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Page 1: Jornal Domingo em Casa 1ª edição

Paula Fernandes, o novo ‘furacão’ da música brasileira, fala com exclusividade para os conterrâneos sete-lagoanos. Pág. 4

dUKeReconhecido nacionalmentecarturnista mineiro estará semanalmente com você. Pág. 11 e 20

domiNGodomiNGo em C

asa

eColoGiaTamar obtem reconhecimento internacional com trabalho na costa brasileira. Pág. 8

Um fenômeno nossotodo

Chegamos! E viemos para ficar! Nosso propósito é oferecer à cidade um jor-nal que reflita a sociedade sete-lagoana. Temos prazer em dizer que o “Domingo em Casa” nasce com sua cara, Sete Lagoas. Assim

como a cidade, este veículo espera ser visto com carac-terísticas de beleza estética e arrojo, marcas registra-das desta cidade.

Esperamos que em nos-sas páginas cada cidadão ou morador da cidade se

veja refletido. Contamos, com orgulho, nosso plano de trabalho: ser um jornal sem o qual, a cada semana, seu domingo será incom-pleto. Ambicioso? Preten-cioso? Pode parecer que sim. Mas qual grande proje-

to não nasceu de um grande sonho? E nós, como Luther King, também temos um sonho, qual seja o de ser o veículo essencial na vida de todo e cada um que vive e trabalha nesta cidade.

Iniciamos nossa cami-

nhada com a convicção de estarmos começando uma longa e duradoura amizade com Sete Lagoas. Uma ami-zade que, esperamos, renda bons frutos para este jor-nal, mas, sobretudo, para a cidade.

o jornal para você chamar de seuEditorial

aNo 1 | edIÇÃo 1 | 10 a 16 de julho de 2011

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ÃOdISTRIBuIÇÃo GRaTuITa NaS ReSIdÊNCIaS. NaS BaNCaS R$ 0,50

Page 2: Jornal Domingo em Casa 1ª edição

2 oPiNião Domingo em Casa • 10 a 16 de julho de 2011

Como penso Sete LagoasNasci, com muito orgu-

lho, em Sete Lagoas. Per-tenço a uma família pio-neira na história da cidade quando a Ferrovia, era si-nônimo de progresso. Hoje vejo o quadro mudar. As antigas casas dos ferrovi-ários foram quase todas demolidas, muitos des-pejados pela Justiça. Isso porque se perdeu o amor por Sete Lagoas, por sua história, por sua gente. A ganância faz o homem des-manchar o passado para dar lugar no futuro às suas ambições. Todavia, sei que em Sete Lagoas temos ho-mens que fizeram, e ainda fazem história. Sei que já surgiram e ainda surgirão grandes nomes que irão verdadeiramente mostrar o valor dessa brava gente da Rainha do Sertão. E é por isso que acredito nas idéias dos que têm ideais. O ideal de servir verda-deiramente à terra onde nasceu, de alguma forma, a contribuir para o seu povo, o seu progresso. As ideias surgem quando vis-

lumbramos um futuro me-lhor, não somente para si, mas pensando no coletivo. É pensando nesse coleti-vo que idealizamos para Sete Lagoas um jornal que pudesse ser chamado de “Jornal da Família”. Nos referimos à mesma família que se reúne aos domingos para um bate papo à beira do fogão, seja até mesmo do fogão de lenha da vovó. A mesma família que fala de futebol, de games, de Orkut, de cinema, enfim, eis aqui o DOMINGO EM CASA.

Nosso encontro será semanal. E debateremos Sete Lagoas, juntos, como pensamos e gostaríamos que ela viesse a ser um dia. E se você faz parte dos que amam como eu esta terra dos “Lagos Encanta-dos”, apesar de hoje, nem tanto encantado assim, então queremos lhe ouvir também. Nós somos o Jor-nal da Família. Nós somos o “DOMINGO EM CASA”. ([email protected])

Marcílio MaranGeração em débito?

Sete Lagoas apresenta, há décadas, uma vocação pro-gressista, com iniciativas de resultados expressivos para a marcha do seu crescimen-to, afirmação repetida, com orgulho, por suas lideranças, até os anos 60. Mas, dos anos 70 até há seis ou sete anos, a afirmação não foi repetida com o mesmo entusiasmo. E há justificativa para isso.

Até pouco mais da metade do século passado, Sete Lago-as experimentou movimento

que a impulsionava de modo significativo para o estrela-to entre as cidades mineiras mais progressistas. Criou--se, aqui, instituições como o Banco Agrimisa, Associação Comercial e Industrial, Tele-sete, Clube Náutico, Iporan-ga, nova sede do Democrata, a indústria guseira, ampliação da indústria têxtil, passagem da 040, a Unifemm e outras. A representação política local era de destaque no Estado e no Congresso pela força de

parlamentares eleitos aqui.Por um tempo, esse movi-

mento parece que “minguou”.Pelo menos, era impres-

são muito evidente.Ficamos por bom tempo

sem iniciativas de porte. Pior, perdemos o Agrimisa e a Te-lesete, por exemplo. O que ocorreu? Não soubemos pre-parar bem novas lideranças? Ou fazer trabalho mais orde-nado? Felizmente, parece es-tarmos retomando o caminho anterior.

Clarindo Assiz Lima

Papel aceita, computador nãoTranspor para a escrita as

ideias processadas mental e oralmente é tarefa difícil para quem não domina a morfo-logia e a sintaxe. “Botei no papel do meu jeito, se não entender, te explico falando”. Papel aceita tudo que se es-creve. Computador não.

As regras da língua ser-vem para dar sentido lógico. Mas, infelizmente, já foram utilizadas como barreira so-cial. Na República Velha, a verborragia e a eloquência eram as credenciais da elite

e o povo fez do uso informal da língua um instrumento de contracultura.

A informática não mudou a regra. Os softwares fazem as mesmas marcações ver-melhas de erros que as ca-netadas dos professores. A intervenção da informática na escrita vai se acentuar. Em breve, a lógica quântica utili-zará “n” variáveis para aferir se o conteúdo do texto tem fundamento.

Parece futurista, mas a inteligência artificial vale-se

de Aristóteles, que há 2.300 anos afirmou que a estrutura lógica é o que valida um racio-cínio. Até então, o lógico não ia além da dicotomia entre o verdadeiro-falso. Foi um salto da evolução do pensamento.

Os computadores atuais ainda operam com a lógica binária pré-aristotélica. Os fu-turos utilizarão lógica quânti-ca. Com relação ao problema citado no início, terão a capa-cidade de inferir: “Quem bota é ovíparo. Deseja substituir ‘botei’ por ‘escrevi’?”

José Luiz Almeida CostaConsultor em inovações

Professor, jornalista e vice-prefeito de Inhaúma

Sete Lagoas mais forteTemos visto Sete La-

goas deslanchar no ce-nário mineiro como a ci-dade que mais cresce no Estado, disparadamen-te. Certamente, estamos diante de uma situação que não tem como ser estagnada. Pelo contrá-rio, o bonde da história está dando um giro por nossa terrinha e preen-chendo os anais dos li-vros históricos. E nesse contexto, agraciará aos futuros leitores com pá-

ginas de uma história fantástica.

Cresce a cidade, cres-ce a demanda por infor-mações. Para uma cida-de desenvolvida, tem de haver uma gama de in-formações para seus ci-dadãos. Vamos precisar, sim, de veículos de co-municação que inteirem o povo de nossa cidade com informações verda-deiras. Vamos precisar de veículos de comunica-ção que respeitem nós,

cidadãos sete-lagoanos. Está sendo lançado o jor-nal DOMINGO EM CASA, com pessoas sérias e que têm tudo para fazer um trabalho sério para nossa Sete Lagoas. Che-ga um grande veículo de comunicação, amparado por profissionais compe-tentes que fazem da in-formação séria a base de seu trabalho. Obrigado a vocês pelo convite e mui-to boa sorte nesta nova empreitada. Sucesso!

Wagner Augusto de OliveiraPublicação do Consórcio Domingo em Casa Ltda

CNPj - 13.807.194/0001-83

Rua Santa Catarina 1713-A

Bairro Boa Vista - Sete Lagoas-MG

CEP 35700-086

diretor executivo e comercial - Marcílio Maran

diretor de redação/editor responsável - Almerindo Camilo (2709/MG)

Coordenador de eventos - Herivelton Moreira da Costa

diagramação - Antonio Dias e Wanderson Dias

Tiragem - 10.000 exemplares

Impressão - Sempre Editora (BHte-MG)

Representante comercial Bh - AC&S Mídia Ltda (31) 2551-7797

Representante comercial Sete lagoas - Agência Águia - (31) 3775-1909

Representante comercial SP, Rio e Brasília - Scream Media

(11) 3451-0012 e (11) 9141-2938

oS aRTIGoS aSSINadoS NÃo eXPReSSaM NeCeSSaRIaMeNTe

a oPINIÃo deSTe joRNal.

domiNGo em CasaAdvogado

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Novo fenômeno da música nacional, Paula Fernandes fala com orgulho de sua terra natal e anuncia show em Sete Lagoas na EXPOSET, em agosto próximo

Para além das montanhas 3mÚsiCa Domingo em Casa • 10 a 16 de julho de 2011

Por josé Vítor Camilo

O primeiro disco inde-pendente foi lançado aos 10 anos. Hoje, aos 25, ela é con-siderada por muitos o maior fenômeno da música bra-sileira. O disco lançado há 15 anos já trazia o nome da estrela sete-lagoana, “Paula Fernandes”.

Segundo seu site oficial (www.paulafernandes.com.br), nesta época a precoce ar-tista já se apresentava em fes-tas e casas de shows da cida-de e arredores. Nesta época a cantora, então mirim, também chegou a participar de pro-gramas de televisão e rádio. Juntamente com os amigos Brandão e Sidney, Paula Fer-nandes passou a apresentar o programa de rádio “Criança Esperança”. Graças ao suces-so no programa, ela conse-guiu participar de alguns de exibição nacional.

A mudança para São Pau-lo aconteceu quando Fernan-des tinha 12 anos, e foi por lá que ela foi contratada por uma companhia de rodeios. O tempo que passou com a com-panhia fez com que ela adqui-risse experiência de palco e ampliação do repertório artís-tico. O seu segundo CD, “Ana Rayo”, foi lançado em 1998, e teve inspiração no sucesso da novela “Ana Raio e Zé Trovão”.

Depois de ser apresentada pelo produtor musical Marcus

Viana ao diretor Jayme Mon-jardim, Paula Fernandes aca-bou por gravar a música “Ave Maria Natureza”, música que ficou bastante conhecida por fazer parte da trilha da no-vela global “América”. O seu terceiro disco, “Canções do Vento Sul”, veio acompanha-do do sucesso deste single, e contou com a participação do grupo Sagrado Coração da terra e do cantor Sérgio Reis.

Em 2006, Paula foi indi-cada ao Prêmio Tim de Mú-sica Brasileira, na categoria de Melhor Cantora Popular. Em dezembro deste mesmo ano2006, ela lançou o álbum “Dust in the Wind”, que conti-nha músicas do seu repertório internacional, como “Angel”, de Sarah MacLachlan, além da versão para a música que deu nome ao disco, do grupo ame-ricano Kansas.

Hoje contratada pela Uni-versal Music e com 750 mil cópias de DVDs vendidos, a cantora reúne milhares de ad-miradores em todo o país, num leque variado que inclui desde jovens a nomes consagrados como o “rei” Roberto Carlos, fã confesso da nossa conterrâ-nea. Uma voz diferenciada que subiu a serra Santa Helena, passou pela serra do Curral e hoje domina o meio musical de todo o Brasil. Confira abaixo a entrevista EXCLUSIVA que Paula Fernandes concedeu ao doMINGo eM CaSa.marCa da Fama. Cantora atingiu 750 mil cópias vendidas e foi homenageada no “Domingão do Faustão”

“estarei na cidade em agosto”, anuncia Paula FernandesdoMINGo eM CaSa –

Conte um pouco sobre como foi sua infância em sua terra natal?

Paula FeRNaNdeS – Foi uma infância muito feliz, passei uma boa parte dela, em um sítio às margens da Serra do Cipó (MG), tive o prazer de conviver com a natureza em sua forma mais pura e profunda.

dC – a sua carreira teve começo lá, não é isso? Como era a sua rotina na época do programa “Criança esperan-ça”, na rádio?

PF – Nesta época, eu cur-

sava a segunda série do ensino fundamental. Aos domingos, das 11 horas até o meio-dia, eu apresentava um quadro que se chamava Criança Esperança, na rá-dio Eldorado, em Sete La-goas (MG).

dC – Quem você considera ter sido fundamental nesse estouro da sua carreira? Ro-berto Carlos; Marcus Viana?

PF – Os dois foram muito importantes.

dC – Sempre gostou de música?

PF – Sim.

dC – Sete lagoas tem algu-ma influência sobre a música que você faz hoje?

PF – Considero Minas Ge-rais, minha fonte de inspira-ção.

dC – hoje, qual a sua rela-ção com a sua cidade natal?

PF – Muito boa. Tenho fa-miliares e muitos amigos na cidade.

dC – Tem muito amigos que ainda vivem em Sete la-goas?

PF – Sim, vários.

dC – já aconteceu alguma

história curiosa na sua juven-tude em Minas Gerais?

PF – Estou sempre encontran-do velhos amigos de infância e adolescência pelo caminho.

dC – hoje você vive em qual cidade?

PF – Belo Horizonte.

dC – já se adaptou?PF – Sim.

dC – Você já chegou a fazer algum show em Sete lagoas depois do estouro?

PF – Ainda não. Meu pri-meiro será na EXPOSET 2011 (de 03 a 07 de agosto).

dC Como é a sua relação com o público mineiro?

PF – Minas é minha casa, lugar onde recarrego minhas energias, sempre fui tratada com muito carinho pelos mi-neiros.

dC – Você voltaria a morar em Sete lagoas?

PF – Não vejo problema.

dC – Se você pudesse dar um recado para os nossos lei-tores, qual seria?

PF – Gostaria de agradecer pela oportunidade e mandar um grande beijo para toda ga-lera de Sete Lagoas e região.

WWW.PAULAFERNANDES.COM/DIVULGAÇÃO

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4 Cidades Domingo em Casa • 10 a 16 de julho de 2011

Sete Lagoas terá a 1ª UPA e um CAPS para usuários de drogas; parque Náutico e avenida professor Abeylard serão revitalizados

Por Roberta dutra lanza

Sete Lagoas vai receber a partir deste ano pelo menos cin-co importantes obras nas áreas de saúde, lazer e trânsito. En-tre elas, estão a construção da unidade de pronto atendimen-to (UPA), do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS-ad), no bairro Jardim Eu-ropa, a revitalização do parque Náutico e melhorias no trânsi-to, que incluem asfaltamento e sinalização. O pacote de ações foi anunciado na última quinta--feira pela Prefeitura da cidade. As obras serão executadas com recursos do município, do Esta-do e do governo federal.

A primeira obra a ser entre-gue, segundo o prefeito Maroca (PSDB), será a UPA Norte-Sul, do bairro São Sebastião, que deve

ser concluída em 120 dias. A unidade de pronto atendimento recebeu investimentos no valor de R$ 3,5 milhões, dos quais R$ 2,6 milhões foram repassados pela União e R$ 987,7 mil, pela Secretaria de Estado da Saúde. O município entra com a contra-partida do terreno, da terrapla-nagem e da sondagem técnica. A unidade será a primeira do tipo no município e referência na urgência e emergência.

Ainda na área de saúde, o Executivo Municipal anunciou a transformação do pronto aten-dimento (PA) central, no bairro Chácara do Paiva, em uma nova policlínica, que concentrará atendimentos da atual policlíni-ca e do centro médico de espe-cialidades médicas. Isso só será feito depois que a UPA Norte-Sul estiver em funcionamento.

Pacote de obras

lazer. Parque Náutico Boa Vista será revitalizado em duas etapas; a primeira parte da intervenção deve ser concluída ainda neste ano, de acordo com a previsão da Prefeitura de Sete Lagoas

A cidade também receberá seu primeiro Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS-ad), destinado exclusiva-mente ao tratamento de depen-dentes químicos. No município, já existem duas unidades CAPS, no entanto, não realizam trata-mento de usuários de álcool e drogas em abstinência. O inves-timento será de R$ 600 mil e a obra, concluída em até 120 dias.

Infra-estrutura e trânsitoTambém foi anunciada a re-

vitalização da avenida professor Abeylard. A obra está orçada em R$ 2,6 milhões. Toda a extensão da avenida receberá serviços de drenagem, asfaltamento e reca-peamento. “Não é nada fácil o trânsito aqui. Os buracos geram insegurança e nos colocam em risco, já que essa via é bastante

movimentada”, ressalta a mora-dora Angélica Pereira da Costa.

O trecho entre a região dos bairros JK e Planalto e o aterro sanitário também será asfal-tado. “Estamos cansados de comer poeira. Aqui em casa temos que varrer e espanar vá-rias vezes ao dia. Com o asfal-tamento da via, teremos melho-res condições para viver aqui”, comenta a dona de casa, Maria da Glória Vaz da Costa.

A Prefeitura está anuncian-do ainda a troca de sinais de trânsito. Segundo o prefeito, todos os semáforos da cidade receberão lâmpadas de led. A expectativa é que a inovação, orçada em R$ 317,8 mil, signifi-que economia de energia, mais segurança para motoristas e melhor eficiência do sistema de semáforos da cidade.

A TURI e a PASSÁRO VERDE são empresas de qualidade, que servem Sete

Lagoas com o mesmo carinho que abraça este novo veículo de comunicação que chega à cidade:

Parabéns aos seus idealizadores e tenham sucesso na “Cidade do Progresso”.

domiNGodomiNGo em C

asa

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5Cidades Domingo em Casa • 10 a 16 de julho de 2011

lazer. Parque Náutico Boa Vista será revitalizado em duas etapas; a primeira parte da intervenção deve ser concluída ainda neste ano, de acordo com a previsão da Prefeitura de Sete Lagoas

Parque Náutico é incluído

Um dos mais belos car-tões postais da cidade tam-bém vai entrar no pacote de melhorias. Conforme prome-te a Prefeitura, o parque Náu-tico da Boa Vista será revitali-zado, incluindo a reforma da área da feira dominical, com investimento de R$ 1 milhão - R$ 236 mil na primeira eta-pa - recursos do Estado, da União e do município.

A primeira fase do projeto terá início ainda neste mês, segundo a Prefeitura, com a troca do piso da feirinha, construção de sanitários e área para armazenamento das barracas do tradicional espaço de comércio da ci-dade. Essa etapa deve ficar pronta em até 120 dias.

O projeto da segunda fase, que inclui pista de skate, me-lhorias na área de esportes, reforma do calçamento, área de lazer e diques de madeira, deve ser concluído em breve e entrará em licitação.

ROBERTA DUTRA LANZA

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6 esPortes Domingo em Casa • 10 a 16 de julho de 2011

Parapente ou Paraglider, esporte radical atrai cada vez mais adeptos

Por herivelton Moreira

No Brasil a escolha foi por parapente, tanto que pratican-tes fundaram a Associação Bra-sileira de Parapente em 2002. A instituição regulamenta o setor. Isso mesmo? Para praticar o pa-rapente, é preciso ter autoriza-ção e passar por um curso com seis meses de duração e outros seis meses de prática para uma aventura solo.

Com o nome de paraglider (pronuncia-se paraglaider) esse esporte radical foi criado em 1965 pelo inglês Dave Barish, com a velasa que se chamou slo-pe soaring (voo de talude). Em paralelo, outro inglês, Domina Jalbert, inventou um paraque-das cujo velame é composto por células para gerar efeito asa. saNta heleNa Serra em Sete Lagoas é considerada por adeptos do esporte local ideal para a prática

Paramotor Aparelho pode custar até R$ 10.400 aos praticantes

Foram os “ancestrais” do para-pente de hoje.

O nosso estado, por ser mon-tanhoso e repleto de “aventu-reiros”, virou ótima opção para os adeptos do esporte. Do sul (Cambuquira e Poços Caldas), ao Vale do Rio Doce (Mantena e Governador Valadares), passan-do pela área central - Serra do Cipó e Sete Lagoas, temos exce-lentes áreas para a prática.

A prática de parapente é uma modalidade de voo livre que pode ser feita como recre-ação ou em competição. É des-crito como híbrido entre a asa delta e o paraquedas. Diferen-temente do paraquedas, o para-pente oferece um voo dinâmico, onde o piloto pode controlar sua ascendência e direção, depen-dendo da meteorologia.

só para maiores de 16Wander Mota Rodrigues

satisfez o sonho de ser pilo-to da Força Aérea Brasileira (FAB) com o parapente. Ele fundou uma escola em Belo Horizonte e hoje “bate asas” solo ou quando orienta seus alunos. Wander elogia a Ser-ra de Santa Helena, em Sete Lagoas, para ele, “um dos melhores lugares para o pa-rapente e olha que em Minas tem as melhores regiões do mundo”, destaca ele.

A regulamentação do se-tor foi necessária, uma vez que “aventureiros” coloca-vam em risco a própria vida e a de terceiros. “Não é brin-cadeira. Uma observação er-rada sobre a direção dos ven-tos e já foi”, adverte Wander. A prática do parapente é per-mitida a partir dos 16 anos, sendo que até os 18 anos, com autorização dos pais e/

Como é o nome mesmo?

Paramotor aventura motorizadaO paramotor é um parapente com motor que pode direcio-nar o voo. Esta modalidade radical possui mais limita-ções que o voo livre de pa-rapente, já que as condições climáticas precisam ser se-lecionadas com cuidado. As dificuldades técnicas de voar com o motor em condições de turbulência já levaram pilo-tos à morte.Em 2005 o piloto e instrutor Sergio Kawakami estabeleceu um nove recorde de distância em paramotor ao voar 250 km com o equipamento. Ele foi da Praia do Cassino (RS) até a fronteira com o Uruguai. Mais informaçõesa: Associa-ção Brasileira de Paramotor - www.abpm.esp.br.

ou responsáveis. A partir dos 40 anos, é preciso realizar exa-mes médicos periódicos e veri-ficar, principalmente, pressão arterial e condições cardíacas.

Os amantes da aventu-ra têm duas opções. Fazer o curso, que pode custar até R$ 3.000, adquirir o equipa-mento investindo R$ 8.500 ou mais, tirar a autorização e re-alizar o sonho solo. Quem não dispõe de todo dinheiro ou não quer esperar um ano para praticar o parapente, a op-ção é o vôo com instrutor (R$ 180). Mesmo assim, terá que obedecer aos limites de idade e exames médicos exigidos na prática solo.

No mês de julho, teremos eventos em Minas Gerais nas cidades de Poços de Caldas e Córrego do Bom Jesus. Quer saber mais? Acesse o site www.abp.esp.br.

SERGIO BLITZ/REPRODUÇÃO WWW.PANORAMIO.COM

REPRODUÇÃO WWW.FOOTFLYER.COM

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7bem estar Domingo em Casa • 10 a 16 de julho de 2011

Criança hiperativa: difícil diagnóstico

Por herivelton Moreira

Criança que brinca, corre, é atenta a quase tudo que se fala à sua volta. É ativa. Só que um exagero no comportamento está chamando a atenção da medici-na: a hiperatividade. Cientistas americanos levantaram suspei-tas de essa “doença” pode ter relação com os refrigerantes. Isso mesmo. Os conservantes, segundo eles, modificam o sis-tema nervoso central do ser hu-mano em formação, levando-o a comportamentos exagerados.

Mas você sabe como iden-tificar uma criança hipera-tiva? Daniela Levy, pós-gra-duada em psicologia clínica hospitalar pelo Instituto do Coração (InCor do HC-FMUSP) define que “hiperatividade é um termo corrente para um comportamento irrequieto, superexcitado e infeliz”. Des-taque para o detalhe, a infeli-cidade. Quer dizer, a criança “ativa e energética de própria natureza” é feliz.

“Além da criança não con-

seguir fixar a atenção em uma atividade por mais de alguns minutos, os hiperativos sobem em móveis, falam compulsiva-mente e não suportam frustra-ções”, continua Dra. Daniela Levy. Para ela ser mãe de um hiperativo é muito difícil, pois convive com uma criança que não responde ao que é ensina-do, vive derrubando as coisas, sendo quase impossível não ficar irritada.

SintomasComo uma espécie de ma-

nual para as mães, Daniela Levy informa que nem toda criança que é agitada é hiperativa. Os sintomas da criança hiperativa aparecem até os sete anos.

Eis alguns dos detalhes que a mãe deve observar: dificuldade de organizar tarefas, descuido nas tarefas escolares ou em ou-tras atividades, não conseguir enxergar detalhes, dificuldade em se concentrar em tarefas ou brincadeiras, parece não ouvir o que lhe dizem, reluta em iniciar tarefa que exige esforço mental,

perde com freqüência objetos de uso diário, como material escolar e brinquedos, distrai-se facilmente, inquietação cons-tante, fala o tempo todo, come-ça a responder perguntas que ainda não foram completadas, tem dificuldade de esperar sua vez em jogos ou situações em grupo e interrompe a conversa dos outros

TratamentoO site www.saudeinforma-

coes.com.br, que tem em seu Conselho Editorial entre outros o médico e ex-ministro Adib Domingos Jatene, diz que o metilfenidato é o medicamen-to mais comumente receitado para hiperativos. É um estimu-lante com efeito paradoxal de acalmar o sistema nervoso, o que melhora sua atenção. Con-tudo, é o pediatra da criança que sabe aqual o medicamento ideal para ela.

O mesmo site passa orien-tações fitoterápicas, como o chá de camomila, que é sabi-damente relaxante. “Dê ao seu

filho uma dose na hora de dor-mir, conforme necessário”, ex-plica o Adib Jatene. Outro que aconselham os médicos é o bu-pleuro, uma fórmula fitoterápi-ca chinesa que relaxa o sistema nervoso e pode ajudar a aliviar o estresse.

MulunguJá a fitoterapeuta e raizeira

Dadá das Ervas encontrou no Mulungu e na Erva-de-São João uma fórmula que pode ajudar e muito no “controle” das crian-ças com hiperatividade. “Una as duas plantas em pó e dê à criança uma colher das de chá de neném uma hora antes de deitar”, orienta.

Segundo ela, conforme pes-quisas científicas recentes, o Mulungu tem princípios ativos calmantes e já compõe o fito-terápico Maracugina, vendido para combate à insônia. E a Erva-de-São João, segundo pes-quisas da Universidade Fede-ral do Rio de Janeiro (UFRJ), é o melhor antissiolítico natural que existe.

Especialistas dão dicas de como lidar com quem apresenta os sintomas; causa pode ser ingestão exagerada de refrigerantes

eQUiNoteraPia. Esse é uma das terapias sugeridas por especialistas às crianças hiperativas; controlar o problema, segundo eles, é perfeitamente possível com tratamentos

Como lidarcom o problema

Para a especialista Da-niela Levy, a hiperatividade não tem cura, com controle à base de psicoterápicos, antidepressivos, estimulan-tes e atividades físicas, mas “os remédios alopáticos têm efeito colateral e, por isso, só devem ser usados quando a psicoterapia não for suficiente para que elas tenham uma vida saudável e normal”, avalia.

Assim, ela aconselha que as mães adotem o se-guinte: estabelecer limites, repetir a mesma instrução várias vezes sem perder a paciência, elogiar o que a criança faz certo, não en-cher o quarto de bichos de pelúcia nem de quadros nas paredes.

Também é preciso limi-tar o número de brinque-dos disponíveis para evitar distração, prefira copos e pratos de plástico e evite encher a sala de bibelôs ou vasos de vidro, pois quase todo hiperativo tem proble-ma de coordenação motora.

Na sala de aula, o hipe-rativo deve se sentar longe da janela, de preferência, nas primeiras fileiras, para diminuir as distrações.

JEFFERSON DA LUZ/WWW.ACRISUL.COM.BR/ DIVULGAÇÃO

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Após 30 anos de atividade no Brasil, o Projeto Tamar começa a colher os primeiros frutos do seu trabalho e hoje é reconhecido pela ONU

missão CUmPrida. Técnicos do Tamar devolvem fi lhotes para o mar

salVameNto. Projeto Tamar contribuiu para o repovoamaneto de tartarugas marinhas na costa brasileira e é reconhecido internacionalmente

Por herivelton Moreira

O Projeto Tamar foi criado em 1980, pelo antigo Insti-tuto Brasileiro de Desenvol-vimento Florestal - IBDF, an-tecessor do Ibama - Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Reno-váveis. Reconhecido interna-cionalmente, é uma das mais bem-sucedidas experiências de conservação marinha do mundo, sobretudo, porque envolve as comunidades cos-teiras diretamente no seu tra-balho sócio-ambiental.

O Tamar promove pesqui-sa, conservação e manejo das cinco espécies de tarta-rugas marinhas que existem nas águas territoriais bra-sileiras. Sua principal mis-são é evitar ameaças de ex-tinção, protegendo mais de 1.100 km de praias. São 23 bases mantidas em áreas de alimentação, desova, cres-cimento e descanso desses animais, no litoral e ilhas

oceânicas de nove Estados brasileiros.

O nome Tamar nasceu da combinação das sílabas iniciais das palavras tartaruga mari-nha. Desde então, a expressão passou a designar o Programa Brasileiro de Conservação das Tartarugas Marinhas, execu-tado pelo Centro Brasileiro de Proteção e Pesquisa das Tarta-rugas Marinhas (Centro Tamar), vinculado à Diretoria de Biodi-versidade do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade - ICMBio, órgão do Ministério do Meio Ambiente.

ResultadosNo início, os escassos re-

gistros disponíveis já suge-riam a existência de signifi-cativo número de desovas de tartarugas marinhas ao longo da costa brasileira, desde o Rio de Janeiro até o Amapá. A partir de relatos de pes-cadores e historiadores, já nesse tempo, tinha-se noção da redução drástica dessas

populações, girando em torno de 60%, segundo estimativas não oficiais à época.

Após 30 anos de ativida-de no Brasil, o Projeto Tamar começa a colher os primeiros frutos do seu trabalho. Quatro estudos científicos, com aná-lise de dados de mais de 15 anos, revelam tendência de recuperação das populações de quatro das cinco espé-cies de tartarugas marinhas presentes em nossas águas, todas antes ameaçadas de extinção: Cabeçuda (Caretta caretta), Tartaruga de Pen-te (Eretmochelys imbricata), Oliva (Lepidochelys olivacea) e Tartaruga de Couro (Dermo-chelys coriacea).

Ficou de fora apenas a Tartaruga Verde (Chelonia mydas), cuja população é es-tável. Os trabalhos mostrando os bons resultados do projeto nacional foram apresentados em simpósios e congressos, publicados em revistas cientí-ficas internacionais.

Galeria de prêmios invejável

O modelo de conserva-ção adotado deu ao Proje-to Tamar e sua equipe de pesquisadores prestígio e reconhecimento no Brasil e no exterior. Rendeu-lhes vários prêmios. Em 2004, eles receberam o “Prêmio Top de Qualidade”. Antes, em 2003, tinham recebido da UNESCO, a comenda de Honra ao Mérito do prêmio “Ernest Young – Spirit de Excelência Náutica e Eco-turismo”; em 2002, a As-sembléia Legislativa do Es-pírito Santo conferiu-lhes o prêmio “Ateneu”; em 1998 o projeto foi distinguido com a premiação “Heroes of the Planet”; em 1997, com a comenda “J. Paul Getty”; em 1996 recebeu três prê-mios: “Troféu Axé”, “Ordem do Mérito da Fraternidade Ecumênica” e “Prêmio Mu-riqui”, e em 1994, foi agra-ciado com “Prêmio Science for Conservation”. Uma galeria para ninguém botar defeito.

tamar, sucesso internacional

8 eColoGia Domingo em Casa • 10 a 16 de julho de 2011FOTOS PROJETO TAMAR/DIVULGAÇÃO

Page 9: Jornal Domingo em Casa 1ª edição

9bem estar Domingo em Casa • 10 a 16 de julho de 2011

Fruta que curaPor herivelton Moreira

Estudos da Universidade de São Paulo (USP) confirmam: in-gerir determinadas frutas tropi-cais em forma de farinha contri-bui para o combate ao diabetes. A experiência realizada pela universidade paulista feita com camundongos mostrou que os animais que comemoram fari-nha de manga por três meses reduziram em até 66% o índice de glicemia.

É isso mesmo: o delicioso fruto de origem indiana e far-tamente encontrado no Brasil pode combater o diabetes. Se-gundo nutricionistas que parti-ciparam da pesquisa, a fruta é rica em fibras, particularmente a pectina, uma fibra solúvel ca-paz de atrasar o esvaziamento gástrico, tornando mais lenta a taxa de absorção da glicose.

Os cientistas da USP garan-tem que a manga possui outros componentes importantes para a boa saúde do organismo, como compostos fenólicos e bioflavo-nóides, que atuam como antio-

Abundantes no Brasil, manga, maracujá e banana são indicados para combater diabetes

xidantes do organismo, comba-tendo os radicais livres.

Mas, apesar dos bons resul-tados alcançados, os pesquisa-dores alertam que é preciso um estudo semelhante e mais apro-fundado com seres humanos. Isso não vai demorar. Para che-gar a um resultado mais seguro no que tange ao ser humano, a USP promete concluir a pesqui-sa até dezembro de 2012.

Independentemente das comprovações científicas, inú-meros profissionais que traba-lham com plantas medicinais atestam que as farinhas de fru-tas contribuem efetivamente nos tratamentos do diabetes. Eles apenas recomendam que o uso não seja exagerado, não de-vendo passar de uma colher de sopa duas vezes ao dia.

MaracujáOutra fruta tropical que, se-

gundo especialistas em plantas contribui para o combate ao diabetes é o maracujá. A casca da fruta, transformada em fari-nha, também diminui a taxa de

açúcar no sangue e impede que o organismo absorva a gordura dos alimentos, provocando per-da de peso. E tem outra vanta-gem: não tem contra-indicação.

A substância responsável pelo poder emagrecedor do maracujá é a pectina, encon-trada em grande quantidade na parte branca da casca da fruta. A farinha não fica atrás: tem 20% dessa fibra, segundo es-tudo feito pelo químico e pes-quisador Armando Sabaa Srur, da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

“No estômago, a pectina se transforma numa espécie de gel não digerível, provocando sensação de saciedade”, expli-ca a médica e nutróloga Daniela Hueb. Com isso, você se sente bem alimentado com uma por-ção menor de comida. A pecti-na também reduz a velocidade com que o açúcar entra no san-gue – quanto mais lento esse processo, mais a fome demora para voltar a dar sinal, explica a especialista.

maraCUJÁ. A pictina, encontrada no maracujá, é um poderoso auxiliar no combate em ao diabetes maNGa Estudos da USP comprovam vantagens da farinha da manga

baNaNa Verde Trabalho desenvolvido na Paraíba enaltece a banana

Yes, nós temos bananaOs cientistas João Miguel

de Morais Neto, Juarez Paz Pedroza, Mosaniel Gomes da Silva e Luísa Eugênia da Ro-cha, da Universidade Federal da Paraíba, respondem por um importante estudo que in-dica propriedades especiais também na banana. Os traba-lhos mostram que a farinha de banana verde, por ser rica em carboidrato, é especial para o corpo humano e, assim como maracujá e a manga, também auxilia na redução dos níveis de açúcar no sangue.

A banana é um alimento completo, rico em carboidra-tos, vitaminas A e C e sais minerais. Muitas civilizações dependeram em grande parte da banana para sobreviver.

Mas estudos brasileiros estão tentando utilizar o poder de uma substância encontrada na bana-na verde: o amido resistente.

A farinha da banana verde mostrou-se eficaz para o con-trole da glicose no sangue. Me-lhorar a qualidade de vida para quem tem diabetes é uma luta constante e os pesquisadores asseguram que a farinha de banana verde pode controlar o açúcar no sangue.

As propriedades medicinais da fruta foi observada até em barrinhas de cereal que utilizam a farinha de banana verde em sua composição. Além de pouco calóricas – têm apenas 70 calo-rias –, elas ainda podem reduzir o apetite aumentando a sensa-ção de saciedade.

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10 eNtreteNimeNto/CUriosidades Domingo em Casa • 10 a 16 de julho de 2011

a saga de harry PotterNa segunda parte do fi-

nal épico da série, a bata-lha entre o bem e o mal no mundo da magia se torna uma guerra entre centenas de bruxos. Os riscos nunca estiveram tão altos e ne-nhum lugar é seguro o sufi-ciente. Assim, Harry Potter precisa se apresentar para fazer o seu último sacrifí-cio, enquanto o confronto final com Lorde Voldemort se aproxima.

Para manter o clima de suspense, presente nos fi-nais dos filmes da franquia, a segunda parte começa pouco depois da cena em que Harry, Rony e Hermio-

ne são seqüestrados pelos perigosos raptores. O dire-tor David Yates, que esteve à frente de ‘Harry Potter e a Ordem da Fênix’ e ‘Harry Potter e o Enigma do Prín-cipe’, comanda os últimos filmes da série.

Os atores Emma Watson, Daniel Radcliffe e Rupert Grint não serão substituídos por atores mais velhos no epílogo que se passa anos após os últimos eventos do livro. Serão envelhecidos com maquiagem e efeitos visuais. A Warner Bros gas-tou US$ 5 milhões para dis-tribuir óculos especiais nas salas de cinema 3D

O ditado tem origem na Inglaterra. Lá, antigamente, não havia espaço para enter-rar todos os mortos. Então, os caixões eram abertos, os ossos tirados e encaminha-dos para o ossário e o tú-mulo reutilizado. Só que, às vezes, ao abrir os caixões, os coveiros percebiam arra-nhões nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verda-de, tinha sido enterrado vivo

(catalepsia – muito comum na época).

Assim, passaram a fe-char os caixões, amarrar uma tira no pulso do morto que passava por um buraco no caixão e amarrada a um sino. Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo durante dias. Se o defunto acordasse, o movi-mento do braço faria o sino tocar. Desse modo, ele seria salvo pelo gongo.

salvo pelo gongo

as dez piores refeiçõesO que não mata, engorda,

diziam nossas mães. O proble-ma é que algumas coisas não só engordam (e muito), como matam aos poucos. Os dez mais renomados nutricionistas do país fizeram uma lista das comidas que mais prejudicam a saúde.

Nada é proibido, mas os alimentos da lista devem ser consumidos com menor frequ-ência. Uma medida razoável é incluir um deles no cardápio uma vez por semana. Mas só um deles. A dica principal é olhar o rótulo do produto. O primeiro item da lista de in-gredientes é o que está pre-sente em maior quantidade. Portanto, se açúcar ou gordu-ra estiverem no topo da lista na embalagem, talvez seja

melhor procurar uma opção mais saudável.

Então vamos à lista dos pecadinhos semanais : 1- Re-feições prontas congeladas – do tipo pizzas, 2- Embutidos (salsicha, linguiça, mortadela, presunto, salame), 3 - Caldos e temperos industrializados, Elas possuem altos teores de sódio e glutamato monossó-dico. O seu consumo tem sido associado com dificuldades de aprendizado, Mal de Al-zheimer, Parkinson e câncer, 4- Biscoito recheado, 5– Sal-gadinhos, também têm muito glutamato monossódico, 6- Re-frigerante, 7- Frituras, 8- Chur-rasco, 9- Margarina e 10- Açú-car, uma vez que o açúcar, em especial o refinado, é 100% caloria, sem valor nutricional. CoNGelados Alimentos congelados apenas um vez por semana

CoNTINuIdade Os principais personagens são vividos pelos mesmos atores desde o ano de 2001

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Page 11: Jornal Domingo em Casa 1ª edição

PreseNteA esposa, com o aniversário chegando, joga uma indireta para o marido:- Amor, meu aniversário está chegando e quero um presente bem legal.

Vou te dar uma pista: vai de zero a cem em menos de 5 segundos, pode ser de qualquer cor.

No dia do aniversário, a mulher encontrou um pacote no quarto com uma balança de banheiro cor de rosa, novinha.

Ah! A propósito, o marido continua desaparecido.

11eNtreteNimeNto Domingo em Casa • 10 a 16 de julho de 2011

horóscopo

bóris – por duke

Cruzadas diretas

Muito ânimo para iniciar projetos e pre-disposição mental para novas idéias. As pessoas mais velhas ou autoridades nota-rão seu crescimento interior e suas atitu-des mais determinadas. Pode contar com respeito e estima.

Gêmeos21/5 a 20/6

Vênus em seu próprio signo o tornará ainda mais sonhador e romântico e o predispõe a uniões, associações e favorece as finanças e a prosperidade. Lembranças negativas do pas-sado podem vir de forma intensa e devem ser trabalhadas e eliminadas.

Cânçer21/6 a 217

Pequenas frustrações. Impulso de radicalizar. Atração por coisas excitantes e novas técnicas em seu trabalho. Para o impulsivo ariano, pa-ciência e desapego são palavras chaves para o momento. Liberte-se de costumes e atitudes que não fazem mais sentido em sua vida.

Áries21/3 a 20/4

Não faça dramas e exponha com clareza seus pontos de vista. Cuidado com o que escreve ou assina. Tudo tende a dar certo agora, mas com as devidas ressalvas.

touro21/4 a 20/5

Momento de recolhimento. Cuide bem da saúde. Calma e relaxamento ajudarão a encontrar a solução satisfatória para os problemas desse momento. O raciocínio e as novas idéias estão favorecidos.

leão22/7 a 22/8

O momento pode ser de irritação e impaciên-cia, por isso, cuidado com discussões. Procure relaxar e se divertir para canalizar melhor essa energia. Assim, você atrairá energias positivas que trarão uma atmosfera agradável e tudo fun-cionará bem, principalmente a vida afetiva.

Virgem23/8 a 23/9

No momento, estão combinados a capacidade de raciocínio e o impulso para a ação de bus-car suas realizações. Mas é bom trabalhar mais sua auto-estima. Adiante-se e faça as mudanças necessárias para tornar a sua vida mais interes-sante e moderna.

libra23/9 a 23/10

Momentos felizes, festivos. A semana é mui-to boa para os encontros românticos, para o amor. A atenção deverá ficar por conta da leitura de contratos ou ao fazer negócios. Os excessos de qualquer natureza também de-verão ser controlados.

escorpião23/10 a 21/11

A semana começa com ótimo humor para os sagi-tarianos. Durante a semana, podem surgir desafios relativos à competitividade no trabalho, quando deverá se posicionar de forma equilibrada. Aceite as mudanças que ocorrerem, pois elas tendem a serem muito positivas.

sagitário22/11 a 21/12

As pessoas o verão sob um olhar diferente quando você se expuser mais, mostrar que é uma pessoa que pode ser muito afetuo-sa, simpática e simples. Cuide bem do seu dinheiro.

Capricórnio22/12 a 20/1

Por mais inteligentes que sejamos, às vezes é bom aceitar com humildade que precisa-mos ouvir e aprender com outras pessoas. Abra sua mente e seu espírito.

aquário21/1 a 19/2

Na vida afetiva e familiar tudo corre bem. Mas, pode sentir um grande desgaste físico, ficar mui-to ansioso ou se sentir sob constante pressão no trabalho. Deixe essa energia fluir, descanse sem-pre que puder e faça meditação!

Peixes20/2 a 20/3

Uma semana que começaremos, segundo os desígnios da Lua, com sentimentos nobres, generosos, passando por uma vontade de organizar tudo e um excesso de detalhes e a terminaremos com muita classe curtindo musica, poesia e artes.

Por Marilda Ferraresi

Page 12: Jornal Domingo em Casa 1ª edição

12 esoterismo Domingo em Casa • 10 a 16 de julho de 2011

Como é feito, quais os tipos de horóscopo e quando surgiu esse estudo

Por josé Vítor Camilo

Já dizia Miguel de Cer-vantes no clássico da litera-tura mundial Dom Quixote: “Eu não acredito nas bru-xas, mas que elas existem, existem”. A frase do célebre escritor espanhol parece resumir bem a relação dos brasileiros com a Astrologia.

A maioria diz não acreditar, mas quase todos leem ho-róscopos, quando não dia-riamente, pelo menos uma vez por semana. Poucos sa-bem o por quê disso, mas a astróloga Marilda Ferraresi, de 57 anos, tem uma teoria para explicar.

“As pessoas estão inse-guras, têm medo, e, por não

o que os astros têm a dizer

marilda Ferraresi. Insegurança e medo levam pessoas a tentar entender os astros, uma curiosidade muito antiga

encontrarem o que procuram pelos caminhos tradicionais, acabam procurando um ca-minho alternativo”, avalia. Para Marilda, que preside o Sindicato dos Astrólogos e Cosmo-analistas de Minas Gerais (Sindiastro) – as téc-nicas e aconselhamentos da astrologia dão uma direção e a esperança, dizendo que há um tempo para tudo. “A astrologia sinaliza, mas de-pende da pessoa seguir ou não”, explica astróloga, que especializou-se na área há mais de 13 anos. Segundo ela, o estudo dos astros pode de-mandar uma vida inteira dos interessados, uma vez que a literatura em torno do assun-to é muito ampla.

A astrologia teria surgido por volta de 4000 a.C., mas existem registros de que o homem mesolítico, que viveu em 15 mil a.C., já nutria espe-cial curiosidade pelo sol e a lua. Em 1000 a.C., os caldeus estudaram pela primeira vez as fases da lua, os eclipses e os signos do zodíaco. “Eles

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13esoterismo Domingo em Casa • 10 a 16 de julho de 2011

O SICOOB CREDISETE tem por Sete Lagoas um carinho muito especial.

E é por acreditar num futuro ainda mais promissor, que investimos nesta

terra encantada e em sua gente.

Saudamos a chegada do jornal

parceiro do CREDISETE, parceiro da nossa gente!

domiNGo, parceiro da nossa gente!

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marilda Ferraresi. Insegurança e medo levam pessoas a tentar entender os astros, uma curiosidade muito antiga

infl uência nas marés e nas plantasAfinal, há fundamentos

científicos na astrologia? Marilda é categórica ao res-ponder. “A observação mi-lenar do céu acompanhando o movimento dos planetas sempre investigou a ação dos corpos celestes sobre os objetos animados e ina-nimados. Além, é claro, dos fenômenos ocorridos sob essa influência, como, por exemplo, o poder da lua em relação ao ritmo das marés; o movimento da seiva nos vegetais e muitos outros. É um conhecimento organiza-do e adquirido por estudos e pesquisas”, analisa a pro-fissional.

E se alguém se interes-sa por astrologia há esco-las que a ensinam. Minas já teve escola do ramo, mas hoje só há institui-ções especializadas no Rio de Janeiro e em São Paulo.

“Em Minas há astrólogos que se dispõem a ensinar. Além disso, existem muitos livros e também cursos de ensino à distância”, deta-lha Marilda.

De acordo com a astró-loga, o preconceito impede que se divulgue esse tipo de informações, mas há di-versos políticos e até que executivos se orientam com astrólogos. “Conta-se que a ex-primeira-dama dos EUA, Nancy Reagan, adiou o horá-rio da posse de seu marido, Ronald Reagan, para que a mesma acontecesse na hora orientada por seu astrólogo”, revela Marilda. O preconcei-to pode ainda existir, mas ninguém pode negar que, assim como o casal Reagan, boa parte dos brasileiros não acredita nas bruxas, mas, pelo sim, pelo não, crê que elas existem.

Existem diferentes for-mas de se fazer um horós-copo. As previsões diárias e semanais são feitas usan-do como base os aspectos da lua em relação aos pla-netas e signos. De acordo com Marilda Ferraresi, a lua muda de signo a cada dois dias.

Já os horóscopos men-sais levam em conta, além da Lua, também o movi-mento dos planetas rápidos (Mercúrio, Venus, Marte).

Mapa astral “Já o mapa astral, ou

natal, é elaborado a par-tir da data de nascimento e leva em conta, além da Lua e dos planetas rápidos, também os planetas lentos – Saturno, Urano e Plutão. Aí sim, ele fala especifica-mente para uma pessoa”, ensina a astróloga.

conheciam os planetas, até Saturno, que pode ser visto a olho nu. Os caldeus refe-riam-se aos astrólogos como intérpretes entre o céu e os homens”, explica Marilda.

Embora quase todas as pessoas saibam o que é um horóscopo, poucos sabem como ele realmente funcio-na. “O Mapa Astral, ou Natal, é como se fosse um retrato do céu, da posição de cada planeta na hora exata do seu nascimento. Assim, o ponto em que o sol estava passando neste momento, indica o seu signo solar.

Esse é o tipo de informa-ção astral mais conhecido pelos jornais: gêmeos, áries, aquário etc., que falam da sua essência, do seu interior”, de-talha a astróloga.

Além disso, o mapa astral também calcula a posição astronômica de todos os pla-netas em relação à pessoa no horário de seu nascimento. Isso seria usado para apon-tar outras características das pessoas.

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Page 14: Jornal Domingo em Casa 1ª edição

Por herivelton Moreira

Num tempo de atos extre-mados em que “Islã” e “mu-çulmano”, para nós, povos ocidentais, viraram sinônimo de terrorismo, homens-bom-ba e guerra, é curioso enten-der os primórdios da religião que, para muitos fanatizou populações inteiras, desper-tando nelas um espírito be-

licista que assusta países do Polo Norte à Patagônia.

O islamismo – religião pro-fessada por Osama bin Laden, o homem que, em parte por força da grande mídia, passou a encarnar o inimigo número 1 da humanidade ocidental –, nasceu na Península Arábica, fundado pelo profeta Maomé (Muhammad, em árabe), em contraposição à multiplicida-

de de deuses existentes nas tribos da época. A religião congrega hoje mais de 800 milhões de adeptos em todo o mundo. A Península Arábica fica no Oriente Médio, limi-tada entre o Mar Vermelho a oeste, o Oceano Índico ao sul e o Golfo Pérsico a leste, liga-da ao continente pelo deserto, que cobre a maior parte da Pe-nínsula.

FÉ CresCeNte O número de seguidore do Islãmismo cresce em todo o mundo, em especial nos paíse de cultura Árabe

islã também signifi ca paz

14 reliGião Domingo em Casa • 10 a 16 de julho de 2011

Religião fundada por volta do ano 600d.C por Maomé não prega, em suas suratras, qualquer desavença entre seus seguidores e cristãos ou judeus

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O vereador GILBERTO DOCEIRO acredita na família e acima de tudo, em Deus. E é a este mesmo Deus, que pede

as bençãos para o

que vem com o propósito de servir à família setelagoana.

Acreditamos em seus idealizadores e parabéns pela iniciativa.

A aMaV já conhece e aprova a competência do Jornal Primeira Linha Regional, grande promotor

de interação entre as cidades de nossa região. A chegada do

para a cidade-polo de Sete Lagoas certamente será mais

um marco de vitória para seus idealizadores. Nós, prefeitos da aMaV

saudamos a iniciativa.

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Page 15: Jornal Domingo em Casa 1ª edição

Um livroune maisde 800 mi

Alcorão ou Corão (em árabe al-Qur’n, “A Recitação” ou “O Discurso”, em tradução literal) é o livro sagrado do islamismo. Os muçulmanos crêem que o Alcorão é a palavra literal de Deus (Alá). Durante um Rama-dan (nono mês no calendário lunar muçulmano), Maomé teria ido para uma caverna na encosta do Monte Hira, próxi-mo de Meca, ocasião em que teria recebido revelações e instruções que atribuiu ao ar-canjo Gabriel. Os escritos for-mam a base do Alcorão. Dali ele foi para Meca e começou a ensinar a nova religião, mas teve que fugir para Medina em 622, quando soube que a tribo Quraysh planejava matá-lo. O calendário muçulmano inicia no dia desta fuga, conhecida como Hijra (hégira).

Pilares do islamismo • Charrada – Significa professar a fé. Este é para os muçulmanos o mesmo

que a Sexta-Feira Santa dos cristãos. É comemorado todo dia 16 de julho.

Para converter-se o interessado deve repetir “Existe um único Deus e Ma-

omé é seu profeta”

• Oração cinco vezes ao dia – Todos os dias, os muçulmanos oram a Alá cinco

vezes. Para os islamitas, a prece integra o homem à adoração universal, e

deve ser realizada com o rosto voltado para Meca. Por isto, todos os mu-

çulmanos do mundo em todas as mesquitas, voltam-se para o nicho (Mi-

rhab), que por sua vez designa a direção da Caaba, na mesquita Al Masjid

Al-Haram, em Meca, integrando-se entre si por círculos concêntri¬cos,

numa vasta gravitação de corações rumo ao seu centro

• Peregrinação a Meca – Ao menos uma vez na vida, todos muçulmano deve

visitar Meca do dia da peregrinação. O curioso é que para fazer a peregri-

nação, o fiel deve estar usando a mesma roupa que usará no túmulo

• Ramadã – em todo nono mês do calendário islâmico, os muçulmanos de-

vem fazer um jejum durante todo o dia. O jejum é visto como a interrupção

voluntária do ritmo vital, afirmação da liberdade do homem em relação ao

seu “eu” e aos seus desejos, e ao mesmo tempo lembrança da presença

em nós mesmos daquele que tem fome. Após o Ramadan, geralmente par-

ticipam de fartos banquetes

• Zakat – comparável com o “dízimo” cristão. Não é esmola, mas uma espé-

cie de justiça interior institucionalizada, obrigatória, que torna efetiva a

solidariedade dos homens da fé. O zakat é a lembrança de que toda rique-

za pertence a Deus e que o indivíduo não pode dispor dela à vontade, já

que é membro de uma comunidade

15reliGião Domingo em Casa • 10 a 16 de julho de 2011

Diferente de outras partes do mundo, a região não teve influência do império roma-no que, por diversas vezes, questionou as vantagens de se conquistar uma região tão inóspita e agreste. A penín-sula passou a figurar nos ma-pas de Roma apenas como a desconhecida e pouco impor-tante “Província Arábica”.

Maomé e sua epopéiaA epopéia religiosa come-

çou em Meca, berço do isla-mismo, por volta do ano 600 d.C. Naquela época, a cidade, embora já então importante centro econômico da região, não dispunha de organização ou instituição política. Muito menos qualquer identidade nacional. Foi Maomé quem, ao se radicar em Meca, deu início à profunda mudança cultural, política e religiosa que culminou na verdadeira revolução realizada no mapa étnico-religioso de toda a re-gião. Pertencente à família dos haxemitas, ramo pobre da poderosa tribo dos corai-

xitas, seu nascimento é esti-mado no ano 570 d.C. Órfão, Maomé viveu no deserto com o avô, onde conviveu com be-duínos.

Ainda jovem o futuro fun-dador do islamismo voltou a Meca como guia de carava-nas, mantendo contato com povos monoteístas, princi-palmente judeus e cristãos. Aos 25 anos, Maomé casou--se com Khadidja, uma viú-va rica. Acredita-se que foi a partir daí que começou a formular os princípios de sua doutrina religiosa, iniciando um período de meditações e jejuns. Ele se isolava no deserto seguindo os ensi-namentos de Jesus Cristo, a quem considerava um dos últimos profetas. Ou seja: o fundador do islamismo nun-ca renegou Cristo. Aliás, em nenhuma das 114 suratras (o nome dado a cada capítulo do Alcorão) Maomé insufla desavenças entre seus se-guidores e os de Jesus. Pelo contrário, exorta-os à união, à convivência pacífica.

Page 16: Jornal Domingo em Casa 1ª edição

16 CUriosidade Domingo em Casa • 10 a 16 de julho de 2011

Monowi, no Estado americano de Nebraska, é a cidade com menos habitantes no mundo

Por josé Vítor Camilo

Que a China é o país mais po-puloso do mundo, qualquer pessoa sabe. Mas qual é a ci-dade com a menor população? E se lhe disserem que esta vila possui apenas um habitante? Isso mesmo unzinho só. Esse lugar existe. Chama-se Mo-nowi, localizada nas grandes planícies da região central dos Estados Unidos. A “paca-ta” vila fica localizada no es-tado do Nebraska, no condado de Boyd. Monowi foi fundada em 1900 e sua população, nos tempos “prósperos” chegou a somar 150 moradores. Aos poucos as pessoas iam embora à pro-

cura de melhores oportunida-des de emprego. Em 1971 uma catástrofe se abateu sobre o lugar, decretando a quase ex-tinção da pequena cidade: foi desativada a estrada de ferro que passava por lá. Segundo o senso norte-americano do ano 2000 duas pessoas ain-da viviam na vila: Elsie Eiler, de 77 anos, e o seu marido, Rudy. Com a morte de Rudy em 2004, o censo america-no registrou a maior queda populacional do país – 50% - sobrando apenas a solitária Elsie, que persiste corajosa-mente em Monowi. Ela tem uma lanchonete, que, aliás, obviamente, é a única atividade comercial na cidade.

Além de seu estabelecimento, as seis ruelas da vila abrigam ainda uma escola – que há tempos não recebe nenhuma criança –, e algumas casas, das quais somente a de Elsie é habitada. A biblioteca de Monowi tem 5.000 livros, que certamente, e infelizmente, são muito pouco lidos. Certa vez, Elsie disse se considerar a prefeita da cidade, já que mes-mo se houvesse eleição ela se-ria a única a votar. Muitos curiosos visitam a ci-dade de apenas uma pessoa. Elsie pretende continuar na ci-dade até o fim. Com a sua mor-te, a pequena Monowi poderá simplesmente de saparecer. Será?

solidão Entrada do lugar onde Elsie, de 77 anos, mora sozinha

Cidade de... uma pessoa

Um gigante em números e habitantesA república dos Estados Unidos da América é formada por 50 Estados e um distrito federal. A maior parte de seu território está na região central da Amé-rica do Norte, mas o país tem ainda os estados do Alasca e o arquipélago do Hawaí localiza-dos fora da área continental. O país também possui vários ter-

ritórios no Caribe e no Pacífico.A área total dos EUA é de 9,37 milhões de km², com uma po-pulação estimada em 310,7 milhões de habitantes (incluin-do os mais de 11,2 milhões de imigrantes ilegais), segundo dados do Censo de 2010. São o terceiro maior país do mundo em população, atrás apenas de

China e Índia. O país é aponta-do como uma das nações mais multiculturais e miscigenadas do planeta.As cidades americanas mais po-pulosas são: Nova Iorque (8,5 milhões de habitantes), Los Angeles (3,8 milhões), Chicago (2,9 milhões) e Houston (2,3 mi-lhões de habitantes).

Gatos mais que educados

de castigo no twitter

Os gatos são considerados por muitos um dos animais mais higiênicos existentes. Usam o famoso “banho de língua” di-versas vezes ao dia e, quando utilizam a caixinha de areia, fazem questão de esconder os “presentinhos” que deixam por lá. Mas você já imaginou ter um gato e não precisar nem sequer trocar a areia da caixinha? Pois é, alguns ame-ricanos conseguiram a proeza de ensinar os seus felinos a usarem a privada e ainda cria-ram um kit disponível para os interessados. Quem assistiu aos filmes “En-trando numa fria” deve se lembrar do gatinho de Robert De Niro, o sogro que era um ex-agente secreto. O bichano usava a privada e ainda dava descarga. O Mr. Jinx do filme é, na verdade, Charlie, gato da treinadora de animais Dawn

Barkan, de Green Township, no estado de Nova Jersey. Ela ensinou o gato a sempre usar o banheiro, habilidade utili-zada na gravação dos filmes e acabaram tornando Charlie, que já tem 4 anos, numa estre-la animal. Inspirados nas cenas dos fil-mes, outro casal norte-ame-ricano resolveu criar um kit para educar gatinhos fazendo--os usar sempre o toillete. Jo Lapidge e seu marido criaram um kit que pode ser instalado em qualquer vaso convencio-nal e impede que o felino caia no vaso sanitário. Obviamen-te não basta instalar a peça e esperar que seu gato tenha a curiosidade de se sentar lá e satisfaça as necessidades. Você terá que colocar areia no recipiente e mostrar ao bichi-nho que agora é ali a sua nova caixinha.

A palmatória está extinta em quase todo o mundo, e em tempos cibernéticos, as pu-nições passam pelo compu-tador. Houve época em que as crianças eram obrigadas a escrever incontáveis vezes no quadro negro algo que re-tratasse um eventual erro. O método, por mais arcaico que pareça, foi adaptado na apli-cação de uma pena imposta pela Justiça da Malásia, em janeiro deste ano, a um ativis-ta político. O homem foi con-denado a pedir desculpas 100 vezes no Twitter após publicar críticas a uma editora local no microblog.Fahmi Fadzil afirmou no Twit-ter que uma de suas amigas, grávida, havia sido maltrata-da por funcionários da em-

presa, responsável pela pu-blicação de mais de 20 títulos no país. Horas depois da acu-sação, ele se desculpou mas os advogados não aceitaram a retratação e mantiveram o processo alegando que a edi-tora fora lesada, e exigiram que Fahmi se retratasse num dos jornais de maior circula-ção na região. Os juízes reduziram a pena e o infrator concordou em se desculpar 100 vezes no Twit-ter num intervalo de três dias. Fahmi tem mais de 4.200 se-guidores e cumpriu a pena com os dizeres “Eu difamei a BluInc Media e a Female Ma-gazine. Meus tuítes, de acordo com a empresa, foram menti-rosos. Portanto, eu me retrato e peço desculpas”.

eNsiNado. Charlie, o bichano de “Entrando numa fria”, faz no vaso

BRIAN KELL/WIKIPEDIA

REPRODUÇÃO DO FILME ENTRANDO NUMA FRIA

Page 17: Jornal Domingo em Casa 1ª edição

17VeíCUlos Domingo em Casa • 10 a 16 de julho de 2011

PreÇo baiXo Com o Cielo, a Chery torna-se competitiva no Brasil

A letra M num BMW informa que você tem um motor ner-voso. A letra é de MotorSport, a divisão esportiva da marca bávara. Só que ela faltava na Série 1. Mas o padrão da marca impõe que o modelo não seria o M1, nome usado em um protóti-po de 1979, então a solução foi inverter e criar o 1M.

O esportivo é feito sobre o Série 1 Coupé, carro prestes a ganhar a segunda geração (a do hatch já foi apresentada), e não

decepciona para quem espera um visual agressivo que a letra M promete. O cupê tem enor-mes entradas de ar no para--choque dianteiro, rodas de 19 polegadas e pneus 245/35 na frente e 265/35 atrás.

A traseira tem um discreto aerofólio na tampa traseira. As opções de cores também são reduzidas, assim, quem pagar R$ 268.600 pelo carro só po-derá escolher entre o preto, o branco e o laranja das fotos. O

interior, no Brasil, é só preto.Na hora de acelerar, é preci-

so estar em forma para ser abra-çado pelo banco em forma de concha com avançados apoios laterais. O volante tem pegada esportiva e, pequeno, é um con-vite para fazer curvas. Chegar aos 100 km/h é tarefa rápida. Leva apenas 4,9 segundos e a velocidade não passa dos 250 km/h. Quem acelera precisa fre-ar no final da reta e isso o 1M faz bem. www.bmw.com.br.

diversão de r$ 268 mil

os chineses chegaramA Chery inicia em julho a

construção da primeira fábrica de automóveis chinesa no Bra-sil. O investimento será de US$ 400 milhões e elevará a opera-ção local de mera importadora para produtora, com capacidade de 170 mil unidades em 2015.

Segundo o CEO da mon-tadora chinesa no Brasil, Luís Curi, entrar no Brasil faz todo sentido porque esse é o quarto

ou quinto maior mercado au-tomobilístico do mundo. Além disso, há dificuldades de im-portação com barreiras a serem colocadas para evitar a entrada de produtos estrangeiros e o risco cambial.

“A empresa tem uma visão de ser global em curto espaço de tempo, e para alcançarmos esse objetivo é imprescindível estar-mos aqui, no Brasil”, comentou.

O executivo aposta na melhora do cenário macroe-conômico local para justifi-car os investimentos na pro-dução. De acordo com ele, a estratégia da Chery é de longo prazo e, nesse contex-to, montar uma fábrica aqui é bom em razão do parque de fornecedoras mundiais de peças, como Visteon, Bosch, Delphi e Magneti Marelli.

REPRODUÇÃO/WWW.PCARPLACE.UOL.COM.BR

reprodução/www.tuning.online.pt

sÉrie 1 CoUPÉ. Carro está prestes a ganhar sua segunda geração

Page 18: Jornal Domingo em Casa 1ª edição

18 aGito CUltUral Domingo em Casa • 10 a 16 de julho de 2011

Veja as principais atrações da semana em sete lagoas

samboleiros e a dupla Flávio e Felipe

“o baile” é sucesso de público no Clube bela Vista

• Na próxima sexta-feira, dia 15, a partir das 23h30, vai rolar um sambanejo na boate da cervejaria Empório, com o grupo sete-lagoano Samboleiros e a dupla sertaneja Flávio e Felipe. O valor do ingresso é R$ 20 (masculino) e R$ 10 (feminino). Informações no telefone (31) 3775-2022. Mulheres que colocarem o nome na lista de presença têm desconto.

Cilada.comClassificação 14 anos – O vídeo da transa de Bruno com sua namorada virou um hit na internet. Tudo só porque ele a traiu, e ela soltou a filmagem na internet como vingança. E olha que essa é só a primeira de muitas ciladas que ele vai passar, e por isso ele procura a ajuda do seu amigo cineasta, o Marconha. Cineplex 4 – 15:00 - 17:00 - 19:00 -21:00

Piratas do Caribe: Navegando em águas misteriosasClassificação 12 anos – O Capitão Jack Sparrow cruza com a filha do lendário Barba Negra, com quem ele teve uma história. Ele está a procura da Fonte da Juventude, mas vive o dilema de são saber se a mulher o ama ou se ela apenas quer saber como chegar à fonte. Cine Fox 1 – 15:30 - 18:00 - 20:30

Kung Fu Panda 2Classificação Livre – O urso panda Po é agora um dragão guerreiro, protegendo o Vale da Paz junto aos mestres Shifu, Tigresa, Macaco, Víbora , Louva-deus e Garça. Porém um vilão com sua arma secreta tenta conquistar a China e provocar o fim do kung fu.Cineplex 1 – 1530 (DUBL)

Transformers 3 Classificação Livre – Os Autobots estão de volta à ação para se vingarem dos Deceptions pela derrota do filme anterior. Eles se envolvem numa perigosa corrida espacial e, mais uma vez, Sam Witwicky vai intervir e ajudar seus amigos robôs.Cineplex 1 – 17:40 - 20:30 (LEG)Cineplex 3D – 14:40 e 2:40 (LEG) - 17:40 (DUBL)

Carros 2Classificação LivreCineplex 2 – 14:00 - 16:10 (DUBL)Os Pinguins do PapaiClassificação 12 anosCineplex 2 – 18:30 - 20:50 (LEG)X-men: Primeira classeClassificação 12 anosCine Fox 2 – 15:40 - 18:10 - 20:40

• Toda terça-feira ocorre a segunda temporada do projeto “O Baile” no Clube Bela Vista, na orla da Lagoa Paulino. Realizado pelo Grupo Donana, N/A Comunicação e Sanzordi Planejamento de Eventos, “O Baile” prestigia os clientes com noites animadas e bem dançantes. Voltado para um público que gosta de dançar a dois, os ritmos da dança de salão nacional e internacional como bolero, zouk, samba, tango, salsa, soltinho e forró. O projeto ainda oferece cardápio de tira gostos de comida de buteco, sorteio de brindes e aperitivo de cortesia. “O Baile” acontece toda terça-feira no Clube Bela Vista, das 20h as 0h. Entrada R$ 10. Ingressos limitados. Vendas antecipadas no Donana Centro. Informações: (31) 3773 7806 ou 9959 8002.

Us Cara samba agitam a Cervejaria empório• O pagode vai rolar hoje na cervejaria Empório com a banda Us Cara Samba, de BH. O show começará às 22h, sendo que a entrada custa R$20 (masculino) e R$10 (feminino). Sem falar que, das 18h até 22h, rolará Dj Vitor Raggi na área externa. Para colocar o seu nome na lista e conseguir maiores informações, basta ligar no telefone (31) 3775-2022. A cervejaria Empório fica na praça Dom Carmelo Mota, nº 87, no centro.

mostra eleven

Cinema

• A mostra Eleven, com os trabalhos de Edgard Castanheira e Leandro Figueiredo, fica aberta até 30 de julho na Galeria Myralda (avenida Getúlio Vargas, 91, centro). O espaço foi transformado em um cenário mutante. A montagem de ficção sobre o ritmo da vida está em cartaz das 8h às 18h. O visitante poderá conferir instalações tridimensionais e ocupações artísticas nas paredes, sem divisões claras entre as ambientações feitas por um artista e por outro. O curador da exposição, Demétrius Cotta, explica que a galeria proporcionará a reflexão sobre as mudanças da atualidade.

Violeiros trintões• Na quarta-feira, dia 13, a cervejaria Empório contará com um encontro de violeiros. Os músicos Aba Ribeiro, Luis Carlos & Márcio, Henrique & Augusto, Denilton Moura e Diogo Marques vão mostrar o melhor da moda de viola. Interessados em informações devem ligar no telefone (31) 9397-9328.

A festa de 10 anos da Trintões Festa Show, de Paraopeba, acontece no sábado, dia 16, no Clube Campestre Tarumã, às 22h30. O evento terá show da banda Forte, de Sete Lagoas, e Toque de Classe. Os ingressos custam R$ 20 até hoje e, a partir de amanhã, erá R$ 25. Informações no telefone (31) 3714-659.

PReÇoS

Cineplex – Shopping Sete lagoasRua Otávio Campelo Ribeiro, 2801, EldoradoPreços: Segunda a quinta – R$ 8 (inteira) R$ 4 (meia)Sexta a Domingo/Feriado – R$12 (inteira) R$ 6 (meia)Ingresso 3D – Segunda a Quinta – R$ 10 (inteira) R$ 5 (meia)Sexta a Doming/Feriado – R$16 (inteira) R$ 8 (meia)

Fox Cine ClubeRua Nicola Lanza, 140, CentroSegunda a quinta – Preço único R$ 6Quarta casal – R$ 8 (exceto feriados)Sexta a domingo – R$12 (inteira) R$ 6 (meia)

US CARA SAMBA/DIVULGAÇÃO

O BAILE/DIVULGAÇÃO

PREFEITURA DE SETE LAGOAS/DIVULGAÇÃO

GRUPO SAMBOLEIRO.BLOGSPOT.COM

Page 19: Jornal Domingo em Casa 1ª edição

19reCeitas da semaNa Domingo em Casa • 10 a 16 de julho de 2011

Veja os pratos mais badalados da tV brasileira

1/2 xícara de manteiga3/4 xícara de açúcar2 ovos1 xícara de gotas de chocolate1 xícara de cenoura ralada1 ½ xícara de farinha½ colher de sopa de fermento em pó

Cobertura100g de chocolate½ xícara de manteiga2 colheres de sopa de cacau1 xícara de açúcar de confeiteiro

Bater a manteiga com o açúcar. Adicionar os ovos, as gotas de chocolate e a cenoura ralada. Por fim, acrescentar a farinha e o fermento. Colocar nas forminhas. Assar em forno médio por aproximadamente 20 minutos. Cobertura: num bowl, derreter o chocolate, misturar a manteiga e deixar homogêneo. Peneirar o açúcar e o cacau e misturar. Cobrir os cupcakes depois que estiverem frios.

Cupcake de chocolate e cenoura

igredientes modo de preparo

macarrão com linguiça e ervilha

500g de linguiça fresca sem a pele1 cebola picada1 cenoura ralada1 pacote de ervilha fresca (congelada)½ xícara (chá) de azeitonas pretas sem caroço1 maço de brócolis ninja2 latas de molho de tomateSal e temperos a gosto500 ml de água1 pacote de macarrão (gravatinha ou parafuso ou penne)

igredientesNa panela de pressão, coloque a linguiça e dê uma fritada, em seguida acrescente os demais ingredientes. Tampe a panela e assim que pegar pressão conte 3 minutos.

modo de preparo

Canelone de berinjela

2 a 3 colheres (sopa) de azeite2 dentes de alho picados5 tomates sem pele e sem semente e rasgados nas mãossal e folhas de manjericão a gosto1 colher (sopa) de amido de milho (se necessário)2 a 3 colheres (sopa) de azeiteMeia cebola picadaUm quarto de maço de folhas de espinafre picadosal e pimenta-do-reino a gosto200 g de ricota2 colheres (sopa) de azeite2 ovos2 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado2 berinjelas cortadas em fatias finas e temperadas com salfarinha de trigo para empanarfio de azeiteMeio pimentão grande de cada cor (sem sementes e sem o miolo) em tiras e dourados no azeite

igredientes

Doure os dentes de alho picados em uma frigideira com azeite. Depois adicione os tomates sem pele e sem semente e rasgados nas mãos e tempere com sal e folhas de manjericão. Deixe cozinhando no próprio suco por 5 minutos, mexendo de vez em quando. Recheio: Numa outra frigideira com 2 a 3 colheres (sopa) de

modo de preparo

azeite refogue a cebola picada. Junte folhas do maço de espinafre picado e deixe no fogo até as folhas murcharem (+/- 3 minutos). Tempere com sal e pimenta-do-reino e misture com 200 g de ricota. Reserve. Canelone de berinjela: Numa tigela misture bem o azeite com os ovos e o queijo parmesão ralado. Reserve. Pegue as fatias as berinjelas e escorra bem. Passe cada fatia na farinha de trigo e depois na mistura de ovos (reservada acima). Numa frigideira quente, com 1 fio de azeite, coloque as fatias de berinjelas e doure bem dos dois lados. Montagem: Pegue cada fatia de berinjela dourada e coloque uma generosa porção do recheio de ricota na ponta mais larga da fatia. Depois enrole dando o formato de canelone. Vá colocando os canelones numa assadeira, regue um pouco de azeite e leve ao forno pré-aquecido a 200 graus por 5 minutos.

Receita retirada do programa “Mais Você”, da Rede Globo

Receita retirada do programa “Hoje em Dia”, da Rede Record

Receita retirada do programa “Dia a Dia”, da Band

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atenção, leitor! Envie suas sugestões de receitas para o e-mail [email protected]

Page 20: Jornal Domingo em Casa 1ª edição

o negócio é rirPor herivelton Moreira

O Cruzeiro venceu a primeira partida da final por 5 a 0. Na se-gunda todo o time do Atlético não queria entrar em campo e foi em-purrado pela equipe técnica. Esta charge de Duke entrou para his-tória e fez crescer as vendas dos jornais Super e O Tempo. Cruzei-renses, e até atleticanos, disputa-vam exemplares da edição.

Eduardo dos Reis Evangelis-ta, Duke, nasceu em 1973, em Belo Horizonte, e é nosso parcei-ro no compromisso de alegrar as manhãs de domingo da família sete-lagoana. A cada semana, na página de entretenimento do DOMINGO EM CASA, você vai en-contrar uma piada e uma charge de Duke. Divirta-se.

Duke é formado em cinema de animação pela Escola de Belas Artes da UFMG. Assina as char-ges diárias dos jornais O Tempo e Super Notícia. Também é editor da página de jogos e diversão do suplemento infantil “Tempinho” e da página de quadrinhos, jogos e entretenimento “Supimpa”. Colabora ainda com a “Revista

CNT-Transporte Atual”, da Confe-deração Nacional do Transporte (CNT), publicando cartuns. Em 2009, recebeu o troféu HQMIX como melhor cartunista brasilei-ro do ano anterior. É um dos orga-nizadores do “BH Humor - Salão Internacional de Humor Gráfico de Belo Horizonte”.

Em conversa com o DOMIN-GO EM CASA Duke falou sobre a importância do humor na vida política de um país.

dC - o humor é político ou a política é um humor só?

duke - As duas afirmações são verdadeiras. O Humor é uma forma de expressão singular. Só rimos da piada que entendemos. Nesse aspecto, o humor é sem-pre político, pois lidamos com política o dia inteiro, seja na re-lação do cidadão com seu país, com os agentes públicos, com o chefe, no trânsito, na escola, dentro de casa, enfim... O “bom” humor é aquele que num primei-ro momento nos faz rir, e, num segundo, pensar. Mas como diria o colunista Zé Simão, o Brasil é o país da piada pronta. Nossa

classe política é uma grande con-corrente dos humoristas. Mas nesse caso, produzindo o “mau” humor.

dC - Qual a sua técnica de

criação: inspiração ou trans-piração?

duke - A informação é a base de tudo. Leio jornais, portais de notícias, escuto rádio... A partir daí escolho um assunto, formulo minha opinião e procuro encon-trar a melhor maneira de expres-sá-la com desenho, e claro, hu-mor. Dá trabalho. É transpiração mesmo.

dC - Qual o seu melhor re-

torno de público: futebol ou política?

duke - Infelizmente, o públi-co reage mais às charges espor-tivas. Mas isso é típico do nosso país. Quando um time brasilei-ro é eliminado de uma grande competição, torcedores vão às ruas protestar, gritar, cobrar. O mesmo não acontece quan-do uma lei que quer diminuir a transparência nos gastos públi-cos é votada.

dC - Você recebe sugestões do público? Pedidos?

duke - Sim, e sempre que uma sugestão me agrada, faço questão de dar o crédito a quem sugeriu. É uma relação muito boa com o público.

dC - já teve problemas pesso-

ais por causa de charges?duke - Algumas charges cau-

sam mais polêmicas que outras, mas nunca fui processado por causa de uma. Ainda não.

dC - um convite: vamos or-

ganizar o Salão do humor de Sete lagoas?

duke - Que convite ótimo. Acho que precisamos de mais salões de humor pelo Brasil, seria uma honra e uma feli-cidade ajudar a organizar um salão em Sete Lagoas, terra da minha querida mãe. Minas é um celeiro de bons cartu-nistas, e os salões de humor ajudam muito a incentivar o surgimento de novos talentos. Quem sabe Sete Lagoas faça surgir um novo Henfil, um novo Ziraldo...

Premiado nacionalmente, o chargista Duke prometealegrar os domingos dos leitores deste jornal

20 hUmor Domingo em Casa • 10 a 16 de julho de 2011

1° - Lugar na categoria Cartum no XVII Salão Carioca de Humor.1° - Lugar na categoria Cartum no XV Salão Internacional de Desenho para Imprensa de Porto Alegre.1° - Lugar na categoria Charge no I Salão Internacional de Humor de Paraguaçu Paulista.2° - Lugar na categoria caricatura no II Salão de Humor de Varginha.2° - Lugar na categoria cartum no I Salão Internacional de Humor Para o Trânsito, na Argentina.3° - Lugar na categoria charge no II Salão Internacional de Humor de Paraguaçu Paulista.1° - Lugar cartum no III Salão de humor de Paraguaçu Paulista.1° - Lugar cartum no I Salão internacional de Humor Ecolólogico de Campos.1° - Lugar cartum no I Salão internacional da Amazônia.2° - Lugar charge no XVIII Salão Carioca de Humor.

Menções honrosas nos salões de humor de Brasília, Piracicaba, Rio de Janeiro, Piauí e Foz do Iguaçu.

outras Premiações de duke:


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