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Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos Fascículos

a IPI - Imunidade tributária

a ICMS - Pagamento do imposto

ICMS - IPI e OutrosFascículo No 09/2016

Tocantins

/a FederalICMSConvênios - Disposições gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

/a EstadualICMSICMS - EFD - Apuração do ICMS - Bloco E . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 03

/a IOB SetorialFederalAutomotivo - IPI - Inovar-Auto - Redução de alíquotas - Tratamento fiscal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

/a IOB ComentaEstadualICMS - Sped - NF-e - Diferimento parcial - Procedimento . . . . . . . . 11

/a IOB Perguntas e RespostasIPIBebidas frias - Base de cálculo - Inclusão do frete . . . . . . . . . . . . . . 12Lojas francas - Nota fiscal - Emissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

ICMSFundo de Combate à Pobreza - Venda a não contribuinte - Consu-midor final . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13Simples Nacional - Venda a não contribuinte - Consumidor final . . . 13

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : ICMS : convênios : disposições gerais. -- 12. ed. -- São Paulo : IOB SAGE, 2016. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2658-1

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

16-00453 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

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Manual de ProcedimentosICMS - IPI e Outros

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09-01Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Mar/2016 - Fascículo 09 TO

a Federal

ICMS

Convênios - Disposições gerais SUMÁRIO 1. Introdução 2. Objetivo dos convênios 3. Natureza dos convênios 4. Formalidades 5. Aplicação 6. Rejeição

1. INTRODUÇÃOA Constituição Federal de 1988 (CF/1988), art. 155,

caput, XII, “g”, dispõe que cabe à lei complementar regular a forma pela qual, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos ou revogados.

Sob esse aspecto, os convênios que tratam dessas matérias continuam regi-dos pela Lei Complementar nº 24/1975 (recepcionada pela CF/1988 por ser compatível com o Sistema Tributário Nacional vigente desde 1º.03.1989, con-forme o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da CF/1988, art. 34, caput, § 5º).

Com fundamento no referido diploma legal, trata-remos nos itens seguintes das peculiaridades pertinentes aos convênios, tais como celebração, natureza, vigência etc.

(CF/1988, art. 155, caput, XII, “g”; Ato das Disposições Constitu-cionais Transitórias, art. 34, caput, § 5º; Lei Complementar nº 24/1975)

2. OBJETIVO DOS CONVÊNIOSO Código Tributário Nacional (CTN) especifica, no art.

100, IV, que os convênios que entre si celebram os Estados, o Distrito Federal e os Municípios são considerados como normas complementares à legislação tributária.

Desse modo, com força de norma complementar, os convênios ICMS são disciplinados pela Lei Complementar nº 24/1975 e têm por objetivo a concessão (ou a revogação)

de benefícios fiscais relacionados com as operações e prestações sujeitas à incidência do imposto, a saber:

a) isenção;b) redução da base de cálculo;c) devolução total ou parcial, direta ou indireta, condi-

cionada ou não, do tributo ao contribuinte, ao res-ponsável ou a terceiros;

d) créditos presumidos;e) quaisquer outros incentivos ou favores fiscais ou

financeiro-fiscais, concedidos com base no ICMS, dos quais resulte redução ou eliminação, direta ou indireta, do respectivo ônus.

(Lei Complementar nº 24/1975, art. 1º)

2.1 Revogação de isenção - Inaplicabilidade do princípio da anterioridade

De acordo com o princípio da anterioridade, inscrito na CF/1988, art. 150, caput, III, “b”, e observadas as exceções previstas também na CF/1988, art. 150, § 1º, nenhum tributo será exigido ou aumentado no

mesmo exercício financeiro em que tenha sido publicada a lei que o instituiu

ou aumentou.

No entanto, o referido princípio não se aplica à revogação de isenção do ICMS, tendo em vista entendi-mento do Supremo Tribunal Federal (STF) expendido na vigência da Constituição anterior (portanto, referindo-se ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias - ICM), nos seguintes termos (Súmula nº 615, publicada no DJU de 29.10.1984):

Súmula nº 615

O princípio constitucional da anualidade (CF/1988, art. 153, § 29) não se aplica à revogação de isenção do ICM.

3. NATUREZA DOS CONVÊNIOSOs convênios são celebrados em reuniões para as

quais tenham sido convocados representantes de todos os Estados e do Distrito Federal, sob a presidência de repre-sentantes do Governo federal, observando-se que:

Os convênios são

celebrados em reuniões para as quais tenham sido convocados

representantes de todos os Estados e do Distrito Federal, sob a

presidência de representantes do Governo federal

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09-02 TO Manual de Procedimentos - Mar/2016 - Fascículo 09 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

a) as reuniões são realizadas com a presença de re-presentantes da maioria das Unidades da Federa-ção;

b) a concessão de benefícios depende sempre de de-cisão unânime dos Estados representados, e a sua revogação total ou parcial depende de aprovação de, pelo menos, 4/5 dos representantes presentes.

É importante salientar que nem sempre as Unidades da Federação ficam obrigadas a adotar as medidas previstas nos convênios celebrados porque, tecnicamente, estes podem ser de dois tipos: impositivos ou autorizativos.

No primeiro tipo, as Unidades da Federação são obri-gadas a adotar as medidas aprovadas pelo convênio. Já no segundo, elas são autorizadas a adotá-las, ou seja, podem fazer a adoção ou não.

Para esclarecer a diferença, os convênios impositivos geralmente consignam: “Ficam isentas as saídas...”; ou “É concedida isenção nas saídas...”.

Já os convênios autorizativos trazem texto diferente: “Ficam os Estados e o Distrito Federal autorizados a conce-der isenção nas saídas...”.

Ressalte-se, ainda, que muitos dos convênios cele-brados são dirigidos apenas a determinadas Unidades da Federação, caso em que somente estas deverão (se o convênio for impositivo) ou poderão (se autorizativo) adotar as suas disposições.

(Lei Complementar nº 24/1975, art. 2º)

4. FORMALIDADES

Antes de entrar em vigor, os convênios devem atender a formalidades legais que serão examinadas nos subitens seguintes.

4.1 Publicação no DOU

Celebrado o convênio, dentro de 10 dias (contados da data final da reunião) deverá ser publicada no Diário Oficial da União (DOU) a resolução adotada (ou seja, o texto do convênio).

(Lei Complementar nº 24/1975, art. 2º, § 3º)

4.2 Ratificação estadual

No prazo de 15 dias contados da publicação do convênio no DOU e independentemente de qualquer comunicação, o Poder Executivo de cada Unidade da Federação deverá publicar, no Diário Oficial da localidade, decreto que ratifique ou não o convênio celebrado.

É considerada ratificação tácita do convênio a falta de manifestação no referido prazo.

Nota

O exposto neste subitem aplica-se também às Unidades da Federação cujos representantes não tenham comparecido à reunião em que tenha sido celebrado o convênio.

(Lei Complementar nº 24/1975, art. 4º, caput, § 1º)

4.3 Ratificação nacional

Até 10 dias depois de findo o prazo de ratificação dos convênios pelos Estados e pelo Distrito Federal (subitem 4.2), deverá ser publicado, no DOU, ato do Presidente da Comissão Técnica Permanente do ICMS (Cotepe) que ratifique ou rejeite o convênio.

(Lei Complementar nº 24/1975, art. 5º)

4.4 Início da vigência

O convênio entra em vigor no 30º dia depois de sua ratificação nacional, salvo disposição em contrário, ou seja, exceto se a data de início da vigência for estabelecida pelo próprio convênio.

Portanto, a partir da data definida no convênio ou, se inexistir tal previsão, no 30º dia depois de sua ratificação na-cional, as normas constantes do convênio estarão em vigor, mesmo que não expressamente incorporadas à legislação da respectiva Unidade da Federação.

(Lei Complementar nº 24/1975, art. 6º)

5. APLICAÇÃO

Os convênios ratificados obrigam todas as Unidades da Federação, inclusive as que, regularmente convocadas, não se tenham feito representar na reunião.

Não obstante, cabe assinalar que muitos convênios são celebrados para aplicação exclusivamente por determina-das Unidades da Federação, obrigatória ou facultativamente (conforme o convênio seja impositivo ou autorizativo).

Aliás, a Lei Complementar nº 24/1975, art. 3º, permite, inclusive, que os convênios disponham que a aplicação de qualquer de suas cláusulas seja limitada a uma ou a algu-mas Unidades da Federação.

(Lei Complementar nº 24/1975, art. 3º e art. 7º)

6. REJEIÇÃO

Considerar-se-á rejeitado o convênio que não for, expressa ou tacitamente, ratificado pelo Poder Executivo:

a) de todas as Unidades da Federação, no caso de concessão de isenções, incentivos e benefícios fis-cais;

b) de 4/5 das Unidades da Federação, na hipótese de revogação total ou parcial desses benefícios.

(Lei Complementar nº 24/1975, art. 4º, § 2º)

N

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09-03Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Mar/2016 - Fascículo 09 TO

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

a Estadual

ICMS

ICMS - EFD - Apuração do ICMS - Bloco E SUMÁRIO 1. Introdução 2. Estrutura do bloco E 3. Composição dos registros na apuração de ICMS nas

operações próprias 4. Composição dos registros de apuração de ICMS nas

operações com substituição tributária 5. Apuração do diferencial de alíquotas (EC nº 87/2015)

1. INTRODUÇÃOO ICMS é um imposto não cumulativo, ou seja, permite

a compensação dos créditos oriundos das aquisições de mercadorias ou prestações de serviços com o imposto devido pelas saídas tributadas realizadas pelo contribuinte.

Ao final do mês, o contribuinte efetuará a apuração do ICMS através da compensação dos créditos oriundos das aquisições de mercadorias e prestações de serviços (tributados pelo ICMS) com os débitos decorrentes de suas saídas realizadas no mês. Dessa forma, o resultado poderá ser devedor, gerando ICMS a recolher para o Estado, ou saldo credor, o qual o contribuinte manterá em sua escrita fiscal para utilização futura.

Para o correto cumprimento da obrigação principal o sujeito passivo deverá, todos os meses, escriturar o Registro de Apuração de ICMS.

Com a implantação da Escrituração Fiscal Digital (EFD), as apurações do ICMS próprio, ICMS devido por substituição tributária e a apuração de IPI são realizadas por intermédio do preenchimento do bloco E.

Neste procedimento, abordaremos os principais aspectos dos registros E100 e E200 do bloco “E”, incluindo seus respectivos registros filhos. Também fará parte deste procedimento as novidades para o ano de 2016, qual seja, a inclusão do registro principal E300 e seus registros secun-dários.

2. ESTRUTURA DO BLOCO EO bloco E, como salientado, refere-se às apurações que

o contribuinte/declarante terá que realizar e está dividido da seguinte forma:

Bloco E

Apuração de ICMS Operações Próprias Registro E100 (Pai) e Registros Filhos

Bloco E

Apuração de ICMS-Substituição Tribu-tária

Registro E200 (Pai) e Registros Filhos

Bloco E

Apuração de ICMS Diferencial de Alíquo-ta - UF Origem/Destino Emenda Consti-tucional nº 87/2015

Registro E300 (Pai) e Registros Filhos

Bloco E

Apuração de IPI Registro E500 (Pai) e Registros Filhos

Nota

Foi publicado o Ato Cotepe nº 44/2015, DOU de 23.10.2015, que pro-moveu a inserção do registro E300 e respectivos registros filhos, os quais serão preenchidos em face as alterações promovidas pela Emenda Constitu-cional nº 87/2015, a partir de 1º.01.2016.

(Ato Cotepe nº 9/2008)

2.1 Composição dos registros no bloco EO bloco E, como todos os demais blocos da EFD,

possue um registro de abertura, no caso o registro E001. Os contribuintes que utilizam o Programa Validador Gratuito (PVA) não necessitam preencher este registro, pois a EFD o fará automaticamente; basta que outros registros do bloco E contenham informações.

O bloco E também apresenta um registro de encerra-mento - registro E990. Este registro destina-se a identificar o encerramento do bloco E e a informar a quantidade de linhas (registros) existentes no bloco.

Além do registro de abertura e encerramento, será obriga-tório identificar o período objeto da EFD (ICMS/IPI), ou seja, os registros E100 e E200 (hipótese de retenção por substituição tributária). Os estabelecimentos industriais e equiparados a indústria devem preencher o registro E500, onde será informada a data de início e término da apuração bem como a indicação do tipo, se “mensal” ou “decendial” e seus registros filhos.

(Guia Prático EFD-ICMS/IPI - Versão 2.0.17; Ato Cotepe nº 9/2008)

3. COMPOSIÇÃO DOS REGISTROS NA APURAÇÃO DE ICMS NAS OPERAÇÕES PRÓPRIASNo tocante a apuração do ICMS próprio, a EFD (ICMS/

IPI) apresenta os seguintes registros:

Descrição Registro Nível Hierárquico

Período de Apuração de ICMS E100 2

Apuração do ICMS - Operações Próprias E110 3

Ajuste/Benefício/Incentivo da apuração do ICMS E111 4

Informações Adicionais dos ajustes da apu-ração do ICMS E112 5

Informações Adicionais dos ajustes da apu-ração do ICMS - Identificação de documen-tos fiscais

E113 5

Informações adicionais da apuração do ICMS - Valores Declaratórios E115 4

Obrigações do ICMS Recolhido ou a Reco-lher - Obrigações Próprias E116 4

(Guia Prático EFD-ICMS/IPI - Versão 2.0.17; Ato Cotepe nº 9/2008)

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09-04 TO Manual de Procedimentos - Mar/2016 - Fascículo 09 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

3.1 Registro E100

O registro E100 tem por objetivo informar o(s) período(s) de apuração do ICMS. Os períodos informados devem abranger todo o intervalo da escrituração fiscal, sem sobre-posição ou omissão de datas ou períodos.

Não podem ser informados 2 ou mais registros com a mesma combinação de valores dos campos 02 (DT_INI) e 03 (DT_FIN). Não devem existir lacunas ou sobreposições de datas nos períodos de apuração informados nestes regis-tros, em comparação com as datas informadas no registro 0000. Supondo tratar-se da competência janeiro/2016, teremos o seguinte exemplo:

E100

Nota

A data inicial e a data final da apuração apenas não corresponderão ao 1º e último dia do mês na hipótese de abertura ou encerramento de atividade do estabelecimento em que este evento não coincida com o 1º e o último dia do período objeto da apuração.

(Guia Prático EFD-ICMS/IPI - Versão 2.0.17; Ato Cotepe nº 9/2008)

3.1.1 Registro E110Este registro tem por objetivo informar os valores relativos à apuração do ICMS referentes às operações próprias.

O registro deve ser apresentado inclusive nos casos de períodos sem movimento. Neste caso, os valores deverão ser apresentados zerados.

Este registro contempla os seguintes campos, conforme Ato Cotepe nº 9/2008:E110

Page 7: IOB - ICMS/IPI - Tocantins - nº09/2016 - 1ª Sem Março

09-05Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Mar/2016 - Fascículo 09 TO

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

O registro em questão possui campos correspondentes ao somatório dos débitos (VL_TOT_DÉBITOS) e dos créditos (VL_TOT_CRÉDITOS) originados do lançamento dos docu-mentos fiscais de saída e/ou entradas escrituradas no bloco C e no bloco D, de acordo com o modelo de documento fiscal.

Contudo, existem determinadas operações que geram débito ou crédito de ICMS, mas que não comporão os campos “Valor Total de débitos” e “Valor total de créditos”, devendo ser informados nos campos 03, 04, 05, 07, 08, 09 ou 12, conforme dispuser a legislação de cada Estado.

(Guia Prático EFD-ICMS/IPI - Versão 2.0.17; Ato Cotepe nº 9/2008)

3.1.2 Registro E110 - Débitos especiaisA EFD tem um leiaute padrão a ser utilizado por todas

as Unidades da Federação participante deste subprojeto Sped. No entanto, a escrituração fiscal poderá possuir maior ou menor complexidade a medida que a legislação do ICMS de cada Estado exija lançamentos diferenciados.

Os valores informados nos campos 02 a 14 do registro E110 afetam um ao outro, ou seja, ao lançar um crédito no campo 08 o saldo devedor diminuirá.

O valor informado no campo 15 do registro E110, diferentemente não se comunica com os demais campos deste registro e assim o valor informado será computado como débito, devendo ser pago independentemente da existência de saldo credor.

Com isto, o contribuinte, observadas as peculiaridades de cada Estado, deverá informar o correspondente ao somatório dos seguintes valores:

a) de ICMS correspondentes aos documentos fiscais extemporâneos (COD_SIT igual a “01”) e dos do-cumentos fiscais complementares extemporâneos (COD_SIT igual a “07”);

b) de ajustes do campo VL_ICMS dos registros C197 e D197, se o 3º caractere do código informado no campo COD_AJ do registro C197 e D197 for igual a “7” (débitos especiais) e o 4º caractere for igual a “0” (operações próprias) referente aos documentos compreendidos no período a que se refere a escri-turação; e

c) de ajustes do campo VL_AJ_APUR do registro E111, se o 3º caractere do código informado no campo COD_AJ_APUR do registro E111 for igual a “0” (apuração ICMS próprio) e o 4º caractere for igual a “5”(débito especial).

Exemplo de registro E110 preenchido:

E110 - DÉBITOS ESPECIAIS

Importante frisar que o valor da soma deste campo com o campo VL_ICMS_RECOLHER deve ser igual à soma dos valores do campo VL_OR do registro E116.

(Guia Prático EFD-ICMS/IPI - Versão 2.0.17; Ato Cotepe nº 9/2008)

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09-06 TO Manual de Procedimentos - Mar/2016 - Fascículo 09 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

3.1.3 Registro E111Este registro tem por objetivo discriminar todos os ajustes

lançados nos campos VL_TOT_AJ_DEBITOS, VL_ESTORNOS_CRED, VL_TOT_AJ_CREDITOS, VL_ESTORNOS_DEB, VL_TOT_DED e DEB_ESP, todos do registro E110.

A Tabela de Ajuste da Apuração e Dedução tem seus códigos definidos por cada Unidade de Federação e segue a regra de formatação estabelecida no Ato Cotepe/ICMS nº 11/2007, item 5.1.1, para criação dos códigos.

Tal tabela é utilizada no registro E111 da apuração ICMS próprio e no registro E220 da apuração do ICMS ST. Estrutura do código (8 posições - AABCDDDD):

AA = “TO” - Unidade da Federação criadora do código;B = “0” (apuração do ICMS) ou “1” (apuração do ICMS

ST);C = “0” ou “1” ou “2” ou “3” ou “4”;0 - Outros débitos;1 - Estorno de créditos;2 - Outros créditos;3 - Estorno de débitos;4 - Deduções do imposto apurado;5 - Débitos especiais;DDDD = código da ocorrência.(http://www.sped.fazenda.gov.br/spedtabelas/AppConsulta/publi-

co/aspx/ConsultaTabelasExternas.aspx?CodSistema=SpedFiscal; Guia Prático EFD-ICMS/IPI - Versão 2.0.17; Ato Cotepe nº 9/2008)

3.1.4 Registro E112O registro em questão tem por objetivo detalhar os ajus-

tes do registro E111 quando forem relacionados a processos judiciais ou fiscais ou a documentos de arrecadação, obser-vada a legislação estadual pertinente. Valores recolhidos, com influência na apuração do ICMS - Operações Próprias devem ser detalhados neste registro, com identificação do documento de arrecadação específico.

No Estado do Tocantins, podemos citar como exemplo de utilização o lançamento de “Débito extemporâneo”, em que não há emissão de documento fiscal relativo à operação ou prestação de serviço, no mês da apuração, recolhido espontaneamente ou por autuação.

Neste caso, deverá ser lançado no período do recolhi-mento, informando no registro E112 o identificador de cada um dos documentos de arrecadação.

Nota

Tratando-se de operações sujeitas ao regime de substituição tributária, esta informação será lançada no registro E230 com o código respectivo.

(Guia Prático EFD-ICMS/IPI - Versão 2.0.17; Ato Cotepe nº 9/2008)

3.1.5 Registro E113Este registro tem por objetivo identificar os documentos

fiscais relacionados ao ajuste, devendo ser informado o código de participante previamente cadastrado no registro 0150 da EFD (ICMS/IPI). Nos documentos de entrada, deverão ser informados os dados referentes ao emitente do documento ou ao remetente das mercadorias ou dos serviços. No caso de saída, deve constar a informação referente ao destinatário.

Devem ser informados ainda o código do modelo de documento, a série do documento fiscal, subsérie do do-cumento fiscal, o número do documento, bem como a sua data de emissão, o código do item e valor do ajuste.

(Guia Prático EFD-ICMS/IPI - Versão 2.0.17; Ato Cotepe nº 9/2008)

3.1.6 Registro E115 Este registro tem o objetivo de informar os valores decla-

ratórios relativos ao ICMS, conforme definição da legislação estadual pertinente. Esses valores são meramente declara-tórios e não são computados na apuração do ICMS.

(Guia Prático EFD-ICMS/IPI - Versão 2.0.17; Ato Cotepe nº 9/2008)

3.1.7 Registro E116Este registro tem o objetivo de discriminar os pagamentos

realizados (débitos especiais) ou a realizar, referentes à apu-ração do ICMS - Operações Próprias do período. A soma do valor das obrigações deste registro deve ser igual à soma dos campos VL_ICMS_RECOLHER e DEB_ESP, do registro E110.

(Guia Prático EFD-ICMS/IPI - Versão 2.0.17; Ato Cotepe nº 9/2008)

4. COMPOSIÇÃO DOS REGISTROS DE APURAÇÃO DE ICMS NAS OPERAÇÕES COM SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIANo tocante a apuração do ICMS retido em face o regime

de substituição tributária, o substituto tributário deverá apre-sentar os seguintes registros da EFD (ICMS/IPI):

Descrição RegistroNível

Hierárquico

Período de Apuração de ICMS-Substituição Tri-butária

E200 2

Apuração do ICMS-Substituição Tributária E210 3

Ajuste/Benefício/Incentivo da apuração do ICMS E220 4

Informações Adicionais dos ajustes da apura-ção do ICMS-Substituição Tributária

E230 5

Informações Adicionais dos ajustes da apura-ção do ICMS-Substituição Tributária - Identifica-ção de documentos fiscais

E240 5

Obrigações do ICMS Recolhido ou a Recolher - substituição tributária

E250 4

(Guia Prático EFD-ICMS/IPI - Versão 2.0.17; Ato Cotepe nº 9/2008)

4.1 Registro E200O registro E200 tem por objetivo informar o(s) período(s)

de apuração do ICMS-Substituição Tributária para cada Unidade da Federação onde o informante seja inscrito como substituto tributário, inclusive para o seu Estado, nas ope-rações internas que envolvam substituição, e também para a Unidade da Federação para a qual o declarante tenha comercializado e que não tenha inscrição como substituto.

Os períodos informados devem abranger todo o período previsto no registro 0000, sem haver sobreposição ou omis-são de datas, por Unidade da Federação.

(Guia Prático EFD-ICMS/IPI - Versão 2.0.17; Ato Cotepe nº 9/2008)

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09-07Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Mar/2016 - Fascículo 09 TO

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

4.1.1 Registro E210O registro E210 tem por objetivo informar valores relativos à apuração do ICMS de substituição tributária, mesmo nos

casos de períodos sem movimento.

Desta forma, sempre que o responsável tributário estiver promovendo informações relativamente ao seu Estado ou com outra Unidade da Federação em que tenha obtido inscrição de substituto tributário, deverá ser apresentado este registro ainda que sem movimento, assinalando para isto o indicador de movimento “0” SEM OPERAÇÕES COM ST.

E210

(Guia Prático EFD-ICMS/IPI - Versão 2.0.17; Ato Cotepe nº 9/2008)

4.1.2 Registro E220O registro E220 tem a mesma função do registro

E111 da apuração do ICMS nas operações próprias, devendo ser apresentado para discriminar os ajustes lan-çados nos campos VL_OUT_CRED_ST, VL_OUT_DEB_ST e VL_DEDUÇOES_ST e os valores informados no campo DEB_ESP_ST, todos do registro E210.

(Guia Prático EFD-ICMS/IPI - Versão 2.0.17; Ato Cotepe nº 9/2008)

4.1.3 Registro E230O registro E230 Informações Adicionais dos Ajustes

da Apuração será preenchido quando os ajustes de apu-ração forem relacionados a processos judiciais ou fiscais ou a documentos de arrecadação, observada a legislação estadual pertinente.

Este registro é, portanto, utilizado nas mesmas hipóte-ses do registro E112.

(Guia Prático EFD-ICMS/IPI - Versão 2.0.17; Ato Cotepe nº 9/2008)

4.1.4 Registro E240Informações Adicionais dos Ajustes da Apuração do

ICMS Substituição Tributária - Identificação dos Documentos Fiscais deve ser apresentado para identificação dos docu-mentos fiscais relacionados ao ajuste.

(Guia Prático EFD-ICMS/IPI - Versão 2.0.17; Ato Cotepe nº 9/2008)

4.1.5 Registro E250Os contribuintes que realizem operações interestaduais

sujeitas ao regime de substituição tributária devem ter um registro E200 e E210 para cada Unidade da Federação com a qual realizou operações que implicaram recolhimento do imposto na condição de responsável tributário.

Desta forma, teremos um registro E250 para cada GNRE ou documento equivalente que for pago, devendo os contribuintes ficarem atentos a seguinte regra:

a) contribuinte com inscrição de substituto tributário irá gerar uma única GNRE, para pagamento em data única - preencher 1 registro E250;

Page 10: IOB - ICMS/IPI - Tocantins - nº09/2016 - 1ª Sem Março

09-08 TO Manual de Procedimentos - Mar/2016 - Fascículo 09 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

b) contribuinte sem inscrição de substituto com a Uni-dade da Federação destinatária - o recolhimento ocorre por ocasião da saída da mercadoria, existin-do uma GNRE para cada recolhimento - gerar um registro E250 para identificar cada recolhimento.

Exemplo: empresa tocantinense efetua venda de mer-cadoria sujeita à substituição tributária para o Estado de São Paulo e para o Estado do Rio de Janeiro. O sujeito passivo por substituição possui inscrição de substituto tributário apenas com o Estado de São Paulo.

Como no Estado de São Paulo o referido contribuinte providenciou a inscrição estadual, haverá apenas um único recolhimento referente a todas as vendas do período e com isto uma única GNRE e um único registro E250.

Já em relação ao Estado do Rio de Janeiro, o fornece-dor tocantinense não providenciou a inscrição de substituto e com isto fica obrigado a recolher o valor devido a título de ST a cada operação realizada. Assim, efetuando 3 opera-ções de venda em um determinado período para o Rio de Janeiro, ele terá um registro E200 e um registro E210 para este Estado; no entanto, terá 3 registros E250.

(Guia Prático EFD-ICMS/IPI - Versão 2.0.17; Ato Cotepe nº 9/2008)

5. APURAÇÃO DO DIFERENCIAL DE ALÍQUOTAS (EC Nº 87/2015)

A Emenda Constitucional nº 87/2015 alterou o § 2º do art. 155 da Constituição Federal/1988 e incluiu o art. 99 ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), para tratar da sistemática de cobrança do ICMS incidente sobre as operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outra Unidade da Federação.

Logo, nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outra Unidade da Federação, contribuinte ou não do imposto, será adotada a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota inte-restadual.

A responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual será atribuída:

a) ao destinatário, quando este for contribuinte do im-posto;

b) ao remetente, quando o destinatário não for contri-buinte.

Diante do exposto, a contar de 1º.01.2016, os contri-buintes na condição de responsáveis pelo recolhimento do Diferencial de Alíquotas para o Estado destinatário terão que providenciar o preenchimento de novos registros no bloco E, conforme segue:

Descrição RegistroNível

Hierárquico

Período de Apuração de ICMS - Diferencial de Alíquotas - Unidade da Federação de origem/destino - Emenda Constitucional nº 87/2015

E300 2

Apuração do ICMS - Diferencial de Alíquotas Uni-dade da Federação de origem/destino - Emenda Constitucional nº 87/2015

E310 3

Ajuste/Benefício/Incentivo da apuração do ICMS Diferencial de alíquotas - Unidade da Federação de origem/destino - Emenda Constitucional nº 87/2015

E311 4

Informações Adicionais dos ajustes da apuração do ICMS - Diferencial de alíquotas - Unidade da Federação de origem/destino - Emenda Constitu-cional nº 87/2015

E312 5

Informações Adicionais da Apuração do ICMS Diferencial de Alíquotas Unidade da Federação de origem/destino - Emenda Constitucional nº 87/2015 - Identificação de documentos fiscais.

E313 5

Obrigações do ICMS Recolhido ou a Recolher - Diferencial de alíquotas - Unidade da Federação de origem/destino - Emenda Constitucional nº 87/2015

E316 4

(Ato Cotepe nº 9/2008)

5.1 Registro E300No registro E300, o contribuinte/responsável informará

a Unidade da Federação favorecida do diferencial de alíquotas, bem como a data inicial e final do período de apuração.

5.2 Registro E310Neste registro, se realizada a apuração do diferencial

de alíquotas devido ao Estado de destino, devem ser infor-mados os seguintes campos:

IND_MOV_DIFAL - Indicador de movimento onde “0” para indicar a ausência de operações no período para a UF especificada e “1” quando existirem ope-rações, ou seja, informações a serem informadas no registro em questão;

VL_SLD_CRED_ANT_DIFAL - Valor do “Saldo credor de período anterior - ICMS Diferencial de Alíquotas da UF de Origem/Destino”;

VL_TOT_DEBITOS_DIFAL - Valor total dos débitos por “Saídas e prestações com débito do ICMS referente ao Diferencial de Alíquotas devido à UF do Reme-tente/Destinatário”;

VL_OUT_DEB_DIFAL - Valor Total dos ajustes “Outros débitos ICMS Diferencial de Alíquotas da UF de Ori-gem/Destino” e “Estorno de créditos ICMS Diferen-cial de Alíquotas da UF de Origem/Destino”;

VL_TOT_DEB_FCP - Valor total dos débitos a título de Fundo de Combate a Pobreza por “Saídas e pres-tações”;

VL_TOT_CREDITOS_DIFAL - Valor total dos créditos do ICMS referente ao Diferencial de Alíquotas devido à UF do Remetente/Destinatário;

VL_TOT_CRED_FCP - Valor total dos créditos de Fundo de Combate a Pobreza por Entradas;

Page 11: IOB - ICMS/IPI - Tocantins - nº09/2016 - 1ª Sem Março

09-09Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Mar/2016 - Fascículo 09 TO

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

VL_OUT_CRED_DIFAL - Valor total de Ajustes “Outros créditos ICMS Diferencial de Alíquotas da UF de Origem/Destino” e “Estorno de débitos ICMS Dife-rencial de Alíquotas da UF de Origem/Destino”;

VL_SLD_DEV_ANT_DIFAL - Valor total de Saldo deve-dor ICMS Diferencial de Alíquotas da UF de Origem/Destino antes das deduções;

VL_DEDUÇÕES_DIFAL - Valor total dos ajustes “Dedu-ções ICMS Diferencial de Alíquotas da UF de Ori-gem/Destino”;

VL_RECOL - Valor recolhido ou a recolher referente a FCP e Imposto do Diferencial de Alíquotas da UF de Origem/Destino (10-11);

VL_SLD_CRED_TRANSPORTAR - Saldo credor a trans-portar para o período seguinte referente à FCP e Im-posto do Diferencial de Alíquotas da UF de Origem/Destino;

DEB_ESP_DIFAL - Valores recolhidos ou a recolher, ex-tra-apuração.

(Ato Cotepe nº 9/2008)

5.3 Registro E311No Registro E311, serão informados os ajustes/benefí-

cios/incentivo da apuração do ICMS Diferencial de Alíquo-tas da Unidade da Federação de Origem/Destino - Emenda Constitucional nº 87/2015:

COD_AJ_APUR - Deverá ser informado o código de ajuste, conforme disposto por cada Unidade da Fe-deração, sendo utilizada a formatação proposta no item 5.1.1 do Ato Cotepe nº 9/2008 alterado pelo Ato Cotepe nº 44/2015;

DESCR_COMPL_AJ - Descrição complementar do ajuste da apuração;

VL_AJ_APUR - Valor do ajuste da apuração.

(Ato Cotepe nº 9/2008)

5.4 Registro E312No registro E312 Informações Adicionais dos Ajustes

da Apuração do ICMS - Diferencial de Alíquotas da Unidade da Federação de Origem/Destino da Emenda Constitucional nº 87/15, serão informados os seguintes campos:

NUM_DA - Número do documento de arrecadação es-tadual se houver;

NUM_PROC - Número do processo ao qual o ajuste está vinculado se houver;

IND_PROC - Indicador da origem do processo:0- Sefaz;1- Justiça Federal;2- Justiça Estadual;9- Outros;PROC - Descrição resumida do processo que embasou

o lançamento;TXT_COMPL - Descrição complementar.

(Ato Cotepe nº 9/2008)

5.5 Registro E313No registro E113, será identificado o documento fiscal

que ensejou o recolhimento do diferencial de alíquotas, devendo ser informados os seguintes campos:

COD_PART - Código do participante (campo 02 do Re-gistro 0150);

COD_MOD - Código do modelo do documento fiscal, conforme a Tabela 4.1.1;

SER - Série do documento fiscal;SUB - Subserie do documento fiscal;NUM_DOC - Número do documento fiscal;CHV_DOCe - Chave do Documento Eletônico;DT_DOC - Data da emissão do documento fiscal;COD_ITEM - Código do item (campo 02 do Registro

0200);VL_AJ_ITEM - Valor do ajuste para a operação/item.

(Ato Cotepe nº 9/2008)

5.6 Registro E316Neste registro, será identificado o documento de

arrecadação utilizado para pagamento do diferencial de alíquotas.

Destaca-se que o Fundo de Combate a Pobreza (FCP) originado nas operações de saída para consumidor final em outro Estado, nos termos da Emenda Constitucional nº 87/2015, deverá ser recolhido separadamente; portanto, nos recolhimentos em favor dos Estados que instituíram o FCP, o responsável deverá providenciar pelo menos 2 Guias de Arrecadação e, como consequência, gerar 2 registros E316. Serão preenchidos os seguintes campos:

COD_OR - Código da obrigação recolhida ou a reco-lher, conforme a Tabela 5.4 (Ato Cotepe nº 9/2008);

VL_OR - Valor da obrigação recolhida ou a recolher;DT_VCTO - Data de vencimento da obrigação;COD_REC - Código de receita referente à obrigação,

próprio da Unidade da Federação da origem/desti-no, conforme legislação estadual;

NUM_PROC - Número do processo ou auto de infração ao qual a obrigação está vinculada se houver;

IND_PROC - Indicador da origem do processo:0- SEFAZ; 1- Justiça Federal; 2- Justiça Estadual; 9- Ou-

tros;PROC - Descrição resumida do processo que embasou

o lançamento;TXT_COMPL - Descrição complementar das obriga-

ções recolhidas ou a recolher;MES_REF* - Informe o mês de referência no formato

“mmaaaa”.

Nota

Até a data de publicação desta matéria, o programa validador gratuito não contemplava os novos registros, e o Guia Prático da EFD (ICMS/IPI) ainda não foi consolidado com as alterações do Ato Cotepe nº 44/2015.

(Ato Cotepe nº 9/2008)

N

Page 12: IOB - ICMS/IPI - Tocantins - nº09/2016 - 1ª Sem Março

09-10 TO Manual de Procedimentos - Mar/2016 - Fascículo 09 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

FEDERAL

Automotivo - IPI - Inovar-Auto - Redução de alíquotas - Tratamento fiscal

O Governo federal, para estimular as atividades da indús-tria automotiva nacional, reduziu em 30 pontos percentuais as alíquotas do IPI incidente sobre os produtos relacionados no Anexo VIII do Decreto nº 7.819/2012, cujo diploma regu-lamenta os arts. 40 a 44 da Lei nº 12.715/2012, que dispõe sobre o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (Inovar-Auto), e os arts. 5º e 6º da Lei nº 12.546/2011, que dispõe sobre a redução de alíquotas do IPI, na hipótese que especifica.

O Inovar-Auto tem como objetivo apoiar o desenvol-vimento tecnológico, a inovação, a segurança, a proteção ao meio ambiente, a eficiência energética e a qualidade dos veículos e das autopeças, nos termos do mencionado Decreto, cujas disposições serão aplicadas até 31.12.2017, data em que cessarão seus efeitos e todas as habilitações vigentes serão consideradas canceladas.

Os veículos classificados nos códigos da Tabela do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI), relacionados no Anexo I do Decreto nº 7.819/2012, quando originários de países signatários dos acordos promulgados pelo Decreto legislativo nº 350/1991, pelo Decreto nº 4.458/2002 e pelo Decreto nº 6.500/2008, importados por empresa habilitada ao Inovar-Auto, poderão usufruir, até 31.12.2017, de redução de alíquotas do IPI, nos termos do Anexo VIII do Decreto nº 7.819/2012.

A redução citada aplica-se:

a) no desembaraço aduaneiro e na saída do estabele-cimento importador;

b) às importações realizadas diretamente pela empre-sa habilitada ao Inovar-Auto, por encomenda ou por sua conta e ordem;

c) aos produtos que atendam às respectivas exigên-cias, limites ou restrições quantitativas dos acordos anteriormente mencionados; e

d) somente às importações de produtos da mesma marca de veículos fabricados pela empresa habili-tada.

Aplica-se, ainda, a redução de alíquotas do IPI aos produtos classificados nos códigos da TIPI, relacionados no Anexo I, nos termos do Anexo VIII do Decreto nº 7.819/2012:

a) quando importados ao amparo do acordo promul-gado pelo Decreto nº 6.518/2008 e pelo Decreto nº 7.658/2011;

b) importados diretamente por empresa habilitada ao Inovar-Auto, por encomenda ou por sua conta e or-dem, até o limite, por ano-calendário:b.1) do que resultar da média aritmética da quan-

tidade de veículos importados pela empresa nos anos-calendário de 2009 a 2011;

b.2) de 4.800 veículos, caso a operação mencionada na letra “b.1” resulte em valor superior;

Nota

A redução de que trata a letra “b” não se aplica aos veículos relaciona-dos no Anexo VI do Decreto nº 7.819/2012.

c) fabricados por empresas que apresentem volume de produção anual inferior a 1.500 unidades e faturamento anual não superior a R$ 90.000.000,00. Esses limites poderão ser revistos anualmente;

d) quando caracterizados como quadriciclos ou trici-clos; e

e) na saída do industrial para o encomendante, na hi-pótese de fabricação de veículos por encomenda, desde que ambas as empresas estejam habilitadas ao Inovar-Auto.

As regras descritas nas letras “a”, “b” e “d” aplicam-se:

a) no desembaraço aduaneiro e na saída do estabele-cimento importador;

b) aos produtos que atendam às respectivas exigên-cias, limites ou restrições quantitativas do respecti-vo acordo; e

c) inclusive na saída de estabelecimento equiparado a industrial, por força do art. 13 da Lei nº 11.281/2006, no caso de importações por encomenda ou por conta e ordem.

O limite, por ano-calendário, a que se refere a letra “b”, será o que resultar da multiplicação de 1/12 do valor a que se referem as letras “b.1” ou “b.2” pelo número de meses restantes do ano-calendário, incluído o mês da habilitação.

Independentemente de habilitação ao Inovar-Auto, as empresas que se dediquem à fabricação de produto classifi-cado nos códigos 8704.2, 8704.3, 8704.90.00, 8702.10.00 Ex 02 e 8702.90.90 Ex 02 da TIPI, por intermédio de montagem de carroçaria sobre chassis, poderão usufruir:

a) da redução de que trata o art. 21 do Decreto nº 7.819/2012, no caso de a operação ser realizada sobre chassis:a.1) fabricado por empresa habilitada nos termos

do Decreto nº 7.567/2011; oua.2) usado, assim considerado o chassi sa-

ído do estabelecimento fabricante até 15.12.2011; e

b) de redução de alíquota do IPI na medida da redu-ção utilizada pela empresa fabricante do chassi com motor, como resultado da utilização do crédi-

a IOB Setorial

Page 13: IOB - ICMS/IPI - Tocantins - nº09/2016 - 1ª Sem Março

09-11Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Mar/2016 - Fascículo 09 TO

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

to presumido nos termos do art. 14 do Decreto nº 7.819/2012.

Para efeito de aplicação da redução descrita na letra “b”, as empresas habilitadas ao Inovar-Auto fabricantes do chassi com motor deverão informar à empresa que realiza a monta-gem de carroçaria, ou de carroçaria e cabina sobre chassis, a alíquota de IPI resultante da utilização do crédito presumido do imposto.

A redução em causa aplica-se inclusive na hipótese de encomenda de empresa habilitada ao Inovar-Auto à empresa que realiza a montagem de carroçaria ou de carroçaria e cabina sobre chassis.

QUADRO SINÓTICOElaboramos o quadro sinótico, a seguir reproduzido,

contendo a alíquota original, constante da TIPI, aprovada pelo Decreto nº 7.660/2011, as alíquotas fixadas pela Nota Complementar (NC) 87-7, na redação dada pelo Decreto nº 7.879/2012, e a parcela de redução de 30 pontos percentu-ais, na forma do Anexos VIII do Decreto nº 7.819/2012.

Exemplo:

Código TIPI 8701.20.00 - Alíquota aplicável = 30% - 30 pontos percentuais = 0%

Código/TIPIAlíquota original

(%)

NC 87-7 - Decreto nº 7.879/2012

Redução/Decreto nº 7.819/2012 (Anexos I e

VIII)

1º.01.2015 a 31.12.2017

(%) -x-

8701.20.00 5 30 30 pontos percentuais8702.10.00 25 55 30 pontos percentuais8702.10.00 Ex 01 10 40 30 pontos percentuais8702.90.90 25 55 30 pontos percentuais8702.90.90 Ex 01 10 40 30 pontos percentuais8703.21.00 7 37 30 pontos percentuais8703.22.10 13 43 30 pontos percentuais8703.22.90 13 43 30 pontos percentuais8703.23.10 Ex 01 13 43 30 pontos percentuais8703.23.90 Ex 01 13 43 30 pontos percentuais8703.23.10 25 55 30 pontos percentuais8703.23.90 25 55 30 pontos percentuais8703.24.10 25 55 30 pontos percentuais8703.24.90 25 55 30 pontos percentuais8703.31.10 25 55 30 pontos percentuais8703.31.90 25 55 30 pontos percentuais8703.32.10 25 55 30 pontos percentuais

Código/TIPIAlíquota original

(%)

NC 87-7 - Decreto nº 7.879/2012

Redução/Decreto nº 7.819/2012 (Anexos I e

VIII)

1º.01.2015 a 31.12.2017

(%) -x-

8703.32.90 25 55 30 pontos percentuais8703.33.10 25 55 30 pontos percentuais8703.33.90 25 55 30 pontos percentuais8704.21.10 5 30 30 pontos percentuais8704.21.20 5 30 30 pontos percentuais8704.21.30 5 30 30 pontos percentuais8704.21.90 5 30 30 pontos percentuais8704.21.10 Ex 01 8 38 30 pontos percentuais8704.21.20 Ex 01 10 34 30 pontos percentuais8704.21.30 Ex 01 8 34 30 pontos percentuais8704.21.90 Ex 01 8 38 30 pontos percentuais8704.21.90 Ex 02 10 40 30 pontos percentuais8704.22.10 5 30 30 pontos percentuais8704.22.20 5 30 30 pontos percentuais8704.22.30 5 30 30 pontos percentuais8704.22.90 5 30 30 pontos percentuais8704.23.10 5 30 30 pontos percentuais8704.23.20 5 30 30 pontos percentuais8704.23.30 5 30 30 pontos percentuais8704.23.90 5 30 30 pontos percentuais 8704.31.10 10 40 30 pontos percentuais8704.31.10 Ex 01 5 30 30 pontos percentuais8704.31.20 10 34 30 pontos percentuais8704.31.20 Ex 01 5 30 30 pontos percentuais8704.31.30 8 34 30 pontos percentuais8704.31.30 Ex 01 5 30 30 pontos percentuais8704.31.90 8 38 30 pontos percentuais8704.31.90 Ex 01 5 30 30 pontos percentuais8704.32.10 5 30 30 pontos percentuais8704.32.20 5 30 30 pontos percentuais8704.32.30 5 30 30 pontos percentuais8704.32.90 5 30 30 pontos percentuais8704.90.00 5 30 30 pontos percentuais8706.00.10 (exceto dos veículos do có-digo 8702.90.10)

25 55 30 pontos percentuais

8706.00.10 Ex 01 0 30 30 pontos percentuais8706.00.90 10 40 30 pontos percentuais8706.00.90 Ex 01 0 30 30 pontos percentuais

(Lei nº 11.281/2006, art. 13; Lei nº 12.546/2011, arts. 5º e 6º; Lei nº 12.715/2012, arts. 40 a 44; Decreto legislativo nº 350/1991; Decreto nº 4.458/2002; Decreto nº 6.500/2008; Decreto nº 6.518/2008; Decreto nº 7.658/2011; Decreto nº 7.819/2012, arts. 1º, caput, § 1º, 21, 22 e 23, Anexos I, VI e VIII; Decreto nº 7.879/2012)

N

a IOB ComentaESTADUAL

ICMS - Sped - NF-e - Diferimento parcial - ProcedimentoA Orientação de Preenchimento da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), versão 2.02, adaptada para a versão 3.10 do leiaute

da NF-e traz, entre outros esclarecimentos, a forma de preenchimento dos campos deste documento fiscal nas operações

Page 14: IOB - ICMS/IPI - Tocantins - nº09/2016 - 1ª Sem Março

09-12 TO Manual de Procedimentos - Mar/2016 - Fascículo 09 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

com diferimento parcial do ICMS.

O diferimento parcial do ICMS é uma técnica que adia o pagamento de uma parcela do imposto devido na ope-ração para uma etapa posterior, prevista na legislação ou em regime especial concedido pela respectiva Unidade da Federação.

Exemplo:

Valor da mercadoria R$ 1.000,00Alíquota do ICMS (18%) R$ 180,00ICMS diferido 33,33% (x) R$ 180,00 R$ 60,00ICMS devido na operação (180,00 - 60,00) R$ 120,00

A estrutura do grupo ICMS 51 foi adequada, na versão 3.10 do leiaute da NF-e, para tratar o diferimento parcial com a criação dos campos: vICMSOp, pDif e vICMSDif, conforme tabela a seguir reproduzida:

Os valores do exemplo anterior devem ser informados na NF-e conforme segue:

<ICMS><ICMS51><orig>0</orig><CST>51</CST><modBC>3</modBC><vBC>1000.00</vBC><pICMS>18.00</pICMS><vICMSOp>180.00</vICMSOp> Valor do ICMS da ope-ração (valor como se não tivesse o diferimento)<pDif>33.33</pDif > Percentual de diferimento<vICMSDif>60.00</vICMSDif> Valor do ICMS diferido<vICMS>120.00</vICMS> Valor do ICMS realmente de-vido<ICMS51><ICMS>

A informação de que o imposto foi parcialmente diferido e o seu valor seguido do correspondente dispositivo legal deve ser indicada na tag infCpl, conforme o exemplo a seguir:

<infAdic>

<infCpl>Operação com diferimento parcial do imposto no valor de R$ 60,00 (33,33% de R$ 180,00) nos termos do inciso I do art.96 do Decreto nº 1.980/07 (RICMS/PR). </infCpl>

</infAdic>

Os campos modBC (Modalidade de determinação da base de cálculo do ICMS), pRedBC (Percentual da redução de BC), vBC (Valor da BC do ICMS), pICMS (Alíquota do imposto), vICMSOp (Valor do ICMS da operação), pDif (Percentual do diferimento), vICMSDif (Valor do ICMS diferido) e vICMS (Valor do ICMS) só devem ser preenchidos no caso de o diferimento ser parcial, exceto se alguma Secretaria da Fazenda (Sefaz) exigir o preenchimento dos mesmos no caso de diferimento total.

No caso de diferimento parcial, alerta-se para o fato de que os campos modBC (Modalidade de determinação da BC do ICMS), pRedBC (Percentual da redução de BC), vBC (Valor da BC do ICMS), pICMS (Alíquota do imposto) e vICMSOp (Valor do ICMS da operação) devem ser preenchi-dos com o valor como se não tivesse o diferimento.

(Orientação de Preenchimento da NF-e, versão 2.02)

N

IPI

Bebidas frias - Base de cálculo - Inclusão do frete

1) O frete integra a base de cálculo do IPI na saída de refrigerante, água e cerveja sem álcool do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial?

O frete integra a base de cálculo do IPI na saída de refrigerante, água e cerveja sem álcool do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial se estes estabeleci-

mentos mantiverem com a pessoa jurídica transportadora relação de quem:

a) seja controladora, controlada ou coligada;

b) seja filial;

c) exerça controle societário ou administrativo comum;

d) apresente sócio ou acionista controlador, em parti-cipação direta ou indireta, que seja cônjuge, com-panheiro ou parente consanguíneo ou afim, em li-nha reta ou colateral, até o terceiro grau, de sócio ou acionista controlador;

a IOB Perguntas e Respostas

Page 15: IOB - ICMS/IPI - Tocantins - nº09/2016 - 1ª Sem Março

09-13Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Mar/2016 - Fascículo 09 TO

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

e) participe no capital de pessoa jurídica que indus-trializa ou importa refrigerante, água e cerveja sem álcool, exceto no caso de participação menor que 1% em pessoa jurídica com registro de companhia aberta junto à comissão de valores mobiliários;

f) possua em comum diretor ou sócio que exerçam função de gerência, ainda que essas funções se-jam exercidas sob outra denominação;

g) tenha realizado aquisição ou recebimento em con-signação, no ano anterior, de mais de 20% do volu-me de saída.

(Lei nº 13.097/2015, arts. 18 e 19; Decreto nº 8.442/2015, arts. 4º e 5º)

Lojas francas - Nota fiscal - Emissão

2) Como deverá ser preenchida a nota fiscal para acom-panhar o transporte de produtos destinados às lojas francas?

A nota fiscal deverá conter, além das indicações regu-lamentares normalmente exigidas, as seguintes expressões:

a) no caso de importação prevista no Decreto-lei nº 1.455/1976 e na Instrução Normativa RFB nº 863/2008, a expressão “Suspensão do IPI, confor-me art. 48, I, do RIPI/2010”; e

b) no caso de produtos nacionais que saírem de es-tabelecimentos industriais ou equiparados, direta-mente às lojas francas, a expressão “Isento de IPI, conforme art. 54, XIV, do RIPI/2010”.

Na hipótese de emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), nos termos do Ajuste Sinief nº 7/2005, será indicado como Código de Situação Tributária (CST) do IPI o CST 55 - Saída com suspensão ou o CST 52 - Saída isenta, conforme o caso.

As informações descritas nas letras “a” e “b” serão inseridas no campo “Informações Adicionais de Interesse do Fisco” - infAdFisco (campo 400 - item Z - Informações Adicionais da NF-e) do Anexo I do Manual de Orientação do Contribuinte - NF-e.

(RIPI/2010, arts. 48, I, 54, XIV, e 415, I e III; Decreto-lei nº 1.455/1976; Instrução Normativa RFB nº 863/2008; Ajuste Sinief nº 7/2005; Manual de Orientação do Contribuinte - NF-e, versão 6.0, Anexo I, itens 261 e 400)

ICMS

Fundo de Combate à Pobreza - Venda a não contribuinte - Consumidor final

3) O Fundo de Combate à Pobreza, instituído pela maio-ria das Unidades da Federação, compõe o recolhimento do novo diferencial de alíquotas, instituído pela Emenda Consti-tucional nº 87/2015?

Sim. O eventual percentual dedicado ao Fundo de Combate à Pobreza perfaz recolhimento suplementar ao próprio diferencial de alíquotas devido nas operações/prestações interestaduais destinadas a consumidores finais não contribuintes do ICMS, na forma e nas condições prescritas pela legislação da Unidade da Federação de destino. Entretanto, este percentual é recolhido à parte e, na sua totalidade, à Unidade da Federação de destino da operação/prestação, não sendo objeto de partilha entre os territórios.

(Convênio ICMS nº 93/2015, cláusula segunda, §§ 4º e 5º, e cláu-sula décima, § 2º)

Simples Nacional - Venda a não contribuinte - Consumidor final

4) Os contribuintes do ICMS optantes pelo regime Simples Nacional estão sujeitos ao recolhimento do diferen-cial de alíquotas quando venderem mercadorias destinadas a consumidores finais, não contribuintes do imposto, estabe-lecidos em outras Unidades da Federação?

Sim. Muito embora as empresas optantes pelo regime Simples Nacional recolham seu ICMS de operação própria na sistemática especial do regime simplificado, estas estão sujeitas ao recolhimento do diferencial de alíquotas à Unidade da Federação de destino quando realizarem ope-rações e prestações interestaduais, sujeitas à incidência do ICMS, a consumidores finais não contribuintes do imposto.

(Convênio ICMS nº 93/2015, cláusula nona)


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