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tecnologiaAv. Ibirapuera, 2064 - 10 andar - Moema Cep 04028-001 - So Paulo - SP

Escola da Juventude Sempre Tempo de Recomeo Voltar escola uma iniciativa que merece ser comemorada, pois demonstra que voc acredita que o futuro sempre est em construo, que ele nunca est pronto. Como tambm acreditamos nisso, queremos comemorar junto com voc. O objetivo da Escola da Juventude oferecer a quem hoje permanece fora das escolas uma alternativa para concluso dos estudos de nvel mdio. Esse projeto revela preocupao com pessoas de certa maturidade e que por algum motivo tiveram bloqueado na idade apropriada o acesso aos cursos regulares, sendo obrigadas a abandonar os estudos. Iniciada em 2005, com cursos do ensino mdio para quem parou de estudar e sente necessidade de retomar, a Escola da Juventude um programa de ensino para jovens e adultos, oportunidade para a retomada de estudos por parte de quem tem como nica alternativa se dedicar a cursos no fim de semana. Os matriculados tero atendimento individualizado, acompanhamento nas salas de aula por orientadores de estudos. O mercado contemporneo de trabalho, principalmente em grandes centros urbanos, antes de tudo competitivo e vive em permanente transformao. A cincia e a tecnologia exigem constante atualizao de quem disputa um lugar para trabalhar, por isso na Escola da Juventude os alunos entram em contato com mdias convencionais como material impresso e televiso e aproximam-se de mdias novas CD ROM, Internet, DVD. Esteja certo de que, em um mundo com tendncias to nitidamente definidas, a Escola da Juventude demonstra as preocupaes da Secretaria Estadual de Educao com sua motivao profissional. A Secretaria valoriza tambm o relacionamento com a comunidade onde voc est disposto a se atualizar, alm de conhecer e exercer com plena conscincia o seu papel de cidado. Reiniciar os estudos aps um perodo de interrupo algo, portanto, que merece ser comemorado. Se voc tomou a deciso de voltar escola, significa que acredita num futuro em permanente construo, do qual seu curso agora parte fundamental. Bons estudos ! Atenciosamente, Gabriel Chalita Secretrio de Estado da Educao

ndiceBiologia BiologiaClula ................................................................................................................................................................. 1 Organelas Citoplasmticas ............................................................................................................................... 9 Ncleo ............................................................................................................................................................. 1 4 Sistemas Reprodutores e Embriologia .......................................................................................................... 2 1 Histologia ........................................................................................................................................................ 2 8 Tecido Hematopoitico, Muscular e Nervoso ............................................................................................. 3 4 Anatomia e Fisiologia Humana ....................................................................................................................... 4 0 Gentica .......................................................................................................................................................... 4 6 1 Lei da Gentica ou 1 Lei de Mendel ....................................................................................................... 5 2 2 Lei da Gentica ou 2 Lei de Mendel ....................................................................................................... 6 1 3 Lei da Gentica ou 3 Lei de Morgan ...................................................................................................... 7 2 Reino Monera e Fungi .................................................................................................................................... 7 9 Reino Protista e Algas .................................................................................................................................... 9 2 Reino Plantae ................................................................................................................................................ 1 0 3 Raiz - Caule - Folha ...................................................................................................................................... 1 1 2 Fruto Flor e Fruto ................................................................................................................................................... 1 2 2 Reino Animalia .............................................................................................................................................. 1 3 1 Filo Annelida - Mollusca - Artropoda - Equinodermata ............................................................................. 1 5 0 Filo Cordata .................................................................................................................................................. 1 6 4 Evoluo ........................................................................................................................................................ 1 7 1 Ecologia ......................................................................................................................................................... 1 8 1 Os Componentes de um Ecossistema ....................................................................................................... 1 8 8 Fluxo de Energia e Matria nos Ecossistemas ............................................................................................ 1 9 7 As Pirmides ................................................................................................................................................. 2 0 3 Os Ciclos Biogeoqumicos .......................................................................................................................... 2 0 9 A Sucesso Ecolgica ................................................................................................................................... 2 1 5 As Relaes Ecolgicas ................................................................................................................................ 2 2 1 A Ao do Homem no Meio Ambiente ...................................................................................................... 2 3 1 Gabarito ......................................................................................................................................................... 2 4 2

Clula ClulaDurante vrios sculos os filsofos tentaram explicar como surgiu a vida no planeta Terra. Em 2000 a.C., Aristteles props que os seres vivos poderiam surgir no s do cruzamento entre si, mas tambm, da matria bruta ou inanimada. Esta teoria ficou conhecida como gerao espontnea ou abiognese e perdurou at o sculo XIX, quando o cientista Louis Pausteur a derrubou com o seguinte experimento: Em um frasco "pescoo de cisne" colocou um lquido nutritivo (caldo de vegetais). O lquido nutritivo fervido para matar microorganismos existentes. Aps o vidro resfriar, o ar entra pelo tubo e os microorganismos ficam retidos nas curvas do vidro. A soluo nutritiva permanece estril.4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321

Biologia

Robert Hooke

Microscpio usado por Robert Hooke Aristteles

Corte de cortia vista ao microscpio Louis Pausteur Derrubada a teoria da gerao espontnea, as pesquisas continuaram, e em 1665, Robert Hooke, um pesquisador ingls, utilizando um microscpio bastante rudimentar, observou a cortia (rolha, "casca" das rvores) e notou que era formada por numerosos compartimentos vazios. Em latim, compartimento ou lugar fechado Cella e o diminutivo feito usando o sufixo Ulla, portanto Hooke denominou o que viu de clula. Outros tambm fizeram descobertas importantes: 1833, Robert Brown evidenciou a presena de um corpsculo na clula que denominou de ncleo. 1839, Mathias Schleiden e Theodor Schwann enunciaram "Todos os seres vivos so constitudos por clulas."

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Clula1858, Rudolf Virchow apresentou a idia de que toda clula origina-se de outra pr-existente.

Robert Brown

Theodor Schewann

Rudolf Virchow54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321

CLULA

Com as concluses desses e de outros cientistas, podemos concluir que para formarmos um ser vivo complexo, como o ser humano, necessrio que ele seja formado por clulas que quando se juntam e desempenham uma nica funo surge o tecido, os tecidos se unem formando os rgos, uma unio de rgos forma um sistema que formar o organismo.

A clula a menor parte de todo ser vivo que d forma e funo a este. possvel classificar as clulas de acordo com a organizao do seu ncleo em: Procariontes: clulas em que o ncleo no protegido por membrana, ou seja, o material gentico fica solto no citoplasma. Ex.: bactrias e algas azuis. Eucariontes: Eucariontes clulas em que o ncleo protegido por membrana, ou seja, o material gentico fica protegido. Ex.: clulas do corpo humano. -

Sabendo que a clula forma todo e qualquer ser vivo, podemos conceitu-la como: Clula a unidade morfofisiolgica de todo e qualquer ser vivo.

ClulaClula Procarionte

Biologia

Clula Eucarionte

Clula de Vegetal superior (com flor): 1 Membrana celular 2 Parede celulsica 3 Hialoplasma 4 Plasmodesmo 5 Cloroplasto 6 Ribossomas livres 7 Microtbulos 8 Carioteca 9 R. E. liso (agranular) 10 Nuclolo falso 11 Eucromatina 12 Nuclolo verdadeiro 13 Nucleoplasma 14 R.E. rugoso (granular) 15 Dictiossoma 16 Amiloplasto 17 Microcorpos 18 Mitocndria 19 Vacolo de suco celular A clula pode ser dividida em trs partes fundamentais: membrana plasmtica citoplasma ncleo

MEMBRANA PLASMTICAA membrana plasmtica uma estrutura que est presente em todas as clulas, procariticas e eucariticas. A membrana delimita o contedo da clula, separando o meio intracelular (dentro da clula) do meio extracelular (fora da clula), e a principal responsvel pelo controle da entrada e sada das substncias. A membrana plasmtica s pode ser vista atravs do uso de microscpio eletrnico. Usando tcnicas de laboratrio, os pesquisadores descobriram que ela formada por protenas, lipdios (gorduras) e glicdios (acares), portanto podemos dizer que a membrana, plasmtica glicolipoprotica. Para poder mostrar como os lipdios, glicdios e protenas estavam dispostos na membrana os cientistas propuseram vrios modelos, mas

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ClulaTipo de transporte que no necessita de consumo de energia, a membrana permite a livre passagem de substncias, no apresentando carter seletivo. O transporte passivo pode ser: difuso e osmose. Difuso: Difuso movimento de molculas de um lquido ou de um gs ao acaso pela membrana. Esse movimento mais intenso no sentido da regio onde h maior concentrao de molculas para onde a concentrao menor. Osmose: a passagem espontnea do solvente (geralmente a gua) atravs de uma membrana semipermevel do meio menos concentrado para o meio mais concentrado. O meio menos concentrado chamado de hipotnico e o meio mais concentrado chamado de hipertnico, por isso podemos dizer que a osmose a passagem de solvente do meio hipotnico para o meio hipertnico. A osmose muito comum quando, por exemplo, ao ficarmos algum tempo no mar notamos que as pontas dos dedos ficam enrugadas, isso acontece porque perdemos gua do nosso corpo para o mar, pelo fato de que nosso corpo menos concentrado em sal que o mar.Transporte Passivo

somente em 1972 Singer e Nicholson criaram um modelo hoje aceito chamado de modelo mosaico-fluido. Segundo este modelo, as membranas so formadas por duas camadas de lipdios (bicamada de lipdios), com protenas embutidas na mesma, lembrando um mosaico.

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ESPECIALIZAES DA MEMBRANA

Alm de delimitar o contedo celular, as membranas podem executar outras funes e para isso desenvolveram especializaes como: microvilosidades, desmossomos e interdigitaes. Microvilosidades: com a funo de aumentar a rea de absoro celular a membrana celular cria projees digitiformes em forma de dedos. Esta especializao pode ser encontrada principalmente em clulas cuja funo a de absorver substncias, como por exemplo as do intestino delgado. Desmossomos: entre duas clulas adjacentes formamse placas densas e filamentos de protenas que confere forte aderncia entre elas. Interdigitaes: so salincias e reentrncias das membranas celulares de clulas vizinhas que se encaixam umas nas outras, aumentando a coeso e facilitando as trocas de substncias entre elas.

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TRANSPORTE DE DA MEMBRANA

SUBSTNCIAS

A clula no totalmente isolada pela membrana plasmtica, ela precisa de substncias do meio externo, assim como tambm, eliminar substncias txicas que produz. Esse processo de entrada e sada de substncias chamado de permeabilidade seletiva. Esse fluxo de substncias pode ou no desprender energia. De acordo com esse critrio, podemos distinguir dois tipos fundamentais de transporte: passivo e ativo.

No transporte ativo, ao contrrio do passivo, h um gasto de energia. Um exemplo de transporte ativo a bomba de sdio (Na+) e potssio (K+). Bomba de Na+ e K+: esse transporte verifica-se em clulas nervosas (neurnios), assim que os estmulos passam pelas clulas nervosas. Quando temos um estmulo, por exemplo, uma batida no p, a dor passar de neurnio para neurnio at ser analisado e respondido com a contrao da perna e um "ai". Este estmulo passar pelo interior do neurnio trocando os ons potssio pelos ons sdio, como mostra o esquema.

Transporte Ativo

ClulaTRANSPORTE DE SUBSTNCIAS GRANDESA endocitose corresponde entrada de substncias de alto peso molecular e, em alguns casos, de clulas inteiras. A endocitose envolve basicamente dois processos: fagocitose e pinocitose. Encontramos mais ons potssio dentro do neurnio do que fora, e tambm encontramos mais ons sdio fora da clula do que dentro quando; o estmulo passa h uma inverso, ou seja, ons potssio saem da clula e ons sdio entram, para que logo depois da passagem do estmulo voltem ao estado inicial. Processo de englobamento de partculas slidas atravs de pseudpodos. Processo de englobamento de substncias lquidas ou de partculas dissolvidas em um meio lquido. um fenmeno observado na maioria das clulas e serve principalmente para a alimentao.Pinocitose Fagocitose Endocitose

Biologia

SALGANDO A VIDA"Delenda Cartago", isto , "Cartago deve ser destruda". Com essa frase o censor romano Cato terminava seus discursos exigindo dos senadores de Roma a destruio da temvel Cartago(Fundada no territrio africano pelos fencios, no sculo VII a.C., Cartago foi a capital da poderosa repblica que sustentou contra Roma as clebres Guerras Pnicas). E sob o comando de Cipio Emiliano, em 146 a .C., Cartago cai. Seus habitantes so trucidados e a cidade arrasada e queimada. Mas os romanos foram alm: salgaram a cidade. No episdio da Inconfidncia Mineira, a corte portuguesa no se contentou apenas em enforcar e esquartejar Tiradentes: sua casa foi queimada e o terreno salgado. Mas, afinal, o que h por trs dessa prtica de salgar a terra? E que a adio excessiva de sais no solo eleva significativamente seu potencial osmtico, tornando-o fortemente hipertnico em relao soluo salina normalmente encontrada nas clulas vivas. Nessa condio extrema, as clulas de uma raiz, alm de no conseguirem absolver gua do solo, acabam cedendo-a, por osmose, para o meio ambiente.Isso torna o ambiente pouco hospitaleiro, inviabilizando o desenvolvimento das plantas.Fica, assim, esclarecida a simbologia dos romanos

e portugueses: nem erva daninha nasce mais no terreno conquistado, pois o solo est praticamente esterilizado para qualquer tipo de vida.Compreende-se tambm o cuidado que os agricultores devem tomar quando a adubao do solo necessria: a adio de sais de nitrognio, fsforo e potssio, entre outras substncias, devem ser feitos aps uma adequada anlise do solo e respeitando-se as reais necessidades da espcie cultivada - uma adubao mal calculada pode levar a cultura inteira morte. Felizmente, no comum a prtica de salgar a terra conquistada para destru-la. Alm de largamente utilizado em temperos alimentares diversos, o sal comum (cloreto de sdio) tem se revelado, desde a Antiguidade, aliado do ser humano na conservao de certos alimentos, como a carne. Salgando o peixe, por exemplo, eleva-se fortemente seu potencial osmtico; assim, quando bactrias e fungos decompositores entram em contato com a carne acabam perdendo para o meio externo, por osmose, grande parte da gua de suas clulas. Destitudas de gua, essas formas de vida tm o seu metabolismo reduzido de tal maneira que o alimento conservado por mais tempo. Livro Biologia - Paulino volume nico (Wilson Roberto Paulino) 8a edio p.66 editora tica

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Clula54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321

D duas diferenas entre os processos de pinocitose e fagocitose.

Fagocitose - englobamento de substncias slidas, ocorre um englobamento. Pinocitose - englobamento de substncias lquidas, ocorre uma invaginao.

Soluo:

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Desde a antiguidade o salgamento tem sido usado como recurso para evitar a putrefao de alimentos, como a carne de boi, de porco e de peixe. Explique o mecanismo atravs do qual o salgamento preserva os alimentos. As bananas mantidas temperatura ambiente deterioramse em conseqncia da proliferao de microorganismos. O mesmo no acontece com a bananada, conserva altamente aucarada, produzida com essa fruta. Explique, com base no transporte de substncias atravs da membrana plasmtica, por que bactrias e fungos no conseguem proliferar em conservas com alto teor de acar.

b)

D exemplo de outro mtodo de conservao de alimentos que tenha por base o mesmo princpio fisiolgico. A diversidade dos seres vivos muito grande. Ao mesmo tempo, os seres vivos so extremamente parecidos em muitos aspectos. Discuta essa afirmativa luz da teoria celular. comum quando tomamos banho de mar que as pontas dos dedos fiquem enrugadas. Explique como isso acontece. Explique a afirmao: " bom comer banana porque esta contm potssio e potssio faz bem para a memria".

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a)

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01

(OSEC - SP) As clulas possuem uma membrana plasmtica que as separa do meio exterior. Essa membrana formada por: Fosfolipdios, apenas. Fosfolipdios e protenas. Protenas, apenas. Lipdios. cidos carboxlicos. (UEL - PR) Em algumas clulas, a membrana plasmtica apresenta determinadas especializaes ligadas funo desempenhada pela clula. As evaginaes da membrana que ocorrem em certos epitlios, como o do intestino delgado, com a funo de aumentar a superfcie de contato com os alimentos e, conseqentemente, garantir uma absoro eficiente, so chamadas: microvilosidades; plasmodesmos; desmossomos; vilosidades; interdigitaes.

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a) b) c) d) e)

(UFESC) Uma das propriedades fundamentais da membrana plasmtica sua permeabilidade seletiva. Vrios processos de passagem de substncias atravs da membrana so conhecidos. Pode-se afirmar, a respeito deles, que:

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01. A osmose a passagem de solvente do meio mais concentrado para o meio menos concentrado. 02. Todo transporte de substncias atravs da membrana envolve gasto de energia. 04. A difuso facilitada quando envolve a presena de molculas transportadoras especficas. 08. O transporte ativo caracterizado pela passagem de soluto contra gradiente de concentrao e em presena de molculas transportadoras. Soma ( )

a) b) c) d) e)

Clula

Biologia

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(PUC - SP) Sabe-se que as clulas epiteliais acham-se fortemente unidas, sendo necessria uma fora considervel para separ-las. Isto se deve ao: do ATP que se prende s membranas plasmticas das , clulas vizinhas; da substncia intercelular; dos desmossomos; dos centrolos; dos cromossomos. (PUC - MG) Macrfagos eliminam clulas debilitadas e restos celulares, realizando importante servio de limpeza de nosso corpo, eliminando grande quantidade de glbulos vermelhos senescentes por dia. Esse processo chamado: exocitose pinocitose clasmocitose fagocitose autlise Atravs do processo de pinocitose, a clula: elimina excretas engloba material secreta substncias emite pseudpodos sofre diviso (OMEC - SP) No fenmeno da osmose: o solvente move-se do meio hipertnico para o hipotnico o solvente move-se do meio hipotnico para o hipertnico o soluto move-se do meio hipotnico para o hipertnico o soluto move-se do meio hipertnico para o hipotnico o solvente move-se do meio mais concentrado para o menos concentrado. (UFMG) O esquema abaixo representa a concentrao de ons dentro e fora dos glbulos vermelhos. a) b) c) d) e) 09

A entrada de K+ e a sada de Na+ dos glbulos vermelhos podem ocorrer por: transporte passivo plasmlise osmose difuso transporte ativo (UFCE) Indique as alternativas corretas, relativas s membranas celulares:

a) b) c) d) e) 05

a) b) c) d) e) 06 a) b) c) d) e) 07 a) b) c) d) e) 08

01. Tanto as clulas eucariticas como as procariticas apresentam uma membrana plasmtica. 02. O controle da entrada e sada de substncias e a proteo mecnica do contedo celular so alguns dos papis da membrana plasmtica. 04. Tanto os desmossomos como as interdigitaes tm papel importante na coeso entre clulas vizinhas. 08. As microvilosidades so dobras da membrana plasmtica que reduzem a eficincia de absoro do alimento digerido. 16. Duas caractersticas do transporte ativo so: 1. pode ocorrer contra um gradiente de concentrao; 2. depende do fornecimento de energia pela clula. 32. Dois exemplos clssicos de transporte ativo so a difuso e a osmose. 64. Qualquer processo de captura atravs do envolvimento de partculas pela clula chamado endocitose. Soma ( 10 )

(VUNESP - SP) O esquema abaixo apresenta o mosaico fluido, que atualmente o mais aceito para a membrana celular.

A seta 1 indica: a) b) c) d) e) lipdio protena carboidrato cido nuclico actinomiosina

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Clula

(CESGRANRIO RJ) No desenho abaixo, observamos trs tubos de ensaio contendo solues de diferente concentrao de NaCl e as modificaes sofridas pelas hemcias presentes no seu interior. Em relao a este desenho, assinale a alternativa correta:

a) b) c)

d) e)

Em 1 a soluo isotnica em relao hemcia; em 2 a soluo hipertnica em relao hemcia; e em 3 a soluo hipotnica em relao hemcia. As hemcias em 1 sofreram alterao de volume, porm em 2 ocorreu plasmlise e em 3 turgncia. Considerando a concentrao isotnica de NaCl = 0,9%, a soluo 2 certamente possui uma concentrao de NaCl inferior a 0,9% e a soluo 3 uma concentrao de NaCl superior a 0,9%. As hemcias do tubo 2 sofreram perda de gua para a soluo, enquanto que as do tubo 3 aumentaram seu volume, depositando-se no fundo. A plasmoptise sofrida pelas hemcias do tubo 2 ocorreu em razo da perda de NaCl para o meio.

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Organelas Citoplasmticas Organelas CitoplasmticasMuitas vezes sentimos fome, sono, sede e outras sensaes, mas se pararmos para pensar quem necessita de energia, quem precisa de descanso so as clulas, portanto podemos considerar as clulas como um ser vivo. Por que a clula pode ser considerada um ser vivo?4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321

Biologia

Um ser para ser considerado vivo necessrios dois referenciais que so: ciclo biolgico e homeostasia.

Ciclo biolgico consiste em nascer, crescer, , reproduzir e morrer. Entre nascer e morrer existe uma manuteno da vida. Imagine desde a hora que voc acordou at agora quantos vrus, bactrias, fungos e outros microorganismos voc j inalou que causam doenas, mas seu corpo te defendeu, voc tambm pode ter desenvolvido algum tipo de cncer que seu corpo tambm te defendeu, no sabemos se vamos dormir e conseguir acordar. Essa manuteno muito importante para os seres, a essa manuteno chamamos de homeostasia. Homeostasia so as funes que deixam o ser vivo. Essas funes so: respirao, digesto, circulao, excreo, secreo, reproduo e controle.

Ectoplasma a regio do citoplasma mais prxima da membrana plasmtica. SOL (soluo mais consistente). Responsvel pela sustentao celular, funciona como uma espcie de esqueleto. Endoplasma a regio do citoplasma mais prxima do ncleo. GEL (soluo mais gelatinosa). nele que encontramos as organelas citoplasmticas responsveis pela homeostasia celular. Para facilitar o estudo, ser apresentada a organela citoplasmtica atravs da homeostasia. Secretar significa produzir substncias teis para o organismo, por exemplo: lgrima, suor, testosterona, insulina, e outras substncias. Exemplificando, vamos estudar como acontece a fabricao e a secreo de insulina - hormnio responsvel pela retirada do acar do sangue e armazen-lo no fgado. A receita da insulina est no DNA que se encontra dentro do ncleo, o RNA mensageiro copia esta receita do DNA e leva a mensagem para o hialoplasma, indo de encontro a uma organela denominada ribossomo. O ribossomo tem a funo de ler o RNA mensageiro e capturar material para sintetizar a substncia em questo. Feito isso, o material levado para outra organela citoplasmtica denominada retculo endoplasmtico (rede de canais e vesculas com ou sem ribossomos na sua superfcie - quando h ribossomos na superfcie denominado retculo endoplasmtico rugoso, cuja funo a sntese de protenas e enzimas, quando no h ribossomos denominamos retculo endoplasmtico liso, onde a funo a de sintetizar lipdios e hormnios derivados do colesterol, por exemplo insulina). Sintetizada, a insulina precisa agora ser exportada para o meio externo e quem faz isso a organela denominada complexo de Golgi ou golgiossomo (formada por uma pilha de vesculas achatadas em forma de concha). O complexo de Golgi armazena em suas vesculas a insulina que vai de encontro a membrana citoplasmtica onde levada para fora.Secreo

CITOPLASMAAps passar pela membrana plasmtica atravs das protenas canais as substncias entram numa regio denominada de citoplasma. Citoplasma o espao entre a membrana plasmtica e o ncleo da clula. O citoplasma preenchido por um colide (substncia gelatinosa) denominado hialoplasma. Pode-se distinguir duas regies distintas no hialoplasma que so: ectoplasma e endoplasma.

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Organelas Citoplasmticas

Para produzir a insulina e qualquer outra substncia que a clula precise ela necessitar de matria-prima que se encontra no citoplasma. Esta matria a clula retira dos nutrientes (glicdios - acares, lipdios - gorduras e protenas) que o ser absorve atravs da fagocitose e pinocitose. Cada nutriente possui uma funo especfica: glicdios fonte de energia; lipdios reserva de energia; protena construtora do corpo.

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endoplasmtico liso, que formar uma vescula que se funde com o lisossomo, onde sero digeridas. A esse processo denomina-se de autofagia. A autofagia tambm ocorre quando toda a clula tem que ser substituda ou simplesmente eliminada como no caso da degenerao da cauda do girino. Quando o girino se transforma em sapo ele perde sua cauda, isso acontece porque os lisossomos no interior das clulas da cauda do girino arrebentam e as enzimas digerem toda a clula.

Por serem molculas grandes e serem especficas de cada ser as protenas no podem ser utilizadas na ntegra, por isso devem ser quebradas em molculas menores denominadas de aminocidos. Os glicdios e lipdios so quebrados em monossacardeos e cidos graxos, respectivamente, para poder retirar a energia existente nas ligaes qumicas das molculas. A organela citoplasmtica responsvel pela quebra dessas molculas chamada de lisossomo. Lisossomo a organela dupla-membranosa rica em enzimas no seu interior, com a funo de digesto celular.

RESPIRAO CELULARPara construir substncias teis ou para a digesto necessrio que a clula utilize energia. Essa energia obtida atravs da respirao celular que pode ser de dois tipos: Respirao anaerbica onde no h presena de oxignio. Respirao aerbica onde h presena de oxignio.

A energia liberada pela respirao no usada diretamente na clula. Ela armazenada inicialmente em um composto denominado trifosfato de adenosina (ATP). Tambm conhecida como fermentao, realizada por bactrias e fungos e consiste na quebra da molcula de glicose (acar) para formar ATP . Ocorre inteiramente no hialoplasma e quem participa da quebra da glicose so os lisossomos.Respirao anaerbica

Algumas vezes as organelas no citoplasma devem ser substitudas por outras mais jovens, por exemplo, as mitocndrias devem ser substitudas por outras mitocndrias mais jovens. A retirada de mitocndrias velhas acontece quando elas so englobadas pelo retculo

Organelas CitoplasmticasProduz 4ATP e gasta 2ATP para quebrar a molcula de glicose, dando um saldo de apenas 2ATP para cada molcula de glicose decomposta. Os produtos da fermentao alm das molculas de ATP so o gs carbnico, lcool ou cido (ltico ou actico). So exemplos de fermentao a fabricao de vinho, po, vinagre, iogurte. Ocorre nas clulas que possuam uma organela citoplasmtica denominada mitocndria. A mitocndria tem forma de bastonete formada por duas membranas onde a interna sofre invaginaes originando as cristas mitocondriais. Elas tambm possuem DNA, RNA e ribossomos prprios e podemos concluir que as mitocndrias so independentes das clulas que as abrigam. Acredita-se que as mitocndrias foram h muito tempo atrs bactrias que invadiram a clula para parasitar e acabaram por fazer uma simbiose (unio entre dois seres em que os dois recebem vantagens - no caso das mitocndrias ela recebe proteo da clula e a clula recebe energia que estas fabricam).Respirao aerbica

A reao qumica que a mitocndria executa pode ser representada: acar + oxignio por gs carbnico + gua + energia (glicose) Representando quimicamente: 38ATP C 6H 12O 6 + 6O 2 6CO 2 + 6H2O + 38ATP Esta reao acontece em trs etapas: Gliclise, quebra da glicose no hialoplasma pelos lisossomos com a produo de 2ATP igual fermentao. , Ciclo de Krebs, acontece dentro da mitocndria onde a quebra da glicose forma molculas de gs carbnico que so liberados. Cadeia respiratria, ainda ocorrendo na mitocndria, os hidrognios da quebra da glicose se unem com os oxignios formando gua. O ciclo de Krebs mais a cadeia respiratria do um saldo de 36ATP .

Biologia

Portanto, na respirao aerbica o saldo energtico final de 38ATP .

PROBLEMAS NOS LISOSSOMOSAlgumas doenas genticas podem provocar uma deficincia de certas enzimas do lisossomo. O acmulo de substncias no-digeridas nesses lisossomos anormais pode prejudicar o funcionamento da clula, particularmente a clula nervosa. Por isso, muitas dessas doenas so acompanhadas, freqentemente, de retardos mentais, paralisia ou at cegueira. Aparentemente, a doena de Tay-Sachs, que provoca tais sintomas em crianas de seis meses, devese deficincia gentica de certas enzimas lisossomiais. Em outras doenas, h uma ruptura do lisossomo. Entre os trabalhadores de minas, por exemplo, so

freqentes as leses pulmonares provocadas pela destruio dos lisossomos, devido inalao de poeira do carvo e da slica. Um processo semelhante ocorre tambm na gota, provocada pelo acmulo de cristais de cido rico nas articulaes, e na artrite reumtica, de causa ainda discutvel. Finalmente, a destruio dos lisossomos pode ocorrer tambm pela ao de certas substncias, como a estreptolisina, liberada por certas bactrias (estreptococos), pelo excesso de vitamina A, traumatismos e radiao. Biologia Hoje - volume 1 Srgio Linhares e Fernando Gewndsznajder editora tica

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Organelas Citoplasmticas54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321

O esquema abaixo representa aspecto ultra-estrtural de um orgnulo presente no citoplasma de uma clula.

a) b) a)

Identifique esse orgnulo. Qual a funo existente? O orgnulo em questo uma mitocndria. Identificada pelo fato de possuir duas membranas e a interna com invaginaes. Respirao celular.

Soluo:

b)

01

A clula, esse fascinante mundo de vida, possui estruturas variadas onde ocorrem reaes bioqumicas das mais complexas. Dentre essas estruturas, qual a funo dos ribossomos? O que acontece com estruturas celulares em processo de degenerao? No pncreas h clulas que produzem e secretam protenas que atuam como enzimas digestrias no intestino. Que estruturas citoplasmticas participam dos processos de sntese e secreo dessas enzimas? Durante um seminrio apresentado em classe, caracterizou-se uma certa classe de organide citoplasmtico. A verso seguinte elucida claramente qual organide foi detalhadamente estudado: "So pequenas vesculas que se apresentam envolvidas por uma membrana lipoprotica que separa seu contedo do citoplasma. No interior dessas vesculas encontramos a) b)

02

um poderoso suco digestivo, onde aparece uma srie de enzimas digestrias diferentes, capazes de atuar na digesto de protenas, glicdios, lipdios, DNA e RNA. So menores e mais densos orgnulos celulares, e ocorrem em maior quantidade em clulas que exercem fagocitose, como os protozorios, os glbulos brancos, etc." Identifique o organide citoplasmtico mencionado no texto. O que ocorreria com um glbulo branco de nosso sangue, caso todos esses organides fossem retirados de seu interior? O que autofagia? Quando ela necessria? Que tipo de fermentao realizada pelo msculo? Em que condies isso ocorre? Qual a vantagem da respirao aerbica sobre a fermentao?

03

04

05 06 07

01

(UFF - RJ) As organelas celulares responsveis pela sntese de protenas no citoplasma so: lisossomos vacolos mitocndrias centrolos ribossomos (UFSE) As organelas celulares que podem se associar ao retculo endoplasmtico para produzir protenas so: as mitocndrias os dictiossomos os lisossomos os ribossomos os centrolos

03 I. II. III.

(MACKENZIE - SP) Considere as seguintes funes atribudas a uma organela celular: armazenamento de substncias secreo celular formao de lisossomos Essa organela :

a) b) c) d) e)

02

a) b) c) d) e)

a) b) c) d) e) 04

plasto mitocndria complexo de Golgi retculo endoplasmtico vacolo (USC - SP) Os lisossomos participam de processos intracelulares que podem ser resumidos da seguinte maneira:

Organelas CitoplasmticasI. II. Partculas provenientes do meio externo, includas em fagossomos, so desdobradas em substncias utilizveis pelas clulas. Na ausncia de nutrio adequada, algumas estruturas como as mitocndrias e componentes do retculo endoplasmtico so digeridas e seu material aproveitado em outras funes essencialmente vitais. Pelo estmulo de substncias ou aes lesivas, os lisossomos podem ser rompidos, havendo destruio e morte celular. Os trs processos acima so, respectivamente, denominados: a) b) c) d) e) 05 heterofagia, autofagia e autlise fagocitose, digesto intracelular e autofagia autofagia, necrose e autlise autlise, autofagia e hidrlise digesto intracelular, necrose e digesto extracelular. (FEI - SP) A doena Tay-Sachs hereditria e provoca retardamento mental grave e morte do paciente na infncia. Essa doena devido incapacidade das clulas de digerir uma substncia cujo acmulo responsvel pelas leses no Sistema Nervoso Central. Com base nessas informaes, pode-se afirmar que a organela cuja funo est alterada nessa doena : a) a mitocndria b) c) d) e) 06 o complexo de Golgi o lisossomo o retculo endoplasmtico rugoso o ribossomo (CEFET) "A respirao aerbica um processo de obteno de .................... onde uma molcula de .................... decomposta em molculas inorgnicas e ocorre no organide citoplasmtico conhecido por .................... ." A alternativa que preenche corretamente as lacunas : energia; glicose; mitocndria composto orgnico; gua e gs carbnico; cloroplasto protena; aminocido; ribossomo cido pirvico; ATP; ribossomo sal mineral; lipdio; mitocndria (UFSC) So caractersticas de organelas celulares, denominadas mitocndrias:

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III.

a) b) c) d) e) 07

01. Quantidade fixa por clulas, independente do metabolismo. 02. Presena de DNA e RNA prprios. 04. Constitudas de duas membranas, uma externa, lisa, e outra interna, pregueada, formando septos ou cristas mitocondriais. 08. Sntese de molculas de trifosfato de adenosina. Soma ( )

As hemcias humanas foram selecionadas ao longo da evoluo de modo que desempenhassem hoje em dia suas funes de maneira eficiente. Durante este processo evolutivo, as mitocndrias e os ncleos foram perdidos na fase madura. Quais dos processos biolgicos abaixo continuam a ocorrer, nas hemcias maduras, apesar desta adaptao?

a) b) c) d) e)

Cadeia transportadora de eltrons Ciclo de Krebs Gliclise Replicao Transcrio

................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................... ...................................................................................................................................................................................................

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Ncleo54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321

Na clula existe uma organela muito importante denominada ncleo, que pode ser protegido ou no por membrana. Dentro do ncleo encontramos estruturas responsveis pelas caractersticas fsicas de todo o ser vivo, o DNA.

NCLEO

CROMATINADentro do ncleo encontraremos a molcula de DNA associada a protenas denominadas histonas, a essa estrutura chamamos de cromatina. Durante a diviso celular a cromatina sofre uma espiralizao parecendo um fio de telefone, cuja funo facilitar na hora de dividir o material gentico para as duas clulas que iro se formar. Quando a cromatina se espiraliza denominamos de cromossomo, que o objeto de estudo pela fcil evidenciao no microscpio.

Estudando o ncleo, podemos dividi-lo em partes: Membrana nuclear (ou carioteca) Suco nuclear (ou cariolinfa ou nucleoplasma) Nuclolo

-

TIPOS MORFOLGICOS DE CROMOSSOMODe acordo com o tamanho dos braos, determinado pela posio do centrmero, os cromossomos so classificados em quatro tipos:Metacntrico

Foi Fontana quem, pela primeira vez, em 1781, observou o ncleo, numa clula vegetal. Mas s quase 40 anos depois que Robert Brown o evidenciou tambm nas clulas dos animais. A funo do ncleo a de armazenar o material gentico da clula, ou seja, conter a molcula de DNA em uma estrutura denominada cromatina.

Possui braos aproximadamente do mesmo tamanho. O centrmero localiza-se na regio central. Possui um dos braos pouco menor que o outro. O centrmero encontra-se deslocado da regio central. A maioria dos cromossomos da espcie humana so desse tipo. Possui um dos braos muito pequeno em relao ao outro. O centrmero localiza-se quase na extremidade do cromossomo. Possui apenas um brao, pois o centrmero localizase na extremidade do cromossomo. Este tipo no encontrado na espcie humana. Os 46 cromossomos da espcie humana dividemse em meta, submeta e acro, sendo o cromossomo "X" do tipo submetacntrico e o "Y" do tipo acrocntrico.Telocntrico Acrocntrico Submetacntrico

MEMBRANA NUCLEAR

Tambm denominada cariomembrana ou carioteca, uma membrana dupla, ou seja, formada por duas camadas de membrana. A membrana nuclear separa o hialoplasma do material nuclear, mas no totalmente, de espao a espao, formamse interrupes circulares denominados poros, estes permitem a passagem de macromolculas fazendo, com isso, o intercmbio entre ncleo e o citoplasma.

SUCO NUCLEAR

Colide claro e homogneo que contm gua, protenas e outros materiais suspensos. Tambm denominado cariolinfa ou nucleoplasma.

NUCLOLO

formado por uma considervel quantidade de RNA com aspecto de massa globosa. Possui a funo na diviso celular de formar mais ribossomos no citoplasma.

NMERO DE CROMOSSOMOSO nmero de cromossomos encontrados nas clulas das diferentes espcies muito varivel. Desde apenas 2,

Ncleocomo na lombriga de cavalo (Ascaris univaleus), at mais de 1.000 em certos protozorios. Na espcie humana so 46, contudo o nmero de cromossomos especfico e constante em indivduos da mesma espcie. Assim, quanto ao nmero de cromossomos, as clulas ou indivduos so classificados em dois tipos principais:diplides (2n) e haplides (n), onde n representa um conjunto completo de cromossomos. Diplides (2n) possuem dois conjuntos completos de cromossomos, ou seja, os cromossomos de cada tipo ocorrem aos pares e so chamados homlogos. Essas clulas descendem do zigoto, que, por sua vez, resulta da fecundao (fuso dos gametas haplides, um masculino e um feminino). Desta forma, de cada par de cromossomos homlogos existentes nas clulas diplides, um de origem paterna e outro materna. Haplides (n) possuem um conjunto completo de cromossomos, ou seja, apenas um cromossomo de cada tipo. Os gametas (espermatozides e vulos) e os esporos so exemplos de clulas haplides.

Biologia

CARITIPOSo todos os dados referentes forma, ao tamanho e nmero dos cromossomos encontrados nas clulas somticas dos indivduos de uma determinada espcie. A anlise do caritipo humano de grande importncia para o estudo de algumas anomalias genticas.

IDEOGRAMA OU CARIOGRAMAIdeograma ou cariograma o mapeamento dos cromossomos da espcie. So tiradas fotografias de clulas que se encontram em metfase. nesta fase que os cromossomos so mais ntidos. As fotos so ampliadas, depois os cromossomos so recortados e classificados em grupos de acordo com o tamanho e a forma. De acordo com o que ficou estabelecido em um congresso realizado na cidade de Denver nos Estados Unidos, os cromossomos humanos foram separados em sete grupos (A a G ou de I a VII). So 22 pares de autossomas (numerados de 1 a 22) e um par de cromossomos sexuais (XX nas mulheres e XY nos homens).

G ENOMA o conjunto completo de cromossomos encontrados em uma clula. Corresponde ao nmero haplide (n) da espcie. Assim sendo, uma clula haplide (n) tem um genoma, uma diplide (2n) tem dois e uma triplide (3n) tem trs. O nmero de cromossomos de um genoma depende da espcie considerada, por exemplo, na espcie humana 23.

ALTERAO DO NMERO DE CROMOSSOMOS NAS CLULAS SOMTICAS (MUTAES NUMRICAS)Dividem-se em dois tipos: Euploidiais (alterao do genoma inteiro): Seus principais casos so MONOPLOIDIA (n), que caracteriza-se por um indivduo ou clula com um s genoma. Exemplo: Zango; TRIPLOIDIA (3n), indivduo ou clula com trs genomas. Exemplos: banana, melancia, tulipa; TETRAPLOIDIA (4n), indivduo ou clula com quatro genomas. Exemplo: caf, milho, trigo, ma. Aneuploidiais (alterao de parte do genoma): Seus principais casos so: NULISSOMIA (2n-2), caracterizado por um indivduo ou clula com um par a menos no genoma. Exemplo: letal nos animais; MONOSSOMIA (2n-1), indivduo ou clula com um cromossomo a

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Ncleomenos no genoma. Exemplo: Sndrome de Turner; TRISSOMIA (2n + 1), indivduo ou clula com um cromossomo a mais no genoma. Exemplos: Sndromes de Klinefelter, Down, Patau e Edward; POLISSOMIA (2n + 2, 3, 4), indivduo ou clula com vrios cromossomos a mais de um tipo. Exemplo: Sndrome de Klinefelter.

PRINCIPAIS ANEUPLOIDIAS NA ESPCIE HUMANA

Criana com Sndrome de Down

Homem com sndrome de Klinefelter

Mulher com Sndrome de Turner

Ncleo

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DECIFRADO O GENOMA HUMANOO Projeto Genoma Humano foi iniciado oficialmente em outubro de 1990, liderado pelo Departamento de Energia e pelo Instituto Nacional de Sade dos Estados Unidos, com um investimento global da ordem de alguns bilhes de dlares e com a misso de seqenciar e de mapear milhares de genes existentes nas clulas humanas. Na viso de alguns cientistas, estamos entrando efetivamente em uma viagem ao mundo da criao, aproximando-nos da alma bioqumica do ser humano e inaugurando a "Idade da Gentica". Seqenciar os genes descobrir a ordem dos pares de bases nitrogenadas de que so portadores. Mapear o genoma humano significa conhecer a ordem dos genes no DNA cromossmico. " o mais importante mapa j produzido pela espcie humana", disse o ento presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton. "Uma revoluo que leva a humanidade para a fronteira de uma nova era", discursou o primeiroministro da Inglaterra,Tony Blair. "Que conhecimento humano poderia ser mais poderoso que esse?", pergunta o coordenador do Projeto Genoma Humano, Francis Collins. Em um ambiente de grande euforia, com muitas frases de efeito, finalmente foi anunciada a decifragem do cdigo gentico humano, no dia 26 de junho de 2000, em Washington. Considerado por muitos um marco histrico de propores fantsticas e um dos raros momentos na Histria em que realmente ocorre um salto na rea do conhecimento, o fim do Projeto Genoma Humano acena, nesse incio de milnio, com perspectivas muito promissoras. O anncio marca o fim de uma corrida; agora inicia-se a maratona de entender a estrutura e o funcionamento de cada gene. Leia o texto abaixo, adaptado da Folha de S. Paulo: O anncio da determinao da seqncia de cerca de 98% do genoma humano representa um ponto notvel do desenvolvimento do saber obtido pela espcie humana.

Percebemos que somos definidos por um cdigo gentico, identificamos a forma qumica do cdigo, aprendemos a decifr-lo e inventamos a tecnologia para estabelecer sua integridade. A conquista anunciada , portanto, um momento de orgulho para todos ns. Temos agora a capacidade de definir, de maneira precisa, e a possibilidade de entender todos os aspectos biolgicos do ser humano, em nvel qumico. Chegamos assim, etapa crtica de transformar a biologia humana em uma cincia exata. Sem dvida, no ano 3000 nossa gerao ser lembrada na histria como aquela que testemunhou essa mudana profunda em nossa habilidade de nos entender. claro que, com a definio do genoma inteiro, ns no saberemos tudo sobre o ser humano. Entretanto, agora sabemos o que tudo, onde esto os limites do universo de complexidade e variabilidade humana. A seqncia do genoma humano ser a base de uma revoluo na medicina. Essa revoluo j est comeando. Nos prximos anos saberemos os genes causadores de essencialmente todas as doenas hereditrias, permitindo seu diagnstico definitivo por amostras de DNA. Alm disso, as doenas que so causadas por alteraes genticas que se acumulam ao longo da vida do indivduo, como o cncer, tambm sero diagnosticadas com maior preciso, otimizando o uso das ferramentas teraputicas. Talvez em dez anos descobriremos novas drogas para tratar doenas humanas baseadas no conhecimento exato de suas bases moleculares e na estrutura das protenas alteradas, curando doenas hoje incurveis. Em cinqenta anos,seremos capazes de entender com preciso a base do envelhecimento humano e como reduzir sua velocidade, assim comeando a aumentar a expectativa de vida humana. Quem mais se aproveitar do seqenciamento inteiro do genoma humano ainda no nasceu, mas nas prximas dcadas todos ns sentiremos os efeitos dessa conquista. (Adaptado de: Simpson, Andrew. Folha de S. Paulo, 27/6/2000)

Quantos cromossomos existem em cada um dos seguintes tipos de clulas humanas normais: muscular, nervosa, espermatozide e zigoto? Justifique sua resposta. Muscular - 46 cromossomos, nervosa - 46 cromossomos, espermatozide - 23 cromossomos e zigoto - 46 cromossomos.Soluo:

4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321

As clulas muscular e nervosa so clulas diplides, ou seja, possuem dois jogos de cromossomos, o espermatozide uma clula haplide, portanto possui um jogo de cromossomo e o zigoto surge da unio entre clulas gamticas - vulo e espermatozide - portanto, uma clula tambm diplide. As clulas diplides humanas possuem 46 cromossomos, j as haplides humanas apenas a metade.

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Ncleo

01

Com relao aos cromossomos, correto afirmar:

04 a) b) c) d) 05

A figura abaixo representa um cromossomo : acrocntrico, com duas cromtides-irms; submetacntrico, com quatro cromtidesirms; submetacntrico, com duas cromtides homlogas; metacntrico, com duas cromtides-irms; Na espcie Mus-musculus o nmero haplide de cromossomos 20. A partir deste dado, qual o nmero de cromossomos que sero encontrados nas clulas epiteliais, neurnios e gametas respectivamente deste ser? 10, 10 e 20 20, 20 e 10 40, 10 e 20 40, 40 e 20 20, 20 e 40 Nas clulas da espcie humana, encontramos cromossomos: Acrocntricos. Metacntricos. Telocntricos. Submetacntricos. ).

01. So uma sesso linear de genes que transmitem as caractersticas hereditrias. 02. So estruturas nucleares em forma de longos filamentos durante a intrfase e muito condensados durante a diviso celular. 04. So constitudos principalmente por cidos nuclicos e protenas. 08. Sua forma constante nas clulas de organismos pertencentes a uma mesma espcie. 16. Esto localizados no ncleo, mas no so observados individualmente durante a intrfase. ).

Soma (

02

Cromtides so: grnulos de cromatina observados no ncleo interfsico. metades longitudiais dos cromossomos que se ligaram ao centrmero. pontas dos cromossomos que se ligam ao fuso. estrutura dos cromossomos constituda por DNA sem capacidade de dividir-se longitudialmente. estrutura dos cromossomos presentes a partir da prfase e que do origem aos cromossomos-filhos. Os termos metacntrico, submetacntrico e acrocntrico correspondem classificao de: cromossomos, quanto posio do centrmero; cromossomos, quanto posio do satlite; mutaes cromossmicas estruturais; mutaes cromossmicas numricas; inverses cromossmicas.

a) b)

a) b) c) d) e) 06 01. 02. 04. 08.

c) d)

e)

03

Soma ( 07 a) b) c) d) e)

a) b) c) d) e)

Os cromossomos X e Y na espcie humana so, respectivamente: telocntrico e acrocntrico; submetacntrico e metacntrico; submetacntrico e acrocntrico; acrocntrico e metacntrico; metacntrico e submetacntrico.

01

(UCS-RS) Associe a segunda coluna de acordo com a primeira. Genoma Gen Cromossomo Haplide Caritipo ) Seqncia de bases do DNA capaz de determinar a sntese de uma protena. ) Conjunto haplide dos cromossomos de uma clula.

( ( (

(1) (2) (3) (4) (5)

) Conjunto de informaes referentes ao nmero, forma, ao tamanho e s caractersticas dos cromossomos. ) Estruturas responsveis pela transmisso dos caracteres hereditrios. ) Nome dado clula que possui a metade dos cromossomos da espcie. A seqncia correta, de cima para baixo, que mostra a relao correta :

(

(

a) d)

1,5,3,4,2 2,1,4,3,5

b) e)

1,2,4,5,3 2,1,3,4,5

c)

2,1,5,3,4

Ncleo

Biologia

02

(UNIMEP-SP) (UNIMEP-SP) Um determinado organismo apresenta 2n = 20 cromossomos em suas clulas somticas.Com base nessa informao, assinale a alternativa correta: Uma clula reprodutiva (gameta) desse organismo dever conter 2 genomas com 10 cromossomos cada um. O nmero haplide desse organismo varia entre 10 e 20 cromossomos. O gameta desse organismo dever conter apenas 10 cromossomos, iguais, dois a dois (ou seja, 5 pares de cromossomos homlogos). Ao se reproduzir sexualmente, esse organismo dever produzir um descendente cujas clulas somticas apresentaro 40 cromossomos. Os gametas desse organismo devero apresentar 10 cromossomos, um de cada par. (UEPG - PR) Em todas as clulas somticas normais de um indivduo do sexo masculino, na espcie humana, h: 46 autossomas, alm dos cromossomos sexuais X e Y; 23 cromossomos, alm dos cromossomos sexuais X e Y; 23 pares de cromossomos sexuais, alm de dois autossomas; 22 pares de autossomas, alm dos cromossomos sexuais X e Y; 46 pares de cromossomos. (ESAL-MG) Em Denver (Colorado, USA) alguns mdicos propuseram uma classificao de cromossomos. As caractersticas quanto forma, nmero e dimenses relativas a uma determinada espcie denomina-se caritipo. Todavia, o arranjo artificial deles, em ordem decrescente de tamanho, denomina-se tecnicamente de: gentipo fentipo genoma genograma cariograma ou idiograma (UNIFOR-CE) As frases a seguir referem-se determinao do sexo na espcie humana. O sexo primariamente determinado, no momento da fecundao, pelo tipo de cromossomo sexual do espermatozide. A presena do cromossomo Y que determina as caractersticas masculinas. Um indivduo com apenas um cromossomo X (X0) tem fentipo feminino.

Pode-se afirmar que, dessas frases: a) b) c) d) e) 06 apenas I correta. apenas II correta. apenas I e II so corretas. apenas II e III so corretas. I, II, III so corretas. (UFPR) Se durante o processo da gametognese em uma mulher normal ocorrer a no-disjuno do cromossoma X na segunda diviso meitica, poder formar-se um dos seguintes gametas: (a) normal; (b) anmalo, com dois cromossomas X. Considerando a possibilidade de um desses gametas ser fecundado por um espermatozide normal, assinale o que for correto:

a) b) c) d) e) 03

a) b) c) d) e) 04

01. Ser ser gerado um indivduo vivel com 45, 46 ou 47 cromossomas. 02. Se o vulo tiver dois cromossomas X e for fecundado por um espermatozide com o cromossoma Y, ser gerado um indivduo com sndrome de Klinefelter (sexo masculino, infrtil, com deficincia mental e outras caractersticas anmalas). 04. Se o vulo tiver dois cromossomas X e o espermatozide X, ser gerado um indivduo com sndrome de Down (sexo masculino e feminino, com deficincia mental e diversas anomalias). 08. Se o vulo no tiver cromossoma X e o espermatozide tiver o cromossoma Y, ser gerado um indivduo com sndrome de T urner (sexo feminino, infrtil, baixa estatura e diversas anomalias). 16. Se o vulo sem cromossoma X for fecundado por um espermatozide com o X, o zigoto ser invivel. 32. Anomalias cromossmicas como as referidas acima podem ocorrer na descendncia de indivduos normais, mesmo que nunca tenha acontecido caso semelhante na famlia. Soma ( 07 ).

a) b) c) d) e) 05 IIIIII-

(UECE) Associe a coluna I (sndrome cromossional), com a coluna II (gentipo respectivo). Coluna I (1) Klinefelter (2) Turner (3) Down Coluna II ( ) 45 A + XY ( ) 44 A + XXY ( ) 44 A + XO

A associao correta na coluna II, de cima para baixo,est na opo: a) c) 1-2-3 3 - 1 -2 b) d) 2-3-1 1-3-2

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Ncleo

(UFD - MG) Eventualmente pode ocorrer a nodisjuno de cromossomos durante a meiose. Considerando que este fenmeno ocorra a nvel dos cromossomos sexuais e que o gameta anormal resultante seja fecundado, o indivduo poder apresentar a sndrome:

a) b) c) d) e)

de Down de Klinefelter de Edwards do cri du chat de Patau

...................................................................................................................................................................................................

...................................................................................................................................................................................................

...................................................................................................................................................................................................

...................................................................................................................................................................................................54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321

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Reprodutores Sistemas Reprodutores e Embriologia Sistemas Reprodutores e EmbriologiaPara garantir a sobrevivncia da espcie os seres vivos se reproduzem. Atravs da reproduo novos indivduos so gerados para substituir os que morrem.4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321

Biologia

Na grande maioria dos animais pluricelulares a formao de um novo indivduo precedida pela fecundao, que consiste na fuso das clulas reprodutoras ou gametas. Os gametas masculinos so os espermatozides e os femininos so os vulos. Estas clulas so produzidas por um processo chamado gametognese e que ocorre no interior das gnadas ou glndulas sexuais. As gnadas masculinas so os testculos e as femininas, os ovrios. Em nosso organismo existem duas linhagens de clulas: as somticas e as germinativas. As clulas somticas formam os tecidos e rgos do corpo. As clulas germinativas so encontradas unicamente no interior das glndulas sexuais e so elas que originam os gametas. As clulas somticas so diplides (2n) com 46 cromossomos e se dividem somente por mitose, processo de diviso que mantm o nmero de cromossomos nas clulas. Durante a gametognese, clulas germinativas

diplides sofrem meiose, o que reduz metade o nmero de cromossomas, produzindo clulas haplides (n) com 23 cromossomas, as quais se transformam em gametas.

SISTEMA REPRODUTOR MASCULINOO sistema reprodutor masculino constitudo pelos seguintes rgos: Um par de gnadas, os testculos, no interior dos quais esto os tubos seminferos, onde ocorre a espermatognese; Vias extratesticulares : canais eferentes e canal epidimrio no epiddimo, canal deferente, canal ejaculador (passa no interior da prstata) e uretra (via geniturinria que atravessa o pnis); Glndulas anexas: vesculas seminais, prstata e glndulas de Cowper ou bulbouretral, que produzem secrees que, juntamente com os espematozides, constituem o smen. Pnis: rgo copulador.

Com aproximadamente 5 centmetros de comprimento, os testculos so formaes ovides que se alojam no interior de uma bolsa ou escroto, situada entre as coxas. So as nicas glndulas localizadas fora do corpo. Os testculos iniciam suas atividades por volta dos dez ou

Os Testculos

onze anos, produzindo o hormnio testosterona, responsvel pelo desenvolvimento das caractersticas masculinas corporais. No fim da puberdade, os testculos comeam a desempenhar nova funo: a produo dos espermatozides.

21

Sistemas Reprodutores e EmbriologiaElas tm a funo de produzir um lquido nutritivo para os espermatozides chamado de lquido seminal. O pnis, rgo masculino de contato na unio sexual, constitudo de trs estruturas fundamentais, de formato cilndrico e de tecido altamente elstico. Duas delas so os chamados corpos cavernosos; a terceira o corpo esponjoso, que envolve a uretra. o pnis que deposita o esperma (espermatozide + lquido seminal) no interior da vagina. E para desempenhar suas funes apresenta uma caracterstica muito especial: suas dimenses variam muito. Esse aumento do rgo determinado pelo ingresso de sangue, que preenche os corpos cavernosos e o corpo esponjoso. O corpo esponjoso, cilindro vascularizado que envolve a uretra peniana, forma a glande - poro dilatada que constitui a cabea do pnis. A glande envolvida por uma prega de pele, chamado prepcio. Essa pele retrtil permite a exposio da extremidade do rgo quando estiver ereto. Os hormnios sexuais masculinos so produzidos pelas clulas intersticiais de Leydig dos testculos. O principal a testosterona, hormnio que estimula o desenvolvimento e mantm os caracteres sexuais masculinos (crescimento de plos, mudana de voz, aumento da cintura escapular, formao do tnus muscular), alm de estimular a prpria espermatognese (formao de espermatozides). A hipfise produz o hormnio gonadotrfico ICSH (hormnio estimulante das clulas intersticiais), cuja funo a de estimular a atividade das clulas intersticiais de Leydig.Hormnios Sexuais Masculinos Pnis

Normalmente os testculos descem para a bolsa escrotal aps o stimo ms de vida intra-uterina .Em alguns casos, no entanto, a migrao dos testculos para a bolsa sofre retardamento ou interrupo. Tal fenmeno chamado criptorquidia (G. crypotos = escondido; orchis = testsculos), que pode ser uni ou bilateral. No indivduo em que apenas um dos testculos permanece escondido (criptorquidia unilateral) h a possibilidade de produo normal de espermatozides. Temperatura adequada condio indispensvel para a produo dos espermatozides. Isso se verifica no interior da bolsa escrotal, cujas finas paredes so adaptadas para manter uma temperatura constante, ligeiramente inferior corporal, em torno de 35C.

As vias espermticas iniciam-se nos prprios testculos, formando uma extensa rede de condutos - de calibre muito varivel - que termina na uretra. Entre os testculos e a uretra, as vias espermticas so constitudas por diferentes estruturas, como os epiddimos, os canais deferentes e o ducto ejaculador. Os epiddimos so estruturas genitais independentes. A parte que recobre o plo superior do testculo formada por um aglomerado de minsculos canais que saem dos testculos, enrolados como novelos compactos - os canais deferentes. Com incio no final do epiddimo (portanto, no interior da bolsa escrotal), o canal deferente direito rene-se ao esquerdo e alcana a face posterior da bexiga, onde recebe o conduto excretor das vesculas seminais e passa a chamarse canal ejaculador. Este atravessa a prstata e abre-se na uretra, canal que liga a bexiga com o meio exterior, depois de percorrer todo o comprimento do pnis.

As Vias Espermticas

As glndulas do aparelho genital masculino que tm secreo externa so: as vesculas seminais, a prstata e as glndulas bulboretrais.

As Glndulas Excrinas

SISTEMA REPRODUTOR FEMININOO sistema reprodutor feminino constitudo dos seguintes rgos: ovrios, ovidutos, tero, vagina e vulva. Os ovrios so duas pequenas glndulas em forma de amndoa. Localizam-se no abdome, direita e esquerda do tero. Exercem duas funes: a primeira consiste na produo dos hormnios estrgeno e progesterona, que regem o desenvolvimento e o funcionamento dos demais rgos genitais e so responsveis pelo desenvolvimento dos caracteres feminino secundrio. A segunda funo a produo de vulos.Ovrios

Sistemas Reprodutores e EmbriologiaTambm chamados de tubas uterinas ou trompas de Falpio, so canais que ligam cada ovrio ao tero e atravs dos quais o vulo caminha. , geralmente, no tero final da trompa que o vulo fecundado por um espermatozide que vo ao seu encontro. o rgo da gestao e do parto. Tem o formato de uma pra entortada em sua parte mais fina. Essa poro mais delgada o colo do tero; a parte mais volumosa o corpo. Colo e corpo so separados por uma cintura, o istmo. O tero constitudo por uma parede muscular espessa, o miomtrio (de mio = msculo; metra = tero ou matriz), revestida por fora pelo peritnio e por dentro pelo endomtrio (de endon = no interior de).Vagina tero Ovidutos

A vagina, rgo copulador da mulher, um canal muscular que se estende at o tero. Possibilita a eliminao do sangue menstrual para o exterior e forma parte do canal do parto. A constituio msculo-eslstica das paredes confere-lhe grande elasticidade e alguma contratilidade. As dimenses vaginais variam conforme a raa, estatura e compleio fsica. A vulva o conjunto de formaes externas que protegem a vagina e o orifcio urinrio e que colaboram na copulao. formada pelos grandes lbios, pequenos lbios, clitris, meato vaginal e meato vaginal. Por dentro dos grandes lbios esto os pequenos lbios, duas pregas cutneas de reduzidas dimenses e colorao rosa. No ponto de encontro superior desses lbios localiza-se um pequeno tubrculo arredondado e ertil, o clitris. s paredes do orifcio vaginal aderem os bordos de uma delgada prega de mucosa altamente vascularizada - o hmen, que, em geral, apresenta perfuraes de dimetro varivel. Durante a puberdade, o aparelho genital comea a funcionar. Com a primeira menstruao, tecnicamente denominada menarca, a menina passa a ser moa, o que ocorre por volta dos 11 a 13 anos nas mulheres brasileiras. A partir da, em condies normais, o ciclo menstrual repetirse- em perodos de 25 dias, e outras, em perodos de 35 dias. Todas as alteraes cclicas do aparelho genital feminino so reguladas pela hipfise, glndula situada noO Ciclo Ovariano Ciclo Ovulatrio Vulva

meio da base do crebro.O lobo anterior da hipfise segrega vrios hormnios.Dois deles destinam-se especificamente a regular as atividades do aparelho genital da mulher. Os dois hormnios hipofisrios gonadotrficos so: o FSH (hormnio folculo estimulante) que estimula o crescimento dos folculos no ovrio e o LH (hormnio luteinizante) que estimula a ovulao e transformao do folculo em corpo lteo ou corpo amarelo. O lobo anterior da hipfise produz nas meninas um outro hormnio, a prolactina, que estimula a produo de leite pelas glndulas mamrias aps a parto. Os ovrios, por sua vez, tambm produzem dois hormnios que atuam no ciclo ovulatrio. O folculo produz o estrgeno, que, alm de estimular o desenvolvimento e a manuteno dos caracteres sexuais femininos, atua no ciclo estimulando a regenerao da mucosa do tero aps a menstruao. O corpo lteo produz a progesterona, que prepara a mucosa do tero para a nidao. Simplificadamente o ciclo ovulatrio ocorre da seguinte maneira: o incio da menstruao (descamao da mucosa uterina) marca o incio de um novo ciclo ovulatrio.Nesse momento, a taxa de todos os hormnios baixa. No comeo de um novo ciclo, aumenta a taxa do FSH que estimula o desenvolvimento de alguns folculos primrios, os quais aumentam a secreo do estrgeno. O estrgeno estimula a produo do LH e a inibio do FSH produzidos pela hipfise. Por volta do 14 dia do ciclo, a taxa do LH e do estrgeno alta e a do FSH baixa.

Biologia23

O folculo que completa o amadurecimento rompese e ocorre a ovulao. O folculo que libera o ovcito transforma-se em corpo lteo. Depois da ovulao, com a formao do corpo lteo, diminui a produo do estrgeno e do LH e aumenta a produo de progesterona pelo corpo lteo. A progesterona prepara a mucosa do tero para a nidao. Por volta do 21 dia do ciclo, a taxa de progesterona alta. Se no ocorreu fecundao, a partir deste momento

Sistemas Reprodutores e EmbriologiaEm seguida, forma-se uma cavidade no interior da mrula, a qual se transforma em uma outra figura chamada blstula. A blstula possui um revestimento denominado blastoderma, que uma cavidade cheia de lquido chamado blastocele.

o corpo lteo comea a regredir e diminui a produo de progesterona. No 28 dia do ciclo, a taxa de todos os hormnios novamente baixa, condio para que se inicie uma nova menstruao, que marca o final deste ciclo e incio do outro. Se ocorrer fecundao, o embrio vai se fixar na mucosa uterina. A sua placenta passa a produzir a gonadotrofina corinica (HGC), hormnio que estimula a produo de progesterona pelo corpo lteo. Desta forma, a taxa de progesterona mantm-se elevada at o final do ciclo, impedindo a ocorrncia da menstruao e o incio de um novo ciclo. A suspenso da menstruao um dos sintomas da gravidez. Durante a gravidez no ocorrero novas ovulaes e nem menstruaes. Durante a gestao, a taxa de progesterona, estrgeno, bem como a da gonadotrofina corinica (HGC), alta, enquanto a de FSH e LH um pouco menor que a da menstruao.

GASTRULAOGastrulao, como j sabemos, o processo de formao da gstrula a partir da blstula e se caracteriza pelo intenso deslocamento de grupos de clulas. Ocorre pelo processo de invaginao da blastoderma para o interior da blstula na altura do plo vegetativo, de maneira que a blastocele vai diminuindo de tamanho at desaparecer por completo. O resultado a formao de uma estrutura com a forma de uma sacola chamada gstrula, revestida por dois folhetos, um externo, chamado ectoderma, e outro interno, denominado endoderma, que reveste a nova cavidade resultante da invaginao, que o arquntero ou intestino primitivo. Essa cavidade comunicase com o exterior atravs de uma abertura chamada blastporo, considerada como sendo a boca primitiva, cujos bordos so chamados lbios. As clulas do folheto externo continuam a invaginarse pelo lbio dorsal do blastporo formando o cordomesoblasto que vai se colocar no teto e nas paredes dorsolaterais do arquntero. A parte central do cordomesoblasto destaca-se e forma um eixo longitudinal de sustentao denominado notocorda. As partes laterais do cordomesoblasto sofrem evaginao e tambm se destacam formando duas bolsas que se expandem entre o ectoderma e o endoderma, constituindo o terceiro folheto, chamado mesoderma, no interior do qual existe uma cavidade chamada celoma. Simultaneamente, no ectoderma, que fica sobre a notocorda, ocorre um achatamento celular formando a placa neural, que se dobra constituindo o sulco neural, o qual posteriormente fecha-se e se desprende da ectoderma formando o tubo neural. O processo de formao do tubo neural chamado neurulao. O resultado de todas essas transformaes a formao de uma nova figura denominada nurula. Nos vertebrados (peixes, anfbios, rpteis, aves e mamferos), a gastrulao difere um pouco em relao do anfioxo, mas o resultado final a formao da nurula.

MENOPAUSA

Depois de uns 400 ciclos menstruais completos, ou menos (se ocorrerem muitos perodos de gravidez), sobrevm o declnio sexual da mulher, o climatrio. A menopausa, interrupo permanente da menstruao, no climatrio em si, mas apenas uma manifestao dessa crise. A fora esse sinal, o climatrio envolve profundas alteraes orgnicas e psquicas.

EMBRIOLOGIA

Nos animais metazorios (pluricelulares), aps a fecundao e formao do ovo ou zigoto, tem incio a embriognese, isto , a formao de um novo indivduo. A embriologia descritiva nos mostra que o desenvolvimento embrionrio muito semelhante em todos os metazorios, a ponto de ser resumida em apenas trs fases: segmentao, gastrulao e organognese. As duas primeiras fases possuem muitas semelhanas, mas a organognese difere muito de acordo com cada grupo de animal.

SEGMENTAO OU CLIVAGEM

Consiste numa srie de divises celulares (mitoses), mediante as quais o ovo ou zigoto origina numerosas clulas chamadas blastmeros, at se transformar num aglomerado multicelular compacto, semelhante a uma amorinha, e que por isso chamado mrula.

Sistemas Reprodutores e Embriologia

Biologia

G MEOSExistem dois tipos de gmeos: monozigticos, univitelinos ou idnticos, que so geneticamente iguais, do mesmo sexo, originam-se de um nico zigoto, resultante da fecundao de um vulo por um espermatozide, e os dizigticos, bivitelinos ou fraternos, que se originam de dois vulos fecundados, cada um, por um espermatozide, podendo ser do mesmo sexo ou de sexos diferentes e geneticamente tambm diferentes. Os gmeos monozigticos possuem uma placenta, dois cordes umbilicais e um saco vitelnico, e algumas vezes os fetos podem nascer grudados, gmeos xifpagos ou siameses, que podem ser ligados apenas por pele ou, em casos mais graves, com rgos comuns aos dois.

O ENCANTO DAS GMEAS SIAMESAS

Durante seis anos, Abigail e Brittany viveram protegidas da mdia em uma ciadadezinha de 300 habitantes do Meio-Oeste americano. Depois de reportagens nas revistas Life e Time, as irms Hensel ganharam notoriedade internacional. As meninas so xipfagas, gmeas bicfalas de um mesmo zigoto, que no se dividiu completamente nas trs primeiras semanas de gestao. Embora possuam dois pescoos, duas cabeas, coraes, estmagos e colunas separados, elas tm um sistema circulatrio nico e todos os rgos abaixo da coluna em comum. Cada uma delas tem apetite e paladar individuais alm de vontade prpria na hora de ir ao banheiro e dormir. Outra curiosidade: quando uma est doente, basta somente um remdio, j que compartilham o mesmo sistema circulatrio. A idia de separ-las foi descartada desde o incio pelos pais. Eles temem que as duas no sobrevivam cirurgia e tenham de optar pela vida de somente uma delas. (livro CND)

0 1 Considere o sistema genital masculino: a) A impotncia uma disfuno ertil que incapacita o homem da plena satisfao sexual e cujas causas podem ser de origem orgnica ou psicolgica. Diga em que regio do sistema genital masculino ocorre a ereo e explique, sucintamente, o seu mecanismo. Dentre os mtodos anticoncepcionais, existem os mtodos cirrgicos que podem ser realizados tanto nos homens como nas mulheres. Como se denomina o mtodo cirrugico anticoncepcional realizado no homem e em que consiste? O cncer de prstata um dos tumores mais freqentes no homem, especialmente aps completar 60 anos. Qual a funo da prstata e que exame pode indicar, precocemente, a presena do tumor? Alguns homens apresentam uma anomalia denominada criptorquidia. O que vem a ser essa anomalia e qual a sua conseqncia? A ereo ocorre no pnis, rgo de cpula masculino. No pnis existem tecidos de natureza esponjosa, que se enchem de sangue na excitao sexual, tornando essa estrutura rija e ereta.

b)

c)

d)

Soluo:

a)

4321 4321 4321 4321 4321 4321 4321

b) c)

d)

A vasectomia consiste, basicamente, na seco dos canais deferentes, impedindo que os espermatozides alcancem a uretra e sejam eliminados com o smen na ejaculao. A prstata uma glndula que produz secreo viscosa e alcalina, que contribui para proteger os espermatozides contra a acidez de secrees vaginais e aumentar a motilidade dos gametas masculinos. O exame de prstata pode ser feito por toque retal, exames de ultra-sonografia e o exame PSA (antgeno prosttico especfico). O PSA permite medir a concentrao no sangue de uma protena normalmente produzida pela prstata. Conforme o aumento dessa protena no sangue, pode-se saber se existe um tumor, benigno ou maligno. Na criptorquidia, os testculos ficam retidos na cavidade abdominal, o que ocasiona esterilidade, j que a espermatognese se processa geralmente em uma temperatura de 3 ou 4 graus celsius abaixo da temperatura corprea. Se apenas um testculo fica retido, o outro normalmente garante uma produo adequada de espermatozides.

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Sistemas Reprodutores e Embriologia

01

No esquema abaixo, que mostra parte do aparelho genital feminino, em geral os fenmenos de nidao, fertilizao e segmentao do ovo ocorrem, respectivamente, nas regies indicadas por:

03

So dois condutos que servem de ponte entre o tero e os ovrios, abrem-se num pavilho cheio de franjas dotadas de movimentos ativos na poca da ovulao. Estas estruturas so denominadas: Folculo de Graaf Grandes lbios b) e) Ovidutos Hmen c) tero

a) d) 04 I. II. III. I - II - III I - III - II III - II - I III - I - II II - I - III Conduto pregueado que se estende da entrada da vulva at o colo uterino, constitudo por uma camada muscular e outra fibrosa, denominado: clitris uretra pequenos lbios vagina grandes lbios

Considere os seguintes fenmenos: Clivagem Organognese Gastrulao Qual a ordem em que ocorrem os fenmenos acima, aps a fertilizao?

a) b) c) d) e)

a) c) e) 05

I - II - III II - III - I III - I - II

b) d)

I - III - II III - II - I

02

a) b) c) d) e)

Durante o desenvolvimento embrionrio de vrios vertebrados, observamos nitidamente algumas fases, caracterizadas pelo aparecimento de determinadas estruturas. A seqncia correta dessas fases est representada na alternativa: mrula - blstula - gstrula - ovo blstula - mrula - gstrula - ovo ovo - gstrula - blstula mrula - blstula - ovo - gstrula ovo - mrula - blstula - gstrula

a) b) c) d) e)

01

(CEFET) Epiddimo: produtor de hormnios onde ocorre a produo dos espermatozides desemboca na uretra onde ocorre a maturao dos espermatozides possui clulas de Leydig (UNB - DF) No caracterstica de gmeos univitelinos: so geneticamente iguais; so do mesmo sexo; originam-se de um nico zigoto; originam-se de dois vulos fecundados por dois espermatozides; tambm so chamados monozigticos.

03 a) b) c) d) e) 04

a) b) c) d) e)

(PUC - MG) A secreo da prstata na ejaculao tem a funo de: anular a acidez vaginal nutrir os espermatozides lubrificar a uretra destruir as bactrias vaginais facilitar a locomoo dos espermatozides (CEFET) Uma mulher cujo ciclo menstrual de 28 dias iniciou sua menstruao no dia 28 de junho. O dia mais provvel de sua ovulao em julho ser o dia: 12 16 24 27 29

02

a) b) c) d)

e)

a) b) c) d) e)

Sistemas Reprodutores e Embriologia

Biologia

05 a) b) c) d) e) 06 a) b) c) d) e)

(FGV - SP) O vulo fecundado por um espermatozide dar origem a uma estrutura denominada: folculo fentipo ovrio ovulao zigoto (UFRO) Sobre a reproduo humana, todos os itens abaixo esto corretos, exceto: a fecundao ocorre no tero a espermatognese ocorre nos testculos a placenta responsvel pela respirao e nutrio do embrio na ovulao, rompe-se a parede do ovrio e o ovcito liberado na tuba uterina. A clivagem da clula-ovo origina clulas denominadas blastmeros.

07 I. II. III. IV.

(F C. Chagas - SP) Considere os seguintes hormnios: . estrognio progesterona Corticosteride Luteinizante Atuam no ciclo menstrual:

a) b) c) d) e)

I, II, III e IV Apenas II, III e IV Apenas I, III e IV Apenas I, II e IV Apenas I, II e III

(FAC. MED. POUSO ALEGRE - MG) Durante a embriognese, desde a fecundao at a fase de mrula, podemos afirmar que: a) b) O tamanho da mrula permanece equivalente ao ovo ou zigoto apesar deste ter sofrido vrias divises. Na mrula inicial, surge uma cavidade entre os blastmeros denominada blastocele.

c) d) e)

Os blastmeros originados, em qualquer tipo de ovo, nas primeiras divises mitticas sero sempre do mesmo tamanho. A invaginao de um dos plos do embrio na mrula inicial, d-se geralmente no plo vegetativo. Na mrula possvel evidenciar o blastporo e o arquntero.

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Histologia54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321 54321

Durante a evoluo dos seres vivos, estes perceberam que se unindo poderiam executar funes mais complexas com mais facilidade. As clulas se uniram para executar tais tarefas e com isso deram origem a uma estrutura denominada tecido.

As clulas se diferenciaram e comearam a se agrupar para executar determinadas tarefas, a isso chamamos de tecido. Tecido o agrupamento de clulas diferenciadas e especializadas na execuo de certas funes.

Nos animais existem quatro tipos de tecido: epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso. Nessa aula estudaremos os tecidos animais e particularmente os que organizam o corpo humano. Os tecidos possuem clulas e substncia fundamental amorfa (SFA). As clulas executam as funes do tecido e a substncia fundamental amorfa um tipo de colide que serve para nutrir e dar suporte para as clulas.

O tecido epitelial de revestimento no possui vasos sanguneos e nem nervos, portanto no sangra e no di, sendo nutridos pela lmina basal e periodicamente sendo renovadas. Quando o tecido epitelial reveste por fora o animal chamamos de serosa (pele), quando revestem por dentro do organismo chamamos de mucosa (pleura - reveste os pulmes, pericrdio - reveste o corao, mucosa dos lbios). Formam as glndulas, estruturas especializadas em produzir substncias teis para o organismo como saliva, testosterona, insulina e outras. As glndulas podem, ou no, ter comunicao com o meio externo. Quando no possuem comunicao com o meio, as substncias produzidas so lanadas na corrente sangunea e so chamados de hormnios. Os hormn


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