Download - MéDicos Em Comunidade Final
TÓPICOS
O desenvolvimento pessoal dos 3 T - Talento, Tolerância e Tecnologia,
Vantagens da aprendizagem inter pares, desencadeada pelos processos de reflexão crítica mediada e facilitada,
As oportunidades de inovar as práticas médicas, a partir das (cooper)acções contínuas de benchmark e vigilância a descobertas e mudanças nos contextos (processos, normas, serviços, tecnologias, etc. ...),
Os desafios do "estar em rede" e a aprendizagem ao longo da vida.
COMUNIDADES DE PRÁTICA (Wenger, 2002)
“Instituição humana, viva, natural, espontânea, auto-dirigida”
Concebida para evoluir
Abertura ao diálogo interno e externo
Níveis diferentes de participação
Espaços públicos e privados
Focalizada na geração de valor
Mix de familiaridade e entusiasmo
Dinamismo e ritmo na comunidade
COMUNIDADES
DE
PRÁTICAS
Espaços Humanos criadores de profissionais experientes e críticos, logo cidadãos, que narram e dão sentido ao Conhecimento, à Aprendizagem e às Competências?
COPS - Comunidades de Prática
“Seres Biológicos” de elevada complexidade
Partilha de soluções, buscando a melhoria e as inovações
Padrões distintivos
Interdependência, confiança recíproca e missão comum
Existem COPS desde o “homem caçador” ao “sapiens sapiens”...
CoPs produtivas, de aprendizagem e de inovação
Espaços de partilha
VIGILÂNCIATecnologias
NormasPatentes
DISSEMINAÇÃOPráticas de Referência
REFLEXÃOCRÍTICA
AprendizagensProcessos
COMUNIDADES DE PRÁTICA
INOVAÇÃOPráticas Médicas
Criar e partilhar Conhecimento,Aprender à AprenderDisseminar Práticas
Patentes na SaúdeNormas & StandardsVigilância aos Processose às Tecnologias
“Espaços Plurais”Diversidade CulturalPensamento e Práticasdivergentes
TALENTO TECNOLOGIA TOLERÂNCIA
CAPITAL CRIATIVO
PESSOACRIATIVA
COMUNIDADES DE PRÁTICA
MudançaAprendizagem
Formação em contexto de
trabalho
AprendizagemOrganiza-
cional
Incorporação“Boas
Práticas”
INOVAÇÃO
DISSEMINAÇÃOCOOPERAÇÃO
COMPETITIVIDADE
DESENVOLVIMENTOCIDADANIA
A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
Modos de Aprender e Contextos de Aprendizagem
Modos de aprender
Contextos de aprendizagem
Padrões dominantes
Aprender, sendo ensinado(socialização)
Escola, educação institucionalizada
Validação social das aprendizagens fundamentais
Aprender, sendo assistido(modelos de referência)
Local de trabalho, Campus virtual
Desenvolvimento proximal; interacções tutoriais
Aprender, sendo autónomo (construção do self)
Espaços de vida, as comunidades, as evidências e narrativas, as práticas em progresso;
Reflexividade, pensamento crítico, gestão e decisão perante situações não conhecidas
As COPs e a
Aprendizagem ao Longo da Vida
Mais do que aprender durante todos os anos
da vida, trata-se de aprender com a vida; a
vida é a sede e a narrativa do aprender: o
valor da reflexividade crítica;
Aprender vivendo e viver aprendendo
A pessoa aprendente ao longo da vida:
1. consciência crítica do que não sabe e do universo
desconhecido,
2. identifica territórios de aprendizagem,
3. desenha itinerários pessoais de aprendizagem,
4. busca fontes e descobre pontos de apoio para dar sentido
aos saberes,
5. avalia os seus progressos nos caminhos da aprendizagem,
6. regula o esforço pessoal e mental dedicado a aprender,
7. gere incentivos pessoais para aprender,
8. compreende a dimensão relacional da aprendizagem e
participa activamente em comunidades;
THE PEOPLE WHO MAKE ORGANIZATIONS GO-OR STOP (HBR, June 2002)
It’s not what you know, it’s who you know
• The Central Connector
• The Boundary Spanner
• The Information Broker
• The Peripheral Specialist
(R. Cross et al.)
A Mediação e a Facilitação nas COPs
“coaching” - orientações específicas e acompanhamento de
actividades práticas; “advising” - guiar e aconselhar na abordagem e contacto das
culturas organizacionais; “listening” - dar espaço para a expressão de ansiedades e
receios e partilha de sucessos e expectativas; o valor do feed-
back positivo, reforçador da auto-confiança; “defining boundaries” - gerir expectativas e delimitar o
“perímetro” da sua intervenção e supervisão;
“facilitating resources” - conselheiro e parceiro na
procura das soluções e nas pesquisas a fontes de
informação e na exploração e experimentação de produtos
e dispositivos; “teaching” - estabelecer momentos de formação e de
treino de competências específicas; “role model” - assumir a sua experiência, os seus
testemunhos e o seu próprio comportamento e atitudes
como modelos e referências; “befriending” - desdramatizar insucessos e aceitar pontos
fracos; evitar posturas intimidatórias e ameaçadoras;
A Mediação e a Facilitação nas COPs
DESENVOLVIMENTO DE METODOLOGIAS E RECURSOS
As Agendas duma Comunidade de Prática
Agenda AProdução
Agenda BRelação
Agenda CMudança
Definir objectivosPlanear meiosOrganizar recursosAvaliar resultadosIdentificar competênciasControlar custosGerir a logísticaGerir projectosRealizar produtosPrestar serviçosEtc.
CoesãoComprometimentoAdesãoConstruir cultura comumPartilhar crenças e valoresPertençaAfiliaçãoConfiançaEtc.
Balanço de competências da equipa e das pessoasPlano e programa de desenvolvimento sustentado e integradoMelhorias e mudanças a introduzir no workflow da ParceriaConstruir soluções em conjunto com os beneficiários e clientesInovar nos processos e serviçosSinalizar práticas bem sucedidasFavorecer a transferência e a apropriação de práticas e soluções
que funcionamEtc.
Estádios de Evolução duma Comunidade de Prática
Estádios Agendas e Processos
Competências críticas
Estilos de liderança
Indicadores chave
Alinha-mento
Agenda B - Relação
Socialização
Tolerância,
flexibilidade,
cooperação,
team building
Facilitação
Gerir e participar em projectosSeleccionar e mobilizar parceirosDiagnosticar mercados, actores, recursos, produtosConstruir/Apropriar missão, estratégia e objectivosIntegrar e consolidar logística de suporteInteracções e ConectividadeParticipar nas actividades da RedeProcessos/métodos de tomada de decisão
Sincroni-zação
Agenda A – ProduçãoWorkflow organizacional (actividades produtivas)
Planeamento e organização; gestão por objectivos; negociação, realização técnica
Negociação
Gestão de processos
Comprometimento e responsabilização por objectivosPlaneamento e monitorizaçãoMétodos e ferramentas de trabalhoTrabalhar em rede e a distânciaGrau de cumprimento de objectivosTaxa execução projecto
Compro-misso
Agendas A e B
Afiliação
Auto-monitorização da qualidade, realização de projectos, construção de soluções comuns
Role model
Befriending
responsabilizador
Grau de Satisfação sentido pelos membros e suas equipas de origemTaxas de realizaçãoEvidências produzidas (eventos, produtos, recursos, práticas, etc.)Qualidade
Geração de Serviço – Produção de valor (goods e evidências)
Agendas A, B e C – Mudança, através da inovação e da aprendizagemConsciencialização da Responsabilidade Social da Rede
Apropriação de práticas e recursos, transferência de soluções para as equipas de trabalho, marketing das soluções e da Rede
Confiança
Cultura de serviço à equipa
Produtos, serviços e recursos “aceites” e em utilização pelos clientes e beneficiários;Satisfação e utilidade sentida pelos utilizadores e beneficiários do trabalho da RedeImpactos e ganhos resultantes da utilização dos produtos e serviços
O que são Comunidades de Prática?
Comunidades de interesses não visíveis e que constituem
a parte submersa das Práticas e das Soluções? (NAV)
Lego dinâmico de geometria variável, com temporalidade,
onde os clãs (gamers, hackers, gráficos, designers…)
aprendem e partilham as suas práticas? (MCP)
“Cola” que permite fixar interesses, marco experiencial
e distintivo? (MCP)
O que são Comunidades de Prática?
Espaços de desconstrução de mitos e de aprendizagem
de novas configurações relacionais (NAV)
Estratégias de “combate” às sociedades de baixa
Confiança recíproca (RAS Famalicão)
Oportunidades para simplificar (e integrar) a “paisagem
organizacional”de entidades que intervêm
(de forma redundante) nos territórios
Algumas “Evidências”, após contacto com 5 COPs
Ao longo da “vida” das COPs emergem 2 agendas: A agenda Produtiva – o projecto, as tarefas, os produtos, etc… A agenda Relacional – a construção da confiança, a coesão, o clima….
A COP constitui-se como um “espaço” de afirmação (projecção)
de 3 Projectos alvo de “negociações” internas permanentes: as expectativas de cada membro, os projectos das organizações de pertença dos membros, as necessidades da própria COP.
“Evidências” nas COPs
A Agenda da Produção também favorece a Agenda da Relação:
As pessoas poderão não gostar muito umas das outras, mas aceitam
trabalhar juntas porque se conheciam antes, sabiam o que esperar,
pois os objectivos e processos de trabalho estavam claros.
Os momentos face-a-face possuem um alto valor crítico na construção
de cumplicidades e confiança recíproca na COP.
“Evidências” nas COPs
Os Animadores e Facilitadores das COPs têm que ser
cuidadosamente seleccionados e formados; as competências
específicas de Facilitação são muito exigentes.
A existência de modelos de referência estáveis ao longo da vida da
COP, combinados com uma estratégia de actuação coerente
e previamente reflectida, constituem garantes de longevidade da
própria COP.
“Evidências” nas COPs
Investimos mais conscientemente nas COPs criadas de raíz
e que nascem para a resolução de problemas específicos, do que nas
COPs que derivam de outras estruturas mais formalizadas
(equipas de trabalho, departamentos, secções…).
“Evidências” nas COPs
O Primado dos Objectivos e Resultados
Será que o sucesso de uma COP é nivelado pelo seu
“Elo mais Fraco”?
O sucesso de uma COP está associado à sua capacidade de gerar
resultados explícitos ou tácitos.
As organizações investem mais quando na presença de COPs
capazes de produzir resultados explícitos: Soluções & Produtos
“Evidências” nas COPs
As TIC são vistas como ferramentas de facilitação do trabalho
das COPs ou como “ruído” que introduz complexidade
na Agenda da própria COP?
Paciência;
Limites da COP bem definidos;
Empenho;
Confiança;
Recursos;
Condução estratégica;
Mediação / facilitação;
Resultados / benefícios.
Factores Críticos…
Factores Complementares
Suporte metodológico (adaptado);
Núcleo dinamizador;
Consciência das competências a desenvolver;
Linguagem comum;
Momentos de interacção;
Sistema de informação e comunicação;
Atitude proactiva.
Que Lições Extrair?
Para as EIO – Equipas Integradas de Orientadores, COPs em activação;
Outras COPs de Médicos em activação ou funcionamento;