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Page 1: Jornal Cidade - Jardim Camburi

Jardim camburiregiãoJardim camburi e parque industrial

Reforço na segurança com mais agentes, novo DPM e Base Operacional da Guarda PÁG.10

deZembro de 2014ano 1 | nÚmero 6

www.vitoria.es.gov.br @VitoriaOnLine facebook.com/vitoriaonline instagram.com/vitoriaonline

Feira orgânica: alimentos sem agrotóxicos no bairroA comerciante Laysa incentiva os filhos, Antônio e Letizia, a cuidarem da saúde PÁG.11

8

Nova iluminação em Camburi:mais beleza e segurança

Avenida Dante Michelini: área livre para esporte e lazer

Programa Educação Ampliada: novo jeito para aprender

Prefeitura quer criação de polo gastronômico no bairro

Centro de Convivência promove a saúde da Terceira Idade

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Aeróbica noturna agita a comunidade na praça

Os aulões na pracinha da bocha, uma parceria da Prefeitura com a Associação de Moradores: mais qualidade de vida

Lâmpadas brancas e de vapor metálico iluminam a orla Jardel com a filha, Maria Clara: alegria na Rua de Lazer

Escolinha de futsal é uma das opções oferecidas no bairro

Os empresários Fausto, Marinete e Gustavo: expectativa

Atividades manuais ajudam na socialização dos idosos

pág.05

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2V I T Ó R I A - E S

PARQUE INDUSTRIAL

JARDIM CAMBURI

CARATOÍRA

MÁRIO CYPRESTE

BAÍA DE VITÓRIA

SERRA

VITÓRIA

AE

RO

PO

RT

O

13

2

45

7 9

68

Região 8Vitória

Conheça mais um pouco da sua região

alô morador!

Como você já per-cebeu, prezado leitor, este infor-

mativo fala de Vitória e é mais um canal de comu-nicação que se integra ao modelo de gestão com-partilhada adotado pela Prefeitura para ouvir os moradores e incentivar a participação popular.

Essa forma compar-tilhada de administrar a cidade tem o objetivo de envolver a população nas escolhas das ações da Prefeitura e permite solucionar problemas reais das comunidades.

Um dos mecanismos criados para transformar a gestão compartilhada em realidade é o Gabine-te Itinerante, uma série de audiências públicas que levam o prefeito e o secretariado a discutir, nos bairros, os proble-mas e as sugestões locais.

E o Jornal Cida-de nasce com o mes-mo objetivo, ouvindo os moradores e dando transparência às ações da municipalidade para melhorar a qualidade de vida das pessoas.

Para aproximar ain-da mais os moradores da realidade da cidade, e também para conhecer melhor as demandas da comunidade, cada uma das nove regiões admi-nistrativas em que Vitó-ria é dividida tem o seu próprio informativo.

Esta edição é dedi-cada à Região 8 - Jar-dim Camburi, formada por Jardim Camburi (o bairro mais populoso da cidade) e pelo Parque Industrial, que abriga grandes empresas e não é habitado.

Queremos ouvir a sua opinião. Não se aca-nhe nem para criticar. Juntos, faremos uma Vi-tória a cada dia melhor.

Boa leitura!

O gerente Vander (à esquerda) e sua equipe: meta da Regional é atender demandas com rapidez e eficiência

Para aperfeiçoar o geren-ciamento de Vitória, cuidan-do ainda melhor de cada um dos bairros, dentro do mode-lo de gestão compartilhada, a Prefeitura redividiu a cidade em nove regiões administra-tivas (até 2013 eram sete).

A mudança foi feita por meio da Lei no 8.611, publi-cada no Diário Oficial de 2 de janeiro deste ano. As nove re-giões são: 1 - Centro, 2 - Santo Antônio, 3 - Jucutuquara, 4 - Maruípe, 5 - Praia do Canto, 6 - Goiabeiras, 7 - São Pedro, 8 - Jardim Camburi e 9 - Jar-dim da Penha.

Em cada uma dessas re-giões há uma Gerência Regio-nal, que conta com uma equi-pe própria para atender às demandas. Coordenada por Vander Borges dos Santos, a Regional 8 - Jardim Camburi atua de forma eficiente para atender à comunidade.

“Nós trabalhamos para executar tudo com muita ra-pidez. O morador de Jardim Camburi é bem exigente, e, por isso, nosso diagnóstico e nosso trabalho precisam ser rápidos e eficientes”, destaca Vander.

“Fazemos toda a parte de manutenção de pequenas obras na região.Atendemos não apenas as demandas que chegam pelo Fala Vitória 156, mas queremos ter um diálogo muito próximo com a comu-nidade”, completa.

Vander assumiu em maio deste ano e, para conseguir diagnosticar e resolver os problemas, ele e sua equipe dialogam com todos que pro-curam a Regional.

Na foto acima, Vander (à esquerda) com sua equipe Nycollas Teodoro,Ari de Al-meida, Israel Lyra e Heleisson Rais (em pé) e Júlia Lirio Pela, Vanuza Pinto Lopes e Elai-ne Servate (sentadas), além de Vitória Suliotis e Joanna Wetler (que não estão na foto).

Entre os serviços exe-cutados pela Regional des-tacam-se a manutenção dos equipamentos públicos, pe-

Com o objetivo de aproximar ainda mais a administração dos moradores, foram criadas mais duas regiões

Prefeitura fica mais perto do cidadão com nove regionais

- Endereço: rua Paschoal Delmaestro, 635

- Telefone: 3317-4713

- Atendimento: das 8 às 18 horas

REGIONAL 8 - JARDIM CAMBURI

InFORMAtIVO dA PREFEItuRA MunICIPAL dE VItóRIA

Região 8 - Ano 1 – número 6dEZEmBro dE 2014

Secretária de Comunicação Margô Devos

[email protected]

Subsecretária de Imprensa Kennya Gava Pinheiro

[email protected]

Subsecretária de Marketing Janaína Frechiani Lara Leite

[email protected]

Subsecretário de Comunicação Institucional

Jaldecy Pereira da Silva [email protected]

Produção, projeto e textos Ás Comunicação - 3347-0163 www.ascomunicacao.com.br

EdiçãoEliza Zamagna/

Ás Comunicacão

textos Anderson Cacilhas

Cristian Favaro Eliza Zamagna Filipe de Paula

Jaqueline Vianna e Viviann Barcelos

Revisão Edlamara Conti/PMV

Matheus Thebaldi/PMV Eliza Zamagna

diagramação Charles Santos/

Ás Comunicacão

Fotos Filipe de Paula

Mauro Schauffert Pablo Baptista

Produção de fotos Maurício Queiroz de Oliveira

Apoio Secretaria de Comunicação

da Prefeitura de Vitória

É autorizada a reprodução dos textos aqui contidos desde que

citada a fonte. Sugestões e críticas podem ser enviadas para o e-mail: [email protected]

quenas obras nas ruas, lim-peza de redes de drenagem e das coletoras e caixas-ralo, pedidos de demolições em locais de fácil acesso etc.

As Regionais também atendem às solicitações de deslocamento de mobiliário de edificações em situação de risco e sinalizações.

GESTÃo ComParTIlHada

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3REGIÃO JARDIM CAMBURI8

Os empresários Lucignani Fausto, Marinete Oakes e Gustavo damasceno: variedade de sabores na Laminha

Clientes e moradores do bairro, Isabel e Antônio aprovam as opções

Jardim Camburi vive um verdadeiro boom gas-tronômico. Bares e res-

taurantes das mais variadas especialidades vêm se insta-lando em diversos pontos do bairro, ampliando o universo de sabores e de opções de la-zer para o público, inclusive de outras regiões.

O sucesso é tão grande que, em 2015, Jardim Cam-buri (Região 8) vai ganhar, oficialmente, um polo gas-tronômico, assim como o Centro (Região 1), a Ilha das Caieiras (Região 7), Jardim da Penha (Região 9), a Praia do Canto e a Curva da Jurema (Região 5).

Na prática, os polos gas-tronômicos reúnem empre-sas da área de alimentação para promover o desenvol-

vimento do setor em busca de competitividade e excelência de produtos e serviços.

Nas áreas em volta dos estabelecimentos, frequen-tadores, trabalhadores e mo-radores passam a contar com melhorias na infraestrutura local, incluindo a urbaniza-ção, a segurança, a ilumina-ção e o transporte.

A Lei Municipal número 8758/2014, que cria o progra-ma Polos Gastronômicos, já foi sancionada pelo prefeito. O próximo passo é a regula-mentação de cada polo, o que ocorrerá por meio de decreto.

O projeto dos polos é fruto de parceria entre a Prefeitura, o Sebrae-ES e o Sindicato dos Restaurantes, Bares e Similares do Espírito Santo (Sindbares).

Com o crescimento e a variedade de opções, o bairro se tornou autossuficiente e vai ganhar, oficialmente, um polo gastronômico em 2015

ENTrETENImENTo E CulINárIa

Jardim Camburi conquista o público

Laminha se desenvolve e vira referência na noite

Qualificação é a prioridade Da culinária interna-

cional ao melhor da comida de boteco, a diversificada avenida Judith Leão Castello Ribeiro, em Jardim Cambu-ri, popularmente conhecida como Laminha, cresceu e tornou-se um dos princi-pais points de gastronomia e entretenimento da cidade.

Empresária do setor há 22 anos, Marinete de Souza Farias Oakes, 49, possui um bar na Laminha e está en-tusiasmada com a eferves-cência do local. “Aqui era deserto. Hoje somos uma re-gião urbanizada, que oferece opções para todos os gostos. Públicos de todas as regiões vêm aqui para nos presti-giar”, afirma.

Atentos ao potencial de Jardim Camburi, o italiano Lucignani Fausto, 56, e o mi-neiro Gustavo Damasceno, 43, também apostaram na Laminha para montar novos negócios. Gustavo, que há dois anos comanda um res-taurante mexicano, come-mora o aumento da clientela:

“Quando eu cheguei aqui, era o meu restaurante e mais alguns. Agora a varie-

Capacitações, cursos e palestras integram as estratégias da Prefeitura para promover a quali-ficação do atendimento e de produtos dos polos gastronômicos.

Segundo a lei dos po-los, além do treinamento da mão de obra e de em-presários, a Prefeitura fará melhorias nas áreas comuns, festivais e ações de marketing.

Para Marcelo Navar-ro, de 32 anos, dono de

uma choperia no bairro, as ações vão contribuir ainda mais para o cres-cimento do setor.

“A aprovação da lei foi uma vitória de todos. Estamos ansiosos para acompanhar todas essas transformações previs-tas”, comemora.

A choperia de Mar-celo fica na av. Ranulfo Barbosa dos Santos, ao longo da qual existe uma grande concentração de bares e restaurantes.

dade é grande, e a qualidade também. O público aumen-tou, principalmente nos fins de semana, e vai desde adolescentes a pessoas mais velhas”, revela o chef, en-quanto Fausto, na batuta de sua cantina italiana, já anun-cia: “Com mais divulgação, vamos crescer ainda mais”.

Quem também come-mora o desenvolvimento da Laminha são os moradores, como o casal Isabel Xavier de Assis Sales, 51 anos, bancá-

ria, e Antônio de Pádua Sa-les, 53, corretor de seguros, frequentadores do point de Jardim Camburi.

“O bairro necessitava de um espaço assim. Fico feliz por termos música ao vivo, barzinhos e diversas opções de restaurante bem perto de casa. Dá para ir andando e fi-car confortável com a ques-tão do beber e não dirigir”, afirma Antônio, lembrando que a região virou uma re-ferência na noite.

O empresário Marcelo brinda a aprovação da lei dos polos

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Rua de Lazer atrai todas as idadesCamBurI

Aos domingos e feriados, das 7 às 13 horas, uma das pistas da avenida Dante Michelini se transforma em área livre para a diversão

Reunir a família, incen-tivar a prática esporti-va e criar um ambiente

para a convivência em har-monia e com segurança. Es-tes são os objetivos do pro-jeto Rua de Lazer, realizado aos domingos e feriados, das 7 às 13 horas, em três pontos da cidade: Regiões 8 - Jar-dim Camburi, 9 - Jardim da Penha e 1 - Centro.

Em Jardim Camburi, a Rua de Lazer acontece na avenida Dante Michelini, entre as ruas Fortunato de Abreu Gagno e José Celso Cláudio. A pedagoga Rose-laine Gomes de Souza, de 44 anos, e o engenheiro mecâ-nico Jorge Souza, 41, mora-dores do bairro, aproveitam o espaço para passear.

Já o engenheiro Marcelo Lopes, de 41 anos, e a mu-lher, a bacharel em Direito Silvia, 37, levam a filha Alice, 2, para brincar. “Além das praças, temos a área da praia liberada e com uma seguran-ça maior”, elogia Marcelo. “O espaço junta três coisas importantes: a família, as atividades físicas e a diver-são”, completa Silvia.

O petroleiro Jardel Sou-za, 31, anda de skate com a filha, Maria Clara, e destaca a importância da Rua de La-zer para as crianças: “Aqui ela brinca com a mesma li-berdade de quando eu era pequeno. Isso a estimula a praticar esportes e a fazer novas amizades”.

O casal Luis Miguel Za-pata, 57, que é médico, e Rita Maria Mamede, 57, bancária, também aproveita as ma-nhãs de domingo. “Sempre que podemos, andamos de bicicleta. A Rua de Lazer é segura e estimula a prática de exercícios. Incentivo meus filhos a virem também”, destaca Luis.

Enquanto os amigos Jorge, Roselaine, Marcelo e Silvia, com a filha Alice, passeiam, Jardel e a filha, Maria Clara, se divertem de skate e o casal Luis Miguel e Rita aproveita para pedalar

Final da praia terá um novo parque

Contato com a natureza na Fazendinha

Campo de futebol, skate park, pista de bici-cross, paraciclos, espaço para patins e praça. Tudo isso deverá ser implantado no Parque Zé da Bola, loca-lizado no final da praia de Camburi.

O projeto de revita-lização está sendo finali-zado e será apresentado à população para aprovação. A Prefeitura quer aprovei-tar ainda melhor o espaço, criando novas opções para o lazer e a prática esportiva.

O campo é utilizado há quase 40 anos para a rea-lização da tradicional “pe-lada” de final de semana. Com a reforma, o local vai

se tornar um espaço de vi-vência para esportistas de diversas modalidades.

A dona de casa Edilene Tobias, de 33 anos, conta que já é tradição a famí-lia passar o domingo na praia. O marido dela, Ha-milton Cordeiro, 48, joga no campo há 14 anos e os filhos Júlia, 15, André, 10, e Ana Clara, 9, gostam de acompanhá-lo.

“Com a urbanização vai ficar maravilhoso. Po-deremos passar mais tem-po aqui, pois terá opções de lazer para toda a família”, comemora Edilene. “Esse é o nosso espaço de lazer dos finais de semana”, diz.

Numa área de quase 23 mil m², o Parque Municipal da Fazendinha é mais uma opção de lazer e contempla-ção da natureza em Jardim Camburi. No local, é possí-vel apreciar um pedacinho da Mata Atlântica, além de aves, mamíferos e peixes.

A corretora de seguros

Celia Moretti, de 62 anos, mora em São Paulo e, quando vem a Vitória, leva os netos Jordano, 3 , e os gêmeos, Gael e Thor, de oito meses, para passear no parque, junto com a babá Nilza. “Aqui é maravilhoso, pois eles ficam em contato com a natureza”, destaca.

Aqui na praia, revemos

os amigos, jogamos

bola e nos divertimos ”

Jorge Massadvendedor, de 52 anos

Edilene e os filhos Ana Clara, André

e Júlia: jogos e diversão na praia

O espaço no final da praia de Camburi, que já é usado para a tradicional “pelada”, vai contar com outras opções de lazer

Celia, com nilza, leva os netos para passear

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5REGIÃO JARDIM CAMBURI8

Idosos mais saudáveis e felizesqualIdadE dE vIda

Animação e novos aprendizados não faltam para quem frequenta o Centro de Convivência para a Terceira Idade de Jardim Camburi

Energia até de noite para fazer ginástica e dançaA aeróbica noturna che-

gou em Jardim Camburi em outubro e já é um sucesso, com cerca de 110 alunos. As aulas, que combinam ginás-tica com dança, acontecem toda terça e quinta, às 19h30, na praça Miguel Arcanjo Fra-ga, a Praça da Bocha.

Para a pensionista Ione Henriques, de 58 anos, esse tipo de atividade melhora a saúde e ajuda a manter a forma. “A aula é muito boa e animada. Acho fundamental se exercitar. As mulheres de 70 anos estão todas inteiras porque se cuidam”, observa.

A consultora de vendas Heliane Buzzo, 54, e a apo-sentada Ilmar Milagres, 72, não perdem uma aula.“ Esse é um projeto muito bacana. Espero que ele continue e siga para outros bairros, levando

Ione (primeira à esquerda) e a turma da aeróbica noturna: malhação e diversão na Praça da Bocha

Um espaço para fazer novos amigos, se di-vertir e aprender. Esta

é a proposta do Centro de Convivência para a Terceira Idade de Jardim Cam-buri. No local, são desenvolvidas ati-vidades recrea-tivas, culturais, esportivas e de formação cida-dã, que ajudam a fortalecer os vínculos fa-miliares e co-munitários e a melhorar a qualidade de vida dos ido-sos.

A poe-tisa Valdecy de Bragança (foto), 67 anos, revela que a convivência é muito boa. “ P a r t i c i p o das oficinas de bordado, inglês, dança do ventre e já fiz pilates. Também já dei aula como

voluntária de bordado, al-fabetização e português para estrangeiros. Não é um espa-ço cansativo, está sempre se

renovando”, define. Para a voluntária

Moema Lopes, 75, as atividades contribuem

para fazer novas ami-zades. “Aqui é muito

bom porque a gente sai de casa, vê gen-te e conhece novas pessoas. O Centro é de um valor imen-so. As atividades são muito importantes, não só as físicas, mas também as mentais e de sociabilidade com os colegas”, completa.

Entre as ativi-dades oferecidas no local estão hidrogi-nástica, oficinas de música, alonga-mento e pilates, sempre com ho-rários diversifi-cados. Para par-ticipar, basta ir até o Centro de Convivência e preencher a ficha de ca-dastro.

• Como participar: Basta ser morador de Vitória, ter a partir de 60 anos e preencher a ficha de cadastro no local

• Funcionamento: De segunda a sexta, das 7 às 18 horas

• Endereço: Rua Doutor João Batista Miranda Amaral, 115, 3337-4625

Centro de Convivência para a Terceira Idade

Voluntária no Centro de Convivência, Moema, de calça estampada, destaca a importância das atividades físicas, mentais e de sociabilidade

Heliane e Ilmar: sempre nas aulas

mais qualidade de vida para todos”, diz Heliane.

A aeróbica noturna é aberta ao público, em uma parceria da Prefeitura com a Associação de Moradores. Para participar, basta com-parecer com roupas adequa-das e levar comprovante de residência. Para quem tem mais de 50 anos, é necessário atestado de saúde.

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6V I T Ó R I A - E S

Futsal e vôlei para a garotadaAmpliação de vagas com Cmei Ana Maria

Escolas recebem R$ 929 mil

Atividades em praças, parques e museus complementam o aprendizado e ajudam a construir a cidadania de milhares de alunos

EduCaçÃo

RECURSOS PARA OS CONSELHOS DE ESCOLA

UNIDADES DE ENSINO TOTAL (R$)

Emef Adevalni Sysesmundo F. Azevedo 210.025,52

Emef Elzira Vivacqua dos Santos 182.695,86

Emef Maria Madalena de Oliveira domingues 120.129,15

Cmei Ana Maria Chaves Colares 155.275,64

Cmei João Pedro de Aguiar 147.800,69

Cmei Prof. Rubens José Vervloet Gomes 113.240,75

TOTAL 929.167,61

Ensino com mais cultura e lazer

Escolinhas de esportes, aulas de dança, teatro e música, entre várias

outras atividades, enrique-cem o aprendizado de mi-lhares de alunos da Rede Municipal de Ensino, com um modelo de educação que inova e vai além da sala de aula.

As atividades fazem parte do programa Educa-ção Ampliada, que inclui ações culturais, esportivas e de conscientização ambien-tal em espaços não formais da cidade, como parques, museus e praças, contri-buindo com a construção da cidadania dos estudantes.

São atendidas crian-ças e jovens de 6 a 17 anos,

sendo priorizados alunos da Rede Municipal. No en-tanto, estudantes de escolas particulares também po-dem participar. O objetivo é aliar a educação à prática esportiva e à valorização da cultura.

O programa já atende 2.500 alunos da Educação Infantil de Vitória e 6.300 do Ensino Fundamental. Para saber mais sobre as ativida-des, os pais e responsáveis podem procurar as secreta-rias das unidades de ensino do município. Também é possível fazer as matrícu-las dos estudantes no portal da Educação Ampliada (sis-temas7.vitoria.es.gov.br/EducacaoAmpliada). Alunos da escolinha de futsal: aulas acontecem às terças e quintas à tarde, na praça atrás da Igreja Católica

Entre as opções ofereci-das pelo programa Educação Ampliada em toda a cidade, Jardim Camburi conta com duas escolinhas: futsal e vôlei. As aulas são na praça Mário Elias da Silva, atrás da Igreja Católica.

Cerca de 60 alunos são atendidos, com prioridade para a Rede Municipal. As aulas de vôlei recebem es-tudantes de 12 a 16 anos às quartas (14 às 15h30) e sex-tas-feiras (14 às 16 horas).

Já o futsal é realizado às terças e quintas, das 14 às 15 horas, para alunos de 12 a 15 anos, e das 15 às 16 horas (9

a 11 anos). As matrículas de-vem ser feitas no site do pro-grama (sistemas7.vitoria.es.gov.br/EducacaoAmpliada).

A enfermeira Luiza Rai-mundo, de 45 anos, inscre-veu o filho Guilherme no fut-sal: “Meu filho gosta muito

do esporte, não falta um dia!”Já a autônoma Walkiria

Dalmagro, 51, garante que seu filho, Henrique, 10, me-lhorou muito o rendimento na escola, após passar a fre-quentar a escolinha de futsal: “Ele volta todo feliz!”

Cuidar com carinho das crianças é priori-dade para a Prefeitura. Em Jardim Camburi, o novo prédio do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Ana Ma-ria Chaves Colares revela este compromisso.

A unidade, inaugu-rada em 2013, oferece 550 vagas para crianças de seis meses a seis anos, 210 a mais que o espaço provisório onde o Cmei funcionava.

Com uma área de cerca de 3 mil m², a nova estrutura conta com berçário (quatro salas), refeitório, lactário, ma-ternal (duas salas ) e seis salas de aula infantil.

Para oferecer um atendimento multidis-ciplinar, o Cmei tem laboratório de infor-mática, brinquedoteca, salas de dança e de artes, pátios coberto e desco-berto, além de auditório para 60 pessoas.

A dona de casa Ali-ne Dettogni Cecato, de 35 anos,é só elogios ao

novo Cmei, onde seus filhos gêmeos, Benício e Henrique, de 3 anos, estão matriculados.

“A estrutura e a qualidade de ensino da unidade são muito boas. Aqui meus filhos têm to-das as condições para se desenvolverem”, afirma Aline, ao lado do marido, o inspetor técnico Ricar-do Cecato, 36.

As seis unidades de en-sino municipais da Região 8 receberam da Prefeitura, por meio de seus Conselhos de Escola, quase R$ 930 mil para a realização de serviços de manutenção e custeio.

Os recursos são destina-dos à aquisição de materiais didáticos e permanentes, pequenos reparos e para custeio de luz, água, lim-peza, higiene, segurança, alimentação.

A verba é administrada pelos Conselhos de Escola, órgãos deliberativos forma-dos pelo diretor da unidade e

Walkiria com o filho, Henrique:

“Ele melhorou muito na escola

com o futsal”

por representantes de pais, alunos, professores, funcio-nários e comunidade local.

As prioridades de apli-

cação dos recursos são de-finidas pelos membros do Conselho, escolhidos em eleições periódicas.

Aline, com Ricardo e os filhos

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Novos equipamentos incentivam malhação

Módulo do SOE em Camburi: atividade física para manter a saúde

Fátima mantém peso, Izabel combate dores e nilza curte o visual

“Sempre fui uma pessoa ativa. Hoje faço caminhadas e uso a academia, que é muito boa e tem exercícios especí-ficos para a pessoa idosa”. A afirmação é do aposentado Flávio Silvério, de 60 anos, que também aproveita o tem-po livre para pedalar.

As Academias Populares da Pessoa Idosa da Região 8 ficam na avenida Dante Mi-chelini, em frente ao posto de combustíveis, e na praça Mario Elias da Silva, atrás da

Igreja Católica. Nos espaços, que tiveram

todos os equipamentos subs-tituídos, é possível fazer exer-cícios para alongar, fortalecer e desenvolver a musculatura.

A produtora rural Fer-nanda Lira, 54, revela que sua saúde melhorou desde que passou a se exercitar. “Tenho problemas de circu-lação. Com os exercícios já me sinto melhor. Agora que os aparelhos foram trocados ficou ótimo”, elogia.

Prevenção com exercíciosCom duas unidades do

Serviço de Orientação ao Exercício (SOE), os mora-dores de Jardim Camburi podem aproveitar para se exercitar nos espaços, que funcionam no módulo da avenida Dante Michelini e na quadra ao lado da Uni-dade de Saúde do bairro.

A professora Fátima Diogenis, de 57 anos, uti-liza o SOE da praia para manter o peso e garantir a saúde. “Já faz um ano que me exercito aqui. A saúde como um todo melhorou. Me sinto mais leve para encarar o dia”, conta.

A dona de casa Iza-bel Correa, 56, também comemora os resultados depois que começou a fre-quentar o espaço: “Minha saúde melhorou bastante. Eu vivia sentindo dores nas costas e nas pernas. Hoje estou melhor”.

A aposentada Nilza Del Pupo, 52, destaca os benefícios do exercício ao ar livre. “A praia é o meu lazer. Além de não preci-sar pagar academia, me

SaÚdE

Em Vitória, saúde é prioridade total. Os investimentos no se-

tor conferem ao município conquistas importantes, como a primeira colocação entre as capitais no Índi-ce de Desempenho do SUS (IDSUS) e o título de melhor atendimento em saúde bucal do País, concedido em agos-

to pelo Conselho Federal de Odontologia.

O reconhecimento é fruto da ampla rede de as-sistência municipal. Além de 30 unidades básicas e dois prontos atendimentos (São Pedro e Praia do Suá), Vitória tem dois modernos Centros de média e alta complexida-des: o Municipal de Especia-

lidades (CME) e o de Espe-cialidades Odontológicas (CEO), em Mário Cypreste.

As instalações dos dois Centros de Especialidades ganharam novos equipa-mentos e tiveram sua capa-cidade ampliada. No CEO, são realizados quase 2 mil atendimentos por mês, em seis especialidades. Já no

CME, a média é de 10 mil atendimentos mensais, em 16 especialidades.

Quem frequenta o CME só tem elogios, como a domés-tica Maria Odete Nascimen-to, de 50 anos, moradora do bairro Grande Vitória. “Faço fisioterapia toda semana. O tratamento é muito bom e já sinto melhoras na coluna”.

Melhor atendimento do BrasilAlém de liderar o ranking do SUS entre as capitais, Vitória conquistou, este ano, o título de melhor serviço em saúde bucal do País

AtendimentoOs pacientes têm que ser encaminhados pelas unidades de saúde

Maria Odete nascimento, 50 anos, faz fisioterapia no Centro Municipal de EspecialidadesO Centro de Especialidades Odontológicas realiza quase 2 mil atendimentos mensais

exercito com uma vista maravilhosa”, disse.

No SOE de Camburi, são oferecidas aulas pela manhã (6h30 e 7h30) e à noite (19 horas) de ginás-tica (segundas, quartas e sextas), alongamento (terças e quintas) e vôlei

(sexta, às 7 horas). Já no SOE da quadra ao

lado da Unidade de Saú-de, as aulas de ginástica e alongamento acontecem de segunda a sexta, das 6h30 às 8h30. Para parti-cipar, basta comparecer nos horários das aulas.

Academia Popular da Pessoa Idosa, no final

da praia de Camburi

Page 8: Jornal Cidade - Jardim Camburi

no campo da praça nilze Mendes Rangel, que é bem utilizado, a grama sintética recebeu manutenção

A praça Sagrada Família, em frente à Igreja Católica, foi pintada

Obras na rede de drenagem para reduzir os alagamentos

As novas luminárias, agora com lâmpadas de vapor metálico, melhoraram a iluminação na areia, no asfalto e no calçadão, incentivando Lucca, Roberta e Marcelo a pedalarem mais

Nova iluminação em CamburiCom a instalação das lâmpadas brancas e de vapor metálico, as pessoas se sentem mais seguras para usar o calçadão e a areia à noite

maIS SEGuraNça

Espaços mais bonitos para o lazer

Segundo Sandra, a grelha na Belmiro teixeira reduziu os alagamentos

Sebastião, na av. Augusto Emílio Estelita Lins: “Obra evita transtornos”

A substituição das lu-minárias no calçadão da praia de Cambu-

ri, no trecho entre a aveni-da Adalberto Simão Nader e o viaduto, trouxe mais segurança para quem usa o espaço à noite e garantiu a padronização da iluminação de toda a orla, conferindo um novo visual para a região.

A instalação das novas lâmpadas, que agora são brancas e de vapor metálico, visa melhorar o rendimen-to da iluminação na região, uma vez que, por ser mais plana e uniforme, direciona a luz de maneira mais eficaz.

A medida beneficiou inclusive quem prefere se exercitar na areia da praia, que está mais bem ilumina-da. A publicitária Roberta Somucci, de 41 anos, pedala junto com a família no calça-dão e comemora a mudança.

“Agora, pedalamos até o final da praia. Conseguimos ver melhor quem caminha no calçadão, evitando aciden-tes. E ainda dá para apreciar melhor a paisagem”, disse Roberta, ao lado do marido, o empresário Marcelo, 52, e do filho Lucca, 10.

Com o objetivo de redu-zir o risco de alagamentos, diversas ações têm sido rea-lizadas em Jardim Camburi. Uma delas é a instalação da grelha de captação da água pluvial na avenida Augusto Emílio Estelita Lins.

A medida, junto com o fortalecimento da caixa de contenção, visa evitar a inundação da via, principal-mente em períodos de fortes

chuvas, quando a água desce do Bairro de Fátima (Serra).

O aposentado Sebastião Guisan, de 71 anos, acredita que a obra deve reduzir os alagamentos em frente a sua casa. “A grelha deve evitar maiores transtornos”, disse.

Outra grelha, instalada na rua Belmiro Teixeira Pi-menta, também agradou a população. A administrado-ra Sandra Souza, 42, conta

que, antes, a água da chuva não tinha vazão. “A água passava por cima da calçada e inundava tudo. Com a obra não alaga mais”, revela.

Além dessas interven-ções, a Prefeitura atua na desobstrução e limpeza dos bueiros, processo que é feito de forma preventiva nas ruas do bairro. Depois das últimas chuvas, os trabalhos foram intensificados.

Diversas áreas que são ponto de encontro dos moradores de Jardim Camburi foram revitali-zadas, deixando a região ainda mais bonita e bem cuidada.

Na praça Nilze Men-des Rangel, foram feitas a manutenção do cam-po de grama sintética e a reforma e substituição das traves de futebol. Já a praça Sagrada Família (em frente à Igreja Católica) foi reformada e recebeu pin-tura nova.

Na praça Miguel Ar-canjo Fraga, conhecida como pracinha da Bocha, foram feitos pequenos re-paros e pintados os palcos, bancos e pergolado de ma-deira.

A praça Engenheiro Renato de Loyola também passou por melhorias e a que está localizada no final da rua Maria Barbara de Oliveira foi revitalizada.

No calçadão de Cam-buri, 25 bancos, o parapei-to e os corrimãos do deck do Serviço de Orientação ao Exercício (SOE) foram recuperados.

Além disso, uma ram-pa de acesso à praia foi construída próxima ao lo-cal para facilitar o acesso de pessoas com mobili-dade reduzida até a areia.

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9REGIÃO JARDIM CAMBURI8

Oportunidade para recomeçar“oNdE aNda voCÊ?”

Programa de reinserção familiar e comunitária da Prefeitura ajuda a população em situação de rua a encontrar um novo caminho

Roberto dos Reis, Leo-nilio Pereira Ramos e Valdemiro Trindade

viveram mais de 10 anos pe-las ruas de Vitória, sem pers-pectivas, até serem acolhidos pelo programa “Onde Anda Você?”, da Prefeitura, e co-meçarem a reescrever suas histórias de vida.

Criado em 2013, o pro-grama reúne 10 projetos de diferentes áreas e tem como objetivo humanizar e rein-serir na sociedade as pessoas que, por motivos diversos,

passaram a viver nas ruas.“O programa é a oportu-

nidade para quem tem força de vontade, quer mudar de vida, mas não sabe como”, afirma Roberto, 45 anos, que já trabalha como motorista, após tratamento no Centro de Atenção Psicossocial em Álcool e Outras Drogas.

Ele mora com Leonilio, 49, e Valdemiro, 54, além de mais duas pessoas, na Casa República, um espaço tem-porário para as pessoas de-senvolverem sua autonomia financeira, mas ainda rece-bendo assistência.

“Aqui dividimos tarefas e nos fortalecemos, sempre um ajudando o outro”, diz Valdemiro. “Muita gente acreditou em mim e vou fa-zer de tudo para não decep-cionar”, afirma Roberto, que agora sonha em ter sua própria casa e reconquistar a confiança da família.

Manoel, com a sobrinha Keislayne, comemora a volta do irmão Rodrigo, que viveu seis anos na rua

Abordagem é a entradapara a reinserção social

732 pessoas identificadas no início do programa

505 acolhidas

55 voltaram para as suas famílias

Assistentes sociais, psicólogos e educado-res formam as equipes do Serviço Especializado em Abordagem Social, que executam a primeira etapa do programa “Onde Anda Você?”: buscar mo-radores em situação de rua e tentar resolver suas necessidades imediatas.

Esse trabalho permi-

te que as pessoas tenham contato com os programas de reinserção familiar e comunitária. A aborda-gem é feita diariamente mesmo com quem resiste a deixar as ruas. A partir das demandas de cada um, são oferecidos os vários serviços disponíveis nas diversas áreas de atuação.

Foi o que aconteceu

com Rodrigo Falcão, 37 anos, que, após seis anos nas ruas, voltou a mo-rar com os irmãos Ma-noel, 38, e Fabiana, 33, e a sobrinha Keislayne, 8 , no bairro Resistência. “Agradeço o carinho e a atenção que recebi do pessoal da abordagem. Isto me ajudou a voltar para família”, garante.

Conheça algumas ações do “Onde anda você?”

- Serviço Especializado em Abordagem Social: Equipes buscam identificar as demandas dos morado-res de rua e colocá-los em contato com serviços que possibilitem sua reinserção familiar e comunitária.

- Consultório na Rua: Quatro equipes multiprofis-sionais prestam cuidados básicos de saúde aos mora-dores de rua.

- Centro de Atenção Psicossocial em Álcool e Outras Drogas (CapsAD): Atende jovens e adultos, a partir dos 18 anos de idade, com problemas relaciona-dos ao uso de drogas.

- Centro de Referência Es-pecializado de Assistên-cia Social para População de Rua: Pessoas em situa-ção de rua são acolhidas, recebem cuidados com a

higiene pessoal e, se quei-serem, podem se alimen-tar. Localizado no bairro Mario Cypreste, o espaço também oferece atividades que visam a construção da autonomia.

- Casa República: Espaço idealizado para acolher ex-moradores de rua, tem-porariamente. O objetivo é dar suporte na transição para o estilo de vida formal.

Leonilio, Roberto e Valdemiro trocaram as ruas pela Casa República

COMO ACIONAR A PREFEITuRA:

A população pode acionar as equipes de Abordagem de Rua de segunda a domingo, inclusive feriados, das 8h até meia-noite, ligando para o Fala Vitória 156

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10V I T Ó R I A - E S

Vitória terá 207 câmerasEm pouco tempo, to-

das as regiões de Vitória serão monitoradas 24 ho-ras por dia por 207 câme-ras. A Central Integrada de Operação e Monitora-mento (CIOM) vai contar com 165 novas câmeras, parte delas já recebidas, que se somam aos outros 42 equipamentos que o município tinha até 2013.

“A segurança melho-rou consideravelmente. A Guarda Municipal está mais presente e mais equi-

pada”. É o que diz o auxi-liar administrativo Carlos Henrique Theodoro, de 39 anos, morador do bairro Estrelinha.

As novas câmeras são modernas e podem girar em 360º, com alcance de 1 quilômetro e capacidade para vigiar até três ruas. Os equipamentos geram imagem de alta definição e podem reconhecer o rosto de um suspeito a até 400 metros, ou até mesmo uma placa de carro.

Tudo é monitorado por agentes da Guarda Municipal, que, ao detec-tarem situações suspeitas, enviam equipes ao local.

A implantação da Guarda 24 Horas, medida adotada pela Prefeitura em abril do ano passado, já teve um impacto posi-tivo na redução de crimes contra o patrimônio na região central: diminuiu 60% comparando-se o primeiro semestre de 2013 com o de 2014.

na Central de Monitoramento, agentes treinados acompanham a movimentação em toda a cidade

Com a polícia e a Guarda sempre por perto, a gente se sente bem mais segura e tranquila”Neide Sena SilvestreCostureira, de 66 anos, moradora de Jardim Camburi

ComPromISSo

A nova sede do dPM de Jardim Camburi será inaugurada em um terreno doado pela Prefeitura ao Estado

Mais guardas treinados e câmeras em toda a cidade

Uma das principais reivindicações dos moradores de Jar-

dim Camburi na área de segurança está prestes a ser atendida: o Destacamento de Polícia Militar (DPM), de-sativado desde 2012, deve ser inaugurado este mês.

A conquista é fruto da parceria entre o Governo do Estado e a Prefeitura, que ce-deu um terreno de 255 m² na rua Teófilo Costa (próximo à entrada do Shopping Norte Sul) para a nova unidade.

Já no local onde ficava a antiga sede do DPM, em frente à praça Sagrada Fa-mília (pracinha da Igreja Católica), a Prefeitura vai construir uma Base Opera-cional da Guarda Municipal. As obras começam no próxi-mo ano e visam descentra-lizar a atuação dos agentes.

A construção da nova unidade integra o planeja-

mento da Prefeitura de am-pliar o número de bases da Guarda por toda a cidade, garantindo um atendimen-to mais rápido e eficiente às ocorrências.

Desde o início do ano, duas Bases Operacionais já foram entregues: uma no Centro e outra na Ilha das Caieiras. Há ainda uma ou-tra prevista para ser cons-truída no ano que vem, em Santa Luíza, perto da Ponte da Passagem.

A cidade já tem três Ba-ses de Apoio, que dão supor-te aos agentes: em Goiabei-ras, Camburi e na Praia do Suá (em frente ao Pronto Atendimento).

A Prefeitura também fez investimentos expressivos na formação de agentes e na aquisição de novos equipa-mentos. E, desde abril de 2013, a cidade conta com a Guarda 24 Horas.

Investir em segurança é prioridade

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11REGIÃO JARDIM CAMBURI8

Feira livre: tradição da sexta

Binário melhora o trânsito Reforma de ruas agrada moradores

As barracas da feira livre são padronizadas e fiscalizadas pela Prefeitura Marina: “Produtos de qualidade”

Andréa Mariano aproveita a feira para garantir uma dieta mais saudável

Opções de frutas, ver-duras e hortaliças mais fresquinhas e

livres de agrotóxicos po-dem ser encontradas bem pertinho de quem mora em Jardim Camburi: é na fei-ra orgânica do bairro, que acontece todos os sábados, das 6 às 12 horas, na avenida Isaac Lopes Rubim, próxima à praça Nilze Mendes Rangel.

Os alimentos são co-mercializados diretamente pelos produtores orgânicos certificados, que vendem

hortaliças, legumes, fru-tas e produtos como pães, biscoitos, bolos, doces e geleias. Também há flores, plantas medicinais e tem-peros. “Recomendo a todos que venham para comprar os alimentos e saborear até a tapioca orgânica”, indica a turismóloga Andréa Mariano Ribeiro, de 33 anos.

A comerciante Laysa Pe-sente, 39, incentiva os filhos, Letizia, 4, e Antônio, 3, a cuidarem da saúde por meio da alimentação. “É muito

importante eles crescerem com esse conhecimento. Os alimentos orgânicos são mais saborosos e nutritivos. E ainda valorizamos os pro-dutores do Estado”.

São três feiras orgânicas que funcionam em Vitória, envolvendo cerca de 300 produtores orgânicos cer-tificados. Além de Jardim Camburi, há feira orgânica na Praça do Papa, Enseada do Suá (às quartas-feiras), e no bairro Santa Luíza (aos sábados).

qualIdadE dE vIda

Feira realizada aos sábados, próximo à praça Nilze Mendes, conquistou moradores que buscam uma alimentação livre de agrotóxicos

Alimentos saudáveis e orgânicos

Os moradores e visitan-tes da Região 8 contam com a feira livre de Jardim Cambu-ri, que acontece todas as sex-tas, das 6 às 12 horas, na rua Carlos Roberto Marangoni .

“A qualidade dos produ-tos é muito boa e o atendi-mento dos feirantes, exce-lente. Gosto do movimento e do ambiente e, às vezes, ve-nho só para tomar um caldo

de cana e comer um pastel”, comenta a professora Marina Paulina, de 31 anos, que leva os filhos, Tawan, 5, e Iago, 1.

As barracas são padro-nizadas e identificadas por cores, facilitando a localiza-ção dos produtos. A Prefei-tura fiscaliza a qualidade e a origem dos alimentos, e, ao final da feira, faz a limpeza da rua.

Somente nos últimos seis meses, cerca de 1.700 m² de vias da Região 8 receberam obras de manutenção. São ações que contribuem para melhorar o tráfego de veí-culos e a passagem de pedes-tres, especialmente nas ruas de maior movimentação.

A microempresária Ana Cláudia Vervloet, de 44 anos, elogia o calçamento da rua Eurípedes Queiroz do Vale.

“Melhorou muito o trânsito. Taparam os buracos e troca-ram os bloquetes. A rua ficou mais regular e melhor para andar”, destaca.

A manutenção é feita de forma estratégica nas vias de grande circulação, como na rua José Celso Cláudio. Já as ruas Carlos Gomes Lucas e Francisco Santos receberam obras de nivelação da pavi-mentação.

Organizar o trânsito, melhorar o fluxo de veícu-los e garantir um ambien-te mais harmonioso para motoristas e pedestres. Estes são os objetivos do sistema binário de Jardim Camburi, que promove a mudança da circulação de diversas ruas do bairro para apenas um sentido.

O corretor de imó-veis Jonathan Rodrigues, de 30 anos, trabalha na rua Paschoal Delmaestro, que teve a sinalização viá-ria alterada, e aprovou as mudanças: “Com a nova sinalização, melhorou bastante. O trânsito está mais organizado e o fluxo de veículos, menor”.

A primeira (13 ruas) e a segunda (18 ruas) etapas de implantação já foram concluídas e contaram com alterações em 31 vias,

que se tornaram mão úni-ca. Com isso, os pedestres ganharam mais segurança na travessia, e o trânsito, maior fluidez.

A implantação do sistema binário no bair-ro será realizada em cin-co etapas, com a terceira

prevista para começar em 2015. A cada etapa se-rão realizadas atividades educativas e a equipe do projeto “Papo na Cidade”, um canal de interlocução da Prefeitura com os mo-radores da Capital, orienta as pessoas nas ruas.

Jonathan, sobre o novo sistema: ‘‘O trânsito está mais organizado”

Ana Cláudia e a filha, Emanuelle, aprovaram o calçamento da rua Eurípedes Queiroz

Page 12: Jornal Cidade - Jardim Camburi

12V I T Ó R I A - E S

Prefeitura investe em cicloviasmoBIlIdadE urBaNa

Faixas exclusivas são usadas principalmente por estudantes e trabalhadores

Jesus de Nazareth

Mata da PraiaGoiabeiras

Aeroporto

Maria Ortiz

Jardim da Penha

Santa Martha

Santa Luíza

Barro Vermelho

SantaLúcia

Parque Moscoso

Centro

Ilha do Príncipe

Santo Antônio

Bela Vista

São Pedro

Nova Palestina

Joana D’arc

Bento Ferreira

Enseada do Suá

Ilha do Boi

Jardim Camburi

Parque Industrial

BairroRepública

Ilha doFrade

Praia do Suá

Itararé

Parque da Fonte Grande

Mário Cypreste

Ilha das Caieiras

Av. Beira Mar

Av. Rio B

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Av. L

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lva

Av. Dante Michelini

Av. F

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Av. N

orte-

Sul

Av. Adalberto Simão Nader

1

2

3 e 4

5

6

7 e 8

9

10

Praia do Canto

Comdusa

Conquista

Rod. Sera�m Derenzi

Vila Rubim

VITÓRIA

CARIACICA

VILA VELHA

SERRA

LEGENDA

Ciclofaixa (dom. e feriado) Projetado pela PMVEm obras

Antiga ciclovia

Ações da PMV

CICLOVIAS PREVISTAS

1- Av. Norte-Sul 2- Rua Dep. Otaviano de Carvalho 3- Rua Milton Manoel dos Santos 4- Rua Ruy Pinto Bandeira 5- Av. Adalberto Simão Nader 6- Av. Américo Buaiz 7- Av. Rio Branco 8- Av. Leitão da Silva 9- Avs. Elias Miguel10- Tancredão

Ciclovia da av. Munir HilalConclusão da nova ciclovia de acesso a Jardim Camburi, que é interligada à ciclovia do calçadão da praia.

Rua Dep. Otaviano de CarvalhoA obra já começou e vai até a rua José Celso Cláudio

Ciclofaixa na Serafim DerenziDesobstrução, sinalização e fiscalização da ciclofaixa fixa.

Ciclovia Orla NoroesteDuas ciclovias às margens da Baía de Vitória, cortando 13 bairros, estão previstas noprojeto de revitalização da orla.

Ciclofaixa compartilhadaFaixas dos dois lados da avenida Adalberto Simão Nader foram sinalizadas para o compartilhamento entre carros e bicicletas.

Ciclovia Ponte de Camburi-Praça dos NamoradosForam investidos R$ 1,8 milhão (em uma estrutura de aço na ponte de Camburi, nova iluminação, etc)

Ciclofaixa no Porto de VitóriaObra em execução no entorno dos galpões do Porto de Vitória.

Ciclofaixa aos domingos e feriadosReserva aos ciclistas uma faixa das vias da orla entre Jardim Camburi e o Tancredão, com15,7 km de extensão.

Vitória se transformou na capital das bici-cletas. Com apoio da

Prefeitura, que desenvolveu um plano ousado de amplia-ção e interligação da malha cicloviária da cidade, cada vez mais moradores esco-lhem a bicicleta para trans-porte, lazer e atividade física.

O designer gráfico e fotó-grafo Tiago Melo, de 34 anos, mora em Jardim Camburi e usa a bicicleta como meio de

transporte todos os dias. “Eu sempre vou de bike. É mui-to prático, ecologicamente correto e eu gosto”, destaca.

Tiago aprovou a cons-trução da ciclovia na ave-nida Munir Hilal e está an-sioso pela conclusão da faixa exclusiva para bicicletas na rua Deputado Otaviano de Carvalho, ambas em Jardim Camburi. “Com a bike, você fica bem mais livre e o trân-sito também”, afirma.

Ciclorrede mapeadaPara otimizar os investi-

mentos na expansão da ma-lha cicloviária, a Prefeitura de Vitória está mapeando os trajetos feitos pelos ciclis-tas na cidade. O estudo vai identificar as vias que podem receber ciclovias, ciclofai-xas, faixas compartilhadas e outros tipos de solução para um transporte seguro de quem utiliza a bicicleta.

Outras ações contam com a parceria do Governo do Estado. É o caso da aveni-da Leitão da Silva, onde uma ciclovia de 2,8km está sen-

do projetada junto às obras que preparam a cidade para receber o BRT, dentro do Programa Estadual de Mo-bilidade Urbana.

Além disso, a adminis-tração da Capital adqui-riu mil paraciclos (suporte onde a bicicleta é presa). Os equipamentos estão sendo instalados em diversos espa-ços públicos, como o Palácio Municipal, praças e parques naturais, como o da Fonte Grande, que recentemente ganhou um circuito para a prática do ciclismo.

Vitória é 2º lugar entreas capitais na relaçãociclovia/malha viária.Tem o 4º lugar na relação habitantes/km de cicloviaFonte: Levantamento realizado pelo site G1

tiago, que sempre usa a bicicleta comomeio de transporte, aguarda a conclusãoda ciclovia da rua Otaviano de Carvalho

Uma das ações de maior impacto na cidade foi a con-clusão da ciclovia (de 650m) sobre a ponte de Camburi até a Praça dos Namorados. A Prefeitura investiu R$ 1,8 milhão para implantar uma estrutura de aço na ponte e instalar nova iluminação, além de calçada, pavimen-tação e alargar o passeio.

Outras intervenções concluídas foram a libera-ção dos 9km de ciclofaixa na rodovia Serafim Derenzi e as ciclofaixas compartilhadas da avenida Adalberto Simão Nader. No Centro, está sendo implantada uma ciclofaixa em frente ao Porto de Vitória, com 850m de extensão.

Aos domingos e feria-dos, os ciclistas também passaram a contar, das 7 às 15 horas, com uma faixa ex-clusiva de 15,7km, que vai do Tancredão ao final da praia de Camburi. Ao todo, Vitória já conta com 47km de ciclovias e ciclofaixas.


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