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E.E. Antonio Duarte Sobrinho

Professora: Suselle

Série: 9° ano “A”

Alunos: Paloma, Ana Paula, Felipe Rocha e Rita

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ISLAMISMO• É uma religão e um projeto de organização da

sociedade expresso na palavra árabe Islã, a submissão confiante a Alá (Allah, em árabe – Deus,

ou “a divindade”, em abstrato).• Seus seguidores chamam-se muçulmanos

(muslimun, em árabe): os que se submetem a Deus para render-lhe a honra e a glória que lhe são

devidas como Deus único.• .

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Maomé, fundador

do islamismo, nasceu

em Meca (na tribo

árabe coraixita),

no atual Reino da

Arábia Saudita, em 570 da era cristã, portanto meio milênio depois de Cristo. Trabalhou como mercador e pregou a existência de um só Deus, Alá, Onisciente e Onipotente

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• Se no cristianismo o verbo se faz carne, pode-se dizer que no islamismo o verbo se fez livro, porque o islamismo repousa num

só livro: o Corão, que é a “palavra de Deus”.• Livro sagrado do islamismo, o Corão (que significa recitação) é

revelado a Maomé pelo arcanjo e redigido ao longo de cerca de 20 anos de sua pregação. É fixado entre 644 e 656 sob o

califado de Uthman ibn Affan. São 6.226 versos em 114 suras (capítulos).

• Traz o mistério do Deus-Uno e a história de suas revelações de Adão a Maomé, passando por Abraão, Moisés e Jesus, e

também as prescrições culturais, sociais, jurídicas, estéticas e morais que dirigem a vida individual e social dos muçulmanos.

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• A esposa de Abraão, Sara, tinha uma escrava chamada Asgar, a qual serviu Abraão e teve um filho chamado Ismael... Entretanto, Ismael, primogênito de Abraão, só é considerado como primeiro filho para os muçulmanos... Enquanto que para os judeus é considerado como primeiro o filho de Abraão com Sara, Isac...

• A palavra Maomé é uma corruptela hispânica de Mohammed, nome próprio derivado do verbo hâmada e que significa “digno de louvor”. Segundo a tradição, aos 40 anos recebe a missão de pregar as revelações trazidas de Deus pelo arcanjo Gabriel... Muitas pessoas tem esse nome, uma delas é o famoso paxá do Egito: Mohammed Ali... Amir significa príncipe árabe ou governador, é um título dado a um homem descendente de Mohammed...

• Seu monoteísmo choca-se com as crenças tradicionais das tribos semitas e, em 622, Maomé é obrigado a fugir para

Iatribe, atual Medina, onde as tribos árabes vivem em permanente tensão entre si e com os judeus.

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Maomé estabelece a paz entre as tribos árabes com as comunidades judaicas e começa uma luta contra Meca pelo controle das rotas comerciais. Conquista Meca em 630.

Morre dois anos depois (632), deixando uma comunidade espiritualmente unida e politicamente organizada em torno aos preceitos do Corão...

Os estudos na linha da História Política permitem identificar as complexas relações que existem entre a religião e o fenômeno político.

Por esta perspectiva, percebe-se que, com relação ao Islã, o sistema religioso tornou-se uma dimensão da política, na medida em que o espaço privilegiado para a vivência da fé e para a concretização das promessas de Alá aos seus fiéis é o Estado Islâmico juridicamente constituído e reconhecido enquanto tal.

Além disso, a Shariah (a jurisprudência) nasceu a partir dos textos sagrados e regulamenta as relações políticas, sociais e religiosas do Estado com a Umma (a comunidade muçulmana).

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• No Islam, o poder político e a estrutura social são benefícios de Deus, graças concedidas para a felicidade de

todos os homens. Assim, o propósito dos muçulmanos não é tanto o de debater sobre a essência de Deus, mas, sobretudo, o de interpretar a vontade divina e de conhecer e observar as leis que são religiosas e políticas ao mesmo tempo.

• Os governantes devem ser capazes de concentrarem em si as atribuições de chefe de Estado e de Iman (aquele que conduz os fiéis nas orações).

• Por isso, o melhor sistema de poder para o Islam, de acordo com o Corão e a Sunna, é o califado, que foi determinado após a morte do Profeta Muhammad, e que constitui o modelo eterno de uma forma perfeita de Estado que Deus desejou que atuasse no tempo histórico. A deturpação do califado, na perspectiva dos pensadores muçulmanos do século XIX, como Rashîd Ghannîsh, da Tunísia, surgiu do desejo de se adotar a modernidade ocidental, a ponto dos Estados de maioria muçulmana se apropriarem do princípio da separação dos poderes temporal e espiritual, o que contribuiu para o divórcio entre religião e política e para o

enfraquecimento do poder do governante, distanciando-o da comunidade de fé e aproximando-o dos Kafir (os ignorantes dos princípios islâmicos).

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• Tal fato teve como consequência o abandono da observância da Shariah, o que fez com que diversos Estados deixassem de ser reconhecidos como Islâmicos, provocando a restrição do espaço para a vivência da fé, pautado e orientado pelo Corão e pela Sunna.

• Para se reconquistar o bem perdido tornou-se necessário percorrer o salaf (o caminho dos antigos), porque foi no passado, ou melhor, no auge do sistema do califado, durante a Idade Média, que os muçulmanos souberam, na perspectiva das correntes islâmicas dos século XIX e XX, praticar corretamente os ensinamentos de Alá.

• Este movimento de relembrar as virtudes dos antepassados de fé transformou o Islã, no século XIX, em um princípio mobilizador da defesa da identidade dos povos não europeus islamizados e também uma alternativa política e social antimperialista que atraiu populações não

muçulmanas na África e na Ásia...

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• Como foi comprovado no surgimento de várias revoluções islâmicas onde o percentual de participação de aliados não convertidos foi bastante significativo, como a Mahdia no Sudão (1881-1898).

Comunidade do Islã• Alá é o Deus único e Maomé é o seu profeta maior e último.

O islamismo se propagou numa época em que a Arábia Saudita era politeísta, cultivava mais de 360 deuses, e os próprios cristãos se arrebatavam com discussões sobre a Santíssima Trindade...

• É permitida a poligamia com até 5 esposas legítimas, o divórcio e fomenta-se a guerra santa, contra os infiéis, Djihad, semelhante às cruzadas, graças à qual este sistema religioso se expandiu muito no primeiro século de sua existência. Hoje, a cultura islâmica ocupa 21% da superfície do planeta, aproximadamente. A fuga de Maomé de Meca para Medina, em 622, chamada hégira (busca de proteção) marca o início do calendário muçulmano e indica a passagem de uma comunidade pagã para uma comunidade que vive segundo os preceitos do Islã.

• A doutrina do profeta e a idéia de comunidade do Islã (al-Ummah) formam-se durante a luta pelo controle de Meca - todos os

muçulmanos são irmãos e devem combater todos os homens até que reconheçam que só há um Deus.

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• Deveres dos Muçulmanos• Todo muçulmano deve prestar o testemunho

(chahada), ou seja, professar publicamente que Alá é o único Deus e Maomé é seu profeta.

• Fazer a oração ritual (salat) cinco vezes ao dia (ao nascer do Sol, ao meio-dia, no meio da tarde, ao pôr-do-sol e à noite), voltado para Meca e prostrado com a fronte por terra.

• Dar a esmola legal (zakat) para a purificação das riquezas e a solidariedade entre os fiéis.

• Jejuar do nascer ao pôr-do-sol, durante o nono mês do calendário muçulmano Ramadãm.

• Fazer uma peregrinação (hadjdj) à Meca ao menos uma vez na vida, seja pessoalmente, se tiver recursos, ou por meio de procurador, se não tiver. Em 28/12/2005, o Reino da Arábia Saudita emitiu uma série de 2 selos e um bloco sobre Meca – Cidade Capital da Cultura Muçulmana (Mecca – Capital City

of the Moslem Culture).

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Meca – Cidade Capital da Cultura Muçulmana (Mecca – Capital City of the Moslem Culture).

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• Festas Islâmicas• Ramadãm ou Ramadan (fevereiro/março)? durante

o nono mês do calendário muçulmano.... • Pequena Festa (Eid Al-Fitr), celebrada nos três

primeiros dias do mês de Shaual (março/abril), ao final do jejum do mês de Ramadãm, comemora a revelação do Corão.

• Grande Festa ou Festa do Sacrifício (Eid Al-Adha) é celebrada no dia 10 do mês de Thul-Hejjah (maio/junho).

• Hégira (fuga de Maomé de Meca), marca o Ano-novo do calendário muçulmano, no dia 1° do mês de Al-Moharam (junho/julho).

• Aniversário de nascimento do Profeta, no dia 12 do mês de Rabi'I (agosto/setembro).

• Calendário muçulmano – Mede o ano pelas 12 revoluções completas da Lua em torno da Terra e é, em média, 11 dias menor do que o ano solar. O ano 1994/1995 foi o 1.415° da hégira.

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• Divisões do Islamismo• Os muçulmanos estão divididos em dois grandes

grupos, os sunitas e os xiitas. Essas tendências surgem da disputa pelo direito de sucessão a Maomé. A divergência principal diz respeito à natureza da chefia:

• Para os xiitas o Imã ou “Imam” (líder da comunidade) é herdeiro e continuador da missão espiritual do Profeta.

• Para os sunitas o Imã é apenas um chefe civil e político, sem autoridade espiritual, a qual pertence exclusivamente à comunidade como um todo (umma).

• Sunitas e xiitas fazem juntos os mesmos ritos e seguem as mesmas leis (com diferenças irrelevantes), mas o conflito político é profundo.

• Sunitas – Os sunitas são os partidários dos califas abássidas, descendentes de all-Abbas, tio do Profeta. Em 749, eles assumem o controle do Islã e transferem a capital para Bagdá. Justificam sua legitimidade apoiados nos juristas

(alim, plural ulemás) que sustentam que o califado pertenceria aos que fossem considerados dignos pelo consenso da comunidade.

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Sunitas em Protesto

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• A maior parte dos adeptos do islamismo é sunita (cerca de 85%). No Iraque a maioria da população é xiita, mas o ex-governo (2003) era sunita...

• Xiitas – Partidários de Ali, casado com Fátima, filha de Maomé, o s xiitas não aceitam a direção dos sunitas. Argumentando que só os descendentes do Profeta são os verdadeiros imãs: guias infalíveis em sua interpretação do Corão e do Suna, graças ao conhecimento secreto que lhes fora dado por Deus. São predominantes no Irã e no Iêmen.

• A rivalidade histórica entre sunitas e xiitas se acentua com a revolução iraniana de 1979 que, sob a liderança do aiatolá Khomeini (xiita), depõe o xá Reza Pahlevi e instaura a República Islâmica do Irã.

• Outros grupos – Além dos sunitas e xiitas, existem outras divisões do islamismo, entre eles os zeiitas, hanafitas, malequitas, chafeitas, bahais, drusos e hambaditas. Algumas destas linhas surgem no início do Islã e outras são mais recentes. Todos esses grupos aceitam Alá como deus único, reconhecem Maomé como fundador do Islamismo e

aceitam o Corão como livro sagrado. As diferenças estão na aceitação ou não da Suna como texto sagrado e no grau observância das regras do Corão.

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• ATENÇÃO• Ser árabe não pode ser confundido com ser muçulmano.

O islamismo surgiu entre os árabes mas, hoje, eles são apenas cerca de 20% do total de muçulmanos no mundo.

• Existem mais de 100 milhões de muçulmanos na Índia (embora a maioria da população daquele país seja hinduísta), mais de 50 milhões na China e mais de 2 milhões nos Estados Unidos, por exemplo.

• Em 06/08/2005, a República Argentina emitiu uma série de 4 selos sobre Templos Religiosos de Valor Histórico e Arquitetônico. O selo com com valor facial de 0,75 centavos de peso argentino, mostra a Mesquita Al Ahmad – Centro Islâmico da República Argentina, em Buenos Aires.

• Os únicos Estados confessionais islâmicos (que adotam o Islã como religião de Estado) são os seguintes:

AfeganistãoArábia SauditaAzerbaidjãoBahreinBangladeshBrunei

IrãIraqueJordâniaMaldivesPaquistão

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• Fonte: http://www.islam.org.br/a_asia.htm


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