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PO PROCEDIMENTO OPERACIONAL PO_QSM_09

Titulo do Procedimento:

LAVAGEM E MANUTENO DE MQUINASData de Aprovao: Verso: Autor: Aprovao:

14/09/2009

01

Marcio Jos Lovatti Geovana Timpani

Gilmar Bertoloti

Observaes:

Atualizado em: 12/03/2010

Ttulo:

LAVAGEM E MANUTENO DE MQUINASPO_QSM_09 14/04/2009 Proponente: Marcio Jos Geovana TimpaniCdigo: Emisso:

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I.

OBJETIVO

O objetivo deste procedimento descrever os procedimentos para lavagem e manuteno (preventiva e corretiva) das mquinas, bem como fornecer as instrues para instalao e manuteno de um sistema de separao e coleta de leos e graxas.

II. DEFINIES ART: Anlise de risco da tarefa Detergente desengraxante: um tipo de detergente que possui alto poder de remoo de gorduras, indicado para a remoo de sujeiras de natureza arenosa e para a limpeza de superfcies sujas com graxas e leos Estopas: Tipo de pano utilizado para polimento e limpeza em geral Graxeiro: Ponto de lubrificao com orifcio de entrada para aplicao da graxa Lavador Fixo: Local construdo para lavagens de mquinas e veculos, em um ponto fixo da rea, observando a legislao vigente e regras de certificao Lavagem no campo: Aquela que no realizada nos lavadores fixos Sabo, Detergente, xampu, desengraxante: Material utilizado para lavagem das mquinas e veculos. Estes produtos devem ser neutros ou biodegradveis III. REFERNCIAS BRASIL. Lei n 4.771, de 15 de setembro de 1965. Dispe sobre o novo cdigo florestal. Disponvel em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4771.htm. Acesso em: 06/05/2008. IBAMA. Manual de vistoria de campo para Planos de Manejo Florestal Madeireiro na Amaznia. 2006. 106 p. CAESB (Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal). Instrues para instalao do sistema separador de areia e leo. (s/d). 15 p.

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IV. LAVAGEM E MANUTENO DAS MQUINAS E VECULOS

A. LAVAGEM DAS MQUINAS E VECULOSA lavagem de mquinas e veculos sempre resulta em um despejo que contm quantidades razoveis de leos e graxas. Este despejo, se no tratado de forma correta, pode contaminar o solo e os rios, comprometendo a qualidade da gua. O ANEXO I mostra as instrues para instalao e funcionamento de um sistema separador de partculas e leos, desenvolvido pela CAESB (Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal) para os lava-jatos automotivos e oficinas mecnicas, mas que pode ser adaptado para os lavadores de mquinas e equipamentos florestais. Abaixo, esto descritas as etapas para lavagem das mquinas e equipamentos em lavadores fixos, visando manter o bom funcionamento das mquinas, reduzindo os impactos no solo e gua. Etapas de Lavagem nos lavadores fixos:

Antes de iniciar a lavagem, retirar o excesso de graxa e leo presentes no equipamento. Este excesso de graxa e leo, bem como as estopas e toalhas utilizadas, deve ser armazenado na ADI (rea de disposio intermediria), para posteriormente ser encaminhado ao seu destino final, conforme descrito no PO/QSM 010 Classificao e disposio dos resduos.

Verificar se os componentes eletrnicos e outras peas sensveis a gua esto corretamente protegidos. Caso estes no estejam isolados com materiais impermeveis, solicitar ao responsvel da mquina para que efetue a

impermeabilizao;

Preparar a mistura de detergente desengraxante para aplicar na mquina. A mistura deve ser preparada conforme recomendaes dos fabricantes;

Aplicar a mistura de detergente para remoo de leos, graxa e terra. Aguardar alguns minutos para que o produto possa agir sobre a sujeira. A mistura no deve ser aplicada sobre os acrlicos para no danific-los;

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Aplicar o xampu adequado nas partes acrlicas do veculo ou mquina;

Enxaguar com gua em alta presso para remover o detergente;

Caso no ocorra a remoo total da sujeira, esfregar utilizando as toalhas adequadas;

Evitar o consumo excessivo de gua. Importante: Sempre procurar manter os veculos, mquinas e equipamentos livres de vazamentos, para aumentar o tempo entre as lavagens. Lavagem no campo: Em algumas situaes especiais, onde ser necessria a lavagem das mquinas no campo, devem ser seguidas as regras abaixo: O local para executar a lavagem no campo deve estar distncia mnima de 50 m das reas de Preservao Permanentes e 200 m de nascentes e cursos d gua; A lavagem deve ser realizada em local plano; Utilizar preferencialmente sabes e desengraxantes biodegradveis; No lavar mais de um equipamento no mesmo ponto; Seguir as etapas de lavagem descritas para os lavadores fixos; Caso os resduos atinjam o solo, este ltimo dever ser coletado, armazenado em um tambor com a devida identificao e sinalizao e destinado posteriormente uma empresa responsvel pelo tratamento desse tipo de resduo.

B. MANUTENO DAS MQUINAS E VECULOS1. Manuteno Preventiva A manuteno preventiva ser realizada conforme instrues do manual do fabricante da mquina ou veculo. Vide fluxograma Anexo I.

2. Manuteno Corretiva A manuteno corretiva ser realizada de acordo com o fluxograma do Anexo II.

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V. CUIDADOS GERAIS Cuidados na manuteno de aparelhos de ar condicionados de veculos ou equipamentos; Todo e qualquer servio que acarrete troca ou perda de gs (CFC Cloro Flor Carbono), somente dever ser executado depois de esgotadas todas as alternativas que evitem a emisso de CFC para a atmosfera; Ocorrendo a troca de peas que necessite a reposio de CFC, dever ser retirado o gs atravs de bomba de vcuo, evitando a emisso para a atmosfera; Componentes e peas danificadas resultantes da manuteno, devero ser recolhidas e disponibilizadas em recipientes adequados; Armazenar as embalagens sobre suporte e utilizar bandejas e/ou recipientes para que sirvam como conteno de possveis derrames ou vazamentos; Utilizar os EPIs recomendados para cada atividade, conforme ART (Anlise de risco da tarefa).

VI. CUIDADOS COM A LUBRIFICAO COM GRAXA A lubrificao com graxa deve ser realizado conforme manual de

manuteno/lubrificao do equipamento ou veculo; Aplicar somente a quantidade necessria de graxa em cada graxeiro, observando atentamente o local de aplicao para que no ocorra desperdcios e contaminao do solo; Utilizar pano/trapo para aparar ou recolher o mximo possvel dos resduos gerados pela lubrificao e coloc-los em recipientes apropriados; Se constatado algum entupimento, providenciar a troca do graxeiro ou desobstruo do sistema;

VII. CUIDADOS COM A DRENAGEM E/OU TROCA DE LEO O equipamento dever estar nivelado; Posicionar o recipiente para receber o leo e realizar a drenagem por gravidade; Recolher todo leo drenado em recipientes apropriados, registrar, identificar e enviar para empresa especializada no tratamento desse resduo ou utilizar na lubrificao do conjunto de corte de motosserras;

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Identificar com os seguintes dizeres: LEO USADO, LEO CONTAMINADO ou LEO QUEIMADO.

VIII.

CUIDADOS NO MANUSEIO DE TAMBORES E EMBALAGENS COM LUBRIFICANTES Inspecionar quanto a presena de vazamentos ou perfuraes; Ao abrir qualquer tambor ou embalagem, faz-lo corretamente e com cuidado, pois poder haver presso interna, podendo ocasionar acidente no ato da abertura; Limpar adequadamente o tambor evitando contaminao por poeira e outros agentes.

IX. RESPONSABILIDADES Coordenao: Coordenador de Operaes Florestais. Execuo: Lder da rea de Operaes Florestais, Tcnicos e Encarregados.

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X. ANEXOS Anexo I: Fluxograma para manuteno preventiva.Manuteno Preventiva

Executar conforme recomendao do fabricante.

Requisitar peas do estoque

Avaliar o equipamento conforme a ficha do Anexo II

Substituir ou recuperar as peas ou componentes que apresentam avarias

No Est ok? Efetuar checagem geral do equipamento Sim Realizar lavagem do equipamento conforme instrues deste procedimento

Sim Est ok?

No

Providenciar a correo

Liberar Equipamento

Disponibilizar resduos conforme PO/QSM 010

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Anexo II: Fluxograma para manuteno corretiva.Manuteno Corretiva

Pode ser feita no campo?

Sim

Analisar os servios a serem executados

No Entregar mquina/veculo na oficina

Analisar os servios a serem executados

Ser necessrio lavagem?

Sim

Enviar ao lavador fixo

Realizar lavagem do equipamento conforme instrues deste procedimento

No Desmontar a parte danificada

Analisar peas e componentes danificados

Requisitar peas do estoque

Necessita de Lubrificao?

Sim

Executar Servio

Executar servios

No Liberar Equipamento

Efetuar checagem geral do equipamento

Est ok? Sim Disponibilizar resduos conforme PO/QSM 010

Providenciar a correo

No

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Anexo III: Instrues para instalao do sistema separador de partculas e leo. Fonte: CAESB (Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal).

Por que necessria a instalao destes dispositivos?A lavagem de mquinas e veculos sempre resulta em um despejo que contm quantidades razoveis de leos e graxas. Este despejo, se no tratado de forma correta, pode contaminar o solo e os rios, comprometendo a qualidade da gua.

Os servios de oficina mecnica e trocas de leo, sempre resultam em grandes quantidades de leos e graxas no cho e nas ferramentas utilizadas. Isto significa que a limpeza da oficina e do ferramental, produz um despejo repleto de leo que, se no tratado de forma correta, pode infiltrar no solo, contaminando o meio ambiente.

Desta forma, devem ser instalados trs diferentes tipos de dispositivos, para reter o material contaminante: Caixa retentora de areia e partculas; Caixa separadora de leos e graxas; Caixa coletora de leos e graxas.

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Caixa retentora de areia e partculas:

A caixa de areia serve para reter o material mais pesado, que conduzido pela gua da lavagem de veculos e das instalaes. Essa caixa deve ter dimenses que proporcionem velocidade baixa de fluxo, que produzam a deposio de areia e outras partculas no fundo da caixa. As partculas impregnadas de leo que sero retiradas das caixas devem ser encaminhadas para aterros sanitrios. Deve ser feita limpeza peridica do fundo da caixa.

Caixa separadora de leo:

A caixa separadora de leo tem funo, como o prprio nome diz, de separar os leos e graxas do restante do despejo. Os leos e graxas tendem a flutuar na caixa e, atravs de uma tubulao como mostrada acima, so enviados para a caixa coletora de leo.

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Caixa coletora de leo:

A caixa coletora de leo serve para receber o leo que vem da caixa separadora. um depsito que deve ser esvaziado periodicamente. O leo deve ser, ento, encaminhado para a venda ou reciclagem.

Instrues para instalao:

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As reas destinadas lavagem de veculos e a servios mecnicos devero ser cobertas, de modo a no permitir a entrada de gua de chuvas nas caixas de areia e leo; As caixas de areia, separadora, coletora de leo e de inspeo sero construdas em alvenaria ou anis de concreto conforme detalhamento da figura anterior, e distribudas de acordo com o nmero de Box de lavagem, ptio de oficina, troca de leo, etc; O fundo da caixa de inspeo deve ser feito com um enchimento de concreto e uma declividade mnima de 1% (1 cm por metro) de modo a garantir um rpido escoamento e evitar a formao de depsito; Quando construdas em alvenaria, as caixas tero paredes mnimas de 20 cm, e a dimenso mnima de 60 cm sendo revestidas de argamassa de cimento e fundo em concreto; As tubulaes de ligao devero ter declividade mnima de 3 % (3 cm por metro); A distncia mxima entre as caixas de areia e de inspeo deve ser de 20 m; As grelhas destinadas a coletar ou conduzir a rea de lavagem de veculos ou lavagem de oficinas mecnicas no podem receber contribuio da gua de chuva, para no prejudicar o funcionamento das caixas; As caixas de inspeo tero dimenses mnimas de 60 cm, com profundidade mxima de 87 cm, ou dimenses de 1,10 cm para profundidade superior a 87 cm; A profundidade da caixa de inspeo ser de acordo com a declividade do terreno, de modo que a tubulao tenha a declividade mnima permitida; As caixas separadoras de leo sero construdas de modo a terem uma lmina lquida mnima de 40 cm e fecho hdrico mnimo de 35 cm; Devem ser realizadas limpezas peridicas das caixas de areia e caixas coletoras de leo, cuja freqncia depende do volume de servios, ou seja, do nmero de lavagens e trocas de leo dirias, podendo tambm ser quinzenais ou mensais; O leo retirado das caixas coletoras deve ser acondicionado em recipiente prprio e encaminhado para reciclagem.

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Esquema de ligaes:

Legenda CA Caixa de Areia CO Caixa Separadora de leo CCO Caixa Coletora de leo CI Caixa de Inspeo

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Anexo IV: Ficha de Inspeo de Veculos e Equipamentos.


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