ESTADOS UNIDOS
Mercado de Equipamentos de Foodservice2018
Roberto Jaguaribe Gomes de Mattos PRESIDENTE – APEX-BRASIL
Márcia Nejaim Galvão de Almeida DIRETORA DE NEGÓCIOS – APEX-BRASIL
Sueme Mori Andrade GERENTE DE ESTRATÉGIA DE MERCADO – APEX-BRASIL
Igor Isquierdo CelesteCOORDENADOR DE INTELIGÊNCIA DE MERCADO – APEX-BRASIL
Carla CarvalhoPatrícia Steffen
ORGANIZAÇÃO/REVISÃO – APEX-BRASIL
Euromonitor InternationalELABORAÇÃO
Monique S. Morata– ABIEPANCOLABORAÇÃO
Setor Bancário Norte, Quadra 02, Lote 11, CEP 70.040-020 - Brasília - DF
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A Gerência de Estratégia de Mercado da Apex-Brasil, responsável pelodesenvolvimento deste estudo, quer saber a sua opinião sobre ele. Se você tem comentários
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SUMÁRIO EXECUTIVO.................................................................................................................................... 4
CONTEXTO DOS ESTADOS UNIDOS................................................................................................................DADOS GEOGRÁFICOS E DEMOGRÁFICOS............................................................................................................DADOS MACROECONÔMICOS..............................................................................................................................AMBIENTE DO FOODSERVICE...............................................................................................................................
78911
FLUXO COMERCIAL DO SETOR DE EQUIPAMENTOS DE FOODSERVICE...........................................................VISÃO GERAL.........................................................................................................................................................IMPORTAÇÃO.......................................................................................................................................................PRODUÇÃO INTERNA............................................................................................................................................EXPORTAÇÃO........................................................................................................................................................PRINCIPAIS ACORDOS COMERCIAIS......................................................................................................................
141516222325
MERCADO DE EQUIPAMENTOS DE FOODSERVICE.........................................................................................CONSUMO HISTÓRICO..........................................................................................................................................ANÁLISE DE DEMANDA FUTURA...........................................................................................................................PRINCIPAIS IMPULSIONADORES DE DESEMPENHO..............................................................................................CATEGORIAS..........................................................................................................................................................CONCORRÊNCIA....................................................................................................................................................DISTRIBUIÇÃO.......................................................................................................................................................PRECIFICAÇÃO.......................................................................................................................................................ANÁLISE DE OPORTUNIDADES..............................................................................................................................
272830313440445051
REQUISITOS TÉCNICOS, LEGAIS E DE QUALIDADE..........................................................................................VISÃO GERAL.........................................................................................................................................................
ANEXO...........................................................................................................................................................DEFINIÇÕES, SIGLÁRIO, METODOLOGIAS FONTES CONSULTADAS......................................................................
6061
6768
SOBRE A APEX-BRASIL...................................................................................................................................SOBRE A EUROMONITOR...............................................................................................................................
7677
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Índice
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Os Estados Unidos são um mercado grande, diversificado e crescente para equipamentos de foodservice, com uma forte base de manufatura nacional. As exigências alimentares dos
consumidores são dinâmicas, afetando as empresas de foodservice de maneira geral.
O setor de foodservice ainda é muito fragmentado: abrange desde grandes redes multinacionais até estabelecimentos independentes de pequeno porte. No total, existem
aproximadamente de 1,34 milhão de empresas. Essa fragmentação ocorre em toda a cadeia de valor dos equipamentos de foodservice. As necessidades por equipamentos variam
drasticamente de acordo com a clientela principal, com base nas opções de cardápio das empresas. Elas podem variar de um único produto feito excepcionalmente bem até uma
grande variedade de opções de refeições e substituições pessoais ilimitadas.
Apesar de novos estabelecimentos de foodservice impulsionarem o crescimento das vendas de alguns equipamentos nos Estados Unidos, na maioria das vezes, a demanda se deve à
necessidade de renovação e substituição à medida que as empresas ajustam seus negócios para aproveitar as mudanças na preferência alimentar dos consumidores.
O mercado de equipamentos de foodservice é bastante fragmentado, com centenas de
fabricantes nacionais e internacionais. Os distribuidores desempenham um papel significativo
na cadeia de suprimento, representando aproximadamente 79% de todas as vendas de
produtos em 2016.
Os representantes dos fabricantes são muito ativos no mercado de equipamentos de
foodservice. Eles auxiliam os fabricantes a conhecerem as listas de produtos com os
distribuidores, ajudam as empresas a selecioná-los e, se necessário, fazem a intermediação em
caso de manutenção e conserto.
As vendas de equipamentos de foodservice crescem um pouco mais rápido do que as das
empresas. Estas necessitam renovar e modernizar os equipamentos de cozinha em resposta ao aumento das demandas dos consumidores por alimentos de melhor qualidade também
convenientes e rápidos. Ademais, a comida precisa ser mais bem conservada porque há mais ingredientes naturais e frescos. Com a recuperação econômica pós-recessão, as vendas de
equipamentos atingiram o pico entre 2015 e 2017. O crescimento atual deve continuar, ainda
que mais lentamente.
As empresas desejam equipamentos de foodservice que atendam à demanda dos clientes por
alimentos de qualidade superior que sejam frescos e preparados rapidamente. O país de origem dos equipamentos de foodservice não é um fator decisivo na seleção dos produtos. Elas
estão à procura de equipamentos de valor justo com alta durabilidade, com garantias consistentes e assistência dos fabricantes. Esses, por sua vez, devem fornecer peças, serviço e
assistência em tempo hábil.
Preferências alimentares mais sofisticadas influenciam as compras de equipamentos de foodservice nos Estados Unidos, conforme vários segmentos de consumidores amadurecem
SUMÁRIO EXECUTIVO DO MERCADO DE EQUIPAMENTOS DE FOODSERVICE NOS ESTADOS UNIDOSSUMÁRIO EXECUTIVO
4
1
2
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4
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Visão geral do país
A população dos Estados Unidos cresce a aproximadamente 1%, com taxas de natalidade constantes e aceleração da imigração, especialmente a hispânica. É provável que o
crescimento populacional beneficie esse mercado, pois aumenta a demanda futura por refeições prontas e convenientes.
O crescimento do produto interno bruto foi de 2,9% em 2017 (em comparação com 1,6%
em 2016), graças à melhora do mercado imobiliário e ao aumento do consumo privado. Isso ajudou ainda mais o mercado de equipamentos de foodservice, pois uma economia
em crescimento tende a aumentar as vendas do setor.
Os Estados Unidos são ativos no comércio de equipamentos de foodservice, importando
produtos de mais de 100 países e exportando produtos para quase 200 países em 2016.
O Brasil foi o 21º maior fornecedor e o 15º maior cliente do setor de equipamentos de
foodservice em 2016.
O mercado de equipamentos de foodservice nos Estados Unidos é grande e diversificado, representando entre 30% e 35% do valor global das vendas.
O crescimento do mercado se estabilizou entre 2015 e 2017, à medida que a recuperação
econômica se consolidou. Espera-se um crescimento contínuo.
Os regulamentos do governo dos Estados Unidos para equipamentos de foodservice priorizam a eficiência energética e o uso de fluidos refrigerantes químicos.
As normas adicionais de higiene, tipos de produto, tipos de material e níveis de teste são
definidos por várias organizações não governamentais. Muitas vezes, os compradores de equipamentos de foodservice exigem certificações para qualificação dos fornecedores.
Fluxo comercial
Tamanho do mercado e tendências
Requisitos técnicos, legais e de qualidade
SUMÁRIO EXECUTIVO DO MERCADO DE EQUIPAMENTOS DE FOODSERVICE NOS ESTADOS UNIDOS
SUMÁRIO EXECUTIVO
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Os Estados Unidos são ativos no comércio de equipamento de foodservicecom outros países
Principaistendências
Principais motivadores de compras para os usuários finais
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Gráfico 1: Histórico e projeção* de vendas de Equipamentos de Foodservice (US$ Mi)
Notas: Câmbio Fixo, 2016 – Valores em termos constantes, preço ao usuário final
▪A taxa de crescimento de vendas de equipamentos de foodservice atingiu o ponto
máximo entre 2015 e 2017, mas as perspectivas de crescimento permanecem positivas, embora mais lentas, até 2020.
▪As vendas de fornos combinados e de alta velocidade aumentaram à medida que
cafés e lojas de conveniência aprimoraram serviços para atender a clientes que
desejam alimentos mais frescos e de maior qualidade.
▪As empresas de foodservice de grandes redes mostram uma reação lenta à crescente demanda dos consumidores por alimentos mais frescos e com diversidade
de sabores étnicos, entre outros.
▪As lojas de conveniência buscam equipamentos de aquecimento que ajudem a separar os alimentos sem glúten dos produtos assados tradicionais.
▪A tendência da cozinha aberta, que dá mais transparência aos restaurantes, exige
equipamentos de açougue mais fáceis de limpar e esteticamente agradáveis.
▪Restaurantes que servem sorvete procuram maneiras adicionais de misturar
novos sabores.
Equipamentos para açougue e máquinas de sorvete e gelato estão entre as oportunidades de crescimento mais promissoras
SUMÁRIO EXECUTIVO DO MERCADO DE EQUIPAMENTOS DE FOODSERVICE NOS ESTADOS UNIDOS
SUMÁRIO EXECUTIVO
6
* O ano de 2020 refere-se a projeções
Fonte: Euromonitor
4.931,0
4.285,9
3.761,2
2020
2016
2013
*
CONTEXTO DOS ESTADOS UNIDOS
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▪ Os Estados Unidos são uma federação de 50 estados situados entre o Oceano Pacífico e o Atlântico Norte. Consequentemente, ocupam a maior parte do continente norte-americano, estendendo-se
desde o enclave do Alasca, a oeste, até o Maine, no extremo nordeste. O país faz fronteira com o Canadá ao norte e com o México ao sul. O oeste e o sudoeste consistem principalmente de cadeias
de montanhas.
▪ A população cresce aproximadamente 1% ao ano e atingiu 325,4 milhões de pessoas em 2017. A média de idade foi de 38,0 anos em 2017, em comparação com 35,4 anos em 2000. O indicador
continuará subindo no futuro, devendo chegar a 40,3 anos em 2030. Apesar de a sociedade americana envelhecer em um ritmo moderado, esse processo é compensado, pelo menos
parcialmente, pelo afluxo contínuo de imigrantes.
▪ A fertilidade foi de 1,9 nascimento por mulher em 2017 e deve permanecer constante até o fim
desta década.
▪ Futuramente, a população hispânica crescerá muito mais do que a população nativa. Os Estados Unidos já são o quinto país com mais pessoas que falam espanhol no mundo.
Geografia
Imigração deve afetar a média de idade da sociedade americana
CONTEXTO DOS ESTADOS UNIDOS
População total: 325,4 milhões
Demografia
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DADOS GEOGRÁFICOS E DEMOGRÁFICOS
Fonte: Euromonitor
0-4
5-9
10-14
15-19
20-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
65-69
70-74
75-79
80+
15,0 10,0 5,0 0,0 5,0 10,0 15,0
Thousands
Homem
Mullher
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▪ A economia dos Estados Unidos está melhorando aos poucos. O PIB real cresceu 2,9% em 2017, após ganho de 1,6% em 2016. O mercado imobiliário dinâmico e os ganhos constantes no consumo
final privado são os principais impulsionadores. O investimento em negócios está crescendo lentamente, mas poderia melhorar, graças a mais gastos em infraestrutura e a cortes de impostos.
▪ A inflação foi de 1,3% em 2016 e 2% em 2017. O Banco Central deverá aumentar gradualmente as
taxas de juros entre 2018 e 2019.
▪ A taxa de poupança tem retraído desde 2012, chegando a 10,9% da renda disponível em 2017. A taxa deverá cair lentamente em médio prazo.
▪ A renda disponível per capita chegou a US$ 44.622 em 2017. Em 2018, a previsão é de aumento do
indicador de 1,1% em termos reais.
▪ De 2017 a 2030, a renda disponível total aumentará no valor cumulativo de 28,6% em termos reais, crescendo à taxa anual média de 2,0%.
Figura 1: PIB* (US$ Bi, 2017
fixo, valores constantes)
2%
Inflação
Gastos elevados com infraestrutura e cortes de impostos impulsionarão a economia nos próximos anos
CONTEXTO DOS ESTADOS UNIDOS DADOS MACROECONÔMICOS
2021US$63.868
Figura 2: PIB* per capita
2017US$59.822
Figura 3: Inflação 2017
9
A economia dos Estados Unidos terá ganhos moderados em 2017
* O ano de 2021 refere-se a projeções
Fonte: Euromonitor
*
17.100
18,624.5
21.332
2011 2017 2021
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O aumento dos salários deve fornecer um impulso importante para os gastos dos consumidores
Em 2017, os serviços representaram 80,3% do PIB. As atividades mais importantes do setor incluem serviços imobiliários, de transporte, financeiros, de saúde e negócios. No setor financeiro, as normas
para empréstimos estão se tornando mais rigorosas. O valor real das receitas turísticas subiu 1,3% em 2017. Em 2018, a perspectiva é de declínio de 4% em razão da valorização do dólar. Quanto ao varejo,
as vendas devem aumentar em 2017; porém, o fato de os consumidores estarem se afastando das lojas físicas tem afetado muitos varejistas grandes.
A indústria de transformação contribuiu com 11,6% do PIB e empregou 10,4% dos trabalhadores, em 2017. As indústrias de destaque incluem aeroespacial, telecomunicações, produtos químicos,
eletrônicos e computadores. Existe escassez de mão de obra. Embora algumas pessoas possam se interessar por retornar ao mercado de trabalho, essa possibilidade poderia ser compensada pela saída
constante dos baby-boomers que estão envelhecendo. Enquanto isso, várias empresas de grande
porte já sofrem pressão da nova administração Trump para preservar os postos de trabalho
existentes. Por exemplo, a GM pretende investir US$ 1 bilhão para proteger os postos de trabalho
existentes e melhorar as relações com o Presidente. Em 2017, muitas outras montadoras de veículos
com fábricas no México anunciaram investimentos nos Estados Unidos. O valor real do rendimento da
indústria de transformação subiu 0,1% em 2016; no entanto, os analistas dos Estados Unidos preveem
ganhos próximos de 2,8% em 2018.
A agricultura responde por apenas uma pequena parte do PIB e empregou somente 1,6% dos trabalhadores, em 2017. Ela é predominantemente de grande escala e, de maneira geral, eficiente. Os
Estados Unidos são um grande exportador de gêneros alimentícios e alimentos processados. O aumento da produtividade é a principal causa do crescimento agrícola.
A infraestrutura do país precisa melhorar. A maior parte das atividades econômicas e de crescimento
ocorre em áreas metropolitanas, onde a infraestrutura é mais obsoleta. Washington pede a criação de
um “banco de infraestrutura” de US$ 10 trilhões para atrair investimentos. Entretanto, é improvável
que haja propostas de novos gastos com infraestrutura antes de 2018. Mesmo se isso ocorrer, o dinheiro demorará meses para ser gasto.
Os serviços representam a maior parte do PIB e a manufatura está em segundo lugar
CONTEXTO DOS ESTADOS UNIDOS
DADOS MACROECONÔMICOS
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Ambiente de foodservice
Após a pior desaceleração na história do foodservice moderno, em 2008 e 2009, causada pela
recessão, a recuperação da categoria tem avançado a passos lentos. Houve pouco ou nenhum
crescimento no fluxo de clientes até 2015, quando o aumento dos postos de trabalho e a queda dos
preços da gasolina levaram o mercado a níveis de crescimento semelhantes a antes da recessão. O crescimento possibilitado pela recuperação econômica havia se consolidado, em grande parte, até
2016. Aparentemente, o período de três anos entre 2015 e 2017 foi o ponto máximo do ciclo de
vendas de foodservice. As tempestades recordes que ocorreram em meados de 2017 fizeram os
preços da gasolina subir, já que a infraestrutura de refino de petróleo na Costa do Golfo foi afetada e milhões de pessoas ficaram desabrigadas. Ainda não foram sentidas todas as consequências desses
eventos.
Alterações significativas no ambiente de foodservice continuam ocorrendo em resposta à demanda
dos consumidores. Em particular, 2016 foi um ano de bons resultados, com vários serviços de terceirização ganhando destaque. Concentrados inicialmente em cidades grandes, esses serviços –
liderados por Amazon Restaurants, UberEATS, Postmates e DoorDash, entre outros – estão chegando rapidamente às áreas suburbanas.
O aumento da demanda dos consumidores por alimentos e ingredientes de qualidade superior
beneficiou redes de restaurantes menores e novas, ao passo que afetou negativamente as redes de restaurante consolidadas, cuja resposta tem sido lenta. As vendas do McDonald’s e as do Subway, as
principais redes de restaurante, estagnaram em 2016. Ao mesmo tempo, redes menores de nível municipal ou regional, desde o DMK Restaurants (na área de Chicago) ao Shake Shack (uma rede
regional que está se expandindo nacionalmente), estão aumentando sua presença e conquistando novos clientes por meio da oferta de alimentos de alta qualidade e experiências diferenciadas.
Embora o foodservice, em geral, tenha sido lento para adotar as soluções de tecnologia de consumo,
como pré-encomenda por dispositivo móvel e entrega personalizada, os players de redes maiores com acesso mais amplo a recursos estão fazendo isso com uma frequência cada vez maior, a fim de suprir a
demanda dos consumidores por conveniência e serviço rápido. Os players independentes começaram
a se associar a plataformas de serviços de terceirização, como o GrubHub, para copiar tais avanços.
As perspectivas de crescimento para o foodservice deverão continuar lentas à medida que vários setores importantes, como fast casual¹ e cafés especializados, consolidam-se. Além disso, cada vez
mais, são aprovadas leis para aumentar os salários mínimos, o que causa um impacto direto no setor
de foodservice, em que muitos trabalhadores recebem o mínimo ou um valor aproximado. Eventuais
pressões de custo de commodities e da cadeia de suprimento também poderiam levar a preços de cardápio mais altos, encorajando os consumidores a não comer fora. Opções on-line, cada vez mais
numerosas, como Blue Apron e Plated (que oferecem itens frescos e saudáveis para os consumidores cozinharem em casa), também competem pela preferência dos consumidores.
Os ganhos possibilitados pela recuperação econômicase consolidaram em 2016
CONTEXTO DOS ESTADOS UNIDOS
AMBIENTE DE FOODSERVICE
11
Nota¹: Fast casual é um gênero de restaurante que não oferece serviço de mesa, porém promete uma melhor qualidade de comida e uma atmosfera diferente, em contraposição aos restaurantes de fast food.
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Ambiente de foodservice
Apesar de ter sido afetado pelo amadurecimento do mercado, o setor de equipamentos de
foodservice foi beneficiado pelas mudanças dinâmicas que ocorrem nos estabelecimentos alimentícios. A despeito de serem dominantes, as grandes redes, como Subway e McDonald’s, não
representam a totalidade do mercado de foodservice. Redes menores e estabelecimentos independentes têm crescido de forma mais acelerada, pois os millennials¹ preferem soluções
exclusivas e os baby boomers² valorizam um serviço melhor.
As vendas de equipamentos de foodservice vêm principalmente da substituição de equipamentos, não
da abertura de novos restaurantes. Em 2016, o crescimento do número de restaurantes à la cartedesacelerou para aproximadamente 0,3% (de 0,6% entre 2014 e 2015), reduzindo a demanda por
novos equipamentos de foodservice de valor mais elevado. Enquanto isso, cafés e bares, supermercados que vendem refeições prontas, o segmento de hospedagem e o segmento
institucional (por exemplo, moradias assistidas para idosos), que tendem a produzir quantidades menores de alimentos e precisam de tipos de equipamentos de foodservice menos complexos,
tiveram um crescimento mais rápido das vendas – aproximadamente de 5% a 6% ao ano – e do número de estabelecimentos (2,1% entre 2015 e 2016). Ao mesmo tempo, a queda dos preços dos
alimentos contribuiu para os fluxos de caixa das empresas, expandindo os gastos de capital que beneficiam as vendas de equipamentos de foodservice.
Consequentemente, enquanto as vendas totais das empresas de foodservice devem continuar
crescendo a aproximadamente 2%, as vendas de equipamentos manterão um crescimento de 3% a 4% até 2020.
Número de estabelecimentos por tipo
As vendas de equipamentos de foodservice crescerão mais rapidamente do que as das empresas de foodservice
CONTEXTO DOS ESTADOS UNIDOS
AMBIENTE DE FOODSERVICE
12
Foodservice
Tipo deestabelecimentos
Número de estabelecimentos
(2011)
Número de estabelecimentos
(2016)
Número de transações (2016) –
em bilhões
Lojas de conveniência 27.911 28.813 *³
Serviço de delivery 29.641 34.124 US$ 1,49
Bares e cafés 70.251 77.320 US$ 6,15
Restaurantes à la carte 228.925 239.094 US$ 8,84
Fast food 253.447 270.642 US$ 40,17
Restaurantes self-service 936 828 US$ 0,12
Quiosques 43.524 49.831 US$ 3,86
Fonte: EuromonitorNota¹: millenials é o termo usado para categorizar os indivíduos que nasceram entre 1980 e 2000.Nota²: baby boomers é o termo usado para categorizar os indivíduos que nasceram entre 1946 e 1964.Nota³: não há dados sobre o número de transações de foodservice por meio de lojas de conveniência.
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Em 2015, a região do Atlântico Sul concentrou quase um quinto dos estabelecimentos de foodservicedo país; os estados da Flórida, da Geórgia e da Carolina do Norte foram responsáveis por quase 65%
deles.
A região do Pacífico Ocidental é a segunda mais relevante em termos de estabelecimentos de
foodservice, e representou quase 17% do total do país em 2015. O estado da Califórnia contém 70%
de todos os estabelecimentos da região (quase 70 mil), gerando mais de 1,7 milhão de postos de trabalho no setor.
A terceira região mais relevante dos Estados Unidos é o Nordeste Médio Atlântico, que inclui apenas
três estados (PA, NJ e NY). Nova York é o estado mais relevante, concentrando mais de 50% dos estabelecimentos da região.
Número de estabelecimentos por região¹
De acordo com os dados da National Restaurant Association (NRA) e das afiliadas estaduais, os
estabelecimentos de foodservice (considerando apenas bares e cafés, restaurantes à la carte, restaurantes self-service e fast food) estavam distribuídos da seguinte forma em 2015:
A região do Atlântico Sul concentra o maior número de estabelecimentos de foodservice no país
CONTEXTO DOS ESTADOS UNIDOS
AMBIENTE DE FOODSERVICE
13
Regiões²
Número de estabelecimentos
(2015) e % do total
Número de postos de trabalho (2015)
e % do total
Vendas estimadas em
bilhões de US$ (2017) e % do
total
Mountain West(AZ, CO, ID, MO, NV, NM, UT, WY³)
41.250 (7,0%) 820.900 (7,3%) US$ 44,40 (7,3%)
Pacífico Ocidental (AK, CA, HI, OR, WA)
99.324 (16,8%) 2.175.500 (19,5%) US$ 109,70 (18,1%)
Centro-Oeste – Região Oeste Centro-Norte(IA, KS, MN, MO, ND, SD)
39.382 (6,7%) 733.200 (6,6%) US$ 35,00 (5,8%)
Centro-Oeste – Região Leste Centro-Norte(IL, IN, MI, OH, WI)
76.965 (13,0%) 1.374.200 (12,3%) US$ 69,30 (11,4%)
Sul – Região Oeste Centro-Sul(AR, LA, OK, TX)
63.647 (10,8%) 1.382.000 (12,4%) US$ 74,00 (12,2%)
Sul – Região Leste Centro-Sul(AL, KY, MI, TN)
30.515 (5,2%) 638.400 (5,7%) US$ 32,70 (5,4%)
Sul – Atlântico Sul(DE, DC, FL, GA, MD, NC, SC, VA, WV)
117.371 (19,9%) 2.251.700 (20,1%) US$ 126,80 (20,9%)
Nordeste – Médio Atlântico(NJ, NY, PA)
89.072 (15,1%) 1.281.200 (11,5%) US$ 81,10 (13,4%)
Nordeste – Nova Inglaterra (CT, ME, MA, NH, RI, VT)
33.645 (5,7%) 523.800 (4,7%) US$ 32,90 (5,4%)
Fonte: National Restaurant Association Nota¹: Os pontos de dados acima consideram bares e cafés, restaurantes à la carte, restaurantes self-service e fast food. Nota²: Regiões divididas de acordo com as divisões do censo dos Estados Unidos.Nota³: Siglário disponível na página 74.
FLUXO COMERCIAL DO SETOR DE EQUIPAMENTOS DE FOODSERVICE
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Importação do Setor de Equipamentos de Foodservice, 2016 – US$ 6,02 Bilhões
China
México
Canadá
Alemanha
26,53%
18,46%
11,22%
7,96%
Itália 7,66%
Exportação do Setor de Equipamentos de
Foodservice, 2016 – US$ 3,08 bilhões
Canadá
México
China
Reino Unido
26,39%
14,57%
5,27%
4,35%
Alemanha 3,91%
FLUXO COMERCIAL AMERICANO DO SETOR DE EQUIPAMENTOS DE
FOODSERVICE
O Canadá, a China, a Alemanha e o México lideram o comércio com os Estados Unidos
FLUXO COMERCIAL DO SETOR DE EQUIPAMENTOS DE FOODSERVICE
VISÃO GERAL
15
Principais países de origem de importação
Principais destinos de exportação
Fonte: Comtrade
Principais países de origem de importação e destinos de exportação
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Principais Produtos
▪ Equipamentos de refrigeração e congelamento (código SH 8418.69) foi a maior categoria de produtos com itens relevantes para o setor de foodservice importada pelos Estados Unidos em 2016, atingindo
US$ 1,53 bilhão (25,4% do total de US$ 6,02 bilhões). Além de ser a maior, a categoria de
equipamentos de refrigeração e congelamento (código SH 8418.69) também foi a que cresceu mais
rapidamente entre 2006 e 2016, a uma taxa média de crescimento anual de 14,3%. Essa categoria foi
responsável por quase metade do crescimento total das importações (47,5% de crescimento
comercial total).
▪ Com US$ 834,8 milhões, a categoria de maquinário, instalações e equipamentos para o preparo de bebidas quentes, para cozimento ou para aquecer alimentos (código SH 8419.81) foi a segunda maior
categoria importada em 2016 (13,9% do valor importado).
▪ A categoria de maquinário, instalações e equipamentos de laboratório; para tratamento de materiais
por mudança de temperatura, não para o preparo de bebidas quentes, para cozimento ou para aquecer alimentos (código SH 8419.89) foi a terceira maior categoria de importação nos Estados
Unidos, atingindo um total de US$ 635,0 milhões em 2016 (10,5% do valor importado).
▪ A categoria de equipamentos de refrigeração ou congelamento; mostruários, balcões, vitrines etc.
(código SH 8418.50) foi a quarta maior importação nos Estados Unidos em 2016, totalizando US$
634,5 milhões (10,5% do valor importado).
▪ A categoria de máquinas-ferramentas; máquinas de serrar para trabalho em madeira, cortiça, osso,
borracha endurecida, plástico endurecido ou materiais endurecidos semelhantes (código SH 8465.91)
foi a quinta maior categoria de produtos importados nos Estados Unidos referentes aos
equipamentos de foodservice, com o valor de US$ 587,5 milhões em 2016 (9,8% do valor importado).
▪ A categoria de fornos: fornos de panificação não elétricos, incluindo fornos para biscuit (código SH
8417.20) teve o preço médio mais elevado por unidade em 2016, de US$ 8.579,80; seguida por maquinário; industriais para panificação e manufatura de macarrão, espaguete ou produtos similares
(código SH 8438.10), com preço médio de US$ 1.529,70 por unidade; e maquinário; industriais para
o preparo de frutas, nozes ou vegetais (código SH 8438.60), com preço médio de US$ 1.304,58 por
unidade.
O total das importações de equipamentos de foodservice* em 2016 somou US$ 6,02 bilhões.
As importações dos Estados Unidos concentram-se principalmente em equipamentos para manter a cadeia de frio no foodservice
FLUXO COMERCIAL DO SETOR DE EQUIPAMENTOS DE FOODSERVICE
IMPORTAÇÃO
16
Nota*: Análise considerando definições de acordo com códigos do sistema harmonizado, que podem incluir outros equipamentos além daqueles destinados ao foodservice.
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Principais Países de Origem
O Brasil foi o 21º parceiro comercial dos Estados Unidos dentre os 101 países participantes da categoria, respondendo por 0,35% dos equipamentos importados, avaliados em US$ 21,3 milhões em 2016. Em 2016, 72% das suas exportações para os Estados Unidos foram do código SH 8438.90 (maquinário; peças de máquinas usadas no preparo ou manufatura industrial de alimentos ou bebidas).
A China é o principal parceiro comercial dos Estados Unidos em termos de equipamentos de foodservice
FLUXO COMERCIAL DO SETOR DE EQUIPAMENTOS DE FOODSERVICE
IMPORTAÇÃO
17
Posição País
Porcentagem do valor
importado (%)
Valor total (em milhões
de US$)
Principais produtos (códigos SH)
1 China 26,5% US$ 1.598Código SH 8418.69 e código SH 8465.91
2 México 18,5% US$ 1.111Código SH 8418.69 e código SH 8418.50
3 Canadá 11,2% US$ 675,77Código SH 8419.81 e código SH 8419.89
4 Alemanha 7,96% US$ 479,51Código SH 8419,89 e código SH 8419,81
5 Itália 7,66% US$ 461,53Código SH 8418.69 eCódigo SH 8419.81
6Outros países asiáticos, não especificados
4,07% US$ 245,31Código SH 8465.91 e código SH 7321.90
7República da Coreia
3,02% US$ 181,72Código SH 8419.89 e código SH 8418.50
8 Países Baixos 2,69% US$ 162,30Código SH 8438.50 e código SH 8438.90
9 Japão 2,55% US$ 153,73Código SH 8419.89 e código SH 8418.69
10 Suíça 2,37% US$ 142,89Código SH 8419.81 e código SH 8438.90
11 Filipinas 1,69% US$ 101,87Código SH 8419.81 ecódigo SH 8418.69
12 França 1,55% US$ 93,35Código SH 8419.81 e código SH 8438.90
13 Reino Unido 1,34% US$ 80,98Código SH 8418.69 e código SH 8419.89
14 Dinamarca 1,28% US$ 77,22Código SH 8438.90 e código SH 8419.81
15 Áustria 1,15% US$ 69,24Código SH 8418.50 e código SH 8419.89
21 Brasil 0,35% US$ 21,28Código SH 8438.90 e código SH 8418.69
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Equipamentos de cozinha e equipamentos gourmet
Código SH 8514.30Outros fornos elétricos industriais ou de laboratório
Em 2016, os Estados Unidos importaram US$47,90 milhões em outros fornos elétricos industriais ou de laboratório, mostrando um crescimento médio anual de 5,3% entre 2011 e 2016. No mesmo período, as importações de produtos brasileiros cresceram 34,7% ao ano, alcançando US$39 mil (0,02% do total importado pelos Estados Unidos). O volume exportado para os Estados Unidos, em 2016, representou apenas 1,8% do total das exportações brasileiras de outros fornos elétricos industriais ou de laboratório.
Código SH 8417.20Fornos industriais de padaria, pastelaria ou da indústria de bolachas e biscoitos, não elétricos
Ao final de 2016, os Estados Unidos importaram US$21,97 milhões em fornos industriais de padaria, pastelaria ou da indústria de bolachas e biscoitos, não elétricos. Entre 2011 e 2016, as importações desses produtos cresceram, em média, 5,5% ao ano. O Brasil, que não exportou produtos dessa categoria aos Estados Unidos, em 2011, transacionou US$17 mil em 2016 (0,1% das importações dos Estados Unidos). Globalmente, o Brasil exportou US$9,39 milhões em fornos industriais sob o código SH 8417.20, registrando o crescimento médio anual de 27% entre 2011 e 2016.
Equipamentos de foodservice e confeitaria
Código SH 8438.10 Máquinas e aparelhos para as indústrias de panificação, pastelaria, bolachas e biscoitos e de massas alimentícias
Importações dos Estados Unidos sob o código SH 8438.10 alcançaram US$252 milhões em 2016, registrando um crescimento médio anual de 5,9% entre 2011 e 2016. As importações de produtos brasileiros ainda são pequenas (0,2% do total, com US$953 mil em 2016), mas cresceram, em média, 51,4% ao ano desde 2011. A exportação brasileira de máquinas e aparelhos sob o código SH 8438.10, cresceram 17,7% ao ano entre 2011 e 2016, alcançando US$17,65 milhões. Em 2016, o mercado americano absorveu 12,2% dessas exportações.
Código SH 8438.60Máquinas e aparelhos para preparação de frutas ou produtos hortícolas
Em 2016, os Estados Unidos importaram US$62,83 milhões em máquinas e aparelhos sob o código SH 8438.60, mostrando ocrescimento médio anual de 3,9% entre 2011 e 2016. No mesmo período, as importações de produtos brasileiros cresceram 3,8% ao ano, alcançando US$117 mil (0,03% do total importado pelos Estados Unidos). O volume exportado para os Estados Unidos, em 2016, representou apenas 1,21% do total das exportações brasileiras de outros fornos elétricos industriais ou de laboratório. O total das exportações brasileiras sob o código SH 8438.60 alcançou, em 2016, US$4,94 milhões (o crescimento médio de 1,21% ao ano desde 2011).
Análise das importações de produtos brasileiros
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IMPORTAÇÃO
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Equipamentos de foodservice e confeitaria (continuação)
Código SH 8438.90Partes de máquinas e aparelhos para preparação ou fabricação industriais de alimentos ou de bebidas
Ao final de 2016, os Estados Unidos importaram US$386,65 milhões em produtos sob o código SH 8438.90. Entre 2011 e 2016, as importações norte-americanas desses produtos cresceram, em média, 7,3% ao ano. Desse total, o Brasil exportou US$15,48 milhões (4%). Entre 2011 e 2016, as exportações brasileiras para os Estados Unidos aumentaram, em média, 19,2% ao ano, tornando esse o principal mercado para os produtos sob o código SH 8438.90. Globalmente, o Brasil exportou US$26,56 milhões em produtos sob o código SH 8438.90, registrando uma leve retração de 2% ao ano desde 2011.
Máquinas para sorvete e gelato
Código SH 8418.69Outros materiais, máquinas e aparelhos, para produção de frio
As importações dos Estados Unidos sob o código SH 8418.69 alcançaram US$1,53 bilhão em 2016, registrando um crescimento médio anual de 9,6% entre 2011 e 2016. As importações de produtos brasileiros ainda são pequenas (0,5% do total, com US$1,75 milhão em 2016) e sofreram uma retração anual média de 8,5% desde 2011. A exportação brasileira total de produtos sob o código SH 8418.69 também diminuiu nesse período, registrando queda anual média de 9,6%. Em 2016, foram US$36,07 milhões exportados globalmente, com o mercado americano absorvendo 2,9% desse montante.
Código SH 8419.81Outros aparelhos e dispositivos para preparação de bebidas quentes ou para cozimento ou aquecimento de alimentos
Em 2016, os Estados Unidos importaram US$834,79 milhões em produtos sob o código SH 8419.81, registrando um crescimento médio anual de 9,8% entre 2011 e 2016. No mesmo período, as importações de produtos brasileiros retraíram-se 8,8% ao ano, alcançando US$479 mil (0,1% do total importado pelos Estados Unidos). O volume exportado para os Estados Unidos, em 2016, representou apenas 5,5% do total das exportações brasileiras de produtos sob o código SH 8419.81. Em 2016, as exportações brasileiras totais desses produtos alcançaram US$6,17 milhões, registrando uma queda média anual de 6,9% desde 2011.
Análise das importações de produtos brasileiros
FLUXO COMERCIAL DO SETOR DE EQUIPAMENTOS DE FOODSERVICE
IMPORTAÇÃO
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Equipamentos para açougue
Código SH 8418.50Outros móveis (arcas, armários, vitrines, balcões e móveis semelhantes), para a conservação e exposição de produtos que incorporem um equipamento para a produção de frio
Ao final de 2016, os Estados Unidos importaram US$634,47 milhões em produtos sob o código SH 8418.50. Entre 2011 e 2016, as importações norte-americanas desses produtos cresceram, em média, 9,7% ao ano. Desse total, o Brasil exportou US$81 mil (0,02%). Entre 2011 e 2016, as exportações brasileiras aos Estados Unidos retraíram, registrando uma queda média anual de 22,2%. Globalmente, o Brasil exportou US$11,66 milhões em produtos sob o código SH 8418.50, registrando uma leve retração de 1,4% ao ano desde 2011. As exportações brasileiras para os Estados Unidos, representaram, em 2016, 0,7% das exportações totais de produtos sob o código SH 8418.50.
Código SH 8438.50Máquinas e aparelhos para a preparação de carnes
As importações dos Estados Unidos sob o código SH 8438.50 alcançaram US$174,24 milhões em 2016, registrando o crescimento médio anual de 9,6% entre 2011 e 2016. As importações de produtos brasileiros ainda são pequenas (0,1% do total, com US$335 mil em 2016). Entre 2011 e 2016, foi registrado um crescimento médio anual de 1,2%. A exportação brasileira total de produtos sob o código SH 8438.50, por outro lado, retraiu-se nesse período. O valor exportado registrou queda anual média de 8,8%. Em 2016, foram US$10,27 milhões exportados globalmente, com o mercado americano absorvendo 2,1% desse montante.
Código SH 7321.81Aquecedores de ambientes, de uso doméstico, de ferro fundido, ferro ou aço, não elétricos
Em 2016, os Estados Unidos importaram US$253,35 milhões em produtos sob o código SH 7321.81, registrando o crescimento médio anual de 7,6% entre 2011 e 2016. No mesmo período, as importações de produtos brasileiros cresceram 33,6% ao ano, alcançando US$249 mil (0,1% do total importado pelos Estados Unidos). O volume exportado para os Estados Unidos, em 2016, representou 39,5% do total das exportações brasileiras de produtos sob o código SH 7321.81. Em 2016, as exportações brasileiras totais desses produtos alcançaram US$995 mil, registrando um crescimento médio anual de 9,5% desde 2011.
Código SH 7321.90Partes de aparelhos para cozinhar e de aquecedores de ambientes, de uso doméstico, de ferro fundido, ferro ou aço, não elétricos
Em 2016, os Estados Unidos importaram US$281,10 milhões em produtos sob o código SH 7321.90, registrando o crescimento médio anual de 3,2% entre 2011 e 2016. No mesmo período, as importações de produtos brasileiros sofreram uma retração média anual de 8,4%, alcançando US$371 mil (0,1% do total importado pelos Estados Unidos). O volume exportado para os Estados Unidos, em 2016, representou apenas 2,83% do total das exportações brasileiras de produtos sob o código SH 7321.90. O total das exportações brasileiras sob o código SH 7321.90 alcançou, em 2016, US$3,08 milhões (uma retração média anual de 25,1% desde 2011).
Análise das importações de produtos brasileiros
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IMPORTAÇÃO
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Equipamentos para açougue (continuação)
Código SH 7326.19Outras obras forjadas ou estampadas, de ferro ou aço
Ao final de 2016, os Estados Unidos importaram US$322,68 milhões do código SH 7326.19. Entre 2011 e 2016, as importações norte-americanas desse produto diminuiram, em média, 6,3% ao ano. Do total importado pelos Estados Unidos em 2016, o Brasil exportou US$1,05 milhão (0,3%), registrando uma forte retração em comparação aos valores exportados em 2011 (queda média anual de 37,1%). Globalmente, o Brasil exportou US$15,03 milhões em produtos sob o código SH 7326.19 em 2016. Desde 2011, as exportações brasileiras têm observado uma tendência de queda, com retração média anual de 14,6%.
Código SH 8419.89Outros aparelhos e dispositivos para tratamento de matérias por meio de operações que impliquem mudança de temperatura
Importações dos Estados Unidos sob o código SH 8419.89 alcançaram US$634,96 milhões em 2016, registrando o crescimento médio anual de 11,7% entre 2011 e 2016. A exportação de produtos brasileiros ainda são pequenas (0,1% do total, com US$347 mil em 2016). Entre 2011 e 2016, as exportações brasileiras para o mercado americano cresceram, em média, 2,9% ao ano. A exportação brasileira total, por outro lado, cresceu de forma mais rápida. Entre 2011 e 2016, a exportações do código SH 8419.89 registrou taxa média de crescimento anual de 19,1%. Em 2016, foram US$114,94 milhões exportados globalmente, com o mercado americano absorvendo 0,7% desse montante.
Código SH 8465.91Outras máquinas-ferramentas de serrar madeira, cortiça, osso, borracha endurecida ou matérias duras semelhantes
Em 2016, os Estados Unidos importaram US$587,61 milhões em máquinas e aparelhos sob o código SH 8465.91, revelando o crescimento médio anual de 12,1% entre 2011 e 2016. No mesmo período, as importações de produtos brasileiros se retraíram 41,6% ao ano, atingindo US$16 mil ao final de 2016 (0,004% das importações americanas de produtos sob o código SH 8465.91). O volume exportado para os Estados Unidos, em 2016, representou apenas 0,36% do total das exportações brasileiras de produtos sob o código SH 8465.91 O total das exportações brasileiras alcançou, em 2016, US$6,65 milhões (um crescimento médio de 7,9% ao ano desde 2011).
Análise das importações de produtos brasileiros
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IMPORTAÇÃO
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Quais são os cinco principais
compradores/usuários finais do setor analisado?
Revendedores de equipamentos e suprimentos
tradicionais
Distribuidores
Vendas diretas
Grupos de compra
Catálogos on-line
Quais são os cinco principais setores industriais que fornecem para o setor analisado?
Matérias-primas (ex., aço, cobre, ferro fundido,
alumínio, latão)
Eletrônicos
Plásticos
Transportes e logística
Embalagens
O mercado de equipamentos e suprimentos de foodservice nos Estados Unidos é grande e diversificado. A North American Association of Food Equipment Manufacturers (NAFEM) estima que o valor de mercado total de todas as categorias de equipamentos e suprimentos de foodservice(incluindo os segmentos deste estudo) foi de US$ 11,4 bilhões em 2016 a preços de fábrica; desse total, 13% foram exportados.
Todas as vendas de equipamentos de foodservice (excluindo suprimentos) respondem por 83% desse total (US$ 9,46 bilhões); os suprimentos são responsáveis por 17% (US$ 1,94 bilhão). Estima-se que o mercado dos Estados Unidos represente entre 30% e 35% do mercado global, avaliado em mais de US$ 30 bilhões.
Equipamentos de foodservice de todos os tipos, desde refrigeradores e fornos até máquinas de sorvete, são fabricados por empresas pertencentes a americanos e operadas por eles. O setor é muito fragmentado; um membro mediano da NAFEM registra US$ 10 milhões em vendas anuais. Apesar de as sedes corporativas dos fabricantes estarem espalhadas por todo o país, grande parte da manufatura de equipamentos de foodservice ocorre na parte sul dos Estados Unidos e no Centro-Oeste (os estados incluem, por exemplo Illinois, Ohio, Carolina do Norte, Mississippi, Texas).
Uma gama completa de estratégias de fornecimento é utilizada por fabricantes dos Estados Unidos. Elas vão desde a fabricação totalmente americana (incluindo todas as peças e os materiais) até a terceirização completa (manufatura no exterior e importação) e várias combinações (montagens, peças e/ou matérias-primas importadas). Muitas vezes, a certificação dos equipamentos pela NRF International e pela Underwriters Laboratory-UL é especificada pelos compradores de equipamentos para assegurar o cumprimento às normas de segurança e confiabilidade. O cumprimento voluntário das normas da EnergyStar melhora a imagem dos fabricantes entre os compradores que estão em busca de eficiência energética.
Uma base de produção diversificada e fragmentada abastece o setor de equipamentos de foodservice nos Estados Unidos
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PRODUÇÃO INTERNA
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Principais Produtos das Exportações dos Estados Unidos de Equipamentos de Foodservice
▪ Equipamentos de refrigeração e congelamento (código SH 8418.69) foi a principal categoria de
exportação dos Estados Unidos com itens referentes ao setor de foodservice, totalizando US$ 1,35
bilhão em 2016 (31,0% do valor exportado).
▪ Maquinário, instalações e equipamentos para o preparo de bebidas quentes, para cozimento ou para aquecer alimentos (código SH 8419.81) foi a segunda principal categoria de exportação com itens
para foodservice e outros setores, com um valor de US$ 680,6 milhões (15,6% do valor exportado) em 2016.
▪ Maquinário, instalações e equipamentos de laboratório; para tratamento de materiais por mudança de temperatura, não para o preparo de bebidas quentes, para cozimento ou para aquecer alimentos
(código SH 8419.89) foi a terceira maior categoria de exportação em 2016, na cifra de US$ 658,1 milhões (15,1% do valor).
▪ A categoria de ferro ou aço; forjado ou estampado, mas sem trabalho adicional (código SH 7326.19)
também foi importante para as exportações dos Estados Unidos em 2016, em quarto lugar e
totalizando US$ 423,0 milhões (9,7% do valor exportado).
▪ A categoria de peças de maquinário das máquinas usadas no preparo ou manufatura industrial de alimentos ou bebidas (código SH 8438.90) representou uma parte substancial das exportações dos
Estados Unidos, ocupando o quinto lugar e contribuindo com US$ 318,9 milhões (7,3% do valor exportado em 2016).
▪ O crescimento significativo do valor exportado, com taxa média de crescimento anual de 5.4%,
ocorreu entre 2011 e 2016 na categoria de maquinário, instalações e equipamentos para o preparo
de bebidas quentes, para cozimento ou para aquecer alimentos (código SH 8419.81), que mostrou o crescimento mais rápido. Por sua vez, a exportação de fornalhas e fornos; industriais ou
laboratoriais, exceto os que funcionam por indução, perda dielétrica ou resistência térmica (código SH 8514.30) caiu drasticamente no período, de US$ 130,9 milhões em 2011 para US$ 75,4 milhões
em 2016 (taxa média de crescimento anual de -10,4%).
Em 2016, o valor total exportado total dos Estados Unidos em equipamentos para foodservice e setores relacionados alcançou US$ 4,36 bilhões. As exportações para o Brasil totalizaram US$ 57,6 milhões, equivalentes a 1,32% das exportações dos Estados Unidos.
O comércio de equipamentos de foodservice favorece os Estados Unidos; o valor das exportações dos Estados Unidos para o Brasil excedeu em muito o valor das importações dos Estados Unidos do Brasil
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EXPORTAÇÃO
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Principais países de destino
Dentro da categoria de equipamentos de foodservice, as exportações dos Estados Unidos para o Brasil excederam as importações do Brasil para os Estados Unidos em US$ 36,3 milhões em 2016. Em 2016, 35,5% das exportações dos Estados Unidos para o Brasil consistiram de produtos do código SH 8418.69 (equipamento de refrigeração ou congelamento), seguidas pelos do código SH 8419.81 (maquinário; instalações e equipamentos para preparo de bebidas quentes, para cozimento ou para aquecer alimentos), com 11,4%.
Em 2016, os membros do NAFTA responderam por mais de 40% das exportações de equipamentos de foodservice dos Estados Unidos
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EXPORTAÇÃO
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Posição País
Porcentagem do valor
exportado (%)
Valor total
(em milhões de US$)
Principais produtos (códigos SH)
1 Canadá 26,4% US$ 1.150,00Código SH 8418.69 e código SH 8418.50
2 México 15,6% US$ 635,32Código SH 8418.69 e código SH 7326.19
3 China 5,3% US$ 229,69Código SH 8419.89 e código SH 8418.69
4 Reino Unido 4,4% US$ 189,73Código SH 8419,81 e código SH 8418.69
5 Alemanha 3,9% US$ 170,42Código SH 8419.81 eCódigo SH 8419.89
6 Arábia Saudita 3,0% US$ 132,73Código SH 8418.69 e código SH 8419.81
7República da Coreia
2,0% US$ 119,35Código SH 8419.89 e código SH 8418.69
8 Austrália 2,57% US$ 112,24Código SH 8418.69 e código SH 8419.81
9 Japão 2,10% US$ 91,54Código SH 8419.89 e código SH 8418.69
10 Países Baixos 2,04% US$ 89,14Código SH 8438.90 e código SH 8419.81
11 França 1,62% US$ 70,68Código SH 8418.69 ecódigo SH 8419.89
12 Cingapura 1,58% US$ 69,04Código SH 8419.89 e código SH 8418.69
13 Filipinas 1,44% US$ 62,62Código SH 8418.69 e código SH 8419.81
14Emirados Árabes Unidos
1,38% US$ 60,35Código SH 8418.69 e código SH 8419.81
15 Brasil 1,32% US$ 57,63Código SH 8418.69 e código SH 8419.81
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Acordos de Livre Comércio (ALCs)
▪ O livre comércio preconiza economias sem barreiras. Inclui a eliminação de tarifas, impostos, cotas, exigências específicas de países para mercadorias importadas e outros custos e barreiras relacionados ao governo.
▪ Os Estados Unidos têm ALCs em vigor com 20 países. Eles normalmente se inspiram nas regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), que regem o comércio entre seus 154 membros, incluindo os Estados Unidos.
▪ Os ALCs dos Estados Unidos beneficiaram os principais países de importação de equipamentos de foodservice em 2016, incluindo o México (2º maior importador) e o Canadá (3º maior importador) (por meio do NAFTA), a Coreia do Sul (7º maior importador) e Cingapura (17º maior importador).
▪Acordo Marco de Comércio e Investimento (TIFA)
▪ Os TIFAs oferecem enquadramento e princípios para o diálogo entre os Estados Unidos e outras partes, com o objetivo de melhorar a cooperação e de aprimorar as oportunidades de comércio e investimento. As partes do TIFA se consultam a respeito de uma grande variedade de questões, incluindo acesso ao mercado, mão de obra, meio ambiente, direitos de propriedade intelectual e capacitação.
▪ Os Estados Unidos têm 52 TIFAs em vigor, relacionados a comércio e investimento em partes interessadas na África, nas Américas, na Ásia, na Europa e no Oriente Médio.
▪ Os TIFAs dos Estados Unidos beneficiaram os principais países exportadores de equipamentos de foodservice em 2016, incluindo a Suíça (10º maior importador), as Filipinas (11º maior importador) e a Tailândia (20º maior importador de produtos relacionados para os Estados Unidos).
▪ Maior envolvimento com o Brasil em questões econômicas ficou evidente em 2016. Destaca-se o fato de que, em junho de 2016, o Departamento de Comércio dos Estados Unidos liderou o diálogo comercial com o Brasil a fim de expandir os laços comerciais e lidar com as barreiras não tarifárias ao comércio. Em agosto de 2016, os governos dos Estados Unidos e do Brasil concordaram em abrir o acesso mútuo ao mercado para a carne bovina, depois de mais de 13 anos de restrição. O impulso positivo resultante das atividades comerciais entre os Estados Unidos e o Brasil poderia gerar um aumento das oportunidades de exportação para equipamentos de foodservice.
Os Estados Unidos negociam vários acordos, incluindo as modalidades de Acordo de Livre Comércio (ALC) e de Acordo Marco de Comércio e Investimento (TIFA)*. Muitos parceiros comerciais em equipamentos de foodservice foram beneficiados por esses acordos.
Os Estados Unidos continuam buscando acordos mais expressivos com a União Europeia nos termos da T-TIP, mas se retiraram da TPP em janeiro de 2017.
As relações econômicas entre os Estados Unidos e o Brasil são significativas e aumentam conforme as restrições ao comércio diminuem
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PRINCIPAIS ACORDOS COMERCIAIS
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Nota*: Do inglês Trade and Investment Framework Agreement - TIFA
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Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento (T-TIP)
▪ O Acordo de Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento (APT), mais conhecido como TTIP (em inglês: Transatlantic Trade and Investment Partnership) é uma proposta de acordo de livre comércio e investimentos entre a União Europeia e os Estados Unidos, em forma de tratado internacional.
▪ Estimou-se que o acordo iria impulsionar a economia da União Europeia em € 120 bilhões, a economia dos Estados Unidos em € 90 bilhões e a do restante do mundo em € 100 bilhões. As negociações entre a Comissão Europeia e o Governo dos Estados Unidos começaram em julho de 2013 e alcançaram a terceira rodada no final do mesmo ano. Previa-se que o acordo de livre comércio pudesse ser concluído até o final de 2014.
▪ Foram realizadas 15 rodadas de negociação. A última ocorreu em outubro de 2016 e ao final desse mesmo ano elas foram paralisadas diante da declaração dos Estados Unidos de não quererem seguir com o acordo.
Parceria Transpacífica (TPP)
▪ Os Estados Unidos se retiraram das discussões da TPP em janeiro de 2017, por instrução do Presidente dos Estados Unidos. Não são previstos efeitos adversos para o setor de equipamentos de foodservice. No entanto, isso representa uma oportunidade perdida em potencial, pois esperava-se que a TPP causasse um aumento do comércio global.
Estima-se que a Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento impulsiona a economia dos Estados Unidos em quase € 100 bilhões
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PRINCIPAIS ACORDOS COMERCIAIS
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MERCADO DE EQUIPAMENTOS DE FOODSERVICE
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Mudanças dinâmicas nos estabelecimentos alimentícios beneficiaram as vendas
de equipamentos de foodservice, já que os consumidores escolhem cafés, bares
e supermercados por motivos que vão além de consumir alimentos fora de casa. Isso levou algumas empresas a atualizar os equipamentos de foodservice
para suprir a maior demanda dos consumidores. Enquanto isso, o crescimento
no setor de hospedagem e nos segmentos institucionais (especialmente
moradias assistidas para idosos) também impulsionou as vendas. As moradias assistidas para idosos normalmente trabalham com distribuidores de
equipamentos típicos de restaurantes.
Gráfico 2: Vendas em valor do setor de Equipamentos de Foodservice (US$Mi)
Notas: Câmbio Fixo, 2016 – Valores em termos constantes, preços ao usuário final
As mudanças na preferência alimentar impulsionaram as vendas de equipamentos, pois as empresas se renovaram para suprir a demanda por formatos emergentes de foodservice
MERCADO DE EQUIPAMENTOS DE FOODSERVICE
CONSUMO HISTÓRICO
28
Fonte: Euromonitor
3.761,2 3.922,0
4.103,0 4.285,9
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
4.500
5.000
2013 2014 2015 2016
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As mudanças nas preferências dos consumidores (por exemplo, os millennials gostam de um foodservice diferente e
exclusivo, enquanto os baby boomers buscam um foodservice de qualidade) causaram alterações nos locais que
eram frequentados. Os restaurantes responderam por meio de renovação das instalações e conserto ou substituição de equipamentos, além de complementar os recursos, para facilitar as mudanças no cardápio, se necessário.
Consultores e representantes especializados desempenharam papel fundamental na seleção de equipamentos, com
80% dos fabricantes vendendo para empresas por intermédio de representantes independentes.
Redes pequenas e players independentes
tiveram desempenho superior ao das
empresas de grandes redes
▪ As vendas de equipamentos para o setor de foodservicecresceram de US$ 3,76 bilhões em 2013 para mais de US$ 4,28 bilhões em 2016.
▪ Cada vez mais, os consumidores optaram por fazer refeições em locais que ofereciam ingredientes saudáveise serviço de alta qualidade que fosse rápido e conveniente. Isso beneficiou especialmente os fornos combinados e os fornos de alta velocidade na categoria de equipamentos de cozinha e equipamentos gourmet. Em decorrência disso, empresas como Shake Shack, Chick-fil-A e Wingstop conseguiram crescimento de dois dígitos no valor das vendas em 2016. Essas redes expandiram apresença geográfica e inauguraram novas instalações em todos os Estados Unidos. Por isso, além de novos equipamentos de cozinha, também precisaram de equipamentos de foodservice e para restaurante.
▪ As vendas das principais redes de fast food, como McDonald’s e Subway, estagnaram ou até mesmo diminuíram em 2016, neutralizando em parte o crescimento de outros segmentos de foodservice.
▪ Renovação, substituição, mudanças no cardápio e manutenção foram os fatores dominantes para o crescimento e as vendas de equipamentos de foodservice.
▪ Vários segmentos que não são restaurantes mantiveramas tendências de crescimento em 2016, incluindo supermercados, hospedagem e segmentos institucionais (com destaque para moradias assistidas para idosos), complementando as vendas de equipamentos.
Especialistas facilitaram as vendas de
equipamentos e influenciaram
significativamente a seleção
▪ Representantes de fabricante, consultores, revendedores e designers desempenharam um papel significativo na seleção de equipamentos, influenciando mais de 70% das vendas em 2016. Isso dá continuidade ao papel fundamental que os representantes desempenham ao conduzir o montante de vendas.
▪ Aproximadamente 80% dos fabricantes do setor de foodservice utilizaram representantes independentes para comercializar os produtos em 2016, enquanto 20% utilizaram modelo de marketing para vendas diretas.
▪ A Manufacturers’ Agents Association for the Foodservice Industry (MAFSI) concedeu acesso, para os fabricantes, a representantes independentes e comissionados, que trabalharam diretamente com revendedores, consultores e empresas locais de foodservice para representar os fabricantes como especialistas em produtos e agentes de vendas consultores.
▪ As mudanças de parceiros de compras de equipamentos das empresas observadas pelos revendedores em 2016 incluíram: consertar equipamentos em vez de substituí-los; encomendas de tamanhos menores; comprar mais equipamentos usados; cancelar projetos ou adiá-los.
As principais redes de fast food ficaram estagnadas porque as preferências alimentares dos millennials e dos baby boomers se tornaram mais sofisticadas
MERCADO DE EQUIPAMENTOS DE FOODSERVICE
CONSUMO HISTÓRICO
29
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As grandes redes responderão às vendas fracas, enquanto as empresas
populares continuarão expandindo sua presença. O resultado será um
crescimento contínuo, porém lento, nas vendas de equipamentos de foodservice.
O risco de aumento do salário mínimo impedirá o crescimento. O
amadurecimento e a expansão de redes de fast casual, como a Chipotle, também diminuirão as oportunidades de crescimento.
Gráfico 3: Projeção* de vendas em valor do setor de Equipamentos de Foodservice (US$ Mi)Notas: Câmbio Fixo, 2016 – Valores em termos constantes, preços ao usuário final
O crescimento deverá desacelerar enquanto as empresas buscam oportunidades e, ao mesmo tempo, enfrentam dificuldades
MERCADO DE EQUIPAMENTOS DE FOODSERVICE
ANÁLISE DE DEMANDA FUTURA
30
*O ano de 2017 refere-se à estimativa e os subsequentes, a projeções.
Fonte: Euromonitor
4.455,0 4.624,4
4.778,2 4.931,0
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
2017 2018 2019 2020
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As empresas enfrentam muitos
desafios, que devem inibir o
crescimento do setor
Consolidação de categorias e pressões
salariais prejudicam as perspectivas
▪ Projeta-se o crescimento para US$ 4,93
bilhões em 2020 a partir de US$ 4,45 bilhões
em 2017, o que se traduz em uma expansão
lenta, porém contínua.
▪ Após a recessão de 2008 a 2009, o aumento
nas vendas dos equipamentos de foodservice
atingiu o ponto máximo em 2015. Em 2016 e
2017, a expansão dessas vendas perdeu vigor em resposta à redução da demanda
nos restaurantes.
▪ As projeções econômicas positivas e a necessidade de renovação dos
estabelecimentos em resposta às novas tendências de consumo, especialmente das
grandes redes, que enfrentam estagnação ou
redução das vendas, incentivarão as empresas a adquirir novos equipamentos.
▪ As estimativas de orçamento das empresas para 2017, anunciadas pela Foodservice Equipment & Supplies, favoreceu os
equipamentos de cozinha primários (20,0%),
seguidos por equipamentos de preparo de alimentos (11,0%), máquinas de
refrigeração/gelo (10,7%), equipamentos
para servir (6,7%) e outros equipamentos
(9,5%). Utensílios de cozinha, suprimentos,
papel e descartáveis representarão 32,2% dos orçamentos das empresas. Outros itens,
como móveis, limpeza e higiene, serão
responsáveis por 9,9% dos gastos no
orçamento.
▪ O crescimento contínuo em segmentos que
não são restaurantes, incluindo
supermercados, hospedagem e moradias assistidas para idosos, complementará as
vendas de equipamentos.
▪ O fortalecimento do dólar reduz o custo das
importações para empresas americanas, melhorando a competitividade para todas as
categorias de equipamentos de foodservice
importados.
▪ A consolidação do segmento fast casual
(Chipotle, Noodles & Co., Panera etc.) atenuará
a demanda por novos equipamentos de cozinha
e para alimentos gourmet (fornos de alta
velocidade e combinados). Enquanto os americanos estavam em transição para um tipo
de fast food mais caro, que usa ingredientes e
sabores de qualidade superior, havia uma
necessidade maior de substituição dos equipamentos.
▪ Os segmentos de cafés especializados (Blue
Bottle, Starbucks etc.) também crescem mais lentamente, o que diminui a demanda por
equipamentos de foodservice (fornos de alta velocidade, espremedores, liquidificadores e
processadores de alimentos) que costumam ser
encontrados nesses locais.
▪ Os países com acordos de livre comércio com os
Estados Unidos (por exemplo, Canadá, México) desfrutam de comércio vantajoso com os Estados Unidos, enquanto os de baixo custo (ou
seja, a Ásia) são beneficiados por custos de
produção menores.
▪ Por não haver negociação favorável, o Brasil
poderá estar em posição de desvantagem em
comparação a outros no que se refere aos
preços.
▪ A pressão para aumentar os salários mínimos
aprovados por lei – comuns no foodservice em
restaurantes – cresce, o que poderia resultar no
aumento dos preços do cardápio e encorajar os
consumidores a não comer fora. A incerteza
diminuirá o entusiasmo das empresas por novas
compras de equipamentos de todos os tipos.
▪ O impacto de uma série de catástrofes naturais
em 2017, incluindo furacões e incêndios
florestais, que causaram danos generalizados
em vários estados e deixaram milhões de desabrigados, ainda é indeterminado.
As empresas de foodservice enfrentam muitos desafios, que deverão prejudicar o crescimento de suas vendas
MERCADO DE EQUIPAMENTOS DE FOODSERVICE
PRINCIPAIS IMPULSIONADORES DE DESEMPENHO
31
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Maiores redes regionais de foodservice com entre cinco e 20 estabelecimentos
As redes regionais de menor porte têm uma forte presença no ambiente de foodservice dos Estados Unidos. Entre as 250 maiores redes do país, 5 estimaram receitas acima de US$ 150 milhões em 2017.
Dentre as 250 principais redes de foodservice dos Estados Unidos com menos de 20 estabelecimentos, cinco projetaram receitas de mais de US$ 150 milhões para 2017
MERCADO DE EQUIPAMENTOS DE FOODSERVICE
PRINCIPAIS IMPULSIONADORES DE DESEMPENHO
32
Nome
Número de estabelecimentos
(2016)
Presença*
Estimativa de vendas em
milhões de US$ (2017)
Mastros’s Restaurant 14AZ, CA, DC, FL, IL, MA,
NV, NY e TXUS$ 201,80
Jimmy Buffett’s Margaritaville
19CA, CT, FL, IL, MN, MS, NJ, NV, OH, OK, SC, TN
e TX US$ 190,40
Houston’s Restaurant 16AZ, CA, FL, GA, LA, TN
e TX US$ 168,30
Del Frisco’s Double Steak House
13CO, DC, FL, IL, NC, NV,
NY, PA e TXUS$ 166,90
Grand Lux Café 13FL, IN, NJ, NV, NY, PA e
TXUS$ 134,40
O Mastro’s Restaurant é uma rede requintada de restaurantes, localizada em nove estados em
diferentes regiões do país, incluindo Arizona, Califórnia, Flórida e Nova York. Pertence à Landry’s, Inc.,
uma empresa que enfatiza alimentos da melhor qualidade e ambiente distinto. Em geral, os restaurantes situam-se em regiões importantes das principais cidades (Beverly Hills e Malibu, na área
de Los Angeles).
O Jimmy Buffett’s Margaritaville é um restaurante casual sediado na Flórida, com quase 19
estabelecimentos em 13 estados. A rede também tem estabelecimentos no Caribe (Bahamas e
Jamaica) e, no futuro, deverá se tornar a segunda principal rede com menos de 20 estabelecimentos no país, com receita perto de US$ 200 milhões.
O Houston’s Restaurant faz parte do Hillstone Restaurant Group, que possui 15 redes no país. O
Houston’s projetou receita de US$ 168,30 milhões para 2017, o que o torna o terceiro maior restaurante (em termos de receita) com menos de 20 estabelecimentos nos Estados Unidos.
A Del Frisco’s Double Steak House integra o Del Frisco’s Restaurant Group, cuja sede fica em Wichita,
Kansas. Além dos 13 estabelecimentos da Del Frisco’s Double Steak House, o grupo também mantém a Sullivan’s Steakhouse e a Del Frisco’s Grille, com o total de 53 restaurantes em 24 estados e na capital.
O Grand Lux Café foi criado pelos fundadores da The Cheesecake Factory e se inspira na cozinha
internacional servida em ambientes elegantes, porém descontraídos. Em 2017, seus estabelecimentos tinham estimativas de vender, em média, US$ 10 milhões.
Nota*: Siglário disponível na página 74.
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Redes regionais de foodservice com entre 5 e 20 estabelecimentos que crescem mais rapidamente
Entre as empresas de foodservice com 5 a 20 estabelecimentos que cresce mais rapidamente nos Estados Unidos, a maioria tem lojas localizadas no estado da Flórida
MERCADO DE EQUIPAMENTOS DE FOODSERVICE
PRINCIPAIS IMPULSIONADORES DE DESEMPENHO
33
Nome
Número de estabelecimentos
(2016)
Presença*
Projeção de
vendas em
milhões de US$ (2017)
Burtons Grill 12CT, FL, MA, NC, NH
e VAUS$ 49,40
Scotty’s Brewhouse 17 FL, IN, IL e OH US$ 48,70
Paul Martin’s American Grill 11 AZ, CA e TX US$ 47,20
Bubba’s 33 16CO, KS, IN, MI, NC,
NJ, OH e TX
US$ 43,70
Bartaco 12AL, CO, CT, FL, GA,
NC, NY, TN e VAUS$ 40,70
True Food Chicken 16AZ, CA, CO, FL, GA, IL, MD, PA, TN, TX e
VAUS$ 39,70
Jinya Ramen Bar 20CA, DC, FL, GA, IL,
NE, NV, OK, TX, UT, VA e WA
US$ 39,40
Karl Strauss Brewing Company
10 CA US$ 39,11
The Matador 11 CO, ID, OR e WA US$ 37,60
III Forks 10 CA, FL, IL e TX US$ 36,90
hopdoddy Burger Bar 17 AZ, CA, CO, TN e TX US$ 36,30
California Fish Grill 17 CA US$ 34,00
Gus’s World Famous Fried Chicken
19AR, CA, GA, KS, IL, MI, MS, TN e TX
US$ 33,90
Bone Daddys House of Smoke 9 TX US$ 32,80
Walk-On’s Bistreaux & Bar 11 LA e TX US$ 32,00
Nota*: siglário disponível na página 74.
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Os equipamentos para açougue são o maior setor, com a mais ampla variedade de equipamentos necessários. O crescimento significativo desse setor, à taxa média anual de
4,5% entre 2013 e 2016, deverá diminuir para uma taxa média anual de 3,5% entre 2017 e 2020, à medida que os fatores posteriores de demanda, como a ascensão dos restaurantes
fast casual, amadurecem.
A categoria de equipamentos de cozinha e equipamentos gourmet cresceu mais rapidamente, à taxa média anual de 5,2% entre 2013 e 2016, em parte por ser de uma base
menor do que os outros segmentos. As máquinas de sorvete e gelato deverão crescer mais rapidamente, à taxa média anual de 3,6% entre 2017 e 2020.
A desaceleração do crescimento afeta os setores de equipamentos, com valorização mínima prevista
MERCADO DE EQUIPAMENTOS DE FOODSERVICE
CATEGORIAS
Gráfico 4: Histórico e projeção* de vendas em valor do setor de Equipamentos de Foodservice (US$ Mi)Notas: Câmbio Fixo, 2016 – Valores em termos constantes, preços ao usuário final
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*O ano de 2017 refere-se à estimativa e os subsequentes, a projeções.
Fonte: Euromonitor
2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Máquinas de sorvete e gelato 15,8 16,5 17,3 18,1 18,8 19,5 20,2 20,8
Equipamentos de foodservice econfeitaria
995,9 1.037,1 1.081,3 1.123,4 1.166,1 1.208,3 1.246,1 1.282,6
Equipamentos para açougue 2.612,1 2.724,4 2.852,4 2.984,7 3.103,8 3.224,0 3.332,9 3.442,9
Equipamentos de cozinha eequipamentos gourmet
137,4 144,1 152,0 159,8 166,4 172,7 178,9 184,7
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
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Equipamentos de cozinha e equipamentos gourmet
Com a taxa média de crescimento anual de 5,2% de 2013 a 2016, os fornos combinados e os fornos de alta velocidade (US$ 159,8 milhões em 2016) apresentaram o crescimento mais rápido em todo o
setor de equipamentos de foodservice e devem crescer 3,5%, ao ano, em média, de 2017 a 2020. Esses produtos estão ganhando força porque permitem que as empresas sigam as tendências de
consumo, que exigem um foodservice “melhor”, de alta qualidade e que seja conveniente e rápido, reduzindo o tempo de cozimento sem comprometer a qualidade dos alimentos para o consumidor.
O número de lojas de conveniência nos Estados Unidos é significativo (154.535
unidades/estabelecimentos em 2016, de acordo com as estatísticas da National Association of Convenience & Fuel Retailing). Elas incluem lojas de conveniência que, com frequência, são
independentes, como muitas lojas 7-Eleven, mas também as varejistas de postos de gasolina QuikTrip, Speedway, as pertencentes à ExxonMobil e outras. A Progressive Grocer, uma revista do
setor varejista, estima que 55% das vendas de lojas de conveniência provêm de alimentos e bebidas. Grande parte dos alimentos são embalados, evidentemente. A projeção é que o crescimento das
lojas de conveniência participantes esteja em consonância com o setor de foodservice em geral, com a taxa média de crescimento anual de 2,0% de 2016 a 2021.
As lojas de conveniência modernas, como Wawa Inc., estão dispostas a experimentar uma grande variedade de equipamentos de cozinha. O objetivo é fornecer alimentos quentes de forma
conveniente, rápida e de alta qualidade, agradando aos consumidores. Isso inclui fornos combinados
e fornos de alta velocidade, que atingem tais objetivos. Os principais equipamentos de cozinha
usados em lojas de conveniência continuam sendo grelhas/máquinas de cachorro-quente, micro-
ondas comerciais (muitas vezes, posicionados para autoatendimento pelos consumidores, que
podem aquecer itens refrigerados pré-cozidos para consumo imediato) e vitrines para alimentos aquecidos.
Apesar de serem mais caros que um forno de convecção ou um vaporizador individual, fornos
combinados podem substituir ambas as unidades, diminuindo o custo total dos equipamentos e, ao mesmo tempo, reduzindo a área ocupada. Os fornos combinados também são usados no lugar de
câmaras de fermentação, estufas e panelas de cozimento lento.
Os fornos de alta velocidade (fornos micro-ondas de cozimento rápido e fornos de cozimento acelerado) oferecem tecnologia de cozimento avançada para reduzir significativamente o tempo de
cozimento. Os usuários valorizam a versatilidade que os fornos de alta velocidade proporcionam em
locais movimentados, onde o cozimento acelerado é importante.
Com frequência, os fornos combinados exigem demonstração mais detalhada para facilitar a seleção e a venda do produto, a fim de garantir a fidelidade do cliente. A escolha dos fornos de alta
velocidade é mais intuitiva, pois baseia-se nas necessidades das empresas (opções do cardápio) e nas
especificações, na reputação e no preço do equipamento.
Para as empresas que têm por alvo consumidores em busca de um foodservice “melhor”, rápido e de alta qualidade, os fornos combinados e os fornos de alta velocidade são uma boa opção
MERCADO DE EQUIPAMENTOS DE FOODSERVICE
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Muitas vezes, as compras de equipamentos exigem as opiniões de várias pessoas, dependendo do tamanho do estabelecimento e do custo dos equipamentos. A opinião de chefs, empresas e equipes
de manutenção pode ser necessária para facilitar a compra. Os gerentes financeiros ou os proprietários tomam a decisão final de aquisição de empresas de pequeno porte, enquanto as redes
utilizam estrutura corporativa de compra. A disponibilidade de assistência técnica, peças e suprimentos e de representantes do fabricante também influencia decisões de compra significativas.
Vários fornecedores têm cozinhas de teste onde clientes em potencial podem avaliar os produtos em primeira mão. Conversas pessoais entre os representantes do fabricante e os clientes em potencial
desempenham papel significativo em muitas decisões de compra de equipamentos de foodservice.
Normalmente, o país de origem não representa fator de decisão significativo; os equipamentos brasileiros não são mencionados especificamente em termos positivos ou negativos. A já mencionada
disponibilidade de peças, suprimentos e manutenção apropriados somada à adequação para uso na rede elétrica comercial dos EUA costumam ser fatores mais importantes.
Opiniões de chefs, empresas e equipes de manutençãopodem ser necessárias para facilitar o processo de decisão de compra
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Equipamentos para açougue
Com vendas de US$ 2.984,7 milhões em 2016, os equipamentos para açougue são o principal segmento de equipamentos de foodservice. Incluem uma variedade de produtos para bar e
restaurante, que vão desde liquidificadores e processadores de alimentos até abridores de massa e fritadeiras, e equipamentos gerais de açougue, desde serras e cortadores de carne até fatiadores e
amaciadores de carne. A categoria cresceu à taxa média anual de 4,5% entre 2013 e 2016 e deverá crescer 3,5% ao ano, em média, entre 2017 e 2020. Cada vez mais, os consumidores querem saber o
que estão recebendo quando comem fora, o que motiva os restaurantes a combinar as áreas FOH (front-of-house) e BOH (back-of-house) para exibir suas cozinhas. À medida que a popularidade dos
conceitos de cozinha aberta aumenta, as empresas buscam equipamentos que sejam visualmente atraentes e, ao mesmo tempo, funcionais. Liquidificadores, processadores de alimentos, abridores de
massa, fritadeiras e outros equipamentos nesse segmento são adequados para essa exibição visualmente interessante.
O crescimento em segmentos de foodservice que não são restaurantes, mas que dependem das
mesmas categorias de foodservice, permanece expressivo. Supermercados que vendem refeições prontas, hospedagem associada a viagens turísticas e de negócios e os segmentos institucionais
clássicos (com destaque para o geriátrico, em função da demografia) contribuem para o aumento da demanda.
De modo geral, o setor de açougue é prejudicado pela escassez de jovens trabalhadores e de
açougueiros altamente qualificados de acordo com estatísticas da IFFA, feira internacional do setor
da carne. Essas mudanças afetam a demanda por equipamentos de açougue para preparo e
processamento. Além disso, aumentam a necessidade de máquinas que exijam menos tempo e
interação por parte dos funcionários. O processamento e o armazenamento de carne também exigem muito uso de eletricidade, o que aumenta a demanda por maior eficiência energética para
preparo e armazenamento de carne.
As decisões de compra para bares, restaurantes e açougue no foodservice são realizadas, pelo diretor de compras, diretor financeiro e pelo proprietário da empresa. Muitas vezes, há opiniões de chefs,
funcionários e da equipe de manutenção. No caso de pequenas empresas, dependendo do escopo do projeto, as redes costumam utilizar uma estrutura de compra corporativa. As conversas frente a
frente com representantes do fabricante geralmente desempenham um papel significativo nas decisões de compra.
O país de origem não constitui fator de decisão significativo na seleção dos equipamentos. Em geral,
a adequação para o uso, a disponibilidade de peças e suprimentos, o serviço, as garantias e o preço
são mais importantes.
Mais demanda por transparência motiva a combinação das áreas de front-of-house (FOH) e back-of-house (BOH) para exibir a cozinha
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Equipamentos de foodservice e confeitaria
Estufas para alimentos e uma variedade de equipamentos de confeitaria, incluindo enchimento de massa dura, dosagem e unidades de massa mole e panificação (US$ 1.123,4 milhões em 2016)
permitem que os equipamentos de foodservice e confeitaria sejam o segundo principal segmento de equipamentos de foodservice. Ele cresceu à taxa média anual de 4,1% entre 2013 e 2016 e, em 2017,
tinha perspectiva de aumentar 3,2% ao ano, em média, entre 2017 e 2020.
O crescimento das vendas de foodservice em lojas de conveniência está alinhado com o desempenho
do setor em 2016. Segundo dados da Technomic MenuMonitor, as vendas nesses estabelecimentos cresceram 3,9%, com a categoria de sanduíches subindo 4% ao ano e a de sanduíches especiais 9%.
As empresas de foodservice alavancando essa tendência buscam soluções de cozimento e aquecimento de bancada, além de máquinas de alta velocidade com superfícies antiaderentes.
Outras estufas de loja de conveniência facilitam as compras por impulso do tipo grab-and-go (pronto para consumo), com aquecedores e armários para estocagem que têm mais eficiência energética.
Com frequência, o crescimento em segmentos que não são restaurantes depende de estufas com
consumo eficiente de energia e longos tempos de estocagem. Alguns dos compradores institucionais são moradias assistidas para idosos e refeitórios corporativos.
Percebe-se que o manuseio de massas está mudando de bombas de massa para amassadeiras
(chunkers) em novas instalações, em resposta às mudanças na demanda por rolos de qualidade, para
garantir a diferenciação dos produtos no foodservice. Os estilos de pães se multiplicaram, segundo
relatório do bakingbusiness.com. Além disso, equipamentos com designs que facilitam a separação de diferentes tipos de alimentos são cada vez mais importantes, pois os consumidores têm
demonstrado mais interesse por vários alimentos assados que exigem alternância entre produtos
tradicionais e livres de alergênicos.
As decisões sobre compra de equipamentos para esse segmento são similares à de outros
segmentos. Decisores e hierarquias para decisões de compra também se assemelham ao que é observado em outros segmentos, como aquele de equipamentos para açougue. Tal como acontece
em outras categorias, o país de origem não é um fator de decisão significativo na seleção dos equipamentos.
As soluções do tipo grab-and-go (pronto para o consumo) são estimuladas pelo crescimento de lojas de conveniência
MERCADO DE EQUIPAMENTOS DE FOODSERVICE
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Máquinas de sorvete e gelato
Com vendas de US$ 18,1 milhões em 2016, o segmento de máquinas de sorvete e gelato cresceu a uma taxa média de crescimento anual de 4,5% entre 2013 e 2016 e, em 2017, tinha perspectiva de
3,6% ao ano, em média, entre 2017 e 2020. É composto por uma variedade de pasteurizadores/produtores de sorvete e gelato, aeradores, trituradores de frutas e
homogeneizadores.
As sobremesas congeladas continuam populares entre os consumidores e a inovação no cardápio é
considerada importante pelos millennials para estimular o crescimento, segundo uma pesquisa da
Datassential em 2016. Os gelatos e os sorvetes sofisticados cresceram rapidamente; por exemplo, a Jeni’s Splendid Ice Creams – rede de sorveterias requintadas que surgiu em Ohio no início da década
de 2000 e serve sabores exclusivos, como o Bangkok Peanut – está se espalhando por todo o país e já é encontrada em 32 localidades.
A demanda por gelatos está crescendo graças ao consumo em casa. O gelato talvez represente 5% do mercado de sorvetes nos Estados Unidos, mas as vendas subiram mais de 30% em 2016, de
acordo com a Euromonitor e a Mintel. Conforme os americanos se familiarizam e se acostumam com o gelato em casa, é provável que aumentem as chances de pedi-lo quando estiverem comendo fora
de casa.
O gelato sofisticado, os sorvetes personalizados e as sobremesas cremosas atraem clientes para restaurantes criativos, provocando o aumento da demanda por máquinas de gelato, de soft-serve e
de sorvete. A Jollibee está entre as redes que adotaram o soft-serve nos Estados Unidos. Outros
restaurantes que adotaram o soft-serve com sabores exclusivos e outras opções para sobremesas
incluem o Robin (restaurante de sushi de San Francisco), o Olmsted (restaurante “da fazenda direto para a mesa” situado na cidade de Nova Iorque) e a Pizzeria Lola, de Minneapolis.
Os usuários valorizam máquinas compactas que caibam em cozinhas lotadas e proporcionem
flexibilidade para produzir uma variedade de produtos acabados que incorporam ingredientes e misturas personalizadas.
A escolha dos equipamentos baseia-se nas necessidades das empresas (opções do cardápio) e nas especificações, na reputação e no preço do equipamento.
Tal como acontece com outros segmentos, entrevistas comerciais indicam que a compra dos
equipamentos se concentra em proprietários, no caso de pequenas empresas, enquanto as redes utilizam estruturas de compras corporativas. Os representantes do fabricante podem desempenhar
papel importante nas decisões de compra.
Normalmente, o país de origem não é fator de decisão significativo na seleção dos equipamentos. A
adequação para o uso, a disponibilidade de peças e suprimentos, o serviço, as garantias e o preço são
mais importantes.
Consumidores ainda gostam de sobremesas congeladas, apesar da tendência à alimentação saudável
MERCADO DE EQUIPAMENTOS DE FOODSERVICE
CATEGORIAS
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▪ O fornecimento de equipamentos de foodservice é bastante fragmentado, com centenas de fabricantes.
▪ A maioria dos fabricantes se concentra em apenas algumas categorias ou produtos de equipamentos de foodservice para áreas específicas.
▪ Hobart, Vulcan e a Randel são conhecidas pelos equipamentos para açougue.
▪ A Vollrath fornece produtos para foodservice e confeitaria, açougue, sorvete e gelato.
▪ A Alto-Shaam é conhecida pelos fornos combinados, apesar de ser ativa em outras categorias, que incluem açougue, foodservice e confeitaria.
O mercado é bastante fragmentado, com muitos participantes
MERCADO DE EQUIPAMENTOS DE FOODSERVICE
CONCORRÊNCIA
Número aproximado de empresas atuantes em 2016
200-500
Gráfico 5: Participação das vendas em valor do setor de Equipamentos de Foodservicepor principais empresas (%)Notas: Câmbio Fixo, 2016 – Valores em termos constantes, preços ao usuário final
40
Fonte: Euromonitor
3,71%
3,34% 3,28%
2,30%2,06%
0,0%
0,5%
1,0%
1,5%
2,0%
2,5%
3,0%
3,5%
4,0%
Hobart Vulcan Vollrath Alto-Shaam Randell
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Fundada em 1897 em Troy (Ohio), a Hobart é
uma das principais fabricantes de equipamentos
para alimentos, com manufatura nos Estados Unidos, no Brasil, no Canadá, na China, na
França, na Alemanha, na Itália e no Reino
Unido. Ela controla uma grande rede de
serviços.
Suas categorias incluem: açougue; foodservice e confeitaria; e equipamentos de cozinha e
equipamentos gourmet.
Com raízes em Louisville (KY) desde 1865, a
Vulcan está entre os maiores fabricantes
mundiais, com expressiva rede de serviço e agentes disponíveis em todo o país para
instalar, manter e prestar serviço de seus
equipamentos. As categorias da Vulcan incluem
açougue e equipamentos de cozinha e
equipamentos gourmet .
Hobart Vulcan
Fundada em 1864 em Sheboygan (WI), a Vollrath começou com a fundição de peças para fogão. Ela permanece sendo uma empresa familiar e é uma das principais fornecedoras de equipamentos de foodservice e confeitaria; açougue; e sorvete e gelato.
Fundada em 1955 em Menomonee Falls (WI), a
Alto-Shaam é especialista em equipamentos de
cozinha e equipamentos gourmet. Com sedes em todo o mundo, a Alto-Shaam continua sendo
uma empresa de manufatura americana.
Vollrath Alto-Shaam
Fundada em 1907 em Chicago (IL) como Unified
Brands, controlando três fábricas nos Estados
Unidos, a Randell se concentra em
equipamentos de qualidade superior. Ela tem
um portfólio maior de equipamentos de cozinha
e sistemas de entrega de refeições,
especializando-se em produtos usados no setor
de açougue.
Randell
As principais empresas ainda são baseadas nos Estados Unidos e concentram-se em alguns nichos específicos
MERCADO DE EQUIPAMENTOS DE FOODSERVICE
CONCORRÊNCIA
41
Fundada em 2004 em Lancaster (PA), é parte do
grupo Clark Associates Inc. Se estabeleceu
como o maior fornecedor online de equipamentos de foodservice. Se concentra em
oferecer uma vasta gama de produtos,
atendendo a diversas categorias e incluindo
equipamentos de outros setores como o
hoteleiro, educacional e de atendimento de
saúde. Possui quatro centros de distribuição, prezando pela agilidade de entregas de pedidos.
WebstaurantStore
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A Alto-Shaam, fabricante de equipamentos de cozinha e equipamentos
gourmet, tem uma ampla linha de fornos combinados que são muito
conceituados e com ampla distribuição.
A Hobart é conhecida pelos equipamentos de cozinha necessários em açougues.
MERCADO DE EQUIPAMENTOS DE FOODSERVICE
▪ A TurboChef é líder em cozimento rápido, oferecendo soluções inovadoras que proporcionam características de desempenho superior. Os fornos de cozimento rápido da
TurboChef são versáteis, fáceis de usar e têm consumo eficiente de energia. Além disso,
são respeitados por produzir resultados rápidos e consistentes que não comprometem a
qualidade.
▪ A Hobart é conhecida por produzir equipamentos para açougue duradouros e de alta qualidade há mais de 100 anos. Eles são muito usados em restaurantes, supermercados
(açougue geral) e açougues em todo o mercado. O atendimento ao cliente e a assistência técnica da Hobart são muito valorizados pelas empresas.
Equipamentos de cozinha e equipamentos gourmet
TurboChef
Blodgett
Vulcan
Alto-Shaam
Hobart
Vollrath
Randell
Vulcan
Hobart Alto-Shaam
Equipamentos para açougue
CONCORRÊNCIA
Os líderes nas subcategorias se concentram em áreas específicas de equipamentos de foodservice para estabelecer a reputação que determina a preferência pela empresa
42
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A Vollrath é conhecida pela criatividade e pela inovação, com equipamentos
premiados de ponta.
A Saniserv oferece design simples e construção robusta para permanecer na
vanguarda do mercado de máquinas para sobremesas congeladas.
MERCADO DE EQUIPAMENTOS DE FOODSERVICE
▪ A Vollrath é líder na grande e crescente categoria de estufas para alimentos, oferecendo grande variedade de produtos inovadores em muitas formas, tamanhos e potências para
empresas de foodservice. Ela confere atenção especial à aparência e ao design a fim de
despertar o interesse dos clientes.
▪ A Saniserv fornece máquinas inovadoras de sobremesas congeladas que são fortes,
simples e robustas, conquistando a liderança no mercado com ampla linha de máquinas de sorvete e acessórios relacionados.
Equipamentos de foodservice e confeitaria
Vollrath
Traulsen
Alto-Shaam
Hobart
Saniserv
Spaceman USA
Vollrath Stoelting
Waring
Hatco Duke
Máquinas de sorvete e gelato
CONCORRÊNCIA
Criatividade, inovação e design simples caracterizam produtos de qualidade superior
43
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Os revendedores tradicionais de equipamentos e suprimentos de foodservice são o principal canal de fornecimento de equipamentos
MERCADO DE EQUIPAMENTOS DE FOODSERVICE
DISTRIBUIÇÃO
Fabricantes PME com linhas de produtos que atendem categorias de
equipamentos de foodserviceespecíficas ou limitadas
Canais (participação no canal em %)
Distribuidores especializados e não
especializados(26%)
Direto ao fabricante(13%)
Grupos de compra(12%)
Fase 2 – FabricantesMark-ups de 15%
a 25%
Fase 1 – Fornecedores
44
Fabricantes de grande porte com amplas linhas de produtos, incluindo equipamentos de foodservice
Revendedores de equipamentos e
suprimentos tradicionais
(41%)
Mark-ups de 5% a 15%
▪ Geralmente, os fabricantes procuram muitas fontes de suprimento para os principais componentes, evitando a dependência de um ou de poucos fornecedores. Os preços das commodities para os principais
componentes, tais como aço, cobre, ferro fundido, eletrônicos, alumínio, latão e plásticos, são monitorados
globalmente.
▪ As grandes empresas gerenciam as instalações de manufatura em todo o mundo com muitas operações fora
dos Estados Unidos, incluindo terceirização internacional. As pequenas empresas produzem uma linha limitada de equipamentos de foodservice e utilizam soluções de fornecimento e manufatura que oferecem o
melhor desempenho, qualidade, serviço e/ou custos condizentes com a estratégia da empresa.
▪ A distribuição dos produtos é feita principalmente por distribuidores que englobam revendedores tradicionais de equipamentos e suprimentos (E&S) (41% das vendas de equipamentos). Eles são os principais
distribuidores para foodservice porque lidam quase que exclusivamente com produtos para esse tipo de
equipamentos. Os distribuidores especializados e não especializados (26% das vendas de equipamentos) são
o segundo maior canal. Os grupos de compra agrupam as exigências dos membros para melhorar o poder de compra na forma de cooperativa (12% das vendas de equipamentos). As vendas on-line de equipamentos de
foodservice (5% das vendas de equipamentos) e o varejo (3% das vendas de equipamentos) têm uma importância relativamente pequena para a distribuição.
On-line(5%)
Varejistas(3%)
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Revendedores tradicionais de equipamentos e suprimentos de foodservice
▪ Os revendedores de equipamentos e suprimentos de foodservicedistribuem equipamentos, utensílios e acessórios de mesa, móveis,
itens em papel e suprimentos de limpeza específicos para esse nicho de mercado.
▪ Esses revendedores forneceram 41% do valor das vendas de
equipamentos em 2016, em comparação com 44% em 2015.
▪Os principais revendedores incluem TriMark e Clark Associates.
▪ Os distribuidores especializados e não especializados contribuíram com 26% do valor das vendas de equipamentos, em
comparação com 28% em 2015.
▪Os principais revendedores incluem Sysco, US Foods e Performance Food Group.
▪ As vendas diretas por fabricantes foram responsáveis por 13% do valor das vendas de equipamentos em 2016, em comparação com
10% em 2015.
▪As grandes redes estão mais propensas a comprar diretamente dos fabricantes do que outras empresas de foodservice.
Distribuidores especializados e não especializados
Direto do fabricante
MERCADO DE EQUIPAMENTOS DE FOODSERVICEDISTRIBUIÇÃO
45
Os principais distribuidores têm em seu mix milhares de produtosem todas as categorias de equipamentos de foodservice
▪ Os grupos de compra agregam a demanda dos membros para obter preços mais baixos dos fornecedores.
▪Os grupos de compra foram responsáveis por 12% do valor das
vendas de equipamentos em 2016, em comparação com 10% em 2015.
▪O UniPro Foodservice é o maior grupo de compras cooperativas
de foodservice.
Grupos de compra
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Distribuidores regionais de equipamentos de foodservice(com receita anual abaixo de US$ 20 milhões)
O Texas tem 3 dos 20 maiores distribuidores regionais com menos de US$ 20 milhões em receitas
MERCADO DE EQUIPAMENTOS DE FOODSERVICE
DISTRIBUIÇÃO
46
Nome do distribuidor SedeVendas anuais em
milhões de US$ (2016)
L&M Foodservice Bullhead City, AZ US$ 19,86
Bintz Restaurant Supply Salt Lake City, UT US$ 18,74
Oswalt Restaurant Supply Oklahoma City, OK US$ 18,40
Breckenridge Kitchen Equipment & Design
Huron, OH US$ 18,13
Lone Star Restaurant Supply Austin, TX US$ 18,00
Lace Foodservice Corporation Miami, FL US$ 17,88
Bar Boy Products Co. Inc Farmingdale, NY US$ 17,25
E. Friedman Associates Brooklyn, NY US$ 17,00
Jean’s Restaurant Supply Corpus Christy, TX US$ 17,00
Gold Star Products Oak Park, MI US$ 16,50
Curtis Restaurant Supply Tulsa, OK US$ 16,49
Alto-Harley Inc. Alexandria, VA US$ 16,46
Atlas Restaurant Supply South Bend, IN US$ 16,15
Dean Supply Co. Cleveland, OH US$ 16,10
Horizon Equipment Eagan, MN US$ 16,02
Economy Restaurant Equipment & Supply Co.
San Marcos, CA US$ 15,20
Ballentine Equipment Company Greenville, SC US$ 15,10
Serv-U Champaign, IL US$ 15,00
Budget Restaurant Supply Houston, TX US$ 14,70
Harbour Foodservice Equipment Inc. Chelsea, MA US$ 14,65
Fonte: Foodservice & Equipment Supplies Magazine
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Revendedores de equipamentos e suprimentos de foodservice
Esses revendedores distribuem equipamentos, utensílios e acessórios de mesa, móveis, itens em papel e suprimentos de limpeza (não lidam com gêneros alimentícios).
Em 2016, os 19 principais revendedores tiveram mais de US$ 100 milhões em receitas anuais e foram responsáveis por 71% da receita gerada pelos 100 revendedores principais, um aumento de nove pontos percentuais em comparação com 2015.
A TriMark USA, situada em South Attleboro, Massachussets, é a principal revendedora, com vendas anuais de equipamentos e suprimentos no valor de US$ 1,51 bilhão em 2016, em comparação com US$ 1,16 bilhão em 2015 (aumento de 29,8%), mantendo sua posição de liderança. Ela tem 800 vendedores, para vendas internas e externas, trabalhando no mercado de foodservice. A TriMark adquiriu as revendedoras RW Smith e Adams Burch em 2016.
A Clark Associates, situada em Lancaster, Pensilvânia, é a segunda maior revendedora, com vendas anuais de equipamentos e suprimentos de US$ 906 milhões em 2016, em comparação com US$ 632 milhões em 2015 (amento de 43,3%). Sua posição no ranking subiu, pois foi a quarta revendedora em 2015. A Clark tem 155 vendedores, para vendas internas e externas, trabalhando no mercado. Seucrescimento foi orgânico, uma vez que a empresa não anunciou nenhuma aquisição em 2016.
A Edward Don & Co, situada em Woodbridge, Illinois, foi a terceira maior revendedora em 2016, com vendas anuais de equipamentos e suprimentos de US$ 849 milhões, em comparação com US$ 790 milhões em 2015 (aumento de 7,5%), tendo perdido a segunda posição no ranking que ocupou em 2015. A Edward Don tem 335 vendedores, para vendas internas e externas, trabalhando no mercado. A empresa de private equity Vestar Capital adquiriu participação de capital na Edward Don em 2016 com o objetivo de financiar o crescimento futuro da revendedora, concentrando-se em expansão geográfica e aquisições.
A Wasserstrom Co., situada em Columbus, Ohio, foi a quarta revendedora, com vendas de equipamentos e suprimentos de US$ 652 milhões em 2016, em comparação com US$ 640 milhões em 2015 (aumento de 1,8%), tendo perdido a terceira posição no ranking que ocupou em 2015. A Wasserstrom tem 315 vendedores, para vendas internas e externas, trabalhando no mercado de foodservice.
A Boelter Companies, Waukesha, Wisconsin, foi a quinta revendedora em 2016, com vendas de equipamentos e suprimentos de US$ 355 milhões, em comparação com US$ 308 milhões em 2015 (aumento de 15,3%), mantendo a quinta posição no ranking que ocupou em 2015. A Boelter tem 202 vendedores, internos e externos, trabalhando no mercado.
Todos os principais revendedores oferecem uma linha completa de equipamentos de cozinha e equipamentos gourmet, equipamentos para açougue e equipamentos para foodservice e confeitaria. Em geral, a seleção de equipamentos para sorvete e gelato são limitadas.
Os revendedores de E&S fornecem a maior parte dos equipamentos de foodservice para o mercado de empresas
MERCADO DE EQUIPAMENTOS DE FOODSERVICE
DISTRIBUIÇÃO
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Distribuidores não especializados
Esses distribuidores lidam com grande variedade de equipamentos e suprimentos de foodservice(especialmente gêneros alimentícios). Eles adquirem suprimentos em quantidades de pallet e carga de caminhão e os dividem em caixas ou até mesmo unidades para vendê-los às empresas de foodserviceque, em geral, compram deles semanalmente ou com mais frequência.
Os distribuidores não especializados venderam 13% do valor dos equipamentos de foodservice em 2016, em comparação com 20% em 2015.
A Sysco Corp, com sede em Denver, Colorado, é a principal distribuidora não especializada de foodservice, com vendas de US$ 50,4 bilhões em 2016, dos quais US$ 593,5 milhões foram destinados a equipamentos e utensílios (1,1% das vendas totais). Apesar de ser fornecedora global, 89,2% das vendas da Sysco em 2016 aconteceram nos Estados Unidos. A Sysco oferece apenas uma variedade limitada de equipamentos, principalmente para uso em bancada (batedeiras, fritadeiras, liquidificadores, torradeiras e fatiadores de frios).
A US Foods, com sede em Rosemont, Illinois, é a segunda principal distribuidora não especializada de foodservice, com vendas de US$ 22,9 bilhões em 2016. A US Foods carrega variedade maior de equipamentos de foodservice em comparação com a Sysco, mas com opções limitadas de marcas e alternativas.
A Performance Food Group Co, com sede em Richmond, Virgínia, é a terceira principal distribuidora não especializada de foodservice, com vendas de US$ 16,38 bilhões em 2016. As ofertas de equipamentos e suprimentos concentram-se em utensílios de mesa, itens de serviço, suprimentos de limpeza, preparo para cozinha e equipamentos pequenos (principalmente batedeiras, fritadeiras, liquidificadores, torradeiras e grelhas de bancada).
Distribuidores especializados
São distribuidores focados na distribuição de produtos específicos de fabricantes ou grupos selecionados, tanto nacionalmente quanto regionalmente ou localmente.
A National Foodservice Equipment Solutions divide-se em quatro grupos de distribuidores regionais da ITW Food Equipment Group, incluindo produtos da Hobart, da Traulsen, da Baxter, da Vulcan, da Wolf e da Berkel, além de marcas de fabricantes de segunda linha. A NFSES controla centros locais de vendas e serviço em todo o país, dedicados a auxiliar empresas de foodservice a aumentar os lucros por meio de inovação e tecnologia.
MERCADO DE EQUIPAMENTOS DE FOODSERVICE
DISTRIBUIÇÃO
48
Os distribuidores não especializados vendem principalmente gêneros alimentícios e itens de bancada, enquanto especializados oferecem a linha completa de equipamentos, com foco em marcas selecionadas
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O NAFEM Show é evento obrigatório para fabricantes de equipamentos de foodservice
MERCADO DE EQUIPAMENTOS DE FOODSERVICE
DISTRIBUIÇÃO
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Principais exposições comerciais nos Estados Unidos
O NAFEM Show, realizado pela North American Association of Food Equipment Manufacturers (NAFEM), é um congresso bianual que proporciona oportunidades de networking e inspiração para
mais de 500 fabricantes de equipamentos e suprimentos envolvidos nos mercados de preparo de alimentos, cozimento, armazenamento e serviço de mesa. A próxima exposição está marcada para
7 a 9 de fevereiro de 2019 em Orlando, Flórida, no Orange County Convention Center. A presença nessa exposição é considerada muito importante para os fornecedores de equipamentos de
foodservice que estão determinados a fazer negócios nos Estados Unidos.
O National Restaurant Association (NRA) Show é um evento de quatro dias que acontecerá de 18 a 21 de maio de 2019 no McCormick Place Convention Center, em Chicago, Illinois. O evento
concentra-se em ferramentas, utensílios, louças, tecnologias, catering para o setor de hotéis, restaurantes e catering.
A conferência da Foodservice Consultants Society International (FCSI) Americas em Denver,
Colorado, foi um evento de três dias que proporcionou oportunidades de networking e de
aprendizado de 19 a 21 de abril de 2018. Ela reúne consultores de foodservice, frequentemente
responsáveis por especificar soluções de equipamentos em empresas novas ou renovadas. A
presença nessa exposição poderá ser benéfica para fornecedores de equipamentos de foodservice
interessados em fazer negócios nos Estados Unidos.
Outras exposições comerciais nos Estados Unidos
Nome Local
Foodservice Technology Conference Trade Show Anaheim, CA
IFT Food Expo Chicago, IL
International Restaurant & Foodservice Show of NY Nova York, NY
ProFood Tech Chicago, IL
Summer Fancy Food Show Nova York, NY
Winter Fancy Food Show San Francisco, CA
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▪ As taxas alfandegárias de importação para os Estados Unidos são publicadas no sistema Harmonized Tariff Schedule (HTS).
▪ Em sua maioria, os produtos importados estão sujeitos a tarifas de acordo com os impostos
aduaneiros “gerais”, desde que o país exportador tenha relações comerciais normais (NTR) com
os Estados Unidos. Os países com relações comerciais especiais poderão se qualificar para as taxas alfandegárias reduzidas, refletidas na subcoluna “especial”. As “taxas legais” da coluna 2 se
aplicam aos países que não se qualificam para o status NRT; em 2017, limitavam-se a Cuba e à
Coreia do Norte.
▪ As taxas alfandegárias para a maioria das categorias de equipamentos são de 0%. No entanto,
alguns equipamentos de cozinha e gourmet poderão estar sujeitos a impostos aduaneiros de até 3,9% (não há imposto aduaneiro para países com ALCs).
▪ As taxas de imposto sobre vendas ou uso são estabelecidas localmente e aplicadas de modo
uniforme à compra de mercadorias e serviços, independentemente do país de origem.
▪ Normalmente, os impostos estaduais e locais são cobrados pelo vendedor e variam, em
magnitude, de 4,35% a 9,46%, dependendo do local (5 estados não cobram imposto sobre vendas).
A maioria das importações de equipamentos de foodservice não estará sujeita a impostos aduaneiros.
Será avaliado o imposto de até 3,9% para alguns equipamentos de cozinha e equipamentos gourmet.
Os países com acordos de livre comércio (ALCs) estão isentos de impostos de importação.
As taxas de imposto sobre vendas são determinadas e avaliadas localmente; o país de origem é indiferente.
0% a 3,9%
Faixa tarifária de importação:
Os países com relações comerciais especiais com os Estados Unidos estão isentos de impostos de importação. O Brasil está sujeito a tarifas conforme o imposto aduaneiro comum
MERCADO DE EQUIPAMENTOS DE FOODSERVICE
PRECIFICAÇÃO
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A popularidade dos fornos combinados versáteis está aumentando em empresas de foodservice de alto
volume (institucionais, educação, saúde, negócios e indústria).
O reconhecimento da capacidade do forno combinado
vem crescendo.
Os fornos de alta velocidade são muito usados em cozinhas comerciais e são essenciais para empresas de
fast food, incluindo lojas de conveniência.
Os compradores procuram qualidade, confiabilidade, eficiência energética e valor adequado.
Os representantes dos fabricantes estão ativos na
venda de equipamentos de foodservice e dispostos a
representar novos produtos que sejam bem planejados
e com mercado-alvo definido.
Os fornos combinados são considerados difíceis de
limpar.
O preço elevado dos fornos combinados pode ser um desafio que os compradores precisam superar.
Os fornos de alta velocidade estão amplamente
disponíveis, em uma grande variedade de configurações
e alternativas de fabricantes estabelecidos. Os
estreantes precisam estar preparados para trabalhar duro a fim de estabelecer pontos de diferença e
motivos para comprar.
Com frequência, as empresas novas demoram de 6 a 12 meses para se estabelecer no mercado; esse fator deve
ser levado em conta no planejamento dos negócios.
Oportunidades
Oportunidades
Desafios
Desafios
A versatilidade e a velocidade dos equipamentos de cozinha e equipamentos gourmet são compatíveis com as demandas de conveniência, alta qualidade e foodservice rápido feitas por consumidores
MERCADO DE EQUIPAMENTOS DE FOODSERVICE
ANÁLISE DE OPORTUNIDADES
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Equipamentos de cozinha e equipamentos gourmet
Os fornos combinados e os de alta velocidade (também conhecidos no mercado interno como fornos de micro-ondas de cozimento rápido ou fornos de cozimento acelerado) são populares entre chefs e
empresas de foodservice por causa da versatilidade e da velocidade em comparação com as soluções de cozimento tradicionais.
Os fornos combinados são populares em hotéis e restaurantes de intensa procura há muitos anos, mas
ainda estão sendo descobertos por empresas e chefs em outras categorias de foodservice. Indicado principalmente para foodservice de muita clientela e com opções diárias de cardápio focadas, os
fornos combinados são adequados ao número crescente de ambientes de educação e saúde institucionais, assim como aos foodservices industrial e de negócios. O número crescente de empresas
especializadas e artesanais que querem atender o desejo dos millennials por experiências alimentares exclusivas também é beneficiado pelas capacidades dos fornos combinados.
Os fornos de alta velocidade são comuns em cozinhas comerciais que, muitas vezes, utilizam
tecnologias de micro-ondas, convecção, vapor e infravermelhas para cozinhar, umedecer e dourar os
alimentos de forma homogênea – tudo isso em alta velocidade. Graças à rapidez e versatilidade, os
fornos de alta velocidade são adequados para qualquer cozinha com cardápio amplo que oferece um
serviço de fast food de qualidade. Geram benefícios significativos para locais com serviço de drive-
through ou walk-up (incluindo quiosques de shopping, lojas de fast food, lojas de conveniência etc.).
Os compradores de fornos interessam-se principalmente por produtos com boa reputação que sejam
confiáveis, tenham serviço imediato e ofereçam bom custo benefício. O uso eficiente de energia é
uma vantagem. A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos administra o programa de
classificação Energy Star, que pode ser um guia útil para os compradores. As agências do governo,
incluindo instalações militares, centros médicos do Veterans Affairs (VA) e penitenciárias, são
obrigadas por lei a comprar fornos qualificados pelo Energy Star.
Os fornos TurboChef, Merrychef, Alto-Shaam e Blodgett estão entre os principais fabricantes que oferecem ampla variedade de produtos confiáveis de alta qualidade. Os fabricantes reconhecem que
os fornos combinados são mais complicados do que os convencionais; por isso, oferecem um treinamento mais detalhado para garantir que todos os benefícios dos recursos sejam entendidos.
Existe uma combinação de fontes e alternativas para os fabricantes entrarem no mercado dos Estados Unidos. Os representantes do fabricante são muito ativos no setor de equipamentos de foodservice
dos Estados Unidos e podem ser parceiros significativos tanto para estreantes quanto para empresas estabelecidas. Os representantes auxiliam em todas as questões a respeito da apresentação, da
listagem, da venda, do conserto, da manutenção e do fornecimento de equipamentos de foodservice. A Manufacturers Agents Association for the Foodservice Industry (MAFSI) é uma das principais fontes
para conectar fabricantes e representantes.
Os componentes têm um amplo apelo para os vários setores de foodservice
MERCADO DE EQUIPAMENTOS DE FOODSERVICE
ANÁLISE DE OPORTUNIDADES
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Equipamentos de cozinha e equipamentos gourmet
A distribuição desses produtos é feita por uma rede de negociadores, incluindo distribuidores nacionais (por exemplo, TriMark, Edward Don, Restaurant Equipment Club) e centenas de
distribuidores locais de foodservice (por exemplo, Action Sales, CA; Premium Supply, NY; CR Peterson, MA), para alcançar a base diversificada de empresas de foodservice em todo o país.
Distribuidores locais são relevantes no setor de equipamentos de cozinha e equipamentos gourmet
MERCADO DE EQUIPAMENTOS DE FOODSERVICE
ANÁLISE DE OPORTUNIDADES
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Muito necessários na maioria das cozinhas comerciais e das mercearias (açougue em geral).
A substituição de equipamentos vencidos é rotina.
Para tirar proveito das tendências de consumo, as
empresas modernas atualizam e renovam os estabelecimentos, muitas vezes modernizando os
equipamentos para bares e restaurantes.
Os compradores procuram valor, confiabilidade, fácil manutenção e acessórios disponíveis.
O uso eficiente de energia é uma vantagem.
Os representantes dos fabricantes estão ativos e
dispostos a representar novos produtos que sejam bem
planejados e executados.
As marcas nacionais estão bem estabelecidas e
disponíveis, com grande variedade de configurações e alternativas.
Os estreantes precisam estar preparados para trabalhar
duro a fim de demonstrar pontos de diferença e motivos
para comprar.
Os representantes do fabricante poderão ter cláusulas de
não concorrência que complicam a seleção de representantes nessa ampla categoria de produtos.
Com frequência, as empresas novas demoram de 6 a 12
meses para se estabelecer no mercado; esse fator deve ser considerado no planejamento dos negócios.
Oportunidades
Oportunidades
Desafios
Desafios
A ampla utilização e as mudanças na tendência influenciam a demanda por equipamentos para açougues
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ANÁLISE DE OPORTUNIDADES
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Equipamentos para açougue
Fundamentais para empresas de foodservice de sucesso, itens como liquidificadores, espremedores, fritadeiras, processadores de alimentos e fatiadores de frios são equipamentos básicos na cozinha da
maioria dos bares e dos restaurantes; já itens relacionados ao preparo da carne, incluindo cortadeiras, cortadores, amaciadores e serras são essenciais para o açougue em geral.
Esses itens são amplamente utilizados em restaurantes, bares e supermercados (açougue em geral) e
há intensa demanda, nas empresas de foodservice, pela substituição de unidades mais antigas. Eles também entram em jogo quando as instalações são renovadas, atualizadas ou expandidas.
Para os compradores, é importante assegurar que pode haver manutenção fácil para os produtos dessa categoria. Os liquidificadores e os fatiadores de frios comerciais estão entre os produtos nessa
categoria que atraem os compradores, porque exercem funções importantes na cozinha aberta. Eles
dependem do movimento – o que é visualmente atraente – e conseguem mostrar facilmente que os
funcionários estão usando ingredientes frescos, para preparar os alimentos dos clientes.
A Hobart, a Vollrath, a Randell e a Vulcan estão entre os principais fabricantes que oferecem ampla variedade de produtos confiáveis de alta qualidade. Os fabricantes reconhecem a importância de
peças, suprimentos e acessórios disponíveis para mostrar todos os benefícios dos equipamentos para açougue.
A entrada no mercado dos Estados Unidos com equipamentos para açougue pode ser feita por meio
de uma combinação de fontes e alternativas. É importante buscar os representantes do fabricante. Esses podem ajudar com tudo, desde a apresentação dos equipamentos de foodservice até o reparo.
A Manufacturers Agents Association for the Foodservice Industry -MAFSI é uma das principais fontes para conectar fabricantes e representantes.
Revendedores e distribuidores também constituem um dos principais canais para apresentar e vender equipamentos de foodservice às empresas. Considere-se a possibilidade de listar produtos
com o maior número possível de revendedoras, incluindo HRI Inc., Trimark e Clark Associates. Isso
ajudará a aumentar a visibilidade e o reconhecimento de novos produtos. Os representantes do
fabricante também ajudam a conectar os fabricantes aos responsáveis pela tomada de decisões nos
revendedores e nos distribuidores.
Além dos tradicionais revendedores e representantes do fabricante de equipamentos de foodservice,
os equipamentos para açougue são amplamente distribuídos por empresas de foodservice não especializadas, como Sysco e USFoods.
Necessidade na maioria das cozinhas comerciais, a demanda atual é estimulada pela substituição de unidades mais antigas e pelasatualizações durante a renovação ou a expansão de instalações
MERCADO DE EQUIPAMENTOS DE FOODSERVICE
ANÁLISE DE OPORTUNIDADES
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Os estilos de vida cada vez mais acelerados e o desejo por um foodservice “melhor” motivam as lojas de
conveniência e outros a considerar a possibilidade de usar estufas para alimentos quentes por um valor mais
elevado.
A preocupação com alimentos assados que contêm alergênicos (especialmente glúten) aumenta a
importância de unidades de massas moles e duras que sejam mais fáceis de limpar a fim de evitar a
contaminação.
Os compradores estão à procura de soluções atraentes, confiáveis e fáceis de limpar, que tenham uso eficiente
de energia e gerem bom custo benefício.
Os representantes dos fabricantes são ativos na venda de
equipamentos de foodservice e dispostos a representar
novos produtos que sejam bem planejados e executados.
Soluções de manutenção e assistência em tempo hábil
são essenciais para minimizar interrupções nos negócios da empresa e para manter a satisfação do cliente.
A armazenagem de produtos volumosos pode criar
desafios para os fabricantes, que precisam assegurar a
listagem adequada da linha de produtos com os
distribuidores. Poderão ser necessárias soluções
alternativas de armazenagem.
Os estreantes precisam demonstrar pontos de diferença
e motivos para comprar.
Com frequência, as empresas novas demoram de 6 a 12 meses para se estabelecer no mercado; esse fator deve
ser considerado no planejamento dos negócios.
Oportunidades
Oportunidades
Desafios
Desafios
As soluções para foodservice e confeitaria podem cativar empresas que atendem consumidores com alimentos prontos para consumo (grab and go)
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ANÁLISE DE OPORTUNIDADES
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Foodservice e confeitaria
As estufas para alimentos são amplamente utilizadas no foodservice estilo bufê e serviços de alimentação concessionados (encontrados em estádios, cinemas, etc.), em restaurantes, hotéis,
instituições, educação, negócios e indústria. Enquanto isso, várias unidades de preparo de panificação e massa mole para confeitaria, incluindo dosadores de massa dura, sheeters, enchedores,
cortadores, são necessárias em padarias e instalações em expansão que oferecem alimentos assados.
Os americanos adoram a facilidade de alimentos preparados do tipo grab-and-go (pegar e levar),
que, no contexto de um estilo de vida acelerado, podem ser encontrados em lojas de conveniência,
áreas de entrada de postos de gasolina e mercearias. O desejo das empresas de oferecer alternativas em alimentos quentes de valor mais elevado contribui para a demanda por soluções para estufas.
As mudanças na postura em relação a produtos assados (incluindo pães salgados e doces) e a sensibilidade elevada a produtos que contêm alergênicos (especialmente glúten) permitem que as
empresas adotem soluções de preparo de panificação e massa mole para confeitaria proporcionando um cardápio variado e, ao mesmo tempo, impedindo a contaminação cruzada. As padarias
dependem de unidades de preparo de panificação e massa mole para confeitaria se quiserem expandir as operações. Enquanto isso, outras empresas, como supermercados, adicionam alimentos
assados aos cardápios de alimentos preparados – em especial, para serviço de café da manhã para levar, que, muitas vezes, inclui bagels, pastries, muffins etc. Tal como acontece com outras
categorias, é importante que os compradores saibam que os equipamentos poderão receber uma
manutenção rápida e econômica em caso de defeito.
A Vollrath, a Traulsen, a Alto-Shaam e a Hobart estão entre os principais fabricantes que ofertam
ampla variedade de produtos confiáveis e de alta qualidade. Os fabricantes reconhecem a importância de soluções de reparo de equipamentos em tempo hábil para minimizar as interrupções
para as empresas.
As empresas de suprimentos para restaurantes são ativas na distribuição de estufas para alimentos, incluindo Webstaurant Store, Restaurant Supply, Tundra Restaurant Supply e Central Restaurant
Supply. Os representantes do fabricante desempenham um papel ativo na identificação e na listagem de produtos com revendedores e distribuidores.
Os distribuidores locais e regionais especializados em equipamentos de padaria oferecem representação do fabricante nas vendas para empresas. A Gemini KB Systems é um exemplo de
distribuidora nacional de vendas comerciais de foodservice; a Erika Record Baking Equipment Company é uma distribuidora regional.
Estabelecimentos do tipo on the go, com estufas, podem ampliar as opções do cardápio para alternativas de alimentos quentes com valor mais elevado
MERCADO DE EQUIPAMENTOS DE FOODSERVICE
ANÁLISE DE OPORTUNIDADES
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Nota: On the go se refere a estabelecimentos que oferecem comidas prontas para levar,
de maior conveniência ao consumidor.
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A popularidade das sobremesas soft-serve está crescendo porque são fáceis de preparar e podem ser
oferecidas com grande variedade de sabores e coberturas.
Restaurantes de todos os tipos, desde os fast casual até
os requintados, adicionam sobremesas soft-serve ao cardápio.
Os compradores esperam que as máquinas sejam fáceis
de usar e ofereçam um produto consistente e de alta qualidade.
Os representantes dos fabricantes são ativos na venda de
equipamentos de foodservice e dispostos a representar novos produtos que sejam bem planejados e executados.
As máquinas estão disponíveis em variedade de
configurações e níveis de qualidade, com ampla gama de
preços para satisfazer às necessidades de diferentes clientes.
Para conquistar a preferência dos clientes, os estreantes
precisam estabelecer e comunicar seus pontos de
diferença, em termos de qualidade e confiabilidade, e os
motivos para comprar.
Com frequência, as empresas novas demoram de 6 a 12 meses para se estabelecer no mercado; esse fator deve
ser considerado no planejamento dos negócios.
A percepção do alto teor de açúcar poderá diminuir a demanda por esses equipamentos no futuro à medida
que os americanos escolherem outras sobremesas.
Oportunidades
Oportunidade
Desafios
Desafios
Sorvete e gelato soft-serve são tendência crescente, satisfazendo a necessidade das empresas por sobremesas variadas, de preparo e consumo rápidos
MERCADO DE EQUIPAMENTOS DE FOODSERVICE
ANÁLISE DE OPORTUNIDADES
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Máquinas de sorvete e gelato
As sobremesas que incluem “sorvete” soft-serve (frozen yogurt e gelato) têm se tornado cada vez mais populares nos restaurantes, pois podem ser oferecidas em vários sabores e coberturas, são fáceis de
preparar e é possível servi-las em cascas, cones ou simplesmente em prato. Os consumidores adoram o soft-serve, que, com frequência, evoca lembranças nostálgicas do Dairy Queen e do Tastee Freez
(redes de loja de sorvetes soft-serve com ampla tradição nos Estados Unidos).
Com presença garantida nas praças de alimentação de shoppings, essas sobremesas soft-serve são encontradas em muitos restaurantes fast casual e, cada vez mais, estão disponíveis em restaurantes
requintados, por serem o substituto prático para um programa completo de sobremesa. Dentre as redes, a Jollibee é uma empresa com sede nas Filipinas que está em rápida expansão nos Estados
Unidos e tenta se diferenciar por meio das ofertas de soft-serve. Apesar de a tendência ao soft-serve
ser aparente em todos os Estados Unidos, as pesquisas indicam que, nos últimos anos, ele ganhou
mais força nas regiões Nordeste (área de Nova York e Massachussetts) e Oeste (Califórnia,
Washington, Oregon). O soft-serve já é predominante em toda a região Sul (por exemplo, Geórgia,
Texas, Flórida).
O Shake Shack é outra rede de rápida expansão que ficou conhecida pela oferta de sobremesas
congeladas. A empresa tem um creme congelado de alta qualidade com variedade ampla e exclusiva combinação de sabores.
O consumo de sorvete no foodservice diminuiu de 498 mil toneladas em 2013 para 481,7 mil em 2016.
Isso ocorreu em todas as categorias principais, mas foi mais evidente no frozen yogurt (queda anual de
8,5% durante o período de 2013 a 2016), que era responsável por 4,7% do consumo de volume no
foodservice.
Apesar de o setor do sorvete não ter divulgado números das vendas de picolés e paletas, o conceito de paleta é conhecido pela demanda bastante sazonal em estados como Arizona, Califórnia e Flórida.
Cidades como San Diego e San Francisco são conhecidas pela concentração de empresas que fabricam paletas e picolés para festivais e catering (Paleteria La Mexicana, Ostión, The Pop Nation, Viva Pops
etc.).
Os compradores de máquinas de sorvete e gelato esperam que sejam fáceis de usar e ofereçam
produto consistente e de qualidade, ao simplesmente puxar uma alavanca. O preço não é uma grande preocupação para a categoria, uma vez que as sobremesas soft-serve são muito mais econômicas para
as empresas do que um chef e uma cozinha para pastries.
A Saniserv, a Spaceman USA e a Vollrath Stoelting estão entre os principais fabricantes de máquinas de sorvete e gelato, oferecendo grande variedade de produtos confiáveis e de alta qualidade.
Vários distribuidores de equipamentos especializados e suprimentos para restaurantes estão ativos na
crescente categoria de preparo de sobremesas soft-serve. As principais empresas nacionais incluem KaTom Restaurant Supply, Webstaurant Store, Freezer Planet e Kappus Company.
O soft-serve gera ótimo valor para as empresas e faz sucesso com consumidores
MERCADO DE EQUIPAMENTOS DE FOODSERVICE
ANÁLISE DE OPORTUNIDADES
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REQUISITOS TÉCNICOS, LEGAIS E DE QUALIDADE
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As empresas que desejam crescer no setor de foodservice dos Estados Unidos precisarão entender várias normas em diferentes níveis do governo do país. Equipamentos de foodservice selecionados
estão sujeitos à regulação do Departamento de Energia (DOE) dos Estados Unidos, que define normas de eficiência para o consumo de energia, enquanto a Agência de Proteção Ambiental (EPA) controla
alguns fluidos refrigerantes com maior potencial de aquecimento global, frequentemente usados em equipamentos de refrigeração/congelamento. A Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA) emite
as Boas Práticas de Fabricação Atuais (CGMP), com enfoque na segurança dos alimentos, que estão contidas no Título 21 CFR 110.40 para equipamentos.
A norma mais ampla do setor de alimentos dos Estados Unidos tem cinco partes: 1) insumos para; 2) produção; 3) processamento; 4) foodservice e varejo; e 5) consumidores.
Os setores são regulados de maneira diferente. O processamento de alimentos é, por exemplo, fortemente regulado nos níveis federal e estadual a fim de garantir a higiene e a segurança. A parte
dos consumidores concentra-se principalmente em garantir que eles possam tomar decisões
conscientes sobre os alimentos que optam por consumir.
O setor de varejo e foodservice – em que as compras de equipamentos de foodservice comerciais
normalmente são feitas – é regulado principalmente por agências estaduais, municipais e tribais (as
agências tribais são as compostas por funcionários de tribos nativas dos Estados Unidos que têm
autoridade sobre as reservas nativas do país). O Governo Federal tem pouca autoridade reguladora
sobre o setor de varejo. No entanto, a FDA fornece orientações aos governos estaduais e municipais,
as quais podem ser usadas no desenvolvimento da própria fiscalização regulamentar por meio do FDA
Food Code.
O Food Code é desenvolvido em colaboração com a Conference for Food Protection (CFP), o Food
Safety and Inspection Service (FSIS) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, os Centros
de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e o Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS) dos
Estados Unidos. O Food Code estabelece os requisitos para evitar doenças transmitidas por alimentos
e lesões em empresas de varejo e foodservice.
O Capítulo 4 do Food Code trata de equipamentos, utensílios e roupa de mesa usados no foodservice.
São estabelecidos requisitos mínimos para 1) materiais usados em construção e conserto; 2) design e
construção, incluindo durabilidade e resistência, facilidade de limpeza, precisão, funcionalidade e aceitabilidade; 3) manutenção e operação; 4) limpeza; e 5) higienização.
Diversas organizações reconhecidas nacionalmente, como a NSF International (antiga National Sanitation Foundation) e a Underwriters Laboratories (UL), trabalham com agências de normatização e
com fabricantes de equipamentos de foodservice a fim de definir os requisitos do setor para equipamentos de foodservice. Testes independentes confirmam o cumprimento a essas normas que
promovem a higiene e a segurança em todo o setor.
O ambiente regulatório em geral está se tornando mais rigoroso à medida que os reguladores e os
defensores legais começam a implementar e fazer cumprir a vasta legislação federal de segurança
alimentar que foi aprovada pelo Congresso dos Estados Unidos em 2010.
Uma grande variedade de regulamentos em diferentes níveis do governo dos EUA afeta os fabricantes de equipamentos de foodservice em vários pontos da cadeia de valor
REQUISITOS TÉCNICOS, LEGAIS E DE QUALIDADE
VISÃO GERAL
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A NSF International concentra-se principalmente na criação e na manutenção de normas de higiene. Apesar de as normas não serem aplicadas uniformemente em todas as regiões, a marca NSF garante
às empresas de foodservice que o produto foi rigorosamente testado no nível da manufatura. Assim, é possível assegurar que a qualidade e a segurança dos alimentos estão de acordo com os requisitos da
maioria dos departamentos de saúde.
A Underwriters Laboratories (UL) é uma agência de certificação que se dedica principalmente à norma de segurança dos equipamentos sobre a qualidade do design, da segurança elétrica e da integridade
estrutural. A certificação da UL garante que é seguro utilizar um equipamento em empresas de foodservice. A UL também oferece certificação de higiene que, muitas vezes, é considerada
alternativa aceitável à certificação da NSF.
Apesar de a certificação por instituições como a UL não ser obrigatória, elas emitem memorandos de seguro (MOIs) (semelhantes a um certificado de seguro), que são vistos como método aceitável para
comprovar as informações sobre cobertura para as empresas. As que oferecem cobertura de seguro a empresas de foodservice frequentemente se baseiam em MOIs da UL na hora de aplicar os limites
dessa cobertura.
A Edison Testing Laboratories (ETL Intertek) é uma agência de testes independente que certifica
produtos em relação a normas de eletricidade e outras de segurança aceitas. Com frequência, a marca
ETL é aceita para certificar o cumprimento das normas de segurança relevantes.
Os equipamentos com a qualificação Energy Star cumprem requisitos rigorosos de consumo de
energia estabelecidos pela EPA e pelo DOE. Embora não seja normalmente exigido pelas autoridades
reguladoras municipais, o uso de equipamentos com a qualificação Energy Star reduzirá
significativamente o consumo e a despesa de energia anuais do operador.
O Green Seal certifica a sustentabilidade dos equipamentos, pois avalia o impacto de um produto na
saúde das pessoas e no meio ambiente com base na análise do ciclo de vida. Os produtos com a
certificação Green Seal atingem os objetivos de sustentabilidade.
As outras certificações e avaliações incluem: o Air Conditioning, Heating, and Refrigeration Institute
(AHRI), o qual estabelece normas e avalia equipamentos de refrigeração comercial; a Federal
Communications Commission (FCC), que licenciará alguns fornos de micro-ondas e fogões por indução
que usam ondas de rádio; o National Type Evaluation Program (NTEP) certifica equipamentos de pesagem e medição comerciais.
É importante cumprir as normas de segurança e teste estabelecidas por várias organizações governamentais e não governamentais
REQUISITOS TÉCNICOS, LEGAIS E DE QUALIDADE
VISÃO GERAL
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Regulações federais do Departamento de Energia (DOE) e da
Agência de Proteção Ambiental (EPA)
▪ Fornece orientações para a regulação pelo governo local e gestão do setor de foodservice.
▪ O Food Code da FDA é atualizado regularmente para garantir a disseminação relevante e em tempo hábil de informações. A edição atual foi publicada em 2013.
▪ O Food Code estabelece as normas minimamente aceitáveis para equipamentos de
foodservice, incluindo os tipos de material que podem ser usados em superfícies que entram em contato com alimentos, que os equipamentos foram criados para
operação segura e que eles permitem a higiene e a limpeza pelos usuários.
Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA)
As principais organizações garantem que os equipamentos de foodservicesão seguros, limpos e não infringem as normas ambientais e de energia
REQUISITOS TÉCNICOS, LEGAIS E DE QUALIDADEVISÃO GERAL
▪ Estabelece boas práticas de fabricação para o design e a produção de equipamentos de foodservice.
▪ A 21 CFR Parte 110.40 exige que todos os equipamentos possuam design, material e
fabricação que permitam limpeza e manutenção adequadas. O design, a construção
e o uso de equipamentos deverão impedir a adulteração de alimentos com lubrificantes, combustíveis, fragmentos de metais, água contaminada ou qualquer
outro contaminante. Além disso, as superfícies que entram em contato com os alimentos devem ser resistentes à corrosão, feitas de materiais atóxicos e criadas
para suportar o ambiente de utilização pretendida.
▪ Os requisitos adicionais dizem respeito às emendas, aos instrumentos e aos dispositivos de monitoramento.
Boas Práticas de Fabricação Atuais (CGMP)
21 CRF Parte 110
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▪ O DOE estabelece normas de eficiência energética, enquanto a EPA tenta proteger o meio ambiente por meio da redução do uso de materiais com mais potencial de
aquecimento global.
▪ Os requisitos do DOE exigem a redução de 30% a 50% no nível de energia para
refrigeradores reach-in, em vigor a partir de março de 2018, e a redução de 5% para máquinas de gelo em 2018.
▪ A Política de Novas Alternativas Significativas (SNAP) da EPA exige a eliminação
gradativa de alguns fluidos refrigerantes com CFC até 2019 e de outros até 2020.
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NSF International (antiga National Sanitation Foundation)
▪ Organização independente de acreditação que desenvolve normas e testes, além
de certificar produtos e sistemas para ajudar a proteger os alimentos e os
produtos alimentares.
▪ A NSF oferece certificação por terceiros de que os produtos testados cumprem
todas as normas aplicáveis de segurança e qualidade dos alimentos, em
conformidade com os requisitos da maioria dos departamentos de saúde.
▪ Certifica, valida, testa, verifica, inspeciona, audita, aconselha e educa uma vasta gama de partes interessadas nas cadeias de suprimento para apoiar todas as fases
do ciclo de vida do produto.
▪ A UL pode avaliar a segurança, a eficiência energética e as características de
desempenho conforme as normas nacionais e regionais, incluindo certificações de segurança elétrica ou a gás, higiene dos equipamentos alimentícios,
compatibilidade eletromagnética e energia. Por exemplo, no recente guia para equipamentos de cozimento e foodservice comerciais, lançado em julho de 2016,
a UL disse que “(...)os equipamentos de cozinha comerciais devem ser feitos de materiais que, em termos gerais, são lisos, não absorventes e fáceis de limpar”. As
mesmas orientações especificaram qual tipo de exaustor é adequado para qual tipo de aparelho de cozinha.
Underwriters Laboratories- UL
A certificação do produto, segundo normas estabelecidas por organizações independentes, favorece a aceitação do cliente
REQUISITOS TÉCNICOS, LEGAIS E DE QUALIDADEVISÃO GERAL
▪ Símbolo de eficiência energética apoiado pelo governo.
▪ As especificações do Energy Star foram estabelecidas para serem cumpridas por
aproximadamente 25% dos modelos disponíveis, obtendo ganho de eficiência de
5% a 25% em relação às normas do DOE.
▪ Requisitos específicos são estabelecidos para muitas categorias de equipamentos
de foodservice; as atualizações para fritadeiras, frigideiras e armários foram publicadas em 2016.
Energy Star
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Principais leis e regulamentos Principais aspectos dos quais os exportadores
brasileiros devem estar cientes
▪ A maioria dos regulamentos federais principais
que afetam os equipamentos de foodservice diz
respeito ao uso de energia, fluidos refrigerantes químicos e emissões. Na maior parte, as regras
federais e estaduais não se preocupam com os
tipos de equipamentos ou materiais usados na sua
fabricação. Em vez disso, os regulamentos se concentram em procedimentos para garantir que
os equipamentos alimentícios possam ser higienizados com facilidade e que os trabalhadores
do setor de alimentos sigam os procedimentos adequados de segurança alimentar.
▪ O Departamento de Energia (DOE) estabelece
normas de eficiência energética para alguns
aparelhos e equipamentos. As normas relevantes
para equipamentos de foodservice incluem
máquinas de gelo comerciais automáticas;
motores elétricos; ventiladores e sopradores;
equipamentos de refrigeração; refrigeradores e
congeladores walk-in. As orientações de eficiência
energética para a seleção de produtos em outras
categorias estão disponíveis por meio do
programa voluntário Energy Star.
▪ Por meio da Política de Novas Alternativas Significativas (SNAP), a Agência de Proteção
Ambiental (EPA) está substituindo gradativamente os fluidos refrigerantes com CFC por alternativas
ou misturas mais naturais com menos potencial de
aquecimento global.
▪ A Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA)
emite os requisitos das Boas Práticas de Fabricação Atuais (CGMP), estabelecendo os
requisitos minimamente aceitáveis para equipamentos de foodservice.
▪ A regulação do setor nos Estados Unidos
concentra-se principalmente em garantir a
segurança alimentar e minimizar os riscos para a saúde representados pela contaminação dos
alimentos e pela falta de higiene no preparo dos
alimentos.
▪ Regulamentos para gerenciar o uso de energia e minimizar os riscos conhecidos para o meio
ambiente também são considerações importantes no design e no desenvolvimento de equipamentos
de foodservice.
▪ O setor de equipamentos de foodservice nos
Estados Unidos tem se dedicado mais ao
cumprimento dos requisitos relacionados ao uso
de energia e aos fluidos refrigerantes químicos;
qualquer exportador para o país precisará cumprir tais regulamentos.
Os requisitos federais tratam da eficiência energética, dos impactos ambientais e das condições básicas de design e uso de equipamentos
REQUISITOS TÉCNICOS, LEGAIS E DE QUALIDADE
VISÃO GERAL
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Principais requisitos técnicos e de qualidade Principais aspectos dos quais os exportadores
brasileiros devem estar cientes
▪ As normas da NSF/ANSI estabelecem os requisitos
mínimos de higiene e saúde pública para materiais
e acabamentos usados na fabricação de equipamentos comerciais de foodservice e seus
componentes.
▪ A Underwriters Laboratories (UL), desenvolvedora
de normas de acreditação nos Estados Unidos e no Canadá, tem normas que dispõe de requisitos
mínimos para garantir a segurança pública em uma grande variedade de aparelhos e aplicações
comerciais e de consumo. As normas de
foodservice da UL garantem a qualidade e a
segurança das máquinas e das superfícies de
contato com alimentos.
▪ A certificação Energy Star fornece uma garantia,
corroborada pela EPA, de que os produtos geram benefícios ambientais e valor financeiro ao
economizar energia e diminuir os custos. Os usuários que desejam aumentar a eficiência
energética e reduzir os gases do efeito estufa escolhem produtos com a certificação Energy Star.
▪ A certificação da NSF confirma o cumprimento às
normas e aos regulamentos de foodservice
aplicáveis e, em geral, é exigida para a instalaçãode equipamentos novos. A certificação da NSF é a
mais especificada e a marca mais reconhecida no
setor.
▪ O processo de certificação da NSF é bem definido, com certificação completa e eficiente dos
equipamentos alimentícios possível em apenas cinco etapas, lideradas por um único ponto de
contato.
▪ A UL é líder reconhecida em segurança alimentar e
certificação de produtos, educação, testes
analíticos e serviços de auditoria e inspeção.
▪ Ela trabalha com fabricantes para assegurar àsaúde pública e cumprir as rigorosos regulamentos
e normas regionais que estão relacionados à segurança e à qualidade dos materiais que entram
em contato com alimentos.
▪ O Energy Star é um programa voluntário da EPA,
que certifica produtos de alto desempenho. A verificação por terceiros é exigida por meio de
testes um laboratório reconhecido pela EPA e de revisão por um organismo de certificação
reconhecido pela EPA antes que os produtos possam receber a etiqueta Energy Star.
Certificação independente e o cumprimento às normas do setor muitas vezes são exigidos pelos compradores de equipamentos de foodservice
REQUISITOS TÉCNICOS, LEGAIS E DE QUALIDADE
VISÃO GERAL
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ANEXO
ANEXO
DEFINIÇÕES, METODOLOGIA E FONTES CONSULTADAS
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ANEXO
Equipamentos de cozinha e equipamentos gourmet
Inclui fornos combinados e fornos de alta velocidade.
Equipamentos para açougue
Os produtos para bares e restaurantes incluem, entre outros equipamentos de foodservice, extratores de suco, espremedores centrífugos, liquidificadores comerciais, máquinas para abrir massa dura, processadores de alimentos e fritadeiras.
Os equipamentos gerais para açougue incluem, entre outros equipamentos de foodservice, fatiadores de frios curados, amaciadores de carne, cortadeiras de carne, cortadores de carne, serras para osso e misturadores de carne para salsicha.
Foodservice e confeitaria Inclui, entre outros equipamentos de foodservice, os mostruários usados no foodservice para manter os alimentos aquecidos (sem incluir mostruários refrigerados ou em temperatura ambiente), unidades de massa mole e panificação, dosadores de massa dura, máquinas de enchimento e sheeters de massa dura.
Máquinas de sorvete e gelato
As máquinas para sobremesas congeladas incluem, entre outros equipamentos de foodservice, máquinas de sorvete artesanal, pasteurizadores e produtores de gelato italiano, maquinário para sorvete aerado, trituradores de fruta, homogeneizadores de fruta e batedeiras para sorvete.
Tipos de sorvete incluem:
Frozen Yogurt, ou iogurte gelado, é uma sobremesa feita de iogurte, similar ao sorvete, porém com menor teor de gordura.
Paletas (ou picolés) são sorvetes feitos artesanalmente à base de fritas e quase sempre com um recheio especial. Têm em média 120 gramas, enquanto os picolés tradicionais pesam apenas 60 gramas.
Soft-serve é um sorvete produzido na hora, à vista do cliente (como, por exemplo, em lojas da rede McDonald’s). As máquinas de sorvete soft não requerem processamento de ingredientes, pois em geral utilizam-se misturas prontas para o preparo.
Sorvetes artesanais são aqueles que, ao invés de usar aromatizantes, corantes, e essências artificiais, seu sabor, cor e cheiro vêm apenas dos ingredientes, sempre naturais, frescos e no seu melhor estado.
Gelatos são um tipo de sorvete artesanal (apesar da existência de versões industrializadas) que tem uma textura diferenciada. Em seu processo de fabricação há uma proporção certa de açúcares para cada sabor, pois cada tipo, como a sacarose ou o mel, tem um ponto de congelamento que interfere na cremosidade. O ar é outro fator importante para chegar à consistência desejada.
Termos da indústria e categoriasDEFINIÇÃO DO SETOR
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Termo Definição
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ANEXO
Serviço de delivery Unidades fixas que não oferecem instalações para consumo no local. A comida pode ser retirada pelo consumidor ou entregue, muitas vezes por um custo adicional. As ofertas comuns incluem: pizzas, comida chinesa, comida indiana, comida mexicana, comida do Oriente Médio, comida do Oeste da Índia, comida do Norte da África e outras ofertas locais e nacionais.
Essa categoria não inclui empresas que oferecem uma mistura de serviço de mesa e de delivery, que se incluem no setor de restaurantes à la carte. Os estabelecimentos de serviço de delivery são diferentes dos quiosques porque costumam ser mais permanentes e, com frequência, têm instalações de cozimento mais elaboradoras no local, incluindo fornos. Os cardápios costumam ser maiores e mais baseados em refeição, enquanto os vendedores de rua normalmente se especializam em lanches ou em um prato específico.
Bares e cafés Essa categoria abrange todos os estabelecimentos cujo foco é a bebida (sejam bebidas alcoólicas ou não alcoólicas). Apesar de oferecerem uma grande variedade de lanches e refeições completas, não é incomum que os consumidores peçam apenas uma bebida. Como regra geral, a categoria inclui estabelecimentos que obtêm 50% ou mais da sua renda com a venda de bebidas.
Restaurantes à la carte Os restaurantes à la carte abrangem todos os estabelecimentos com lugar para sentar cujo foco é a comida, não a bebida. Eles são caracterizados por serviço de mesa e por alimentos com uma qualidade relativamente superior em comparação com as unidades de serviço rápido. Os cardápios oferecem muitas opções e poderão incluir café da manhã, almoço e jantar. Muitas vezes, o preparo dos produtos alimentares é complexo e envolve várias etapas.
NOTA: os tipos de restaurantes catalogados nesse segmento se referem apenas ao serviço de mesa (estabelecimentos com “serviço de mesa completo” adequado: garçons atendem os clientes e tiram os pedidos nas mesas). Os restaurantes à la carte não incluem estabelecimentos com “serviço de mesa limitado”. Por exemplo, não incluem estabelecimentos onde os clientes pedem a comida no balcão (mesmo se um garçom levar a comida até a mesa).
Fast food Os estabelecimentos de fast food oferecem cardápios limitados que são preparados rapidamente. Os clientes pedem, pagam e retiram o pedido em um balcão. Os estabelecimentos costumam se especializar em um ou dois pratos principais, tais como hambúrgueres, pizzas, sorvetes ou frango, mas, em geral, também oferecem saladas, bebidas, sobremesa etc. Normalmente, o preparo dos alimentos é simples e envolve uma ou duas etapas, o que permite que a equipe da cozinha seja composta, em geral, por trabalhadores jovens e não qualificados. Outras características importantes incluem: cardápio padronizado e restrito; alimentos para consumo imediato; controle rigoroso da porção individual sobre todos os ingredientes e o produto acabado; embalagem individual para cada item; serviço de balcão.
Termos da indústria e categoriasDEFINIÇÃO DO SETOR
70
Termo Definição
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ANEXO
Restaurantes self-service Os restaurantes self-service são estabelecimentos onde o conteúdo de serviço é nulo (ou limitado). Em vez do serviço de mesa, há balcões/bancas para servir os alimentos, onde os clientes pegam a comida que desejam, enquanto caminham, e a colocam em uma bandeja. Além disso, com frequência, existem estações onde os clientes pedem uma comida e esperam enquanto ela é preparada. Isso acontece principalmente com itens como hambúrgueres ou tacos, que precisam ser servidos quentes e podem ser preparados com rapidez.
Os restaurantes self-service assemelham-se a restaurantes self-service de cateringpor contrato, como cantinas, refeitórios e restaurantes situados em instituições, tais como um grande edifício de escritórios, escolas e universidades. No entanto, o foodservice de consumo não inclui restaurantes self-service totalmente por contrato. Ao contrário do fast food, os restaurantes self-service oferecem um cardápio composto por refeições regulares completas, normalmente com muitas opções de entrada, prato principal e sobremesas.
Os exemplos de restaurantes self-service incluem: Ciao (Autogrill), Flunch (Agapes Restauration SA), IKEA (Inter Ikea Systems BV).
Quiosques Prestadores de foodservice pequenos e, às vezes, móveis, caracterizados por ofertas limitadas de produtos e por preços baixos. Inclui quiosques e vendedores ambulantes cujos alimentos são preparados de alguma forma e servidos por uma janela ou balcão de mostruário para levar. Também inclui quiosques e carrinhos em áreas externas ou internas, como em shoppings etc. Como regra, os estabelecimentos de quiosques costumam ser menores do que os estabelecimentos de serviço de delivery, enquanto os cardápios são mais limitados. Muitas vezes (mas nem sempre, certamente), dão uma ênfase maior a lanches do que a refeições completas.
Lojas de conveniência Estabelecimentos de varejo de gêneros alimentícios em rede que vendem uma grande variedade de gêneros alimentícios e apresentam muitas das características a seguir: horário de funcionamento estendido, área de venda com menos de 400 m², situados em bairros residenciais e oferecendo produtos de duas ou mais destas categorias: mercadorias audiovisuais (para venda ou locação), foodservice(alimentos preparados para levar, feitos a pedido e alimentos quentes), jornais ou revistas, flores cortadas ou plantas envasadas, cartões, acessórios automotivos. Os dados de vendas não incluem vendas de foodservice.
Os exemplos de marcas incluem 7-Eleven, Spar.
Termos da indústria e categoriasDEFINIÇÃO DO SETOR
71
Termo Definição
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ANEXO
Sigla
AK Alaska
AL Alabama
AR Arkansas
AZ Arizona
CA California
CO Colorado
CT Connecticut
DC Distrito de Colúmbia
DE Delaware
FL Florida
GA Georgia
HI Hawaii
IA Iowa
ID Idaho
IL Illinois
IN Indiana
KS Kansas
KY Kentucky
LA Louisiana
MA Massachussets
MD Maryland
ME Maine
MI Michigan
MO Missouri
MS Mississippi
72
SIGLÁRIO
Sigla
MT Montana
NC Carolina do Norte
ND Dakota do Norte
NE Nebraska
NH Nova Hampshire
NJ Nova Jérsei
NM Novo México
NV Nevada
NY Nova Iorque
OH Ohio
OK Oklahoma
OR Oregon
PA Pensilvânia
RI Rhode Island
SC Carolina do Sul
SD Dakota do Sul
TN Tennessee
TX Texas
UT Utah
VT Vermont
VA Virgínia
WA Washington
WI Wisconsin
WV Virgínia Ocidental
WY Wyoming
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ANEXO
73
METODOLOGIA
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ANEXO
Fonte Website
Manufacturer’s Agents Association for the Foodservice Industry (MAFSI)
http://www.mafsi.org/
Foodservice Equipment & Supplies (FE&S)
http://www.fesmag.com/
TriMark Foodservice http://www.trimarkusa.com/
Edward Don & Company http://www.don.com/
Wasserstrom Equipment & Supplies http://www.wasserstrom.com/
Technomic https://www.technomic.com/
Food Industry Forecast, Emerson/ Technomic
https://www.emerson.com/
North Dakota State University (NDSU) Food Law
https://www.ag.ndsu.edu/foodlaw/
US Food and Drug Administration (FDA) Food Code
https://www.fda.gov/
Equipment Certification Marks Explained, Webstaurantstore.com
https://www.webstaurantstore.com/
NYC Foodservice Establishment Requirements
https://www1.nyc.gov/
Emerson Refrigeration https://www.emerson.com/
Title 21 CFR 110 – Government Regulations
https://www.ecfr.gov/
The Hale Group http://www.halegroup.com/
TechTOWN Foodservice Professionals https://techtown.partstown.com/
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FONTES CONSULTADAS
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ANEXO
Fonte Website
US Department of Energy (DOE) https://energy.gov/
US Trade Representative, US Trade Agreements
https://ustr.gov/trade-agreements
US Trade Representative, Trade with Brazil
https://ustr.gov/countries-regions/americas/brazil
Baking Business News http://www.bakingbusiness.com/
Mondelez International http://www.letschatsnacks.com/
Technomic https://www.technomic.com/
US State Department, Brazil Briefing https://www.state.gov/
The NAFEM Show https://www.thenafemshow.org/
Food and Equipment News http://www.foodequipmentnews.com/trade-shows/
US Food and Drug Administration (FDA) https://www.fda.gov/
The Frozen Yogurt Review http://www.thefrozenyogurtreview.com/
Global Meat News https://www.globalmeatnews.com/
75
FONTES CONSULTADAS
www.apexbrasil.com.br
SOBRE A APEX-BRASIL
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira.
A Agência realiza ações diversificadas de promoção comercial que visam promover as exportações e valorizar os produtos e serviços brasileiros no exterior, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais, visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva brasileira entre outras plataformas de negócios que também têm por objetivo fortalecer a marca Brasil.
A Apex-Brasil coordena também os esforços de atração de investimentos estrangeiros diretos (IED) para o Brasil com foco em setores estratégicos para o desenvolvimento da competitividade das empresas brasileiras e do país.
www.euromonitor.com
SOBRE A EUROMONITOR
A Euromonitor International é uma das principais empresas de inteligência de negócios e análise estratégica sobre o mercado de bens de consumo e serviços no mundo. A empresa conta mais de 40 anos de experiência no levantamento de dados e publicação de relatórios detalhados sobre o mercado em âmbito internacional.
Além dos serviços especializados de consultoria, a Euromonitor pesquisa sistematicamente e anualmente 29 indústrias de consumo massivo e serviços, 80 setores industriais em 100 países e setores de recursos naturais em 210 países.
A companhia tem sede em Londres, com escritórios regionais em Chicago, São Paulo, Cingapura, Xangai, Vilnius, Santiago, Dubai, Cidade do Cabo, Tóquio, Sydney e Bangalore, e possui uma rede de mais de 800 analistas em todo o mundo. Acompanhe nossas análises mais recentes em blog.euromonitor.com.