Download - Intoxicacoes exogenas
HOSPITAL REGIONAL DA ASA SULUNIDADE DE PEDIATRIA
INTOXICAÇÕES EXÓGENAS
JULIANA QUEIROZ ARAUJOHRAS/SES/DF
BRASÍLIA,JULHO 2004
INTOXICAÇÕES EXÓGENAS
Caso ClínicoCaso Clínico
1. IDENTIFICAÇÃO:L. S. R., masculino, 2 anos e 10 meses de idade, negro, brasileiro, natural do Rio de Janeiro e residente em Rio do Ouro. .
2. QUEIXA PRINCIPAL:Vômitos e dor abdominal.
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3. HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL:
No dia 19/03/03, a criança brincava próxima a um local onde havia diversos produtos e objetos, sem a supervisão direta da mãe, quando começou a apresentar vômitos e dor abdominal (“chorava segurando a barriga”), além de sudorese profusa e diarréia, que se agravou nas 2 horas seguintes. A mãe não procurou auxílio imediato, pois achava que se tratava de uma indigestão.
Após 2 horas de evolução, encontrou-se no depósito onde a criança estava um frasco de remédio para rato pela metade. Foi levado, então, à Unidade Básica de Saúde de Tanguá. Logo após sua chegada, contactou-se o CCIn visto que a criança apresentava-se com miose puntiforme, sudorese profusa, sialorréia e piloereção.
Foi indicado o uso de atropina 0,05 mg/Kg/dose IV em bolus de 15/15 minutos.Transferido para o HUAP, dando entrada às 15:00h.
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13. EXAME FÍSICO: OBS: Evolução de 3,5 horas, após 4 doses de
atropina 0,05 mg/Kg/dose IV 15/15min. Ao exame: Criança agitada, com miose, sialorréia, piloereção, sudorese profusa, broncorréia, contratura de MMSS, miofasciculações de língua. Hipocorada (+/4+), anictérica, acianótica. Peso: 14 Kg. Estatura: 94 cm. PA = 110 x 60 mmHg; Fc = 120 bpm; Fr = 38irpm; Tax = 36.5ºC.ACV = RCR 2T BNF sem sopros.
AR = MVUA com roncos difusos. Abdome = Atípico, peristáltico sem massa ou visceromegalia. Doloroso à palpação profunda. MMII: Ausência de edema; panturrilhas livres.
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PROBLEMA: INTOXICAÇÃO POR ORGANOFOSFORADO (Produto: “Chumbinho”).
CONDUTA:- Lavagem gástrica exaustiva: saída de resíduos característicos (grânulos escuros) e algum resíduo alimentar.- Hidratação venosa: SF 0,9% 1200 ml em 24 horas.- Atropina 0,05 mg/Kg/dose IV 15/15 minutos.- Monitorização cardíaca.- Exames Laboratoriais: Hemograma completo e bioquímica.OBS: Não havia carvão ativado no HUAP neste dia.
EXAMES LABORATORIAS:Hematócrito: 35,5% Hemoglobina: 11,2 mg/dL Plaquetas: 293000Leucograma: 10200 leucócitos, sem desvio.Glicose: 180 mg/dL Na+: 132 mEq/L K+: 2,9 mEq/LCa2+: 9,0 mEq/L Cl-: --- Uréia: 26 mg/dL Creatinina: 0,9
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EVOLUÇÃO:
Após 6 h de evolução com atropina 0,05 mg/Kg/dose IV 30/30 min, a criança apresentava miose, boca e pele secas e alucinações (Sinais de atropinização).Conduta: ajuste da atropina para 0,025 mg/Kg/dose 30/30 min.
Houve melhora do quadro, porém com 14 horas de evolução, a criança apresentou novo quadro de alucinação. A dose de atropina era de 0,025 mg/Kg/dose de 1/1 hora.Conduta: ajuste da atropina para 0,025 mg/Kg/dose de 2/2 h e diazepan®.
Com cerca de 20 horas de evolução a criança apresentava-se estável e assintomática, sendo interrompida a administração de atropina. Com 32 horas de evolução foi liberada a dieta (livre). Alta hospitalar com 45 horas de evolução do quadro.
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PROBLEMAS APONTADOS NA CONDUÇÃO DO QUADRO:
- Não realização de lavagem gástrica na Unidade de Saúde de Tanguá.- Espaçamento da atropina (sinais de atropinização).- Negligência dos responsáveis pela criança?
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Definição:
Paracelsus, séc XVI: “ a diferença entre o remédio e o veneno é a dose”
Agravos à saúde por substância química do meio externo.
O acidente tóxico geralmente decorre de imprudência ou negligência.
INTOXICAÇÂO EXÓGENA
EpidemiologiaOMS 1,5% população / ano 3 % países subdesenvolvidosImportante problema de saúde pública (casos letais raros)5-7% dos atendimentos em criançasPicos: menores de 5 anos e adolescentes
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Substâncias mais comunsSubstâncias mais comuns
Medicamentos:analgésicos, antitussígenos, antigripais, sedativos (47%)Produtos de limpeza (22,8%)CosméticosPlantas (beladona)Hidrocarbonetos(óleo)Pesticidas
Causas mais comuns de Causas mais comuns de óbitoóbito
Medicamentos:antidepressivos (estimulantes do SNC, drogas cardiovasculares), hipnóticos (broncodilatadores)
Drogas de abuso
Gases/fumaça
INTOXICAÇÔES EXÒGENAS
IdadeIdade Tóxico mais comumTóxico mais comum
Menores de 1 ano
Pré-escolar
Escolar
Adolescentes
Medicamentos(60%)
Medicamentos, domissanitários, produtos químicos industriais
Medicamentos, animais peçonhentos, domissanitários
Medicamentos, pesticidas agropecuários, domissanitários
INTOXICAÇÕES EXÒGENAS
FarmacocinéticaAbsorção, distribuição, metabolismo e excreção das drogasEm pediatria é importante: concentração da droga,via de administração,volume que pode ser removido, sensibilidade e especificidade dos métodos de laboratórioVia de administração é o principal determinante
INTOXICAÇÕES EXÓGENAS
Quadro ClínicoHistória do paciente: geralmente confusa e pouco confiávelHistória breve e dirigida Intoxicação conhecida: estimar quantidade ingerida intervalo entre a ingestão e os primeiros cuidados presença de sintomas medidas previamente tomadas doenças prévias significativas Substância desconhecida ou suspeita local onde a vítima foi encontrada presença de substâncias junto a ela uso crônico de medicação por algum familiar tipos de substâncias químicas na residência
INTOXICAÇÔES EXÓGENAS
Quando suspeitar?Quando suspeitar?
menores de cinco anosinício agudodisfunção de múltiplos
órgãosAlteração de consciênciaQuadro clínico confusoSituações de estresse ou
mudança ambientalConvulsões, arritmias
cardíacas, coma de etiologia desconhecida.
INTOXICAÇÕES EXÓGENAS
Exame físico (correlacionar a história com o exame físico)
Importante:
dados vitais,
nível de consciência,
diâmetro das pupilas,
odores,
cor e integridade da pele e mucosas
INTOXICAÇÕES EXÓGENAS
CONDUTA1ª etapa: Verificar a presença de distúrbios que representem risco iminente de vida e procurar corrigi-los
ABCDCondições ventilatóriasCondições ventilatóriasManter vias aéreas pérviasOferecer O2Suporte ventilatório
Condições cardiocirculatóriasCondições cardiocirculatóriasEstabilização hemodinâmica
Condições neurológicasCondições neurológicas
Paciente em convulsãomanter permeabilidade das vias aéreasproteger o paciente contra lesõesadministrar se necessário e possível, diazepínico por via endovenosa
INTOXICAÇÕES EXÓGENAS
Paciente em comaVias aéreas pérviasDecúbito convenienteAquecimento
Alterações neurológicasglicose em bolo EV- 2ml/kg <5a G 10% e >5a 2ml/kg G a 25%Tiamina em desnutridos e alcoolistasDose: 25 mg (lactentes) e 50-100mg (crianças maiores e
adolescentes)Naloxone- 1-2mg EV ou endotraqueal (intox.opiáceo)
TRATA-SE SEMPRE O PACIENTE E NÃO O TÓXICOTRATA-SE SEMPRE O PACIENTE E NÃO O TÓXICO
INTOXICAÇÕES EXÓGENAS
2ª Etapa: Estabelecimento do diagnóstico
Síndrome Sintomatologia Agentes
Ac.metab. Ac.met.,dist.neuro. e/ou gastrintestinais
Metanol, salicilatos
Anticol. Midri.,taquic,rubor,mucosas e pele secas+agitaçao psicomotora
Atropina e derivados, beladonas, antihist. Antidep.tric.
Colinérgica Miose,bradc.,exc.secreções,vom,diarr.,tremores musculares
Organof.,carbamatos,acetilc,nicotina,fisostigmina,cogumelos
Depressão do SNC Sonolência, torpor, coma, miose
Álcool etíl.,barbit., diazep.
Extrap. tóxica Crise oculógira,distorção facia, spasmos musc.,parkisonismol
Fenotiazídicos, haloperidol, metoclopramida
Hepatorrenal tóxica Disfunção hepática,renal,sint.gastrint.,ou neuro.
Paracetamol,cogum.,P inorg. tetraCl de C
Metemoglobinemia tóxica Cianose cinza arroxeada Nitritos orgânicos e inorg.,nitratos org.naftalina, nitrobenzol
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Narcótica Miose, dep.resp.,e neuro Ópio, elixir paregórico, morfina, meperidina,heroína, fentanil,difeoxilato, loperamida
Neuroléptica maligna Hipertermia,alt.da consc.,rgidez musc. Dist.autonômicos
Clorpromazina, haloperidol
Psicose tóxica Dist.psiquicos, cardiovasc., e neurol. Coacína,lsd,maconha.PCP, alucinógenos
Convulsiva Convul.tonico clonicas Estricnina, organoclorados,isoniazida
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3ª etapa: Conduta na suspeita de intoxicação exógena
Confirmar o diagnóstico
Diagnóstico de intoxicação exógena sem precisar o agente é incompleto e pode induzir graves erros de conduta.
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4ª etapa: conduta na intoxicação aguda confirmada
Diminuir a exposição do organismo ao tóxico (descontaminação)
Aumentar a excreção do tóxico já absorvido (eliminação)
Utilizar antídotos e antagonistasRealizar tratamento sintomático e de
manutenção
INTOXICAÇÕES EXÓGENAS
1º Passo: Diminuir a exposição do organismo ao tóxico
Ocular:SF 0,9% -1 l no mínimoCutânea:remover roupas e acessórios,
lavar com água morna por 30 min.Ênfase:cabelos, retroauricular, axilas e genitais.
Inalatória:retirar o paciente do local contaminado,O2 umidificado a 100%,socorrista deve usar máscaras.
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Gastrointestinal
Esvaziamento gástrico: êmese ou lavagem gástrica
Considerar:
risco causado pela ingestão do AT
esvaziamento remova quant significativa
benefícios do procedimento
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Êmese: uma opção, especialmente se partículas grandes(drágeas e plantas)
Tempo decorrido: menos de uma horaXarope de ipeca (ação central e periférica)Contra-indicações:<6 mesesingestão não tóxicacoma ou convulsãoingestão de álcalis, ácidos ou hidrocarbonetosreflexo do vômito diminuídodiátese hemorrágicaingestão de cortantes sólidos
INTOXICAÇÕES EXÓGENAS
Lavagem gástricaeficaz se feita entre 2-4h da ingestão do ATindicações:não resposta ao xarope de ipeca, < 6a,
ingestão de mais de 1mg/kg de hidrocarbonetos,coma ou convulsão (após IOT)
contra-indicações: ingestão de hidrocarbonetos, substâncias corrosivas, objetos pontiagudos, alteração do sensório sem a devida proteção das VAS
desvantagens: estimula a passagem do AT pelo piloro, provoca compactação de tóxicos sob a forma de comprimidos(absorção), retarda o uso do carvão ativado, pode não recuperar o agente de forma satisfatória.
INTOXICAÇÕES EXÓGENAS
Carvão ativado:melhor procedimento de descontaminação intestinal (1-2g/kg)
efeito ótimo até 1 h apósvantagens:enorme capacidade adsortiva, previne a
reabsorção de drogas com circulação entero-hepática,aumento na eliminação da droga.
subst. mal adsorvidas:ácidos, álcalis,hidrocarbonetos,metais pesados e cianeto
contra-indicações:obstrução intestinal, cirurgia abdominal recente,intoxicações por agente corrosivos(dificulta o diagnóstico endoscópico),menores de 6 meses, antídotos administrados VO.
efeitos colaterais:constipação e vômitosComplicações:pneumonite química e obstrução intestinal.
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CatárticosMais usados:sulfato de magnésio, citrato de
magnésio,sulfato de sódio,sorbitolAtuam na constipação causada pelo carvão
ativado.Contra-indicações:pacientes intoxicados por
drogas que causem diarréia,obstrução intestinal,pac.muito jovens ou muito idosos.
Complicações:desidratação,hipernatremia, hipermagnesemia.
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Irrigação intestinal
Indicações: subst. não adsorvidas pelo CA (metais,teofilina,fenobarbital e salicilatos revestidos)
Método:sol.polietilenoglicol por VO ou SNG (0,5l/kg cçs menores e 2l/kg adolesc.) até q o efluente retal seja claro.
Contra-indicações:abd.agudo obstrutivo,sangramentos
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Métodos proscritos
diluição com água e leite (superfície gástrica exposta a subst.)
neutralização-bases
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2º passo:Aumentar a excreção do tóxico já absorvidoa) Diurese forçada p/ produção de poliúriaDiuréticos:furosemida (2-3mg/kg IM/EV),pode usar manitol 10ml/kg
EVAlcalinização:int.por salicilatos e barbitúricos.Bic.Na 2 mEq/kg diluído
em soro EV em 3hb)Diálise(peritoneal, hemodiálise,hemoperfusão)Indicações clínicas:deterioração clínicacoma prolongadodistúrbios hidrol.gravesacidose metábolica graveinsuf.renal com complicaçõestóxico circulante é metabolizado em derivado perigosointoxicação por:
ac.bórico,,anfetaminas,aspirina,atb,calcio,estricnina,barbitúricos,fluoretos,idrato de coral,iodeto,isoniazida,potássio,tocianatos
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c)Exsanguíneotransfusão
troca 1,5 a 2 volemiasIndicações:metemoglobinemia tóxicahemólises acentuadasbarbitúricosferrosalicilatoisoniazida
INTOXICAÇÕES EXÓGENAS3º passo: Utilizar antídotos e antagonistas
TÓXICO ANTÍDOTO DOSAGEM
Acetoaminofeno acetilocisteína 140 mg/kg VO-70mg/kg 4/4h 3d
Organosfosorados, carbamatos
Atropina,pralidoxime 0,01-0,05 mg/kg/dose EV 10 em 10 min/20-40mg EV
Metemoglobineminas,sulfonas
Azul-de-metileno,vit. C 1-2mg/kg/dose EV/ 1-2mg/dia
ferro Deferoxamine 75-200mg/kg/dia EV ou IM
metanol Etanol 50g VO ou EV
chumbo EDTA-cálcico 30-50 mg/kg/dia EV ou IM 12/12h-5d
heparina protamina
dicumarínicos Vit K 1 1,5-10mg VO 6/6h ou 1-5 mg IM
*opiáceos naloxone 0,1 mg Ev (<5a),2mg >5a
Diazepínicos Flumazenil 0,1-0,3 mg EV em 15 min-0,1mg 1 em 1 min
*CO O2 a 100%
*cianeto Hipossulfito de sódio,nitrito,hidroxicobalamina
1,5ml/kg sol.25% EV (máx.50ml)/inalação de nitrito de amila 30 min-nitrito Na o,3ml/kg EV/0,4mg/kg EV
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4° Passo:Tratamento sintomáticoControle de
convulsões,arritmias,ansiedade,agitação,dist.hidreletróliticos e ácido-básicos,entre outros.
Convulsões:diazepan ou difenilhidantoínaCrise alérgica:prometazina,adrenalina em casos gravesDor:leve-moderadaacetoaminofen,aas,dipironaintensacodeínamorfina-0,2mg/kgGluco.Ca-cólica saturninagel de cálcio, local, na lesão por ac.fluorídricoHipertermia- medidas físicas geralmente mais eficazes, febre
não envolve liberação de prostaglandinasReações extrapiramidais:difenidramina (1-2mg Kg IM ou EV
lento), biperideno (0,04 mg/Kg até 2mg, via parenteral)
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SÍND. TÓXICA OU
INGESTÃO DE SUBSTÂNCIA CONHECIDA? NÃONÃO SIM SIM ABORDAGEM EXISTE UM ANTÍDOTO? GERAL NÃO NÃO SIMSIM ABORDAGEM GERAL ABORDAGEM
GERAL E ANTÍDOTOS
OBSERVAR EFEITOS ESPERADOS
Central de Toxicologia do DF
0800- 6446774
Central de Toxicologia da USP
0800- 148110
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bevilacqua, César Corrêa et al.Emergências Pediátricas (Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira) UFRJ.Ed.Atheneu,2000.Diniz,Edna Maria de Albuquerque et al.,Manual do residente em Pediatria- Departamento de Pediatria,Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo.Ed.Atheneu 2ª edição,2004.Reis,Amélia Gorete. Manual de Pronto-Socorro em Pediatria Clínica. Ed.Atheneu, 1998.Schvarstsman,Samuel. Pronto –Socorro de Pediatria. Ed.Sarvier, 2ª edição, 1999.http/www.medstudents.com.br.In:casos clínicos-Emergência