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MEI MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL Aspectos Trabalhistas e Previdencirio ROTEIRO 1. INTRODUO 2. ASPECTOS TRABALHISTAS 2.1. Contratao de Empregados 2.2. CAGED 2.3. SEFIP 2.4. RAIS 2.5. Contribuio Sindical 2.6. Certificado Digital 3. ASPECTOS PREVIDENCIRIOS 3.1. Contribuio Previdenciria 3.1.1. DAS 3.2.1. Folha de Pagamento 3.2.3. Cesso de mo de Obra 3.2. Benefcios Previdencirios 3.3. Cesso de Mo de Obra 3.3.1. Impossibilidade 3.3.2. Possibilidade 3.4. Salrio Maternidade da Empregada 3.4.1. Informao em SEFIP/GFIP 4. ATIVIDADES CONCOMITANTES 4.1. MEI e Autnomo (prestador de servio) 4.2. MEI e Empregado 4.3. MEI e Scio de Empresa 1. INTRODUO Considera-se microempreendedor individual quem exerce profissionalmente atividade econmica organizada para a produo ou a circulao de bens ou de servios (art. 966 da Lei n 10.406, de 10 de janeiro de 2002), que possua os seguintes requisitos: I - tenha auferido receita bruta acumulada no ano-calendrio anterior de at R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), conforme alterao trazida pela Lei Complementar n 139/2011 (DOU DE 11.11.2011); II - seja optante pelo Simples Nacional; III - exera to-somente atividades constantes do Anexo nico constante no final desta matria; IV - possua um nico estabelecimento; V - no participe de outra empresa como titular, scio ou administrador; VI - no contrate mais de um empregado. Para a legislao previdenciria, conforme Art. 9, XXXV, IN RFB 971/2009, Deve contribuir obrigatoriamente na qualidade de contribuinte individual, o Micro Empreendedor Individual (MEI) de que tratam os arts. 18-A e 18-C da Lei Complementar n 123, de 14 de dezembro de 2006, que opte pelo recolhimento dos impostos e contribuies abrangidos pelo Simples Nacional. 2. ASPECTOS TRABALHISTAS 2.1. Contratao de Empregados

O MEI poder contratar um nico empregado que receba exclusivamente 1 (um) salrio mnimo ou o piso salarial da categoria profissional. Na hiptese de contratao, o MEI: I - dever reter e recolher a contribuio previdenciria relativa ao segurado a seu servio na forma da lei, observados prazo e condies estabelecidos pela RFB; II - fica obrigado a prestar informaes relativas ao segurado a seu servio, declarando Secretaria da Receita Federal do Brasil e ao Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Servio - FGTS, na forma, prazo e condies estabelecidos por esses rgos, dados relacionados a fatos geradores, base de clculo e valores devidos da contribuio previdenciria e outras informaes de interesse do INSS ou do Conselho Curador do FGTS; III - est sujeito ao recolhimento da Contribuio Patronal Previdenciria (CPP) para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurdica, de que trata o art. 22 da Lei n 8.212, de 1991, calculada alquota de 3% (trs por cento) sobre o salrio de contribuio. 2.2. CAGED Deve informar ao Ministrio do Trabalho e Emprego todo estabelecimento que tenha admitido, desligado ou transferido empregado com contrato de trabalho regido pela CLT, ou seja, que tenha efetuado qualquer tipo de movimentao em seu quadro de empregados. Assim, o MEI que fizer a contratao de empregado, dever fazer a informao no CAGED. 2.3. SEFIP O empresrio individual, considerado Microempreendedor Individual (MEI) na forma prevista anteriormente, que no esteja impedido de optar pela sistemtica de recolhimento de impostos e contribuies, e que possua um nico empregado que receba exclusivamente um salrio mnimo ou o piso salarial da categoria profissional, dever declarar no Sistema Empresa de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Servio e Informaes Previdncia Social (SEFIP) as informaes relativas ao empregado, devendo preencher os campos abaixo relacionados da seguinte forma: - no campo "SIMPLES", "no optante"; - no campo "Outras Entidades", "0000"; e - no campo "Alquota RAT", "0,0". Na gerao do arquivo a ser utilizado para importao da folha de pagamento dever ser informado o cdigo "2100" no campo "Cd. Pagamento GPS". A diferena de 20% (vinte por cento) para 3% (trs por cento) relativa Contribuio Patronal Previdenciria calculada sobre o salrio de contribuio do empregado, dever ser informada no campo "Compensao" para efeitos da gerao correta de valores devidos em Guia da Previdncia Social (GPS). Os campos "Perodo Incio" e "Perodo Fim" devero ser preenchidos com a mesma competncia da GFIP/SEFIP. Caso o valor de compensao exceda o limite de 30% (trinta por cento) demonstrado pelo SEFIP, esse valor dever ser confirmado utilizando-se a opo "SIM". As contribuies devero ser recolhidas em GPS com os cdigos de pagamento e valores apurados pelo SEFIP.

2.3.1. SEFIP Sem Movimento O MEI, quando da inexistncia de recolhimento ao Fundo de Garantia do Tempo de Servio (FGTS) e de informaes Previdncia Social, somente dever entregar a Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Servio e Informaes Previdncia Social (GFIP) com indicativo de ausncia de fato gerador (sem movimento) para a competncia subsequente quela para a qual entregou GFIP com fatos geradores. A apresentao de GFIP com indicativo de ausncia de fato gerador dever observar as orientaes contidas no manual da GFIP/SEFIP. 2.4. RAIS A Portaria n 371/2011, divulga que o microempreendedor individual fica dispensado a transmisso da RAIS NEGATIVA. Contudo, no h dispensa expressa para a entrega da RAIS positiva, caso tenha empregado. 2.5. Contribuio Sindical No que tange contribuio sindical do Microempreendedor, a este sero aplicadas as normas das Empresa Optantes do Simples, conforme Art. 4 e Art. 18-A, lei Complementar 123/2006. No que tange a contribuio sindical das empresas optantes pelo simples, cabe salientar de que a Receita Federal, atravs da Instruo Normativa SRF n 355/2003, artigo 5, 7 e Instruo Normativa SRF n 608/2006, Art. 5, 8, dispe que as empresas inscritas no SIMPLES esto dispensadas das contribuies institudas pela Unio, dentre outras, expressamente a Contribuio Sindical Patronal.Apesar de existir a dispensa expressa, ainda continua sendo questionvel tal assunto, tendo em vista que aps a Constituio Federal de 1988, em seu artigo 8 est disposto de que Unio vedado intervir em questes sindicais, alegando desta forma os Sindicatos de que no competncia da Receita Federal dispor a respeito da contribuio sindical patronal. A Lei Complementar n 123/2006 (Simples Nacional), tambm no fixou expressamente de que as empresas optantes do simples estariam dispensadas de efetuar tal recolhimento, uma vez que o artigo 13, 3 da referida lei dispe claramente a respeito da contribuio destinada terceiros/outras entidades, persistindo a dvida sobre o assunto em tela. A NOTA TCNICA/CGRT/SRT N 02/2008 trouxe a consolidao do entendimento do Ministrio do Trabalho para esta questo, determinando que as empresas optantes pelo Simples Nacional no estariam sujeitas a contribuio sindical patronal. Assim, no caso de fiscalizao realizada pelo Ministrio do Trabalho no ser aplicada multa administrativa ou impetrado "Auto de Infrao" pela falta deste pagamento. Desta forma, diante do acima exposto, mesmo havendo esta Nota Tcnica, tendo em vista de que persiste a discusso a respeito do assunto, cabe salientar de que a empresa pode vir a sofrer cobrana por parte dos Sindicatos, cabendo aos empregadores adotarem o procedimento que entender cabvel. 2.6. Certificado Digital Conforme Art. 102, resoluo CGSN 94/2011, o MEI no estar obrigado ao uso da certificao digital para cumprimento de obrigaes principais ou acessrias, bem como para recolhimento do FGTS. 3. ASPECTOS PREVIDENCIRIOS 3.1. Contribuio Previdenciria 3.1.1. DAS - Documento de Arrecadao do Simples Nacional O Microempreendedor Individual (MEI) poder optar pelo Sistema de Recolhimento em Valores Fixos

Mensais dos Tributos abrangidos pelo Simples Nacional (SIMEI), independentemente da receita bruta por ele auferida no ms. A opo pelo Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos abrangidos pelo Simples Nacional (SIMEI) importa opo simultnea pelo recolhimento da contribuio para a Seguridade Social, relativa pessoa do empresrio, na qualidade de contribuinte individual de 5% (cinco por cento) sobre o valor correspondente ao limite mnimo mensal do salrio-de-contribuio O optante pelo SIMEI recolher, por meio do Documento de Arrecadao do Simples Nacional (DAS), somado aos demais tributos, o valor fixo mensal correspondente a R$ 27,25 (Vinte e Sete Reais e vinte e cinco centavos), a ttulo de contribuio para a Seguridade Social, relativa pessoa do empresrio, na qualidade de contribuinte individual. Este valor ser reajustado, na forma prevista em lei ordinria, na mesma data de reajustamento dos benefcios de que trata a Lei n 8.213, de 24 de julho de 1991. O optante pelo SIMEI no estar sujeito incidncia da Contribuio Patronal Previdenciria - CPP para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurdica, de que trata o art. 22 da Lei n 8.212, de 1991 3.2.1. Folha de Pagamento do Empregado O MEI est sujeito ao recolhimento da Contribuio Patronal Previdenciria (CPP) para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurdica, de que trata o art. 22 da Lei n 8.212, de 1991, calculada alquota de 3% (trs por cento) sobre o salrio de contribuio do empregado. A GPS ser recolhida com o cdigo 2100. 3.2.3. Cesso de mo de Obra A obrigao da empresa de reter a contribuio do segurado contribuinte individual a seu servio, descontando-a da respectiva remunerao, e a recolher na forma do art. 4 da Lei n 10.666, de 8 de maio de 2003, no se aplica a este caso. Assim, a empresa contratante do MEI dever fazer a informao na GFIP como contribuinte individual pagando a parte patronal. No h desconto de 11% sobre a prestao de servio do MEI, vez que este j recolha no DAS. Dever ser informado: - CATEGORIA 13 - O campo "OCORRNCIA" dever ser preenchido com "05". - O campo "VALOR DESCONTADO DO SEGURADO" dever ser preenchido com "0,0"." Dever ser informado conforme Art. 3, Ato Declaratrio Executivo CODAC n 82 de 1 de outubro de 2009. 3.2. Benefcios Previdencirios Para a legislao previdenciria, conforme Art. 9, XXXV, IN RFB 971/2009, deve contribuir obrigatoriamente na qualidade de contribuinte individual, o Micro Empreendedor Individual (MEI) de que tratam os arts. 18-A e 18-C da Lei Complementar n 123, de 14 de dezembro de 2006, que opte pelo recolhimento dos impostos e contribuies abrangidos pelo Simples Nacional. O MEI quando de seu afastamento previdencirio no poderia estar contribuindo com as contribuies

previdencirias. Ocorre que a contribuio previdenciria do MEI feita em DAS, na qual tambm recolhe as seguintes parcelas: I - contribuio para a Seguridade Social relativa pessoa do empresrio, na qualidade de contribuinte individual, na forma prevista no 2 do art. 21 da Lei n 8.212, de 24 de julho de 1991, correspondente a: a) at a competncia abril de 2011: 11% (onze por cento) do limite mnimo mensal do salrio de contribuio; b) a partir da competncia maio de 2011: 5% (cinco por cento) do limite mnimo mensal do salrio de contribuio; II - R$ 1,00 (um real), a ttulo de ICMS, caso seja contribuinte desse imposto; III - R$ 5,00 (cinco reais), a ttulo de ISS, caso seja contribuinte desse imposto. Desta forma no h previso na legislao previdenciria de qual ser o procedimento a ser adotado para a concesso dos benefcios previdencirios. 3.3. Cesso de Mo de Obra 3.3.1. Impossibilidade O MEI no poder realizar cesso ou locao de mo-de-obra. Cesso ou locao de mo-de-obra a colocao disposio da empresa contratante, em suas dependncias ou nas de terceiros, de trabalhadores, inclusive o MEI, que realizem servios contnuos relacionados ou no com sua atividade fim, quaisquer que sejam a natureza e a forma de contratao. Dependncias de terceiros so aquelas indicadas pela empresa contratante, que no sejam as suas prprias e que no pertenam empresa prestadora dos servios. Servios contnuos so aqueles que constituem necessidade permanente da contratante, que se repetem peridica ou sistematicamente, ligados ou no a sua atividade fim, ainda que sua execuo seja realizada de forma intermitente ou por diferentes trabalhadores. Por colocao disposio da empresa contratante entende-se a cesso do trabalhador, em carter no eventual, respeitados os limites do contrato. 3.3.2. Possibilidade Esta vedao no se aplica prestao de servios de hidrulica, eletricidade, pintura, alvenaria, carpintaria e de manuteno ou reparo de veculos. Na hiptese de prestao de servios de hidrulica, eletricidade, pintura, alvenaria, carpintaria e de manuteno ou reparo de veculos, a empresa contratante de servios executados por intermdio do MEI dever, com relao a esta contratao. - recolher a Contribuio Previdenciria Patronal (CPP) de vinte por cento sobre o total das remuneraes pagas ou creditadas a qualquer ttulo, no decorrer do ms, aos segurados contribuintes individuais que lhe prestem servios, at o dia 20 (vinte) do ms seguinte ao da competncia, ou at o dia til imediatamente anterior se no houver expediente bancrio naquele dia. - prestar as informaes, declarando Secretaria da Receita Federal do Brasil e ao Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Servio - FGTS, na forma, prazo e condies estabelecidos por

esses rgos, dados relacionados a fatos geradores, base de clculo e valores devidos da contribuio previdenciria e outras informaes de interesse do INSS ou do Conselho Curador do FGTS; - cumprir as demais obrigaes acessrias relativas contratao de contribuinte individual. A obrigao da empresa de reter a contribuio do segurado contribuinte individual a seu servio, descontando-a da respectiva remunerao, e a recolher na forma do art. 4 da Lei n 10.666, de 8 de maio de 2003, no se aplica a este caso. 3.4. Salrio Maternidade da Empregada De acordo com o Art. 72, 3, Lei 8.213/1991, o salrio-maternidade devido empregada do microempreendedor individual de que trata o art. 18-A da Lei Complementar n 123, de 14 de dezembro de 2006, ser pago diretamente pela Previdncia Social, alterado pela Lei n 12.470 / 2011 com efeitos a partir de 01.09.2011. 3.4.1. Informao em SEFIP/GFIP De acordo com o Art. 1, ATO DECLARATRIO EXECUTIVO CODAC N 021, DE 30 DE MARO DE 2012, para fins de preenchimento de informaes em Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Servio e Informaes Previdncia Social (GFIP), e tendo em vista o disposto no no 3 do art. 72 da Lei n 8.213, de 24 de julho de 1991, o Microempreendedor Individual (MEI) de que trata o art. 18-A da Lei Complementar n 123, de 14 de dezembro de 2006, que contrate empregada, quando do afastamento desta por motivo de licena-maternidade, dever observar o disposto abaixo: Durante o perodo de gozo de licena-maternidade pela empregada, nos termos do disposto nos arts. 71 e 71-A da Lei n 8.213, de 1991 e art. 93 do Decreto n 3.048, de 6 de maio de 1999, de no mximo 120 (cento e vinte) dias, prorrogveis por mais 15 (quinze) dias mediante atestado mdico especfico, e cujo pagamento feito diretamente, pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), deve ser informado: I - cdigo de ocorrncia "05" na tela de cadastro da empregada gestante; II - campo "Contribuio Descontada do Segurado", nos meses de afastamento e retorno da beneficiria do salrio-maternidade, com o valor descontado pelo empregador/contribuinte, relativamente aos dias trabalhados, e "zeros" nos meses em que o pagamento for integralmente efetuado pelo INSS. III - nos demais campos observar as orientaes do Manual GFIP/SEFIP, aprovado pela Instruo Normativa RFB n 880, de 16 de outubro de 2008, e atos especficos relativos GFIP do MEI com empregado. Os campos "Dedues - Salrio-Maternidade e 13 Salrio- Maternidade" no devem conter informao quando o benefcio pago diretamente pela Previdncia Social, uma vez que, nesta hiptese, no existe valor a ser reembolsado ao empregador/contribuinte. As GFIP declaradas em desacordo com os procedimentos aqui especificados, devero ser retificadas. 4. ATIVIDADES CONCOMITANTES Pode haver ainda trabalhador que, alm de Empreendedor Individual, tenha vnculo de trabalho com outra empresa, como empregado ou autnomo. 4.1. MEI e Autnomo (prestador de servio) A remunerao que receber da empresa na qualidade de autnomo,contar para todos os efeitos para os benefcios previdencirios essas informaes provm da GFIP (Guia de Recolhimento do FGTS e de informaes Previdncia Social), preenchida pela empresa. Da mesma forma, se esse trabalhador quiser que o valor recolhido em DAS passe a contar para todos os benefcios, dever recolher a GPS (Guia da Previdncia Social) com cdigo de pagamento 1910,

mensalmente, com valor correspondente a 15% do salrio-mnimo. 4.2. MEI e Empregado A remunerao que receber da empresa na qualidade de empregado contar para todos os efeitos para os benefcios previdencirios essas informaes provm da GFIP (Guia de Recolhimento do FGTS e de informaes Previdncia Social), preenchida pela empresa. Da mesma forma, se esse trabalhador quiser que o valor recolhido em DAS passe a contar para todos os benefcios, dever recolher a GPS (Guia da Previdncia Social) com cdigo de pagamento 1910, mensalmente, com valor correspondente a 15% do salrio-mnimo. 4.3. MEI e Scio de Empresa No pode ser optante pelo MEI scio ou titular de outra empresa, conforme previso do Art. 1, 1, V, da RESOLUO CGSN N 058, DE 27 DE ABRIL DE 2009. Art. 1 O Microempreendedor Individual (MEI) poder optar pelo Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos abrangidos pelo Simples Nacional (SIMEI), independentemente da receita bruta por ele auferida no ms, na forma desta Resoluo. 1 Considera-se MEI o empresrio individual a que se refere o art. 966 da Lei n 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que atenda cumulativamente s seguintes condies: ... V - no participe de outra empresa como titular, scio ou administrador. 5. RECOLHIMENTO COMPLEMENTAR Havendo interesse em efetuar o pagamento complementar para fins da concesso de aposentadoria por tempo de contribuio o MEI dever efetuar o complemento da contribuio. Nesse caso dever complementar o pagamento em favor do INSS alquota complementar de 15%, calculada sobre o salrio-mnimo. O pagamento dever ser feito em GPS, com o cdigo de pagamento 1910, na rede bancria, at o dia 15 do ms seguinte a que se referir o pagamento ou no primeiro dia til subseqente se o dia 15 for feriado. Fundamentao: Citadas no texto. ECONETAutor: Dra. Luciana Fortes da Silva

EDITORA

EMPRESARIAL

LTDA

MEI - Informaes em GFIP Informaes Gerais

ROTEIRO 1. CONCEITO 2. CONTRATAO DE EMPREGADOS POSSIBILIDADE 3. INFORMAES EM GFIP 4. GFIP COM AUSNCIA DE FATO GERADOR/SEM MOVIMENTO 1. CONCEITO

Considera-se MEI o empresrio individual a que se refere o art. 966 da Lei n 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Cdigo Civil, que tenha auferido receita bruta, no ano-calendrio anterior, de at R$ 36.000,00 e que seja optante pelo Simples Nacional. Considera-se MEI o empresrio individual a que se refere o art. 966 da Lei n 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que atenda cumulativamente s seguintes condies: - tenha auferido receita bruta acumulada no ano-calendrio anterior de at R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais); - seja optante pelo Simples Nacional; - exera to-somente atividades constantes do Anexo nico desta Resoluo; - possua um nico estabelecimento; - no participe de outra empresa como titular, scio ou administrador; - no contrate mais de um empregado, observado o disposto no item 2. 2. CONTRATAO DE EMPREGADOS - POSSIBILIDADE O MEI poder contratar um nico empregado que receba exclusivamente 1 (um) salrio mnimo ou o piso salarial da categoria profissional. Nesta hiptese, o MEI: - dever reter e recolher a contribuio previdenciria relativa ao segurado a seu servio na forma da lei, observados prazo e condies estabelecidos pela RFB; - fica obrigado a prestar informaes relativas ao segurado a seu servio, devendo declarar Secretaria da Receita Federal do Brasil e ao Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Servio - FGTS, na forma, prazo e condies estabelecidos por esses rgos, dados relacionados a fatos geradores, base de clculo e valores devidos da contribuio previdenciria e outras informaes de interesse do INSS ou do Conselho Curador do FGTS; - est sujeito ao recolhimento da Contribuio Patronal Previdenciria (CPP) para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurdica, de que trata o art. 22 da Lei n 8.212, de 1991, calculada alquota de 3% (trs por cento) sobre o salrio de contribuio do empregado. 3. INFORMAES EM GFIP O empresrio individual, considerado Microempreendedor Individual (MEI) na forma prevista anteriormente, que no esteja impedido de optar pela sistemtica de recolhimento de impostos e contribuies, e que possua um nico empregado que receba exclusivamente um salrio mnimo ou o piso salarial da categoria profissional, dever declarar no Sistema Empresa de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Servio e Informaes Previdncia Social (SEFIP) as informaes relativas ao empregado, devendo preencher os campos abaixo relacionados da seguinte forma: - no campo "SIMPLES", "no optante"; - no campo "Outras Entidades", "0000"; e - no campo "Alquota RAT", "0,0". Na gerao do arquivo a ser utilizado para importao da folha de pagamento dever ser informado o cdigo "2100" no campo "Cd. Pagamento GPS". A diferena de 20% (vinte por cento) para 3% (trs por cento) relativa Contribuio Patronal Previdenciria calculada sobre o salrio de contribuio do empregado, dever ser informada no campo "Compensao" para efeitos da gerao correta de valores devidos em Guia da Previdncia Social (GPS). Os campos "Perodo Incio" e "Perodo Fim" devero ser preenchidos com a mesma competncia da

GFIP/SEFIP. Caso o valor de compensao exceda o limite de 30% (trinta por cento) demonstrado pelo SEFIP, esse valor dever ser confirmado utilizando-se a opo "SIM". As contribuies devero ser recolhidas em GPS com os cdigos de pagamento e valores apurados pelo SEFIP. 4. GFIP COM AUSNCIA DE FATO GERADOR/SEM MOVIMENTO O MEI, quando da inexistncia de recolhimento ao Fundo de Garantia do Tempo de Servio (FGTS) e de informaes Previdncia Social, somente dever entregar a Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Servio e Informaes Previdncia Social (GFIP) com indicativo de ausncia de fato gerador (sem movimento) para a competncia subsequente quela para a qual entregou GFIP com fatos geradores. A apresentao de GFIP com indicativo de ausncia de fato gerador dever observar as orientaes contidas no manual da GFIP/SEFIP. Fundamento legal: Ato Declaratrio Executivo CODAC N 049/2009; Lei Complementar n 128/2008, Resoluo CGCSN n 58/2009. Autora: Mineia Lckfett de Oliveira

PERGUNTAS E RESPOSTAS EMPREENDEDOR INDIVIDUAL01) O

que Empreendedor Individual ?

Resposta: Considera-se EI o empresrio individual a que se refere o art. 966 da Lei n 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Cdigo Civil, que tenha auferido receita bruta, no ano-calendrio anterior de at R$ 60.000,00 e que seja optante pelo Simples Nacional. 02) Qual a lei que instituiu o Empreendedor individual ? Resposta: A Lei Complementar n 128/2008 que alterou a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar n 123/2006). Entrando em vigor em 01/07/2009. 03) Que atividades podem ser enquadradas como Empreendedor Individual? Resposta: A Resoluo n 58/2009, atualizada pela Resoluo n 78/2010, regulamentou o captulo da Lei Complementar n 128/2008 que criou o Empreendedor Individual e suas atividades, figura jurdica que entra em vigor dia 1 de julho de 2009. A ABATEDOR DE AVES ABATEDOR DE AVES COM COMERCIALIZAO DO PRODUTO ACABADOR DE CALADOS AOUGUEIRO ADESTRADOR DE ANIMAIS ADESTRADOR DE CES DE GUARDA AGENTE DE CORREIO FRANQUEADO AGENTE DE VIAGENS AGENTE FUNERRIO AGENTE MATRIMONIAL

ALFAIATE ALINHADOR DE PNEUS AMOLADOR DE ARTIGOS DE CUTELARIA ANIMADOR DE FESTAS ANTIQURIO APLICADOR AGRCOLA APURADOR, COLETOR E FORNECEDOR DE RECORTES DE MATRIAS PUBLICADAS EM JORNAIS E REVISTAS ARMADOR DE FERRAGENS NA CONSTRUO CIVIL ARQUIVISTA DE DOCUMENTOS ARTESO DE BIJUTERIAS ARTESO EM BORRACHA ARTESO EM CERMICA ARTESO EM CIMENTO ARTESO EM CORTIA, BAMBU E AFINS ARTESO EM COURO ARTESO EM GESSO ARTESO EM LOUAS, VIDRO E CRISTAL ARTESO EM MADEIRA ARTESO EM MRMORE, GRANITO, ARDSIA E OUTRAS PEDRAS ARTESO EM METAIS ARTESO EM METAIS PRECIOSOS ARTESO EM OUTROS MATERIAIS ARTESO EM PAPEL ARTESO EM PLSTICO ARTESO EM VIDRO ASTRLOGO AZULEJISTA B BALANCEADOR DE PNEUS BALEIRO BANHISTA DE ANIMAIS DOMSTICOS BARBEIRO BARQUEIRO BARRAQUEIRO BIKEBOY (CICLISTA MENSAGEIRO) BIKE PROPAGANDISTA BOLACHEIRO/BISCOITEIRO BOMBEIRO HIDRULICO BONELEIRO (FABRICANTE DE BONS) BORDADEIRA BORRACHEIRO BRITADOR C CABELEIREIRO CALAFETADOR CAMINHONEIRO DE CARGAS NO PERIGOSAS CANTOR/MSICO INDEPENDENTE CAPOTEIRO CARPINTEIRO CARPINTEIRO INSTALADOR CARREGADOR (VECULOS DE TRANSPORTES TERRESTRES) CARREGADOR DE MALAS CARROCEIRO - COLETA DE ENTULHOS E RESDUOS CARROCEIRO - TRANSPORTE DE CARGA CARROCEIRO - TRANSPORTE DE MUDANA CARTAZISTA, PINTOR DE FAIXAS PUBLICITRIAS E DE LETRAS CHAPELEIRO CHAVEIRO CHOCOLATEIRO

CHURRASQUEIRO AMBULANTE CHURRASQUEIRO EM DOMICLIO CLICHERISTA COBRADOR DE DVIDAS COLCHOEIRO COLETOR DE RESDUOS NO-PERIGOSOS COLETOR DE RESDUOS PERIGOSOS COLOCADOR DE PIERCING COLOCADOR DE REVESTIMENTOS COMERCIANTE DE INSETICIDAS E RATICIDAS COMERCIANTE DE PRODUTOS PARA PISCINAS COMERCIANTE DE ANIMAIS VIVOS E DE ARTIGOS E ALIMENTOS PARA ANIMAIS DE ESTIMAO COMERCIANTE DE ARTIGOS DE ARMARINHO COMERCIANTE DE ARTIGOS DE BEB COMERCIANTE DE ARTIGOS DE CAA, PESCA E CAMPING COMERCIANTE DE ARTIGOS DE CAMA, MESA E BANHO COMERCIANTE DE ARTIGOS DE COLCHOARIA COMERCIANTE DE ARTIGOS DE CUTELARIA COMERCIANTE DE ARTIGOS DE ILUMINAO COMERCIANTE DE ARTIGOS DE JOALHERIA COMERCIANTE DE ARTIGOS DE PTICA COMERCIANTE DE ARTIGOS DE RELOJOARIA COMERCIANTE DE ARTIGOS DE TAPEARIA, CORTINAS E PERSIANAS COMERCIANTE DE ARTIGOS DE VIAGEM COMERCIANTE DE ARTIGOS DO VESTURIO E ACESSRIOS COMERCIANTE DE ARTIGOS ERTICOS COMERCIANTE DE ARTIGOS ESPORTIVOS COMERCIANTE DE ARTIGOS FOTOGRFICOS E PARA FILMAGEM COMERCIANTE DE ARTIGOS FUNERRIOS COMERCIANTE DE ARTIGOS MDICOS E ORTOPDICOS COMERCIANTE DE ARTIGOS PARA HABITAO COMERCIANTE DE ARTIGOS USADOS COMERCIANTE DE BEBIDAS COMERCIANTE DE BICICLETAS E TRICICLOS; PEAS E ACESSRIOS COMERCIANTE DE BIJUTERIAS E ARTESANATOS COMERCIANTE DE BRINQUEDOS E ARTIGOS RECREATIVOS COMERCIANTE DE CAL, AREIA, PEDRA BRITADA, TIJOLOS E TELHAS COMERCIANTE DE CALADOS COMERCIANTE DE CARVO E LENHA COMERCIANTE DE CESTAS DE CAF DA MANH COMERCIANTE DE COSMTICOS E ARTIGOS DE PERFUMARIA COMERCIANTE DE DISCOS, CDS, DVDS E FITAS COMERCIANTE DE ELETRODOMSTICOS E EQUIPAMENTOS DE UDIO E VDEO COMERCIANTE DE EMBALAGENS COMERCIANTE DE EQUIPAMENTOS DE TELEFONIA E COMUNICAO COMERCIANTE DE EQUIPAMENTOS E SUPRIMENTOS DE INFORMTICA COMERCIANTE DE EQUIPAMENTOS PARA ESCRITRIO COMERCIANTE DE EXTINTORES DE INCNDIO COMERCIANTE DE FERRAGENS E FERRAMENTAS COMERCIANTE DE FLORES, PLANTAS E FRUTAS ARTIFICIAIS COMERCIANTE DE FOGOS DE ARTIFCIO COMERCIANTE DE GS LIQEFEITO DE PETRLEO (GLP) COMERCIANTE DE INSTRUMENTOS MUSICAIS E ACESSRIOS COMERCIANTE DE LATICNIOS COMERCIANTE DE LUBRIFICANTES COMERCIANTE DE MADEIRA E ARTEFATOS COMERCIANTE DE MATERIAIS DE CONSTRUO EM GERAL COMERCIANTE DE MATERIAIS HIDRULICOS COMERCIANTE DE MATERIAL ELTRICO COMERCIANTE DE MEDICAMENTOS VETERINRIOS COMERCIANTE DE MIUDEZAS E QUINQUILHARIAS COMERCIANTE DE MOLDURAS E QUADROS COMERCIANTE DE MVEIS

COMERCIANTE DE OBJETOS DE ARTE COMERCIANTE DE PEAS E ACESSRIOS NOVOS PARA VECULOS AUTOMOTORES COMERCIANTE DE PEAS E ACESSRIOS PARA APARELHOS ELETROELETRNICOS PARA USO DOMSTICO COMERCIANTE DE PEAS E ACESSRIOS PARA MOTOCICLETAS E MOTONETAS COMERCIANTE DE PEAS E ACESSRIOS USADOS PARA VECULOS AUTOMOTORES COMERCIANTE DE PERUCAS COMERCIANTE DE PLANTAS, FLORES NATURAIS, VASOS E ADUBOS COMERCIANTE DE PNEUMTICOS E CMARAS-DE-AR COMERCIANTE DE PRODUTOS DE LIMPEZA COMERCIANTE DE PRODUTOS DE PANIFICAO COMERCIANTE DE PRODUTOS DE TABACARIA COMERCIANTE DE PRODUTOS FARMACUTICOS HOMEOPTICOS COMERCIANTE DE PRODUTOS FARMACUTICOS, COM MANIPULAO DE FRMULAS COMERCIANTE DE PRODUTOS FARMACUTICOS, SEM MANIPULAO DE FRMULAS COMERCIANTE DE PRODUTOS NATURAIS COMERCIANTE DE PRODUTOS PARA FESTAS E NATAL COMERCIANTE DE PRODUTOS RELIGIOSOS COMERCIANTE DE REDES PARA DORMIR COMERCIANTE DE SISTEMA DE SEGURANA RESIDENCIAL COMERCIANTE DE TECIDOS COMERCIANTE DE TINTAS E MATERIAIS PARA PINTURA COMERCIANTE DE TOLDOS E PAPEL DE PAREDE COMERCIANTE DE VIDROS COMPOTEIRO CONCRETEIRO CONFECCIONADOR DE CARIMBOS CONFECCIONADOR DE FRALDAS DESCARTVEIS CONFEITEIRO CONTADOR/TCNICO CONTBIL COSTUREIRA DE ROUPAS, EXCETO SOB MEDIDA COSTUREIRA DE ROUPAS, SOB MEDIDA COVEIRO COZINHEIRA QUE FORNECE REFEIES PRONTAS E EMBALADAS PARA CONSUMO CRIADOR DE ANIMAIS DOMSTICOS CRIADOR DE PEIXES ORNAMENTAIS EM GUA DOCE CRIADOR DE PEIXES ORNAMENTAIS EM GUA SALGADA CROCHETEIRA CUIDADOR DE IDOSOS E ENFERMOS CUNHADOR DE MOEDAS E MEDALHAS CURTIDOR DE COURO CUSTOMIZADOR DE ROUPAS D DEDETIZADOR DEPILADORA DIGITADOR DISC JOCKEY (DJ) OU VIDEO JOCKEY (VJ) DISTRIBUIDOR DE GUA POTVEL EM CAMINHO PIPA DOCEIRA DUBLADOR E EDITOR DE JORNAIS EDITOR DE LISTA DE DADOS E DE OUTRAS INFORMAES EDITOR DE LIVROS EDITOR DE REVISTAS EDITOR DE VDEO ELETRICISTA DE AUTOMVEIS ELETRICISTA EM RESIDNCIAS E ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS ENCADERNADOR/PLASTIFICADOR ENCANADOR

ENGRAXATE ENTREGADOR DE MALOTES ENVASADOR E EMPACOTADOR ESTAMPADOR DE PEAS DO VESTURIO ESTETICISTA ESTETICISTA DE ANIMAIS DOMSTICOS ESTOFADOR F FABRICANTE DE ABSORVENTES HIGINICOS FABRICANTE DE ACAR MASCAVO FABRICANTE DE GUAS NATURAIS FABRICANTE DE ALIMENTOS PRONTOS CONGELADOS FABRICANTE DE AMIDO E FCULAS DE VEGETAIS FABRICANTE DE ARTEFATOS DE FUNILARIA FABRICANTE DE ARTEFATOS ESTAMPADOS DE METAL FABRICANTE DE ARTEFATOS PARA PESCA E ESPORTE FABRICANTE DE ARTEFATOS TXTEIS PARA USO DOMSTICO FABRICANTE DE ARTIGOS DE CUTELARIA FABRICANTE DE AVIAMENTOS PARA COSTURA FABRICANTE DE BALAS, CONFEITOS E FRUTAS CRISTALIZADAS FABRICANTE DE BOLSAS/BOLSEIRO FABRICANTE DE BRINQUEDOS NO ELETRNICOS FABRICANTE DE CALADOS DE BORRACHA, MADEIRA E TECIDOS E FIBRAS FABRICANTE DE CALADOS DE COURO FABRICANTE DE CH FABRICANTE DE CINTOS/CINTEIRO FABRICANTE DE CONSERVAS DE FRUTAS FABRICANTE DE CONSERVAS DE LEGUMES E OUTROS VEGETAIS FABRICANTE DE DESINFESTANTES FABRICANTE DE EMBALAGENS DE CARTOLINA E PAPEL-CARTO FABRICANTE DE EMBALAGENS DE MADEIRA FABRICANTE DE EMBALAGENS DE PAPEL FABRICANTE DE ESPECIARIAS FABRICANTE DE ESQUADRIAS METLICAS FABRICANTE DE FIOS DE ALGODO FABRICANTE DE FIOS DE LINHO, RAMI, JUTA, SEDA E L FABRICANTE DE FUMO E DERIVADOS DO FUMO FABRICANTE DE GELIA DE MOCOT FABRICANTE DE GELO COMUM FABRICANTE DE GUARDA-CHUVAS E SIMILARES FABRICANTE DE GUARDANAPOS E COPOS DE PAPEL FABRICANTE DE INSTRUMENTOS MUSICAIS FABRICANTE DE JOGOS RECREATIVOS FABRICANTE DE LATICNIOS FABRICANTE DE LETREIROS, PLACAS E PAINIS NO LUMINOSOS FABRICANTE DE LUMINRIAS E OUTROS EQUIPAMENTOS DE ILUMINAO FABRICANTE DE MALAS FABRICANTE DE MASSAS ALIMENTCIAS FABRICANTE DE MEIAS FABRICANTE DE MOCHILAS E CARTEIRAS FABRICANTE DE PAINIS E LETREIROS LUMINOSOS FABRICANTE DE PO DE QUEIJO CONGELADO FABRICANTE DE PAPEL FABRICANTE DE PARTES DE PEAS DO VESTURIO - FACO FABRICANTE DE PARTES DE ROUPAS NTIMAS - FACO FABRICANTE DE PARTES DE ROUPAS PROFISSIONAIS - FACO FABRICANTE DE PARTES PARA CALADOS FABRICANTE DE PRODUTOS DE PERFUMARIA E DE HIGIENE PESSOAL FABRICANTE DE PRODUTOS DE POLIMENTO FABRICANTE DE PRODUTOS DE SOJA FABRICANTE DE PRODUTOS DE TECIDO NO TECIDO PARA USO ODONTO-MDICO-HOSPITALAR

FABRICANTE DE PRODUTOS DERIVADOS DE CARNE FABRICANTE DE PRODUTOS DERIVADOS DO ARROZ FABRICANTE DE RAPADURA E MELAO FABRICANTE DE REFRESCOS, XAROPES E PS PARA REFRESCOS FABRICANTE DE ROUPAS NTIMAS FABRICANTE DE SABES E DETERGENTES SINTTICOS FABRICANTE DE SUCOS DE FRUTAS, HORTALIAS E LEGUMES FABRICANTE DE VELAS, INCLUSIVE DECORATIVAS FARINHEIRO DE MANDIOCA FARINHEIRO DE MILHO FERRAMENTEIRO FERREIRO/FORJADOR FILMADOR FORNECEDOR DE ALIMENTOS PREPARADOS PARA EMPRESAS FOSSEIRO (LIMPADOR DE FOSSA) FOTOCOPIADOR FOTGRAFO FOTGRAFO AREO FOTGRAFO SUBMARINO FUNILEIRO / LANTERNEIRO G GALVANIZADOR GESSEIRO GRAVADOR DE CARIMBOS GUARDADOR DE MVEIS GUIA DE TURISMO GUINCHEIRO (REBOQUE DE VECULOS) H HUMORISTA I INSTALADOR DE ANTENAS DE TV INSTALADOR DE EQUIPAMENTOS DE SEGURANA DOMICILIAR E EMPRESARIAL, SEM PRESTAO DE SERVIOS DE VIGILNCIA E SEGURANA INSTALADOR DE EQUIPAMENTOS PARA ORIENTAO NAVEGAO MARTIMA, FLUVIAL E LACUSTRE INSTALADOR DE ISOLANTES ACSTICOS E DE VIBRAO INSTALADOR DE ISOLANTES TRMICOS INSTALADOR DE MQUINAS E EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS INSTALADOR DE PAINIS PUBLICITRIOS INSTALADOR DE REDE DE COMPUTADORES INSTALADOR DE SISTEMA DE PREVENO CONTRA INCNDIO INSTALADOR E REPARADOR DE ACESSRIOS AUTOMOTIVOS INSTALADOR E REPARADOR DE ELEVADORES, ESCADAS E ESTEIRAS ROLANTES INSTALADOR E REPARADOR DE SISTEMAS CENTRAIS DE AR CONDICIONADO, DE VENTILAO E REFRIGERAO INSTRUTOR DE ARTE E CULTURA EM GERAL INSTRUTOR DE ARTES CNICAS INSTRUTOR DE CURSOS GERENCIAIS INSTRUTOR DE CURSOS PREPARATRIOS INSTRUTOR DE IDIOMAS INSTRUTOR DE INFORMTICA INSTRUTOR DE MSICA J JARDINEIRO JORNALEIRO

L LAPIDADOR LAVADEIRA DE ROUPAS LAVADEIRA DE ROUPAS PROFISSIONAIS LAVADOR E POLIDOR DE CARRO LAVADOR DE ESTOFADO E SOF LIVREIRO LOCADOR DE ANDAIMES LOCADOR DE APARELHOS DE JOGOS ELETRNICOS LOCADOR DE EQUIPAMENTOS CIENTFICOS, MDICOS E HOSPITALARES, SEM OPERADOR LOCADOR DE EQUIPAMENTOS RECREATIVOS E ESPORTIVOS LOCADOR DE FITAS DE VDEO, DVDS E SIMILARES LOCADOR DE LIVROS, REVISTAS, PLANTAS E FLORES LOCADOR DE MQUINAS E EQUIPAMENTOS AGRCOLAS SEM OPERADOR LOCADOR DE MQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA CONSTRUO SEM OPERADOR, EXCETO ANDAIMES LOCADOR DE MQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA ESCRITRIO LOCADOR DE MATERIAL MDICO LOCADOR DE MVEIS E UTENSLIOS, INCLUSIVE PARA FESTAS LOCADOR DE INSTRUMENTOS MUSICAIS LOCADOR DE OBJETOS DO VESTURIO, JIAS E ACESSRIOS LOCADOR DE OUTRAS MQUINAS E EQUIPAMENTOS COMERCIAIS E INDUSTRIAIS NO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE, SEM OPERADOR LOCADOR DE PALCOS, COBERTURAS E OUTRAS ESTRUTURAS DE USO TEMPORRIO, EXCETO ANDAIMES LOCUTOR DE MENSAGENS FONADAS E AO VIVO M MGICO MANICURE/PEDICURE MAQUIADOR MARCENEIRO MARMITEIRO MECNICO DE MOTOCICLETAS E MOTONETAS MECNICO DE VECULOS MERCEEIRO/VENDEIRO MERGULHADOR (ESCAFANDRISTA) MESTRE DE OBRAS MOENDEIRO MONTADOR DE MVEIS MONTADOR E INSTALADOR DE SISTEMAS E EQUIPAMENTOS DE ILUMINAO E SINALIZAO EM VIAS PBLICAS, PORTOS E AEROPORTOS MOTOBOY MOTOTAXISTA MOVELEIRO MOVELEIRO DE MVEIS METLICOS O OLEIRO OPERADOR DE MARKETING DIRETO ORGANIZADOR MUNICIPAL DE EXCURSES EM VECULO PRPRIO OURIVES P PADEIRO PANFLETEIRO PAPELEIRO PASTILHEIRO PEDREIRO PEIXEIRO PINTOR DE AUTOMVEIS

PINTOR DE PAREDE PIPOQUEIRO PIROTCNICO PIZZAIOLO EM DOMICLIO POCEIRO/CISTERNEIRO/CACIMBEIRO PRODUTOR DE PEDRAS PARA CONSTRUO, NO ASSOCIADA EXTRAO PROFESSOR PARTICULAR PROMOTOR DE EVENTOS PROMOTOR DE TURISMO LOCAL PROMOTOR DE VENDAS PROPRIETRIO DE ALBERGUE NO ASSISTENCIAL PROPRIETRIO DE BAR E CONGNERES PROPRIETRIO DE CAMPING PROPRIETRIO DE CANTINAS PROPRIETRIO DE CARRO DE SOM PARA FINS PUBLICITRIOS PROPRIETRIO DE CASA DE CH PROPRIETRIO DE CASA DE SUCOS PROPRIETRIO DE CASAS DE FESTAS E EVENTOS PROPRIETRIO DE ESTACIONAMENTO DE VECULOS PROPRIETRIO DE FLIPERAMA PROPRIETRIO DE HOSPEDARIA PROPRIETRIO DE LANCHONETE PROPRIETRIO DE PENSO PROPRIETRIO DE RESTAURANTE PROPRIETRIO DE SALA DE ACESSO INTERNET PROPRIETRIO DE SALO DE JOGOS DE SINUCA E BILHAR Q QUEIJEIRO/MANTEIGUEIRO QUITANDEIRO QUITANDEIRO AMBULANTE R RECARREGADOR DE CARTUCHOS PARA EQUIPAMENTOS DE INFORMTICA RECICLADOR DE BORRACHA, MADEIRA, PAPEL E VIDRO RECICLADOR DE MATERIAIS METLICOS, EXCETO ALUMNIO RECICLADOR DE MATERIAIS PLSTICOS RECICLADOR DE SUCATAS DE ALUMNIO REDEIRO RELOJOEIRO REMOVEDOR E EXUMADOR DE CADVER RENDEIRA REPARADOR DE APARELHOS E EQUIPAMENTOS PARA DISTRIBUIO E CONTROLE DE ENERGIA ELTRICA REPARADOR DE ARTIGOS E ACESSRIOS DO VESTURIO REPARADOR DE BALANAS INDUSTRIAIS E COMERCIAIS REPARADOR DE BATERIAS E ACUMULADORES ELTRICOS, EXCETO PARA VECULOS REPARADOR DE BICICLETA REPARADOR DE BRINQUEDOS REPARADOR DE CORDAS, VELAMES E LONAS REPARADOR DE EMBARCAES PARA ESPORTE E LAZER REPARADOR DE EQUIPAMENTOS ESPORTIVOS REPARADOR DE EQUIPAMENTOS HIDRULICOS E PNEUMTICOS, EXCETO VLVULAS REPARADOR DE EQUIPAMENTOS MDICO-HOSPITALARES NO-ELETRNICOS REPARADOR DE EXTINTOR DE INCNDIO REPARADOR DE FILTROS INDUSTRIAIS REPARADOR DE GERADORES, TRANSFORMADORES E MOTORES ELTRICOS REPARADOR DE GUARDA CHUVA E SOMBRINHAS REPARADOR DE INSTRUMENTOS MUSICAIS REPARADOR DE MQUINAS DE ESCREVER, CALCULAR E DE OUTROS EQUIPAMENTOS NOELETRNICOS PARA ESCRITRIO REPARADOR DE MQUINAS E APARELHOS DE REFRIGERAO E VENTILAO PARA USO

INDUSTRIAL E COMERCIAL REPARADOR DE MQUINAS E APARELHOS PARA A INDSTRIA GRFICA REPARADOR DE MQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA A INDSTRIA DA MADEIRA REPARADOR DE MQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA A INDSTRIA TXTIL, DO VESTURIO, DO COURO E CALADOS REPARADOR DE MQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA AGRICULTURA E PECURIA REPARADOR DE MQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA AS INDSTRIAS DE ALIMENTOS, BEBIDAS E FUMO REPARADOR DE MQUINAS MOTRIZES NO-ELTRICAS REPARADOR DE MQUINAS PARA BARES E LANCHONETES REPARADOR DE MQUINAS PARA ENCADERNAO REPARADOR DE MQUINAS, APARELHOS E EQUIPAMENTOS PARA INSTALAES TRMICAS REPARADOR DE MVEIS REPARADOR DE PANELAS (PANELEIRO) REPARADOR DE TANQUES, RESERVATRIOS METLICOS E CALDEIRAS, EXCETO PARA VECULOS REPARADOR DE TOLDOS E PERSIANAS REPARADOR DE TONIS, BARRIS E PALETES DE MADEIRA REPARADOR DE TRATORES AGRCOLAS REPARADOR DE VECULOS DE TRAO ANIMAL RESTAURADOR DE INSTRUMENTOS MUSICAIS HISTRICOS RESTAURADOR DE JOGOS ACIONADOS POR MOEDAS RESTAURADOR DE LIVROS RESTAURADOR DE OBRAS DE ARTE RESTAURADOR DE PRDIOS HISTRICOS RETIFICADOR DE MOTORES PARA VECULOS AUTOMOTORES REVELADOR DE FILMES FOTOGRFICOS S SALGADEIRA SALINEIRO/EXTRATOR DE SAL MARINHO SALSICHEIRO/LINGUICEIRO SAPATEIRO SELEIRO SEPULTADOR SERIGRAFISTA SERIGRAFISTA PUBLICITRIO SERRALHEIRO SINTEQUEIRO SOLDADOR / BRASADOR SORVETEIRO SORVETEIRO AMBULANTE T TANOEIRO TAPECEIRO TATUADOR TAXISTA TECELO TECELO DE ALGODO TCNICO DE MANUTENO DE COMPUTADOR TCNICO DE MANUTENO DE ELETRODOMSTICOS TCNICO DE MANUTENO DE TELEFONIA TELHADOR TINTUREIRO TORNEIRO MECNICO TOSADOR DE ANIMAIS DOMSTICOS TOSQUIADOR TRANSPORTADOR AQUAVIRIO PARA PASSEIOS TURSTICOS TRANSPORTADOR DE ESCOLARES TRANSPORTADOR DE MUDANAS TRANSPORTADOR MARTIMO DE CARGA TRANSPORTADOR MUNICIPAL DE CARGAS NO PERIGOSAS(CARRETO)

TRANSPORTADOR MUNICIPAL DE PASSAGEIROS SOB FRETE TRANSPORTADOR MUNICIPAL DE TRAVESSIA POR NAVEGAO TRANSPORTADOR MUNICIPAL HIDROVIRIO DE CARGAS TRICOTEIRA V VASSOUREIRO VENDEDOR AMBULANTE DE PRODUTOS ALIMENTCIOS VENDEDOR DE AVES VIVAS, COELHOS E OUTROS PEQUENOS ANIMAIS PARA ALIMENTAO VERDUREIRO VIDRACEIRO DE AUTOMVEIS VIDRACEIRO DE EDIFICAES VINAGREIRO 04) O Empreendedor Individual - EI poder trabalhar em sua residncia? Resposta: O EI, antes de se formalizar, deve verificar na Prefeitura se naquele endereo residencial pode ser instalado seu negcio. O Municpio poder conceder Alvar de Funcionamento Provisrio para o Empreendedor Individual: I - instalado em reas desprovidas de regulao fundiria legal ou com regulamentao precria; II - em residncia do Empreendedor Individual, na hiptese em que a atividade no gere grande circulao de pessoas. 05) Qual a receita bruta anual do Empreendedor Individual - EI? Resposta: A receita bruta anual (de janeiro a dezembro) do EI no poder ultrapassar R$ 60.000,00. Caso o EI se formalize no decorrer do ano, a receita bruta de R$ 60.000,00 ser proporcional aos meses aps formalizao. Por exemplo: R$ 60.000,00 / por 12 meses = R$ 5.000,00 por ms. Logo, se uma empresa for registrada em abril, a receita bruta no poder ultrapassar R$ 45.000,00 (5.000,00 x 9 meses = 45.000,00). 06) Se a pessoa estiver enquadrada na lei do Empreendedor Individual e estourar a cota de 60 mil anual o que ocorre? Resposta: Nesse caso temos duas situaes: 1) o faturamento foi maior que R$ 60.000,00, porm no ultrapassou R$ 72.000,00. Nesse caso o seu empreendimento passar a ser considerado uma Microempresa. A partir da o pagamento dos impostos passar a ser de um percentual do faturamento por ms, que varia de 4% a 17,42%, dependendo do tipo de negcio e do montante do faturamento. O valor do excesso dever ser acrescentado ao faturamento do ms de janeiro e os tributos sero pagos juntamente com o DAS referente quele ms. 2) o faturamento foi superior a R$ 72.000,00. Nesse caso o enquadramento no Simples Nacional retroativo e o recolhimento sobre o faturamento, conforme explicado na primeira situao, passa a ser feito no mesmo ano em que ocorreu o excesso no faturamento, com acrscimos de juros e multa. Por isso, recomenda-se que o empreendedor, ao perceber que seu faturamento no ano ser maior que R$ 72.000,00, inicie imediatamente o clculo e o pagamento dos tributos acessando diretamente o Portal do Simples Nacional, no endereo www.receita.fazenda.gov.br O Empreendedor obrigado a comunicar o seu desenquadramento como EI por excesso de receita bruta (faturamento maior do que R$ 60.000,00 por ano). Este comunicado deve ser realizado na Receita Federal do Brasil. 07) Posso prestar servios a outras empresas? Resposta: Sim. Contudo, o Empreendedor Individual no poder realizar cesso ou locao de mo-de-obra. Isso significa que o benefcio fiscal criado pela Lei Complementar n 128/2008 destinado ao empreendedor e no empresa que o contrata. Significa, tambm, que no h inteno de fragilizar as relaes de trabalho, no devendo o instituto ser utilizado por empresas para a transformao em Empreendedor Individual de pessoas fsicas que lhes

prestam servios. 08) Presto servio apenas para uma empresa, posso ser Empreendedor Individual e emitir nota fiscal apenas para essa empresa? Resposta: permitido que o Empreendedor Individual - EI, no seu ramo de negcio, venha a ser fornecedor ou prestador de servio para pessoas fsicas ou para uma ou mais empresas, emitindo notas fiscais. O que NO permitido que o vnculo empregatcio (emprego com carteira assinada) seja substitudo pela condio de EI, pois o benefcio fiscal criado pela Lei Complementar n 128/2008 destinado ao empreendedor e no s empresas que o contratem. 09) Preciso ter contabilidade? Resposta: A contabilidade formal como livro dirio e razo est dispensada. No preciso tambm ter livro caixa. Contudo, o EI deve zelar pela sua atividade e manter um mnimo de organizao em relao ao que compra, ao que vende e quanto est ganhando. Essa organizao permite gerenciar melhor o negcio e a prpria vida, alm de ser importante para crescer e se desenvolver. O empreendedor dever registrar, mensalmente, em formulrio simplificado, o total das suas receitas. Dever manter em seu poder, da mesma forma, as notas fiscais de compras e vendas de produtos e de servios. 10) Tenho que ter algum controle do meu faturamento / receita e notas emitidas? Resposta: Sim, mensalmente o EI dever preencher um relatrio de quanto o empreendimento faturou, com emisso de notas fiscais e sem a emisso de notas fiscais. Pode ser de prprio punho e no precisa ser enviada a nenhum rgo, basta guard-lo. Alm disso, o empreendedor dever manter as notas fiscais de suas compras e vendas. O relatrio est disponvel no anexo XII da Resoluo CGSN n 094 de 2011. Apenas para a Receita Federal do Brasil deve ser informado o faturamento. Uma vez por ano o Empreendedor Individual dever fazer uma declarao do seu faturamento, tambm pela internet e nada mais. 11) Como vai funcionar para o ambulante que trabalha na rua? Resposta: Antes de se formalizar, o ambulante, com ou sem lugar fixo, dever verificar na Prefeitura se pode exercer sua atividade no local escolhido. A obteno do CNPJ, a inscrio na Junta Comercial e o Alvar Provisrio no dispensam o atendimento s normas de ocupao dos Municpios, que devem ser observadas e obedecidas. Apesar do Portal do Empreendedor autorizar o funcionamento imediato do empreendimento, as declaraes do empresrio de que observa as normas e posturas municipais, so fundamentais para que no haja prejuzo coletividade e ao prprio empreendedor que, caso no seja fiel ao cumprimento das normas como declarou, estar sujeito a multas, apreenses e at mesmo fechamento do empreendimento e cancelamento do seu registro. 12) Como e onde posso me formalizar? Resposta: A formalizao feita de forma gratuita pelo Portal do Empreendedor no endereo www.portaldoempreendedor.gov.br. H um considervel nmero de empresas contbeis espalhadas pelo Brasil que podero realizar a formalizao do EI de graa. Para saber quem so essas empresas consulte a relao constante dos endereos no portal do empreendedor na Internet. O SEBRAE outro parceiro que oferecer orientao de graa sobre a formalizao. No existe custo para formalizao do EI. O ato de formalizao est isento de qualquer tarifa ou taxa. 13) Quanto tempo demora para me formalizar? Resposta: Como a formalizao feita pela internet, o CNPJ, a inscrio na Junta Comercial, no INSS e o Alvar Provisrio de Funcionamento so obtidos imediatamente, gerando um documento nico, que o Certificado da Condio de Microempreendedor Individual - CCMEI. No h a necessidade de assinaturas ou envio de documentos e cpias. Tudo feito eletronicamente. Lembre-se, tambm, de que necessrio

conhecer as normas da Prefeitura para o funcionamento do seu negcio, seja ele qual for. No se registre se no estiver dentro dos requisitos municipais, principalmente em relao possibilidade de atuar naquele endereo. A formalizao pode ser feita a qualquer tempo de forma gratuita no Portal do Empreendedor: www.portaldoempreendedor.gov.br. 14) Preciso levar algum documento para a Junta Comercial? Quais? A Junta Comercial precisa aprovar meu pedido de formalizao como EI? Resposta: No necessrio encaminhar nenhum documento Junta Comercial. A formalizao do Empreendedor Individual ser feita de forma gratuita pela internet no endereo www.portaldoempreendedor.gov.br. Aps o cadastramento, o CNPJ, a inscrio na Junta Comercial, no INSS e o Alvar Provisrio de Funcionamento so obtidos imediatamente, gerando um documento nico, que o Certificado da Condio de Microempreendedor Individual - CCMEI. 15) Qual a idade mnima para poder me registrar como EI? Resposta: A idade mnima de 16 anos. Menores de 16 anos no podem se registrar como EI. Alm das pessoas fsicas maiores de 18 anos capazes de praticarem atos na vida civil, tambm podero registrar-se como EI aquelas maiores de 16 anos e menores de 18 anos legalmente emancipadas. Nesse caso obrigatrio no ato da inscrio do EI o preenchimento eletrnico, diretamente no Portal do Empreendedor (www.portaldoempreendedor.gov.br) da Declarao de Capacidade com o seguinte texto: "Declaro, sob as penas da Lei, ser legalmente emancipado". 16) Ser feita alguma fiscalizao aps o registro? Resposta: Sim. A Secretaria da Receita Federal, as Secretarias de Fazenda dos Estados e as Secretarias Municipais de Finanas podero fiscalizar o cumprimento das obrigaes fiscais. Alm das fiscalizaes tributrias, tambm podero ser realizadas fiscalizaes, que obrigatoriamente devero ser orientadoras, de aspectos trabalhista, metrolgico, sanitrio, ambiental e de segurana, conforme o artigo 55 da Lei Complementar n 123/2006. 17) O EI pode ter mais do que uma ocupao ou atividade econmica conforme a Classificao Nacional de Atividades Econmicas (CNAE)? Resposta: Sim, pode ter mais de uma ocupao. Ao se formalizar, o EI deve registrar uma ocupao relativa a sua atividade principal e pode registrar at quinze ocupaes para suas atividades secundrias. A cada ocupao registrada ser atribudo um cdigo de Classificao Nacional de Atividades Econmicas (CNAE). 18) O Empreendedor Individual - EI tem Contrato Social? O EI pode ter scio? Resposta: O EI no tem contrato social e no pode ter scio. O Contrato Social o instrumento legal entre pessoas que se juntam para formar uma empresa. Como o EI no pode ter scio, no tem contrato social. As informaes cadastrais do EI, aps sua inscrio, sero disponibilizadas imediatamente para as Juntas Comerciais e at o segundo dia til do ms subsequente sua inscrio, para os Estados e Municpios. Caso o EI queira ter um scio no futuro, poder solicitar Junta Comercial a transformao de seu registro para sociedade. 19) Posso cadastrar um nome fantasia? Como devo proceder? Resposta: Ainda no permitido ao EI o cadastramento de nome Fantasia. Essa possibilidade somente se tornar vivel depois de serem realizadas modificaes no Portal do Empreendedor. 20) Como tenho certeza que consegui concluir minha formalizao como Empreendedor Individual EI? O que comprova o registro do EI? Resposta: O processo de formalizao do EI ser considerado devidamente concludo com a emisso automtica, pelo Portal do Empreendedor, do Certificado da Condio de Microempreendedor Individual (CCMEI), que o documento comprobatrio do registro do Empreendedor Individual.

21) O que fazer quando o sistema aponta impedimento de titular no ato da formalizao? Resposta: No momento da formalizao o EI no pode ser titular, scio ou administrador de outra empresa, pois isto constitui impedimento para o seu cadastramento. 22) Posso alterar quaisquer dados cadastrais aps formalizao do EI no Portal do Empreendedor? Como realizada a baixa do EI? Tem custo? Resposta: Atualmente, depois de efetivada a formalizao do EI no possvel realizar qualquer alterao ou baixa diretamente no Portal do Empreendedor. Oportunamente, sero disponibilizadas as funcionalidades que permitiro a alterao ou a baixa do EI no prprio Portal. A alterao de dados ou baixa do EI tem custo e deve ser realizada na Junta Comercial. Os valores cobrados dependem de cada Junta Comercial. 23) possvel transferir o CNPJ do EI para outra pessoa? Resposta: No permitida a transferncia do CNPJ ou da condio de Empreendedor Individual. O CCMEI Certificado da Condio de Microempreendedor Individual um registro pessoal e intransfervel. 24) A junta comercial cancelou a minha formalizao, possvel solicitar outra? O CNPJ ser o mesmo se o empreendedor fizer outra inscrio? Resposta: Os Empreendedores Individuais que se formalizaram at 07/02/2010 podem ter tido a sua formalizao cancelada pela Junta Comercial. Esses Empreendedores podero solicitar outra inscrio diretamente no Portal do Empreendedor (www.portaldoempreendedor.gov.br). Neste caso, o EI receber um novo CNPJ. Para os Empreendedores Individuais que se formalizaram aps essa data, o cancelamento no ocorrer por iniciativa da Junta Comercial, podendo ocorrer apenas por iniciativa da Prefeitura. 25) Quais impostos devem ser pagos pelo Empreendedor Individual - EI? Quais so os valores e os vencimentos? Resposta: Aps a formalizao, sero cobrados do EI apenas valores simblicos para o Municpio (R$ 5,00 de ISS) e para o Estado (R$ 1,00 de ICMS). J o INSS ser reduzido a 5% do salrio mnimo (R$ 31,14). Com isso, o EI ter direito aos benefcios previdencirios. O vencimento dos impostos at o dia 20 de cada ms, passando para o dia til seguinte caso incida em final de semana ou feriado. 26) Como fao o pagamento dos impostos devidos pelo Empreendedor Individual - EI? Resposta: Para o pagamento dos impostos e contribuies o EI deve imprimir a guia de pagamento (DAS) disponibilizada no Portal do Empreendedor e deve efetuar o pagamento na Caixa Econmica Federal, Banco do Brasil e casas lotricas. 27) Para imprimir o DAS (Documento de Arrecadao Simplificada) necessrio estar cadastrado no Simples Nacional? Como fazer esse cadastramento? Como fazer para imprimir o DAS? Resposta: Sim, necessrio estar cadastrado no Simples Nacional. Contudo, o cadastro no Simples Nacional realizado automaticamente quando o EI formaliza-se no Portal do Empreendedor. A impresso do DAS feita diretamente no Portal do Empreendedor (www.portaldoempreendedor.gov.br) com a informao do CNPJ. 28) Qual ser o procedimento em caso de atraso nos pagamentos dos impostos? Resposta: Caso o pagamento no seja realizado na data certa haver cobrana de juros e multa. A multa ser de 0,33% por dia de atraso limitado a 20% e os juros sero calculados com base na taxa SELIC, sendo que para o primeiro ms de atraso os juros sero de 1%. Aps o vencimento dever ser gerado novo DAS, acessando-se novamente o endereo www.portaldoempreendedor.gov.br. A emisso do novo DAS j conter os valores da multa e dos juros, sem precisar fazer clculos e no custa nada.

29) O Empreendedor Individual-EI obrigado a emitir nota fiscal? Resposta: O EI dever obrigatoriamente emitir nota fiscal nas vendas e nas prestaes de servios realizadas para pessoas jurdicas (empresas) de qualquer porte, ficando dispensado desta emisso para o consumidor final, pessoa fsica. Para obteno de nota fiscal de prestao de servios o EI deve procurar orientaes junto Secretaria de Finanas da Prefeitura do municpio onde ele est estabelecido. J para a obteno de nota fiscal de venda de produtos o EI deve procurar a unidade mais prxima da Secretaria de Fazenda do Estado no qual ele est estabelecido. 30) O Empreendedor Individual deve pagar Imposto de Renda Pessoa Fsica - IRPF? Resposta: O lucro lquido obtido pelo Empreendedor Individual na operao do seu negcio isento e no tributvel no Imposto de Renda Pessoa Fsica - IRPF. No entanto, a parcela da receita bruta que pode ser considerada como lucro lquido, de acordo com o artigo 14 da LC n 123 de 2006 fica limitada aos percentuais previstos para o lucro presumido. Exemplos: - 8% para comrcio, indstria e transporte de carga; - 16% para transporte de passageiros; - 32% para servios em geral. Alm disso, o EI, na qualidade de contribuinte, nos termos da legislao do Imposto de Renda, no est isento de apresentar a declarao anual de ajuste de IRPF. 31) O Alvar de Funcionamento Provisrio gratuito para o Empreendedor Individual - EI? Resposta: Sim, ao realizar a inscrio no Portal do Empreendedor (www.portaldoempreendedor.gov.br) sero gerados imediatamente o CNPJ, a inscrio na Junta Comercial, no INSS e o Alvar de Funcionamento Provisrio num documento nico, que o Certificado da Condio de Microempreendedor Individual - CCMEI, exibido no Portal e que dever ser impresso pelo EI. 32) Como fica a situao do Alvar de Funcionamento Provisrio e do cumprimento das exigncias municipais? Resposta: A concesso do Alvar de Localizao depende da observncia das normas contidas nos Cdigos de Zoneamento Urbano e de Posturas Municipais. Por esse motivo, a maioria dos municpios mantm o servio de consulta prvia para o empreendedor investigar se o local escolhido para estabelecer a sua empresa est de acordo com essas normas. Alm disso, outras normas devero ser seguidas, como as sanitrias, por exemplo, para quem manuseia alimentos. Assim, antes de qualquer procedimento, o empreendedor deve consultar as normas municipais para saber se existe ou no restrio para exercer a sua atividade no local escolhido, alm de outras obrigaes bsicas a serem cumpridas. No Portal do Empreendedor o interessado ir declarar que est cumprindo a legislao municipal, motivo pelo qual fundamental que ele consulte essas normas e declare, de forma verdadeira, que entende a legislao e a obedecer, sob pena de ter o seu empreendimento considerado irregular. Esse documento ter o valor de alvar provisrio por at 180 dias. O ambulante ou quem trabalha em lugar fixo dever conhecer as regras municipais antes de fazer o registro, com relao ao tipo de atividade e ao local onde ir trabalhar. Apesar do Portal do Empreendedor emitir documento que autoriza o funcionamento imediato do empreendimento, as declaraes do empresrio, de que observa as normas e posturas municipais, so fundamentais para que no haja prejuzo coletividade e ao prprio empreendedor que, caso no seja fiel ao cumprimento das normas como declarou, estar sujeito a multas, apreenses e at mesmo o fechamento do empreendimento e cancelamento de seus registros. Caso o municpio averige e constate alguma ilegalidade nessa declarao, nesses 180 dias de validade do documento que equivale ao alvar provisrio, todo o registro da empresa (CNPJ, inscrio na Junta Comercial, INSS, etc) sero sumariamente revogados. Caso o empreendedor no disponha dessa informao, recomenda-se expressamente que ele no finalize o registro. O SEBRAE, os escritrios de contabilidade e a prpria administrao municipal esto aptos a prestar as informaes necessrias.

33) Aps os 180 dias utilizando o alvar provisrio, o Empreendedor Individual - EI obter o alvar definitivo automaticamente ou precisa ir a Prefeitura? Resposta: Aps o prazo de 180 dias, no havendo manifestao da Prefeitura Municipal quanto correo do endereo onde est estabelecido o EI e quanto possibilidade de exercer a atividade empresarial no local desejado, o Termo de Cincia e Responsabilidade com Efeito de Alvar de Licena e Funcionamento Provisrio se converter automaticamente em Alvar de Funcionamento. 34) Quantos empregados o Empreendedor Individual - EI pode contratar? Resposta: A lei prev a possibilidade da contratao de at um empregado com remunerao de um salrio mnimo ou piso da categoria. 35) Para contratao de empregado o EI precisa de um contador? Resposta: A contratao de um empregado pode ser feita sem o auxlio de um contador. Todavia, optando por utilizar-se do auxlio de um profissional da contabilidade o EI poder consultar a lista de escritrios de contabilidade disponibilizada no Portal do Empreendedor, sendo que esse servio poder ser cobrado pelo contador. 36) Qual o custo para contratao de um empregado? Resposta: O MEI est sujeito ao recolhimento da Contribuio Patronal Previdenciria (CPP) para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurdica, de que trata o art. 22 da Lei n 8.212, de 1991, calculada alquota de 3% (trs por cento) sobre o salrio de contribuio do empregado. Fundamento legal: Art. 18-C, III da Lei Complementar n 123/2006. 37) O EI precisa fazer a guia do FGTS e informar ao rgo competente? Resposta: O empresrio individual, considerado Microempreendedor Individual (MEI), que no esteja impedido de optar pela sistemtica de recolhimento de impostos e contribuies, e que possua um nico empregado que receba exclusivamente um salrio mnimo ou o piso salarial da categoria profissional, dever declarar no Sistema Empresa de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Servio e Informaes Previdncia Social (SEFIP) as informaes relativas ao empregado, devendo preencher os campos abaixo relacionados da seguinte forma: - no campo "SIMPLES", "no optante"; - no campo "Outras Entidades", "0000"; e - no campo "Alquota RAT", "0,0". Na gerao do arquivo a ser utilizado para importao da folha de pagamento dever ser informado o cdigo "2100" no campo "Cd. Pagamento GPS". A diferena de 20% (vinte por cento) para 3% (trs por cento) relativa Contribuio Patronal Previdenciria calculada sobre o salrio de contribuio do empregado, dever ser informada no campo "Compensao" para efeitos da gerao correta de valores devidos em Guia da Previdncia Social (GPS). Os campos "Perodo Incio" e "Perodo Fim" devero ser preenchidos com a mesma competncia da GFIP/SEFIP. Caso o valor de compensao exceda o limite de 30% (trinta por cento) demonstrado pelo SEFIP, esse valor dever ser confirmado utilizando-se a opo "SIM". As contribuies devero ser recolhidas em GPS com os cdigos de pagamento e valores apurados pelo SEFIP. Fundamento legal: Ato Declaratrio Executivo CODAC n 49, de 08 de julho de 2009. Voltar


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