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Quinta dos Prados - Apartado 1019 - 5000-998 Vila Real @ Contactos: 259330740 - Fax: 259330741 - http://home.utad.pt/~informat - Correio Electrónico: [email protected]

Ano XVII - nº 75

Pág. 3 e 4

Maio de 2005Mensal Distribuição Gratuita 4000 Exemplares

E já dizia a minha avó... Saí da frente da televisão que eu quero ver a novela...(Popular)

Pág.11

O Raio da “Fede-lha” da U.T.A.D.

Resposta ao artigopolémico do nosso

número anterior

Nesta Edição:

Pág.6

Pág.8

NEUTAD - Núcleode

Estudantes deEng. Electrotecni-

ca

Entrevista ao Presi-dente Joaquim Pereira

Pág.24

NEPA

Nucleo de estudos eprotecção do ambien-te segundo o presi-dente Joaquim Silva

Campus Virtual é quase uma realidade.

“O Campus Virtual era necessário “para que haja acesso tecnológico àuniversidade”. Estando inserido no projecto Universidades Electróni-cas, um projecto bastante abrangente, o Campus Virtual tem quatro

linhas de actuação.”

Semana académicaO rescaldo...

“Como vai sendo habitual um pouco portodo o país, nos meses de Abril/Maio

realizam-se as chamadas semanasacadémicas. A U.T.A.D. não foi excepção

e realizou a sua do dia 28 de Abril aodia 3 de Maio.”“O Informativo”

versão On-line

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Número 75 - Maio de 2005

por Paulo Medeiros

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Editorial

Os Números desta Edição

UTAD - A.A.UTAD - A.A.UTAD - A.A.UTAD - A.A.UTAD - A.A.Por: João Almeida

Cart

as

do

Leit

or

Este mês, e depois de passada asemana académica, queria deixar aqui dois pontos que me mar-

caram nesta semana; o primeiro éeste: Fado Universitário

Aqui viemos pararAqui a Vila RealA cidade mais bonitaQue conheço em Portugal

Refrão:

Vila Real ao entardecerAo Cabanelas eu fui terEra menino lá de baixo sossegadoGrande bezana eu agarreiE conclui e verifiqueiSer este o cursoP’ra que estava destinado

O fado universitárioÉ tudo aquilo que sintoMas só fica bem cantadoAcompanhado com tinto

(refrão)

Dizem que aquilo é bomDizem que aquilo é porreiro,Mas ao chegar à cantinaMais parece um chiqueiro

(refrão)

Depois do caldo tomadoEntrei de queixo p’ró arNo café chique da terraP’ra minha bica tomar

(refrão)

Se o desporto dá saúdeViemos para cá estudarNão foi p’ra ir p’ra quintaTodo o dia a caminhar

(refrão)

As salas abrem as oitoO Necas abre as seisDizei-me agora colegasQual dos dois preferireis?

(refrão)

Um copo aquiUm copo aliUm copo aliUm copo aquiRico branco, rico tinto, rico vinhoE o problema é geralAo chegar a Vila RealP’ra casa é queJá ninguém sabe o caminho

Esta é a letra, e é cantado por estaordem.

O segundo, tem muito para lembrar aforma como realizámos o nosso cor-tejo académico.Muito de vós já não se lembram, masem tempos não havia música, nemcamiões em parada, nem discotecasmóveis, nem desfiles de publicidade…Os nossos finalistas nessa altura, con-seguiam além de beber uns copos di-vertir-se e berrar pela última vez pe-los seus cursos.Com o tempo, essa alegria foi trans-formada numa outra, mais próximados êxitos musicais de cada primave-ra. Os vila-realenses cada vez maisse desinteressam pela nossa festa,chegando mesmo a comentar que ocortejo apenas serve para cortar otrânsito na cidade, já para não falarnos comentários menos agradáveisacerca do álcool.Seria agradável trazer de volta a fes-ta à cidade, e a cidade para o feste-jo, mas isto é apenas a minha opi-nião…Mas tudo isto são águas passadas…por agora resta-me desejar a todosum bom estudo. Boa época de fre-quências. Estudem muito, para as fé-rias chegarem mais depressa.

Pessoas encontradas bêbadas e caídas numa valeta: 312Carros do cortejo sem menções publicitárias: 1Comentários ouvidos sobre os artigos de opinião: 35451351343542Visitas na nossa página desde Dezembro de 2004: 10802Total de download’s efectuados: 143Numero de pasteis de chaves “desaparecidos”: 18Visitas a outros pólos da UTAD: 1Pessoas da redacção que pensam que sabem fazer esculturas com balões: 1Esculturas com balões feitas por pessoas da redacção: 80Jornais distribuídos em Amarante: 600Telemóveis avariados a membros da equipa: 2Entradas na semana académica, borlas incluídas: bué delas…

A AssociaçãoAcadémica daUTAD ainda viveno rescaldo daSemana Acadé-mica 2005 que,aos olhos dumsimples espec-tador, pareceuter corrido bas-tante bem. Emtermos do car-taz, o dia maisarriscado seria ode segunda-fei-ra, com aMafalda Veiga, efoi seguramenteuma aposta ga-nha, provandoque a segunda-feira pode efec-tivamente correrbem. A tendacontratada foisuficiente, não

se tendo cometi-do o mesmo errogrosseiro de cál-culo da Semanado Caloiro quetantos protestose problemas cau-saram. O recintomontado podeproporcionar con-forto e um ambi-ente agradável.

Contudo, o as-pecto que maiscuriosidade susci-ta (particular-mente pela suapertinência actu-al), o aspecto fi-nanceiro aindanão foi conclusi-vo, na medida emque ainda não foipossível apurar,

junto dos res-ponsáveis, dadosconcretos sobreresultados. En-tretanto, mesmosem orçamentoou plano de acti-vidades à vistafoi recentementeagendada umaAssembleia Geral,pela Mesa daAssembleia Geral,para se discutir asituação financei-ra da AssociaçãoAcadémica e nes-sa reunião talvezseja possível che-gar a algumasconclusões maisconcretas.

No entanto, a Se-mana Académicanão se faz ape-nas dos concer-tos e do recintode espectáculos.As actividadesm a i se m b l e m á t i c a scomo a Monu-mental Serenata,o Cortejo Acadé-mico, a Bênçãodas Pastas, Im-posição de Insíg-

nias, Garraiadae outras activi-dades são o quedistinguem estafesta académicade um qualqueroutro festival deverão. Na minhaopinião é neces-sário dar maiorrelevância a es-sas actividadespor diversos mo-tivos, o mais im-portante dosquais sendo quesão estas activi-dades que nosdefinem comoUniversitários eas nossas fes-tas como Acadé-micas.

Post Scriptum:Uma nota deapreço é devida àSecção de Ténisda AssociaçãoAcadémica daUTAD que recen-temente se con-sagrou campeãregional deinterclubes. Para-béns!

Havia uma menina muito pequeninaQue te sonhava.

Não sabia que esse sonho do realSe desenhava,

Para depois murchar como uma frágil flor.Essa menina bem pequenina

Um dia cresceu.Tornou-se a lua que tantas noites

Te adormeceu,Embalando-te em sensações de doce cor.A menina pequenina que cresceu sou eu,

Abrindo as mãos doridas de te segurarem,Para te ver partir de asas ao vento,

Deixando-me apenas no tempo,As palavras que com medo de se perderem,

Tornaram espinhos e lâminas e dor.Vai, então voando amor,

Que um dia, talvez, ainda amando,Possas pousar de novo no ombro,

Da menina pequenina que te libertou.

Menina Pequenina

por Vânia Silva

Ficha Técnica

Propriedade: AA UTAD (Associação Académica da Universidadede Trás-os-Montes e Alto Douro)Director: João Diniz AlmeidaDirectores Adjuntos: Paulo Medeiros ; Ricardo FreitasChefe de Redacção: Conceição AleixoReportagem: Ian Chiang ; Inês Fonseca ; Nanci Torres ; CristinaFidalgoComposição e Grafismo: Vitor Morais ; Artur AlvesPós-Produção: Marinho GonçalvesDistribuição: Ricardo Sousa ; Vitor SalvadorFotografia: Ana MarauCartonista e Ilustração: José J. Lameirão ; Carlos CorreiaPublicidade: Filipa Lobo ; Diana Pinto

Colaboradores Permanentes: José António Pinto ; CátiaMarques ; Lazarus LongColaboração: RPI - UTAD ; FAIReEdição On-line: Ricardo FreitasRevisão: Paula LopesTiragem: 4000 ExemplaresRedacção: Associação Académica da UTAD, Quinta de Prados,5000 Vila Real, Tlf: 259 330 740, Fax: 259 330741,[email protected], www.utad.pt/~informatImpressão: CIC - Centro de Impressão Coraze, Oliveira deAzeméis, [email protected]

Os Artigos assinadossão da inteira respon-sabilidade dos seus au-tores, não vinculando,a opinião da Direcção.

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Número 75 - Maio 2005

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Destaque

BrevesIV Jornadas Recreativaspara Populações Especi-ais

Nos dias 27 e 28 de Maio o Pólo de Chavesrealizará as IV Jornadas para PopulaçõesEspeciais. Com o objectivo de sensibilizaras populações e de divulgar o curso em Re-creação, Lazer e Turismo, em funcionamentono mesmo Pólo, esta Jornada contará comactividades como jogos tradicionais, dançade salão, hipoterapia, futebol para cegose basquetebol em cadeira de rodas. Ospreços por dia são de 5•, incluindo dormi-da, certificado, participação nas actividadese refeições, com desconto de 50• a gruposcom mais de 10 elementos. As inscriçõespodem ser feitas através do sitewww.utad.pt.

Espelho de água noFórum do InformativoUma das discussões do nosso fórum(www.utad.pt/~informat) é o espelho deágua na entrada do campus. Ficou asugestão que iremos desenvolver numareportagem para o próximo número.Participa também. O nosso fórum tem umasecção onde podes dizer a tua opinião,mesmo sem a necessidade de te registares.

Mitologia, Tradição eInovação

Nos passados dias 19, 20 e 21 decorreram,na Aula Magna da nossa universidade, o IICongresso Internacional de LiteraturaInfantil. Debaixo do tema Mitologia,Tradição e Inovação, a sessão iniciava às14h.

O Campus Virtual invadiu anossa univer-

sidade há relativa-mente pouco tempo.Porém, desde en-tão, tornou-se es-sencial para o funci-onamento da mes-ma. Actualmente, vi-

ver sem acesso rá-pido às informaçõesé quase impensável.Os professores en-contraram um meioeficaz de colocaremà disposição dosalunos apontamen-tos e outros materi-ais, e os alunos, en-contram na net di-versas informaçõesúteis para a suavida académica.Contudo, alguns cur-sos ainda não têmacesso a todas asvertentes do Cam-pus Virtual.Segundo Bulas Cruz,director do projecto,

o Campus Virtual eranecessário “paraque haja acesso tec-nológico à universi-dade”. Estando inse-rido no projecto Uni-versidades Electró-nicas, um projectobastante abrangen-te, o Campus Virtual

tem quatro linhas deactuação. A primeiraestá relacionadacom o reforço dein f ra -es t ru tu ras .Neste campo, o pro-cesso está avança-do, e, dentro em bre-ve, teremos, entreoutras coisas, a uni-versidade toda co-berta por sistemahi-fi, para podermoscomunicar uns comos outros. A segun-da linha é o Portalde Alunos, o qualaglomerará uma sé-rie de serviços e uti-lidades da Secreta-ria Virtual e do Sis-

tema de Informaçãopara o Aluno. Permi-tirá uma maiorinteractividade en-tre professor e estu-dante. Este portalserá um ponto deentrada que permi-tirá ao aluno teracesso a todas as

informações; ouseja, com apenasum login e umapassword o alunopoderá aceder a in-formações que actu-almente precisa demuitos logins paraconsultar. SegundoBulas Cruz, esta li-nha de acção doCampus Virtual jáestará activa no iní-cio do próximo anolectivo. A terceira li-nha está ligado àintranet, que diz res-peito aos serviços,para que melhorpossam gerir os da-dos. Por fim, o

Campus virtual tam-bém terá umrepositório digital deacerto documental.Um dos mais impor-tantes aspectos doCampus Virtual estárelacionado com ofacto de podermosaceder às informa-

ções da nossa uni-versidade em qual-quer lado, inclusiveatravés de outrocampos electrónicode outra universida-de, como se estivés-semos na nossa.Bulas Cruz explicaque “funcionará umpouco como as can-tinas; os estudantespodem almoçar emqualquer cantina dequalquer universida-de”. O director ga-rante que quando osistema estiver ope-racional no seu todo,

“a nossa rede seráde última geração”.O Campus Virtualengloba diversasvertentes. De dife-rentes modos, osalunos podem ace-der a determinadaárea do Campus Vir-tual. Neste momen-

to, está em funciona-mento a BibliotecaVirtual (B On-line), aSecretaria on-line eo SIDE.

SIDE – o Sistema deInformação do De-partamento de En-genharias nasceuhá cerca de 4 anos.Foi em 2001 que secomeçaram a fazeras primeiras experi-ências no curso deElectrotecnia. Nosanos seguintes,este sistema já setinha estendido atodo o departamen-to de engenharias.

Universidade ElectrónicaA U.T.A.D. à distancia de um click

Bar do engenharias I

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Académia

O seu objectivo é, talcomo afirmado por JoãoBarroso, coordenadordo SIDE, “criar um sis-tema de informação quedesse apoio às aulaspresenciais”. Este siste-ma, entre outras coisas,acabou com as dificulda-des de inscrições dosalunos, nomeadamenteem horários, disciplinasem atraso, etc.Os alunos do departa-mento de engenhariaspodem, através destesistema, fazerdownloads de aponta-mentos de professores,evitando assim o incó-modo de se deslocarema um centro de cópiaspara o devido efeito.Além disso, os alunos

podem inscrever-se nohorário, evitando filasde espera. O SIDE étambém, segundo JoãoBarroso, um dos poucossistemas que possibili-

ta ao aluno ficar em lis-ta de espera em deter-minado horário, en-quanto frequenta amesma disciplina noutrohorário. Além disso, estesistema também dá aconhecer aos estudan-tes onde vão ter aulas.Quem de nós nunca viuno engenharias um dostrês monitores que indi-cam as salas, horáriose disciplinas dos diver-sos anos dos vários cur-sos que estão a ter au-las no engenharias1, ouuma das televisões, queem jeito de aeroporto,se encontra no enge-nharias 2 e no CiênciasAgrárias?Para João Barroso a im-portância do SIDE vê-se

pelo falta sentida quan-do o SIDE não está afuncionar “temos mui-tas mais reclamaçõesnesse caso do que

quando o SIDE está ac-tivo”, diz o professor.Actualmente, o SIDEabrange o departamen-to de Engenharias, comos seus 6 cursos (Enge-nharias Electrotécnica,Civil e Mecânica, Licen-ciatura em Informática,Comunicação eMultimédia eTecnologias de Informa-ção e Comunicação), ocurso de Zootecnia,Desporto e os departa-mentos de Matemáticae Florestal. Todavia, nofuturo, o objectivo éque este sistema abran-ja toda a universidade,passando a chamar-seSistema de Informaçãopara o Aluno.

Porém, pode ser compli-cado para alguns traba-lhar com este sistema.João Barroso afirma quea actual prioridade é dar

por Conceição Aleixoe Paulo Medeiros

formação aos professo-res, mas caso os alunossintam necessidade declarificações, podem di-rigir-se ao gabinete doSIDE que tem constan-temente uma pessoa adar apoio. Contudo,João Barroso salientaque os núcleos deveri-

am ter um papel maisactivo neste sentido,proporcionando aos alu-nos a formação neces-sária.

Secretaria On-line – noano lectivo de 1999/2000 surgiu a ideia dematrículas on-line parafacilitar o processo. Noano lectivo seguinte,surgiu um projecto-pilo-to que abrangia três li-cenciaturas: Mecânica,Veterinária e Agrícola.Embora a arquitecturainformática fosse sim-ples, a experiência cor-reu bem, o que fez comque em 2002/2003 en-trasse em funcionamen-

to, em regime opcional,a todos os cursos apossibilidade de matrí-cula on-line. SegundoGlória Santos, directorada Secretaria Virtual, “aadesão não foi muitogrande, mas a nívelinformático correu bem”.A Secretaria On-line

evoluiu deste projecto.Neste ano lectivo asmatrículas on-line torna-ram-se obrigatórias. Adirectora afirma teremdetectado alguns pro-blemas que contam cor-rigir este ano. Porém, amaior parte deles jáexistiam quando se usa-va a secretaria de alu-nos.As principais vantagensda Secretaria On-line épossibilitar uma matrí-cula mais eficaz para osalunos, visto que nãoprecisam enfrentar filas,e também retirar partedas preocupações dosserviços com o contro-le, nomeadamente das

propinas, visto que têma informação muito maisatempadamente.Todavia, a SecretariaVirtual não se limita aoserviço de matrículas.Os serviços disponíveisa funcionar são de con-sultas, consultas decontas correntes e o

serviço de alteração dedados, o qual, segundoGlória Santos, é de ex-trema importância, vis-to que a Secretaria tam-bém é solicitada porempresas para empre-gos, estágios, etc.Este ano, vários foramos problemas com asmatrículas; contudo,Glória Santos afirma queo número foi inferior aodos anos anteriores.“Um dos grandes pro-blemas foi não termosas classificações de to-dos os alunos devido aatrasos nos envios daspautas por parte dosprofessores”, explica adirectora. Além disso,planos curriculares fo-ram alterados por pro-fessores, que mudaramdisciplinas de um se-mestre para o outro,sem informarem os ser-viços académicos. O cur-so de electrotecnia tam-bém foi alvo de proble-mas devido à mudançacurricular desse curso,visto que alguns alunosestão com disciplinas doantigo e do novo curso.Para o futuro, adivinha-se um portal para osServiços de Acção Soci-al, para que seja maisfácil trabalhar nessesentido. Por fim, Glóriadeixa um alerta aos alu-nos para que tenhammais cuidado com assuas password pois elascontém informaçãoconfidencias, e os ser-viços académicos rece-bem diversos pedidosde segunda via dasmesmas.

http://side.utad.pt

http://campusvirtual.utad.pt/

Ilustração do Bar do Engenharias II

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Número 75 - Maio 2005

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Académia

por Inês Fonseca

Centro de Ciência Animal e Veterinária (CECAV)

Licenciatura em Informática

por Ian Chiang

O Centro de Ciência eEngenharia Agrícola temcomo objectivo criar meios dedesenvolvimento na área daqualidade alimentar,agricultura sustentável eambiente, tal como elaborarexperiências e formação emfitotecnia.As principais linhas de estudodo centro são: Composiçãoe valor nutricional dosprodutos de origem vegetal,como factor de variação daspráticas culturais. Estudodos metabolitos secundáriosaminoácidos e minerais;Práticas agrícolasbiológicas; Efeito biocida demetabolitos secundários,que realiza estudos in vitroe in vivo;Sustentabilidade desistemas de produçãoagrícola regional; Eco-fisiologia das produçõesagrícolas; Protecção deplantas.Este centro desenvolveprojectos nacionais einternacionais. Os nacionaisdesenrolam-se nas áreas daciência alimentar,ecofisiologia e protecção deplantas, enquanto que osinternacionais debruçam-semaioritariamente nas áreasda agricultura sustentável,protecção de Plantas eciência Alimentar.

Este centro conta tambémcom colaborações nacionais einternacionais. No nossopaís, alguns doscolaboradores são aCooperativa Agrícola de Vilado Conde, o InstitutoSuperior de Agronomia e aUniversidade do Porto. Forado país, as colaboraçõesestendem-se a entidadescomo a universidade JohnHopkins University ( USA), oInstitute of Food Safety andNutrition e o Instituto Vascode Investigación y DesarrolloAgrario – NEIKER.

Por Conceição Aleixo

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Número 75 - Maio de 2005AAUTAD

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Como já vai sendohabitual no seiode todas as facul-

dades um pouco portodo o país, nos mesesde Abril/Maio realizam-se as chamadas sema-nas académicas. AU.T.A.D. não foi excep-

ção e realizou a sua dodia 28 de Abril ao dia 3de Maio.Este ano a nossa facul-dade contou com a pre-sença de bandas comoBoite Zuleika, BlastedMechanism, Plaza, DaWeasel, Plástica eMafalda Veiga, entreoutras.Num ano em que a As-sociação Académica ten-ta saldar o passivo acu-mulado e tanta polémi-ca se gerou em torno dopreço dos bilhetes, aafluência de estudantesao recinto foi positivaem praticamente todosos dias.O esquema montado,tanto de bilheteiras,como de segurança,provou ser o mais eficaznão tendo havido pro-blemas de maior. A ten-da montada tambémmostrou estar à alturadas festividades. O es-quema sonoro, esse,apesar de algumas fa-lhas, leva também umanota positiva. Não tão

positiva é a opinião dealguns alunos acerca dahora meticulosamenteestipulada para fecho

do recinto, tendo mes-mo acontecido na mai-or parte dos dias umcorte repentino da mú-sica, que estava a serpassada por alguns DJ’s

convidados, tendo es-tes sido impedidos defazer o trabalho para oqual tinham sido con-tratados. Mas à partepolémicas e pequenassituações já normais emalturas como esta, obalanço foi positivo.

Positiva foi também aconversa que tivemoscom os Boite Zuleikaque, apesar de terem

tido alguns problemascom o nível da suacreditação, lá actuarame nos brindaram com asua música mais conhe-cida, “cão”, e em estilo

de conversadescontraída nos disse-ram que o seu primeiroálbum estará nas pra-teleiras em Maio.Simão, Paulo e Quicosão as personagensque compõem os Plaza,um grupo que recebeu

Semana Académica 2005

por Inês Fonseca

a equipa do informativocom estilo, à vontade esimpatia. Os Plaza nas-cem de uma grande afi-nidade entre estes trêsmúsicos, o que é perfei-tamente visível em pal-co. Plaza é um espaçode encontro de pesso-as e é isso que eles pre-tendem reflectir. Sãouma banda que se defi-ne como contemporâ-nea e experimental quenão tem uma faixaetária alvo. Para eles oconcerto de Vila Real foifantástico, só têm penaque não possa ter ocor-rido a habitual invasãode palco na música“Electrical mind” porcausa das grades queos separavam do públi-co. Estar em palco écomo ver cinema e obranco que caracterizaas suas vestes simboli-za o começo. Não sãocontra as playlist, massão mais de programasde autor.Não tão comunicativosestiveram os Da Wea-sel, que não nos conce-deram qualquer tipo deentrevista e fizeramcom que as fãs e os fãsque queriam autógrafosesperassem mais de 10minutos por uma sim-ples folha com as suasassinaturas.Plástica e Mafalda Veigafizeram também partedo cartaz musical destasemana. Os Plástica de-finem-se como uma ban-da pop/rock, com umsom moldável, daí onome. Estão a comporneste momento e con-tam ter o disco cá foraem Janeiro/Fevereiro dopróximo ano. Quantoàs playlist, não têm ra-zões de queixa, já queforam através destasque muitas das suas

músicas foram conhe-cidas, mas consideramque o meio musical por-tuguês está um poucoviciado.A nossa ronda de en-trevistas ficou comple-ta com Mafalda Veiga.Gostou imenso do con-certo e acha que o pú-blico estava muito emfesta, muito entusias-mado. Quer gravar umdisco de originais lápara Outubro/Novem-

bro para que no prin-cípio do ano que vempossa ter o seu álbumà disposição do públi-co. Nunca tinha vindoa Vila Real mas achoua cidade muito bonitae ficou mais umtempinho por cá paraa poder conhecer me-lhor. È da opinião queas rádios devem pas-sar mais música portu-guesa pela questão ló-gica de que estamos

em Portugal, e o argu-mento de que a produ-ção nacional não é sufi-ciente é dúbio. Na suaopinião, não divulgar amúsica portuguesa écastrar a produção naci-onal, pois a música por-tuguesa faz parte danossa cultura, da nossaidentidade e tem de serpreservada e não des-prezada. Para ela a mú-sica tem de ser encara-da como cultura e não sócomo lazer porque daítambém advêm outrosapoios como por exem-plo uma baixa do IVA

para que as pessoaspossam comprar maisdiscos. Considera ainternet um excelentemeio de divulgação, masacredita que tirar músi-cas e fazer cópias é rou-bar, é não dar nada emtroca quando naqueletrabalho estão envolvi-dos uma série de profis-sionais.

Publicidade do Bar Acadé-mico

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AAUTAD

A emoção estavano ar, um certo arde magia preen-

chia o dia provocado portodo aquele sol que en-trava no coração decada um, as lágrimasestavam a ser contidasao máximo ou pelo me-nos a serem guardadaspara mais tarde, era abênção das pastas e aqueima das fitas. Come-çava assim a semanaacadémica do Pólo uni-versitário em Mirandado Douro. Esta era umasemana esperada nãosó pelos finalistas comotambém para os restan-tes universitários. Paraos caloiros significava ofim da praxe, a morte docaloiro, para os de 2º e3º ano porque viveriamalgum dinamismo e es-pírito académico queraramente existe emMiranda do Douro e quefaz muita falta.Um pouco por todo olado ouvia-se falar daprogramação da sema-na académica e da noi-te, faziam-se prognós-ticos, conspirava-se emsegredo, faziam-se or-çamentos em cima dojoelho, tentava-se an-tecipar a ansiedade deviver estes momentosúnicos nas nossas vi-das. Apesar da motiva-ção espelhada um pou-co por todos os rostos,a verdade é que os tra-balhos e as frequênciasnão poderiam ser es-quecidos nem deixadospara trás. Assim inven-tou-se tempo onde nãohavia, arranjou-se for-ças para recuperar das(bebedeiras) do cansa-ço, da fadiga. A sema-na académica ao invésdaquilo que fora postono programa, começouno dia 6 de Maio, com abênção das pastas equeima das fitas, a nos-sa pequena e esqueci-da cidade encheu-se degente, país, familiares eamigos não quiseramfaltar a este momentoúnico nas vidas dosseus filhos, os equipa-mentos hoteleiros es-gotaram completamen-te, um pouco por todaa cidade, as ruas ga-nharam vida, e por ins-tantes nem parecia queestávamos em Miranda,no nosso pequeno mun-do tão particular…O ciclode concertos foi abertocom a serenata, é pre-ciso realçar que foi a 1ªvez que se deu umevento destes no Pólo,os olhares estavam to-dos virados para a tuna

que a realizou e os co-rações estavam preen-chido de magia até en-tão desconhecida.Oficialmente a semanacomeçou dia 9, festa dearromba pois claro, mi-nutos após minutos, otempo passou e outrodia chegou era o fim deum anunciado, o enter-ro do caloiro, pelas ruasda cidade desfilaram péante pé, entoaram-secânticos, gritou-se sal-tou-se, era a emoção,

era a festa dos estu-dantes nas ruas da ci-dade, já de noite o Ata-laia Bar encheu-se deanimação, música paradançar e os corpos abailar e os copos a es-vaziar, a noite terminoutarde e para alguns nãochegou a terminar, per-manecerá por muitos emuitos anos de sauda-de.No dia 11, havia umexame muito importan-te para fazer, e claro sóos mais audazes é queforam capazes de res-ponder com eficazmen-te ao desafio proposto,era o rali tascas, equi-pas de cinco elementospassearam a cidade,espalhando a as lições

do professor Baco, mastarde já a noite haviainvadido o no céu, eraaltura de assistir ao con-certo do grupo tradicio-nal de música mirande-sa, Galadum Galundainae assistir pela 1º vezpara alguns os a actua-ção dos pauliteiros deFonte Aldeia e, a noiteseguiu-se no Trinus bar,onde a animação e oprazer de conviver esti-veram sempre de mãosdadas.

Quinta-feira, dia 12 foidia das tunas, ao con-trário do que estavaprevisto, as actuaçõescomeçaram muito maistarde, facto que nãodespontou qualquertipo de incompreensãoaos muitos espectado-res que aguardavamansiosamente pelo co-meço das actuações, aabertura do espectácu-lo esteve a cargo docoro misto da UTAD, se-guiu-se a tuna femininado Porto e finalmente atão esperada actuação,nada mais, nada menosdo que a mirantuna,(tuna do Pólo) no côm-puto geral foi visível asatisfação de quem tevea oportunidade de as-

sistir a estas agradáveisactuações, mais permi-tam-nos e egoísmo,mas a mirantuna foi delonge a melhor, melhorporque foi capaz de sercriativa, capaz de trans-mitir emoções para opúblico e de quererinteragir com o mesmo,para nós é de salutar, epor isso o nosso bem-haja Mirantuna, para-béns.Sexta-feira 13, não foidia de azar, foi mais um

dia de grande animaçãoe emoção, com o grupo“ Republika” a fazer adespesa da casa, se-guiu-se o artista Jaimãocom a sua famosa mú-sica a (calimero foi …) ea noite uma vez maisacabou tarde.A noite viria a terminarcom a festa “houseparty” com o dj RuiMiguel a fazer o encer-ramento da noite, ani-mando os últimos resis-tentes que permaneci-am no recinto da festa.Porém a manhã chegoue trouxe consigo o sol aanunciar a despedidade mais uma semanaacadémica, foi no dia14, sábado o dia come-çou com o cortejo aca-

démico pelas ruas dacidade espalhandocânticos, diversão, be-bendo muita cerveja, noar um misto de sauda-de e despedida mistu-rou-se no espaço, era adespedida a bater aporta, era o fim real deum ciclo, para trás fica-ram muitos momentosde partilha e de desco-berta, de crescimentohumano, de alegria, deestudo, de diversão, detristeza porventura, por

isso estamos certo deque a saudade, a ale-gria que os nossos co-legas tiveram de viveresta aventura em Mi-randa do Douro, perma-necerá para sempre nocoração de todos.Já noite era a vez deassistir ao concerto dosgrupos “Projecto é Gra-ve” e, os Dealema, ve-rificou-se uma boa mol-dura humana, festa,musica e alegria, e dan-ça para quem quis fa-zer deste um momento,o prazer de desfrutar avida académica, a noiteacabaria por ser encer-rada com o Dj Ventura.Se é um facto que oPólo de Miranda do Dou-ro é provavelmente, o

único Pólo Universitáriodo país a organizareventos académicos,esse facto deve-se àuma pessoa em particu-lar, referimo-nos con-cretamente ao Paijó quefoi o grande responsá-vel por mais uma orga-nização da semana aca-démica, a ele porquesoube uma vez mais or-ganizar com êxito, esteevento académico, pelasua capacidade de ini-ciativa, pelo empenho,pela sua vontade e de-terminação de fazer porMiranda um mundo àsvezes diferente, mesmocom as conhecidas limi-tações financeiras daassociação, não deixa-mos de fazer a festaaos finalistas, por issoqueremos expressar aele em particular e, asua equipa os nossossinceros agradecimen-tos, é preciso dar valorà quem o tem, e ele dis-corde-se ou não, paranós tem muito valor,pelo seu carácter, pelasua amizade,companheirismo, pelaentrega como pessoaem cada momento quepartilha com os outros,a ele o nosso muitoobrigado.Resta-nos por fim la-mentar profundamentea pouca adesãoverificada a este even-to por parte de muitosdos nossos colegas ecompanheiros, factoque uma vez mais, re-pito lamentos imenso erecusamos adjectivareste tipo de atitude,quando permanente-mente se ouve expres-sões do género: queMiranda é uma seca,que não se passa nada,que é um fim do mundoetc, quando se organi-za um evento especial-mente destinado a nósestudantes, esses mes-mos que são os primei-ros críticos, são tambémeles os primeiros a ne-garem-se a participar nafesta. No entanto ospoucos que participan-tes souberam louvar oevento e, dignificar oespírito académico.E como poderíamos dei-xar de ser, queremostambém agradecer atodas as pessoas quede uma forma directaou indirecta nos ajuda-ram a concretizar maisuma festa, à todos onosso muito obrigado.

Apesar de tudo… também Existimos!

por Alexandra Carvalhoe Elísio Chipa

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Número 75 - Maio de 2005

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Núcleos

Núcleo de Electrotecnia (NEUTAD)

Entrevista com o presidente, Joaquim Pereira.

por Nanci Torres

O Informativo: Para come-çar, o que é ser presidentedo NEUTAD, o núcleo maisantigo do pais?Joaquim Pereira: Ser presi-dente do NEUTAD é como serpresidente de outro núcleoqualquer. Temos de preservare promover o bom-nome donúcleo e do curso. Tentamosestar à disposição dos alunosde Electro e ajudá-los a to-dos os níveis.

Inf.: Que actividades têmvindo a realizar?J.P.: Ainda tomámos posse àrelativamente pouco tempo.Acabámos um torneio deFutsal, que já se arrastavahá algum tempo. Participá-mos na Semana Académica,estando presentes com abarraquinha de Electro. Te-mos uma palestra organiza-da, subordinada ao tema “Ra-dioastronomia - Ouvir o Uni-verso” .Lá mais para a frente pre-tendemos realizar a “Sema-na de Electro” (SEIC), ondeé divulgado o curso, atravésda apresentação de projec-tos, palestras exposições…Contamos com a participaçãode figuras importantes noramo da Electrotecnia, bemcomo os alunos do curso.

Inf.: E quais os objectivospara este mandato?J.P.: Antes de mais, gostariade salientar que espero me-

lhorar o NEUTAD, pois tenhouma equipa de grande valora trabalhar ao meu lado.Vou ter o bom senso de ir fa-zendo, dentro das possibili-dades, as actividades pro-postas, informando os alunosdo que se está a realizar,para que eles possam avali-ar, participar e ajudar no nos-so trabalho.O actual núcleo quer ser re-conhecido como organizaçãoque elabora e concretiza pro-jectos. Queremos içar o reco-nhecimento, a nível nacional,do nosso curso, bem comoreforçar a confiança, a uniãoentre os estudantes de En-genharia Electrotécnica.Este núcleo não será jamaisapenas um organizador defestas. Pelo contrário, iremosparticipar somente naquelasem que a relação entre tra-balho, diversão e recursosnão fique comprometida.Só com grande esforço pode-mos concretizar os nossosobjectivos.

Inf.: Um dos principais pro-blemas que se põem aos nú-cleos, é a falta de planea-mento, como está oNEUTAD?J.P.: Tentamos planear o maispossível. Distribuímos tare-fas. Estamos a elaborar umprograma, de forma a ter omaior controlo possível dasactividades do núcleo.

Inf.: O curso, como todos oscursos de engenharia, tempela frente uma reestrutu-ração. De que forma pensao núcleo acompanhar estamudança?J.P.: Estamos atentos a todoo desenrolar do processo.Iremos obviamente colaborarem tudo que nos seja solici-tado pela coordenação decurso. Mas em seu tempo fa-laremos mais abertamentedo assunto. É importanteactualizarmo-nos e acompa-nhar a evolução.

Inf.: O NEUTAD já partici-pou em acções de divulga-ção nas escolas secundári-as. Têm previsto algo nessecontexto?J.P.: Sou um pouco contraisso. A continuidade é, nãotemos de ser nós a ir às es-colas, mas as escolas a virematé nós. Em vez de sermosnós a ir lá, serem eles a vi-rem cá, verem aquilo de bomque nós cá temos para lhesoferecer. Em vez de falarmos,mostrarmos. No entanto,acho que devemos continuara divulgar.

Inf.: Quais as dificuldadescom que o NEUTAD se temdeparado?J.P.: Uma das principais difi-culdades é as más instala-ções em que o Núcleo funcio-na. Para quem não sabe, oNEUTAD funciona numa pe-

quena sala do edifício do En-genharias II, com falta dematerial informático de supor-te.Outra grande dificuldade é aactual situação do núcleo, tí-nhamos algumas dívidas de-vido, em grande parte, à “de-sorganização” em que funci-onaram as anteriores direc-ções, no entanto já saldadas,uma vez que o dinheiro paraas saldar existia…

Inf.: Tem mais alguma coi-sa a acrescentar?J.P.: Antes de terminar, gos-taria de fazer um apelo a to-

dos os alunos deElectrotecnia para participa-rem nas actividades que cri-amos, não me referindo afestas, mas a reuniões geraisdo curso, actividadesdesportivas, bem como ou-tros eventos que serão divul-gados no momento oportu-no.Só com a ajuda de todos po-demos concretizar os nossosobjectivos.

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Número 75 - Maio 2005

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Erasmus

Diário de um estudante Erasmus

por Vânia Silva

E chegou Maio!...Olhandopara trás faz agoraexactamente três anos eum mês que deixei a minhahumilde cidade de Vila Reale mais nobre Universidadede Trás-os-Montes e AltoDouro e parti em busca daaventura em terras alemãs.Ainda me lembro como sefosse hoje! Era 4 de Abril2001, os meus paisdeixaram-me na paragemdo autocarro (sim…porquenão havia dinheiro paraviagem de avião nessaaltura) e as lágrimascomeçaram a cair-me pelaface abaixo. Ia para umpaís desconhecido, ondenão conhecia ninguém.Além disso, teria que falaruma língua que nãodominava totalmente eestudar numa universidadeque tinha a certeza que emnada se parecia com aU.T.A.D.. Nos dois diasextremamente cansativosde viagem, aquilo que eusonhei que seria umaaventura e uma novaexperiência para mim,tornou-se mais numsentimento de angústia emedo. Eu já não sabia maisse aquilo era o querealmente queria.Quando o autocarro medeixou na estação deDuisburg, fiquei totalmenteabandonada à minha sorteaté que Dennis, um doscolaboradores de Erasmus(que por sorte era dedescendência brasileira efalava português) meajudou. Finalmente tinhachegado ao local que seriaa minha casa por muitotempo. Senti-me mal e

chorei até adormecer.Quando acordei, resolvi quejá que ali estava, tinha quetentar aproveitar o mais quepudesse. O Dennis tinha-medado o número de quartosdos estudantes portuguesesnaquela residência e, comotal, decide ir falar com eles.O primeiro que me abriu aporta foi o Miguel, estudantena Universidade de Aveiro,que se tornou um grande

amigo. Ele mostrou-me asredondezas e explicou-meque trabalhava num IrishPub. Eu necessitava dearranjar um emprego, umavez que não iria receber abolsa de Erasmus por algunsmeses. Os meus paispredispuseram-se a ajudar-me, mas estudar noestrangeiro é muito custosoe eu não queria que issofosse um encargo extra paraeles. Foi ai que eu decide ir aesse Irish Pub e tentar aminha sorte.Nessa noite, uma sexta-feira,havia festa na residência,

como era habitual todas assextas, e foi ai que conhecimuita gente de diferentespaíses. Desde essa noitenunca mais me senti sozinha.Havia tantos Erasmus,tantos estudantes que ficarsozinha era impossível!Íamos passear, saímos parafestas, fazíamos jantares emconjunto. Comidaportuguesa, francesa,italiana, grega…todos nós

com os nossos costumes etradições! É isso que faz oprograma Erasmus tãoespecial. É um crescimentointerno e o conhecimento domundo na sua parte prática.Podemos ler muitos livros,mas nada como a experiênciapara fazer ver melhor omundo que nos rodeia. Embreve, a minha vida tinha-setornado tão diferente do queo que era em Portugal.Comecei a trabalhar nesseIrish Pub onde acabei porfazer os melhores amigosque até hoje se mantêm.Para além disso,

rapidamente a Uni Essen setornou a minha universidade.Mesmo sendo aluna deInglês/Alemão, eu receava,antes de ir para Essen, queos estudos se tornassemmuito difíceis por ser tudo emalemão, mas esse medorapidamente se dissipou. Osprofessores mostravam-see x t r e m a m e n t ecompreensivos com osalunos estrangeiros, uma vezque alguns nem sequersabiam falar alemão. Comotal, comecei a habituar-meàquela vida e quando osemestre estava a terminar,pedi para prolongar outrosemestre que acabou por sermais um ano. No entanto,voltei a Portugal por doismeses durante as férias deVerão. Foi bom voltar a casadepois de seis meses longe:ver meus amigos, comer acomida da “mamã”, tomar umcafézinho e comer umcovilhete na Gomes,etc...Enfim coisas que antesnão dava tanto valor por aster sempre disponíveis. Porisso, aproveitei bastante omeu verão para depois voltarà minha vida na Alemanha.A mudança do primeirosemestre custou um pouco,uma vez que era o fim dosemestre do verão e,consequentemente, amaioria dos Erasmus não iriamais voltar. No entanto,novos alunos vieram e novasamizades foram construídas.Além do mais, tinha sempreo meu Irish Pub que setornou mais do que o meuganha-pão, mas o refúgiodos dias maus. Sendo um PubIrlandês, a maior parte daspessoas que lá trabalhavameram Irlandeses e a línguaoficial dentro do pub eranormalmente o inglês. Foi

interessante conhecer oscostumes daquele povoque tantas vezes confundicom os Ingleses e osrestantes países do ReinoUnido. Infelizmente, é umerro comum incluir aRepública da Irlanda noReino Unido e quando olhopara trás envergonho-meda minha ignorância. Agoraque me encontro nessepaís de duendes e fadas,de campos verdes e céucinzento, agora que vivo nabela e carismática cidade deDublin, posso olhar paratrás e agradecer o dia emque resolvi aventurar-me elançar-me ao mundo atéentão desconhecido.Embora esteja agora naIrlanda, o tempo em Essenna Alemanha, foi umtempo que jamaisesquecerei. Ser Erasmus écriar laços que ficam,independentemente dasdiferenças entre costumese modos de vida. Em quasetodos os países da Europa,eu sei que tenho um amigopara me acolher.Desta forma, termino comum conselho a todos osfuturos Erasmus para que,independente do país aque se destinam, saibamque o céu é o limite: façamamigos, viajem, conheçamdiferentes culturas eaproveitem, porque comodiz o Lucazs, um dos meusamigos da Polónia “wasdort wirklich geschach,wissen nur die, die dortwaren und es erlebten”,ou seja, só aqueles quepassam por essaexperiência é que sabemrealmente o seu valor.

Momentos queficam…!

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Número 75 - Maio de 2005

Os “belhos” de desporto

Utad, um olhar...

por Sun Tzu

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Opinião

Nota da Redação:Esta coluna é para ti. Se queres criticar algo da nossa universidade, envia-nos os teus textos para [email protected] contigo.

Tendo lido o artigode Opinião “Oraio da “belha” da

Biblioteca...” não posso,desta vez, deixar de dartambém a minha.No artigo em questãoprocura-se sobretudodenunciar e recriminar afalta de educação e osmodos (simpatia ou fal-ta dela) de uma deter-minada funcionária. Noentanto, lendo o artigoverifico que há umagrande confusão entreo que é uma coisa eoutra.A autora do artigo con-funde as coisas porquenão possui uma nemoutra. Todo o seu arti-go é pejado de má edu-cação e demonstrativo

de uma pungente faltade modos.Má educação (e falta deformação) porque tratauma senhora com idadepara ser mãe ou avódela com expressõesdestas: “belha”;”belha”da biblioteca; fenóme-no; “belha” medonha; omonstro que é a“belha”; cara “belha”;“belha” monstruosa.Estas expressões que,para além de mal-educadas, são profun-damente insultuosasatingem mais a pessoaque as proferiu do quea pessoa a quem se di-rigiam.Falta de modos (e for-mação) porque se diri-ge de uma forma impró-

pria e indevida ao“Exmº. Senhor Reitor”.Não só pela maneiracomo o faz mas sobre-tudo por o ter feito. Aeste respeito, como cer-tas vozes não chegamao Céu, estou conven-cido que também nãochegarão aos ouvidosdo Magnífico Reitor.Falta de modos porqueafinal a dita senhora é“uma simples funcioná-ria” e os funcionáriossão, para a autora, pes-soas insignificantes –quase gente.Falta de modos, ainda,porque da próxima vez,“embora não goste demagoar as pessoas”(olha só, se gostasse!)

O raio da “fedelha” da UTAD

por Pedro Carvalho

“não vai deixar passarem branco”.E tudo isto porquê?Porque a autora entrouna biblioteca e, distrai-damente, “subiu para opiso de cima” com a car-teira ao ombro e, comoia na conversa comuma colega (o que nabiblioteca é proibido)“esqueceu-se obvia-mente de descer parao piso de baixo” e de-positar a carteira novestiário antes de irpara a sala de leitura.Na sala de leitura con-tinuou a conversa e acarteira. A funcionáriachama-lhe a atenção –Deus do Céu – umabomba não teria piorefeito; “nem sequer lhe

Sua excelência, magní-fico reitor da Utad,

Seriam inúmeros osadjectivos para classi-ficar o meu estado deespírito e as razõesque me levam a aban-donar esta, até hápouco tempo, mui no-bre casa.Antes de mais, peçodesculpa por este re-les desabafo aqui, nes-ta carta aberta, a si,aos meus colegas decurso, aos meus cole-gas de universidade,ao coordenador dodepartamento de des-porto e por último aocoordenador e vice-co-ordenador da licencia-tura em Ed. Física edesporto. Aqui procu-rarei apresentar as ra-zões para tal decisão,a quem tal não inte-ressar peço desde jádesculpa e reservo-vos o direito de igno-rarem estes humildespensamentos paradias de vendaval. A todos que ainda re-sistem na leitura des-te artigo, dou-vos osmeus sinceros para-béns e prometo com-pensar-vos, explican-do a razão de real-mente existirem os“belhos” de desporto,alerto-vos ainda quequalquer relação des-

te artigo com o “d’Abelha da biblioteca” pu-blicado na última ediçãodeste mui nobre infor-mativo, é pura coinci-dência.Por agora exponho-vos,caros amigos, colegas,leitores (e quem sabe,Magnifico Reitor) as ra-zões pelas quais mevejo obrigada a deixara Utad e terminar o cur-so em outra universida-de.A verdade é que estauniversidade não preci-sa mais que paguemos

propinas, nem 880•nem os 492• da propi-na mínima!!!! Sim! É ver-dade! Deve ser verda-de (pelas razões queexplicarei mais à frente,prometo). A outra razãoé que descobri que onosso Magnifico Reitornão tem qualquer podersobre o que se passana administração doscursos da Utad (a nãoser claro, que desportoseja caso único) … des-

cobri ainda que o Minis-tro é insignificantequando confrontadocom o vice-coordenadordeste curso…Aos que ainda resistema esta leitura, enalteçoas vossas super-for-ças…Nós, em desporto, no3º e 4º ano temos umacadeira em cada se-mestre, de nome “Op-ção I, II, III, IV” que fun-ciona, assim em “gros-so modo”, como umaespecialidade (tal comoem medicina) … A ques-tão é que as Opções,quer a I, II, III ou a IV,são tudo menos OPÇÃO

(pelo menos nossa) …é mais EMPURRÃO I, II,III, IV… e é tambémeste empurrão que meleva a escrever-vos e aalertar-vos colegas.Assim, caros colegas,cito-vos o vice-coorde-nador de Desporto,Prof. Dr. António Silvaem declarações pre-senciadas por cerca de90 alunos e cerca deuma dezena de docen-tes do curso (pelo que

julgo que não se impor-tará de as mesmas vi-rem neste jornal com5.000 exemplares). OProf. Dr. acima citado,quando confrontadocom o facto de não se-rem realmente OPÇÕESe sim EMPURRÕES dis-se em reunião com os90 alunos e docentesde varias cadeiras: “es-crevam carta ao reitor,ao ministro, a quemquiserem... não adian-ta” ora… nem mais! Eupoderia indagar comoos meus colegas e su-por que aquele ar quisdizer ainda “quem man-da aqui sou eu!” mas

de facto esta última fra-se não disse… seriaapenas uma suposiçãominha… Dito isto, os co-legas certamente per-ceberão a minha desi-lusão ao verificar queos poderes domagnifico Reitor sãoassim, irrelevantes nes-te curso… mas a minhatristeza rapidamente setransformou em júbiloquando percebi que aUTAD era assim, uma

universidade rica, talvezdetentora de vários bi-lhetes do euro milhões,todos eles premiados eque não precisava maisdas propinas, pois a so-lução apresentada, veioprecisamente do mes-mo Prof. Dr. “Se não es-tiverem contentes, mu-dem de universidade”Nós somos apenas 75(no mínimo, nãocontanto com reprova-ções, transferências eafins) por ano… 75 alu-nos vezes 5 anos decurso (obrigatórios) etemos? 375 Alunos NOMÍNIMO a pagar 880•de propinas… ora, eu

facilito… Magnifico Rei-tor, isto corresponde a330 000• (claro que comas contas de alunos porbaixo… e incluindo aspropinas pagas pelaSASUTAD/Ministério) …mas eu facilito nova-mente são, na moedaantiga 66 000 contos!Uns trocos, uns trocos…corresponde apenas auns 3 ou 4 meganes…Mas Magnifico Reitor, Sr.Coordenador… nós não

nos deixamos ficar… naRGA organizada pelosrepresentantes do 2ºano para a qual foram,segundo sei, convida-dos e não convocadosos docentes das cadei-ras assim como o Sr.Coordenador e Sr. Vice-coordenador de cur-so… compareceram(daqueles 75 dos •’s)mais de 90 alunos(muitos com frequên-cia no dia seguinte),uma docente de umadas opções e professo-ra associada desta uni-versidade e ainda ocoordenador do Depar-tamento (desde já omeu mais sincero obri-gada a todos), foi ape-nas o início da de-monstração do nossodesagrado e serviuentre várias coisaspara definir e marcaras posições de umaluta que consideramosdesnecessária…O que queremos sãoOPÇÕES!!! … Quer àluta, quer simplesmen-te às cadeiras…PS: quanto aos“belhos” de desporto…deixo ao vosso critérioidentificá-los eclassificá-los.PS2: a todos os queconseguiram chegar aofim deste reles desa-bafo, o meu obrigado.Porque, até ao lavardos cestos é vindima...

deu tempo para se le-vantar” (deve ter saídosentada!)Quanto à funcionária,que conheço, resta-medizer que os seus mo-dos são, por vezes,menos bem aceites poralunos que a não co-nhecem bem. Mas tam-bém sou obrigado a di-zer que é graças a elaque a biblioteca temambiente de biblioteca.É também graças a elaque a pesquisa biblio-gráfica na maior partedas vezes é feita comsucesso. Conhece todosos cantos da bibliotecae, por inúmeras vezes,tem sido a tábua de sal-vação na busca de arti-gos para testes,

doutoramentos e ou-tros trabalhos.Quanto à educação,poucas pessoas lhe po-derão dar lições e nãoserá uma “fedelha” mal-criada a pessoaindicada para o fazer.Era bom que a autorametesse a mão na “suahumilde consciência” ealterasse a sua atitudede menina mimada.Caso contrário corre se-riamente o risco de setransformar numa“belha” insuportávelpara quantos a rodea-rem.

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Número 75 - Maio 2005

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Opinião

por André Teixeira

Cortejo Académico 2005Carta Aberta...Carta Aberta...Carta Aberta...Carta Aberta...Carta Aberta...

Falta de docentes em Miranda do Douro

por João Nunes

Desafio...

por Ian Chiang

Terça-feira da semana académica.Foi mais uma vez

dia de cortejo académi-co.Como já vem sendohábito, a concentraçãofoi feita na zona daspiscinas, e daí subiu àsboxes, descendo a Av.1.º Maio, até à Carva-lho Araújo.Cada vez mais transfor-mada numa “electro-parade”, e deixando porisso de ser um chama-riz para a populaçãoresidente na cidade, ocortejo académico, se-gundo alguns Vila-realenses, é hoje vistocomo um “desfile debêbados”, que apenasserve para atrapalhar otrânsito na cidade.Este ano, muito embo-ra a organização daAssociação Académica,anunciasse que ia ten-tar retomar algumas

tradições, nomeada-mente que gostaria devoltar a ouvir por todaa cidade os gritos dosvários curso, a verdadeé que o desfile desteano, foi apenas e só oevoluir do que vinhaacontecendo em anostransactos.Os carros alegóricos decada curso, agoratransformados em dis-cotecas móveis (che-gando algumas mesmoa apresentar comoprincipal nome, não ocurso mas sim o de ca-sas de divertimentonocturno e não só…)com uma máquina detirar cervejas em cima,foram percorrendo asruas da cidade em rit-mo lento. Enquantoque os finalistas faziama sua festa de despe-dida, e fim de um per-curso, desfilando decartola na cabeça, e

bengala numa dasmãos, a qual era pron-tamente “emprestada”para as tradicionais“pancaditas” de felicita-ções, muitos outros co-legas dos restantesanos ajudavam na “fes-ta”.Este ano, e como a tra-dicional “taça” em fren-te ao tribunal estavavazia, muitas outras for-mas foram encontradaspelos participantes,para refrescar o corpo,enquanto que a almaestava já por siaquecida com o precio-so néctar que jorravadas muitas torneirasque pendiam de cimados camiões. Pedidosefusivos de água eramrepetidos para muitosque assistiam à passa-gem do desfile, numadas muitas janelas ouvarandas viradas paraa estrada na qual este

passava. Muitos litrosforam atirados para jú-bilo de quantos espe-ravam ansiosamente opreciso refrescar.Este ano, e não esque-cendo que o cortejoacadémico ainda é umacompetição, saiu ven-cedor o curso de Enge-nharia Zootécnica, fi-cando Medicina Veteri-nária em segundo eGestão na terceira po-sição.De referir ainda queeste ano, ao contráriodo que vem sendo ha-bitual, a visita ao Hos-pital em Lordelo, de-veu-se essencialmentea algumas quedas doscarros (correria de Am-bulâncias no fim do des-file) e não ao tradicio-nal “coma Alcoólico”

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Número 75 - Maio de 2005

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Semana Académica

Monumental Serenata

Jaimão

Blasted Mechanism

Da Weasel Carro de Engª Electrotécnica

Finalistas de Gestão

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Número 75 - Maio 2005

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Semana Académica

Carro de Engª Zootécnica

Carro de Arquitectura Paisagista

O Cortejo na Taça Mafalda Veiga

Plaza

Plástica

Márcio Lourenço

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Número 75 - Maio de 2005

14

Opinião

Alguém me disse um diaque ninguém conseguemudar o mundo. Essa

mesma pessoa contou-meque quando se quer mudar omundo temos que começarpor nós mesmos. Aí podemosinfluenciar o nosso grupo, ogrupo pode mudar a nossacidade, a cidade o nosso país,o país o nosso continente epor sua vez o continente omundo. Temos que ter etapase dividir os problemas em pro-blemas mais pequenos e ten-tar enfrentar da menor ques-tão para a maior. Quando to-dos os pequenos problemasestiverem resolvidos, os gran-des serão nesse momento pe-quenos problemas.Somos escravos da socieda-de e só criando a nossaindependencia nos tornare-mos livres e com uma mentesuficientemente aberta pararealizar os nossos sonhos eresolver os pequenos proble-mas. Esses sonhos apenaspodem ser realizados se nãoimpedirmos a mudança e seseguirmos o futuro em direçãoá concretização pessoal.Nesse momento podemos seralguém melhor, e dar espe-rança a quem não tinha ne-nhuma e quem sabe se essasuposta pessoa não somosnós mesmos?

Para conseguirmos realizaros nossos objectivos temosque primeiro nos conhecer-mos e sabermos quem somos(neste mundo pouca gentesabe realmente quem é e avida nãopassa deuma buscaconstante áautodefinição,a um esbo-ço de umautoretrato),nesse pon-to estamospreparadospara a caí-da na reali-dade.Uma univer-sidade é umantro de co-nhecimen-to, querp e s s o a lquer cientí-fico. É nodia-a-diaq u econstruimosmais umapágina donosso EU e nos enchemos deconhecimento (ou pelo me-nos era suposto). Deparamo-nos com confrontos diários,justiças e injustiças, felicida-des e momentos menos bons.

Quando construimos o nossofuturo não estamos só depen-dentes de nós mesmos pararealizar os objectivo e resol-ver os problemas. Precisamosde condições externas que

nos possibilitem a busca donosso autoconhecimento edo próprio conhecimento cien-tífico.Neste momento questiono-me sobre todas as condiçoes

existentes no nosso dia-a-dia. Vivemos num mundoinstável, estamos numa uni-versidade que passa por umasuposta crise existencial,uma associação académica

que passa poruma situaçãono mínimo es-tranha, uma so-ciedade indivi-dualista e tudoisto talvez po-nha em causa onosso futuro, ecomo é obvioestão a influen-ciar o que pode-ria ser um futu-ro repleto deproblemas re-solvidos, de pes-soas autodefini-das e com umconhec imentodigno de umacarreira brilhan-te.Qunado falonestas entida-des apelo a umaconsciencia co-lectiva, a uma

orientação individual dirigidapara fins como um todo. Exis-tem problemas que todos sa-bem que estão lá e não pas-sam de mais uma resma depapel perdida numa mesa

Há quem diga que otrabalho, e portanto oestudar, implica

sofrimento. Ou, por outraspalavras, os estudantes têmde fazer sacrifícios para obterbons resultados. Nãoconcordo inteiramente.Na vida académica, todosqueremos divertir-nos e serfelizes. Mas tambémconstruímos, por essa altura,muitos dos nossos sonhos ecomeçamos mesmo aconcretizá-los: sonhosquanto a constituir família, ater uma profissão, a ter bem-estar ou mesmo um pouco deaventura. Parte dessessonhos passa por concluir ocurso, é claro. Vai daí, quer segoste quer não, tem de seestudar para passar nosexames, se possível com boanota.A instituição, e nós mesmos,nem sempre faz os possíveispara tornar o estudo umprazer. Na realidade, para amaior parte dos estudantes,a maior parte das disciplinasé, na maior parte do tempo,um sacrifício. E, como sãomuitos os que o rejeitam, nãoadmira que se defenda que

apesar de tudo não há outroremédio e “é preciso” sercapaz de fazer tais sacrifícios.O prazer e a falta dele é,sobretudo na meninice, o quenos ensina a gostar e aquerer fazer umas coisas e anão gostar nem querer fazeroutras tantas. Por isso, quemdiz que é preciso fazersacrifícios pode ter algumarazão mas não está a contara verdade toda.Quando fazemos uma coisaesperamos sempre umarecompensa… agora ou nofuturo. E quando nos dizemque precisamos de fazersacrifício está implícito que éem nome de umarecompensa futura. Ora istotem dois, talvez três,problemas.O primeiro é que não sepercebe porque razão arecompensa, pelo estudo oupela aprendizagem, nãopossa ser ao mesmo tempofutura e actual. O segundo éque não somos todos iguaisquanto ao tempo queestamos dispostos a esperarpela recompensa. E o terceiroé saber quais são afinal asrecompensas e até que

ponto, e em que medida, éprovável a sua concretização.Cabe a ti, leitor, pensar quaisas recompensas futuras queesperas, por muito poucoseguro que estejas acercadelas. Quanto às actuaistalvez nos possamos ajudarum ao outro a pensar nelas,quem sabe seja teu umpróximo artigo n’OInformativo.Há teorias e experiências queapontam algumas hipóteses.Aquelas em que mais acreditodizem que aprender é umaconstrução pessoal deconhecimento levada a cabonum contexto social. Isto temmuito que se lhe diga, maspor agora só quero dizer queo contexto social é uma dasfontes mais importantes derecompensa… ou de faltadela. Basta, para ocomprovar pessoalmente,recordarmos a importânciaque tem o entusiasmo de umdocente, ou a falta dele – oentusiasmo é o empenho queo docente coloca em ‘nós’,estudantes, não no tema – oestímulo ou o desânimo quepode constituir o trabalho degrupo; a força que tem sobre

nós fazer uma apresentaçãona sala de aula; etc. Há atéestudos que apontam paraque um bom conflito em gruponos motiva a pensar e aaprender, desde que nospareça que o conflito poderáser ultrapassado.Todos sabemos que aprendere conhecer pode ser umarecompensa por si mesma. Hámuito que se pensa que asnecessidades humanas nãosão só fisiológicas, desegurança e reprodutivas,mas também afectivas, sociaise cognitivas. Contudo nemtodos somos sensíveis domesmo modo a essarecompensa. Por falar noprazer de aprender, abro aquium parêntesis pararecomendar vivamente umexcelente livro que mostraque os conhecimentos daciência podem ser beminteressantes, sobretudoquando mostrados naperspectiva histórica. Refiro-me à “Breve História deQuase Tudo”, um verdadeirobest-seller, editado entre nóspela Quetzal, da autoria deBill Bryson, e que podescomprar, por estes dias, e por

Mudar o mundo

Estudar sem prazer

qualquer. É extremamentenecessário para a realizaçãopessoal juntar esforços, pa-rar, pensar e querer resolver.Se não forem tomadas medi-das o mais breve possívelpodemos vir a depararmo-noscom um negro futuro, semsonhos, sem objectivospredefenidos. É necessáriocriar uma arma colectiva, uniresforços e tomar conscienciaque a indiferença não leva alado algum.Sendo assim, pergunto-mecomo será possivel ter um EUadmirável com tantos entra-ves na nossa educação. Tal-vez as respostas pairem noscorredores, eu continuo embusca delas (provavelmentenão sou só eu…) e estou àespera que, porque não, aquino nosso jornal (sim, ele émesmo de todos nós!) metentem explicar porque difi-cultam tanto uma busca quejá é tão complicada. Porqueserá que ninguém quer parar,pensar, resolver? É algoinadiável, o nosso futuro, sãoas respostas que todosaguardamos.

por Filipa lobo

por Pedro Ferrão

duas dezenas de euros, emqualquer livraria.Mas, dizia, não somos todossensíveis do mesmo modo aoencanto de saber coisas.Portanto porque nãoprocurar outros motivos? Opoeta José Tolentino deMendonça exprimiu a ideia deque para alcançar um lugarprecisamos de para lá atiraro coração. Ora, eu acho que,no ensino, o que precisamosde fazer é bem o inverso:trazer para junto do coraçãoo lugar onde queremos ir.

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Região

IV Festa Ibérica

por Ian Chiang

Nos passados dias 29 e30 de Abril, realizou-sea IV Festa Ibérica –

Festival Internacional deTunas de Trás-os-Montes eAlto Douro, organizada pelaTransmonTuna (Tuna Univer-sitária de Trás-os-Montes eAlto Douro).Este ano a IV Festa Ibéricateve lugar no Teatro Munici-pal de Vila Real, um espaçocom melhores condições a ní-

vel de espaço para satisfazeras exigências do público.Este ano, subiram a palcopara disputar os prémios:

- Augustuna – Tuna Académi-ca da Universidade do Minho;- G.A.I.T.A. dú Apiadêre – RealTuna Académica de CasteloBranco;

- Real Tuna Universitária deBragança;- Tuna Bruna – Tuna Académi-ca da Universidade Internaci-onal da Figueira da Foz;- Tuna de Magistério de Ávila;- Tuna de Medicina do Porto;- Tunídeos – Tuna Masculinada Universidade dos Açores.

O Júri da IV Festa Ibérica foicomposto por:- Vítor Santos (Elemento daTransmonTuna);

- Carlos Cardoso (Coordena-dor do Departamento de ArteExpressão Dramática daU.T.A.D.);

Tunídeos – Tuna Masculina da Universidade dos Açores

- Adérito Silveira (Professor demúsica e antigo Maestro doOrfeão da U.T.A.D.);- Melissa Fontoura (Professo-ra de piano no ConservatórioRegional de música de VilaReal);- José António das Neves (Di-rector Executivo da Fundação

Comendador Manuel CorreiaBotelho/Conservatório Regio-nal de Música de Vila Real).

Para além das Tunas a con-curso, a IV Festa Ibérica tam-bém contou com as presen-ças da Banda de Música deMateus e TUCHA – Tuna Uni-versitária de Chaves.A apresentação esteve a car-go dos G.A.I.J.U.S. – Grupo deAnimados e IrresistíveisJograis Universitários Sequi-osos, que como é habitual,entreteve o público com osseus sketchs sobre a vida dosestudantes universitários naU.T.A.D. e, como não podia fal-tar, a presença indispensávelda TransmonTuna, com o seubom humor e sempre dispos-tos a uma boa brincadeira.Durante dois dias, a cidadeencheu-se de capas negrasde estudantes e de espíritoacadémico. Nestes dois dias,o Teatro Municipal encheu-sede alegria e boa disposição,de música, mas também de

períodos de nervosismo e detensão, contudo isso foi ultra-passado pelo ambiente defesta que pairava no ar.Os Tunídeos – Tuna Masculi-na da Universidade dos Aço-res foi, a grande vencedoradesta IV Festa Ibérica arre-cadando os prémios de 2ª

Melhor Tuna, Melhor Pandei-reta, Melhor Porta-Estandar-te, Melhor Tema Original, e

também, os prémios de Tunamais Tuna e Tuno mais Tunan-teador (Mini), estes últimos

prémios foram-lhe atribuídospela TransmonTuna.A Tuna de Medicina do Portofoi a segunda melhor classifi-cada ganhando os prémios deMelhor tuna, Melhor Instru-mental e Melhor Solista.O prémio de 3ª Melhor Tunafoi ganho pela Tuna Magisté-rio de Ávila.Apesar do imenso trabalhopara a preparação da FestaIbérica não podemos deixar

de felicitar a TransmonTunapor mais uma Festa Ibéricaque já atingiu um estatuto derespeito e uma marca de re-

ferência nas lides Académicasde Vila Real.

G.A.I.J.U.S. – Grupo de Animados e Irresistíveis Jograis Universitários SequiososReal Tuna Universitária de Bragança

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Região

por Ian Chiang

Caldas de Chaves – Termas

por Conceição Aleixo

Situadas em plena urbe, asCaldas ou Termas de Chavesfazem-se ladear do rioTâmega e dos magníficos jar-dins que compõem a sua mar-gem direita.

O actual complexo termal é oaproveitamento intemporalde uma nascente de águamineral quente a que o Impe-rador Tito Flávio Vespasianochamou de sua. O valor des-ta dádiva da natureza leva àfundação de uma cidade

vocacionada essencialmentepara a utilização das suas“águas quentes”, datadas de1899, o alvará de abertura eexploração do balneário.

As águas termais de Chavesreúnem um conjunto de carac-terísticas e propriedades queas tornam únicas. A sua tem-peratura à saída das nascen-tes é de 73º, durante todo oano, propriedade que faz de-las as águas mais quentes da

Península Ibérica e as águasbicarbonatadas sódicas maisquentes da Europa.Curiosamente, as águas atin-gem tais temperaturas nãopor serem de origem vulcâni-ca, mas sim, por atravessa-rem camadas magmáticas su-cessivas.As termas de Chaves, pelassuas características ímparestêm sido objectivo de váriosestudos científicos, nomea-damente de teses em medici-na.Quanto às suas propriedadesterapêuticas podemossepará-las em quatro grupos.Por serem quentes, as águasde Caldas de Chaves sãoindicadas para o tratamentode doenças reumatismais emúsculo-esqueléticas devidoà acção anti-inflamatória.Por serem bicarbonatadassódicas adequam-se ai trata-mento do aparelho digestivo.Por serem carbo-gasosas,são aconselhadas para o tra-tamento das vias respiratóri-as. Finalmente, por serem

sílicas são apropriadas aostratamentos de pele.Durante os últimos anos,avultados investimentos têmsido feitos na requalificação

do Balneário Termal. Melhora-ram-se os serviçosespecializados de balneote-rapia – hidromassagem com-putorizada, banhos de duchesimples e tipo vichy, banhosde vapor e inalações/aeros-sóis.

Neste momento, as Caldas deChaves encontram-se encer-radas para obras de rejuve-nescimento das actuais insta-lações, não só na vertente da

saúde, mas também do bem-estar/lazer termal.Em Setembro de 2003 foramagraciadas pelo INATEL com oprémio à Melhor Unidade Ter-mal 2002.

Pucarinhos – tradição desvanecidaBarro de Bisalhães. Alguns denós já ouvimos esta expres-são. Os que ainda não ouvi-

ram, certamente já viram doque estamos a falar. À entra-da de Vila Real, perto daQuinta do Seixo, encontra-mos umas cabanas com de-zenas de peças de louça pre-ta espalhada pelo chão. Essalouça é o barro de Bisalhães.Outrora alvo de grande admi-ração, Bisalhães foi a aldeiaque deu nome à louça, vistoque era onde se fabricavaeste barro. Há tempos atrás,não muito, esta arte era bas-tante praticada em Vila Real,sendo até mesmo única nopaís. Em mais nenhum sítio sefabrica louça preta tal comocá. O segredo passa por umaforma especial de cozedurado barro.A tradição passava de paispara filhos. Para tudo era ne-cessária esta louça, por isso,as pessoas sentiam necessi-

dade de a fabricar. Com o tem-po, veio o negócio. Muitoseram os que compravam es-

tas peças, principalmente naFeira de São Pedro, também

conhecida como Feira dosPucarinhos, nome, aliás, que

advém do dito barro. Há lar-gos anos, nesta feira, deze-nas de pessoas estendiam narua centenas de peças debarro e muitos eram os com-pradores. Há também os tra-dicionais pucarinhos, peçasde não mais de um centíme-tro que representam utensí-lios do uso diário, que, anti-gamente, eram usados comoprendas, principalmente pelosnamorados. Os rapazes guar-davam no bolso, as meninasno colar.O que dizer, porém, destaarte actualmente? As famo-sas cabanas à entrada de VilaReal são o que resta de umatradição antiga. Oito pesso-as, já avançadas na idade,são agora os únicos que ain-da sabem fabricar esta louça.

Em anos não muito longín-quos, os três comerciantes

que agora têm as cabanaspara expor o seu trabalho,viam-se obrigados a passar

dias de frio e calor, debaixode tendas, para poder vender

os seus utensílios, que são,actualmente, mais peças de

decoração do que de cozinha.O facto é que uma tradiçãocom centenas de anos está

agora a morrer aos poucos.Algo que era único no paísestá a desaparecer. Porquenão criar cursos pagos deumas duas semanas paraensinar pessoas mais novas“a arte”? É certo que não hátantos compradores comooutrora, mas trata-se de pe-ças de artesanato regionalque os turistas muito apreci-am. Não será importante in-cluir e garantir a continuida-de desta tradição em progra-mas da Câmara Municipal? Ouserá melhor deixar o que te-mos de mais tradicional e ge-nuíno na região morrer?Da próxima vez que passarempelos pucarinhos, tal como éconhecida a rua onde essebarro está, parem, apreciame, quem sabe, comprem umapeça de recordação, porquedaqui a uns anos pode nãomais existir.

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Eventos

Três Grifos (Gyps fulvus) euma Coruja-das-torres (Titoalba) foram o motivo desta vi-

agem atribulada. Sete da ma-nhã, algumas caras ensona-das preparavam a viagem.Após algumas contrariedades

por Cratas

Cratas em mais uma acção de Preservação Ambiental

que nos obrigaram a trans-portar os animais junto denós. Partimos então em direc-

ção ao Penedo Durão, Freixode Espada à Cinta.

Durante a viagem, entrevárias brincadeiras, surge

uma em jeito de premonição:“… agora é que era… apare-cia a “bófia” e íamos todospresos por tráfico de animaisselvagens…”. À chegada aTorre de Moncorvo… “Ohnão!....a “bófia” … apesar detudo nenhum de nós foi pre-so. Aliviados pelo Sr. Agenteda autoridade não ter repa-rado na “mercadoria”, segui-mos viagem, sem mais contra-tempos.

Para nos receber, em Pe-nedo Durão encontrava-se,para além da comunicaçãosocial, um grupo de crianças.Os Grifos foram finalmentedevolvidos a Natureza…

Durante a tarde, na aldeiade Açoreira, após uma breveexplicação sobre quem so-mos, o que fazemos, qual onosso papel na educaçãoambiental, libertámos a Coru-

ja-das-Torres, sob o olharatento de toda a aldeia.

Resta-nos convidar todosos leitores a colaborar na pre-servação do ambiente ou aparticipar nas nossas activi-

dades quer junto do CRATAS,quer noutra acções de edu-

cação ambiental por nós de-senvolvidas.

Libertação do grifoGrifo a voar

VII SEMANA ABERTA DE ENGENHARIA MECÂNICA DA U.T.A.D.

NOVOS MERCADOS,NOVAS COMPETÊNCIAS

A “Semana Aberta” realizou-se entre os dias 10 e 11 deMaio, no auditório deGeociências na U.T.A.D. Estaactividade teve a participaçãode alunos do curso deEngenharia Mecânica devárias universidades, bemcomo de engenheiros dealgumas empresas.A “Semana Aberta” realiza-sehá sete anos e, segundo o

Presidente do NEMEC, DanielHenriques, é “umavalorização para o curso deEngenharia Mecânica”. Estaactividade divide-se em duaspartes: a primeira éconstituída por palestras econferências; a segundaconsiste na apresentação dosprojectos elaborados pelosalunos finalistas deEngenharia Mecânica. A

Semana Aberta tem, também,uma parte lúdica, que, esteano, foi uma prova de karting.No final da actividade houveum jantar de Curso.Este evento foi organizadopelo NEMEC, juntamente como Coordenador do Curso, e,este ano, contou com acolaboração de Nuno Moreira,docente na U.T.A.D. Este ano,o Reitor da U.T.A.D. também

esteve presente, tal como oGovernador Civil do Distrito deVila Real, o Presidente daCâmara de Vila Real, oCoordenador doDepartamento deEngenharias e o Coordenadordo Curso de EngenhariaMecânica. Teve a participaçãode Joaquim Pina Moura(Presidente da IBERDROLAem Portugal), Pedro Sena(Vice-Presidente da Ordem

dos Engenheiros), JorgeMoreira da Silva (Deputado,ex-Secretário de Estado doAmbiente), entre outros.Contou também com aparticipação de ex-alunos deEngenharia Mecânica daU.T.A.D., já doutorados, quevêm apresentar os projectosque desenvolvem nasempresas, como é o caso deEliseu Monteiro.

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Desporto

por Amadeu Fernandes

Campeonato RegionalAbsoluto

Spratley alcança “dobradinha”

por Nanci Torres

IV Jornadas Técnicas deFutebol + Futsal

Kick - BoxingAbriu, na U.T.A.D., maisuma modalidade des-portiva – o Kick-Bo-xing.Segundo o treinador,Walter Martins, “oKick-Boxing é um des-porto de combate,mas, ao contrário dasartes marciais, não in-terfere com a partepsicológica, somentea parte física”. A prá-tica do Kick-Boxingproporciona o aumen-to da sincronizaçãode movimentos, daforça, velocidade e fle-xibilidade. Para o trei-nador, o Kick-Boxing éum desporto muitocompleto. Na U.T.A.D.,Walter Martins pre-tende desenvolver amodalidade de formamenos violenta, maisdireccionada para oensino, não para acompetição.Walter Martins prevêque vá ter grandeaderência por partedos alunos, por seruma modalidade queestá na “moda”, nãosó por rapazes, mas

também por partedas raparigas.Inicialmente, os trei-nos realizavam-se naNave de Desportosda U.T.A.D.. Contudo,na altura de acordarno papel o facto depoderem util izaresse espaço, foi ale-gado que essa moda-lidade poderia estra-gar o piso da pista,algo com o qual Wal-ter Martins discorda.Assim sendo, os trei-nos da modalidadepassaram a ser rea-lizados na escola Di-ogo Cão às Segun-das e Quartas das20:15h às 21h30. Ospreços variam entreos 15 euros para só-cios da AAUTAD e 18euros para não-sóci-os.Walter Martins espe-ra que as pessoasapareçam para expe-rimentar pois, ao con-trário do que se pen-sa, “o Kick-Boxing ébastante calmo”.

por Nanci Torres

por Paulo Medeiros

Decorreu, nos courts daUTAD, mais uma ediçãodo Campeonato Regio-nal Absoluto da ARTVR.,prova que atribui os tí-tulos de Campeão Regi-onal de singulares epares masculinos.Este evento, que a Sec-ção de Ténis da AAUTADacolheu oficialmentepela primeira vez, foidesportivamente umsucesso para os atle-tas da casa. Os melho-res tenistas da Associ-ação Académica de-monstraram toda a suaclasse e mestria e, re-sultado disso, coloca-ram seis (!) elementosnos ¼ de final.A partir desta fase daprova, e até à final, foipossível assistir a en-contros verdadeiramen-te espectaculares paradeleite do público pre-sente. A final opôs os

dois principais favoritosdo torneio numa parti-da decidida no 3º set,onde o nº 12 da hierar-quia nacional, H.Spratley, não deixou fu-gir a oportunidade desomar o seu terceiro tí-tulo consecutivo deCampeão Regional.Duarte Costa, pela ex-celente réplica que ofe-receu ao seu opositor,revelou-se um sério can-didato à sua sucessão.Aguardemos...Nos pares masculinos,assistimos a um “dejávu”, com os atletas daAcademia a decidirementre si o título nestaemocionante varianteque, infelizmente, con-tinua sem cativar a co-munidade tenística.

Singulares masculinos

Resultados a partir de:¼ de final:Hugo Spratley (AAUTAD/nº12) vs José Artur(CCPAD/ nº237) – 6/1,6/0João Teixeira (TC VilaFlor/nº40) vs FranciscoCastro (A.A.UTAD/nº153) – 7/5, 1/6, 0/2(desistência)

Luis Faustino (AAUTAD/nº42) vs Alexandre Re-sende (AAUTAD/nº120)– 7/6, 7/6Duarte Costa (AAUTAD/nº27) vs Henrique Vaz(AAUTAD/nº115) – 6/2,1/6, 6/4½ finais:Hugo Spratley vs Fran-cisco Castro – 6/3, 7/5Duarte Costa vs LuisFaustino – 6/2, 6/7, 7/5Final:Hugo Spratley vs DuarteCosta – 7/6, 2/6, 6/3Pares MasculinosResultados a partir de:½ final:Hugo Spratley -nº7 /Francisco Castro(AAUTAD) vs FranciscoAndrade / Rui Cervantes(AAUTAD) – 6/1, 6/3

Henrique Vaz –nº33 /Duarte Costa (AAUTAD)vs Alexandre Resende /Luís Faustino (AAUTAD)– 6/2, 6/4

Final:Hugo Spratley / Francis-co Castro vs HenriqueVaz / Duarte Costa – 6/1, 6/3

por Amadeu Fernandes

VI Duplas OpenAAUTAD

Um mês depois de te-rem disputado a final doCampeonato RegionalAbsoluto, eis que HugoSpratley e Duarte Cos-ta “prestaram provas”outra vez num encontrodecisivo, desta feita, noDuplas Open.Assim, a 6ª edição doDuplas Open AAUTADproporcionou mais

uma, aliás, duas finaisentre os atletas da As-sociação Académica,prova irrefutável, dasupremacia dos jogado-res da casa.Na prova de singulares,H. Spratley provou no-vamente que é um“osso duro de roer” elevou de vencida, maisuma vez, o seu jovemcolega de equipa, D.Costa, cujo ímpeto po-

larizado não lhe é mui-to benéfico, pelo menosnestes confrontos. Noentanto, e a opinião foiunânime entre o (pou-co ) público presente,estes dois atletas ga-rantem sempre encon-tros de empolgante eelevada qualidade te-nística.

Na vertente de pares,o torneio ficou (outravez!) na posse dos es-tudantes, com L. Faus-tino / D. Costa a arre-batarem facilmente o tí-tulo face aos colegas H.Spratley / A. Fernandes.A habitual cerimónia deentrega dos troféus(gentilmente cedidospelo IDP e CM Vila Real)contou com a presençade Pedro Alves, do De-

partamento Desportivoda AAUTAD, o que reve-la uma particular aten-ção deste dirigente,face às diferentes acti-vidades da Academia.

Resultados a partir de:Singulares½ finais:Duarte Costas (AAUTAD/nº27) vs João Teixeira(TC Vila Flor/nº40) – 6/1, 6/1H. Spratley (AAUTAD/nº12) vs Luis Faustino(AAUTAD/nº42) – 6/4,6/3

Final:H. Spratley vs D. Costa– 2/6, 6/3, 6/0.

Pares:H. Spratley (nº7)/ A.Fernandes (AAUTAD) vsF. Carvalho / H. Fausti-no (AAUTAD) – 6/2, 6/2

L. Faustino / D Costa(AAUTAD) vs R. Noronha/ F. Andrade (AAUTAD)–6/1, 6/3

Final:L. Faustino / D Costa vsH. Spratley (nº7)/ A.Fernandes – 6/2, 6/2.

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Tecnologias

Caros leitores,É com uma enorme sa-tisfação que se denotaum aumento dos utiliza-dores a aceder à nossapágina, O Informativo –Online. É neste contex-to que aqui vos apre-sentarei uma breve sín-tese das potencialida-des do nosso site. Napágina principal, é anun-ciada a capa do jornalimpresso, com as notíci-

as de mais destaque narespectiva Edição.No lado esquerdo, exis-te um menu (Menu Prin-cipal), onde estão diver-sos “links”. Ao carregarno “link“ Edição nº (edi-ção do mês corrente) éapresentado na páginacentral uma tabela comas diversas secções quetambém dividem o jornal

impresso. Essas sec-ções têm uma breve ex-plicação, para melhor lo-calização dos leitores. Aocarregar sobre a secçãopretendida, aparecem,então as diversas notí-cias que dizem respeitoa esse tema, estando sóa um simples ”click” deler a desejada notícia.Um dos “links” que apa-

recem no Menu Principalé o do fórum.Pois bem, O Informativonão só põe ao dispor detodos vós a versão im-pressa, mas também umfórum de discussão on-line, onde todos os queestão registados podemcomentar os mais diver-sos temas e opiniões.Aproveito, assim, paralançar um desafio a todaa academia, que passapor se registar e partici-

par activamente no fó-rum, pois a opinião detodos é importante eessencial para que O In-formativo se torne numinstrumento indispensá-vel para dar “voz” aosalunos desta universi-dade. Para se registar,basta ir ao menu que seencontra do lado direito,cujo título é “Utilizado-

res” e “clicar” onde diz“aqui”.Ainda no Menu Principal,ao “clicar“ em Downlo-ad, pode ter acesso áversão .pdf (PortableDocument Format) paraque possa fazer dele oque quiser. Existe umamaneira mais rápidapara ver as edições an-teriores, basta para isso

O Informativo - Onlineaceder ao menu “ÚltimaEdição”, e escolher na“drop down box” a edi-ção que pretende ver.No site, existe também,uma zona de votaçõesonde estão diversos in-quéritos sobre os maisdistintos temas, queaguardam uma opiniãovossa. O site fornecetambém estatísticas,desde as notícias maislidas, até ao número devisitas por hora, por dia,

por mês e por ano. Paraver tais estatísticas bas-ta “clicar” no Menu Prin-cipal, em “Estatísticas”.Para o caso de quererenviar uma notícia, tam-bém o poderá fazer, bas-tando para isso “clicar”em “Submeter Noticias”no Menu Principal.

O Informativo – OnLine,torna-se assim, um meioindispensável para umaacademia unida e prin-cipalmente informada.Visite-nos e participe,pois sem a vossa ajudaeste projecto resume-sea algo insignificante.

por Ricardo Freitas

Coluna de Open Source

por Lazarus Long

Acesso Livre

A comunidade científi-ca e académica pelomundo fora é interde-pendente de si própriae os avanços que setêm obtido em todasas áreas de estudo einvestigação não sãoresultado de projectosisolados criados deraíz em determinadocentro de investigaçãoou universidade, massim de pequenos pas-sos que se dão, base-ados noutros peque-nos passos dados an-teriormente por outraou outras equipas,quer na mesma insti-tuição, quer no outrolado do mundo. A for-ma que os membrosdesta comunidade têmde reconhecimento edivulgação do seu tra-balho é a partilha dosseus ensaios, traba-lhos e conclusões, deforma a que os seuspares possam anali-zar, validar e elaborarsobre os mesmos.

O problema é que aspublicações científicasem que existe qual-quer forma de escrutí-nio, quer uma arbitra-gem (referee) queruma revisão por pares(peer-review), que porsua vez normalmentenão são pagos parafazer a revisão quevalida o artigo subme-tido, são restritivas deduas formas, primeiroa maioria exige queum artigo tenha sidopreviamente reprodu-zido numa outra publi-cação do género, cri-ando um ciclo do qualé difícil de escapar, esegundo têm preçosv e r d a d e i r a m e n t eproibitivos, quer o pre-ço de capa ou assina-tura, quer, algumas,para que um artigopossa ser publicado.Face à situação ine-rente ao financiamen-to da investigaçãoquer no nosso Paísquer pelo mundo fora,chega a ser caricato etristemente verdadei-ro que uma instituiçãode ensino não possamanter uma cópia deuma publicação naqual tenha sido repro-duzido um trabalho deum dos seus mem-bros, pior ainda quan-do ou o membro ou a

própria instituição te-nham sido obrigados apagar pela reprodução.Esta situação, que setem vindo a agravar nasúltimas décadas, levoua um desiquilíbrio noacesso ao avanço cien-tífico e tecnológico porparte de um pequenogrupo de instituiçõesmais ricas em detrimen-to da vasta maioria.

Grande pioneira eimpulsionadora dos mo-vimentos de SoftwareLivre e Código Aberto, acomunidade cientificacriou um movimento quetem como objectivoreequilibrar esta situa-ção. Resultando de trêsiniciativas independen-tes, Budapeste (Feverei-ro de 2002), Bethesda(Junho de 2003) e Berlim(Outubro de 2003) sur-ge o movimento AcessoLivre (Open Access). Ain-da à procura de umaestabilização de defini-ção devido às origensfragmentadas, os princi-pais pontos e nos quaisconcordam as três inici-ativas determinam que:uma publicação AcessoLivre deverá ser digital,disponível on line, grátise livre da maioria dasrestrições de direitos deautor (copyright) elicenciamento; o AcessoLivre é compatível comdireitos de autor, revisãopor pares, receita (mes-mo com fins lucrativos),impressão, preserva-ção, prestígio, avançona carreira, referência eoutras característicasassociadas à literaturacientífica, sendo que aprincipal diferença é quea conta não é paga pe-los leitores, derrubando

assim a barreira deacesso; a base legaldo Acesso Livre é ou oconsentimento do pro-prietário dos direitosde autor, ou a coloca-ção da publicação nodomínio público, sendoa primeira forma a re-comendada; a campa-nha pelo Acesso Livrecentra-se em literatu-ra que os autores ofe-recem ao mundo semexpectativas de paga-mento, os académicossão os principais auto-res deste tipo de lite-ratura, o seu objectivoao escrever não é olucro mas sim o impac-to; muitas das publica-ções candidatas a se-rem de Acesso Livresão resultado de tra-balhos financiados porfundos públicos peloque não parece justifi-cável o pagamento aoacesso a essas publi-cações; a literatura deAcesso Livre não é deprodução ou publica-ção gratuita, o que égratuito é o seu aces-so por parte dos leito-res; o Acesso Livre écompatível com a revi-são por pares e todasas iniciativas do movi-mento insistem firme-mente na sua impor-tância.

Este é um movimentoainda em consolidaçãoque encoraja a partici-pação dos membrosda comunidade cientí-fica e académica. Paraponteiros e uma breveexplicação dos meiosdisponíveis à publica-ção de conteúdo deAcesso Livre consulte aversão on line desteartigo. Até à próxima.

Uma das formas cada vez mais usadas decolocar uma publicação sob Acesso Livre,mantendo o autor ou autores os respecti-vos direitos de autor da mesma é publicá-lasob uma das licenças Creative Commons<http://creat ivecommons.org/about/licenses/> ou usando uma das ainda maisgenéricas licenças de Conteúdo Aberto<http://pzwart.wdka.hro.nl/mdr/research/lliang/open_content_guide/>.

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Número 75 - Maio de 2005Classificados

20

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Número 75 - Maio 2005

21

Eventos

por Joana Ferreira

São Leonardo de GalafuraA cerca de 20 quilómetros deVila Real encontramos umamaravilha da natureza. SãoLeonardo de Galafura, umdos cantos mais bonitos dopaís, transmite paz e recateà alma. O acesso não é mui-to bom; curvas apertadas,muitos buracos, estradaspequenas, ribanceiras gran-des… Porém, o que encontra-mos lá é de uma beleza talque compensa todo o esfor-ço e pneus gastos no cami-nho.Possuidora de uma belezaimpar, esta localidade mistu-ra sol com o verde das mon-tanhas e com a brisa própriados locais altos. Quando láchegamos, encontramos umacapela, na qual está afixadauma placa com um poema deMiguel Torga. Para quem nãosabe, este poeta era originá-rio desta região, e tambémficou encantado com a suabeleza. Por esse motivo, mui-tas vezes a referiu nos seuspoemas, e essas dedicatóri-as são hoje dignas de louvor.Perto da capela temos uma

zona de piqueniques. Ao nosdirigirmos para a frente dacapela, damos de caras com

uma paisagem fenomenal dorio Douro e vemos a regiãono seu mais puro e virginalestado.

Um dia nestas redondezas éuma verdadeira fonte de ins-piração, divertimento e har-

monia. Para aqueles de maislonge que querem ficar maisdo que um dia, nos arredo-res podemos encontrar pen-sões onde ficar alojados. Ospreços são acessíveis e agastronomia imperdível. Senão quiserem gastar dinhei-ro, não deixem mesmo assimde visitar esta região. Orga-nizem com os amigos uma vi-sita ao local, um piquenique,algo divertido e não se arre-penderão. Aconselho maisvivamente os casais. Além deser um local extremamenteromântico, também é recata-do o suficiente para namorare aproveitar as noites quen-tes que se avizinham debai-xo do luar, admirando a pai-sagem e frescura da região.Certamente as meninas vãogostar.Não deixem de visitar SãoLeonardo de Galafura e dei-xem-se levar pela fantasia emagia do local.

São Leonardo de Galafura

As histórias deste livro têm asua origem na tradição orale são versões recontadas erecriadas a partir de contose lendas de uma vasta colec-ção de literatura oral tradici-onal que o escritor tem vindoa compilar e a estudar.Viajaram com jograis, pere-grinos, romeiros e almocre-ves, e passaram de pais parafilhos, de avós para netos,até serem recolhidas em zo-nas isoladas de Trás-os-Mon-tes, junto de pessoas que asguardavam numa bibliotecachamada Memória.O escritor tem vindo a percor-rer aldeias e lares de 3ª ida-de em busca dos tesouros damemória popular, tendo já

resgatado mais de um milharde contos, lendas e mitos emrisco de se esboroarem e ex-tinguirem no correr do tem-po.

“O príncipe triste”, “Osgémeos e o olharapo”, “A len-da das torradas de alho eazeite” e “S. Pedro e o ferra-dor” são algumas das histó-rias que fazem parte destelivro, recolhidas da tradiçãooral.

Alexandre Parafita, naturalde Sabrosa, Trás-os-Montes,é investigador de literaturaoral tradicional do Centro deTradições Populares da Uni-

Histórias de arte e manhasTexto Editores apresenta novo livro de Alexandre Perafita

“Histórias de arte e manhas” é o novo livro deliteratura infantil de Alexandre Parafita, que aTexto Editores fará sair a público na próxima

semana. O seu lançamento terá lugar no dia 20de Maio, às 10h30m, na Aula Magna da

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro(UTAD), em Vila Real, no âmbito do II

Congresso Internacional de Literatura Infantil.

versidade de Lisboa (UL).Autor de várias dezenas detítulos, alguns estudados emescolas e universidades, asua obra tem-se destacadono âmbito da literaturainfanto-juvenil e dos estudosde literatura oral tradicional.

Fonte: Texto EditoraFicha Técnica Colecção: Literat.Infantil Páginas: 32 Formato: 21 cm x 29,7cm PVP: 12.99 •

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Número 75 - Maio de 2005

22

Palavras Cruzadaspor Vitor Morais

Lazer

Fisgas

por Beatriz Castro de Almeida

O Verão está prestes a che-gar e a procura de locais fres-cos e naturais dispara!Uma das opções que propo-nho é as conhecidas Fisgas(mais por uns do que por ou-

tros), situadas bem perto deVila Real.As Fisgas de Ermelo, com-postas por três grandes que-

das de água e cascatas, sãouma área restrita e é um óp-timo refúgio para a fauna e aflora. As rochas envolventestêm cerca de 475 milhões deanos e são óptimas para umpequeno descanso aprovei-tando para observar a mag-nífica paisagem.Porquê o nome “Fisgas”? Temeste nome devido à formacomo o rio se precipita, ras-gando uma fisga (fenda) narocha. A grandiosidade deuma paisagem destas é tan-ta que se fica deliciado decada vez que se aprecia.Para uma tarde abrasadoraentre amigos, existem tam-bém as várias lagoas, espa-ços naturais deslumbrantesque satisfazem as delícias dastardes de Verão.Para além da paisagem deli-ciosa que o dia nos traz, aoentardecer, descendo a Ser-ra em direcção a Vila Real, épossível visualizar-se a cida-de e tentar descodificar oslocais conhecidos apenas pe-las luzes citadinas!O Parque Natural do Alvão é,certamente, um local capaz deoferecer paisagens, locais emomentos agradáveis, diver-tidos e inesquecíveis!

Assembleia Geral

Convocatória

Nos termos da Lei e de acordo com o artigo 35º, n.º1, alínea a) dos

estatutos da Associação Académica da UTAD, venho por este meio

convocar uma Assembleia Geral Extraordinária que terá lugar na Aula

Magna, pelas 14h00 do dia 1 de Junho de 2005, com a seguinte ordem

de trabalhos:

1. Situação financeira da Associação Académica da UTAD;

2. Outros Assuntos.

Se à hora indicada não houver quórum, a Mesa decidirá, trinta

minutos após, se o número dos presentes é ou não suficiente, para que a

Assembleia Geral se realize.

Vila Real, 24 de Maio de 2005

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

Miguel Queimado

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10HORIZONTAIS

1 - VERDADE2 - PREP. (INV.); URBES3 - QUASE LUA; LETRA GREGA (PL.)4 - VAZIA; CRIADO; NOCIVA5 - LEITO; OCEANO6 - QUEM SE ADORA; FAZ O GATO (INV.)7 - RIO DE ITÁLIA; ELA CONFUSA8 - PEDAÇO DE HISTÓRIA; CASAL; QUASEDIA9 - ARRASADOR10 - EIS (ANAGR.); SAUDAÇÃO; ISOLADO

VERTICAIS

1 - LIGEIRO2 - PROFESSORES3 - PATRÃO; AIS (ANAG.)4 - FERRO ENDURECIDO; PARA BARLA-VENTO5 - CUME; A FAVOR6 - PLANO; NOME DE HOMEM7 - GADO EM CONFUSÃO; BRAÇO DE MAR8 - NOME; DOENÇA9 - ESVAÍDOS10 - ESTÁS; QUE VENDE ARMAS

José Sócrates resolve com-prar um computador de ulti-ma geração para o auxiliara governar Portugal mas,após várias tentativas malsucedidas, assume a derro-ta e telefona a Mariano Gagopara que este o ensine ausá-lo!- Não consigo entrar naInternet! – diz-lhe o primei-ro-ministro.- Tens a certeza que usastea senha certa? – pergunta-lhe Mariano Gago.- De certeza que sim! Usei ado Freitas!- E qual é essa?- Cinco estrelinhas segui-das…Cinco minutos mais tarde,volta a tocar o telefone doministro da Ciência e do En-sino Superior.- Mariano… não consigo im-primir! – queixa-se Sócrates.– Cada vez que tento, o com-putador responde: “Não épossível encontrar a impres-sora!”- E que procedimentos adop-taste?- Levantei a impressora ecoloquei-a em frente aomonitor, mas o computadorinsiste que não consegueencontrá-la…- Vamos tentar outra solu-ção… – diz Mariano, já com

sinais de impaciência na voz.– Aperta o botão solicitado,desliga e liga de novo.Sem pestanejar, Sócratesdesliga o telefone na cara deMariano e volta a ligar-lhe.- E agora o que é que eufaço?!...Percebendo que o problemaé um pouco mais complexo doque seria de prever, MarianoGago decide deslocar-se àresidência oficial:- Bom-dia, Zé. Posso ajudar-te nalguma coisa?- Olá! Continuo a não conse-guir imprimir…- Podes clicar no “iniciar” e…- Calma aí! – interrompeSócrates com brusquidão. –Não respondas de uma for-ma tão técnica… Não sou oBill Gates!Após uma breve saída parair à casa de banho e rir nascostas do interlocutor, o mi-nistro regressa:- Posso ajudar-te em maisalguma coisa?- Estou a escrever a minhaprimeira mensagem de cor-reio electrónico…- E qual é o problema?- Já fiz a letra “a”, mas tensque me ensinar como se fazo circulozinho à volta…Mariano fica com uma ex-pressão “à José CasteloBranco”: não sei se calo, nãosei se digo, não sei se lhe

bato… Mas eis que surge umanova dúvida. E perguntaSócrates:- A Internet também abre aosdomingos?Mariano não é capaz de maisdo que responder-lhe comum… silêncio profundo!- Zé, vamos voltar ao princí-pio: fecha todas a janelas…- Pronto, Mariano! – dizSócrates, com voz satisfeitadepois de fechar a única ja-nela aberta do gabinete. – Ascortinas também?O ministro, tentando mantera maior calma possível, pro-cura ignorá-lo e reorienta aconversa:- O que está em cima, no ladodireito do ecrã?- Ali no vaso? Acho que é umabegónia…Mas Mariano não desiste.Inspira profundamente ereformula a pergunta:- Pois… Agora diz-me o queestá escrito na parte debaixo do ecrã?Sócrates responde depronto:- Samsung!Ao que Mariano Gagoabandona a residência oficial,gritando a que quisesse ouvi-lo:- Vou mas é chamar o ZéMagalhães!... Ele que oature.

O verdadeiro choque tecnológico

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Número 75 - Maio 2005

Junho

de sex 03 a qui 30

NÍVEL CONSTANTEColectiva de pintura, desenho e escultura

14:00|SEexposição

sex 03 ESPECTÁCULO DE FOGOIlusões Mágicas

22:30|CCanimação de rua

sáb 04 BOSSA NOVA TRIO

23:00|CCmúsica

sáb 04 OS PORTASA comédia da noite...

22:00|GAcomédia

qua 08 ORQUESTRA DO NORTEConcertos pedagógicos

10:30|GAmúsica clássica

qua 08 ORQUESTRA DO NORTEConcertos pedagógicos

15:00|GAmúsica clássica

sex 10 GORAN DUJMICMarionetas

22:30|CCanimação de rua

sáb 11 SÉRGIO GODINHOEntrada gratuita

22:30|AEmúsica

de ter 14 a sex 17

O MANDARIM FI-XÚURZE-Teatro

10:30|PAteatro infantil

de ter 14 a sex 17

O MANDARIM FI-XÚURZE-Teatro

15:00|PAteatro infantil

sex 17 JOHNNY BALLOONPalhaço-mimo

22:30|CCanimação de rua

sáb 18 O MANDARIM FI-XÚURZE-Teatro

16:00|PAteatro infantil

sáb 18 GALANDUM GALUNDAINAMúsica tradicional mirandesa

22:30|AEmúsica

qui 23 CONFISSÕES DAS MULHERES DE 30Fernanda Serrano, M.ª Henrique e Ana Brito e Cunha

22:00|GAteatro

sex 24 PAULITEIROS E GAITEIROS

22:30|CCanimação de rua

sáb 25 QUINTETO DE ARTUR CALDEIRASom ibérico

22:30|AEmúsica

qui 30 VINCENT, VAN E GOGHPeripécia

22:00|PAteatro

GA Grande Auditório | PA Pequeno Auditório | CC Café-Concerto | SE Sala de Exposições | AE Anfiteatro Exterior | FO Foyer

Alameda de Grasse | 5000-703 Vila Real | Tel: 259 320 001 | Fax: 259 320 009 | E-mail: [email protected]

Bilheteira e reservas | Tel: 259 320 000 (14h00–22h00) | E-mail: [email protected]

Agenda

23

Agenda da UTAD Maio

25 de Maio

Eleições para o Plenário do Conselho Pedagógico. (decorrem entre as10h e as 16h). Contacto: Drª Alexandra Coutinho (secretariado do C.P.), telf.: 259350569; e-mail: [email protected])

25 de Maio

Provas de Mestrado em Ciências Agrárias - Produção Animal da Licª Ana Cristina Outeiro Correia de Matos. Título da Dissertação: "Influência do tipo de embalagens no perfil microbiológico e nos indicadores de frescura em carne de avestruz". 10h. Local: Aula Magna. Contacto: Repartição Pedagógica; telf. 250350130.

25 de Maio

Provas de Mestrado em Ensino da Língua e Literatura Portuguesas do Lic. Carlos Alberto Fraga. Título da Dissertação: "A metáfora do labirinto no romance de José Saramago". 11h. Local: Auditório de Geociências. Contacto: Repartição Pedagógica; telf. 250350130.

28 de Maio

IV Jornadas Recreativas para Populações Especiais. Decorre nos dias 27 e 28; consultar programa próprio (http://home.utad.pt/~jrppe/). Local: UTAD/ Pólo de Chaves. Contacto: UTAD/Pólo de Chaves; telf.: 276309300; e-mail: [email protected]

Agenda da UTAD Junho

2 de Junho

Início das XIII Jornadas de Biologia de Leveduras Professor Nicolau van Uden (decorrem de 2 a 4 de Junho). Sessão de abertura: 17h. Local: Auditório do Edifício de Florestal. Contacto: Prof. Arlete Faia - Sector Enologia; e Centro de Genética e Biotecnologia, telf. 259350592; e-mail: [email protected]

3 de Junho

IX Encontro Internacional de Reflexão e Investigação de Letras, no âmbito do XIX Aniversário do Departamento de Letras da UTAD (decorre nos dias 3 e 4 de Junho). 9h30. Local: Aula Magna. Contacto: Prof.ª Henriqueta Gonçalves (Dep. de Letras), telf.: 259350748; e-mail: [email protected]

3 de Junho

Início do Curso de Verão "Ecologia, Política e Cultura", organizado pelo Pólo da UTAD em Miranda do Douro em colaboração com o Departamento de Antropologia da Universidade de Louisville - EUA (decorre entre 3 e 26 de Junho). Locais: Miranda do Douro e outros pontos da Região. Contacto: Prof. Xerardo Pereiro, Pólo da UTAD/Miranda do Douro, telf. 273438140; e-mail: [email protected]

4 de Junho

Jornadas de Introdução à Cooperação Internacional para o Desenvolvimento Rural Sustentável. (decorrem nos dias 4 e 5). Abertura: 9h. Local: UTAD. Contacto: Prof.ª Odete Almeida, telf. 259350678; e-mail: [email protected]

VII Semana Aberta de Engenharia Mecânica “Novos mercados, Novas Competências” Org.: Curso de Engenharia Mecânica Local: Auditório de Geociências Contacto: Prof. Salvador Malheiro (Coordenador do Curso), telf. 259350341; e-mail: [email protected]; http://www.utad.pt/pt/eventos/jornadas_mecanica/index.html

Em Vila Real… Exposições

Até dia 10 de Junho

Galeria Átrio Inferior O Terramoto de 1755 Documental

Dias 2 de Junho

Centro Cultural Regional António Santos Pintura

Dia 4 de Junho a 29 de Junho

Foyer do Teatro de Vila Real

A Igreja de São Domingos através do

século XX

Documental

Dia 7 de Junho a 30 de Junho

Sala de Exposições do Teatro de Vila Real

Albertino Valadares

Pintura

Dia 12 de Maio a 30 de Junho

Cruz Vermelha, história da sua instalação em Vila Real Museu de Vila Real Documental

Exposições Permanentes

Centro de Informação e Interpretação do PNA. Exposição Interactiva do Parque Natural do Alvão Largo dos Freitas | Tel. 259.302.830 | Fax 259.302.831 (Visitas para grupos sujeitas a marcação prévia.)

Museu de Geologia da UTAD. Colecções de minérios característicos da região, do resto do país e do estrangeiro. Edifício de Geociências, Quinta de Prados | Tel. 259.350.207 � Fax 259.350.480

Núcleo Museológico da Casa de Mateus. Arte sacra, paramentos, pergaminhos, documentos relacionados com a edição de 1817 de “Os Lusíadas”. Mateus | Tel. 259.323.121 | Fax 259.326.553 Horário: Março a Maio, das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00.

Núcleo Museológico do RI 13. Historial do Regimento de Infantaria 13 e espólio de militares ilustres da Região. Praça 25 de Abril | Tel. 259.322.013 Horário: Terças e Quintas-feiras, das 14h30 às 17h00. Para visitas fora deste horário, contactar: Maj. Leite Basto, pela extensão 292 do telefone acima indicado.

Música

Dias 7 de Junho

Dia 7, Auditório do Conservatório Concerto de Piano e Canto por Pedro Cardoso e Rui Soares da Costa

Dados retirados da Agenda da Câmara Municipal de Vila Real

Telefones Úteis Auto Viação do Tâmega 259322928

Arquivo Distrital 259330820

Associação. Port. De Apoio à Vitima

259340340

Bombeiros Vol. Cruz Verde 259330510

Câmara Municipal 259308100

Centro de Saúde nº 1 259324095

Centro de Saúde nº 2 259325680

Correios 259330322/4

Cabanelas Viagens e Turismo 259322257

Centro Informação ao Consumidor

259328100

Região Turismo Serra do Marão

259323560

Cruz Vermelha Portuguesa 259329240

Direcção Geral de Viação 259326130

Escola Superior de Enfermagem

259329530

Edp 259004200

Governo Civil 259340340

Hospital Distrital de S. Pedro 259300500

Instituto Português da Juventude

259329640

Rodonorte 259340710

Smas 259330800

Teatro de Vila Real 259320000

Telecom 259500500

UTAD 259350000

PSP 259330240

PSP(Trânsito) 259330241

GNR 259323115

Policia Judiciaria 259321012

Incêndios 117

SOS 112

Caso deseje visualizar outros números de telefone úteis é favor comunicarnos através do

e-mail: [email protected]

A saga continua!!!

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Email: [email protected]: http://home.utad.pt/~informat

Protecção Ambiental - preocupação do NEPA

“Siencia Alimentar” - Pelo funcionário dos Serviços de Acção Social

NãquSA

O Núcleo de Estu-do e Protecção doAmbiente (NEPA),é um dos núcleosmais antigos daassociação aca-démica da nossauniversidade. Cri-ado no início dadécada de 80, sobo nome de Núcleode Estudo e Pro-tecção das Aves,foi pioneiro em ac-tividades taiscomo introduzir aeducação da reci-clagem no quoti-diano das pesso-as. Nessa época,poucas eram asiniciativas na áreado ambiente.Actualmente, oNEPA tem comoprincipal activida-de a recuperaçãoda fauna, traba-lhando juntamen-te com o Centrode Recepção, Aco-lhimento e Trata-mento de AnimaisSelvagens (CRA-TAS). Os animais

entram no CRATAS e,após o trabalho realiza-do, são libertados nos

sítios onde foram en-contrados.Contudo, uma dasgrandes preocupações

do NEPA, segundo Joa-quim Silva, presidentedo núcleo, é a educação

ambiental. Nesse âmbi-to, trabalham em con-junto com escolas, rea-lizando palestras sob

diversos temas, edu-cando os alunos. Alémdisso, quando os ani-

mais são libertados, al-gumas escolas tambémestão presentes, paraque se possa assistir ao

trabalho de perto.Aquando de algumasvisitas de escolas à

U.T.A.D., o núcleo reali-za actividades, com acolaboração do Gabine-te de Relações Públicas

da U.T.A.D. e do JardimBotânico, com vista amostrar aos alunos anecessidade e impor-tância da protecçãoambiental e da recicla-gem.Para Joaquim Silva, osresultados das suas ac-tividades são visíveis.“Apercebemo-nos deum maior retorno deanimais, que chegam aocentro em tempo útil, emuitas vezes são en-tregues por particula-res, quando antigamen-te era maioritariamentepor parques, etc.”, expli-ca o presidente. Mais doque isso, as pessoas jácomeçam a estar maissensíveis à reciclagem ea outros factoresambientais.Para fazer parte doNEPA basta dirigir-se àsede do CRATAS, noHospital Veterinário ouenviar um e-mail para ocorreio electró[email protected].

por Conceição Aleixo

Fotos do mês

“Noites da Queima” em Vila Real


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