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Page 1: Jornal de Bandeja nº 61

Brasiliana Viagem Organizada desde

2000 por iniciativa do presidente do Conselho do Banco Itaú, Olavo Setúbal,

a exposição Brasiliana Itaú reúne um dos mais

preciosos acervos de documentos, pin-turas e literatura sobre a história do Brasil.

São cerca de 300 peças divididas em 6 seções. Entre elas, Brasil dos Viajantes, Terra Brasilis, Me-mória da Cultura e Brasil dos Naturalistas.

Setúbal adotou como critério adquirir o que encontrava de mais raro e importante sobre a história do País. Foram necessários dez anos para reunir todas as obras. Na co-leção, estão objetos raríssimos, de valor inestimável, como o primeiro panorama da cidade de São Paulo, pintado pelo francês Arnaud Juliene Palliére. “Esse quadro é uma das obras mais importantes da exposição, pois não há outro registro de São Paulo des-sa maneira antes da fotografia”, explica uma das monitoras do Espaço, Vanessa Poulin.

A exposição � cará aberta ao público por 2 meses, na Unifor. Em seguida, as obras vão para Brasília e só então chegarão a São Paulo, onde permanecerão na sede do Banco Itaú. Abaixo, passeie pela exposição.

ServiçoVisitação: 2 de março a 1º de maioLocal: Espaço Cultural Unifor Horário: terça a sexta, das 10h às 20h, e sábados e domingos, das 10h às 18h Entrada gratuita

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Jornal de Bandeja - Laboratório de Jornalismo da Unifor. Diretora do CCH: Profa. Erotilde Honório - Coordenador do Curso: Prof. Wagner Borges - Concepção e edição: Prof. Jocélio Leal - Coordenação de equipe: Suiani Sales e Wolney Batista- Redação: Iara Evaristo, Raquel Cavalcante, Suiani Sales e Wolney Batista - Revisão: Profa. Solange Morais - Projeto grá� co: Eduardo Martins - Diagramação: Álvaro Sales, Bruno Barbosa, Camille Vianna e Lia Girão - Supervisor da Grá� ca: Francisco Roberto - Impressão: Grá� ca Unifor

Uma publicação do Curso de Jornalismo da Unifor

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nº 61 - ano 6

Março/2011

Organizada desde 2000 por iniciativa do presidente do Conselho do Banco Itaú, Olavo Setúbal,

a exposição Brasiliana Itaú reúne um dos mais

preciosos acervos de documentos, pin-turas e literatura sobre a história do Brasil.

São cerca de 300 peças divididas em 6 seções. Entre elas, Brasil dos ViajantesEntre elas, Brasil dos ViajantesEntre elas, , Terra Brasilismória da Cultura e Brasil dos Naturalistas

Uma publicação do Curso de Jornalismo da Unifor

nº 61 - ano 6

Março/2011

Terra BrasilisMomento pós- chega-da dos portugueses ao Brasil que desen-cadeou os primeiros mapas com ideias de como seria o território brasileiro. Com o tempo, os mapas foram aperfeiçoados pelos cartógrafos trazidos de outros países. Na época, o Brasil ainda era chamado de Terra Papagalli ou Terra do Papagaio.

Memória da culturaGetúlio Vargas e Washington Luís são alguns dos presidentes que têm decretos expostos, assim como D. Pedro I e II. Há também a seção Livros de Artistas. Você vê a primeira edição de Chrysalidas, de Machado de Assis, na qual uma palavra foi impressa errada e alguns exempla-res circularam com o erro corrigido à mão. A reti� cação teria sido feita pelo próprio autor. O Quinze, de Rachel de Queiroz, também está lá.

Seção dos ViajantesÉpoca em que o Brasil foi retratado em famo-sos álbuns de gravuras produzidos por meio de observações durante as viagens de Debret e Rugendas, dois famosos artistas de Paris. O in-teresse deles os levou aos mais diversos lugares do País como Recife, Salvador e São Paulo. Os livros foram importantes para desvendar algu-mas curiosidades que o público europeu tinha a respeito de nossas terras.

Os NaturalistasAté a chegada de D. João VI ao Rio de Ja-neiro, o Brasil ficou fechado a qualquer estrangeiro por ordem dos portugueses. Somente em 1808, com a reabertura dos portos, o País recebeu vários naturalistas que traba-lhavam estudando e retratando as plantas e animais das terras brasi-leiras.

Período HolandêsFoi na ocupação do Nordeste do Brasil pelos holandeses (1624 a 1654) que se realizaram as produções artística e bibliográ� ca sobre o novo território conquistado. O príncipe Maurício de Nassau, responsável pelo go-verno das províncias holandesas no Brasil, trouxe artistas e cientistas para documentar tudo que fosse possível a respeito do Nor-deste. O período holandês foi importante, pois deu origem a uma série de livros que relatam a guerra entre os holandeses e os portugueses sob domínio espanhol.

Rio de JaneiroA cidade é destino de estrangeiros desde o período em que era a capital do Brasil. Nessa fase, vários artistas retrataram a be-leza das suas paisagens. O destaque dessa sessão é um panorama da cidade pintado por Emeric Essex Vidal. A imagem é a maior aquarela que retrata o Rio do século XIX. Além dela, uma maquete do mapa arqui-tetônico da Cidade feito na mesma época ocupa parte da sala de exposição.

naturalistas que traba-lhavam estudando e retratando as plantas e animais das terras brasi-

Paris à noite

Paris é uma festa. Gyula Halász Brassaï prova isto ao retratar a fascinante noite parisiense. Sob o olhar de um dos maiores fotógrafos de seu tempo, a exposição conta com 98 fotos em preto e branco. As imagens de Brassaï estão no Espaço Cultural Unifor Anexo, até o dia 1º de maio, de terça a sexta, de 10h às 20h, e, nos � nais de semana, das 10h às 18h.

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