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Nº 19 - Novembro 2012 Mensal - Diretor: Agostinho Ribeiro

Especial: 45 anos de vida do maior clube do concelho:Atlético Clube Alfenense

45 anosde atividaderecheada de

sucesso

2300 sócios650 atletas10 modalidades1 estádio relvado1 campo de treinos1 pavilhão gimnodesportivo1 pavilhão indoor soccer3 courts de ténis1 milhão de sonhos

1967

2012

O primeiro presidente do Alfenense, José Ribeiro

O atual presidente do Alfenense, António Oliveira

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A.C. ALFENENSE

António Soares (foto) é o vice-presidente do Atlético Clube Alfenense (ACA) responsável pelo futebol juvenil. O ACA tem em competi-

ção as equipas de Escoli-nhas (2), Infantis (2), Ini-ciados, Juvenis e Juniores, as últimas duas com gestão direta do ACA e as outras da responsabilidade de Academia do Sporting (Fu-tebol Total). Extra-compe-tição existe ainda a forma-ção dos mais pequenos, a cargo também da Acade-mia referida.No que se refere às condi-

ções de trabalho para o tra-balho destas equipas, An-

Luís Feiteira é vice-presi-dente do Atlético Clube Al-fenense para a área admi-nistrativa e considera que a situação do clube, apesar das dificuldades financei-ras gerais, é boa.O dirigente considera que

Sérgio Monteiro (foto ao lado) é vice-presidente do Atlético Clube Alfenense (ACA) para o futebol sénior, ou seja é o responsável pelo Departamento de Futebol.

Refere o dirigente que “fa-lar em objectivos neste mo-mento é um pouco cedo, as coisas estão a correr da me-lhor maneira, temos traba-lhado para isso, mas ainda é prematuro definir objectivos. Queremos mais, queremos o melhor para o clube, mas não estamos iludidos, queremos fazer o nosso campeonato e logo veremos”.

A aposta na equipa técnica da época anterior, liderada por Juvenal Brandão, surge, segundo Sérgio Monteiro “ na sequência do bom traba-lho efectuado anteriormente e no facto de conseguir lidar bem com o balneário”.

No que se refere ao plantel,

“a escolha foi feita no senti-do de reforçar a equipa com jogadores que tragam mais valias à equipa e sempre ten-do em atenção o orçamento disponível, num trabalho em conjunto com o treinador e com o presidente do clube”.

Este é primeiro ano de Sér-gio Monteiro no elenco di-rectivo do ACA e a primeira experiência no dirigismo, tendo encontrado colabora-ção dos restantes elementos diretivos e outros responsá-veis. São algumas as dificul-dades com que se tem de-parado, nomeadamente em relação às questões logís-ticas, dificultadas este ano devido à situação económica em geral. Um exemplo é a questão da gestão dos trans-portes para os jogos.

Sérgio Monteiro quer di-namizar as parcerias com o tecido empresarial da região,

uma vez que, refere, “falta criar condições para as em-presas venham mais até nós. Apesar de sabermos as difi-culdades com que muitas se deparam achamos que pode-ríamos cativar mais apoios, até devido ao trabalho que temos vindo a fazer”.

O dirigente considera po-sitivo o facto do número de associados ter vindo a cres-cer, que demonstra interessa da comunidade pelo clube e acerca do futuro refere que, “a dificuldade de espaço está a impedir o crescimento do clube, para outras modalida-des. Os espaços que utiliza-mos são do clube (à exceção do pavilhão da EB 2,3 de Alfena) e são já poucos em relação às necessidades. O clube tem um impacto mui-to grande na região, temos muitas pessoas a praticar desporto”.

Sérgio Monteiro responsável pelo futebol sénior do A.C.A

tónio Soares disse ao JNV que “se o espaço já não era muito, com o roubo dos ca-bos eléctricos do campo de treinos, a situação piorou, porque sem iluminação não se pode treinar. Cada treinador quer o melhor para o seu grupo, mas den-tro do que é possível tem-se tentado articular todos os interesses”. O dirigente é de opinião

que a relação entre a Aca-demia e o Atlético Clube Alfenenense é boa e “exis-te um bom entendimento, há pessoas da Academia que estão mais perto de nós e vice-versa”.Acerca da continuação

da aposta do ACA na for-mação, António Soares diz que “no principio da épo-ca pensávamos que não iriamos ter equipas com-petitivas, porque devido à nova lei o jogador jovem no final da época fica livre. Com empenho de todos conseguimos formar duas equipas competitivas, em-bora pense que, sendo im-portante ganhar, é mais im-portante formar os jovens como homens”.As equipas do ACA dis-

putam os distritais, recor-de-se que ano passado a equipa de iniciados dispu-tou o nacional e na primei-ra volta a prestação foi boa, tendo havido um decrésci-mo na segunda, que levou à descida.António Soares afirmou

ao JNV que “o acompa-nhamento dos pais tem sido importante para nós, sobretudo no que se refere a transportes. Existe difi-culdade de patrocínios e toda a ajuda é importante, aproveito para lhes agrade-cer e pedir que continuem esse apoio, na medida do possível”.

A. Clube Alfenense comemora 45 anos de existênciaO Atlético Clube Alfe-

nense comemora 45 anos de existência em Dezem-bro.O seu primeiro presiden-

te, em 1967, foi José Ribeiro e agora é António Oliveira.Para assinalar o ani-

verário vão ocorrer em Dezembro uma série de atividades. Assim no dia 15, às 21h

na Sala das Artes em Va-longo, ocorrerá um festi-val de dança e a apresen-tação das várias vertentes do ACA.De 14 a 16 decorre a fi-

nal six de sub-15, da A. Basquetebol do Porto no Pavilhão do Alfenense.

António Soares no setor juvenil

Luís Feiteira no setor administrativo

a organização do ACA se adequa à grandiosidade do clube e lamenta que as em-presas não apoiem mais a coletividade, dada a impor-tância que o ACA represen-ta na freguesia e na região.

Outros responsáveis

Diretores do Futebol Juvenil: da esq para a dta Jaime Lima, Mário Vicente, Camilo Trancoso, Rui Pinheiro, José A Santos, António Ferreira e Amândio Ribeiro

Equipa técnica dos seniores (foto de cima): à esquerda Baís (adjunto e treinador dos inicia-dos), no centro Paulo Dias, treinador de guar-da-redes e à direita Juvenal Brandão, técnico principal.

Em baixo, César, treinador do junio-res e Leandro, treinador dos juvenis

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Nº 19 - Novembro 2012 Mensal - Diretor: Agostinho Ribeiro

[email protected]

ligue

911116453

José Manuel

Ribeiro

candidato do

PS à Câmara

Jerónimo Sousa encheu Sala das Artes em Valongo

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Diversos

O líder do PCP, Jerónimo de Sousa esteve em Valon-go para presidir a um comí-cio onde a critica do gover-no PSD/CDS e à troika foi o motivo central.Foi no dia 20 de Outubro

e o Auditório António Ma-cedo encheu, tendo ficado centenas de pessoas à porta a ouvir os discursos pela amplificação sonora.Antes dos discursos o

Grupo Coral da Associação de Pensionistas de Campo mostrou um pouco o ar da

sua graça.O responsável máximo

comunista criticou o orça-mento do Estado para 2013 repetindo que se trata de “um roubo aos portugueses que menos podem e à clas-se média”.No que se refere à situa-

ção em Valongo, Jerónimo falou do desemprego (mais de 18%), salientando que se trata de um aumento de quase 25% em relação ao que passa há um ano.Antes do líder do PCP,

Jerónimo Sousa em Valongo

O Jornal Novo de Valongo teve acesso à chamada “Proposta Concreta de Reorgani-zação Administrativa do concelho de Valon-go” da autoria da Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território (UTRAT) que defende a agregação das fre-guesias de Campo e Sobrado.É referida na proposta a decisão da Assem-

bleia Municipal de Valongo contra a fusão, o que na prática se traduz, por “ausência de pronúncia”.Após várias considerações de ordem legal,

a proposta indica que “uma vez que as fre-guesias de Campo e de Sobrado são as fre-guesias situadas no Município de Valongo com menor número de habitantes; a distân-cia entre as sedes das freguesias de Campo e de Sobrado é de cerca de 5 km; os lugares urbanos de Campo e de Sobrado são contí-guos e há uma área edificada partilhada en-tre estas freguesias; a agregação destas fre-guesias aumentaria o equilíbrio demográfico entre as freguesias situadas no território do Município de Valongo; existe uma adequada ligação rodoviária entre estas freguesias; a UTRAT propõe neste contexto, a agregação das freguesias de Campo e Sobrado, numa freguesia designada por “União das Fregue-sias de Campo e Sobrado”.Esta proposta foi aprovada pela UTRAT no

dia 2 de Novembro e entre as assinaturas do documento a ser submetido à Assembleia da Republica, encontra-se a de Henrique Jorge Campos Cunha, presidente da Assembleia

Municipal de Valongo.Entretanto brevemente terá lugar uma

Assembleia Municipal extraordinária, con-vocada a pedido de vários deputados, para debater o assunto e definir medidas a tomar. Também a Assembleia de Freguesia de So-brado vai reunir no dia 21 com o mesmo tema em agenda.Vários municípios (entre eles o de Matosi-

nhos) deram conta de que, se a proposta for aprovada na Assembleia da Republica, irão interpor providências cautelares em vários tribunais.

Defendida fusão de Campo e Sobrado

falaram César Ferreira, da estrutura da freguesia de Valongo e Joaquim Delga-do, em nome da estrutura concelhia. A tónica dos discursos foi a da critica à situação actual, tendo sido exemplificados os casos da intenção de encerramento das urgências do hospital de Valongo, a fusão dos Centros de Saúde e a di-minuição da qualidade dos transportes públicos.

A Câmara Municipal de Valongo irá levar a cabo um concurso de montras de Natal onde participa-rão vários comerciantes do nosso concelho. Os interessados podem con-tactar o Gabinete do Em-presário.No âmbito do concur-

so haverá uma avaliação das montras por parte de um júri que será consti-tuído por um elemento do Gabinete do Empre-sário, um especialista em vitrinismo e três re-presentantes dos órgãos de comunicação local.A votação final será de-

terminada pela votação do júri mais a votação que decorrerá paralela-mente on-line (via face-book).

O Centro Cultural de Campo recebe entre 23 e 25 de novembro a XV edição do Entreanto MIT Valongo, festival interna-cional de teatro promovido pela Câmara Municipal de Valongo e pela companhia de teatro ENTREtanto Te-atro. A edição de 2012 deste

certame, embora mais cur-ta que o habitual, promete momentos de grande teatro interpretados por grandes nomes da arte. Para além do anfitrião Júnior Sam-paio que dividirá o palco com o conceituado ator brasileiro Leonardo Brício, o palco do Centro Cultural de Campo vai receber a atriz portuguesa Rita Lello e o grupo galego Mofa & Befa que apresenta um tex-to do genial Quico Cada-val. Estão, assim, reunidos todos os ingredientes para que este MIT seja, no se-guimento do habitual, um grande momento cultural no concelho de Valongo.São estes então os convi-

Concurso de

Montras de Natal

dados: Júnior Sampaio e Leonar-

do Bricio – 23 de novem-bro, 21h30

Rita Lello – 24 de no-vembro, 21h30 Mofa & Befa – 25 de no-

vembro, 21h30

XV Mostra de Teatro InternacionalResido num prédio, sito na Rua das Margaridas, uma transversal à Avenida Fer-nando Melo onde iniciaram a construção de um “suposto estabelecimento de comér-cio e venda de bebidas”.

Em Março de 2011, já efectuei uma reclamação, directamente nas instalações da câmara ... assim após a minha reclamação, os fiscais da câmara deslocaram-se ao local e embargaram a obra...

... Esta terça-feira, 06 de Novembro de 2012, a referi-da obra voltou a ser erguida, estando neste momento os alicerces já montados.

Esta minha mensagem tem por objectivo, dar a conhe-cer aos cidadão do concelho de Valongo as vergonhosas obras aprovadas pela câma-ra, que aprova os projectos não olhando a meios e a fins pondo assim em causa todas as regras de civismo, e con-vivência em sociedade.

Esta situação como deve-rá compreender é bastante incomoda, quando adqui-rimos uma habitação, pre-tendemos também adquirir privacidade, sossego, e aproveitar toda uma envol-vência onde a mesma esta inserida, sucede que com esta construção tudo isto

Correio do Leitor

se desmoronou, visto que a tranquilidade que adquiri à cerca de 1 ano e meio, esta prestes a ser aniquilada pela construção de um estabeleci-mento que nada trará de bom ao quarteirão e à vizinhança em geral, pois de acordo com as pessoas que tenho falado, todas se opõem à construção deste “mamarracho”, des-culpe-me a expressão, mas numa avenida que tudo tinha para ser um exemplo para a cidade de Valongo, teima-se em aniquilar os espaços ver-des e os passeios largos para dar origem a mais uns qui-los de betão , ferro ou outro qualquer material utilizado na construção de obras que só degradam a qualidade de vida dos munícipes deste concelho.

(texto assinado)

Nota: Textos do correio do leitor, só para assinantes.

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Opinião

Há males que vêm por bem ...

A JCP comemora o seu 33º aniversário!

Valongo, Concelho à espera da mudança

É com enorme satisfação, como jovem Valonguense, que vejo a evolução financeira positiva da Câmara Municipal de Valongo (CMV) neste último mandato.

Em março de 2011, no âmbito do processo de saneamen-to financeiro da CMV que permitiria regularizar todas as dívidas de curto prazo do município, podendo assim ser planeado um futuro melhor para os Valonguenses, foi aprovado em Assembleia Municipal um empréstimo de 25.000.000,00€, concedido pela banca portuguesa, com um prazo de vigência de 14 anos, com uma taxa anual nominal (TAN) de 8%. Este empréstimo, que devido à exigência da nova lei dos compromissos e do orçamento de estado para 2012, não foi para frente.

Há males que vêm por bem, pois após conhecimento das intenções deste governo, com a disponibilização do plano de ajustamento da economia local (PAEL), que visa finan-ciar as autarquias para que estas regularizem dívidas venci-das há mais de 90 dias com um prazo máximo de 14 anos e cujos contratos cobrem até 90% das responsabilidades as-sumidas com fornecedores, a CMV candidatou-se no mon-tante de 18.500.000,00€, correspondente a um empréstimo de 16.500.00,00€, com uma TAN de 4%, ou seja, metade da taxa aprovada em 2011, podendo ainda esta ser reduzida para 2,5%. Gera-se, assim, uma poupança anual de cerca de 400.000,00€ em juros, podendo a poupança ser ainda maior, caso a taxa seja revista em baixa.

Esta candidatura ao PAEL só se pôde concretizar porque, logo em 2011, o executivo da CMV “arregaçou as mangas” de modo a reduzir os custos fixos do município, conseguin-do uma redução de 3.000.000,00€. Além disso, em 2012, com maior incidência desde junho, o passivo da CMV foi reduzido em mais de 3.500.000,00€ e o facto de não haver empresas municipais em condições de falência, pois a Vallis Habita é a única empresa municipal e, simultaneamente, auto-sustentável, possibilitou o recurso a este Programa no nível 2 – Municípios sem desequilíbrios estruturais.

Esta redução do passivo da autarquia deve-se ao facto de a fatura energética ter sido reduzida em mais de 370.000,00€/anuais; e ao fecho das piscinas de Sobrado e de Campo, o que vai gerar uma poupança de mais de 400.000,00€/anu-ais, reconvertendo estes equipamentos num indorsoccer, no caso de Sobrado, e num poli-desportivo, no caso de Campo. No entanto, esta reconversão custará cerca de 100.000,00€, mas tornará estes equipamentos mais abrangentes para os seus fregueses e, consequentemente, poderá gerar receitas ao município. Esta diminuição do passivo traduz-se, ainda, com a redução de 150 pessoas no quadro de pessoal, bem como, com outras pequenas reestruturações efetuadas pelo executivo, sensibilizando todos os departamentos para a necessidade de reduzir os custos, sem pôr em causa o bom funcionamento da CMV.

Eu, como jovem, vejo esta evolução com enorme satisfa-ção, constatando que existe já um rumo bem planeado com vista a um melhor futuro para Valongo, podendo, assim, ser criadas condições para que os jovens possam crescer com mais e melhores expetativas e libertos do peso da dívida.

Filipe Peixoto - JSD Valongo

A Europa vive hoje uma crise de identidade, moral, econó-mica e financeira sem precedentes, fruto do neoliberalismo que grassa nos Países ocidentais, que tem vindo a devastar a coesão social dos seus povos e em Portugal de uma forma especial, note-se que desde o início da mesma, que a taxa de desemprego no nosso país mais que duplicou. Contrariamente ao esperado, a política seguida para fazer

face aos efeitos referidos apenas os agrava, com políticas recessivas, centradas num crescente apertão fiscal de em-presas e famílias, bem como numa desregulação do merca-do de trabalho.Esta política leva a um aumento da precariedade, espe-

cialmente nos jovens que têm neste momento cerca de 39% de desemprego. O pouco emprego existente é baseado na precariedade, exploração e baixos salários. É notório que a geração mais bem qualificada da história do país, vislum-bra uma total ausência de perspetivas de futuro. Seria natural que, após apostar durante décadas no desen-

volvimento humano das gerações mais novas, se apostasse no investimento necessário para potenciar e usufruir desses recursos. Não obstante, a aposta é no desinvestimento, no empobrecimento, com um primeiro-ministro que nos con-vida a emigrar, pois “aqui não dá”.Neste contexto, torna-se imperativo ao poder local, face à

proximidade com os cidadãos, apostar em políticas sociais. Valongo não deveria ser excepção. Contudo, a herança é uma autarquia falida em duas décadas de governação CDS/PSD, sem que com isso tenha criado ao longo dos anos os necessários recursos e serviços para que os cidadãos te-nham uma vida melhor.Mudou-se o rosto, mas o rumo é o mesmo, e desidera-

to disso, é a aposta na destruição dos raros equipamentos disponibilizados, como é exemplo o fecho dos espaços culturais, ou mais recentemente das piscinas de Campo e Sobrado.O sorriso fácil esconde uma triste realidade. Urge que no

nosso concelho hajam políticas que promovam a atração de empresas, apostando contrariamente ao que tem sido feito, nas zonas industriais, bem como uma aposta em políticas de combate ao desemprego jovem, de apoio à habitação, e um correto plano de desenvolvimento social, do qual se destaca uma aposta na cultura, associativismo, desporto e na criação de espaços de convívio.Vemos com tristeza que a nossa autarquia não apresenta

qualquer política para os jovens, não existindo sequer, um conselho municipal da juventude, como está legalmente definido.A Juventude Socialista de Valongo continuará, apesar de

tudo, a lutar por um Concelho com qualidade de vida, soli-dariedade, oportunidade, desenvolvimento e igualdade.

Ana Raquel MartinsPresidente Concelhia JS Valongo

Foi há 33 anos atrás, no dia 10 de Novembro de 1979, que foi fundada (a partir da unificação da União de Estudantes Comunistas e da União da Juventude Comunista) a Juven-tude Comunista Portuguesa.Nasce assim a organização que, pelos seus objectivos,

propostas e acção transformadora, se assume como a or-ganização revolucionária da juventude portuguesa; que, orientando a sua acção tendo como base teórica o marxis-mo-leninismo, honra e respeita anos e anos de lutas he-róicas e revolucionárias dos comunistas de todo o mundo através da luta diária que desenvolve, com a criatividade e determinação únicas dos jovens portugueses; que se afirma como uma organização de massas, firmemente comprome-tida com a juventude portuguesa, a sua vida, luta e legíti-mas aspirações; que, com orgulho e alegria, alicerçada nos seus princípios e nos valores da Revolução de Abril, não só se compromete a lutar para transformar o mundo e cons-truir, lado a lado com a juventude e o povo, o futuro digno desejado por estes, como apela a todos os jovens que em-penhem esforços, vontades e energias na justa, empolgante e invencível causa por que lutamos.

(...) Lutamos pela construção de uma sociedade nova, onde não haja lugar à exploração do Homem pelo Homem, onde ser feliz deixe de ser uma miragem dependente da condição socioeconómica do indivíduo, mas sim um legíti-mo direito de cada um.

Lutamos pelo direito ao emprego com direitos, pelo di-reito à Educação, para que seja Pública, Gratuita, de Qua-lidade, Democrática e para todos, pelo acesso à Saúde, à Habitação, à Cultura e ao Desporto, à qualidade de vida e ao Ambiente, lutamos pela formação de homens e mulhe-res conscientes e verdadeiramente livres, onde a realização pessoal de cada um seja condição indispensável para o de-senvolvimento e o progresso do nosso país.

Lutamos contra a opressão política e social, contra o im-perialismo e o colonialismo, contra o racismo e a xenofo-bia, contra o fascismo e todas as formas de regressão social, lutamos pela liberdade, a democracia, o progresso social, a soberania e independência nacionais, pela paz e pelos mais vastos horizontes de realização individual e colectiva – o socialismo rumo ao comunismo.

(...) Como sublinhou o camarada Álvaro Cunhal no encer-ramento do I Congresso da JCP: “o trabalho e a luta não são apenas uma realidade e uma necessidade, um dever social e um dever cívico, mas são também correntes de atracção, e das mais poderosas correntes de atracção da juventude. O trabalho é fonte de bem-estar e de felicidade do homem, e a luta é atitude ante a vida e caminho do futuro”.

Podem contar com os jovens comunistas e com a sua organização, a JCP, para prosseguir o caminho de encora-jamento e estímulo, de consciencialização e mobilização, com orgulho de viver a lutar! Junta-te a nós, e com a luta da juventude participa na construção do futuro!

Excertos do comunicado do Secretariado da Direcção Nacional da Juventude Comunista Portuguesa relativo ao

33ºaniversário da JCP - Novembro de 2012

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Diversos Novembro 2012

Miguel Bandeirinha venceu segunda Alma do Fado

Depois de cinco elimina-tórias nas cinco freguesias do concelho de Valongo da segunda edição do concur-so de fado Alma do Fado, o epílogo aconteceu no sá-bado dia 27 de Outubro, no Fórum de Ermesinde. A vitória foi para Miguel

Bandeirinha, o segundo lugar para Sílvia Costa de Ermesinde e a terceira po-sição para Martim da Silva da Maia. A organização do evento

coube ao Município de Va-longo, em parceria com o Jornal Novo de Valongo, e contou com apoio das Jun-tas de Freguesia de Campo, Ermesinde, Sobrado e Va-longo, cujos autarcas mar-caram presença na final.Nas palavras proferidas

aquando a entrega de pré-mios, quer o presidente da Câmara de Valongo, João Paulo Baltazar, quer Agos-tinho Ribeiro, do Jornal Novo de Valongo, falaram da qualidade do evento e da importância das parce-

rias. João Paulo Baltazar realçou ainda o empenho dos funcionários da autar-quia que trabalharam no evento. De referir a presença de

muito público (o Fórum esgotou) e a composição do júri: Jorge Couto, Fá-tima Couto, João Sousa, Fernando Pinto e Bernardo Campos Costa. Foram várias as empre-

sas que colaboraram na actividade sendo de real-çar a Labmed saúde (cujos administradores marcaram presença na final), que para além do patrocínio também brindou os finalistas com um cheque prenda de 50 euros em qualquer serviço da empresa (inclusive me-dicina dentária e estética). Outros apoios pertenceram a Paupério, Glonaci, Gui-da Costa, Florista Padilha, Odília Cruz cabeleireiros, Magui Móveis e Televisão de Ermesinde. Para o vencedor, de apenas

18 anos, Miguel Bandeiri-

nha, foi grande a emoção de ter vencido o concurso depois do terceiro lugar do ano passado. “Não há pala-vras para descrever o que sinto, existe apenas a certe-za que é Fado todo o meu Ser, é Fado todo o meu Vi-ver”, diz ele num texto pu-blicado no facebook. Para além dos três fadis-

tas referidos foram finalis-tas ainda Alda Branca, Ar-mando Félix, Carla Alves, Francisco Almeida, Cris-tina Gonçalves, Lucinda Oliveira, Manuel Delindro, Sara Nunes (de Sobrado), Tânia Félix e Tatiana de Carvalho. A apresentação esteve

(bem) a cargo de Gisela Barbosa e os fadistas fo-ram acompanhados por Rolando Teixeira (Guitarra Portuguesa), Vítor Peixoto (Guitarra Clássica “Viola”) e Sérgio Marques (Contra-baixo).A final foi acompanha

pela TVE (Televisão de Er-mesinde).

Sanatório de ValongoHistória e simbologias

Nesta edição, o Jornal Novo de Valongo leva-o a “visitar” um dos edifícios mais famosos e bizarros da nossa região – o Sanatório de Valongo. Antigamente conhecido como Sanatório de Mont’Alto, este esta-belecimento encontra-se abandonado, na Serra de Santa Justa.Numa determinada al-

tura, algures perdida pelo período de Estado Novo, o Sanatório de Valongo terá alcançado o significativo número de 300 doentes internados. Este número é ilustrativo do flagelo vivi-do em Portugal, no século passado. Nesses tempos, mais remotos, a tuberculo-se era uma doença grave e a sua cura era de difícil de combater. Nos dias corren-tes, com o natural e espon-tâneo avanço tecnológico, a medicina tornou-se mais eficaz e não faz sentido, se-quer, ter um edifício foca-

do exclusivamente no tra-tamento de tuberculosos. É bem mais fácil eliminar esta doença e evitar uma epidemia, que dantes era fatal, em grande parte dos casos.É sabido que as obras e

ampliações arrastaram-se entre 1932 e 1958. Ao lado do edifício, existe ainda uma capela, com o claro objetivo de oferecer um “refúgio”, neste caso reli-gioso, aos doentes, famílias e amigos, devastados com a tuberculose. Em adição, também existe uma escola e um edifício de lavanda-ria. Óbvio que, inclusive estes anexos, estão inativos e abandonados.O “pai” do Sanatório foi

Júlio José de Brito, nasci-do a 30 de março de 1896, em Paris, e defunto a 26 de março de 1965, no Por-to. Júlio José frequentou o curso de arquitetura, na Fa-culdade de Belas Artes da

Universidade do Porto, e, posteriormente, o curso de engenharia, na Faculdade de Engenharia da Univer-sidade do Porto. Entre vá-rias obras, destacam-se os projetos do Teatro Rivoli (1929-1932) e do Cine-ma Coliseu (1972-1973), no Porto, sendo que este último em coautoria com Cassiano Branco e Mário de Abreu, e da Casa Do-mingos Fernandes (1927), na Praça Mouzinho de Al-buquerque, 151, também no Porto, em colaboração com Manuel Mendes. De salvaguardar que foi graças ao esforço desenvolvido pela Liga Portuguesa de Profilaxia Social e através da Assistência aos Tuber-culosos do Norte de Por-tugal que o sanatório pôde ser construído. Assaltado, espoliado e

vandalizado por elemen-tos de extrema-esquerda em 1974, o edifício en-

contra-se atualmente ao abandono. Já foi fustigado por incêndios, sendo que agora é palco de guerras de paintball e de estudos para-normais. Este último ponto é completamente normal, dado o estado degradado, tenebroso e absolutamente

assustador do estabeleci-mento. A juntar a tudo isto, está a sua estreita relação com as vítimas mortais da tuberculose.Apesar de toda a carga

negativa, o Sanatório de Valongo continua a ser um dos pontos de referência do

concelho. As ligações com o mundo paranormal fazem do edifício um local ainda mais apetecível e digno de ser preservado, pois a sua história e mistério enrique-cem (e muito!) o patrimó-nio de Valongo.

Texto:José Pedro Loureiro

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O Governo assinou na tarde de sexta-feira, dia 16, 82 contratos com autar-quias ao abrigo do Progra-ma de Apoio à Economia Local (PAEL). Dessa lista consta, como tem sido já noticiado, o município de Valongo. O empréstimo a conceder a Valongo é de 16 milhões 492 mil euros, a pagar em 14 anos, à taxa de 3,7 %. Recorde-se que o PAEL

disponibiliza uma linha de financiamento para que os municípios com maior en-dividamento de curto-pra-zo possam regularizar as suas dívidas e, desta forma, injetar recursos na econo-mia local.O Programa divide-se

em dois grupos: o primei-ro para municípios que se encontrem abrangidos por um plano de reequilíbrio financeiro ou que a 31 de

Dezembro de 2011 se en-contrassem numa situação de desequilíbrio financeiro estrutural; e um segundo grupo para os restantes.A cerimónia foi presidida

por Miguel Relvas, minis-tro dos Assuntos Parlamen-tares e da parte da Câmara de Valongo, a assinatura esteve a cargo do presiden-te, João Paulo Baltazar.A propósito da assinatura

do protocolo, o autarca ga-rantiu que a autarquia tem todas as condições necessá-rias para cumprir o acordo estabelecido com o Gover-no, tendo diminuido signi-ficativamente a dívida de curto prazo. Esta poupança permitiu que a Câmara de Valongo fosse colocada no grupo dois do PAEL, o que fez com que, entre outras coisas, a autarquia pudesse manter a taxa do IMI nos 0,36%”

Para João Paulo Baltazar “a partir deste momento abre-se um novo ciclo que privilegiará as pessoas, tra-duzido numa clara aposta de investimento nas polí-ticas de ação social e edu-cação”.Às autarquias que esta-

beleceram este contrato ao abrigo do PAEL é imposto um conjunto de obrigações e estão previstas multas no

caso de existir um aumento do endividamento no perí-odo da execução do con-trato.Em relação a municípios

vizinhos, também assina-ram o contrato os de Gaia (27 milhões e 800 mil eu-ros), Paredes (20 milhões e 379 mil euros), Paços de Ferreira (7 milhões e 188 mil euros) e Penafiel (um milhão e 736 mil euros).

Empréstimo de 16 milhões para a Câmara de Valongo

A austeridade falhou!Demissão Já

Após uma (suposta) longa negociação entre os dois parti-dos da maioria, chega-se a uma redução de 0,5% na sobre-taxa de IRS. O impacto da mesma nas famílias repercute um decréscimo no valor anual de impostos que pode variar entre os 22,26€ e os 241,06€, dependendo do rendimento do agregado familiar em causa.Se o sucesso da medida depender da necessidade de no-

vos cortes na despesa, o seu impacto económico corre o risco de ser praticamente nulo.Desta negociação, ou da inexistência dela, retiramos a

inflexibilidade deste Governo no que diz respeito à nego-ciação com os restantes partidos e parceiros sociais, onde a concertação se resume a um jogo politico donde o CDS faz tudo por sair com a imagem limpa, tentando dar a ideia que ao fazer parte do Governo não tem nada que ver com as medidas que, dia a dia, condenam o país a um empobre-cimento estrutural. Esta é a governação que nos apelida de piegas e despe-

sistas. É a governação que nos dá como alternativa, sobre-tudo, aos mais jovens a emigração ou o desemprego e que tem como agenda política a destruição do Estado Social, a precariedade do trabalho e a privatização de empresas estratégicas do Estado.Objetivamente falando, o embuste é duplo e indisfarçá-

vel: por um lado pretende mostrar um CDS vivo dentro da coligação e um PSD aberto à negociação Orçamental.Um governo que não põe na mesa a renegociação da dívi-

da é um Governo que não serve os portugueses. É um go-verno que tem como agenda política a agenda dos grandes interesses económicos que representam. É um governo dos jovens precários, das desigualdades do acesso ao ensino e da impossibilidade de acesso ao crédito.Como jovens, não devemos nem podemos desistir dos

nossos sonhos. Vamos continuar a acreditar na alternativa à austeridade e na valorização dos trabalhadores como meio para o crescimento económico. Vamos continuar a acreditar nos salários de eficiência, na educação e repudiar o agrava-mento da carga fiscal, assim como na defesa da igualdade do acesso ao ensino e à saúde como pilares fundamentais de qualquer Estado Social. Recusamos ser escravos de uma divida da qual não somos

responsáveis. Recusamos compactuar com uma política de austeridade e recessão e recusamos financiar uma banca que não está ao serviço do crescimento económico. Existe alternativa e, com clareza, o BE vem afirmando

esse caminho. Deste governo é que já não podemos esperar mais nada que não seja a sua demissão.

Adriano Sousa, aderente do BE Valongo.

José Manuel Ribeiro é oficialmente, desde dia 13 de Novembro, o candidato do Partido Socialista à Pre-sidência da Câmara Mu-nicipal de Valongo, tendo recolhido 90% dos votos na Comissão Política Con-celhia.

O candidato define a can-didatura como portadora de uma “mudança profunda em Valongo, em nome de maior transparência, rigor e respeito pelas pessoas e instituições”. “A candidatura que está

em diálogo com a Asso-ciação Cívica - Coragem de Mudar e com o Bloco de Esquerda para construir uma coligação pré-eleito-ral, pretende constituir-se como uma bandeira de Esperança para o Conce-lho e para as suas Vilas e Cidades de Alfena, Cam-po, Ermesinde, Sobrado e Valongo”.Licenciado em Relações

Internacionais e com MBA em Gestão de Empresas, José Manuel Ribeiro, 41 anos, é casado, tem dois filhos, e é técnico sénior

na Agência para o Investi-mento e Comércio Externo de Portugal.Foi Deputado à Assem-

bleia da República até 2011, nas X e XI Legisla-turas, e Vereador da Câma-ra Municipal de Valongo entre 1998 e 2005.

Tendo sido candidato à presidência da Câmara Municipal de Valongo em 2001, é desde 2005, De-putado na Assembleia Mu-nicipal de Valongo, bem como na Assembleia Me-tropolitana do Porto.Com uma passagem mul-

José Manuel Ribeiro candidato do PS à Câmara

tifacetada por vários seto-res e tutelas, José Manuel Ribeiro foi Presidente e Diretor Geral do Instituto do Consumidor / Direc-ção-Geral do Consumidor, entre 2007 e 2009, bem como Professor Convidado do IPAM - Instituto Portu-guês de Administração de Marketing.Foi membro dos Conse-

lhos Consultivos das En-tidades Reguladoras da Comunicação Social, dos Serviços Energéticos, das Águas e Resíduos, do Ins-tituto de Seguros de Portu-gal, bem como membro dos órgãos de diversos Centros de Arbitragem de Conflitos de Consumo.Agora, José Manuel Ri-

beiro, diz que “de forma tranquila preparo-me para assumir todas as respon-sabilidades que as popula-ções me queiram confiar, e dessa forma liderar um profundo projeto de mu-dança em todo o Município de Valongo, afirmando-o pela positiva no contexto da Área Metropolitana do Porto”.

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Diversos

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Realizada por Luís Ismael, a comédia ‘Balas & Bolinhos - O Último Capítulo’ tinha levado aos cinemas portu-gueses mais de 240 mil espe-tadores, até final de Outubro, sendo que o filme está ainda em exibição em diversas sa-las, segundo dados da pro-dutora Lightbox. “Tenho de ser como os treinadores de futebol e agradecer à equipa. Estamos todos de parabéns”, afirma o realizador.

“É muito bom saber que o filme vendeu tantos bilhetes sobretudo nesta época tão difícil”, disse Luís Ismael, 41 anos, ao jornal Correio da Manhã. E admite: “É sem-pre bom chegarmos ao topo de alguma coisa e, acima de tudo, é importante que o ci-nema português seja celebra-do.”

Segundo o site do Instituto do Cinema e Audiovisual, que faz a contagem oficial do número de espectadores até ao mesmo dia, o registo marca 236 428 espetadores, à frente dos 233 067 que viram ‘Morangos com Açúcar - O Filme’, de Hugo de Sousa, e

dos 40 714 de ‘Florbela’, de Vicente Alves do Ó.‘Balas & Bolinhos - O Últi-

mo Episódio’ estreou a 6 de Setembro e encerra a trilogia que começou em 2004, com o mesmo quarteto protagonista e o mesmo realizador, e que se transformou num filme vi-ral e de culto graças à divul-gação através da Internet.Era já o 11.º filme mais visto

em Portugal neste ano, num ranking liderado por ‘Mada-gáscar 3’, que levou 627 mil pessoas às salas de cinema.

Para além de Luís Isma-el, outros dois atores são de Valongo, João Pires (Bino) e Jorge Neto (Rato).Desde que há contagens,

Balas e Bolinhos 3 é o tercei-ro filme português mais visto nas salas de cinema, à frente só estão O Crime do Padre Amaro de 2005 com 380 mil espetadores e Filme da Treta de 2006 com 260 mil espeta-dores.Parabéns a toda a equipa,

especialmente aos valon-guenses que a integram.

Balas e BolinhosNovembro 2012

Deputados visitam freguesia de Valongo

Vários eleitos da Assembleia Municipal de Valongo visitaram no sábado passado alguns lo-cais escolhidos pela Junta de Freguesia de Valongo. A visita insere-se na ronda a todas as freguesias que está a ser efetuada pelos deputados municipais.Alguns assuntos foram focados nesta visita como o relacionado com o edificio do antigo

quartel de bombeiros (propriedade dos voluntários de Valongo), cuja segurança pode estar em causa. Também o local onde a junta defende ser instalada a feira semanal foi visitado, bem as-sim como o mercado municipal, que deve ser incentivado. As pavimentações, a cargo da Junta de Freguesia, à Sra dos Chãos e S. Bartolomeu mereceram visita dos deputados

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DiversosNovembro 2012

Juntas do concelho colaboram com Liga contra o Cancro

As Juntas de Freguesia do concelho estão a colaborar com a Liga Portu-guesa Contra o Cancro, aceitando a parceria na organização de caminha-das, nas respetivas freguesias.

Esta ação já decorreu em Ermesinde, Campo e Valongo. No último mês fo-ram as freguesias de Campo e Valongo a receber cada uma, mais de 250 pes-soas, solidárias com a causa da Liga Contra o Cancro, mas também com a prática de exercicio fisico. Em Campo a caminnhada foi em percurso mais urbano e a Junta contou com apoio da associação Dramático de Campo. Já em Valongo, a junta contou com apoio das associações Alto Relevo e BTT de Valongo. Na freguesia sede do conce-lho a caminhada contribuiu para que muitas pessoas ficassem também a co-nhecer parte do percurso pedestre da serra de Santa Justa.

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Novembro 2012

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Diversos

Paupério lançanovidades

Irmandade daSANTA CASA DA MISERICÓRDIA

DE VALONGO

CONVOCATÓRIANos termos do Artigo 24, nº 2, alínea a) dos Estatutos, convoco os Irmãos desta

Misericórdia a reunirem em Assembleia Geral ELEITORAL na Sede desta Institui-ção, sita à Rua Rainha Santa Isabel nº 30, desta cidade de Valongo, entre as 14:00 Horas e as 16:00 Horas do dia 15 de Dezembro do ano em curso, com a seguinte:

Ordem de Trabalhos

Ponto Único – Eleição dos Corpos Gerentes para o Triénio de 2013/2015

Nota:a) - Nos termos de nº 3 do artigo 26º dos Estatutos, as listas de candidaturas para a

eleição constante no ponto único, deverão ser subscritas por um número de Irmãos nunca inferior a 10 e deverão ser entregues na secretaria desta Misericórdia, nas

horas de expediente, até ao dia 29 de Novembro, a fim de se proceder à verificação de elegibilidade dos candidatos e classificação das listas.

b) - A Assembleia funcionará em regime de urna aberta entre as 14.00 horas e as 16:00 horas.

Valongo e Santa Casa da Misericórdia, 14 de Novembro de 2012O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

(Eng. Agostinho Marques Rodrigues)

A Fábrica de Bolachas e Biscoitos Paupério lançou no mercado duas novida-des para a época natalícia que se aproxima.Trata-se de duas latas de

biscoitos cuja imagem re-cupera as famosas latas da década de 50 e 60 do sécu-lo passado.A Fábrica de Bolachas e

Biscoitos Paupério nasceu em 1874, por sociedade en-tre António de Sousa Malta Paupério e Joaquim Carlos Figueira, sendo então de-signada “Paupério & Com-panhia” e dedicando-se à “exploração da indústria e comércio de pão e biscoi-tos”.Actualmente, a empresa

sediada em Valongo é ad-ministrada pela quinta ge-ração familiar da família Figueira, mantendo uma linha de biscoitos tradicio-nais com as mesmas recei-tas utilizadas desde a sua criação.A Visão actual da empre-

sa passa pela forte aposta na qualidade dos seus pro-

dutos, mantendo os processos de fabrico tradicionais, mas ao mesmo tempo cumprindo plenamente as regras e normas de Qualidade e HACCP.A empresa assume querer dar continuidade e reforçar o ca-

pital histórico de uma “marca” com mais de 137 anos de his-tória – a “Paupério” – nome reconhecido no mercado local e nacional de produtos alimentares, fazendo da marca uma forte presença no contexto local e nacional, em termos co-merciais, sociais, culturais e económicos.

O TAS - Teatro Amador Susanense, vai expor nas suas instalações um grandioso presé-pio, concebido e montado pelos artesãos António Pimenta e Amândio Silva. Estará aberto ao público entre 7 de Dezembro e 6 de Janeiro de 2013. Irão ser facultadas

visitas às escolas, catequese e outros. A inauguração terá lugar no dia 7 de Dezembro (sexta-feira) pelas 21,30 horas, com a

presença de individualidades convidadas.

Presépios no TAS

Os Cabeças no Ar e Pés na Terra decidiram aceitar o convite da Junta de Freguesia de Ermesinde, para decorar uma rotunda desta cidade. Nesse sentido, procuramos artistas dos 4 aos 15 anos, para nos ajudarem a construir uma árvore de Natal que servirá de decoração de uma rotunda de Ermesinde.Esta actividade será realizada no mercado de Ermesinde e acontecerá nos sábados 24 de

Novembro e 1 de Dezembro das 10h00 às 12h30 e das 14h30 às 18h00. Pedimos aos/às interessados/as que respondam a confirmar a disponibilidade referindo o dia e horário (não têm que cumprir o horário na totalidade). Os País e mães serão bem vindos/as.A participação é gratuita, no entanto precisamos que se façam acompanhar dos seguintes

materiais: tesouras, embalagens de iogurtes vazias e lavadas, garrafões de água vazios, embalagens de plástico vazias e lavadas (detergentes, lixívia, etc)Os/as interessados/as devem enviar mail para [email protected], com

assunto Oficina de natal.

Árvore de Natal em Ermesinde

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Novembro 2012

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ErmesindeSobrado/DiversosNovembro 2012

Ciclocross animou Sobrado

O galego Mauro González (TB Transportes/Salvaterra de Miño) e a campeã portuguesa, Isabel Cae-tano (CSM Epinay), são os primei-ros comandantes da Taça de Por-tugal de Ciclocrosse Onda, depois de disputada a primeira etapa pon-tuável para o Troféu, que agitou a manhã de domingo passado na vila de Sobrado, Valongo. A corrida de elite masculina foi

dominada por dois irmãos, Mauro González Fontán e Pablo Gonzá-lez Fontán. Mauro foi o mais forte, deixando o familiar na segunda posição. Vítor Santos (Candibyke/Interdesign/Metal Trigueira) foi o melhor português, terminando no terceiro lugar. A corrida de elite feminina pro-

porcionou um empolgante duelo entre Isabel Caetano e a galega Lucia Vasquez (Candibyke/Inter-design/Metal Trigueira), com a campeã lusa a bater a vencedora da Taça de Portugal de XCO. Ana Rita Vigário (LA Alumínios/Antar-te) fechou o pódio. Em júniores, impuseram-se Án-

gel Diz (CC Spol/Novaxaixagali-cia) e Joana Monteiro (ASC/Bike Zone). Os melhores cadetes foram António Rocha (Liberty Seguros/Feira/Specialized) e Xiana Conde (Academia Postal/Actyon).

Entre os veteranos, assistiu-se ao domínio dos campeões nacio-nais de master 30 e de master 40. No primeiro caso, Rogério Matos (Rompe Trilhos/US Elite) foi cla-ramente o mais forte, dominando a prova desde a volta inicial. O mesmo fez António Sousa (Candi-byke/Interdesign/Metal Trigueira) em master 40. Entre os veteranos mais velhos, os master 50, impôs-se o galego António González (TB Transportes/Salvaterra de Miño). Na promoção, ganhou o antigo profissional de estrada César Qui-tério. Como aperitivo para esta primei-

ra corrida da Taça de Portugal de Ciclocrosse Onda, correu-se no Sábado uma prova de eliminação em ciclocrosse. Nessa competição inovadora em território nacional, ganharam dois corredores da Can-dibyke/Interdesign/Metal Triguei-ra: António Sousa e Lucia Vasquez, em masculinos e femininas. A segunda corrida pontuável para

a Taça de Portugal de Ciclocrosse Onda vai disputar-se no Minho, no dia 16 de Dezembro.Esta prova foi organizada pela

Candibyke em parceria com a Jun-ta de Freguesia de Sobrado e Câ-mara de Valongo.

As festas são mais

felizes com... flores

Os atletas galegos voltaram a dar cartas em no prova de Ciclocross de Sobrado, a primei-

ra da taça de Portugal deste ano. Com um percurso mais exigente do que no ano passa-

do, Sobrado impõe-se nesta variante do ciclis-mo. A organização está de parabéns.

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Canários com nova sedeA Associação Canários de Balselhas (que tem também gerido o antigo Balselhense) levou a cabo obras de

vulto no bar/sede de convívio da coletividade.Com outra dignidade para receber quem a visita, a sede em nova imagem foi inaugurada com as presenças

dos presidentes da Junta de Campo, Alfredo Sousa, e da Câmara, João Paulo Baltazar.

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Novembro 2012

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Desporto/Diversos

Em parceria com o IEFP JNV publica várias ofertas de empre-go no concelho de Valongo. Para além das divulgadas poderá ha-ver outras ofertas no IEFP, pelo que é de todo o interesse a sua procura. Veja também no site www.jnvalongo.com

Contacte para mais infor-mações e ofertas o CENTRO DE EMPREGO DE VALONGO na Rua Conde Ferreira 256 4440 544 Va-longo Tel.: 224 219 230 e-mail: [email protected]

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O Aliança de Gandra F.C., associação fundada em 1946, tem no seu historial pergaminhos que enchem de orgulho, quer os adep-tos, quer quem por lá passa ou está ainda, seja em que situação for.Embora seja uma asso-

ciação do concelho de Pa-redes são inúmeros os va-longuenses que têm dado o seu esforço por esta colec-

tividade.Todos os anos acontece

um “Gala das Velhas Guar-das”, onde se matam sauda-des dos velhos tempos e no passado dia 10 aconteceu a 21ª edição do convívio. Pela manhã foi rezada

missa pelo Padre Macedo, depois houve futebol para quem ainda tem pernas para tal e depois um almo-ço na Casa das Eiras. Na

oportunidade foi homena-geado o presidente recen-temente falecido, Eduardo Carvalho, na pessoa do seu filho Tiago. Também o atleta mais antigo, Alberto Monteiro recebeu uma ho-menagem.Estiveram presentes vá-

rios autarcas quer da Câ-mara de Paredes, quer das Juntas de Gandra e Lorde-lo.

Convívio das Velhas Guardas do A. Gandra

Direção da ADV aprovei-tou a receção ao Sporting (o resultado foi a vitória do Valongo por 9-2) para prestar uma merecida ho-menagem aos Campeões

Europeus Sub-20, Telmo Pinto e Pedro Mendes.Com o Pavilhão bem com-

posto de adeptos, os jovens atletas foram ovacionados de pé por todos os presen-

tes e as faixas entregues pelos presidentes da AD Valongo, Álvaro Figueira e da CM de Valongo, João Paulo Baltazar.

Hoquistas de Valongo campeões da Europa

O BTTALFENENSE convida outros grupos e individuais Betetistas a participarem neste 2º Passeio Btt dos Reis. Trata-se de um grupo

de cariz Betetista, dan-do enfoque ao convívio e partilha com outros amantes do BTT.

ORGANIZAÇÃO: BTTALFENENSE

Passeio dos Reis em BTT Contactos: 92 681 55 18 /

96 252 91 61 E-mail: bttalfenense@

sapo.pt ou através da pági-na do Facebook Blog: http://bttalfenense.

blogs.sapo.pt/

PASSEIO: Dia 6 Janeiro 2013,

“2º PASSEIO BTT DOS REIS”, com cerca de 25/40 Km, com dificuldade técni-ca média

INSCRIÇÕES: As inscrições devem

ser feitas via email, para [email protected], indicando NOME COM-PLETO, BI/CC, Data Nascimento e CONTAC-TO.O percurso será defini-

do brevemente e anun-ciado devidamente.

A empresa valonguense Jetclass foi a grande vence-dora da Gala Prémio Mobis, ao ganhar nas categorias de Inovação / Criatividade e de Mobiliário Clássico. A ini-ciativa, que distingue as me-lhores marcas de mobiliário, decoração e artigos para a casa, teve lugar no Casino da Figueira da Foz, no pas-sado dia 26, sexta-feira. Ou-tras empresas do concelho estiveram igualmente em evidência como é o caso da Coribérica e da GoHome.

Durante a gala, foram ain-da entregues as Etiquetas de Qualidade aos associados da APCM – Associação Portu-guesa de Comércio de Mo-biliário – merecedores dessa distinção. Entre os contem-plados estava a Luciana Du-arte – Expressões Decorati-vas, de Ermesinde.

O evento contou com a presença de perto de 300 empresários naquela que foi uma das galas mais partici-padas dos últimos anos. No discurso de encerramento, o diretor do Prémio Mobis, Emídio Brandão, congratu-lou-se com a participação de um tão grande número de empresas. “Num momento tão delicado para a econo-mia do País, devemos por os olhos nos casos de sucesso destas empresas, porque são elas que nos dão confiança para ultrapassar as dificulda-

des que temos de enfrentar”, disse.

O Prémio Mobis é promo-vido pela revista Mobiliá-rio em Notícia desde 2001. Desde então tem distinguido as melhores marcas da de-coração e do mobiliário ao mesmo tempo que promove a qualidade e a competitivi-dade das empresas e lhes dá maior notoriedade. A gala de entrega de prémios é a única ocasião onde se reúnem to-dos os agentes do setor.

O mercado de mobiliário representa um volume total de vendas de 1,3 mil milhões de euros e exporta cerca 800 milhões. Emprega mais de 50 mil trabalhadores e tem um saldo comercial positi-vo. Espanha e França são os principais mercados de ex-portação.

Jetclass e Ronaldo

Jetclass e Cristiano Ro-naldo estabeleceram uma parceria para uma coleção exclusiva de mobiliário concebido pela empresa de Valongo.Trata-se de uma coleção

«ao gosto do jogador e que foi aprovada pelo pró-prio Cristiano Ronaldo» e nesta altura, os protótipos estão em desenvolvimento no gabinete de design da Jetclass, esperando-se que, após a conclusão do pro-cesso de fabrico, as peças estejam concluídas o mais tardar, em Fevereiro do próximo ano, adiantou a mesma fonte.

Jetclass vence Gala Mobis

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Técnico de Vendas - Oferta nº 587869991 A Tempo Completo, A Tempo Completo, experiencia na área de máquinas e ferramentas de panificação

CAMPOVerificador Qualidade - Ofer-

ta nº 587819779 A Tempo Com-pleto, conhecimentos na área de metalomecânica, ourivesaria, relojoaria.

ERMESINDEPolidor de Metais - Oferta nº

587868008 A Tempo Completo, com experiencia comprovada na area de metalurgica.

Page 13: Jornal de Valongo  Novembro 2012

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Novembro 2012 GDR Retorta

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Teatro da Retorta divulga freguesia e concelho em todo o lado

O 1º Trilho Paleozóico será realizado no dia 16/17 de Março, tendo como base o Pavilhão do Grupo Desportivo e Dramático da Retorta. Dia 16 haverá as “Jor-

nadas Tecnicas” do Trail onde estarão presentes fi-guras nacionais desta mo-dalidade e no dia 17 será dada a partida da corrida que irá percorrer trilhos e caminhos da serra de Santa Justa e de Pias, esta corri-da terá 3 vertentes: 43km, 16km e a caminhada.Convida-se todos os ci-

dadãos a participar num evento que está inserido no Parque Paleozóico de Valongo.As inscrições serão aber-

tas a partir do dia 1 de De-zembro. Mais informações em:https://www.facebook.

com/trilhopaleozoico ouwww.trilhopaleozoico.

com.

1º Trilho Paleozóico

Este evento tem o apoio da Camara Municipal de

Valongo e do Grupo Des-portivo da Retorta

O Grupo Dramático e Recreativo da Retorta tem vindo a divulgar o nome da freguesia de Campo e do concelho de Valongo um pouco por todo o norte do país, com as inúmeras atuações que tem levado à cena. O sucesso das interpre-

tações leva a que, quem convida um ano repita o convite no ano seguinte e crie assim um leque grande de atuações, a fazer inveja a qualquer grupo profissio-nal. Em 2006, a peça em des-

taque era “Se é Retorta Endireita” e foram 16 atua-ções, com saídas a Felguei-ras, Vila do Conde, Salreu, Vila do Conde, para além das habituais em Ermesin-

de, Valongo e Campo. Com a mesma peça, em

2007, foram mais dez atu-ações, tam9,5bém com várias represen-

tações fora do concelho, em 2008 foram nove atu-ações, em 2009 três e em 2010 duas atuações.O espectáculo “Cacetes e

Roscas” teve em 2008 doze representações, no conce-lho e com metade fora de portas e em 2009 mais cin-co atuações.Nos últimos anos a peça

“A Verdadeira História de Romeu e Julieta” tem sido um grande sucesso, com salas cheias e inúmeras apresentações. Em 2010 foram dezasseis, em 2011 catorze e em 2012 três, com várias atuações em lo-

cais tão diferentes como S. João da Pesqueira e Fridão (Amarante), por exemplo.Em 2011, Laura Ferreira

criou “11 Personagens à procura de um encenador”. Nesse ano foram sete as atuações e este ano mais duas.Este ano a peça interpreta-

do foi “A Importância de se chamar Ernesto” e já foram doze as exibições, sendo oito fora do concelho.Este ano para além do

já referido, convém falar do “Principezinho”. Uma adaptação do original de Saint Exupery da autoria de Laura Ferreira e inter-pretada pelos atores mais jovens do GDR Retorta e que mostra que se pode fa-zer um bom trabalho com crianças e jovens.

Magusto da Retorta

Page 14: Jornal de Valongo  Novembro 2012

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Novembro 2012

12

ValongoNovembro 2012 Diversos

Valonguenses vencemPostura show de 2012

O Clube de Canários de Postura de Valongo levou a cabo no dia 20 de ou-tubro a sétima edição do Postura Show. Trata-se de um evento importante no calendários ornitológico português, sempre com a presença de dezenas de criadores e dos melhores juizes europeus.Este ano o evento decorreu no Pavilhão de Campo e nem assim perdeu

afluência.Na foto Manuel António Ferreira, vencedor em fife-fancy e Vitor Neves

vencedor em borders.

Magusto para Utentes do Lar da Misericórdia

A exemplo do que tem acontecido em todas as épocas festivas, a Santa Casa da Miseri-córdia de Valongo festejou o S. Martinho. Foi com uma festa onde participaram as Tunas masculkina e feminina da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. O secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social, Marco António Costa, também marcou presença, juntando-se ao presidente da Câmara de Valongo, João Paulo Baltazar, vice-pre-sidente Trindade Vale e deputado Miguel Santos, entre outros convidados.O provedor, Albino Poças, era um homem feliz, sobretudo ao ver a adesão dos utentes às

cantigas e brincadeiras dos elementos das tunas. Depois foi então o magusto a fechar mais um dia de atividades. Agora resta esperar pelo Natal e pelas várias festas agendadas.

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Novembro 2012 A.C. ALFENENSE

III

Academia de DançaO Grupo de Dança New

Style funciona no seio do Atlético Clube Alfenense desde há um ano. Sucedeu a um grupo que existiu na Casa da Juventude durante seis anos com o grupo Pula e Dança.Há um ano as jovens

Cristiana e Raquel (foto de cima) começaram a ensinar dança moderna a crianças, sobretudo meninas, já que para 32 meninas há apenas um menino, desde os qua-tro até aos 16 anos.Os estilos de dança do

grupo passam pelo Hip-pop, ragga, danças brasilei-ras e um pouco de todas as danças modernas. As responsáveis afirmam

ao JNV que a adesão das crianças acontece devido ao gosto pela dança e à in-

fluência dos colegas. Para além das aulas e trei-

nos, por vezes há também atuações em eventos diver-sos e festas, que servem para mostrar o trabalho fei-to e também para promover a própria escola.Com uma experiência de

12 anos de dança, as moni-toras acreditam no projeto e defendem que o facto do Atlético Alfenense ser ec-léctico, motiva circulação de muitas pessoas o que também contribui para o sucesso.O Grupo New Style vai

ter a seu cargo a organiza-ção do encontro de dança no dia 15 de Dezembro e integrado nos 45 anos do ACA. Será na Sala das Ar-tes em Valongo e estarão presentes vários grupos

convidados, de S. Pedro de Fins, Perafita, Teenagers (Sobrado), para além do grupo da casa e da classe de Zumba do ACA.Um dos projectos do gru-

po New Style é a organiza-ção de um festival de dança em Alfena, a exemplo que que acontece noutros lo-cais, um desejo que as res-ponsáveis da dança querem tornar realidade quanto antes.Para quem estiver interes-

sado, os ensaios são às sex-tas-feiras das 19 às 21horas e aos sábados das 10 às 12 horas e as responsáveis agradecem aos responsá-veis do Alfenense as faci-lidades concedidas para a prática desta actividade, tão em voga nos tempos que correm.

Toca a ZumbarPedro Carneiro é o moni-

tor da classe de Zumba no Atlético Clube Alfenense e surgiu no ACA a convite de um amigo.O Zumba “é uma mistura

de danças latinas com ae-róbica, é um treino de gi-násio, saltos, transpiração e divertimento”, refere o monitor que acrescenta que “ninguém vem para apren-der a dançar com o zumba, as pessoas vêm para trans-pirar e divertir-se”.Com a maioria dos ele-

mentos a pertenceram ao sexo feminino (apenas um

rapaz é exceção), as aulas de Zumba acontecem duas vezes por semana, terça e quinta-feira, nas instala-ções do clube.As inscrições estão aber-

tas na secretaria do clube para quem desejar treinar esta nova forma de prepa-ração física aliada à diver-são.Atualmente as frequen-

tadoras têm entre 15 e 40 anos de idade, tendo havi-do já um senhora com cer-ca de 80 anos que também passou pela modalidade.Esta classe vai também participar na festa dos 45 anos do Alfenense, dia 15 de Dezembro na Sala das Artes, em Valongo.

O ATLÉTICO CLUBE ALFENENSE, fundado a 22 de Dezembro de 1967, é uma referência na Fre-guesia de Alfena e no Con-celho de Valongo; Desde a sua fundação e com o trabalho e dedicação de muitos, o A.C.A. tornou-se a maior Associação desportiva do Concelho, com mais atletas, a mais eclética, com as maiores e melhores instalações pró-prias e com uma gestão cuidada que proporciona uma prática desportiva de eleição a toda a população que o deseja. Desportivamente é a

pérola da Freguesia e do

Concelho, tendo, já, pro-porcionado que a Fregue-sia tivesse atletas campe-ões Nacionais e Olímpicos que nos enchem de orgu-lho e nos responsabilizam cada vez mais. Contudo, e acima de tudo, é um vivei-ro de Homens e Mulheres de carácter, determinação, desportivismo e solidarie-dade; É uma verdadeira escola de vida baseada em princípios morais e éticos que asseguram aos jovens praticantes uma persona-lidade responsável e em-penhada. A Junta de Freguesia de

Alfena tem a honra de estar associada e poder

contar e colaborar com o A.C.A. e seus responsá-veis e, em comparticipa-ção, poder contribuir para a formação, especialmen-te humana, de tantas cen-tenas de atletas de eleição e poder proporcionar a outros tantos a prática de desporto e promover a saúde. Ao A.C.A., Direção,

Equipas técnicas, atletas e a todos os sócios o nos-so reconhecimento pelo trabalho desenvolvido e pelo percurso que eno-brece a nossa terra e as suas gentes. Muitos para-béns e votos de que todos os anos possamos dizer,

como hoje, que o A.C.A. não para de crescer em atenção a todos os Alfe-nenses.

Mensagem do Presidente da Junta

A todos um grande abra-ço e a certeza do nosso empenho no futuro deste nosso Grande Clube.

O Presidente da JuntaRogério Henrique

Palhau

Page 16: Jornal de Valongo  Novembro 2012

Novembro 2012

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António Oliveira inicia segundo mandato à frente do Alfenense

António Oliveira está no início do seu segundo man-dato à frente dos destinos do Atlético Clube Alfenense. O dirigente decidiu assumir novo mandato porque con-sidera que “em dois anos não se consegue fazer um trabalho importante num clube deste género. Defendo um mínimo de quatro anos e essa foi a razão da minha recandidatura. Dentro das dificuldades normais, acho que o primeiro mandato cor-reu bem”.

Antes da presidência, An-tónio Oliveira tinha exer-cido o cargo de vice-presi-dente para o basquetebol, e considera-se já um Alfenen-se apesar de viver há nove anos na freguesia. “Já me sinto Alfenense, até porque voto cá e sinto o clube. Ape-sar de não ter nascido em Alfena sinto-me como qual-quer Alfenense”, salienta o dirigente.

Com 2300 associados, 650 atletas e dez modalidades, o clube torna-se pequeno para albergar tanta gente. “Esta evolução faz com que já não tenhamos instalações e so-mos obrigados a utilizar as instalações da EB 2,3 de Al-fena. Agradeço ao director do Agrupamento, professor José António pelas facili-dades que nos tem dado. O clube tem um projeto para

Atlético Clube Alfenense: 1967 – 2012 – Um trajeto de sucesso

incluir mais modalidades, mas não temos instalações. O ACA é o clube do conce-lho mais ecléctico e o que maior número de atletas en-volve”.Recentemente o ACA viu

melhoradas as suas instala-ções do court de ténis com a colocação de pisos sinté-ticos nos três campos. O de-sejo agora é a cobertura de, pelo menos um deles, para possibilitar a prática da mo-dalidade em tempo de chuva e assim aumentar a receita.Já agora em relação a pro-

jectos, António Oliveira disse ao JNV que passam também “pela melhoria da iluminação no pavilhão e no estádio, para possibilitar a transmissão de eventos pela televisão; a instalação de um sistema de som ade-quado; a melhoria do posto médico, com aumento do espaço, aquisição de equi-pamento técnico necessário e com apoio dos técnicos necessários, posto esse a ser utilizado por todos os atletas do clube. Outro objetivo é a construção de uns balneá-rios no campo de treinos, para que os atletas não te-nham de percorrer centenas de metros para tomarem ba-nho ”. A propósito de campo de treinos, há cerca de um mês a instalação eléctrica foi destruída com o roubo

do cobre, havendo agora ne-cessidade de investimento de cerca de oito mil euros para repor a situação. António Oliveira tem a

consciência de que o país não está forte economica-mente, mas defende que “com trabalho, empenho e com apoio de várias entida-des, consegue-se fazer algu-ma coisa. A este propósito queria agradecer o apoio do presidente da Câmara, dou-tor João Paulo Baltazar, do presidente da Junta de Alfe-na, doutor Rogério Palhau, e às empresas que nos têm apoiado. Queria também deixar aqui uma palavra de agradecimentos a todos os elementos dos corpos ge-rentes, quer deste mandato, quer do anterior, pelo traba-lho em prol do clube”.Numa altura em que o ACA

vai comemorar 45 anos, o presidente relembra antigos dirigentes, como José Ri-beiro, o primeiro presiden-te, bem assim como Antó-nio Peixoto, Arnaldo Soares e Carlos Lopes, os últimos presidentes do clube.Do programa de aniversário faz parte no dia

15 de Dezembro um espetáculo de dança e apre-sentação das modalidades na Sala das Artes, em Valongo e a fase final do distrital de sub-14 de basquetebol no dia 15, no pavilhão do ACA.Outra forma de assinalar o aniversário será a

entrada grátis para os sócios num dos jogos de Dezembro.

Atlético Clube Alfenense Plantel Sénior 2012/2013


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