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DESCRIÇÃO DOCUMENTO

MEMORIAL DESCRITIVO VISANDO A REFORMA PARA PROMOÇÃO DE ACESSIBILIDADE DO AUDITÓRIO DO CREA APUCARANA

RESPONSÁVEL TÉCNICO

AMACIN RODRIGUES MOREIRA

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ÍNDICE

1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ..............................................................................................4

2. ESCOPO .............................................................................................................................5

3. CONDIÇÃO ATUAL .............................................................................................................6

4. INFORMAÇÕES PRELIMINARES ........................................................................................7

5. MEDIDAS DE SEGURANÇA ................................................................................................7

6. ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS E SERVIÇOS .................................................................8

06.01 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO ............................................................................................. 8

06.02 DAS CONDIÇÕES PARTICULARES DOS MATERIAIS .............................................................. 8

7. SEQUÊNCIA EXECUTIVA PROPOSTA .................................................................................9

8. DEMOLIÇÃO ................................................................................................................... 10

08.01 MATERIAL PARA PROTEÇÃO DA ÁREA PARA DEMOLIÇÃO .................................................. 11

9. FECHAMENTOS ............................................................................................................... 12

ALVENARIA ................................................................................................................................. 12

09.01 MATERIAIS ...................................................................................................................... 12

09.02 MARCAÇÃO ...................................................................................................................... 12

09.03 ASSENTAMENTO .............................................................................................................. 12

DRY-WALL ................................................................................................................................... 13

09.04 MATERIAIS ...................................................................................................................... 13

09.05 ISOLAMENTO................................................................................................................... 14

PAINEL-WALL .............................................................................................................................. 15

09.06 MATERIAIS ...................................................................................................................... 15

10 REVESTIMENTO DE PISOS ............................................................................................. 17

10.01. REGULARIZAÇÃO DE BASE ............................................................................................... 17

10.02. ACABAMENTOS DE PISOS INTERNOS ................................................................................ 18

11 REVESTIMENTOS DE PAREDES ...................................................................................... 22

11.01 DEFINIÇÃO DAS SUPERFÍCIES .......................................................................................... 22

11.02 PROCEDIMENTO DE REVESTIMENTO PARA A PAREDE DE ALVENARIA ................................ 22

11.03 PROCEDIMENTO DE REVESTIMENTO PARA A PAREDE DE DRY-WALL ................................. 24

12 REVESTIMENTOS DE FORRO .......................................................................................... 25

12.01 FORRO DE GESSO ............................................................................................................ 25

13 PINTURA ........................................................................................................................ 26

13.01 PINTURA PAREDES E FORRO ............................................................................................ 26

13.02 PINTURA ESQUADRIAS DE MADEIRA ................................................................................ 27

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13.03 PINTURA FORRO DE GESSO ............................................................................................. 27

14 ESQUADRIAS DE MADEIRA ............................................................................................ 28

14.01 VENEZIANAS ................................................................................................................... 28

14.02 FERRAGENS ..................................................................................................................... 28

14.03 ESPECIFICAÇÕES ............................................................................................................. 29

15 SERVIÇOS ELÉTRICOS ................................................................................................... 30

15.01 CONDIÇÕES GERAIS ELÉTRICAS ....................................................................................... 30

15.02 TELEFONE, LÓGICA E TV A CABO ..................................................................................... 31

15.03 INTERLIGAÇÕES E EMENDAS ........................................................................................... 31

15.04 CONDUTORES ................................................................................................................. 32

16 AR CONDICIONADO ....................................................................................................... 33

17 ESTRUTURA METÁLICA .................................................................................................. 34

17.01 DAS CONDIÇÕES PARTICULARES DOS MATERIAIS ............................................................ 34

17.02 CONSTRUÇÃO E MONTAGEM ............................................................................................ 34

17.03 CHUMBADORES ............................................................................................................... 36

18 MOBILIARIO .................................................................................................................. 37

18.01 CARACTERÍSTICAS DA CADEIRA PARA OBESOS ................................................................ 37

19 SERVIÇOS COMPLEMENTARES E ENTREGA DA OBRA .................................................... 38

19.01 LIMPEZA .......................................................................................................................... 38

19.02 DEMAIS CONDIÇÕES ........................................................................................................ 39

20 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................. 40

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1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O presente memorial descreve as considerações de projeto da reforma para promoção

de acessibilidade do auditório da Sede do Crea Apucarana - PR. Serão fornecidas nesse

documento as indicações dos materiais a serem empregados, bem como, de alguns

procedimentos a serem adotados na execução da reforma do auditório.

Qualquer serviço ou material que faça parte apenas das especificações ou apenas dos

desenhos, são considerados elementos integrantes do projeto. Todos os serviços que forem

necessários e que não estejam mencionados no projeto devem ser executados após indicação e

aprovação dos projetistas.

Todo o material empregado na confecção dos elementos estruturais e no acabamento

deverá ser de qualidade comprovada.

Deverão ser aplicadas ao presente projeto todas as prescrições e recomendações

contidas nas NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS, a ele relacionadas, salvo quando constem nos

projetos, explicitamente, dados em contrário.

Todos os trabalhos especificados nos projetos devem sempre ser executados mediante

a aprovação de Engenheiro Civil responsável pela fiscalização da obra. Os serviços que se

apresentarem defeituosos em sua execução deverão ser demolidos e reconstruídos.

A fiscalização dos projetos cabe aos profissionais da Regional Curitiba, Eng. Rafael

Fernando Sversutti, CREA-PR 79.879/D, e Enga Oksana Alphonse Dib, CREA-PR 85215/D.

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2. ESCOPO

O presente memorial abordará a reforma para promoção de acessibilidade do palco do

auditório da Sede do Crea Apucarana - PR , localizado à Rua Guarapuava nº 580, Apucarana –

PR.

O auditório fica no segundo pavimento da edificação. O acesso até o auditório aos

portadores de necessidades especiais é garantido em níveis adequados até o elevador e a partir

deste chega-se ao auditório. A solução empregada visa garantir além do acesso ao palco do

auditório da Sede do Crea o acesso à plateia e circulação.

Na figura 1, apresentada a seguir, pode ser observada a fachada da Sede da Regional

do Crea Apucarana, objeto deste memorial.

FIGURA 1 – FACHADA DA SEDE DA REGIONAL CREA APUCARANA FONTE: SITE GRIFO ARQUITETURA

Acessado em 21/08/2014 http://www.grifoarquitetura.com.br/crea-apucarana

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3. CONDIÇÃO ATUAL

O auditório possui um palco elevado, composto na sua estrutura por vigas de concreto

invertidas. A diferença de cota entre o piso de chegada do auditório e o piso do palco é de

90cm. O acesso ao palco é feito por escadas laterais.

O revestimento atual é em madeira beneficiada. A parede divisória é em alvenaria e do

lado do palco recebe pintura como acabamento.

Na sequência são apresentadas imagens encaminhadas pela fiscalização da condição

atual do auditório.

FIGURA 2 – VISTA DO PALCO PARA O FUNDO DO AUDITÓRIO

FIGURA 3 – VISTA DO FUNDO DO AUDITÓRIO PARA O PALCO

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4. INFORMAÇÕES PRELIMINARES

Como informações preliminares, foram fornecidos os projetos da execução da

edificação. A seguir são listados esses documentos:

a) Projeto arquitetônico: plantas, cortes, implantação.

b) Projeto de estrutura em concreto.

c) Projetos de instalações elétricas.

5. MEDIDAS DE SEGURANÇA

A execução da obra deverá ser realizada com a adoção de todas as medidas relativas à

proteção dos trabalhadores e de pessoas ligadas a atividades da Contratada, observadas as leis

em vigor; deverão ser observados os requisitos de segurança com relação às redes elétricas,

máquinas, andaimes e guinchos, presença de chamas e metais aquecidos, uso e guarda de

ferramentas e aproximação de pedestres.

Compete à Contratada tomar as providências para a colocação, às expensas próprias,

de placas e sinais luminosos de advertência ou orientação durante o dia e à noite.

A Fiscalização poderá exigir da Contratada a colocação de sinais correntes que julgar

necessários para a segurança de veículos e pedestres, a execução dos serviços ocorrerá em

horário comercial, de reforma e adaptação.

Caso seja necessária a execução de serviços fora do horário comercial e nos fins de

semana, devem ser solicitadas autorizações prévias junto à fiscalização.

O Contratante não assumirá responsabilidade por acidentes que ocorrerem nos locais

da obra e nem atuará como mediador em conflitos que deles resultem. A Contratada manterá

Seguro de Acidentes do Trabalhador para todos os seus empregados que exerçam atividades

no canteiro de obra e responderá, nos termos da legislação vigente, por qualquer acidente

ocorrido com o pessoal, material, instalações e equipamentos sob a sua responsabilidade, bem

como de terceiros, durante a execução dos serviços.

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6. ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS E SERVIÇOS

06.01 Materiais de construção

06.01.01 RECEPÇÃO E CONDIÇÕES GERAIS

Os materiais destinados à execução da reforma do Auditório da Sede Regional do Crea

Apucarana estarão sujeitos as condições e provas estabelecidas pelas normas brasileiras

vigentes.

06.01.02 MATERIAIS USADOS

É terminantemente proibido o emprego de materiais usados ou que possam ter perdido

suas propriedades desde sua produção ou fabricação, salvo se forem aqui especificados.

06.02 Das condições particulares dos materiais

06.02.01 REQUISITOS

O emprego de qualquer dos materiais básicos abaixo relacionados deverá estar sujeito

à fiscalização, que decidirá sobre a utilização dos mesmos em face das normas da Associação

Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, e, na falta destas, de certificados ou laudos emitidos por

institutos ou laboratórios brasileiros credenciados. No caso de haver algum material

especificado nos projetos e que aqui não esteja relacionado, por omissão ou por ser de

fabricação especial patenteada, o mesmo deverá passar pela aprovação dos PROJETISTAS.

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7. SEQUÊNCIA EXECUTIVA PROPOSTA

A solução empregada visa garantir além do acesso ao palco do auditório da Sede do

Crea o acesso à plateia e circulação.

Para realização dos trabalhos, por se tratar de uma reforma, outras medidas além das

citadas aqui, deverão ser contempladas para que áreas que não necessitam de intervenção

não sejam danificadas. Em cada fase, o conjunto de projetos deve ser consultado em parceria

com as informações contidas neste memorial.

A sequência executiva proposta e a descrição sucinta dos itens, bem como, seu

detalhamento poderá ser verificada em cada sub item deste memorial, como segue:

a) Serviços preliminares – conferências cotas, locações, retirada de equipamentos

que serão reinstalados

b) Demolições – retirada de forro de gesso, revestimentos de palco, alvenaria

divisória do palco e sala de apoio, estrutura de concreto do palco e demais

instalações necessárias a adaptação

c) Retirada de entulhos

d) Retificação da estrutura de concreto – recuperação de possíveis quebras na

estrutura de concreto da laje

e) Estrutura metálica – Fixação dos perfis metálicos na estrutura de concreto

f) Instalação do Piso Wall – Corte e posicionamento do piso wall

g) Execução da alvenaria – Execução da alvenaria na borda da laje do Foyer

h) Instalação dos pontos elétricos - material necessário para reinstalação dos

pontos elétricos existentes, e instalação de pontos novos no piso do palco,

inclusive o ponto de ar condicionado existente

i) Fechamento do forro de gesso piso inferior

j) Regularização do piso do palco e imediações

k) Revestimento da alvenaria externa do Foyer e interna da sala de apoio –

chapisco, emboço, reboco

l) Instalação da parede de Dry Wall

m) Instalação da veneziana e das portas

n) Aplicação dos revestimentos de piso

o) Lixamento de superfícies e posterior pintura nas paredes e veneziana

p) Limpeza final

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8. DEMOLIÇÃO

08.01. Quesitos de segurança e sugestão de etapas de demolição

Toda demolição deve ser programada e dirigida por profissional legalmente habilitado.

Antes de se iniciar a demolição, devem ser protegidos os vidros, e removidos os

elementos frágeis, independentemente de serem reinstalados, ficando proibida a permanência

de pessoas nos pavimentos que possam ter sua estabilidade comprometida no processo de

demolição.

As escadas devem ser mantidas desimpedidas e livres para a circulação de emergência.

Objetos pesados ou volumosos devem ser removidos mediante o emprego de

dispositivos mecânicos, ficando proibido o lançamento em queda livre de qualquer material.

A demolição será feita com ferramentas manuais (martelos, pás, picaretas, etc.) e

ferramentas mecânicas portáteis (martelo-picador, martelo-perfurador, fragmentador, serras de

corte, etc.).

Antes de se iniciar a demolição, as linhas de fornecimento de energia elétrica, devem

ser desligadas, quando a demolição chegar aos pontos das fiações elétricas estas serão

protegidas e isoladas de modo que possam ser religadas, respeitando-se as normas e

determinações em vigor.

As regiões vizinhas aos serviços de demolição devem ser examinadas, prévia e

periodicamente, no sentido de ser preservada sua estabilidade e a integridade física de

terceiros.

08.02. Comunicação, ferramentas adequadas e análises de risco

Antes da demolição deve-se inspecionar as ferramentas que serão utilizadas no

processo Rádios ou outros equipamentos de comunicação são de suma importância para

prevenção de acidentes.

Sempre realizar a APR - Análise Preliminar de Risco – que consiste em um estudo

antecipado e detalhado de todas as fases do trabalho a fim de detectar os possíveis problemas

que poderão acontecer durante a execução. Depois de detectado os possíveis acidentes e

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problemas, devem ser adotados medidas de controle e neutralização, antes de todo o

procedimento de demolição.

Deverão ser colocados à disposição dos trabalhadores os seguintes EPI(s) – capacete,

óculos de proteção, máscaras de proteção, botas de biqueira de aço, luvas de borracha e de

proteção mecânica, protetores auriculares.

08.03. Etapas de demolição

a) Relocar o mobiliário do pavimento térreo imediatamente inferior ao palco, de modo

que permita aos funcionários a continuidade dos trabalhos.

b) Todo o perímetro da área a demolir deve ser delimitado e sinalizado.

c) Proceder à instalação de proteções de segurança, para que não sejam projetados

materiais fora da região dos serviços, bem como, a proteção de vidros e demais

equipamentos e mobiliários que não forem retirados.

d) Em seguida, desmontar todos os elementos mais frágeis, como é o caso de

equipamentos, luminárias, etc., inclusive os elementos do piso térreo diretamente

inferior ao palco (forro de gesso, luminárias e promover a proteção de instalações

elétricas) e escorar todos os elementos de entorno, antes de iniciar os trabalhos de

demolições.

e) As demolições serão executadas de cima para baixo. Primeiramente deverão ser

demolidos os elementos suportados e só depois os suportantes. Os acessos para as

áreas de serviço devem estar sempre limpos.

f) O entulho deverá ser sempre carregado e despejado pelas calhas destinadas a esse

fim. No final da calha deve existir dispositivo de fechamento, os trabalhadores

devem evitar a retirada do entulho com as mãos.

g) Os elementos a demolir devem ser molhados regularmente a fim de evitar o levan-

tamento de poeiras.

08.01 Material para proteção da área para demolição

• Compensado laminado fenólico

• Medidas Nominais: 2200 x 1100 / 2440 x 1220

• Espessuras: 10mm

• Colagem: Resina Fenólica WBP 100% resistente á água

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9. FECHAMENTOS

Junto à borda da laje no Foyer, será executada alvenaria em tijolos cerâmicos. Na

divisão entre o Palco e a Sala de Apoio será executada divisão em Dry-wall.

Para fechamento da laje em concreto que será retirada, será instalado o Painel Wall.

Alvenaria

09.01 Materiais

Blocos cerâmicos furados com as seguintes características:

• tolerâncias dimensionais: ± 3mm;

• desvio de esquadro: ≤ 3mm;

• empenamento: ≤ 3mm;

• blocos cerâmicos 6 furos, de primeira qualidade.

Assentamento em ½ vez (tijolos deitados) com argamassa pré fabricada, em

espessura máxima de 1,5cm, devidamente certificadas e normalizadas, dentro do prazo de

validade, de acordo com as recomendações de utilização do fabricante.

09.02 Marcação

Efetuar a marcação de acordo com o projeto de arquitetura, através do assentamento

de dois tijolos nas extremidades da parede, partindo do nível de referência.

09.03 Assentamento

As argamassas de assentamento, de revestimento e as colantes deverão ser pré-

fabricadas ou executadas in loco com acompanhamento técnico, de acordo com as normas

brasileiras. A sua aplicação deverá ocorrer dentro do prazo de validade e das recomendações

do fabricante (quando pré-fabricadas). O custo das argamassas fica embutido nos itens

alvenaria, revestimento, conforme a aplicação.

As argamassas preparadas deverão ser fornecidas com consistência tal que permita a

sua aplicação dentro de um prazo que impeça o início de pega.

Antes do início do assentamento, apicoar, limpar com escova de aço, umedecer

aspergindo água com uso de broxa, e aplicar chapisco nas regiões de contato da estrutura

com a alvenaria. Esperar a cura do chapisco para início do assentamento.

As fiadas deverão ficar em nível, alinhadas e aprumadas.

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Encunhamento da alvenaria: o encunhamento da alvenaria deverá ter entre 2 e 4cm

de altura e deverá ser feita 14 dias após o assentamento da alvenaria.

Tolerâncias: Marcação ±5mm, prumo e alinhamento em três pontos ±3mm,

planicidade verificada com régua de alumínio, no ponto mais desfavorável ±3mm.

Dry-wall

09.04 Materiais

São constituídas por placas de gesso, pré-fabricadas a partir da gipsita natural,

parafusadas em uma estrutura metálica leve.

A estrutura, em perfilados de aço zincado, é constituída por guias e montantes, sobre

os quais são fixadas as placas de gesso, em uma ou mais camadas, gerando uma superfície

apta a receber o acabamento final.

Características físicas das chapas do gesso acartonado, segundo catálogo do fabricante.

Espessura (mm) Largura (m) Comprimento (m)

Resistência à flexão

transversal (kN)

Resistência à flexão

longitudinal (kN) 12,5 1,2 1,8 0,21 0,60

Características físicas dos montantes, segundo catálogo do fabricante.

Espessura total da

parede (mm)

Largura dos montantes (mm)

Distância entre

montantes (mm)

Altura-limite (m)

Montantes simples

Quantidade e borda das chapas

95 70 500 +-100 3,30 2 BR 12,5

Na sequência será apresentado um corte esquemático da parede de dry-wall. A

espessura final da parede terá 9,5cm acabada.

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FIGURA 4 – CORTE ESQUEMÁTICO DA PAREDE DE DRY-WALL

09.05 Isolamento

O isolamento poderá ser feito com lã de vidro, que é fornecido em rolos ou em placas,

é um aglomerado composto de sílica, vitrificantes, carbonatos e sulfatos que lhe conferem

elevado coeficiente de absorção acústica.

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Painel-wall

09.06 Materiais

09.06.01 PAINEL WALL

É um painel de alta durabilidade, fabricado com madeira maciça e reflorestada, sobre a qual

são aplicadas lâminas de compensado e um revestimento de manta fenólica. Com

características impermeabilizantes e antiderrapantes, com camadas unidas por uma cola à

prova d'água.

FIGURA 4 – FIGURA – EXEMPLO DA SEÇÃO DO PAINEL WALL

Os painéis pesam 20 Kg/m² e têm dimensões 2.500 x 1.200 x 40 mm, com resistência a cargas

verticais concentradas de no mínimo 500 Kgf/m².

A fixação do painel será através de parafusos nas cantoneiras previamente instaladas junto à

viga de concreto, conforme pode ser verificado na próxima imagem.

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FIGURA 5 – DETALHE DE FIXAÇÃO DO PAINEL WALL NA ESTRUTURA METÁLICA

FIGURA 6 – DETALHE EM CORTE DOS PISOS DO PALCO

09.06.02 MASTIQUE

Deve ser prevista uma junta de movimentação entre o painel wall e a viga de concreto.

O tratamento da junta será feito com um selante impermeável de elasticidade permanente, que

apresenta grande aderência a vidro, metal, concreto, madeira, materiais cerâmicos e fibra de

vidro.

A junta deve estar perfeitamente limpa e seca, respeitando o fator de forma (largura x

espessura - 5x5mm).

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10 REVESTIMENTO DE PISOS

10.01. Regularização de base

Durante a demolição da área do palco, a região de entorno do piso cerâmico deste

deve ser reparada, para isso junto a uma linha de rejunte deverá ser feito um corte com uso de

serra circular.

Nesta etapa também poderão ser preparadas as superfícies para receber a demarcação

do entorno do palco em granito.

A regularização do acabamento superficial poderá ser feita com argamassa de cimento

e areia no traço 1:3, ou com argamassa industrializada. O contrapiso deverá estar em

perfeitas condições, sem saliências.

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10.02. Acabamentos de pisos internos

No auditório serão aplicados/restaurados quatro tipos de piso diferentes. O projeto

arquitetônico deve ser consultado para a correta instalação dos mesmos e para que não haja

diferença das cotas de acabamento.

10.02.01 PISO CERÂMICO

• Modelo: piso cerâmico 31x31cm - alto tráfego - PEI 5 - grupo biib, (absorção

entre 6 a 10%) - CF. ISO 13006/NBR 18817/13818, primeira linha, qualidade

A – tonalidade – 9137, variação de tonalidade - V1, piso esmaltado – GL,

espessura - 8,4mm;

• COR: Piso cerâmico padrão do CREA, referência - Cargo Plus Gray da Eliane

• Base: o contrapiso deverá estar em perfeitas condições para que o

espalhamento do piso seja o mais uniforme possível, sem saliências;

• APLICAÇÃO: Na borda do palco, devido à movimentação da demolição para

reparo de peças que serão danificadas.

• As juntas não deverão ter espessura superior a 0,5cm, niveladas com o piso e

na cor do cimento. Recortes das peças deverão ser feitos cuidadosamente, não

podendo existir juntas de larguras diferentes.

• Argamassa de Assentamento: Argamassa colante, classificação ABNT ACI (para

interiores).

• Rejunte: deformável de baixa permeabilidade.

• O assentamento e rejunte da cerâmica, inclusive largura de juntas, deverão

ser feitos rigorosamente de acordo com as recomendações dos fabricantes de

cerâmica, argamassas e rejuntes.

FIGURA 7 – REFERÊNCIA DE COR – PISO CERÂMICO

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10.02.02 PISO LAMINADO

• Modelo: Régua (Dimensões 8 x 187 x 1.340 mm), Abrasão AC4, primeira

linha, sistema click de instalação, uso comercial

• Base: o contrapiso deverá estar em perfeitas condições para que o

espalhamento do piso seja o mais uniforme possível, sem saliências;

• COR: Carvalho Malta

• APLICAÇÃO: Na área do palco e na sala de apoio

• Acabamentos: Serão utilizados os rodapés da mesma linha junto à parede

divisória palco/sala de apoio e na transição da soleira de granito com o piso

será instalado um perfil redutor metálico com a mesma padronagem de cor.

FIGURA 8 – REFERÊNCIA DE COR – PISO LAMINADO

10.02.03 PISO PODOTÁTIL

Este piso deve ser utilizado para sinalizar situações que envolvem risco de segurança.

O piso tátil de alerta deve ser cromodiferenciado ou deve estar associado à faixa de cor

contrastante com o piso adjacente.

A textura da sinalização tátil de alerta consiste em um conjunto de relevos tronco-

cônicos conforme detalhamento de projeto e a NBR 9050 (item 5.14.1, p.30). Será de resina

de PVC (Policloreto de Vinila) 25x25cm com espessura 5mm, na cor cinza escura, de sobrepor

nas áreas indicadas em projeto, resistente às intempéries.

• COR: Cinza grafite

• APLICAÇÃO: Demarcação da saída do elevador até a chegada do palco e

cadeiras do auditório e sinalização da escada.

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TIPO: Classe A

FIGURA 9 – REFERÊNCIA DE COR – PISO PODOTÁTIL

10.02.04 GRANITO

• Modelo: Régua (Dimensões 10 x 200 x 2 cm), Polido

• Base: o contrapiso deverá estar em perfeitas condições para que o

espalhamento do piso seja o mais uniforme possível, sem saliências;

• COR: Preto São Gabriel

• APLICAÇÃO: Na divisa entre a instalação do piso do palco e o piso cerâmico

do auditório

• Argamassa de assentamento: Mista composta por cimento, cal hidratada e

areia Traço 1:1:3.

• Rejuntamento: Cimento e areia fina, na proporção de 2/1 dividido em 2

porções de areia fina para 1 porção de cimento

FIGURA 10 – REFERÊNCIA DE COR – GRANITO PRETO SÃO GABRIEL

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10.02.05 ADESIVO DE PISO PARA SINALIZAÇÃO DE SOLO PARA CADEIRANTES

Os adesivos serão colados conforme indicado em projeto. Devem possuir superfície lisa

e alta durabilidade e ser autocolante. O adesivo vinil deve possuir impressão digital colorida

2000 dpi, com mais uma aplicação de película de adesivo jateado transparente, que resiste à

pisadas e às circunstâncias comuns do ambiente interno.

• COR: Fundo azul, demarcação branca

• APLICAÇÃO: Demarcação das áreas reservadas aos cadeirantes.

• Dimensões do adesivo: 50x50cm

FIGURA 11 – REFERÊNCIA DE COR – ADESIVO CADEIRANTE

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11 REVESTIMENTOS DE PAREDES

11.01 Definição das superfícies

Para definição das áreas onde serão executados os revestimentos, o projeto

arquitetônico deve ser consultado.

Na reforma, temos dois tipos de paredes de alvenaria junto a parede do foyer e a

divisa que será executada em dry-wall.

11.02 Procedimento de revestimento para a parede de alvenaria

11.02.01 CHAPISCO Aplicação: Limpar as superfícies a serem chapiscadas. Umedecer a alvenaria. As

superfícies de concreto não devem ser umedecidas, exceto quando a umidade relativa do ar

for muito baixa. Aplicar utilizando rolo de espuma para pintura texturizada. A quantidade de

material deve ser suficiente para cobrir totalmente a alvenaria e o concreto.

11.02.02 EMBOÇO/REBOCO A argamassa deverá ser pré-fabricada, certificada e normatizada, e utilizada dentro do

prazo de validade. O emboço de cada parede só poderá ser iniciado 14 dias após execução da

alvenaria e 24 horas após execução do chapisco.

Em casos onde o clima esteja excessivamente quente e seco, umedecer as superfícies

de alvenaria antes de executar o revestimento.

Imediatamente antes da aplicação da argamassa, executar as mestras (guias).

Aplicar a argamassa de modo seqüencial em trechos contínuos delimitados por duas

mestras. Esta aplicação deverá ser feita pela projeção enérgica do material contra a base, de

modo a cobrir a área de maneira uniforme e com espessura superior a 30mm, e compactada

com a colher de pedreiro.

Em seguida sarrafear (após esperar atingir o ponto) e desempenar, aguardando-se os

intervalos de tempo mínimo, de tal forma que a operação não seja feita com revestimento

muito úmido, evitando-se que a evaporação posterior da água em excesso induza o

aparecimento de fissuras. O desempeno poderá ser feito com umedecimento através de

respingos de brocha saturada em água, evitando-se excesso de pasta que pode ocasionar

retração e fissuras.

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11.02.03 TRAÇOS E ESPECIFICAÇÕES

Para execução do revestimento quando da não utilização de argamassas pré-

fabricadas são apresentados os seguintes traços para confecção dos mesmos. A liberação de

outro processo comprovado regionalmente será de responsabilidade da fiscalização.

• Chapisco

• EXECUÇÃO: Empregando argamassa de cimento e areia grossa traço 1:3, com

espessura de 5 mm.

• Emboço

• EXECUÇÃO: Serão regularizados e desempenados com régua e

desempenadeira, deverão apresentar aspecto uniforme, com parâmetro perfeitamente

plano e nivelado, não sendo tolerado qualquer ondulação ou desigualdade de

alinhamento da superfície. O emboço será executado com argamassa na proporção

1:2:9 (cimento, cal e areia fina peneirada) com espessura igual ou inferior a 1,7cm. É

vedada a utilização de saibro na argamassa.

• Reboco (Cal Fino)

• EXECUÇÃO: Serão regularizados e desempenados com régua e

desempenadeira, deverão apresentar aspecto uniforme, com parâmetro perfeitamente

plano e nivelado, não sendo tolerado qualquer ondulação ou desigualdade de

alinhamento da superfície. O reboco será executado com argamassa de cal hidratada

na proporção 1:1,5 (cimento, cal e areia fina peneirada) com espessura igual ou inferior

a 3 mm;

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11.03 Procedimento de revestimento para a parede de dry-wall

11.03.01 PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE

Inicialmente, deverá ser feita uma avaliação de superfície, verificando-se a presença de

falhas no tratamento das juntas e saliências ou rebaixamento nos pontos das cabeças dos

parafusos. Caso seja observada alguma dessas falhas, deve-se corrigi-las antes de qualquer

intervenção.

Uma forma prática de verificação de secagem total da massa é pressionar a superfície

desta com a ponta da unha. Se isso provocar um vinco ou ranhura, a massa não está

totalmente seca. Imperfeições rasas podem ser corrigidas com massa corrida látex para

interiores.

Após a secagem, as áreas tratadas nas juntas entre as chapas e nas cabeças dos

parafusos, devem ser lixadas para eliminação de eventuais rebarbas de massa e pequenas

irregularidades, zerando-as em relação à superfície do cartão. Recomenda-se utilizar lixa grana

150 ou 180 aplicada com uma base, de forma a manter plana a superfície tratada. A superfície

geral do cartão não deve ser lixada.

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12 REVESTIMENTOS DE FORRO

12.01 Forro de gesso

12.01.01 GESSO ACARTONADO

Na sala de reuniões, no piso térreo, por conta do processo de demolição será

instalado forro modular de placas de gesso acartonado.

O mesmo deverá ser constituído de gesso acartonado com revestimento vinílico,

padrão liso ou equivalente e fixado através de guias metálicas.

A estrutura é fixada na laje superior e nas paredes laterais por meio de guias, perfis,

tirantes e suportes niveladores. O acabamento final e vedação das juntas são feitos com fitas

apropriadas e massa especial para esse fim.

A altura de fixação dos tirantes deve ser tal que mantenha-se o mesmo nivelamento do

forro adjacente.

DIMENSÕES: Placas removíveis de 625x1250mm moduladas.

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13 PINTURA

Deverão ser pintadas todas as paredes novas e existentes internas que por acaso

tenham sido atingidas por ocasião da reforma, atendendo-se ao local, cor e padrão previstos

em projeto específico e cada etapa do serviço, aparelhamento, emassamento, pintura, etc.,

deverá ser inteiramente concluída e aceita pela fiscalização, antes do início da seguinte.

Além das paredes, deverá receber pintura o forro de gesso que será substituído.

As superfícies rebocadas devem estar bem curadas. Estas receberão uma demão de

massa corrida internamente, que depois de curadas serão lixadas e livres da poeira.

TINTA - é uma composição química formada por uma dispersão de pigmentos, numa solução

ou emulsão de um ou mais polímeros. Ao ser aplicada na forma de uma película fina sobre uma

superfície, se transforma em um revestimento a ela aderente, que colore, protege e embeleza.

• COMPONENTES - resinas responsáveis pela formação da película protetora na qual se

converte a tinta depois de seca, pigmentos ativos conferem cor e podem de cobertura à

tinta, enquanto os inertes (ou cargas) proporcionam lixabilidade, dureza e consistência,

entre outras características, diluentes e aditivos.

FUNDO - também chamado de primer ou selador, tem a finalidade de preparar as superfícies,

corrigindo defeitos que o substrato apresenta e/ou uniformizar a absorção da superfície,

proporcionando durabilidade à pintura e economia de tinta de acabamento.

MASSA - é o produto que tem a finalidade de regularizar defeitos e imperfeições da superfície.

13.01 Pintura paredes e forro

A superfície a ser pintada deverá estar firme, coesa, limpa, sem poeira, sabão,

gordura ou mofo. Para limpeza, utilizar solução e água com detergente, e esperar secagem.

As paredes de alvenaria e forros de lajes receberão, após emassamento, pintura

acrílica na cor branco-neve, padrão semi-brilho. A parede de divisa entre o palco e a sala de

apoio será pintada com tinta acrílica premium cor branco-neve, padrão semi-brilho, conforme

indicado no projeto arquitetônico.

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13.02 Pintura esquadrias de madeira

O procedimento para esquadrias de madeira deverá ser lixamento com lixa fina 320 e

aplicação de duas ou três demãos de pintura com tinta esmalte sintético fosco transparente

aplicadas sobre base seladora de superfície.

13.03 Pintura forro de gesso

A superfície a ser pintada deverá estar firme, coesa, limpa, sem poeira, sem sabão ou

graxa, com a superfície regularizada. Proceder a aplicação de pintura com tinta acrílica,

Suvinil, Toque de Seda, em três demãos na cor branco-neve, padrão semi-brilho.

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14 ESQUADRIAS DE MADEIRA

As portas da sala de apoio serão reaproveitadas, de modo que, deverá ser

apresentado esmero cuidado na desinstalação da mesma, para que elas sejam reaproveitadas.

A reinstalação das mesmas está condicionada a aprovação da fiscalização.

14.01 Venezianas

As venezianas serão instaladas imediatamente acima das portas de acesso à sala de

apoio.

Madeiras: Serão de lei, bem seca, sem nós, ou fendas, isenta de carunchos ou brocas.

Os batentes e guarnições, não poderão apresentar empenamentos, deslocamentos,

rachaduras, lascas, desigualdades na madeira, ou outros defeitos.

14.02 Ferragens

Todas as ferragens serão inteiramente novas, em perfeitas condições de

funcionamento e de primeira qualidade. A Instalação das ferragens, em especial o articulador

de palhetas, será procedida com particular esmero atentando-se principalmente ao prumo das

venezianas.

Os rebaixos ou encaixes para fechaduras de embutir, dobradiças, chapas, testas, etc.,

terão a forma das ferragens, não sendo toleradas folgas que exijam emendas, etc. Para o

assentamento serão empregados parafusos de qualidade, acabamento e dimensões

correspondentes aos das peças que fixarem.

A localização das peças das ferragens nas esquadrias será medida com precisão, de

modo a serem evitadas discrepâncias de posição ou diferença de níveis perceptíveis à vista.

Os conjuntos de dobradiças, fechaduras e maçanetas deverão ter o acabamento

cromo acetinado.

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FIGURA 10 – DEMONSTRATIVA DO FUNCIONAMENTO DO ARTICULADOR DE PALHETAS

FIGURA 10 A – DEMONSTRATIVA DO FUNCIONAMENTO DO ARTICULADOR DE PALHETAS

14.03 Especificações

MATERIAL: Veneziana em madeira Itaúba;

ACABAMENTO: Verniz acetinado fosco;

DOBRADIÇAS: Cromadas;

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15 SERVIÇOS ELÉTRICOS

No auditório serão aproveitadas as instalações elétricas existentes, disjuntores,

tubulações embutidas. A área de atenção para este item do memorial se concentra na parede

que separa a sala de apoio do palco e o próprio palco. A fiação destes pontos deverá ser

refeita do quadro até o ponto para garantir a segurança dos equipamentos.

15.01 Condições Gerais Elétricas

A instalação dos condutores deverá obedecer à codificação por cores existente no

local. Caso não haja, a seguinte codificação deverá ser obedecida na instalação, conforme NBR

5410:

• Fases: preta (respectivamente: A, B, C);

• Neutro: azul-claro;

• Terra: verde ou verde amarelo;

Os tipos e formas de instalação dos conduletes do palco encontram-se indicado no

projeto, quanto aos eletrodutos da parede de divisa entre a sala de apoio e o palco serão fixos

internamente como na imagem abaixo.

FIGURA 11 – DEMONSTRATIVA DA INSERÇÃO DOS ELETRODUTOS NA PAREDE DE DRY-WALL

As emendas entre condutores serão feitas por meio de conectores rápidos do tipo

CRI. Opcionalmente, as emendas poderão ser executadas com solda a estanho 50/50, com a

utilização de fita isolante para isolamento das conexões.

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15.02 Telefone, lógica e TV a Cabo

No palco tem-se pontos que serão mantidos, portando após a demolição deverão ser

reinstalados. Se houver danos ao cabeamento, seguir as recomendações abaixo.

Cuidados na instalação do cabeamento

• Antes de iniciar o lançamento dos cabos, limpar todos os dutos com bucha de

estopa, tracionado com arame.

• Não utilizar tração, durante o desbobinamento

• Não chicotear os cabos, quando for necessário alinhamento

• Nunca dobrar os cabos

• Nunca pisar em cabos

• Manter um instalador no local em que houver curvas

• Passar talco industrial para facilitar a passagem dos cabos

• Lançar a maior quantidade de cabos possível em cada vez

• Verificar a ocupação máxima de 50% da seção do duto, pelos cabos.

• Manter destrançamento mínimo de 13 mm (1/2”), ao conectorizar o cabo

• Identificar todos os cabos lançados

• Identificar todos os pontos de telecomunicação, tanto na área de trabalho

como no armário de telecomunicação

15.03 Pontos de elétrica novos

Os pontos de elétrica novos serão instalados no piso do palco, três tomadas simples.

Os mesmos são extensões das tomadas existentes da parede do palco.

Para o cabeamento serão utilizados eletrodutos rígidos fixados com presilhas junto ao

piso wall e os terminais serão conduletes (tipo caixa de piso).

As caixas de piso são fabricadas em liga de alumínio fundido, com entradas rosqueadas

diâmetro 3/4". As caixas possuem furação para fixação de placa de piso direto à caixa.

Acabamento padrão em pintura eletrostática na cor alumínio.

As tampas serão em alumínio para caixa de derivação (condulete) produzida em

alumínio SAE 306 de elevada resistência mecânica e à corrosão, com acabamento de pintura

eletrostática a pó.

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FIGURA 12 - MODELO DA CAIXA DE PISO E DA TAMPA DO CONDULETE

15.04 Interligações e Emendas

Todos os condutores alimentadores deverão ser passados sem emendas. As emendas

nos condutores dos circuitos terminais somente poderão ser efetuadas nas caixas de ligação

ou passagem ou por luvas à compressão, de tal forma a garantir contatos firmes e duráveis e

adequadamente isoladas por fita auto-vulcanizante e fita isolante.

15.05 Condutores

Os condutores utilizados deverão ser de cobre, com isolamento termoplástico em PVC,

temperatura máxima de serviço contínuo de 70°C, conforme a NBR-6148.

Para os condutores dos circuitos terminais, o isolamento dos condutores será de

750V. Todos os isolamentos dos condutores (fios, cabos ou barramentos) a serem utilizados,

deverão obedecer a seguinte padronização de cores, conforme a NBR-5410:

• Fase: Preta

• Neutro: Azul-claro

• Retorno: Branco

• Terra: Verde ou verde-amarelo

Todos os circuitos elétricos deverão ser dotados de condutor neutro e de terra

separados.

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16 AR CONDICIONADO

No palco do auditório, existe instalada uma unidade evaporadora que deverá ser

retirada para posteriormente ser reinstalada e no teto do piso térreo há uma saída de ar que

também passará por este processo, este serviço deve ser realizado e/ou acompanhado por

empresa especializada.

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17 ESTRUTURA METÁLICA

Esta estrutura metálica destina-se ao suporte dos painéis wall que substituirão a laje

de concreto que será demolida.

17.01 Das condições particulares dos materiais

O emprego de qualquer dos materiais básicos abaixo relacionados deverão estar

sujeito à fiscalização, que decidirá sobre a utilização dos mesmos em face das normas da

Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, e, na falta destas, de certificados ou laudos

emitidos por institutos ou laboratórios brasileiros credenciados. No caso de haver algum

material especificado nos projetos e que aqui não esteja relacionado, por omissão ou por ser

de fabricação especial patenteada, o mesmo deverá passar pela aprovação dos PROJETISTAS.

É terminantemente proibido o emprego de materiais usados ou que possam ter

perdido suas propriedades desde sua produção ou fabricação.

Materiais utilizados

Perfis Laminados 3"x21,42Kg/m ASTM A-36

Chapas de Ligação 8mm ASTM A-36

Chumbadores KBIII 3/4x5-1/2”

Soldas Eletrodos AWS E-60XX

Galvanização ASTM A-123 e A-153

17.02 Construção e montagem

Para a fixação dos perfis metálicos na estrutura de concreto, os trabalhos deverão ser

feitos por operários habilitados e capazes, devidamente assistidos pelo mestre e assessorados

pelo engenheiro responsável, que verificarão a correta execução das ligações e articulações,

executadas de forma a permitir seu ajuste perfeito. As peças que na montagem não se

ajustarem perfeitamente às ligações, ou que se tenham empenado, deverão ser substituídas.

Deve-se observar em projeto o detalhamento para ajuste da cota do piso de acesso.

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17.02.01 SOLDA

As soldas serão executadas conforme as instruções do AWS D1.0 / Welding in Building

Construction. Serão respeitadas as indicações do projeto de fabricação, tais como dimensões,

tipo, localização e comprimento de todas as soldas.

As superfícies a serem soldadas deverão estar livres de escórias, graxas, rebarbas,

tintas ou quaisquer outros materiais estranhos.

As dimensões e o comprimento de todos os filetes deverão ser proporcionais à

espessura da chapa e à resistência requerida.

Os trabalhos de soldagem deverão ser executados, sempre que possível, na posição

de cima para baixo. Na montagem e junção de partes de uma estrutura ou de elementos pré-

fabricados, o procedimento e a seqüência da soldagem serão tais que evitem distorções

desnecessárias e minimizem os esforços de retração.

Os cordões de solda deverão ser contínuos, a fim de se evitar pontos de início de

corrosão.

No caso em que uma soldagem não for aceita, a contratada removerá todas as soldas

rejeitadas e executará novamente os serviços.

17.02.02 FURAÇÕES

Todos os furos serão precisamente executados com a tolerância de até 1,6mm com

relação ao diâmetro teórico do chumbador. Consultar em projeto o gabarito de furações.

17.02.03 PINTURA

Após a montagem, a estrutura deve ser examinada pela fiscalização, a fim de detectar

pontos que necessitem de limpeza para remoção de óleo, gorduras, graxas, cascas de

laminação e partes oxidadas. Para assegurar sua aderência somente após a limpeza, as peças

recebem aplicação de primer (tinta de fundo), de uma a duas demãos. Limpeza – Jato

comercial (SSPC-SP6).

A pintura de acabamento será aplicada, após a aplicação do primer, em 3 (três)

demãos, de modo a se obter uma superfície final uniforme.

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Toda a estrutura deve receber tratamento de limpeza, aplicação de primer e pintura,

inclusive parafusos, porcas, filetes de solda e áreas junto aos parafusos.

Especificações

Base – Duas demãos de 30 µm cada de zarcão alquídico de secagem rápida

Acabamento – Duas demãos de 30 µm cada de acabamento alquídico, semibrilhante,

cor vermelho.

17.03 Chumbadores

Serão do tipo Kwik Bolt III – KBIII 3/4x5-1/2” em Aço Carbono, para instalação o

diâmetro da broca é igual ao diâmetro do chumbador. Abaixo, esquema de instalação.

FIGURA 13 – FIGURA DEMONSTRATIVA DO ESQUEMA DE INSTALAÇÃO DO CHUMBADOR

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18 MOBILIARIO

18.01 Características da cadeira para obesos

Informações advindas da resolução CPA/SMPED/017/2014, disponível em

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/pessoa_com_deficiencia/RESOLUC

AO_CPA_017-14.pdf.

• Profundidade do assento entre 470 mm e 510 mm, medida entre sua parte frontal e o

ponto mais frontal do encosto tomado no eixo de simetria;

• Largura do assento entre 600 mm e 700 mm, medida entre as bordas laterais no

terço mais próximo do encosto;

• Altura do assento entre 410 mm e 450 mm, medida na sua parte mais alta e frontal;

• Ângulo de inclinação em relação ao plano horizontal entre 2° e 5°;

• Ângulo entre assento e encosto entre 100° e 105°;

• Apoia braços, dispostos externamente a 20 mm da projeção vertical da maior largura

do assento, com altura entre 230 mm e 270 mm em relação ao assento;

• Os assentos para as pessoas obesas deverão possuir largura mínima de 600 mm. Se o

assento possuir apoia-braços a distância entre eixos deve ser de no mínimo 640 mm;

• Esses assentos devem possuir um espaço livre frontal de no mínimo 600m e suportar

uma carga mínima de 250 kg.

• O assento para pessoa obesa dispõe de assento para acompanhante ao lado.

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19 SERVIÇOS COMPLEMENTARES E ENTREGA DA OBRA

19.01 Limpeza

A obra será entregue em perfeito estado de limpeza e conservação, devendo

apresentar funcionamento perfeito de todas as suas instalações e aparelhos e com as

instalações definitivas ligadas.

Todos os pisos deverão estar totalmente limpos e todos os detritos que ficarem

aderentes deverão ser removidos, sem danos às superfícies. Durante a limpeza da obra deve-

se ter o cuidado de vedar os pontos elétricos e todos os ralos próximos para que os detritos

provenientes da limpeza não venham a obstruí-los posteriormente.

Todos os metais, ferragens deverão ficar totalmente limpos, polidos, tendo sido

removido todo o material aderente até que se obtenha suas condições normais. Todas as

ferragens serão limpas e lubrificadas, substituindo-se aquelas que não apresentarem perfeito

funcionamento e acabamento.

Onde as ferragens apresentarem ruídos de atritos de metal contra metal, será

providenciada a lubrificação das superfícies deslizantes, com óleo lubrificante doméstico

mineral.

A obra deverá ser entregue limpa, para que a Fiscalização efetue o recebimento da

mesma.

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19.02 Demais condições

• A obra deverá ser entregue em perfeitas condições de acabamento e de

funcionamento;

• Todas as instalações provisórias deverão ser desmontadas e retiradas do local

ao término dos serviços, quando convier ao Contratante;

• A Contratada deverá executar os serviços de carregamento, transporte e

descarga do entulho para bota-fora do material resultante das demolições para

fora da área do edifício (utilizar caçambas);

• Todo o material aproveitável, resultante das demolições e remoções, deverá

ser entregue ao Contratante;

• Retirar e ensacar o entulho, sem interferências nas dependências da Sede do

CREA Apucarana, zelando pela limpeza da área durante todo o período dos

serviços;

• Todo entulho e restos de materiais deverão ser retirados do local da obra, a

expensas da Contratada;

• Toda instalação elétrica deve ser testada;

• Os prazos dos cronogramas dos serviços, totais ou parciais, deverão ser

rigorosamente cumpridos;

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20 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para elaboração do orçamento, a construtora deverá tirar todas as dúvidas, com

relação aos projetos não devendo, portanto gerar aditivos futuros, pois os projetos são

complementares entre si, e a planilha orçamentária foi levantada pelos Projetos, Memorial

Descritivo e condições do local, sendo responsabilidade do licitante o levantamento de todos

os serviços e quantidades necessárias para a completa e total execução da obra.

As instalações a serem executadas devem ser garantidas quanto à qualidade dos

materiais empregados e mão de obra.

A firma construtora deverá substituir, por sua conta qualquer material ou aparelho de

seu fornecimento que apresentar defeitos decorrentes de fabricação ou má instalação.

Ficam ressalvados, entretanto, os casos em que os defeitos verificados forem

provenientes de mau uso nas instalações ou desgaste natural de material.

Todo serviço considerado mal acabado, deverá ser refeito ás custas do proponente a

critério do Engenheiro Fiscal.

A fiscalização dos serviços pelo Engenheiro Fiscal, em nada eximirá o proponente das

responsabilidades assumidas.

Este Memorial e os Projetos se complementam.


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