Introdução
Prof. Marcelo Dourado Sales
Agenda A ambiência competitiva na Era da Informação. A Era Industrial. A Era Pós-Industrial. A Era Informacional. A Revolução Tecnológica da Sociedade da
Informação e seu Impacto na Ambiência Competitiva.
A Revolução do Tempo e Espaço e a Competitividade Empresarial.
A Revolução da Comunicação e a Competitividade das Empresas.
Agenda Construindo a Vantagem Competitiva
Sustentável (VCS). Fontes de Vantagem Competitiva: Critérios. Ativos Estratégicos. Stakeholders e a Nova Organização. A Nova Ambiência e um Novo Consumidor que
Surge. A Nova Ambiência Competitiva e o Novo
Trabalhador. Atividade 1 - Pesquisa
A Nova Ambiência CompetitivaO Século XX (1901 – 2000) apresentou
inúmeras transformações que afetaram os diversos segmentos da sociedade, as organizações e, consequentemente, a gestão de pessoas.
Podemos analisar essas transformações do ponto de vista da sociedade, da forma como as organizações competem, da perspectiva do cliente e, ainda, das transformações dos indivíduos que compõem as organizações e nelas atuam.
A Era da InformaçãoA partir do século XVIII, a industrialização promove
a substituição do modelo artesanal pelo modelo industrial de produção.
Provocou grandes mudanças sociais e econômicas que adentraram e se acentuaram no século XX, e que caracterizaram a sociedade industrial
Destacam-se o predomínio de trabalhadores no setor secundário e contribuição prestada pela indústria à formação da renda nacional, fomentada, inclusive, pela aplicação de descobertas científicas.
A Era da InformaçãoA divisão do trabalho caracteriza-se pela sua
fragmentação e programação, tendo a produtividade e eficiência como critérios únicos para a otimização dos recursos e dos fatores de produção (aplicação de processos e controles de tempo de produção).
A sincronização do homem não mais ocorre de acordo com os ritmos e os tempos da natureza, mas com os incorporados pelas máquinas.
A Era da InformaçãoNas fábricas constituem dois segmentos
sociais distintos, o empregador e o empregado, em que o empregador detêm o capital e os segundos executam o trabalho planejado pelos representantes dos primeiros.
O homem deve conhecer a natureza e dominá-la, em nome de um progresso contínuo e irreversível e de uma fé em um bem estar crescente.
A Era Pós-IndustrialA Sociedade pós-industrial mantém a característica
da industrialização em larga escala, porém diferencia-se pelo maior emprego de trabalhadores no setor de serviços (um dos aspectos mais marcantes dessa passagem).
1956 foi o ano marco dessa passagem em que o número de trabalhadores do setor terciário superam nos EUA o número do setor secundário.
Os bens tangíveis deixam de ser considerados os recursos principais dando lugar aos intangíveis, como conhecimento, criatividade, informações etc.
A Era Pós-IndustrialOs principais atores do ambiente organizacional
deixam de ser os colaboradores da fábrica e passam a ser os colaboradores dos escritórios (chamados de colarinho brancos).
O mercado é caracterizado pela segmentação em pequenos volumes e o foco da competitividade passa ser a inovação, a alta qualidade e o baixo custo.
A tecnologia passa a ser a força motriz das empresas, permitindo maior flexibilidade e eficiência, substituindo a inflexibilidade da produção da era industrial.
A Era Pós-IndustrialO novo modelo de produção centra-se na produção
flexível, no trabalho intelectual, na utilização de times de trabalho e não mais no trabalho individual característico da Era Industrial, mas sim em times.
Reconhece-se que os trabalhadores são capazes de aprender com as lições do passado e aplica-las as novas situações. O ser humano passa a ser reconhecido como ser social, capaz de trabalhar em grupo.
Os anos 60 e 70 florescem as teorias de planejamento estratégico, em que se acredita que é possível controlar a incerteza, utilizando-se a razão.
A Era Informacional Durante os anos 90, na era informacional as
atividades de processamento de informação passaram a ser o coração das economias industriais, surgindo os empreendimentos em rede (internet).
O Capital pode ser gerenciado 24 horas por dia – os recursos humanos tornam-se globais e o processo produtivo incorpora parte produzidas em diversos locais do mundo.
Há um processo integrado de produção que envolve pequenas, médias e grandes empresas com o objetivo de atingir um sistema flexível de produção.
A Era Informacional Durante os anos 90, na era informacional as
atividades de processamento de informação passaram a ser o coração das economias industriais, surgindo os empreendimentos em rede (internet).
O Capital pode ser gerenciado 24 horas por dia – os recursos humanos tornam-se globais e o processo produtivo incorpora parte produzidas em diversos locais do mundo.
Há um processo integrado de produção que envolve pequenas, médias e grandes empresas com o objetivo de atingir um sistema flexível de produção.
A Era Informacional A decisão estratégica deve ser flexível e capaz de
conseguir integração organizacional.
O trabalho humano passa a ser o de “inventaras respostas a serem dadas a um ambiente social complexo e instável”.
O trabalho passa a ser compreendido como a ação competente do indivíduo, perante uma situação profissional.
As atividade de inovação são mobilizadas para os novos problemas (eventos) colocados pelo ambiente.
A Revolução Tecnológica da Sociedade da Informação e seu Impacto na Ambiência Competitiva.As comunicações por satélites fazem da
informação um grande mercado instantâneo e interativo, exigindo novas formas de fazer negócios e afetando a competitividade das empresas e dos países.
As últimas décadas do séc. XX trouxeram avanços tecnológicos, revolucionando os campos da informação e da comunicação a distância, alterando as noções de tempo, espaço, a forma de pensar e agir das pessoas e das sociedades.
A Revolução do Tempo e Espaço e a Competitividade EmpresarialO avanço tecnológico encurta o tempo entre as
descobertas e comercialização.
O espaço físico deixa de ser necessário como elemento para a realização de atividades grupais e torna-se polivalente.
A revolução do tempo e do espaço alterou a maneira das empresas competirem no mercado, permitindo, por um lado, maior flexibilidade e exigindo, por outro, uma agilidade desconhecida na Era Industrial.
A Revolução da Comunicação e a CompetitividadeA comunicação torna-se instantânea gerando
oportunidade e riscos e também interativa, exigindo flexibilidade e prontidão para alterar estratégias.
Há uma democratização dos mercados – redução de intermediações de negócios.
Há, por outro lado, riscos de vazamento de informações.
O poder de barganha do cliente torna-se ampliado.
Construindo a Vantagem Competitiva SustentávelA competitividade reflete-se na posição superior
de uma empresa perante os concorrentes.
Uma empresa obtém vantagem competitiva de diversas formas e vários estudiosos têm procurado identificar quais os fatores que influenciam a sua construção.
Porter propõe o modelo das cinco forças:1) o poder de barganha dos clientes;2) o poder de barganha dos fornecedores;
Construindo a Vantagem Competitiva Sustentável3) a ameaça de entrada de novos concorrentes;4) a ameaça dos produtos substitutos;5) a força dos concorrentes existentes.
Stalk (80) acredita que o tempo é uma vantagem-chave.
Prahalad (90) cria conceito de competências essenciais – capacidade de gerar produtos essenciais que permitam à empresa competir em vários mercados.
Construindo a Vantagem Competitiva SustentávelGhemawat (80) defende o porte da empresa
como fonte de vantagem competitiva – o acesso superior aos recursos e clientes, e restrições enfrentadas pelos concorrentes.
Para tal é necessário fazer fortes investimentos e antecipar-se aos seus concorrentes.
Nesta fase de economia globalizada, competir por porte tem sido uma opção para várias empresas, que se lançam em novos mercados adquirindo outras ou fazendo fusões.
Fontes de Vantagem Competitiva: CritériosSe desenvolveu nos anos 90 originalmente
denominada Resource Based View (RBV), entende a empresa como um conjunto de recursos tangíveis e intangíveis.
As vantagens baseadas em recursos facilmente disponíveis são tipicamente imitáveis e, por isso, não caracterizam fontes de VCS – matéria-prima (recursos tangíveis).
Fontes de Vantagem Competitiva: Critérios As características dos recursos intangíveis: 1- Possibilidade de criação de valor e serem raros;
2- Difíceis de serem imitáveis;
3- Difíceis de serem percebidos;
4- Imperfeitamente substituíveis;
5- Duráveis
Ativos Estratégicos
O capital social organizacional, juntamente com o capital humano e o capital organizacional são ativos estratégicos capazes de promover a vantagem competitiva sustentável.
Ativos Estratégicos
Stakeholders e a Nova OrganizaçãoA ambiência competitiva exige das empresas o
reconhecimento do papel do consumidor como elemento atuante na concepção dos produtos; do sentido que o trabalho desempenha na vida das pessoas.
Cabe às empresas a tomada de consciência na sociedade, preservando a manutenção da espécie e o respeito às realidades sociais, culturais e políticas dos lugares em que atuam, fazendo das restrições oportunidades de negócio.
A Nova Ambiência e um Novo Consumidor que Surge.A ameaça ao meio ambiente é vista pelo
consumidor como uma anulação à qualidade de vida pessoal, social e global.
Em decorrência dessa mudança no comportamento do consumidor, vem-se desenvolvendo, por parte das empresas, um movimento de associar às suas atividades a atuação socialmente responsável, quer seja minimizando prejuízos as sociedade, decorrente de sua operação, quer investindo nas comunidades em que estão inseridas.
A Nova Ambiência Competitiva e o Novo TrabalhadorNa sociedade informacional o trabalho deixa
de ser percebido como um mero meio de sobrevivência ou de acumular riquezas, e passa a ser encarado como meio de autodesenvolvimento pessoal e profissional.
Atividade 1 Complete o quadro abaixo:
Industrial Pós-Industrial
Informacional
Comportamento do ConsumidorComercializaçãoProcesso de ProduçãoComportamento do empregadoGestão de PessoasAspectos tecnológicosInfluência da sociedade sobre a empresa
Conceitos Importantes Formação de uma Organização
Processo Organizacional 2. Processo Organizacional
Conjunto de ações organizadas para atender uma demanda específica de um cliente, interno ou externo.
Culmina na entrega do produto ou na prestação do serviço. Segundo a teoria moderna de gestão.
Posicionamento Estratégico da Adm. de Cargos e Salários
A Adm. de Cargos e Salários atua como função controladora e integradora nos ambientes
INTERNO e EXTERNO
Colaborador
Cargos e Salários
Práticas do Mercado
Leis
Atração e
Retenção
A Satisfação no Trabalho - QVT
Teorias Motivacionais Herzberg – Psicológo e Maslow Advogado e Dr.
Em Psicologia levaram em consideração o componente salário no contexto de suas teorias.Para ambos, é o salário que
garante o atendimento das NECESSIDADES BÁSICAS para que, posteriormente, o indivíduo possa buscar satisfações orientadas pela liderança e motivação interna ou
promovidas por outros fatores• NECESSIDADES PRIMÁRIAS
que Herzberg chamou de básicas ou higiênicas
• e Maslow, de fisiológicas e de segurança
Hierarquia das Necessidades de Maslow
REMUNERAÇÃO – PASSADO & PRESENTE
Referências BibliográficaHANASHIRO, M. M; TEIXEIRA, M. L. M;
ZACCARELLI, L. M. Gestão do Fator Humano: Uma visão basead em stakeholders, SARAIVA, 2ª. edição, 2008.
