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    O Manual de Apoio Gesto de Pessoas MGP o instrumento que tem por

    objetivo estabelecer as diretrizes, normas e procedimentos referentes ao processo de Gesto de Pessoas. Visa dotar a instituio Poiesis Instituto de Apoio Cultura, Lingua e Literatura, seu corpo gerencial e de colaboradores, de um conjunto padronizado e sistematizado de informaes que dever ser observado nas relaes e no ambiente de trabalho.

    CAPTULO I DO CONTEDO DO MANUAL Este Manual disciplina os seguintes componentes da Gesto de Pessoas:

    Recrutamento e seleo Admisso de pessoal Controle de frequncia Dos afastamentos Movimentao de pessoal Sade e segurana do trabalho Programa de benefcios Demisso de pessoal Normas de conduta Regime disciplinar

    CAPTULO II DIRETRIZES DE GESTO DE PESSOAS

    A Gesto de Recursos Humanos na Poiesis caracterizada pela participao, capacitao, envolvimento e desenvolvimento do capital humano, buscando sempre o firme cumprimento dos seus direitos, deveres e a igualdade de oportunidades. Como tal, adota como premissas: Reconhecer o potencial humano como o recurso estratgico mais importante para o

    desenvolvimento e sucesso institucional. Envolver e comprometer todos os colaboradores no trabalho que est desenvolvendo. Reconhecer que necessrio capacitar e profissionalizar o funcionrio para que desenvolva e

    utilize seu pleno potencial de modo coerente e convergente com os objetivos estratgicos da organizao.

    No tolerar qualquer conduta fsica, verbal ou no verbal que venha a afetar a dignidade

    das pessoas da mulher e do homem no trabalho. Em especial, conduta que crie ou represente intimidao, hostilidade, humilhao, assdio moral ou sexual, bem como qualquer tipo de discriminao de etnia (raa/cor), gnero, credo religioso, idade, classe social, hbitos, orientao sexual, poltica, e relacionada deficincia e mobilidade reduzida, pois fere a dignidade, afeta a produtividade e deteriora o clima e o ambiente de trabalho.

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    Empenhar-se em estabelecer uma comunicao aberta e transparente, fornecendo

    informaes regulares, confiveis e relevantes a todos os colaboradores. Criar as condies necessrias para que todos os colaboradores possam expressar suas

    ideias, dvidas, dificuldades, problemas e sugestes relacionados ao trabalho.

    Com essa postura, a Poiesis espera que todos os colaboradores estejam conscientes de que suas aes devem ser respaldadas nos seguintes princpios: Observncia s normas e procedimentos estabelecidos. Desenvolvimento responsvel e tico de suas atividades. Atuao baseada nos princpios da gesto empreendedora e inovadora. Trabalho em equipe. Atuao flexvel.

    Conhecimento da misso e dos objetivos da organizao.

    CAPTULO III RECRUTAMENTO E SELEO

    1. Definio

    Conjunto de procedimentos que visa atrair candidatos potencialmente qualificados e capazes de ocupar cargos dentro da organizao.

    2. Critrios e requisitos

    2.1. O recrutamento do pessoal efetivo ser feito mediante divulgao em veculos que possam atingir o pblico-alvo.

    2.2. O recrutamento ser feito interna e externamente, de forma concomitante, garantindo-

    se igualdade de condies de participao no processo seletivo a todos os candidatos inscritos e dando-se preferncia contratao dos candidatos internos aprovados, em caso de empate com os externos.

    2.3. Os candidatos interessados podero realizar um cadastro de seu currculo no site da Poiesis.

    2.4. A seleo constar de entrevistas e/ou tcnicas especficas, observadas as

    peculiaridades de cada cargo ou funo, visando escolha, para a Poiesis, de candidatos que preencham os requisitos desejados.

    2.5. Para cada cargo ou funo a ser preenchida, devero ser observados os pr-requisitos

    estabelecidos no Plano de Cargos e Salrios e neste Manual.

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    2.6. As exigncias previstas no processo de recrutamento e seleo no se aplicam

    contratao de servios tcnicos especializados, aos cargos de confiana, aos cargos especiais entendidos como tais, queles que requeiram notria especializao, como curadores etc.

    2.7. Ficam proibidas as contrataes de cnjuge ou parente, at o terceiro grau, de

    Conselheiros e Diretores, bem como de servidores pblicos em atividade. 3. Procedimentos

    3.1. Unidade solicitante

    3.1.1. Emitir o formulrio Solicitao de Pessoal SP (anexo I) em via nica, especificando as funes a serem exercidas e a justificativa da vaga solicitada, aprovado pelo Diretor de Equipamento ou do Projeto, e enviar Gerncia de Gesto de Pessoas.

    3.1.2. Receber, da Gerncia de Gesto de Pessoas, a SP, em que dever constar, em caso de no aprovao, esta informao especificada.

    3.1.3. Receber os candidatos encaminhados pela Gerncia de Gesto de Pessoas,

    munidos do formulrio especfico, e realizar entrevista tcnica, dinmicas de grupo, testes etc.

    3.1.4. Registrar no formulrio especfico as consideraes tcnicas sobre os

    candidatos e encaminhar Gerncia de Gesto de Pessoas, para compor o processo seletivo.

    3.1.5. Recepcionar o candidato aprovado, encaminhado pela Gerncia de Gesto

    de Pessoas. 3.1.6. Dimensionar o impacto financeiro da contratao e verificar a existncia de

    recursos oramentrios.

    3.1.7. Providenciar o mobilirio e os equipamentos necessrios para que o candidato aprovado possa exercer suas funes.

    3.2. Gesto de Pessoas

    3.2.1. Receber, da unidade solicitante, a SP e verificar o tipo de movimentao, se substituio ou aumento de quadro, para a contratao pretendida.

    3.2.2. Verificar o perfil profissional para a vaga a ser preenchida, analisar e adequar

    de acordo com a especificao de cargo, estabelecida no Plano de Cargos e Salrios.

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    3.2.3. Encaminhar a SP, junto com a planilha de Avaliao de Impacto, para a

    aprovao do Diretor da rea, Diretor Administrativo-Financeiro e Diretor Executivo, o qual pode delegar esta atribuio. Caso no seja aprovada, informar o motivo na SP e devolver ao Ncleo Solicitante.

    3.2.4. Aps aprovao pela Diretoria, abrir o processo de recrutamento e seleo,

    aplicando os procedimentos que levem deciso de admisso dos candidatos habilitados, considerando a preferncia pelos candidatos internos, em caso de empate com os candidatos externos.

    3.2.5. Divulgar o processo seletivo atravs do site da Poiesis, conforme:

    a. nmero de vagas e rea de preenchimento;

    b. descrio das atividades e seus pr-requisitos, de acordo com o perfil do cargo definido no Plano de Cargos e Salrios;

    c. perodo e condies de inscrio.

    3.2.6. Analisar os currculos, selecionar os candidatos com melhor perfil e

    adequao para o cargo a ser ocupado e encaminh-los para entrevista tcnica com o responsvel pela unidade solicitante.

    3.2.7. Encaminhar candidatos unidade solicitante para aplicao de testes prticos e escritos e/ou dinmica de grupo, visando medir o grau de conhecimento e habilidades dos candidatos.

    3.2.8. Receber, do responsvel pela unidade solicitante, o relatrio da entrevista

    tcnica, da dinmica de grupo e dos testes realizados dos candidatos aprovados.

    3.2.9. Acompanhar e efetuar o processo de aprovao do candidato referente aos

    aspectos mdicos e verificar as necessidades quanto segurana do trabalho, conforme a funo a ser exercida.

    3.2.10. Encaminhar o candidato, caso tenha sido selecionado externamente, para o

    processo de admisso.

    3.2.11. Recepcionar o candidato admitido, realizando o processo de integrao e, posteriormente, encaminh-lo unidade solicitante.

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    CAPTULO IV ADMISSO DE PESSOAL

    1. Definio

    Contratao de profissional para compor o Quadro de Pessoal da Poiesis, observados os critrios e requisitos estabelecidos no processo de recrutamento e seleo.

    2. Critrios e requisitos

    2.1. Todo funcionrio dever ser admitido, preferencialmente, com salrio no incio da faixa salarial estabelecida para seu cargo, de acordo com o Plano de Cargos e Salrios. Excepcionalmente, o salrio de admisso poder ser estabelecido acima desse limite, em funo do grau de qualificao e experincia exigidos do candidato ou por contingncia de mercado.

    2.2. A criao de novo cargo dever ser feita com base em avaliao da Gerncia de

    Gesto de Pessoas, e sua classificao, de acordo com os critrios e metodologia estabelecidos no Plano de Cargos e Salrios.

    2.3. O prazo legal para registro de funcionrio de 48 horas. A Carteira de Trabalho e

    Previdncia Social CTPS dever ser devolvida respeitando-se esse prazo. No caso das cpias de documentos, aps utilizao, devero ser devolvidas no prazo mximo de cinco dias.

    2.4. O prazo mximo do contrato de experincia de 45 dias, podendo ser prorrogado uma

    vez por igual perodo.

    2.5. Os documentos necessrios para o processo de admisso so:

    a. CTPS Carteira de Trabalho e Previdncia Social;

    b. Ficha de admisso;

    c. Atestado de Exame Mdico Admissional;

    d. Foto 3x4 (uma);

    e. Cdula de Identidade (cpia);

    f. Carto de Identificao do Contribuinte CPF (cpia);

    g. Ttulo de Eleitor (cpia);

    h. Certificado de Alistamento Militar ou Reservista (cpia);

    i. Certido de Casamento (cpia);

    j. Certides de Nascimento dos filhos e dependentes (cpia);

    k. PIS;

    l. Relao de dependentes identificados pelo nome, grau de parentesco e idade;

    m. Carteira de Vacinao dos filhos at 7 anos e Atestado de Frequncia s aulas dos filhos at 14 anos.

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    2.6. Os candidatos admitidos devero assinar Contrato de Experincia. 3. Procedimentos

    3.1. Gesto de Pessoas

    3.1.1. Apresentar ao candidato aprovado a relao de documentos necessrios a sua contratao, para providncia, e encaminh-lo para a realizao de exame mdico admissional.

    3.1.2. Receber do candidato o resultado do exame mdico, mediante apresentao de

    Atestado Mdico como apto ao trabalho.

    3.1.3. Verificar a apresentao dos demais documentos solicitados e colher sua assinatura no Contrato de Trabalho, em duas vias, entregando-lhe a segunda via.

    3.1.4. Solicitar ao funcionrio a assinatura do Termo de Confidencialidade e de Propriedade Intelectual, alm do Contrato de Trabalho, quando for o caso.

    3.1.5. Providenciar a confeco do crach de identificao funcional e entreg-lo ao

    recm-admitido.

    3.1.6. Informar ao recm-admitido o rol de competncias e comportamentos pelo qual ser avaliado antes do final do perodo de experincia.

    3.1.7. Proceder incluso do funcionrio no Sistema de Folha de Pagamento.

    3.1.8. Abrir o pronturio funcional e manter a documentao que for gerada durante a

    vigncia do contrato de trabalho.

    3.2. Unidade Solicitante

    3.2.1. Recepcionar o funcionrio encaminhado pela Gerncia de Gesto de Pessoas e inform-lo sobre as regras gerais e procedimentos da Poiesis.

    3.2.2. Orientar o funcionrio quanto ao uso de equipamento de proteo individual,

    quando o cargo o exigir.

    3.2.3. Proceder integrao na Unidade.

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    CAPTULO V CONTROLE DE FREQUNCIA

    1. Definio

    O controle de frequncia focaliza as variaes ocorridas (conforme tabela anexa) dentro da jornada de trabalho, assim classificadas:

    1.1. Ausncia

    o no comparecimento do funcionrio durante parte da jornada diria de trabalho.

    1.2. Falta

    o no comparecimento do funcionrio durante um ou mais dias de trabalho.

    1.3. Atrasos

    o comparecimento do funcionrio depois do horrio inicial de trabalho.

    2. Critrios e requisitos

    2.1. O horrio de funcionamento da Poiesis das 9 s 18 horas, com intervalo de 60 minutos para almoo.

    2.2. Somente sero aceitas alteraes espordicas da jornada de trabalho, as quais devero ser comunicadas, formalmente, Gerncia de Gesto de Pessoas, com antecedncia de 48 horas.

    2.3. Toda alterao definitiva de jornada de trabalho dever ser previamente analisada,

    pela Gerncia de Gesto de Pessoas, quanto s disposies legais e aos procedimentos a serem adotados para sua efetivao.

    2.4. De acordo com as caractersticas especficas de trabalho, ou do Equipamento

    gerenciado, ou em uma mesma rea, podero ser definidos horrios diferenciados, inclusive para intervalo de almoo, mediante aprovao prvia do Diretor da rea, em conjunto com o Diretor Administrativo-Financeiro.

    2.5. Para jornada inferior a oito horas, o intervalo deve ser fixado conforme legislao em

    vigor, ou seja, a jornada no deve exceder a seis horas de trabalho e, quando ultrapassar quatro horas, ser obrigatrio um intervalo de 15 minutos.

    2.6. Para os funcionrios que executam atividades diretamente relacionadas ao

    funcionamento dos Equipamentos, os horrios sero fixados mediante escala de revezamento.

    2.7. O registro de frequncia ser dirio e obrigatrio a todos os funcionrios, nos horrios

    determinados pela Poiesis, inclusive naqueles horrios destinados refeio.

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    2.8. No caso de realizao de servios externos durante a jornada de trabalho, os horrios de sada e retorno devero ser registrados pelo funcionrio.

    2.9. A liberao do registro de frequncia, quando houver justificativa, dever ser

    autorizada pelo Diretor da rea. 2.10. Ser tolerado um atraso mximo dirio de 15 minutos na entrada para o trabalho e no

    registro da frequncia. Ultrapassado o limite de tolerncia diria, os minutos/horas sero descontados automaticamente, salvo nos casos de ausncia justificada.

    2.11. proibido o registro da frequncia com antecedncia superior a 14 minutos do incio

    da jornada de trabalho e aps 14 minutos do trmino da jornada, salvo nos casos de horas extraordinrias.

    2.12. A critrio da Diretoria, o expediente de trabalho poder ser suspenso em dias-ponte

    de feriado, exceto nas reas cujo funcionamento no possa sofrer interrupo, mediante compensao das horas de trabalho correspondentes, no limite de duas horas dirias, em perodo previamente definido.

    2.13. No permitido ao funcionrio permanecer no local de trabalho, antes ou depois de

    seu horrio normal de trabalho, sem a devida autorizao.

    2.14. A frequncia ser apurada mensalmente, e os salrios e demais vencimentos pagos com base no registro e cumprimento da jornada de trabalho.

    2.15. As ocorrncias na frequncia dos funcionrios estaro sujeitas deliberao do respectivo responsvel pela unidade onde estiver lotado, implicando o apontamento ou o desconto da remunerao.

    2.16. So consideradas faltas justificadas, sem prejuzo de salrio, as ausncias

    amparadas na CLT e em Conveno Coletiva de Trabalho. 2.17. So consideradas faltas injustificadas, com prejuzo de salrio, aquelas cujos motivos,

    apresentados pelo funcionrio e analisados pelo responsvel pela unidade, forem considerados insuficientes para justificar o no comparecimento ao trabalho, aplicando-se os descontos e/ou sanes disciplinares cabveis, quando for o caso.

    2.18. Quando o funcionrio se ausentar do trabalho, por qualquer motivo, dever informar

    ao responsvel pela unidade em que est alocado, se possvel com antecedncia, e apresentar, logo aps o retorno, o respectivo documento comprobatrio.

    2.19. Todas as ocorrncias de frequncia que no forem autorizadas ou justificadas, alm

    dos respectivos descontos, esto sujeitas aplicao das sanes cabveis.

    2.20. O trabalho em regime de horas extras somente dever ser realizado em casos de extrema necessidade, excepcionalmente e com autorizao formal e antecipada do Diretor da rea, a qual no poder ser delegada, mediante emisso do formulrio Autorizao/Acordo para Realizao de Horas Extras.

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    2.21. O trabalho na folga e feriado considerado Hora Extra. Sua prtica dever ser restrita a situaes de extrema excepcionalidade e devidamente aprovada pelo Diretor. Nesses casos, tambm dever ser emitido o formulrio Autorizao/Acordo para Realizao de Horas Extras.

    2.22. O pagamento das horas extras ser efetuado conforme estabelecido na Conveno

    Coletiva de Trabalho. 2.23. A jornada diria de trabalho, includas as horas extras, no poder ultrapassar dez

    horas, salvo nas situaes de necessidade imperiosa, fora maior e concluso de servios inadiveis, devidamente autorizada pelo Diretor da rea.

    2.24. Os casos omissos sero decididos pelo Diretor da rea em conjunto com a Diretoria

    Administrativa e Financeira, prevalecendo, sempre, o estabelecido na legislao vigente.

    3. Procedimentos

    3.1. Funcionrio

    3.1.1. Registrar a frequncia, diariamente, conforme mecanismos definidos pela Poiesis, observando os critrios e os requisitos estabelecidos neste Manual.

    3.1.2. Comunicar, de imediato, ao respectivo gerente, toda ocorrncia de

    frequncia, se possvel com antecedncia. Caso no seja possvel comunicar a ausncia ou a falta, solicitar a um parente ou pessoa de sua confiana que o faa.

    3.1.3. Nos casos de ausncias ou faltas, apresentar, no retorno ao trabalho, o

    respectivo comprovante, quando houver.

    3.2. Responsvel pela unidade

    3.2.1. Providenciar para que os funcionrios registrem a frequncia corretamente.

    3.2.2. Receber dos funcionrios e analisar os comprovantes de ausncia ou falta no trabalho, encaminhando-os conforme a Tabela das Ocorrncias no Registro da Frequncia.

    3.2.3. Mensalmente enviar, ao Ncleo de Gesto de Recursos Humanos, relatrio

    contendo as ocorrncias de frequncias (conforme definido no prximo captulo) de seus funcionrios, emitir parecer, anexar os comprovantes, assinar e devolver, no mximo, no primeiro dia til seguinte.

    3.2.4. Colher assinatura do funcionrio, no caso de ausncias injustificadas,

    registrando sua cincia do fato.

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    3.2.5. Emitir o formulrio Autorizao/Acordo para Realizao de Horas Extras em uma via, colher a assinatura do funcionrio, obter a aprovao do Diretor da rea.

    3.2.6. Encaminhar o formulrio Autorizao/Acordo para Realizao de Horas Extras

    Gerncia de Gesto de Pessoas, at o primeiro dia til subsequente ao da realizao.

    3.2.7. Enviar, mensalmente, Gerncia de Gesto de Pessoas, relatrio com a

    quantidade de horas extras trabalhadas, para acompanhamento e controle.

    3.3. Gesto de Pessoas

    3.3.1. Efetuar a apurao da frequncia diria dos funcionrios, por meio adotado pela sede ou pelo Equipamento sob contrato de gesto.

    3.3.2. Mensalmente, receber, dos responsveis pelas unidades, relatrio apontando

    as ocorrncias de frequncia de seus funcionrios, para anlise e justificativas.

    3.3.3. Receber, dos responsveis pelas unidades, os relatrios de frequncia, com

    as devidas justificativas e comprovantes de ausncia ou falta ao trabalho, e proceder aos acertos apontados.

    3.3.4. Receber, dos responsveis pelas unidades, as Autorizaes/Acordo para

    Realizao de Horas Extras, devidamente aprovadas pelo Diretor, e apurar as horas trabalhadas.

    3.3.5. Efetuar o fechamento dos dados de frequncia no final de cada ms e

    encaminhar para processamento da folha de pagamento.

    3.3.6. Mensalmente, receber, dos responsveis pelas unidades, relatrios com a quantidade de horas extras trabalhadas, para acompanhamento e controle.

    3.3.7. Organizar a documentao recebida e manter em pastas apropriadas, para

    futura fiscalizao do Ministrio do Trabalho.

    3.4. Acesso rea Administrativa

    Adotar aes no sentido de garantir que todas as pessoas que acessem as reas administrativas da Poiesis o faam, obrigatoriamente, por meio da utilizao de crach, bem como prestar esclarecimentos e orientaes necessrias aos visitantes.

    CAPTULO VI DOS AFASTAMENTOS

    I. Afastamentos por motivos mdicos e odontolgicos

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    1. Definio

    Perodo em que contraindicado ao funcionrio exercer suas atividades laborais. 2. Critrios e requisitos

    2.1. O funcionrio dever informar, ao Diretor ou responsvel pela unidade, as

    ausncias por motivos mdicos ou odontolgicos com antecedncia, ou no primeiro dia de afastamento, conforme o caso.

    Nota: Na impossibilidade de o funcionrio realiz-la, a comunicao poder ser feita

    por familiares ou testemunhas. 2.2. Nos afastamentos superiores a 15 dias consecutivos, ou intercalados dentro de um

    perodo de 60 dias, quando o motivo for decorrente da mesma patologia, o funcionrio deve adotar as providncias para requerer, ao INSS, o Benefcio Previdencirio de Auxlio-Doena.

    2.3. Nos afastamentos superiores a 15 dias intercalados, dentro do perodo de 60 dias, o

    funcionrio dever ser submetido, no dcimo sexto dia de atestado, avaliao do mdico do Trabalho, o qual poder solicitar relatrio do mdico ou dentista.

    2.4. O funcionrio que obtiver alta do Benefcio Previdencirio de Auxlio-Doena e que

    apresentar novo atestado em um perodo de 60 dias aps a data da alta, independente do nmero de dias, dever ser encaminhado para avaliao do mdico do Trabalho.

    2.5. O funcionrio que no retomar ao trabalho aps a alta do Auxlio-Doena e

    protocolar recurso junto ao INSS ter sua frequncia apontada como falta at a deciso favorvel do INSS.

    2.6. No caso de indeferimento do recurso, o funcionrio ter o desconto dos dias em que

    esteve ausente e dever retornar s suas atividades, aps avaliao do mdico do Trabalho.

    2.7. Somente ser concedida a complementao salarial sobre o Benefcio

    Previdencirio de Auxlio-Doena, nos termos do estabelecido na Conveno Coletiva de Trabalho, mediante a apresentao, pelo funcionrio, da Carta Concessria emitida pelo INSS.

    2.8. O funcionrio afastado por motivos mdicos ou odontolgicos ter suas frias

    suspensas e reprogramadas aps a alta mdica. 2.9. O responsvel pela Unidade somente poder receber, do funcionrio, atestado de

    at 15 dias de afastamento, corridos ou intercalados, em um perodo de 60 dias. Os atestados de perodos superiores a 15 dias devem ser entregues, pelo funcionrio, diretamente Gesto de Recursos Humanos.

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    3. Procedimentos

    3.1. Funcionrio

    3.1.1. Atestado de at 15 dias de afastamento, corr idos ou intercalados, em um perodo de 60 dias

    a. Providenciar atestado mdico ou odontolgico, contendo:

    nome completo do funcionrio;

    data da consulta;

    perodo de afastamento;

    data da alta mdica, em caso de afastamento superior a 5 dias;

    nmero do CID Classificao Internacional de Doenas ou hiptese de diagnstico;

    assinatura e carimbo do mdico ou dentista, com nmero de registro no Conselho Regional de Medicina CRM ou Conselho Regional de Odontologia CRO.

    b. Apresentar, ao responsvel por sua unidade, o atestado mdico ou

    odontolgico que comprove a incapacidade temporria para o exerccio de suas atividades laborativas, assim que retornar ao trabalho.

    3.1.2. Atestado com mais de 15 dias, consecutivos o u intercalados, em um

    perodo de 60 dias

    a. Providenciar atestado mdico ou odontolgico, conforme item 3.1.1. a, e relatrio mdico de encaminhamento ao INSS, quando necessrio.

    b. Informar Gerncia de Gesto de Pessoas, at o dcimo dia de

    afastamento, o perodo em que ficar afastado, para receber as orientaes quanto ao requerimento do Benefcio Previdencirio de Auxlio-Doena ao INSS.

    c. Requerer, ao INSS, o Benefcio Previdencirio de Auxlio-Doena e

    apresentar o respectivo protocolo Gerncia de Gesto de Pessoas, para que seja atestado o ltimo dia trabalhado.

    d. Providenciar os documentos requeridos pelo INSS para apresentao

    no dia agendado para percia. e. Comparecer percia mdica do INSS, no dia e horrio agendados, e

    receber a Comunicao do Resultado da Avaliao da Incapacidade CRAI.

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    f. Apresentar a CRAI, acompanhada de uma cpia do relatrio mdico, Gerncia de Gesto de Pessoas, e submeter-se avaliao do mdico do Trabalho.

    g. Apresentar, ao Gerente de Gesto de Pessoas, uma cpia da Carta

    Concessionria do Benefcio, assim que receb-la do INSS, e a CTPS, para os devidos registros.

    h. Comparecer s percias mdicas agendadas pelo INSS, no decorrer do

    perodo de afastamento, apresentando Gerncia de Gesto de Pessoas as respectivas CRAIs, com o resultado da avaliao.

    3.1.3. Alta do Auxlio-Doena

    a. Comunicar, de imediato, a alta do Auxlio-Doena Gerncia de Gesto de Pessoas.

    b. Submeter-se, no primeiro dia da volta ao trabalho, avaliao do

    mdico do Trabalho, para realizao de exame de retorno, munido da CRAI de alta e do relatrio mdico.

    c. Receber o Atestado de Sade Ocupacional ASO de retorno ao

    trabalho, emitido pelo mdico do Trabalho, em duas vias, quando o afastamento for igual ou superior a 30 dias, ou relatrio mdico, no caso de perodos inferiores.

    d. Entregar Gerncia de Gesto de Pessoas a primeira via da ASO,

    mantendo a segunda via em arquivo prprio, e a CTPS, para os devidos registros.

    e. Manter a Gerncia de Gesto de Pessoas informada, no caso de

    Protocolo de Recursos, e informar todas as decises do INSS.

    3.2. Responsvel pela unidade

    3.2.1. Atestados de at 15 dias de afastamento, cor ridos ou intercalados, em um perodo de 60 dias

    a. Receber o atestado mdico do funcionrio e verificar se as informaes

    esto de acordo com o item 3.1.1 a. b. Solicitar ao funcionrio que substitua o atestado, no prazo de dois dias,

    quando identificar incorrees. c. Vistar o verso do atestado, identificando a matrcula do funcionrio e a

    diretoria/rea de lotao. d. Providenciar a justificativa da frequncia do funcionrio GGP.

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    e. Controlar as ausncias mdicas ou odontolgicas do funcionrio e, nos

    casos em que houver soma de mais de 15 dias de atestado em um perodo de 60 dias, encaminh-lo para a Gerncia de Gesto de Pessoas.

    3.2.2. Atestados com mais de 15 dias, consecutivos ou intercalados, em um perodo de 60 dias

    Orientar o funcionrio a procurar a Gerncia de Gesto de Pessoas no dcimo dia de afastamento consecutivo ou no dcimo sexto dia de afastamento intercalado, para receber orientaes quanto ao Benefcio Previdencirio de Auxlio-Doena.

    3.2.3. Alta do Funcionrio do Auxlio-Doena a. Receber da Gerncia de Gesto de Pessoas informao sobre a alta do

    funcionrio e autorizar o retorno s respectivas funes. b. Tratar a frequncia do funcionrio aps a data da alta.

    3.3. Gesto de Pessoas

    3.3.1. Atestados de at 15 dias de afastamento, cor ridos ou intercalados, em um perodo de 60 dias

    a. Receber, do Diretor ou Responsvel pela unidade, o atestado mdico,

    devidamente vistado, com identificao da matrcula do funcionrio e respectiva Diretoria/rea de lotao.

    b. Providenciar os abonos na frequncia do funcionrio. c. Manter os atestados no pronturio do funcionrio.

    3.3.2. Atestados com mais de 15 dias, consecutivos ou intercalados, em um perodo de 60 dias

    a. Orientar o funcionrio para requerer, ao INSS, o Benefcio Previdencirio

    de Auxlio-Doena. b. Preencher e entregar ao funcionrio a Relao de Salrio-Contribuio. c. Receber do funcionrio o protocolo de requerimento do Benefcio

    Previdencirio de Auxlio-Doena junto ao INSS e atestar o ltimo dia trabalhado, para que o funcionrio o apresente, no dia de sua pericia, com os demais documentos.

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    15

    d. Receber do funcionrio a CRAI, acompanhada de uma cpia do relatrio

    mdico, e encaminh-lo para avaliao do mdico do Trabalho. e. Receber do funcionrio uma cpia da Carta Concessionria do Benefcio e

    a CTPS. f. Providenciar os devidos registros na CTPS. g. Proceder aos acertos de frequncia e efetuar o pagamento da

    complementao salarial do benefcio previdencirio, quando devida. h. Receber do funcionrio as CRAIs relativas s percias mdicas realizadas

    pelo INSS, no decorrer do perodo de afastamento, acompanhando o resultado das avaliaes.

    i. Organizar a documentao recebida e manter em pastas apropriadas, para

    futura fiscalizao do Ministrio do Trabalho.

    3.2.4. Alta do Auxlio-Doena

    a. Receber comunicao do funcionrio quanto alta do Auxlio-Doena e agendar avaliao do mdico do Trabalho no primeiro dia de retorno do funcionrio.

    b. Receber a primeira via da ASO de retorno ao trabalho, emitida pelo

    mdico do Trabalho, quando o afastamento for superior a 30 dias, ou relatrio mdico, no caso de perodo inferior.

    c. Apresentar, ao responsvel pela unidade, a ASO ou relatrio mdico,

    conforme o caso, informando sobre o retorno do funcionrio s suas atividades.

    d. Manter a ASO ou relatrio mdico no pronturio do funcionrio. e. Acompanhar as decises do INSS, quando o funcionrio apresentar

    recursos. f. Tratar a frequncia e o acerto dos pagamentos do funcionrio aps a data

    da alta.

    II. Frias

    1. Definio

    Perodo anual de descanso remunerado, com durao mxima de 30 dias, proporcional ao nmero de dias trabalhados, descontadas as faltas injustificadas ao servio.

    2. Critrios e requisitos

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    16

    2.1. Para o primeiro perodo aquisitivo, sero exigidos 12 meses de exerccio efetivo.

    2.2. As frias no podero ser concedidas em dois perodos, exceto nos casos previstos

    na CLT, sendo que um dos quais no poder ser inferior a dez dias corridos. 2.3. O gozo de frias dever obedecer programao previamente elaborada em cada

    Coordenadoria e devidamente aprovada pela Diretoria da rea e DAF. 2.4. As frias j programadas nos Avisos de Frias somente podero ser alteradas se a

    justificativa for aceita pela superviso imediata, e com antecedncia de 30 dias da data prevista para gozo, devendo ser emitido novo Aviso.

    2.5. As frias devero ser gozadas durante o perodo aquisitivo, no podendo ser

    acumuladas mais do que dois perodos. 2.6. No ter direito s frias o funcionrio que, no decorrer do perodo aquisitivo:

    2.6.1. Faltar injustificadamente por mais de 32 dias consecutivos ou alternados. 2.6.2. Ausentar-se por auxlio-doena ou acidente do trabalho por mais de 180 dias,

    dentro do perodo aquisitivo.

    2.7. Ter os dias de frias reduzidos o funcionrio que faltar injustificadamente, nas seguintes propores:

    Faltas Frias De 6 a 14 dias 24 dias

    De 15 a 23 dias 18 dias De 24 a 32 dias 12 dias

    Acima de 32 dias No ter direito s frias

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    17

    3. Procedimentos

    3.1. Funcionrio

    3.1.1. Informar, ao responsvel pela unidade, a sua preferncia quanto ao perodo de frias, para fins de avaliao e elaborao da escala de frias.

    3.1.2. Receber informao do responsvel sobre a escalao de frias de sua rea. 3.1.3. Receber, preencher e assinar as duas vias do Aviso de Escalao de Frias e

    entregar ao seu chefe imediato.

    3.1.4. Receber uma via do Aviso de Escalao de Frias, aprovado pelo responsvel pela unidade.

    3.1.5. Receber, assinar e devolver, no ato, uma via do Recibo de Frias ao

    responsvel pela unidade.

    3.2. Responsvel pela unidade

    3.2.1. Elaborar, anualmente, a escala de frias de seus subordinados e encaminh-la ao Ncleo de Gesto de Pessoas at o dia 31 do ms de maro.

    3.2.2. Receber os Avisos de Escalao de Frias, colher a assinatura do funcionrio,

    aprovar e devolver uma via Gerncia de Gesto de Pessoas.

    3.2.3. Entregar e colher, no ato, a assinatura do funcionrio no Recibo de Frias, encaminhando uma via ao Ncleo de Gesto de Pessoas.

    3.3. Gesto de Pessoas 3.3.1. Lanar no Sistema de Administrao de Pessoal os dados referentes aos

    perodos de frias, conforme escala anual previamente aprovada pela Diretoria da rea e da DAF.

    3.3.2. Manter em arquivo as escalas.

    3.3.3. Imprimir, at o quinto dia til do ms, os Avisos de Escalao de Frias do ms

    subsequente e encaminh-los aos respectivos responsveis pelas unidades.

    3.3.4. Receber uma via assinada dos Avisos de Escalao de Frias, efetivar no Sistema para pagamento e gerar o Recibo de Frias at cinco dias antes da data de incio das frias.

    3.3.5. Encaminhar os Recibos de Frias para os responsveis pelas unidades e

    receber uma via assinada pelo funcionrio.

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    CAPTULO VII

    MOVIMENTAO DE PESSOAL I - Transferncia de pessoal

    1. Definio

    Alterao da rea de lotao do funcionrio, a qual implica a mudana do centro de custo ou unidade de servio, independente da permanncia do funcionrio no mesmo cargo.

    2. Requisitos e critrios

    2.1. Caso a transferncia resulte em mudana de cargo e salrio, devero ser aplicados os mesmos critrios estabelecidos para promoo e progresso horizontal.

    2.2. A transferncia de pessoal entre reas estar condicionada disponibilidade do

    funcionrio pela rea Cedente e a existncia de vaga na rea de Destino. 2.3. A transferncia somente poder ser efetivada aps anlise e emisso de parecer

    tcnico, pela Gerncia de Gesto de Pessoas, quanto compatibilidade das qualificaes e competncias do funcionrio a ser transferido com as funes a serem desenvolvidas no Ncleo de Destino e jornada de trabalho.

    3. Procedimentos

    3.1. Unidade solicitante 3.1.1. Solicitar ao GGP a transferncia do funcionrio, com aprovao da Diretoria

    da Unidade.

    3.2. Unidade cedente

    3.2.1. Obter anuncia prvia do responsvel pela unidade de destino em receber o funcionrio, preencher o formulrio Movimentao de Pessoal MP, em uma via, e encaminhar Gerncia de Gesto de Pessoas para avaliao da viabilidade da transferncia.

    3.3. Gesto de Pessoas

    3.3.1. Receber a MP da unidade cedente e avaliar a viabilidade da transferncia.

    Em caso de parecer favorvel, encaminhar a MP ao responsvel pela unidade cedente, informando a data de apresentao do funcionrio na unidade de destino.

    3.3.2. Registrar o motivo, em campo especfico da MP, caso a transferncia no

    seja possvel e devolv-la ao responsvel pela unidade cedente.

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    3.3.3. Receber a MP assinada da unidade de destino e atualizar o Quadro de Pessoal, mantendo-a em arquivo.

    3.4. Funcionrio

    3.4.1. Comparecer unidade de destino na data prevista, apresentando a MP ao responsvel.

    3.5. Unidade de destino

    3.5.1. Recepcionar o funcionrio, preencher e assinar a MP e devolv-la Gerncia de Gesto de Pessoas.

    CAPTULO VIII SADE E SEGURANA DO TRABALHO

    I. Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacio nal PCMSO

    1. Definio

    Programa de preveno, rastreamento e diagnstico precoce dos agravos sade, de natureza subclnica, visando constatar a existncia de doenas profissionais ou danos irreversveis sade do funcionrio, especialmente no mbito coletivo.

    2. Critrios e requisitos

    2.1. O planejamento do PCMSO dever ser elaborado por mdico do Trabalho ou empresa especializada, com base nos riscos existentes sade dos funcionrios de acordo com as atividades exercidas, considerando as avaliaes previstas nas NR Normas Regulamentadoras do Ministrio do Trabalho.

    2.2. Os exames complementares devero ser realizados em entidades (laboratrios,

    clnicas, hospitais) indicadas pela Poiesis. 2.3. Todo funcionrio dever ser submetido a exame mdico peridico, no mnimo, uma

    vez ao ano. 2.4. A periodicidade da realizao dos exames dever ser definida com base no cargo e

    nas condies do local de trabalho do funcionrio. 2.5. Os responsveis pelas unidades devero liberar seus funcionrios para realizar

    exame mdico peridico e reviso psicolgica, quando convocados, bem como os exames complementares solicitados pelo mdico do Trabalho.

    2.6. O funcionrio somente poder atuar nas atividades prprias do cargo e posto de

    trabalho se estiver com o Atestado de Sade Ocupacional ASO de apto vigente.

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    2.7. O funcionrio afastado por motivo de doena por perodo superior a 30 dias, por ocasio da alta mdica, dever ser submetido a exame mdico de retorno ao trabalho, obrigatoriamente, antes do incio de suas atividades.

    2.8. Todo candidato, antes de ser admitido na Poiesis, dever ser submetido a exame

    mdico admissional, de carter eliminatrio, caso no atenda ao perfil de sade e bitipo especfico do cargo pretendido.

    2.9. Todo funcionrio, antes de ser desligado da Poiesis, dever ser submetido a exame

    mdico demissional, caso o ltimo exame peridico tenha ocorrido h mais de 90 dias.

    2.10. O funcionrio reenquadrado em novo cargo dever ser submetido a exame mdico

    para mudana de funo, antes de iniciar as novas atividades, caso assim o exija a nova funo.

    2.11. Os exames mdicos peridicos, admissionais, demissionais e de mudana de cargo

    devero ser programados e agendados com o mdico do Trabalho pela Gerncia de Gesto de Pessoas.

    2.12. Os funcionrios sero convocados considerando-se a data do ltimo exame

    ocupacional realizado (12 meses).

    2.13. O funcionrio dever se apresentar ao mdico do trabalho no local, data e horrio estabelecidos. O no comparecimento poder acarretar a aplicao de medidas disciplinares.

    2.14. Os responsveis pelas unidades, em caso de justificada necessidade e

    excepcionalmente, podero solicitar alteraes na programao de exames mdicos peridicos, proposta pela Gerncia de Gesto de Pessoas, at o dia 15 de cada ms que antecede ao da realizao do exame. Depois dessa data, no sero processadas alteraes.

    2.15. Os funcionrios que se encontrarem de frias no ms de sua convocao tero seus

    exames remarcados, automaticamente, para data posterior, sendo, no mximo, dois meses depois da data prevista no caso de exame mdico, e trs meses no caso de reviso psicolgica.

    2.16. Os dados referentes a doenas ocupacionais ou sinais/sintomas detectados na

    avaliao mdica, bem como informaes sobre possveis agentes agressivos sade, decorrentes da avaliao mdica e/ou inspeo no local de trabalho, devero ser utilizados no planejamento do Programa de Preveno de Riscos Ambientais PPRA.

    3. Procedimentos

    3.1. Gesto de Pessoas

    3.1.1. Elaborar a Programao de Exames Mdicos e Reviso Psicolgica.

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    3.1.2. Emitir relao dos funcionrios para realizao dos exames mdicos peridicos

    e reviso psicolgica, considerando a data do ltimo exame (12 meses), contendo nome, nmero do registro de identificao funcional, cargo, Diretoria/Unidade, data programada e da efetiva realizao.

    3.1.3. Encaminhar, aos responsveis pelas unidades, por e-mail, at o dia 10 de cada ms, a relao dos funcionrios que faro exames no ms seguinte.

    3.1.4. Receber, dos responsveis pelas unidades, por e-mail, at o dia 15 de cada ms, eventuais solicitaes de alterao de data da realizao dos exames mdicos e modificar, no relatrio, a data programada.

    3.1.5. Agendar a realizao dos exames mdicos e reviso psicolgica. 3.1.6. Emitir, em duas vias, e enviar aos responsveis pelas unidades a Convocao

    para Realizao de Exames Mdicos e Reviso Psicolgica at o dia 25 de cada ms que antecede ao da realizao do exame.

    3.1.7. Receber, dos responsveis pelas unidades, as primeiras vias da Convocao

    para Realizao de Exames Mdicos e Reviso Psicolgica e manter em arquivo na pasta do funcionrio.

    3.1.8. Receber, do mdico do Trabalho, a primeira via do Atestado de Sade

    Ocupacional ASO, informar aos responsveis pelas unidades e mant-la arquivada na pasta do funcionrio, para fiscalizao do Ministrio do Trabalho.

    3.1.9. Registrar, na Relao de Funcionrios para Realizao de Exames Mdicos

    Peridicos e Reviso Psicolgica, a data de sua efetiva realizao.

    3.1.10. Receber, dos responsveis pelas unidades, os atestados mdicos e providenciar os acertos de frequncia dos funcionrios.

    3.1.11. Agendar e controlar a realizao dos exames admissionais, demissionais e de

    alterao de cargo, conforme a necessidade. 3.1.12. Reprogramar os exames mdicos e reviso psicolgica dos funcionrios que

    no os fizeram nas datas previstas e informar aos responsveis pelas unidades, para apurao e adoo das medidas disciplinares cabveis, quando for o caso.

    3.2. Unidade

    3.2.1. Receber da Gerncia de Gesto de Pessoas e analisar a Convocao para Realizao de Exames Mdicos e Reviso Psicolgica.

    3.2.2. Solicitar Gerncia de Gesto de Pessoas, no caso de necessidade

    justificada, por e-mail, alterao na programao, at o dia 15 do ms.

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    3.2.3. Entregar aos funcionrios a Convocao para Realizao de Exames Mdicos e Reviso Psicolgica, colher as assinaturas e devolver as primeiras vias Gerncia de Gesto de Pessoas.

    3.2.4. Receber os comprovantes de realizao de exames mdicos e efetuar as devidas justificativas na frequncia dos funcionrios.

    3.2.5. Tomar cincia do resultado dos exames de seus funcionrios quando

    constatara alguma anormalidade no diagnstico, constante dos Atestados de Sade Ocupacional ASO.

    3.3. Funcionrio

    3.3.1. Receber, do responsvel pela sua unidade, a Convocao para Realizao de Exames Mdicos e Reviso Psicolgica, devolvendo a primeira via assinada.

    3.3.2. Comparecer no local, data e horrio estabelecidos para a realizao do exame

    mdico e/ou avaliao psicolgica e seguir, rigorosamente, as orientaes do mdico do Trabalho.

    II. Programa de Preveno de Riscos Ambientais PP RA

    1. Definio

    O PPRA parte integrante das iniciativas da Poiesis, cujo intuito preservar a sade e a integridade fsica dos funcionrios por meio da antecipao, do reconhecimento e do controle da ocorrncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho.

    2. Critrios e requisitos

    2.1. O PPRA ser planejado, implantado e coordenado por profissionais qualificados ou empresa especializada, de acordo com as diretrizes estabelecidas nas NR Normas Regulamentadoras do Ministrio do Trabalho.

    2.2. O PPRA dever estar articulado com o Programa de Controle Mdico de Sade

    Ocupacional PCMSO e tambm com as demais normas regulamentadoras. 2.3. As medidas de ao propostas no PPRA sero discutidas com os respectivos

    Coordenadores de Ncleo e membros da Comisso Interna de Preveno de Acidentes CIPA, que definiro o planejamento da implementao das aes.

    2.4. A priorizao da implantao das aes planejadas dever levar em conta a

    classificao dos resultados de anlise quantitativa dos riscos ambientais. Devero ser adotadas, prioritariamente, medidas de proteo coletiva, de carter administrativo ou de organizao do trabalho.

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    2.5. Os responsveis pela unidade so obrigados a fazer verificaes das condies ambientais adequadas em suas respectivas reas de trabalho e devero adotar medidas necessrias para implementao das aes e medidas de controle previstas no planejamento do PPRA.

    2.6. As unidades podero solicitar reavaliaes ambientais, em suas reas de trabalho,

    sempre que considerarem necessrio em decorrncia de alteraes de mtodos, local ou processos de trabalho.

    2.7. Novos projetos de instalaes, sistemas ou equipamentos devem prever dispositivos

    de proteo coletiva, para a preservao da sade e segurana dos funcionrios nos respectivos ambientes ocupacionais.

    2.8. Os Equipamentos de Proteo Individual EPI devero ser utilizados, considerando

    as Normas Legais e Administrativas em vigor, como complemento de segurana dos funcionrios e at que as medidas no mbito coletivo estejam implantadas.

    2.9. Os funcionrios devero colaborar com os processos de implantao e execuo do

    PPRA. 2.10. Dever ser realizado anualmente o treinamento dos funcionrios nos procedimentos

    do PPRA.

    3. Procedimentos

    3.1. Responsveis por unidades

    3.1.1. Proporcionar as condies necessrias para elaborao, acompanhamento, avaliao e implementao das proposies tcnicas do PPRA.

    3.1.2. Analisar e priorizar, junto com os demais envolvidos, as medidas de controle

    propostas que venham a eliminar, minimizar ou controlar a exposio dos funcionrios aos agentes ambientais.

    3.1.3. Receber, da Gerncia de Gesto de Pessoas, o Planejamento Anual do

    PPRA aprovado, e implantar as aes e medidas de controle, especficas da rea de sua responsabilidade, de acordo com o cronograma.

    3.1.4. Exigir o uso de equipamentos de proteo individual e coletivo pelos

    funcionrios sob sua responsabilidade.

    3.2. Gesto de Pessoas

    3.2.1. Receber, anualmente, a proposta de medidas do PPRA, analisar e priorizar, junto com os responsveis por unidades e representantes da CIPA, as aes a serem implementadas, considerando a disponibilidade oramentria da Poiesis e o grau de prioridade das intervenes previstas.

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    3.2.2. Consolidar e apresentar Diretoria Executiva, para aprovao, o Planejamento Anual do PPRA, contemplando o cronograma das aes a serem implementadas.

    3.2.3. Encaminhar, aos responsveis pelas unidades, o Planejamento Anual do

    PPRA aprovado, para acompanhamento da implementao das aes em sua rea de responsabilidade.

    3.2.4. Viabilizar treinamento adequado de seus funcionrios quanto preveno de

    situaes e condies de riscos levantadas.

    3.2.5. Controlar o fornecimento dos Equipamentos de Proteo Individual EPI aos funcionrios, mantendo os respectivos registros.

    3.2.6. Acompanhar a implementao do PPRA, conforme cronograma. 3.2.7. Seguir as orientaes recebidas do coordenador do PPRA.

    3.2.8. Posicionar a Diretoria Executiva e o coordenador do programa sobre as

    realizaes e eventuais desvios do Planejamento Anual do PPRA aprovado.

    3.2.9. Avaliar o desenvolvimento do PPRA por meio da anlise da implementao das aes estabelecidas no cronograma, no mnimo uma vez por ano, com o coordenador do programa, os responsveis pelas unidades e os representantes da CIPA.

    3.3. Funcionrio

    3.3.1. Colaborar e participar na implantao e execuo do PPRA. 3.3.2. Seguir as orientaes recebidas nos treinamentos oferecidos pelo PPRA.

    3.3.3. Informar a seu superior ocorrncias que, em seu julgamento, possam implicar

    riscos sade dos funcionrios.

    3.3.4. Utilizar os Equipamentos de Proteo Individuais EPI que lhe forem fornecidos pela Poiesis.

    CAPTULO IX PROGRAMA DE BENEFCIOS

    I. Vale-refeio

    1. Definio

    Benefcio concedido aos funcionrios ativos para pagamento de refeio; no incorporado ao salrio.

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    2. Critrios e requisitos

    2.1. Impedimentos para recebimento do Vale-Refeio pelos funcionrios: a. licena sem remunerao;

    b. licena-maternidade;

    c. auxlio-doena (com ou sem carncia);

    d. acidente do trabalho;

    e. servio militar;

    f. frias.

    2.2. Quantidade e valor dos vales

    2.2.1. Os vales sero distribudos respeitando-se a quantidade e o valor determinados

    em Acordo Coletivo. 2.2.2. Sero considerados, para efeito de concesso, 22 dias para os funcionrios

    cujos expedientes vo de segunda a sexta-feira, e 24 dias para os que trabalham sob regime de escala. No segundo caso, esse nmero pode variar em razo de plantes e eventos realizados.

    2.3. Admisses e retornos

    2.3.1. Nas admisses de funcionrios ou retorno de afastamento, os vales-refeio

    sero entregues proporcionalmente aos dias trabalhados no ms. 2.3.2. No ms do afastamento, os funcionrios recebero os vales-refeio

    normalmente.

    2.4. Demisses

    Os funcionrios demitidos por qualquer motivo podero utilizar os vales-refeio j recebidos. Porm, sofrero o desconto integral sobre o valor do crdito, referente aos dias no trabalhados, quando da resciso do Contrato de Trabalho.

    2.5. Frias 2.5.1. Vale-refeio

    Nos perodos de frias, os funcionrios recebero os vales-refeio no final do ms anterior ao incio das frias. No ms seguinte, no tero direito aos vales. Caso o perodo de frias seja inferior a 30 dias, ser entregue o complemento dos vales, tambm no final do ms anterior ao do incio das frias.

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    3. Procedimentos

    3.1. Gerncia de Gesto de Pessoas

    3.1.1. Providenciar a solicitao dos crditos dos vales correspondentes s movimentaes ocorridas no ms, admisses, afastamentos e demisses.

    II. Vale-transporte

    1. Definio Benefcio concedido ao funcionrio para pagamento das despesas com transporte coletivo pblico urbano, municipal e intermunicipal, para deslocamento de sua residncia ao local de trabalho e vice-versa.

    2. Critrios e requisitos

    2.1 De acordo com a legislao vigente, o vale-transporte ser custeado pelo funcionrio no valor correspondente a 6% de seu salrio-base e o restante, pela Poiesis.

    3. Procedimentos

    3.1. O funcionrio dever definir, em solicitao por escrito Gerncia de Gesto de

    Pessoas, os meios de transporte utilizados e a quantidade de vezes necessria para o deslocamento.

    3.2. A Gerncia de Gesto de Pessoas dever providenciar o montante adequado de

    vale-transporte para atendimento ao funcionrio e providenciar os descontos necessrios em folha de pagamento.

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    Plano de Sade

    1. Definio

    Benefcio concedido pela Poiesis para cobertura da assistncia integral sade do funcionrio e de seus dependentes legais.

    2. Critrios e requisitos

    2.1. O Plano de Sade abrange os seguintes servios: internaes, consultas mdicas,

    exames e procedimentos mdicos. 2.2. Caber Poiesis o pagamento de 80% do valor do plano bsico de sade. O

    funcionrio pagar sua complementao e a de seus dependentes.

    2.3. Sero considerados dependentes legais:

    a. o cnjuge;

    b. o filho ou enteado at completar 18 anos ou 24 anos, se estiver cursando

    universidade;

    c. menor sob guarda ou tutela do funcionrio;

    d. companheiro ou companheira, de unio estvel, na forma da lei, sem eventual

    concorrncia com o cnjuge.

    3. Procedimentos

    3.1. O funcionrio dever solicitar, rea de Gesto de Pessoas, a incluso de dependentes, apresentando uma cpia simples da certido de casamento ou de nascimento, conforme o caso.

    3.2. A Gerncia de Gesto de Pessoas dever providenciar junto ao Plano de Sade a incluso de dependentes e a entrega da carteira para utilizao dos servios.

    CAPTULO X

    DEMISSO DE PESSOAL 1. Definio

    a resciso do Contrato de Trabalho entre o funcionrio e a Poiesis, podendo ocorrer por:

    Iniciativa da Poiesis

    a. por justa causa;

    b. sem justa causa;

    c. trmino do contrato de experincia;

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    28

    d. resciso antecipada do contrato de experincia e prazo determinado.

    Iniciativa do funcionrio

    a. a pedido;

    b. aposentadoria por tempo de servio e idade;

    c. trmino do contrato de experincia;

    d. resciso antecipada do contrato de experincia e prazo determinado.

    Outras formas

    a. invalidez temporria;

    b. falecimento;

    c. deciso judicial.

    2. Critrios e requisitos

    2.1. Desligamento por iniciativa da Poiesis com ju sta causa

    2.1.1. Ser considerado justa causa somente o ato cometido que se enquadrar no disposto na CLT e neste Manual.

    2.1.2. Devero ser observados os seguintes aspectos:

    a. a data do desligamento ser aquela na qual o funcionrio praticou o ato; b. a reao da Poiesis, por meio da unidade onde estiver lotado o

    funcionrio, dever ser imediata;

    c. a gravidade do ato cometido dever ser tal que impossibilite a normal continuidade do vnculo entre o funcionrio e a Poiesis;

    d. o ato cometido dever ser efetivamente o determinante do

    desligamento; e. o funcionrio punido com desligamento por justa causa no poder

    sofrer outro tipo de punio ao mesmo tempo, pela mesma falta; f. a falta alegada para o desligamento no poder ser substituda por

    outra, nem ser reforada; g. quando a responsabilidade do ato no estiver plenamente caracterizada,

    o funcionrio dever ser afastado por perodo no superior a 30 dias, por meio de notificao por escrito, com seu registro de ciente, visando instaurao de sindicncia para apurao dos fatos.

    2.1.3. Todos os atos que caracterizem justa causa devero ser documentados.

  • MANUAL DE GESTO DE PESSOAS MGP

    29

    2.2. Desligamento por iniciativa da Poiesis sem justa ca usa

    2.2.1. A Poiesis, por meio das respectivas coordenadorias, poder desligar o funcionrio sem justa causa, informando-lhe os motivos da demisso.

    2.2.2. O funcionrio poder ser dispensado do cumprimento do Aviso Prvio (o qual

    lhe ser indenizado) por meio de comunicao por escrito, obtendo-se sua cincia.

    2.2.3. No sendo dispensado do cumprimento do Aviso Prvio, o funcionrio dever

    ser imediatamente comunicado por escrito, obtendo-se sua cincia e sua opo, tambm por escrito, entre duas condies:

    a. ausentar-se do trabalho nos ltimos 7 (sete) dias corridos do Aviso

    Prvio; b. reduzir em 2 (duas) horas dirias sua jornada de trabalho, durante todo

    o perodo do Aviso Prvio, no incio ou trmino do expediente normal de trabalho.

    2.2.4. No dever ser determinado o cumprimento do Aviso Prvio em casa.

    2.2.5. Antes de ser desligado da Poiesis, o funcionrio dever ser submetido a

    exame demissional.

    2.2.6. A funcionria em estado de gestao, desde que devidamente comprovado, no poder ser desligada.

    2.2.7. Antes de realizar o desligamento, dever ser verificado se o funcionrio tem

    estabilidade garantida pela CLT.

    2.2.8. As demisses de funcionrios da Poiesis devero ser aprovadas pelo Diretor Executivo, atribuio que pode ser delegada.

    2.3. Desligamento por iniciativa do empregado

    2.3.1. O funcionrio dever apresentar, ao respectivo chefe, carta escrita de prprio

    punho, em papel sem logotipo da Poiesis, solicitando a demisso e a dispensa ou no do cumprimento do Aviso Prvio.

    2.3.2. A data do desligamento ser a data constante na carta de demisso, quando

    houver pedido de dispensa do aviso prvio.

    2.3.3. O responsvel pela unidade poder dispensar, a pedido do funcionrio, o cumprimento do Aviso Prvio, devendo registrar essa autorizao na Movimentao de Pessoal MP.

  • MANUAL DE GESTO DE PESSOAS MGP

    30

    2.3.4. Quando o responsvel pela unidade no autorizar a dispensa do Aviso Prvio, dever comunicar formalmente sua deciso ao funcionrio, obtendo sua cincia.

    2.3.5. A data do desligamento ser a do ltimo dia do Aviso Prvio. Os documentos

    necessrios devero ser emitidos aps esta data.

    3. Procedimentos

    3.1. Responsvel pela unidade

    3.1.1. Emitir a Movimentao de Pessoal MP, em via nica, e enviar Gerncia de Gesto de Pessoas, informando se haver cumprimento do Aviso Prvio.

    3.1.2. Receber informao da Gerncia de Gesto de Pessoas sobre a efetivao

    do processo de desligamento.

    3.2. Gesto de Pessoas

    3.2.1. Receber a MP, verificar se o funcionrio no tem restrio legal para demisso.

    3.2.2. Emitir a Comunicao de Desligamento CD, em duas vias, e colher a

    assinatura do funcionrio, entregando-lhe a primeira via.

    3.2.3. Quando da demisso sem o cumprimento do Aviso Prvio, emitir a CD somente aps a realizao do exame mdico demissional e de posse do Atestado de Sade Ocupacional ASO, com a condio de apto.

    3.2.4. Solicitar, ao funcionrio, a entrega do crach de identificao funcional,

    uniforme, acessrios, e, ao Ncleo de Tecnologia, o cancelamento do correio eletrnico. Encaminhar o funcionrio para a realizao do exame mdico demissional, antes de efetivar o desligamento.

    3.2.5. Receber o atestado demissional e, se estiver de acordo, solicitar ao

    funcionrio a entrega da Carteira de Trabalho e Previdncia Social para atualizao e baixa antes da homologao.

    3.2.6. Efetuar o clculo do pagamento das verbas rescisrias ao funcionrio.

    3.2.7. Realizar a homologao do desligamento em rgo competente, quando

    necessrio, em razo do tempo de servio de um ano de registro em carteira.

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    31

    4. Procedimentos

    4.1. Responsvel pela unidade

    4.1.1. Emitir a Movimentao de Pessoal MP, em via nica, e enviar Gerncia de Gesto de Pessoas, informando se haver cumprimento do Aviso Prvio. No caso de desligamento a pedido do funcionrio, anexar sua carta de demisso.

    4.1.2. Receber informao da Gerncia de Gesto de Pessoas sobre a efetivao

    do processo de desligamento.

    4.2. Gesto de Pessoas

    4.2.1. Receber a MP e, se demisso a pedido, a carta de demisso; verificar se o funcionrio no tem restrio legal para demisso.

    4.2.2. Emitir a Comunicao de Desligamento CD, em duas vias, e colher a

    assinatura do funcionrio, entregando-lhe aprimeira via.

    4.2.3. Quando da demisso sem cumprimento do Aviso Prvio, emitir a CD somente aps a realizao do exame mdico demissional e de posse do Atestado de Sade Ocupacional ASO, com a condio de apto.

    4.2.4. Solicitar ao funcionrio a entrega do crach de identificao funcional e encaminh-lo para realizao do exame mdico demissional, antes de efetivar o desligamento.

    4.2.5. Receber o atestado demissional e, se estiver de acordo, solicitar ao

    funcionrio a entrega da Carteira de Trabalho e Previdncia Social para atualizao e baixa antes da homologao.

    4.2.6. Efetuar o clculo do pagamento das verbas rescisrias ao funcionrio.

    4.2.7. Realizar a homologao do desligamento em rgo competente, quando

    necessrio, em razo do tempo de servio de um ano de registro em carteira.

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    32

    CAPTULO XI NORMAS DE CONDUTA

    SEO I

    Acesso e Uso de Recursos Tecnolgicos e Informa es 1. Uso de computadores

    1.1. Caber ao funcionrio preservar e zelar pelo equipamento e os softwares nele

    instalados, disponibilizados pela Poiesis, responsabilizando-se funcional e legalmente pela utilizao, contedo e reproduo de software.

    1.2. Os softwares regularizados so aqueles desenvolvidos ou adquiridos pela Poiesis,

    sendo proibido:

    Instalar softwares no homologados pela rea de Tecnologia. Instalar e/ou reproduzir indevidamente cpias irregulares. Instalar jogos. Reproduzir e fornecer, indevidamente, softwares desenvolvidos pela Poiesis.

    1.3. A instalao de software dever ser feita somente por pessoal autorizado pela rea de Tecnologia.

    2. Uso de correio eletrnico

    2.1. Os funcionrios da Poiesis podero ter conta de e-mail para ser utilizada em assuntos voltados s atividades profissionais, quando as atividades assim o exigirem, respeitando-se os princpios de uso tico. As contas so de propriedade da Poiesis, bem como os arquivos com contedo relacionado sua atividade.

    2.2. No ser permitida a transmisso de arquivos de msica, vdeo ou animaes que no

    sejam de interesse da Poiesis, e de mensagens contendo:

    material de natureza promocional e poltico-partidrio;

    textos obscenos ou ofensivos, propaganda eleitoral, entretenimento e correntes;

    cdigos maliciosos ou programas que tragam, aos equipamentos e rede corporativa, artifcios de violao de segurana.

    2.3. Todo e-mail, enviado ou recebido, que use a rede da Poiesis ser passvel de

    monitoramento.

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    33

    3. Acesso internet

    3.1. A internet dever ser utilizada pelos funcionrios como fonte de pesquisa lcita e consulta de informaes relativas s atividades de trabalho.

    3.2. O acesso aos sites de relacionamento (como orkut, myspace), vdeos (como youtube,

    portais de notcias), telefonia Volp (como Skype), msicas (MP3, rdios on-line), TV on-line, peer-to-peer (como Kazaa, Morpheus), ferramentas de mensagens instantneas (como MSN, ICQ, Google talk) e outros que forem identificados pela rea de Tecnologia ser restrito s reas cujas atividades necessitem de seu uso.

    3.3. No ser permitido acesso aos sites que contenham jogos on-line, material

    pornogrfico, de pedofilia, contedo atentatrio dignidade humana, propaganda ideolgica ou faam apologia ao uso da violncia e atividades criminosas, como tambm a utilizao de recursos da rede para download ou distribuio de software ou dados no legalizados.

    SEO II

    Uso da Imagem da Poiesis e Relacionamento Interno e Externo 1. Uso da imagem

    1.1. O nome e a imagem da Poiesis e das instituies por ela gerenciada devem ser

    respeitados e preservados por todos os funcionrios, em todo e qualquer contato externo, tanto no exerccio de suas funes, quanto em suas relaes sociais.

    1.2. Nenhum funcionrio deve manifestar-se em nome da Poiesis ou das instituies por

    ela gerenciadas, em qualquer assunto ou evento, seja congresso, cursos, visitas e mdia em geral, sem que esteja autorizado ou habilitado para tal.

    1.3. Sempre que um funcionrio estiver representando a Poiesis ou as instituies por

    ela gerenciadas, ou quando as suas aes puderem impactar a imagem da Instituio, devem ser observadas as polticas, diretrizes, normas e procedimentos vigentes, bem como os princpios ticos e morais referentes conduta do funcionrio. Nota : Somente com autorizao do prprio IFB os funcionrios podero disponibilizar, em todo e qualquer contato externo, do nome e da imagem da Poiesis ou das instituies por ela gerenciadas.

    2. Relacionamento interno e externo

    2.1. Em todos os relacionamentos da Poiesis entre seus funcionrios, com clientes,

    fornecedores, parceiros, rgos governamentais e outros , devem ser valorizados os princpios da lealdade, respeito, verdade, confiana, honestidade, boa-f, igualdade, fraternidade e responsabilidade.

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    34

    2.2. Todos os funcionrios devem agir com clareza e lealdade na defesa dos interesses

    da Poiesis, abstendo-se de fazer uso do cargo ou de influncias internas ou externas para a obteno de vantagens pessoais e profissionais, bem como de atos e atitudes que impeam, dificultem ou tumultuem o bom funcionamento da Poiesis.

    2.3. As relaes no ambiente de trabalho devem se pautar pela atitude positiva,

    urbanidade, cortesia e respeito mtuo, com todos se empenhando para que predominem a transparncia, o foco no resultado, o esprito de equipe, o profissionalismo, a lealdade e a confiana, sempre voltados para o desenvolvimento da Poiesis.

    2.4. Devem ser respeitadas as caractersticas individuais, a liberdade de opinio e a

    privacidade de cada um, sem preconceito e discriminao quanto moral, etnia, sexo, religio, posio social, nacionalidade, idade, opo poltica, orientao sexual, incapacidade mental ou fsica e outros tipos de preconceito e discriminao.

    2.5. Os clientes devem ser atendidos com educao, cortesia e respeito. As

    informaes solicitadas devem ser prestadas de forma rpida, clara, precisa e transparente, com igualdade de tratamento, sem qualquer distino, e destitudas de interesses ou sentimentos pessoais. O cumprimento dos acordos e contratos deve ser respeitado, bem como os direitos dos clientes.

    2.6. O relacionamento com fornecedores e parceiros deve estar pautado em princpios e

    critrios tcnicos, de cordialidade, respeito e transparncia no trato dos assuntos e busca de solues e entendimentos de interesse comum, com demonstrao de confiana mtua, no devendo ser dispensado tratamento especial ou diferenciado por motivo de simpatia ou interesse pessoal.

    2.7. Todos os funcionrios devem se relacionar com representantes dos rgos

    fiscalizadores e reguladores de forma transparente e respeitosa. 3. Recebimento de presentes e cortesias

    3.1. vedada, aos funcionrios, em funo de alguma negociao, a aceitao de

    qualquer tipo de presente, ofertas de entretenimento, privilgios ou outras cortesias profissionais.

    3.2. permitida a aceitao de brindes, como tal entendidos aqueles distribudos a ttulo

    de cortesia, propaganda, divulgao habitual ou por ocasio de eventos ou datas comemorativas de carter histrico ou cultural, de valor no superior a R$ 100,00 (cem reais).

    3.3. Presente tudo que no se enquadra nas caractersticas de brinde, com

    distribuio a funcionrio ou grupo especfico de funcionrios, com valor superior a R$ 100,00 (cem reais).

    4. Apresentao pessoal e imagem profissional

  • MANUAL DE GESTO DE PESSOAS MGP

    35

    4.1. Todos os funcionrios devem prezar por uma aparncia pessoal digna e compatvel

    com a atividade que executa e com o pblico com o qual se relaciona, atentando para a higiene e asseio pessoal, utilizando roupas limpas e alinhadas. Devem ser evitadas as vestimentas extravagantes, predominando a sobriedade e a elegncia discreta.

    4.2. Deve-se fazer uso da expresso correta do idioma Portugus, evitando-se o uso de grias.

    4.3. Devem ser evitadas discusses e comportamentos inadequados, mantendo-se

    sempre a tica profissional, respeitando-se o espao e a privacidade dos colegas de trabalho.

    SEO III Regime Disciplinar

    1. Deveres e responsabilidades do funcionrio

    1.1. Efetuar com zelo, presteza e adequadamente as funes previstas pelo cargo que

    ocupa na Poiesis.

    1.2. Proceder, diariamente, marcao do registro de frequncia, conforme procedimentos estabelecidos.

    1.3. Ser assduo e pontual. 1.4. Proceder com urbanidade e respeito para com seus colegas de trabalho, independente

    do grau hierrquico, e da mesma forma com terceiros Poiesis.

    1.5. Conhecer e cumprir as normas da empresa, compreend-las e respeit-las.

    1.6. Levar ao conhecimento da chefia imediata qualquer irregularidade de que tiver cincia.

    1.7. Zelar pela conservao e limpeza dos bens patrimoniais da Poiesis, utilizando-os sem desperdcio em seu trabalho e comunicando qualquer irregularidade chefia imediata.

    1.8. Exercer suas funes e autoridade com esprito empreendedor, visando a superar

    desafios, em prol dos interesses da Poiesis.

    1.9. No usar cargo, atividade, funo, posio e influncia a fim de obter qualquer espcie de favorecimento para si ou para outrem.

    1.10. No engendrar dificuldades artificiais no desempenho de seu trabalho, com o sentido

    de supervaloriz-Io.

    1.11. Respeitar a propriedade intelectual, no alterando ou deturpando o contedo de dados e documentos.

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    36

    1.12. Usar equipamentos de proteo individual estabelecidos nas normas pertinentes.

    1.13. Submeter-se a exames mdicos quando solicitado.

    1.14. Participar de cursos ou treinamentos programados, quando indicado ou convocado.

    1.15. Atender s orientaes e instrues de seus superiores hierrquicos.

    1.16. Cumprir a jornada de trabalho legalmente instituda ou aquela estabelecida em

    acordo coletivo da categoria.

    1.17. Atender s mudanas de horrio e local de trabalho, conforme previsto em Contrato de Trabalho e de acordo com as necessidades da Poiesis.

    1.18. Verificar, diariamente os quadros de aviso, inteirando-se das comunicaes de

    carter oficial feitas aos funcionrios.

    1.19. Respeitar todas as medidas de segurana, concorrendo para sua perfeita aplicao. 2. Proibies

    2.1. Transgredir os regulamentos, normas e procedimentos, circulares e outros instrumentos

    do sistema normativo da Poiesis, bem como as obrigaes estabelecidas pelo contrato individual de trabalho e legislao vigente.

    2.2. Introduzir ou portar, nas dependncias da Poiesis, armas e outros materiais ou

    instrumentos perigosos, exceto os decorrentes de dever de ofcio, respeitadas as normas existentes ou quando autorizado.

    2.3. Facilitar, transportar ou fazer uso de lcool ou outras substncias psicoativas indutoras

    de toxicidade e dependncia qumica no ambiente de trabalho, durante o horrio funcional.

    2.4. Utilizar-se irregularmente de dinheiro ou valores da Poiesis sob sua responsabilidade.

    2.5. Promover, subscrever ou fazer circular, nas dependncias da Poiesis, lista de donativos, rifas, loteria ou sorteio de qualquer espcie, ou exercer qualquer tipo de comrcio nas dependncias da Poiesis.

    2.6. Praticar ou participar de jogos proibidos ou de azar nas dependncias da Poiesis.

    . 2.7. Tratar habitualmente de interesses particulares no local de trabalho.

    2.8. Fornecer a funcionrio, para qualquer finalidade, atestado ou declarao referente

    execuo de tarefas, sem prvia e expressa autorizao a que estiver vinculado.

    2.9. Fazer mau uso dos recursos tecnolgicos, correio eletrnico, internet e intranet.

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    37

    2.10. Realizar hora extra sem autorizao.

    2.11. Dirigir-se ou referir-se a qualquer pessoa de modo desrespeitoso ou ofensivo, nas dependncias da Poiesis, em razo de servio ou no.

    2.12. Tratar clientes, fornecedores, parceiros, representantes de rgos governamentais e

    outros inadequadamente.

    2.13. Abandonar ou ausentar-se do local de trabalho sem autorizao.

    2.14. Faltar, chegar atrasado ou sair, antes do trmino do expediente, sem justificativa.

    2.15. Extraviar, desperdiar, danificar, ou contribuir para isso ocorrer, quaisquer materiais e equipamentos ou outros bens pertencentes Poiesis, que estejam ou no sob sua responsabilidade direta.

    2.16. Fraudar os registros de ocorrncia ou contribuir, de qualquer forma, para que isso

    ocorra.

    2.17. Adquirir material, celebrar contratos ou firmar termos aditivos em nome da Poiesis, sem estar devidamente autorizado e em desacordo com as normas vigentes da Poiesis.

    2.18. Deixar de fazer cumprir, por parte de empresa contratada, na qualidade de gestor ou

    fiscal, as clusulas estabelecidas em instrumentos contratuais.

    2.19. Deixar de punir subordinado que cometer infrao ou de propor punio.

    2.20. Empregar argumento de m-f ou falso contra superior hierrquico, colegas de trabalho ou terceiros, nas dependncias da Poiesis ou em servio.

    2.21. Deixar de comunicar, ao superior, irregularidades de que tiver cincia.

    2.22. Praticar agresses fsicas ou brigas corporais, exceto em caso de legtima defesa.

    2.23. Conturbar o ambiente de trabalho.

    2.24. Desrespeitar as medidas de segurana operacional e as normas de segurana e

    medicina do trabalho, entre as quais: a. deixar de utilizar equipamentos de proteo individual (EPI) estabelecidos nas

    normas e procedimentos pertinentes, quando atuar em rea ou atividade de risco; b. faltar nos exames mdicos/psicolgicos quando convocado; c. permitir que o funcionrio atue em rea de risco sem que esteja qualificado

    profissionalmente, com os devidos treinamentos, e capacitado fisicamente, por meio dos exames mdicos/psicolgicos previstos no PCMSO;

    d. permitir que o funcionrio ingresse, permanea ou atue em rea de risco sem

    portar os EPIs devidos.

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    38

    2.25. Retirar e/ou utilizar objetos e documentos oficiais da Poiesis, por meio de cpia ou de

    outra forma, em proveito prprio ou de terceiros.

    2.26. Deixar de comunicar ao Ncleo de Gesto de Pessoas o recebimento de parcela indevida de remunerao.

    2.27. Ofender a moral e os bons costumes por meio de atos, gestos ou palavras, e portar-se

    de forma inconveniente no local de trabalho, nas dependncias da Poiesis ou em local pblico, quando represent-la.

    2.28. Empregar material ou equipamento da Poiesis em servio particular.

    2.29. Valer-se de seu cargo para desempenhar atividade estranha s funes ou para lograr,

    direta ou indiretamente, qualquer proveito.

    2.30. Deixar de participar de cursos e treinamentos programados pela Poiesis ou de comparecer a qualquer ato ou atividade, quando indicado ou convocado.

    2.31. Permutar, sem prvia autorizao da chefia imediata, servios, horrios ou escala de

    trabalho.

    2.32. Deixar de atender s mudanas de horrio e local de trabalho.

    2.33. Servir-se de outro para execuo de seus servios, sem prvia autorizao da chefia imediata.

    2.34. Descumprir ordens de servio expressas por superior hierrquico ou deixar de fazer

    cumpri-las, quando isso for de sua competncia.

    2.35. Retardar o cumprimento de ordem de servio ou colaborar para o seu no cumprimento.

    2.36. Deixar de comunicar ao superior o no cumprimento de ordem de servio recebida.

    2.37. Desempenhar suas funes com negligncia ou displicncia, falta de ateno ou de cautela.

    2.38. Propiciar a prtica de atos prejudiciais aos interesses da Poiesis.

    2.39. Revelar fatos que constituam objeto das atividades da Poiesis cuja divulgao possa trazer prejuzo Instituio, direta ou indiretamente.

    2.40. O funcionrio responsvel pela prtica de qualquer ato que, comprovadamente, venha

    a causar prejuzo Poiesis. 3. Medida disciplinar

    3.1. Definio

  • MANUAL DE GESTO DE PESSOAS MGP

    39

    Ato administrativo praticado pela Poiesis, emanado do seu poder diretivo, quando constatada transgresso do funcionrio de obrigaes legais, contratuais e de normas e procedimentos, podendo ser:

    Advertncia verbal : medida disciplinar de carter orientativo, aplicada com o

    objetivo de orientar, prevenir e alertar o funcionrio quanto infrao disciplinar praticada e ao cumprimento das normas e procedimentos da Poiesis.

    Advertncia escrita : medida disciplinar de carter orientativo e punitivo, aplicada

    devido reincidncia ou no da infrao disciplinar, visando advertir e reiterar a obrigatoriedade do cumprimento dos regulamentos, normas e procedimentos, circulares e orientaes da Poiesis.

    Suspenso: medida disciplinar de carter orientativo e punitivo, decorrente do no

    cumprimento das obrigaes contratuais e/ou normas e procedimentos da Poiesis. Deve ser aplicada de acordo com as reincidncias (infrao disciplinar com punio anterior) ou como primeira medida, conforme a gravidade do ato faltoso, com a interrupo do exerccio da funo a partir do primeiro dia til subsequente aplicao da punio, com a perda proporcional de vencimentos, limitada a 15 dias.

    3.2. Critrios e requisitos

    3.2.1. A administrao de medida disciplinar um instrumento de gesto de Recursos Humanos, de finalidade educativa e de atendimento s obrigaes contratuais, visando alertar o funcionrio a respeito do erro cometido, conscientiz-lo dos danos causados e o que deve ser feito para sua no repetio.

    3.2.2. A aplicao de medidas disciplinares no pressupe, necessariamente, a

    observao de graduao entre elas, ficando a critrio do Diretor e/ou responsvel pela administrao da unidade a aplicao da medida adequada infrao praticada pelo funcionrio, podendo iniciar-se pela mais gravosa.

    3.2.3. dispensvel a aplicao de medida disciplinar em casos de falta grave que

    enseje demisso por justa causa, nas hipteses previstas em lei e conforme critrios definidos neste Manual.

    3.2.4. Concluda a apurao dos fatos e conhecida a autoria da infrao, a medida

    disciplinar deve ser aplicada de imediato. 3.2.5. Havendo convenincia no afastamento do(s) envolvido(s), ele(s) dever(o)

    ser informado(s), de imediato, por escrito. 3.2.6. A aplicao da penalidade dever ser, alm de imediata, adequada e dentro do

    esprito de justia, equidade e igualdade.

  • MANUAL DE GESTO DE PESSOAS MGP

    40

    3.2.7. Considera-se como atenuante, para efeito de aplicao de medida disciplinar, o perodo de 24 meses de comportamento adequado e regular por parte do funcionrio.

    3.2.8. O ressarcimento de danos causados pelo funcionrio no exime a aplicao de

    medida disciplinar.

    3.2.9. A aplicao de medida disciplinar deve ser feita, sempre, em particular. 3.2.10. A advertncia verbal poder ser aplicada pelo responsvel pela unidade de

    lotao do empregado, e as demais medidas disciplinares devero ser aprovadas pelo Diretor Executivo.

    3.2.11. Cabe aos Diretores e responsveis pelas unidades a gesto da administrao

    de medidas disciplinares aplicadas na respectiva rea, respeitando-se os critrios estabelecidos.

    3.3. Procedimentos

    3.3.1. Funcionrio

    a. Cumprir os regulamentos, normas, procedimentos, circulares, comunicados e instrumento tcnicos da Poiesis, bem como suas obrigaes legais e contratuais.

    b. Tomar cincia da aplicao da medida disciplinar e assinar as duas vias

    do formulrio Aplicao de Medida Disciplinar. c. Receber a primeira via do formulrio Aplicao de Medida Disciplinar,

    para arquivo prprio.

    3.3.2. Responsvel por unidade

    a. Avaliar as circunstncias da ocorrncia da falta disciplinar, identificando com clareza sua autoria e responsabilidade, de forma sistemtica, coerente e imparcial, coletando provas, sempre que possvel. Deve considerar:

    a gravidade da infrao;

    o contexto da situao;

    as condies de trabalho;

    os danos causados e seus reflexos;

    o histrico funcional do funcionrio;

    a reincidncia da infrao disciplinar quando for da mesma natureza;

    o tempo transcorrido desde a ltima infrao disciplinar;

    a prtica simultnea de duas ou mais infraes;

  • MANUAL DE GESTO DE PESSOAS MGP

    41

    outros fatores atenuantes ou agravantes, que podem acarretar acrscimo ou decrscimo de peso na aplicao da medida disciplinar, em razo do contexto histrico do fato e/ou do funcionrio.

    b. Concluda a apurao, emitir o formulrio Aplicao de Medida Disciplinar, em

    duas vias, indicando a medida disciplinar cabvel e juntando as provas levantadas, quando houver;

    Nota: o formulrio Aplicao de Medida Disciplinar no deve ser emitido no

    caso de advertncia verbal, o registro dessa ocorrncia deve permanecer restrito unidade do funcionrio.

    c. Solicitar Gerncia de Gesto de Pessoas a numerao sequencial do

    formulrio, assinar e encaminhar as duas vias para aprovao do Diretor Executivo.

    d. Convocar o funcionrio, orient-lo e inform-lo da medida disciplinar, colhendo

    sua assinatura nas duas vias do formulrio Aplicao de Medida Disciplinar. e. Convocar dois funcionrios para assinar como testemunhas, no caso de recusa

    do funcionrio que sofrer a medida. f. Entregar a primeira via do formulrio Aplicao de Medida Disciplinar ao

    funcionrio e encaminhar, de imediato, a segunda via Gerncia de Gesto de Pessoas, para guarda no registro funcional.

    3.4. Gesto de Pessoas

    a. Controlar e fornecer, sempre que solicitado, a numerao sequencial, por ano, do formulrio Aplicao de Medida Disciplinar.

    b. Receber dos responsveis pela unidade a segunda via do formulrio Aplicao de

    Medida Disciplinar e manter no arquivo funcional. c. Manter organizado e atualizado o histrico funcional de registro de medidas

    disciplinares do funcionrio.

    So Paulo, de dezembro de 2011.

    Clvis de Barros Carvalho Diretor Executivo

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    Plnio Corra Diretor Administrativo-Financeiro

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    Tabela de Ocorrncias de Frequncia

    Ocorrncias Documentos Exigidos Critrios

    Nascimento de Filho Certido de Nascimento (1)O funcionrio poder ausentar-se por at 05 (cinco) dias corridos, contados apartir da data do parto

    Doao de Sangue Comprovante do rgoFalta de at 01 (um) dia, a cada 12 meses de trabalho, sendo esse controle deresponsabilidade do respectivo Coordenador de Ncleo. A ausncia devercoincidir com a data da doao.

    Alistamento EleitoralTtulo de Eleitor ou Protocolo expedido pelo rgo competente

    Falta de at 02 (dois) dias, consecutivos ou no, para alistamento, renovao ou transferncia do Ttulo de Eleitor.

    Exerccio Militar Comprovante do rgo competenteO empregado alistado poder ausentar-se do trabalho por fora de exerccio,manobra ou apresentao anual, em local e data definidos para esse fim.

    Servio de Jri Comprovante do rgo competenteO empregado poder ausentar-se ou faltar ao trabalho, em razo docomparecimento ou prestao de servio junto ao Tribunal do Jri.

    Comparecimento em Juzo Comprovante do rgo competenteO empregado poder ausentar-se, em decorrncia de comparecimento emJuzo, como ru ou arrolado como testemunha.

    Previdncia Social Comprovante do rgo competenteO empregado poder ausentar-se, devido ao comparecimento, quandoconvocado, perante rgo da Previdncia Social, para prestar depoimento.

    Justia Eleitoral Comprovante do rgo competenteO empregado poder faltar, em decorrncia da prestao de servio JustiaEleitoral, quando convocado.

    Dirigentes Sindicais -Abono de faltas dos diretores efetivos e suplentes de um dia til por ms,sendo o respectivo controle de responsabilidade do Coordenador de Ncleo.

    Licena para Prestao de Servio Militar

    Comprovante do rgo competente no qual o empregado prestar servio, mencionando, no caso de Tiro de Guerra,o perodo e

    horrio.(1)

    Licena sem vencimentos, concedida ao empregado convocado para prestao de servio militar, nos termos da legislao vigente.

    Licena Gestante Atestado Mdico (1)A empregada ter, a partir do 7 ms de gravidez, direito reduo de suajornada de trabalho em uma hora, sem prejuzo da remunerao mensal.

    Licena Maternidade Atestado Mdico (1)

    Ser concedido empregada descanso de 120 dias, iniciando-se 4 semanas antes do parto. A empregada deve, mediante atestado mdico, notificar o Instituto da data do incio do afastamento do emprego, que poder ocorrer entre o 28 (vigsimo oitavo) dia antes do parto e ocorrncia desse.

    Licena para Mulheres Adotantes

    Documentao do rgo competente. (1)

    Ser concedida licena maternidade a empregada que adotar judicialmente crianas licena remunerada, nos perodos definidos na legislao. A licena s ser concedida mediante apresentao do termo judicial de guarda adotante ou guardi.

    Licena Maternidade Especial Atestado Mdico (1)Os perodos de repouso antes e depois do parto, podero ser aumentados emmais duas semanas, cada um, mediante apresentao de atestado mdico.

    Parto AntecipadoAtestado Mdico, relatando o motivo, e Certido de Nascimento (1)

    A empregada ter direito aos 120 dias de licena, a partir da data do parto.

    Aborto no Criminoso Atestado Mdico (1)A empregada ter direito a 2 (duas) semanas de Licena, mediantecomprovao do fato por atestado mdico.

    Licena Amamentao Solicitao da Empregada ao Instituto (1)

    Para amamentar o prprio filho, at que este complete 6 (seis) meses deidade, a empregada ter direito, durante a jornada de trabalho, a 2 (dois)descansos especiais, de meia hora cada um, podendo optar pela realizao deuma hora no inicio ou no trmino da jornada.Quando o exigir a sade do filho,o perodo de 6 (seis) meses poder ser dilatado, a critrio da autoridadecompetente.

    Doena em FamliaAtestado mdico emitido em nome do empregado, constando o nome do dependente e horrio de atendimento

    O empregado poder ausentar-se quando da necessidade doacompanhamento de dependente, devidamente cadastrado.

    Internao de FamiliarComprovante do hospital citando o horrio da internao

    O empregado poder ausentar-se quando da necessidade deacompanhamento em internao de dependente, devidamente cadastrado,desde que a mesma coincida com o perodo da jornada diria de trabalho,sendo: 2 (dois) no caso de filho at 18 anos e 1 (um) dia no caso de cnjugeou companheira.

    Exames laboratoriais ou tratamento mdico odontolgico

    Atestado mdico ou comprovante do laboratrio

    O empregado poder ausentar-se pelo perodo do dia correspondente, desdeque, comprovadamente, os procedimentos mdicos no possam ser realizados fora da jornada de trabalho.

    CIPA ConvocaoO empregado ter remunerado o perodo de ausncia correspondente, de acordo com o Estatuto da CIPA.

    Renovao da Carteira Nacional de Habilitao - CNH

    Comprovante do DETRAN Ser justificado o perodo em que o empregado se ausentar, por motivo derenovao da CNH, desde que o seu cargo exija direo de veculo comfreqncia e habitualidade.

    Falecimento de Familiar Certido de bito

    O funcionrio poder deixar de comparecer, sem prejuzo do salrio, at 2 (dois) dias, nos casos de falecimento de cnjuge, ascendente, descendente, sogro ou sogra, irmo ou pessoa que, declarada em sua carteira profissional, viva sob sua dependncia econmica.

    TABELA DAS OCORRNCIAS NO REGISTRO DE FREQUNCIA

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    44

    HORRIO TRABALHO:

    DAS: S:

    INTERVALO:

    DAS: S:

    EFETIVO

    TEMPORRIODESCRIO DAS FUNES

    ESTAGIRIO

    DATA DA SUBSTITUIO _____/ _____/ _____

    MOTIVO DA SUBSTITUIO

    AUMENTO DE EFETIVO - JUSTIFICAR: NECESSRIA A APROVAO DO DIRETOR EXECUTIVO

    SUPERIOR ESPECIALIZAO

    NVEL

    DIR. EXECUTIVO

    DATA

    CPF

    ENCERRADA EM: ___/___/___ VISTO

    SUBSTITUIO

    CARACTERSTICAS DESEJVEIS

    EXPERINCIA ANTERIOR / CONHECIMENTOS PROFISSIONAIS / CARACTERSTICAS PESSOAIS

    DIRETORIA

    DATA

    VISTO

    VISTODIRETOR DO EQUIPAMENTO

    VISTO

    __________/__________/__________

    FAIXA

    DIR. ADM-FINANCEIRO

    A SER PREENCHIDO PELO NCLEO DE GESTO DE PESSOAS

    DATA

    SOLICITAO DE PESSOAL - SP

    A SER PREENCHIDO PELO SOLICITANTE

    N

    CARGO

    CARGO DO SUBSTITUDO

    SEDE / EQUIPAMENTO

    JUSTIFICATIVA DA VAGA

    DATA ADMISSO

    ENSINO MDIO ENSINO FUNDAMENTAL

    CDIGO SALRIO

    VISTO

    A SER PREENCHIDO PELO NCLEO DE GESTO DE PESSOAS

    ___ /___ /___ VISTORECEBIDA EM:

    VAGA PREENCHIDA POR:

    TTULO DO CARGO

    SOLICITANTE

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    45

    VALOR DO AUMENTO % DO AUMENTO

    CARGO APROVADO

    ASSINATURA DO DIRETOR ADMINISTRATI


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