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Page 1: Jornal Brasília Capital 168ª Edição

Edmilson Gama quer continuidade do trabalho de Agnelo

Páginas 7 a 9

A gnelo Queiroz (PT) e José Roberto Arruda (PR) polarizaram o debate promovido quarta-feira (29) pela Associação Comercial do DF. Entre uma ou outra

proposta para melhorar a qualidade de vida da população, o governador e seu antecessor usaram a maior parte do tempo trocando acusações entre si. Os outros três candidatos tornaram-se figurantes de um duelo que deve durar toda a campanha rumo ao Palácio do Buriti. Páginas 4 e 5

Alta rejeição a Agnelo e Arruda favorece ida de Rollemberg ao segundo turno no DF

Revista Congresso em Foco aponta políticos fichas-suja. Muitos deles são de Brasília

Botafogo vai encarar Flu no Mané Garrincha

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Ano IV - Nº 168 n Brasília, 2 a 8 de agosto de 2014

duelo

Página 6

Pelaí, Páginas 2 e 3 Página 16

Em busca de renda, alvinegro traz clássico para o DF

entrevista

Foto: sandro araújo

Page 2: Jornal Brasília Capital 168ª Edição

E x p E d i E n t E

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2 n Brasília, 2 a 8 de agosto de 2014 - [email protected]ítica

Impressão Gráfica Jornal Brasília aGora TIragem 20.000 exemplares

DIsTrIbuIção plano piloto (sede dos poderes leGislativo e executivo,

empresas estatais e privadas), taGuatinGa, ceilândia, samamBaia, riacho

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te, candanGolândia, laGo oeste, colorado/taquari, Gama, santa maria,

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CIrCulação aos sáBados.

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Durante a inauguração

do Templo de Salomão, da igreja Universal, quinta-feira (31), em São Paulo, a presidente Dilma Rousseff precisou subir três andares de escada e suportou duas horas e meia dos discursos delirantes dos bispos.

Ariano SuassunaPrezado editor do Brasília Capital, a matéria dedicada à morte de Ariano Suassuna, publicada na edição de 26 de julho a 1 de agosto, é de primeira categoria. Nela, o repórter ressalta a importância do bruxo paraibano ao narrar sua peripécia para entrevistá-lo. O fato é que o Brasil perdeu um dos

seus maiores pensadores e um dos seus grandes dramaturgos, que, porém, deixou uma obra robusta e clássica.nMônica Oliveira de Nassau, Ceilândia

AcupunturaMuito esclarecedora a matéria sobre acupuntura, publicada na penúltima edição deste

jornal. Muita gente pensa que acupuntura só pode ser praticada por médico; pelo contrário, a medicina ocidental nada tem a ver com essa terapia milenar chinesa. Acupuntura é para acupuntor.nNazareno Gutierrez D’Almada, Lago Sul

Aeroporto mais caro

Atenção, Procon, a empresa que agora administra o aeroporto de Brasília aumentou a hora no estacionamento e não mudou os novos valores no seu site. Também criou vagas cobertas a R$ 12 a hora, sem placas de aviso que ressalte isso para quem vai estacionar. O que tem ocorrido é que incautos entram no estacionamento coberto

Levantamento feito pela revista Congresso em Foco, entre os dias 13 de julho e 14 de agosto do ano passado, inclui vários políticos brasilienses com mandato e que tentam a reeleição. Aparecem na relação o senador Gim Argello (PTB), as deputadas Erika Kokay (PT) e Jaqueline Roriz (PMN), e os deputados Geraldo Magela (PT) e Izalci Lucas (PR). Todos respondiam a acusações criminais no Supremo Tribunal Federal (STF). Foram procurados, mas não prestaram esclarecimentos à publicação.

FICHAS SUJAS

Quando era administrador de Águas Claras, José Júlio (PT) pregava a proibição de colocação de faixas de publicidade nas ruas. Agora candidato a deputado distrital, distribui suas placas e cavaletes pelas principais ruas da cidade. É a prática contradizendo o discurso.

Faça o que eu digo...

Outro que adotou a mesma estratégia é Tercio Mendes. Sua propaganda está espalhadas nas proximidades do Colégio La Salle, escola onde ele é gestor pedagógico.

Mal exemplo pedagógico

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3 n Brasília, 2 a 8 de agosto de 2014 - [email protected]ítica

OpiniãoOs Estados Unidos tiveram uma guerra civil que custou cerca de

600 mil vidas. A Alemanha foi derrotada duas vezes no período de 27 anos e a França foi ocupada pelos alemães. Outros países sofreram grandes traumas por terremotos e maremotos. Os traumas do Brasil foram derrotas no futebol: para o Uruguai, em 1950, e para Alemanha, em 2014. Sofremos por causa dos 7 a 1 no futebol, mas esquecemos dos 103 a zero para a Alemanha em Prêmios Nobel. A realidade social não nos traumatiza porque nossos grandes problemas foram banalizados.

Consideramos tragédia ter o quarto melhor time de futebol do mundo, mas não nos traumatiza quando, em março de 2011, a Unesco divulgou que estamos em 88º lugar em educação; nem quando, em 2013, o PNUD divulgou que estamos em 85º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano; ou quando o Banco Mundial (Bird) nos coloca como o 8º pior país em concentração de renda; ou ainda quando soubemos que somos o 54º país em competitividade no mercado mundial; ou quando o IBGE divulgou, em 2013, o aumento no número de adultos analfabetos entre 2011 e 2012.

Nenhum trauma aconteceu quando a Transparência Internacional nos reprovou em corrupção; ou quando vimos que, no ano passado, 54 mil brasileiros foram assassinados no país e outros 50 mil mortos no trânsito. Não nos traumatiza o fato de que 50 milhões de brasileiros - desalojados históricos pelo modelo econômico - passariam fome se não fossem as pequenas transferências de renda, como se eles fossem abrigados depois de uma inundação. Não nos choca a destruição de 9% a mais de florestas em 2013 do que em 2012.

Sofremos com as derrotas no futebol porque elas não foram banalizadas. São exceções na nossa trajetória de vitórias. Não nos traumatizam os desastres sociais porque nos acostumamos a eles e nos acomodamos. Por isso, não exigimos de nossos líderes políticos o mesmo que exigimos dos jogadores e técnicos.

Ao ouvir David Luiz pedir desculpas porque não foi “capaz de fazer seu povo feliz, pelo menos no futebol”, pensei que deveria pedir desculpas a ele, porque sou parte da seleção brasileira de líderes políticos e não consigo fazer o necessário para facilitar a vida de cada brasileiro em busca de sua felicidade.

O político não proporciona felicidade, como um artilheiro que faz gols, mas deve eliminar os entulhos sociais, tais como, transporte público ineficiente, fila nos hospitais, escolas sem qualidade e violência descontrolada, que dificultam o caminho de cada pessoa em busca de sua felicidade pessoal. Esses entulhos sociais que povoam o Brasil provam que nós, os políticos brasileiros, não estamos ganhando a Copa do Bem Estar, base necessária, embora não suficiente, para a felicidade de cada pessoa.

Por isso, eu e todos os políticos com mandatos, não David Luiz, devemos pedir desculpas por não eliminarmos os entulhos que dificultam a busca da felicidade por cada brasileiro.

Cristovam Buarque*

Desculpe, David Luiz

*Professor da UnB e senador pelo PDT-DF

sem saber que vão pagar muito mais caro. Também a taxa de embarque aumentou. É o pós-Copa.nManoel das Chagas, Cruzeiro

EleiçõesA hora de a onça beber água será no horário gratuito de televisão. Quem souber vender melhor seu peixe é que vai se eleger, e quem

não sabe se expressar irá para o espaço, pois fica fácil perceber que, nesse caso, o sujeito, ou a sujeita, não está mesmo bem preparado.nMárcio Campos Bezerra, Sudoeste

Rodoviários animaisFico danada da vida com esses motoristas de ônibus que não

andam na faixa exclusiva, fazem que não veem quem faz sinal e se mandam. Há também aqueles que dirigem como se estivessem levando boi. Parece que essa gente estava acostumada a lidar com animais. Acho que já é tempo de haver treinamento para a categoria.nRaimundo Hermenegildo Cantanhede, Ceilândia

Um dia antes de a Rede Globo divulgar a primeira pesquisa Ibope para governador do DF (leia matéria na página 6), vazou pelas redes sociais um levantamento do Instituto Axioma Brasil. Foram feitas duas mil entrevistas com o objetivo de avaliar as chances do diretor da instituição, Godofredo Gonçalves (PRP/foto) de se eleger deputado distrital.

Os resultados obtidos pelo Instituto Axioma nos cargos majoritários foram muito parecidos com os do Ibope. Para governador, José Roberto Arruda (PR) teve 32,4%; Agnelo Queiroz (PT), 19,1%; Rollemberg (PSB), 10,8%; Pitiman (PSDB), 8,3%; e Toninho do Psol, 4,7%. A margem de erro é de 2,8%. Para o Senado os números foram estes: Reguffe (PDT), 24,5%; Gim (PTB), 16,5%; e Magela (PT), 16,0%.

Semelhanças com o Ibope

Nas entrevistas estimuladas, Godofredo ficou em vigésimo lugar, com 0,6% das intenções de voto. Os dois primeiros colocados foram os petistas Chico Leite (12,0%) e Chico Vigilante (9,1%). Em seguida ficaram Celina Leão (7,1%), Bispo Renato (5,0%), Dr. Michel (4,9%) e Cristiano Araújo (3,4%).

Godofredo em vigésimo

Pesquisa sob medida

Volta ao trabalhoOs deputados distritais

retomaram os trabalhos na sexta-feira (1), mas as sessões ordinárias só serão reiniciadas na terça (5), às 15h. O presidente da Casa, Wasny de Roure (PT), priorizará, nos próximos meses, a votação da Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos), do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB), da regularização dos templos e entidades religiosas e da votação do Plano Distrital de Educação.

Conselhos popularesO decreto que cria a Política

Nacional de Participação Social será debatido no Senado na terça-feira (5), com o secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho.

Candidata a deputada distrital pelo PSB, a ex-jogadora de basquete e líder comunitária de Taguatinga Marta Lima se considera traída pelo presidente do partido e candidato ao GDF, senador Rodrigo Rollemberg. “Ele só faz palanque para o Joe Vale, para a Sandra Faraj e para o Rogério Rosso”, disparou. E, frente a frente com o ex-governador biônico, não mediu palavras dizendo que o considera um perigo para Brasília.

Traição socialista

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Foto: sandro araújo

Política

4/5 n Brasília, 2 a 8 de agosto de 2014 - [email protected]

Na edição 167, da semana passada, escreve-mos neste

Brasília Capital artigo sob o título “Polarização”. Falávamos do afunila-mento precoce da disputa pelo Governo do Distrito Federal entre os candida-tos Agnelo Queiroz (PT) e José Roberto Arruda (PR). Pareceu premonição.

Na quarta-feira (30), a Associação Comercial (ACDF) promoveu um debate entre cinco dos seis concorrentes ao Palácio do Buriti. Apenas Perci Marra-ra (PCO) não compareceu, segundo os organizadores, porque não foi localizada. O atual e o ex-governador sentaram-se lado a lado. À mesa também estavam Toninho Andrade (Psol), Rodrigo Rollemberg (PSB) e Luiz Pitiman (PSDB).

Os ataques e farpas entre Arruda e Agnelo, de fato, centralizaram o encontro, conforme regis-traram os jornais do dia seguinte: “Agnelo e Arruda polarizaram o debate e receberam a maior parte das críticas dos adversá-rios”, destacou o Correio Braziliense. “O primeiro debate entre os candida-tos ao Buriti teve críticas polarizadas entre Agnelo e Arruda”, informou o Jornal de Brasília.

Para que os leitores do Brasília Capital sintam o clima do debate promovido pela ACDF, selecionamos os trechos mais quentes do embate entre Agnelo e Ar-ruda, na disputa pelo direi-to de conduzir os destinos da Capital da República por quatro anos, a partir de 1 de janeiro de 2015.

PrimeiroDesenvolvimento econômico nArruda – Referindo-se ao “excesso de burocracia”, o candidato desferiu o primeiro golpe: “Brasília parou”. “Para que a cidade volte a crescer o GDF precisa profissionalizar a má-quina pública, reduzir certas alíquo-tas de impostos.” nAgnelo – “A burocracia não vem de agora. Isso vem de governos ante-riores; Brasília tem hoje a economia mais dinâmica do país”.

eDucação

nArruda – “Em três anos do meu go-verno foram construídas mil salas de aulas em mil dias e instituímos educação integral em 200 escolas, projeto que foi destruído.” “Cinco mil alunos pobres estudavam em es-colas particulares e eram monitores em escolas públicas, (projeto) que também foi destruído.” “Se for elei-to, retomarei esses programas, in-clusive com a construção de mais vi-las olímpicas.”nAgnelo – “Todos sabem como eu peguei as escolas e o DF, uma cidade na lama, desmoralizada, sem credi-bilidade. Tive que fazer um mutirão e reformar 300 escolas; e acabei com as escolas de madeirite. Construí-mos creches – havia só uma; cons-truímos 28 e estamos construindo mais 112.” “Havia somente 1.200 va-gas no ensino técnico e hoje temos 19 mil vagas.” “Injetamos R$ 1 bi-lhão por ano no plano de carreira dos profissionais da área de educa-ção.”

esporte

nArruda – “No meu governo, inicia-mos a construção de 12 vilas olímpi-cas, chegando, antes de ser apeado do governo, a concluir quatro delas. Quero construir mais 18.” “Construí

30 campos com grama sintética e va-mos fazer mais 60. Cobri 100 quadras poliesportivas e vamos concluir mais 300.” “Sobre os Pontos de Encontro Comunitários, tudo que tem aí foi fei-to no meu governo; depois, Brasília parou; agora, é retomar.” “O sobre-preço da obra do Mané Garrincha, de R$ 1,3 bilhão, dava para construir 10 hospitais iguais ao que construí em Santa Maria, e que o seu governo não fez nenhum.”nAgnelo – “Hoje, já são 248 escolas que funcionam em tempo integral e até 2018 todas as escolas públicas do

DF funcionarão em tempo integral.” “Havia três centros olímpicos. Hoje, são oito.” “O estádio Mané Garrincha custou R$ 1,4 bilhão.” “O Hospital de Santa Maria estava atolado em irre-gularidades.”

transporte nAgnelo – “Quando assumi, o trans-porte público era um caos.” “Enfren-tei o cartel do transporte e fui o pri-meiro governador a ter a coragem de fazer licitação.” “Construí 400 qui-lômetros de ciclovias e o BRT, a li-nha de ônibus em corredor exclu-

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roundAssociação Comercial do DF promove debate entre candidatos ao GDF. Troca de acusações mútuas confirma tendência de polarização entre o governador Agnelo Queiroz e o ex-governador José Roberto Arruda

sivo de Santa Maria ao Plano Piloto, reduz uma viagem de mais de du-as horas para 40 minutos.” “O trans-porte público estava entregue para os empresários de ônibus. Retomei a gestão; intervimos nas empresas; implantamos o BRT, que está em fa-se de implantação. Aprovamos o Pla-no Diretor do transporte público, que Brasília não tinha.”nArruda – “O metrô é a solução. Nos anos 1990, quando eu era secretário de Obras, no governo Roriz, construí os primeiros 42 quilômetros. Quan-do governador, em três anos levei o

metrô até Ceilândia e construí oito mega-estações. De 50 mil, passamos a atender 150 mil passageiros por dia. Nos últimos quatro anos, não se colo-cou um dormente a mais. Se meu go-verno não tivesse sido interrompido, eu teria levado o metrô até Santa Ma-ria.” “Estive recentemente na Rodo-viária do Plano Piloto conversando com passageiros e eles acham o BRT um pavor, um desastre.” “É funda-mental continuar com o sistema me-troviário.” “Se não tivesse sido inter-rompido, o VLT (veículo leve sobre trilho) estaria rodando na W3.”

segurança nAgnelo - “Meu governo contratou 4 mil policiais em quatro anos, inves-tiu R$ 570 milhões em equipamentos e fez 22 mil promoções.” nArruda – “Segundo dados da Secre-taria de Segurança Pública, publica-dos pela revista Veja, os furtos em re-sidências no DF cresceram 1.050%; roubo a transeuntes, 759%; e o fur-to de veículos, 1.276%.” “Minha pri-meira medida será o plano de carrei-ra da PM e Bombeiros, e da Polícia Civil.” “É preciso retomar a motiva-ção dos policiais, resgatando a disci-plina.” “Os postos policiais serão re-tomados.”

saúDe nArruda – “Contarei com a compe-tência do meu vice, Jofran Frejat, o melhor secretário de Saúde da histó-ria de Brasília.” “O Hospital de Santa Maria tinha 400 leitos e hoje é um ca-os.” “Projetamos as Upas, que foram interrompidas.” “Botarei os médicos cubanos para correr de Brasília.”nAgnelo – “Caos na Saúde foi o que eu peguei quando assumi o GDF. Chovia dentro dos centros cirúrgicos, fecha-dos por contaminação com piolho de pombos.” Investi na Saúde R$ 5,7 bi-lhões e mais 15 mil servidores con-cursados assumiram.” “Precisaria de mais de 10 minutos para enumerar tudo o que fizemos nesse setor.”

Direto no queixo

nArruda – “A taxa de desempre-go no DF é quase o dobro da taxa no Brasil, 92,6% maior do que a de Por-to Alegre e 15% do que a da Região Metropolitana de São Paulo. Para de-sespero do setor produtivo, da clas-se empresarial, o comércio está para-do e os investimentos na economia se retraíram. Concentrou-se tudo no tal

estádio, um preço maluco, que preci-sa ser auditado. As pessoas estão so-frendo e o desemprego crescendo. Peço alguma sugestão para seu su-cessor, para resolver isso.”nAgnelo – “O desemprego em Brasí-lia, pelo Dieese, é 12%; era 15%; 23%, no governo FHC (o tucano Fernan-do Henrique Cardoso).” “Candida-to ficha suja não pode participar das eleições.” (Perguntando a Rodrigues Rollemberg): “Como você se sentiu, como cidadão de Brasília, com a ope-ração Caixa de Pandora, que levou o então governador à prisão?”

nocaute

nArruda – “Fui preso, humilhado, porque recebi R$ 50 mil, em 2005, an-tes de ser governador. Já pensou se no meu governo entrasse alguém na minha antessala e devolvesse R$ 200 mil dizendo que era dinheiro de pro-pina? Já pensou se eu tivesse as rela-ções que você tem com Carlinhos Ca-choeira (banqueiro do bicho)? Quero retomar meu governo e o desenvol-vimento de Brasília.”nAgnelo – “Peguei esta cidade des-truída, na lama, nas páginas poli-ciais. Após dois anos, arrumei a casa, e estou fazendo mais do que o triplo de obras do que qualquer governo anterior. E é só o começo.” “Vamos ampliar o metrô em mais seis quilô-metros, até o fim da Asa Norte.” “Os ataques são mais desespero.”

Jogou a toalha Agnelo se retirou do auditório

quando a coordenação do debate concedeu direito de resposta a Ar-ruda, por ele ter feito a última inter-venção olhando diretamente para o adversário. “Direito de resposta só porque eu olhei para ele? Isso é um absurdo!”

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Política 6 n Brasília, 2 a 8 de agosto de 2014 - [email protected]

Pesquisa iboPe

O peso da rejeiçãoCom 46% dos eleitores declarando que não votarão em Agnelo Queiroz sob hipótese alguma, o petista está ameaçado a não se reeleger

A primeira pesquisa Ibo-pe para o Governo do Dis-trito Federal, encomendada pela TV Globo e publicada quarta-feira (30), aponta que a ida para o segundo turno pode ser definida mais pela rejeição do que pela intenção de voto. Agnelo Queiroz (PT) e José Roberto Arruda (PR) li-deram o levantamento nos dois quesitos. O instituto en-trevistou 1.204 pessoas en-tre os dias 26 e 28 de julho. A margem de erro é de 3%.

O atual governador apa-rece em segundo lugar, com 17% das intenções de voto estimuladas (quando o en-trevistador apresenta uma cartela com os nomes dos candidatos). No entanto, Ag-nelo é líder disparado em re-jeição (46%). Arruda está na frente na preferência dos eleitores (32%) e é o segundo em rejeição (32%).

Este cenário pode favore-cer o terceiro colocado nas intenções de voto. O senador Rodrigo Rollemberg (PSB) tem 15% e está tecnicamente empatado com Agnelo, den-tro da margem de erro. Co-mo 13% dos entrevistados responderam que votam em branco ou nulo e outros 10% se disseram indecisos, e o ín-dice de rejeição de Rollem-berg é de apenas 7% (o mais baixo de todos), não é difícil deduzir que o socialista tem

muito mais espaço para cres-cer e, assim, superar o con-corrente petista.

O deputado Luiz Pitiman (PSDB) e o candidato Toni-nho Andrade (Psol) empa-tam nos dois quesitos. Am-bos têm 6% das intenções de voto e 9% de rejeição. Piti-man tem expectativa de cres-cer “colando” seu nome no do presidenciável de seu par-

tido, Aécio Neves. Toninho acredita no recall de sua úl-tima participação na dispu-ta pelo GDF, em 2010, quan-do obteve 15% dos votos dos brasilienses.

Espontânea – Na pes-quisa espontânea, na qual o entrevistador apenas per-gunta em quem o eleitor vo-tará, Arruda também ficou à frente, com 18%, seguido

pelo governador Agnelo, com 11%. Rollemberg apa-rece bem atrás, com 5%. To-ninho Andrade e Pitimam foram mencionados por apenas 2% e Perci Marrara por 1%. Mas 46% dos entre-vistados não responderam porque não se lembraram do nome de nenhum dos concorrentes. Brancos e nu-los somaram 14%.

da redação intenÇÃo de voto Para governador

intenÇÃo de voto Para senador

Reguffe lidera disputa pelo Senado

32

17

15

13

10

5

5

1

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Arruda

Agnelo Queiroz

Rollemberg

Luiz Pitiman

Toninho do Psol

Perci Marrara

Brancos/ Nulos

Não sabe/ Não opinaram

31

16

13

18

16

2

1

1

1

1

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Reguffe

Magela

Gim Argello

Sandra Quezado

Aldemario

Expedito Mendonça

robson

Jamil Magari

Branco/ Nulo

Não sabe/ Não respondeu

fONTE: iBOPE

Na última pesqui-sa Ibope, o deputado federal Reguffe (PDT/ foto) lidera a disputa pelo Senado com 31% das intenções de voto, seguido pelo também deputado federal Ge-raldo Magela (PT), com 16%, e pelo senador Gim Argello (PTB), com 13%. Brancos e nulos somam 18% e 16% não sabem ou não respon-deram. O Senado vai renovar um terço das 81 cadeiras na eleição deste ano, sendo uma vaga para cada unida-de da Federação.

Presidente – O Ibo-pe mostra a presiden-te Dilma Rousseff (PT) liderando as intenções de voto em São Paulo, com 30% ante 25% do candidato do PSDB, Aé-cio Neves. A candidata petista também está à frente no Rio de Ja-neiro, com 35% versus 15% de Aécio.

Por outro lado, Aé-cio Neves está à frente em Minas Gerais, com 41% das intenções de voto, versus 31% de Rousseff, e no Distrito Federal, com 26% das intenções de voto con-tra 25% da candidata petista.

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GABRiEL PONTES

Política 7 n Brasília, 2 a 8 de agosto de 2014 - [email protected]

E n t r E v i s ta /Ed m i l s o n Ga m a

BC – O senhor foi assessor do mi-nistro Guido Mantega e anteriormen-te esteve na presidência do BRB. Qual o foco da sua atuação nessas duas es-feras de governo?

Gama – O foco principal sempre foram os projetos no sentido de am-pliar o desenvolvimento econômico e social, na busca de fontes alternativas de financiamento – de infraestrutu-ra, no Ministério da Fazenda, e uma preocupação de transformar a insti-tuição em um banco de fomento, não só para Brasília, mas para o Centro-Oeste como um todo, no caso do BRB. Procuramos apoiar especialmente os pequenos e microempresários, que são carro-chefe do Banco de Brasília, mas também apoiamos, com mais crédito, empreendedores de outros segmentos. Nosso entendimento é de que o crédito seja facilitado em condi-ções que reduzam a burocracia.

BC – Nos 16 meses de sua ges-tão, quanto o BRB liberou de recur-sos para esse tipo de investimento? Quantas novas agências foram aber-tas?

Gama – No BRB, nós deixamos um projeto para abertura de 50 novas agências. Dessas, 15 já foram inaugu-radas, inclusive fora do DF, chegando a Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Temos um proje-to ousado de ampliação do BRB Con-veniência, de correspondentes ban-cários. Quando chegamos ao banco, em 2011, existiam cerca de 60 corres-pondentes. Hoje, são mais de 300.

BC – O senhor acredita que esse trabalho o credencia a postular um cargo de deputado distrital?

Gama – Acredito que sim. Na ver-dade, eu acho que o que me credencia é toda a minha história, minha biogra-fia, que foi calcada no sentimento de espírito público, de ajudar e devolver um pouco do que a gente recebeu. En-tão, como engenheiro, advogado, como ex-diretor da Caixa, ex-presidente do BRB, assessor do ministro da Fazen-da, eu acho que temos condições de representar a sociedade e desenvolver

Crédito para o trabalho

Ex-presidente do BRB disputa uma cadeira na Câmara Legislativa com a bandeira do incentivo

às empresas para gerar emprego e renda

Militante do Partido dos Trabalhadores há mais de vinte anos e primeiro presidente do Banco de Brasília (BRB) na gestão Agnelo Queiroz por catorze meses, o advogado, engenheiro e economista Edmilson Gama da Silva, 50 anos, pela primeira vez sai dos bastidores da política para ser candidato a um cargo eletivo. Montou um elenco de treze compromissos que assume com o eleitor, caso consiga uma das 24 cadeiras da Câmara Legislativa nas eleições de 5 de outubro. Seu principal foco, no entanto, é a

geração de emprego e renda, por meio do fomento às empresas. Recém-saído da assessoria do ministro da Fazenda, Guido Mantega, onde atuou na área de infraestrutura, Edmilson Gama refuta que existe uma rejeição aos governos da presidente Dilma Rousseff e do governador do DF. Atribui isso ao desgaste natural de quem está no governo. Acredita, no entanto, que “no momento que começar a propaganda na televisão e no rádio, tanto a presidente como o governador terão espaço para colocar o que foi feito, o que está sendo feito e os projetos futuros; com certeza essas expectativas vão se reverter, e vão melhorar, credenciando ambos para a reeleição”. Gama torce para que os partidos de esquerda – PSB, PDT e até o Psol – se unam em eventual segundo turno com Agnelo contra o ex-governador José Roberto Arruda (PR), como sinalizam as primeiras pesquisas de intenção de voto neste início de campanha. “O PT está aberto a discutir, verificar o conteúdo programático e se alinhar, para que não deixemos novamente forças retrógradas voltarem ao comando do DF.”

Por orlando Pontes

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8/9 n Brasília, 2 a 8 de agosto de 2014 - [email protected]

Política

projetos sempre voltados para o desenvolvimento econômico e so-cial. Brasília precisa ser uma refe-rência em vários segmentos, como saúde, educação, transporte públi-co, segurança. Acredito que posso contribuir com projetos inovado-res e diferentes para que possamos conseguir melhorar a qualidade de vida do cidadão.

BC – O senhor é filiado ao PT há quantos anos?

Gama – Sou militante do PT há mais de 20 anos, mas minha atu-ação foi sempre nos bastidores, apoiando candidatos do partido, desenvolvendo as bandeiras que o partido compreende como mais adequadas: justiça social, distri-buição de renda, políticas públicas voltadas para pessoas menos favo-recidas.

BC – O PT está no governo na-cional há mais de 12 anos e a pre-sidente Dilma é candidatada à ree-leição, mas as pesquisas apontam um alto índice de rejeição. O mes-mo acontece no plano local com o governador Agnelo Queiroz. A que o senhor atribui esses resultados?

Gama – Ao desgaste natural de quem está no governo. Mas no mo-mento que começar a propaganda na televisão e no rádio, tanto a pre-sidente como o governador terão espaço para colocar o que foi fei-to, o que está sendo feito e os pro-jetos futuros. Com certeza, essas expectativas vão se reverter, e vão melhorar, credenciando ambos à reeleição.

BC – Como o senhor está condu-zindo sua campanha?

Gama – Esta campanha é dife-rente. As pessoas estão um pouco desapontadas com a política de maneira geral. Então, o meu pa-pel tem sido fazer reuniões mais familiares, nas casas das pessoas, com vizinhos, com amigos. Tenho visitado empresas, fazendo corpo a corpo com o eleitorado do comér-cio e onde há maior fluxo de pes-soas, colocando nossas propostas. Temos 13 compromissos de cam-panha e essa é a nossa forma de

atuação. Nossa campanha é humil-de, só sola de sapato e muita saliva para convencer o eleitor.

BC – A concorrência para de-putado distrital neste ano é de 47 candidatos por vaga. Quais são as suas chances dentro de um partido que tem concorrentes que tentam a reeleição?

Gama – É muito difícil a gente fazer uma projeção, porque a cam-panha ainda está no início e a gente ainda não conseguiu visitar todas as cidades. Não conseguimos falar com todos os segmentos da popu-lação. Então seria um exercício de futurologia. Mas eu acho que a resposta que a gente vem tendo é muito positiva. Se você é um can-didato novo, mas ao mesmo tempo já está na política há muito tempo, tem uma boa formação, uma com-petência profissional administra-tiva e é ficha limpa, facilita muito. Nos lugares em que trabalhei sem-pre tenho sido bem aceito pelos

colegas, pelos empregados, pelas equipes. Essa possibilidade da can-didatura acabou se tornando uma realidade e hoje a gente vem de-senvolvendo um trabalho no sen-tido de mostrar o que a gente pode contribuir.

BC – Qual seria essa contribui-ção?

Gama – A gente tem alguns projetos inovadores para o desen-volvimento econômico. Na área da mobilidade urbana, temos algu-mas bandeiras que estamos apre-sentando e complementando o que foi feito pelo partido. O PT é muito forte e tenho certeza de que nossa coligação vai eleger bons parla-mentares. E esperamos, se Deus assim permitir, estarmos nesse rol.

BC – O candidato ao Senado, Ge-raldo Magela, é bancário. Qual é o seu deputado federal?

Gama – Nós temos a deputa-da Érika Kokay, que também é do segmento bancário, foi minha co-lega na Caixa, é uma pessoa muito querida na Caixa e vem tentando a reeleição. É uma pessoa que vem fazendo um trabalho na Câmara Federal. A gente também trabalha com o presidente do PT, o deputa-do Roberto Policarpo, uma pessoa que milita nos segmentos dos ser-vidores públicos. Nós temos um conjunto de parlamentares muito fortes, que estão nos apoiando nes-sa jornada.

BC – Como correligionário do governador Agnelo, qual a respos-ta que o senhor tem obtido nos con-tatos com os eleitores? No corpo a corpo, percebe-se realmente essa rejeição detectada pelas pesqui-sas?

Gama – Nosso governo recebeu em 2011 um legado muito triste. Fi-camos à beira de uma intervenção e o Estado ficou combalido, com as finanças debilitadas. Discutiu-se inclusive o fim da autonomia po-lítica do DF. Nas eleições de 2010, foi uma situação muito difícil. Isso verificou-se diretamente nas políti-cas públicas que o GDF procurava implementar. Então, no início foi

necessário fazer um freio de arru-mação, organizar a casa, conseguir minimamente uma gestão eficien-te e ao longo do tempo os projetos começaram a se desenhar e ser apresentados para a população. Agora é um momento de mostrar, de fazer essas entregas. Ao longo do ano serão várias entregas impor-tantes de creches, hospitais, Upas. E o governo vai saber apresentar isso à sociedade de forma correta e reverter esses índices e traduzir todo o trabalho que foi feito.

BC – Mas a pergunta é: na rua, as pessoas têm demonstrado essa insatisfação?

Gama – Eventualmente sim. O que eu acho é que com a entra-da da campanha na TV e no rádio, haverá a possibilidade de se fazer um balanço do governo. Daí será o momento em que o governa-dor, com toda sua equipe, poderá apresentar os números e reverter essa tendência de algum desapon-tamento que pode ocorrer. Até

Nosso governo recebeu em 2011 um legado muito

triste, à beira de uma intervenção, com as finanças debilitadas’’

E n t r E v i s ta / Ed m i l s o n Ga m a

“Eu tenho a convicção de que o resultado das urnas será favorável ao governador Agnelo Queiroz”

Page 9: Jornal Brasília Capital 168ª Edição

agora o governo está preocupado em trabalhar, em fazer entregas, e transformar suas políticas públicas em realidade. Por isso não estava fazendo publicidade. Agora, não! Agora é o momento de fazer o ba-lanço e o eleitor vai saber escolher o melhor candidato.

BC – A divisão na esquerda pre-judica o PT. Dos seis candidatos ao GDF, apenas dois são da direita – Arruda e Pitiman. Esse racha pode atrapalhar o governador Agnelo?

Gama – Política é como nuvem. Toda hora tem-se que olhar e ve-rificar o que está acontecendo. Eu acho que as portas sempre estarão abertas para se discutir e conver-sar. E acredito que os demais can-didatos têm essa consciência, essa responsabilidade daquilo que vai ser melhor para Brasília. Serão duas eleições. O primeiro e o se-gundo turnos são eleições comple-tamente diferentes. No primeiro turno todos os candidatos se apre-sentam e no segundo teremos os

dois que vão representar efetiva-mente os interesses da população. Aí, sim, será o momento de agluti-nar as forças progressistas que en-tendem que o DF precisa continuar promovendo as mudanças desen-volvidas desde 2011.

BC – Seria fácil uma composição com o senador Rodrigo Rollemberg depois dos ataques trocados nos úl-timos três anos?

Gama – Eu acho que o sena-dor Rodrigo Rollemberg é uma pessoa muito importante para o cenário político nacional pela sua atuação no Senado. Ele estava há pouco tempo no mesmo palanque dos companheiros do PT. Acredito que existe uma possibilidade, sim, de sentar, conversar e verificar os pontos em comum e trabalhar para que seja feita uma parceria lá na frente, desde que os candidatos apresentem no segundo turno essa formação que a gente está imagi-nando.

BC – O PDT foi o mais trabalho-

Precisamos da continuidade do trabalho

desenvolvido pelo governador Agnelo e

pela sua equipe’’

E n t r E v i s ta / Ed m i l s o n Ga m a

fOTOS: GABRiEL PONTES

so nessas negociações, principal-mente com o senador Cristovam Buarque e o deputado José Antô-nio Reguffe. O senhor acredita que também seria possível uma com-posição com eles?

Gama – Sem dúvida. Até por-que o PDT está na base do governo, e está apoiando a candidatura da presidente Dilma no plano nacio-nal. O PDT está ombro a ombro com o PT. Então, eu acredito, sim, no entendimento. Eu acho que sempre tem que se verificar o con-teúdo programático e quais são as propostas que podem ser aceitas, colocadas na mesa para negocia-ção, e ter convicção de que o PT está aberto a discutir, verificar esse conteúdo programático e se alinhar. Como eu falei antes, que não deixemos novamente forças retrógradas voltarem ao comando do DF.

BC – Como o senhor avalia a volta do ex-governador Arruda, a

união dele com o grupo de Joaquim Roriz, a participação de Luiz Estê-vão e a candidatura do deputado Luiz Pitiman? Será que Arruda te-ria o apoio do Aécio em caso de se-gundo turno contra o PT?

Gama – Penso que a população no DF já viu esse filme antes, já passou por isso e está muito claro na cabeça das pessoas tudo o que a gente viu de filmes, reportagens, matérias nos jornais, inclusive em nível internacional, a repercussão negativa que a gente teve. No pas-sado recente, o que nós assistimos foram reportagens sobre a hospi-talidade do cidadão de Brasília, do sucesso dos jogos da Copa do Mun-do aqui, a movimentação intensa nos restaurantes, nos hotéis. Vi-ramos a página. A população está interessada em coisas que sejam importantes. Mais saúde, educa-ção, mais cultura, mais lazer, mas que tenhamos ética na política. En-tão eu acho que esse segmento não tem mais com o que contribuir. Precisamos é da continuidade do trabalho que vem sendo desen-volvido pelo governador Agnelo e pela sua equipe. Mais quatro anos consolidariam, efetivamente, esse trabalho.

BC – Como o senhor avalia a for-ça do Arruda, que depois de todo o escândalo volta com intenção de voto superior ao governador?

Gama – Para mim, agora é o momento de fazermos esse deba-te. Começam agora os três meses da campanha, que é o tempo esti-pulado pela Legislação para que os candidatos se apresentem ao eleitor, mostrem sua biografia, mostrem que são fichas limpas, apresentem seus projetos. Creio que com relação às pesquisas que apontam números favoráveis ao ex-governador, em um momento certo acontecerá uma reversão. O cidadão sabe escolher. Essas são intenções de voto, mas os votos, efetivamente, só serão no dia 5 de outubro. Eu tenho convicção de que o resultado será favorável ao governador Agnelo.

Page 10: Jornal Brasília Capital 168ª Edição

divulgação

divulgação

divulgação

10 n Brasília, 2 a 8 de agosto de 2014 - [email protected]

Via

Sat

élite

s

O Parque Urbano Vivencial Norte

ganhará dois campos de grama sintética. As

obras vão custar R$ 927 mil e compõem os

projetos previstos para o local, como uma

quadra poliesportiva, ciclovias e pistas de cooper. Os campos

do Alvorada e do Cruzeirinho, que são

de terra batida, serão reformados e também

receberão grama sintética.

distrito Federal

Campos de futebol ganharão

grama sintética

Ceilândia

Águas Claras

O depósito de alimentos do Supermercado Tatico pegou fogo e o andar superior do local foi completamente destruído, na última segunda-feira (28). O incêndio começou por volta das 16h20 e só foi controlado às 22h. O galpão fica a 50 metros do supermercado e a 100 metros de uma área residencial; ambos os lugares foram evacuados durante o incêndio.

Mesmo sob risco de desabamento, Abadia Tatico, um dos diretores do estabelecimento, afirmou que o supermercado continuará funcionando. O diretor avalia que o prejuízo com o incêndio é de R$ 500 mil.

Entretanto, o estabelecimento acumula um total de R$ 150 mil em multas, já que o terreno pertence à Administração Regional da Ceilândia. “Eles não têm licença para funcionar e vêm enrolando uma decisão da Justiça há mais de 20 anos”, criticou o administrador em exercício, Natanael Ribeiro.

Moradores se organizaram e vão terceirizar a segurança da cidade, por meio do “Movimento dos Contribuintes de Águas Claras”. Mais de 400 contribuintes já abraçaram a causa, que não terá impacto no bolso dos moradores, mas apenas uma taxa de R$ 2 a R$ 5. “Juntos, tomaremos as rédeas da situação e transferiremos judicialmente todos os custos para o Estado”, diz a página do Movimento no Facebook.

Depósito do Tatico pegou fogo e pode desabar

O Governo do Distrito Federal reajustou em 10,42% o preço das tarifas de táxi. Publicado na terça-feira (29) no Diário Oficial do DF, o reajuste também alterou o valor inicial da corrida, que agora será de R$ 4,50 - antes, era de R$ 4,08. Este foi o segundo aumento em um ano e quatro meses.

Os bancos de leite humano do DF precisam de doações para aumentar seu estoque, que tem média de 1.450 litros/mês para 1.800 litros/mês. Para isso, uma equipe do Corpo de Bombeiros busca o leite coletado na casa da doadora. Basta ligar para o número 160, opção 4, para fazer o cadastro.

GDF reajusta tarifas de táxi

Bebês precisam de leite humano

Movimento dos contribuintes contrata seguranças

Começou na quinta-feira (31) a retirada de placas de sinalização de trânsito da Copa do Mundo. No total, 500 placas vão ser retiradas e reutilizadas em outras localidades do DF, sobretudo no Noroeste. “A economia para os cofres públicos será de R$ 600 mil”, afirmou o coordenador de Infraestrutura em Sinalização da Secretaria de Transporte, Ivaldo Marques Teixeira.

Placas de trânsito da Copa do Mundo serão reutilizadas

Page 11: Jornal Brasília Capital 168ª Edição

ray Cunha

O lixão da Estrutural só deverá ser desativado com a inauguração do aterro sanitário

CrônicaFErnando Pinto*

Romário contra a impunidade

*Fernando Pinto é jornalista e escritor

Sinceramente, não acredito que Romário esteja baixando o pau nos atuais dirigentes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) unicamente com a intenção de angariar votos para sua ascensão de deputado federal a senador da República pelo estado do Rio de Janeiro, onde nasceu e é popularmente conhecido como estrela do futebol local e mundial. Até porque, sem dúvida, seu prestígio eleitoral aumentou bastante graças à sua recente atuação na Câmara, não só defendendo os interesses do esporte brasileiro em geral, mas também em favor de crianças com deficiência, sempre de peito aberto e sem o papo furado dos politiqueiros do vamos deixar como está pra ver como é que fica. O famoso Baixinho aperta o dedo na ferida e diz como curá-la: extirpando-a.

No caso em questão, ao apontar os descalabros e as roubalheiras que se tornaram um círculo vicioso na CBF desde os tempos da gestão do cartola Ricardo Teixeira, que se reelegeu nada menos de cinco vezes consecutivas, desde 16 de janeiro de 1989 até 12 de março de 2012, quando saiu pela tangência da renúncia (o jeitinho brasileiro que os dirigentes corruptos descobriram para escapar da cadeia), mesmo tendo ele conseguido uma emendazinha para se manter até 2015.

Apesar de ter sido enquadrado como réu numa CPI, em 2001 (*), juntamente com sua camarilha, depois de 12 meses de levantamento de provas e depoimentos colhidos pelos senadores, não se sabe como Teixeira conseguiu escapar das algemas da Polícia Federal, já que a ação de trancafiar ladrões foge à competência do Parlamento. Para variar, a emenda ficou pior do que o soneto: o ex conseguiu colocar em seu lugar José Maria Marin e Marco Polo Del Nero, a quem Romário não poupa no seu linguajar do povão carioca que o elegeu:

– José Marin é ladrão de medalha, de terreno público e apoiador da Ditadura. Del Nero, seu vice, foi detido e indiciado pela Polícia Federal por crimes contra o sistema financeiro, corrupção e formação de quadrilha. E são esses que continuam comandando o nosso futebol. Querem vergonha maior que essa, somada àqueles 7 a 1?

(*) Tendo à frente o incorruptível e atuante senador Lindberg Aziz Cury, a CPI de 2001 trabalhou, incansavelmente, durante um ano, indiciando 178 cartolas, muitos dos quais continuam dirigindo o futebol brasileiro, modalidade esportiva que movimenta mais de 10 bilhões de dólares por ano, apenas em patrocínios.

11 n Brasília, 2 a 8 de agosto de 2014 - [email protected]

Os sugismundosGDF atrasa entrega do aterro sanitário

Expira dia 2 de agosto o prazo que o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, de 2010, deu

para o fechamento dos lixões em todo o país e, consequen-temente, a abertura de aterros sanitários. Mas o Governo do Distrito Federal não consegui-rá cumprir a lei.

Durante entrevista, terça-feira (29), à Rádio CBN, o dire-tor do Serviço de Limpeza Ur-bana (SLU), Gastão Ramos, explicou que o aterro sanitário, na expansão de Samambaia, e que receberá o lixo hoje des-pejado na Estrutural, não será inaugurado a tempo; só come-çará a funcionar, parcialmen-te, no fim de setembro.

O aterro, com 32 hectares, começará recebendo diaria-mente cerca de 2,3 toneladas de lixo, coletado seletivamen-te por cooperativas. Desativa-do o lixão da Estrutural – a 15 quilômetros do Plano Piloto e o maior da América Latina, no qual são despejadas 8,7 mil toneladas diárias de lixo pro-duzidas no DF, e que recebeu

durante 50 anos cerca de 330 milhões de toneladas de lixo –, a área será objeto de estudos de órgãos ambientais e da Univer-sidade de Brasília (UnB), a fim de que se dê destinação a ela.

Quem não gostou do ater-ro são seus vizinhos. Samam-baia é cercada por três par-ques ecológicos, entre os quais o Gatumé – com mais de 800 espécies de plantas, cór-regos e muitas árvores –, o mais próximo do aterro, que passará a receber o lixo de 31 cidades do DF. A área do ater-ro também faz divisa com os córregos Samambaia e Mel-chior.

Multa – Está pronto pa-ra ser votado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidada-nia (CCJ) do Senado projeto de lei que obriga municípios e o Distrito Federal a aplicarem multa em quem descarta lixo nas vias públicas. A proposta, do senador Pedro Taques (PDT-MT), tem parecer favorável do relator, senador Randolfe Ro-drigues (Psol-AP).

O Projeto de Lei 523/2013 acrescenta à Política Nacio-nal de Resíduos Sólidos (Lei

12.305/2010) a proibição de descarte de lixo na via pública. Além disso, exige que os muni-cípios e o DF regulamentem a forma correta do descarte e es-tabeleçam multas para quem descumprir a regra. O proje-to dá o prazo de dois anos para que o DF e os municípios regu-lamentem a nova lei.

Para o autor, atualmente as pessoas têm dificuldade de saber como descartar e tratar adequadamente o lixo. O pro-blema, para Taques, no entan-to, será resolvido apenas com investimento em educação, tecnologia e gestão eficiente. “O projeto do qual ora se cuida propõe uma singela, mas im-portante contribuição à pro-teção do meio ambiente urba-no”, disse.

Em seu relatório favorável, Randolfe Rodrigues analisou a constitucionalidade, a técnica legislativa e a juridicidade do projeto. O mérito da proposta deve ser analisado pela Comis-são de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), que votará o texto de forma terminativa. (Com Agência Senado)

Page 12: Jornal Brasília Capital 168ª Edição

íris lúcia

Íris lúCia

12 n Brasília, 2 a 8 de agosto de 2014 - [email protected]

MARCELO RAMOSO REPÓRTER DO POVÃO

Programa O Povo e o Poderde segunda a sábado das 8h às 10h

Rádio Bandeirantes - AM 1.410Ligue e participe: 3351-1410 / 3351-1610

www.opovoeopoder.com.brFale conosco: 3961-7550 ou [email protected]

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o que está achando doBrasília capital?

Posto de saúde sem acessibilidadeO

s portadores de necessidades es-peciais sofrem com a falta de

acessibilidade no Centro de Saúde 4, da Guariroba. O posto foi construído há 40 anos e atende cerca de 40 mil moradores de seis das 14 quadras do bairro. Ricardo Nunes dos Santos é professor e todo mês pre-cisa levar o pai cadeirante ao centro de saúde. “É um suplício. Eles improvisaram uma rampa na entrada, que deixou o local ainda mais perigoso. A rampa é muito íngreme e não tem corri-mão”, reclama.

A dificuldade de aces-so não é exclusividade dos portadores de deficiência. Idosos, gestantes e mulhe-res com crianças de colo também padecem com a falta de estrutura na entra-da do posto. Maria Batista, 76 anos, destaca que além de enfrentar os barrancos que cercam a parte exter-na do prédio, os pacientes também têm que lidar com os carros que circulam em área inapropriada.

“Temos que passar pelos buracos e ainda ter atenção para se desviar dos carros. Não existe estacionamento e tem motorista que só falta colocar o carro no portão do posto”, denuncia a aposen-tada. O prefeito comuni-

Rampa improvisada põe segurança de usuários em risco

tário da Guariroba, Higor Sávio, informou que fez inúmeros pedidos à Admi-nistração de Ceilândia para solucionar o problema da falta de acessibilidade no posto, mas não obteve res-posta.

A Administração de Cei-lândia informou que foram construídas mais de 300 rampas de acessibilidade e as calçadas nas princi-pais vias da cidade, e que o projeto de acessibilidade do Centro de Saúde 4 está

pronto as obras deverão ser iniciadas em breve. In-forma ainda que o Disque Acessibilidade, que atende pessoas com dificuldade de mobilidade, atende por meio do telefone: 3471-9850.

A Prefeitura Comunitária da Guariroba, um dos bairros mais antigos de Ceilân-dia, desenvolve projetos para tor-nar o setor mais limpo e organizado. “Trabalhamos junto com a comunidade para fazer da Guariroba um bairro modelo”, destaca o prefeito comunitário Hi-gor Sávio (foto).

Há dois anos, a prefeitura luta pelo direito de usar um prédio pú-blico abandonado há mais de 20 anos, na QNN 18/20. Segundo Higor, o edifício foi invadido diversas ve-zes. “Virou depósito de mercadorias piratas e até salão de beleza. Ilegali-dade era o pilar que sustentava esse prédio”, afirma.

Atualmente, o local é palco de um dos principais projetos da pre-feitura: o Café com Debates. “É um projeto pelo qual trazemos mensal-mente uma autoridade do DF para ser sabatinada pela comunidade. Discutimos diversos assuntos volta-dos às necessidades da população.”

Praça - Terrenos baldios são uma das características da Guariroba, que abriga a única obra de Oscar Niemeyer fora do Plano Piloto – a Casa do Cantador. Tentando mudar esse cenário de abandono, a Prefei-tura Comunitária criou um projeto para instalação da Praça Leonardo da Vinci, na QNN 20.

Guariroba: Bairro modelo de Ceilândia

Barranco dificulta acesso de pacientes ao Centro de Saúde 4 em Ceilândia

Page 13: Jornal Brasília Capital 168ª Edição

Melhorando o relacionamento conjugal

JoSé MaToSJoSé MaToS

A terapeuta Marta Gorostiaga, do jornal Lotus, cita seis dicas importantes para melhorar o relacionamento

conjugal. São elas: “1 - RESPEITAR-SE para que te

respeitem. Ter em mente que quem ama a si mesmo não pode amar o outro sem ser amado. O amor é entregar-se, mas sem perder de vista nossos próprios desejos e necessidades.

“2 - Não renunciar aos SONHOS

Sáude e Nutrição

Carolineromeiro

Em edições anteriores, já falei sobre os benefícios do Ômega 3 para o nosso organismo,

principalmente sobre seu efeito relacionado aos processos inflamatórios do corpo, por se tratar de um precursor de substâncias menos inflamatórias nas células. Na coluna desta semana, o assunto é tão importante quanto, mas voltado para os pequenos, especialmente de zero a seis meses, e para as mamães.

O aleitamento materno é importante para o desenvolvimento

Ômega 3 e aleitamento materno

e saúde do bebê, e muito se fala sobre os fatores imunológicos passados de mãe para filho pelo leite materno. Pouco se fala, porém, da importância do fornecimento de nutrientes essenciais para o desenvolvimento do cérebro do bebê nesse período.

O leite materno é realmente tudo de bom. Através dele o bebê recebe o Ômega 3, em uma forma mais ativa, chamada de DHA (ácido docosaexaenoico). Lactentes em aleitamento materno recebem quantidades adequadas de DHA por meio do leite materno,

suprindo assim suas necessidades.O DHA está presente em grande

quantidade na retina e em certas áreas do cérebro, acumulando-se no final do período fetal e no início

do período pós-natal. A deficiência da ingestão de ácidos graxos polinsaturados foi associada a níveis reduzidos de DHA nas hemácias e nos tecidos da retina e do cérebro, e com anormalidades na função da retina que podem ser irreversíveis.

Portanto, além de garantir o aleitamento materno exclusivo até os seis meses, e complementar até os dois anos de vida, as mamães devem se alimentar de fontes de Ômega 3, ou procurar um nutricionista para suplementar esse nutriente na dieta.

PESSOAIS. Tentar afastá-los porque provocam situações incômodas para o casal é inútil.

“3 - Não deixar que OS PAIS SE INTROMETAM. Apaixonamo-nos por uma determinada pessoa, mas não por toda a sua família. A lealdade ao parceiro deveria ser mais importante que qualquer compromisso familiar.

“4 - Cada pessoa enxerga as coisas DE FORMA DIFERENTE. Cada um tem sua opinião própria e o que é certo para um não tem que ser para o outro.

No entanto, geralmente, a tendência é presumir que todo mundo deve ver as coisas da nossa maneira. Devemos ter consciência desse erro e aprender a respeitar as diferenças.

“5 - NEM TODOS OS PROBLEMAS TÊM SOLUÇÃO. Guiamo-nos por um falso mito que garante que todos os problemas e conflitos têm solução, basta querer encontrá-la. Compreender que essa regra nem sempre se cumpre é importante.

“6 - Não há um “eu” ou “você”, e sim, UM NÓS. Nossas atitudes e comportamentos mudam de acordo com quem temos ao nosso lado.

Compreender que em cada conflito do casal a responsabilidade corresponde a cada um é crucial”.

Para dançar é preciso ter duas pessoas (...). Duas pessoas que se gostam estão unidas por cordas invisíveis (...). Nunca há um único culpado e nem se pode falar de uma vítima, do bom ou do que tem razão. É muito fácil adotar o papel de vítima e colocar toda a culpa sobre as costas do parceiro. Compreender que em todo conflito as responsabilidades são do casal e os benefícios são de ambos, evita discussões e críticas inúteis.

13 n Brasília, 2 a 8 de agosto de 2014 - [email protected]

Page 14: Jornal Brasília Capital 168ª Edição

divulgação

14 n Brasília, 2 a 8 de agosto de 2014 - [email protected]

Map

a Da

Míd

iaIronizou o candidato à Presidência

da República, Aécio Neves, durante sabatina a empresários na Confederação Nacional da

Indústria (CNI).

“A derrota por 7 a 1 na Copa foi muito triste. Mas o pior é o 7 a 1 que o governo vai deixar: 7% de inflação e 1% de

crescimento”

Portal Brasília Capital - 1.8

Arruda será julgado na quinta-feira

O mês de agosto será de-cisivo para a política do Dis-trito Federal. O julgamento do processo de impugnação do registro de candidatura

de José Roberto Arruda (PR) pelo Tribunal Regional Elei-toral será na quinta-feira (7). Já o dos demais concor-rentes a governador, Agnelo Queiroz (PT) e Perci Marrara (PCO), ainda não tem data

definida. O TRE-DF tem até domingo (10) para procla-mar o resultado dos julga-mentos e até o dia 21 para divulgar o resultado. O pre-sidente do Tribunal, Romão Oliveira, não descarta a pos-sibilidade de marcar novas sessões de julgamento, caso ache necessário.

Uol – 30.7

Renato, integrante do programa Hermes e Renato, é encontrado morto em SP

Fausto Fanti, de 35 anos, do programa Hermes e Renato, foi encontrado morto em seu apartamento em São Paulo. O humorista interpretava Renato e outros personagens, como Padre Gato, Claudio Ri-

cardo, Palhaço Gozo, Bandido da Luz Vermelha e Blondie Hammet. Ainda de acordo com a polícia, foi o amigo de infância Adriano Pereira da Silva – que interpretava o Joselito – quem encontrou o corpo com um cinto amarra-do no pescoço.

Page 15: Jornal Brasília Capital 168ª Edição

Lazer 15 n Brasília, 2 a 8 de agosto de 2014 - [email protected]

PrograMaÇÃo

domingo (3/8)- Callas, às 20h, no teatro da Unip – 913 Sul. ingressos R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia). Classificação 12 anos- Vitam – Ao som do rei do pop, às 19h, no teatro Brasília Shopping. ingressos R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia). Classificação livre- Recreio no Pátio, com Tigrão, o Detetigre, às 16h, no Pátio Brasil. Entrada franca e classificação livre

sexta-feira (8/8)- Projeto Encontros, com Lenine e Humberto Gessinger, às 21h, no Minas Brasília Tênis Clube. ingressos frente Palco R$ 50 e Camarote Open Bar R$ 80. Classificação frente Palco 16 anos e Camarote open Bar 18 anos– israel Novaes, às 22h30, no Villa Mix Brasília – Vila Planalto (ao lado do Espaço da Corte). ingressos frente Palco masculinos R$ 60 e femininos R$ 40; Camarote homens R$ 100 e mulheres R$ 70. Classificação 18 anos– Seresta Dançante, com Banda infinity, às 21h, no Clube Ascade – SCES, Trecho 2. ingressos: não sócios R$ 30 e sócio R$ 20. Classificação 18 anos– Luau iate Clube, com Paralamas do Sucesso, às 22h, SCEN, Trecho 2. ingressos: não sócios R$ 70 e sócios R$ 40.

sábado (9/8)– festa no Guetto, com Timbalada e Harmonia do Samba, às 22h, na AABB – SCES, Trecho 2. ingressos: Pista R$ 50 e Camarote R$ 80.– Vamos Nos Permitir – A festa, com Luiz Jadson, Enator Hill, Kayo Hilton, Caio Gaff, Guilherme Ambrozio, Mayana Henrrique, Luy ZYZZ e felipinho MPC, às 22h30, no flutuante Laguna - SCES, Trecho 2. ingressos R$ 45. Classificação 18 anos– festa do Branco, com Abel Ramos, às 22h, no Orla Clube de Engenharia – SCES, Trecho 2. ingressos: área Vip masculinos R$ 60 e femininos R$ 40; Backstage masculino R$ 100 e feminino R$ 70. Classificação área Vip 16 anos e Backstage R$ 18 anos– Beltrana, com Daisy Alves e Laura Braz, às 22h, no ASSTJ – SCES, Trecho 1. ingressos R$ 90. Classificação 18 anos– Mistura fina de inverno, com Tamenpi (RJ) e Shake Machine (BH), às 23h, no Espaço Clube Coat – SCES, Trecho 3. ingressos: masculinos R$ 50 e femininos R$ 40. Classificação 18 anos- israel & Rodolffo, às 22h, no Santa fé Hall – Pistão Sul, QS 3 (perto do Carrefour). Classificação 18 anos

divulgação

Ceilândia recebe O Maior São João do Cerrado

Quase um mês após a Copa do Mundo, Ceilândia será o foco das atenções na capital. Entre os dias 6 e 10 de agosto, a cidade receberá a oitava edição do Maior São João do Cerrado, que deve atrair pessoas de todo o Brasil. Nesses oito anos, o evento transformou-se em festival, sem deixar de representar a cultura típica do Nordeste. As festas juninas são consideradas uma das mais representativas manifestações da cultura brasileira.

O festival acontece todos os anos na cidade mais nordestina do DF, e recebe diariamente cerca de 150 mil pessoas. Com entrada gratuita, o maior São João fora de época do Brasil é uma homenagem aos nordestinos candangos, que deixaram sua terra natal e vieram construir a capital do país.

A programação musical do palco principal conta com artistas do cenário nacional e regional, entre eles o grupo carioca Monobloco, que traz um show especial em formato de arraial no dia da abertura, Alceu Valença, Michel Teló, Banda Magníficos, Arreio de Ouro, Santanna – O Cantador, Luan e Forró Estilizado, Garota Safada, RaPadura, Só Pra Xamegar, Mala

100 Alça, Nega Malluka, Lenine e a paraibana Elba Ramalho, madrinha da festa, além de outros grupos locais.

Na edição 2013, O Maior São João do Cerrado recebeu mais de 800 mil pessoas, das quais 23 mil eram turistas. O crescente número anual de visitantes de fora da cidade demonstra que a realização do evento fomenta o turismo no Distrito Federal.

Programação6/8 – Abertura com Monobloco / Banda Magníficos7/8 - Michel Teló / Banda Arreio de Ouro 8/8 - Alceu Valença / Santanna – O Cantador / Rastapé 9/8 - Elba Ramalho e Lenine10/8 - Garota Safada / Luan e Forró EstilizadoserviçoFestival: O Maior São João do CerradoLocal: Forrobódromo (antigo Ceilambódromo) - Área Especial D, Ceilândia Norte. De 6 a 10 de agosto, a partir das 18h. Entrada Franca. Não recomendado para menores de 16 anos. Site: www.saojoaodocerrado.com.br Facebook: http://www.facebook.com/saojoaodocerrado

Evento nordestino recebeu ano passado mais de 800 mil pessoas, das quais 23 mil turistas

Page 16: Jornal Brasília Capital 168ª Edição

16 n Brasília, 2 a 8 de agosto de 2014 - [email protected]

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Clássico Vovô em Brasília

Usando a mesma tática do Flamen-go para gerar re-ceita, o Botafogo

trará o jogo contra o Flumi-nense, válido pela 17ª ro-dada do Campeonato Bra-sileiro, para a capital. O clássico acontecerá no dia 17 de agosto, às 18h30, no Estádio Nacional. O alvi-negro, que passa por di-ficuldades financeiras, ameaça abandonar o cam-peonato caso a Secretaria de Fazenda não libere a verba que está retida por não pagamento de tribu-tos e direitos trabalhistas. Ruim para o campeonato, mas bom para o torcedor brasiliense, que po-derá acompanhar mais um clássi-co no Mané Garrincha e ainda terá a oportunidade de assistir pela primei-ra vez o Fluminense, do craque Fred (foto), no novo estádio.

O problema de trazer jogo pa-ra Brasília simplesmente para gerar renda para o clube é o preço dos in-gressos. A conta é simples: sair de ca-sa para jogar fora só se valer a pena financeiramente. Sendo assim, para acompanhar o clássico de dentro do estádio o torcedor terá que desembol-

sar pelo menos R$ 80 (meia superior), podendo chegar a R$ 200 (inteira in-ferior). Porém, todos podem pagar meia entrada, desde que doe 2 kg de alimento não perecível.

Ao contrário dos vovôs do Rio, o Flamengo deve ficar mais tempo sem jogar em Brasília. Pelo menos en-quanto estiver na zona do rebaixa-mento, segundo o técnico Vanderlei Luxemburgo. “Vieram me perguntar se quero ir para Brasília. Não quero. Lá fora, o estádio é ótimo, é legal, o tor-cedor vai, mas é torcedor sanduíche”, afirmou o professor rubro-negro.

Botafogo e Fluminense se enfrentam no Mané Garrincha em agosto. Ingressos já estão à venda

O Superior Tribunal de Justi-ça Desportiva retirou o título do Brasília da Copa Verde por cau-sa de uma irregularidade na escalação de quatro jogadores na decisão contra o Paysandu. Com a resolução, o clube para-ense, que perdeu a partida final nos pênaltis, ficará com a vaga da Sul-Americana 2015. O pro-blema, no entanto, é que o erro foi cometido pela Confederação Brasileira de Futebol.

Em julgamento na tarde de segunda-feira (28), a primeira comissão disciplinar decidiu por unanimidade (quatro votos a zero) por acatar a denúncia. A tese apresentada pelos advo-gados do Paysandu é de que os atletas não estavam no BID, o Boletim Informativo Diário da CBF. A entidade máxima do fu-tebol brasileiro admite que de fato eles não estavam no siste-ma, mas alega que estavam re-gulares, e que o que houve foi um erro cometido por ela.

No entendimento dos ad-vogados do Paysandu, mais do que uma vaga na Sul-America-na, uma decisão em favor do Brasília abrirá um precedente para o resto dos clubes e outros campeonatos. O departamento de registros diz que percebeu a falha depois e registrou os no-mes de forma retroativa. À de-cisão ainda cabe recurso, para ser levado ao Pleno do STJD, o que deve acontecer.

serviçoBotafogo x Fluminense15ª rodada do Campeonato BrasileiroQuando: 17/8Onde: Estádio Nacional de Brasília Mané GarrinchaHorário: 18h30IngressosInício da venda: sexta-feira, 1/8Cadeira superior (hospitality): R$ 200 (inteira) e R$ 100 (meia)Cadeira inferior: R$ 160 (inteira) e R$ 80 (meia)Meia entrada mediante a doação de 2kg de alimento não perecível

» Ponto de venda virtualwww.bilheteriadigital.com

» Pontos de venda fixosLoja do Torcedor: QSA 24, LT 12, LJ 4 Taguatinga Sul (próximo ao Marista)Frederic Chopin: 406 SulLoja Torcedor Futebol Clube: CLSW 304, Bloco C, Loja 26 - SudoesteLojas Free Corner: 303 Sudoeste, 304 Sul, Brasília Shopping, Conjungo Nacional e Gilberto SalomãoLoja Oficial do Botafogo: 308 Sul, Bloco B, Loja 26Só Tricolor: 309 SulAction Sports: 309 SulLoja Futebol Arte: QS 6, CONJ 3 - Riacho Fundo

Observações: compras com cartão de crédito e/ou débito só na internet. A venda dos ingressos para o anel superior será na segunda fase.

Brasília perde título no tapetão


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