Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
Luiz Leão – [email protected]
http://www.luizleao.com
Unidade IV – Técnicas de Estimativa
de Esforço e Prazo
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
Conteúdo Programático
Unidade IV – Técnicas de estimativa de esforço e prazo
COCOMO (Básico – Intermediário – detalhado)
COCOMO II
Estimativas de prazo
Estimativas de custo
Estimativas de defeitos pré-release
Estimativas de esforço de retrabalho
Método de Putnam
Estimativa de custos e esforço para a manutenção de software
Outros métodos
Estudo de casos
Acompanhar projetos (método EVA).
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
COCOMO - Introdução
Construtive Cost Model
Criado por Barry Boehm no seu livro “Economia da Engenharia de
Software” (1981)
É um modelo desenvolvido para estimar esforço, prazo, custo e
tamanho da equipe para um projeto de software.
Como foi desenvolvido em 1981, ficou conhecido como COCOMO 81
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
COCOMO - Introdução
O método foi derivado e baseado nas análises feitas em um conjunto
de 63 projetos, cobrindo áreas como: negócios, controle, científica,
suporte e sistema operacional.
Os programas examinaram de 2.000 a 100.000 linhas de código em
linguagens de programação de Assembly a PL/I.
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
COCOMO – Modos de Desenvolvimento
Definidos por Boehm para caracterizar o desenvolvimento de
software, podem ser:
Orgânico
Semi-Destacado
Embutido
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
COCOMO – Modos de Desenvolvimento
ORGÂNICO:
Equipes relativamente pequenas desenvolvem sistemas num
ambiente altamente “familiar”.
Nesse modo de desenvolvimento, a maior parte das pessoas
engajadas no projeto tem experiência prévia com sistemas
similares na organização e entendimento completo do sistema.
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
COCOMO – Modos de Desenvolvimento
ORGÂNICO (Cont.):
Outras características do modo orgânico são:
Ambiente estável de desenvolvimento com pouca
necessidade de inovação
Inexistência de requisitos de entrega rígidos;
Uso de algoritmos simples
Tamanho relativamente pequeno, com projetos na faixa de
até 50.000 linhas de código.
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
COCOMO – Modos de Desenvolvimento
ORGÂNICO (Cont.):
Outras características do modo orgânico são:
Ambiente estável de desenvolvimento com pouca
necessidade de inovação
Inexistência de requisitos de entrega rígidos;
Uso de algoritmos simples
Tamanho relativamente pequeno, com projetos na faixa de
até 50.000 linhas de código.
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
COCOMO – Modos de Desenvolvimento
SEMIDESTACADO:
O modo semidestacado é aplicado em projetos de software com
características situadas entre os modos orgânico e embutido.
Suas características básicas são:
A equipe mescla grande e pouca experiência com a aplicação
e com a tecnologia
O tamanho do software pode chegar a 300.000 linhas de
código.
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
COCOMO – Modos de Desenvolvimento
EMBUTIDO:
O principal fator que distingue um projeto de software de modo
embutido ou restrito é a necessidade de seguir restrições
rigorosas.
O produto a ser desenvolvido deverá operar dentro de um
contexto complexo de hardware, software e regras e
procedimentos operacionais.
São projetos de software caracterizados por serem relativamente
grandes, com muita necessidade de inovação, que demandam
altos custos de verificação e validação.
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
COCOMO – Modos de Desenvolvimento
EMBUTIDO (Cont.):
Exemplos de projetos do modo embutido são:
Projeto de sistema de transferência eletrônica de fundos
Projeto de sistema de controle de tráfego aéreo
Projeto de Controle de Hidroelétrica
Etc.
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
COCOMO – MODELOS
O COCOMO possui 3 diferentes modelos que refletem a
complexidade de desenvolvimento do produto:
Básico
Intermediário
Avançado ou Detalhado
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
COCOMO - BÁSICO
Calcula o esforço do desenvolvimento de software em função do
tamanho estimado do programa expresso em linhas de código
estimadas.
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
COCOMO - BÁSICO
FÓRMULAS:
Esforço aplicado por pessoa no mês:
Eb = ab(KLOC)bb
Onde:
ab, bb = Coeficientes de Desenvolvimento
KLOC = Quantidade de milhares de linhas de código
Projeto de Software ab bb cb db
Orgânico 2.4 1.05 2.5 0.38
Semi-Destacado 3.0 1.12 2.5 0.35
Embutido 3.6 1.20 2.5 0.32
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
COCOMO - BÁSICO
FÓRMULAS:
Tempo de Desenvolvimento:
D = cb(E)db
Onde:
cb, db = Coeficientes de Desenvolvimento
E = Esforço aplicado pelo desenvolvedor
Projeto de Software ab bb cb db
Orgânico 2.4 1.05 2.5 0.38
Semi-Destacado 3.0 1.12 2.5 0.35
Embutido 3.6 1.20 2.5 0.32
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
COCOMO - BÁSICO
FÓRMULAS:
Quantidade de Desenvolvedores Necessários:
P = E / D
Onde:
E = Esforço aplicado pelo desenvolvedor
D = Tempo de Desenvolvimento
Projeto de Software ab bb cb db
Orgânico 2.4 1.05 2.5 0.38
Semi-Destacado 3.0 1.12 2.5 0.35
Embutido 3.6 1.20 2.5 0.32
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
COCOMO - BÁSICO
COCOMO básico é bom por ser rápido em estimativas e custos de
software, mas sua exatidão é limitada .
Ele não leva em conta as limitações de hardware, a qualidade do
pessoal e experiência, o uso de ferramentas e técnicas modernas, e
outros atributos do projeto conhecido por ter uma influência
significativa sobre os custos de software, o que limita a sua precisão
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
COCOMO – INTERMEDIÁRIO
Calcula o esforço de desenvolvimento de software em função do
tamanho do programa e de um conjunto de direcionadores de custo,
alternativamente chamados atributos ou fatores de software, que
incluem avaliações subjetivas do produto, do hardware, do pessoal e
dos atributos do projeto.
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
COCOMO – INTERMEDIÁRIO
Direcionador de Custo:
É uma característica de desenvolvimento de software que tem
efeito aumentativo ou diminutivo na quantidade de esforço de
desenvolvimento final do projeto, como por exemplo, a
experiência da equipe de projeto, ou ainda, a confiabilidade
requerida do software [COCOMOII, 2000].
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
COCOMO – INTERMEDIÁRIO
FATOR DE AJUSTAMENTO DE ESFORÇO (EAF):
No Modelo Intermediário são utilizados itens de avaliação do
modelo básico e criados mais alguns, tais como:
Atributos de Produto,
Atributos de Hardware,
Atributos Pessoais,
Atributos de Projeto.
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
COCOMO – INTERMEDIÁRIO
FATOR DE AJUSTAMENTO DE ESFORÇO (EAF):
Para cada um dos atributos é dado um valor, de 0 a 6 onde 0 =
muito baixo e 6 = muito alto, posteriormente é feita uma
multiplicação dos resultados para a criação do EAF(Effort,
Adjustment Factor), ou, Fator de Ajustamento de Esforço.
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
COCOMO – INTERMEDIÁRIO
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
COCOMO - INTERMEDIÁRIO
FÓRMULAS:
Esforço aplicado pelo desenvolvedor:
E = ai(LOC)(bi).EAF
Onde:
ai, bi = Coeficientes de Desenvolvimento
LOC = Quantidade de linhas de código
EAF = Fator de Ajustamento de Esforço
Projeto de Software ai bi
Início (orgânico) 3.2 1.05
Meio (semidestacado) 3.0 1.12
Fim (embutido) 2.8 1.50
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
COCOMO - AVANÇADO
Também conhecido como Detalhado, ele incorpora todas as
características da versão intermediária, incluindo a avaliação do
impacto dos atributos do software e da equipe desenvolvedora em
cada passo do processo de engenharia de software.
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
Modelos Paramétricos
Relação matemática entre tamanho, esforço, prazo e qualidade
Essa relação é afetada por fatores de performance, ou parâmetros
Ex: COCOMO II, SLiM, KnowledgePan, etc.
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
COCOMO II
Devido à idade dos projetos que embasaram o modelo, assim como
sua incapacidade de lidar com ciclos de vida iterativos e com a
utilização de componentes Commercial-Off-The-Shelff – COTS
(Comerciais de Prateleira), o COCOMO 81 é atualmente considerado
obsoleto, tendo sido substituído por sua versão II, publicada em 2000.
Foi Obtido e Calibrado com base em 161 projetos cuidadosamente
selecionados a partir de 2000 projetos candidatos
Antes de ser usado, o modelo deve ser calibrado a partir dos dados
históricos de projetos semelhantes àqueles que se deseja estimar
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
COCOMO II – Calibrando o Esforço
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
COCOMO II – Calibrando o Esforço
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
COCOMO II – Estimando Produtividade
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
• Possui 22 parâmetros (5 com efeito exponencial e 17
com efeito linear) que permitem ajustar as
características de um projeto específico.
COCOMO II
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
O COCOMO II é compatível com os métodos iterativos
e incrementais tais como RUP (Rational Unified
Process)
A Rational e a Microsoft são empresas que ajudam a
financiar o COCOMO II
O modelo encontra-se em um livro e a USC promove
encontros anuais sobre o método
COCOMO II
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
COCOMO II
Ele evoluiu para um modelo de estimativa de custo de software mais
abrangente
Assim como o seu predecessor, o COCOMO II é na realidade uma
hierarquia de modelos de estimativa que trata as seguintes áreas:
Modelo de Composição de aplicação
Modelo de Estágio do Início do Projeto
Modelo do Estágio Pós-Arquitetura
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
COCOMO II – Modelo de Composição de Aplicação
Usado durante os primeiros estágios da engenharia de software, em
que:
Protótipo das interfaces de usuário;
Consideração da interação de software e sistema;
Avaliação do desempenho;
Avaliação da maturidade da tecnologia;
São de suma importância
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
COCOMO II – Modelo de Estágio do Início do Projeto
Usado quando os requisitos tiverem sido estabilizados e a arquitetura
básica de software tiver sido estabelecida.
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
COCOMO II – Modelo de Estágio Pós-Arquitetura
Usado durante a construção do software.
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
COCOMO II
Assim como todos os modelos de estimativa para software, os
modelos COMO II requerem informações de tamanho. Há disponíveis
3 diferentes opções como parte da hierarquia de modelo:
Pontos de Objeto
Pontos de Função
Linhas de Código-Fonte
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
COCOMO II
O modelo de composição de aplicação COCOMO II utiliza pontos de
objeto e é ilustrado nos próximos parágrafos
Devemos observar que há também disponíveis outros modelos de
estimativa mais sofisticados (Usando PF e KLOC) como parte do
COCOMO II
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
Assim como os Pontos de Função, o Ponto de Objeto é
uma medida indireta de software calculada por meio de
contagens dos números de:
Telas (na interface do usuário)
Relatórios
Componentes que podem ser necessários para
construir a aplicação
COCOMO II – Pontos de Objeto
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
Roteiro de Estimativa
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
Ferramenta USC-COCOMO II
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
COCOMO II – Fórmula
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
• É um modelo dinâmico de múltiplas variáveis que
pressupõe uma distribuição de esforço específica ao
longo da existência de um projeto de desenvolvimento
de software.
• O modelo foi construído a partir de uma distribuição de
mão-de-obra encontrada em grandes projetos (esforço
total de 30 pessoas-ano ou mais), porém a aplicação
desse método para projetos de software menores é
possível.
Método de Putnam
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
• A estimativa de Putnam relaciona linhas de
código ao tempo e esforço de desenvolvimento,
utilizando as seguintes equações:
Modelo Putnam
Fórmula
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
Modelo Putnam
Fórmulas
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
• Os valores típicos para a constante do estado da
tecnologia são:
– Para um ambiente pobre¹:
• Ck = 2.000
– Para um ambiente de desenvolvimento de bom nível²:
• Ck = 8.000
– Para um ambiente excelente³:
• Ck = 11.000
Modelo Putnam
Fórmulas
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
• ¹Ambiente de Desenvolvimento Pobre é um ambiente
sem base metodológica, sem documentação e com
revisões precárias
• ²Ambiente de Desenvolvimento Bom é um ambiente que
aplica metodologias, com documentação
• ³Ambiente de Desenvolvimento Excelente é um
ambiente com ferramentas e técnicas automatizadas
Modelo Putnam
Fórmulas
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
• O valor da constante de tecnologia (Ck) também pode
ser derivado das condições locais utilizando dados
históricos coletados no esforço do desenvolvimento
Modelo Putnam
Fórmulas
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
• O valor da constante de tecnologia (Ck) também pode
ser derivado das condições locais utilizando dados
históricos coletados no esforço do desenvolvimento
Modelo Putnam
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
• A estimativa de Putnam permite a troca de tempo pelo
esforço.
• Ao acrescentar pessoas num projeto, diminui-se o
tempo do desenvolvimento.
• Em contra partida aumenta-se o custo do projeto.
• Ao ultrapassar o ponto máximo para esta troca, o
projeto torna-se incontrolável
• Por outro lado, os administradores podem simular
outras situações, verificando o tempo, o esforço e o
custo do projeto.
• Quanto menor o tempo, maior o esforço e o custo do
desenvolvimento de um projeto
Modelo Putnam
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
• Esta estimativa permite o cálculo da produtividade
média constante através da fórmula:
Modelo Putnam
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
• Isso significa que a produtividade média constante (PR)
está relacionada ao tempo (T) e ao esforço do
desenvolvimento do sistema (K).
• Por isso, conclui-se que é difícil medir a produtividade
de um projeto com base em outro, por que ambos
devem ter o mesmo grau de dificuldade (mesmo
número de arquivos, mesmo número de consultas,
relatórios,...) e o mesmo tempo
Modelo Putnam
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
• A equação utilizada pela estimativa de Putnam (também
conhecida como equação do software) apresenta como
resultado uma função, fazendo com que o usuário
defina valores para determinar a curva (Rayleigh-
Norden - Tempo x Esorço) e decidir qual será o esforço
e o tempo necessário para o desenvolvimento do
software.
Modelo Putnam
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
Modelo Putnam – Curva Rayleigh-Norden
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
• Barry Boehm fez um interessante estudo em tentativas
para diminuir o cronograma de projetos;
• Ele examinou mais de 700 projetos que tentaram
entregar código em menos tempo do que o ponto de
entrega nominal Tn.
• Nenhum dos projetos foram bem sucedidos na redução
do cronograma abaixo de 75% do valor nominal ponto
de entrega Tn, e ele batizou a área de "Região
Impossível" para indicar que você não pode comprimir
tempo para além deste ponto. (Veja Barry Boehm
“Software Engineering Economics”, Prentice Hall, 1981),
Modelo Putnam – Curva Rayleigh-Norden
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
Earned Value Analysis – Análise de Valor Agregado
É uma técnica de medição de desempenho para medir
a performance do projeto. Isto de maneira conjunta, pois
análises isoladas de prazo, custo, qualidade, esforço
tendem a mascarar a performance do projeto.
Foi utilizado pela primeira vez na década de 60 pela
Força Aérea dos EUA no projeto do míssil “Minuteman”;
Em 1998 foi reconhecido pelo ANSI sendo divulgado
fortemente entre segmentos industriais;
Método EVA
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
• A análise de valor agregado é uma ferramenta que vem
sendo bastante utilizada no gerenciamento de projetos.
Nesse contexto, consiste em analisar o desempenho do
projeto considerando três dimensões:
– Tempo
– Custo
– Trabalho (Escopo).
Método EVA
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
• Linha de Base (Baseline): É o planejamento aprovado
para os itens de projeto. Os itens do projeto podem ser
Escopo, Custo e Tempo ou ainda parâmetros Técnicos
e de Qualidade. De uma forma geral as linhas de base
são criadas após a aprovação de um planejamento ou
de um replanejamento.
• Linha de Andamento: Linha de Andamento ou Data de
Andamento é gerada por meio da coleta de informação
de execução realizada do projeto em um determinado
momento para os itens estabelecidos.
Conceitos Complementares
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
• A Linha de Base e a Linha de Andamento servem para
auxiliar o controle do projeto por meio da comparação
dos parâmetros de planejamento contra os de execução
e com isso verificar se ocorreram desvios entre o
previsto e o realizado.
• Ocorrendo desvios é necessários efetuar uma análise
para descobrir a causa desse desvio e assim tomar uma
ação corretiva adequada para corrigir o problema
Conceitos Complementares
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
• De forma resumida, significa analisar três curvas de
desempenho:
– (i) Uma curva representa o valor planejado para o projeto
(dado pelo custo previsto para o projeto em sua baseline).
– (ii) Outra curva representa o valor planejado para o projeto
para o trabalho a ser realizado até um dado momento (dado
pelo custo previsto para o projeto até aquele momento).
– (iii) A terceira curva representa o valor real do trabalho
realizado para o projeto naquele dado momento (dado pelo
custo real do projeto naquele momento).
Método EVA
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
Método EVA
Gráfico
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
• Planned Value ou Custo Orçado do Trabalho Agendado
(PV – COTA): É o custo planejado para o trabalho que deve
ser realizado até um dado momento do projeto em sua
baseline.
• Earned Value ou Custo Orçado do Trabalho Realizado
(EV – COTR): É o custo planejado para o trabalho realizado
até o momento. Corresponde ao Valor Agregado
• Actual Cost ou Custo Real do Trabalho Realizado (AC –
CRTR): É o custo real para o trabalho realizado até o
momento.
Variáveis para cálculo do Valor Agregado
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
• É uma medida do desempenho, em termos de custo,
em um projeto. É a diferença algébrica entre o valor
agregado (earned value) e o custo real (actual cost). Um
valor positivo indica um bom desempenho.
CV = EV - AC
Principais Indicadores da Análise de Valor Agregado
Variação de Custo (VC) ou Cost Variance (CV)
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
• É uma medida do desempenho ao atender o cronograma de um
projeto.
• É a diferença algébrica entre o valor agregado (earned value) e o
valor planejado (planned value).
• Um valor positivo demonstra que a entrega do valor é antecipado.
Vale observar que isto não significa necessariamente que haja
antecipação do marco final do projeto, pois para que se possa
afirmar uma antecipação efetiva, todas as variações observadas
devem ser no caminho crítico do projeto.
SV = EV - PV
Principais Indicadores da Análise de Valor Agregado
Variação de Cronograma ou SV (Schedule Variance)
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
• É uma medida da eficiência ao atender o cronograma
de um projeto.
• É a razão entre o valor agregado (earned value) e o
valor planejado (planned value).
• Índice de Performance de Cronograma maior ou igual a
1 indica ritmo eficiente de avanço no cronograma
SPI = EV/PV
Principais Indicadores da Análise de Valor Agregado
Índice de Desempenho de Prazos (IDP) ou
Schedule Performance Index (SPI )
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
• É uma medida da eficiência, em termos de custo, em
um projeto. É a razão entre o valor agregado (earned
value) e o custo real (actual cost).
• Índice de Desempenho de Custo maior ou igual a 1
indica que os recursos do projeto estão sendo utilizados
de forma eficiente.
CPI = EV/AC
Principais Indicadores da Análise de Valor Agregado
Índice de Desempenho de Custo (IDC) ou Cost
Performance Index (CPI )
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
• Custo total orçado: R$ 50.000,00 (custo da baseline)
• Duração total: 69 dias
• COTA (PV – Custo Planejado) x COTR (EV – Custo planejado para o
Trabalho Realizado) x CRTR (AC – Custo Real do Trabalho Realizado)
• O projeto está atrasado (linha azul) e acima do custo previsto (linha
vermelha
Exemplo
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
Custo Previsto (Otimista) = (AC – EV ) + custo da baseline
Duração Prevista (Otimista) = Atraso Atual + duração da baseline
Atraso Atual = (1 – SPI) x tempo decorrido
Exemplo: Para o projeto hipotético representado no Gráfico 1, após decorridos
32 dias do projeto, EV é R$ 12.800, PV é R$ 21.000 e AC é R$ 29.500.
• As previsões otimistas para esse projeto são: – Custo Previsto (Otimista) = (AC - EV )+ custo da baseline = 29.500 – 12.800 + 50.000
= R$ 66.700
– Duração Prevista (Otimista) = Atraso Atual + duração da baseline
= ((1 – SPI) x Tempo decorrido) + 69
= ((1 - 0,68) x 32) + 69 = 10,24 + 69 = 79,24 dias
Previsões de Custos e Prazos usando EVA
Método Otimista: “Todo o trabalho futuro do projeto será realizado de
acordo com o ritmo previsto inicialmente”
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
Custo Previsto (Realista) = custo da baseline/CPI
Duração Prevista (Realista) = duração da baseline/SPI
• Exemplo: Para o projeto citado anteriormente, as
previsões realistas são: – Custo Previsto (Realista) = custo da baseline/CPI = 50.000 / 0,42
= R$119.000
– Duração Prevista (Realista) = duração da baseline/SPI
= 69 / 0,68
= 101 dias
Previsões de Custos e Prazos usando EVA
Método Realista (ou do Valor Mais Provável): “O ritmo do projeto
continuará com a mesma taxa de desvio que apresenta atualmente”
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
Custo Previsto (Pessimista) = custo da baseline/(CPI x SPI)
• Exemplo: Para o projeto citado anteriormente, a previsão de custo
pessimista é:
– Custo Previsto (Pessimista) = custo da baseline/(CPI x SPI)
= 50.000 / (0,42 x 0,68)
= R$175.000,00
Previsões de Custos e Prazos usando EVA
Método Pessimista: “O projeto vai custar ainda mais, pois mais
recursos serão empregados para entregar no prazo”
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
Otimista Realista Pessimista
Custos 66.700 119.000 175.000
Duração 79,24 101 -
Comparando Estimativas de Custo
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
Exercício
• Os valores a seguir representam o desempenho de um projeto hipotético em seu 30º
dia, utilizando-se a análise de valor agregado. O custo total previsto para o projeto é
de R$ 100.000 e a duração total prevista é de 130 dias.
a)O que o gerente do projeto pode concluir a partir dos valores apresentados na tabela?
b)Com esses valores, faça as previsões otimista e realista para os custos e a duração
do projeto.
Variáveis Nomenclatura Valor
Custo Planejado para o Trabalho do Projeto Planned Value (PV) 30.000
Custo Planejado para o Trabalho Realizado Earned Value (EV) 25.000
Custo Real do Trabalho Realizado Actual Cost (AC) 27.000
Indicadores Nomenclatura Valor
Índice de Desempenho do Tempo Schedule Perfomance Index (SPI=EV/PV) 0,83
Índice de Desempenho do Custo Cost Performance Index (CPI=EV/AC) 0,93
Unidade IV – Técnicas de Estimativa de Esforço e Prazo
Medida de Esforço de Desenvolvimento de Software
Leitura Complementar
• Por que é importante fazer análise de Valor
Agregado?
http://www.clubegp.com.br/artigo/184-por-que-
e-importante-fazer-analise-de-valor-agregado