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O seu jornal de Patchwork

Floripa Quilt Informa | Ano 2 • Número 05 | Julho de 2014

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Saiba como foi a 3ª edição do Floripa Quilt e apaixone-se você também pelo Festival!

TSucesso otal!

Expo ão Mostr s Cursos ci asiç , a , e Ofi n s

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Contato

Endereço: Rua Cel. Mauricio Spalding de Souza, 498 - Santa Mônica - Fpolis/SC - CEP 88035-110

Editorial

ExpedienteFLORIPA QUILT INFORMA

Ateliê Responsável: Corarte

Jornalista Responsável: Ellen RamosRegistro Profissional: 139 - DRT/MS

Impressão: Gráfica AgnusTiragem: 5.000 exemplares

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA E DIRIGIDA

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Foi com grande satisfação que realizamos mais uma edição do nosso Floripa Quilt – 3° Festival de Patchwork. Graças a participação de mais de 30 expositores, 12 parceiros/patrocinadores (abaixo relacionados), 12 professores, 25 colaboradores, centenas de alunos e milhares de visitantes, demos mais um passo em direção ao nosso objetivo de promover o intercâmbio de técnicas da arte em tecido.

Nesta edição, tivemos a participa-ção da artesã francesa Catherine Bonte e

ainda presenciamos um marco histórico do Patchwork no Brasil: o lançamento do primeiro livro técnico relacionado à Quilting produzido no país.

A quilter Márcia Baraldi escolheu o Floripa Quilt para lançar o seu livro “QUILTING LIVRE - Desvendando Segredos”, que contou com o patrocínio do evento.

Todas as peças expostas nas Mostras estavam belíssimas e foi muito gratificante perceber a participação de muitos artesãos estreantes. Mais uma prova viva da efetividade do evento.

Alunos satisfeitos e crianças se encantando com o manejo das linhas e agulhas também confirmam que estamos caminhando no rumo certo.

Enfim, cada detalhe foi planejado e executado com muito carinho e eu só tenho a agradecer a todos os que contribuiram direta ou indiretamente para o sucesso de mais este projeto.

Espero, de coração, continuar contando com o apoio de todos, pois nossa equipe já está se preparando para realizar mais um lindo evento em 2015.

Com carinho,

Janaína Cordeiro

Parceiros 3º Floripa Quilt

Foto: Celso Martins

Infelizmente, não conseguimos reunir toda a nossa equipe em um único momento.

Todavia, não poderíamos deixar de registrar o nosso agradecimento a todos os nossos colaboradores, representados, em parte, nesta imagem. Muito obrigada!

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6 a 9 de Agosto: 14º Tere Quilt, em Teresópolis, RJ

27 a 30 de Agosto: 4° Quilt e Craft Show, em Curitiba, PR

10 a 13 de Setembro: 17° Festival Brasileiro de Quilt e Patchwork, em Gramado, RS

25 a 27 de Setembro: 5° Limeira Patchwork, em Limeira, SP

01 a 04 de Outubro: Festival de Artesanato, em Florianópolis, SC

22 a 25 de Outubro: 3° Artesanal Porto Alegre, em Porto Alegre, RS

30 de Outubro a 2 de Novembro: International Quilt FestivalHouston 2014, em Houston, Texas, EUA

20 a 22 de Novembro: Feira Patch&Arte, em São Paulo, SP

5°Algodão Doce

Programe-se!

Filha de costureira, Marise Cunha guarda lindas lembranças da infância, quando ajudava sua mãe no ofício, que anos mais tarde conquistaria completamente o seu coração. Naquela época, tudo fazia parte da brincadeira. “Com os retalhos que sobravam das costuras da minha mãe, eu fazia os vestidos para as minhas bonecas”, conta.

Porém, foi somente aos 18 anos, que Marise ganhou sua primeira máquina de costura, presenteada pelo marido, pois adorava confeccionar as roupinhas do enxoval dos dois filhos do casal.

Com o passar do tempo, Marise continuou amando os trabalhos manuais, mas passou a se dedicar mais a pintura em porcelana, tela e tecido. E, constantemente, fazia cursos rápidos para aprender novas técnicas.

Todavia, sua grande paixão sempre foram os tecidos. Ao longo de sua vida, antes mesmo de saber que existia o Patchwork, Marise sentia uma necessidade compulsiva de comprar tecidos em metro. Embora não tivesse nenhum projeto em mente, Marise sentia uma atração irresistível por aqueles pedaços de pano. “Era um enorme prazer, quase um vício!”

Até que no início do ano 2000, meio que sem querer, Marise se deparou com uma exposição de trabalhos em Patchwork e foi amor à primeira vista! “Fiquei deslumbrada e pensei: achei a solução e o destino para os meus tecidos!”, lembra.

No dia seguinte, Marise se matriculou em um curso de Patchwork e não parou mais de aprender sobre a técnica. Em um primeiro momento, a tinha como hobby favorito. Entretanto, desde

que se aposentou, mantém um Ateliê/Loja, ministrando aulas de Patchwork (com abordagem para projetos e técnicas norte-americanas), cursos sobre “A cor e sua aplicação prática” e oficinas diversas.

Formação - Marise é formada nos cursos de Direito e Educação Artística, com habilitação em Artes Plásticas. Especializou-se em Cores e Design de superfície ao trabalhar na Cerâmica Portobello S. A., onde atuou por dez anos. Por fim, morou nos Estados Unidos de 2009 a 2010 para aperfeiçoar o inglês e aprender novas técnicas em Patchwork. País este para onde viaja duas vezes por ano a fim de ver Festivais de Patchwork e Quilt, estudar e fazer trabalhos sobre a história/origem da técnica de unir retalhos, especialmente relacionados à época da Guerra Civil norte-americana, entre outros.

A loja/ateliê Marise Cunha conta com dois amplos estacionamentos (na frente e nos fundos)

Á esquerda, Marise Cunha aparece junto com o seu trabalho premiado no 13º Festival Brasileiro de Quilte Patchwork em Gramado, RS (3º lugar). Acima, outros trabalhos da artista plástica.

Marise Cunha e sua paixão por retalhos

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O Festival também é DELES!E para quem ainda imagina que um festival de patchwork

e quilt é um ambiente exclusivamente feminino, pode ir mudando os seus conceitos, pois a realidade é bem diferente!

Quem participou do Floripa Quilt viu: os homens marcaram presença e não foram poucos. Estavam nos estandes, na organização do evento, na manutenção das máquinas, acompanharam as esposas e as crianças, fizeram compras, aprenderam a costurar e também participaram dos cursos e oficinas, ministrando aulas e aprendendo novas técnicas.

Engenheiro Civil formado pela Faculdade de Engenharia São Paulo e com MBA em Gestão de Projetos pelo Instituto Mauá de Tecnologia, Anderson Delfino (38) iniciou no Patchwork em 2002 por mero acaso. “Participei de uma aula apenas para completar o quórum de um curso que minha esposa e sua irmã queriam fazer. Nunca tinha sentado em frente a uma máquina de costura antes, mas a possibilidade de sair de uma primeira aula com um bloco pronto me encantou e nunca mais parei”, conta.

De maneira semelhante, o técnico agrimensor da Prefeitura Municipal de Imbituba, Leonardo da Silva Teixeira (28) começou a aprender a técnica de unir retalhos ao acompanhar a esposa em um curso de inicialização no Patchwork. “Como as aulas aconteciam a noite, eu ia ao curso com ela para dar mais segurança às duas (esposa e professora). Comecei usando meu conhecimento técnico do trabalho para opinar sobre ângulos, medidas e conceitos matemáticos usados no Patchwork”, explica.

Preconceito – Apesar de vivermos em um mundo glo-balizado, onde as mulheres têm conquistado muitos espaços até então dominados pelo gênero masculino, Anderson e Leonardo

contam que ainda existe resistência por parte da sociedade em permitir que os homens participem do universo das agulhas e linhas.

Segundo Anderson, o maior preconceito que já enfrentou foi quando começou a ministrar aulas de Patchwork. “Percebi que algumas professoras se indignaram com o fato de um homem tornar-se um profissional tão competente e capaz quanto elas. Hoje sinto que a maioria das professoras já se acostumou e até acha divertido ter homens trabalhando com elas de igual para igual”, afirma.

Já para Leonardo, o primeiro desafio foi enfrentar o preconceito de alguns familiares. “Fiz um casaco de Patchwork, com flanela por fora, manta acrílica por dentro e forro de moletom, e o levei para meus parentes verem no dia do aniversário da minha avó (cerca de 40 pessoas). Quando o casaco foi mostrado, quase todos os homens me criticaram, mas em contrapartida a maioria das mulheres ficou impressionada! Resumindo: fiquei muito mais gratificado pelos elogios do que ofendido pelas críticas. Contudo, o que mais vale é o incentivo da minha esposa!”, garante.

Felizmente, nenhum dos dois desistiu. Pelo contrário, ambos têm se especializado e hoje podem compartilhar seus conhecimentos com o público apaixonado pela técnica. Anderson ministrou o curso de “Patch Dobradura” e participou como aluno

de diversos cursos e oficinas do Festival. Enquanto Leonardo é o autor do Passo-a-Passo disponí-vel neste informativo e participa como aluno dos cursos e oficinas do Floripa Quilt desde a primeira edição do evento.

“Parabéns e obrigada por participarem conosco deste uni-verso!”, agradecem as mulheres.

4ºFestival de

PatchworkMaio de 2015

Marque na agenda!

Anderson Delfino Leonardo da Silva Teixeira

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Como se não bastasse todo o encanto da arte do Patchwork, o Floripa Quilt (Festival de Patchwork de Florianó-polis/SC) encontrou um algo a mais para oferecer aos seus parti-cipantes: toques de amor e carinho em cada detalhe.

Realizado no Hotel SESC Cacupé, entre os dias 30 de abril e 3 de maio, o evento se destaca no cenário nacional por reunir em um só lugar: cursos, oficinas, concurso de quilt, belas exposições, feira de produtos, equipamentos e acessórios, feira de artesanatos prontos, atrações internacionais e a valorização da cultura regional – tudo isso emoldurado pela natureza exuberante da Ilha da Magia.Sonhado e organizado pela artesã e pedagoga Janaína Machado Cordeiro, o 3º Floripa Quilt ofereceu 20 opções de cursos e oficinas, além da Tenda Kids – que presenteou a garotada com oficinas lúdicas gratuitas comandadas pela professora Cristine Torchia – e as aulas demonstrativas gratuitas promovidas pela Associação Brasileira de Patchwork e Quilt (ABPQ).

Além da exposição das técnicas dos (as) professores (as) dos cursos e oficinas e a exposição dos melhores trabalhos da reno-mada quilter Márcia Baraldi, o Floripa Quilt ainda preparou outras seis Mostras: “Concurso de Quilt e Patchwork de Florianópo-

lis/SC”, “Viagens pelo Preto e Branco”, “Raízes da Minha Vida”, “Retalhos da Vida”, “Cultura Local” e, por fim, a Mostra Interna-cional “Vert dans tous ses états” (Verdes em todas as suas formas).

Outro aspecto que chamou a atenção foi a programação cultural extra-evento. Neste ano, por exemplo, foi realizado um Encontro Cultural no Casarão e Engenho dos Andrade, com apresentações folclóricas do boi de mamão, músicas da Ilha de Santa Catarina, demonstração da fabricação da farinha de mandioca nos moldes tradicionais e jantar típico. Isso sem falar na seresta que abriu o segundo dia do Festival.

Patrocínio – Durante o 3º Floripa Quilt ainda foi lançado o primeiro livro técnico de Quilt Livre do Brasil. De autoria da quilter reconhecida internacionalmente, Márcia Baral-di, o livro “QUILTING LIVRE - Desvendando Segredos” foi pa-trocinado pelo Festival. “Espero com todas as forças que a nossa iniciativa potencialize o ato do patrocínio para iniciarmos aqui no Brasil o ato de socializar o conhecimento. Temos profissionais maravilhosos e competentes o suficiente para darem esse passo que a nossa amiga e mestra Márcia está proporcionando para o Brasil”, destacou Janaína Machado, coordenadora do evento.

3º Floripa Quilt impressiona visitantes evidenciando toques de amor e carinho em cada detalhe

Feito com amor

“O Floripa Quilt é muito aconchegante e busca valorizar a arte do Patchwork e do Quilt. O evento estimula a formação de novos profissionais, por meio de cursos e oficinas. Além de enriquecer com belas exposições e concurso de Quilt. Para a ABPQ foi uma ótima possibilidade de estar próximo dos associados e amantes desta arte.” (Myrian Melo - presidente da ABPQ)

“Como professora, quero destacar a atenção e educação das meninas do apoio. Sempre com um sorriso, a todo momento, se colocavam à disposição. Como aluna, destaco a variedade de técnicas oferecidas. Excelentes os dois cursos que participei. O Floripa Quilt já é aguardado como importante evento do Patchwork e Quilt do Brasil.”(Suzana Refatti - associada da ABPQ desde 2009)

“Só tenho a elogiar o Floripa Quilt. Como professor, tive uma infraestrutura e retaguarda proporcionadas pelo festival como poucos. Como quilteiro, fiquei feliz pela qualidade dos trabalhos enviados para o concurso. São iniciativas como essa que perpetuam as tradições da arte do quilt!” (Anderson Delfino - integrante da diretoria da ABPQ)

“Além do local privilegiado, o profissionalismo, a riqueza da região em encantos, o turismo, as belezas, a cultura e as tradições, o Floripa Quilt tem como diferencial a reunião de aspectos importantes: exposições, mostras, stands, artesãos, cursos, oficinas... A minha experiência na Tenda Kids foi mara! Sucesso com o público infantil e adulto. No próximo ano, precisaremos ter a Tenda Kids e a Tenda Senior, pois os adultos disputaram espaço com as crianças. rs” (Cris Torchia - instrutora da Tenda Kids e curadora da Mostra Retalhos da Vida)

“Adorei ter a oportunidade e apoio de um Festival em minha cidade para lançar o primeiro livro técnico nacional na área de Quilting no Brasil. Normalmente na nossa terra é onde menos se tem oportunidade e a Janaina foi a primeira pessoa a acreditar no meu sonho e sonhar comigo. Fiquei emocionada de ver a quantidade de pessoas envolvidas e interessadas no assunto. O quilting tem crescido cada vez mais e as pessoas estão valorizando o trabalho como uma arte. Minha expectativa é desmistificar o quilting, como sendo algo para poucos. Quero muito que as pessoas vejam o quilting sem medo, sintam-se capazes e acreditem que é uma técnica como outra. Assim como bordado, crochê, tricô ou patch.” (Márcia Baraldi - Quilter profissional)

Depoimentos

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Técnica de preenchimento de espaços com cubos em patchwork

Comece cortando 2 tiras de cada tecido para cada uma das 3 tonalidades escolhidas (uma clara, uma média e uma escura – evitar listras, xadrez e estampas grandes), a largura das tiras podem ser a sua escolha, no exemplo foi utilizado 5cm. Costure as tiras de duas em duas conforme imagem 1 (Claro com escuro, no avesso passar a costura com o ferro para o lado do claro; Claro com médio, passar a costura com o ferro para o lado do médio; E escuro com médio, passar para o lado do escuro). Para margem de costura foi utilizado 1/4 de polegada.

Corte as tiras em triângulos com uma régua de 60 graus (triângulo equilátero), deixando 1/4 de polegada da régua para fora, cortar para cima e para baixo, conforme imagem 2. Assim você terá 6 tipos diferentes de triângulos que devem ser organizados conforme o hexágono da imagem 3.

Agora, o hexágono deve ser separado na vertical, colocando as 3 peças do lado direito embaixo das 3 peças do lado esquerdo conforme imagem 4.

Costure um triangulo no outro (olhar imagem 5) formando a primeira coluna, em seguida faça o mesmo procedimento criando uma coluna com os triângulos opostos, ou seja, colocando os 3 triângulos do lado esquerdo do hexágono embaixo dos outros 3 triângulos, conforme imagem 4.

Corte uma faixa de tecido para cada uma das três cores, na largura das colunas compostas pelos triângulos, afim de fazer os acabamentos no início e final das colunas, para isso corte no ângulo de 60 graus.

Costurar as colunas umas nas outras, sempre alfinetando e com atenção especial nas junções dos cantos conforme imagem 6.

Corte os excessos dos acabamentos de cima e debaixo do trabalho, deixando uma distância de 1/4 de polegada dos cantos onde se encontram as costuras (margem para costura final).

O tamanho final desta peça (imagem 7) é 44 x 44 cm.

Cubos em Patchwork

Passo-a-Passo

Leonardo da Silva TeixeiraJú e Léo Artes – Imbituba/SC

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