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• O nome do Marquês de Pombal era Sebastião José de Carvalho e Melo, mas todos o conheciam por este título, que lhe foi dado pelo rei D. José I.

• Sebastião José de Carvalho e Melo nasceu em Lisboa, em 1699, pertencia a uma família nobre, estudou na Universidade de Coimbra.

• Entre 1738 e 1749, representou Portugal em Londres (Inglaterra) e em Viena (Áustria) em missões diplomáticas.

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• Quando D. José subiu ao trono, depois da morte de D. João V, Sebastião José de Carvalho e Melo foi chamado de volta à corte de Lisboa para ser ministro deste rei.

• Foi o rei D. José que lhe deu os dois títulos que teve. Primeiro, ganhou o título de Conde de Oeiras, em 1759, e, depois, o de Marquês de Pombal, em 1769.

• Durante o seu trabalho como ministro, o Marquês de Pombal fez muitas reformas, que agradaram a alguns, mas na altura desagradaram a muitos, em especial aos nobres e aos do clero.

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• Por exemplo, foi ele o principal responsável pela expulsão dos Jesuítas, ordem religiosa católica muito influente, e do encerramento de vários colégios que eles tinham.

• O Marquês de Pombal defendia o absolutismo, que é a ideia de que todos os poderes deviam estar nas mãos do rei. Foi por isso que tomou uma série de medidas para lhe dar mais poder e retirá-lo a classes sociais privilegiadas como o clero e a nobreza.

• Com esse objectivo, protegeu o comércio português, criou companhias monopolistas, reformou a Universidade de Coimbra e reorganizou o exército.

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• Tudo isto para dar mais poder ao rei, mas era o Marquês que tinha tudo nas mãos!

• Além das reformas que fez, o Marquês de Pombal tornou-se uma figura muito importante na História de Portugal por causa do terramoto de Lisboa, que aconteceu em 1755.

• Depois do terramoto, o Marquês ficou responsável pela reconstrução da cidade. Foi ele que reconstruiu a baixa lisboeta com todas aquelas ruas paralelas e perpendiculares. Também mandou alterar o modo de construção das casas, com o sistema de gaiola, para prevenir mais terramotos.

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• É por isso que a baixa lisboeta é conhecida como "baixa pombalina".

• O problema é que a maioria das pessoas (sobretudo nas classes altas, os nobres e o clero) não gostavam das reformas que o Marquês estava a fazer, porque lhes retirava privilégios e os impedia de fazerem o que queriam...

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• Quando o rei D. José morreu e a rainha D. Maria I subiu ao trono, em 1777, o Marquês foi afastado do seu trabalho na corte.

• Em 1779, depois de uma queixa contra ele feita por um comerciante muito importante, o Marquês de Pombal foi condenado ao desterro! Como já era muito idoso, não o obrigaram a ir para o estrangeiro.

• O Marquês foi, então, para Pombal, onde viveu até ao dia da sua morte, em 8 de Maio de 1782.

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• A maior catástrofe natural que alguma vez aconteceu em Portugal foi o terramoto de Lisboa de 1755.

• Neste terramoto, morreram cerca de 60 mil pessoas. Destas, cerca de 20 mil morreram em Lisboa (na época, viviam 250 mil pessoas nesta cidade!).

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• Apesar do terramoto ter sido em Lisboa, o tremor de terra foi tão forte que provocou estragos em todo o país e sentiu-se até ao Sul de França e ao Norte de África!

• Tudo aconteceu no dia 1 de Novembro de 1755. Como era Dia de Todos os Santos, as pessoas tinham acordado muito cedo para irem à missa.

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• Como era dia de guarda (como se chamava dantes aos feriados religiosos), havia muitas velas acesas nas casas e nos altares das igrejas. Além disso, o dia estava muito frio, o que fez com que as pessoas tivessem deixado as lareiras acesas em casa.

• Mas, ninguém podia imaginar o que iria acontecer...Eram cerca das 9h45 da manhã, quando se sentiu um abalo de terra muito violento.Em toda a cidade de Lisboa começaram a ruir casas e prédios e a cair pedras para a rua. Muitas pessoas ficaram soterradas nas igrejas onde estavam a assistir à missa.

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• O cais da cidade afundou-se completamente e a água do rio Tejo começou a avançar para a cidade.

• Além do terramoto em terra, sentia-se o maremoto no mar e no rio. Os barcos que estavam no rio começaram a rodopiar e a afundar-se a pique.

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• Abriram-se falhas na terra, em zonas como Alcântara, Sacavém, S. Martinho, Azeitão e Setúbal. Dessas falhas, surgiu água, vento e vapores.

• Passado algum tempo, houve um segundo abalo muito violento.A cidade incendiou-se. As velas e as lareiras que tinham sido deixadas acesas ajudaram a chamas a crescer ainda mais.

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• As pessoas que sobreviveram rezavam nas ruas, cobertas de pó.

• Durante horas, os abalos não pararam, embora já fossem mais fracos do que os primeiros.Em Lisboa, a baixa estava praticamente destruída. Caíram casas, igrejas e edifícios públicos.

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• Milhares de pessoas desceram até ao Terreiro do Paço para tentarem fugir dos incêndios e da queda de paredes e pedras.

• Levaram todos os pertences que puderam e tentaram apanhar um dos barcos que estavam a recolher pessoas. Mas as ondas do rio estavam tão altas que acabaram por arrastar os barcos e muitas pessoas se afogaram.

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• Durante três dias, os abalos e os incêndios não pararam! O terramoto destruiu a baixa de Lisboa e fez ruir casas e monumentos por todo o país.

• Depois de passado o horror, o rei ordenou ao Marquês de Pombal que reconstruísse a baixa da cidade.

• Foi nesta época que se construiu a Praça do Rossio, o Arco da Rua Augusta e as ruas paralelas e perpendiculares da baixa onde agora é zona de compras.

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• A maior parte dos monumentos que ficaram destruídos, foram depois restaurados.

• No entanto, houve alguns monumentos, como o Convento do Carmo, em Lisboa, em que não se fizeram obras, para simbolizar este acontecimento tão trágico.

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Perante a catástrofe, o Marquês de Pombal tomou várias medidas, entre as quais:

→ Enterrar os mortos e socorrer os vivos; →Policiar as ruas e os edifícios mais importantes para evitar os

roubos; →Elaborar um plano de reconstrução, da zona de Lisboa que ficou

destruída, a cargo do arquitecto Eugénio dos Santos e do engenheiro Manuel da Maia e Carlos Mardel.

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• As ruas passaram a ser largas, com um traçado geométrico e com passeios calcetados;

• As casas foram construídas todas da mesma altura (4 ou 5 pisos), com fachadas iguais e com uma estrutura que resistia melhor a possíveis novos sismos para tentar evitar novos incêndios, as casas assentavam em estacas de madeira que mergulhavam nas águas do subsolo e, entre os edifícios, fizeram-se muros (os corta - fogos) para evitar a propagação das chamas;

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• Construiu-se uma rede geral de esgotos, e acabar-se com o velho habito dos despejos atirados das janelas e acompanhados do grito de «água vai»;

• O terreiro do Paço deu lugar à atual Praça do Comércio, homenagem que o Marquês de Pombal quis fazer aos comerciantes que, com o seu dinheiro, ajudaram a reconstruir Lisboa.

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O Processo dos Távoras refere-se a um escândalo político português do século XVIII. Os acontecimentos foram desencadeados pela tentativa de assassinato do Rei D. José I em 1758, e culminaram na execução pública de toda a família Távora e dos seus parentes próximos em 1759. Alguns historiadores interpretam o assunto como uma tentativa do primeiro-ministro Sebastião José de Carvalho e Melo (Marquês de Pombal) de limitar os poderes crescentes de famílias da alta nobreza.

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Trabalho elaborado por:Trabalho elaborado por:

•Inês Roque Inês Roque •Supervisionado Supervisionado pela professora pela professora Maria do Céu FaiasMaria do Céu Faias


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