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Page 1: Jornal Cidade - Jardim da Penha

JARDIM DA PENHAregiãobairro república, morada de camburi, boa vista, mata da praia, pontal de camburi e jardim da penha

Mais Bases Operacionais da Guarda Municipal garantem reforço na segurança PÁG.10

dezembro de 2014ano 1 | número 8

www.vitoria.es.gov.br @VitoriaOnLine facebook.com/vitoriaonline instagram.com/vitoriaonline

Cmei entregue à população em Pontal de CamburiJane gostou do novo Centro Municipal de Educação Infantil e matriculou o filho Erwin PÁG.6

9

Novos quiosques valorizam a orla

Ciclovia da ponteinterliga bairros

Nova iluminação em Camburi:mais beleza e segurança

Centro de Convivência promove a saúde da Terceira Idade

Jardim da Penha terá, em 2015, um polo gastronômico pág.08 pág.05pág.04

Lâmpadas brancas e de vapor metálico iluminam a orla Exercícios físicos estão entre as opções para os idososRoberto, Amanda e Julia estão ansiosos pela novidade

Priscila, Denise, Ryssia e Michele aprovaram a qualidade do espaço na praia de Camburi Robson elogia a ciclovia na ponte de Camburi, que ligou a parte continental com a ilha

pág.03 pág.12

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2V I T Ó R I A - E S

BAÍA DE VITÓRIA

ITA

RA

JARDIM DA PENHA

BOA VISTA

MORADA DE CAMBURI

REPÚBLICA

MATA DA PRAIA

PONTAL DE CAMBURI

GOIABEIRAS

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DO

RIN

HA

S

PRAIA DO CANTO

SANTALUÍZA

BARRO VERMELHO

13

2

45

7 9

68

Região 9

Vitória

Conheça mais um pouco da sua região

alô morador!

Como você já per-cebeu, prezado leitor, este infor-

mativo fala de Vitória e é mais um canal de comu-nicação que se integra ao modelo de gestão com-partilhada adotado pela Prefeitura para ouvir os moradores e incentivar a participação popular.

Essa forma compar-tilhada de administrar a cidade tem o objetivo de envolver a população nas escolhas das ações da Prefeitura e permite so-lucionar problemas reais das comunidades.

Um dos mecanismos criados para transformar a gestão compartilhada em realidade é o Gabine-te Itinerante, uma série de audiências públicas que levam o prefeito e o secretariado a discutir, nos bairros, os proble-mas e as sugestões locais.

E o Jornal Cida-de nasce com o mes-mo objetivo, ouvindo os moradores e dando transparência às ações da municipalidade para melhorar a qualidade de vida de quem mora e tra-balha aqui.

Para aproximar ain-da mais os moradores da realidade da cidade, e também para conhecer melhor as demandas da comunidade, cada uma das nove regiões admi-nistrativas em que Vitó-ria é dividida tem o seu próprio informativo.

Esta edição é dedi-cada à Região 9 - Jardim da Penha, formada por seis bairros: República, Morada de Camburi, Boa Vista, Mata da Praia, Pontal de Camburi e Jar-dim da Penha.

Queremos ouvir a sua opinião. Não se aca-nhe nem mesmo para criticar. Juntos, fare-mos uma Vitória a cada dia melhor.

Boa leitura!

Para o gerente Glauber, com o assistente administrativo Jairo, pequenas obras também são importantes

Para aperfeiçoar o ge-renciamento de Vitória, cuidando ainda melhor de cada um dos bairros, den-tro do modelo de gestão compartilhada, a Prefeitura redividiu a cidade em nove regiões administrativas (até 2013 eram sete).

A mudança foi feita por meio da Lei no 8.611, publi-cada no Diário Oficial de 2 de janeiro deste ano. As nove regiões são: 1 - Centro, 2 - Santo Antônio, 3 - Jucutu-quara, 4 - Maruípe, 5 - Praia do Canto, 6 - Goiabeiras, 7 - São Pedro, 8 - Jardim Cam-buri e 9 - Jardim da Penha.

Em cada uma dessas regiões há uma Gerência Regional, que conta com uma equipe própria para responder as demandas. Coordenada por Glauber Teixeira, a Regional 9 - Jar-dim da Penha atua para aten-der à comunidade.

As demandas chegam por meio do Fala Vitória 156, além dos telefones da pró-pria Regional. “Sem contar os moradores que vêm falar direto com a gente aqui, na nossa sede”, conta Glauber, que recebe o apoio do assis-tente administrativo Jairo Ires Fernandes.

“Nós recebemos todo tipo de demanda e fazemos o gerenciamento. Nossa prin-cipal atuação é nas obras de tapa-buraco, desobstrução de esgoto e bueiros e ma-nutenção de alguns equipa-mentos públicos”, explica Glauber, lembrando que os serviços são feitos junto com a Regional 6 - Goiabeiras.

Entre os serviços execu-tados pela Regional desta-cam-se também pequenas obras nas ruas, limpeza de redes de drenagem e das co-letoras e caixas-ralo e pedi-dos de demolições em locais de fácil acesso, entre outros.

As nove Regionais distri-buídas pela cidade também atendem às solicitações de deslocamento de mobiliário de edificações em situação de risco e sinalizações.

Com o objetivo de aproximar ainda mais a administração dos moradores, foram criadas mais duas regiões

Prefeitura fica mais perto do cidadão com nove regionais

- Endereço: praça Philogomiro Lannes, Jardim da Penha

- Telefone: 3382-6600

- Atendimento: segunda a sexta, das 8 às 17h

REGIONAL 9 - JARDIM DA PENHA

InfoRMAtIvo DA PREfEItuRA MunICIPAL DE vItóRIA

Região 9 - Ano 1 – número 8dEZEmBro dE 2014

Secretária de Comunicação Margô Devos

[email protected]

Subsecretária de Imprensa Kennya Gava Pinheiro

[email protected]

Subsecretária de Marketing Janaína Frechiani Lara Leite

[email protected]

Subsecretário de Comunicação Institucional

Jaldecy Pereira da Silva [email protected]

Produção, projeto e textos Ás Comunicação - 3347-0163 www.ascomunicacao.com.br

EdiçãoEliza Zamagna/

Ás Comunicacão

textos Anderson Cacilhas

Cristian Favaro Eliza Zamagna Filipe de Paula

Jaqueline Vianna Viviann Barcelos

Revisão Edlamara Conti/PMV

Matheus Thebaldi/PMV Eliza Zamagna

Diagramação Charles Santos/

Ás Comunicacão

fotos César Luz

Elizabeth Nader Filipe de Paula Pablo Baptista Pix Fotografia

Produção de fotos Maurício Queiroz de Oliveira

Apoio Secretaria de Comunicação

da Prefeitura de Vitória

É autorizada a reprodução dos textos aqui contidos desde que

citada a fonte. Sugestões e críticas podem ser enviadas para o e-mail: [email protected]

“As Regionais são me-canismos para atender as pequenas demandas da co-munidade e da própria Pre-feitura. E as pequenas obras

são muito importantes por-que elas fazem muita dife-rença na vida das pessoas”, afirma o gerente da Regional 9 - Jardim da Penha.

GESTÃo ComParTIlHada

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Ambientes oferecem opções variadas e de boa qualidade

Com a inauguração dos módulos de números 5 e 7, em novembro, a Prefeitura finalizou o processo de lici-tação para Concessão de Uso dos Quiosques de Camburi. Para a seleção, foi adotado um processo criterioso, que considerou, entre outros itens, a experiência, a qua-lificação técnica e a idonei-dade dos interessados.

Cada quiosque tem es-paço útil no subsolo - onde funcionam cozinha, área de serviço, depósito e banheiros para funcionários. Na parte superior, há uma estrutura de vidro e deque de madeira junto ao calçadão. Na parte externa, ficam a torre de sa-nitários, com banheiros para uso exclusivo dos clientes, e reservatórios de água.

Apesar de desfrutarem de uma mesma estrutura, cada um dos sete quiosques que compõem a reurbaniza-ção da orla de Camburi conta com um diferencial para sur-preender o público. Seja na decoração, no cardápio, na música ao vivo ou no aten-dimento, todos oferecem um atrativo especial que os tornam únicos.

Achei os quiosques

inovadores em relação

às demais opções da

cidade”

A orla é linda e agora temos prazer

de frequentar a praia. Era o

que faltava”

Priscila Moyano Empresária, de 28 anos

Ryssia TeodoroEngenheira, de 35 anos,

moradora de Niterói (RJ)

Camburi já conta com dois novos quiosques: o 7, que chama a atenção pelo visual, e o 5. os dois oferecem conforto e cardápios especiais, que agradaram ao casal flavia e Erik Coutinho

Phabiana feliz com mais turistas Ronan: restaurante à beira-mar

Quiosques modernizam a orlaCamBurI

Com os espaços recém-inaugurados, toda a praia de Camburi passa a contar, neste verão, com mais estrutura para moradores e turistas

Neste verão, os visitan-tes poderão aprovei-tar melhor Camburi,

em Jardim da Penha e Mata da Praia. Com todos os quios-ques funcionando, banhistas passam a contar com mais estrutura e opções de lazer.

Phabiana Rosemberg, de 32 anos, concessionária do Quiosque 5, destaca a boa receptividade do público: “A revitalização atrai mais tu-ristas, que apreciam a música ambiente e nosso cardápio diversificado. Cada dia o mo-vimento está melhor”.

Para o engenheiro Erik Coutinho, 40, e a mulher, a professora Flávia Vasconce-los, 38, os novos quiosques

valorizam a cidade e seu po-tencial turístico. “Eles deram um novo visual para a orla”, destaca ele. “O ambiente nos incentiva a vir mais à praia”, completa Flávia.

Outro espaço que cha-ma a atenção é o Quiosque 7, que tem ambiente moderno e confortável. “Montamos um restaurante à beira-mar, com bebida de qualidade, cardá-pio variado e música boa”, revela o concessionário do local, Ronan Rodrigues, 28.

A assistente pessoal Sâmara Fernandes, 21, e a vendedora Caroline Santana, 21, aprovaram o Quiosque 7. “Adorei tudo, desde a deco-ração até o cardápio. É um

espaço diferenciado”, disse Sâmara. “Estou encantada”, completa a amiga.

Outro grupo que apro-vou o espaço e o padrão de qualidade do local foram as empresárias Priscila Moya-no (28), Denise Moyano (34), moradoras da Serra, e Mi-chele Plaster (32) e a enge-nheira Ryssia Teodoro (35), que mora em Niterói (RJ).

Os dois estabelecimen-tos compõem o projeto de reurbanização de Camburi, totalizando sete quiosques na Região 9 - Jardim da Penha. No final da praia, na Região 8 - Jardim Camburi, há outros cinco quiosques, com cardá-pios e atrações variadas.

Sâmara e Caroline se encantaram com o cardápio e o ambiente do Quiosque 7

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De portas abertas para o turismo

Capacitação profissional é prioridade da Prefeitura

Clientes aprovam polo

EnTrETEnImEnTo E CulInárIa

Tradicional reduto de restaurantes e bares variados, Jardim da Penha se prepara para sediar, oficialmente, um polo gastronômico

Seja para um jantar a dois, uma confraterni-zação em família ou um

encontro com os amigos, o que não faltam em Jardim da Penha, na Região 9, são boas opções de gastronomia e de entretenimento.

Bares e restaurantes das mais variadas especialidades enriquecem o cardápio do bairro que, pela concentra-ção de estabelecimentos com qualidade turística, integra a lista das regiões que irão receber os primeiros polos gastronômicos da cidade.

Fruto de parceria entre a Prefeitura, o Sebrae-ES e o Sindicato dos Restaurantes, Bares e Similares do Espírito Santo (Sindbares), um polo gastronômico reúne empre-sas da área de alimentação

para promover o desenvolvi-mento do setor em busca de competitividade e excelên-cia de produtos e serviços.

Frequentadores, traba-lhadores e a população local ganham com a criação dos polos, pois eles envolvem melhorias na infraestru-tura dos espaços públicos, com ações de urbanização e avanços no transporte, na segurança e na iluminação.

A proposta da criação de um polo gastronômico em Jardim da Penha agra-da o empresário Telmo José Merlo, de 59 anos, dono de um restaurante na região: “A iniciativa é maravilhosa! Atendemos a muitos turis-tas e Vitória tem tudo para se tornar referência”.

Além de Jardim da Pe-

Frequentadores assí-duos da rua Anísio Fernan-des Coelho, a rua da Lama, os amigos Roberto Lopes, de 27 anos, Amanda Covre Malta e Julia Tozi, ambas de 22, estão na expectativa com a criação de um polo gastronômico na região.

Segundo Roberto, que é administrador, a capacita-ção constante de funcioná-rios será um diferencial para os estabelecimentos partici-pantes: “Profissionalizar o atendimento será ótimo. Vai aumentar o turismo”.

As melhorias do trans-porte na área dos polos, previstas no projeto com a ampliação de pontos de táxi

e linhas noturnas de ônibus, animaram a estudante Julia, moradora de Vila Velha.

“A locomoção ficará melhor e a Lama, que já atrai muitos jovens, terá um pú-blico ainda maior”, destaca ela. Já para Amanda, mo-radora de Jardim Camburi, a qualificação dos espaços públicos fará diferença: “O ambiente ficará mais seguro”.

Para as amigas enge-nheiras Camila Siqueira, 28, Nathália Rocha e Inayana Pi-menta, ambas de 26, a criação do polo é excelente para Vitó-ria e vai atrair mais turistas. O casal Jodana Porto, 22, e Igor Belloti, 23, também aprova a iniciativa da Prefeitura.

telmo é dono de restaurante em Jardim da Penha e está animado com a proposta do polo gastronômico

Para Camila, nathália e Inayana, polo gastronômico vai atrair turistas

Para contribuir com o alto nível de profis-sionalização de empre-sários e funcionários, marca registrada dos polos gastronômicos, a Prefeitura realiza um ciclo de capacitação junto com os parceiros Sindbares e Sebrae-ES.

São cursos, pales-tras, participação em eventos e até visitas técnicas a experiências de fora, como ao Rio de Janeiro. Em Jardim da Penha, 12 empresários participam ativamente do processo.

É o caso de Carlos Eduardo Souza dos San-tos, de 41 anos, dono de uma lanchonete na ave-nida Anísio Fernandes Coelho, a Rua da Lama.

Segundo ele, a expe-riência vai proporcionar melhorias significativas: “Vai melhorar a quali-dade da mão de obra, o serviço e o atendimento dos estabelecimentos. E

tudo isso ajuda a fortalecer o turismo”.

Gustavo Gonçalves, 43, proprietário de bares, um deles na Rua da Lama, também está animado. Ele acompanha a formação do polo gastronômico desde o início e aposta no aumento do movimento.

“Vejo muitas opor-tunidades com esta ação.

Estou confiante em um retorno a médio e longo prazos”, afirma Gustavo.

Já o gerente Josmar Neves Xavier, 35, trabalha em um bar da região e des-taca o associativismo como ponto positivo: “Quando trabalhamos juntos e com o apoio da Prefeitura, a força é maior. Vamos qua-lificar ainda mais a Lama”.

nha, está prevista a criação de polos em Jardim Camburi (Região 8), Ilha das Caieiras (Região 7), Centro (Região 1),

Praia do Canto e Curva da Ju-rema (ambas na Região 5). A lei que cria este mecanismo (8758/2014) já foi sanciona-

da pelo prefeito. O próximo passo é a regulamentação destes espaços, o que ocor-rerá por meio de decreto.

Josmar, Carlos e Gustavo: qualidade nos estabelecimentos

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Daniele e Antônio levam os filhos Anthony, 14 anos, e Aryan, 4, à orla para fazerem novas amizades. André Luiz diz que a filha, Cecília, gosta de andar de bicicleta na Rua de Lazer

Adriana: domingo com a família

várias atividades físicas são oferecidas no Centro, como alongamento

Centros promovem mais qualidade de vida a idosos

Um espaço para fazer novos amigos, se divertir e aprender. Esta é a proposta do Centro de Convivência para a Terceira Idade, em Pontal de Camburi.

No local, são desenvol-vidas atividades recreativas,

culturais, esportivas e de for-mação cidadã, que ajudam a fortalecer os vínculos fami-liares e comunitários e me-lhoram a qualidade de vida.

A professora aposenta-da Lygia Duarte, de 68 anos, participa das aulas de alon-

gamento e dança e confessa que o Centro foi fundamental para ajudá-la a adotar hábi-tos mais saudáveis.

“Eu era sedentária e usava muito o carro. Há três anos eu larguei o automóvel e comecei a me exercitar. As dores no joelho sumiram”, comemora a professora.

Entre as opções ofere-cidas estão aulas de inglês, francês, artesanatos varia-dos, informática, além de atividades físicas como hi-droginástica e alongamento.

Para participar, é ne-cessário ter mais de 60 anos e ser morador de Vitória. Preechendo o perfil, basta ir até o Centro de Convivência e fazer o cadastro.

Rua de lazer atrai todas as idadesESPorTE E dIvErSÃo

Aos domingos e feriados, das 7 às 13 horas, uma das pistas da avenida Dante Michelini se transforma em área livre para a diversão

Aos domingos e feria-dos, moradores da Região 9 têm um in-

centivo a mais para sair de casa e se divertir: a Rua de Lazer em Camburi, um espa-ço livre para todas as idades.

O espaço liberado fica em uma das pistas da avenida Dante Michelini, no trecho entre as avenidas Anísio Fer-nandes Coelho e Adalberto Simão Nader, e funciona das 7 às 13 horas.

No local, lazer e segu-rança andam juntos, já que agentes de trânsito orien-

tam o fluxo de veículos e de pedestres. A Rua de Lazer também funciona nas Re-giões 8 - Jardim Camburi e 1 - Centro.

Morador de Jardim da Penha, o professor univer-sitário André Luiz Nascentes Coelho, de 43 anos, sempre leva a filha Cecília, 5, para andar de bicicleta na Rua de Lazer da Região 9.

“O número de pessoas que frequentam a praia cres-ceu bastante desde a implan-tação da Rua de Lazer. É uma ótima opção de diversão para

toda a família e um espaço democrático”, elogia.

O comerciante Elton Barboza, 39, e a mulher, funcionária pública Adriana Gonçalvez, 37, também gos-tam de aproveitar o espaço livre da Rua de Lazer com a filha, Ana Beatriz, 7.

“Estamos sempre aqui. Praticamos atividades físi-cas, nos divertimos e bebe-mos água de coco”, conta Elton. “Saímos mais dos apartamentos e aproveita-mos melhor o domingo”, completa Adriana.

Os comerciantes An-tônio Vilela, 62, e Daniele Cristóvão, 35, gostam de utilizar o espaço e aprovei-tam para incentivar os filhos, Anthony, 14, e Aryan, 4, a se exercitarem e a fazerem novos amigos.

“Sempre trazemos nos-sos filhos. É uma iniciativa ótima que ajuda no rela-cionamento com outras pessoas”, destaca Antônio. “Melhora a qualidade de vida e a saúde de todos. Os meninos gostam muito”, diz Daniele.

• Endereço: Av. Saturnino Rangel Mauro, 503, Pontal de Camburi

• Horário: De segunda a sexta, de 7h às 18h

• Telefone: 3227-9951

Centro de Convivência para a Terceira Idade

Acho o espaço bom.

Os exercícios melhoram

muito a qualidade

de vida”Maria do Carmo de Lima

Professora aposentada, de 68 anos

A aposentada Lygia faz exercícios e se viu livre das dores no joelho

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A unidade conta com refeitório, além de laboratórios de ciências e informática, parquinho e quadras cobertas

Jane aprovou a atenção que o filho Erwin, 4 anos, recebe no novo Cmei

vanessa crê que os filhos, Alanis e Gustavo, vão aproveitar as melhorias

São mais de 4,9 mil m² de área construída. Emef teve vagas ampliadas

Reforma amplia espaços na Emef Álvaro de Castro

Área do Estado paraEmef Arthur da Costa

Atendendo a uma demanda dos moradores da Região 9, a Prefeitura quer construir uma nova sede para a Escola Muni-cipal de Ensino Funda-mental (Emef) Arthur da Costa e Silva, localizada em Bairro República.

Como a unidade ocupa uma estrutura antiga e não tem espaço para ampliação, o Estado deve ceder uma área livre ao lado da Escola de Ser-viço Público do Espírito Santo (Esesp), em Mo-rada de Camburi, para abrigar o novo prédio.

O Projeto de Lei nº 264/2014, que autoriza a doação por parte do Executivo estadual, já tramita na Assembleia Legislativa. Enquanto aguarda a aprovação, a Prefeitura já fez o estudo de arquitetura e o apre-sentou à comunidade.

A previsão é que a nova escola tenha dois pavimentos, com salas de rádio, ciências e artes, e quadra poliesportiva. A Emef Arthur da Costa e Silva atende também a alunos da Região 6 - Goiabeiras.

EduCaçÃo

O Centro Municipal de Educação Infantil Professora Cida Barreto, em Pontal de Camburi, foi entregue no segundo semestre deste ano

Cuidar com atenção e responsabilidade das crianças é prioridade

absoluta para a Prefeitura. Na Região 9, ações impor-tantes, como a entrega do novo Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Professora Cida Barreto, revelam esse compromisso.

Localizado em Pontal de Camburi, o Cmei foi inaugu-rado pela Prefeitura no se-gundo semestre deste ano, gerando 300 vagas.

Para atender às neces-sidades desta faixa etária, o prédio que abriga o centro foi reformulado e passou

a contar com seis salas de aula, pátio, espaço lúdico, parquinho e quadra, além de cozinha, refeitório, área de serviço e secretaria, entre outros espaços.

A advogada Jane Boldt, de 30 anos, gostou do novo Cmei e decidiu matricular o filho Erwin Boldt, 4, pela primeira vez na rede pública.

“O Cmei é tão bonito e tão perto de casa que eu resolvi experimentar. Os professores são atenciosos e cuidadosos com a organi-zação. Minhas expectativas em relação à escola foram superadas”, afirma.

Mais 300 vagas com novo Cmei

A Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Álvaro de Castro Mattos foi reformada e teve a capaci-dade estendida de 600 para 700 estudantes.

A escola funciona em um espaço provisório e, a partir de 2015, os alunos terão mui-to mais conforto e estrutura, em Jardim da Penha mesmo.

A vendedora Vanessa Guilherme, de 37 anos, já tem um filho, Gustavo (9), na Emef, e, satisfeita com a reforma , matriculou a filha, Alanis (6): “Eles irão apro-veitar bem as melhorias”.

NOvO EsPAÇO• Área construída: 4.944 m²

• 12 salas de aula

• 2 quadras cobertas

• Rampas e elevador

• Salas de música, dança e vídeo

• Laboratórios de ciências

• Laboratórios de informática

• Auditório

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REPAssE AOs CONsELHOs DE EsCOLA

UNIDADEs DE ENsINO TOTAL (R$)

Emef Admardo Serafim de oliveira 57.802,40

Emef Álvaro de Castro Mattos 121.845,78

Emef Arthur da Costa e Silva 143.933,82

Emef Eber Louzada Zippinotti 161.048,18

Cmei Professora Cida Barreto 73.089,00

Cmei Marlene orlande Simonetti 128.860,77

Cmei Zenaide Genoveva Marcarini Cavalcanti 133.188,27

TOTAL GERAL 819.768,22

Unidades recebem R$ 819 mil em 2014

Vôlei e futsal para a garotada

Atividades em praças, parques e museus complementam o aprendizado e ajudam a construir a cidadania de milhares de alunos

EduCaçÃo amPlIada

Ensino com mais cultura e lazer

Escolinhas de esportes e aulas de dança, teatro e música são algumas

das opções oferecidas pela Prefeitura para enriquecer o aprendizado de milhares de alunos da Rede Municipal, com um modelo de ensino que vai além da sala de aula.

As atividades integram o programa Educação Am-

pliada, que inclui ações cul-turais, esportivas e de cons-cientização ambiental em espaços não formais, como parques, museus e praças, contribuindo com a constru-ção da cidadania dos alunos.

Para realizar a matrícu-la dos estudantes nas escoli-nhas ou conhecer mais sobre o programa, os pais ou res-

ponsáveis podem procurar as secretarias das unidades de ensino, ou acessar um link no site da Prefeitura: http://sistemas7.vitoria.es.gov.br/EducacaoAmpliada.

Em 2015, a Administra-ção também vai inaugurar a política pública de estado de escola em tempo integral, projeto que compreende a

criação de unidades de ensi-no específicas para a jornada integral para todos os alunos.

Já em 2015, três escolas passarão a funcionar neste modelo, beneficiando 1.200 alunos: as Emefs Anacle-ta Schneider Lucas (Fonte Grande), Moacyr Avidos (Ilha do Príncipe) e Eunice Pereira Silveira (Tabuazeiro).

Além das disciplinas obrigatórias, os estudantes irão contar com matérias eletivas, que são escolhidas de acordo com seu objetivo.

Haverá ainda orientação de estudos, iniciação cientí-fica e auxílio na elaboração de um projeto de vida. A Escola em Tempo Integral faz parte do Educação Ampliada.

Entre janeiro e dezem-bro de 2014, a Prefeitura repassou às sete unidades de ensino da Região 9 - Jar-dim da Penha o total de R$ 819.768,22.

O valor é destinado a serviços de manutenção, reparos e aquisição de ma-teriais didáticos e perma-nentes, além do custeio de água, luz, limpeza, higiene, segurança e alimentação, entre outros.

Os recursos são admi-nistrados pelos Conselhos de Escola, órgãos deliberativos compostos pelo diretor da unidade de ensino e por re-presentantes de pais, alunos (no caso das Emefs), profes-

sores, servidores e também da comunidade.

Os membros dos Con-selhos são escolhidos em eleições periódicas, em cada uma das 102 escolas da Capi-tal. Neste modelo, a definição de prioridades é realizada de forma democrática e parti-cipativa, indo ao encontro do modelo de gestão da atual administração.

A participação dos con-selheiros escolares é fun-damental na definição de prioridades, de acordo com as reais necessidades das unidades de ensino, visan-do à melhoria das condições de funcionamento do espaço escolar.

A Praça da Ciência, na Enseada do Suá, é um dos espaços utilizados no Programa Educação Ampliada para a aprendizagem e a interação dos alunos fora dos horários das aulas

Alunos fazem vôlei às terças e quintas na praça Regina frigeri furno

Iris assiste às aulas dos irmãos, Davi e Maria Alice, com a mãe, Clarissa

Entre as modalidades oferecidas pelo programa Educação Ampliada às crian-ças e adolescentes da região estão as escolinhas de vôlei e de futsal na praça Regina Frigeri Furno (praça da fei-rinha), em Jardim da Penha.

Enquanto as noites de segunda e quarta são vol-tadas ao futsal, às terças e quintas o espaço é dedica-do ao vôlei. Alunos da Rede Municipal têm prioridade no atendimento, mas quem faz parte da rede particular tam-bém pode participar.

A estudante Maria Alice Guedes Coelho, de 13 anos, da Emef Éber Louzada Zippi-notti, pratica vôlei há dois anos na escolinha. “Minhas amigas me convidaram e es-tou até hoje. Tem a prepara-ção física nas aulas, mas eu gosto quando a gente joga. Eu me divirto muito”.

Mãe da adolescente, a professora de Inglês Claris-sa Lauar Guedes, 32, elogia a iniciativa: “Eu acho muito bom que a Prefeitura incen-tive as crianças a praticarem esportes. Vejo melhorias na concentração, na socializa-ção e no desenvolvimento fí-sico da minha filha, que faz vôlei”, revela Clarissa.

Segundo ela, os horários

das escolinhas são ótimos, porque atendem tanto às crianças que estudam pela manhã quanto as do período da tarde.

“Além da Maria Alice,

meu filho, Davi, está na es-colinha. Ele faz futsal e isto tem ajudado no desempe-nho escolar dele”, garante, ao lado da outra filha, Iris, 6, que acompanha os treinos.

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A luz é direcionada de maneira eficaz com as novas lâmpadas, que deixam a praia de Camburi mais iluminada, bonita e segura, ideal para o passeio e a prática de atividades físicas

Drenagem e reforma de ruas e becos, além de benfeitorias no calçadão da praia foram algumas das intervenções reali-zadas na Região 9.

No beco Ritta Go-mes, em Boa Vista, Hel-der Guabiroba, estu-dante de Oceanografia, 26 anos, e a oceanógrafa Bianca Cruz, 27, aprova-ram as obras.

“O piso era todo

irregular. Achei a obra muito boa”, destaca ele. “Ficou mais fácil e seguro andar na rua”, comenta Bianca.

Na orla, deques fo-ram reformados, pergo-lados instalados e a praia ganhou oito chuveiros.

Foram realizadas ainda a manutenção das redes de drenagem, a limpeza de bueiros e a desobstrução das redes.

Três alamedas da Mata da Praia foram recentemente reformadas pela Prefeitura. Entre as intervenções estão a melhoria no paisagismo e a nova pintura e bloquetes. As obras eram uma reinvidi-cação antiga dos moradores do bairro.

A alameda Maria Vieira de Souza foi uma das refor-madas. A aposentada Tere-sinha Matillo, de 72 anos, e sua sobrinha, Mirela Dal Col, 31, ficaram satisfeitas com a obra. “Eu passo aqui todos os dias para colher as frutas. Ficou muito bom para cami-nhar”, destaca Teresinha.

Já a engenheira de soft-ware Mirela Dal Col, que mora nos Estados Unidos e está de férias em Vitória, acredita que a reforma facilitou a lo-comoção na rua. “Tenho um filho pequeno e andar com o carrinho de bebê ficou mais fácil”, explica.

Além da alameda Maria Vieira de Souza, outras duas passaram por reformas: a Dom Emanuel e a Aprígio Vieira Gomes, que receberam novo piso e melhorias.

A substituição das lu-minárias na praia de Camburi, no trecho

entre a ponte e a avenida Adalberto Simão Nader, trouxe mais segurança para quem utiliza o calçadão e a ciclovia à noite. A medida também garantiu a padroni-zação da iluminação de toda a orla, dando um novo visual ao local.

A instalação das novas lâmpadas, que agora são brancas e de vapor metálico, visa melhorar o rendimento da iluminação na região con-tinental, uma vez que, por ser mais plana e uniforme, direciona a luz de maneira mais eficaz. A medida bene-ficia, inclusive, quem prefere se exercitar na areia da praia, que está mais iluminada.

O casal Pedro Martins, 25 anos, e Angelica Martins, 23, comemorou a novidade. “Melhora a segurança e faz com que as pessoas venham para a praia. Percebo que, de um tempo para cá, mais famílias fazem atividades noturnas, por exemplo. Pelo o que observo, a orla está ficando cada vez melhor”, avalia Pedro.

Nova iluminação em Camburi

Três alamedas reformadas

Obras em vários bairros da região

Com a instalação das lâmpadas brancas e de vapor metálico, as pessoas se sentem mais seguras para usarem o calçadão e a areia à noite

terezinha e a sobrinha, Mirela, elogiam as alamedas da Mata da Praia

orla valorIZada

Pedro e Angelica aprovaram a instalação das novas lâmpadas

na orla da praia de Camburi

Para Bianca e Helder, o beco Ritta Gomes ficou mais seguro

Aqui é omelhor

lugar para caminhar

e agora está mais bonito”

Walter Fortes BortoliniAposentado, de 68 anos

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9REGIÃO JARDIM DA PENHA9

Academia de idososincentiva malhação

As Academias Populares da Pessoa Idosa (APPI) da Região 9 são um sucesso de público. Por isso, a Prefeitura está sempre preservando e ampliando estes espaços.

A troca de equipamen-tos e do piso foram feitos na academia da orla de Cambu-ri. E, desde setembro, uma nova APPI funciona na praça Aníbal Antero Martins, em Jardim da Penha.

“Antes, a maresia vinha corroendo os equipamen-tos da academia da praia de

Camburi. Agora, ela foi re-formada e está bem melhor para praticar os exercícios. Temos mais segurança”, elo-gia o servidor público, Fran-cisco Tatagiba, de 59 anos.

O pediatra Jairo Cuzuol, 64, de Mata da Praia, reve-la que conheceu a academia durante suas caminhadas.

“Sempre pratiquei ati-vidades físicas. Associadas a uma alimentação saudá-vel, elas são o caminho para uma boa saúde”, incentiva o médico.

Prevenção com exercíciosAulas de hidroginás-

tica, vôlei, ginástica lo-calizada, circuito, ioga, alongamento e capoeira.Todas essas opções podem ser conferidas no Serviço de Orientação ao Exer-cício (SOE) da praia de Camburi, em Jardim da Penha.

Os exercícios são mo-nitorados por um pro-fissional capacitado. A bibliotecária Luciana Car-valho, de 42 anos, mora-dora de Jardim da Penha, começou a se exercitar nas aulas de ginástica locali-zada oferecidas no SOE.

“Nunca tive o hábito de praticar atividade fí-sica. Como todo sedentá-rio, falava que não tinha tempo”, lembra Luciana. “As aulas ajudam bastan-te a ganhar resistência e melhorar a aparência”, garante ela.

A aposentada Amely Néspoli frequenta o espa-ço há três anos por orien-tação de seu médico, que a incentivou a praticar alguma atividade física. Quem a vê malhando no calçadão de Camburi não acredita que ela tenha 80 anos.

“O SOE foi a melhor coisa que fizeram para a gente. Eu não conseguia nem me abaixar direito. Meus joelhos e as costas doíam. Hoje isso não é mais problema”, aforma a aprosentada.

As aulas acontecem de segunda a sexta pela manhã (a partir das 7 ho-ras) e à noite (a partir das 18h50). Para participar, basta ir ao local com rou-pas adequadas. Antes de começar, o aluno precisa levar laudo médico com-provando estar apto para fazer exercícios físicos.

o médico Jairo (de amarelo) frequenta a academia e indica exercícios

nas aulas do SoE de Camburi, Luciana e Amely mostram energia e sentem os benefícios na saúde

Em Vitória, saúde é prioridade total. Os investimentos no se-

tor conferem ao município conquistas importantes, como a primeira colocação entre as capitais no Índi-ce de Desempenho do SUS (IDSUS) e o título de melhor

atendimento em saúde bucal do País, concedido em agos-to pelo Conselho Federal de Odontologia.

O reconhecimento é fruto da ampla rede de as-sistência municipal. Além de 30 unidades básicas e dois prontos atendimentos (São

Pedro e Praia do Suá), Vitória tem dois modernos Centros de média e alta complexida-des: o Municipal de Especia-lidades (CME) e o de Espe-cialidades Odontológicas (CEO), em Mário Cypreste.

As instalações dos dois Centros de Especialidades

ganharam novos equipa-mentos e tiveram sua capa-cidade ampliada. No CEO, são realizados quase 2 mil atendimentos por mês, em seis especialidades. Já no CME, a média é de 10 mil atendimentos mensais, em 16 especialidades.

Quem frequenta o CME só tem elogios, como a do-méstica Maria Odete Nasci-mento, de 50 anos, morado-ra do bairro Grande Vitória. “Faço fisioterapia toda se-mana. O tratamento é muito bom e já sinto melhoras na coluna”.

Melhor atendimento do BrasilAlém de liderar o ranking do SUS entre as capitais, Vitória acaba de conquistar o título de melhor serviço em saúde bucal do País

EspecialidadesAs consultas e exames devem ser agendados por meio do atendimento das unidades de Saúde de vitória

Maria odete faz fisioterapia no Centro Municipal de Especialidadeso Centro de Especialidades odontológicas atende 2 mil pessoas/mês

SaÚdE

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10V I T Ó R I A - E S

Vitória terá 207 câmerasEm pouco tempo,

todas as regiões de Vi-tória serão monitoradas 24 horas por dia por 207 câmeras. A Central Inte-grada de Operação e Mo-nitoramento vai contar com 165 novas câmeras, 100 delas já recebidas, que se somam aos outros 42 equipamentos que o município tinha até 2013.

“A segurança melho-rou consideravelmente. A Guarda Municipal está mais presente e mais equi-

pada”. É o que diz o auxi-liar administrativo Carlos Henrique Theodoro, de 39 anos, morador do bairro Estrelinha.

As novas câmeras são modernas e podem girar em 360º, com alcance de 1 quilômetro e capacidade para vigiar até três ruas. Os equipamentos geram imagem de alta definição e podem reconhecer o rosto de um suspeito a até 400 metros, ou identificar uma placa de carro.

Tudo é monitorado por agentes da Guarda Municipal, que, ao detec-tarem situações suspeitas, enviam equipes ao local.

A implantação da Guarda 24 Horas, medida adotada pela Prefeitura em abril do ano passado, já teve um impacto posi-tivo na redução de crimes contra o patrimônio na região central: diminuiu 60% comparando-se o primeiro semestre de 2013 com o de 2014.

na Central de Monitoramento, agentes treinados acompanham a movimentação em toda a cidade

A instalação de várias unidades para apoio à Guarda é muito positiva e melhora a segurança”André Luiz Amâncio PereiraEmpresário, de 53 anos

ComPromISSo

Mais bases e agentes treinados por toda a Capital

Ampliar o número de guardas em toda a cidade, aumentan-

do a eficácia e a rapidez no atendimento das ocorrên-cias. Essa é uma das ações da Prefeitura para garantir mais segurança aos moradores.

Até o ano que vem, a re-gião perto da Ponte da Passa-gem, que dá acesso à Jardim da Penha, vai abrigar uma nova Base Operacional da Guarda Municipal. Ela será feita no bairro Santa Luíza.

A Prefeitura também fez investimentos expressivos na formação de agentes e na aquisição de novos equipa-mentos. E, desde abril de 2013, a cidade conta com a Guarda 24 Horas.

Vitória já tem três bases de apoio, que dão supor-te aos agentes da Guarda: uma fica em Goiabeiras, a outra na praia de Camburi e a terceira na Praia do Suá,

em frente ao Pronto-Aten-dimento.

Duas Bases Operacionais da Guarda já foram entre-gues: uma no Centro e outra na Ilha das Caieiras. Além disto, mais uma será cons-truída em Jardim Camburi.

A nova unidade ficará no local da antiga sede do Des-tacamento de Polícia Militar (DPM), em frente à praça Sa-grada Família (pracinha da Igreja Católica).

As obras começam no próximo ano e irão contri-buir para descentralizar ain-da mais a atuação da Guarda. Outra ação em Jardim Cam-buri é com relação à cons-trução do DPM.

A Prefeitura doou um terreno, localizado na rua Teófilo Costa (próximo à entrada do Shopping Norte Sul), para a construção do novo DPM, que está sendo feito pelo Estado.

Investir em segurança é prioridade

A Guarda Municipal de vitória, que passou por treinamento, atua em rondas de 24 horas desde o ano passado

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11REGIÃO JARDIM DA PENHA9

Oportunidade para recomeçar“ondE anda voCÊ?”

Programa de reinserção familiar e comunitária da Prefeitura ajuda a população em situação de rua a encontrar um novo caminho

Roberto dos Reis, Leo-nilio Pereira Ramos e Valdemiro Trindade

viveram mais de 10 anos pe-las ruas de Vitória, sem pers-pectivas, até serem acolhidos pelo programa “Onde Anda Você?”, da Prefeitura, e co-meçarem a reescrever suas histórias de vida.

Criado em 2013, o pro-grama reúne 10 projetos de diferentes áreas e tem como objetivo humanizar e rein-serir na sociedade as pessoas que, por motivos diversos,

passaram a viver nas ruas.“O programa é a oportu-

nidade para quem tem força de vontade, quer mudar de vida, mas não sabe como”, afirma Roberto, 45 anos, que já trabalha como motorista, após tratamento no Centro de Atenção Psicossocial em Álcool e Outras Drogas.

Ele mora com Leonilio, 49, e Valdemiro, 54, além de mais duas pessoas, na Casa República, um espaço tem-porário para as pessoas de-senvolverem sua autonomia financeira, mas ainda rece-bendo assistência.

“Aqui dividimos tarefas e nos fortalecemos, sempre um ajudando o outro”, diz Valdemiro. “Muita gente acreditou em mim e vou fa-zer de tudo para não decep-cionar”, afirma Roberto, que agora sonha em ter sua própria casa e reconquistar a confiança da família.

Manoel, com a sobrinha Keislayne, comemora a volta do irmão Rodrigo, que viveu seis anos na rua

Abordagem é a entradapara a reinserção social

732 pessoas identificadas no início do programa

600 acolhidas

55 voltaram para as suas famílias

Assistentes sociais, psicólogos e educado-res formam as equipes do Serviço Especializado em Abordagem Social, que executam a primeira etapa do programa “Onde Anda Você?”: buscar mo-radores em situação de rua e tentar resolver suas necessidades imediatas.

Esse trabalho permi-

te que as pessoas tenham contato com os programas de reinserção familiar e comunitária. A aborda-gem é feita diariamente mesmo com quem resiste a deixar as ruas. A partir das demandas de cada um, são oferecidos os vários serviços disponíveis nas diversas áreas de atuação.

Foi o que aconteceu

com Rodrigo Falcão, 37 anos, que, após seis anos nas ruas, voltou a mo-rar com os irmãos Ma-noel, 38, e Fabiana, 33, e a sobrinha Keislayne, 8 , no bairro Resistência. “Agradeço o carinho e a atenção que recebi do pessoal da abordagem. Isto me ajudou a voltar para família”, garante.

Conheça algumas ações do “Onde anda você?”

- serviço Especializado em Abordagem social: Equipes buscam identificar as demandas dos morado-res de rua e colocá-los em contato com serviços que possibilitem sua reinserção familiar e comunitária.

- Consultório na Rua: Quatro equipes multiprofis-sionais prestam cuidados básicos de saúde aos mora-dores de rua.

- Centro de Atenção Psicossocial em Álcool e Outras Drogas (CapsAD): Atende jovens e adultos, a partir dos 18 anos de idade, com problemas relaciona-dos ao uso de drogas.

- Centro de Referência Es-pecializado de Assistên-cia social para População de Rua: Pessoas em situa-ção de rua são acolhidas, recebem cuidados com a

higiene pessoal e, se quei-serem, podem se alimen-tar. Localizado no bairro Mario Cypreste, o espaço também oferece atividades que visam a construção da autonomia.

- Casa República: Espaço idealizado para acolher ex-moradores de rua, tem-porariamente. O objetivo é dar suporte na transição para o estilo de vida formal.

Leonilio, Roberto e valdemiro trocaram as ruas pela Casa República

COMO ACIONAR A PREfEITURA:

A população pode acionar as equipes de Abordagem de Rua de segunda a domingo, inclusive feriados, das 8h até meia-noite, ligando para o fala vitória 156

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Prefeitura investe em cicloviasmoBIlIdadE urBana

Faixas exclusivas são usadas principalmente por estudantes e trabalhadores

Jesus de Nazareth

Mata da PraiaGoiabeiras

Aeroporto

Maria Ortiz

Jardim da Penha

Santa Martha

Santa Luíza

Barro Vermelho

SantaLúcia

Parque Moscoso

Centro

Ilha do Príncipe

Santo Antônio

Bela Vista

São Pedro

Nova Palestina

Joana D’arc

Bento Ferreira

Enseada do Suá

Ilha do Boi

Jardim Camburi

Parque Industrial

BairroRepública

Ilha doFrade

Praia do Suá

Itararé

Parque da Fonte Grande

Mário Cypreste

Ilha das Caieiras

Av. Beira Mar

Av. Rio B

ranco

Av. L

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lva

Av. Dante Michelini

Av. F

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Av. N

orte-

Sul

Av. Adalberto Simão Nader

1

2

3 e 4

5

6

7 e 8

9

10

Praia do Canto

Comdusa

Conquista

Rod. Sera�m Derenzi

Vila Rubim

VITÓRIA

CARIACICA

VILA VELHA

SERRA

LEGENDA

Ciclofaixa (dom/feriados) Projetado pela PMVEm obras

Antiga ciclovia

Ações da PMV

CICLOVIAS PREVISTAS

1- Av. Norte-Sul 2- Rua Dep. Otaviano de Carvalho 3- Rua Milton Manoel dos Santos 4- Rua Ruy Pinto Bandeira 5- Av. Adalberto Simão Nader 6- Av. Américo Buaiz 7- Av. Rio Branco 8- Av. Leitão da Silva 9- Av. Elias Miguel10- Tancredão

Ciclovia da av. Munir HilalConclusão da nova ciclovia de acesso a Jardim Camburi, que é interligada à ciclovia do calçadão da praia.

Rua Dep. Otaviano de CarvalhoA obra já começou e vai até a rua José Celso Cláudio

Ciclofaixa na Serafim DerenziDesobstrução, sinalização e fiscalização da ciclofaixa fixa.

Ciclovia Orla NoroesteDuas ciclovias às margens da Baía de Vitória, cortando 13 bairros, estão previstas noprojeto de revitalização da orla.

Ciclofaixa compartilhadaFaixas dos dois lados da avenida Adalberto Simão Nader foram sinalizadas para o compartilhamento entre carros e bicicletas.

Ciclovia Ponte de Camburi-Praça dos NamoradosForam investidos R$ 1,8 milhão em uma estrutura de aço na ponte de Camburi, nova iluminação etc

Ciclofaixa no Porto de VitóriaObra em execução no entorno dos galpões do Porto de Vitória.

Ciclofaixa aos domingos e feriadosReserva aos ciclistas uma faixa das vias da orla entre Jardim Camburi e o Tancredão, com15,7 km de extensão.

Vitória se transformou na capital das bici-cletas. Com o apoio

da Prefeitura, que desen-volve um plano ousado de ampliação e interligação da malha cicloviária, cada vez mais moradores escolhem a “magrela” como alternativa de transporte e também para o lazer e a atividade física.

O auxiliar administra-tivo Robson José de Albu-querque, de 48 anos, usa a

bicicleta todos os dias para ir e voltar para o trabalho, na Mata da Praia.

“Estou há 19 anos na mesma empresa e, como sempre gostei de atividade física, há cinco anos resolvi vir trabalhar de bicicleta”, lembra ele. “Desde então, muita coisa mudou. Hoje temos mais espaços para as bikes. A ciclovia na ponte ficou show de bola”, afirma Robson.

Ciclorrede mapeadaPara otimizar os investi-

mentos na expansão da ma-lha cicloviária, a Prefeitura de Vitória está mapeando os trajetos feitos pelos ciclis-tas na cidade. O estudo vai identificar as vias que podem receber ciclovias, ciclofai-xas, faixas compartilhadas e outros tipos de solução para um transporte seguro de quem utiliza a bicicleta.

Outras ações contam com a parceria do Governo do Estado. É o caso da aveni-da Leitão da Silva, onde uma ciclovia de 2,8km está sen-

do projetada junto às obras que preparam a cidade para receber o BRT, dentro do Programa Estadual de Mo-bilidade Urbana.

Além disso, a adminis-tração da Capital adqui-riu mil paraciclos (suporte onde a bicicleta é presa). Os equipamentos estão sendo instalados em diversos espa-ços públicos, como o Palácio Municipal, e praças e par-ques naturais, entre eles o da Fonte Grande, que recente-mente ganhou um circuito para a prática do ciclismo.

Vitória é 2º lugar entreas capitais na relaçãociclovia/malha viária.Tem o 4º lugar na relação habitantes/km de cicloviafonte: Levantamento realizado pelo site G1

“Antes não tinha um local seguro para o ciclista atravessar a ponte. A gente precisava brigar por espaço com os motoristas. Era pe-rigoso”, lembra o publicitá-rio Wesley Vinicios Soares, 37, que também aprovou a nova ciclovia na ponte de Camburi.

Para interligar a ciclo-via de Camburi até a Praça dos Namorados (650m), a Prefeitura investiu R$ 1,8 milhão pois foi necessário fazer uma estrutura de aço na ponte, instalar nova ilu-minação, além de calçadas mais largas entre outras in-tervenções.

No Centro, está sendo instalada uma ciclofaixa (850m) em frente ao Porto de Vitória. Outra ação da Prefeitura foi a criação de ciclofaixas compartilhadas da avenida Adalberto Simão Nader. Ao todo, a cidade de Vitória já conta com 47km de ciclovias e ciclofaixas.

Robson usa a bicicleta como meio de transporte para trabalhar: “A ciclovia na ponte ficou show”


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