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Ano VI - 267 - Brasília, 9 a 15 de julho de 2016

Chorando Se Foi

Página 4Páginas 8 e 9

A letra da lambada se encaixa como luva no desfecho da passagem de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pela presidência

da Câmara. Depois do ano e meio em que foi o principal artífice do impeachment da presidente afastada Dilma

Rousseff, o deputado renunciou ao cargo na quinta-feira (7). Famoso nas redes sociais pela alcunha de Meu Malvado Favorito, o parlamentar se desmanchou em lágrimas e se disse perseguido e injustiçado. Em nome dos brasileiros, o

Brasília Capital oferece a Cunha, de Kaoma:

Chorando se foi quem um dia só me fez chorar / Chorando estará, ao lembrar de um amor / Que um dia não soube cuidar / A recordação vai estar com ele aonde for / A recordação vai estar pra sempre aonde eu

for / Dança, sol e mar, guardarei no olhar / O amor faz perder encontrar / Lambando estarei ao lembrar que este amor / Por um dia um instante

foi rei / A recordação vai estar com ele aonde for / A recordação vai estar pra sempre aonde eu for / Chorando estará ao lembrar de um amor /

Que um dia não soube cuidar / Canção, riso e dor, melodia de amor / Um momento que fica no ar / Ai, ai, ai / Dançando lambada

Sorrindo elas vêm

Fernanda Zanini e Renata Guerra estarão entre as 800 mil pessoas do Brasília Capital Moto Week, de 22 a 31 deste

mês, na Granja do Torto, que receberá 230 mil motos.

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Brasilia Capital n Opinião n 2 n Brasília, 9 a 15 de julho de 2016 - bsbcapital.com.br

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(mG), Wenceslau Braz (mG), delfim moreira (mG), marmelópolis (mG), pedralva (mG), são José do aleGre, Brazópolis (mG), maria da fé

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Novo layoutValeu galera, estarei acompanhando vocês ainda mais agora! Show de informações.nAndré Savite, via Facebook

Será muito bom ter o Brasília Capital no celular!nElmo Alves Arruda, via Facebook

Roubos a veículos em TaguatingaMelhor comprar um carro velho com tranca mesmo.nFelipe Pedrosa, via Facebook

Não é culpa da Polícia. A Polícia está enxugando gelo com as atuais leis. Tem que mudar as leis e construir presídios agrícolas, urgente!

nPrado Branco, via Facebook

Moro em Taguatinga e não vejo uma viatura passando. Deve ser culpa de quem?nFerreira, via Facebook

Quando o Estado é omisso, o jeito é buscar se proteger.nDouglas Vargas, via Facebook

Taguatinga tá terrível.nFelipe Henrique, via Facebook

Parabéns, Enrollenberg!nVânia Rosa do Carmo, via Facebook

Secretaria de Educação vai abrir 2,9 mil vagas

Que tanto abre concurso

pra isto e aquilo? E quem passou nos últimos concursos vai ser chamado quando? Deste jeito, vão passar o resto da vida fazendo concurso sem previsão de emprego. Acho que isto é jogada com cursinho para enganar trouxa e arrecadar dinheiro.nCleo Sathler Spinola Dias, via Facebook

Fecomércio defende empresários e apresenta propostas para

aquecer a economia brasiliense

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Tu-rismo do Distrito Federal (Fecomércio) tem lidera-

do um importante trabalho em de-fesa do empresariado brasiliense e da geração de emprego e renda no DF. O presidente da Fecomércio, Adel-mir Santana, capi-taneou a criação, ainda em junho de 2015, da Fren-te Parlamentar em Defesa do Se-tor Produtivo, ins-talada na Câmara Legislativa, e des-de então tem si-do o responsável, conforme indica-ção dos empreendedores locais, pe-la interlocução do setor empresarial com os deputados.

Após o lançamento dessa Frente, que contempla não apenas o comér-cio varejista, mas todos os segmen-tos do comércio, bem como da agri-cultura, da indústria, do transporte e do setor de serviços, foram apro-vados projetos de lei para promover o desenvolvimento econômico de

Brasília e auxiliar a capital a supe-rar a crise econômica. Entre os pro-jetos aprovados, graças ao apoio dos distritais e ao empenho do grupo li-derado pela Fecomércio, estão a no-va Lei dos Puxadinhos, com prazos e regras mais adequados para os lo-

jistas e a aprovação do funcionamento do comércio aos do-mingos.

A Federação também tem se po-sicionado, constan-temente, contra o aumento de qual-quer tipo de impos-to que onere ainda mais o contribuin-te e a favor da redu-ção de gastos pelo

governo. Adelmir Santana apresen-tou como sugestão ao governador Rodrigo Rollemberg e aos parla-mentares um conjunto de propos-tas, elaborado coletivamente pelas lideranças do setor produtivo, que contemplam a implantação do Par-que Tecnológico Capital Digital, a exploração em parcerias público--privadas de estacionamentos em áreas pré-definidas pelo governo, a

revisão do Pró-DF com o intuito de evitar a morte súbita de empreendi-mentos produtivos, a incorporação de convênios que ofereçam benefí-cios fiscais aos diversos setores da economia brasiliense, a eliminação da burocracia governamental, a am-pliação dos investimentos no turis-mo, a adequação da Lei do Silêncio e o reforço na segurança pública de Brasília, entre outros pontos.

O presidente da Fecomércio está em seu quarto mandato à frente da Federação, tendo sido eleito sempre por unanimidade, o que demons-tra o reconhecimento da categoria ao seu trabalho. A Fecomércio nun-ca promoveu nenhuma alteração no período dos mandatos eletivos, ape-nas segue as determinações e even-tuais mudanças promovidas pela Confederação Nacional do Comér-cio (CNC). Assim sendo, a instituição segue aberta ao diálogo com toda a sociedade, nunca tendo deixado de apoiar a participação dos seus sin-dicatos em encontros e congressos dos setores de comércio, serviços e turismo, trabalhando sempre pela harmonia e representatividade dos sindicatos, independentemente do tamanho das entidades.

O presidente da Fecomércio, Adelmir Santana, está em seu quarto mandato à frente da Federação, tendo sido

eleito sempre por unanimidade, o que demonstra o reconhecimento da categoria ao

seu trabalho

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O meu objetivo não é eleitoral. Se eu ficar mais dois anos e meio e conseguir colocar o Brasil nos trilhos, para mim basta. Não quero mais nada da vida pública”.

Do presidente interino, Michel Temer, mostrando que está empenhado na contenção de gastos e que, para isso, não teme propor medidas impopulares.

O recheio do patoPela declaração de Temer, na

segunda-feira (4), entre as “medidas impopulares” da frase que abre esta coluna estaria o aumento de impostos. Três dias depois, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, não

descartou essa medida para cumprir a meta fiscal de déficit de R$ 139 bilhões em 2017. Ou seja, quem foi às ruas para derrubar Dilma e protestar contra a volta da CMPF, agora vai pagar para rechear o pato da Fiesp.

O objetivo de Meirelles é reforçar o caixa da Previdência, Tesouro e Banco Central. Mas só enviará o Orçamento do próximo ano ao Congresso no fim de agosto, quando a equipe econômica definirá se será neces-sário elevar impostos para obter mais R$ 55 bilhões. Coincidentemente, após o Senado votar o impeachment definitivo de Dilma.

Preocupado com a baixa popularidade de Temer, Meirelles acrescentou que, nos próximos 45 dias, o governo vai explorar todas as alternativas para obter receitas. En-tre elas, vender ações de estatais, conceder aeroportos e rodovias e recursos de outorgas de campos de petróleo. Ou seja, a entrega do patrimônio nacional ao capital estrangeiro, denunciada pelos partidos de esquerda, ago-ra na oposição.

O ano de 2015 fechou com o maior déficit primário da história (R$ 115 bilhões, ou 1,94% do PIB). A meta da equipe da presidente afastada era reduzir para R$ 96 bilhões. Temer já propôs aumentar o rombo para R$ 170 bilhões.

Depois do impeachment...

... o entreguismo

Dilma queria reduzir déficit

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, receita remédios amargos para reduzir o rombo nas contas públicas. Entre eles, a revisão de aposentadorias, de auxílios-doença, do Benefício de Prestação Continuada e o corte de 4 mil cargos comissionados. “O Estado brasileiro está pesado, nós temos de tornar ele (sic) mais leve”.

Temer deve buscar respaldo político para adotar seu pacote de maldades, já que sua gestão, iniciada em 12 de maio, foi considerada ruim ou péssima por 39% da população, em junho, segundo pesquisa CNI/Ibope, divulgada em 1º de julho. O percentual dos que conside-ram o governo ótimo ou bom é de 13%. E 53% discordam da maneira Temer de governar.

Como depende apenas de decreto presidencial, a Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre os combustíveis certamente au-mentará. A alta garantiria de R$ 5 bilhões a R$ 10 bilhões ao governo, que também avalia alterações no Imposto de Renda e a volta da CPMF.

Remédios amargos

Mal no Ibope

Gasolina mais cara

Juiz CoragemO Pleno do Tribunal de Justiça de Santa

Catarina vai julgar em 4 de setembro se aposenta, ou não, compulsoriamente, o juiz Fernando Cordioli Garcia (foto), de 33 anos, acusado de “participação político-partidária” e “instabilidade” em sua atuação na comarca de Otacílio Costa. Cardioli está afastado do TJ-SC pelo voto de 49 dos 61 desembargadores. É considerado “inimigo público do MPE” e era chamado de louco pelas decisões que tomava. O relator do processo pediu seu enquadramento por infringir artigo da Lei Orgânica da Magistratura. Se condenado, pode receber de advertência a exoneração.

Segundo a Petição Pública, em 2012 Cordioli “leiloou dois carros do prefeito de Palmeira em praça pública”. O dinheiro era para pagar condenação por desvio de dinheiro público. Um terceiro carro, no qual o prefeito tentava viajar para Florianópolis, foi apreendido pela PRF depois que o juiz mandou uma ordem por fax para o posto de patrulha. O prefeito ficou a pé no acostamento.

Em outra decisão, o juiz pediu ajuda do Batalhão de Engenharia do Exército para avaliar a casa do réu. Um destacamento cercou o imóvel, fotografou tudo e o avaliou em R$ 500 mil. Quando estava prestes a transformar a residência num abrigo para órfãos, Cordioli foi afastado.

•Cordioli ainda ordenou à Fundação de Amparo ao Meio Ambiente derrubar a casa de um vereador erguida em área de preservação. Como a ordem judicial não foi cumprida, fez o serviço ele mesmo, com a ajuda de um operário.

Leia no www.bsbcapital.com.br a reação da população de Otacílio Costa contra a “perseguição ao Juiz”. Se achar que Cardioli não é maluco, assine a petição online.

elza Fiuza / agência Brasil

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Brasilia Capital n Política n 4 n Brasília, 9 a 15 de julho de 2016 - bsbcapital.com.br

Marcelo caMargo / agência Brasil

Meu Malvado Favorito chora ao largar o osso

De todo-poderoso a persona non grata. Proibido de fre-quentar a Câmara dos De-putados por determinação

do Supremo Tribunal Federal (STF), Eduardo Cunha (PMDB-RJ) renun-ciou, quinta-feira (7), à presidência da Casa. Apegado ao cargo como um cão que não quer largar o osso, Cunha ma-nobrou o quanto pôde com o apoio de sua tropa de choque, mas não resistiu às pressões vindas até mesmo de alia-dos. Restaram-lhe as lágrimas de cro-codilo.

O presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), convocou para a quinta-feira (14), às 16h, sessão extraordinária para a eleição do novo presidente da Casa. Os pretendentes deverão apresentar suas candidaturas até as 12h do dia 14.

“Resolvi ceder aos apelos genera-lizados dos meus apoiadores […]. So-mente a minha renúncia poderá pôr fim a esta instabilidade sem prazo. A Câmara não suportará infinitamente”, disse, ao ler sua carta de renúncia em entrevista no Salão Nobre da Câmara.

Apelidado de “Meu Malvado Favo-rito”, o agora ex-presidente da Casa disse sofrer perseguição por ter acei-tado a denúncia que deu início ao pro-cesso contra a presidente afastada Dil-ma Rousseff (PT). “Sofri e sofro muitas perseguições em função das pautas. Estou pagando alto preço por dar iní-cio ao impeachment”, disse, emocio-nando-se em alguns trechos.

Em maio, o STF decidiu afastá-lo do mandato e da presidência da Câmara, por entender que o parlamentar usa-va o cargo para “promover espúrios”. Desde então, o peemedebista preci-

sa pedir autorização ao ministro Teo-ri Zavascki, relator da Operação Lava Jato, para ter acesso às dependências da Casa e apenas para se defender do processo de cassação no Conselho de Ética ou na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Começo do fim - O processo de cas-sação começou em outubro de 2015, quando o PSOL e a Rede entraram com representação alegando que Cunha mentiu à Comissão Parlamen-tar de Inquérito (CPI) da Petrobras, quando negou ser o titular de contas no exterior. No processo mais longo do colegiado, a cassação só foi aprova-da no Conselho de Ética em 14 de ju-nho, por 11 votos contra 9.

A defesa de Cunha entrou com re-curso na CCJ. Na quarta-feira (6), o re-lator, Ronaldo Fonseca (PROS-DF), acatou parcialmente o pedido e reco-mendou nova votação no Conselho. Vale destacar que Fonseca, Rogério Rosso (PSD) e Laerte Bessa (PR) são os integrantes da bancada do DF aliados do peemedebista.

O presidente da CCJ, Osmar Serra-glio (PMDB-PR), marcou para 16h de

segunda-feira (11) a sessão para ini-ciar a discussão e a votação do pare-cer, que depende dos votos da maio-ria dos 66 integrantes da comissão. Se a CCJ rejeitar os argumentos de Cunha, o processo vai a plenário e precisa de 257 votos para qualquer que seja a de-cisão final.

Na Justiça - Paralelamente, Cunha é alvo de pelo menos cinco processos. No STF, é acusado de receber US$ 5 mi-lhões em propina para viabilizar con-trato de navios-sonda da Petrobras, es-tatal que o acusa de enriquecimento ilícito e pede indenização. O STF já re-jeitou o recurso apresentado pela defe-sa do peemedebista.

Há ainda denúncia de que o depu-tado recebeu propina da Petrobras em contas secretas no exterior e acusações de que usou o mandato para benefi-ciar aliados, além da suspeita de que atuou no desvio de recursos destina-dos à obra do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro.

A renúncia afetou o julgamento das duas ações penais em que o parlamen-tar é réu no Supremo. Agora, os proces-sos devem ser julgados pela Segunda Turma da Corte, com cinco ministros, entre eles Teori Zavascki, e não mais pelo plenário, composto por 11 inte-grantes, responsáveis pelo julgamen-to de ações envolvendo presidentes da Câmara e do Senado.

Uma terceira denúncia contra o de-putado foi protocolada no mês passa-do pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Cunha foi citado nos de-poimentos de delação premiada do ex--vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa, Fábio Cleto. Segun-do ele, o ex-presidente da Câmara rece-bia 80% da propina arrecadada entre empresas interessadas na liberação de verbas do Fundo de Investimento (FI--FGTS). Cunha divulgou nota negando o recebimento de “vantagens indevidas”.

Carreira – Eduardo Cunha está no quarto mandato de deputado federal. Eleito presidente da Câmara em 1º de fevereiro de 2015, recebeu 267 votos e derrotou três candidatos, entre eles Arlindo Chinaglia (PT-SP), candidato do Palácio do Planalto. Durante a dis-puta e nos meses seguintes, reiterou em diversos episódios que governo de Dilma resistiu à sua candidatura.

Somente a minha renúncia poderá

pôr fim a esta instabilidade sem prazo. A Câmara

não suportará infinitamente”.

Cláudio Caxito

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IPTU 2016 - 2ª parcela

Final da inscrição

1 e 2

3 e 4

5 e 6

7 e 8

9, 0 e X

11/07

12/07

13/07

14/07

15/07

Vencimento

ILUMINAÇÃO PÚBLICA É UM DOS BENEFÍCIOS QUE VOCÊ TRAZ QUANDO PAGA O IPTU.Pagar o IPTU é investir em educação, em segurança pública, em mobilidade urbana e em diversos outros benefícios que retornam diretamente para todo cidadão de Brasília. Fique atento ao vencimento da 2ª parcela. Sua atitude faz a diferença. Pagar o IPTU é investir na sua vida.

Para emitir a 2ª via do boleto, acesse fazenda.df.gov.brou ligue 156 opção 3.

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andre Borges / agência Brasília

Brasilia Capital n Cidade n 6 n Brasília, 9 a 15 de julho de 2016 - bsbcapital.com.br

Esperança renovada a cada editalCOnCurSeirOS

Gustavo Goes

A publicação de novos editais e a expectativa de aber-tura de vagas para cargos públicos aumentaram o

número de matrículas em cursos preparatórios para concursos no úl-timo trimestre. Na segunda-feira (4), o governador Rodrigo Rollemberg anunciou 2,9 mil vagas na Secretaria de Educação, medida esperada por diretores de cursinhos e professores que preparam materiais para os con-curseiros. Agora, a preocupação é a abertura de matrículas para novas turmas.

O GDF também publicou o edital para o concurso do Corpo de Bom-beiros, com 779 vagas. A expectativa é que sejam lançados, nos próximos meses, os editais para concursos na Funai, na Anvisa, na CGU, Correios,

Hemocentro e Polícia Rodoviária Fe-deral, a depender do déficit de pesso-al nesses órgãos.

A movimentação dos diretores de cursos preparatórios começa bem

antes da abertura dos concursos. No caso da Educação, o déficit de funcio-nários na rede pública era um indi-cador de que um novo certame seria aberto. O plano de carreira e a apo-sentadoria são determinantes para arriscar a data do próximo concurso.

A partir do aumento na procura por cargos públicos, o IMP Concur-sos fechou oito turmas para a prova de professor de educação básica. Quatro delas já iniciaram suas ati-vidades. O preço varia de R$ 1.500 a R$ 1.725. Estão previstas outras oito turmas para o mesmo concurso. O Gran Cursos também abriu vagas pa-ra o curso. As aulas começam no dia 25 em turnos matutino, vespertino e noturno. O curso custa R$ 699.

Online - Os alunos têm procurado cada vez mais a plataforma online para aprender o conteúdo progra-

mático dos editais. Além da migração de renomados cursos presenciais para o ambiente digital, há quem le-cione, apenas, por meio de vídeos e textos.

O curso online Estratégia Concur-sos já conta com mais de 200 inscritos para o pacote de aulas para o estudo do edital do concurso dos Bombei-ros, disponibilizado há um mês. “Já preparamos o material do último concurso, de 2013. A banca examina-dora foi a IBFC. Por isso, adaptamos para a banca avaliadora da próxima avaliação, que será o Cespe”, disse o coordenador, Victor Dalton.

Para os próximos meses, há proje-ções de concursos para a Câmara Le-gislativa e Tribunal de Contas do DF. “Se o governador sancionar o proje-to de lei em tramitação na Câmara, novas vagas serão abertas em pouco tempo”, avalia Dalton.

As chaves da cidadania

Em nome de uma escola supos-tamente apartidária, parla-mentares procuram empur-rar goela abaixo da sociedade

projetos que, no fundo, desconstroem o ensino público. Esquecem-se de que faz parte da dinâmica pedagógica es-tudar, entender, debater e decidir os rumos daquilo que nos cerca. Essa sa-lutar discussão é o que embasa o diá-logo entre diferentes e dá sustentação à cidadania e à democracia. Não é so-mente a transmissão de conhecimen-to que fará do estudante um cidadão preparado e atuante.

Na verdade, esses parlamentares – tanto em nível distrital quanto federal - querem aplicar projetos de mordaça, instrumentos que restringem o dever dos professores de ensinar e o direito

dos estudantes de aprender, tentando impedir que se debatam no ambiente escolar temas que contemplem a di-versidade existente na escola e na so-ciedade. Para alcançar seus objetivos, não medem esforços.

Dois exemplos dessa ingerência ocorreram recentemente. A deputa-da Sandra Faraj (SD) enviou ofício a uma escola questionando trabalhos que versam sobre a diversidade e co-brando “providências legais” contra o professor. Já Rodrigo Delmasso (PTN) mandou documento a outra escola que organizou uma peça teatral sobre cultura africana. O distrital reclamou de referências ao candomblé.

A ação enviesada e conservadora desses parlamentares desconsidera a necessidade de combater os precon-ceitos e a discriminação por conta da orientação sexual, raça e gênero, tor-

nando-os cúmplices de todas as vio-lências praticadas diariamente contra essas pessoas, além de desrespeitar os princípios legais fundamentados na LDB e na Constituição Federal, entre eles a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar.

Esses deputados precisam com-preender que uma das funções sociais da escola é combater a naturalização dos preconceitos, da discriminação e da dominação. Mas o papel deles, na Câmara Legislativa, tem servido, pura e simplesmente, para atacar a Educa-ção, o pluralismo de ideias e a autono-mia da escola.

O que está em curso, portanto, é a tentativa de emplacar a lei da morda-ça, que criminaliza a prática docente e ameaça de censura até conteúdos científicos e práticas pedagógicas.Ignoram os deputados que vivemos

numa democracia, e violentam a laicidade do Estado e a liberdade de ensinar e de aprender, ao persegui-rem professores que trabalham com conceitos de igualdade e de respeito. Ignoram que é papel da escola promo-ver o respeito às diversidades e aos di-reitos humanos, não se limitando ao modelo puramente conteudista.

É preciso que a comunidade esco-lar e a sociedade estejam atentas para se contrapor a estas iniciativas, que visam tão-somente substituir a liber-dade de diálogo e de debate de ideias na sala de aula por uma ideologia con-servadora. E exijam respeito à prática docente e à autonomia das escolas. Elas são as chaves da cidadania e de um ensino público de qualidade.

(*) Diretora do Sinpro-DF

Rosilene Corrêa (*)

Rollemberg: 2,9 mil vagas na Educação

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gustavo goes

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Santana chega a Águas ClarasO

mais tradicional restau-rante de Taguatinga chega a Águas Claras. Há 32 anos funcionando apenas na

Praça do DI, o Santana abriu sua no-va casa, na Avenida Parque Águas Claras, onde funcionava o antigo All Dublin, e já virou ponto de encontro dos moradores. Além de servir suas especialidades, como galinha caipira, picanha na chapa e peixes assados na brasa, o Santana de Águas Claras vai lançar ainda este ano um happy hour, com chope e cervejas estupidamente gelados e a caipirinha dobrada (paga uma e bebe duas), das 17h às 21h.

Ponto de encontro de empresários, políticos e autoridades, o Santana de Águas Claras tem espaço para 180 pessoas e funciona das 9h à meia-noi-te, de terça-feira a domingo. A gerente Mari Santana garante que as mais de 100 opções de comidas e bebidas do cardápio são servidas rapidamente. A adega climatizada também é uma das mais completas da cidade. “Abrir a nova casa nasceu da demanda dos próprios clientes. Águas Claras fica mais perto para moradores da Vi-cente Pires e Park Way. Esta região se tornou um polo gastronômico”, diz a empresária.

O cardápio inclui de comidas nor-destinas a drinks importados. Os pre-ços são os mesmos de Taguatinga. A picanha custa R$ 107, a galinha cai-pira e o bacalhau, que servem quatro pessoas, custam R$ 129. Carneiro ao molho sai a R$ 80 e filé ao molho ma-deira a R$ 77.

DrinksO Santana tem características de

bar despojado. O cliente pode pedir cervejas artesanais, whisky, caipiri-nhas, caipiroscas e outras 19 opções de bebidas, além da carta de vinhos com rótulos nacionais e importados.

ServiçoLocal: Avenida Parque Águas Cla-

ras Quadra 301 Conjunto 4Horário de funcionamento: 9h à

0h, de terça-feira a domingoEspecialidades: galinha caipira,

picanha e peixes

A despojada varanda do restaurante de Águas Claras é ideal para o happy hour e para saborear delícias como a picanha na chapa com queijo. Quem recomenda é o próprio restauranteur Adonias Santana, o mais tradicional de Taguatinga

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Oitocentos mil pessoas e 230 mil motocicletas são esperadas na Granja do Torto a partir de sexta--feira (22). Este é o públi-

co estimado pelos organizadores do 13º Brasília Capital Moto Week, cujo encerramento ocorrerá no domin-go seguinte, dia 31. Nesses dez dias, os apaixonados por motos terão uma intensa programação, com shows de Frejat, IRA!, Dark Avenger, Dog Sava-na, Quinta Essência, U2 One Cover, Drenna, Plebe Rude, Blues Etílicos, MotoRocker e muitos outros. Tam-bém estão programados outras ban-das de rock e gospel, globo da mor-te, e um passeio motociclístico que no ano passado contou com 30 mil mo-tos, segundo a Polícia Militar, e foi considerado o maior do mundo (ve-ja a programação completa no site www.bsbcapital.com.br).

Em 2015, o evento reuniu mais de 500 mil pessoas e movimentou a eco-nomia do DF com R$ 44 milhões em cinco dias. Nos dez dias de festa des-te ano, a expectativa é de um giro de R$ 100 milhões. Já confirmaram pre-sença Moto Clubes de todo o Brasil, de países da América do Sul e de di-versos cantos do mundo, como Cana-dá, Estados Unidos e Irlanda do Nor-te, dentre outros. Do Azerbaijão virá

Motos levam 800 mil ao Torto

Tudo começou no Lava-Jato do Adans

Mas o Brasília Capital Moto Week não nasceu grande. Tudo começou no Lava-Jato do Adans, no Setor de Ofici-nas, onde os motociclistas se reuniam toda sexta feira. Ali nasceu a ideia de comemorar o 27 de julho, Dia do Mo-tociclista.

De 2004 a 2009, os amigos Adans, Sérgio Cruz e Olímpio organizaram o Brasília Moto Capital a partir do senti-mento de fraternidade entre os aman-tes das duas rodas. Depois venderam a marca para Marcos Portinho e Pe-dro Affonso, que ampliaram o evento que hoje é o maior da América Latina e o terceiro maior do mundo.

Portinho, que integra o Moto Clube

Ordem dos Cavaleiros de São Jorge, e Fernando Faad, do Calvaria, confes-sam que são chamados de Ogros. Eles destacam que todos, independente-mente do moto clube, se tratam por irmãos e, assim como os irmãos, tam-bém brincam e se apelidam entre as tribos.

Eles são estradeiros – aqueles mo-tociclistas que curtem as rodovias sem pressa, parando em lugares in-teressantes. Andam de preto, com correntes e anéis de caveira. Daí o apelido de Ogros.

Em contrapartida, batizaram os Streets, aqueles que rodam em alta velocidade pelas estradas, de jaspei-ros em alusão ao personagem Jas-pion. Mas, isso só reforça o clima de fraternidade no qual todos se prote-gem e se respeitam, formando o que

Este é o público aguardado na Granja a partir de 22 de julho. São esperadas 230 mil máquinas

um motociclista que já está de malas prontas.

Os primeiros a chegar vieram de Roraima em 12 motos e já estão acampados no Parque. O setor hote-leiro, onde a rede HPlus é uma das patrocinadoras, já está recebendo reservas, assim como pousadas e o Camping Ville, um acampamento no Parque Agropecuário da Granja do Torto. Além dos motociclistas indivi-duais, são esperadas centenas de tri-bos de todo o País e do exterior.

chamam de “Nação” com muitas “Tribos”. Esse espírito de companhei-rismo e solidariedade é o que atrai famílias para o Brasília Capital Moto Week, onde as mulheres – motociclis-tas ou não – e as crianças têm espaços e programação próprios. Na edição deste ano, as crianças terão diversas atrações, dentre elas o MotoKids e o Espaço Kids, com jogos, brincadeiras e pessoal especializado em ativida-des infantis.

Para o público feminino está sen-do preparado o Laid Back, um des-contraído espaço com minilojas das melhores marcas de produtos femi-ninos. Quem também estará aten-dendo será o conhecido cabeleireiro Hélio, com preços especiais para os participantes.

Para os Ogros, Jaspeiros e muitos

Zilta Marinho

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zilta Marinho

Brasilia Capital n Cidades n 9 n Brasília, 9 a 15 de julho de 2016 - bsbcapital.com.br

Motos levam 800 mil ao Torto

Cada tribo uma história inesquecível

Nessa Nação sobre duas rodas, ca-da clube tem sua história, tradições e regras. Mas quando se reúnem, vi-venciam situações inesquecíveis co-mo o casamento ocorrido em uma das edições, onde o padre, padrinhos e o noivo subiram ao palco/altar em suas motos, e Portinho trouxe a noiva em sua garupa. Esse espírito familiar e descontraído é que faz do Brasília Ca-pital Moto Week o sucesso que é.

A caveira – Entre os acessórios dos motociclistas é muito comum avistar-se a caveira. Ela é o símbolo da igualdade. “Todos somos caveira independente-mente de sexo, credo ou raça. Somos to-dos irmãos e iguais”, explica Portinho.

Mas sempre é tempo para homenagens. Renata era amiga de Vanessa que era amiga de Tati, Carol, Fernanda, Simone, Prisci-la, Milen e Érica. A paixão que as unia: motos.

Vanessa Daya compe-tia pela equipe Moto com Batom e faleceu, aos 31 anos, na madrugada de 17 de julho de 2013, num grave acidente no au-tódromo de Brasília durante uma das provas do Campeonato Brasiliense de Motovelocidade. Ela era campeã da categoria Superbike com Batom. Em sua homenagem, as amigas for-maram o grupo “Amigas da Onça”, cujo símbolo é o número 7 feito com estampa de onça. Vanessa corria com o número 7 e tinha uma tatuagem nas

outros personagens, os brinquedos são outros. Espaços com acessórios e itens relacionados ao motociclismo e marcas como Harley Davidson, são pontos obrigatórios de parada, assim como, o Pub patrocinado pela cerve-jaria Heineken e o Saloon, da Harley. Para eles ainda haverá uma barbea-ria exclusiva.

Entre moto clubes tradicionais, onde só entram homens, e os não tra-dicionais, muitos grupos diferentes já confirmaram participação, como a Associação dos Magistrados Bra-sileiros, que terá uma tenda para os juízes que curtem as motocicletas, além dos moto clubes Pavilhões Abu-tres, Bodes do Asfalto (formado por aproximadamente 7 mil Maçons), e o Esquadrão de Cristo, com 4 mil evan-gélicos.

costas imitando as man-chas do felino.

Apesar de ser um gru-po feminino, onde impe-ram os saltos de 10 a 15 centímetros, os namora-dos são convidados para participar de alguns pas-seios e carinhosamente colaboram como mano-

bristas. Leo, Paulinho, Cadu, Rodrigo e Flavinho curtem essa condição e até desenvolveram algumas “tecno-logias” para impressionar nas ma-nobras para acomodar as possantes motos nos pequenos espaços dos es-tacionamentos. Portinho e Faad têm razão: “o amor pelas motos une sem diferenças”. Exceto quando a vaga é muito apertada e a moto muito pesa-da. Não é meninas?

Os Ogros Marcos Portinho, do Moto Clube Ordem dos

Cavalheiros de São Jorge, e

Fernando Saad, do Calvaria e as Amigas da Onça Tati, Carol, Renata e Fernanda: as tribos se

encontram no Brasília Capital

Moto Week

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tecnologia

Brasilia Capital n Geral n 10 n Brasília, 9 a 15 de julho de 2016 - bsbcapital.com.br

A 5G vem aí Maria Gabbriela Veras

arte: Maria gaBBriela veras

A União Europeia e o Brasil fecharam um acordo, em março deste ano, para o desenvolvimento da rede

5G. A expectativa é de que até 2020 as pessoas possam ter acesso à rede, que promete celeridade e inovação aos seus usuários. Com o acordo, es-tudos irão acontecer para a implan-tação da 5ª geração de conexão mó-vel no país.

Ainda há locais ermos no Brasil em que o sinal de conectividade 4G não está disponível. O acordo, assi-nado em Barcelona pelo ex-ministro das Comunicações, André Figueire-do, indica normas pré-estabelecidas e padronizadas para que o funciona-mento do 5G no País esteja em har-monia com o restante do mundo. O ajuste também priorizará a implan-tação da quinta geração da internet móvel em pontos como cidades digi-tais, agronegócio, educação, saúde e transporte.

Tudo indica que as próximas ge-rações farão proveito desta nova tecnologia. É um futuro não muito distante, mas o assunto ainda é um tanto nebuloso em relação a datas da chegada da 5G. Entretanto, sabe--se que os Estados Unidos serão os precursores no desenvolvimento da estrutura no mundo ocidental, en-quanto no Japão e na Coreia do Sul, terrenos já estão sendo preparados para a recepção do 5G. Serão quatro bilhões de dólares investidos na tec-nologia.

No mundo, 3,2 bilhões de pes-soas, têm acesso a redes 3G e 4G. O Brasil é um dos países em que há mais pessoas conectadas. São 95,4 milhões interligados pelos fios ima-ginários das redes, segundo o IBGE. A expectativa é que as mudanças se-jam as melhores possíveis. O tempo de espera, o limite da banda e da fre-quência, a conexão e a velocidade irão disparar e trazer mais comodi-dade e rapidez para quem usar esta nova tecnologia (confira explicação no infográfico).

Satélite permitirá universalização da internetUm satélite está sendo construído

na França para modernizar a internet e a rapidez da banda larga brasileiras. A construção do equipamento está sendo acompanhada pela Visiona, uma empresa brasileira de cooperação entre a Telebrás e a Embraer. O governo trabalha para colocá-lo em órbita entre dezembro deste ano e

fevereiro de 2017. O lançamento do satélite será

um passo importante para o desenvolvimento tecnológico do país. Além de inovar no alcance da banda larga em locais remotos, ele aumentará a segurança de comunicações militares e estratégicas do Brasil. O investimento no projeto é de R$ 1,7 bilhão.

terá

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Para compreendermos a vi-da, é necessário um gran-de poder de observação. As respostas são encontradas

nos pequenos detalhes. Assim acon-tece quando estamos prestes a ado-ecer. E antes que isso aconteça, vá-rios sinais se manifestam. Muitos de nós temos por costume ignorá-los ou desqualificá-los, até que esses sin-tomas se agravam, obrigando-nos a olhar para eles já como um quadro de adoecimento instalado.

Quando acordar, se você sentir seu corpo pesado, vontade de per-manecer onde se encontra, falta de vontade de fazer nada e sentir que o desafio de enfrentar o mundo pa-rece insustentável, fique atento. São sinais que tendem a evoluir. Além disso, se sua sensibilidade fica à flor da pele e tudo que acontece faz vo-cê sentir vontade de chorar; se você se sente a pior das pessoas na Terra, como se a sua vida não tivesse im-portância e o mundo pudesse exis-tir perfeitamente sem você; e se você fica irritado (a) ou agressivo (a) com

frequência e percebe que a sua sua baixa autoestima começa a afetar vários de seus relacionamentos, cui-dado! Você pode estar com sintomas de depressão.

Se você estiver constantemen-te ansioso, de maneira que se depa-ra com o som alto de sua respiração; se fica assustado ou enfraquecido pa-ra vivenciar coisas da vida que costu-mavam ser corriqueiras; se sente um medo súbito de morrer quando vi-vencia qualquer situação de estres-

se; e se tem medo de perder o con-trole do seu corpo e da sua psiquê, apresentando vontade de fugir, de se isolar ou de se esconder do mundo, sempre com a sensação que pode ex-plodir, cuidado! Você pode estar com indícios de pânico ou estresse.

Se a sua memória falha em situ-ações práticas da vida, lhe atrapa-lhando a viver de forma funcional; se você tem apagões e lapsos de me-mória, dando brancos; se você não confia mais no poder de sua mente

em organizar sua vida, sempre pre-cisando de agendas, cuidado! Tudo isso pode indicar estafa mental, de-mências ou princípios de Alzheimer ou outras doenças correlatas.

Como você pode perceber, é fácil um sintoma estar presente em pato-logias diferenciadas. Os sinais nos dão indícios de que algo não vai bem. São indicativos que nos permitem en-tender o que temos e que precisamos buscar um caminho para nos tratar. Mas o mais importante é sempre es-tarmos atentos aos sinais de nossa mente, das nossas emoções e do nos-so corpo. Eles existem para ajudar--nos a cuidar de nós mesmos.

Nosso dever é não negligenciar a nossa saúde integral. Observe os si-nais e, se precisar, busque ajuda. E lembre-se que, o quanto antes esses sintomas forem tratados, melhor se-rá o resultado da superação.

(**) Psicóloga, psicodramatista, terapeuta sexual, palestrante, especialista em Brainspotting e EMDR.

Sinais... O que eu tenho?

Quando, mais uma vez, escapei da morte!...

(*) Fernando Pinto é jornalista e escritor

Um flash iluminou minha ca-beça no domingo (3), con-firmando que ninguém consegue esquecer absolu-

tamente nada do passado, por mais longínquo que seja, conforme Sig-mund Freud, o descobridor da Psica-nálise, em sua teoria de “Associação de Idéias”, e que para que isso aconte-ça basta que um fato específico ante-rior venha à tona em nossa memória auditiva ou visual. Esse flash dispa-rou quando li a notícia de que a pio-neira Rádio Planalto de Brasília vol-taria a funcionar no dia seguinte, 4 de julho, depois de sair do ar em janeiro de 2012. De repente, em fração de se-gundos, me veio a triste lembrança do covarde assassinato de Mário Eugê-nio, colega do Correio Braziliense, no ano de 1984.

Jornalista diplomado pela UnB, o mineiro Mário Eugênio Rafael de Oli-veira, com o respaldo de várias repor-tagens realmente sensacionais, era respeitado como o melhor repórter

de Polícia de todo o País, inclusive por sua valentia pessoal. E também tra-balhava como Editor do concorrido programa Gogó das Sete, que ia ao ar na Rádio Planalto todas as manhãs, relatando notícias policialescas ou denúncias e que era gravado na vés-pera, à noite. Como a minha mesa na Redação do CB ficava quase colada à dele, quase sempre eu ouvia suas ré-

plicas às inúmeras ameaças de morte telefônicas que recebia, xingando as mães de seus interlocutores.

À época, eu morava na SQN 203, e não possuía carro. Nos plantões do-minicais, voltava para casa de caro-na no Monza branco do Marão, que também residia na Asa Norte. Depois de acompanhá-lo à Rádio Planalto, esperava-o dentro de seu veículo, en-

quanto ele gravava o Gogó das Sete. E naquela noite de domingo, 11 de no-vembro de 1984, ao lembrar que esta-va na hora de irmos à rádio, agradeci e respondi que ainda não tinha con-cluído o texto de minha reportagem. Dessa vez, ele foi sozinho, de encontro à morte: ao descer do estúdio radiofô-nico, às 23h55, recebeu sete tiros pe-las costas, acionados à queima-rou-pa por um policial chamado Divino 45, que só seria identificado seis anos mais tarde, graças às árduas inves-tigações de repórteres de toda a im-prensa brasiliense.

É óbvio que escapei da indesejada presença da Senhora da Foice, mais uma vez adiada: se tivesse acompa-nhado Mário Eugênio naquela fatídi-ca noite, o assassino não teria deixa-do viva a única testemunha (eu!)...

Fernando Pinto (*)

Fernanda SamPaio (*)

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MARCELO RAMOSO REPÓRTER DO POVÃO

Programa O Povo e o Poderde segunda a sábado das 8h às 10h

Rádio Bandeirantes - AM 1.410Ligue e participe: 3351-1410 / 3351-1610

www.opovoeopoder.com.br

esus não fundou nenhuma re-ligião. Quem as fez foram os homens. Ele trouxe um con-junto de ensinamentos para que as pessoas se tornem hu-

manas e vivam felizes. Assim sen-do, ateus inteligentes também po-dem aproveitar seus ensinamentos, que são universalistas. As princi-pais causas do sofrimento huma-no são, segundo Jesus e os grandes mestres, o orgulho, a vaidade, o ape-go e o egoísmo. Jesus ministrou e re-petiu os remédios adequados para as correções.

1 – Desapego – O apego liga a pessoa ao objeto, impedindo sua li-bertação após a morte e provocan-do desentendimentos em vida. “Vai, doa teus bens aos pobres e segue--me”. Use seus bens, desfrute deles, mas não se escravize. Não os torne

condição para sua felicidade.2 – Solidariedade – É lei natural.

Jesus enfatiza a solidariedade com desprendimento, sem visar retorno, gratidão ou aplausos. Ajuda e passa adiante. “Havia um homem caído e ferido; passou um levita e um sacer-

dote e não o socorreram. Um sama-ritano o levou para um abrigo, cui-dou e pagou alguém para continuar cuidando e foi-se embora”. É a ação desprendida de resultados.

3 – Vaidade – Dá ao vaidoso um valor que ele não tem. Aos doadores

de moedas na Sinagoga Jesus ensina que quem deu mais foi a viúva po-bre que só contribuiu com 10 centa-vos e discretamente. A ação amoro-sa transforma as energias internas de cada um elevando-o em humani-dade.

4 – Egoísmo – Ao servo que te-ve sua dívida perdoada e não fez o mesmo com quem lhe devia, Jesus o classificou como servo mau, por-que não teve misericórdia como seu credor teve para com ele. Sociedade significa “conjunto de sócios solidá-rios”, no dizer de Frei Beto.

5 – Fraternidade – Jesus acolhia amorosamente qualquer pessoa in-teressada em se melhorar. Nunca se referia ao passado delas. “Vai e não peques mais”. Assim foi com a adúl-tera, com a prostituta, com o publi-cano.

Evangelho para ateus inteligentes

O nutricionista é um profis-sional cada vez mais pro-curado e valorizado. Existe uma movimentação na so-

ciedade atual que entende que os há-bitos de vida são determinantes para o desenvolvimento ou não de doen-ças e, consequentemente, para a tão desejada melhora na “qualidade de vida”. Apesar disso, ainda vemos die-tas malucas – da moda – prometendo milagres, mas que todos já sabemos que não apresentam nenhum resulta-do real – a não ser, lucro para quem as vende!

Quando alguém busca um apoio profissional, um passo certo para al-cançar seus objetivos já foi dado. Ain-da assim, percebo, na prática clínica, que a cultura do acompanhamento

com o nutricionista não está fortale-cida. Nossa cultura ainda é do ime-diatismo, e todos temos que entender – tanto profissionais quanto pacientes ou clientes –, que existem etapas para

se alcançar o sucesso quando se busca um nutricionista.

As pessoas querem uma “dieta” e acreditam que aquele planejamento único servirá para solucionar todos

os seus problemas. Gostaria de deixar claro, para quem nos lê, que precisa-mos de tempo para o acompanha-mento nutricional, pois não é uma prescrição de dieta que traz a solução, e sim a mudança de hábitos, de pa-drões que traziam prejuízos. Mudan-ça no estilo de vida.

A mudança de comportamento leva certo tempo, e esse tempo depen-derá da relação e vínculo entre cliente e profissional. Precisamos fazer mais educação nutricional e, por fim, quan-do conseguirmos ensinar aos clientes a forma adequada de fazer as escolhas alimentares e a forma de tornar isso sustentável, aí sim, chegaremos ao momento da “alta” para essa pessoa.

Mas isso leva tempo, e não há tem-po descrito na literatura para isso.

Você quer fazer dieta?

Caroline romeiro

J

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- Hoje entrou um ladrão lá em casa às três e meia da madrugada – conta o homem, rindo, a um amigo.

- Caramba! um ladrão entrou na sua casa e você está rindo? e o que ele levou?

- uma surra... Minha mulher achou que era eu chegando bêbado.

A mulher se queixa para o

marido:- Se eu soubesse que você

era tão pobre não teria me casado com você.

- não foi por falta de aviso. Sempre lhe disse: “você é tudo que tenho na minha vida!”.

Dois estudantes de engenharia se encontraram no Câmpus da universidade, um a pé, outro de bicicleta:

- Oi! Como vai? Onde conseguiu essa bicicleta?

- Ontem, eu voltando pra casa tarde da noite, após ter ficado o dia inteiro fazendo cálculos estruturais, e uma garota lindíssima que andava de bicicleta parou, jogou a bicicleta de um lado, jogou as roupas do outro e disse pra eu escolher o que eu quisesse.

- excelente escolha... A roupa não cairia muito bem em você.

Duas amigas, Marie e Livinha, telefonaram dizen-do que também leem a coluna. Ótimo! Já são 19 os meus leitores. Livinha aproveitou e pergun-tou por que alguns nomes dos autores dos no-

mes científicos vêm entre parênteses e outros não. Todas as aves, assim como os demais seres vivos, recebem um nome que é único e válido em todo o mundo.

A definição de um nome científico ou a mudança de no-me de uma espécie é feita pela Comissão Internacional de Nomenclatura Zoológica (ICZN, sigla em inglês), fundada em 1895, e que segue os princípios elaborados por Linnaeus (1707-1778), botânico e zoólogo, considerado o pai da taxo-nomia moderna.

O nome científico é formado por duas palavras (em latim ou latinizadas): a primeira é o gênero ao qual a espé-cie pertence, e a segunda é aquela que vai definir a es-pécie. Na espécie que apre-sentamos, Xolmis cireneus (Vielliot, 1816), Xolmis é o gênero ao qual a primave-ra pertence. A segunda pa-lavra, cinereus, vem do la-tim e significa cinzento ou cor de cinzas.

A primavera foi descrita pela primeira vez por Louis Pierre Vieillot, ornitólogo francês, em 1816. Seu nome aparece entre parênteses. Isto significa que, apesar de Vielliot ser considerado o “autor” da espécie, o nome dela já sofreu alterações.

Originalmente, a primavera tinha outro nome, mas com novos estudos, pesquisadores chegaram à conclusão de que ela pertence a outro gênero. Por isto o nome do autor en-tre parênteses. Quando nome de quem descreveu a espécie vem sem parênteses quer dizer que o nome da espécie é o original.

PRIMAVERA - Xolmis cireneus (Vielliot, 1816) – É inverno, mas quem está dando show no Parque da Cidade é a Prima-vera, com seus inconfundíveis olhos vermelhos. Também conhecida como pombinha-das-almas, tem corpo cinzento e branco, com asas pretas. Para caçar insetos costuma pousar em pontos altos (postes, mourões, antenas), de onde se lança em voos rápidos e curtos, mostrando sua principal caracte-rística: uma faixa branca em cada asa. Mede cerca de 22cm.

Tancredo Maia Filho (*)

(*) Seja um observador de aves. Junte-se a nós! informações em: www.observaves.blogspot.com.br

Entrei no ônibus lotado e fiquei em pé ao lado da porta mesmo, até porque não dava pra dar um passo pra

frente. Senti um troço na minha perna, aí olhei, achando que era alguém com alguma sacola, bolsa, etc. Quando

vi que não era, olhei pro idiota que achou que ia me bulinar, e perguntei se queria tirar uma selfie primeiro.

Tá me achando com cara de piranha, é?!?! Vai roçar em outro poste, lazarento! Tirei a foto, registrei a cara do

maldito e ele fugiu antes de fazer o “serviço”. (Baseado na leitora lis – curitiba/Pr)

Por Luís Gabriel Sousa

Gostou do microconto? então mande sua história, ela pode ser a próxima micronarrativa aqui

da coluna. (facebook.com/JornalBrasíliaCapital, e-mail: [email protected]).

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r E s p o s t a s

p i a d a s

C r u z a d a s

M i C r o C o n t o

Tá pensando o quê?

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divulgação

divulgação

divulgação

ShowsFesta Maloca, com Gabriel O Pensador (foto). Sábado (16), às 22h, na Ascade. Ingressos: R$ 70 (inteira). Pontos de ven-da: Lojas Setemares, Group Skateboard (Águas Claras) e lojas bilheteria Digital. In-formações: (61) 99880-0960/ 99276-1000/ 99801-1901. Samba de Bamba, com Jus-sara Silveira. Segunda-feira (11), às 20h, no Teatro da Cai-xa Cultural de Brasília. Ingres-sos: R$ 20 (inteira). Pontos de venda: Bilheteria no local. In-formações: (61) 3206-9448. Dia mundial do Rock, com Edu Falaschi e Metal Classics

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F i l M E s l i v r o s

p r o g r a M a ç ã o

Tribute. Quarta-feira (13), às 21h, no Stadt Bier – SIG, qua-dra 6. Ingressos: R$ 50. Pontos

de venda: no local do even-to. Informações: (61) 99191-9170.

TeatroNada Especial, com Patrick Maia. Sábado (16), às 20h, e domingo (17), às 19h, no Tea-tro Brasília Shopping. Ingres-sos: R$ 60 (inteira). Pontos de venda: www.casadeartistas.com.br/ingressos e na bilhe-teria do teatro. Informações: (61) 2109-2122.Inominável. Aos sábados e domingos, até 17 de julho, a partir das 17h, no Teatro Se-creto de Lokojik. Ingresso: R$ 40 (meia). Pontos de ven-

O Sono da Morte Mike Flanagan

Caça-Fantasmas Paul Feig

A Última Premonição Kevin Greutert

Erin Gilbert, uma respeitada pro-fessora, escreveu, anos atrás, um li-vro sobre a existência de fantasmas, em parceria com a colega Abby Yates. A obra, que nunca foi levada a sério, é descoberta por seus pares acadêmi-cos, e Erin perde o emprego. Quan-do Patty Tolan, funcionária do metrô de Nova York, presencia estranhos eventos no subterrâneo, Erin, Abby e Jillian Holtzmann se unem e partem para a ação pela salvação da cidade e do mundo. Gênero: Ação/ Aventura.

Uma jovem mulher sofre um gra-ve acidente de carro e sobrevive por pouco. Enquanto se recupera, come-ça a ter estranhos pesadelos. Pouco depois ela se descobre grávida e mu-da para uma nova casa com o mari-do. Mas as visões tornam-se cada vez mais graves e violentas, ameaçando todos ao redor. Gênero: Terror.

Após perder o filho pequeno, o casal Jessie e Mark aceita adotar Cody, um garoto da mesma idade. O filho adotivo se adapta bem à nova família, mas ele tem um problema: os seus sonhos se tornam realidade, e os pesadelos, especialmente, podem ser mortais. Gênero: suspense.

da: www.eventick.com.br/inominavel. Informações: (61) 98411-6949 / 98340-6544 / 98158-7173.Comédias Fantásticas. Sába-do (16), às 21h, e domingo (17), às 20h, no Espaço Cultural Caesb (Águas Claras). Ingres-sos: R$ 50 (inteira). Pontos de venda: bilheteria do local. In-formações: (61) 99812-8782 / 3319-3357.

ExposiçãoBrinquedos de Papel. Até 6 de agosto, no Elefante Centro Cultural – SCLRN 706, Asa Norte. Entrada gratuita. In-formações: (61) 3541-3146.

Mais bela de Todas – A História da Rainha Má

Serena Valentino

Ela é a primeira vilã da Disney.

Apesar de beleza exuberante, é invejosa e extremamente má. Capaz até de pedir a

um caçador o coração da doce e ingênua

princesa do reino, ela chega a envenenar

uma maçã para conseguir se livrar de

sua rival. Mas toda história tem dois

lados. Será que você conhece realmente a

origem da Rainha Má?

O Livro de Aron Jim Shepard

Em meio à guerra que assola a Europa, uma família é arrastada de sua casa no interior da Polônia até Varsóvia,

um caldeirão de pobreza, doenças e perseguições. O garoto Aron

ajuda como pode, fazendo pequenos contrabandos para manter a família

viva. Separado dos pais, acaba num

orfanato, onde acasos e tragédias acontecem

com o menino.

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