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Logstica Reversa e Sustentabilidade: Conceitos e CasesFernando Augusto Silva Marins DPD - Departamento de Produo FEG - Faculdade de Engenharia - Campus de Guaratinguet UNESP - Universidade Estadual Paulistawww.feg.unesp.br/~fmarins [email protected]

SumrioConceitos Gerais: SCM, Logstica, Sustentabilidade Logstica Reversa Dificuldades de Implantao Modelos Quantitativos Cases Comentrios/Leituras recomendadas2

Linha do Tempo

Lealdade do Cliente

Agora :

CADEIA DE SUPRIMENTOS DA EMPRESA FOCAL

Cadeia de Suprimentos 1 versus Cadeia de Suprimentos 2 ...(Santos, 2008)

AFINAL...O QUE LOGSTICA?Processo de planejar, operar, controlar Fluxo e Armazenagem M-P, Produtos em Processo Produtos Acabados Informaes e Dinheiro

Do ponto de origem

Ao ponto de destino

de forma econmica eficiente e efetiva

satisfazendo as necessidades e preferncias dos clientes

Definio de SCM Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos Abrange o planejamento e gerenciamento de todas as atividades envolvidas no sourcing & procurement, conversion e todas as atividades do Gerenciamento da Logstica. Inclui, tambm, coordenao e colaborao com os parceiros (fornecedores, intermedirios, 3PL, 4PL e clientes). SCM integra o gerenciamento da oferta e da demanda dentro e entre empresas. www.cscmp.org

Como ser o Supply Chain no Futuro? Um estudo para 2016 foi publicado pelo GCI Global Commerce Initiative & Consultoria Capgemini.http://www.futuresupplychain.com/downloads/

Apresenta um novo modelo integrado de SC, que leva em considerao novos parmetros*, aliados s atuais formas de gerenciamento e medio de desempenho (KPIs Disponibilidade de produto, Custos, Indicadores financeiros ROI). *Indicadores de Sustentabilidade: consumo de energia, emisses de gs carbnico, congestionamentos de trnsito, consumo de gua, comprometimento com a segurana, simplificao da infra-estrutura.Tecnologstica, 153 agosto/2008

Desenvolvimento sustentvel, segundo a Comisso Mundial de Ambiente e Desenvolvimento (WCED, 1987 Brundtland Report), o desenvolvimento que atende s necessidades do presente sem comprometer a habilidade de as geraes futuras atenderem suas prprias necessidades. Triple Bottom Line (3BL) representa algo como tripla linha de baixo dos demonstrativos financeiros: avaliaes de desempenho organizacional quanto aos trs Ps - Pessoas, Profit (Lucro) e Planeta, crescentemente adotado por empresas que lideram este movimento(Correa, 2010)

SUSTENTABILIDADE NA CADEIA DE SUPRIMENTOS3BL TRIPLE BOTTOM LINE Vivel Equitativa Tolervel

Santos (2010)

Sustentvel

Environmental Footprint Rastro ou Pegada Ambiental de uma cadeia de suprimentos a conseqncia causada ao meioambiente por fluxos materiais (slidos, lquidos e gasosos) e energticos que deixam o sistema definido por ela.

(Correa, 2010)

Fluxos diretos, reversos e pegada ambientalSistema definido pela cadeia de suprimentosEmisses e efluentesReparos

Meio- ambiente

Devolues Matrias primas

Devolues

Reuso Uso

Fabricao

Distribuio / VarejoReciclagem/ reutilizao Reciclagem/ reutilizao

Descarte

Processamento

Coleta & Triagem

Emisses e efluentes Meio- ambiente (Correa, 2010)

http://research.aberdeen.com/1/toolkit/csco-toolkit.html

The Sustainable Supply Chain Discover how Best-in-Class organizations:Had a 12% reduction in emissions versus 17% increase in emissions for Laggard companies; Had a 13% reduction in energy consumption versus 13% increase in energy consumption for Laggard companies; Overachieved their energy consumption goals by 17% versus missing the energy consumption goals by 15% for Laggard companies; Overachieved operating margin goals by12% versus missing the energy consumption goals by 2.5% for Laggard companies; Are two times more likely than Laggards to incorporate sustainability into all supply chain management (SCM) processes.http://research.aberdeen.com/1/toolkit/csco-toolkit.html

Closed-loop Supply Chains (Cadeias de Suprimentos de ciclo fechado) Cadeias compostas de fluxos diretos e reversos formando ciclos que fazem materiais usados retornarem a pontos anteriores da rede para re-utilizao ou reprocessamento para nova utilizao.

(Correa, 2010)

Tipos de Ciclos FechadosCiclos fechados na fase de produo Materiais produtivos obsoletos e consumveis: leo lubrificante usado em processos, paletes e contineres de transporte interno em fim de vida til, entre outros; Refugo de produo; Produtos defeituosos - no atendem aos padres de qualidade. Ciclos fechados na fase de distribuio Devolues ou retornos comerciais - produtos vendidos com uma opo de devoluo ao cliente; Entregas erradas - clientes devolvendo produtos porque foram entregues muito cedo, muito tarde, com defeito ou fora das especificaes do pedido; Recalls - com produtos devolvidos quando defeitos reais ou potenciais so identificados pelo prprio fabricante e os clientes so solicitados a devolverem os produtos defeituosos para reposio ou reparo; Contineres de distribuio - como cartuchos de tinta para impressora, garrafas retornveis de bebidas, entre outros, que so itens usados para facilitar a distribuio adequada dos produtos; Produtos em final de leasing - devolvidos ao fabricante.(Correa, 2010)

Tipos de Ciclos Fechados (continuao)Ciclos fechados na fase de uso Itens que devero retornar aos seus prprios donos ao final do ciclo - itens que sofrem recall ou itens sob garantia, que so devolvidos, reparados e mandados de volta ao usurio.

Ciclos fechados na fase de final de vida econmica Produtos em final de vida til produtor ou distribuidor; enviados de volta ao

Embalagens em final de vida til - enviadas de volta para reutilizao ou reciclagem para uso como embalagem ou outros produtos.

(Correa, 2010)

Aspectos gerenciais das Closed-loop SC

Motivao empresarial (por que fechar o ciclo?)Lucro (custos) Pessoas (Procon) Ecologia (PNRS - Poltica Nacional de Resduos Slidos Lei 12.305/2010)

(Correa, 2010)

Aspectos tcnicos das Closed-loop SC - Critrios para aceitar devoluo - Definio: sem uso ou boas condies - O que fazer: limpar, reembalar, reparar, - Tipo de transporte (evitar contaminao do produto bom) - Armazenagem - Exigncias legais e tcnicas(Correa, 2010)

Aspectos operacionais das Closed-loops SC Perda e recuperao de valor em devolues comerciais Causas evitveis de devolues comerciaisDefeitos ou danos no produto (hardware ou software) Cliente com informaes insuficientes a respeito da especificao tcnica e desempenho do produto Cliente com informao insuficiente sobre como fazer a instalao do produto Cliente com informao insuficiente sobre o uso do produto

Perda de devolvidos.

valor

no

tempo

de

produtos

(Correa, 2010)

Perda de valor em cadeias reversas retornos comerciais(agregar os custos referentes aos fluxos reversos)20% intactos (re-estocagem) Valor recuperado $190 15% viram refugo Valor recuperado $0 Perda no valor do ativo> 45%

Fluxo de devolues Valor original $1.000

10% em boas condies (retoques) Valor recuperado $75

45% danificados (remanufatura) Valor recuperado $250 (Correa, 2010)

10% irrecuperveis (recuperao de componentes) Valor recuperado $20

Perda de valor no tempo produtos devolvidos

Produto novo

Devoluo Demora de reestocagem Custos devidos a remanufatura

Taxa mais baixa (curva menos inclinada) ou mais alta (mais inclinada) de perda de valor no tempo

$ Custo da demora Volta a prateleira

Valor do produto

Demora de remanufatura

$ Remanufatura Va lo Custo da man r depo i demora ufa tura s da re -

Lanamento

Descontinuao do produto

Tempo

(Correa, 2010)

Configurao Logstica de Cadeias Reversas

Centralizao e Descentralizao: Agilidade x EficinciaOpo Re-uso direto Retoque/ re-embalagem Reparo leve Reparo com troca de mdulos Re-manufatura Canibalizao Refugo Operao subseqente Re-estocagem direta Limpeza, re-fechamento Restaurao do produto para ficar funcional novamente, troca ou conserto de componentes Troca de mdulos inteiros, possivelmente por verses mais avanadas ou melhoradas Manufatura de produto novo a partir do produto devolvido Alguns componentes e mdulos re-utilizados em outros produtos, outros refugados Destruio, seleo, reciclagem, disposio(Correa, 2010)

Quando usar Cadeias Reversas Centralizadas ou Decentralizadas?Cadeia reversa eficienteProdutos com baixa taxa de perda de valor no tempo

Cadeia reversa de resposta rpida

Adequado Inadequado

Inadequado AdequadoProduto devolvido Re-uso Retoque

Rede de resposta rpidaRe-uso/ Retoque Reparo leve Unidade de Teste e triagem detalhada Reparo com troca

Produtos com alta taxa de perda de valor no tempo

Rede eficiente

Refugo

.

Produto devolvido

Unidade de teste e triagem centralizada

Canibalizao

.Refugo

Teste e triagem preliminar descentralizados

(Correa, 2010)

Modelo de SCM do GSCF Global Supply Chain Forum

Elementos e decises chave do SCM

http://fisher.osu.edu/centers/scm

Modelo de SCM do Global Supply Chain ForumIntegrando e Gerenciando Processos na Cadeia de SuprimentosFluxo de InformaoFornecedor Nvel 2 Fornecedor Nvel 1 Fabricante Consumidor/ Usurio

Processos de Negcio da Cadeia de Suprimentos

Compras Produo

Logstica

Marketing & Vendas Finanas

Cliente

FLUXO DO PRODUTOR&D

GERENCIAMENTO DO RELACIONAMENTO COM CLIENTES GERENCIAMENTO DO SERVIO A CLIENTES GERENCIAMENTO DA DEMANDA ATENDIMENTO DE PEDIDOS GERENCIAMENTO DO FLUXO DE PRODUO GERENCIAMENTO DAS RELAES DE FORNECIMENTO DESENVOLVIMENTO E COMERCIALIZAO DE PRODUTOS GERENCIAMENTO DE DEVOLUES

http://www.fisher.osu.edu/centers/scm/about-the-forum

SCOR-Supply-Chain Operations Reference Model Supply Chain Council

http://supply-chain.org/resources/scor

Definio de Logstica Reversa (RLEC): LR o processo de planejamento, implementao e controle do fluxo de matrias-primas, estoque em processo e produtos acabados (e seu fluxo de informao) do ponto de consumo at o ponto de origem, com o objetivo de recapturar valor ou realizar um descarte adequado

www.rlec.org/

Logstica Direta e Reversa

Tecnologstica, 153, agosto/2008

Fluxo/Atividades Tpicas em LR

Tecnologstica, 153, agosto/2008

Fontes de Fluxo Reverso Parceiros na CS Usurios Finais Retorno balano estoque Item Defeituoso Retorno de vendas Retorno Garantia Final da vida/sazonal Recalls Danos no Transporte Disposio Reusveis Disposio Reuso Disposio

Produto

Embalagem

(Rogers&Tibben-Lembke, 1999)

LR numa Cadeia de Suprimentos

(Stock, 1998)

Classificao dos Produtos Retornados:Reciclado: reduzido forma primria, uso como matriaprima/aproveitamento de componentes; Recondicionado: bom estado, limpeza/reviso; Renovado: igual ao recondicionado, envolve mais tempo de reparo; Remanufaturado: igual ao renovado, envolve desmontagem e recuperao; Revenda: pode ser vendido como novo.

Diferenas entre fluxo direto e reversoFLUXO DIRETO Recursos para a estimao da demanda. Transporte de um ponto a muitos pontos. Preo uniforme. Custos claros e monitorados por sistemas de contabilidade. Gesto de estoques tradicional. Mtodos de marketing bem conhecidos.

FLUXO REVERSO Impossibilidade na estimao da demanda. Transporte de vrios pontos a um ponto. Preo no uniforme. Custos menos visveis e poucas vezes contabilizados. Gesto de estoques mais complexa. Mtodos de marketing mais complexos.

INCERTEZA NO FLUXO DE RETORNO

QUANTIDADE

TEMPO

QUALIDADE

DIFICULTA -PLANEJAMENTO -GESTO DE ESTOQUES -MARKETING -INFLUI NO PREO

RELAO ENTRE CUSTOS LOGSTICOS DIRETOS E REVERSOSCUSTOS Transportes. Inventrio. Obsolescncia. Diagnstico qualidade. Manuseio. Coleta. Reparao, re-embalagem

COMPARAO COM LOGSTICA DIRETA Maior. Menor. Pode ser maior. Muito maior. Muito maior. Maior, pouco padronizada. Significativo em logstica reversa, no existem em logstica direta.

LOGSTICA EMPRESARIALGERIR

FLUXO REVERSO

FLUXO DIRETO

DIFERENASLOGSTICA REVERSA LOGSTICA

PS-CONSUMO PS-VENDA

LOGSTICA REVERSA DE PS-CONSUMOMOTIVO DO RETORNO FIM DE UTILIDADE AO PRIMEIRO CONSUMIDOR. FIM DE VIDA TIL. RESDUOS INDUSTRIAIS.

DESTINO DOS PRODUTOS MERCADO SECUNDRIO. REMANUFATURA. DESMANCHE. RECICLAGEM. ATERRO SANITRIO. INCINERAO.

CANAIS REVERSOS DE PS-CONSUMO1. LEILES INDUSTRIAIS. 2. AUTOMVEIS. 3. ELETRODOMSTICOS. 4. COMPUTADORES E PERIFRICOS. 5. BATERIAS DE AUTOMVEIS. 6. EMBALAGENS DESCARTVEIS. 7. RESDUOS INDUSTRIAIS.

LOGSTICA REVERSA DE PS-VENDAMOTIVO DO RETORNO ERROS DE EXPEDIO. EXCESSO DE ESTOQUES. PRODUTOS SAZONAIS. DEFEITUOSOS. VALIDADE DE EXPIRAO. DANIFICADOS EM TRNSITO.

DESTINO DOS PRODUTOS MERCADO PRIMRIO. CONSERTO. MERCADO SECUNDRIO. REMANUFATURA. DESMANCHE. RECICLAGEM. ATERRO SANITRIO. INCINERAO.

CANAIS REVERSOS DE PS-VENDAREVISTAS E JORNAIS. LIVROS. RETORNO DO E-COMMERCE. RETORNO DO VAREJO. EMBALAGENS RETORNVEIS.

RELAO CONSUMIDOR - LOGSTICA REVERSACULTURA DO CONSUMO CULTURA AMBIENTALISTA

COMPRAR

USAR

REDUZIR RECICLAR

REUSAR

DISPOR

LEGISLAES AMBIENTAIS

NOVO CLIENTE CONSUMIDOR

CADEIA PRODUTIVA

GOVERNOS SOCIEDADE

LOGSTICA REVERSA

LOGSTICA VERDE

LOGSTICA VERDE: ENCARREGADA DE MEDIR E MINIMIZAR O IMPACTO ECOLGICO DAS ATIVIDADES LOGSTICAS INCLUI

ESTOQUES - Obsolescncia - Refugos - Reciclagem materiais LOCALIZAO - Impacto ambiental da localizao - Fornecedores dentro de prticas ambientais - Eficincia energtica TRANSPORTE - Impacto pelo consumo de combustveis - Estado tcnico

LOGSTICA REVERSA

LOGSTICA VERDE

LOGSTICA VERDE: ENCARREGADA DE MEDIR E MINIMIZAR O IMPACTO ECOLGICO DAS ATIVIDADES LOGSTICAS INCLUI RECICLAGEM

RESDUOS INDUSTRIAIS

LOGSTICA REVERSA PS-CONSUMO

IMPACTOS DO TRANSPORTE

LOGSTICA VERDE COMO FILOSOFIA DE AO

OUTRAS REGULAESCdigo de Defesa do Consumidor (Lei n 8.078, de 11 de setembro de 1990): Garante o direito do consumidor aps a compra, seja de troca, reparo ou devoluo.

POLTICAS LIBERAIS DE RETORNO DE PRODUTOS APS A VENDA

ESTRUTURAS MNIMAS PARA ATENDER O FLUXO DE RETORNO

SISTEMAS DE LOGSTICA REVERSA PS-VENDA

Importncia da LR Questes Ambientais Uso Estratgico Instrumento para Aumentar Lucratividade

Importncia da LRQuestes Ambientais Indstria Retornos (%) Revistas 50 Livros - Editora 20 - 30 Livros - Distribuidora 10 - 20 Vendas por catlogo 18 - 35 CD-ROMS 18 - 25 Computadores 10 - 20 Impressoras 4-8 Automotiva (partes) 4-6(Rogers &Tibben-Lembke,1999)

Questes AmbientaisLegislao ambiental CEE - Diretiva 94/12, OCDE/2001 - Extended Producer Responsibility EPR: embalagens e resduos de embalagens. Resoluo CONAMA no. 9 - 31/08/93: leos no-reciclveis. Resoluo CONAMA no. 257 - 30/07/99: Pilhas e baterias. Resoluo CONAMA no. 258 - 26/08/99: pneus. Lei no. 3.369 - 07/01/2000 - Estado do RJ (garrafas e embalagens plsticas) ; Lei 10.813 ( a partir de 25/05/2002) - Estado de SP (amianto em componentes automotivos). PNRS Poltica Nacional de Resduos Slidos (agosto/2010)

Ecoeficincia em Cadeias Produtivas (Cap

4 - Tpicos emergentes e desafios metodolgicos em engenharia de produo: casos, experincias e proposies - Volume IV, ABEPRO, 2011 no prelo)

Conscincia ecolgica dos consumidores

Importncia da LRUso estratgico - diferenciao por servioPapel Estratgico dos Retornos

Razes Competitivas Canal Limpo a jusante na CS Proteger a Margem Aspectos de disposio legal

65,2% 33,4% 18,4% 28,9%

(Rogers&Tibben-Lembke, 1999)

Importncia da LRUso estratgicoLR: poltica de longo prazo, mais que resposta ttica ou operacional a um problema ou situao. Manter o produto novo e interessante ao cliente. Reduzir risco dos participantes da CS a jusante de comprar produtos que no conseguem vender. Permitir ao cliente o retorno do produto, mantendo estoques baixos e compras JIT. Aumentar a capability em LR aumenta o custo do cliente em trocar de fornecedor. Exemplo: aceitar de volta produto defeituoso ou no-vendido e creditar valor ao cliente.

Importncia da LRInstrumento para Aumentar Lucratividade: Embalagens retornveis Reciclagem de embalagens Reduo dos materiais de embalagem. Reaproveitamento de partes usadas Centralized Return Centers Estoque - menor risco com itens baixo giro

Procedimentos e MetodologiasCusteio ABC - Activity Based Costing Mapeamento do Processo Avaliao do Ciclo de Vida Processo de Desenvolvimento de Novos Produtos Product Stewardship

Procedimentos e Metodologias

Custeio ABCDrives

Drives

Procedimentos e Metodologias Mapeamento (Cadeia de Valor) do Processo: Value Stream Mapping

(Stock,1998)

Procedimentos e MetodologiasAvaliao do Ciclo de Vida (LCA): metodologia para entender, gerenciar e reduzir os impactos de consumo de recursos e no meio ambiente associados com processos, produtos e atividades. examinar os custos associados ao produto durante toda sua vida (criao, uso e disposio final), escolher a opo para o menor custo (longo prazo) de posse, justificar a seleo de processo/equipamentos (custo total).NBR ISO 14.040 Ver ferramenta SEEbalance para anlise de socioecoeficincia - modelo (3BL) da Basf 3BL: http://www.basf.com.br/default.asp?id=6083

Procedimentos e Metodologias Processo de Desenvolvimento de Novos Produtos: Pensar na Logstica direta/reversa: embalagens, armazenagem. transporte,

Considerar o Ciclo de Vida do produto: uso, reparo, reaproveitamento e descarte. Pensar no uso sustentvel dos recursos em todas as fases da produo: Novo Paradigma Design for Environment = Design for (Manufacturing + Disassembly + Maintainability + Energy Efficiency + Recycling).

Procedimentos e MetodologiasProduct Stewardship: Cuidar do produto desde a criao at a sua disposio.

Considerar/divulgar como produtos podem ser consertados (recall), recuperados, reciclados, retrabalhados, incinerados ou levados aterros sanitrios.

Modelos QuantitativosContribuies da Pesquisa Operacional (PO), no contexto da LR, para: Planejamento da Distribuio- coleta e transporte Gesto de Estoques Planejamento da Produo remanufatura, reciclagem reparos,

Referncias Bsicas de PO Aplicada LR Fleischmann, M. Quantitative Models for Reverse Logistics, Springer-Verlag, 2001. Fleischmann, M. et al. Quantitative Models for Reverse Logistics: a review, European Journal of Operational Research 103, 1-17, 1997.

Dificuldades de Implantao Gerenciando os Retornos

Fatores Crticos para Estratgias de LR

Gerenciando os Retornos Elementos Chaves no Gerenciamento de LRControle de Entrada (Gatekeeping) Tempo de Ciclo de Disposio Compacto Sistemas de Informao para LR Centros de Retornos Centralizados Retornos Zero, Retrabalho e Recondicionamento Recuperao de Ativos e Gerenciamento Financeiro Negociao e Outsourcing

Fatores Crticos para Estratgias de LR

CaseLogstica Reversa numa Empresa de Laminao de Vidros: um Estudo de Caso Gesto & Produo 13, pp. 397- 410, 2006 Marcus Eduardo Gonalves Fernando Augusto Silva Marins

Logstica Reversa numa Empresa de Laminao de Vidros: um Estudo de CasoEmpresa multinacional que atua na rea de laminao de vidros no Brasil. Produto (Rolos US$7/m2): PVB Polivinilbutiral pelcula de proteo intercalada nos vidros de carros e avies; proteo acstica, reflexo de imagens, filtro UV e blindagem. Motivao: Impacto financeiro (reduo de custos) e ecolgico (ISO 14000) A sucata (aparas 5 a 10% da rea total de vidro) gerada pelos seus clientes pode ser usada para realimentar o processo de produo: Comenta-se as dificuldades, ganhos e vantagens competitivas na adoo de um Sistema de Logstica Reversa: - Planejamento do reuso das aparas; - Controle estoques de aparas; - Kanban - Informaes sobre o que estava retornando; - Recebimento das aparas - Autorizao crdito ao cliente que gerou o retorno.

Case Evaluating the Benefits of Returnable/Reusable Packing Programs ORBIS/Menasha Corporation

Papelo Corrugado: custo = $1, uso de 1.000 embalagens/semana, Custo Anual = $1.000 x 52 = $52.000. Plstico: custo = $9, uso de 3.300 embalagens no programa, vida = 250 viagens, taxa de reposio anual = 10%, Custo Inicial = $29.700, Custo Anual de Reposio = $2.970. Comparao para 5 anos (Payback = 0,571 anos, ROI = 147%) Ano Papelo Plstico Economia 1 52.000 29.700 22.300 2 52.000 2.970 49.030 3 52.000 2.970 49.030 4 52.000 2.970 49.030 5 52.000 2.970 49.030 Total 260.000 41.580 218.420(Stock, 1998)

Tese de Doutorado PG - UNESP - Campus de Guaratinguet MODELO DE GERENCIAMENTO DA LOGSTICA REVERSA INTEGRADO S QUESTES ESTRATGICAS DAS ORGANIZAES

Cecilia Toledo Hernndez UFF Volta Redonda /RJ [email protected]

Orientador: Prof. Dr. Fernando Augusto Silva Marins Co-orientador: Prof. Dr. Roberto Cespn Castro

Using AHP and ANP to Evaluate the Relation between Reverse Logistics and Corporate Performance in Brazilian Industry. Brazilian Journal of Operations and Production Management 7 92), pp. 47-62, 2011. Livro pela editora Edgard Blucher, 2011

RESULTADOS DA PESQUISA BIBLIOGRFICAGAPS PARA A PESQUISA Identificar fatores empresariais que resultam em organizao e eficincia de programas de LR, mensurar o impacto de programas de LR na competitividade ou desempenho empresarial e avaliar a importncia da LR (LEITE, 2006, 2008, 2009) Formulao de modelos mais gerais, que permitam entender os processos de estabelecimento de estratgias de LR incorporando tcnicas e ferramentas (FROTA NETO, 2008) A incluso de indicadores de sustentabilidade para medir o desempenho do Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos (FUTURE SUPPLY CHAIN, 2008; ZHU; SARKIS; LAI, 2008).

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QUESTO PRINCIPALComo analisar a LR na estratgia global da empresa de forma que contribua melhoria dos indicadores de desempenho empresarial?

QUESTES SECUNDRIAS-Como medir a influncia da LR sobre desempenho empresarial? -Como determinar os indicadores que permitiro medir o desempenho da LR? -Qual modelo de gesto poderia ser usado para integrar as estratgias de LR na estratgia da organizao?

OBJETIVOS DA PESQUISAOBJETIVO GERAL-Desenvolver um Modelo de Gerenciamento da Logstica Reversa que possibilite avaliar a eficincia dos programas do ponto de vista estratgico, mediante a incluso de indicadores de desempenho que contemplem as dimenses econmica, social e ambiental. -Medir a influncia da LR sobre o desempenho empresarial mediante o uso de mtodos de Tomada de Deciso com Mltiplos Critrios - MCDM; -Estabelecer as prioridades das atividades de LR em exemplos especficos de empresas demonstrando a importncia do uso de mtodos MCDM para tal fim; -Determinar os indicadores de desempenho da LR, seguindo a lgica do Balanced Scorecard (BSC), e apoiado por mtodos MCDM; -Desenvolver um modelo conceitual que permita verificar a correspondncia entre as estratgias de LR e o desempenho empresarial.

OBJETIVOS ESPECFICOS

MTODO MISTO

MTODO DE PESQUISAABORDAGEM QUALITATIVA ABORDAGEM QUANTITATIVA

ESTRATGIA SEQUENCIAL EXPLORATRIA

BASE FENOMENOLGICA

LEVANTAMENTO

PESQUISA BIBLIOGRFICA

ENTREVISTAS (perguntas abertas)

ENTREVISTAS (perguntas fechadas)

-Estabelecer as relaes entre os programas de LR e as perspectivas do BSC.

(Creswell, 2007)-Identificao de programas e atividades de LR em diversos setores e ramos

-Identificar indicadores de desempenho empresarial influenciados pela LR

MTODO DE PESQUISAProgramas de LR em diversos setores empresariais (LITERATURA)Ramo Empresarial Automobilstico Informtica Editorial Alimentao Embalagens descartveis Telefone celular Eletrodomsticos Material construo Farmacutico Qumico Metalrgico Higiene Prestao servios Papel de X X X X X X de X X X X X X X X Canal de psconsumo X X X X X Ramo Empresarial Automobilstico Editorial (Distribuidora) Informtica Material Construo Metalrgico Higiene Prestao servios Papel de de X X X X X X X X Canal de psvenda

CRUZAMENTO INFORMAESProgramas de LR em diversos setores empresariais (PESQUISA DE CAMPO)Canal de psconsumo X X Canal de psvenda

Eletrodomstico

MTODO DE PESQUISAQUALI QUANTI

Coleta de dados QUALI

Anlise de dados QUALI

Coleta de dados QUANTI

Anlise de dados QUANTI

Interpretao de toda a anlise de dados

Entrevista -Semiestruturada -Perguntas abertas -Individual -Em profundidade

Anlise de contedo -Exame detalhado -Identificao relaes Construo Mapa Hierrquico de Valor

Entrevista -Semiestruturada -Perguntas fechadas -Individual -Utilizao de escalas

Formao matrizes -Comparao atributosconseqncias -Comparao conseqncias -valores -Clculo prioridades AHP/ANP

RESULTADO FINAL

(Creswell, 2007)

ANLISE DOS RESULTADOS1. INDICADORES DE DESEMPENHO INFLUENCIADOS PELA LOGSTICA REVERSA 2. INFLUNCIA DA LR SOBRE O DESEMPENHO EMPRESARIAL EM EMPRESAS BRASILEIRAS

3. INDICADORES DE DESEMPENHO DA LR

1. INDICADORES DE DESEMPENHO INFLUENCIADOS PELA LOGSTICA REVERSAPerspectivas Financeira Indicadores de desempenho empresarial Indicadores econmico-financeiros Valor ao acionista Acesso ao capital Reteno dos clientes Valor de marca e reputao Eficincia operacional Inovao Crescimento profissional Produtividade dos recursos humanos

Clientes Processos internos Aprendizado e crescimento

2. INFLUNCIA DA LR SOBRE O DESEMPENHO EMPRESARIAL EM EMPRESAS BRASILEIRAS (AMOSTRA GERAL)DESEMPENHO EMPRESARIAL

INDICADORES DA PERSPECTIVA FINANCEIRA (F)

INDICADORES DA PERSPECTIVA DOS CLIENTES (C)

INDICADORES DA PERSPECTIVA DOS PROCESSOS INTERNOS (P)

INDICADORES DA PERSPECTIVA DO APRENDIZADO E CRESCIMENTO (A)

PROGRAMAS ECONMICOS (PE)

PROGRAMAS IMAGEM (PI)

PROGRAMAS CIDADANIA (PC)

PROGRAMAS LEGAIS (PL)

PROGRAMAS SERVIO AO CLIENTE (PS)

2. INFLUNCIA DA LR SOBRE O DESEMPENHO EMPRESARIAL EM EMPRESAS BRASILEIRAS (IND. AUTOMOTIVA)DESEMPENHO EMPRESARIAL INDSTRIA AUTOMOBILSTICA

INDICADORES DA PERSPECTIVA FINANCEIRA (F)

INDICADORES DA PERSPECTIVA DOS CLIENTES (C)

INDICADORES DA PERSPECTIVA DOS PROCESSOS INTERNOS (P)

INDICADORES DA PERSPECTIVA DO APRENDIZADO E CRESCIMENTO (A)

PROGRAMAS ECONMICOS (PE)

PROGRAMAS IMAGEM (PI) -Desenvolvimento de componentes usando conceito de reciclabilidade (DP) -Criao de emprego em atividades de reciclagem (ER) -Parcerias para a gesto de resduos (GR)

PROGRAMAS CIDADANIA (PC)

-Recaptura de valor das embalagens descartveis (RVE) -Desenvolvimento de embalagens retornveis (DER) -Reuso de embalagens descartveis (RED)

-Tratamento de efluentes (TE)

-Tecnologias limpas (TL)

-Garantia de destino correto (DC)

2. INFLUNCIA DA LR SOBRE O DESEMPENHO EMPRESARIAL EM EMPRESAS BRASILEIRAS (IND. AUTOMOTIVA)Critrios/Alternativas Programas econmicos (PE) Programas de imagem (PI) Programas de cidadania (PC) Recaptura valor embalagens descartveis (RVE) Desenvolvimento embalagens retornveis (DER) Reuso de embalagens descartveis (RED) Parcerias na gesto de resduos (GR) Criao de emprego na reciclagem (CE) Desenvolvimentos de componentes (DP) Tratamento de efluentes (TE) Tecnologias limpas (TL) Garantia de destino correto (DC) Desempenho Global 0,73064 0,08096 0,18839 0,13368 0,54202 0,05494 0,05301 0,00772 0,02023 0,13280 0,03974 0,01585 4 matrizes com 12 julgamentos 0,0311 < CR < 0,0516

2. INFLUNCIA DA LR SOBRE O DESEMPENHO EMPRESARIAL EM EMPRESAS BRASILEIRAS (IND. AUTOMOTIVA)Critrios/Alternativas Programas econmicos (PE) Programas de imagem (PI) Programas de cidadania (PC) Recaptura valor embalagens descartveis (RVE) Desenvolvimento embalagens retornveis (DER) Reuso de embalagens descartveis (RED) Parcerias na gesto de resduos (GR) Criao de emprego na reciclagem (CE) Desenvolvimentos de componentes (DP) Tratamento de efluentes (TE) Tecnologias limpas (TL) Garantia de destino correto (DC) Desempenho Global 0,49226 0,33084 0,17691 0,11310 0,33260 0,05060 0,14870 0,04080 0,10470 0,11920 0,05720 0,03280

8 novas matrizes com 55 julgamentos 0,0077 < CR < 0,0874

2. INFLUNCIA DA LR SOBRE O DESEMPENHO EMPRESARIAL EM EMPRESAS BRASILEIRAS (RAMO EDITORIAL)DESEMPENHO EMPRESARIAL RAMO EDITORIAL

INDICADORES DA PERSPECTIVA FINANCEIRA (F)

INDICADORES DA PERSPECTIVA DOS CLIENTES (C)

INDICADORES DA PERSPECTIVA DOS PROCESSOS INTERNOS (P)

INDICADORES DA PERSPECTIVA DO APRENDIZADO E CRESCIMENTO (A)

PROGRAMAS ECONMICOS (PE)

PROGRAMAS IMAGEM (PI)

PROGRAMAS CIDADANIA (PC)

PROGRAMAS SERVIO CLIENTE (PS) Atender clientes que solicitam edies passadas de revistas (AC)

-Reutilizao em mercado secundrio (RMS)

-Tratamento cuidadoso de produtos retornados (PR)

-Projetos educacionais e sociais (PES) -Criao de emprego em atividades de reciclagem (ER)

-Reciclagem (R)

-Aes de propaganda e marketing (AP) -Doaes (D)

-Reuso de publicaes atemporais (RV)

2. INFLUNCIA DA LR SOBRE O DESEMPENHO EMPRESARIAL EM EMPRESAS BRASILEIRAS (RAMO EDITORIAL)Critrios/Alternativas Programas econmicos (PE) Programas de imagem (PI) Programas de cidadania (PC) Programas de servio ao cliente (PS) Reutilizao em mercado secundrio (RMS) Reciclagem (R) Reuso de publicaes atemporais (RV) Tratamento cuidados de produtos retornados (PR) Aes de propaganda e marketing (AP) Doaes (D) Projetos educacionais e sociais (PES) Criao de emprego na reciclagem (ER) Atender clientes que solicitam edies passadas (AC) 4 matrizes com 13 julgamentos Desempenho Global 0,58135 0,27491 0,09805 0,04569 0,10952 0,42476 0,04707 0,05030 0,20394 0,02067 0,01089 0,08715 0,04569 0 < CR < 0,1067

2. INFLUNCIA DA LR SOBRE O DESEMPENHO EMPRESARIAL EM EMPRESAS BRASILEIRAS (RAMO EDITORIAL)Critrios/Alternativas Programas econmicos (PE) Programas de imagem (PI) Programas de cidadania (PC) Programas de servio ao cliente (PS) Reutilizao em mercado secundrio (RMS) Reciclagem (R) Reuso de publicaes atemporais (RV) Tratamento cuidados de produtos retornados (PR) Aes de propaganda e marketing (AP) Doaes (D) Projetos educacionais e sociais (PES) Criao de emprego na reciclagem (ER) Atender clientes que solicitam edies passadas (AC) 12 novas matrizes com 37 julgamentos 0 < CR < 0,1004 Desempenho Global 0,37050 0,34875 0,10715 0,17360 0,08103 0,16738 0,08048 0,05060 0,28735 0,06589 0,05991 0,06692 0,14045

3. INDICADORES DE DESEMPENHO DA LRProgramas de LR Indicadores de LR (Resultado das entrevistas) -Economias por materiais retornados ao processo produtivo. -Reuso de embalagens e venda como matria-prima para outros processos. -Revenda de produtos em mercados secundrios. -Reciclagem. Programas Econmicos (PE) -Custos gerados pelas devolues. -Desembolso por aes sociais e meio ambientais. -Despesas por treinamento de funcionrios. -Custos para operar o canal reverso (coleta, seleo, transporte, armazenagem) -Custos para desenvolver novas tecnologias. -Propaganda como empresa responsvel quanto aos seus produtos e processos. -Desenvolvimento de novas tecnologias para aproveitar os materiais reciclados. -Destino adequado aos resduos. Programas de Cidadania (PC) -Projetos sociais. -Projetos educacionais. -Criao de emprego para operar canal reverso. Programas de Servio ao Cliente (PS) -Parcerias com stakeholders. -Polticas de retorno liberais. -Fidelizao de clientes. -Retornos bem definidos. -Responsabilidade das empresas pelo destino correto de seus produtos no fim da vida til. -Estabelecimento de nveis mnimos de recuperao a serem cumpridos pelas empresas. Indicadores de LR (Propostos) Recaptura de valor.

Custos de operao.

Inovao tecnolgica.

Programas de Imagem (PI)

Incentivo reciclagem. Aes sociais ambientais. Criao de empregos Relaes duradouras. Servios diferenciados. Cumprimento legislao. da e

Programas Legais (PL)

3. INDICADORES DE DESEMPENHO DA LRDESEMPENHO EMPRESARIAL

0.25 INDICADORES DA PERSPECTIVA FINANCEIRA (F)

0.25 INDICADORES DA PERSPECTIVA DOS CLIENTES (C)

0.25 INDICADORES DA PERSPECTIVA DOS PROCESSOS INTERNOS (P)

0.25 INDICADORES DA PERSPECTIVA DO APRENDIZADO E CRESCIMENTO (A)

0.55715 PROGRAMAS ECONMICOS (PE)

0.24654 PROGRAMAS IMAGEM (PI)

0.05816 PROGRAMAS CIDADANIA (PC)

0.01704 PROGRAMAS LEGAIS (PL)

0.12111 PROGRAMAS SERVIO AO CLIENTE (PS) -Relaes duradouras (RC)

-Recaptura de valor (RP)

-Inovao tecnolgica (IT)

-Aes sociais e ambientais (AS)

Cumprimento da legislao (CL)

-Custos de operao (CO)

-Incentivo reciclagem (IR)

-Criao de emprego (CE)

-Servio diferenciado (SD)

3. INDICADORES DE DESEMPENHO DA LRCritrios/Alternativas Programas econmicos (PE) Programas de imagem (PI) Programas de servio ao cliente (PS) Programas de cidadania (PC) Programas legais (PL) Recaptura de valor (RP) Custos de operao (CO) Inovao tecnolgica (IT) Incentivo reciclagem (IR) Aes sociais e ambientais (AS) Criao emprego (CE) Relaes duradouras (RC) Servio diferenciado (SD) Cumprimento da legislao (CL) Prioridades 0,55715 0,24654 0,12111 0,05816 0,01704 0,20681 0,30134 0,13276 0,08988 0,07806 0,08384 0,03061 0,03483 0,04188 0 < CR < 0,037 9 matrizes com 31 julgamentos

MODELO GERENCIAMENTOINDICADORES DE DESEMPENHO EMPRESARIAL (SEGUNDO AS PERSPECTIVAS DO BSC)

- PROGRAMAS DE LR MTODOS MCDM - INDICADORES DE DESEMPENHO DE LR - MTRICAS DE DESEMPENHO DE LR

CONTROLE DAS ATIVIDADES DE LR RELAES INTERNAS E EXTERNAS DA LR

TIPOS DE CANAL REVERSO

MODELO CONCEITUAL COM AMPLA BASE DESCRITIVA E QUE INCORPORA ELEMENTOS DO MODELO PRESCRITIVO (ORIENTA SOBRE AS FERRAMENTAS A SEREM USADAS)

VALIDAO DO MODELO1.VALIDAO DOS INSTRUMENTOS E TCNICAS USADOS DESDE A COLETA DE DADOS -Critrios de seleo das empresas da amostra geral e os casos especficos. -Cruzamento das informaes com os casos da literatura. 2.ADEQUAO DAS HIPTESES COM AS FERRAMENTAS UTILIZADAS -Hiptese de que a LR influenciava os indicadores de desempenho empresarial. -Mtodos MCDM eram adequados para medir essa influncia (AHP/ANP). -Entrevistas demonstram que o ANP podia ser a melhor escolha 3.VALIDAO DO MODELO EM TERMOS UTILIDADE -Julgamento especialistas com experincia prtica nas organizaes.

CONCLUSESREFERENCIAL TERICO1. Necessidade de medir o impacto de programas de LR no desempenho empresarial. 2. Necessidade de formular modelos mais gerais que permitissem entender os processos de formulao de indicadores de desempenho da LR. 3. Uso combinado do BSC com mtodos MCDM (AHP/ANP).

ASPECTOS METODOLGICOS1. Escolha do mtodo misto que favorece a abordagem qualitativa. 2. Estratgia de seleo das empresas da amostra (representadas por estudos da literatura). 3. Utilizao do software Super Decisions verso 1.6.0 e 2.0.5 para os clculos do AHP/ANP.

CONCLUSESOBJETIVOS E MODELO PROPOSTO1. Demonstrada a influncia da LR sobre o Desempenho Empresarial, resultado que concorda com estudos anteriores de outros pesquisadores. 2. Seguir a lgica do BSC permitiu identificar quais indicadores de desempenho empresarial podiam ser influenciados pela LR e a sua vez definir indicadores de LR associados a cada programa. 3. Modelo geral aplicvel a empresas de diferentes ramos que permite fazer adequaes e onde as ferramentas de tomada de deciso so uma proposta, permitindo o uso de outras.

RECOMENDAES

1. Pesquisas junto a amostras representativas de outras empresas para verificar extenso dos resultados. 2. Pesquisa tipo estudo de caso para aprofundar resultados obtidos e definir mtricas especficas.

Panorama "Logstica Verde: Iniciativas de sustentabilidade ambiental das empresas no Brasil 2011". Relatrio aborda a questo ambiental no Brasil e no mundo, trazendo informaes sobre as aes que esto sendo tomadas pelos executivos atuantes em grandes empresas brasileiras.

Trabalho baseado em amplo levantamento de dados e em entrevista realizadas com 109 executivos de logstica das maiores indstrias do Pas.

Instituto ILOS www.ilos.com.br

Panorama "Logstica Verde: Iniciativas de sustentabilidade ambiental das empresas no Brasil 2011".Captulo 1- Anlise estruturada da questo ambiental no planeta, discutida de forma macro e abrangente. Apresenta-se as emisses de gases de efeito estufa em diversos pases, as matrizes de emisses e sua projeo para 2030. Aborda ainda os compromissos adotados pelo Brasil para a reduo das emisses. Os investimentos em energia limpa que vm sendo feitos no mundo Percepo das empresas brasileiras sobre os possveis impactos das mudanas climticas nos seus negcios. Captulo 2 - Trata especificamente da sustentabilidade ambiental na logstica e na supply chain. Analisadas as emisses causadas pelo transporte no Brasil, comparativamente com outros pases. Anlise das aes do governo brasileiro em prol de um crescimento sustentvel, englobando questes voltadas legislao e fiscalizao.

Panorama "Logstica Verde: Iniciativas de sustentabilidade ambiental das empresas no Brasil 2011".Captulo 3 - Apresenta os resultados das entrevistas feitas com os executivos de logstica do Brasil. Identifica as aes sustentveis adotadas pelas empresas do Pas que buscam reduzir o impacto ambiental das atividades logsticas, Identifica as barreiras implementao dessas aes e as oportunidades de ganho para as empresas que atuam de forma sustentvel na sua cadeia de suprimentos. Captulo 4 - Traz uma complementao do terceiro, apresentando todos os resultados detalhados da pesquisa de campo realizada pelo Instituto ILOS. Traz tabelas e grficos descritivos, segmentados por setor e nvel de maturidade da empresa, Permite uma comparao muito rica entre companhias com caractersticas distintas.

Comentrios FinaisEstado das prticasFunes Internas Presses Externas-Regulaes -Fornecedores -Consumidores

Objetivos Estratgias

-Meio ambiente -Operaes/Logstica -Marketing/Vendas

Logstica Reversa

Influencia o desempenho empresarial Precisa de indicadores para medir seu desempenho

Comentrios FinaisA LR no tem sido objetivo prioritrio nas empresas j que um tema recente... (coisa do passado) A LR a cada dia vai ganhando importncia (estudos recentes demonstram isso) e ser uma reconhecida rea de atuao na gesto empresarial

Comentrios FinaisDiagnstico: Sintomas de Problemas nos Retornos retornos mais rpidos que processamento altos estoques de retorno no armazm retornos no-identificados ou no-autorizados ciclo de processamento alto custo total de retorno desconhecido perda de confiana pelo cliente

Comentrios FinaisTendncias:Reconhecimento do papel estratgico da LR Reduo do Fluxo Reverso: reduzir custos tecnologia no Gatekeeping (Web-Based), decidir quanto antes pela disposio, melhor gerenciamento de dados (TI, EDI), ciclo menor. Gerenciamento do Fluxo Reverso: Padronizao do Processo, Centralized Return Centers, 3PLs, Mercados Secundrios (Web-Based), Retorno Zero.

Modelos, Algoritmos (PO) e Solues em TI

LEI N 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010. Poltica Nacional de Resduos Slidos (altera a Lei N 9.605/1998)Logstica reversa: instrumento de desenvolvimento econmico e social caracterizado por um conjunto de aes, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituio dos resduos slidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinao final ambientalmente adequada; OBJETIVOS o reconhecimento do resduo slido reutilizvel e reciclvel como um bem econmico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania; INSTRUMENTOS a coleta seletiva, os sistemas de logstica reversa e outras ferramentas relacionadas implementao da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; DISPOSIES GERAIS Na gesto e gerenciamento de resduos slidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: no gerao, reduo, reutilizao, reciclagem, tratamento dos resduos slidos e disposio final ambientalmente adequada dos rejeitos.

ARTIGOS SELECIONADOS

Art. 30. instituda a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, abrangendo os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, os consumidores e os titulares dos servios pblicos de limpeza urbana e de manejo de resduos slidos. I - compatibilizar interesses entre os agentes econmicos e sociais e os processos de gesto empresarial e mercadolgica com os de gesto ambiental, desenvolvendo estratgias sustentveis; II - promover o aproveitamento de resduos slidos, direcionando-os para a sua cadeia produtiva ou para outras cadeias produtivas; III - reduzir a gerao de resduos slidos, o desperdcio de materiais, a poluio e os danos ambientais; IV - incentivar a utilizao de insumos de menor agressividade ao meio ambiente e de maior sustentabilidade; V - estimular o desenvolvimento de mercado, a produo e o consumo de produtos derivados de materiais reciclados e reciclveis; VI - propiciar que as atividades produtivas alcancem eficincia e sustentabilidade; VII - incentivar as boas prticas de responsabilidade socioambiental.

ARTIGOS SELECIONADOS

Art. 31. Sem prejuzo das obrigaes estabelecidas no plano de gerenciamento de resduos slidos e com vistas a fortalecer a responsabilidade compartilhada e seus objetivos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes tm responsabilidade que abrange: I - investimento no desenvolvimento, na fabricao e na colocao no mercado de produtos: II - divulgao de informaes relativas s formas de evitar, reciclar e eliminar os resduos slidos associados a seus respectivos produtos; III - recolhimento dos produtos e dos resduos remanescentes aps o uso, assim como sua subseqente destinao final ambientalmente adequada, no caso de produtos objeto de sistema de logstica reversa; IV - compromisso de, quando firmados acordos ou termos de compromisso com o Municpio, participar das aes previstas no plano municipal de gesto integrada de resduos slidos, no caso de produtos ainda no inclusos no sistema de logstica reversa.

ARTIGOS SELECIONADOS

Art. 32. As embalagens devem ser fabricadas com materiais que propiciem a reutilizao ou a reciclagem. Art. 33. So obrigados a estruturar e implementar sistemas de logstica reversa, mediante retorno dos produtos aps o uso pelo consumidor, de forma independente do servio pblico de limpeza urbana e de manejo dos resduos slidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de: I - agrotxicos, seus resduos e embalagens, assim como outros produtos cuja embalagem, aps o uso, constitua resduo perigoso, observadas as regras de gerenciamento de resduos perigosos; II - pilhas e baterias; III - pneus; IV - leos lubrificantes, seus resduos e embalagens; V - lmpadas fluorescentes, de vapor de sdio e mercrio e de luz mista; VI - produtos eletroeletrnicos e seus componentes.

ARTIGOS DOS INSTRUMENTOS ECONMICOS

Art. 42. O poder pblico poder instituir medidas indutoras e linhas de financiamento para atender, prioritariamente, s iniciativas de: I - preveno e reduo da gerao de resduos slidos no processo produtivo; II - desenvolvimento de produtos com menores impactos sade humana e qualidade ambiental em seu ciclo de vida; III - implantao de infraestrutura fsica e aquisio de equipamentos para cooperativas ou outras formas de associao de catadores de materiais reutilizveis e reciclveis formadas por pessoas fsicas de baixa renda; IV - desenvolvimento de projetos de gesto dos resduos slidos; V - estruturao de sistemas de coleta seletiva e de logstica reversa; VI - descontaminao de reas contaminadas; VII - desenvolvimento de pesquisas voltadas para tecnologias limpas aplicveis aos resduos slidos; VIII - desenvolvimento de sistemas de gesto ambiental e empresarial voltados para a melhoria dos processos produtivos e ao reaproveitamento dos resduos.

Leitura recomendadaDONATO, V. Logstica Verde uma abordagem scio-ambiental. Editora Cincia Moderna, 2008. CORRA, H. L. Gesto de Redes de Suprimentos integrando cadeias de suprimento no mundo globalizado. Editora Atlas, 2010. LEITE, P. R. Logstica Reversa Meio Ambiente e Competitividade, 2a. ed. So Paulo: Editora Prentice Hall, 2009. REIDSON PEREIRA GOUVINHAS et al. Ecoeficincia em cadeias produtivas: perspectivas, modelos e prticas. In: Tpicos emergentes e desafios metodolgicos em engenharia de produo: casos, experincias e proposies - Volume IV - Capitulo 4. Organizadores: Oliveira, V. F.; Cavenaghi, V. e Msculo, F. S., 2011. ROGERS,D. S; TIBBEN-LEMBKE, R.S. Going Backwards: Reverse Logistics Trends and practices. Reno, University of Nevada,1999. STOCK, J. R. Development and Implementation of Reverse Logistics Programs. Council of Logistics Management, 1998.

ArtigosHERNNDEZ, C. T; MARINS, F. A. S; DURAN, J. A. R. ROCHA, P. M. Utilizao do AHP e do ANP para avaliar a relao entre a logstica reversa e o desempenho empresarial: um estudo no setor automotivo brasileiro. XLI SBPO, Porto Seguro, Brasil Set/2009. HERNNDEZ, C. T., MARINS, F. A. S., & CASTRO, R. C. La logstica reversa y el Balanced Scorecard: Una propuesta de aplicacin. In: VI Conferncia Internacional de Cincias Empresariais, Cuba, 2008. HERNNDEZ, C. T.; MARINS, F. A. S.; CASTRO, R. C. A logstica reversa e a responsabilidade social corporativa: influncia nos indicadores de desempenho empresarial. In: XIV Simpsio de Engenharia da Produo - XIV SIMPEP. So Paulo: Bauru, 2007.

Obrigado pela ateno!

Fernando Augusto Silva Marins DPD - Departamento de Produo FEG - Faculdade de Engenharia - Campus de Guaratinguet UNESP - Universidade Estadual Paulistawww.feg.unesp.br/~fmarins [email protected]


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