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Nº 14 - Março/Abril 2012 Mensal - Director: Agostinho Ribeiro

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Leia tudo nas páginas 4

Já abriu na

Campo contra fim de freguesias

Dois autocarros idos da freguesia de Campo marcaram presença em Lisboa na manifestação contra a extinção de fre-guesias. No dia anterior, na sede de Junta, a au-tarquia organizou um debate sobre a reforma administrativa.

Na próxima edição vamos abordar o tema na perspectiva do que pode acontecer em Va-longo.

Presidente do Ermesinde quer relvado novo

Limpar Sobrado

A iniciativa Limpar Sobrado voltou a acontecer este ano. Objetivo: sensibilizar para a necessidade de defender o ambiente

Marco António Costa inaugura Loja Social em Ermesinde

Afonso Lobão diz que “força que

governa Câmara de Valongo é muito frágil”

Senhor Empresário de ValongoPeça orçamento para divulgar a sua empresa no nosso jornal

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Março/Abril 2012

FICHA TÉCNICA: Jornal Novo de Valongo - Número 14 - Março/Abril de 2012 - Propriedade, Edição e Direcção de A. Castro Ribeiro Administração Comercial: André Santos; Colaboradores: José Pedro Loureiro, Carlos Silva, Abel Sousa, Francisca Costa

Paginação e Grafismo: PGM Registos: Titulo: 125820 Endereço Postal: Apartado 22 4440-999 Valongo emails [email protected] [email protected] Telm 91 1116453

EDITORIAL

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Nunca como hoje se falou de crise. Pelo menos nas últimas décadas. O consumo é cada vez menos, a produção idem aspas, mas o pior é que não se vislumbra uma luz ao fundo do túnel.Os analistas da economia mundial dividem-se entre aqueles que defendem que Por-

tugal vai precisar de mais ajuda da Troika e aqueles que dizem que não, não senhor, vamos conseguir vencer este desafio e regressar aos mercados na data prevista.

Por Valongo continua sem haver Plano e Orçamento para 2012, mas poderá estar por poucas semanas a resolução do problema do financiamento. Com o problema resolvido a governação da autarquia poderá ficar algo facilitada

Uma vez mais as noticias das associações merecem relevo, embora também, desta vez, abordemos a política local. Damos voz a Afonso Lobão, vereador do PS, para um balanço de pouco mais de dois anos de mandato. No próximo número ouviremos um dos vereadores do movimento Coragem de Mudar.

O JNV continua a lutar para levar o barco a bom porto. Sabendo de antemão que a receita das assinaturas nunca será a fonte de rendimento principal (será sempre a publi-cidade), continuamos a apelar para que se crie um elo de ligação entre o leitor e o jornal mais forte: Havendo um pagamento, pequeno que seja, o leitor tem direito de sentir o jornal como seu. Veja na página 4 a campanha de assinaturas deste mês.

Apelamos também aos empresários do concelho, ou com interesses no concelho, para que apostem no JNV para a divulgação da sua empresa, marca ou produto. Com a co-laboração de todos, hoje uns, amanhã outros, será mais fácil cumprir com aquilo que as pessoas esperam de nós.

Vem aí a época alta de eventos das associações e colectividades. Queremos dar noticia de todas elas por isso prescisamos que nos façam chegar os dados dessas acções com algum tempo de antecedência (quanto antes melhor). Podem fazê-lo para [email protected]

A forma como cumprimos o nosso dever também depende da forma como a sociedade nos apoia.

A Direção

Diversos

A Associação de Coleti-vidades do concelho de Va-longo reuniu recentemente para eleger alguns elementos dos corpos gerentes que es-tavam em falta. Na oportuni-dade foi dito que no dia 2 de Junho, a ACCV vai levar a cabo o Dia do Associativis-mo no distrito do Porto. Na próxima edição revelaremos o programa.

Associação de Coletividades

Inaugurou no passado dia 16 e prolonga-se até dia 20 de Abril, a exposição de trabalhos realizados pelos alunos do Agrupamento Vallis Longus. Esta exposi-ção insere-se no âmbito da atividade “À Descoberta da Artista – Joana Vascon-celos” e envolve as disci-plinas de EVT, Educação

Visual, Educação Tecno-lógica, Artes da Ardósia e CEF de Fotografia – Artes Visuais e divide-se em dois núcleos, um no Museu Mu-nicipal e outro na Escola Básica Vallis Longus.

A exposição pode ser visitada todos os dias úteis entre as 9h-12.30h e as 14-17.30h até ao dia 20

de Abril. O Museu esta-rá aberto no domingo 15 de Abril, entre as 15h e as 18h. Poderão ser realizadas visitas guiadas e oficinas sob marcação prévia para o Museu através do telefone 932 292 705

Fotos: CMV

Descobrir Joana Vasconcelos

A Junta de Fregue-sia de Ermesinde or-ganiza dias 12 e 13 de Abril, a primeira Feira de Saúde da Cidade de Ermesinde. Participam várias entidades pú-blicas e privadas, que vão abranger várias áreas da prestação de cuidados de saúde.

Fazem parte deste evento várias ações re-lacionadas com o tema como, seja: Recolha de Doadores de Me-dula Óssea Rastreios Gratuitos - Visual, Au-ditivo, Pneumológico, Podologia infantil, Acções sensibilização - Higiene oral e cor-poral; Confererências Temáticas; “Preven-

ção Acidentes domésticos” - Fazer inscrição na Sede JFE; “Aceitando as diferenças”; “Podologia infantil”; “Planeamen-to Familiar”; “Para Além dos 65...”- Fazer inscrição na Sede JFE;; Workshop; “Alimentação saudável e económica”- Fazer inscrição na Sede JFE; “Música e movimento”; “Ação Sensi-bilização à Higiene Oral”; “Higienização Corporal”; Unidade Móvel Saúde - Cuida-te; Aula de Ritmo e yoga; Demonstração HipHop por crianças.

Veja Programa completo em www.jf-ermesinde.pt

Feira de Saúde

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Março/Abril 2012 Entrevista

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Afonso Lobão diz que “força que governa Câmara é muito frágil”

Já com mais de meio mandato autárquico cum-prido, o Jornal Novo de Valongo quis ouvir os vereadores da autarquia valonguense. Começamos por Afonso Lobão, do Par-tido Socialista. Em pró-ximas edições ouviremos eleitos de outras forças partidárias.

Diz o eleito do PS que “fazemos um balanço nega-tivo desta primeira parte do mandato. A força política que hoje governa a Câma-ra, que é minoritária como se sabe, é muito frágil. O exemplo está na recente re-tirada de poderes a um ve-reador, que por sua vez re-nunciou a todos os poderes que lhe estavam delegados. Falo de Arnaldo Soares que era tido como uma peça importante da Câmara. De-pois temos um presidente de Câmara ausente. Para além das questões politi-cas, temos dúvidas sobre se há capacidade de ges-tão de uma autarquia, que vive grandes dificuldades, por dois únicos elementos. Outro factor negativo tem a ver com a constatação, que de repente a Câmara teve, das dificuldades fi-nanceiras que a autarquia atravessava. Partimos para uma campanha eleitoral em que denunciávamos a má gestão dos dinheiros políticos, mas nunca pen-samos que a dimensão da divida fosse naqueles ter-mos. Isso obrigou a que, por proposta da oposição, fosse aprovado um Plano de Saneamento Financeiro (PSF) para evitar que os desmandos continuassem. Tínhamos grande expec-tativa que esse PSF fosse para a frente, e como se sabe suportado por um em-préstimo que iria viabilizar o funcionamento da au-tarquia durante estes anos todos, pagando aos forne-cedores e às associações, mas até agora, a montanha pariu um rato e continua a não haver o empréstimo nem tão pouco o Plano de Actividades e Orçamento. Originalidades….”.

O vereador socialista critica a falta de aposta da Câmara quanto à Zona In-dustrial de Campo. “Ape-

sar de ter investido ao lon-go dos anos bastante nos acessos, nas infra-estrutu-ras, etc, a chamada ZIC é um nado morto, apesar de ter todas as condições para servir os investidores. É uma excelente plataforma. No passado e actualmente a Câmara não soube criar condições para captar in-vestidores necessários à criação de emprego”, diz Afonso Lobão que defende um plano estratégico que defina uma orientação.

lidade do serviço prestado que chegam até nós, mas perante a realidade econó-mico-financeira da autar-quia, a Câmara tem de re-flectir sobre que caminhos seguir. E aí as concessões terão que ser reavaliadas. As auditorias pedidas pela oposição a alguns Serviços poderão ser, logo que con-cluídas, preciosos instru-mentos para essa reflexão. Há que reformular tudo isto e há que tomar opções políticas. O PS é um parti-do do poder e se ambiciona um dia gerir a Câmara não pode dizer hoje uma coisa aqui e depois quando es-tiver lá não o fazer, mas a minha opinião é que esse debate sobre as concessões deve começar já. Não po-demos esquecer que as me-didas previstas para as au-tarquias e o próprio plano de saneamento financeiro condicionarão nos próxi-mos anos os investimentos no concelho”.

Sobre de um dos temas mais polémicos dos últimos tempos, a alteração pon-tual do PDM em Alfena, Afonso Lobão justificou a alteração de posição do PS sobre o relatório. Numa primeira altura votaram contra e numa segunda fase a favor. Refere o vereador que “nós temos de ter uma preocupação com o núme-ro crescente de famílias desempregadas no nosso concelho. O desemprego cresceu muito e há sete ou oito mil famílias que vivem do apoio do Rendimen-

to Social de Inserção e de outras prestações sociais e temos de estar atentos a esta realidade. Por princí-pio sou contra alterações pontuais, está a decorrer uma revisão do PDM e nesse enquadramento fa-çam-se as alterações jul-gadas necessárias. Por via disso, aprovamos o relató-rio porque acreditamos que vão ser criados empregos, mas fizemos aprovar uma recomendação para que a Câmara faça uma opção pela criação de uma nova zona industrial. É uma op-ção mais transparente, se a Câmara constata que a ZI Campo está bloqueada, seja por razões de taxas, especulação de terrenos ou dificuldades em encontrar investidores, é preciso que se encontre uma zona alter-nativa que faça baixar os preços em Campo. E nela a Câmara deve possuir uma bolsa de terreno que evite a especulação”.

Acerca da polémica com a transacção, o verea-dor defende que “ enquanto Câmara isso não nos deve perturbar. A Câmara deve sim, dar um tratamento igual a todos os proprietá-rios e não é justo diferen-ciar. A recomendação apro-vada responde a isso.”.

Questionado acerca do que prevê para o que resta do actual mandato, o líder do PS na Câmara é de opi-nião que “se trata de um mandato perdido. E não se diga que a culpa é da opo-sição. A oposição no seu

todo não tem deixado de apresentar propostas alter-nativas que visam melho-rar a actividade da Câmara. Infelizmente nem sempre vemos cumprir o acorda-do. Pensamos que nesta segunda parte o mandato vai reduzir-se ao desejo do vice-presidente de as-sumir a Câmara, para que se possa afirmar visando as próximas eleições. Não sa-bemos se o presidente leva o mandato até ao fim, mas o que sabemos é que a Câ-mara vai continuar parada e o falhanço deste mandato é já mais do que evidente. À falta de um Plano Es-tratégico, e sem um rumo o desastre vai continuar. O Mercado de Ermesinde vai continuar à espera, os Centros Cívicos de Alfena e de Campo vão aguardar por melhores dias, as as-sociações vão continuar a reclamar pelos subsídios a que têm direito pelas ini-ciativas que desenvolvem e pela importância que assu-mem em termos de coesão social”.

“ A Câmara vai ter de orientar a sua activida-de aumentando o tipo de iniciativas de apoio às fa-mílias que vão continuar com dificuldades. Sem di-nheiro para investimento, resta gerir bem o que está disponível. Vamos dar o

“Câmara vai ter de apoiar mais as

famílias”

nosso contributo para que, no próximo mandato, a Câ-mara se apresente melhor organizada e mais transpa-rente. E que seja um par-ceiro de corpo inteiro na área metropolitana”.

Sobre a revisão admi-nistrativa em curso no país, Afonso Lobão referiu ter tido a expectativa de que “o pacote da reforma anun-ciada fosse mais vasto, passasse pelas áreas metro-politanas, a regionalização, alteração à lei eleitoral, a lei das finanças locais, mas surpreendentemente aquilo que está em cima da mesa é só a lei da extinção de freguesias. Creio que tudo ainda vai ser alterado. Era bom que se encontrasse um consenso que fosse um ver-dadeiro acordo de regime. Aquilo que funciona bem deve continuar. Este cami-nho pela centralização ou agregação está a verificar se noutras áreas, seja nos agrupamentos escolares, agrupamentos de centros de saúde, centros de emprego. Não sei se a qualidade dos serviços públicos ficará em causa. Tudo isto deve ser feito com cuidado para não mexer com as famílias e com as pessoas. Parece que está tudo a ser feito de afo-gadilho no sentido de dar resposta a uma tal troiKa, sem cuidarem de saber se isso se vai traduzir em per-da da qualidade de serviços ou redução de despesas”.

Havendo alguma “cli-vagem” entre a comissão política do PS (liderada por José Manuel Ribeiro, que já apresentou a sua candi-datura às eleições internas dos socialistas de Valongo) e os vereadores eleitos pelo PS, quisemos saber se as decisões dos vereadores eram tomadas depois de ouvirem a estrutura local. O vereador do PS que, como disse a um jornal re-gional, tenciona apresentar, “no momento certo” a sua candidatura à estrutura lo-cal, afirmou que “todas as grandes decisões na Câ-mara são concertadas com o partido. Muitas vezes o partido tem uma posição, que passado um mês é al-terada, mas nós, apesar de tudo, respeitamos as orien-tações”.

Afonso Lobão afirmou ao JNV que se o PS tives-se sido poder, “a primeira medida a tomar era avaliar correctamente a situação para que a população sou-besse como estava a sua Câmara Municipal. Apesar disso a oposição chamou sempre a atenção e deu in-dicações para que fossem feitas auditorias às áreas mais sensíveis da Câmara. Há necessidade de refor-mular a sua macroestru-tura e há que ter uma lei-tura correcta das parcerias que a Câmara estabeleceu com privados. Refiro-me à exploração dos parques de estacionamento e dos parcómetros, que é um ne-gócio leonino para o priva-do, deixando à Câmara a responsabilidade de suprir o mau negócio com o mes-mo. Por outro lado refiro-me também à empresa con-cessionária das águas e do saneamento que parece ser um poder dentro da Câma-ra. Gostaríamos de ter mais e melhor informação, se o contrato de concessão está a ser respeitado ou não, se a população está satisfeita com a mesma concessão. Cito aqui um exemplo: Pe-rante a necessidade de ser melhorada a Etar em Cam-po aceitamos que fossem feitas correcções aos ter-mos da concessão, fizemos isso tal como era proposto e até agora está tudo parado. A expectativa era de que a candidatura fosse apresen-tada a fundos comunitários e até agora nada. Falo tam-bém nos termos da presta-ção de serviços que uma empresa privada faz no que toca à matéria de recolha de lixos. Já não falo nas re-clamações dos autarcas das freguesias acerca da qua-

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Campo

Junta de Campo visitou obras da Oficina de Artes da Retorta

A direção do Grupo Dramático da Retorta con-vidou o executivo da Jun-ta de Freguesia de Campo para uma visita às obras da segunda fase de construção do complexo Oficina de Artes da Retorta.

A primeira fase foi o pa-vilhão, que já está em fun-cionamento e esta segunda fase irá incluir a sede so-cial e a sala de espectácu-los para 240 pessoas, cujo projecto está aprovado pela Câmara de Valongo. O edi-fício vai incluir ainda vá-rias salas polivalentes e na cave irá ficar o parque de estacionamento e a oficina de costura e mecânica.

A obra foi apoiada pelo

PRODER, tendo a candi-datura obtido a classifica-ção de 17.25 e ficado em primeiro lugar. O financia-mento foi de 200 mil euros, sendo o custo orçamentado da primeira parte da obra (fase de pedreiro até à co-bertura) de 280 mil euros. O Grupo Dramático da Re-torta procura agora apoios para suportar a verba que falta, tendo sido este tam-bém o objectivo da visita do executivo. Os directo-res da Retorta (João Pau-lo Malta, Octávio Malta e Hélio Rebelo) sensibiliza-ram os elementos da autar-quia para a importância da obra para a freguesia, uma vez que a estrutura poderá

servir para actividades da própria freguesia, seja de associações ou de entida-des e empresas.

O objectivo da direcção é ter esta parte da obra con-cluída até ao Verão, com o objectivo de ser utilizada em eventos que habitual-mente se realizam no pa-vilhão.

Os elementos do exe-cutivo presentes mostra-ram-se agradados com o que viram, tendo colocado várias questões acerca do projecto da colectividade da Retorta.

Para breve está também prevista uma visita de ele-mentos do executivo muni-cipal.

O Grupo Dramático e Musical de Campo vai levar a cabo mais uma noite de Fados.

Será nas suas insta-lações, (junto à Capela de Nossa Sra da Encar-nação em Campo) no sábado dia 22 de Abril, a partir das 21h30.

Reservas e aquisição de bilhetes poderão ser efetuadas junto dos ele-mentos da direção desta coletividade de Campo.

Fado no Dramático de Campo

25 de Abril

lembradoA Junta de Freguesia

de Campo vai comemo-rar mais uma revolução dos cravos.

Tal como nos anos anteriores vai acontecer uma cerimónia do has-tear da bandeira e uma prova de atletismo. Am-bos os eventos a acon-tecerem na manhã do feriado.

As inscrições e infor-mações para a prova de atletismo podem ser so-licitadas à Junta de Fre-guesia.

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Valongo

“Quem é quem” mostrou actividade social do concelho de Valongo

A Câmara Municipal de Valongo aprovou, em reunião do executivo de 29 de Março, com votos a favor dos eleitos do PSD e com a abstenção do PS e da Coragem de Mudar, as Contas Consolidadas re-lativas ao ano de 2011. A mesma votação aconteceu em relação ao documento de prestação de contas dos SMAS.

Os valores referidos no documentos apontam para uma redução da divida de longo prazo em cerca de quatro milhões de euros (de 69,6 para 64,7 milhões de euros) e a de curto pra-zo para 23,8 milhões (antes estava em 25 milhões). A diminuição das transferên-cias do FEF e o aumento do IVA na electricidade impediram uma diminui-ção maior, segundo refe-riu o vice-presidente João Paulo Baltazar que se refe-riu ainda a uma negociação entre o governo e a Asso-ciação Nacional de Mu-nicípios com vista a uma linha de crédito especial destinada aos municípios em dificuldades. O autarca falaria também da divida à EDP, que em 1993 estava em 83 milhões de euros e actualmente cifra-se na or-dem dos 20 milhões, sendo

uma parcela importante da divida da autarquia.

Arnaldo Soares (PSD), vereador que responsá-vel pelas contas em 2011, referiu-se à mudança de paradigma, citando como exemplo a taxa de realiza-ção de despesas correntes que chegou aos 96% e de-fendeu uma renegociação do contrato com a SUMA relativo à recolha de lixo e limpeza.

Os vereadores da opo-sição criticaram o estado financeiro da autarquia, tendo-se Afonso Lobão (PS) referido à falta de projectos e Pedro Panzina (Coragem de Mudar) dito que “o documento é uma boa fotografia de uma rea-lidade má”.

Nesta reunião, a Câ-mara aprovou ainda a ela-boração de projectos para os edifícios da antiga Es-cola do Outeiro (cedido pela autarquia à Banda de Campo para Espaço Mu-sicultural) e da Casa das Artes de Sobrado, espa-ço que era propriedade da Casa do Povo de Sobrado e que agora pertence à Junta de Freguesia. A aceitação de uma parcela de terreno para alargamento da Ponte da Balsa, em Sobrado, foi outro assunto aprovado.

Contas consolidadas de 2011 aprovadas

A segunda edição da Feira “Quem é Quem” decorreu nos dias 22 e 23 de Março em Valongo, no pavilhão municipal de Va-longo, com várias iniciati-vas paralelas a decorrer no Espaço Vallis Longus.

O secretário de Estado da Segurança Social, Mar-co António Costa, esteve presente na cerimónia de inauguração do evento, recorde-se, uma iniciativa organizada pela ADICE (Associação para o De-senvolvimento Integrado da Cidade de Ermesinde) e pelo Pelouro da Ação Social da Câmara Muni-cipal de Valongo. Marco António Costa realçou, no seu discurso, a sua ligação a Valongo e falou da im-portância do apoio social,

realçando o papel que a autarquia de Valongo tem tido junto das instituições que trabalham em prol da comunidade. O governante falou ainda do trabalho do governo relativo ao apoio aos mais carenciados.

Maria Trindade Vale aludiu à importância do trabalho que a autarquia valonguense está a fazer no sector social, referindo-se à colaboração com as várias entidades parceiras.

Recorde-se que na feira participaram várias insti-tuições, desde associações que actuam neste sector, juntas de freguesia e outras como a PSP e agrupamen-tos de escolas.

Acompanhado pelo presidente, vice-presidente e vereadora da ação social

da autarquia valonguense, respetivamente Fernando Melo, João Paulo Baltazar e Maria Trindade Vale, o secretário de Estado fez questão de visitar cada um dos 40 standes presentes na feira, incentivando e valo-rizando o trabalho desen-volvido por cada uma das instituições.

E porque a vertente cul-tural também é importante, o programa de animação da feira esteve também a cargo das instituições presentes, com especial destaque para o momento de abertura que juntou, na interpretação de algumas músicas populares portuguesas, alunos da Es-cola das Saibreiras e senio-res de Moirais e Cabêda, acompanhados pela Banda Musical da PSP.

CDU visitou Bairro 1º de MaioNo passado dia 25 de

Março, a CDU - Coligação Democrática Unitária rea-lizou uma visita ao Bairro Municipal 1º Maio, na fre-guesia de Campo.

A delegação da CDU, composta, entre outros, pelos eleitos autárquicos Adriano Ribeiro, Manuel Santos e Otília Pinto, cons-tatou o abandono a que a Câmara Municipal de Va-longo sujeita os moradores dos bairros municipais.

Segundo Adriano Ri-beiro “de facto, neste bair-ro, há fogos completamen-te degradados por força da humidade e com as tintas das paredes a descascar sem que os serviços mu-nicipais, no exercício das suas competências e de-

veres, ajudem a resolver a situação. Aliás, num dos casos, a família abordou a empresa municipal Vallis Habita em Agosto passado (há 7 meses!) e apenas ob-teve o conselho de “passar lixivia nas paredes.

“Outro dos problemas identificado foi a ausência de apoio social às famílias mais carenciadas. Segundo foi relatado pelos mora-dores, apesar de existirem casos de pessoas e famílias com limitações graves e a viver situações socialmen-te complexas, a resposta de apoio dada pela Câmara Municipal é manifestamen-te insuficiente.

Verifica-se ainda a au-sência de manutenção e limpeza dos espaços co-

muns e jardins envolventes ao bairro, com a persistên-cia de montes de lixo em plena via pública.

Importa neste contexto alertar ainda para os va-lores relativamente altos atualmente cobrados às fa-mílias residentes, chegam a atingir cerca de 300 euros. No entanto, caso avance o

designado Plano de Sanea-mento Financeiro aprova-do por PSD, CDS e PS na Câmara de Valongo, os va-lores das rendas podem su-bir, de forma a fazer cres-cer, mais uma vez à custa dos mesmos, as receitas da autarquia.”

Ingleses querem procurar ouro nas Serras de Santa Justa e Pias

A empresa britâni-ca MedGold Resources aguarda autorização do Governo para iniciar a prospeção de ouro numa área que se estende por 80 quilómetros quadrados e que abrange três conce-lhos nortenhos, Paredes, Valongo e Penafiel.

Segundo o presiden-te executivo da empresa, Daniel James, em decla-

rações ao “Dinheiro Vivo” “o pedido deu entrada na Direção-Geral de Energia e Geologia “há cerca de um mês”, mas uma vez dada a autorização há uma série de compromissos financei-ros e metodológicos que podem ditar o sucesso, ou não, na empreitada. Cabe ao governo português acei-tar ou não esses compro-missos”, disse David Ja-

mes ao semanário Grande Porto. O facto de ainda não ter obtido resposta, leva o responsável da MedGold Resources a não adiantar que tipo de compromissos estão sobre a mesa.

No caso concreto de Valongo, são as serras de Santa Justa e Pias que estão sob a mira da empresa. Ali-ás, esta já foi uma zona de muito ouro, explorado de

forma intensiva no tem-po dos romanos, como se pode constatar nas minas existentes.

Aliás, a exploração tu-ristica das minas foi uma hipótese colocada há al-gum tempo atrás, uma vez que se trata de um patri-mónio arqueológico cada vez mais procurado.

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Ermesinde

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Marco António Costa inaugura loja socialMarço/Abril 2012

Foi inaugurado em Er-mesinde um espaço diferente que vende produtos novos e usados a preços sociais. A inauguração deste sítio, da responsabilidade da Junta de Freguesia, foi presidida pelo secretário de Estado da Segu-rança Social, Marco António Costa.

Quem se desloca ao lo-cal não percebe, pelo menos à primeira vista, que se trata de um espaço diferente. Luis Ramalho, presidente da Jun-ta, disse ao JNV que “o obje-tivo é mesmo esse: não criar estigmas nem vergonha em vir à loja”.

Na hora dos discuros,

Marco António Costa, frisou a importância de lutar contra a indiferença, louvando a ação da Junta de Ermesinde, tendo tido feito referências ao tra-balho da Câmara de Valongo na vertente social, louvando o trabalho de Maria Trindade Vale, vereadora com o pelou-ro da ação social.

Diga-se ainda que nes-te local os mais carenciados podem obter produtos que necessitam, que são vendi-dos a preço abaixo do valor de mercado. Entre os produ-tos pode-se encontrar roupa, calçado, pequenos electrodo-mésticos e mesmo pequenas peças de mobiliário.

A Associação Académi-ca e Cultural de Ermesinde, vai comemorar os seus treze anos de existência a partir de 15 de Abril.

O programa contempla várias atividades, a saber:

No dia 15 de Abril - Do-mingo - Na Sede, pelas 16 horas: Tarde-convívio com bolo de aniversário, Vinho do Porto e Espumante e com a participação do Grupo de Música Tradicional Portu-

Associação Académica comemora aniversárioguesa - *ENTRADA LI-VRE*

Na Sexta-feira - dia 20 de Abril, pelas 21,30 h - no Fó-rum Cultural de Ermesinde, *Concerto de Aniversário* com a presença das valências seguintes:Orfeão de Erme-sinde, Coral Juvenil, Escola de Cavaquinho, Escola de Danças de Salão, Hip Hop, Escola de Música e Fado.

No sábado, dia 21 de Abril, pelas 21,30 h - no Fó-

rum Cultural de Ermesinde, *concerto promovido pela “Voz Ligeira”*, com a parti-cipação para além desta va-lência, do Grupo de Fados da Faculdade de Engenharia do Porto e da Orquestra de Flau-tas do Agrupamento das Es-colas de Aguas Santas, num espectáculo designado *”Tri-buto a Zeca Afonso”*.

No Domingo, dia 22 de Abril*, pelas 15 horas, no Auditório da Junta de Fre-

guesia de Ermesinde, reposi-ção do espectáculo *”Tributo a Zeca Afonso”.*

Nos dias 4, 5, pelas 21,30h e 6 de Maio, pelas 16h* - reposição da peça de teatro,* “A Boda dos peque-nos burgueses”* pelo Grupo de Teatro “Casca de Nós”.

No dia 6 de Maio -* Mis-sa na Igreja Matriz - com a participação do Orfeão de Ermesinde.

José Manuel Pereira, estu-dioso e residente em Ermesinde, foi quem anunciou a descoberta de Fósseis com 305 milhões de anos naquela freguesia.

Agora diz que se encontram ao abandono e alvo de destruição e roubo. Os Pareceres da Comu-nidade Científica que apelam à sua imediata preservação, deixa-ram de ser ouvidos por Fernando Melo, cansado e saturado de ser Presidente.

Diz JMP que “apesar da assumida importância destes Fósseis da Era Paleozóica e dos destaques dados pelos diferentes órgãos de Comunicação Social à maior descoberta deste tipo de testemunhos geológicos, os Ser-viços do Departamento do Am-biente da Câmara de Valongo, órfãos de uma política ambiental para a conservação da natureza e da biodiversidade, continuam a ignorar a dimensão deste pa-trimónio geológico e paleobo-tânico. Apesar das interpelações dos vereadores da Coragem de Mudar, em reunião de executivo e do persistente trabalho de re-colha e estudo que, por iniciativa própria, o Doutorando e Paleo-botânico do Centro de Geologia da FCUP, Pedro Correia tem vindo a efectuar no terreno, nada foi feito para acautelar uma área onde todos viram já a sua impor-tância, menos a Câmara Munici-

pal de Valongo. Na Assembleia Municipal do passado dia 28 de Fevereiro foi aprovada por una-nimidade a Recomendação apre-sentada pela Coragem de Mudar no sentido de, após a descoberta da Jazida Fossilífera em Erme-sinde e atendendo ao seu enorme valor científico, recomendar que “o executivo camarário proceda, em tempo útil, à necessária sina-lização, delimitação e guarda de toda a área em estudo, possibili-tando assim, no âmbito das suas competências que este inegável património paleontológico possa ser defendido, estudado e valo-rizado”.

Da mesma forma, no dia 29 de Fevereiro, são emitidos dois Pareceres científicos do Profes-sor Artur Abreu e Sá, Presidente do Comité Nacional para o Pro-grama Internacional de Geoci-

ências /IGCP-UNESCO) e do Professor José Bernardo Brilha da ProGEO-Portugal – Grupo Português da Associação Eu-ropeia para a Conservação do Património Geológico. Ambos apelam para a imediata interven-ção na preservação da área des-coberta, relembrando à Câmara Municipal de Valongo as suas responsabilidades quer como vencedora do Prémio Geocon-servação 2005, quer “como um exemplo de boas práticas na pro-tecção do património geológico português”.

Mês e meio após ter tido conhecimento da descoberta e ao arrepio dos dois Pareceres acima referenciados, a Jazida Fossilífera continua ao abando-no, alvo de destruição, pilhagem e invasão”.

Fósseis em Ermesinde

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SobradoMarço/Abril 2012

Semear o linho e manter tradiçãoO Rancho Folclórico de Santo André de Sobrado, com

apoio da Junta de Freguesia de Sobrado e Câmara de Valon-go, decidiu retomar uma tradição agricola perdida há muitos anos: a sementeira do linho.

O terreno escolhido foi um junto à sede do rancho, na Rua dos Lubrinhos, na freguesia de Sobrado e no dia 10 de Março, elementos do agrupamento folclórico e também mui-tos curiosos marcaram presença no evento.

Com acompanhamento de música e boa disposição a tare-fa lá foi cumprida, à espera de que as condições metereológi-cas estejam favoráveis a uma boa colheita, já que é intenção dos responsáveis continuar com o ciclo do processo do linho, ou seja depois da sementeira, a colheita e o trabalhar do li-nho até ao produto final, por exemplo, o fio para tecer uma toalha.

Entre a assistência estava o vice-presidente da Câmara de Valongo, João Paulo Baltazar e o secretário da Junta de So-brado, Joaquim Carneiro, que se mostraram satisfeitos com o reavivar desta tradição e com a sua importância sobretudo para o escalão etário mais baixo.

Limpar SobradoA Junta de Freguesia de

Sobrado, decidiu, a exem-plo de anos anteriores, levar a cano a iniciativa Limpar Sobrado.

Foi no dia 24 de Março e cerca de dezena de meia de pessoas marcaram presença na atividade.

Este ano a área abran-gida foi a estrada que liga Sobrado a Alfena e os vo-luntários encontraram mui-

to lixo, desde equipamentos elétricos avariados, pneus, material de construção civil, e muito mais. De realçar por exemplo o aparecimento de muito plástico oriundo do descasque de fio de cobre elétrico.

Uma vez mais ficou a certeza de que as pessoas não têm qualquer respei-to pelo ambiente que nos rodeia, até porque exis-

tem formas das pessoas se desfazerem dos chamados “monstros”. Para isso basta contactar a Câmara de Va-longo ou a Lipor.

Carlos Mota, presidente da Junta, disse ao JNV que esta iniciativa e outras do género são para continuar, defendendo que “desta for-ma sensibiliza-se a popula-ção para a necessidade de proteger o ambiente”

Casa do Povo vai virar Casa das Artes

A Junta de Freguesia de Sobrado apresentou uma candidatura ao Proder, no âmbito do sub-programa 3 de dinamização das Zonas Rurais, do restauro e adap-tação da antiga sede da Casa do Povo.

O edificio, desativado há muitos anos devido à ex-tinção da Casa do Povo, vai transformar-se em Casa das Artes, com um espaço poli-valente destinado a espetá-culos e atividades diversas e várias salas e espaços de apoio.

O projeto foi elaborado pelos serviços da Câmara de Valongo (à excepção da es-

pecialidade de eletricidade) e o custo total da obra deve ascender a 120 mil euros, sendo a obra financiada em 60% (caso haja aprovação da candidatura).

Para o presidente da Junta de freguesia, Carlos Mota, “a futura Casa das Artes servirá sobretudo para atividades das coletividades da freguesia. Vamos ela-borar um regulamento de funcionamento e criar uma forma de organização que faça o edificio ser funcional e sobretudo com atividades constantes. Há matéria-pri-ma na freguesia para criar atividade de qualidade e

tenho a certeza que haverá oferta de fora da freguesia. A localização do edificio e o espaço disponível são ga-rantias de sucesso.”

Visitewww.jnvalongo.com

o que se passa nas 5 freguesias do concelho

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Março/Abril 2012

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Vimos pela presen-te, apresentar, com referência ao ano de 2011, o relatório de atividades do ano de 2011

1. Apreciação do Exercício de 2011

No ano de 2011 os ob-jetivos definidos foram atingidos de forma exce-lente que passo a citar:

Quinta-feira, 4 de No-vembro às 22horas, numa noite fria de outono, um grupo de jovens acabara de tomar posse depois da assembleia de eleição dos corpos gerentes da arca para o biénio 2010-2012.

Sobe a batuta de João Miguel Reboredo, profes-sor licenciado e com ex-periencia comprovada no associativismo, este grupo tinha uma nobre missão pela frente, não deixar cair uma associação de muita importância para a fregue-sia e para o lugar da Aze-nha, pois como era sabido os sócios tinham voltado costas à ARCA e o bar es-tava a funcionar desde agosto a meio tempo.

Aproximava-se uma ac-tividade de grande impor-tância para a associação, o São Martinho, e o tempo escasseava. Com o empe-nho de todos e com a co-laboração do Intermarché, da Junta de Freguesia de Campo e do Agrupamento de Escolas de Campo que gentilmente nos cedeu a equipa de bar e mesa do curso CEF. E em jeito de avaliação e perante as cir-cunstâncias que encontra-mos, o evento correu muito bem.

Com as ideias do pre-sidente João Miguel e da maioria dos elementos da lista cedo se percebeu que o comboio ia partir e an-dar a alta velocidade em direcção ao modernismo, utilizando estratégias sobre tudo economicistas e de muito espírito de ajuda por parte de todos, para alcan-çarmos os nossos objecti-vos com sucesso. Para isso foi criado um regulamento interno aprovado unani-

mente por todos para que a nossa organização fica-se salvaguardada.

Mas conforme cami-nhávamos para o Natal ía-mos perdendo alguns pas-sageiros que estavam de corpo e alma no projecto. (ou pelo menos dizia que estavam de corpo e alma)

Por falar em Natal e com o empenho de alguns fez-se uma festa memorá-vel como não se via já à alguns anos, o sarau pro-porcionado as crianças foi de muita qualidade, já para não falar da qualidade dos presentes que foram atri-buídos a todos os sócios inscritos com as cotas em dia cerca de sessenta. Fo-mos também pioneiros na “caminhada do pai natal” onde envolvemos cerca de 90 pessoas da freguesia e do lugar da azenha com o patrocínio da Junta de cam-po. Durante a caminhada oferecemos água e sandes aos participantes. Tivemos também um concerto de Natal com o grupo “Caídos do céu” que correu como esperado. No que toca a solidariedade e também por altura do Natal fomos solidários com o centro pa-roquial e social de campo onde oferecemos um sarau musical que na nossa mo-desta opinião poderia ter corrido melhor ao nível do enriquecimento e varieda-de do espectáculo se as as-sociações convidadas por nós tivessem colaborado.

Entre Novembro e Ja-neiro, fizemos algumas reuniões no sentido de di-reccionar a nossa a ativida-de e definir qual o caminho a seguir. Só nos restava um caminho era promover actividades culturais, des-portivas e recreativas com oferta formativa para todos os associados e comunida-de em geral. Foi assim que aparece na associação a ginástica acrobática, a ae-róbica, a escola de música, as danças juvenis, o teatro e os jogos tradicionais. Mantivemos os protocolos com o instituto do sangue e fizemos várias acções de sensibilização sobre a natu-reza e a sua protecção com os escuteiros de Campo,

Gaia, Santo Tirso, Vizela e Famalicão.

Aproximava-se o car-naval e aproximava-se tam-bém uma rotura com o pas-sado em direcção uma vez mais à modernização da Associação cumprindo as-sim os objectivos a que nos propusemos. Entre muitos elogios e poucas criticas as obras foram avançando e as condições que até então as nossas salas proporcio-navam foram melhoradas, ou melhor muito melhora-das. Durante esta melhoria recebemos na associação um curso do I.E.F.P sector terciário muito por culpa de Raquel santos tesoureira da associação, onde todos lhe ficamos agradecidos.

Também o Dr Afonso Lobão foi importante nas negociações e na possibi-lidade de trazermos mais formação para a associação proporcionando assim aos jovens de Campo e do lu-gar da Azenha formação de qualidade à porta de casa. E se as condições que exis-tiam eram suficientes en-tão com as condições que estávamos a criar, ainda melhor. Pois é, verificamos que, por meio de alguns mal entendidos, as salas não reuniam as condições necessárias E TIVEMOS QUE CONTINUAR O CAMINHO DA MODER-NIDADE, perdendo ao mesmo tempo mais alguns elementos que não suporta-ram tanta velocidade e não conseguiram acompanhar as ideias céleres da maior parte da direcção e do seu presidente.

E o carnaval foi a prova de que estávamos no cami-nho certo, pois fizemos o tradicional enterro do João, o desfile para as crianças com oferta de um lanche e o desfile de mascaras na véspera de terça-feira com a participação de 70 mas-carados e perto de 400 pes-soas a assistir ao evento.

Fizemos um intercâm-bio com Alfandega da Fé e uma associação local, onde nesse mesmo fim de semana o nosso presidente apresentou também o seu 3º livro. Correu tudo muito bem a não ser alguns ressa-

biados que tentaram justifi-car a nossa saída como uma saída particular. Jogamos à bola e fizemos um concerto memorável no auditório de tão nobre e bonita Vila.

As pessoas começa-ram a acreditar cada vez mais no nosso trabalho e no nosso projecto, sempre com a oposição de alguns desconfiados e de outros que andavam por ali a ver se ganhavam alguma coisa com a associação. Foi duro tomar algumas decisões que romperam com o pas-sado mas certos de que era o melhor para associação e para a comunidade.

Comemoramos o dia do pai e participamos ac-tivamente no 25 de Abril em parceria com a junta de freguesia, entretanto já se trabalhava para as marchas e para a inauguração da requalificação exterior do edifício da associação.

Colaboramos com a junta de freguesia no dia da criança e na sonorização de algumas outras atividades. Com a câmara não têm nu-mero as nossas participa-ções, nos seus eventos com as nossas atividades.

Fomos em 2011 os prin-cipais responsáveis para que a tradição das marchas de São João se realizasse uma vez mais em Valongo. Fomos também os melho-res quer nos trajes, quer na musica, quer na letra. A satisfação foi geral e una-nime, para todos os partici-pantes e adversários.

Na inauguração das obras de requalificação ti-vemos a presença de um membro do governo (se-cretário de estado), um deputado, o presidente do IPJ norte, o diretor do sec-tor terciário do porto do I.E.F.P, o presidente da se-guradora Macif, o subdire-tor Regional de Segurança Social, o presidente da Jun-ta de Campo e o Sr.º Padre Macedo, pároco da nossa freguesia. Nunca se tinha visto tanta individualidade junta na nossa associação.

Tínhamos a consciência de que o caminho percorri-do ainda estava no início, mas recheado de sucesso e vitalidade que um número pequeníssimo de pessoas ia tentando arruinar sem su-cesso e a dada altura come-çaram a ficar a falar sozi-nhos. Pois porque no dia 25 de junho tivemos a maior enchente que há memória numa atividade da ARCA, estiveram no nosso recinto perto de 500 pessoas na ce-lebração do São João.

A organização de um torneio de futebol foi um momento marcante para a associação, participaram 10 equipas e a nossa equi-pa ganhou o torneio. O en-cerramento do torneio com a distribuição de prémios com a oferta de um lanche convívio foi um hino ao associativismo, que correu excelentemente bem. Ten-do este torneio servido para homenagear Ângelo Sousa, Guarda-redes e socio da as-

ARCA - ASSOC. REC. E CULTURAL DA AZENHA (CAMPO - VALONGO) - EXERCÍCIO DE 2011

sociação, que faleceu num grave acidente de viação.

Depois de umas pe-quenas férias festejamos o aniversario durante um mês com uma atividade em cada fim-de-semana. Tive-mos a excelente colabora-ção da associação da ban-da musical de Alfandega da Fé à qual nos tornamos parceiros. Participou tam-bém o Rancho de Campo e a Associação da Retorta com o grupo Pés de Chum-bo, bem como todas as atividades da ARCA. Foi criado o nosso grupo arc e dance e um grupo de dan-ças de salão.

Tivemos teatro na ARCA em parceria com o Grupo Dramático de Cam-po e onde o nosso grupo de teatro também se mostrou.

O São Martinho correu muito bem e foi preparado logo seguir a cedência do espaço para o Halloween a uma empresa de espetá-culos com sede em sobrado que até agora nos deve o dinheiro.

O momento mais es-perado foi a festa do natal tivemos a mascote do Alfa da Porto editora, palhaços , musica e muita diversão, já as prendas foi o melhor que já se viu, por estas bandas.

Só com a união, o em-penho, o espirito de intera-juda e de confiança entre nos é que tem levado ao sucesso.

A Direcção da ARCA

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Março/Abril 2012 Desporto

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BTT Alfenense na Taça de Downhill

CC Sobrado em bom plano na Alentejana

A pista do Arimo na serra do Caldeirão acolheu 247 ciclistas para a primei-ra etapa da Taça de Portu-gal Downhill.

A falta de chuva que se tem sentido levantou mui-to pó nos 1800 metros da pista de S. Brás de Alpor-tel, na jornada de arranque desta temporada da Taça de Portugal Downhill Vo-dafone.

Os atletas alfenenses portaram-se como espera-do.

Na categoria de Cade-tes, Rafael Sousa (Bttalfe-nense/Longusbike) e Silas Grandy, foram 2º e 3º clas-sificados respectivamente.

«Apesar de contente, não estou satisfeito. Tive o melhor inicio de época, muita diversão, descontra-ção e sem quedas.

Comecei em 1º lugar

na 1ª manga, mas infeliz-mente acabei por descer para segundo. Parabéns ao Marcelo Bandeira pela sua prova excelente.» disse Rafael Sousa

Quanto aos restantes elementos da equipa do Bt-talfenense, na classe Elites/Sub 23, Tiago Luis, obteve o 36º lugar, seguindo-se João Peres (53º), Aurélio Domingos (54º), e, Luis Pinto (60º). Em Cadetes, Zé Domingos obteve o 8º lugar.

Foi a primeira prova da Taça de Portugal de Dow-nhill, em São Brás de Al-portel, não correu perfeito como me tinha proposto, mas foi uma boa base para começar a melhorar época fora, fiz 36º elite, numa prova longa e dura, com muito pedal.» disse Tiago Luis.

Pela primeira vez, este ano, o Bttalfenense corre com duas atletas femini-nas. Filipa Peres, em Elite Feminina, e, Liliana Perei-ra, em Veterana, ocuparam respectivamente o 7º e 10º lugares.

Segundo Liliana Perei-ra, “Foi um dia super espe-cial, estar com a campeã do mundo e com a Áurea Agostinho. Embora tenha ficado no último posto, foi um orgulho poder partici-par neste tipo de eventos. Esta foi a minha estreia em competições. Tive a opor-tunidade de conhecer gen-te nova, como o Cláudio Loureiro, Emanuel Pombo. Agora resta-me trabalhar para conseguir melhorar a minha prestação nas pro-vas futuras.”

A equipa OFM/Va-longo - CC Sobrado deu as primeiras pedaladas da temporada na 30ª Volta ao Alentejo Crédito Agrícola Costa Azul e teve nota po-sitiva, concluindo a com-petição com quatro dos seus elementos, depois do abandono, logo da primei-ra etapa, de dois corredo-res. José Barros, director desportivo do conjunto valonguense, sabia que a prova iria ter um grau de dificuldade enorme, mas os atletas cumpriram a pre-ceito, deixando antever que poderão melhorar muito no plano exibicional nas corri-

das que se vão seguir.A derradeira etapa da

competição foi ganha por Filipe Cardoso (Efapel/Glassdrive), mas foi o rus-so Alexey Kunshin, tercei-ro classificado em Grândo-la, quem ganhou a prova. Para encontrar o vencedor foi preciso recorrer ao de-sempate por pontos porque na classificação Kunshin (Lokosphinx) igualou o tempo de Cardoso. Nunca, em trinta anos de “Alen-tejana”, tinha existido um vencedor com uma vanta-gem tão pequena.

A 30 ª Volta ao Alente-jo Crédito Agrícola Costa

Azul foi uma organização conjunta da Lagos Sports e Comunidade Intermuni-cipal do Alentejo Central (CIMAC) com o apoio da Caixa de Crédito Agrícola Costa Azul, CA Seguros, ERT do Alentejo Litoral, RTP, Rádio Renascença, Kia, Delta, Shimano, Co-pigés, Powerbar, Dietsport, Fonte Viva e Instituto Ge-ográfico do Exército e dos Municípios de Castelo de Vide, Redondo, Portel, Santiago do Cacém, Ode-mira, Ourique, Mértola e Grândola.

Academia de Ténis de Valongo em antigo campo de mini-golfe

Fernando Caiado é o presidente da Academia de Ténis de Valongo (ATV), uma associação formada recentemente e que, tal como nome indica, tem no ensino do ténis a sua prin-cipal função.

A criação desta entida-de aconteceu devido a su-gestões para a criação de dois courts de ténis, junto ao mercado de Valongo, na área onde estava instalado um recinto de mini-golfe, raramente utilizado.

Depois do acordo de ocupação do terreno (por 25 anos) entre a ATV e a Câmara de Valongo, a ATV

investiu na construção dos dois courts, um coberto e outro descoberto. A inau-guração aconteceu no iní-cio de Março.

Fernando Caiado afir-mou ao Jornal Novo de Valongo que “esta associa-ção nasceu pela vontade de ensinar ténis em Valongo e tivemos o apoio desde o início do vereador do desporto da Câmara, João Paulo Baltazar, que tam-bém queria ver o espaço bem aproveitado”.

Para além de presiden-te da direcção, Fernando Caiado é também monitor, com uma experiência de 35

anos de ensino da modali-dade, passando pelo Nuno Alvares, Boavista, Ovar e Gondomar. Pelas suas mãos passou, entre outros atletas de renome, Nuno Marques.

“Este projecto é dife-rente, porque é nosso, nou-tros locais, como em Gon-domar, a entidade patronal não reconhecia o trabalho que se fazia. Por outro lado também construímos o es-paço à nossa maneira e sem os defeitos dos outros”, salientou o presidente da ATV.

Para além do ensino, o objectivo do ATV passa

também pela competição, para já existe apenas uma equipa de veteranos, uma vez que a formação ape-nas se iniciou este mês de Março.

Para além do ensino, a ATV também disponibiliza os espaços, sendo a procu-ra nesta fase inicial, “mui-

to interessante”, segundo o dirigente que se mostrou satisfeito com os primeiros resultados.

Esta modalidade pode ser praticada por pessoas de todas as idades, estando o recinto aberto das 9h30 às 23h30.

Para além dos courts, o

espaço da ATV irá incluir ainda em Abril um recinto de cafetaria, para que os pais possam esperar pelos filhos com comodidade.

A primeira iniciativa da ATV foi um torneio de jo-vens realizado nos dias 30 de Março e 1 de Abril.

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Diversos

CARTÓRIO NOTARIAL BEATRIZ CAMPOS CANTANTE

(NOTÁRIA)Extracto para publicação

---Natália Abelha Figueiredo, por delegação expressa da Notária Maria Be-atriz Vieira Campos Cantante, com Cartório Notarial, sito na Rotunda 1º de Maio, nº 160, 1º sala 28, de Valongo:--------------------------------------------------------CERTIFICA narrativamente, para efeito de publicação, que neste Cartório Notarial, no Livro de Notas para Escrituras Diversas nº 161,a folhas 39, se encontra exarada uma Escritura Pública de Justificação Notarial, outorgada hoje, na qual, António Alves do Vale, portador do Cartão de Cidadão com o número de identificação civil 00718555, válido até 22/06/2014, emitido pela República Portuguesa, casado, natural da freguesia e concelho de Valongo, onde reside na Trav. Lameira Ferreira, nº 40, que intervém na qualidade de PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE VALONGO, em representação da FREGUESIA DE VALONGO, NIPC 506916847, declara que a sua repre-sentada é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, do Prédio Rústico, sito no lugar de Virela, freguesia de Valongo, concelho de Valongo, designado por “Leira de Virela”, composto de terreno a pinhal e mato com oi-tocentos metros quadrados, a confrontar de Norte e Nascente com caminho, de Sul com Ribeiro e de Poente com “ Baltarejo, Sampaio e Cª”, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Valongo e inscrito na respectiva ma-triz predial sob o artigo 1191 da freguesia de Valongo. --------------------------------Que, a sua representada não é detentora de qualquer título formal que legitime o domínio do referido prédio. ------------------------------------------------------Que, desde tempo que não pode precisar, mas pelo menos desde o ano de mil novecentos e setenta, a sua representada ocupou o supra identificado imóvel, tendo por essa data entrado na posse e fruição do mesmo. ---------------Que, desde então, e portanto há mais de vinte anos, a sua representada tem exercido a posse sobre o referido prédio, em nome próprio, sem interrup-ção, de forma ostensiva e à vista de toda a gente, sem violência ou oposição de quem quer que seja, de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, traduzindo-se em factos materiais conducentes ao integral apro-veitamento de todas as utilidades do prédio, nomeadamente pela recolha de lenha, pinhas e carumas, limpeza do terreno e desbaste do mato. -----------------Que, assim, a posse pacífica, contínua, e em nome próprio do citado imó-vel, desde pelo menos o referido ano de mil novecentos e setenta, conduziu à aquisição do mencionado prédio por usucapião, que invoca em nome da sua representada, para justificar o direito de propriedade para fins de registo. ----

---Está conforme o original. ------------------------------------------------------------Valongo, 16 de Março de 2012. -------------------------------------------------

A Colaboradora autorizada pela Notária Lic. Beatriz Campos Cantante (Autorização Publicitada no Sitio da Ordem dos Notários em 31/01/2012)

Natália Abelha Figueiredo

Publicado no Jornal Novo de Valongo, Março/Abril de 2012

A Fábrica de Bolachas e Biscoitos Paupério abriu, no dia 9 de Março, uma nova loja, em Ermesinde.

Localizada próxima do centro de Ermesinde, a nova loja da Paupério ocu-pa uma área de 30m2, na Rua José Joaquim Ribeiro Teles, nº 335.

O novo ponto de venda da Paupério constitui mais um passo firme na estraté-gia de expansão do negócio da Paupério, revelando ao mesmo tempo a intenção da empresa em apostar no mercado local, através do comércio de proximidade.

A Fábrica de Bolachas e Biscoitos Paupério nas-

ceu em 1874, por socieda-de entre António de Sousa Malta Paupério e Joaquim Carlos Figueira, sendo en-tão designada “Paupério & Companhia” e dedican-do-se à “exploração da in-dústria e comércio de pão e biscoitos”.

Actualmente, a empre-sa sediada em Valongo é administrada pela quinta geração familiar da família Figueira, mantendo uma linha de biscoitos tradicio-nais com as mesmas recei-tas utilizadas desde a sua criação.

A Visão actual da em-presa passa pela forte apos-ta na qualidade dos seus

Paupério abre loja em Ermesindeprodutos, mantendo os pro-cessos de fabrico tradicio-nais, mas ao mesmo tempo cumprindo plenamente as regras e normas de Quali-dade e HACCP.

A empresa assume querer dar continuidade e reforçar o capital histórico de uma “marca” com mais de 137 anos de história – a “Paupério” – nome reco-nhecido no mercado local e nacional de produtos ali-mentares, fazendo da mar-ca uma forte presença no contexto local e nacional, em termos comerciais, so-ciais, culturais e económi-cos.

NELSON CAETANO SÁ SOARES DE OLIVEIRAADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA

ANÚNCIOVENDA POR NEGOCIAÇÃO PARTICULAR

(Com propostas em carta fechada)Processo: 625/11.6TBVLG, Tribunal Judicial de Valongo, 3º JuízoInsolventes: José Tadeu Ferreira da Silva e Fernanda Paula da Silva Cunha.Usando a faculdade do nº 1 do artigo 164º do CIRE, o Administrador de Insolvência aceita propostas para a venda pornegociação particular do seguinte imóvel:VERBA Nº 1Prédio Urbano - Fracção designada pela letra “AL” destinada habitação, no 2º andar esquerdo frente, tipo “T2”, um lugar de garagem identificada pela letra “AL1” e uma arrecadação identificada pela letra ”AL2”, sito na Rua das Águas Férreas, nº 100, com área total de 104,89 m², descrita na Conservatória do Registo Predial de Valongo sob o nº 3136/19970113 - AL e inscrito na Matriz Predial Urbana sob o artigo 5754 da freguesia e concelho de Valongo.VALOR BASE DE VENDA: € 40.000,00ACEITAM-SE PROPOSTAS A PARTIR DE 70% VALOR BASEO imóvel será vendido no estado em que se encontra, podendo ser visto no respectivo local onde se situa, no dia 18/Abril/12 das 10,00h às 12,00h ou mediante marcação prévia com o Administrador de Insolvência.As propostas, em carta fechada, a remeter para o escritório do Administrador da Insolvência ou entregues pessoalmente até às 17,45 horas do dia 26/Abril/12, devem mencionar o nº do processo, identificação completa do proponente, fotocópia do BI e do NIF, endereço e contacto, bem como o valor proposto para aquisição dos bens.A abertura das propostas será efectuada, no dia 26 de Abril pelas 18,00 horas, no escritório do Administrador da Insolvência na presença dos proponentes e interessados. A proposta vencedora terá que sinalizar, a título de caução, com 20% do valor base, com cheque passado à ordem da Massa Insolvente de José Tadeu Ferreira da Silva e Outros.A adjudicação de qualquer proposta ficará pendente da aceitação do credor hipotecário.Contactos do Administrador da Insolvência:Nelson Caetano Sá Soares de Oliveira (Dr.)Rua do Covêlo, 223 – 3º, 4200-239 Porto.Telefone 225 073 582; Fax: 225 073 581; Telemóvel 917 811 139; E-mail: [email protected]

Jornal Novo de Valongo Edição Março/Abril 2012

Teatro da Retorta no CC Campo

O Grupo Dramático e Recreativo da Retorta vai levar novamente à cena a peça “A importância de ser Ernesto” de Oscar Wilde.

Será nos dias 13 e 14 de Abril, de 2012, sexta feira e sábado pelas 21h30 no Centro Cultural de Campo.

A história conta-se as-sim “ Portugal, anos 20 do século XX. Dois jovens amigos aristocratas vivem duas vidas duplas e usam secretamente o mesmo pseudónimo – Ernesto, mas por diferentes razões. Esta confusão de identida-des durará só até ao mo-mento em que as mulheres, que se encantam por eles, vão descobrir.

Uma comédia brilhan-te, sobre o amor e os seus mal-entendidos escrita ori-ginalmente pelo inigualá-vel Oscar Wilde.”

Informações e Reser-vas através de 224154325 | [email protected] | Fa-cebook Oficina D’Artes da Retorta

Os bilhetes poderão ser adquiridos na Oficina D’Artes da Retorta ou no local 1 hora antes do início do espetáculo.

A encenação e adap-tação do texto pertence a Laura Ferreira

Vamos ajudar o GasparUm Grupo de pessoas de-

cidiu colaborar com a família do Gaspar. Fica alguns dados sobre o menino: O Gaspar tem um atraso de desenvolvimento geral. Cognitivo e motor.

Desde os 18 meses, neste momento tem 34 meses,que tem sido submetido a exames evasivos de modo a detectar a origem desta situaçao. Nada.

É considerado pelos me-dicos “ menino sem diagnos-tico” , e como tal, nao incenti-vam qq tipo de tratamento...

A nivel de sintomatolo-gia podemos definir alguns aspectos tais como: falta de equilibrio e coordenaçao mo-tora, hipereflexia, espatici-dade e atrofia dos membros inferiores(ainda calça o 22). Cognitivamente, o atraso co-

meça a acentuar- se na parte da comuniçao e contextuali-zaçao.

O Grupo de pessoas de-cidiu organizar um almoço e várias são as iniciativas soli-dárias. Mais dados, com no-tas das várias iniciativas, no Facebook (Vamos ajudar o

Gaspar).Um dos apoios foi do Pin-

go Doce de Valongo (na foto em baixo, o gerente e Raquel Branco da organização)

O NIB da conta solidaria do Nuno Gaspar Baía Teixeira é 003520810001096380087

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Março/Abril 2012 Documento

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Autor: Paulo Fernando Pereira Caetano Moreira *

Continuação do número anterior:

4 - Administração Muni-cipal

Em cada município, o Có-digo Administrativo de 31 de Dezembro de 1836 determina a existência de um corpo ad-ministrativo, a Câmara Muni-cipal, e um magistrado, o Ad-ministrador do Concelho.

4.1 – Corpo Administra-tivo

Órgão colegial, delibera-tivo e também executivo, é a Câmara Municipal, que de acordo com o Código Admi-nistrativo de 1836, é eleito directamente pelos povos, de entre os eleitores que não es-tejam excluídos de participar nas eleições e de serem ele-gíveis. De entre os elementos eleitos, os vereadores, elegem entre si o presidente da câma-ra, assim como o procurador (vereador) fiscal.

Este corpo de cidadãos, com mandato de um ano, é escolhido por eleição directa (conforme acontece na fase inicial da escolha do Admi-nistrador do Concelho) no segundo domingo de Dezem-bro, para entrar em funções a 1 de Janeiro do ano seguinte. No caso da primeira Câmara Municipal não se sabe como ocorreu esta escolha, já que o Código Administrativo re-ferendado por Passos Manuel a 31 de Dezembro, só viria a ser publicado a 7 de Janei-ro de 1837. Tendo em conta, quer a Circular n.º 14, de 24 de Dezembro de 1836, da Ad-ministração Geral do Distrito do Porto e instruções anexas, quer os Decretos de 9 de Ja-neiro de 1834 e 18 de Julho de 1835, que a mesma circular menciona, tudo se encaminha-va para a realização de uma eleição popular. Caso se tenha realizado esta eleição popular, também resta saber, o dia em que teve lugar, assim como, se terá ocorrido nos termos do Código Administrativo, que entretanto entrou em vigor, ou de legislação anterior.

O curto lapso temporal de-corrido entre a publicação do inovador Código Administra-tivo, que, conforme referido, acontece a 7 de Janeiro, e que estabelecia o modo de funcio-namento das municipalidades, e, a instalação da Câmara Mu-nicipal de Valongo (vereação), a 3 de Março (data da primeira reunião), leva também a crer numa possível escolha de uma comissão pelo Administrador Geral do Distrito.

As dúvidas persistem. Através da documentação produzida na altura, e existen-te no Arquivo Municipal de Valongo, não se chega a uma resposta conclusiva. Por um lado, a acta de 12 de Abril re-fere-se aos «dous Variadores mais votados da lista da Vota-ção», o que indica ter existi-do uma eleição. Por outro, o Administrador do Concelho apresenta-se, na sessão de 15 de Março, como estando «nomiado Administrador In-terino», o que indica tratar-se de uma nomeação provisória. Apesar de não citar fontes, o Pe. Joaquim Lopes dos Reis, na sua obra, também afirma tratar-se de uma comissão nomeada (Reis, 1904: 196), o que ajuda a reforçar as dú-vidas.

Relativamente às escolhas do primeiro presidente, José Dias da Silva, e do primeiro vereador fiscal, de apelido Coelho, as mesmas deveriam ser de acordo com o artigo 23.º do Código Administrati-vo. No entanto, não é possível confirmar tal situação, em vir-tude da acta da primeira sessão apenas indicar os nomes asso-ciados a estes cargos. Assim, não se sabe se decidiram entre eles ou se, eventualmente, a escolha terá sido do Adminis-trador Geral do Distrito.

Na circunscrição territo-rial do concelho de Valongo, existiam 1925 fogos, de acor-do com o mapa n.º 2 anexo ao Decreto de 6 de Novembro. Por ser superior a 1000 e in-ferior a 6000, estipula o artigo 22.º do Código Administrati-vo que deveria ser composta por sete vereadores. Durante a realização das cinco sessões iniciais, apenas se encontra-vam presentes cinco vereado-res pelo que na acta da sexta reunião consta que «acordarão em se offeciar aos dous Varia-dores mais votados da lista de Votação visto dever-se com-por esta Municipalidade de Sete Membros» (Acta da Ses-são de 12/04/1837). Viriam estes dois vereadores, José Marques Bernardes, da vila de Valongo, e Timóteo Jorge da Costa, da freguesia de S. Martinho do Campo, a tomar posse a 17 de Maio de 1837, «que por aprolidade de votos forão obrigados a comparecer por pertencer a esta Munici-palidade de sete vereadores» (Livro 1.º dos Juramentos dos Empregados Anno de 1837), conforme previsto na lei. Ape-sar de tomarem posse apenas a 17 de Maio, os dois novos vereadores a partir da sessão camarária de 19 de Abril, para a qual haviam sido oficiados a

comparecer, passaram a estar presentes com regularidade. É curioso este caso do número de vereadores e o equívoco associado, provavelmente es-tará relacionado com a forma como foram escolhidos os ór-gãos administrativos.

4.1.1 – Competências As funções deste órgão

colegial são de ordem delibe-rativa mas também executi-va. De acordo com o Código Administrativo compete-lhe lançar fintas, derramas, con-tribuições directas, indirectas ou mistas, pelo que, são elei-tas duas pessoas em cada fre-guesia para que, em conjunto com a câmara se decida sobre as medidas a adoptar. Executa e dirige obras, rege bens e ren-das, forma listas de jurados, nomeia tesoureiro e escrivães, bem como decide sobre os ordenados de todos os empre-gados, incluindo os do admi-nistrador do concelho e a sua gratificação. Presta contas ao distrito e, com aprovação das cortes, pode contrair emprés-timos e contratar companhias nacionais ou estrangeiras para a realização de obras de inte-resse no concelho. Delibera sobre regulamentos, assegura a segurança das edificações, constrói pontes, estradas, ca-minhos e conserva calçadas. Promove a limpeza, sanidade pública, organiza a guarda nacional e delibera acerca de posturas policiais, que serão fiscalizadas pelo procurador régio e das quais dá conheci-mento ao concelho de distrito. Estabelece escolas e cuida dos expostos. Com a aprovação da Junta de Distrito cria feiras e mercados. Regulamenta sobre o depósito e guarda de com-bustíveis, assim como sobre a limpeza de chaminés e fornos para evitar incêndios. Proíbe indústrias incómodas para as populações. Fiscaliza e apro-va as contas das juntas e rege-dores das paróquias. Adquire bens de raiz, procede a vendas e aforamentos. Delibera so-bre pleitos de interesse para o município. Deve ter um ar-rolamento exacto de todos os baldios, terrenos, arvoredos e matas comuns das popula-ções, assim como uma relação dos moradores com descrição de propriedades, rendimentos e décima ou maneio que pa-gam, incluindo propriedades de residentes fora do conce-lho. Se achar necessário pode estabelecer uma guarda de cavalaria ou infantaria, em número de homens de acordo com a quantidade de fogos existentes, sendo que neste caso deixa de ter homens de diligências.

4.1.2 - Empregados Desde a primeira sessão

da vereação valonguense até ao final do ano de 1837, foram admitidos: o escrivão, Manuel Alves de Araújo, de Valongo; porteiro interino, Ventura por alcunha o Carriço, de Valongo; porteiro (também pregoeiro e oficial) António da Costa, de Valongo; tesoureiro, Manuel Jorge, da aldeia do Susão, Va-longo; louvados fazendeiros, Manuel Pereira Enes (pro-vavelmente o pai de António Dias Oliveira), de Valongo, e Manuel Martins, de Sobra-do; pedreiro, José Pereira do Vale de Valongo; carpinteiro, António Monteiro Sebelho, de Valongo; aferidor de medidas de pau, Manuel Fernandes, de Valongo; e aferidor medidas de ferro e folha, Manuel da Conceição, também de Valon-go.

4.2 – Administração do Concelho

O Administrador do Con-celho é um magistrado nome-ado pelo governo, por dois anos e «por intermédio de um processo curioso» (Oliveira, 1996: 209). Trata-se de uma nomeação mista (Silveira, 1997: 88) feita após parecer do administrador geral e a partir de uma lista quíntupla eleita directamente nos mes-mos termos da Câmara Muni-cipal (Código Administrativo, 1836: artigo 114.º).

Em Valongo, apenas na terceira sessão da Câmara, a 15 de Março, comparece Ma-nuel dos Santos Rocha como estando nomeado Administra-dor interino, comprovando o facto a partir de um ofício do Administrador Geral. É de es-tranhar que se trate de uma no-meação interina, pois de acor-do com o previsto no Código Administrativo, a mesma não tem carácter provisório, em-bora possa ser suspenso pelo administrador geral do distrito e seja nomeado também um substituto (Código Adminis-trativo, 1836: artigos 114.º e 116.º). O facto de ser interi-no levanta dúvidas quanto à forma da escolha do primeiro Administrador do Concelho de Valongo. Conforme atrás visto, eventualmente, o que terá acontecido com a verea-ção, também terá acontecido com o Administrador do Con-celho. Isto é, poderá também não ter sido eleito directamen-te na primeira fase, com vista a uma posterior nomeação a partir da lista quíntupla.

4.2.1 – Atribuições Tem competências (Có-

digo Administrativo, 1836: artigo 124.º e ss.) na esfera executiva: zela pela ordem e

segurança, pelos bons cos-tumes e pela moral pública; concede passaportes e cartas de residência; fiscaliza o co-mércio e procede à aferição de pesos e medidas. Está sobre-tudo ao serviço do governo, pelo que tem de: executar or-dens, instruções e regulamen-tos transmitidos pelo adminis-trador geral; dirigir trabalhos não pagos pela municipali-dade ou incumbidos pelo go-verno; prover fornecimento de transportes a militares e agentes do governo; fiscalizar contribuições; executar mapas sobre a população; inspeccio-nar escolas e prisões e regular o uso e porte de arma. É o pro-tector dos munícipes pelo que deve assegurar a tranquilidade e sanidade pública.

Pode ter o seu escrivão, nomeado pela Câmara a partir de uma lista de três nomes por si indicados, assim como pode ter amanuenses e homens de diligências necessários, con-cedidos também pela Câmara,

que lhes arbitra os ordenados pagos pelas rendas do conce-lho.

4.2.2 - Empregados O Administrador do Con-

celho, durante o ano de 1837, teve ao seu serviço o escrivão José Vitorino da Silva Fer-reira, da freguesia de Silva Escura, concelho da Maia, e o amanuense, António Vieira da Silva Carvalho, da fregue-sia de Alfena, nomeados no mês de Maio. Esteve também ao seu serviço, como oficial, Manuel Ferreira, também de Alfena. Terá estado ainda ao seu serviço um homem de di-ligências, do qual não foi pos-sível apurar o nome, contudo o seu ordenado é estabelecido na sessão de 10 de Maio em «oitente reis por dia em que principiar».

Conclui na próxima edi-ção

* mestrando em História e Património

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MUNICIPALISMO APÓS O CÓDIGO ADMINISTRATIVO DE 1836

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Março/Abril 2012

Última

Relvado do Estádio continua a ser o principal problema

- José Araújo, presidente da Direção do Ermesinde

O presidente da Direc-ção do Ermesinde Sport Clube é José Araújo, que questionado pelo nosso jor-nal sobre a situação do clu-be referiu “estar melhor”, embora houvesse ainda vá-rias questões a resolver.

O dirigente referiu que o grande problema continua a ser o campo de futebol. O “velhinho” Campo dos So-nhos necessite de uma inter-venção profunda, sobretudo a nível do piso, mas também no que se refere às estrutu-ras de apoio necessárias ao bom funcionamento de um clube que, além do futebol sénior, aposta claramente num projecto de formação.

José Araújo afirmou ao JNV que “há boas perspec-tivas para a resolução do problema, que passará pela renovação das actuais insta-lações, uma vez a situação económica do clube, do país e da autarquia impede outros voos como a constru-ção de um recinto de raiz. As pessoas têm de ceder e acredito que chegaremos a bom porto”.

A formação continua a ser a grande aposta do Ermesinde. O presidente afirmou que será para con-tinuar, uma vez que “somos um clube de qualidade na formação, apesar de não termos as melhores condi-ções. Veja-se por exemplo que temos três miúdos dos benjamins que vão para o F.C. do Porto e outros estão sob observação do Porto e de outros clubes, o que não é muito bom para o clube

mas é para os atletas. Este é um trabalho para conti-nuar porque queremos que os seniores do Ermesinde tenham a sua base de cap-tação na nossa formação. Mesmo tendo em atenção a questão financeira, esta será claramente a solução que todos os clubes têm de adoptar. Actualmente temos cerca de metade dos atletas dos seniores oriundos da nossa formação e essa per-centagem terá de aumentar nos próximos anos”.

O dirigente refere o es-forço do Ermesinde em do-tar a formação de técnicos formados, uma vez que, diz, “para além de darmos im-portância ao aspecto físico e técnico, queremos que os nossos miúdos também se formem enquanto pessoas e que levem daqui os melho-res valores para o seu futu-ro”.

Em relação ao apoio da comunidade, José Araújo refere que “tem-se notado um aumento da colaboração e presença dos ermesinden-ses. A prova está nos últi-mos jogos em casa. Apesar de alguns problemas nos últimos jogos, continua-mos nos lugares cimeiros e continuamos a acreditar na subida e para isso necessi-tamos do apoio dos sócios e simpatizantes”.

No que se refere ao apoio das empresas, o di-rigente refere que a sua situação não é fácil e isso reflecte-se no apoio, que diminui. No entanto, diz o presidente, “este ano conta-

mos com a colaboração do laboratório LabMed, como patrocinador principal, ao qual agradecemos a con-fiança depositada em nós e esperamos continuar a rece-ber essa confiança”.

O facto da cidade de Ermesinde estar tão próxi-ma da cidade do Porto tem implicações claras na vida do clube. Uma delas rela-ciona-se com a facilidade de outros clubes virem captar atletas. A legislação permi-te que, até aos 13 anos, não seja obrigatória qualquer compensação ao clube for-mador. Por outro lado no que se refere à assistência essa proximidade pode con-tribuir para um aumento.

Vários dos directores responsáveis das camadas jovens são pais de atletas. Essa foi uma atitude pro-positada para, refere José Araújo, “os pais verem o que um director passa no dia-a-dia, e sentirem na pele esse esforço. Por outro lado também é difícil encontrar dirigentes que queiram tra-balhar por amor à camiso-la”.

Em relação à formação este ano a equipa júnior des-ceu à segunda divisão, mas diz o presidente, “trata-se de um ciclo, os que vêm atrás estão a subir nos outros es-calões e quando chegarem aos juniores penso que vão voltar a subir”.

Acerca da equipa técni-ca sénior, José Araújo refere que “nestes sete anos nunca tivemos uma equipa técnica tão completa, séria e hones-

ta (em termos profissionais) como esta que temos ago-ra”.

José Araújo salienta o esforço conjunto de todos os dirigentes do Ermesin-de para levarem o barco a bom porto. “Sozinho não conseguia nada, temos uma equipa unida e coesa que tem trabalhado em prol do Ermesinde, só assim é que se consegue atingir algum objectivo”, refere o líder di-rectivo.

Sobre os apoios das entidades locais, Junta de Freguesia de Ermesinde e Câmara de Valongo, o pre-sidente diz que “sempre disse que quando os clubes de concelhos vizinhos vis-sem reduzidos os apoios das suas autarquias se iriam ver com os problemas que nós já sentíamos na pele. E as-sim foi, enquanto nós já sa-bemos o que custa, muitos estão com problemas gra-

Ermesinde corta com claque

Entretanto a direção do Ermesinde SC decidiu cor-tar relações com a claque do Ermesinde Ultras.

Tal decisão drástica de-veu-se a ações de violência que terão sido cometidas por elementos da claque aquando do jogo Ermesin-de-Alfenense, que a equipa de Alfena venceu por 2-0.

No comunicado é refe-rido pela direção o lamen-to dessas ações.

No mesmo documen-to são acusados dois ele-mentos da claque de terem promovido várias anga-riações de fundo, através de patrocinios e venda de cachecóis, sem que ao clu-be tenha chegado qualquer verba.

Na mesma nota é refe-rido também que apenas três elementos da claque são associados do clube.

víssimos. Quanto ao apoio da Câmara de Valongo, nós abdicávamos dele em troca da resolução do problema do piso do estádio, com a colocação de um sintético. Convém dizer que temos

tido uma relação próxima e alguma abertura para a reso-lução dos problemas. Quan-to à Junta de Freguesia, nos últimos tempos temos tido mais colaboração.”


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