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JOSÉ ROBERTO DE CASTROMestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo(2001), MBA Controller- USP-FIPECAFI, (2006), Contador com CRC ativo.
Experiência Acadêmica•Pós Graduação
Professor e Coordenador dos curso de Pós Graduação da Faculdade: LegaleDisciplinas- Contabilidade Societária IFRS, Gestão Estratégica de Custos, Orçamento Empresarial e MercadoFinanceiro nos cursos: IFRS - Práticas Brasileiras de Contabilidade; Gestão Tributária e Contabilidade Digital eMBA Finanças e Controladoria na Faculdade.Foi Professor visitante de Pós Graduação na PUC-SP Contabilidade Empresarial PUC-Minas-Poços de Caldas nasdisciplinas: Fundamentos e Estratégias de Decisões Financeiras, Decisões de Financiamento de Longo Prazo eMercado de Capitais Professor de MBA e Pós Graduação, na Universidade Católica Dom Bosco - Campo GrandeMS, Gestão de Risco Bancário; Faculdade Metrocamp, Gestão Estratégica de Custos; Professor de PósGraduação na Faculdade FAEX de Extrema: disciplinas de ,Contabilidade Avançada, Controladoria e Análise deCustos
•Graduação ProfessorOrçamento Empresarial, IFRS, Práticas Contábeis, Contabilidade de Custos; Contabilidade Geral,Avaliação Econômica Financeira de Empresas no curso de Administração e de de CiênciasContábeis nas Faculdade Mário Schenberg –Grupo Lusófona e Faculdade LegaleFoi professor nos cursos de graduação no curso de Administração e Contabilidade da UniversidadePresbiteriana Mackenzie, nas disciplinas Gestão Estratégica de Custos e Contabilidade Geral;Faculdade Fernão Dias –Contabilidade Geral e de Custos.
Experiência Profissional:Gerente de Área de Controladoria de Banco de Varejo na área de Planejamento Estratégico,Orçamento e Análises e Apuração de rentabilidades de produtos e unidades de negócios. Gerenteda Área Operacional de Caixas Eletrônicos de Bancos
Ao tomar decisões de alocação de recursos, osinvestidores e credores dependem:
• Informações confiáveis e relevantes sobre posiçãofinanceira, rentabilidade e risco– Relatórios financeiros são uma das principais fontes
dessa informação
• O processo de preparação de relatórios financeirosé a contabilidade financeira
• Amplamente conhecido como relatório financeiro
O que é contabilidade financeira?
Prof. Ms. José R.de CASTRO 6
A aprovação das Leis No. 11.638 em 2007 e 11.941 em 2009, que reformularam a Lei das Sociedades Anônimas (lei 6.4040, de 1976),
bem como a criação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) promoveram mudanças substanciais no ordenamento jurídico da
contabilidade brasileira. As mudanças se fundamentaram, principalmente, na necessidade de adequação e de convergência das
normas contábeis praticadas no Brasil às Normas Internacionais (International Financial Reporting Standards Board (IASB).
O processo de convergência aos padrões internacionais de contabilidade foi concluído, com as emissões em 2008 e em 2009 de
diversos pronunciamentos contábeis, interpretações contábeis e orientações contábeis pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis
(CPC), e sua adoção por órgãos reguladores e pelo Conselho Federal de Contabilidade.
Norma da lei Societária
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Campo de Atuação da Contabilidade
Contabilidade:
ciência aplicada com metodologia concebida para
captar, registrar, acumular, resumir e interpretar
fenômenos que afetam situações patrimoniais,
financeiras e econômicas das:
Pessoas físicas;
Entidades de finalidades não lucrativas;
Empresas;
Pessoa de Direito Público: Estado, Município,
União, Autarquia.
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Finalidade da Informação Contábil
Controle:Processo pelo qual a alta administração se certifica
de que a organização está agindo em conformidade
com seus planos e políticas
A informação contábil é útil como:
Meio de comunicação;
Meio de motivação;
Meio de verificação.10
Usuários da contabilidade
Usuários externos:
1. Investidores;
2. Empregados;
3. Credores porempréstimos;
4.
5. Fornecedores;
6. Clientes;
7. Governo.
Usuários Internos:
1. Alta administração;
2. Gestor comercial;
3. Gestor administrativo-financeiro;
4. Gestor de produção;
5. Gestor de compras.
Fonte: Contabilidade Introdutória-Equipe de Prof. FEA/USP -FIPECAFI/USP. Manual de contabilidade das sociedades por ações –Curso Contabilidade Borinelli M.L. e Pimentel R.C Cont. ED ATLAS - Introdução à Contabilidade - ASSAF NETO e ARAUJO ed. Atlas
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Antecedentes históricos
Dizem as crônicas que que um escriba egípcio chegou acontabilizar os negócios efetuados pelo governo de seupais, no ano 2000 a.C.A escrituração governamental da República Romana de
200 a.C classificava as receitas de Caixa em Rendas eLucros; as despesas dividiam-se de Salários, Perdas eDiversos
Aristóteles:Segundo os historiadores ele já refletia acerca de uma
ciência que controlaria a riqueza do mundo.
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Antecedentes históricos
• Frei Paccioli, (Itália, 1494) Descreve, um método empregado para os mercadores de
Veneza controlar suas operações- “Método das Partidas Dobradas”
• EUAS (século XX e atualidade) Ênfase, após a depressão de 1929, com inúmeras pesquisas
na área, crescimento do mercado de capitais e auditoria.
• BRASIL
Em 23 de junho de 1551 Brás Cubas foio primeiro contador no Brasil, foi nomeado para o cargo de Provedor da Fazenda Real e Contador das Rendas e Direitos da Capitania.
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Antecedentes históricos
• Em 1808. João VI, criou três Contadorias Gerais, determinando a utilização dos métodos das partidas nos registros contábeis dos atos e fatos do processo de escrituração mercantil.
• Em 1850 foi criado o código comercial brasileiro, estabeleceu como obrigatório a escrituração contábil e a elaboração de balanço patrimonial
• 1931 através do decreto n º 20.158 foi organizado o ensino comercial e reg.ulamentado a profissão de contador.
• EM 1940 – Lei nº 2.627 é criada a primeira Lei das Sas no Brasil, estabelece procedcimento para a escrituração contábil.
• Em 1976 através da Lei nº 6.404 revoga a Lei 2.267 de 1940, e traz disciplinamento mais complexo nas relações societária das SAs.
• Em 2007 a Lei 6.404 sofre modificações através da Lei nº 11.638 e LEI Nº 11.941, DE 27 DE MAIO DE 2009.
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Com o advento da Lei nº 11.638/07 e a decisão pela convergência da Contabilidadebrasileira às Normas Internacionais de Contabilidade emitidas pelo IASB, o CPCadotou integralmente o documento daquele órgão e emitiu seu PronunciamentoConceitual Básico – Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação dasDemonstrações Contábeis ( denominado, de CPC “00”).
O documento contém basicamente o que estava contido nos documentosconceituais brasileiros(Princípio Fundamentais da Contabilidade), passando utilizarCaracterísticas Qualitativas da Informação Contábil.
Do ponto de vista de efetivo conteúdo, a grande diferença nesse documento doCPC reside na sua muito maior aderência ao conceito da Primazia da EssênciaSobre a Forma, bandeira essa levada praticamente ao extremo pelo IASB,principalmente no IAS 1, representado no Brasil pelo Pronunciamento Técnico CPC26 –Apresentação das Demonstrações Contábeis.
Estrutura Conceitual da contabilidade
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Base Conceitual da Contabilidade
As demonstrações contábeis devem ser preparadassob uma série de "regras" que são conhecidas comoPrincípios de Conobilidade Geralmente Aceitos (ou seutermo no idioma inglês: generally accepted accountingprincipies - GAAP).
Esses princípios (ou conceitos) contábeis determinamquais informações são incuídas nas demonstraçõescontábeis e como essas informações devem serelaboradas e apresentadas.
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Convergência internacional e o CPC
Desafio:Manter a estrutura conceituai básica única de fundamentos eprincípios, de forma a proporcionar harmonização ouconvergência entre as práticas contábeis dos diversos países.
Internacional:O International Accounting Standards Board (IASB), emitepronunciamentos (normas) contábeis sobre o que se podechamar de prática contábil internacional.
Brasil• A convergência às práticas internacionais foi impulsionada com
a criação do CPC, em 2005, por meio da Resolução nfl 1.055, do Conselho Federal de Contabilidade, e as Leis n.º 11.638/07
• n.º 11.941/09.
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CPC- Comitês de Pronunciamentos Contábeis
ORIGEM:
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) foi idealizado a partir da união de esforços e comunhão de objetivos das seguintes entidades:
ABRASCA, APIMEC NACIONAL, BOVESPA, CFC FIPECAFI-IBRACON
OBJETIVO
Estudo,preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobreprocedimentos de Contabilidade e a divulgação de informações dessanatureza, para permitir a emissão de normas pela entidade reguladorabrasileira, visando à centralização e uniformização do seu processo deprodução, levando sempre em conta a convergência da ContabilidadeBrasileira aos padrões internacionais.
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CPC- Comitês de Pronunciamentos Contábeis
Entidade Quem representa?
Site Sigla Nome
ABRASCA Associação Brasileira das Companhias Abertas
Companhias de capital aberto
<www.abrasca.org.br>
APIMEC Associação dos Analistas e Profissionais de In-vestimento do Mercado de Capitais
Analistas de mercado
<www.apimec.com.br>
BM&FBOVESPA Bolsa de Valores de São Paulo
Investidores <www.bmfbovespa.com.br>
CFC Conselho Federal de Contabilidade
Profissionais de Contabilidade
<www.cfc.org.br>
FIPECAFI Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras
Academia <www.fipecafi.org>
BRACON Instituto dos Auditores Independentes do Brasil
Auditores <www.ibracon.com.br>
Quadro 3.1 Composição do CPC.
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Pressuposto Básico
Segundo o pronunciamento conceitual básicodo CPC, existem dois pressuposto básico nacontabilidade: o regime de competência e acontinuidade empresarial.
1.Regime de Competência:
A fim de atingir seus objetivos, demonstraçõescontábeis são preparadas conforme o regimecontábil de competência.
2. Continuidade:As demonstrações contábeis são normalmentepreparadas no pressuposto de que a entidadecontinuará em operação no futuro previsível.
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Características Qualitativas das DC
1. Confiabilidade: CPC(2008,item 31) deve estar livre de erros ou viesesrelevantes e representar adequadamente aquilo que se propõe arepresentar.
2. Representação Adequada - deve representar adequadamente astransações e outros eventos que ela diz representar.
3. Primazia da Essência sobre a Forma CPC(2008,item 35) - as transações eeventos sejam devem ser contabilizados e apresentados de acordocom a sua substância e realidade econômica, e não meramente suaforma legal.
4. Integridade: CPC(2008,item-38 As DC deve ser completa, dentro dos limites
de custo e materialidade. Uma omissão pode tornar uma informação falsa.
Para o CPC(2008,item 10) “as características qualitativas são atributos que tornam as demonstrações contábeis úteis para os usuários
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Características Qualitativas das DC
5. Compreensibilidade: CPC(2008,item-25) Uma qualidade essencial das informações
apresentadas nas demonstrações contábeis é que sejam prontamente entendidaspelos usuários.
6. Relevância : CPC(2008,item-25) As informações são relevantes quando podem
influenciar as decisões econômicas dos usuários, ajudando-os a avaliar o impactode eventos passados, presentes ou futuros.
7. Materialidade - A materialidade depende do tamanho do item ou do erro,
julgado nas circunstâncias específicas de sua omissão ou distorção.
8. Neutralidade - deve ser neutra, isto é, imparcial.
9. Prudência CPC(2008,item- 37) Precaução no julgamento em condições de incertezas
(ativos e receitas não sejam superestimados) e despesas subestimados.
10. Comparabilidade: Os usuários pode comparar as DC de uma entidade ao
longo do tempo- Identificar tendências em sua posição patrimonial e financeiro e no seu desempenho.
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Questão
Questão (TRT21a Região FCC): O objeto da Contabilidade é:
a) a conta.
b) o lançamento (registro).
c) o balanço patrimonial.
d) a demonstração do resultado do exercício.
e) o patrimônio.
Prof. Ms. José R.de CASTRO 23
As Demonstrações contábeis são elaboradas para satisfazer as necessidades comuns da maioria dos seus usuários.Todos usuários utilizam as DC para a tomada de decisões econômicas, tais como:a) decidir quando comprar, manter ou vender instrumentos patrimoniais;b) avaliar a administração da entidade quanto à responsabilidade que lhe
tenha sido conferida e quanto à qualidade de seu desempenho e de sua prestação de contas;
c) avaliar a capacidade de a entidade pagar seus empregados e proporcionar-lhes outros benefícios;
d) avaliar a segurança quanto à recuperação dos recursos financeiros emprestados à entidade;
e) determinar políticas tributárias;f) determinar a distribuição de lucros e dividendos;g) elaborar e usar estatísticas da renda nacional;h) ou regulamentar as atividades das entidades.
Demonstrações Contábeis obrigatórias Art. 176 (Norma Societária)
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Balanço Patrimonial art. 178 da Lei nº 6.404/76
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• ATIVO – Compreende os recursos controlados por uma entidade e dos quais se esperam benefícios econômicos futuros.
• PASSIVO – Compreende as exigibilidades e obrigações.
• PATRIMÔNIO LÍQUIDO – Representa a diferença entre o ativo e passivo, ou seja, o valor líquido da empresa
O balanço tem por finalidade apresentar a posição financeira e
patrimonial da empresa em determinada data, representando,
portanto, uma posição estática.
Questão
Prof. Ms. José R.de CASTRO 26
(TRT 21a Região FCC Adaptada): O patrimônio,em Contabilidade, é definido como umconjunto de:
a) bens e direitos.
b) bens, direitos e obrigações.
c) direitos e obrigações.
d) bens e direitos menos as obrigações.
e) recursos de terceiros e recursos próprios.
ATIVO PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Aplicação dos recursos Origens dos recursos
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE Capital de
PASSIVO NÃO CIRCULANTE- Terceiros
ATIVO NÃO CIRCULANTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO CAPITAL SOCIAL
INVESTIMENTOS RESERVA DE CAPITAL Capital
IMOBILIZADO AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL próprio
INTANGÍVEL RESERVA DE LUCROS
AÇÕES EM TESOURARIA
PREJUÍZOS AUMULADOS
BALANÇO PATRIMONIAL
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Questão (Contador FGV): De acordo com aLei n°. 6.404/76, assinale a alternativa queindique a conta do ativo.
a) Adiantamento de clientes.b) Adiantamento a fornecedores.c) Empréstimos de controladas.d) Credores por duplicatas.e) Duplicatas aceitas.
Questão-
28Prof. Ms. José R.de CASTRO
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Utilizando-se das contas relacionadas abaixo, elaborar o BP de acordo com a legislação em vigor.
Contas ($) Contas ($)
Débitos em controladas 32.102.240 Obrigações Fiscais Trabalhistas 1.800.000
Créditos tributários 40.000 Bancos Conta Movimento 800.000
Aplicações em TVM 600.000 Dividendos propostos 7.000.000
Capital Social Realizado 18.600.000 Depreciação Acumuladas 6.000.000
Almoxarifados 1.000.000 Reserva legal 1.800.000
Lucros a Distribuir 26.000.000 Outros Créditos de Curto Prazo 5.000.000
Ágio sobre Ações 2.800.000 Produtos Acabados 17.000.000
Dívidas com Instituições Financeiras 620.000 Adiantamentos a Fornecedores MP 32.000.000
(vencíveis após o exercício seguinte) Caixa 240
Provisões para IR 3.200.000 Contas a Receber 1.400.000
Duplicatas Descontadas 400.000 Créditos em Controladas 1.470.000
Participações em Controladas 10.000.000 Reserva para Aumento de Capital 3.100.000
Adiantamentos a Clientes 400.000 Contas a Pagar 2.000.000
Marcas e Patentes 550.000 PECLD Perdas Esp.Cred. Lid.Duvidosa 18.000
Despessas Antecipadas 800.000 Matérias-Primas 24.000.000
Máquinas, Equipamentos e Prédios 25.000.000 Dívidas com Instiuições Financeiras
Fornecedores 720.000 (vencíveis no exercício seguinte) 9.000.000
Amortizações Acumuladas 300.000 Participações Permanentes
em outras empresa 150.000
Despesas c/pesquisas minerais 50.000
Debêtures emitidos 4.000.000 Fonte : ASSAF NETO, A. Estrutura e Análise de Balanços, SP, Ed. Atlas.
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ATIVO $ PASSIVO $
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
ATIVO NÃO CIRCULANTE
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
-
TOTAL DO ATIVO - TOTAL DO ATIVO -
Estrutura do Balanço Patrimonial
O Pronunciamento Técnico CPC 26(R1) – Apresentação das DemonstraçõesContábeis –, aprovado pela Deliberação CVM nº 676/11 e tornadoobrigatório para as demais sociedades pela Resolução CFC nº
1.376/11, determina a adoção de duas demonstrações: a do resultado doexercício e a do resultado abrangente.
A entidade deve apresentar todos os itens de receita e despesa realizadosno período dentro da tradicional Demonstração do Resultado do Exercício.
As demais variações do patrimônio líquido (reservas de reavaliação, ajustesde instrumentos financeiros, variações cambiais de investimentos noexterior e outros), que poderão transitar no futuro pelo resultado doperíodo ou irem direto para Lucros ou Prejuízos Acumulados, sãoapresentadas como Outros Resultados Abrangentes dentro daDemonstração do Resultado Abrangente
Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) e Demonstração do Resultado Abrangente (DRA)
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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO PERÍODORECEITA BRUTA DE VENDAS OU SERVIÇOS( - ) Vendas Cancelada
( - ) Descontos Concedidos Incondicionalmente
( - ) Impostos sobre Venda
RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS (RECEITA DE VENDAS) ( - ) Custos das Mercadorias / Serviços Vendidos
LUCRO BRUTO( - ) Despesas Operacionais (vendas, gerais, adm. e outras operac.)
(+ ) Receitas Operacionais
(+ ) Resultado da Equivalência Patrimonial
RESULTADO ANTES DAS RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS( - ) Despesas Financeiras
(+ ) Receitas Financeiras
RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS SOBRE O LUCRO ( - ) Despesas Com IR e CR
RESULTADO LIQUIDO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS ( + ) Resultado líquido das operações descontinuadas
( + ) Resultado líquido decorrente da mensuração do valor justo
( - ) Despesas Com IR e CR
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODOFONTE: CRC
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Valores PatrimônioContas US$ Ativo Passivo Líquido Resultado
Disponibilidade 5.487
Fornecedores 17.903
Reservas 19.909
Duplicatas Descontadas 1.877
Financ.Instit.de de Crédito a Longo Prazo 41.530
Financiamento a Receber 2.412
Imobilizado 36.365
Custos dos Produtos Vendidos 139.319
Outras Despesas Operacionais 48.387
Capital 91.500
Contas a Pagar 17.010
Títulos a Receber 45.653
Investimentos 63.097
Vendas 190.592
Resultados Extra-Operacionais 8.198
Despesas de juros 4.956
Financ.Instit.de de Crédito a Curto Prazo 3.174
Contas a receber a LP 10.321
Investimentos em Reflorestamento 7.676
Estoques 21.892
TOTAL
Classifique as contas colocando os valores nas respectivas colunas
Demonstração dos lucros ou prejuízosacumulados (DLPA)• relata as alterações ocorridas durante o exercício social na conta de
lucros ou prejuízos acumulados.
Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)• Relata os pagamentos e recebimentos ocorridos durante o exercício
social, relacionados com as atividades operacionais, de investimentose de financiamentos da Sociedade.
Demonstração do Valor Adicionado (DVA)•relata a riqueza gerada pela Sociedade e como foi distribuída eretida durante o exerício social.
Demonstrações Contábeis obrigatórias Art. 176
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Relação entre as Demonstrações Financeiras
Balanço Patrimonial
Ativo Passivo
Aplicações
de
Recursos
CT
PL
CP
DRE
Receita
(−) Custos
(−) Despesas
(=) LL
DPLAc
Saldo
(+) LL
(−) Dividendos
(=) Lucro retido
DFC
Saldo inicial
(+) Superávit
(−Déficit
(=) Saldo final
Capital de terceiros
Fontes externas
de financiamento
Investidores
Sócios ou Acionistas
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Com base nas contas abaixo: Estruture O BP, DRE e a DLPA
RESULTADOS
Vendas
Provisão para Imposto de renda
Custo das Mercadorias Vendidas
Despesas administrativas
Despesas com vendas
Despesas Financeiras
Depreciação
31.12.x01 31.12.x2
Fornecedores 24.000 38.000
Disponibilidades 10.000 20.000
Estoques 20.000 40.000
Depreciação Acumulada 14.000 22.000
Capital 54.000 80.000
Provisão para Imposto de renda 4.000 12.000
Intangível 20.000 20.000
Contas a receber 46.000 60.000
Lucros a Distribuir 10.000 18.000
Dividendos Propostos 10.000 20.000
Imobilizados 40.000 80.000
Seguros Antecipados 8.000 12.000
Empréstimos 28.000 42.000
31.12.x01 31.12.x2
Ativo 130.000 210.000
Passivo + PL 130.000 210.000
Lucro Líquido 28.000
R$
200.000
(12.000)
(120.000)
ATIVO/PASSIVO/PATRIMÕNIO LÍQUIDO
14.000
10.000
8.000
8.000
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Com base nas contas abaixo: Estruture O BP, DRE e a DLPA
ATIVO 31.12.x01 31.12.x2 PASSIVO 31.12.x01 31.12.x2
Ativo Circulante Passivo Circulante
Passivo não Circulante
Ativo não Circulante
Patrimônio Líquido
Total do Patrimônio Líquido
Total do ativo não ciruante -
TOTAL DO ATIVO - TOTAL DO PASSIVO - -
Vendas
Saldo inicial
Lucro Bruto
Despesas + Lucro Líquido do Exercício
(-) Dividendos Propostos -
Lucro Operacional Saldo Final
Lucro Líquido
Demonstração dos Lucros Acumulados findo 31.12.x2Demonstrativo do Resultado do Exercício findo 31.12.x2
BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM 31.12.X2
O relatório da administração representa um necessário eimportante complemento às demonstrações contábeispublicadas, pois fornecem dados e informações adicionaisque são úteis aos usuários ao seu julgamento e processode tomada de decisão.
O relatório deve ser descritivo e menos técnico que asdemonstrações contábeis, reunindo condições deentendimento para uma gama maior de usuários.
O relatório, com base nas análises do passado, devefornecer projeções de tendências futuras, auxiliando ousuário nas suas decisões do presente.
Relatórios dos administradores
Prof. Ms. José R.de CASTRO 38
“O ano de 2009 foi bastante desafiador: enfrentamos dois ambientes de mercado bastante distintos, em
que a recuperação das condições macroeconômicas ocorrida aolongo do terceiro e quarto trimestres contrastou com osmomentos de incerteza e extrema volatilidade dos diferentesmercados verificados na primeira metade do ano.
Os efeitos da crise financeira iniciada em 2008, que impactou oambiente econômico em todo o mundo e, consequentemente, ossetores de papel e celulose, foram sentidos com mais intensidadenos primeiros dois trimestres do período.
Para superá-los, adotamos medidas em todas as áreas: reduzimosfortemente as despesas, redimensionamos estoques, otimizamosativos, diversificamos o portfólio de produtos, aprofundamosnossas relações comerciais com a China e aprimoramos ogerenciamento de riscos e assim, entre outras decisõesimportantes, evitamos operações de derivativos exóticos”
Parte da Mensagem da Administração- SUZANO
Prof. Ms. José R.de CASTRO 39
2009 2008 2009 2008
Receita operacional bruta 4.144.328 4.879.104 4.466.022 4.648.193
Deduções da receita operacional bruta -502.029 -582.982 -513.276 -584.597
Receita operacional líquida 3.642.299 4.296.122 3.952.746 4.063.596
Custo dos produtos vendidos -2.592.386 -2.651.148 -3.043.078 -2.647.236
Lucro bruto 1.049.913 1.644.974 909.668 1.416.360Receitas (despesas) operacionais
Despesas com vendas -354.916 -408.697 -158.489 -200.920
Despesas gerais e administrativas -188.116 -173.935 -205.240 -205.250
Honorários da administração -23.445 -42.135 -25.539 -46.154
Despesas financeiras 589.312 -2.040.461 572.022 -2.095.657Receitas financeiras 73.331 625.523 124.378 521.960
Resultado da equivalência patrimonial -10.342 -122.934 -515
Amortização de ágio 85.824 -79.044 -79.044
Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 5.961 12.782 15.299 53.437
Lucro (prejuízo) operacional 1.141.698 -583.927 1.232.099 -635.783
Imposto de renda e contribuição social -288.383 149.144 -354.167 184.475
Lucro líquido (prejuízo) do exercício 853.315 -434.783 877.932 -451.308
Controlada Consolidado
Demonstrações do resultado da Suzano Papel Celulose ( em milhares de Reais( adptado)
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É o documento mediante o qual o auditor expressa sua opinião de formaclara e objetiva sobre as demonstrações contábeis nele indicadas,assumindo responsabilidade técnico-profissional definida, inclusive deordem pública. Podem se apresentar da seguinte maneira:
Parecer sem ressalva;As demonstrações contábeis representam a posição Patrimonial e financeira em todosos aspectos relevantes.
Parecer com ressalva;O auditor conclui que o efeito de qualquer discordância não é de tal magnitude querequeira um parecer adverso ou de abstenção de opinião, conforme a seguir.
Parecer adverso; eAs demonstrações contábeis não representam a posição Patrimonial e financeira emtodos os aspectos relevantes.
Parecer com abstenção de opiniãoO auditor deixa de emitir opinião sobre as demonstrações contábeis, por não ter obtidoinformações suficientes para fundamentá-las.
Parecer dos auditores independentes
Fonte: http://ri.suzano.com.br/
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1. Examinamos os balanços patrimoniais da Suzano Papel e Celulose S.A. eos balanços patrimoniais consolidados da Suzano Papel e Celulose S.A. eempresas controladas em 31 de dezembro de 2009 e 2008, aAdministração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opiniãosobre essas demonstrações financeiras
2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas e auditoriaaplicáveis no Brasil e compreenderam: a) o planejamento dos trabalhos,considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e ossistemas contábil e de controles internos da Companhia e empresascontroladas; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dosregistros que suportam os valores e as informações contábeisdivulgados; e c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis maisrepresentativas adotadas pela Administração da Companhia e empresascontroladas, bem como da apresentação das demonstrações financeirastomadas em conjunto
Fonte: http://ri.suzano.com.br/
Parecer dos auditores independentes
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3. Em nossa opinião, com base em nossos exames e nosexames efetuados por outros auditores independentes, asdemonstrações financeiras referidas no parágrafo1representam adequadamente, em todos os aspectosrelevantes, a posição patrimonial e financeira da SuzanoPapel e Celulose S.A. e a posição patrimonial e financeiraconsolidada da Suzano Papel e Celulose S.A. e empresascontroladas em 31 de dezembro de 2009 e 2008, oresultado de suas operações, as mutações de seupatrimônio líquido, os seus fluxos de caixa e os valoresadicionados nas operações referentes aos exercícios findosdaquelas datas, de acordo com as práticas contábeis
adotadas no Brasil.
Salvador, 02 de março de 2010 ERNST & YOUNG
Auditores Independentes S.S.CRC 2SP015199/O-6-F-BA
Antonio Carlos Fioravante
Contador CRC-1SFonte: http://ri.suzano.com.br/
Parecer dos auditores independentes
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Notas de rodapé; informações adicionais; informações quecomplementam as demonstrações financeiras eelemento integrante das mesmas.
Surgiram do desafio da contabilidade com relação à evidenciaçãoe dimensionamento da qualidade de informações para atender àsnecessidades dos usuários.
Podem ser expressas tanto na forma descrita quanto na forma dequadros analíticos, ou mesmo englobando outras demonstrações.
As notas podem ser usadas para descrever práticas contábeisutilizadas pela empresa, para explicações adicionais sobredeterminadas contas ou operações específicas e ainda paracomposições e detalhes de certas contas.
Notas Explicativas (NE)
Fonte: http://ri.suzano.com.br/
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Financiamentos e empréstimos--ContinuaçãoArrendamento financeiro mercantil--Continuação 2009 2008
Máquinas e equipamentos 98.557 94.954
(-) Depreciação acumulada -39.236 -30.434
Imobilizado líquido 59.321 64.520
Valor presente das parcelas obrigatórias (financiamentos):
Menos de 1 ano 14.986 14.249
Mais de 1 ano e até 5 anos 50.280 60.917
Mais de 5 anos 11.870 17.944
Total do valor presente das parcelas obrigatórias (financiamentos) 77.136 93.110
Encargos financeiros a serem apropriados no futuro 12.959 23.168
Valor das parcelas obrigatórias ao final dos contratos 90.095 116.278
Suzano Papel e Celulose S.A.
NOTAS EXPLICATIVAS
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Referências Bibliográficas
• Bibliografia básica– IUDÍCIBUS S. Et al Manual de Contabilidade Societária- Fipecafi Ed Atlas
– Equipe de Professores FEA/USP Contabilidade Introdutória, 11º edição. Atlas,2011-Livro de exercícios e textos
– MARION, J. Carlos. Contabilidade Empresarial. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
– WEIL T.L. Et all Contabilidade Financeira, Cegage Learning 2015
• Bibliografia complementar:– GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 12. ed. São Paulo:
Pearson, 2010.
– IUDÍCIBUS, Sérgio; MARION, José C. Curso de Contabilidade para não Contadores. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2011.
– MARION, José C. Análise das Demonstrações Contábeis. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2012.
– MARTINS, Eliseu; DINIZ, Josedilton A.; MIRANDA, Gilberto J. Análise Avançada dasDemonstrações Contábeis. São Paulo: Atlas, 2012.
– REVISTA EXAME. Melhores e maiores. São Paulo: Abril, jul/2013.
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