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Page 1: Jornal Regional Chico da Boleia - 10ª Edição |  Baixa Mogiana

Distribuição Gratuita

O JORNAL PARA O

CAMINHONEIROAMIGOwww.chicodaboleia.com.br

Orgulho de ser caminhoneiro

EDIÇÃO REGIONAL BAIXA MOGIANA

A Sexta Etapa do GP Aurélio Batista Félix de Fórmula Truck esquentou o Autódromo Zilmar Beux de Cascavel.No domingo, dia 4 de agosto, cerca de 40 mil pessoas curtiram as emoções da disputa, e outras milhares prestigiaram as atividades durante toda a etapa.

A Presidente da República Dilma Rous-seff, esteve em Itapira, cidade sede do Portal Chico da Boleia, para inaugurar uma nova ala do Complexo Industrial Cristália.

Panorama atual do TRC: entrevista com Geraldo Vianna

Ano 02 - Edição 10 - Agosto de 2013

Dupla dobradinha e vitória de

Felipe Giafonne em Cascavel

Pág. 12 e 13

Pág. 4

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Pág. 6 e 7

Presidente Dilma inaugura

nova ala de medicamentos

em Itapira/SP

Entre os dias 12 e 14 de agosto, a cidade de Santos, litoral de São Paulo, recebeu a 8ª edição do Congresso Brasileiro de Rodovias e Concessões.

ISO

9001

8º Congresso Brasileiro de

Rodovias e Concessões

Foto: Divulgação

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CHICO DA BOLEIA

Agosto, mês de cachorro louco!

Companheiros da es-trada, quando era ga-roto ouvia muito isso que o mês de agosto era o fatídico mês do ca-chorro louco e ate hoje não entendi o por quê deste preconceito com

o referido mês.Já estamos no segundo mês do segundo semestre e já já chega o fim do ano, isso só para dizer que o tempo passa mais rá-pido à medida que vamos ficando mais velhos. Foi em Agosto de 1978 que iniciei minha vida profissional, na ép-oca como metalúrgico, e tinha 14 anos e comecei como aprendiz do SENAI e já se passaram 35 anos. Os tempos eram outros, tecnologia quase não existia, in-ternet, celulares, PCs os famosos com-putadores pessoais, entre outras coisas eram tão somente temas para filmes de ficção científica.Peço desculpas por este momento de nostalgia, mas vamos pensar nos camin-hões que são lançados pelas atuais mon-tadoras. Eles vêm com tanta tecnologia embarcada que precisamos quase que aprender a dirigir de novo, e é sobre estes avanços que conversamos com o Senhor Geraldo Viana, Ex-Presidente da NTC & Logística, é sobre como está o cenário do nosso setor os avanços que tivemos.Em agosto também é comemorado o Dia dos Pais, muitos dos companheiros ini-

ciaram na profissão por causa do Pai, por influência das histórias que o filho escu-ta quando o pai retorna de mais uma jor-nada, e assim é em inúmeras profissões. A figura do pai para os filhos sempre é a de um grande herói, que com ele não há problemas. Com o passar da idade a figura mítica vai sendo deixada de lado, mas o verdadeiro pai sempre será lemb-rado como o grande Herói. Deixo aqui meus parabéns a todos os pais, biológi-cos ou não, pela data.Tivemos mais uma etapa da Formula Truck e desta vez foi no berço da cat-egoria, praticamente onde tudo começou lá na bela cidade de Cascavel no Esta-do do Paraná. Foi uma prova cheia de emoções, quebras e a vitória inédita do Caminhão MAN brilhantemente condu-zido pelo experiente Felipe Giaffone.E não há como não comentar o des-empenho da produção de Caminhões, em Julho a produção atingiu 113.188 unidades, isso representa um volume no acumulado do ano. Representa um número 51,1% maior que no mesmo período de 2012. Chamam a atenção os bons volumes dos semipesados (43.772 unidades) e pesados (38.172 veículos), com crescimentos, respectivamente, de 51,5% e 44,2% no acumulado do ano. E tenho que falar também que neste mês mudamos de endereço, continuamos em Itapira, mas desta vez ao lado da Rodo-via SP 147 na altura da saída 405, para ficar mais fácil dos companheiros e ami-gos chegarem ate nós. Quem estiver na região nos faça uma visita e venha con-

Sede: Rua Bento da Rocha, 354 - Itapira-SP, CEP 13.970-030 Fone:(19) 3843-5778Tiragem: 50.000 exemplares Nacional, 10.000 exemplares Baixa Mogiana e 10.000 exemplares Grande Ribeirão PretoDiretora-Presidente: Wanda JachetaDiretor Editorial: Chico da BoleiaEditor Responsável: Chico da BoleiaCoordenação / RevisãoLarissa J. RibertiDiagramaçãoPamela SouzaSuporte TécnicoMatheus A. MoraesJuliano H. BuzanaConselho Editorial:Albino Castro (Jornalista) Larissa J. Riberti (Historiadora) Dra. Virgínia Laira (Advogada e coor-denadora do Departamento Jurídico da Fenacat) Roberto Videira (Presidente da APRO-CAM Brasil) José Araújo “China“ (Presidente da UNICAM Brasil)Responsabilidade social:ViraVidaLigue 100Na mão certa

02 EDITORIAL

Expediente

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CHICO DA BOLEIA

hecer nossa nova sede.E por fim no dia 19 de Agosto vai ter início pela Radio Cultura Municipal de Amparo a FM 102,9 o Programa “MOMENTO DAS ESTRADAS COM CHICO DA BOLEIA”. O Programa acontecerá de segunda a sábado às 5:50 da manhã. Traremos notícias do setor, condições das estradas, Lei do Motor-ista, Fórmula Truck e cadastramento da ANTT. O programa também apresentará entrevistas com diversas personalidades do segmento de transporte, dicas de ma-nutenção e outras curiosidades. Espero que os companheiros e amigos tenham uma ótima leitura, um abraço e até setembro.

Chico da Boleia

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sempre acaba deixando de participar, de se informar e de lutar por seus di-reitos. Muitos acham que a entidade está ali só pra dar clube de campo, um espaço de lazer, mas, pelo contrário, o sindicato serve também para defender os direitos dos caminhoneiros. Por-tanto, participe do sindicato da sua região e se informe sobre os serviços e ações prestados. Compareça sempre que possível e veja se estão realmente lutando pelos seus direitos. Fiscalize seu sindicato e acima de tudo participe e não deixe que os outros decidam por você! Encontre o sindicato mais próximo de você! Para ajudá-lo temos em nosso site uma relação com entidades que atuam nos quatro cantos do Brasil. Caso conheça algum sindicato que não esteja lá em nossa relação, por favor, entre em contato. E caso tenha qualquer denúncia sobre algum sindicato desonesto ou que aja de má fé envie um e-mail para: [email protected] entrar em contato e averi-guar a situação.Um abraço do seu companheiro do tre-cho, Chico da Boleia – Orgulho de ser Caminhoneiro!

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Sede: Rua Bento da Rocha, 354 - Itapira-SP, CEP 13.970-030 Fone:(19) 3843-5778Tiragem: 50.000 exemplares Nacional, 10.000 exemplares Baixa Mogiana e 10.000 exemplares Grande Ribeirão PretoDiretora-Presidente: Wanda JachetaDiretor Editorial: Chico da BoleiaEditor Responsável: Chico da BoleiaCoordenação / RevisãoLarissa J. RibertiDiagramaçãoPamela SouzaSuporte TécnicoMatheus A. MoraesJuliano H. BuzanaConselho Editorial:Albino Castro (Jornalista) Larissa J. Riberti (Historiadora) Dra. Virgínia Laira (Advogada e coor-denadora do Departamento Jurídico da Fenacat) Roberto Videira (Presidente da APRO-CAM Brasil) José Araújo “China“ (Presidente da UNICAM Brasil)Responsabilidade social:ViraVidaLigue 100Na mão certa

Chico da Boleia responde

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CHICO DA BOLEIAPAPO DE BOLEIA 03

No dia 7 de agosto foi realizado no Centro de Convenções do Hotel Uni-que em São Paulo, o 5º Encontro de Telecomunicações. Promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o evento contou com a participação de autoridades e empresas de prestação de serviços do segmento.Os principais pontos discutidos no evento estavam relacionados com a temática “Respeito ao Consumidor”, eixo que norteou os trabalhos do En-contro. Nas falas principais, debateu-se a qualidade dos serviços prestados nas

Telecomunicações e os aprimoramen-tos necessários na área de planejamen-to e nas políticas setoriais. A mesa principal foi formada pelo Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo Silva e pelo Presidente da Fiesp, Paulo Skaf. Na solenidade de abertura também estiveram presentes João Batista de Rezende, Presidente da ANATEL, Carlos Cavalcante, Diretor--Titular do Deinfra (Departamento de Infraestrutura da Fiesp), e Fernado Xa-vier Ferreira, Vice-Presidente do Con-selho do Deinfra.O Ministro das Comunicações rea-firmou a importância de assegurar os direitos dos consumidores quando se trata de serviços na área de Telecomu-nicações. Como medida que visa as-segurar esses direitos, Paulo Bernardo citou o Plano Nacional de Consumo e Cidadania, lançado no começo deste ano e que concede status prioritário à defesa dos direitos dos consumidores. “A medida reflete nas ações da ANA-

Olha Chico!Sou caminhoneiro há quase 20 anos e estou cansando de ver como o cami-nhoneiro é injustiçado. Ninguém leva a gente a sério! Levamos esse país nas costas e ninguém nos respeita! Fora todas as exigências que estão fazendo em relação à documentação. Isso sem falar das restrições de nossa circulação nas cidades, eu acho tudo isso um ab-surdo! Não é só por nossa causa que o transito está como está. A prova esta ai! Mesmo com toda essa história de restrição o transito das grandes cida-des continua a mesma porcaria, o mes-mo caos. Chico eu gostaria de saber como a gente poderia agir pra tentar virar esse jogo.Abraço do seu leitor José Antônio Gonçalves.

Companheiro José, como vai?Para virar esse jogo o pessoal tinha que ser mais unido, veja como exemplo: eu rodo pelo país afora e já conversei com diversos sindicatos de autôno-mos e de empresas de transportes. E a grande realidade é que nos sindicatos de autônomos não há tanta participa-ção das partes quanto no sindicato de empresas. O caminhoneiro autônomo

TEL, já que a agência deve realizar a votação definitiva do novo regulamen-to que trata de defesa do consumidor, atendimento, regras de cobrança, fa-turas, dentre outros processos que de-vem ser transparentes na prestação de serviços de Telecom. Existem medidas também que visam assegurar a quali-dade dos serviços de internet e outros dados”, explicou o Ministro. O Presidente da ANATEL, João Batista Rezende, frisou que os serviços em Te-lecomunicações no Brasil apresentam um grande desafio que é preciso ven-cer com a partição dos órgãos de defesa do consumidor e também da sociedade brasileira. “Nós precisamos avançar no processo tecnológico para que pos-samos tomar decisões antecipadas e adiantar medidas assertivas no setor de Telecom, assegurando a qualidade dos serviços”, afirmou Rezende. Em sua fala, Paulo Skaf alegou que é preciso melhorar os serviços públicos em geral. Para o Presidente da Fiesp,

além de proteger os inte-resses dos consumidos é essencial que se reduza

a carga tributária na área das teleco-municações. “É preciso reduzir a car-ga tributária e melhorar a prestação de serviços desde o nível federal até o municipal. O brasileiro tem uma carga tributária muito alta se comparado com outros países que prestam serviços pú-blicos melhores”. Quanto à proteção dos direitos dos con-sumidores, Skaf avaliou que é necessá-rio ter ferramentas através das quais os consumidores possam materializar relatórios e tornar possíveis as recla-mações. “Isso também é infraestrutura. O consumidor tem o direito de receber pelo que paga ou então pagar somente pelo que recebe”, afirmou.O evento também promoveu apresenta-ções de representantes de empresas na-cionais e internacionais, bem como de pesquisadores de Universidades como a Fundação Getúlio Vargas e a Univer-sidade de São Paulo. Redação Chico da Boleia

Encontro de Telecomunicações gera debate sobre serviços e respeito ao consumidor

Paulo Skaf: "consumidor realmente tem o direito de pagar e receber o que paga." Foto: Ayrton Vignola

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CHICO DA BOLEIA04 FIQUE POR DENTRO

A Presidente da República Dilma Rousseff, esteve em Itapira, cidade sede do Portal Chico da Boleia, para inaugurar uma nova ala do Comple-xo Industrial Cristália. Na cerimônia, ocorrida no dia 13 de agosto, também estiveram presentes o Governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin e o Prefeito de Itapira, José Natalino Paganini. Na unidade serão produzidos hormônio de crescimento e interferon, uma prote-ína utilizada no tratamento de doenças virais. De acordo com a empresa, os in-vestimentos chegaram a R$80 milhões. A unidade integra o complexo indus-trial farmacêutico, farmoquímico, bio-tecnológico e de pesquisa, desenvol-vimento e inovação do grupo fundado ainda na década de 1970. Hoje, o Gru-po Cristália é o maior produtor de anes-tésicos da América Latina, além disso, com uma unidade farmacêutica inau-gurada em 2010 e com mais de 35 mil metros quadrados de área construída, a produção do laboratório quadruplicou desde então. Hoje, a empresa conta com mais de 2.100 funcionários diretos que atuam nas unidades de fabricação localizadas em Itapira e São Paulo, bem como nos escritórios situados em diversas regi-ões do Brasil. O Cristália ocupa uma posição de destaque também na área de Psiquiatria, Neurologia, Cosmecêutica, Dor e Saúde Masculina.O projeto teve financiamento do Banco Nacional do Desenvolvimento Econô-mico e Social (BNDES) e da Agência Brasileira de Inovação (Finep), por meio de parceria público-privada. A empresa tem diversas parcerias com laboratórios estatais para a produção de remédios. “Cada parceria para a produção de medicamentos que nós

Duto para transporte de etanol é inaugurado

em Ribeirão Preto

fechamos com o laboratório significa mais remédios de qualidade e uma im-portante economia para o Ministério da Saúde”, salientou a Presidente Dilma em seu programa de rádio da segunda--feira, dia 12 de agosto.O evento marcou também a expansão da produção de remédios contra o cân-cer pelo laboratório. Até 2014, a em-presa pretende inaugurar uma fábrica de peptídeos, para a produção de me-dicamentos biológicos. A unidade será resultado também de uma parceria pú-blico- privada entre a empresa e o BN-DES.Em entrevista concedida à Rádio Clu-be de Itapira, Dilma Rousseff frisou a importância das parcerias entre seto-res públicos e privados que visam de-senvolver e melhorar setores como a saúde. A Presidenta também explicou que existe um orçamento federal pré--estabelecido para que as prefeituras realizem melhorias nos municípios da nação como nas áreas de saneamento básico, saúde e mobilidade urbana. “Tanto o governo federal quanto o BN-DES têm programas específicos para os municípios, com parte dos recursos saindo do Orçamento Geral da União e outra parte sendo financiada com ju-ros bem mais baixos. (...) Nós, de fato, estamos fazendo um grande programa com as prefeituras de investimento”, afirmou Dilma, que ainda lembrou que há uma nova chamada aberta aos municípios de R$ 31 bilhões para pro-jetos em pavimentação, saneamento, construção de postos de saúde, quadras para prática de esporte e cultura, entre outros.A Presidenta também falou sobre a li-beração de R$ 3 bilhões para os muni-cípios, com a primeira parcela sendo paga ainda este mês, e a segunda em abril de 2014, para ajudar as adminis-

trações municipais no custeio de pes-soal e para compra de materiais. O Minha Casa, Minha Vida também foi citado pela presidenta, que determinou, na XVI Marcha dos Prefeitos, no início de julho, o fim dos sorteios para que as cidades menores pudessem oferecer projetos de moradia para a população.“As prefeituras hoje têm geralmente uma reclamação. Elas falam: ‘Ah! Mas nós gostaríamos muito também de ter um apoio para custeio.’ O que é o cus-teio? É a manutenção, é o pagamento de pessoal, é a compra e a garantia que a continuidade daquele serviço vai ocorrer. Nós nos sensibilizamos com esse fato e transferimos, agora, R$ 3 bi-lhões para as prefeituras, sendo que R$ 1,5 bilhão sai agora em agosto ainda, assim que o Congresso – eles aprovam ainda este mês – aprovar o Projeto de Lei. A segunda parcela sai em abril”, disse a Presidenta.

Redação Chico da Boleia

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Presidenta Dilma inaugura nova ala de medicamentos em Itapira

Presidenta Dilma Rousseff posa para foto com trabalhadores durante cerimônia de inauguração da nova fábrica de biotec-

nologia e de citotásticos e ampliação da farmoquímica do Complexo Industrial Cristália. (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

No dia 12 de agosto, Dilma Rousseff ainda esteve em Ribeirão Preto, tam-bém interior de São Paulo para inau-guração do primeiro trecho do Sistema Logístico de Etanol Ribeirão Preto--Paulínia.

De acordo com o Portal da Presidência, a primeira fase do projeto contempla um terminal coletor de etanol em Ri-beirão Preto e um duto ligando o termi-nal a um parque de tanques na Refina-ria de Paulínia. O poliduto inaugurado tem aproximadamente 206 quilômetros de extensão, a empresa responsável pelo projeto é a Logum Logística e os

dutos serão operados pela Transpetro.O projeto do Sistema Logístico de Etanol por modal dutoviário e hidro-viário prevê aproximadamente 1.300 km de extensão de dutos e 700 km de hidrovia, 15 terminais de coleta e dis-tribuição, capacidade de transporte de aproximadamente 20 milhões de m³ de etanol por ano e capacidade de armaze-namento operacional de 1,2 milhão de m³ de etanol. O etanolduto, quando todos os trechos estiverem concluídos, atravessará 45 municípios, ligando as principais regi-ões de produção de etanol nos estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo ao principal centro de armazenagem, instalado em Paulí-nia, de onde o etanol será transportado para entrega nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro, além da saída para o Porto de Santos, para ex-portação.O projeto, incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), também contou com investimentos do BNDES e bancos comerciais que che-garam a R$ 7 bilhões.Para a Presidenta, que afirma que seu governo aposta em uma nova logística para que o País cresça, o tema ainda é um desafio, já que o país não possui uma infraestrutura logística compatí-vel com sua dimensão e necessita de investimentos no setor para garantir a competitividade.

“Esse trecho que estamos inaugurando hoje faz parte de um grande esforço do país para modernizar sua estrutura lo-gística e assegurar que ela seja, de fato, um elemento de desenvolvimento do país”, disse Dilma.

Redação Chico da Boleia

Presidenta Dilma Rousseff cumprimenta trabalhadores durante cerimônia de inauguração do primeiro trecho do Sistema Logístico de Etanol Ribeirão Preto - Paulínia - Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.

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CHICO DA BOLEIAFIQUE POR DENTRO 05

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“Esse trecho que estamos inaugurando hoje faz parte de um grande esforço do país para modernizar sua estrutura lo-gística e assegurar que ela seja, de fato, um elemento de desenvolvimento do país”, disse Dilma.

Redação Chico da Boleia

O atraso na solução dos problemas em infraestrutura enfrentados pelo setor ru-ral norteou as discussões do 12o Con-gresso Brasileiro de Agronegócios, real-izado no dia 5 de agosto, em São Paulo. O evento contou com a participação de representantes de empresas privadas e entidades públicas. Na palestra inaugu-ral, Bernardo Figueiredo, presidente da Empresa de Planejamento e Logística falou sobre as questões fundamentais para a logística no Brasil e apresentou projetos e cronogramas de implantação. Ao seu lado estava o sócio-diretor da Schwartsman & Associados Consultoria Econômica, Alexandre Schwartsman, que falou sobre os problemas, avanços e desafios na infraestrutura do país. O economista também destacou a questão dos preços das tarifas para efeito de cál-culo da taxa interna de retorno das emp-reiteiras, que necessita ser avaliado para

que não ocorram paralisações e atrasos nos cronogramas, com necessidade de ajustes e renegociações dos projetos.As palestras destacaram temas recorren-tes como segurança jurídica para cum-prir os marcos regulatórios, esforços para regularização fundiária, política de seguro agrícola para minimizar o risco do produtor com relação a pragas, doen-ças e problemas climáticas, além de es-forço na execução de obras, de forma a reduzir os gargalos logísticos e de trans-porte.De modo geral, os participantes do congresso afirmaram que o desafio do agronegócio é continuar crescendo através da tecnologia e sem ocupar no-vas áreas, com o objetivo de continuar com os ganhos de produtividade. Sobre o assunto, Evaristo Miranda, técnico da Embrapa, apresentou dados sobre a perda de áreas disponíveis para a agri-cultura em função das áreas de conser-vação, terras indígenas e quilombolas. Enfático, citou que somente com o Novo Código Florestal serão, no mínimo, 45 milhões de hectares.Presente também esteve o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que

falou sobre os investimentos feitos no estado, dentre eles o Programa de Inves-timentos em Logística que foi pauta das discussões. Alckmin afirmou que serão investidos 52 bilhões de reais em rodo-vias e 90 bilhões de reais em ferrovias. O Congresso, organizado pela Associa-ção Brasileira do Agronegócio (ABAG) reuniu também lideranças do setor, au-toridades, pesquisadores e imprensa. De acordo com Luiz Carlos Carvalho, Pres-idente da ABAG, existem planos entreg-ues pela Associação ao Congresso Na-cional para que sejam votadas medidas que transformem a condição logística do país.“Hoje existe um plano com metas, cro-nograma das obras e que define como será feita a integração das rodovias, fer-rovias e hidrovias construídas. Eu acho que esse avanço nos projetos é a grande mudança desde 2010 que foi quando nós entramos com nossas reivindicações no Congresso Nacional”, afirmou Carv-alho. Para o Presidente da ABAG é preciso que as lideranças e todo o setor lidem com a realidade de que só há uma al-ternativa possível quando se fala na in-

fraestrutura brasileira. “Pensando nesse ano e no próximo, é necessário utilizar, da melhor maneira possível, o que nós temos pronto hoje. Que é muito pouco. No atual momento nós estamos pratica-mente trinta anos atrasados”, avaliou o Presidente da Associação. Durante o Congresso algumas avalia-ções práticas mostraram que, nos últi-mos anos, a produção de grãos no Brasil atingiu níveis quase quatro vezes maio-res do que em 2009, por exemplo. No entanto, Luiz Carlos Carvalho acred-ita que as alterações na infraestrutura logística para escoar, armazenar e ad-ministrar toda essa produção pouco se alterou desde então. "O Brasil se destaca cada vez mais no cenário mundial da produção de alimen-tos e bioenergia. Além de ter a tarefa de dar conta de 40% do aumento esperado para a demanda global de alimentos até 2020, é um importante formador de preços de várias commodities. No en-tanto, os problemas logísticos reduzem a nossa competitividade internacional", concluiu Carvalho.

Redação Chico da Boleia

12º Congresso Brasileiro do Agronegócio discute

logística e infraestrutura

no país

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CHICO DA BOLEIA06 FIQUE POR DENTRO

Entre os dias 12 e 14 de agosto, a cidade de Santos, litoral de São Paulo, recebeu a 8ª edição do Congresso Brasileiro de Rodovias e Concessões, organizado pela Associação Brasileira de Concession-árias de Rodovias. No Mendes Conven-tion Center também aconteceu a 8ª Ex-posição Internacional de Produtos para Rodovias – BRASVIAS.Através de uma parceria firmada en-tre a ABCR e a International Society for Weigh-in-Motion (ISWIM), o Con-gresso contou com a presença de espe-cialistas estrangeiros, em duas sessões plenárias. Com a temática “Infraestru-tura Rodoviária: desafios institucionais e tecnológicos”, os palestrantes abordaram aspectos relacionados com qualidade e segurança viária, sistemas inteligentes de transporte e questões sociais, ambien-tais e econômicos das rodovias.

Para a organização do evento, a im-portância do CBR&C no contexto in-ternacional é reflexo da relevância do Programa Brasileiro de Concessão de Rodovias e pode ser medida pela con-firmação da presença de palestrantes da área de transportes de países como Es-tados Unidos, França, Austrália e China.Durante os dois dias de apresentações, foram discutidos temas como a regula-mentação do setor, possibilidades de Par-cerias Público-Privadas - PPPs, aspectos da gestão pública e privada, entre outros. Quanto à abordagem tecnológica, houve a discussão de assuntos que se referem à modernização das rodovias, as diversas tecnologias aplicadas na preparação do asfalto, na melhoria da sinalização e na cobrança eletrônica de pedágio.

Cerimônia de aberturaNa abertura do CBR&C, o presidente da ABCR, Moacyr Duarte, fez um balanço das concessões e avaliou desafios que o setor enfrenta ainda hoje. Para ele, as in-formações debatidas durante o Congres-so colaboram para um avanço no desen-volvimento tecnológico e operacional das rodovias do país. Duarte ainda frisou as diferenças que o cenário nacional atual apresenta em re-lação ao passado, quando a ABCR foi criada. “Como em outros países, a in-fraestrutura rodoviária brasileira expan-diu-se continuamente entre 1940 e 1980. Com isso, acompanhou o crescimento da frota e da mobilidade sobre pneus”, ex-pressou o Presidente.No entanto, de acordo com Moacyr, o cenário nacional ainda apresenta prob-lemas antigos, como o de fundos para investimentos em rodovias e infraestru-tura. Mesmo com o estímulo à produção de estudos e trabalhos técnicos sobre esses temas é visível que ainda existam grandes desafios para a continuidade da melhoria na infraestrutura de transportes.“O principal deles é consolidar a aceita-ção pela sociedade e pelos políticos de que a cobrança pelo uso é a melhor forma de financiar a infraestrutura rodoviária. Esta alternativa vem sendo adotada em mais de 70 países dos cinco conti-nentes, como mostra o Relatório Anual da ABCR de 2012. A cobrança direta do usuário da rodovia, mediante a tarifa de pedágio, tem base justa e lógica. Só paga quem usa. Apesar disso, a alternativa é contestada. Vale notar que ninguém dis-cute ou se recusa a pagar a tarifa cobrada pelo uso do aeroporto quando viaja de avião”, avaliou o Presidente da ABCR

que está deixando o cargo depois de 17 anos. Moacyr ainda salientou que é necessário investir fortemente na manutenção das rodovias e na continuidade do desen-volvimento mesmo em pistas já estrutu-radas. Dessa forma, a longo prazo esses investimentos podem resultar no chama-do free flow, sistema de livre rodagem no qual os usuários pagam somente pelo que percorreram. “Sob o aspecto tecnológico, como discu-timos nos três últimos congressos, não há maiores obstáculos para o free flow. A experiência internacional e testes re-alizados no Estado de São Paulo com-provam isto. A cobrança sem barreiras traz duas mudanças muito positivas para as rodovias pedagiadas. A primeira é de caráter psicológico. Com o fim das pra-ças de pedágio, deixa de existir um dos fatores de resistência. A segunda mudan-ça é tornar mais justa a cobrança, cada um pagando pelo trecho que percorreu. Isto aumenta a base de pagantes e di-minui a tarifa”, explicou Moacyr durante a abertura do Congresso. Outro destaque na abertura do 8º CBR&C foi a palestra de Roberto DaMatta. O an-tropólogo, autor de “Fé em Deus e pé na tábua” (Editora Rocco), traçou um para-lelo entre a cultura escravocrata presente em nosso inconsciente coletivo e o modo como os motoristas brasileiros guiam seus carros. Para exemplificar seu argumento, DaM-atta fez uma comparação entre a agres-sividade de motoristas e o comporta-mento de Carlota Joaquina, rainha de Portugal vinda para o Brasil com a corte portuguesa em 1808, que dirigia sua car-ruagem de forma agressiva pelas ruas do Rio de Janeiro, praticamente passando por cima dos súditos que, ainda assim, tinham de reverenciá-la. “O mesmo com-portamento tem o motorista brasileiro. Para ele, a rua não pertence ao cidadão; a rua pertence ao motorista”, analisou o antropólogo.Outra característica questionada pelo an-tropólogo é a dificuldade dos motoristas brasileiros em geral, de obedecerem às regras de trânsito. “Obedecer às regras no Brasil é um sinal de inferioridade. Ser correto é ser considerado bobo”, comple-tou DaMatta.

Para ele, frases como “Mais Amor Por favor” e “Mais amor nesse motor”, vis-tas durante os protestos de junho, em São Paulo, instauram uma espécie de novo paradigma para o trânsito brasileiro e impõe a necessidade de rever o nosso comportamento no trânsito. Roberto DaMatta afirmou que é preciso pensar em um novo modelo de trânsito que privilegie o coletivo e tente pro-mover a empatia entre motoristas e pe-destres. “Usa-se o carro, com seus 400 cavalos, como uma arma, personaliza-se o automóvel, como uma extensão da pes-soa”, destacou DaMatta, que acredita no investimento em educação como a mel-hor maneira de reduzir os impactos desse problema.

Alternativas sustentáveis Durante o primeiro dia de palestras técni-cas do Congresso, as apresentações abor-daram também as principais experiên-cias das concessionárias em relação às ações de sustentabilidade. O Grupo EcoRodovias, por exemplo, apresentou soluções como a criação de metas para a redução de emissões de poluentes, o investimento em campanhas de consci-entização, as parcerias com cooperativas de reciclagem, as campanhas de saúde para motoristas, as ações de combate à exploração infantil e de inclusão social. O gestor de Sustentabilidade e Meio Ambiente do Grupo CCR, Gilberto Souza Pinheiro, apresentou o projeto Estrada Sustentável – lançado pela em-presa na Conferência Rio + 20, em junho do ano passado – e que tem a participa-ção de mais de 800 pessoas de diferen-tes setores da sociedade, característica apontada como um dos pontos fortes do trabalho.Segundo Pinheiro, a rodovia é afetada por vários “atores”, que devem ser ou-vidos e, principalmente, fazer parte das ações de sustentabilidade implantadas pelo grupo. “Após alguns encontros temáticos, com palestras e discussões, são fechados os grupos que implemen-tarão as atividades em áreas como a se-gurança viária, educação, infraestrutura verde, empreendedorismo e economia local”, explicou Pinheiro.Fonte: Assessoria de Imprensa CBRC

Redação Chico da Boleia

Congresso Brasileiro de Rodovias e Concessões discute infraestrutura rodoviária

Roberto da Matta Foto: Cbrcbrasvias

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CHICO DA BOLEIA 07GALERIA

Para ele, frases como “Mais Amor Por favor” e “Mais amor nesse motor”, vis-tas durante os protestos de junho, em São Paulo, instauram uma espécie de novo paradigma para o trânsito brasileiro e impõe a necessidade de rever o nosso comportamento no trânsito. Roberto DaMatta afirmou que é preciso pensar em um novo modelo de trânsito que privilegie o coletivo e tente pro-mover a empatia entre motoristas e pe-destres. “Usa-se o carro, com seus 400 cavalos, como uma arma, personaliza-se o automóvel, como uma extensão da pes-soa”, destacou DaMatta, que acredita no investimento em educação como a mel-hor maneira de reduzir os impactos desse problema.

Alternativas sustentáveis Durante o primeiro dia de palestras técni-cas do Congresso, as apresentações abor-daram também as principais experiên-cias das concessionárias em relação às ações de sustentabilidade. O Grupo EcoRodovias, por exemplo, apresentou soluções como a criação de metas para a redução de emissões de poluentes, o investimento em campanhas de consci-entização, as parcerias com cooperativas de reciclagem, as campanhas de saúde para motoristas, as ações de combate à exploração infantil e de inclusão social. O gestor de Sustentabilidade e Meio Ambiente do Grupo CCR, Gilberto Souza Pinheiro, apresentou o projeto Estrada Sustentável – lançado pela em-presa na Conferência Rio + 20, em junho do ano passado – e que tem a participa-ção de mais de 800 pessoas de diferen-tes setores da sociedade, característica apontada como um dos pontos fortes do trabalho.Segundo Pinheiro, a rodovia é afetada por vários “atores”, que devem ser ou-vidos e, principalmente, fazer parte das ações de sustentabilidade implantadas pelo grupo. “Após alguns encontros temáticos, com palestras e discussões, são fechados os grupos que implemen-tarão as atividades em áreas como a se-gurança viária, educação, infraestrutura verde, empreendedorismo e economia local”, explicou Pinheiro.Fonte: Assessoria de Imprensa CBRC

Redação Chico da Boleia

Congresso Brasileiro de Rodovias e Concessões discute infraestrutura rodoviária

Jorge Bastos - ANTT - Foto: Cbrcbrasvias

Palestra magna premiação - Foto: Cbrcbrasvias Palestra magna premiação - Foto: Cbrcbrasvias

Coffee break - Foto: Cbrcbrasvias

Grupo de Dança de Rua do Brasil - Foto: Cbrcbrasvias Congresso Brasileiro de Rodovias e Concessões - Foto: Cbrcbrasvias

MOMENTOS - CONGRESSO BRASILEIRO DE RODOVIAS E CONCESSÕES SANTOS / SP - 2013

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CHICO DA BOLEIA10 ESPORTES

Dupla dobradinha e vitória de Felipe Giaffone em Cascavel

1º) 4 - Felipe Giaffone (W, SP), 20 voltas em 57:16.201 (média de 64.07 km/h)2º) 3 - Geraldo Piquet (M , DF), a 0.6373º) 6 - Wellington Cirino (M , PR), a 1.7394º) 88 - Beto Monteiro (I , PE), a 3.2715º) 2 - Valmir Benavides (I , SP), a 5.0756º) 7 - Debora Rodrigues (W , SP), a 6.250 7º) 72 - Djalma Fogaça (F , SP), a 7.095 8º) 30 - Rogerio Castro (V , GO), a 13.0959º) 51 - Leandro Reis (S , GO), a 15.02010º)10-Ronaldo Kastropil (S , SP), a 15.53711º) 21 - Alex Caffi (I , IT), a 20.61212º) 20 - Pedro Muffato (S , PR), a 21.83313º) 12 - Zé Maria Reis (S , GO), a 24.63114º) 77 - André Marques (W , SP), a 1 volta15º) 0 - Alberto Cattucci (V , SP), a 2 voltas16º)80- Diogo Pachenki (M , PR), a 3 voltas17º) 11 - Jansen Bueno (V , PR), a 4 voltas18º) 71-Raijan Mascarello (F , MT), a 619º) 73 - Leandro Totti (W , PR), a 6 voltas20º) 99 - Luiz Lopes (I , SP), a 7 voltas

A Sexta Etapa do GP Aurélio Batista Félix de Fórmula Truck esquentou o Autódromo Zilmar Beux de Cascavel. No domingo, dia 4 de agosto, cerca de 40 mil pessoas curtiram as emoções da disputa, e outras milhares prestigiaram as atividades durante toda a etapa. Felipe Giaffone sem dúvida teve um final de semana glorioso. O piloto que já havia quebrado um recorde no trei-no livre da manhã do dia de sábado (7) também conquistou a pole position no Top Qualifying que definiu o Grid de Largada para a corrida. No domingo, o piloto da RM Compe-tições subiu no lugar mais alto do pó-dio com seu novo caminhão MAN pela primeira vez. “Foi um final de semana espetacular. Ontem comemorei bastan-te a pole porque sabia que hoje seria difícil guiar um caminhão totalmente novo. Não esperava a vitória logo de cara, apesar de saber que tenho um ca-minhão bom, estava com receio de não terminar a prova. Hoje o caminhão pro-vou que veio pra competição e pra fi-car”, comemorou Giaffone em coletiva de imprensa.A primeira dobradinha do pódio foi da ABF Santos Desenvolvimento. Geral-do Piquet ficou com a segunda colo-cação e assumiu a liderança do Cam-peonato Brasileiro. “Acho que tudo se definiu nas duas primeiras voltas. Depois da minha escapada no bacião, imprimi um ritmo mais forte. De seis corridas consegui subir em três pódios. Estou muito satisfeito com o caminhão e com a equipe”, explicou Piquet.Companheiro de equipe do brasiliense, Wellington Cirino ficou com a terceira colocação. O piloto acredita que desde

Interlagos um novo horizonte tenha se aberto para ele nas últimas etapas desta temporada. “A gente trabalhou muito em cima do caminhão desde Interla-gos”, frisou Cirino. “Essa corrida eu disputei sem nenhuma preocupação de quebra, só administrando o caminhão. E pra Córdoba vamos melhorar. Temos tudo pra sair de lá disputando ainda mais”, completou Cirino. A outra dobradinha foi da equipe Scu-deria Iveco. Logo na primeira volta, Beto Monteiro e Paulo Salustiano se to-caram e o pernambucano perdeu algu-mas posições. Ao longo da corrida, no entanto, o piloto do caminhão numeral 88 conseguiu recuperar as posições e subir ao pódio. Vindo de uma vitória em Interlagos, Monteiro revelou que o final de semana começou difícil e exi-giu muito trabalho da equipe.Valmir Benavides, quinto colocado, testemunhou que a corrida em Cas-cavel foi bastante forte e competitiva. “Acho que não só pra mim como pra todo mundo a prova impôs um ritmo bastante forte. Mas o caminhão estava perfeito e deu para acompanhar a corri-da sem maiores problemas”, finalizou Hisgué. Durante a coletiva de imprensa, os pilotos ainda comentaram o quanto a temporada 2013 tem sido disputada acirradamente. Para Wellington Cirino as corridas tem mostrado a alta compe-titividade dos pilotos. “Os números são interessantes, o campeonato está total-mente em aberto. Tentarei dar o meu retorno ganhando corrida. Todo mundo terá que saber administrar os pontos nas próximas etapas”, concluiu Cirino. Já seu companheiro de equipe, Geraldo

Piquet, diz se preocupar com as corridas. “O campeonato é resultado do desempenho nas etapas. Eu penso nas provas e agora é pensar em Córdoba. Estou olhando para o Campeo-nato Sul-Americano.”, avaliou Piquet.A corrida ainda foi marcada pelas batidas de Leandro Totti, André Marques e Jansen Bue-no. Piloto da DB Motorsport, Jansen tombou seu Volvo de-pois de receber um toque lateral na curva 4 na 17ª volta da corri-da. Apesar do forte acidente, o piloto saiu do caminhão ileso.

“Estou com o pescoço um pou-quinho dolorido, mas foi só isso. Na hora, o médico da categoria até chegou a me colocar o colar ortopédico, mas fez um exame rápido na pista mesmo, fez algumas perguntas, examinou meus olhos e já falou para tirar o colar. Comi-go não aconteceu nada”, disse o pilo-to de 23 anos, citando o doutor Daniel Gabriel de Moraes, médico da Fórmula Truck. A próxima etapa acontecerá na belís-sima cidade de Alta Gracia, localizada na região de Córdoba, na Argentina. Lá, acontecerá a decisão do Campeo-nato Sul-Americano de Fórmula Tru-ck. Confira como ficaram os resultados após a corrida em Cascavel.

Da esquerda para a direita: Beto Monteiro, Geraldo Piquet, Felipe Giaffone, Wellington Cirino e Valmir Benavides | Foto: Larissa J. Riberti

21º) 14 - João Maistro (V , PR), a 8 voltas22º) 83 - Regis Boessio (M , RS), a 9 voltas23º) 8 - Adalberto Jardim (W , SP), a 12 voltasMelhor Volta: Wellington Cirino, 1:18.501 (140.23 km/h)

Informações técnicas: Fórmula Truck

Redação Chico da Boleia

Piloto da Fórmula Truck é campeão do Rally dos Sertões 2013

Edu Piano, piloto da equipe Ford Rac-ing Trucks/Território Motorsport na Fórmula Truck, sagrou-se campeão da categoria “caminhões pesados”, no Rally dos Sertões em Goiânia. No sábado, dia 3 de agosto, o piloto cruzou a linha de chegada depois de 290 quilô-metros e conquistou seu sexto título na categoria. O primeiro lugar foi disputado entre o caminhão Ford do piloto Edu Piano, o navegador Solon Mendes e Antonio Salles, que chegou ao final com uma diferença de 14h38min para o Mer-cedes-Benz Atego de Guido Salvini, Flavio Bisi e Fernando Chwaigert.Veterano no Rally dos Sertões, Edu Piano confirmou o bom desempenho e, mesmo diante de uma prova difícil con-seguiu acertar a navegação, a equipe e conquistar o título. “O Rally foi bem legal este ano. A prova estava muito difícil, mas o caminhão e a equipe es-tavam bem preparados. A navegação do Solon foi perfeita.”, afirmou Piano em entrevista.Piano iniciou sua carreira na Fórmula Truck na temporada 2013, depois de 18 anos de Rally. Apesar das dificuldades, o paulista vem tentado acertar a equi-pe e se acostumar com um circuito de asfalto fechado. Com a mudança, Edu Piano transformou a estrutura da Ter-ritório Motosport e focou na montagem do caminhão desde o começo do ano. Atualmente, o piloto ocupa a 18a co-locação na tabela do Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck e a 16a no Sul-Americano. Seus melhores desem-penhos foram nas últimas duas etapas de Goiânia e de São Paulo. Ninguém duvida que, com mais algumas etapas de experiências e treinos, Piano venha a ser um grande nome também na Fór-mula Truck.Redação Chico da Boleia.

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CHICO DA BOLEIA 11ESPORTES

Alex Caffi e Beto Monteiro brigando por posição. Foto: Larissa J. Riberti

Leandro Totti e Geraldo Piquet na briga pelas primeiras colocações. Foto: Larissa J. Riberti Felipe Giaffone liderando a corrida. Foto: Larissa J. Riberti

Show de caminhões. Foto: Larissa J. Riberti

21º) 14 - João Maistro (V , PR), a 8 voltas22º) 83 - Regis Boessio (M , RS), a 9 voltas23º) 8 - Adalberto Jardim (W , SP), a 12 voltasMelhor Volta: Wellington Cirino, 1:18.501 (140.23 km/h)

Informações técnicas: Fórmula Truck

Redação Chico da Boleia

GALERIA DE FOTOS | FÓRMULA TRUCKETAPA - CASCAVEL (PR)

Jansen Bueno da DB Motorsport. Foto: Larissa J. Riberti Desfile dos pilotos. No detalhe os pilotos cascavelenses Diogo Pachenki e Pedro Mufatto. Foto: Larissa J. Riberti

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“ A Lei 11.442, na verdade, deu uma cidadania tanto para o empresário do transporte quanto para o transportador autô-nomo” Geraldo Vianna

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CHICO DA BOLEIA12 REPORTAGEM

Panorama atual do TRC: entrevista com Geraldo ViannaNeste mês, Chico da Boleia conversou com o Dr. Geraldo Vianna, ex-presiden-te da NTC & Logística e personalidade importante do Transporte Rodoviário de Cargas. Conhecedor profundo da situação econômica e estrutural do nosso setor, Dr. Vianna falou sobre os avanços e os desafios que ainda temos que enfrentar em termos de legislação, infraestrutura, seguran-ça no trabalho e mercado de vendas. Atualmente, vivemos um momento de destaque nas vendas de cami-nhões no país. Mesmo com queda de 3,6% na primeira quinzena de julho em relação ao mesmo perío-do de junho (6.990 unidades con-tra 7.251), 2013 ainda se apresenta como um ano mais favorável para as montadoras. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o crescimento é de 28,71%. Até agora foram vendidos 81.354 caminhões, número 8,5% melhor que os 74.978 comercializados em 2012.A conjuntura atual do mercado ainda mostra que a MAN Latin America se-gue líder na participação de mercado com 26,09% das vendas, somando os modelos Volkswagen e MAN faturados. Na sequência segue a Mercedes-Benz, com 24,91%. A terceira posição agora é da Volvo, que com 15,35% deixou para trás Scania (12,66%), Ford (12,53%) e Iveco (7,07%). Outras marcas respon-dem por 1,39% do market share.Para entender como se deu esse avanço no mercado nacional de caminhões e como o setor se desenvolveu nas últi-mas décadas, confira o que o Dr. Geral-do Vianna disse sobre o assunto. Entrevista. Chico da Boleia: Dr. Geraldo, conta pra gente qual a diferença de 20 atrás no mercado de transporte para o mo-mento atual que vivemos.Geraldo Vianna: Bem Chico, eu sou uma pessoa essencialmente otimista e isso é da minha formação. Diante de um copo semivazio, por exemplo, eu procuro enxergar a parte cheia do copo. Eu sempre procuro valorizar o que a gente já conseguiu. Então nes-ses últimos anos, eu não diria 20 anos, mas nos últimos 15 anos, eu acho que o setor de transporte deu um salto no Brasil. Nós conseguimos avanços em vários aspectos. Você pode imaginar o setor sob o ponto de vista do mercado, e

aí depende muito de como anda a eco-nomia do país. Então nesses períodos em que a economia andou bem, nós ti-vemos ganhos extraordinários de frete. Também podemos imaginar do ponto

de vista da legislação. Poucos setores da economia tiveram tantas vitórias e conquistas nesse campo quanto nós, tanto do ponto de vista das empresas de transporte, quanto do ponto de vista dos caminhoneiros autônomos. Você pode analisar também do ponto de vista da infraestrutura, tentando olhar pra trás e enxergar o que era a nossa infraestrutura de transporte há 15, 20 anos atrás e o que ela é hoje. Está boa? Está uma maravilha? Devemos come-morar? Não, a gente sabe onde ainda está muito ruim, mas é evidente que nós melhoramos muito e em vários aspec-

tos. Como do ponto de vista da conser-vação das rodovias, na sinalização das estradas. Nesse sentido, o Programa de Concessão de Rodovias deu a sua contribuição, embora ainda tenhamos até hoje discussões intermináveis a res-peito do pedágio (do quanto pagar ou como pagar). Mas a verdade é que se não tivéssemos esse Programa de Con-cessões nós estaríamos com a nossa in-fraestrutura completamente destruída. Além disso, mesmo naquela parte que

continuou com o Estado, nós tivemos uma melhora. Há anos atrás nós não conseguíamos gastar sequer um recur-so que estava carimbado, que era o recurso da Cide (Contribuição de In-

tervenção no Domínio Econômico), um imposto que foi criado pra isto. Graças a pressões de todas as lideranças do setor, tanto de empresas quanto de au-tônomos, nós conseguimos fazer com que o Governo pelo menos investisse esse dinheiro. E com o passar do tempo, os investi-mentos na infraestrutura foram cres-cendo. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 1 e 2), destina uma parte dos recursos que vai pra sanea-mento básico, que vai pra outras fina-lidades, mas grande parte dos recursos vai pra infraestrutura do transporte.

Não é só pras rodovias, mas pra por-tos, ferrovias e outras modalidades. Mas é bom lembrar que boa parte dos recursos do PAC que se destinam a infraestrutura do transporte vão sim para as rodovias. Nós temos também a questão da fro-ta, da renovação da frota. Nos últimos anos, o Brasil vendeu no mercado in-terno mais de 500 mil caminhões, o que significa um investimento fantásti-co feito por todos os agentes do setor.

Ganhamos em termos de legislação, ganhamos em vários aspectos. Existe, de fato, um monte de problemas para resolver, mas nós precisamos reconhe-cer os avanços que tivemos e temos que

comemorar as conquistas.Chico da Boleia: Falemos um pouco de legislação. Em 2007 tivemos a aprovação da Lei 11.442, que foi para regular a relação entre o embarcador, o transportador e o agente autô-nomo. Depois foi colocado um apêndice dentro dessa Lei, que foi o fim da carta frete. Ainda hoje essa questão é discutida e cria muito burburinho. Tivemos o advento do Euro V que obriga os caminhoneiros e as empresas a operarem com caminhões me-nos poluentes e temos duas “ce-rejas do bolo” que é a Lei 12.619 e, a partir do próximo ano, a desoneração da folha de paga-mento na área do transporte. São

várias transformações que impactam o TRC. O que tudo isso nos traz nos dias de hoje, de positivo, negativo e como isso nos impacta daqui pra frente?Geraldo Vianna: Só para acrescentar, ainda antes da Lei 11.442 (que foi de 5 de janeiro de 2007), em 2001 tivemos a Lei do Vale Pedágio que foi um mo-mento importante. A cobrança do pe-dágio estava começando a crescer no Brasil e ficou definido claramente que aquele ônus não era do transportador, mas de quem o contrata. Separando, assim, o pedágio do frete. E algumas pessoas dizem: “Ah, mas isso ninguém

cumpre”. Existe uma boa par-te do mercado que cumpre, sim! E quem não cumpre está armando para si próprio, e aí eu falo dos embarcadores e contratantes, um passivo con-siderável. Já há precedentes de transportadores que depois

de muito tempo de prestação de servi-ço, não tendo recebido o vale pedágio, foram pra justiça e ganharam um cami-nhão de dinheiro. Então o embarcador que não cumpre a Lei do Vale Pedágio corre riscos consideráveis. E aí veio a Lei 11.442, em 2010 veio também a Lei que criou o pagamento eletrônico de frete, pra acabar com a carta frete, que era uma das grandes reivindicações do setor. E mais recente-mente a criação da Lei 12.619 e agora

Geraldo A. de Brito Vianna | Foto: Divulgação

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CHICO DA BOLEIA 13REPORTAGEM

“ Para cada motorista de caminhão que morre em acidentes de trânsito, morrem 10 pessoas do outro lado. Nós não seremos um país decente se continuarmos a conviver com esse número.”

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CHICO DA BOLEIA

Ganhamos em termos de legislação, ganhamos em vários aspectos. Existe, de fato, um monte de problemas para resolver, mas nós precisamos reconhe-cer os avanços que tivemos e temos que

comemorar as conquistas.Chico da Boleia: Falemos um pouco de legislação. Em 2007 tivemos a aprovação da Lei 11.442, que foi para regular a relação entre o embarcador, o transportador e o agente autô-nomo. Depois foi colocado um apêndice dentro dessa Lei, que foi o fim da carta frete. Ainda hoje essa questão é discutida e cria muito burburinho. Tivemos o advento do Euro V que obriga os caminhoneiros e as empresas a operarem com caminhões me-nos poluentes e temos duas “ce-rejas do bolo” que é a Lei 12.619 e, a partir do próximo ano, a desoneração da folha de paga-mento na área do transporte. São

várias transformações que impactam o TRC. O que tudo isso nos traz nos dias de hoje, de positivo, negativo e como isso nos impacta daqui pra frente?Geraldo Vianna: Só para acrescentar, ainda antes da Lei 11.442 (que foi de 5 de janeiro de 2007), em 2001 tivemos a Lei do Vale Pedágio que foi um mo-mento importante. A cobrança do pe-dágio estava começando a crescer no Brasil e ficou definido claramente que aquele ônus não era do transportador, mas de quem o contrata. Separando, assim, o pedágio do frete. E algumas pessoas dizem: “Ah, mas isso ninguém

cumpre”. Existe uma boa par-te do mercado que cumpre, sim! E quem não cumpre está armando para si próprio, e aí eu falo dos embarcadores e contratantes, um passivo con-siderável. Já há precedentes de transportadores que depois

de muito tempo de prestação de servi-ço, não tendo recebido o vale pedágio, foram pra justiça e ganharam um cami-nhão de dinheiro. Então o embarcador que não cumpre a Lei do Vale Pedágio corre riscos consideráveis. E aí veio a Lei 11.442, em 2010 veio também a Lei que criou o pagamento eletrônico de frete, pra acabar com a carta frete, que era uma das grandes reivindicações do setor. E mais recente-mente a criação da Lei 12.619 e agora

a desoneração da folha de pagamento. É uma série de passos dados. Você per-gunta: Isto está funcionando? Como tudo no Brasil, nada entra em funcio-namento imediatamente. Há sempre uma fase de discussão. A Lei, se ela está publicada no Diário Oficial, está em vigor. Mas no Brasil, existe uma distância entre a lei estar em vigor e pegar definitivamente. A própria Lei do Vale Pedágio que já tem 13 anos, pe-gou pela metade. Ainda assim eu acho que está gerando benefícios. A Lei 11.442, na verdade, deu uma ci-dadania tanto para o empresário do transporte quanto para o transporta-dor autônomo. Então quando alguém pergunta “Qual é sua profis-são?”, ele pode responder: “Eu sou transportador autô-nomo de cargas, registrado na ANTT, com o número tal, e tenho direitos e obrigações previstos na Lei”. A Lei, além de tudo, criou vários outros benefícios, direitos com relação à hora parada. Existe sim uma dificuldade no cumprimento da Lei. Acredito que o setor, na medida em que resolva seus problemas de repre-sentatividade, terá mais forças pra exi-gir o cumprimento dessas disposições legais. Agora, o pior dos mundos, se-ria não ter disposição legal nenhuma. Hoje podemos cobrar das autoridades que cumpram obrigações contidas na lei. Eu acho que esse conjunto de leis mos-tra o quanto nós avançamos do ponto de vista da legislação. E isso teve alguns impactos práticos no setor. Hoje temos mais clareza sobre o papel de cada um. Situações que antes eram muito corri-queiras, discussões intermináveis entre autônomos e empresas com relação a vínculo de emprego, por exemplo, a 11.442 resolveu perfeitamente. A Lei diz claramente em que circunstâncias o caminhoneiro é autônomo ou em-pregado. Eu acho que isso cria segu-rança jurídica que sempre foi a nossa grande reivindicação. O transportador não quer nenhum benefício ou favor, ele quer apenas dormir sossegado. No passado era comum ser surpreendido com autuações nesse sentido.Com relação ao Euro V, podemos di-zer que hoje a idade média da frota no Brasil é melhor do que há 5, 6 anos atrás. Nós melhoramos muito. Lógico que está faltando reciclar uma parte muita antiga da frota. Não faz senti-do, em tempos de Euro V, termos 95%

da frota “Euro Zero”, lá da década de 1970, 1980. Veículos muito antigos que representam um risco, além de gastarem mais combustível, de poluir e ter um desempenho horrível para o transportador. Essa frota antiga é um atraso e prejudica o mercado, porque joga o frete lá embaixo. É preciso ti-rar esta frota de circulação, recicla--la – criar um mecanismo pra isso – e também não se pode jogar na sarjeta o proprietário desse caminhão, é dar a ele direitos para que ele possa, com os benefícios do Pró-Caminhoneiro, por exemplo, renovar sua frota.Chico da Boleia: Dr. Geraldo se falava até certo tempo atrás que o transporte

de cargas representava 6,4% do PIB. Tendo em vista tudo isso que você co-mentou, como está esse dado atualmen-te?Geraldo Vianna: É isso mesmo, quan-do a gente fala em setor do transporte, falamos nele como um todo, do qual o TRC participa grandemente. Mas o nú-mero é esse, e não só no Brasil, mas em todo o mundo o transporte de cargas tem essa representatividade. Como o Brasil é um país muito grande, no qual se tem uma necessidade de desloca-mento maior, é razoável que tenhamos essa representatividade. O que signi-fica não só desse ponto de vista, mas também com relação à geração de em-pregos, um mercado imenso. Ainda na época do regime militar, descobrimos que tínhamos cerca de 5 ou 6 milhões de brasileiros que vivam do transpor-te rodoviário. Sem falar do que vem atrás de tudo isso, como a indústria, as montadoras, as autopeças, os postos de abastecimento e tudo que gira em torno do caminhão. É um mundo absurdo de grande importância econômica e so-cial. Nós continuamos sendo um setor estratégico muito importante.Chico da Boleia: Quem roda o país tem ouvido alguns setores empresariais fa-larem de um possível “caos” no TRC por conta da Lei 12.619 e com o mer-cado do jeito que está, dizendo também que o setor é um mercado com os dias contados. O Sr. tem essa leitura?Geraldo Vianna: Claro que não! É evi-

dente que nada é cristalizado. É claro que temos um mercado em movimen-to. Eu não tenho dúvida que estamos caminhando para uma nova fase do mercado de transporte e que ele será exercido em condições mais razoáveis e humanas, com menos riscos para os operadores. Começando com a re-dução de riscos para o próprio cami-nhoneiro, aquele que dirige e que tem que encontrar condições mais seguras e saudáveis para o exercício da sua ati-vidade. Hoje eu participo de alguns órgãos tripartites do governo que envolve o Governo, a iniciativa privada e traba-lhadores, ou seja, Ministério da Saúde,

Previdência e Trabalho, nos reunimos pelo menos a cada dois meses, para analisar essa questão da saúde e da segurança no trabalho no Brasil. Nós descobrimos há pouco tempo que o TRC é o setor que tem o maior nível de mortalidade de seus operadores. Ou seja, motorista de caminhão no Brasil, hoje, é a profissão que mais gera aci-dentes e mortes de seus trabalhadores. No trabalho do motorista de caminhão tem um nível de letalidade 3 vezes maior do que o de um servente de obra, por exemplo. Isso porque na área de construção civil foram adotadas medi-das de segurança que a gente percebe acompanhando as obras. O transporte, ao invés disso, andou pra trás. Então temos que apostar no aperfeiçoamento da legislação nesse sentido.Chico da Boleia: Fazendo um parên-tesis sobre isso, uma das coisas que eu estou tentando discutir com vários setores é quando a gente fala dos aci-dentes que envolvem os motoristas. E o Sr. colocou que a questão da causa dos acidentes. Será efetivamente que os acidentes ocorrem por culpa do mo-torista do caminhão, ou existem outros fatores que contribuem para esses da-dos tão alarmantes? Geraldo Vianna: Eu acho que aciden-tes envolvem um conjunto de causas. Nenhum acidente tem causa única. Você sempre poderá encontrar uma falha humana. Em condições absolu-tamente perfeitas você consegue evitar

acidentes. Agora, se você trafega com caminhão ruim, em uma estrada ruim, com sobrepeso de carga, com motoris-ta cansado, mal preparado e leva uma fechada – nesse caso a culpa é de quem deu a fechada –, ele não terá condições de reação. Quer dizer, se você estives-se em condições ideais, em uma pista perfeita, bem sinalizada, você teria o mesmo incidente, mas não viraria um acidente e muito menos com a gravi-dade com que acontecem os nossos acidentes. Claro que os motoristas do Brasil, de modo geral, são muito mal formados, não estou falando dos ca-minhoneiros. Um motorista profissio-nal no Brasil tem ainda uma formação muito deficiente. Como dizia um velho

companheiro, Adalberto Panzan: “O motorista não aprende, ele se acos-tuma a exercer a sua atividade.”. Na verdade temos uma porção de profis-sionais que se acostumaram. Assim como temos gente bem preparada, da maior qualidade que, inevitavel-mente, vive também em situações

precárias.De certa forma sabemos que os aciden-tes envolvendo caminhões nas rodovias brasileiras levam a 8 mil mortes por ano. É culpa do caminhoneiro? Não necessariamente. Qualquer acidente que tenha um caminhão grande envol-vido não terá consequências de uma batida simples de trânsito. É evidente que acaba sendo grave. Agora, a ou-tra correlação que é terrível é que pra cada motorista de caminhão que morre em acidentes de trânsito, morrem 10 pessoas do outro lado. Esses números são absurdamente altos. São números de uma verdadeira guerra. Nós não seremos um país decente se continu-armos a conviver com esse número. Por isso são necessárias medidas e é necessário cumprir a 12.619. Como você bem lembrou ela está em vigor e tem gente egoísta doida pra revoga-la. Realmente seria um absurdo, um re-trocesso inimaginável caso a lei fosse revogada como alguns propõem. Ela está em fase de aperfeiçoamento e, neste período, está valendo, não pode ser ignorada. É preciso que do lado das autoridades (Polícia Rodoviária e contratantes), exista consciência e pre-ocupação em mudar esta realidade. Eu me sinto muito mal como participante dessa atividade econômica há tantos anos, em conviver com uma realidade desta. Temos a obrigação de mudar esse quadro. Redação Chico da Boleia.

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Tudo isso e muito mais você só encontra no Programa Momento das Estradas, com Chico da Boleia.

A partir do dia 19 de agosto, de segunda à sábado, às 5:50 da manhã, na Rádio Cultura Municipal de Amparo

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