NESTA EDIÇÃO:
Editorial
Visita a Alenquer
Cantar as Janeiras
Entrudo - Desfile carnavalesco
Intercâmbio Hospitaleiro
Dia Mundial do Doente
EDITORIAL
Caros Leitores!
Saudações hospitaleiras!
Nesta primeira edição de 2018, do Jornal
“A Prenda”, vamos informar os eventos reali-
zados no Centro que proporcionaram
momentos de folia, de alegria em família,
promovendo-se os laços de afeto e de união.
As crianças do Jardim de Infância do Agrupa-
mento de Escolas de Condeixa, vieram cantar
as Janeiras à CSRSI.
Um grupo de pessoas assistidas internadas na
unidade Maria Angustias e Maria Josefa,
foram visitar a vila de Alenquer e dão-nos
conta de um dia bem passado.
Comemorou-se o dia Mundial do Doente,
com a celebração da eucaristia e de tarde
musical
O serviço de Terapia Ocupacional organizou o
desfile carnavalesco, que encantou a todos
aqueles que participaram e os que assistiram.
O jornal “A Prenda” deseja à família
hospitaleira uma Santa Páscoa.
Jornal
A Prenda
Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus N.º 19, JAN/FEV- 2018
VISITA A ALENQUER
No dia 05 de janeiro, as unida-
des Maria Angústias e Maria
Josefa, foram visitar a vila de
Alenquer.
Quando chegámos, fomos almo-
çar no restaurante “O Verdinho”:
carne de porco à alentejana,
diversas sobremesas à escolha,
sumos e água.
De seguida, visitámos o presépio
de Alenquer, em que a maior
figura do presépio S. José, media
3,50m de altura e a mais peque-
na, o menino Jesus, 1,50m.
Visitámos, ainda, o palácio muni-
cipal de Alenquer e o Salão
Nobre, com as imagens em ges-
so de Damião de Góis e Luís Vaz
de Camões incrustados na pare-
de.
Tirámos algumas fotos todos
juntos no Salão Nobre.
Depois fomos subindo até ao
monte para vermos onde fica o
lar da Sãozinha da Abrigada de
Alenquer.
Mais acima entramos no Con-
vento de São Francisco e vimos
todo aquele esplendor de arte
sacra.
Não esquecer que este foi o pri-
meiro convento Franciscano a
ser construído em Portugal, no
tempo de D. Afonso Henriques e
mandado construir pela Infanta
D. Sancha para albergar as
pobres mulheres e crianças
abandonadas, em conjunto com
a Sãozinha.
O passeio foi maravilhoso e cor-
reu tudo muito bem.
Eduarda Santos
“Eis o teu filho (…) Eis a tua mãe.”
E a partir daquela horam o discípulo recebeu-a
em sua casa.
(Jo-19, 26-27)
No dia 6 de Janeiro, o dia em
que se evoca a chegada dos
Três Reis Magos, Baltazar,
Belchior e Gaspar, a Belém,
com as ofertas ao Menino
Jesus (incenso, mirra e ouro),
também o grupo musical “Dá
-me um sol maior”, da Casa
de Saúde Rainha Santa Isa-
bel, constituído por algumas
utentes e pelo professor
Tiago, o recordou com o
Cantar das Janeiras.
Visitaram todas as unidades
do Centro Hospitaleiro, can-
tando as Janeiras e dando as
Boas Festas a todos os pre-
sentes. Houve uma boa rece-
ção por parte do público.
No dia 8 de Janeiro, a Pré
escola azul, com idades com-
preendidas dos 3 aos 5 anos,
vieram Cantar das Janeiras, o
que nos surpreendeu, com
um comportamento adequa-
do, e vozes muito afinadas.
Foi uma apresentação muito
bonita, interpretando as
seguintes canções: Cantar as
Janeiras, Boas Festas e
Pinheirinhos.
No geral foi um êxito e de
bom agrado para todos.
Hélia Delgado
Página 2 JANEIRO/FEVEREIRO 2018
CANTAR AS JANEIRAS
Desfile Carnavalesco
ENTRUDO - DESFILE CARNAVALESCO
A primeira palavra que soletrei
nos bancos da minha Escola
Primária foi Entrudo. O Profes-
sor ensinava-nos que era três
dias antes da Quaresma e
variava de aldeia para aldeia.
As pessoas com roupas velhas
ou extravagantes chamavam-
se Entrudos. As nossas mães
aperaltavam as mesas da cozi-
nha para saborearmos os
buchos e as boas chouriças
caseiras com a hortaliça que os
nossos campos nos davam. Só
mais tarde se globalizou a
palavra Carnaval, palavra de
origem latina que significa
“adeus à carne”.
Hoje fui convocado para parti-
cipar no Desfile Carnavalesco
em Condeixa-a-Nova, integra-
do em grupos, cada um com
seu fato carnavalesco: Capu-
chinhos Vermelhos, Avós,
Caçadores, Abelhas Maias,
Joaninhas, Pierrots… Foram
mais de cem participantes das
Irmãs Hospitaleiras da Casa de
Saúde Rainha Santa Isabel.
Acompanhavam o meu grupo
quatro senhoras em cadeiras
de rodas. Uma delas, de boni-
tos cabelos brancos, disse-me:
“nós já fomos como estas crian-
ças, agora somos meninas com
as nossas teimosias.”
Juntaram-se a nós centenas de
crianças de Escolas Básicas, de
Centros Educativos e da Santa
Casa da Misericórdia. A orga-
nização é da Câmara Munici-
pal, do Serviço de Terapia
Ocupacional e do ATL Fernan-
do Namora.
Ainda o sol estava a nascer e já
chegavam os sons de bombos
e dos chocalheiros de Trás-os-
Montes. Chocalheiros que iam
à frente das crianças e nós
atrás do trator da Instituição.
Passámos pela Estátua de
Bronze de S. Bento Menni,
inaugurada no Centenário do
seu Nascimento, UM CORA-
ÇÃO SEM FRONTEIRAS, da
autoria do famoso escultor
Alves André, de Cantanhede.
Aí compreendemos a missão
universal do Centro Hospitalei-
ro: distribuir amor, em primei-
ro lugar ao doente ou necessi-
tado, mensagem que contami-
na todos os funcionários desta
casa.
Com o apoio da G.N.R., a
música Portuguesa afasta o
samba Brasileiro e deparámos
com a Praça da República,
onde admirámos casas nobres
e fidalgas, Igrejas e espaços
com História. Seguimos o tra-
jeto carnavalesco pela Rua
Francisco Lemos, agruparam-
se as centenas de crianças,
muito bem organizadas, cada
uma vestida ao seu gosto:
noivas, camponesas, pastores,
fardas de todos os ofícios…
sem qualquer material bélico.
Atravessámos a Rua Lopo Vaz
e espantou-nos a belíssima
Igreja. Desfilámos numa
“passarela” e fomos recebidos
pelo Senhor Presidente da
Câmara de Condeixa-a-Nova
Nuno Moita e pela Vereadora
da Cultura Liliana Pimentel.
Sem sinais exteriores de más-
caras, elogiaram as nossas
indumentárias carnavalescas,
todos os anos diferentes, gra-
ças às mãos habilidosas e cari-
nhosas das Funcionárias da
Casa de Saúde Rainha Santa
Isabel, logo de seguida rece-
bemos um diploma de partici-
pação.
Das mãos das nossas
“monitoras” recebemos tam-
bém uma embalagem de bola-
chas e uma garrafa de água.
Regressámos ao som de gui-
tarra, a fim de chegarmos ao
nosso destino provisório.
Diante de nós olhámos, sem
medo, o Tribunal: mascarados
somos todos inocentes.
Continuámos pela Rua Manuel
Ramalho, Casa do Gás, Estátua
Padre Dr. João Antunes, Canti-
nho dos Petiscos do Céu não
os escolhia em troca da gas-
tronomia do Centro Hospita-
leiro.
Apreciámos laranjais, olivais,
centenários pinheiros escandi-
navos e retribuímos os afetos
que saltavam das janelas, das
varandas e das esplanadas.
Chegámos ao Parque dos Sil-
vais, avizinhava-se o Campo
Municipal e a nossa Casa de
Recolhimento. O meu par, ex-
utente desta casa, disse-me
que nunca falta a este Desfile e
que muita gente que trabalha
nos Hospitais devia fazer aqui
um estágio de alguns meses
para aprender a lidar com
estes doentes.
António Fernandes
Página 3 Jornal A Prenda
INTERCÂMBIO HOSPITALEIRO
No dia 15 de fevereiro, no
âmbito das comemora-
ções do dia mundial do
doente, o Rancho Folclóri-
co “Rosas Santa Isabel”
pertencente à Casa de
Saúde Rainha Santa Isabel,
participou no I festival de
folclore, promovido pela
Clínica Psiquiátrica de S.
José.
Este evento fomentou o
intercâmbio inter geracio-
nal, impulsionou os domí-
nios da música, da dança
dos hábitos e costumes
tradicionais da região de
Condeixa e de Lisboa.
Contribuiu ainda, para um
enriquecimento cultural e
melhoria de qualidade de
vida. Sgóis
Eucaristia
O Dia Mundial do Doente foi
instituído no dia 11 de feve-
reiro de 1992, dia litúrgico de
Nossa Senhora de Lourdes,
pelo Papa João Paulo II, o
Papa de Nossa Senhora de
Fátima, que está na glória dos
Santos. Os grandes lemas de
todos os dias são: reflexão,
oração, partilha, para encon-
trar sentido para a doença e
para o sofrimento.
“A dor não é uma virtude em
si mesma, mas a forma como
é assumida pode ser virtuosa.
O limite do Homem é a dor”,
palavras do Papa Francisco.
As Irmãs Hospitaleiras da
Casa de Saúde Rainha Santa
Isabel, em Condeixa-a-Nova,
com o apoio do Gabinete da
Pastoral da Saúde, celebraram
comunitariamente o XXVI Dia
Mundial do Doente, com um
vasto programa.
De manhã a recepção aos
familiares dos doentes.
Seguiu-se a Eucaristia, com a
Capela repleta de utentes,
famílias, funcionários e volun-
tários da Casa. O Grupo Coral
entoou cânticos alusivos ao
doente. O Evangelho de S.
Mateus anunciava a cura da
Sogra de São Pedro. A seguir,
Jesus Cristo é confrontado
por muitos pocessos, doentes
e a todos Ele cura. Assim foi
cumprida a Promessa de
Isaías: “ tomou sobre Si as
nossas enfermidades e supor-
tou as nossas doenças.”
Ao ofertório, um jovem uten-
te, empunhou uma cruz (num
dos versos tinha flores, cora-
ções e pombas brancas) que
ladeando as quatro partes do
altar, apresentou-a aos fiéis.
O Auditório S. Bento Menni
está adornado com mãos
femininas, uma simbologia
relativa à efeméride. Ao lado
a fotografia do Fundador das
Irmãs Hospitaleiras com uma
frase, “UMA PESSOA VALE
MAIS QUE O MUNDO
INTEIRO”. A Dr.ª Barbara,
responsável pela Pastoral da
Saúde, falou-nos da Mensa-
gem do Papa Francisco, sob o
tema, MATER ECLESIAE – EIS
O TEU FILHO…EIS A TUA
MÃE. A partir daquela hora, o
discípulo recebeu-a na sua
casa. No final apresentou um
vídeo, que permitiu uma
reflexão sobre o assunto.
Fechou o encontro com o
sétimo item da Mensagem do
Papa para este dia. “A Ela,
pedimos também que nos
ajude a sermos acolhedores
para com os enfermos… A
Igreja sabe que precisa de
uma graça especial para con-
seguir fazer frente ao seu Ser-
viço Evangélico de cuidar dos
doentes… A Virgem Maria
interceda por este XXVI – Dia
Mundial do Doente, ajude as
pessoas doentes a viverem o
seu sofrimento com o Senhor
Jesus e ampare aqueles que
cuidam delas. A todos, doen-
tes, agentes de saúde e volun-
tários, concedo de coração a
Bênção Apostólica.”
Seguiu-se um almoço parti-
lhado no bar, entre famílias e
utentes.
O Auditório foi pequeno para
albergar utentes e famílias
para uma tarde musical. O
Conjunto Musical do Lorvão
(Coimbra), tocou e cantou (o
Vocalista era invisual), can-
ções de Zeca Afonso, Amália,
Carlos do Carmo, Madalena
Iglésias, António Calvário,
Max, Beatles, Resistência e
terminou com o “Homem do
Leme”, dos Xutos e Pontapés.
Leme que todos precisamos a
fim de remarmos nos mares
das nossas vidas. Este conjun-
to musical amador, que cola-
bora voluntariamente nas
Instituições Sociais, deveria ir
já actuar nas nossas televi-
sões, substituindo algumas
telenovelas, ou programas de
fraca qualidade.
Deu para darmos um pezinho
de dança. Quem diz que as
Irmãs não sabem dançar,
engana-se! Dançaram com os
utentes, aqueles mais frágeis.
Essa noite, nenhum utente
necessitou de tomar medica-
mentos para dormir.
Assim encerrou o Dia Mundial
do Doente, nesta Casa de
Saúde da Rainha Santa Isabel.
Uma palavra de agradecimen-
to para todos os que organi-
zaram este Dia Mundial do
Doente, com muitos afectos,
em especial às Irmãs Hospita-
leiras do Sagrado Coração de
Jesus. Bem-hajam.
António Fernandes
DIA MUNDIAL DO DOENTE
Salão Polivalente
Rancho Folclórico
bem, até ficar grossa.
Adicione depois o ovo
previamente misturado
com a água e amasse
bem. Deixe repousar a
massa.
Faça o recheio: leve um
tacho ao lume com o
leite e o leite condensa-
do, mexendo de vez em
quando até ferver.
Numa tigela, bata as
gemas com a farinha
maisena e junte a mistu-
ra do leite, em fio e
mexendo sempre.
Verta novamente para o
tacho e leve ao lume,
mexendo até engrossar.
Deite numa tigela e
reserve.
Estenda a massa numa
bancada polvilhada com
farinha, forre uma tartei-
ra, apare os rebordos e
pique o fundo com um
garfo.
Verta-lhe a mistura
anterior e leve ao forno
pré-aquecido a 180°C
durante 40 minutos.
Retire do forno e deixe
arrefecer. Descasque os
kiwis e a manga, lamine-
os, disponha por cima
da tarte e sirva decorada
a gosto.
Ingredientes:
Para a base:
250g de farinha,
100g de margarina,
1 ovo,
3 colheres (sopa) de
água.
Para o recheio:
2 kiwis, 1 manga,
6 gemas,
5dl de leite,
1 lata de leite
condensado
30g de farinha
maisena
Preparação:
Deite a farinha numa
tigela, junte a
margarina e misture
Tarte de Leite Condensado com Fruta
SOPA DE LETRAS
P G D I N G L A T E R R A E O
O O I J L H A R M O N I A S L
R S A G R A D O A M O L P P Q
T V E N U Z U E L A T U O A U
U A M O I C I N Z A S X L N A
G M U R M E X I C O I E O H R
A O N T U R U G A I F M N A E
L R D O E N T E Q R E B I R S
I T I P U N I A O M L U A D M
S P A Z A B R A S I L R O T A
B R L Y O A C O L H E R T U I
F R A N Ç A P B E L G I C A R
Paz
Acolher
Sagrado
Cinzas
Quaresma
Doente
Mundial
Harmonia
IHSCJ - Casa de Saúde Rainha Santa
Isabel
Rua Padre Bento Menni
3150-146 Condeixa-a-Nova
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