Download - Mahalo Press #7
Mahalo Press | Ano 2 | #7 | Distribuição gratuita
www.mahalo.com.br
Tito RosembergJornalista fala sobre suas experiências em 43 anos de peregrinação por mais de 100 países
Do CacauFomos até Ilhéus para saber mais sobre as ondas, as histórias e os talentos da ‘Terra de Gabriela’
Megaevento esportivo promoveu 10
modalidades, definiu títulos brasileiros
e agitou o litoral pernambucano
MAHALO SuMMeR FeSTIvAL
Foto de capa: Coleção de Verão Mahalo 2012, intitulada Viva La Vida, celebra a liberdade e o bem-estar(Foto: Dodô Villar)
Pernambuco FestivalEvento multiesportivo patrocinado
pela MAHALO agitou litoral pernambucano com dez modalidades 32
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Rolé em Ilhéus Fomos à ‘Terra de Gabriela’ para mostrar os encantos de uma cidade que respira surf e beleza
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Tito RosembergO jornalista, fotógrafo, am-bientalista e surfista fala sobre suas peregrinações por mais de 100 países
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Editorial
De olho na série
Editorial MAHALO
Você tem fome de quê?
Mahalo Bahia Festival 2012
Musa Mahalo
Editorial EDYE Infantil
Editorial MAHALO Infantil
Perfil Rafael Cavalcanti
Editorial EDYE
Editorial MAHALO Reveillon
Lojas Shopping Bela Vista
Editorial ASA
Sons, filmes e afins
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Fé na vida e pé na estrada!Poucas pessoas no mundo encaram a vida
como o carioca Tito Rosemberg. Jornalista, fotógrafo, ambientalista, viajante e um dos pioneiros no surf e na fabricação de pran-chas no Brasil, ele decidiu, aos 22 anos de idade, fugir da vidinha burguesa da zona sul carioca e da famigerada repressão po-lítica dos militares, nos idos de 1969, para ganhar o mundo. Começou por uma Lon-dres transbordando de movimentos cultu-rais, políticos e comportamentais, onde la-vou pratos para garantir o sustento.
Da terra dos Beatles e dos Rolling Sto-nes, partiu para uma longa peregrinação pelo mundo, para conhecer novos povos e paisagens. Hoje, aos 66 anos, ele conhe-ce profundamente mais de 100 países e produz matérias, fotografias e documen-tários para diversos veículos de comunica-ção ao redor do planeta.
Um dos primeiros brasileiros a aderir ao ativismo ambiental, Tito nos conta, em uma entrevista exclusiva, que nas suas an-danças não passa menos de três meses em cada lugar, pois interage e ajuda comuni-dades e se intera sobre questões ambien-tais e climáticas. É assim que ele vai se fortalecendo espiritualmente, ampliando sua vasta bagagem cultural e abrindo a cabeça de milhares de pessoas para o fato de que o mundo as espera.
Rosemberg vê e aproveita a vida de uma forma diferente da maioria de nós, sim-ples mortais, e por isso suas experiências e ideias são de uma riqueza impressionante. Ele instigou gerações a colocarem o pé na estrada e a olhar para os recursos ambien-tais de uma forma diferente.
Viva La Vida Os sentimentos de liberdade, descoberta e
amor pela vida foram nossas maiores inspira-ções para a produção desta edição. Além das aventuras de Tito Rosemberg, apresentamos também a Coleção Verão 2013 da MAHALO, que traz o tema Viva La Vida. O conceito das peças instiga o sentimento de viver todos os momentos na mais alta intensidade, sempre com a velha e constante busca pela felicidade.
Com roupas e acessórios que são um ver-dadeiro convite para celebrar e aproveitar o que o mundo tem de melhor para nos oferecer, a coleção é fruto de um estudo de mercado, no qual coletamos informações referentes às tendências de moda, ao com-portamento do consumidor e aos fatores que influenciam e o levam a desejar e se sentir bem ao vestir MAHALO.
Nossa equipe de moda e design mer-gulhou fundo e caprichou nas cores, nas estampas e nos tecidos e produziu peças exclusivas, comprovadamente duráveis e confortáveis. Portanto, quando adquirir um produto da coleção Viva La Vida, você não vai estar apenas bem na fita, confortável, elegante e na moda. Vai compartilhar de conceitos essenciais à busca de felicidade, da liberdade e da realização dos seus sonhos. Tudo isso pode ser conferido nos editoriais de moda, nas páginas a seguir.
Como de costume, produzimos mais uma edição da Mahalo Press com muito carinho e fazemos, através do nosso conteúdo, um con-vite para celebrar a vida. Pois entendemos que ela deve ser reverenciada diariamente, a cada segundo, por qualquer motivo.Mahalo
A revista MAHALO PRESS é uma publicação do Grupo MAHALO, WAVE BEAcH, EdyE EXTREME cO. e ASA cLASSIc WEAR. Produzida por:
Edição e produção: Yordan Bosco - MTB/BA [email protected] gráfico, editoração e tratamento de imagens: Alexandre [email protected]
Tel.: (71) 3414-9834www.4linhascomunicacao.com.br
Colaboraram nesta edição: Revisão: Socorro Araújo; Assessoria executiva: Raul Marcacini (gerente de marketing MAHALO); colunistas: Fábio Tihara e Lucius Gaudenzi; Textos: Adriele Santos e João Carvalho; Fotos: Clodoaldo Ribeiro, Diego Freire, Dodô Villar, Erik Aeder, Fabriciano Júnior, Jack d’Emilia, Kristin Scholtz, Márcio Luiz, Max Interaminense, Lucius Gaudenzi, Tito Rosemberg, Victor Kruschewsky e Zecops; Impressão: Vox Editora.
Os textos assinados reproduzem as opiniões dos seus autores e não necessariamente do veículo e do grupo. Contato Comercial: [email protected] com a Redação: [email protected]ência:Rua Morada da Lagoa, 452, Condomínio Morada da Lagoa, Galpão 6, Fazenda Coutos, Salvador/BACEP: 40.750-120
Mahalo Petrolândia Adventure agita sertão pernambucano
Rede MAHALO investe em stand’up
MAHALO e Tamar apoiam projeto na Praia do Forte
Através do surf, 16 crianças da Praia do Forte, no norte do litoral baiano, aprendem conceitos de educação am-biental, cidadania e conhecimentos sobre a natureza. Elas participam do Na Onda da Educação, realizado pelo Projeto Criação e apoiado pela MAHALO e pelo Projeto Tamar. O Na Onda da Educação faz parte da programação do setor de educação ambiental do Tamar, intitulado Tamarzinho, que oferece outras atividades diárias, a exemplo de pesca, teatro, artesanato, música e culinária. As aulas de surf acontecem às sextas-feiras, em dois turnos, sob a orientação do professor de Educação Física e especialista em educação ambiental Is-rael Neri. De acordo com Neri, o surf passou a fazer parte do Tamarzinho em 2006 e é apoiado pela MAHALO, com mate-riais, desde setembro do ano passado.
A segunda edição do Mahalo Petrolândia Adventure reu-niu cerca de 200 atletas de seis modalidades, nas águas do Rio São Francisco, na Cidade de Petrolândia, interior de Per-nambuco. Com provas de stand’up, jet sky, vôlei de praia, futevôlei, remo e futebol de areia, a competição aconte-ceu entre os dias 25 e 27 de maio e agitou toda a região. Assim como a primeira edição, realizada no ano passado, o evento atraiu um grande público. “Esta segunda edição do Petrolândia Adventure nos coloca de vez no calendário brasileiro dos esportes radicais. Ótimos atletas participaram e não faltou emoção. O evento também fomenta o turismo de aventura na região, que é repleta de belezas naturais e oferece aos seus visitantes diversas opções de lazer”, diz o organizador, Geraldinho Cavalcanti. Além da MAHALO, patrocinaram a competição o Governo do Estado de Per-nambuco e a Prefeitura Municipal de Petrolândia.
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Com o aumento dos adeptos do stand’up (SUP) e, consequentemente, da demanda pelas pranchas e pe-los acessórios para a prática da modalidade, o Grupo MAHALO vem investindo forte nos equipamentos para o esporte. A fábrica de pranchas da empresa, dirigida pelo shaper Luiz Augusto Pinheiro, está se especializan-do cada vez mais nas pranchas de SUP. Quem pratica ou tem o desejo de iniciar no stand’up pode ir em qualquer loja do grupo e encomendar uma prancha. Elas custam entre R$ 2,6 e R$ 3 mil. Se você preferir uma prancha já pronta, vá às lojas da Praia do Forte, do Salvador Shop-ping, do Shopping Barra, do Paralela Shopping (em Sal-vador), de Recife ou de Aracaju. O SUP é praticado nas ondas (wave) ou em travessia (paddle) e requer outros equipamentos, como remo e deck, que também podem ser encontrados nas lojas da Rede MAHALO.
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As encomendas de pranchas de SUP podem ser feitas em uma das 28 lojas do
Grupo MAHALO
Israel Neri ensina noções de surf e educação ambiental para as crianças do Tamarzinho
Intensas disputas e fortes emoções às margens do Velho Chico
Viver cada dia como se fosse uma página de um livro em branco, pron-
to para ser escrito. Porém, escrevê-lo como se o livro jamais tivesse
fim. Ver as transformações da vida, que se renova a cada aurora, e sen-
tir o calor do sol que a toca, para depois sentir o frescor do entardecer.
Direção Geral: Gabriel Almeida e Raul Marcacini Direção de Fotografia: Dodô Villar / Estúdio ArtisDireção de Vídeos: Allan Costa / Estúdio ArtisAssistentes de vídeo e fotografia: Aline Castro, Vitor Gonçalves e Rafael ArgolloProdução de Moda: Adriana Regis e Gabriel AlmeidaProdução Executiva: Milla Pompa e Raul MarcaciniMaquiagem e cabelo: Laine ArcanjoAssistente de maquiagem e cabelo: Rebeca TrindadeModelos: Camila Pettres, Gabriel Lago, Pedro Moreira, Thiago Reis, Nicole Ollandezos e Yasmin Bahia
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As ondas e os encantos da ‘Terra de Gabriela’Mais importante região produtora de cacau do mundo no século passado e cenário de diversas obras de Jorge Amado, Ilhéus é uma cidade que concilia um agradável provincianismo praiano com infraestrutura e forte vocação para o desenvolvimento econômico. Com um belo e extenso litoral, o município, localizado no sul da Bahia, é conhecido no cenário do surf internacional por revelar talentos como Jojó de Olivença, Yuri Soledade, Wilson Nora e Bruno Galini
Por Yordan Bosco
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Possuir 90 quilômetros de extensão litorânea já é um grande privilégio para um município. O que dizer então de um lugar que ainda acrescenta a
essa característica uma grande importância histórica e cultural, potenciais econômicos e turísticos promissores e uma juventude saudável, fissurada pela prática de es-portes? Detalhado nos muitos romances de Jorge Ama-do, esse lugar está no sul da Bahia e mistura paisagens naturais peculiares do Nordeste com cenários caracte-rísticos de outras regiões, além de traços urbanísticos que mesclam arquitetura colonial e contemporânea.
À beira do Oceano Atlântico e cercada por belos rios, por uma exuberante Mata Atlântica e por be-los coqueirais, Ilhéus tem ainda o charme de uma cidade que foi sede de uma das mais importantes capitanias hereditárias, a Capitania de Ilhéus, no período colonial. É um lugar onde história e moder-
nidade se misturam e onde pessoas acolhe-doras, alto-astral e prestativas estão sempre de braços abertos para receber os visitantes.
Ilhéus se caracteriza também por possuir diver-sas opções de lazer e de picos para a prática de esportes como o surf, o kite, o mergulho, a pesca, o futevôlei, o skate, o triathlon, a mototrilha, os es-portes de vela, entre muitos outros. É o lugar que concilia a tranquilidade, a facilidade de acessos, o alto-astral e o provincianismo gostoso de uma ci-dade litorânea com o potencial econômico, a infra-estrutura e a urbanidade de uma cidade com cerca de 300 mil habitantes, com forte vocação para o comércio, o turismo, a atividade portuária, a indús-tria de informática, a agricultura, entre outras.
“É um lugar que você pode fazer coisas carac-terísticas de cidades grandes, como ir ao shop-
Dois dos mais importantes símbolos históricos de Ilhéus: a Catedral de São Sebastião e o Restaurante Vesúvio
Top 10 do Circuito Brasileiro nas últimas três temporadas, Bruno Galini é um dos principais representantes da cidade
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ping, ao cinema e a um bom restaurante, e tra-balhar em grandes empresas ou em instituições públicas importantes. Mas também é possível passear pelas ruas e parar para bater papo com muitas pessoas conhecidas. É possível também ir andando ou pedalando à praia para encon-trar os amigos”, comenta a jornalista Ilheense Camile Maltez. “Ilhéus tem também boas uni-versidades e colégios e uma estrutura urbana organizada”, elogia Camile.
Vocação para o surfO surfista profissional da MAHALO Bruno
Galini é quem apresenta as ondas de Ilhéus: “A cidade é muito boa pra se morar. Um clima agradável, com várias praias e diversos picos de surf. Tem as praias do norte, onde tem umas das ondas mais cavadas da região, e tem o Hawaizi-nho, um pico onde rola altos tubos e meu amigo Marcelo Alves é o mestre”, detalha o ilheense.
“As ondas da Avenida Soares Lopes são boas e consistentes. Tem a Praia do Sul, onde eu treino diariamente e possui ondas muito boas. Gosto de surfar também no Back Door, de Olivença, que é um dos melhores point brack do Brasil. Fundo de coral raso e altas ondas”, revela Galini.
Campeão nordestino profissional 2010 e top 10 do circuito brasileiro nos últimos três anos, Bru-no Galini é um dos muitos talentos revelados em Ilhéus, para o Brasil e para o mundo. O mais ilus-tre surfista da região é Jojó de Olivença. Campeão Brasileiro em 1988 e em 1992, Jojó figurou entre as estrelas do surf internacional e representou o Brasil na elite mundial por cinco temporadas.
Os irmãos Argolo, Adalvo, Jânio e Brício, também levaram o nome de Ilhéus mundo afo-ra. Integrantes da elite do surf brasileiro nos anos 80, fizeram parte de uma geração, jun-
to com o próprio Jojó, com Gabriel Macedo, Davi do Skate, Jabes Local, Rodrigo Barreto, entre outros, que contribuiu para o surgimento das gerações seguintes, das quais fazem parte Jerônimo Bonfim, Wilson Nora, Flávio Costa, Marcelo Alves, Maurício Will, Yuri Sole-dade, Franklin Serpa, Rudá Carvalho e Flávio Galini.
Privilegiada“Ilhéus é uma cidade privilegiada por natureza. Es-
tamos no meio da Mata Atlântica e possuímos ondas com diferentes formações. Temos o Backdoor, uma direita longa e cheia, o Gravatá, um fundo de pedra com uma onda mais buraco, a praia do Me Ache, situ-ada em frente aos arrecifes do Aeroporto, e as praias do sul”, comenta o jornalista e bodyboarder ilheense
Tawan Chan, atleta da MAHALO, é uma das maiores promessas do surf local
Os 90 quilômetros do litoral Ilheense abrigam belas paisagens e ecossistemas protegidos
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Victor Kruschewsky. Ele destaca também os novos ta-lentos ilheenses e cita Taiwan Chan, Saulo Marques, Igor Oliveira, Wallace Júnior e Fabrício Silva.
Fora d´água, o surf ilheense não poderia estar melhor representado. Adalvo Argolo hoje é empresário da uma das redes de lojas mais importantes da região, a Back Door, junto com os irmãos, e é presidente da Confede-ração Brasileira de Surf (CBS). Ele tem rodado o mundo chefiando a equipe brasileira e defendendo a inclusão do surf nos Jogos Olímpicos. Gabriel Macedo é um dos melhores técnico de surf do país e treina as equipes bra-sileiras nos eventos internacionais. “Temos ainda um dos maiores jornalistas do ramo que é Ader Oliveira. Ele é editor global do Waves, o maior portal de surf da Amé-rica Latina”, acrescenta Victor Kruschewsky.
Ilhéus tem infraestrutura de cidade grande, ondas boas e agradáveis costumes provincianos
O bairro do Pontal reúne elegância e qualidade de vida
O juiz de surf Carlos Guilherme foi até Olivença, no município de Ilhéus, para curtir as ondas do Back Door
O prédio da Prefeitura Municipal faz parte da rica arquitetura da cidade
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Verão pra curtir, surfar e comer bem
Final de ano chegando, Verão na Bahia, o calor aquece a galera e a ansiedade aumenta. Praias lotadas, festas para todo lado, galera bonita e muitos turistas por toda parte. Hora de fazer valer a pena todo o esforço do ano. A malhação pesada, o trabalho árduo, os estu-dos concluídos e curtir a alta temporada.
Muito acarajé, moqueca, sarapatel, fei-joada, dobradinha e tantas outras comidas maravilhosas. Caipirinha, cerveja gelada, sucos naturais e água de coco. Os cardá-pios são variados, para agradar a todos. Stella Maris, Praia do Forte, Itacaré, Morro de São Paulo, Porto Seguro, Trancoso, Bar-ra Grande, Ilha de Itaparica e por aí vai. O Verão na Bahia é maravilhoso.
Vale pedalar, andar de skate, jogar bola, surfar altas ondas ou simplesmen-te deitar e relaxar curtindo o visual. Mas, para uma tribo, essa é uma época onde o coração começa a acelerar. A temporada no Hawaii está começando.
As primeiras ondulações já bombam nos corais afiados. As pranchas prontas, a saúde a mil, concentração total, pois é hora de viver mais um sonho. Todos os olhos do mundo se voltam para as ilhas havaianas. O encerramento do circuito mundial, a ex-pectativa para a realização do Eddie Aikau, a premiação XXL, as monstruosas ondas de Jaws, os poderosos tubos de Pipeline, enfim, é hora do bicho pegar de verdade.
Os baianos, com certeza, estão super-preparados. Yuri Soledade, Danilo Couto, Marcio Freire, Heloy Junior, Lapo Couti-nho, Bino Lopes e Alfredo Vilas Boas são os nossos representantes do primeiro escalão.
Com certeza, todos na Bahia ou no Hawaii estarão preocupados com a ali-mentação. Mando algumas dicas supe-rimportantes e, lógico, uma receita su-
persaudável para todos aproveitarem ao máximo a temporada que se inicia.
Beber muito líquido e não abusar do ál-cool, fazer uma alimentação balanceada, com muitas frutas, vegetais, proteínas, car-boidratos e minerais. Descansar bastante, pois o sono reabastece o corpo e a alma, e o mais importante: abrir o sorriso, viver seus sonhos e aproveitar cada segundo de forma consciente. E aí vai uma receitinha de um Cebiche de Polvo. Aloha!
Ingredientes: 1/2 kg de polvo, 1/2 kg de pei-xe branco, 1/2 kg de camarões, 1 cebola grande branca, 1 cebola roxa, 1 pimentão vermelho, 500 ml de suco de limão, 1 dente de alho, 2 pimentas dedo-de-moça (eu prefiro com malagueta), 10 g de gengibre ralado, 200 ml de vinho branco seco, 2 star anises, 50 ml de azeite virgem de oliva, sal-sinha, sal e pimenta a gosto. Modo de preparo: Lave a cebola, descasque e faça uma cruz na parte da raiz, sem separá-la. Em uma panela com 2 litros de água, coloque o polvo limpo, leve à fervura e cozinhe em fogo brando por pelo menos 1 hora. Corte o peixe em cubos e coloque no suco de li-mão. Rale o gengibre, corte o alho o mais fino que possa e a cebola roxa, também em juliene (tiras finas acompanhando a largura dos gomos). Retire a parte de dentro do pimentão, deixando-o bem lisinho, e corte em tiras da mesma largura da ce-bola. Faça o mesmo com as pimentas, porém corte o mais fino que conseguir. Limpe os camarões e reserve tudo. Seu mise en place está praticamente pronto. Verifique a textura do polvo com um gar-fo, ele tem que entrar macio, porém, cuidado para não amolecer demais, pois esse truque da cebola em cruz funciona bem! Quando cozido, retire o polvo e deixe-o esfriar. Retire um pouco do caldo (cerca de 200 ml), junte o vinho, as star anises, o alho, cebola e pimentão e adicione ao marinado do peixe. Corte o polvo em pedaços de 1 cm e jun-te. Cubra com filme plástico e deixe marinando por mais uma hora. Na hora de servir, escorra um pou-co, tempere com sal e pimenta, o azeite, um pouco do caldo por cima e folhas frescas de salsinha.
SE LIGUE:
Lucius Gaudenzi
Chefe e surfista,mora na Austrália e
viaja pelo mundo em busca de ondas e de novos sabores
Foto: Erik Aeder
Foto: Rodrigo Mariano
Enquanto muitos esperam o Verão
baiano para curtir, Yuri Soledade
prepara-se para surfar ondas
grandes no Inverno havaiano
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Itacimirim, no Litoral Norte
baiano, recebeu o evento com sol, altas ondas e um público caloroso
Lacerda (campeão adulto), os baianos Rogério Vasconcelos (campeão master) e Carlos Moraes (campeão super master), o catarinense Gabriel Vitorino (campeão júnior), além da paulista Nico-le Parcelli e do baiano radicado no litoral paulista Carlos Bahia (campeões stand up wave).
No Baiano Pro quem se deu melhor foi Rudá Carvalho e no Brasileiro Master os campeões foram Saulo Carvalho (PB), Fabio Quencas (PE), Claudio Marroquim (PE) e Mickey Hoffmann (SC). Na prova de stand’up race, que rolou na Lagoa Aruá, na Praia do Forte, venceram os baianos Gustavo ‘Kombi’ Costa, Bárbara Brasil, Pedrinho Valadares, Jeffer Moreno, Cynthia Moreno, José Augusto, Guilherme Vasconcelos e Bia Moreno.
Itacimirim celebra festa das ondas
Foi uma verdadeira maratona. Sete dias de evento (durante os dias 2 e 8 de julho), mais de 300 atletas, tempo agradável, público prestigiando e altas ondas.
Atletas de todo o Brasil se reuniram na Praia do Curral, em Itacimirim, litoral de Camaçari (BA), para participar do maior festival esportivo que a Bahia sediou este ano.
Em jogo nas disputas do Mahalo Bahia Festival Surf 2012 estavam a quarta e penúltima etapa do circuito brasileiro de longboard, a segunda etapa do brasileiro para surfistas acima de 35 anos, a abertura do baia-no de surf profissional e a terceira etapa do brasileiro de stand’up race (travessia) e wave. Um dos principais personagens do evento foi o cearense Geraldo Lemos.
Portador de uma deficiência em um dos braços, ele ignorou suas limitações físicas e faturou o título da competição de longboard profissional. Veio brilhan-do a cada bateria desde a primeira fase e, na decisão, derrotou o paulista de São Sebastião Jefson ‘Jejé’ Silva.
Protagonista de uma virada espetacular na tercei-ra rodada, Geraldo Lemos continuou com a estrela de campeão brilhando até a última disputa em Itacimirim. “Estou muito feliz. Esse foi um evento em que tudo deu certo desde o início. As ondas foram aparecendo e eu fui aproveitando muito bem. Dedico este título aos meus filhos Guilherme e Gilsinho”, comemorou o campeão.
Na decisão da segunda etapa do brasileiro de long profissional feminino, a vencedora foi a pernambuca-na Atalanta Batista, que acumulou sua segunda vitória consecutiva. A prova contou ainda com categorias ama-doras, que tiveram como destaques o capixaba Felipe
MAHALO BAH IA FesT I VAL suRF 20 12O Mahalo Bahia Festival Surf 2012 reuniu competições nacionais de longboard, stand’up e surf master (para atletas acima dos 35 anos), além da abertura do baiano de surf profissional
Campeão do longboard profissional, o cearense Geraldo Lemos foi um dos principais personagens do festival
Na leva das homenagens ao centenário de Jorge Amado, resolvemos prestigiar Ilhéus mais uma vez e escolhemos uma ‘Gabriela’ para ser a Musa desta edi-ção. A linda morena Danielle Sena saiu da terra do cacau diretamente para o Litoral Norte baiano e foi clicada na Praia do Forte pelo fotógrafo Dodô Villar. Aos 28 anos, Danielle é empre-sária do ramo da moda e estuda Enfer-magem. Ela malha e pratica boxe para manter a forma. “Gostei muito desta experiência de ser Musa Mahalo. O ensaio foi muito gostoso e tranquilo”, explica. Como toda ilheense, ela gosta muito de praia e costuma ir às baladas. Curte todos os gêneros musicais, mas tem uma atração especial pela MPB.
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Danielle senaFotos: Dodô Villar
Quer ser uma Musa MAHALO? Envie fotos para o e-mail: [email protected] Confira mais fotos no www.mahalo.com.br29
Direção Geral: Raul MarcaciniDireção de Fotografia: Dodô Villar – Estúdio ArtisDireção de Vídeo: Allan Costa – Estúdio ArtisMaquiagem e Cabelo: Andressa EsfingeModelo: Lucas Pracias Produção de Moda: Ubiratan Almeida
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As praias do Cupe, Maracaípe e Porto de Gali-nhas, no município de Ipojuca (PE), receberam mais de 400 atletas de 13 estados em um dos eventos es-portivos mais plurais do litoral brasileiro. O Mahalo Pernambuco Summer Festival rolou entre os dias 13 e 23 de setembro e definiu títulos importantes, so-bretudo de esportes praticados nas ondas. O even-to coroou os irmãos Halley e Atalanta Batista com os títulos nordestino de surf e brasileiro de longbo-ard feminino. O carioca Phil Rajzman e o paraibano Saulo Carvalho também tornaram-se campeões na-cionais de longboard profissional e master.
Ao todo, dez modalidades foram disputadas no litoral sul pernambucano, no evento patro-cinado pela MAHALO e pelo Governo do Estado de Pernambuco, através da Secretaria de Turis-mo. Com uma megaestrutura, o festival distri-buiu R$ 200 mil em premiação e teve investi-mento de mais de R$ 800 mil. Foram gerados 180 empregos diretos e mais de 360 indiretos duran-te as duas semanas de realização do evento, que recebeu um público estimado em 10 mil pessoas.
Maratona esportiva em Pernambuco
Rolou disputas de surf, longboard, kite surf, stand up, futebol de areia, vôlei de praia, corrida de jangada, fu-tevôlei, handbeach e pesca de arremesso.
“O evento já nasce grande, com números significati-vos para o esporte, para o turismo e para a economia do litoral pernambucano. Além disso, também estamos mobilizando a imprensa especializada nacional para conseguirmos a projeção que este projeto merece. Por tudo isso, a iniciativa já é uma promessa para o calen-dário de turismo esportivo do estado”, comenta o pro-motor do evento e presidente da Associação Nordesti-na de Surf (ANS) e Associação Brasileira de Longboard (ABL), Geraldinho Cavalcanti.
“Toda a família MAHALO se sente muito feliz e orgulhosa de fazer parte de uma festa esportiva de proporções gigantescas como esta. O fomento ao es-porte é uma das nossas principais bandeiras. Por isso, quando o evento nos foi apresentado, o abraçamos de imediato”, comemora o diretor-presidente da MAHA-LO, Tony Almeida. Este ano, a empresa já havia patro-cinado um grande festival em Itacimirim, na Bahia, e outro em Petrolândia, no sertão de Pernambuco.
MAHALO patrocina megaevento com dez modalidades nas praias de Maracaípe, Cupe e Porto de Galinhas. Festival consagrou Halley Batista (PE), campeão nordestino de surf profissional, e Phil Rajzman (RJ), campeão brasileiro de longboard
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Messias Félix venceu a prova do nordestino pelo segundo ano seguido
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mundo surfa muito. O Alan Jhones estava na liderança e eu sabia que tinha que fazer uma onda muito boa pra vencer”, contou Messias Felix, que veio embalado da Europa, onde con-quistou a sua primeira vitória no Circuito Mun-dial da ASP, em Portugal.
Título inédito para Rajzman Halley Batista também comemorou o título da
quinta e última etapa do Brasileiro de Longboard Profissional, encerrada no dia 16 de setembro, na Praia do Cupe. Porém o adversário das quartas, Phil Rajzman, foi quem conquistou o título nacio-
Halley campeãoA grande decisão da última etapa do ANS Tour
2012, o nordestino profissional, foi vencida brilhan-temente pelo cearense Messias Félix. Mas quem levou o caneco de campeão nordestino da temporada foi o ‘local’ de Maracaípe Halley Batista. A prova foi reali-zada nos dias 22 e 23 de setembro, na praia do Cupe, dois quilômetros ao norte de Porto de Galinhas, e teve ainda na decisão a presença do potiguar Alan Jhones (segundo), do baiano Franklin Serpa (terceiro) e do pernambucano César ‘Molusco’ Aguiar.
Batista pôde comemorar o primeiro título nordes-tino de Pernambuco ao avançar na sexta bateria das oitavas de final. “Glória a Deus. Na última onda, eu tentei o aéreo, consegui completar e estou muito fe-liz”, vibrou Halley Batista. “Há muito tempo eu venho buscando esse título de campeão nordestino. Desde o início do circuito, em 2005. Sempre fiquei ali na boca. Fui vice-campeão em 2009, duas vezes quinto lugar e agora finalmente consegui essa conquista inédita para o surf de Pernambuco”, vibra.
Já Messias Félix assumiu a liderança do ranking bra-sileiro com a segunda vitória consecutiva na prova pernambucana do Nordestino Pro. “Estou até sem pa-lavras. Competir com essa galera aí foi incrível, todo
Halley Batista (com a criança no colo) foi coroado
campeão nordestino de surf profissional 2012
O evento reuniu mais de 400 atletas em três praias diferentes e teve investimento de mais de R$ 800 mil
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nal da temporada. Campeão mundial de 2007, o carioca venceu a primeira etapa em Noronha e vi-nha em uma dura batalha pelo título com o pau-lista Danilo Rodrigo e o cearense Geraldo Lemos.
“Estou amarradão. É o primeiro título brasi-leiro da minha carreira e quase não encontro palavras para falar o que estou sentindo”, disse Rajzman, antes ainda de entrar no mar para en-frentar Halley Batista. “Mas, infelizmente, não é o suficiente para mim hoje, pois tenho minha filha pra sustentar e estou tendo problemas pra pagar as contas. Enfim, a falta de patrocínio tem sido muito complicada”.
Brasileiro MasterEnquanto os pranchões eram a atração na
Praia do Cupe no primeiro final de semana do Mahalo Pernambuco Summer Festival 2012, o futevôlei e o vôlei de praia agitavam o centri-nho de Porto de Galinhas, e na Baía de Mara-caípe os surfistas com mais de 35 anos de idade
decidiam a última etapa do Circuito Master da Confe-deração Brasileira de Surf (CBS). Os potiguares domi-naram os pódios, com a vitória de Joca Júnior (Master – acima dos 35 anos) e Eduardo Elias (Grand Kahuna – acima dos 50). Na Grand Master (acima dos 40) o ca-pixaba Arthur Gama venceu e na Kahuna (acima dos 45) a vitória foi do cearense Cardoso Júnior.
Burle na áreaA presença ilustre na premiação do Brasileiro de
Longboard ficou por conta do pernambucano Carlos Burle. O bicampeão mundial de ondas grandes estava no estado para captar imagens para o seu filme Gi-gante pela Própria Natureza e acompanhou o evento.
O Mahalo Pernambuco Summer Festival foi uma re-alização da Associação Nordestina de Surf (ANS), da Secretaria de Turismo do Governo do Estado de Per-nambuco e da MAHALO. Contou com apoio da Pre-feitura Municipal de Ipojuca, Associação de Hotéis de Ipojuca, Blocos Teccel, EDYE RADICAL CO. e ASA CLASSIC WEAR, além da Federação Pernambucana de
Corrida de jangada agitou a paradisíaca Porto de Galinhas
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Surf. O evento é homologado pela Confederação Bra-sileira de Surf (CBS), Associação Brasileira de Longbo-ard (ABL) e Associação Brasileira de Surf Profissional (Abrasp), com divulgação da ESPN Brasil, Canal Woo-hoo, Revista Fluir e Transamérica FM.
Campeão nordestino profissional
Halley Batista (PE)
Campeões brasileiros
Phil Rajzman (RJ) - Longboard Pro
Atalanta Batista (PE) - Longboard Pro
Tiago Lucas (PB) - Longboard Amador Junior
Geraldo Lemos (CE) - Longboard Amador Adulto
Júnior Manteiga (PB) - Longboard Amador Master
Linho Neto (PB) - Longboard Amador Super Master
Carlos Bahia (SP) - Stand Up Wave Masculino
Nicole Pacelli (SP) - Stand Up Wave Feminino
Saulo Carvalho (PB) - Master
Artur Gama (RJ) - Grand Master
Cláudio Marroquim (PE) - Kahuna
Mickey Hoffmann (SC) - Grand Kahuna
Resultados
O potiguar Joca Junior foi o campeão da etapa do brasileiro master
Campeões brasileiros de longboard. Phil Rajzman (no topo) conquistou seu primeiro título nacional profissional
Direção Geral: Gabriel Almeida e Raul Marcacini Direção de Fotografia: Dodô Villar / Estúdio ArtisDireção de Vídeos: Allan Costa / Estúdio ArtisAssistentes de vídeo e fotografia: Aline Castro, Vitor Gonçalves e Rafael ArgolloProdução de Moda: Adriana Regis e Gabriel AlmeidaProdução Executiva: Milla Pompa e Raul MarcaciniMaquiagem e cabelo: Laine ArcanjoAssistente de maquiagem e cabelo: Rebeca TrindadeModelos: Gustavo Ribeiro e Luan Franca
“sinto a evolução a cada momento”
Ele cresceu em palanques de grandes compe-tições, dividindo espaços com ídolos do surf bra-sileiro e internacional. O pai, além de longboar-der fissurado, é um dos maiores promotores de eventos do país. O surf já veio no DNA e todas as circunstâncias levaram Rafael Cavalcanti, 22 anos, às ondas. Mas a certeza que seu futuro deveria estar relacionado ao esporte veio mesmo durante os cinco anos que morou com a família no Hawaii. Em 2012, completou o terceiro ano competindo no circuito brasileiro de longboard profissional e finalizou o ranking na oitava colocação.
O despertarDe temperamento tranquilo, sempre de bem
com a vida, de boa fala e muito dedicado aos treinos e à preparação física, o pernambucano surfou de pranchinha até os 15 anos de idade, para só depois se dedicar ao longboard. O título pernambucano de pranchão, em 2007, veio jun-to com a certeza que já estava na hora do surf deixar de ser apenas uma diversão. E a partir da-quele momento projetou os olhos para o futuro e começou a encarar o esporte como profissão.
Nova contratação da MAHALO, Rafael Cavalcanti é pernambucano, tem 22 anos e é uma das principais apostas do longboard brasileiro. De temperamento tranquilo, porém determinado no objetivo de buscar suas conquistas, ele finalizou o ranking brasileiro profissional na oitava colocação, surfando com alguns dos seus ídolos
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Além de competir e viajar para treinar pelo Brasil e pelo mundo, Rafael também trabalha com o pai, Geral-dinho Cavalcanti, na produção de eventos, por todo o Brasil. “Procuro ter uma rotina de treino. Mas, quando estou fora da água, ajudo meu pai na organização e logística de eventos. Estamos sempre viajando pelo li-toral e interior para levar os esportes de aventura aos jovens”, explica o surfista, que em 2013 pretende fazer faculdade de eventos. Ele também gosta de ler, ouvir uma boa música, de uma baladinha e de usufruir da riqueza cultural que Recife oferece.
O surfista não esconde que sua maior inspiração para o surf está em casa. “Meu pai é, sem sombra de dúvida, meu principal mentor. Foi dele que herdei
Por Yordan Bosco
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essa fissura pelo longboard. Me influenciou e faz isso até hoje. Lembro que, quando morávamos no Hawaii, ele sempre me levava para surfar de longbo-ard no sul da ilha de Oahu. Acabei me apaixonando pelo o estilo e pela ‘vibe’ do pranchão”, conta.
Adolescência havaianaE por falar em Hawaii, Rafael Cavalcanti conta que foi
nas ilhas onde passou os melhores momentos da sua ado-lescência. “Lá, estava sempre pegando onda com meus colegas de escola e amigos. Alguns deles são, hoje em dia, grandes nomes no cenário do surf mundial, como John John (Florence), Kiron Jabour e Lapo Coutinho”, revela. “Foi uma experiência rica, porque o Hawaii me proporcionou um contato maior com o esporte, já que existe uma cultura local do surf muito forte. Lá, morei com minha família (pai, mãe e irmãos) e junto com eles consegui me concentrar no surf e nos estudos”.
Influência dos ídolosInfluenciado por nomes como Picuruta Salazar,
Bonga Perkins, Phil Rajzman e Rodrigo Sphaier, Rafael sempre tirou proveito do convívio com os ídolos para evoluir no esporte e confessa que bus-ca constantemente mesclar manobras clássicas com modernas. “Esses atletas levam o surf a sério, com profissionalismo. Procuro trocar experiência e ouvir muito o que eles têm a dizer, para apren-der e colocar em prática na minha carreira”.
E a fórmula tem dado certo. Prova disso é que o jovem tem se destacado nas competições e derrotado os ídolos em algumas oportunidades. Tem evoluído a cada ano e conquistado melhores resultados no ranking brasileiro. Seu melhor re-sultado em 2012 foi um terceiro lugar no Maha-lo Bahia Surf Festival, realizado em julho, em Itacimirim, município de Camaçari. “Estava me sentindo muito bem naquele campeonato. Tinha acabado de fechar o patrocínio com a MAHALO, que também estava patrocinando o evento. A Bahia é um estado que gosto demais, o evento foi um sucesso e teve altas ondas”.
FichaIdade: 22 anos
Quando começou a surfar: Entre 6 e 7 anos
de idade
Títulos: Campeão Pernambucano 2007; Vice-
Campeão Brasileiro Júnior 2007; e Campeão
Brasileiro Júnior 2008
Viagens: Costa Rica , Peru , Hawaii , Tahiti
Som: Gosto de todo tipo de música, mas sem-
pre toca no meu Ipod música eletrônica
Onda: Chicama, no Peru
Um sonho: Surfar na Indonésia e entrar para a
elite do longboard mundial WLT
Mulher: As loiras
Perfume: Onde Million, de Paco Rabanne.
Lugar: Maracaípe (PE)
Livro: Nunca Deixe de Tentar, sobre a história
do Michael Jordan
Filme: Endless Summer
Campeonato: Mahalo Festival Surf
Outro esporte: Tênis
Time: Náutico
Sem hora marcada para chegar, mas sempre de partida.
Reinventando os espaços para trilhar novos caminhos e
descobrir a cada instante o prazer de estar em constan-
te movimento. EDYE EXTREME CO.
De rolé...
Direção Geral: Raul MarcaciniDireção de Fotografia: Dodô Villar – Estúdio ArtisDireção de Vídeo: Allan Costa – Estúdio ArtisMaquiagem e Cabelo: Andressa EsfingeModelo: Pedro Tanure Produção de Moda: Ubiratan Almeida
“O mundo é uma bolinha de pingue-pongue”
Aos 66 anos de idade, o jornalista, fotógrafo, surfista e ambientalista Tito Rosemberg é uma verdadeira enciclopédia geográfica. O carioca, radicado em Pipa (RN) desde 2004, vive desbravando lugares pelo mundo e documenta suas experiências para revistas, jornais, TVs e agências de notícias. Ele conhece mais de 100 países e 5 continentes e acumula experiências fantásticas. Morou 12 anos em automóveis, realizou diversas atividades profissionais para se manter nas viagens e já cruzou o Deserto de Saara por duas vezes
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Por Yordan Bosco
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tiram férias e viajam. Eu
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de barco e não tenho
preocupação. Às vezes,
fico perdido, sem falar
com ninguém e sem
contato com o mundo”
As viagens de Rosemberg duram de 3 a 4 meses e ele busca sempre conhecer profundamente os lugares
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No final dos anos 1960, algumas coisas incomodavam profundamente o jo-vem da zona sul carioca Tito Rosem-
berg. A vida no Rio era meio burguesa e se resumia a estudos, surf e festas. Embora já tivesse feito uma viagem longa, quan-do passou pela Argentina, Chile, Bolívia, Panamá e México, os limites geográficos normalmente eram as praias da Região dos Lagos, mais precisamente Saquarema e Bú-zios, e, de vez em quando, o sul do Brasil. Filho de comunista e simpatizante dos ide-ais sociopolíticos de Karl Marx, ele via, in-crédulo, o governo militar reprimir amigos e conhecidos com torturas, perseguições e mortes, com respaldo do Ato Institucional Nº 5 (AI-5), emitido em 1968.
O fato era que o jovem de 22 anos, de saco cheio do seu ‘mundinho’, já havia ex-perimentado algumas coisas interessantes para a sua idade. Estava no rol dos primei-ros surfistas e fabricantes de prancha do país, já colaborava, como jornalista e fo-tógrafo, para alguns veículos de impren-sa e agências de notícias importantes e tinha desbravado lugares interessantes do litoral fluminense e de outras regiões do Brasil. Inquieto, Tito Rosemberg carregava muitas dúvidas na cabeça e por isso fazia psicanálise desde os 16 anos.
Mas eis que em sua frente surgiu o livro Sidarta, do escritor alemão Hermann Hes-se (publicado em 1922), e os nós começa-ram a ser desatados. “Eu vivia questionan-do a vida e não aguentava mais ficar preso no quadrado branco. O personagem Sidar-ta é baseado na história de um Buda que
vivia trancado em um palácio e resolveu viver a vida lá fora”, explica Rosemberg. O livro mudou a história do jovem surfista e jornalista. E, no mesmo ano de 1969, ele partiu para morar em Londres, na Inglater-ra, em busca de novas experiências.
Ativismo ambiental
Em um ano morando na Europa, onde começou lavando pratos para sobreviver, Rosemberg rodou boa parte do continente de carro e teve os primeiros contatos com um novo mundo, repleto de buscas por li-berdade e de ativismo em prol de causas sociais e culturais. Um ano depois, foi mo-rar na Califórnia, onde conheceu o movi-mento hippie. Foi nos EUA também que viu as portas do mundo definitivamente se escancararem. O desejo de explorar o des-conhecido só fez aumentar com toda aque-la efervescência cultural e comportamental americana do início da década de 70. So-bretudo porque acabara de adotar mais uma bandeira, que viria propagar e defen-der mundo afora: a do ambientalismo.
“Em 1970, os EUA estavam em uma fase poderosíssima. O movimento hippie abriu minha cabeça para o ativismo ambiental e me fez participar de um outro movimento, chamado Simplicidade Voluntária, que pre-gava o convívio em harmonia com a nature-za, com simplicidade e longe da cultura de consumo”, explica. Rosemberg não apenas escreveu, fotografou e documentou sobre ecologia. Ele tem uma participação política muito importante na defesa do meio am-biente. Foi um dos fundadores do Partido
Na Mauritânia, África, sem lenço e sem documento, na travessia do Saara
Verde (PV) em 1986, junto com outros ativistas ilustres, a exemplo do ex-ministro do Meio Ambiente Carlos Minc e Fernando Gabeira. “Cheguei a ser candidato a vereador por Búzios e a deputado estadual pelo Rio de Janeiro. Eu acredito na política, pois, bem feita, ela é fundamental para a vida de todo mundo”, explica.
Peregrinação
Do início dos anos 70 até aqui, Tito Rosemberg já pas-sou por mais de 100 países e cinco continentes. Desbra-vou desertos, savanas, ambientes urbanos, florestas e oceanos, na África, na Ásia, na Europa e nas Américas. Escreveu, fotografou e produziu documentários sobre meio ambiente, turismo, surf, gente e paisagens para diversos veículos. Morou por 12 anos em Kombis, Land Rovers e motor-homes e construiu um impressionante acervo de imagens, que 10 anos atrás já tinha mais de 40 mil slides, 70 mil fotos e 200 horas de vídeo.
Rosemberg explica que em suas viagens sempre bus-cou conhecer profundamente os lugares e seus povos. Normalmente, suas viagens duram de 3 a 4 meses e ele busca conhecer os aspectos sociais, culturais, eco-nômicos e ambientais dos lugares. “O mundo hoje é uma bolinha de pingue-pongue e ficou mais fácil via-jar estilo bacana. As pessoas tiram férias e viajam. Eu ando a pé, de ônibus, de barco e não tenho preocupa-ção. Às vezes, fico perdido, sem falar com ninguém e sem contato com o mundo”, comenta. “É aquela coisa do peregrino em busca de algo”.
Se hoje qualquer surfista de classe média sonha e viaja para pegar onda na Indonésia, no México, no Peru e no Tahiti, Rosemberg já escrevia para revistas especializadas sobre a prática do esporte nesses lugares ainda nos anos 80. Ele desbravou uma Indonésia ainda desconhecida para o mundo do surf e pegou onda no Marrocos e na Libéria, na África, em praias que, na época, a maioria dos mortais sequer imaginava que existiam. O aventureiro explica que a maioria dos surfistas faz viagens superfi-ciais e não busca se aprofundar na cultura dos lugares. “As pessoas precisam fazer mais viagens e menos férias e se envolver com o conhecimento”, recomenda.
curiosidades sobre Tito Rosemberg
•Entre 1988 e 1991, apresentou o Baleia Verde, primeiro programa sobre meio ambiente da televisão brasileira, exi-bido na TV Educativa;
•Para se manter, em algumas viagens, trabalhou como carpinteiro, tratorista, cantor, marinheiro, assistente de cozinha, pizzaiolo, guia turístico, motorista de caminhão, entre outras ocupações;
•Percorreu de Vancouver, Canadá, até o Rio de Janeiro, de carro, durante quatro meses (1982);
•Fez duas reportagens fotográficas no Deserto do Saara com duração de seis meses no total (1974 e 1988);
•Fez reportagem fotográfica sobre o primeiro encontro dos povos do Ártico, em Inuvik, Canadá, no Círculo Polar (1992);
•Em 2008, passou três meses na África percorrendo, em ônibus local, Quênia, Uganda, Ruanda, Burundi, Tanzânia e Zanzibar;
•Reportagem fotográfica de três meses em 2009 na Áfri-ca, percorrendo, em ônibus local, Lesoto, África do Sul, Namíbia, Botsuana, Zimbábue, Zâmbia, Malaui, Moçam-bique e Suazilândia;
• Atravessou o Pantanal num jipe;
•Viajou de Manaus a Caracas, capital da Venezuela, em ôni-bus público, e conheceu quase todas as ilhas do Caribe, de Aruba a Cuba;
•Perambulou por 31 estados dos EUA e 23 estados brasileiros;
•Em dezembro/2003, rodou, durante três meses, pela África do Sul, Cingapura, Bali, Malásia, Tailândia, Laos, Vietnã, Cambodja e Índia. Boa parte da viagem em transporte pú-blico, com a mochila nas costas;
•Coautor do livro Aventuras no Camel Trophy, publicado pela Editora José Olimpio, que vendeu 40 mil livros em nove edições;
•É autor do livro de fotos históricas do início do surf no Brasil, intitulado Arpoador Surf Club, lançado neste ano pela Editora Gaia;
•Faz palestras para empresas como IBM, Ticket Restauran-te, Fundição Tupy, Philco Hitachi, Citybank, Fundação Dom Cabral e Feira do Surfwear, além de fazer apresentações em escolas e universidades.
Fotos: Arquivo Tito Rosemberg
Imagem de Guethary, no sul da França, clicada em 2002
Tito Rosemberg foi um dos primeiros surfistas brasileiro e um dos pioneiros na fabricação de pranchas do país
Ter a liberdade de sair do lugar comum por
onde passeiam todas as mentes e onde gi-
ram todos os conceitos da sociedade. Ter
a convicção de que nem o céu será o seu
limite, pois é preciso transcender as barrei-
ras e ultrapassar os obstáculos que o pren-
dem, para alcançar o sucesso.
Novas possibilidades
Direção Geral: Gabriel Almeida e Raul Marcacini Direção de Fotografia: Dodô Villar / Estúdio ArtisDireção de Vídeos: Allan Costa / Estúdio ArtisAssistentes de vídeo e fotografia: Aline Castro, Vitor Gonçalves e Rafael ArgolloProdução de Moda: Adriana Regis e Gabriel AlmeidaProdução Executiva: Milla Pompa e Raul MarcaciniMaquiagem e cabelo: Laine ArcanjoAssistente de maquiagem e cabelo: Rebeca TrindadeModelos: Camila Pettres, Gabriel Lago, Pedro Moreira, Thiago Reis, Nicole Ollandezos e Yasmin Bahia
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Como parte de um ousado projeto de expansão, o grupo MAHALO, que já havia aberto uma loja em Ara-caju, no mês de junho, inaugurou mais dois estabele-cimentos multimarcas em Salvador, no Shopping Bela Vista, e um em Recife, no recém-inaugurado Rio Mar Shopping. Maior rede de lojas de surf próprias (não franqueadas) do Brasil, o grupo soma agora 28 unidades em três estados, sendo 14 MAHALO e 14 WAVE BEACH.
As lojas MAHALO e WAVE BEACH do Bela Vista foram inauguradas junto com o shopping, em julho. A MAHA-LO fica no segundo pavimento e está entre as maiores surfshops do país, com mais de 200 metros quadrados. Seguindo a tendência das demais lojas do grupo, tem atendimento personalizado, grande variedade de pro-dutos das melhoras marcas do segmento, além de con-forto, comodidade e tranquilidade para as compras.
O Bela Vista fica em um complexo de condomínios de luxo de Salvador, dentro de um bairro planejado. Possui 200 estabelecimentos em 50 mil metros qua-drados e conta com cinema 4DX, kart, boliche, patina-ção, entre outras atrações. Com mais essas duas lojas, o Grupo MAHALO mantém a tradição de estar presen-te em todos os shoppings de Salvador.
Grupo MAHALO inaugura lojas em salvador e Recife
“Não existe segredo, muito pelo contrário. Trabalhamos com transparência para os nossos clientes. Temos públicos di-versificados e por isso construímos estratégias adequadas às diferentes necessidades de cada um deles”, explica, sobre o sucesso do grupo, o diretor-presidente Tony Almeida.
Nova loja em RecifeOs consumidores pernambucanos ganharam, no início de
outubro, a primeira MAHALO do estado. A loja chega com um dos maiores shoppings da América Latina, o Rio Mar Shopping, no bairro do Pina, em Recife. O empreendimento conta com 476 lojas, em uma área construída de 290 mil metros quadrados. A nova MAHALO tem 170 metros qua-drados, divididos em dois pavimentos.
A loja oferece o que há de melhor, inclusive no que se refe-re a tecnologia de ponta. Os produtos são selecionados entre as melhores marcas do mercado, incluindo a MAHALO sur-fwear, EDYE EXTREME CO. E ASA CLASSIC WEAR.
“O objetivo desta nova loja em um estado de tanta im-portância econômica e belezas naturais é, primordialmente, demonstrar a solidez da nossa marca e oferecer a mesma qualidade que sempre trabalhamos, desde o princípio da MAHALO”, ressalta o supervisor da rede, Fabiano Gonçalves.
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: Zec
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A MAHALO do Shopping Bela Vista, em Salvador, é
uma das maiores surfshops do Brasil, com mais de 200
metros quadrados
Em Recife, a MAHALO fica no sofisticado Rio Mar Shopping, que tem 476 lojas
Foto: Divulgação
Para pessoas que já alcançaram seus obje-
tivos de vida e desfrutam disso com liber-
dade. Viajar, conhecer novos lugares e sen-
sações, experimentar o que a vida tem de
melhor. Viver a vida com uma música que
liberta e te leva a qualquer lugar, a qualquer
tempo. É o verdadeiro sentimento de voar.
Ir além...
Direção Geral: Gabriel Almeida e Raul MarcaciniDireção de Fotografia: Dodô Villar / Estúdio ArtisDireção de Vídeos: Allan Costa / Estúdio ArtisAssistentes de vídeo e fotografia: Aline Castro, Vitor Gonçalves e Rafael ArgolloProdução de Moda: Adriana Regis e Gabriel AlmeidaProdução Executiva: Milla Pompa e Felipe CantalogoMaquiagem e cabelo: Laine ArcanjoModelo: Bruno DiasLocação: Villas do Atlântico-BAAgradecimentos: Sra. Lúcia Helena Lena Villar
Fábio Tihara
Jornalista, especializado em sons e vídeos
crônicas do cotidiano
Este ano, o WCT está sendo muito mais disputado que nos anos anteriores. En-quanto escrevo este texto, o tour está pa-rado nos poderosos beach breaks france-ses, esperando a melhora das condições. Faltando três etapas (Peniche, Santa Cruz e Pipeline), aposto minhas fichas em três surfistas. Kelly Slater é uma aposta óbvia e, sinceramente, estou torcendo contra o Careca. Inclusive a popularidade do ameri-cano vem caindo devido a suas declarações infelizes em entrevistas.
Primeiro ele disparou contra os brasileiros. Tudo começou quando perdeu para Jadson André no Brasil. Na ocasião, as reclamações foram as notas dadas pelos juízes aos aéreos do brasileiro. Resultado: perseguição nítida dos juízes ao surf de Jadson e que talvez cus-te seu lugar na elite este ano. O potiguar voador está por um fio no ranking.
Depois, pegou no pé de Adriano de Souza pelo estilo agressivo do brasileiro competir.
E, para completar o papelão, uma entrevista na TV metendo o pau na indústria do surf e no mundo das competições. Tal entrevista me pareceu um tanto hipócrita, vinda de um cara que construiu seu nome e carreira nas competições e ganhou notoriedade e muito dinheiro com o surf. Afinal, ele é patrocina-do por uma surfwear e, inclusive, tem outra marca própria de acessórios para surf.
Em se tratando de Slater, tudo é possí-vel, portanto, ele é favorito, mesmo estan-do atrás de seus concorrentes diretos (Joel Parkinson e Mick Fanning) e pode vencer qualquer um desses últimos eventos, prin-cipalmente em Pipeline, onde sua supre-macia nos tubos só pode ser ameaçada pelo novato John Florence.
O bicampeão Mick Fanning está na lide-rança e parece mais focado que nos últimos anos. Já venceu duas etapas este ano, virou baterias na raça e outras com show de surf e vê de perto a aproximação de seu amigo Joel
Nesta edição, Tihara analisa as chances dos postulantes ao título mundial de surf 2012. Indócil, nosso ‘Japa’ não poupa nem o ídolo maior do esporte, Kelly Slater, das críticas
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Para Tihara, Slater é uma aposta óbvia.
Por esta razão, nosso ilustre colunista torce
contra o ‘Careca’
Foto: Kirstin Scholtz / ASP
Podcast da edição (as mais ouvidas na redação)
1 - Frank Ocean - Pyramids
“Quase dez minutos de um ensaio psicodélico”
2 - Rendezvous 8.02 - Poor Boy´s Blues
“Trilha sonora de um filme de Tarantino”
5 - yeasayer - damaged Goods
“Trilha sonora de um filme de surf moderno”
4 - Big Sean, Jay-Z & Kanye West - clique
“duas cobras criadas e sua cria”
3 - The Gaslamp Killer Feat. Amir yagmai - Nissim
“Uma viagem para o Oriente”
Hot chip - In Our HeadsQuem vê uma foto dos integrantes da banda Hot chip poderia imagi-nar que eles fossem qualquer coisa, menos músicos. As aparências enga-nam e o som dos ingleses agrada pelo balanço pulsante e alegre da música eletrônica. Seu mais novo disco, in-titulado In your Heads, é dançante e contagiante. capitaneada pela grava-dora de James Murphy (Ex-Lcd Soun-dsystem), a banda alça voos que vão além das pistas e clubes noturnos.
Frank Ocean - channel OrangeIntegrante do coletivo Odd Future, Frank Ocean destoa do estereótipo do rapper americano. Sua excelente mix-tape Nostalgia, ULTRA já dava prévia do que seria seu primeiro álbum de estú-dio. channel Orange já provocava curio-sidade antes mesmo de ser lançado. Tudo por causa de uma declaração de Ocean, que assumiu publicamente sua homosse-xualidade. O talento do cantor ofuscou sua própria declaração e arrebatou os crí-ticos, que já alçaram channel Orange como um dos melhores discos do ano. Em meio a carros, ostentação e desvalorização das mulheres, Frank Ocean prova que é possível fazer rap com sentimento e coração.
The XX - coexistUm dos lançamentos mais aguar-dados do ano. depois de uma estreia primorosa, era aguardado com ansiedade o que o trio inglês The XX preparava para seu segun-do álbum. Pairavam dúvidas se o grupo conseguiria repetir o suces-so depois de tanta badalação em torno deles. coexist mantém a mes-ma levada minimalista e vocais sus-surrados, que marcaram o primeiro disco. Talvez mais introspectivo, mas deliciosamente lento e agradável aos ouvidos. Uma das melhores bandas da atualidade e ponto final.
Los Sebosos Postizos - Interpretam Jorge Ben JorO que dizer de um disco da Nação Zumbi cantando músicas de Jorge Ben Jor? Uma combinação que não teria como não dar certo. As novas roupagens dadas pelo pessoal de Recife só engrandeceram a obra de um dos maiores mestres da música brasileira e mundial. Privilegiando a fase violão do mestre, quando ainda era somente Jorge Ben, nos faz matar saudades de uma época que eu, par-ticularmente, não vivi, mas que daria tudo pra ter vivido.
pArA ouvir
Parkinson no ranking. Depois de tanto ser vice, Parko tenta seu primeiro título mundial e parece estar contando com a ajudinha da mídia e, principalmente, dos juízes para isso.
Em Trestles (EUA), Parko surfou muito bem, mas ficou a impressão de que suas notas foram exageradamente altas e as dos seus adversários ligeiramente achatadas. Quem disser que isso não existe não lembra dos títulos de Occy (campeão por serviços prestados ao esporte) e Sunny Garcia (na marra e pressão nas etapas finais no Ha-waii). Além disso, falta carisma na pessoa do australiano, que é antipático e arrogante.
Correndo por fora, temos os azarões que podem impressionar e botar mais lenha na fogueira que está queimando. O havaia-no John Florence vem mostrando o poder da nova geração e atuações de gala em qualquer condição. Tendo Pipeline como quintal de casa, é o mais cotado nos tubos havaianos. Adriano de Sousa está fazen-do um excelente ano e, apesar de ter sido ofuscado pela estrela de Medina, Mineiro é o brasileiro com mais chances de se tor-nar um campeão mundial.
Aos 25 anos, é um veterano no tour e o competidor mais feroz da elite. O tempera-mento de Adriano parece ser o empecilho para mais vitórias e talvez uma pressão pes-soal por trazer o caneco... mas, em três eta-pas, muitas coisas podem acontecer e é bom estarem ligados para não perder um capitu-lo importante da história do surf.
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Pelo mundo
Depois de passar um período rodando pela
América do Sul e ficar dois meses no Chile, o
skatista da EDYE EXTREME CO. Alex Cardoso
resolveu seguir para a Europa, para treinar, se
reciclar culturalmente e participar de algumas
competições. De Barcelona, na Espanha, de
onde falou com a MAHALO PRESS, ele seguiu
para a Suíça. Na terra dos bons queijos ele par-
ticipou de um documentário sobre skate, que
será lançado por lá e aqui no Brasil.
Sobre a experiência latina, Cardoso con-
ta que no Chile teve a oportunidade de
aprender outras culturas, fazer fotos e fil-
magens. “Aproveitei bem os picos do Chile
e participei de três eventos, nos quais me
destaquei. Um deles foi em Talagante, no
interior de Santiago, aproximadamente
uma hora e meia do centro.
O skatista conta que aconteceu no Chi-
le a oportunidade de conhecer a neve,
graças ao amigo Paulinho ‘Passaquatro’.
“Agradeço a Deus e aos meus amigos por
estarem me dando a oportunidade de vi-
ver tudo isso”, celebra.
Foto: Arquivo Pessoal
Foto
: Div
ulga
ção
Na apresentação de lançamento
do segundo álbum de BNegão & Se-
letores de Frequência, Sintoniza Lá,
em Salvador, o cantor carioca subiu
ao palco do Largo Tereza Batista, no
Pelourinho, vestido com roupas da
marca EDYE EXTREME CO.. O show
aconteceu no dia 5 de outubro.
Bnegão sobe ao palco de eDYe