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Ano V - Nº 206 - Brasília, 2 a 8 de maio de 2015

Governo socialista de Rodrigo Rollemberg completa 120 dias com a triste marca de tentar amordaçar a imprensa. Circular da Secretaria de Educação - revogada após pressão da opinião pública - impedia servidores de denunciar problemas nas escolas da rede oficial. No Palácio do Buriti, uma suposta “ordem da Comunicação Social” levou à apreensão de exemplares do Brasília Capital pela Casa Militar do Governo de Brasília. Sindicato dos Jornalistas repudia a prática. Sinpro-DF compara a manobra ao AI-5 do governo militar.

NEPAl

Fibra cobra Parque Digital

Páginas 2 e 3

Página 6

Páginas 8 e 9

Terremoto deixa rastro de morte, destruição, sofrimento e corrupção no país asiático

PELAÍ

luiz Estevão quer comprar o Correio Braziliense

Páginas 4 e 5

Foto: brasília capital

Page 2: Jornal Brasília Capital 206

E x p E d i E n t E

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2 n Brasília, 2 a 8 de maio 2015 - [email protected]ítica

Impressão Gráfica Jornal Brasília aGora TIragem 20.000 exem-

plares DIsTrIbuIção plano piloto (sede dos poderes leGislativo

e executivo, empresas estatais e privadas), cruzeiro, sudoeste,

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CIrCulação aos sáBados.

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Governo de Brasília ou GDF?Pra mim esse governo nem existe. Se eu estivesse em coma e me falassem que o Agnelo ainda era o governador eu acreditaria, porque não mudou absolutamente nada. Na verdade está até pior. Governador Rodrigo

Rollemberg, se o senhor não pode fazer nada pelo DF além de chorar e falar que é culpa da herança maldita, renuncie ao cargo e dê lugar a alguém que possa mudar algo.nÉrico Fernando Martins, via Facebook

Brasília é a capital da República. O DF abrange

Brasília e as cidades-satélites. Portanto, o correto é Governo do Distrito Federal. Não é questão de preferência.nJô Meirelles, via Facebook

Prefiro um governo que comece a trabalhar e esqueça o outro que saiu, porque até agora a troca foi de seis por meia dúzia.

nNormando Braz, via Facebook

Prefiro um governo que coloque suas administrações regionais para trabalhar. São muitas pessoas para não fazer nada.nThiago Nascimento, via Facebook

O Governo de Brasília poderia seguir o

exemplo da prefeitura de Novo Gama (GO) de multar os donos de terrenos abandonados e cheios de lixo. Seria uma forma civilizada de aumentar a arrrecadação e combater o mosquito da dengue. As penalidades variam R$ 71,76 a R$ 3.588 e podem ser acrescidas de possíveis agressões ao meio ambiente, que custa no mínimo R$ 1.435.

O ex-senador Luiz Estevão (foto), dono do Grupo OK, que cumpre pena de três anos e meio de prisão em regime semiaberto por fraude na obra do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, negocia com os Diários Associados a compra do Correio Braziliense. Vender o jornal pode ser a saída para a grave crise financeira em que se encontram os Associados.

Caso o negócio se concretize, o Correio terá sido mais uma vítima da recessão econômica de Brasília imposta pelo governo Rodrigo Rollemberg, que tem anunciado seguidos cortes de investimentos e calotes nas dívidas com fornecedores. Ele continua atribuindo todos os problemas à gestão de seu antecessor, Agnelo Queiroz (PT).

As dificuldades financeiras também são creditadas às apostas erradas feitas pelos Diários Associados nas últimas eleições. Para presidente da República apoiou Aécio Neves (PSDB). Em Minas Gerais, jogou todas as fichas no também tucano Pimenta da Veiga, e no DF se aliou a José Roberto Arruda (PR), que acabou barrado pela Lei da Ficha Limpa.

A redução nos investimentos do governo em comunicação, que afeta todo o mercado, pode custar caro a Rollemberg. Caso Estevão assuma o comando do Correio, terá em mãos um fortíssimo instrumento para fazer oposição ao governo. Aliado da família Roriz, o bilionário terá força para influir na política local e pressionar o governo em questões de seu interesse.

Luiz Estevão quer comprar o Correio Braziliense

Vítima da recessão

Apostas erradas

Economia custará caro

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erraMosO artigo ‘Lógica de golpe’ assinado pela deputada Sandra Faraj na edição 205, na verdade, foi escrito pelo senador Cristovam Buarque.

(*) Advogado e vice-presidente da Fecomércio/DF

3 n Brasília, 2 a 8 de maio 2015 - [email protected]ítica

Tem é que acabar com essa besteira de que cada governo que entra ter um logotipo com cor de partido ou organização criminosa. Tem que ser a bandeira do DF e escrito apenas Governo do Distrito Federal. Já pensaram na fortuna que se gasta toda vez que se troca esses logótipos?

nMarcos Abílio, via Facebook

Arruda mantém conversas com RollembergNomeia o Arruda como secretário de governo. É a única maneira de salvar sua desastrosa gestão.

nJayder Silva, via FacebookSecretaria de Educação P

Enfim, apresentou-se ao distinto público, depois de idas e vindas intermináveis, o balanço “oficialmente auditado” da Petrobras, que apesar dos números escandalosos, da confissão inédita

(e vergonhosa) de corrupção, impressa com todas as letras, deixa em todos nós a estranha sensação de que a montanha pariu um rato.

Considerado peça fundamental na retomada econômica brasileira, capaz de restaurar a credibilidade no país e trazer de volta os investimentos, o balanço em questão mais assusta que acalma, vez que, no caso em questão, as entrelinhas ganharam incômoda proeminência e protagonismo.

Está tudo lá. A confissão dos desmandos políticos que geraram a incúria e a degeneração administrativa, culminando em corrupção desenfreada e gestão temerária, capaz de torrar bilhões de dólares em delírios grandiloquentes do socialismo companheiro, que almejava construir um modelo de governança apoiado no dirigismo e centralismo estatal. Deu no que deu.

A bonança do pré-sal, ovo na cloaca da galinha, panaceia para todos os males que acometiam o Brasil, revelou-se falso bilhete premiado, haja vista que para usufruí-lo exigia-se trabalho e investimentos acima da capacidade financeira e técnica da empresa.

Exigia-se realismo e transparência, seriedade e competência, enfim, predicados totalmente fora do alcance dos comissários e cúmplices do desmanche da outrora joia da coroa.

Agora, todos sabemos a forma dura e implacável como esse festim macabro e imoral impactou na vida da nação. Não há franja no tecido social e econômico brasileiro que não tenha sido esgarçada pelas garras implacáveis da corrupção desenfreada.

Todos os segmentos produtivos foram contaminados. O país vive a retomada da inflação, da estagnação econômica, da perda e precarização de postos de trabalho, da desmoralização ainda maior (se isso é possível), da classe política.

Enfim, do operário ao industrial, do agricultor ao supermercadista, todos os brasileiros estão sendo duramente penalizados pelas escolhas criminosas, em todos os campos da atividade nacional, dessa elite dirigente irresponsável e incompetente.

Estamos todos como pescadores de águas turvas, jogando linha, isca e anzol, buscando desesperadamente o peixe, mas sem saber se nesse lago ainda existe o cardume, ou se há muito as piranhas o dizimaram.

Miguel Setembrino Emery de Carvalho (*)

Pescadores de águas turvas

Polícia Civil desbarata fraude contra bancosUm esquema envolvendo 54 empresas fantasmas que faziam empréstimos fraudulentos em bancos foi desbaratado na madrugada de quinta-feira (30) pela Operação Trick da Polícia Civil. É investigado o possível envolvimento de agentes públicos no esquema de lavagem de dinheiro.

Telma Rufino está envolvida

Foram cumpridos 30 mandados de conduções coercitivas e 36 de busca e apreensão. Entre os envolvidos estão a deputada distrital Telma Rufino (PPL) e o diretor do DFTrans no governo passado, Marco Antônio Campanella, presidente do PPL. O golpe pode chegar a R$ 100 milhões. O esquema tinha a participação de pessoas e mercados.

Depoimento com hora marcadaPor ser parlamentar, Telma tem prerrogativa de agendar o depoimento na delegacia e, por isso, não foi conduzida pelos policiais. A investigação foi feita durante um ano e 7 meses. Novas fases devem ser desencadeadas após os depoimentos e a coleta de dados.

O novo informante aponta como possíveis portadores das mídias não entregues por Durval o policial civil aposentado Eden Caribaldi e o oficial da reserva do Exército, coronel Ventura. Sampaio não cita Milton Barbosa nem o jornalista Edson Sombra, que sempre foram vistos como as pessoas mais próximas do delator da Pandora.

Ex-governador biônico e sucessor de Durval Barbosa na presidência da Codeplan, o atual deputado federal Rogério Rosso (PSD) passou a semana acuado com a possibilidade de delação premiada de Luiz Paulo Costa Sampaio. Ex-assessor do delator da Caixa de Pandora, Sampaio pode desenterrar histórias que há muito pareciam sepultadas. E o principal alvo seria Rosso.

As eventuais revelações de Sampaio podem tirar de Durval os benefícios da delação premiada, por ter mentido ou omitido informações importantes para o inquérito. Entre elas, estariam nove fitas gravadas com diálogos entre ele e o atual deputado. O mais complicado para Rosso é que em algumas dessas fitas aparecia sua esposa, Karina.

Em meio à nova crise, aconteceu uma inusitada audiência nos últimos dias na residência oficial do vice-governador, Renato Santana (PSD), no Lago Sul. Irmão de Durval e suplente de deputado distrital, Milton Barbosa teria ido tratar da ajuda do governo ao tratamento de portadores de hanseníase, doença que acomete sua esposa. Porém, observadores mais atentos acreditam que o nome de Luiz Paulo Sampaio em algum momento veio à baila.

Novo delator empareda Rosso

Nove fitas comprometedoras

Milton Barbosa e Renato Santana

Em tempo

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divulgação

Política4/5 n Brasília, 2 a 8 de maio 2015 - [email protected]

Buriti reGoverno Rollemberg completa 120 dias e tem como principal marca as tentativas de controle das informações que chegam à imprensa. Brasília Capital é censurado no Buriti

Na quarta-feira (29) pe-la manhã, trinta e um jornalistas que traba-lham nas assessorias de comunicação das administrações re-

gionais cumpriram a rotina de, a cada quinze dias, participarem de uma reu-nião com a subchefia de relações com a imprensa e o secretário chefe da Ca-sa Civil do Governo de Brasília, Hélio Doyle. Do encontro desta semana fo-ram dispensados os 53 assessores de empresas e secretarias, que normal-mente também são convocados. Mas a pauta não mudou: o grupo voltou a receber instruções quanto ao procedi-mento no contato com os veículos de comunicação.

A principal orientação é de que na-da pode ser divulgado para a imprensa sem o conhecimento prévio da Casa Ci-vil, por meio da Subchefia de Relações com a Imprensa. Ao final, Hélio Doyle prometeu enviar para todos eles, nos próximos dias, um “Manual do Asses-sor de Imprensa”. E anunciou mudan-ças no portal de notícias do governo e de todas as regionais, além da Agên-cia Brasília. “A gente não tem liberda-de sequer para distribuir um release ou enviar uma nota para as redações”, reclama o assessor de uma adminis-tração regional, pedindo para não se identificar.

O sub-chefe de Relações com a Im-prensa, jornalista Marcos Machado, justifica as medidas como uma forma de evitar distorções. Apresentando um calhamaço de releases enviados às re-dações, ele mostra que até telefones de contatos para shows são informados por meio das matérias produzidas por algumas assessorias.

Mas as explicações do subordinado

de Hélio Doyle não convencem os as-sessores. “A gente deixa uma mesa co-berta de trabalho para participar de uma reunião que quinzenalmente tra-ta da mesma coisa. Não tem novidade. Parece uma lavagem cerebral”, diz o chefe da Ascom de uma estatal da es-trutura do governo, também exigindo anonimato.

Professores - Os indícios de censura à comunicação no governo não se res-tringem ao controle rigoroso do traba-lho das assessorias de comunicação.

Na quinta-feira (23), a Secretaria de Educação publicou uma norma proi-bindo qualquer contato dos profissio-nais da área com a imprensa sem per-missão da assessoria de comunicação do órgão. Ou seja, como a Ascom pre-cisará consultar a Casa Civil, estará tu-do centralizado no gabinete de Hélio Doyle.

A circular da Secretaria de Educa-ção também vedava a veiculação pelas redes sociais de qualquer tipo de pro-blema nas escolas públicas do Distrito Federal. Diz o texto: “o vazamento de

informações, áudios, imagens das uni-dades educacionais, mesmo pelas re-des sociais, será rigorosamente apura-do”. A medida causou reação imediata da opinião pública, o que levou o go-verno a recuar na quarta-feira (29). Embora a promessa seja de que o texto passe por um “aprimoramento jurídi-co” antes de ser republicado.

Para o diretor de Imprensa do Sin-dicato dos Professores (Sinpro), Cláu-dio Antunes, o texto fere os princípios constitucionais e a gestão democrática do DF. E a orientação da entidade pa-

Oralndo Pontes

Hélio Doyle montou estrutura para controlar toda a comunicação do governo. Assessores reclamam de “lavagem cerebral”

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edita o AI-5ra os professores e coordenadores da rede pública é de não acatar as ordens da secretaria. “Censurar os professo-res e coordenadores não vai resolver os problemas nas escolas. Se eles não querem mostrar o que está acontecen-do lá dentro, é porque querem escon-der alguma coisa”, disse Antunes.

Segundo ele, os problemas na rede oficial refletem-se nas manifestações das 49 escolas públicas do Gama, que ameaçam paralisar suas atividades ca-so o governo não nomeie supervisores e não libere os professores para atu-ar como coordenadores pedagógicos. “Como vai haver mobilização se o pes-soal não puder se comunicar?”, ques-tiona Antunes, garantindo que se as reivindicações não forem atendidas até sexta-feira (8), a greve acontecerá. Cerca de 40 mil estudantes serão pre-judicados.

AI-5 - “O documento assinado pelo se-cretário de Educação, Júlio Gregório, é uma fiel reprodução dos artigos 5, 14 e 15 do Ato Institucional 5 (AI-5) do gover-no militar. O governo Rodrigo Rollem-berg está se equiparando à ditadura, e o Hélio Doyle é a Dona Solange”, ironiza um jornalista, de uma secretaria do go-verno, referindo-se à diretora do antigo Departamento de Censura Federal en-tre 1980 e 1984, Solange Teixeira Her-nandes. O órgão era subordinado à Po-lícia Federal, uma das estruturas mais repressivas do regime.

Nas últimas três semanas, o Brasí-lia Capital também foi alvo da repres-

são do governo Rollemberg. Por obra e graça não se sabe de quem, os exempla-res do jornal têm “esgotado” muito ra-pidamente nos órgãos públicos locais. O problema já havia sido relatado a al-guns assessores e chegou a ser denun-ciado em uma nota na coluna Pelaí na edição 204 (de 18 a 24 de abril). O chefe--adjunto de Comunicação Institucional, Ricardo Callado, e o subchefe de Rela-ções com a Imprensa, Marcos Macha-do, insistem em não reconhecer que isto venha ocorrendo e garantem não terem dado ordem neste sentido.

Porém, na segunda-feira (27), por volta das 17h, um funcionário do jornal fotografou (FOTO DE CAPA) o pacote do Brasília Capital escondido dentro do balcão da recepção do Palácio do Buriti. Um pouco mais cedo, o distribuidor ha-via deixado 50 exemplares sobre o bal-cão onde ficam os demais veículos im-pressos. Confrontado com a imagem, Hélio Doyle respondeu que ela “não diz nada”. E em vez de assumir o compro-misso de investigar, disse que “toda a equipe sabe como penso”.

Só quem mete o pau - Ainda na quarta-feira à tarde a reportagem do Brasília Capital conversou com um oficial da PM lotado no Gabinete Mili-tar do governo, responsável pela segu-rança na portaria do Palácio do Buriti. Ele contou que recebeu orientação “do pessoal da comunicação” de ler os jor-nais que chegam à sede do governo e “recolher todos os que metem o pau no governador”. A conversa foi testemu-

nhada por um repórter de outro veícu-lo de comunicação que acompanha o dia a dia do Buriti.

Na quarta-feira (29), o Sindicato dos Jornalistas do DF divulgou nota repu-diando a prática do GDF. “O SJP-DF en-tende que o poder público não deve criar empecilhos ao trabalho de apura-ção dos profissionais de veículos de co-municação. Ao contrário, sem perder suas prerrogativas institucionais, de-ve facilitá-lo”, diz o texto. E completa: “O papel da Secretaria de Comunica-ção de dar respostas institucionais não pode ensejar a censura da comunida-de que trabalha em suas atividades”.

No dia seguinte, ao ser informa-do sobre o ocorrido com o Brasília Capital, o Sindicato dos jornalistas reafirmou, por telefone, que jamais compactuará com qualquer tipo de

censura à liberdade de expressão. Lembrou que esta é a segunda vez que a entidade se posiciona contra de-cisões do governo este ano. A primei-ra foi quando saiu a proibição de os trabalhadores em greve se manifes-tarem em via pública. “A diretoria vai avaliar o que ocorreu com o Brasília Capital e cobrar uma resposta do Go-verno de Brasília”, afirmou o diretor do SJP-DF.

Blogs - Pelo menos dois blogs crí-ticos à gestão Rollemberg também reclamam de tentativas de censu-ra por parte do governo. O QuidiNo-vi, do jornalista Mino Pedrosa, preci-sou entrar na Justiça para reaver o direito de divulgar uma matéria em que aponta ligações suspeitas do go-vernador com o lobista Sílvio Bar-bosa Assis, apontado como trafican-te na CPI do Narcotráfico. Segundo a denúncia publicada pelo QuidiNovi, Sílvio Assis, que tem ligações com o ex-senador José Sarney (PMDB-AP), estaria atuando para influenciar no Departamento de Trânsito (Detran) do Distrito Federal, buscando van-tagens junto aos fornecedores do ór-gão, como recompensa por ter cola-borado na campanha de Rollemberg.

Um blog de Ceilândia foi alvo de hackers e ficou mais de dez dias fora do ar. Seu titular, Carlos Botani, que usa o espaço virtual para cobrar me-lhorias para a cidade, desconfia que pode ter sido mais uma vítima da censura.

“A ordem do pessoal da Comunicação é recolher todos os que metem o pau no governador”.

De um oficial da Casa Militar do Palácio do Buriti

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Cidades 6 n Brasília, 2 a 8 de maio 2015 - [email protected]

Jamal Jorge BittarPresidente da FIBRA

O projeto consiste em um pólo de desenvolvimento com infraestrutura tecnológica e serviços de qualidade para as empresas e centros de desenvolvimento científico.”

O presidente da Fe-deração das In-dústrias do Distri-to Federal (Fibra),

Jamal Jorge Bittar, cobrou na quarta-feira (29) a implan-tação do Parque Tecnológi-co Capital Digital (PTCD). Se-gundo o líder empresarial, esta seria uma das alterna-tivas para a recuperação da economia do DF, com a cria-ção de 25 mil empregos dire-tos em até 1,2 mil empresas concentradas no local. Po-rém, para especialistas, essa é uma obra para vários go-vernos. A previsão é de que a competitividade internacio-nal só virá em 2029.

A desaceleração no setor produtivo local, puxada pelo baixo crescimento econômi-co do País no último ano, exi-ge, segundo o presidente da Fibra, o governo e os empre-sários busquem soluções cria-tivas. “Investir em tecnologia é o melhor caminho”, insis-te Jamal Bittar. Essa mudan-ça de mentalidade passaria, necessariamente, por inves-timentos em educação, para formação de mão de obra qua-lificada. Nesse aspecto, seria fundamental expandir a atua-ção de entidades como o Servi-ço Social da Indústria (Sesi) e o Serviço Nacional de Aprendi-zagem Industrial (Senai), que já são modelos de educação no cenário nacional.

Fibra cobra Parque Digital

Para o presidente da entidade, Jamal Bitar, governo precisa investir em tecnologia pode ajudar a tirar Brasília da crise financeira, com a geração de 25 mil empregos

Jamal vê a desaceleração na economia como uma con-sequência da concentração no setor público, que tem li-mitações de recursos pa-ra investimentos. Além dis-so, o governo ainda dificulta as ações de empresários que tentam ampliar seus negó-cios. Como exemplo, ele ci-ta a demora na liberação de terrenos para empresas pe-lo Programa de Apoio ao Em-preendimento Produtivo do Distrito Federal (Pró-DF).

“O empresário que sai hoje do DF para empreen-der em outros lugares não é o primeiro e não vai ser o

último. Essa questão de lo-te é uma doença crônica que acometeu a cidade, no sen-tido de que a distribuição é mal conduzida, a forma com que é concedida é distorci-da e, eventualmente, ocorre demora na concessão, o que desestimula o empresário”, disse. “Muitas vezes ocorre a entrega para empreendi-mentos sem sustentação en-quanto empresários que têm capacidade de gerar empre-go não são atendidos. Temos que mudar essa política e ex-tinguir esse projeto. Melhor seria fazer concessão em co-modato para que, de 20 em

20 anos, por exemplo, o lo-te seja entregue para quem produziu, pagou impostos e gerou riqueza”, completou

Além do problema na li-beração, o presidente defen-de a implantação do Parque Tecnológico Capital Digital, que existe há mais de dez anos, mas ainda não foi co-locado em prática. “O pro-jeto consiste em um pólo de desenvolvimento com infra-estrutura tecnológica e ser-viços de qualidade para as empresas e centros de desen-volvimento científico. Tal es-paço permitiria a interação entre os diversos atores que promovem a inovação tec-nológica, o conhecimento e a pesquisa no segmento de Ci-ência, Tecnologia e Inovação (CT&I)”, diz Jamal.

Para o presidente da Fi-bra, este seria o caminho pa-ra Brasília retornar aos tri-lhos do desenvolvimento, passando a disputar merca-do com estados vizinhos na área de tecnologia de pon-ta, composta por informa-ção, ciência e pesquisa e não restringir a participação do DF apenas à indústria tradi-cional. “O governo tem ou-vido que esta é uma política equivocada e tem se sensibi-lizado com isso. Precisamos mudar esta visão de calçar o desenvolvimento em cima de lote”, encerrou.

divulgação

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Fernando Pinto (*)

Victor Alegria, o nosso Mecenas

(*) Fernando Pinto é jornalista e escritor

De espírito e fala jovem, mesmo a caminho dos oitenta anos de idade cronológica (que para alguns equivalem a Invernos, mas que para ele representam Primaveras), o dono da Edi-

tora Thesaurus, Victor Alegria me faz lembrar, por suas ações, de um notório personagem da Roma Antiga. Ou seja: Galus Clinius Maecenas, que se notabilizou como protetor e patrocinador de artistas e escritores, inclusi-ve de Virgílio e Horácio, isto por volta dos 31 anos a.C.

Quanto ao Mecenas candango, é difícil afirmar se ele é de fato cidadão português nascido em Arouca ou Cidadão Honorário de Brasília, título que recebeu como nova Certidão de Idade, muito embora Portugal já lhe tenha outorgado a Comenda da Ordem do In-fante Dom Henrique. Mas com títulos ou sem títulos, Victor Alegria está acima de meras condecorações, até porque é poliglota identificado com a Cultura, não obstante sua simplicidade cativante, sempre trajado em mangas de camisa e as calças frouxas pendura-das em grossos suspensórios.

Muito embora a bandeira que sempre empunhou (e continua empunhando) seja Democracia, Liberdade, Paz, Justiça Social e Amizade entre os povos, Victor Alegria chegou ao Brasil em dezembro de 1963, fugido da ditadura Salazar, após temporada nas masmor-ras de Lisboa, juntamente com outros intelectuais patrícios, simplesmente porque era livre-pensador. Por falta de sorte, com o Golpe Militar de 1964, ele sofreria a mesma opressão dos generais, que inclusive fecharam a sua primeira livraria em Brasília, na qual se reuniam escritores e estudantes. Então foi preso, torturado nos temidos paus-de-arara e desterrado na Ilha das Cobras e na Ilha das Flores.

Mesmo com o corpo afetado pelas torturas físicas, Alegria retornou à sua atividade de livreiro em Bra-sília e transformou a Editora Thesaurus; com a ajuda de seu filho Victor Tagore, numa das mais impor-tantes empresas do mercado cultural do País, com mais de três mil títulos publicados. Protagonizando o papel de Mecenas, continua ajudando (anonima-mente) escritores novatos. Mas a sua maior fixação é extensiva à cultura popular: há mais de 20 anos que a Thesaurus distribui, gratuitamente, os chamados Livros de Rua, em formatos minúsculos, sobre escri-tores e poetas brasileiros.

Cidades 7 n Brasília, 2 a 8 de maio 2015 - [email protected]

À frente do 2º Batalhão de Po-lícia Militar de Taguatinga (BPM) desde 2013, o coronel Edson Rojas tem consegui-do fazer o que aconselham os estudiosos da segurança

pública: aproximar a polícia da comunida-de. Mesmo com um déficit de quase 500 ho-mens, o batalhão continua conheci-do na PM como o Dois de Ouro, pelo bom trabalho apre-sentado. O núme-ro de roubos de veí-culos caiu 58% e de furtos a residência 7%. Comerciantes e moradores afir-mam que a polícia se fez mais presen-tes nos últimos me-ses.

A Associação Co-mercial e Indus-trial de Taguatinga (Acit) enviou ofí-cio aos Comandos da PMDF e do Cen-tro-Oeste pedindo a permanência de Rojas no cargo. Em reunião realizada na sede da Acit, na sexta-feira (24), a deputada Sandra Faraj (SD) prome-teu interceder pela causa junto ao vice--governador Rena-to Santana (PSD). O presidente da As-sociação, Justo Ma-galhães, afirma que é essencial para a segurança da cida-de a continuidade do trabalho no coronel. “A segurança não pode depender da troca de governo. Deve ser perene. As relações de confiança amadurecem com o tempo e is-to é essencial para a paz da sociedade”, co-menta o líder empresarial.

A maior luta do coronel Rojas é pela per-manência da central de monitoramento das câmeras da cidade no 2º BPM. São 120 câmera espalhadas por Taguatinga. As tele-visões, os computadores e o cabeamento de fibra ótica estão prontos para uso. Porém, com a troca de governo, a nova direção da

Secretaria de Segurança Pública, responsá-vel pelo projeto, está pretendendo retirar de Taguatinga este benefício e paralisou a instalação.

Oficialmente, a Administração de Ta-guatinga não comentou o caso porque prefere “não se posicionar sobre outros órgãos”. Mas o administrador Ricardo Lus-

tosa se sensibilizou pela causa e tam-bém tem trabalha-do para que Rojas continue no cargo. “O comandante do 2º Batalhão tem si-do reconhecido pe-la comunidade por sua brilhante atua-ção no atendimen-to às demandas de Taguatinga”, afir-mou ele na página da administração no Facebook.

No início de abril, Taguatinga passou a integrar o programa Pacto Pela Vida, do Go-verno de Brasília, assim como outras três regiões (Plano Piloto, Sobradinho I e II/Fercal e Santa Maria). O objetivo do programa é in-tegrar Polícia Mili-tar, Polícia Civil, Corpo de Bombei-ros e Departamen-to de Trânsito (De-tran) em prol da segurança pública e da paz social. As

regiões foram escolhidas para um período experimental e o balanço, ainda que super-ficial, é positivo.

Durante a apresentação do Pacto Pe-la Vida, o secretário de Segurança Públi-ca e Paz Social, Arthur Trindade, afirmou que para o policiamento comunitário fun-cionar é essencial “criar o componente de aproximação do policial com a comunida-de”. Exemplificou, ainda, que “a população precisa saber que pode contar com a polícia não só quando ocorre um roubo ou homicí-dio, mas também quando precisar de auxí-lio para resolver pequenos incômodos”.

Fica, coronel Rojas!

É o pedido da omunidade de Taguatinga ao

comandante do 2º BPM

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Especial8/9 n Brasília, 2 a 8 de maio 2015 - [email protected]

Apesar de toda a fé que os ne-paleses têm na reconstrução do país, a tensão

aumentou na relação entre os atingidos e o governo. Uma semana após a tragédia que ocorreu no sábado (25), continua difícil o acesso a água potável, comida e pro-dutos de higiene. Nepaleses culpam a corrupção e a ne-gligência pelo estado de cala-midade que tomou conta do

país. A Organização das Na-ções Unidas (ONU), em nota, afirmou que um terremoto de grandes magnitudes era esperado há anos no Nepal. O primeiro-ministro nepalês, Sushil Koirala, defendeu-se dizendo que “o governo está fazendo de tudo pelo país”.

Até a manhã de quinta--feira (30), eram 5.489 mor-tos, segundo o boletim do Centro Nacional de Opera-ções de Emergência. Autori-dades do país temem que o número de vítimas chegue a

10 mil. O tremor, de 7,8 graus de magnitude, também ma-tou mais de 100 pessoas na Índia e na China. De acordo

com a ONU, oito dos 28 mi-lhões de habitantes do Nepal foram afetados direta ou in-diretamente pela catástrofe. A cidade mais atingida foi a capital Katimandu. O Unicef estima que um milhão de crianças precisam de ajuda humanitária.

Além de a tragédia ter fei-to mais de cinco mil vítimas, ainda há o incalculável pre-juízo histórico-cultural. Tem-plos e estátuas construídas entre os séculos XII e XVIII fo-ram reduzidos a cascalho. Es-

pecialista da Unesco temem que o imenso patrimônio cultural nepalês não consiga se recuperar deste sismo. Fo-ram abaixo templos como a histórica torre de Dharhara, uma das principais atrações turísticas da praça Dubar. Dos nove andares da torre branca do século XIX só res-tam escombros. “Pensamos que estes sítios históricos sofreram danos gravíssi-mos”, disse à AFP Christian Manhart, representante da Unesco no Nepal.

terreMoto

Destruição e morte no NepalSão mais de 5 mil vítimas fatais. População denuncia corrupção e negligência do governo

Da redação

Sushil KoiralaPrimeiro-ministro do Nepal

“O governo está fazendo todo o possível para o salvamento e a ajuda, como numa situação de guerra”

divulgação/ aFp divulgação/ aFp

divulgação/ reuters

8milhões de habitantes do nepal foram diretamente afetados pela catastrofe

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Era madrugada aqui no Brasil, mas no Nepal já era final da manhã do dia 25 de abril. São oito horas e 45 mi-nutos de diferença. Havia vol-tado há 12 dias de Katmandu para Brasília. No começo não achei que fosse um terremoto de tamanha magnitude. Mas, com o passar das horas, o número de vítimas só aumen-tava. Já são mais de cinco mil mortos e dez mil feridos.

No segundo dia me dei conta de lembrar das pesso-as que conheci por lá. Vishal, Manuj, Bikash... Jovens que trabalham em uma organi-zação que ajuda estrangeiros a realizar trabalhos voluntá-rios no Nepal, como eu fiz por um mês. Eles nos acompa-nhavam nos projetos e tradu-ziam, explicavam a cultura, brincavam... Lembrei-me dos asilos e orfanatos por onde tentamos fazer a diferença... Do lugar onde morei e como sempre as crianças das casas vizinhas gritavam pra gente falar “oi” ou qualquer outra coisa em inglês, sempre sor-ridentes.

É muito triste ver as fotos daquelas ruas, que embora fossem muito sujas, tinham alegria na simplicidade. As casas amontoadas, devido à grande densidade popula-cional, deixam pouco espa-ço para pedestres e carros. Aquelas ruas agora estão cheias de escombros. O sen-timento é de medo de voltar pra casa. Muitos dormem nas ruas esperando que a ameaça acabe de vez. Mais tremores aconteceram de-pois de sábado. E as 72 pri-meiras horas seguintes são

muito importantes para en-contrar sobreviventes.

Não existia nenhum pre-paro para esse tipo de tragé-dia, embora historicamente eles já tivessem sofrido com isso. Já reconstruíram cida-des antigas e templos gran-diosos. Já precisaram se re-erguer. O Nepal que conheci era pobre mas alegre, muito alegre. O epicentro do ter-remoto de magnitude de 7,8 foi entre as duas principais cidades do país – a capital Katmandu e Pokara, cidade turística onde existe um lago enorme.

Imagino que toda a falta de estrutura para coisas básicas, como distribuição de água, agora esteja fazendo falta. As estradas são terríveis. Su-bindo e descendo montanhas, com um paredão de um lado e um precipício do outro. O país está encurralado. Fecha-do por dentro.

A precariedade também é vista no aeroporto. Poucos conseguem sair de lá, porque a prioridade é para aerona-ves que transportam man-timentos e sobreviventes. E mesmo com muitos países querendo ajudar, nem todos conseguem. Apenas oito avi-ões de grande porte cabem na pista de um quilômetro. Países vizinhos, como Índia e Bangladesh, também atingi-dos, estão de prontidão.

Mas de alguma forma sei que eles têm a força necessária para sair dessa. Eu vi e sen-ti isso nos templos, nas ruas, nas casas. Esta é mais do que a impressão. É a certeza de um estrangeiro que tatuou na pele a marca desse povo: a fé!

A fé vai recuperar o paísDalai Coutinho (*)

(*) Especial para o Brasília Capital

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10 n Brasília, 2 a 8 de maio 2015 - [email protected]

divulgação

divulgação

Desde 6 de maio de 2014, a Biblioteca

Demonstrativa de Brasília (BDB) está fechada por

problemas em sua estrutura. Cerca

de 1,5 mil usuários são prejudicados diariamente pela

interdição, que deveria ter terminado

em janeiro, quando vencia o prazo de

180 para a conclusão da reforma.

Devido à demora, a Sociedade dos

Amigos da Biblioteca Demonstrativa de

Brasília (SABD) fará uma manifestação no

dia 6 de maio às 10h em frente à BDB na

506/ 507 Sul.

Comunidade cobra Biblioteca

Demonstrativa

taguatiNga

Águas claras

Nem estacionamento, nem hospital

Doze anos com festa

Centro limpoEm reunião na Associação

Comercial e Industrial de Ta-guatinga na sexta-feira (24), comerciantes e moradores pediram ao administrador Ricardo Lustosa e à deputa-da distrital Sandra Faraj (SD) soluções para vários proble-mas do centro da cidade. As maiores reclamações são os camelôs, o tráfico de drogas e a prostituição em estabeleci-mentos com fachada de hotel.

A deputada levou um do-cumento para ser apresenta-do aos seus pares na Câmara Legislativa.

O administrador prome-teu lançar um projeto cha-mado Centro Limpo, com o objetivo de ordenar o centro da cidade.

Taguatinga Shopping recebe Gabriela Kapim

Está deplorável o estado do estacionamento próximo ao restaurante Devassa, na Avenida das Araucárias. As chuvas pioram o terreno que antes era coberto por brita e hoje só tem barro. O grande movimento do comércio deixa os clientes sem escolha, já que os estacionamentos vizinhos dificilmente têm espaço. A curiosidade é que a área do estacionamento de barro é destinada a uma unidade de saúde. De acordo com o plano urbanístico da cidade, a área ao lado (de uma praça que não existe) deveria ter um posto de saúde (que também não existe).

Nascida como bairro em 1993 e dissociada de Taguatin-ga em 2003, Águas Claras com-pleta 12 anos como região ad-ministrativa na quarta-feira (6). Para comemorar o aniversário, diversos eventos movimenta-rão a cidade no mês de maio. Destaca-se entre as atrações a escolha da Miss Águas Claras, que acontecerá no dia 15, às 20h, no Shopping Águas Claras. A culinária, uma das especiali-dades da cidade, vai ter atenção especial no dia 6, quando ocor-re o circuito gastronômico nos restaurantes da região. O Par-que Águas Claras, principal re-fúgio dos esportistas da cidade, sediará três campeonatos du-rante o período, todos no mes-mo horário, às 8h, são eles: vôlei de areia, que ocorre nos dias 16 e 17, society e futebol infantil, nos dias 23 e 24, e o de futvôlei, nos dias 30 e 31.

Na quarta-feira (29) a nutricio-nista Gabriela Kapim participou de um talkshow no Taguatinga Shopping em homenagem ao dia das mães. Gabriela falou principal-mente sobre a educação alimentar das crianças. Ela é apresentadora do programa homônimo no canal GNT, que escolhe uma família bra-sileira para tentar mudar o hábito alimentar das crianças. Os desa-fios também foram transformados no livro “Socorro, meu filho come mal”, assinado por Gabriela, que tem mais de dez anos de atuação na área de nutrição infantil.

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11 n Brasília, 2 a 8 de maio 2015 - [email protected]

gabriel poNtes

entrevista/ Maria elisa costa

Única filha de um dos criadores de Brasília, a arquiteta Maria Elisa Costa, 80 anos, mora no Rio de Janeiro, onde preside a Casa de Lúcio Costa, um museu dedicado à obra de seu pai. Mas tem uma

forte relação afetiva com a cidade. “Fui a primeira pessoa a ver como Brasília ia ser”, conta ela nesta entrevista concedida no dia 23 de abril, após ela fazer uma palestra para cerca de mulheres, no mezanino da Torre de Televisão. Maria Eliza fala de suas expectativas quanto à gestão de Rodrigo Rollemberg no Palácio do Buriti e lembra dos tempos em que vinha regularmente passar as férias de julho com sua filha Julieta Sobral. Aqui – a exemplo do que aconteceu na última semana –, sempre se hospedou na casa da cunhada Tereza Rollemberg, mãe do atual governador do DF. O marido de Maria Elisa, Eduardo Sobral, era irmão de Armando Leite Rollemberg, pai de Rodrigo Rollemberg

BC – Após 120 dias, o governo ainda não apresentou uma marca e o principal dis-curso é culpar o antecessor pela crise em que a cidade se encontra. Como a senhora vê esta situação de falta de investimentos em Brasília?

Maria Elisa Costa – Eu acho que vocês não podem ficar afobados, porque é um pe-ríodo ainda muito curto para se cobrar re-sultados. Esta é a primeira vez que Brasí-lia tem um governador de Brasília. Eu sei de ouvir que existem essas dificuldades fi-nanceiras. Mas a gente sabe que o outro go-verno deixou uma situação completamente condenável. Sem dinheiro, déficit. Eu não sei como o Rodrigo teve coragem de se can-didatar.

BC – Mas já que ele se candidatou e ga-nhou a eleição, o que a senhora acha que ele pode fazer para acelerar a recuperação da cidade?

Maria Elisa Costa – Sinceramente, não sei. Faltam-me informações suficientes pa-ra formar uma opinião. Agora, uma coisa que depois de completa vai ser muito boa, é considerar a Bacia do Paranoá como cen-tro histórico da capital do Brasil. Aí se pode-rá – não é planejar nada – exercer um con-trole sobre toda e qualquer intervenção na Bacia do Paranoá. Qualquer alteração teria que ser aprovada por uma comissão. Seria mandar um recado para a tradicional espe-culação imobiliária: ‘nem vem que não tem’. Já dá um chega pra lá. Porque, para mim, o grande problema de quem administra Brasília é que você tem uma cidade com mais de 2,5 milhões de habitantes, e que vai cres-cer, e essa cidade precisa ser preservada contra os es-peculadores.

BC – Há vários anos, es-tão parados na Câmara Le-gislativa o PPCUB (Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília) e a LUOS (Lei de Uso e Ocupa-ção do Solo do Distrito Fe-deral). Isto lhe preocupa?

Maria Elisa Costa – Des-se PPCUB eu não tomei co-nhecimento. Eu o acho um corpo esquisito, porque ele

é grande demais. Um catatau. E catatau é o sonho de consumo dos especuladores que querem burlar a lei. Eu acho confusa es-sa história, mas eu não conheço o PPCUB. Por isso não quero opinar como profissio-nal. Mas acho que tem que se prestar muita atenção, pois sempre tem alguém queren-do fazer besteira.

BC – Qual a sua relação com Brasília? Maria Elisa Costa – É uma relação de

muito carinho e de amor. Primeiro por-que minha cunhada, mãe do Rodrigo (Rol-lemberg), mora aqui desde os 1961. E sem-pre que venho fico na casa dela com minha família. Isto meu deu a oportunidade de acompanhar o crescimento de Brasília jun-to de uma família que não tinha arquiteto, o que é ótimo. Minha filha e eu vínhamos para cá sistematicamente todas as férias de julho . Isto consolidou muito essa rela-ção com Brasília, essa relação familiar. Eu fui a primeira pessoa que viu como Brasília ia ser. Eu achei tudo normal. Na faculdade, no terceiro ano, meu pai me chamou e me mostrou um papel que tinha um esboço de Brasília. Ali ele me explicou como Brasília ia ser. Eu achei aquilo tudo normal. E agora eu estou aqui...

BC – Qual seria seu conselho para a popu-lação brasiliense neste momento de transi-ção pelo qual passamos atualmente?

Maria Elisa Costa – Se vocês conseguirem tirar proveito desse amor que o Rodrigo sente por Bra-sília, do carinho que ele tem pela cidade, será uma gran-de vitória para todos. Orga-nizem-se e defendam isto com todas as suas forças.

BC – Então a senhora acha que a grande virtude do governador é o carinho e o amor que ele sente pela cidade?

Maria Elisa Costa – Es-ta é a primeira de todas. O Rodrigo é uma pessoa que daqui. Ele cresceu aqui. Ele brincou com graminha. Ele conhece as coisas daqui. Conhece ao vivo. É o pri-meiro governador da gera-ção Brasília. Eu espero que ele tenha fôlego para dar conta.

A Bacia do Paranoá é o Centro Histórico da capital do Brasil

Desse PPCUB eu não tomei conhecimento. Eu o acho um corpo esquisito, porque ele é grande demais. Um catatau. E catatau é o sonho de consumo dos especuladores que querem burlar a lei.

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Geral 12 n Brasília, 2 a 8 de maio 2015 - [email protected]

MARCELO RAMOSO REPÓRTER DO POVÃO

Programa O Povo e o Poderde segunda a sábado das 8h às 10h

Rádio Bandeirantes - AM 1.410Ligue e participe: 3351-1410 / 3351-1610

www.opovoeopoder.com.brFale conosco: 3961-7550 ou [email protected]

Facebook.com/jornalbrasíliacapital

o que está achando doBrasília capital?

G1 – 28.4

Brasileiro é fuzilado na Indonésia

O brasileiro Rodrigo Gularte, de 42 anos, foi executado na Indo-nésia na quarta-feira (29). Ele foi condenado à morte por tráfico de drogas, e a pena foi executada por um pelotão de fuzilamento. Outros sete condenados também foram executados. A filipina Mary Jane Veloso, não foi executada porque a pessoa que a recrutou para trans-portar drogas se entregou.

Terra – 30.5

Protesto de professores deixou 190 feridos no PR

Pelo menos 170 manifestantes ficaram feridas no confronto entre professores e policiais militares em Curitiba na quarta-feira (29) em frente à Assembleia Legislativa do Paraná. Os primeiros socorros foram feitos no prédio da prefeitura e na sede do Tribunal de Justiça. A Secretaria de Segurança Pública do Paraná diz que 20 policiais ficaram feridos. Os professores, em greve desde segunda-feira (27), protestavam contra um projeto de lei que altera a Previdência estadual.

Estadão – 29.4

Os nove executivos presos na 7ª Fase da Operação Lava-Jato em no-vembro de 2014 deixaram a cadeia na quarta-feira (29). O dono da UTC Engenharia, Ricardo Pessoa, e o vi-ce-presidente da Engevix, Gerson Almada, que estavam na carcera-gem da Polícia Federal, em Curiti-ba, foram transferidos do sistema fechado para a prisão domiciliar. Com a decisão do Supremo, também foram soltos os executivos da OAS José Ricardo Nogueira Breghirolli, Agenor Franklin, Mateus Coutinho e José Aldemário Filho, além de Sérgio Mendes (Mendes Júnior), Erton Me-deiros (Galvão Engenharia), e João Ricardo Auler (Camargo Corrêa).

Nove executivos presos na Lava-Jato são soltos

O Dia – 29.4

Folha de S. Paulo – 30.4

Jon Jones não é mais cam-peão do UFC. Após ser detido por provocar um acidente de trânsi-to e fugir do local sem prestar socorro às vítimas, incluindo uma grávida que teve o braço quebrado, a organização do Ul-timate decidiu suspender o luta-dor, por tempo indeterminado, e tirar dele o cinturão dos pesos meio-pesados.

“Randerson Romualdo Cordei-ro” vale mais de R$ 100 mil e está pendurado na parede do reconhe-cido Museu do Brooklyn, em Nova York. O nome com aspas é de um quadro do americano Kehinde Wi-ley, 37 anos, e mostra a cara do jo-vem Randerson, 22 anos, morador do Vidigal, que trabalha consertan-do celulares. O artista é famoso por repintar telas clássicas européias substituindo a realeza de séculos passados por rappers, artistas e ho-mens e mulheres negros que ele fo-tografa pelo mundo.

Jon Jones é suspenso e perde cinturáo do UFC

Retrato de técnico de telefones vale R$ 100 mil

O PT só ganha

quando temos pena”

Presidente da Câmara, Eduardo Cunha, durante jantar do PMDB, terça-feira (28), enaltecendo o

“protagonismo” na Casa e sendo irônico com as seguidas derrotas do

PT em votações no plenário.

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13 n Brasília, 2 a 8 de maio 2015 - [email protected]

A obsessão, normalmente defini-da como ideia fixa, ganhou im-portância no meio científico a partir do ano passado, quando

a USP (Universidade de São Paulo) a re-conheceu como doença. Entretanto, as possessões relatadas na Bíblia, nada mais são do que obsessões, que podem ser de dois tipos: 1 – auto-obsessão, quando a própria pessoa desenvolve e alimenta uma ideia fixa; e 2 – obsessão, quando a

Sáude e Nutrição

Carolineromeiro

Em fevereiro deste ano, escrevi neste espaço sobre a presen-ça de alimentos transgênicos na alimentação da população

brasileira, sem que a gente tenha co-nhecimento disso. A falta de conheci-mento, na verdade, é traduzida aqui como falta de informação no rótulo dos alimentos, por descumprimento, até então, da indústria alimentícia.

Na terça-feira (28), foi votado e apro-vado na Câmara dos Deputados o pro-jeto que dispensa o uso do símbolo no rótulo para os alimentos transgênicos ou produtos alimentícios que os conte-nham. O projeto de lei 4148/08 acaba com a exigência do símbolo na rotula-gem, o que representa um retrocesso na legislação.

Câmara aprova retrocesso na rotulagem de transgênicosDe acordo com o texto aprovado,

nos rótulos de embalagens para con-sumo final de alimentos deverá ser informado ao consumidor a presença de elementos transgênicos que estejam em quantidade superior a 1% na com-posição final do produto somente se for detectada em análise específica. Ou seja, se a indústria não tiver interesse em fazer essa análise (e duvido que ela tenha esse interesse), não aparecerá essa informação no rótulo. Detalhe: o tamanho da letra, é de 1mm.

Quero lembrar que dentro dos di-reitos humanos temos o direito à ali-mentação adequada (DHAA). Ou seja, acesso regular, permanente e irrestrito a alimentos em quantidade suficiente que atenda às necessidades do indiví-

ideia fixa é induzida por um espírito ig-norante ou doente, classificado por “de-mônio” pelas religiões tradicionais.

As auto-obsessões podem ser trata-das por psicólogos ou terapeutas, que, em alguns casos, usam a técnica de re-gressão a vidas passadas, ou a vivências passadas, mas precisam de forte empe-nho do paciente para que a cura ocorra. Casos comuns de auto-obsessões estão relacionados aos complexos de inferio-

ridade, frustrações, fobias ou rejeições.As obsessões podem ser tratadas em

instituições espíritas ou espiritualistas que esclareçam e tratem do doente e do causador da doença. Exorcismos não funcionam. Servem apenas para aumen-tar o desequilíbrio do doente. Quando a obsessão é grave, requer-se a interven-ção do psiquiatra com medicações que tranquilizem e façam o paciente dormir, principalmente se vier acompanhada de depressão.

Obsessões dependem da receptivida-de de alguém ou até de uma coletividade.

As revoltas no mundo, ideias de mágoa ou vingança, os vícios, principalmente das drogas e, o desprezo atual das pes-soas pela vivência ética são suas maio-res causas. Quando a obsessão provoca depressão, o paciente pode ouvir vozes e ver vultos que, em geral, não são pro-vocadas por espíritos e, desaparecerão quando recuperada a autoconfiança, com elevação do padrão vibratório.

Com o apóstolo Paulo aprendemos: “Tudo me é lícito, mas nem tudo me con-vém. Tudo me é lícito, mas nem tudo edifica”.

JOSé MATOSJOSé MATOS

Obsessão – doença velha ou nova

duo, que seja saudável e completa em nutrientes essenciais e de qualidade, conferindo saúde e bem-estar ao ser

humano, além de prevenir doenças. Para que o indivíduo possa exigir

seu direito humano a uma alimentação adequada é fundamental o apodera-mento de informações para que seja possível reivindicar do Estado ações corretivas e compensações pela vio-lação de seus direitos.

A meu ver, no caso da aprovação desse projeto sobre a rotulagem dos transgênicos, o próprio Estado está violando esse direito, ao não exigir o uso do símbolo de transgênicos pela indústria. A violação dos direitos come-çou aí, ao não fornecer a informação para a população.

Trata-se de uma questão de saúde coletiva! Fiquemos atentos ao que virá por aí...

Page 14: Jornal Brasília Capital 206

14 n Brasília, 2 a 8 de maio 2015 - [email protected]

CrUzADAS

ENTRETENIMENTO

PiadasO sujeito foi para guerra e tomou um tiro entre as pernas. Voltou e arrumou um emprego numa repartição pública. - Aqui a gente trabalha das nove às seis, mas você pode sair às 4. - De jeito nenhum. Faço questão de trabalhar até as seis. Não quero privilégios. Quero ser tratado como uma pessoa normal. - Não precisa rapaz. Das 4 às 6 a gente coça o saco.

A garota reclama para a mãe do ceticismo do

namorado. - O Pedro diz que não acredita em inferno!- Case-se com ele, minha filha, e deixe o resto comigo!

Numa pacata cidadezinha do interior, em uma família muito tradicional, a filha diz para a mãe:- Meu noivo me seduziu e não sou mais virgem!- Então, corte um limão e chupe.- E isso vai devolver minha virgindade?- Não, mas vai fazer sumir esse ar de felicidade

estampado na sua cara. Depois de ver uma loira passar algumas horas tentando fincar o palito de dentes em uma azeitona, o garçom da Pizzaria resolve ajudá-la.- A senhorita permite que eu tente pegar esta azeitona?- Pode tentar...- diz a loira, exausta – você não vai conseguir mesmo!O garçom pega outro palito e, pimba, finca na primeira tentativa.- Ah, não valeu! – resmunga a loira – A azeitona já estava cansada!

rESPOSTAS

TirinhA

Page 15: Jornal Brasília Capital 206

O Franco-Atirador / Pierre Morel

PrOgrAMAçãO

Domingo (3/5)- As canções que você dançou pra mim, às 20h, no Teatro da Caixa Cultural Brasília. Ingressos R$ 20 (inteira) R$ 10 (meia). Classificação: 12 anos.- Sou Santa, Santa Fé Bar, Águas Claras. 18h. Ingressos: Até 19h – Entrada gratuita feminino e R$ 20 masculino / Após as 19h – R$10 feminino e R$ 30 masculino. Classificação:18 anos.

Quinta-feira (7/5)- Balalaica Fest, às 22h, no Poizé Beira Lago - Setor de Clubes Sul (Orla do Lago). Classificação: 18 anos. Informações: 3036-6863- Forró do Israel, às 22h, no Villa Mix Brasília - SHTN Vila Planalto. Ingressos: frente palco – 1º Lote masculino R$ 60 (meia), Feminino R$ 40,00 (meia). Camarote – Masculino R$ 100 (meia), feminino R$ 70 (meia). Classificação: 18 anos.- Noite brega no Feitiço Mineiro - CLN 306, Bloco B, às 22h. Mais Couvert R$ 25. Informações/Reservas: 3272-3032

Sexta-feira (8/5)- Baile do Koringa, às 22h, Santa Fé Hall - Taguatinga - Pistão Sul. Ingressos: pista R$ 50 (meia). Camarote: R$ 70 (meia). Classificação: 18 anos.- Pagodão da Portuguesa, às 22h, Clube da Portuguesa de Taguatinga (Pistão Sul). Ingressos: R$ 40 (meia). Classificação: 18 anos.- Funfarra com Black Alien, às 12h, na Ilha do Parque da Cidade. Ingressos: R$ 30. Mais Informações: (61) 9866.1464 / 3702.1464 Classificação: Não informado.

- One day after Tomorrow, às 22h, no Lounge 23 - Pier 21. Ingressos: Feminino R$ 30. Masculino R$ 50. Classificação 18 anos.

Sábado (9/5)- Show de mágica no Boulevard Shopping, 14h às 20h, Boulevard Shopping, Asa Norte (Pistão Sul). Entrada franca. Classificação: livre.- Tardes Cariocas, no Garota Carioca, às 16h. Ingressos: lista vip válida até as 18h. após o horário ou sem nome na lista femino R$ 20 masculino R$ 30. E-mail [email protected] Caetano Veloso em Brasília, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, às 22h. Ingressos: Ingressos: poltrona superior :R$200 (inteira) R$ 100(meia). Poltrona especial R$ 340 (inteira). R$ 170 (meia). VIP Lateral R$ 400 (inteira) R$ 200,00 (meia). Poltrona VIP R$ 440 (inteira) R$ 220 (meia).- Festival Villa Mix Brasília 2015, no estacionamento do Mané Garrincha, Abertura dos portões 13h. Ingressos: Villa VIP: R$ 50,00 (meia) R$ 100,00 (inteira) *Praça de Alimentação; Banheiros. Villa Extra VIP: R$ 100 (meia) R$ 200 (inteira) *Open bar com Água, Cerveja e Refrigerante / Praça de Alimentação /Banheiros. Villa Prime: feminino R$ 160 (meia). masculino R$ 200 (meia). *Vista privilegiada dos shows / Open bar com água, Cerveja, Vodka, Refrigerante e Whisky. Gold: feminino R$ 400,00 (meia) masculino: R$ 600,00 (meia) *Localizado ao lado do Palco e com acesso a área exclusiva na frente / Open bar com Água, Cerveja, Vodka Importada, Refrigerante e Whisky 12 anos / Buffet de salgados finos.

E por falar de amor sem dor

Talvez eu tenha me cansado de esperar por nós. De não te ouvir chamar. De não te ver chegar. E de tanto saber que você não ia girar a maçane-ta, perdi o medo de trancar a porta e desligar a

campainha. Agora eu moro só, sem olhos fixos na janela, sem a esperança de te ver entrar.

Talvez eu tenha recolhido as pistas do caminho. Tenha permitido que as pegadas se apagassem por qualquer cruzamento invasivo, por qualquer passagem que não fosse em direção de te encontrar. Não guardei teu lugar. Não te pedi para se apressar. Talvez eu tenha seguido em frente, sem passos calculados para você me alcançar.

Recolhi meus desejos. Engavetei minhas fantasias. Apaguei o convite escrito na testa. Parei de acenar. Tal-vez você nem tenha percebido. Talvez você, de fato, nun-ca tenha parado para me olhar. Fui eu quem ficou aqui, desgastado em meus impulsos de te convencer a amar.

Fui um ignorante de amor, porque não aprendi a forma exata de te acompanhar. Amor não é correr atrás, não é cercar a volta. Amar é se preparar para re-ceber, e dar motivos para o outro ir retornando, até o momento seguro de ficar.

Fui ignorante de amor, porque acreditei que ber-rar meus sentimentos por você era a forma mais cla-ra de te ajudar a nos escutar. Hoje eu sei, amar não é falar o que sente, mas é traduzir o sentimento em de-monstrações que o outro, se estiver pronto, irá perce-ber sem esforços de enxergar.

Fui um ignorante por acreditar que você precisava de ajuda para entender o que sente quando, na realida-de, amar não é convencer por informações contundentes. Amar é perceber e não ter que explicar.

Fomos ignorantes. E talvez tenha sido a única coisa que tenhamos sido em comum. Agora eu aprendi que dei passos maiores do que eu podia, e isso me fez cair a pon-to de ir embora e não querer mais retornar. Agora eu aprendi que você não precisava de um guia. Que no fun-do era apenas a sua covardia te impedindo me encontrar.

Amor flui pela intenção que o outro dispõe. Você foi ignorante quando quis que eu te ensinasse o amor, e eu fui ignorante por acreditar que o amor poderia ser colocado em lições para quem não abriu o coração para se entregar.

P.H. Almeida

Uma Longa Jornada / Pierre Morel

FILME LITErATUrA

Aos 91 anos, com problemas de saúde e sozinho no mundo, Ira Le-vinson sofre um terrível aciden-te de carro. En-quanto luta para se manter consciente, a imagem de Ruth, sua amada esposa que mor-reu há nove anos, surge diante dele. Mesmo sabendo que é impossível que ela esteja ali, Ira se agarra a isso e relembra momentos de sua longa vida em comum: o dia em que se co-nheceram, o casamento, o amor de-la pela arte, os dias sombrios da Se-gunda Guerra e seus efeitos sobre eles e suas famílias.

Depois de uma longa carreira como matador de aluguel, Martin Terrier pretende se aposentar e passar o resto da vida ao lado de sua amada. Mas quando ele descobre que está sen-do traído por pessoas de sua confiança, Martin começa uma viagem por toda Europa para acertar as contas com cada ho-mem que tentou trapaceá-lo

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Page 16: Jornal Brasília Capital 206

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