Os desafi os da acessibilidade em CaxiasFoto: Karine Endres
No caminho da acessibilidade.... havia um poste. Parece piada pronta,
mas não é. Em Caxias, a acessibilidade
deixa muito a desejar. O caso da foto é emblemático:
a calçada em frene à nova UBS do Diamantino (inaugurada exatamente há um ano) contempla o
piso tátil. Mas este foi mal instalado.
As pedras com linhas servem para indicar à
pessoa cega ou com baixa visão que o caminho é livre,
sem obstáculos. Mas há um poste bem no meio do piso indicativo. Além de
perigoso, é um descaso com o dinheiro público. Confira mais nas páginas 08 e 09.
Ano 19NÀ 08
dosBairros Setembro 2015
Publicação da União das Associações de Bairros de Caxias do Sul - Filiada à FRACAB e à CONAM
Jornal
Agenda ComunitáriaAgenda Comunitária26/09 |09h - Reunião da Diretoria’ | UAB
03/10 | 14h - Assembleia Geral | Sede da UAB
10/10 | 14h - Debate “10 Medidas contra a Corrupção”| Sede da UAB
17/10| 15h0 - Confraternização Rosa | Sede da UAB
Movimento debate o orçamento comunitário. Lideranças querem mais transparência em relação à prestação de contas e à metodologia do processo
Págs. 04 e 05
Orçamento Comunitário
Confira as tabelas de jogos da categoria Veteranos e Série Prata do Futebol Interbairros da UAB.Atenção: fique atento ao prazo de inscrições nas categorias de base!
Págs. 14 e 15
Esporte
Jornal dos Bairros
Setembro de 2015Opinião 02
Editorial
Jornal dos BairrosExpediente: Veículo da União das Associações de Bairros de Caxias do Sul – UAB - Rua Luiz Antunes, 80, Bairro Panazzolo – Cep: 95080-000 - Caxias do SulFiliada à Federação Riograndense de Associações Comunitárias e de Moradores de Bairros (FRA-CAB) e a Confederação Nacional de Associações de Moradores (CONAM)Presidente: Flávio Fernandes
Diretora de Imprensa e Comunicação: Paula Cristina da Rosa - [email protected]: Karine Endres - MTb. 12.764 - [email protected]: Karine Endres e Matheus Teodoro Editoração e Design Gráfi co: Karine Endres
E-mail: [email protected] Telefone: 3238.5348Tiragem: 8.000 exemplares
Conselho Editorial:Antonio Pacheco de Oliveira, Cláudia dos Santos,Cleusa Moares, Flávio Fernandes, Joce Barbo-sa, Jucemar Alves, Karine Endres, Maria de Cesar Bonilla, Paula da Rosa, Paulo Sausen, Tania Menezes e Valdir Walter.Email: [email protected]: 3219.4281Os textos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.
O povo não deve pagar pela crise*
Faleceu no dia 15 de setembro a ex-presidente da Amob do Ipiranga, Ma-ria Lorenzi. Aos 90 anos, Maria deixou quatro fi-lhos - Josemar, Silvana, Rogério e Maria Fátima, e um legado de conquis-tas para a comunidade. O esposo David Lorenzi já é falecido há seis anos. Ma-ria desenvolveu uma dia-betes há alguns meses. Ela chegou a ficar 19 dias internada e acabou fale-cendo devido à compli-cações do pâncreas.
Ela nasceu em 12 de setembro de 1925, em Encantado. Veio para Ca-xias há 35 anos em 1980, acompanhando a primei-ra filha, quando esta se casou e se mudou para Caxias. A famí-lia acompanhou na busca por uma vida com mais qualidade.
Dona Maria se envolveu com o mo-vimento comunitário no mesmo ano em que veio para a cidade. Ela sempre atuou na associação. Segundo a filha Maria Fátima Loranzi, ela foi presidente da Amob por cinco gestões. Ela só não esteve mais presente nos últimos dois anos, quando começou a sofrer de forma mais severa com a compressão da colu-na, com perda de movimentos.
Em relação ao bairro, uma das suas
Maria Lorenzi
Comunitarista lutou pelo Ipiranga
principais conquistas foi a canalização do arroio Pinhal, mais conhecido como ‘Valão do Peteffi’, que também foi o prin-cipal motivo que a levou à Amob, em 1981. Além disso, batalhou e garantiu a escola de educação infantil e a constru-ção do centro comunitário. “O que ela queria era ajudar as pessoas do bairro”, afirma Maria Fátima. “Ela inclusive fica-va muito triste porque a coordenação da distribuição das vagas foi passada para a central de matrículas. Muitas pessoas do bairro não conseguriram mais vagas, enquanto moradores de outros bairros tinham acesso”, explica a filha.
Foto: Arquivo da Família
UAB agora tem ginástica
A partir de setembro, a UAB passa a oferecer aulas de ginástica na sede da entidade.
O “MIXturado” acontece nas quin-tas-feiras, das 19h30 às 20h30.
O valor da inscrição é de R$ 10,00 e precisa ser renovado mensalmente.
A ação é promovida pelo depar-tamento de Organização das Mulheres da UAB.
MIXturadoAulas de Ginástica
Nas quintas-feirasDas 19h30 às 20h30h
Mensalidade: R$ 10,00
FIQUE POR DENTRO!
Sede da UAB(Rua Luiz Antunes, nº 80)
Mais informações:32194281
No dia 14 de setembro, os minis-tros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, anun-ciaram, em coletiva no Palácio do Pla-nalto, um pacote de nove medidas que prometem equilibrar a economia brasi-leira no próximo ano.
A proposta, que ainda depende de aprovação no Congresso, é clara. Reduzir gastos e aumentar as receitas. Serão R$ 26 bilhões cortados do orça-mento de 2016 que, na prática, signifi-cam congelamento do salário de todo o funcionalismo público federal, sus-pensão dos concursos públicos, cortes radicais na saúde, educação e na pre-vidência, além de sérias ameaças ao salário mínimo e aos projetos sociais, como o Minha Casa, Minha Vida.
O pacote anunciado por Levy e Barbosa aponta para mais uma guina-da à direita do governo. Ou seja, como forma de recuperar a credibilidade dos investidores internacionais, são reti-rados direitos da classe trabalhadora. Com essas medidas, fica óbvio para quem está sendo jogada a conta da crise.
Os lucros ficam para os banquei-ros, latifundiários e rentistas. Além de controlarem o sistema político brasi-leiro, sobretudo via os financiamentos das campanhas eleitorais, contam com atuação certeira da grande mídia. Esta tem feito o seu papel alimentando o golpismo e chantageando descarada-mente a presidenta. O recado é objeti-vo: ou Dilma assume um programa de arrocho brutal ou o fim próximo será o impeachment. A elite não mais tolera o discurso “crescimento com distribui-ção de renda” e faz de tudo para a ma-nutenção de seus privilégios.
Dentre as medidas propostas, a que atinge menos os pobres e mais
os ricos é a retomada da cobrança da Contribuição Provisória sobre Movi-mentação Financeira (CPMF), com pos-sibilidade de aumento de receitas com projeção de R$ 32 bilhões de arreca-dação.
O fato é que o neodesenvolvimen-tismo já chegou ao teto. E a classe tra-balhadora, quando vai dar seu ultima-to ao governo Dilma? Ainda há tempo de a presidenta repudiar a opção neo-liberal?
A única saída é convocar o povo brasileiro a apoiar uma política que abaixe os juros e jogue o peso da dívi-da para os mais ricos. Dilma tem que assumir o compromisso com a classe trabalhadora e fortalecer as táticas que têm sido implementadas pelos movi-mentos sociais.
É hora de se livrar de vez dos ran-ços da ditadura militar impregnados no Congresso Nacional. Os que vivem do trabalho precisam seguir pressionando pela convocação de uma Assembleia Constituinte Exclusiva e Soberana para reconstruir o sistema político brasileiro e democratizar os meios de comunica--ção. Porque da democracia a classe trabalhadora não abre mão.
O povo brasileiro, presidenta, é quem é seu verdadeiro aliado. E tem faltado motivos para apoiá-la. A retó-rica dos ganhos obtidos nos últimos doze anos não é suficiente para garan-tir apoio popular. O segredo é mais di-reitos, mais políticas sociais e menos neoliberalismo. E somente o povo ao seu lado é que fará com que permane-ça na presidência até 2018 sem ser um fantoche descartável nas mãos da bur-guesia brasileira.
* Editorial originalmente publicado no jornal Brasil de Fato.
Jornal dos Bairros
Setembro de 2015Movimento 03
Promessa
Lideranças comunitárias querem entender as regras do OC
Movimento debate méritos e falhas do Orçamento Comunitário
Dois eventos colocaram o Orçamento Comunitário em destaque, levantado o debate
sobre o que foi realizado e como está sendo executado
o processo de escolha e aplicação dos recursos do
OC, assim como esclarecendo dúvidas dos comunitaristas.
No dia 12 de setembro, o movi-mento comunitário aprofundou o deba-te sobre o tema, quando o OC foi pau-ta da Assembleia Geral da UAB, com a presença do coordenador de Relações Comunitárias da prefeitura, José Dam-brós. Ainda antes, no dia 28 de agosto, a Prefeitura Municipal havia lançado o cronograma das reuniões do OC para 2015, e prestado contas sobre os inves-timentos realizados nas obras referentes a 2013 e 2014.
Prestação de ContasDurante o encontro na UAB, Dam-
brós esclareceu dúvidas dos comunita-ristas quanto a obras específicas de suas comunidades. Ele também ouviu ques-tionamentos das lideranças da UAB. Pau-lo Saussen, presidente da AG, cobrou a prestação de contas do OC. “Onde está a prestação de contas do OC? Em audiência na Câmara, ainda em março, foi afirmado que esta prestação de con-tas seria divulgada através de um docu-mento. Onde está esse documento?”, questionou.
Redução de InvestimentosJá Tânia Menezes, presidente da
Amob Villa Lobos e Vergueiros, criticou a redução de investimento no OC em 2015. “Não adianta vir falar em crise eco-nômica, se a prefeitura está prevendo um aumento na arrecadação”.
“Qual foi o valor do OC do ano pas-sado? Qual vai ser o do ano que vem? Para discutir obra, é preciso ter recursos. A gente começou a discutir o orçamen-to participativo, quando o orçamento municipal era de 250 milhões de reais. Agora, o orçamento da prefeitura é de 1 bilhão e meio, e o dinheiro do orça-mento comunitário para o ano que vem é R$ 12 milhões”, criticou.
Calçamento ComunitárioEla também quis mais informações
sobre o orçamento e o calçamento co-
munitário. “Quais são as regras do Or-çamento Comuni-tário? E as do cal-çamento comuni-tário, que nem to-dos sabem, mas não coisas diferentes?”, perguntou. “Vocês lembram como era o regramento do cal-çamento comunitá-rio? Eram três par-tes: uma para o mo-rador, outra parte do Orçamento Par-ticipativo e outra da Prefeitura. Hoje não é mais assim. Eu re-cebi a informação de que hoje é 50% para o morador e 50% da prefeitura”, questionou.
Dambrós res-pondeu a este questionamento expli-cando que hoje existe um regramento para calçamento comunitário. Segundo ele, a prefeitura é responsável pelo es-gotamento, pela pedra, o meio-fio e as bocas de lobo. Já o morador paga a mão de obra. “Atualmente, a divisão está em 70% para a prefeitura e 30% para o mo-rador, já que está sendo encontradas muitas pedras nas ruas, demandando detonações, o que dificulta e encarece a parte de saneamento da via”, disse.
TransparênciaLúcia Klipel, diretora de Habitação
da UAB, também questionou sobre os critérios de participação, os custos de cada obra e os valores de cada partici-
pante nas reuniões do OC. Durante a AG, os comunitaristas
criticaram o fato das informações sobre os valores do OC não serem públicas. Dambrós afirma que os dados estão dis-poníveis para todos. “Cada comunidade tem uma ata com o valor conquistado. Cada um que quiser o histórico do seu bairro, é só vir aqui e buscar. Está no sistema” afirmou. “Quem quiser vir aqui pegar pode, mas cada presidente sabe o que tem, pois está na ata da reunião que é entregue a cada um deles”, afirmou.
DúvidasAs diversas dúvidas dos comuni-
taristas ficaram sem respostas. Mesmo que respondendo a questões pontuais
de cada comunidade, o funcionamento do OC ainda não está claro para a maio-ria. Diversas obras anunciadas pela pre-feitura como integrando o pacote do OC têm recursos vindos de outros progra-mas, como o PAC do Governo Federal.
Além disso, diversas obras estão sendo executadas sem a comunidade ter conquistado o total da verba.
Nestes casos, as novas reuniões do OC serão feitas para completar esses re-cursos. As lideranças também pergun-taram se o valor do OC que está sendo acumulado por um determinada comu-nidade recebe o reajuste da inflação. Dambrós explicou que não. “O recurso é um só, não é dividido em diversas con-tas”, afirmou.
Foto: Karine Endres
Dambrós afirmou que existe o pro-jeto para se elaborar uma cartilha com todas as informações referentes ao OC. Entre estes itens estaria o valor conquis-tado pela Amob, as obras solicitadas, quais foram realizadas e quanto foi in-vestido. Também seria divulgado quais obras já teriam projetos finalizados e aquelas que tem problemas que impe-dem sua realização, como pendências jurídicas ou impedimentos ambientais.
“Também queremos entregar para cada presidente de bairro um histórico do que conquistou até agora, quanto re-curso tem, o que foi pedido nas reuniões
anteriores. Porque com esta eleição dos novos presidentes, vários de-les vieram aqui queren-do trocar a prioridade, mas não é assim que funciona, a obra não é minha, ou do presiden-te, é da comunidade”, ressaltou ele.
Conselho do OCA cobrança pela reativação do Con-
selho Municipal do OC é frequente no movimento comunitário. Em entrevista
ao Jornal dos Bairros, o coordenador do OC afirmou que o Conselho do OC não vai ser criado, pois a “prefeitura quer for-talecer as diretorias regionais da UAB”.
Dambrós presta contas do OC à Câmara de Vereadores
Foto: Diélen Fontana
Jornal dos Bairros
Setembro de 2015Movimento 04
Confi ra as reuniões agendadas*
Marianinha de Queiróz - Escola Marianinha de Queiroz | 17/09 | 19:30hs
Parque Oásis - Casa da Antônia | 17/09 | 19:00hs
Jardim das Hortências II - Salão Divino Mestre | 17/09 | 19:30hs
São Marcos da Linha Feijó - Salão da comunidade | 17/09 | 20:00hs
Centenário I - Colégio Manoel Pereira dos Santos | 18/09 | 17:30hs
Loteamento São Salvador - Centro comunitário | 18/09 | 19:00hs
Jardim Iracema - Salão da igreja cWatólica | 18/09 | 19:30hs
Vila Leon – Igreja | 18/09 | 19:30hs
Rota do Sol – Casa das Baterias Souza | 18/09 | 19:30hs
Interlagos - Igreja Nossa Srª Mãe dos Homens | 19/09 | 14:00hs
Sagrada Família - Centro comunitário | 19/09 | 16:00hs
Loteamento Nossa Srª do Caravággio - Rua Eduardo F. De Castilhos (Casa do Kiko) | 19/09 | 10:00hs
Jardim Teresópolis - Funilaria do Zeca |19/09 | 14:00hs
Loteamento Vêneto – Casa da presidente (Rua Orlando Adamatti rua B nº 136) | 19/09 | 16:00hs
Fátima Baixo - Colégio João de Zorzi | 21/09 |18:00hs
Gruta - Bar Ademar | 21/09 | 19:00hs
Floresta I - Centro comunitário | 21/09 | 19:30hs
Monte Castello - Colégio Estér Bevenutti | 22/09 | 19:00hs
Santa Lúcia - Ginásio ao lado da Escola Arnaldo Balvê | 22/09 | 19:30hs
São Ciro I - Igreja São Ciro | 22/09 | 19:30hs
Serrano - Salão Menino Deus | 23/09 | 19:30hs
S ã o L e o p o l d o - S a l ã o comunidade | 23/09 | 19:30hs
São Luiz 9ª Légua - Salão da Igreja | 23/09 | 19:30hs
São Pedro - Centro comunitário | 23/09 | 19:00hs
Arco Baleno II - Escola Teotonio Vilela |23/09 | 18:30hs
São José - salão paroquial da igreja São José | 24/09 | 19:30hs
União - Igreja WMissão Cristã | 24/09 | 19:00hs
Século XX - Salão comunitário | 24/09 | 19:30hs
São Luiz - Igreja São Luiz | 25/09 | 18:30hs
Planalto Rio Branco - Escola Fermino Ferronatto | 25/09 | 19:00hs
São Valentim da 6ª Légua - Cancha de esportes | 25/09 | 19:30hs
Vila Lola - Centro comunitário | 25/09 | 18:30hs
Vale da Esperança - Escola Machado de Assis | 25/09 | 19:30hs
Capivari - Salão da igreja São José | 25/09 | 19:30hs
Jardim Embaixador - Rua Vilson A. Viciolli nº 517 | 26/09 | 19:00hs
Pioneiro - Centro comunitário | 26/09 | 14:00hs
Pôr do Sol - Piscinão | 26/09 | 10:00hs
Cinquentenário II - Centro comunitário | 26/09 | 16:00hs
Glória – Igreja Nossa Senhora da Glória - Rua Zedir Aquati, nº 2192 | 26/09 | 14:00hs
Vila Brasil - Rua Rogério Armando Issler, nº 84 | 26/09 | 16:00hs
Loteamento Popular Vila Leon - Área verde | 26/09 | 14:30hs
Euzébio Beltrão de Queiróz - Postinho | 26/09 | 14:00hs
Millenium - Igreja Quadrangular | 28/09 | 19:30hs
São Cristóvão - Quadra de esportes do salão São Cristóvão -| 28/09 | 19:30hs
Fátima Alta - Colégio Castelo Branco | 29/09 | 19:30hs
Santa Rita de Cássia - Salão paroquial | 29/09 | 19:00hs
Madureira - Centro comunitário | 29/09 | 19:00hs
Vila do Rosário - Salão da igreja | 29/09 | 19:00hs
São Ciro II - Igreja Santa Clara | 29/09 | 19:30hs
Garbim - Escola Padre Antônio Vieira | 30/09 | 19:00hs
Santo Anselmo - Sa lão paroquial | 30/09 | 19:30hs
Lourdes - Salão da Igreja Nossa Srª Lourdes | 30/09 | 19:00hs
Santa Barbára - Salão paroquial | 02/10 | 19:30hs
Matioda - Salão da Igreja | 02/10 | 19:30hs
Arco Baleno - Escola Ramiro Pigozzi | 02/10 | 19:30hs
Loteamento Nossa Sr ª da Consolação - Centro comunitário | 03/10 | 14:00hs
Bom Pastor I I - Cent ro comunitário Bom Pastor | 03/10 | 16:00hs
Pio X - Vasco | 03/10
Morada dos Alpes - Avelino A. Souza nº 581 | 03/10 | 19:00hs
Novo Amanhã - Salão Igreja Santo Antônio | 05/10 | 20:00hs
Bela Vista - Santos Anjos | 05/10 | 19:30hs
Universitário | 06/10 | 19:30hs
Mariani - Centro comunitário | 06/10 | 9:30hs
Residencial Bonalume - Rua Sepé de Tiaraju nº 161 (Salão de festas) | 07/10 | 19:00hs
S ã o G i á c o m o - C e n t r o comunitário | 07/10 | 19:30hs
Carajás – Refeitório | 07/10 | 16:00hs
São Caetano - Salão da igreja São Caetano | 08/10 | 19:30hs
Colina das Castanheiras - Igreja Adventista | 08/10 | 19:30hs
Forqueta - Salão paroquial | 09/10 | 19:00hs
Bom Pastor I - Igreja Nossa Srª do Caravággio | 09/10 | 19:30hs
Vila Gaúcha - Escola Luciano Corsetti | 14/10 | 19:30hs
Samuara - Sede futebol 7 | 14/10 | 19:00hs
Reolon - Escola Machado de Assis | 15/10 | 19:30hs
Loteamento Conquista - Centro comunitário | 16/10 | 18:30hs
S a n t a Te r e z a - C e n t r o comunitário | 16/10 | 19:30hs
Loteamento Morada Feliz - Av. Angelo (ao lado da escola) nº 331 | 16/10 | 19:30hs
Villa Lobos/Vergueiros | 17/10 | 16:00hs
Loteamento Binotto - Casa do presidente | 17/10 | 15:00hs
Kaiser II - Padaria do Gordo |
17/10 | 10:00hs
Esplanada - Igreja Santo Antônio | 17/10 | 14:00hs
Santiago - Centro comunitário do Rosário II | 17/10 | 15:00hs
Paraíso Cristal - Casa do Gordo | 17/10 | 17:00hs
Cidade Industrial - Salão da igreja | 18/10 | 14:00hs
Cidade Nova I - Cent ro comunitário | 22/10 | 19:30hs
Fadanelli e Santa Marta - Comunidade Santa Clara | 23/10 | 19:00hs
Cidade Nova IV - Centro comunitário | 23/10 | 19:30hs
Altos de Galópolis - Centro comunitário | 24/10 | 14:00hs
Vila Gaúchinha - Centro comunitário | 24/10 | 17:00hs
Loteamento Valdecir Bertoni - CTG Negrinho do Pastoreio | 24/10 | 10:00hs
Galópolis - Centro comunitário | 27/10 | 18:00hs
Aeroporto - Escola Basílio Tcacenco | 28/10 | 20:00hs
Sanvitto | Escola Dario Granja Santana |28/10 | 19:30hs
Montes Claros - Cent ro comunitário |29/10 | 19:30hs
Tirol - Salão da igreja | 30/10 | 19:00hs
Jardim Oriental - Centro comunitário | 07/11 | 16:00hs
Loteamento Nova Esperança - Casa do presidente | 07/11 | 14:00hs
Salgado Filho - Salão paroquial São Jorge | 14/11 | 18:00hs
Alvorada - Centro comunitário | 14/11 | 16:00hs
Coopasa - Igreja pentecostal, rua Jabuticaba | 14/11 | 14:00hs
Prefeitura reduz valor para 2016A prefeitura anunciou que
o valor previsto para o Orça-mento Comunitário em 2016 será entre 12 e 13 milhões de reais.
A ideia foi contestada pe-las lideranças, já que a prefei-tura está prevendo um aumen-to de recursos para o ano que
vem, mas reduzindo o percen-tual do OC, que cairá de 17 para 12 milhões.
No projeto de lei 117/2015 enviando pelo Executivo para a Câmara de Vereadores e re-ferente às diretrizes orçamen-tárias (LDO), para o exercício econômico-financeiro da cida-
* Reuniões agendadas entre os dias 17 de setembro até novembro, conforme divulgado no site da prefeitura, no dia 17 de setembro. Reuniões agendadas para antes do dia 17 não foram divulgadas neste espaço por terem sido realizadas antes do fechamento desta edição.
de, em 2016, a prefeitura esti-ma uma receita utilizável de R$ 1,657 bilhão. No total, a prefei-tura prevê uma arrecadação de R$ 1,8 bilhão, mas já descontou custos patronais fixos.
Ao comparar o orçamento total deste ano com a LDO total prevista para 2016, o secretário
da Finanças, Gilmar Santa Ca-tharina, verificou uma elevação estimada de 6,56%.
Logo, a justificativa de queda na arrecadação para di-minuir os repasses para o OC não encontra respaldo na pro-posta de lei que a própria pre-feitura enviou ao Legislativo.
Até o final de outubro, a prefeitura precisará enviar o projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA), para aprovação na Câmara de Vereadores.
O LOA necessariamente tem que estar embasado nes-ta LDO, que foi aprovada pelos parlamentares em setembro.
Jornal dos Bairros
Setembro de 2015Geral 05
Poluição sonora na miraO barulho excessivo
está na mira do poder público. Desde o dia 24 de agosto, uma campanha está somando forças para que o som alto não
atrapalhe os cidadãos.
Prefeitura lança cartilha que alerta e traz canais par denúncia de situações de pertubação do sossego
Foto: Ícaro de Campos | Divulgação
Saúde pública
Além da distribuição de uma cartilha, foi montada uma força-tarefa que reúne diversas entidade e que fará a fiscaliza-ção e prevenção da perturba-ção do sossego. Estas ações in-tegram a Campanha Municipal de Combate à Poluição Sonora.
Já a cartilha traz os tipos de
poluição sonora, a quem cabe a fiscalização a autuação, as for-mas de responsabilização e os danos causados pela poluição sonora. O material foi elabo-rado pela secretaria municipal do Meio Ambiente (Semma), em parceria com as secretarias de Urbanismo (SMU), de Trân-sito, Transportes e Mobilidade (SMTTM), da Segurança Pública e Proteção Social (SMSPPS), da Câmara de Vereadores (Comis-são Temporária Especial para Tratar da Poluição Ambiental
Onde encontrar:Biblioteca Virtual da Semma, no link:
www.caxias.rs.gov.br/_uploads/meio_ambiente/poluicaosonora.pdf
Sonora em Caxias do Sul), Mi-nistério Público Estadual, Pa-trulha Ambiental (PATRAM) e Brigada Militar (BM).
Todas as ações contarão, ainda, com um trabalho de edu-cação ambiental, a ser efetiva-do por meio de orientação e distribuição do folder informa-tivo a respeito da Campanha Municipal de Combate à Polui-ção Sonora, documento este disponível no site da Prefeitura de Caxias, através da Biblioteca Virtual da SEMMA.
A poluição sonora é con-siderada, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), um problema de saúde pública, e, em 2011, reconhecida como a segunda maior poluição cau-sadora de doenças, ficando no ranking atrás apenas da polui-ção atmosférica, e à frente da poluição das águas.
São diversos os problemas de saúde originados pela polui-ção sonora, dentre eles: ansie-dade, aumento do consumo de tranquilizantes, náuseas, cefa-leias, irritabilidade, instabilida-de emocional, redução da libi-
do, nervosismo, fadiga, pertur-bações labirínticas.
Também são relatados , reduções de produtividade, distúrbios vitais, hipertensão, perda de apetite, sonolência, insônia, distúrbios neurovege-tativos (ausências em ativida-des de trabalho, insatisfações em geral), aumento do absen-teísmo (um tipo de transtorno psicológico), efeitos psicológi-cos, aumento de prevalência da úlcera, aumento do número de acidentes (de todos os tipos), aumento de consultas médicas, e muitos outros males.
A força tarefa terá como missão combater o problema de perturbação do sossego, que acontece de forma intensa em alguns bairros.
O São Leopoldo é um des-tes locais, explica o presidente Vagner Marçal. “De quinta a do-mingo, a gurizada chega às dez da noite, 11 horas, e só vai em-bora às sete da manhã”, relata.
Ele ainda explica que se o dia está quente, não importa se é final de semana ou não, vai ter bagunça.
No São Leopoldo, problema é constante
Segundo Vagner, as ruas rua Francisco Fernando Kahler e na Perimetral Sul, em frente à agência da Caixa Econômica Fe-deral, são os pontos com mais problemas.
O presidente da Amob re-lata ainda que os perturbadores do sossego conseguem enganar a Brigada Militar.
Segundo ele, eles dimi-nuem o volume dos sons e até deixam o local quando a Briga-da chega.
“Mas assim que ela vai em-
bora, eles ligam o som lá no alto e os que tinham saído voltam”, explica.
ReuniãoNo dia 15 de setembro, a
comunidade realizou uma reu-nião com diversos representan-tes da força-tarefa, buscando ajustar os procedimentos.
“Foi a melhor reunião reali-zada desde 2011. Saímos com a sensação de que nem tudo está perdido e que a solução está próxima”, diz.
De acordo com a Polí-tica Municipal do Meio Am-biente, são práticas proibi-das:
>> A queima de fo-guetes, morteiros, bombas ou outros fogos de artifício, explosivos ou ruidosos, nos estádios de futebol ou em qualquer praça de esportes
>> Utilizar buzinas, trompas, apitos, tímpanos, sinos, campainhas e sirenes, ou quaisquer outros apare-lhos semelhantes
>> Utilizar matracas, cornetas ou outros sinais exagerados e contínuos, usa-dos como anúncios por am-
Práticas proibidasbulantes para venderem seus produtos
>> Utilizar alto-falan-tes, rádios e outros apare-lhos sonoros usados como meio de propaganda, mes-mo em casas de negócio, ou para outros ¬ns, quando se façam ouvir fora do recinto onde funcionam
>> Veicular propagan-da sonora de mídia alternati-va através de veículo de som, seja automotor, elétrico, de propulsão humana ou de tra-ção animal, no quadrilátero formado pelas ruas Tronca, Teixeira Mendes, Ernesto Al-ves e Angelina Michelon
Ações previstasAs ações inicialmente defi-
nidas para repressão da polui-ção sonora e da perturbação do sossego alheio consistem, den-tre outras estratégias, em blitze que poderão resultar em lavra-tura de Termos Circunstancia-dos (TCs) ou Autos de Prisão em Flagrante (APF); lavratura de Au-tos de Infração de Trânsito (AIT); lavratura de Autos de Infração ambiental e multas; notificação de estabelecimentos que con-tribuam de certa forma para o agravamento do problema, com possibilidade de revogação de Alvarás; apreensão de apare-lhos de som ou mesmo de ve-
ículos automotivos (com guin-chamento, se necessário for); monitoramento constante de veículos envolvidos em aglome-rações e algazarras, com emis-são de relatórios que poderão resultar em ações civis públi-cas. Haverá possibilidade, ain-da, a depender de regulamenta-ção municipal, de utilização de câmeras que captem imagens como prova para a aplicação de multas (conforme Resolução nº 532, de 17 de junho de 2015, do Conselho Nacional de Trânsito) que permite que os municípios utilizem os equipamentos para punir infratores.
Jornal dos Bairros
Setembro de 2015 06Maesa
Audiência pública rejeita divisão da Maesa
A empresa Engefoto En-genharia e Aerolevantamentos S.A, de Curitiba, foi a vencedo-ra da licitação para escanear o prédio da MAESA por meio de câmeras de 360º equipadas com raios laser. Os resultados do levantamento vão permitir a criação de um mapa detalhado em 3D das dimensões físicas e arquitetônicas da estrutura para auxiliar na formulação do proje-to de ocupação da MAESA.
A autorização para o início do trabalho foi assinada pelo prefeito no dia 28 de agosto. O investimento do município é de R$ 95 mil e a previsão é que os trabalhos sejam realizados em até 90 dias.
A secretária da Cultura e coordenadora da Comissão Es-pecial para Análise de Uso do Prédio da MAESA, Rubia Frizzo, destacou que o mapeamento é essencial para dar suporte à for-mulação do projeto de ocupa-ção da MAESA. “O escaneamen-to é uma necessidade do plano de trabalho da Comissão. Com ele, vamos ter todas as plantas arquitetônicas para dar pros-seguimento ao projeto de ocu-pação daquele espaço.” disse.
Uma audiência pública rejeitou o
prolongamento da Rua Vereador Mário Pezzi, que cortaria ao meio o complexo da Maesa, no perímetro compreendido entre as ruas Plácido de Castro e Dom José
Barea.
A audiência aconteceu no dia 21 de agosto e cumpre uma exigência legal para a possível aprovação de projetos de lei que pretendem alterar o Plano Diretor do município.
Caso o prolongamento da via fosse realizado, como per-mite o atual Plano Diretor, o complexo da Maesa seria lite-ralmente cortado ao meio.
O evento aconteceu na Câ-mara de Vereadores e foi cha-mado pela Comissão de Desen-volvimento Urbano, presidida por Jaison Barbosa (PDT).
PreservaçãoConsequentemente, essa
rejeição significou o apoio ao projeto de lei complemen-tar 25/2014, que impede essa abertura, de autoria do pró-prio Jaison.
A medida busca preservar o complexo da antiga Metalúr-gica Abramo Eberle (Maesa), na zona central do município.
Agora, a proposição con-tinuará tramitando pelas co-missões da Casa, até ficar apta para apreciação e votação, em plenário.
No debate, o presidente da Amob Exposição, Lucas Diel, considerou que a retirada des-se prolongamento do Plano Di-retor beneficiará o patrimônio da Maesa.
Ele também alertou que no âmbito daquela comissão
do município, ainda não ficou claro um conceito de utilização do empreendimento.
DestinaçãoA presidente da MOÚSAI
(associação de preservação da memória e do patrimônio cul-tural da cidade), Maria Angelica Graziottin, propôs que o com-plexo da Maesa viesse a sediar mercado público, centro cultu-ral e museu da metalurgia.
Ela reforçou o coro comum contra a abertura de rua, na-quele perímetro.
Em seguida, o vice-presi-
dente do Sindicato do Comér-cio Varejista de Caxias do Sul (Sindilojas), José Alves, sugeriu um hotel e um centro de con-venções para a Maesa.
O produtor Claudio Troian, do grupo “Faço parte/Maesa”, pediu que, preferencialmente, fossem observados critérios culturais.
Procurador do Estado, Ra-fael Orozco alertou que o pro-cesso de ocupação precisa ser bem idealizado, pois, a seu ver, demandará muitos recur-sos financeiros do poder pú-blico local.
A área da antiga metalúrgica pos-sui mais de cinco hectares (52.951,57 metros quadrados) e foi transferida a Caxias, pelo Estado, sem ônus para a Prefeitura Municipal, em dezembro do ano passado.
Neste ano, o Executivo local tem conduzido uma comissão paritária que está debatendo um plano de ocupação desse espaço, a fim de apresentá-lo ao governo estadual.
A área da antiga metalúrgica possui mais de cinco hectares (52.951,57 me-tros quadrados) e foi transferida a Ca-xias, pelo Estado, sem ônus para a Pre-feitura Municipal, em dezembro do ano passado. Neste ano, o Executivo local tem conduzido uma comissão paritária que está debatendo um plano de ocupa-ção desse espaço, a fim de apresentá-lo ao governo estadual.
Lideranças atentas às novas informações sobre segurança durante a Assembleia
Foto: Fábio Rausch | Divulgação
Mapa Digital
Patrimônio Conquistado
Jornal dos Bairros
Setembro de 2015 07Geral
Os comunitaristas caxienses foram
convocados a colaborar com um plano da
prefeitura, que busca identificar todas as ruas do município.
Foto: Rafael Lopes | Divulgação
Identifi cação de vias terá colaboração dos comunitaristas
Presidente Flávio Fernandes ressalta parceria em nome da UAB
O objetivo da ação é pro-mover a colocação de placas identificativas com o nome das ruas e próprios municipais (pra-ças, parques, viadutos, etc).
A ação visa beneficiar to-das as pessoas que residem no município, os visitantes e entidades de todas as classes que necessitam dos nomes das vias para realizar o seu trabalho (carteiros, taxistas, ambulân-cias, bombeiros, Polícia Civil, Brigada Militar, Guarda Munici-pal, CODECA, SAMAE, FORUM, comércio, cartórios, corretores de imóveis, etc).
A prefeitura municipal, através da secretaria de Obras
e Serviços Públcios, será a res-ponsável pela licitação e fabri-cação das placas, enquanto a UAB e as Amobs terão como tarefa fazer o levantamento das
ruas que necessitam de identi-ficação e colocação das placas nas residências.
A prefeitura, através da secretaria de Obras, será a responsáve l pela licitação e fabricação das placas. Já a UAB e as Amo-bs serão res-ponsáveis pelo levantamento das ruas que necessitam de identificação, pelo número de placas e sua fixação nas re-sidências.
União de forças
Flávio Fer-nandes, presi-
O material para iniciar o le-vantamento já está disponível na sede da UAB. Cada presiden-te de bairro receberá uma rela-ção das ruas que oficialmente fazem parte do respectivo bair-ro. O presidente deverá, então, passar em cada uma das ruas e em cada quadra, verificará junto aos moradores a possibilidade de uma casa afixar a placa com o nome da via. Está prevista a identificação em cada esquina e em uma casa no meio da qua-dra. Em seguida é feita a soma
Material já está disponível
da quantidade total de placas que serão usadas em cada rua, por cada Amob.
O levantamento então será entregue à UAB, que repassa-rá para a prefeitura municipal. Após este processo, com todo o material apurado, será feita a licitação para a compra das placas.
Os presidentes de bairro irão receber estas placas para afixarem nas casas, previamen-te escolhidas, assim que estive-rem prontas.
dente da UAB, res-saltou que a parce-ria é uma proposta da Prefeitura para valorizar o traba-lho da UAB e das AMOBS.
“A função da UAB é levar melho-rias para os bairros e para as Associações de Moradores e esse projeto é muito im-portante para todas as comunidades. A Prefeitura está va-lorizando o trabalho da UAB e das AMO-BS. Esta ação vai propiciar, inclusive, que os moradores conheçam melhor o presidente do seu bairro e vice-versa.
Tudo o que vier para melhorar, a UAB é parceira”.
Para o prefeito Alceu Bar-bosa Velho, o projeto apenas parece simples. “O projeto pa-
rece simples, mas não é. Esta ação vai beneficiar a todos. Isso é interesse público e só vai acontecer porque tem a parceria da UAB, das AMOBS, da Secretaria de Obras e do Or-çamento Comunitário. São as mãos de todos que vão fazer esse projeto funcionar”.
Já Agenor Basso, Chefe de Gabinete, destacou a inovação do projeto. “Tenho convicção de que esta ação vai ser refe-rência para todo o Estado e até para o país”, afirmou.
“Este projeto já é antigo, mas só agora, nesta Adminis-tração, com o apoio da UAB e das AMOBS, vamos conseguir colocá-lo em prática”, disse.
O secretário de Obras e Serviços Públicos, Adiló Di-domenico, salientou a impor-tância da parceria com a UAB. “Fico muito feliz que a UAB te-nha aceitado essa proposta. Como as placas vão ser coloca-das em residências, é muito im-portante esta parceria”, disse.
Jornal dos Bairros
Setembro de 2015
do a NBR não é seguida e não há fiscalização?”, questiona.
Ainda segundo o diretor, o tema já foi levado várias vezes à Coordenadoria da Acessibili-dade, ligada à secretaria muni-cipal de Segurança e Proteção Pública e Social.
Secretaria com mais poder
Para Castagna, Caxias pre-
08Acessibilidade
Não há lei municipal
Se fosse seguida (a norma), seria muito bom. Mas na prática, é mal planejado, ou
mal executado, e não tem fi scalização”
Luiz Castagna!
Acessibilidade: Piso tátil em
Questões que simplesmen-te passam desapercebidas para quem não precisa, são funda-mentais. Exemplos são os ba-
Caxias está longe de ser uma cidade acessível. Para a
inclusão dos diversos tipos de deficientes no cotidiano da cidade – e não mais apenas em casa – a cidade precisa
ser acessível a estas pessoas. Isto significa
dizer que ela deve poder se locomover nesta
cidade.
nheiros acessíveis – para um cadeirante, não há como usar um banheiro não acessível sem ajuda.
Outra destas questões são equipamentos e tecnolo-gias que ajudam o deficiente. Exemplos são as rampas para cadeirantes, o sinal sonoro nas sinaleiras e o piso tátil para os cegos e baixa visão.
Neste quesito, relativa-mente fácil, Caxias comete er-ros crassos. Há casos em que o pisto tátil simplesmente dire-ciona para um poste ou uma pa-rede. Isto, além de não ajudar, atrapalha. “
O piso tátil te direciona para um obstáculo. Isso é muito perigoso”, fala Luiz Castagna da Rosa, diretor do Departamento da Acessibilidade da UAB. Ou
Piso tátil instalado em frente à nova UBS Diamantino é um caso emblemáticoser usadas por uma pessoa cega ou de baixa visão - que caminhará sobre elas
havia espaço para a instalação em um ponto seguro da c
A instalação do piso tátil está incluída em uma norma que define todas as especifi-cações dos equipamentos de acessibilidade. É a norma NBR 9050, editada pela ABNT – As-sociação Brasileira de Normas Técnicas.
“Se fosse seguida, seria muito bom. Mas na prática, é mal planejado, ou mal execu-tado, e não tem fiscalização”, fala Castagna.
Código de PosturasNão existe uma lei munici-
pal orientando isso, apenas a norma nacional da ABNT. Em Caxias, segundo o Código de Posturas, para liberar um pré-dio, basta ter a rampa. “Tendo a rampa já está liberado, infe-lizmente”, diz o diretor.
Segundo ele, este é um
assunto que está em pauta há muito tempo. Inclusive na au-diência pública sobre acessibi-lidade, realizada na Câmara de Vereadores em 2012, o tema foi debatido. “Mas nada foi fei-to para solucionar este proble-ma”, afirma.
Fiscalização“Já conversamos várias ve-
zes sobre isso, a prefeitura e a inciativa privada usam o piso errado e não há fiscalização”, explica Castagna. Ele chama a atenção para o fato do poder público municipal ter respon-sabilidade sobre os dois.
“Se é da prefeitura, quem fiscaliza se o projeto foi bem executado ou se o projeto não atende à NBR, considerando que foi utilizado dinheiro públi-co? E nas obras privadas, quan-
cisa de uma secretaria de aces-sibilidade, que tenha poder de fiscalização sobre as condições das novas construções. “Se-ria fundamental que houvesse essa secretaria, assim ela po-deria cobrar a instalação dos equipamentos de acessibilida-de”, afirma.
Para a coordenadora de Acessibilidade de Caxias, Rosa do Carmo Fonseca, a Rosinha,
então, situações como em fren-te à Casa da Cidadania, onde funciona o Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência (CMDPcD). “Nem ali há piso tátil. Às vezes, até quem é acostumado ao lugar se con-funde”, continua.
Outro exemplo complica-do é a sinalização no ‘Paradão da Bento’, que fica na esquina da Bento Gonçalves com a Dr. Montaury , onde o piso tátil di-reciona para as paredes, ou en-tão, na nova UBS do Diamenti-no, onde há um poste no meio do caminho do pisto tátil.
“Acho também que deve-riam pensar em começar a fazer a acessibilidade na praça Dante Alighieri. A praça é a sala da ci-dade e acho que esse trabalho deveria começar por ali”, afirma.
o problema é que o Código de Posturas (que rege a norma municipal) não contempla esta questão. Ele não segue uma norma que seria superior, por ser nacional. Mas ela explica que há fiscalização por parte da secretaria de Urbanismo nas construções privadas e que há técnicos responsáveis pelo pla-nejamento destes equipamen-tos nas obras públicas.
Jornal dos Bairros
Setembro de 2015Acessibilidade 09
Fotos: Karine Endres
Caxias não cumpre a função
o. As pedras estão colocadas junto ao meio fio da calçada. Considerando que devem - é fácil prever que o deficiente irá se desequilibrar ao usar o piso. A obra é nova e
calçada. Diretor da UAB cobra: ‘quem fiscaliza essas obras?”
As duas imagens comparam duas paradas de ônibus. Na primei-ra delas, em frente à Arampa, o piso está colocado da forma correta: as placas de alerta (com bolinhas) si-nalizam que há um obstáculo à fren-te. É a calçada que termina e onde o ônibus para.
Na segunda imagem, na parada da Bento, quase esquina com a Dr. Montaury, não há nenhum obstácu-lo à frente do piso alerta. Além dis-so, não está sendo utilizado o piso de alerta indicado pela NBR 9050.
Neste caso, o deficiente vai precisar supor que seja um piso de alerta, e ficará procurando o obstá-culo, que se encontro ao lado, não à frente, fora da linha do trajeto usual.
Compare
Norma orienta o piso tátilO piso tátil é um piso di-
ferenciado com textura e cor sempre em destaque em rela-ção ao piso que estiver ao re-dor e tem a função de orientar
pessoas com deficiência visual ou com baixa visão.
O piso tátil de alerta é co-nhecido popularmente como “piso de bolinha”. Sua fun-
ção, como o pró-prio nome já diz, é alertar.
Por isso é ins-talado em início e término de es-cadas e rampas; em frente à porta de elevadores; em
rampas de aces-so às calçadas ou mesmo para aler-tar quanto a um obstáculo que o deficiente visual não consiga rastre-ar com a bengala.
A função do piso tátil dire-cional é direcionar e orientar o trajeto. Em locais amplos onde não tem ponto de referência que seja detectado com a ben-gala, o piso tátil direcional serve como guia direcional. ]
Castagna chama atenção ainda para um tipo de piso que está sendo instalado como sen-do de alerta, mas que não se enquadra nessa categoria. “Ele também tem bolinhas, mas elas não estão alinhadas. A pessoa cega ou de baixa visão acaba não entendendo o que este piso quer sinalizar”, afirma.
O diretor complementa que desde que estes pisos co-meçaram a ser instalados em Caxias, o processo foi feito er-rado. “É falta de conhecimento
ou de interesse, conside-rando que muitas pesso-as dependem desse tipo de piso”.
“Esta é uma tare-fa que tem ser feita com carinho e dedicação, pois muitas pessoas depen-dem disso para se loco-mover. Quando está er-rado, é muito grande a chance de alguém se ma-chucar”, argumenta.
Na imagem em vermelho, o piso de alerta. Abaixo, as placas de piso direcional
Jornal dos Bairros10Setembro de 2015
Geral
A escolha
Flávio recebe homenagem para UAB
Foto: Divulgação Amob
Os conselheiros tutelares para o
período 2016 a 2020 serão escolhidos no próximo dia 4 de
outubro.
Serviço:
Eleitores escolhem conselheiros tutelares no dia 4 de outubro
Além da mudança no tem-po de mandato – que passou de três para quatro anos – a esco-lha contará com outra novida-de: pela primeira vez, a eleição será unificada em todo o país.
Em Caxias do Sul, serão escolhidos dez conselheiros, sendo 5 para cada um dos con-selhos (Sul e Norte) e seus su-plentes.
A partir de 2015, a esco-lha dos conselheiros será feita em todo o país na mesma data,
sempre na primeira semana de outubro do ano seguinte à elei-ção presidencial.
Com a regra, o dia 4 de ou-tubro de 2015 foi a data mar-cada para o primeiro pleito uni-ficado.
Em Caxias do Sul, 36 can-didatos disputam as dez vagas de conselheiros. Cada candida-to precisa ser indicado por uma instituição.
PapelNo exercício de suas ati-
vidades, os conselheiros tute-lares devem contribuir para o enfrentamento às violações dos direitos das crianças e adoles-centes – atuando, por exem-plo, no combate à situações de negligência, exploração sexual e violência física e psicológi-
ca. Também são responsáveis pela fiscalização e aplicação das políticas públicas direcio-nadas à população infanto-ju-venil, exercendo um papel es-tratégico na proteção jurídico social dos direitos da criança e do adolescente.
Os Conselhos Tutelares são órgãos do Sistema de Ga-rantia dos Direitos de Crianças e Adolescentes.
Eles foram criados pela Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, para desjudicializar e agi-lizar o atendimento prestado à população infanto-juvenil.
O objetivo das unidades é efetivar a consolidação do Sis-tema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente e a implementação das políticas públicas municipais.
O processo de escolha dos conselheiros será por sufrágio universal (quando todos os elei-tores podem participar) no dia 4 de outubro, das 8 às 17 horas.
Para votar, é necessário que o eleitor leve seu titulo de eleitor e documento de identi-
ficação. O domingo, dia 4, será de
passe livre.As três zonas eleitorais de
Caxias foram direcionadas para três escolas no centro da cida-de. Todas as seções estarão di-vididas nestas zonas.
Confi ra onde votar
16º ZE - Colégio La Salle Carmo Rua Os Dezoito do Forte, nº 1754 - Centro
136º ZE - Colégio Murialdo Rua Marquês do Herval, nº 701 - Centro
169º ZE - Colégio São José Rua Os Dezoito do Forte, nº 1870 - Centro
Planalto II comemora 35 anos
Casamento comunitário: inscrições até dia 30
Inscrições:Data: Até 30 de setembroLocal: 3º piso do Centro Administrati-vo/Prefeitura (rua Alfredo Chaves, 1333, bairro Exposição)Horário: das 10h às 16hTelefone: 3218.6106, 3218.6193 e 3218.6000 ramal 6450
Documentos Necessários (para cada noivo)
Fotos 3x4 atualizada Certidão de Nascimento ou Certidão de Casamento com Averbação de Divórcio
As inscrições para a 10ª edição do Casamento Comunitário se encerram no próximo dia 30 de setembro. Até o mo-mento, 57 casais realizaram a inscrição com a apresentação dos documentos necessários.
Os casais interessados em participar devem ter renda comprovada entre zero e três salários mínimos e comparecer à Diretoria de Segurança Alimentar e Inclu-são Social (SAIS) da Secretaria de Segu-rança Pública e Proteção Social (SSPPS), no 3º piso do Centro Administrativo da prefeitura.
“Salientamos que o tramite da aná-lise da documentação e emissão da cer-tidão por outros municípios, possui um tempo hábil para acontecer, por isso pe-
dimos aos casais que procurem à Prefei-tura o quanto antes para não haver im-previstos de última hora”, avisa Janete Tavares, da SAIS.
O 10º Casamento Comunitário está marcado para o dia 21 de novembro, no Centro de Eventos, em parceria com a Festa da Uva, Poder Judiciário - Comarca de Caxias do Sul - Ronda da Cidadania e Cartórios Civil da 1ª e 2ª Zonas.
A SAIS disponibiliza aos noivos ins-critos no Casamento a Sala de Noivas, com empréstimo de vestidos, ternos e acessórios, em parceria com as lojas Belo Costume – Noivas e Festas, Canti-nho de Noivas, Flor de Noivas, Lenir Noi-vas e Festas, Conceitual Noivas e Festas e Orus Noivas.
original e atualizadas. Caso algum dos noivos seja viúvo, apresentar Certidão de Óbito do cônjuge anteriorCPF, Carteira de Identidade (RG), Cartei-ra de Trabalho e comprovantes de renda e residência (cópias simples)
TestemunhasSerá necessário qualificar quatro tes-temunhas, que deverão apresentar Carteira de Identidade ou Carteira de Trabalho e CPF (cópias simples). As testemunhas precisam comparecer ao casamento.
A Amob Planalto II comemo-rou 35 anos em setembro. Um almoço reunindo cerca de 250 pessoas, no dia 13, confraterni-zou, comemorou e homenageou ex-presidentes e entidades.
Segundo Ademar Saraiva, presidente da Amob, a home-nagem foi realizadas por que as pessoas que prestam esse traba-lho comunitário, que não é remu-nerado, precisam ser reconheci-das. “É momento de esquecer as diferenças e celebrar a união. Afi-nal, quando a gente se une, quem ganha é a comunidade”, diz.
O almoço foi realizado na igreja da comunidade de Nossa Senhora de Caravággio, no Pla-nalto II. Os homenageados receberam um troféu em agradecimento ao traba-lho comunitário prestado. O presidente da UAB, Flávio Fernandes também rece-beu a homenagem, em nome da União. Ao todo, sete personalidades e quatro entidades receberam a honraria.
HomenageadosAs instituições homenageadas por
colaborarem como desenvolvimento do bairro foram a Igreja Nossa Senhora do Caravággio, a escola estadual de ensino fundamental Guerino Zugno, a UAB e o Orçametno Comunitáiro.
Já os ex-presidentes foram Mene-gildo da Silva, Sadi Lemos, Maria Nelsa dos Santos Kelen, Alírio Nunes de Qua-dros (In Memorian, Venceslau Pozzebon, Claiton Belloto e José Scandolara
HistóriaSegundo Ademir Saraiva, o bairro
– localizado na região Cruzeiro / Planal-to - surgiu através de um loteador, que parcelou a área. Conforme os terrenos iam sendo vendidos, o bairro crescia. O bairro conta com diversos equipamen-tos públicos, como escola, UBS, ruas pavimentadas - só a rua Campos Sales fica de fora.
Jornal dos Bairros12Setembro de 2015
Transporte
Inicia debate sobre regulamento do Fórum dos Usuários
A UAB já deu início ao debate que quer avaliar
o regulamento do Fórum dos Usuários.
No dia 15 de setembro, o departamento de Mobilidade Urbana
da UAB fez a primeira reunião com os
presidentes de Amobs e portadores do cartão de
avaliador popular. No encontro, o atual re-
gulamento foi lido pelo dire-tor da pasta, Sérgio Campos, e discutido pelos comunitaristas presentes.
Segundo Tania Menezes, também diretora, há muito tempo a UAB buscar avaliar o regulamento e busca seu cum-primento efetivo.
Um dos artigos destacados foram as prerrogativas do Fó-rum – que inclui a avaliação do preço da passagem, a coloca-ção das paradas de ônibus, sua funcionalidade, piso e localiza-ção, a pontualidade, a limpeza, a urbanidade do motorista e do operador e principalmente o cumprimento do contrato exis-tente, entre a concessioná-ria e o poder público.
Passe é uma
conquistaA direto-
ra Tania trouxe um relato de como foi a con-quista dos pas-ses pelo movi-mento. “Essa conquista foi obtida duran-
te a discussão da licitação do transporte coletivo. Quando da elaboração do contrato, já es-tava incluso a criação do Fórum e seu regulamento”.
Nesta reunião, foi trata-da a importância de recuperar e cumprir o regulamento, que garante poder às associações de moradores.
O grupo presente delibe-rou que o regulamento será di-vulgado para todas as Amobs. Também foi escolhida uma co-missão de cinco pessoas que deverá elaborar as sugestões elencadas durante a reunião.
“ E s s a s propostas de-vem ser nova-mente apre-sentadas aos comunitaris-t a s e m u m reunião pré-via – que deve acontecer an-tes do pró-ximo Fórum dos Usuários, e que tem por finalidade fe-char a posição da UAB”, diz
Defi nindo posiçãoTania. A diretora afirma que a proposta deve ser discutida também com a prefeitura mu-nicipal e com a concessionária do serviço.
“É muito importante a par-ticipação dos comunitaristas na próxima reunião, afinal, será este encontro que finalizará a construção da posição final da UAB quanto às mudanças no regulamento”, chama aten-ção Tania.
Além disso, segundo ela, é o Fórum dos Usuários que tem o poder de definir a redação fi-nal do regulamento. Durante o último Fórum, o secretário mu-nicipal de Trânsito, Transpor-te e Mobilidade já disse tam-bém, que até a última edição do evento do ano, se buscará tirar a definição final sobre a proposta.
Foto: Karine Endres
Comunitaristas iniciaram a discussão sobre o regimento
13Espaço Comunitário
Jardim Itália conta com área bem equipada
Fotos: Karine EndresGerir ações
de melhoria e de conservação no Centro Comuni-tário do Jardim Itália é um desa-fio para o presi-dente da Amob, Carlos Roberto Miranda, já que o local está si-tuado em uma área verde de in-tenso movimen-to. O prédio está construído em um espaço que comporta ainda parque infantil, quadra aberta de futsal, quadra de bocha e equipamentos da Aca-demia da Melhor Idade (Amei), sendo que os últimos foram en-tregues pela administração mu-nicipal há oito meses.
“Vejo a integração como o principal desafio no que se refere ao Centro pois, nos 11 anos em que a diretoria pas-sada esteve à frente da Amob, o local ficou bastante restrito, com apenas algumas pessoas utilizando o espaço. Vamos ten-tar trazer o povo e integrá-lo ao Centro, pois todos têm direito de usufruir do espaço”, diz.
De acordo com Carlos, o Centro tem capacidade para receber aproximadamente 60 pessoas, podendo ser realiza-do aniversários em qualquer turno, almoços, jantas, entre outros eventos.
No momento, não ocor-rem cultos religiosos no local, mas caso alguma congregação tenha interesse em alugar a es-trutura, o presidente deve ser contatado.
“Além de integrar as pes-soas ao Centro, tenho como objetivo aumentar a cozinha e a churrasqueira, além dos ba-nheiros e do salão. A ideia é que o espaço comporte apro-ximadamente 90 pessoas daqui a um tempo”, afirma.
Preservação de toda a área
Para receber um maior nú-mero de aluguéis, o objetivo também é promover melhorias fora da estrutura do Centro. No momento, a principal demanda é construir um gradil em volta
de toda a área de la-zer.
“A se-g u r a n ç a está pre-cária, pois muitos en-tram pelos fundos da área verde para con-s u m i r e m
drogas, espantando quem está fazendo caminhada, por exem-plo. Por enquanto não houve casos de violência, mas cercar a área já inibe estas ações”, justi-fica Carlos que, pretende junto à Prefeitura, solicitar também melhorias na iluminação das imediações.
Outra demanda se refe-re a limpeza do espaço. Atu-almente, está sendo feita por alguns moradores, de forma voluntária.
“Como antigamente o pes-soal cuidava mais da área, o propósito também é fazer com que a conscientização também ressurja através de ações. De qualquer forma, entrarei com ofício na Codeca e na Semma pedindo equipes de apoio para limpeza”, adianta.
Quanto à quadra de futsal, existente desde 1986, é pos-sível que em breve iniciem as obras para transformá-la em uma quadra poliesportiva. O projeto já está junto à Smel, segundo o presidente.
Centro ComunitárioJardim Itália
Estrutura: salão com capacidade para 60 pessoas, equipado com cadeiras, cavaletes, churrasqueira, fogão industrial, geladeira duplex, mesas e diversos utensílios domésticos, como pratos, saladeiras e talhares. Aluguel: R$ 250,00Endereço: Rua Nayr Leonzio Covolan, s/n°, próximo da Igreja Nossa Senhora Aparecida.
Prédio (em verde, à direita) fi ca localizado em uma área com diversos equipamentos
Jornal dos Bairros14Setembro de 2015
Prata e Veteranos estão na quadraEsporte
Carnê Veteranos 2015 - PRIMEIRA FASEJogo Chave Rodada Data Horário Local Mandante Placar Visitante
1 A 1 12/9 21:20 Arena FÁTIMA ALTA 0 x 6 Nª SR.ª DA SAÚDE
2 A 1 12/9 21:35 Cruzeiro SERRANO 6 X 2 SÉCULO XX
3 B 1 29/8 19:30 Enxutão BELA VISTA 2 x 1 PRIMEIRO DE MAIO
4 B 1 12/9 22:10 Cruzeiro FÁTIMA BAIXA 3 x 8 ESPLANADA
5 A 2 19/9 21:55 Santa Lúcia SÉCULO XX X BELA VISTA
6 A 2 19/9 22:30 Santa Lúcia Nª SR.ª DA SAÚDE X FÁTIMA ALTA
7 B 2 19/9 21:00 Cruzeiro 1º DE MAIO x SERRANO
8 B 2 19/9 21:35 Cruzeiro ESPLANADA x FÁTIMA BAIXA
9 A 3 26/9 21:20 Arena Nª SR.ª DA SAÚDE x ESPLANADA
10 A 3 26/9 21:55 Arena SÉCULO XX x 1º DE MAIO
11 B 3 26/9 22:30 Arena BELA VISTA x SERRANO
12 B 3 26/9 19:00 Santa Lúcia FÁTIMA ALTA x FÁTIMA BAIXA
Série Prata: 28 equipes no torneio
Parada CristalSanta Lúcia
Coohab São Cristóvão
Aeroporto
Chave A
8 equipes disputam o Veteranos
Fátima AltaFátima Baixa
Nossa Senhora da Saúde
Esplanada
Chave A Chave BSerrano
Bela VistaSéculo XX
Primeiro de Maio
Fique por dentro!Os times que disputam os
campeonatos Prata e Vetera-nos em 2015 já estão nas qua-dras. O 21º Campeonato Inter-bairros de Futsal Série Prata e o 9º Campeonato Interbairros de Futsal Categoria Veteranos estão sendo disputados por 28 e 8 equipes, respectivamente.
Os campeonatos foram abertos no dia 29 de agosto, no Enxutão, pelas equipes do Fátima Baixa e Portal da Ma-estra. Neste jogo, o Fátima le-vou vantagem, colocando 2 a 1 no Maestra. Como os jogos de
Dando prosseguimento ao calendário esportivo da UAB, as séries da Categorias de Base (Sub 11, Sub 13 e Sub 15) já es-tão com as inscrições abertas. Elas podem ser realizadas até o dia 7 de outubro, na sede da UAB, com o valor de R$ 80,00 por time. Na inscrição de três categorias, é abonado o valor de uma.
O número máximo de atle-tas inscritos será de 14 por time, sendo que apenas dois poderão residir em outro bairro.
Os jogos serão realizados nos dias 25 de outubro, para a Sub 11, 8 de novembro para a Sub 13 e 15 de novembro para a Sub 15. Neste ano, o cam-peonato presta homenagem a Aldair Inácio da Silva, mais co-nhecido como Alda. Ele faleceu após ter sido alvejado em 2014 em um ginásio em Caxias. Ele era neto da comunitarista e mili-tante do movimento negro, Jus-sara Quadros.
abertura foram por sorteio, esta partida representou a de núme-ro 13 na tabela do campeonato Prata (confira ao lado). Já pelo Veteranos, a abertura foi o jogo 3 da tabela, com o Bela Vista re-petindo o placar e vencendo o 1º de Maio por 2 a 1.
HomenageadosO Campeonato Interbair-
ros Série Prata homenageia em sua 21º edição o ex-presidente da UAB, Valdir Walter. Já o vete-ranos homenageia o ex-diretor operacional da Visate, Sérgio Benetton. Categorias de Base
Século XXCampos da
SerraJardim
EldoradoMonte Carmelo
Chave B
Fátima AltaVila Libertá
São CaetanoJardim Itália
Chave C
Vila GuilhermeGalópolisEsplanada
Villa Lobos e Vergueiros
Chave D
DiamantinoSão Gabriel
SerranoPrimeiro de
Maio
Chave E
ArcobalenoSanto Antônio
Ana RechSanta Fé
Pôr do Sol
Chave F
Fátima Baixa
Parque OásisPortal da MaestraCinquentenário II
Chave G
Jornal dos Bairros15Setembro de 2015
Esporte
Carnê Prata 2015 - PRIMEIRA FASE
Jogo Chave Rodada Data Horário Local Mandante Placar Visitante
1 chave A 1 12/9 19:00 ARENA PARADA CRISTAL 2 x 8 SÃO CRISTÓVÃO
2 chave A 1 12/9 19:35 ARENA S A N T A L U C I A COHAB 3 x 2 AEROPORTO
3 chave B 1 12/9 20:10 ARENA SÉCULO XX 3 x 0 JARDIM ELDORADO
4 chave B 1 12/9 20:45 ARENA CAMPOS DA SERRA 1 x 4 MONTE CARMELO
5 chave C 1 12/9 19:00 Sta. Lucia FÁTIMA ALTA 3 x 2 SÃO CAETANO
6 chave C 1 12/9 19:35 Sta. Lucia VILA LIBERTÁ 0 x 4 JARDIM ITÁLIA
7 chave D 1 12/9 20:10 Sta. Lucia VILLA GUILHERME 0 x 3 ESPLANADA
8 chave D 1 12/9 20:45 Sta. Lucia GALÓPOLIS 2 x 4 VILA LOBOS
9 chave E 1 12/9 21:20 Sta. Lucia DIAMANTINO 1 x 3 SERRANO
10 chave E 1 12/9 21:55 Sta. Lucia SÃO GABRIEL 2 x 2 PRIMEIRO DE MAIO
11 chave F 1 12/9 21:55 ARENA ARCOBALENO 3 x 1 SANTA FÉ
12 chave F 1 12/9 22:30 ARENA SANTO ANTONIO AR 5 x 3 POR DO SOL
13 chave G 1 29/8 19:30 ENXUTÃO FÁTIMA BAIXA 2 X 1 P O R T A L D A MAESTRA
14 chave G 1 12/9 21:00 CRUZEIRO PARQUE OÁSIS 2 x 1 CINQUENTENÁRIO II
15 chave A 2 19/9 19:00 ARENA PARADA CRISTAL x AEROPORTO
16 chave A 2 19/9 19:35 ARENA S A N T A L U C I A COHAB x SÃO CRISTÓVÃO
17 chave B 2 19/9 20:10 ARENA SÉCULO XX x MONTE CARMELO
18 chave B 2 19/9 20:45 ARENA CAMPOS DA SERRA x JARDIM ELDORADO
19 chave C 2 19/9 21:20 ARENA FÁTIMA ALTA x JARDIM ITÁLIA
20 chave C 2 19/9 21:55 ARENA VILA LIBERTA x SÃO CAETANO
21 chave D 2 19/9 22:30 ARENA VILLA GUILHERME x VILA LOBOS
22 chave D 2 19/9 19:00 Sta. Lucia GALÓPOLIS x ESPLANADA
23 chave E 2 19/9 19:35 Sta. Lucia DIAMANTINO x PRIMEIRO DE MAIO
24 chave E 2 19/9 20:10 Sta. Lucia SÃO GABRIEL x SERRANO
25 chave F 2 19/9 20:45 Sta. Lucia ARCO BALENO x POR DO SOL
26 chave F 2 19/9 21:20 Sta. Lucia SANTO ANTONIO AR x SANTA FÉ
27 chave G 2 19/9 22:10 CRUZEIRO FÁTIMA BAIXA x CINQUENTENÁRIO II
28 chave G 2 19/9 22:45 CRUZEIRO PARQUE OÁSIS x P O R T A L D A MAESTRA
29 chave A 3 26/9 19:00 ARENA SÃO CRISTÓVÃO AEROPORTO
30 chave A 3 26/9 19:35 ARENA PARADA CRISTAL x STA. LUCIA COHAB
31 chave B 3 26/9 20:10 ARENA JARDIM ELDORADO x MONTE CARMELO
32 chave B 3 26/9 20:45 ARENA SÉCULO XX x CAMPOS DA SERRA
33 chave C 3 26/9 21:00 CRUZEIRO SÃO CAETANO x JARDIM ITÁLIA
34 chave C 3 26/9 21:35 CRUZEIRO FÁTIM ALTA x VILA LIBERTÁ
35 chave D 3 26/9 22:10 CRUZEIRO ESPLANADA x VILA LOBOS
36 chave D 3 26/9 22:45 CRUZEIRO VILLA GUILHERME x GALÓPOLIS
37 chave E 3 26/9 19:35 Sta. Lucia SERRANO x PRIMEIRO DE MAIO
38 chave E 3 26/9 20:10 Sta. Lucia DIAMANTINO x SÃO GABRIEL
39 chave F 3 26/9 20:45 Sta. Lucia SANTA FÉ x POR DO SOL
40 chave F 3 26/9 21:20 Sta. Lucia ARCOBALENO x SANTO ANTONIO AR
41 chave G 3 26/9 21:55 Sta. Lucia P O R T A L D A MAESTRA x CINQUENTENÁRIO II
42 chave G 3 26/9 22:30 Sta. Lucia FÁTIMA BAIXA x PARQUE OÁSIS
Jornal dos Bairros16Setembro de 2015
Festa da Uva
Festa da Uva: inicia a magia com escolha da corte
Fotos: Antônio Lorenzett
Rafaelle Furlan é a Rainha da Festa da Uva 2016
À PE
DID
OR
$ 51
6,00
É na escolha das soberanas da Fes-ta da Uva que boa parte da população caxiense começa a viver a magia da fes-ta. Além da disputa que envolve a bele-za e representatividade das meninas, o evento é um dos marcos do momento em que a participação da comunidade começa a se consolidar.
“Me comprometo a honrar a Festa e a cidade de Caxias do Sul”. Foram essas as primeiras palavras de Rafaelle Galio-to Furlan como Rainha da Festa da Uva 2016. Ela e as princesas Laura Denardi Fritz e Patrícia Piccoli Zanrosso foram coroadas por volta da 0h30min do do-mingo, 6 de setembro, após um evento que se estendeu por quase cinco horas no Pavilhão 2 do Parque de Eventos da Festa da Uva.
Integração RegionalUm dos objetivos da festa nesta
edição é fortalecer a integração regio-nal. O presidente da Festa, Edson Nes-polo, em seu pronunciamento, refor-çou o compromisso de homenagear os imigrantes não apenas de Caxias, mas também das demais cidades da região
da Serra. “Passados 84 anos de sua primeira edição, a Festa da Uva é um evento símbolo do envolvimento co-munitário. Agradeço aos municípios da re-gião por essa integra-ção regional. Vamos celebrar juntos a uva, o sonho imigrante, a nossa cultura, alegria e diversidade”, ressal-tou Nespolo.
Uma das formas de promover essa in-tegração já na escolha foi o desfile quando a soberanas e prin-cesas representando festas das cidades de Flores da Cunha, Gari-baldi, Guaporé, Antô-nio Prado e Encantado desfilaram.
EnvolvimentoJá o prefeito de Caxias do Sul, Al-
ceu Barbosa, destacou a participação da comunidade.
Como exemplo, ele citou que 2.428 alunos rede municipal participaram do concurso de escolha da coroa das em-
baixatrizes. Embora apenas 3 meninas componham a corte , as outras candi-datas continuam exercendo o papel de émbaixatrizes, ajudando na divulgação do evento.
À esquerda, Patrícia Zanrosso, ao centro, a rainha Rafaelle Furlna, e à direita, a ambém princesa Laura Fritz
Após as soberanas da região, as 20 candidatas da Festa da Uva fizeram desfiles em conjunto e individualmente, se apresentando oficialmente à comu-nidade. Após, a então rainha Giovanna Crosa e as princesas Gabrielle Debas-tiani e Karina Furlin, se despediram do reinado da festa.
Na sequência foi apresentada a mú-sica tema da festa, Imagens e Horizon-tes, composta por Mario Michelon (le-tra e música) e José Dambrós (música).
As eleitasRafaelle Galiotto Furlan é a Rainha
da Festa da Uva 20164
Rafaelle Galiotto Furlan, represen-tante da CDL, Sindilojas, Sindigenêros, foi eleita a Rainha da Festa Nacional da Uva 2016.
Laura Denardi Fritz, representando a Prevensistem Sistema de Detecção e Extinção de Incêndios e Guarida Imó-veis Agência Caxias do Sul, e Patrícia Piccoli Zanrosso, representando a Cen-si Empreendimentos, foram eleitas Prin-cesas da 31ª edição do evento. Juntas, elas terão a missão de divulgar a Festa, que ocorre entre 18 de fevereiro e 6 de março de 2016.
Rafaelle recebeu como prêmio um veículo Citroen C3 Tendance, oferecido
pela Eiffel Citroen. A premia-ção das princesas foi uma via-gem ao exterior.
TorcidasA torcida da candidata
Cecille Felippi, de Galópolis, foi escolhida a mais original, enquanto que a torcida da candidata Giovana Caregna-to Orsso, da SER Caxias, foi eleita a mais animada. A torci-da da rainha Rafaelle ganhou no quesito torcida organiza-da. Cada torcida recebeu R$ 2 mil como premiação.
Rafaelle Galiotto Furlan
Idade: 26 anos Filiação: Ivan Antônio Furlan e Celina Galiotto FurlanEscolaridade: Superior Completo - Formada em Medicina pela Uni-
versidade de Rio Grande (FURG)
Conheça as novas soberanasLaura Denardi Fritz
Idade: 26 anos Filiação: Álvaro Maurício Fritz e Ma-ria Isabel Denardi Escolaridade: Superior Incompleto – Cursa Fisioterapia na UCS
Patrícia Piccoli Zanrosso
Idade: 24 anos Filiação: Celso Luis Zanrosso e Marilse Piccoli Zanrosso Escolaridade: Superior com-pleto – Formada em Publicidade e Propaganda pela UCS
