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ISSN 2317-661X Vol. 09 – Num. 01 – Janeiro 2016
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MANEJO E PERCEPÇÃO AMBIENTAL NO CONTROLE DA
SUPERPOPULAÇÃO DE Columba livia Gmelin, 1789 (Columbiformes:
Columbidae) NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE-PB
Crhistiane Reygime Costa ARAÚJO1; Maria do Socorro Barros de SOUZA
1; Rossandra
Maria da Silva OLIVEIRA1; Nilene Rodrigues dos SANTOS
2;
1. Alunos do Curso de Licenciatura em Biologia da UVA/UNAVIDA.
2. Bióloga. Professora Doutora em Ciências Biológicas. Orientadora do Curso de Licenciatura em
Biologia da UVA/UNAVIDA. [email protected]
RESUMO: A fauna sinantrópica é formada por animais que convivem e se adaptam a convivência dos humanos,
como os pombos-domésticos que já atingiram a condição de praga urbana, em razão de sua superpopulação em
várias regiões mundiais, devido os riscos que representam à saúde pública, sendo necessário o seu controle
populacional. O presente trabalho teve como objetivo verificar a percepção da população sobre a espécie
Columba livia e contribuir no seu controle populacional desenvolvendo ações sobre o manejo dos ovos e ninhos,
proporcionando ações diretas na saúde pública e na prevenção dos riscos ambientais no município de Campina
Grande-PB. O estudo foi desenvolvido seguindo uma metodologia exploratório-descritivo com abordagem quali-
quantitativa, sendo à Praça da Bandeira o local escolhido por ser uma área urbana de grande concentração da
espécie em estudo, com uma média de 1.500 espécimes. O estudo foi realizado no período de 02 de maio a 30 de
agosto de 2013 no turno da manhã. Para a coleta dos dados foi utilizado um questionário estruturado para uma
amostra de 39 indivíduos, dentre eles, transeuntes em contato direto com a espécie e um médico veterinário,
foram também coletados ovos da espécie e retirados os ninhos, além da limpeza do ambiente. Para a realização
do trabalho foram utilizados materiais de proteção individual. Após a coleta dos dados, os mesmos foram
analisados por meio de estatística descritiva utilizando o programa Microsoft Office Excel e word 2010. Dos
entrevistados, 100% relataram não alimentarem os animais, 93% não sabiam que os animais causavam doenças e
57% não concordaram com a presença dos animais na praça. Na coleta de ovos da espécie Columba Lívia
realizada, foi verificado que o maior número de ovos retirados foi no mês de Julho com 32%, sendo o mês de
Maio o menor índice de coleta, com apenas 14%. Mediante os resultados obtidos, pode-se concluir que o
manejo dos ovos e ninhos é eficiente no controle da superpopulação da espécie, sendo necessário um trabalho
contínuo de educação ambiental direcionado aos frequentadores do local em estudo.
Palavras-chave: Pragas Urbanas. Superpopulação. Columba livia.
ABSTRACT: The synanthropic fauna is formed by animals which live together and adapt to the coexistence
with humans, such as the domestic pigeons which have reached the condition of a urban plague, because of their
overpopulation in many regions of the world, due to the risks to public health which they represent, therefore it is
necessary their population control. The present study aimed to verify the population’s perception on
the Columba livia species and contribute to its population control by the development of actions on the handling
of the eggs and nests, providing direct actions on public health and in the prevention of environmental risks in
the municipality of Campina Grande-PB. The study was developed following a exploratory and descriptive
methodology with a qualitative and quantitative approach, being the Praça da Bandeira the chosen place, as it is
an urban area of great concentration of the studied species, with an average of 1.500 specimens. The study was
carried out during the period of May 2nd
to August 30th
2013 in the mornings. For the data collection, a
structured questionnaire was used for a sample of 39 individuals, among them, passers-by with direct contact
with the species and a veterinary doctor. The species’ eggs were also collected and taken from the nests, in
addition to the cleaning of the environment. For the accomplishment of the study, materials of individual
protection were used. After the data collection, it was analyzed through descriptive statistics using the Microsoft
Excel Office 2010 program. 100% of the interviewed reported not feeding the animals, 93% did not know that
the animals caused diseases and 57% did not agree with the presence of the animals in the studied site. In the
collection of the eggs of the Columba livia species it was verified that the greatest numbers of eggs (32%) were
taken in the month of July, being the month of May the one with the lowest collection rate, with only 14%. By
the obtained results, it is concluded that the handling of the eggs and nests is efficient it the control of the
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species’ overpopulation, being necessary a continuous work of environmental education directed to the people
who frequently go to the place of study.
KEYWORDS: Urban plagues, overpopulation , Columba livia.
INTRODUÇÃO
A Fauna sinantrópica é caracterizada por animais que vivem próximos às habitações
humanas, e se adaptaram a viver junto ao homem, independente da vontade deste. Dentre os
animais sinantrópicos, destacamos aqueles que podem comprometer a saúde do homem ou de
outros animais por transmitir doenças, inutilizar ou destruir alimentos, além de provocar
riscos de acidentes como picadas, mordeduras e outros. Esses animais estão presentes nas
cidades, nas residências, no ambiente de trabalho, como: abelha, aranha, barata, carrapato,
escorpião, rato, formiga, morcego, mosca, mosquito, pulga, vespa, pombos entre outros
(BRASIL 2009).
Em muitos lugares, a columba lívia ( pombo-doméstico) já atingiu a condição de praga
urbana, em razão de sua superpopulação, dos prejuízos econômicos que causa e dos riscos que
representa à saúde pública, sendo necessário o controle populacional. Porém, é importante
lembrar que, apesar de não pertencerem a uma espécie nativa do Brasil, os pombos que vivem
em liberdade em nosso meio são considerados parte integrante da fauna silvestre brasileira,
estando, portanto, amparados pela legislação de proteção à fauna (AGUIAR e LUCIANO,
2011).
No Brasil, a Columba livia Gmelin, 1789 (Columbiformes: Columbídea) foi
introduzida pelos europeus já no século XVI, tendo-se adaptado muito bem aos grandes
centros urbanos, devido à facilidade de encontrar alimento e abrigo permanecendo próximos
de habitações humanas, onde podem causar diversos problemas quando presentes em número
excessivo, onde suas fezes ácidas, além de sujar, podem provocar danos à pintura de veículos
e ao patrimônio histórico e artístico, bem como matar plantas ornamentais e gramados. O
acúmulo de penas, fezes e restos de ninhos podem causar entupimentos em calhas ou
tubulações de escoamento pluvial e o apodrecimento precoce de forros de madeira (IEPHA,
2006; NUNES, 2003).
Os pombos urbanos desempenham um importante papel na transmissão de várias
doenças que acometem humanos e animais domésticos, tais como criptococose,
histoplasmose, ornitose, salmonelose, toxoplasmose, encefalite, dermatites, alergias
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respiratórias, doença de Newcastle, aspergilose e tuberculose aviária, além de frequentemente
proliferação de ratos, baratas e moscas em locais de acúmulo dessas aves (NUNES, 2003).
Em conformidade com O IBAMA, segundo a Lei nº. 9.605 de 12/02/98 (Artigo 29,
parágrafo3º), considerava-os protegidos no momento em que este animal utiliza do território
nacional para local de abrigo e reprodução, e mesmo não sendo da fauna brasileira, podem ser
amparado nesta lei, levando assim qualquer ação de controle que provoque a morte, danos
físicos, maus tratos e apreensão, passível de pena de reclusão de até 05 anos. Atualmente, a
instrução normativa 141. De 19/12/2006 do IBAMA, que regulamenta o controle e o manejo
ambiental da fauna sinantrópica nociva, (Artigo 4º § 1ºitem “C”) coloca, dentre outros, a
Columba livia, como espécie passível de controle por órgão de governo da Saúde, da
Agricultura e do Meio Ambiente, sem a necessidade de autorização por parte do IBAMA,
contudo restringindo a eliminação direta de indivíduos somente quando tiverem sido
esgotadas as medidas de manejo ambiental definidas (BRASIL, 2009).
A Columba livia foi introduzida no município de Campina Grande-PB no ano de 1965 pelo
senhor João Nogueira de Arruda de codinome “Pinta Cega” parente da “Família Arruda”,
quando o mesmo trouxe um casal de pombos para Praça da Bandeira, objetivando construir
um pombal, contendo bebedouros, onde as pessoas pudessem ter um “espaço com vida”. Não
há estatísticas ou levantamentos fidedignos sobre a avefauna do município, mas sabemos que
a superpopulação de pombos é uma realidade urbana (SILVA, 2006). Desta forma o presente
trabalho teve como objetivo verificar a percepção da população sobre a espécie Columba livia
e contribuir no seu controle populacional desenvolvendo ações sobre o manejo dos ovos,
proporcionando ações diretas na saúde pública e na prevenção dos riscos ambientais no
município de Campina Grande-PB.
METODOLOGIA
A pesquisa foi realizada na Praça da Bandeira no município de Campina Grande-PB,
selecionada por ser uma área urbana de grande concentração da espécie em estudo, com uma
população aproximada de 1.500 espécimes. O município de Campina Grande-PB, encontra-se
localizado a 126 km da capital com uma população estimada em aproximadamente 400.002
habitantes área de 594.182 km² situada no bioma Caatinga, segundo o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística(IBGE, 2013).
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O Presente estudo foi desenvolvido seguindo uma metodologia exploratório-descritivo
com abordagem quali-quantitativa.
O estudo foi conduzido no período de 02 de maio a 30 de agosto de 2013. Para a
coleta dos dados foi utilizado um questionário estruturado para uma amostra de 39 indivíduos,
dentre eles, um médico veterinário e transeuntes com constante contato com a espécie
trabalhada. Como metodologia de manejo e controle da superpopulação da espécie foram
realizadas coletas de 80% dos ovos e retirada de ninhos e limpeza do ambiente. Em Munique
(Espanha) foi estimada uma população de pombos urbanos em 60.000 indivíduos neste tempo
a cidade planejou limitar os pombos destruindo todos seus ovos (Silva, 2006). Para a
realização do trabalho foram utilizados materiais de proteção individual como: máscara PFF³,
luvas nitrílicas e cloro para umedecer as fezes dos animais podendo assim de maneira correta
fazer a limpeza de suas excretas. Após a coleta dos dados os mesmos foram analisados por
meio de estatística descritiva, utilizando o programa Microsoft Office Excel e Word 2010.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Dos 39 entrevistados, 56% são do sexo masculino e 44% do sexo feminino, percebe-se
que 41% estão na faixa etária de 21 a 30 anos, 36% possuem Ensino Médio e Superior
Completo, (Tabela 01). Demonstrando que não é o nível educacional nem idade que vai
intervir na consciência ambiental. A problemática da urbanização desordenada das cidades,
associada à falta de políticas de controle ambiental urbano, rural e silvestre eficientes, vem
criando nos últimos anos, dificuldades e desafios na relação homem/ambiente.
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Tabela 01: Distribuição dos entrevistados de acordo com a idade, gênero e escolaridade - Campina
Grande-PB, 2013.
Características Variáveis Nº %
Faixa etária
21 a 30 anos de idade 16 41
31 a 40 anos de idade 08 20.5
41 a 50 anos de idade 06 15
51 a 60 anos de idade 08 20.5
61 a 70 anos de idade 01 3
Gênero
Masculino 22 56
Feminino 17 44
Escolaridade
Ensino Fundamental Completo 04 10
Ensino Médio Incompleto 04 10
Ensino Médio Completo 14 36
Ensino Superior Incompleto 03 8
Ensino Superior Completo 14 36
Fonte: pesquisa de direta, 2013.
Para que de forma efetiva e mais duradoura possamos implantar ações de controle
populacional é imprescindível que se realizem vistorias zoosanitárias ao local, identificando
todos os pontos que contribuem para a situação em questão. Devesse lembrar que não apenas
a área problema deve ser verificada e analisada, mais o entorno do foco pode fornecer muitas
informações importantes para definição das medidas mais adequadas a cada caso. Colher
informações da população do entorno, observar as revoadas, locais de abrigo e buscar fontes
de alimentação podem exigir várias visitas ao local, em dias e horários diferentes. Não
esquecer que uma abordagem com a comunidade local seja aquela fixa ou eventual é
fundamental para o sucesso das ações empregadas. Um programa de educação permanente e
esclarecimento das principais dúvidas para esta comunidade podem ter papel essencial no
resultado esperado (NUNES, 2003).
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No Brasil, país eminentemente tropical, as pragas urbanas proliferam de maneira
assustadora. Como são animais que dividem conosco o mesmo ambiente, o natural seria que
os conhecimentos de normas de higiene e maneiras corretas de armazenar alimentos para o
controle permanente de pragas urbanas (NUNES, 2003)
Na coleta de ovos da espécie Columba livia realizada, foi verificado que o maior
número de ovos retirados foi no mês de Julho com 32%, sendo o mês de Maio o menor índice
de coleta, com apenas 14% (Gráfico 01). Na Praça da bandeira no município de Campina
Grande-PB em pombais, telhados e calhas dos quiosques.
Gráfico 01: Coleta de ovos da espécie Columba livia na Praça da Bandeira no município de Campina
Grande-PB.
Fonte: pesquisa direta, 2013.
Metodologias advindas do mundo da biologia introduziram técnicas para controlar o
crescimento da população de pombos nomeadamente: retirada de ovos dos ninhos, morte
controlada de pombos; ( Buijs, J., & Wijnen, J.H. (2003)., colocar gel repelente, inclinar áreas
de abrigo, colocação de objetos luminosos milho contraceptivo para controlar a capacidade
reprodutiva e campanhas de sensibilização contra a alimentação de pombos (Hidelbrando, et
al,2006). Existem varias tentativas de manejo, sendo que na realidade a maioria delas não
resolvem os problemas e sim transferem o problema de um lugar para outro, por exemplo, em
Munique (Espanha) foi estimada uma população de pombos urbanos em 60.000 indivíduos
neste tempo a cidade planejou limitar os pombos destruindo todos seus ovos (Silva, 2006)
desta forma não se manejava e sim exterminava. Em conformidade a metodologia proposta
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foi utilizado a exploração racional utilizando-se técnicas de mínimo impacto ambiental,
retirando um total de 440 unidades de ovos, 14 ninhos e os resultados deverão ser voltada para
população como novo procedimento para diminuirmos a quantidade da espécie Columba
livia. Desta forma observou-se que a quantidade de fêmeas é muito grande já que o número de
coleta foi mantido, porém vale ressaltar que foi feita inúmeras intervenção solicitando a não
alimentação dos animais, surtindo efeito, porém são medidas de controle em longo prazo.
Dos entrevistados, 100% afirmaram não alimentarem os pombos, o que não condiz
com o que foi presenciado in loco (Figura 01).
Figura 01: Alimentação da espécie Columba livia por transeuntes na Praça da Bandeira no município
de Campina Grande - PB.
Fonte: OLIVEIRA, 2013.
No referido local existem quiosques que comercializam alimentos para os transeuntes
servirem aos animais da praça, além da população em sua maioria idosas as quais tem um
apego pela fragilidade dos animais, manter o habito de trazer de suas residências alimentos
que proporcionam o aumento da população de Columba livia, conforme visto in loco
existe vários transeuntes que alimentam os, aumentando ainda mais a proliferação dos animais
já que a alimentação e um dos fatores que predominantes para o aumento da reprodução dos
animais.
Conforme os dados observa-se que 57% dos entrevistados não concordam com a
presença dos animais no local, porém nenhuma ação é desenvolvida para que a questão seja
solucionada. Destes 43% concordam com a presença dos mesmos, pois eles acreditam ser
patrimônio histórico do município (Gráfico 02).
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Gráfico 02: Percepção dos entrevistados sobre aceitação da presença dos pombos na Praça da
Bandeira no município de Campina Grande-PB.
Fonte
: pesquisa direta, 2013.
Em muitos lugares, o pombo-doméstico já atingiu a condição de praga urbana, em
razão de sua superpopulação, dos prejuízos econômicos que causa e dos riscos que representa
à saúde pública, sendo necessário o controle populacional (NUNES, 2003).
Apesar do percentual pequeno entre a maioria dos entrevistados que concordam com a
presença dos animais em relação ao percentual que não concordam, demonstra e reforça a
falta de conhecimento que a população tem em relação aos riscos a saúde pública causados
pela superpopulação dos pombos em espaços urbanos, reafirma a necessidade de um trabalho
educativo voltado a uma consciência ambiental sustentável e de forma contínua, uma vez que,
campanhas pontuais podem causar impacto momentâneo e não duradouro, saber que a
responsabilidade deve ser compartilhada entre poder público e população.
Pode-se verificar que 93% dos entrevistados não sabem que a presença dos pombos no
local pesquisado, causa doenças para a população (Gráfico 03). Devido à falta de
conhecimento dos mesmos sobre possíveis doenças causadas pelo contato direto com os
excrementos dos animais e sobre os riscos dos alimentos fornecidos pelos mesmos que
contribuem para a superpopulação da espécie Columba livia, considerada praga urbana e
implementação de políticas públicas e de manejo juntamente com a população e que tais
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ações sejam monitoradas e avaliadas por meio um sistema de informação para aprimoramento
e controle da superpopulação da espécie estudada.
Gráfico 03: Percepção dos entrevistados sobre doenças causadas pela presença dos pombos na Praça
da Bandeira no município de Campina Grande - PB.
Fonte: pesquisa direta, 2013.
Apesar de o animal ser responsável pela disseminação de várias doenças, a
consciência da população para o controle da ave ainda é um desafio. Embora possam parecer
aves inofensivas, os pombos são um problema ambiental e de saúde pública, pois, podem
causar várias doenças graves que podem levar à morte ou deixar sequela destacando-se:
Salmonelose: doença infecciosa provocada por bactérias(NUNES, 2003).
A contaminação ao homem ocorre pela ingestão de alimentos contaminados com fezes
animais; Criptococose: doença provocada por fungos que vivem no solo, em frutas secas e
cereais e nas árvores; e isolado nos excrementos de aves, principalmente pombos;
Histoplasmose: doença provocada por fungos que se proliferam nas fezes de aves e morcegos.
A contaminação ao homem ocorre pela inalação dos esporos (células reprodutoras do fungo);
Ornitose: doença infecciosa provocada por bactérias. A contaminação ao homem ocorre pelo
contato com aves portadoras da bactéria ou com seus dejetos; Meningite: inflamação das
membranas que envolvem o encéfalo e a medula (NUNES, 2003).
Em entrevista o profissional Médico Veterinário esclarece sobre os riscos para
saúde humana causada pela presença desordenada da Columbia livia em espaços urbanos,
para isto é necessário fazer um trabalho de educação ambiental para que a população seja
parte ativa no controle da superpopulação dos pombos. O seu manejo visa reduzir de maneira
gradual a população de um local, através da redução de abrigo e fontes de alimentação. Toda
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atividade desenvolvida deve ser cuidadosamente planejada, para evitar a morte das aves ou
seu sofrimento, não alimentar os pombos para que eles tenham sua função na natureza e sua
população permaneça controlada.
CONCLUSÕES
1. Pode-se concluir que a retirada de ninhos e ovos no controle da superpopulação
local é eficiente, porém exige um trabalho contínuo.
2. Os riscos dos alimentos fornecidos aos animais pelos visitantes por meio de
panfletos educativos irão contribuir para o controle da superpopulação da espécie
Columba livia, contribuindo para a divulgação e prevenção dos riscos à saúde da
população.
3. Faz-se necessário um trabalho contínuo de educação ambiental direcionado aos
frequentadores do local de estudo, devido à falta de conhecimento dos mesmos
sobre possíveis doenças causadas pelo contato direto com os excrementos dos
animais.
4. Ações de monitoramento e criação de um sistema de informação do controle da
espécie estudada são fundamentais para o sucesso no manejo da superpopulação.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a Deus!
Aos nossos familiares, pois família é à base de tudo e graças a ela encontramos forças para
continuar a caminhada e nunca desistir apesar dos obstáculos da vida!
Aos nossos amigos, porque são neles que encontramos apoio e estímulo para o crescimento
pessoal!
À nossa orientadora, Nilene Rodrigues pela sabedoria e paciência em lidar com seus
orientandos!
REFERÊNCIAS
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