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EAD
Reconhecendo o Terreno
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1. OBJETIVOS
Compreenderosconceitosdepremissaeargumento.
Identificarnodiscursoaspremissaseosargumentos.
Reconhecerargumentoscategrico,hipotticoededutivo.
2. CONTEDOS
Premissas.
Indicadoresdepremissas.
Inferncia.
Indicadoresdeinferncia.
Argumentos.
Argumentonaformapadro.
Argumentocomplexo.
Tiposdeargumentos:categrico,hipotticoededutivo.
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Lgica I48
3. ORIENTAES GERAIS PARA O ESTUDO DA UNI-DADE
1) Apresentamosaqui apenasalguns indicadoresde con-cluso.
2) Pesquisenabibliografiabsicaecomplementaroutrasconjunescoordenativasconclusivas.
3) Procure sempre criar outros exemplos de argumentosparacompreendermelhoroscontedos.
4) Procure sempre criar outros exemplos de argumentosparacompreendermelhoroscontedos.
5) Hiptese: suposio, conjectura, pela qual a imagina-oantecipaoconhecimento,comofimdeexplicaroupreverapossvelrealizaodeumfatoededuzir-lheasconsequncias; pressuposio, presuno (Dicionrio eletrnico Houaiss da Lngua Portuguesa).
6) Reforce seu estudonessa tabela, pois ela a basedeLgicasimblica,parteintegrantedoCRCLgica II.
4. INTRODUO UNIDADE
Na unidade anterior, voc pde conhecer algumas ideiasfundamentaisdaLgica,comoosprincpios,argumentosetc.
Nestaunidade,vamosexaminara importnciadaspremis-sas,infernciaseargumentos,esclarecendoalgunsconceitosco-mentadosanteriormente.Vocpoderconhecer, tambm,oas-pectoformaldaLgica,isto,oaspectodoexamedoraciocnio,formasdosargumentos.
Nossotrabalhoconsistir,aolongodocurso,emcompreen-deraLgicacomoumimportanteinstrumentotantoparaaanliseeelaboraoderaciocniosmaissofisticadoserefinados,edeumaleituramaiscrticadarealidadenareadaFilosofia,quantoparaacincianodesenvolvimentodenovastecnologias.
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Estesconceitossoimportantesaonossoestudoe,porisso,semprerecorreremosaelesdurantenossajornada.Porisso,fiqueatentosexplicaes,exemploseexerccios,porqueonossotra-balhosempreacumulativoeprogressivo.
PreparadoparaconhecerosprincipaisconceitosdaLgica?Vamosl!
5. ARGUMENTO E ENUNCIADO
Salmon(2002,p.2)explicaquequandoaspessoasracioci-namfazeminfernciasequeessasinfernciaspodemtransformar--seemargumentos.Aspessoasquandofazemdeclaraespodemapresentaroudeixardeapresentarprovasemapoioaoquedizem.Qualquerafirmaosecomplementadacomprovasumaconclu-sodeumargumento.ALgicaforneceelementosparaavaliarosargumentosepermiteavaliarcomtcnicasaqueles logicamentecertos.
Osargumentossoapresentadospelaspessoascomoobje-tivodeconvencer,entretantoointeressedaLgicanoavaliaropoderpersuasivodoargumento,esimestabelecerquaisargu-mentossologicamentecorretosequaisno.ALgicaestinte-ressadaemavaliara relaoexistenteentreaevidncia (provasapresentadas)eaconcluso.
Vamos analisar uma passagem de Sherlock Holmes e seucompanheiro,Dr.Watson,emqueoprimeiroconstituiumargu-mentoqueevidenciasuacapacidadedeobservaoededuo:
Watson e Holmes Bom dia, madame disse Holmes animadamente Meu nome Sherlock Holmes. Este meu amigo ntimo e companheiro, Dr. Watson, com quem pode falar to livremente quanto comigo. Ah! Fico feliz em ver que a Sra. Hudson teve o bom senso de acender o fogo. Por obsquio, ponha-se mais perto dele e pedirei uma xcara de caf, pois vejo que est tremendo. No o frio que me faz tremer disse a mulher em voz baixa, mudando de lugar como solicitado O que ento?
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Lgica I50 medo, Sr. Holmes. terror.Ela levantou o vu enquanto falava e pudemos verificar que estava de fato em um deplorvel estado nervoso o rosto descorado, os olhos irrequietos e ame-drontados como os de um animal sendo caado. Suas feies e seu corpo eram os de uma mulher de trinta anos, mas tinha alguns cabelos grisalhos prematuros e uma expresso cansada.Sherlock Holmes examinou-a com um de seus olhares compreensivos. No tenha medo disse ele calmamente, inclinandose e pousando a mo no ante-brao dela. Em breve resolveremos tudo, no tenho dvidas. Vejo que chegou de trem esta manh. O senhor me conhece, ento? No, mas percebo a metade de uma passagem de ida e volta na palma de sua mo esquerda. Deve ter sado cedo, e todavia viajou bastante de charrete, em estradas ruins, antes de chegar estao.A senhora ficou chocada e olhou com surpresa para meu companheiro. No h mistrio, minha cara madame disse ele, sorrindo. A manga esquerda de seu casaco est salpicada de lama em no menos de sete lugares. As marcas so bem frescas. No h outro veculo, exceto uma charrete, que espalhe lama dessa maneira, e mesmo assim somente se sentar-se esquerda do cocheiro. Quaisquer que sejam suas razes, o senhor est totalmente correto disse ela. Sa de casa antes das seis, cheguei a Leatherhead s seis e vinte e vim no primeiro trem para a estao Waterloo (Disponvel em: . Acesso em 01 de ago. De 2010).
A afirmao de que amulher tinha viajado de trem e decharreteemestradasruins, feitaporHolmes,constituiumargu-mento.Umargumentomuitomaisdoqueumsimplesenuncia-do,eleconsisteemumaconclusoenasprovas(premissas)queacorroboramdeformaevidente.SeHolmesnotivesseapresenta-doasprovassuaafirmaoseriaumaassero,quedesprovidade apoio.A Lgicapreocupa-se comargumentos. EstadistinoentreasseresquecarecemdeprovaseargumentosqueestoacompanhadosdeprovasimportanteparaestabeleceremqualcircunstnciaaLgicapodeseraplicada.Assim,argumentarparaaLgicasignificaterprovasparajustificaraconcluso.
QuandoWatson e amulher solicitaramuma fundamenta-oparaaceitaraconclusodeseuamigoSherlockHolmes.Esteaapresenta,com"provas".AspremissasqueHolmesutilizouapre-sentamasprovasparajustificaraconcluso.ComoexplicaSalmon(1993,p.2),paraaLlgicaaspremissasdoargumentodevemapre-
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sentar asprovasnecessriaspara corroborar a concluso. Se aspremissasfossemfalsas,ento,osfatosutilizadoscomojustifica-tivanosotais.Nessasituao,nopodemosdizerqueexistamboasrazesparaaceitaraconcluso.Podeacontecertambmqueaspremissassejamverdadeiras,masquenotenhamrelaocomaconclusoenoformemevidnciasconducentes.
ParaaLgica,osenunciadosprecisamrelacionar-se.
Umargumentovlido,tambmdenominadoproposioousentenaumaconclusoquemantmrelaocomasprovasver-dadeirasqueoconfirmam.
Para saber seumenunciado logicamente vlidoouno,devemosestabelecerseexisterelaoentreaspremissaseacon-cluso.
ComodizSalmon(1993,p.3),emumargumentologicamen-tecorretoaspremissasconstituemumaboabaseparaaceitaraconcluso."Seosfatosalegadosparaaspremissassorealmentefatos,constituramumaboabaseparaaceitaraconclusocomovlida".
Aspremissassustentamaverdadedeumargumentoquan-doaverdadedaspremissasconstituiumarazocrvelquesusten-teaconcluso.Salmon(1993,p.3)diz:
Quandodizemosqueaspremissasdeumargumentosustentamaconcluso,noestamosdizendoqueaspremissassoverdadeiras,dizemosapenasquehaverboasprovasafavordaconclusoseaspremissasforemverdadeiras.
OsargumentoslogicamenteincorretossodenominadosFa-lcias(vejamaissobreasfalciasnaUnidade6).ALgicaoferecemtodosparasaberseaspremissassustentamaconclusoeseoargumentovlidoouinvlido.
Umargumentocorretopodeteralgumapremissafalsaeumargumentologicamenteincorretopodetersuaspremissasverda-deiraseserfalacioso.
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Vejaoseguinteexemplodeargumentofalacioso:
P1Todososhomenssomamferos.
P2Todososmacacossomamferos.
Todososmacacossohomens.
Esteargumentofalacioso.Ofatodaspremissasseremver-dadeirasnosignificaquesustentemaconcluso.Salmon(1993,p.4)explicaqueaLgicaprevquesejanecessrioanalisarargu-mentossemsaberseaspremissassodefatoverdadeiras.Almdisso,emalgunsargumentosnemaspremissasnemaconclusoestodevidamenteidentificadas,aconclusopodeestarnocome-o,nomeioounofimdoargumento.Parafacilitarnossotrabalho,aLgicaapresentaumalistadeindicadoreslgicosdepremissaseconcluso.
Expressescomo:portanto, logo, em consequncia, assim, segue-se soindicadoresdaconclusodoargumento.
Eexpressescomodesde que, pois, uma vez que, porque soindicadoresdequeafresequesesegueumapremissa.
6. INFERNCIAS INDUTIVA E DEDUTIVA
ALgicaoferecemtodosparaanalisareavaliarargumen-tos.EssaumaimportantefunodaLgica,masnoanica.
Salmon(1993,p.5)dizquegrandepartedenossosconhe-cimentossoprodutode inferncias.Muitasvezesquandopen-samos e realizamos raciocnios estamos inferindo ou realizandoinferncias. H uma relao muito estreita entre argumento einferncias.No exemplo de SherlockHolmes, este realizou umainferncia.Holmesnoviuamulherviajandodecarroanemdetrem.Inferiuporevidnciasquetinhaviajadodessaforma.Quan-dosolicitado,apresentouseuargumentobaseadoemprovas,an-tesfizeraumainfernciadasprovasparaestabeleceraconcluso.
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Agrandediferenaexistenteentreargumentoeinfernciaestemqueoargumentoumgrupodeenunciadosea infernciano.Aconclusoporinfernciadenominada"opinio"eadoargu-mentoqueestacompanhadadeprovas(premissas)"conclusodeargumento",porquetemprovasqueasustentam.Ainfernciatambmpodepartirdeprovas,masprecisaserformuladaparasepodersubmet-laanliseLgica.Quandoenunciamosoresulta-dodeumainferncia,aconvertemosemumargumento.
Oprocessodeinfernciaouraciocnioumprocessomen-tal, e a Lgicanoest interessadanesseprocesso, essaumareadapsicologia.OinteressedaLgicaestnoresultado desseprocesso,nosargumentosqueresultamdoprocessodeinfernciaouraciocnio.
Dequalquermaneira,comodizMortari(2001,p.16-17,vocpoderdizerqueoraciocniooprocessodeconstruirargumentosparaaceitarourejeitarcertaproposio.EaLgicasepreocupacomaanlisedosargumentosparasaberseoraciocniofoivlidoouinvlido.Aotentarresponderaessaquestohdoisaspectosdistintosquedevemoslevaremconta:
Vamoscomearanalisandooseguinteargumento:
P1Todogatomamfero.
P2Michoumgato.
Michomamfero.
Esse umargumentoqueno apresentadificuldadeparaqueoleitoraceiteaverdadedaconcluso.Estmuitobemfunda-mentadapelaspremissas.
Mas,vejaosegundoargumento:suponhaqueMichooca-chorrodacasa:
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P1Todogatomamfero.
P2Michoummamfero.
Michoumgato.
obvioqueaconclusoesterrada.Apesardeaspremissasseremverdadeiras,aconclusofalsa.Michoummamferosim,mascachorroenogato.Sabemosqueexistemmuitosmamfe-rosquenosogatos.Assim,asduaspremissas(P1eP2)mesmosendoverdadeirasnosustentamaconcluso.
Para que um argumento seja vlido a concluso deve serconsequncialgicadesuaspremissas.Estaumaprimeiranooinformaldevalidade.
ParaaLgicaformal,umargumentopodeservlidomesmoquesuaspremissaseconclusoresultemfalsas.PorquenaLgi-caformalavalidadedependedaforma.obvioque,nocotidia-no,devemosnosesforarporempregarargumentoscorretos,ouseja,aquelesemqueaspremissasjustifiquemaconcluso.Nessecaso,aquestodaverdadedaspremissasdevitalimportncia.Oproblemaestemqueaspremissaspodemenvolverum"leque"imensodeassuntosepodeacontecerquealgunsassuntoseste-jamforadenossodomniocognitivo.Outrasvezes,raciocinamosapartir dehipteses e, comoa Lgicanopode tutelar todooconhecimento,procuradisponibilizarasformasdoumargumentocorreto.EeisarazopelaqualdenominadaLgica formal.
7. PREMISSA
VocjpdeaprenderqueaLgicautiliza-senasuaargu-mentaodaspremissas.OdicionrioHouaissdefine"premissa"comocadaumadasproposiesquecompemumsilogismoeemquesebaseiaaconcluso.Mas,afinal,oquesopremissas?
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Podemosdizerque premissas,soaquelesenunciadosqueformulamrazesapresentadasparadarsustentaoaoutroenun-ciado,quechamadoconclusodoargumento.
Umavezquepremissassoenunciados,quaissoosindica-doresdepremissas?
Os"indicadores"sodeterminadaspalavrasouconjunesque antecedem uma premissa. Na Lngua Portuguesa, recebemonomedeconjuno coordenativa econjuno subordinativa."Porexemplo", "pois", "mas", "vistoque", "umavezque", "por-que"etc.So,portanto,palavrasqueassinalamqueasentenanaqualseprefixamumapremissa.
Vamosconheceragoraasinferncias.
8. INFERNCIAS
OdicionrioHouaissdefineInfernciacomooperaointe-lectualpormeiodaqualseafirmaaverdadedeumaproposioemdecorrnciadesualigaocomoutrasjreconhecidascomoverdadeiras.Infernciaumaoperaolgicamedianteaqualseextraiumaconclusodeumaoudevriaspremissasouproposi-esadmitidas,previamente,comoverdadeiras.Emoutraspala-vras,oenunciadoquesepretendeprovaroucredenciarcomoauxliodoargumento.
Surge,ento,outrapergunta:jvimosqueexistemindicado-resdepremissas.Eindicadoresdeconcluso,existem?
Arespostasim.Osindicadoresdeconclusosodetermi-nadaspalavrasquenoPortugussoclassificadascomoconjun-es coordenativas conclusivas,porexemplo:"pois"(prepostooupospostoao verbo), "logo", " ento", "portanto", "destarte",ouexpressescomo:"consequentemente","porisso","dasesegueque",entreoutras.
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Estas palavras e expresses assinalam ou sinalizam que asentenaqueascontmounaqualelasseprefixamumacon-cluso.
Agoraquevocjconheceaspremissaseinferncias,con-vidamosvocaconhecerumdosprincipaisconceitosdaLgica:oargumento.
9. ARGUMENTO
Introduo
Oquevocdefiniriacomoargumento?Comparesuas res-postascomotextoaseguir.
OargumentosemprepresentequandotratamosdaLgicaedopensamentoemgeral.Sevocseatentar,perceberque,fre-quentemente,estamosargumentandocomo intuitodeconven-cer,seduzir,enfimdelevaralgumoualgoaserouaagirdaformacomoqueremos.
Argumentos so sequncias de enunciados (proposies).Soideiasexpressveismediantesentenasdeclarativas,ordens,interrogaesouexclamaescujocontedotransmitido.
Oargumentousadoparadefenderumateseouideia,evairesponderaosseguintestiposdeperguntas:
Comovocsabe?
Querazesolevamacrernisso?
Noquesebaseia?
Dessaforma,oargumentoapresentarazesparacredenciaressasafirmaes.
Observeodilogoaseguir:
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57 U2 - Reconhecendo o Terreno
Exemplo A: Por aqui no passou nenhum carro com excesso de velocidade.B: Como voc sabe?A: Se tivesse passado, o radar teria detectado.A: Portanto, por aqui no passou nenhum carro em alta velocidade.
Comovocpdepercebernaconversapredominouoracio-cnio pormeio de argumentos. Vamos conhecer agora algumasformasdeargumento.
Forma padro do argumento
Argumento simples
Na forma padro, no aparecem os elementos da LnguaPortuguesaqueindicamaspremissasouaconcluso.
Todososmamferostmcorao.
Abaleiaummamfero.
Abaleiatemcorao.
Argumento complexo
Argumentocomplexoaquelequesedesenvolveemvriasetapas.Istoocorrequandoumaconcluso,inferidadeumconjun-todepremissas,atuacomopremissaparainferirumaconclusoadicional,aqualpodefuncionar,ainda,comopremissaparaoutraconclusoeassimpordiante.Talestruturachama-seargumentocomplexo.
Aspremissasinferidassomamconclusesdepremissasan-terioresdenominadaspremissasnobsicasouconclusesinter-medirias.Aspremissasquenosoconclusesdepremissaspr-viassoaspremissasbsicas.
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Lgica I58Exemplo Todos os nmeros racionais podem ser expressos como quociente de dois intei-ros. Contudo, (p = 3,1416) no pode ser expresso como quociente de dois intei-ros. Portanto p no um nmero racional. Evidentemente p um nmero. Logo existe um nmero, pelo menos, no-racional (NOLT, 1991, p. 5-6).
Desmembrando...
Premissa bsica:todososnmerosracionaispodemserexpressoscomoquocientededoisinteiros.
Premissa bsica:pnopodeserexpressocomoquocien-tededoisinteiros.
Concluso intermediria:pnoumnmeroracional. Premissa bsica:pumnmero. Concluso final: Existepelomenosumnmerono-ra-
cional.
Alguns tipos de argumentos
Existemalgunstiposbsicosdeargumentoseconhec-losimprescindvelparaoestudodaLgica.Vamosconhec-los.
Argumento categrico
Argumentoscategricossoaquelesformadosporsenten-asouenunciadosconstitudos,apenas,porsujeito,verboepre-dicado.Exemplos:
Scratesmortal.
Scratesnoimortal.
Argumento hipottico
Soargumentosquesecaracterizamporpossibilidade,supo-sio,hiptese (respostaprovisriadadaaumproblema),proba-bilidade,conjectura.Essetipodeargumentopodeserclassificado,ainda,emquatroformas.Confiraasdivisesnoquadroaseguir:
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Quadro 1Tiposdeargumentos.
TIPO DE ARGUMENTO DEFINIO EXEMPLO
Conjuntivos Naspremissas,apareceumaconjuno"e"paraunirassentenas.
JooperdeabolaeDudaescorrega.Naquelemomento,estavatudoerrado.Foiassimqueperdemosocampeonato.
Disjuntivos Nessesargumentos,aspremissascontmoqueseclassificanaLnguaPortuguesacomoconjunocoordenativaalternativa(indicamalternnciaouescolha)"ou".EmLgica,levaumnomediferente,masosentidoomesmo,deexclusototal.
Vamosescolaouvamosaoclube;ora,fomosescola,portantonofomosaoclube.
Condicionaisouhipotticos
Soargumentosqueexprimemumacondio.Usa-se,normalmente,nestetipoaexpresso"Se...ento".
Seestudarmosbastante,entoseremosaprovadosnoexame.Ora,estudamosbastante.Logo,seremosaprovadosnoexame.
Bicondicionais Soaquelesqueapresentamaexpresso"Se,esomentese...ento".
Se,esomenteseMariatrabalhar,entopodersaldarsuasdvidas.Ora,Mariatrabalha.Portanto,podersaldarsuasdvidas.
10. QUESTES AUTOAVALIATIVAS
Sugerimosquevocprocureresponder,discutirecomentarasquestesaseguirquetratamdatemticadesenvolvidanestaunidade.
Aautoavaliaopodeserumaferramentaimportanteparavoctestaroseudesempenho.Sevocencontrardificuldadesemresponderaessasquestes,procurerevisaroscontedosestuda-dosparasanarassuasdvidas.Esseomomentoidealparaquevocfaaumarevisodestaunidade.Lembre-sedeque,naEdu-caoaDistncia,aconstruodoconhecimentoocorredeformacooperativaecolaborativa;compartilhe,portanto,assuasdesco-bertascomosseuscolegas.
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Lgica I60
Confira,aseguir,asquestespropostasparaverificaroseudesempenhonoestudodestaunidade:
1) Identifiqueaspremissaseconclusesdosargumentosereescreva-ascon-formeoexemploaseguir:
Ele do signo de touro, pois nasceu no ms de abril.
Premissa:nasceu no ms de abril;
Concluso:Ele do signo de touro.
a) Comoaeconomiadopaspodemelhorar?Odficitcontinuacrescendo.b) cedoparairdormir.Ofilmeaindanocomeou.c) WTCvirouescombros,toneladasdeferroretorcido.Muitaspessoasmor-
remnoataque.d) Pessoastalentosascomovocpoderiamreceberumaformaouniversi-
tria.Nodeixedeirparaafaculdade.e) Estvamossuperadosemnmeroeemarmaspelosinimigosesuastro-
pasestavamconstantementereforadas;enfrentavamnossasforasqueestavamdiminuindo.Assim,umataquediretoseriasuicida.
f) Eleestrespirando,portantoestvivo.g) Essafigurageomtricaumequilteroporquetemtodososngulosin-
ternosiguais.
2) Utilizarosindicadoresdeinfernciadadoseescreverdecincoformasdife-rentesoseguinteargumento.
Todos os membros do corpo de jurados so eleitores.
Joo membro do corpo de jurados.
Joo eleitor.
3) Criedoisexemplosdeargumentossimplesedoisdeargumentoscomplexosapartirdoquefoiestudado.
11. CONSIDERAES
Nestaunidade,vocpdecompreendercomoseconstituiumargumentolgico.Conheceuaspremissasquesustentamumargumentovlido.Pdereconhecerecompreendera funodeumainfernciaeasprincipaisformasdeargumentoslgicos(con-juntivos,disjuntivos,hipotticosoucondicionaisebicondicionais).Naprximaunidade,vocirconhecerasproposieseostermosquefazempartedeumargumentonaLgicaClssica.Bonsestu-dos!
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12. REFERNCIAS BIBLIOGRFICASMORTARI,C.A.Introduo lgica. SoPaulo:UNESP,2001.COPI,I.Introduo lgica.SoPaulo:MestreJou,1978.SALMON,W.C.Lgica.TraduodelvaroCabral.3ed.RiodeJaneiro:LTC,1993.
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