Executivo/Guará

“Não sou gestor de ficar atrás de uma mesa. E nem quero que o chefe de gabinete o faça”Renato Santana, administrador interino do Guará

Segunda quinzena de março de 2015 - 6

À frente da Administração Regional do Guará, vice-governador fica cinco horas à disposição da comunidade

Texto e fotos: Zuleika Lopes

Diretores e representan-tes dos principais serviços públicos oferecidos pelo Go-verno do Distrito Federal à população do Guará partici-param na última terça-feira, 31, à noite, de uma reunião no auditório da administração regional, com as lideranças, prefeitos de quadras e mem-bros de Organizações Não Governamentais. O evento só terminou na madrugada do dia 1º de abril e foi muito bem recebido pela população que ansiava ter um contato mais direto com a equipe de Rol-lemberg. O vice- governador, Renato Santana, na condição de administrador interino da cidade, conduziu por mais de cinco horas os debates e es-clarecimentos solicitados pe-los presentes. Diversos ges-tores públicos colocaram seus celulares à disposição para ouvir e atender as demandas de melhorias de infraestrutu-ra, segurança, saúde e fisca-lização.

Para muitos, foi um marco e deu novos rumos ao consi-derado precário atendimento dos órgãos públicos no Guará. Entre as principais novidades anunciadas estão à reformula-ção da coleta de lixo na cidade, que passará de regular para dias alternados com a criação de eco pontos nas quadras; a inauguração de internet grátis, rede Wi Fi, na Estação da Fei-ra do Guará, como parte das comemorações do aniversário de Brasília, 21 de abril; a reti-rada imediata do esqueleto do posto de segurança da QE 40 e limpeza da praça Jequitibá; O estudo para implantação de um semáforo na altura da QE 21, Guará II, para que os pra-

Renato Santana inova paraatender reivindicações

Acompanhado de assessores, o “comandante” do Executivo local falou para uma plateia estimada em 450 pessoas. Lideranças também foram ouvidas

ticantes de caminhada tenham acesso ao Parque Ecológico Ezechias Heringer; Estudos para implantação de novas li-nhas de ônibus circulares que atendam as regiões do IAPI, Colônia Agrícola Águas Cla-ras e QEs 42, 44 e 46. A vinda da Agência de Fiscalização do GDF, a Agefis, para iniciar um trabalho educativo junto à população em geral sobre a questão de invasões de terras públicas, tema bem recorrente na cidade.

O vice-governador, Re-

nato Santana, aproveitou a ocasião para dizer sobre a to-lerância zero do governo com irregularidades e mau aten-dimento ao cidadão quando for à busca de atendimento na Administração do Guará. “Não sou gestor de ficar atrás de uma mesa. E nem que-ro que o chefe de gabinete o faça. Devemos ir de encontro às demandas da cidade. Para ser um administrador regio-nal não basta ser morador da cidade. Precisa ser criativo para resolver os problemas e

ir de encontro ao povo”.As empresas Caesb,

CEB, Novacap, Metrô-DF e órgãos públicos como o De-tran-DF, DFTrans, Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Polícia Militar, entre outros, enviaram titulares e representantes no sentido de dar agilidade às reivin-dicações. Quem participou saiu bastante satisfeito com o resultado obtido e com o comprometimento da equipe do novo governo.

Legislativo do DF

“A violência contra a mulher é também assunto de homem.Essa violência está escrita num costume que a sociedade adota e reproduz, como que pela força da repetição, geração após geração”Ricardo Vale

Segunda quinzena de março de 2015 - 8

Por Bruno Bernardes

Uma audiência pública na Câmara Legislativa do DF discu-tiu na última quarta-feira a vio-lência contra a mulher. Iniciativa do presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania, o deputado distrital Ricardo Vale (PT), a sessão mar-cou o início dos trabalhos sobre o tema na Casa.

A discussão reuniu mem-bros do poder Executivo, Ju-diciário, entidades de classe e associações. Composta por representantes da Secretaria de Segurança Pública do DF, Secretaria da Mulher, Ministé-rio Público do DF e Territórios, Tribunal de Justiça do DF e Territórios, a mesa apresentou dados e diagnósticos da con-

Parlamentar comanda audiência pública para discutir violência que atinge população feminina no DF

O distrital Ricardo Vale (E) afirma que é preciso buscar uma legislação que proteja as mulheres

dição da mulher em relação à legislação, violência e desi-gualdade de gênero.

“A violência contra a mu-lher é também assunto de ho-mem”, declarou Ricardo Vale ao abrir a audiência no plená-rio composto em maioria por mulheres. O distrital apresen-tou números de pesquisas dis-tintas que apontam a predo-minância de violência contra mulheres no ambiente do lar, e praticada por parceiros, em aproximadamente 50% dos ca-sos. “Essa violência está escri-ta num costume que a socie-dade adota e reproduz, como que pela força da repetição, geração após geração”, diz.

O secretário da comissão Hamilton Pereira diz que a audiência representa o início

Ricardo Valeem defesa da mulher

Foto

: Am

arild

o C

astro

da discussão desta legisla-tura para elaborar propostas que ampliem a compreensão da sociedade sobre o assunto. “Esse é o primeiro elemento. É o plano de fundo para abor-darmos esse tema. A socieda-de brasileira é extremamente

violenta, ao contrário da índole pacífica que se acredita. O pró-ximo passo será levar essa dis-cussão às regiões do DF para ouvir a população”, destaca.

O ex-administrador do Nú-cleo Bandeirante, Elias Dias, que atua como assessor do de-putado colabora com o traba-lho na comissão, defende que a violência contra a mulher no trabalho é um item que precisa ser avaliado especifi-camente, pois também repre-senta boa parcela dos casos. “Vamos tratar esse assunto com muita seriedade, pois o desmando, as situações de desconforto e assédio no tra-balho são predominantes até mesmo em repartições públi-cas. A comissão vai avançar muito nesse tema”, diz.

50%da violência contra a

mulher acontece dentro da própria

casa, cometida por parceiros ou parentes

GastronomiaSabor com um toqueda literatura de cordelTradicional banca de revistas/lanchonete do Guará reforma casa a caráter, atrai mais consumidores com ambienteaconchegante e cuidado de semprecom a qualidade dos produtos

Foto: Amarildo Castro

Por Bruno Bernardes

Ícones da literatura de cordel em forma de gra-fite estampam a fachada da Barraca do D’Lurdes, quiosque de lanches casei-ros localizado na praça da QE 30, no Guará II. Ponto de encontro, happy hour ou pausas para um cafezi-nho, o local homenageia a cultura nordestina que ins-pira a maioria dos itens do cardápio.

A iniciativa de trans-formar as paredes em um painel artístico ocorreu após sucessivas pichações. Nos últimos dois anos, sob a direção do casal Carlos Augusto Cardoso e Meire Gontijo, o quiosque foi pin-tado cinco vezes, mas os vândalos sempre voltavam a praticar o crime. “Gosta-mos de manter o ambiente acolhedor, limpo. Cuida-mos do gramado da praça para recebermos bem os clientes, mas as pichações desanimavam a gente”, conta Meire.

A ideia de criar um novo visual surgiu em uma viagem de família ao Nor-deste. Carlos Augusto pro-pôs o grafite pela relação da cultura do cordel com os pratos da casa. “Trouxemos para a Barraca uma propos-ta diferente do restaurante D’Lurdes, aqui nosso foco é na comida nordestina”, diz. As 18 receitas de tapioca salgada e 7 de doce são os carros-chefes da casa.

A missão de transfor-mar a fachada em obra de arte foi proposta ao artista plástico Julimar dos San-tos. Ele explica que o grafi-

te é uma expressão respei-tada mesmo entre os adep-tos das pichações. “Na rua, não há leis estabelecidas entre os grafiteiros, mas existe um respeito mútuo. Um não mexe na manifes-tação artística do outro”, afirma Julimar.

Novo formatoEm seis anos à frente

do restaurante D’Lurdes, os proprietários levaram al-guns conceitos experimen-tados na cozinha para o quiosque. Meire explica que, antes de assumirem a Bar-raca, havia muita reclama-ção de clientes da demora no atendimento e no pre-paro dos lanches. “Trouxe-mos a agilidade do sistema implantado no restaurante e a qualidade na hora de atender”, destaca. Prestes a completar dois anos no comando da Barraca, ela revela que o fluxo de clien-tes aumentou 50% nesse período. “Por conhecer o D’Lurdes, nosso público es-pera a mesma qualidade e preços acessíveis”, diz.

Segredo da casa

Há um mistério em tor-no do assunto, mas acredi-ta-se que o segredo das ca-sas encontra-se nas mãos da chef Lourdes Nunes Cardoso, mãe de Carlos Augusto. “Se a gente não gostar do que faz, nada dá certo”, afirma.

A Barraca do D’LurdesPraça da QE 30, AE s/n; Guará 2; (61) 3247-5254. De terça a domingo, das 8h às 23h.

O grafite externo foi um trabalho cuidadoso pensado pelos responsáveisda concessão e pelo artista plástico Julimar dos Santos

Lourdes Nunes (E) e Meire Gontijo: parceria de sucesso na gastronomia do Guará

Foto: Divulgação

Segunda quinzena de março de 2015 - 10

Turminha “muuuito” especialganha unidade em Sobradinho

Bibliotecas do SaberSegunda quinzena de março de 2015 - 12

Expectativa, ansiedade e imaginação. Foi assim a inau-guração da segunda unidade do projeto Bibliotecas do Sa-ber este ano. Dessa vez, o es-paço escolhido foi o Centro de Ensino Especial 01, que fica na Quadra 14, em Sobradinho. E o nome não poderia ser mais su-gestivo: Biblioteca Mundo da Imaginação.

Com 170 alunos a esco-la atende grupo de crianças e jovens especiais há quase vinte anos, mas até hoje ain-da sofre com a falta de infra-estrutura, pois não chegou a ser adaptada, e sim “trans-formada”, como menciona o diretor da instituição, Ju-raci Ribeiro da Cunha Filho. Mesmo assim, ele garante que apesar da necessidade de melhorias, os alunos rece-bem todo o carinho e apoio necessário dos funcionários e professores.

Na opinião de Juraci, a chegada de uma nova biblio-teca, que tem o apoio da Rede Cascol de Combustíveis é uma prova de que empresários do DF podem colaborar com o de-senvolvimento da cidade de várias formas, entre elas, in-vestindo na educação.

O Coordenador intermedi-ário da Regional de Ensino de Sobradinho, Ricardo Ventura, mencionou que a importância

da biblioteca vai além da leitu-ra. “Agora tudo vai ficar mais organizado e o novo acervo enriquece o conhecimento dos alunos”, comentou.

Conhecimento

O diretor operacional da Rede Cascol de Combustíveis, Antonio Matias disse que dis-seminar o conhecimento por meio de livros é uma maneira de colaborar com a sociedade brasiliense que tanto colabora com o projeto por meio de do-ações.

Para este ano, Matias pre-vê a inauguração de 40 novas bibliotecas. “Resolvemos am-pliar o número de unidades porque a demanda aumen-tou”, informa.

O projeto Bibliotecas do Saber completou em 2014 sete anos de atuação, com mais de 153 unidades inauguradas. Ao todo, mais de três milhões de livros já foram doados pela comunidade em benefício do projeto.

A chegada da nova bi-blioteca deixou a equipe da escola animada. O professor de Educação Física, Wellin-gton Jorge Vicente, afirma que a chegada do espaço vai fortalecer as atividades inte-lectuais dos alunos, além de melhorar o lúdico.

Com variedade de títulos e espaço para atividades lúdicas, biblioteca Mundo da Imaginação é inauguradano Centro de Ensino Especial 01

Texto e fotos: Amarildo Castro

“Disseminar o conhecimento por meio de livros é uma maneira de colaborar com a sociedade brasiliense”Antonio Matias - diretor da Cascol

Andreia Bitencurt, professora de atividades há 15 anos,com Antônio Felipe: apresentações artísticas

Novo espaço vai servir para aprimorar atividades lúdicas com os 170 alunos

Alunos e professores elogiaram acervo da nova unidade do projeto Bibliotecas do Saber

Responsáveis pelo projeto foram premiados pelos alunos e o diretor Juraci Ribeiro (E)

Valorização da arte está presente nas atividades da escola

Turminha “muuuito” especialganha unidade em Sobradinho

Bibliotecas do SaberSegunda quinzena de março de 2015 - 12

Expectativa, ansiedade e imaginação. Foi assim a inau-guração da segunda unidade do projeto Bibliotecas do Sa-ber este ano. Dessa vez, o es-paço escolhido foi o Centro de Ensino Especial 01, que fica na Quadra 14, em Sobradinho. E o nome não poderia ser mais su-gestivo: Biblioteca Mundo da Imaginação.

Com 170 alunos a esco-la atende grupo de crianças e jovens especiais há quase vinte anos, mas até hoje ain-da sofre com a falta de infra-estrutura, pois não chegou a ser adaptada, e sim “trans-formada”, como menciona o diretor da instituição, Ju-raci Ribeiro da Cunha Filho. Mesmo assim, ele garante que apesar da necessidade de melhorias, os alunos rece-bem todo o carinho e apoio necessário dos funcionários e professores.

Na opinião de Juraci, a chegada de uma nova biblio-teca, que tem o apoio da Rede Cascol de Combustíveis é uma prova de que empresários do DF podem colaborar com o de-senvolvimento da cidade de várias formas, entre elas, in-vestindo na educação.

O Coordenador intermedi-ário da Regional de Ensino de Sobradinho, Ricardo Ventura, mencionou que a importância

da biblioteca vai além da leitu-ra. “Agora tudo vai ficar mais organizado e o novo acervo enriquece o conhecimento dos alunos”, comentou.

Conhecimento

O diretor operacional da Rede Cascol de Combustíveis, Antonio Matias disse que dis-seminar o conhecimento por meio de livros é uma maneira de colaborar com a sociedade brasiliense que tanto colabora com o projeto por meio de do-ações.

Para este ano, Matias pre-vê a inauguração de 40 novas bibliotecas. “Resolvemos am-pliar o número de unidades porque a demanda aumen-tou”, informa.

O projeto Bibliotecas do Saber completou em 2014 sete anos de atuação, com mais de 153 unidades inauguradas. Ao todo, mais de três milhões de livros já foram doados pela comunidade em benefício do projeto.

A chegada da nova bi-blioteca deixou a equipe da escola animada. O professor de Educação Física, Wellin-gton Jorge Vicente, afirma que a chegada do espaço vai fortalecer as atividades inte-lectuais dos alunos, além de melhorar o lúdico.

Com variedade de títulos e espaço para atividades lúdicas, biblioteca Mundo da Imaginação é inauguradano Centro de Ensino Especial 01

Texto e fotos: Amarildo Castro

“Disseminar o conhecimento por meio de livros é uma maneira de colaborar com a sociedade brasiliense”Antonio Matias - diretor da Cascol

Andreia Bitencurt, professora de atividades há 15 anos,com Antônio Felipe: apresentações artísticas

Novo espaço vai servir para aprimorar atividades lúdicas com os 170 alunos

Alunos e professores elogiaram acervo da nova unidade do projeto Bibliotecas do Saber

Responsáveis pelo projeto foram premiados pelos alunos e o diretor Juraci Ribeiro (E)

Valorização da arte está presente nas atividades da escola

Célia CaixetaPersonagem do Guará

“Minha alegria é ser chamada por todas as crianças da quadra de ‘Tia Célia’. Nada é impossível ou é difícil se realizarmos com vontade de fazer o bem e pedindo as bênçãos de Deus”Célia Caixeta

Segunda quinzena de março de 2015 - 14

Por Zuleika Lopes

Moradora do Guará há 24 anos, ela se transformou aos poucos no símbolo do líder comunitário atual, que está conectado com as modernas tecnologias aliado a um sorriso constante e uma palavra ami-ga ou de incentivo. Formada em jornalismo, casada, mãe de três filhos, leva uma rotina intensa como assessora parlamentar. Mesmo assim encontra tempo e coragem para agir em prol da comunidade do Guará II, como prefeita comunitária da quadra onde reside.

GuaráHOJE/Cidades - Quando decidiu abraçar a causa do trabalho comunitário

Célia Caixeta- Tenho 32 anos de Distrito Federal, dos quais 24 no Guará. Moro na QE 46, do Guará II desde a sua fun-dação. Costumo chama-la de “Minha Quadra, Minha Vida”. Minha casa está em um local em frente a uma quadra de es-portes. Aos poucos fui me ha-bituando a cuidar de tudo ao redor e não somente do meu terreno. Procurei vizinhos para, juntos, tornar o local em uma quadra modelo de preservação e conscientização ambiental. Um trabalho de formiguinha, e de porta em porta através do meu informativo ‘Fique Por Dentro”, voltado para a minha comunidade. Não é fácil, mas com a ajuda dos moradores po-demos dizer que está bem pró-xima do ideal.

GuaráHOJE/Cidades - Você trabalha fora de casa?

Claro. Com certeza. A mu-lher de hoje tem a consciência do seu papel na sociedade que não é apenas desenvolver tra-balhos domésticos e educar os filhos. Somos muitas em uma só. Já trabalhei na Novacap, na Assessoria de Imprensa da Secretaria de Cultura do DF, na assessoria do GDF e da

Moradora da QE 46 se destaca pelas ações em benefício da comunidade e pela boa desenvoltura política

Apontada por muitas lideranças como boa articuladora, Caixeta dedica parte de seu tempo à comunidade

Administração do Guará e fui coordenadora das oficinas de artes do Espaço Cultural Re-nato Russo. Neste último apu-rei meu censo de estética com os olhos voltados para minha quadra. Como assessora par-lamentar da deputada Liliane Roriz tenho a oportunidade de reivindicar emendas para nos-sa cidade.

GuaráHOJE/Cidades - Não é cansativo o trabalho de líder comunitário?

Digo que não é fácil. Lida-mos com pessoas e cada um com pensamentos diferentes. Uns respeitam e acatam aqui-lo que é para o bem da coleti-vidade. Outros não. Mas com jeitinho vamos contornando os conflitos. Sou daquelas pessoas que me sinto res-ponsável por ajudar o estado a governar. Hoje está muito mais simples a comunicação. Temos celular e internet. Fácil fazer um ofício e encaminhá-lo aos órgãos competentes

para as devidas providências. Mas não basta protocolar no órgão. Temos que ir atrás, cobrar, reiterar. Essa é a par-te que cansa. Pois, sei que nem tudo depende da Admi-nistração. Por isso, recorro a cada órgão. Creio que minha formação como jornalista me ajuda bastante a ter um olhar crítico e sempre voltado para as soluções dos problemas urbanos. Tudo o que faço é por ter responsabilidade com o social, que herdei da minha família.

GuaráHOJE/Cidades - Você tem o privilégio de morar em frente a uma praça. O que faz por ela?

Os espaços urbanos são feitos de concreto. O impor-tante é humaniza-los com a presença da comunidade. Uma quadra de esportes lim-pa se torna prato cheio para a criançada frequentar. E o que não faltam são atividades de lazer com a ajuda do comércio

local. Todos os anos promo-vemos festas juninas, Dia das Crianças e torneios esporti-vos. Fim de semana chegando ou final de tarde, lá estamos nós na praça plantando, arbo-rizando e cuidando da melhor forma possível.

GuaráHOJE/Cidades - O que te move?

Tenho uma grande fé em Deus e a ajuda inestimável de meu marido Ronaldo e fi-lhos. Sem eles seria impossí-vel exercer tantas funções ao mesmo tempo. Minha alegria é ser chamada por todas as crianças da quadra de “Tia Célia”. Nada é impossível ou é difícil se realizarmos com von-tade de fazer o bem e pedindo as bênçãos de Deus. Participo de todos os movimentos da ci-dade, sejam eles culturais, de segurança ou por melhorias de infraestrutura urbana. É nosso papel de cidadãos que me in-centiva a seguir em frente. E digo: Deus é o meu guia!

Líder por natureza

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