Nuevas Ideas en Informática Educativa TISE 2014
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Integração de Autoria de Objetos de Aprendizagem e Acompanhamento Pedagógico no ensino de Dedução
Natural na Lógica ProposicionalAgnaldoMartinsRodrigues
Universidade do Vale do Rio dos Sinos.
Av. Unisinos, 950 Bairro Cristo Rei CEP: 93.022-000
Fone: (51) 3591 1122
MatheusCampezatto
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Av. Unisinos, 950 Bairro Cristo Rei CEP: 93.022-000
Fone: (51) 3591 1122
João Carlos Gluz
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
Av. Unisinos, 950 Bairro Cristo Rei CEP: 93.022-000
Fone: (51) 3591 1122
ABSTRACT The use of tools that assist teachers in planning, implementation
and monitoring of the teaching-learning process, is an important
need in the educational context. In some cases access to these
technologies, coupled with the difficulties, lack of knowledge and
understanding by teachers, affect how educational content could
be developed and used. This is the main motivation for the
creation of SAPIEnS as an authoring tool and educational
monitoring, which has an architecture of multi-agent system built
on Heraclitus system. That enables teachers to create learning
objects customizable to a domain of learning in natural deduction
in propositional logic. It also helps teachers to verify and monitor
how the learning objects are contributing to the improvement and
progress of students.
Key-Words:
Learning Objects, Authoring System, Monitoring System and
Educational Support, Multi-agent Systems
RESUMO
O uso de ferramentas que auxiliem os professores, no
planejamento, implementação e no monitoramento do processo de
ensino-aprendizagem, é umanecessidade importante no contexto
educacional. Em alguns casos oacesso à essas tecnologias, aliado
as dificuldades, falta de conhecimento e compreensão por parte
dos professores, prejudica a forma como conteúdos educacionais
poderiam ser desenvolvidos e utilizados. Esta é a principal
motivação para a criação do SAAPIEnS, como umaferramenta de
autoria e acompanhamento educacional, que possui uma
arquitetura de sistema multiagente construída sobre o sistema
Heráclito. Isso possibilita aos professores criar objetos de
aprendizagem customizáveis à um domínio de aprendizagem
nadedução natural na lógica proposicional. Ele também ajuda os
professores a verificar e monitorar o quanto os objetos de
aprendizagem estão contribuindo para a melhoria e progresso dos
alunos.
Palavras Chaves
Objetos de Aprendizagem, Sistema de Autoria, Sistema de
Acompanhamento eApoio Pedagógico, Sistemas Multi-agentes.
1. INTRODUÇÃO
A falta de ferramentas de autoria e acompanhamento de uso
de conteúdos digitais, em particular para materiais em formato de
Objetos de Aprendizagem (OA), que sejam adequadamente
projetados ao uso dos professores em ambientes digitais de ensino
(sejam ambientes Web ou não), potencialmente exige um maior
conhecimento técnico para a criação destes conteúdos, o que não é
razoável.
Esta exigência, evidentemente, pode gerar barreiras no uso
desse tipo de material digital por parte dos professores. Uma
pressuposição primordial do presente trabalho é que professores
podem e devem se tornar autores de conteúdos digitais
instrucionais, mas sem a necessidade de habilidades de
programação ou treinamento técnico extensivo na área de
Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). Também se
espera que os professores possam ter acesso às informações sobre
o uso destes objetos, tais como registros nos bancos de dados dos
ambientes de ensino, sem necessitar de conhecimentos técnicos
aprofundados.
Neste contexto, o presente trabalho buscou centrar sua
pesquisa sobre ferramentas de apoio a autoria e acompanhamento
de conteúdos digitais, baseadas em infraestruturas previamente
existentes. A infraestrutura escolhida foi o sistema de tutoria
Heráclito[8], que é voltada ao ensino de Lógica Proposicional
através da combinação das tecnologias de agentes inteligentes e
OA. Este sistema vem sendo aplicado em processos de ensino
real,em sala de aula, obtendo resultados significativos [9].A
junção futura destas e de outras ferramentas servirão de base para
a plataforma MILOS [4] de apoio ao uso de OA compatíveis com
a proposta dosmetadados OBAA [2].
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notmadeordistributedforprofitorcommercialadvantage and that copies
bearthisnotice and the full citationonthefirst page. To copyotherwise,
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specificpermission and/or a fee.
XXXXXXXXXXXXX – As informaçõesserãopreenchidas no proceso de
edição dos Anais.
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O objetivo final deste trabalho é desenvolver uma ferramenta de apoio à autoria e ao acompanhamento do uso dos Objetos de AprendizagemHeráclito (OAH) [5] complementando o cenário de suporte ao professor. Assim sendo, esse artigo apresenta a arquitetura e a proposta da criação do sistema SAAPIEnS (Sistema de Autoria e AcomPanhamento Inteligente de Ensino Superior - módulo compatível com OA Heráclito) que tem como objetivo fornecer suporte ao professor através de uma ferramenta de autoria que facilite a criação, manutenção e reutilização dos OAH e que possibilite também, o acompanhamento contínuo do uso destes objetos pelos alunos através de um conjuntos de análises e estatísticas disponibilizadas pela ferramenta.
Esse artigo esta organizado da seguinte maneira: na secão 2 serão apresentados os conceitos básicos e arquitetura da ferramenta, seção 3detalha os subsistemas que compõe a ferramenta . Na seção 4apresentamos a aplicação e contribuição da ferramenta enquanto a seção 5 as considerações finais.
2. ARQUITETURA
2.1. MILOS
A infraestrutura MILOS (MultiagentInfrastructure for
Learning ObjectSupport) é composta por um conjunto de tecnologias que tem como objetivo principal,dar suporte e efetividade na adoção da proposta dos metadados definidos pelo padrão OBAA [11] no uso de objetos de aprendizagem.
A arquitetura de software da infraestrutura MILOS[4] é baseada no uso de agentes de software e de ontologias, que visa suportar os requisitos de adaptabilidade, interoperabilidade e acessibilidade previstos pelo padrão OBAA. Na figura 1 é apresentado aorganização da arquitetura da MILOSe em destaque , o contexto onde o SAAPIENSestá inserido e é aplicado.
Figura 1.Arquitetura da MILOS e o contexto do SAAPIEnS
Aarquitetura da infraestrutura MILOS é dividida em três grandes níveis de abstração conforme mostrado na Figura 1. O primeiro nível, de ontologias, tem como papel principal representar osconhecimentos necessários a serem compartilhados pelos agentes, especificando as propriedades e ações do domínio da aplicação. Todas as ontologias da MILOS sãoconstruídas usando a ontologia OBAA como vocabulário de termos básicos [11]. As ontologias definidas nesse nível são obrigatoriamente definidas em OWL [7]. O segundo nível formado por agentes de software, desempenha o papel ativo na arquitetura. É nesta camada que são implementadas todas as funcionalidades e
serviços disponibilizados pela infraestrutura. Esses agentes fazem uso das ontologias, para dar o suporte necessário aos requisitos dos subsistemas definidos pela plataforma, que são eles:
1. Sistema de Busca: implementa e dá o suporte às atividades de localização dos OAs, em repositórios efederações de catálogos de OAs;
2. Sistema de Apoio Pedagógico: implementa e dá o suporte às atividades de uso dos OAs;
3. Sistema de Autoria: implementa e dá o suporte às atividades de autoria de um OA;
4. Sistema de Gerência: suporte as atividades de armazenamento, gerenciamento, publicação/distribuição multiplataforma de OAs.
No terceiro nível, o de facilidades, é onde estão definidos todos os serviços que dão suporte à interoperabilidade da infraestrutura, através da uma plataforma de comunicação entre os agentes, chamada FIPA/JADE [1].
2.2. Sistema de Autoria
Um sistema de autoria é um conjunto de ferramentas e aplicações que permitem aos autores de recursos digitais de aprendizagem integrarem diferentes componentes para criação de conteúdos interativos e multimídia [13] Entre as ferramentas existentes, podemos citar alguns exemplos tais como:
• Editores HTML WYSIWYG (what you see it’s what you get);
• Ambiente de desenvolvimento Integrado (IDES e SDKs);
• Editores de Wikis e Blogs;
• Gerenciadores de Conteúdos (CMS);
• Sistemas Gerenciadores de Aprendizagem (LMS);
• Ferramentas de autoria multimídia;
• Ferramentas para desenvolvimento WEB e Mobile;
• Gerenciadores de Websites.
O conceito de ferramentas de criação de conteúdos é um termo genérico que se refere a um software para produção de conteúdo digital. O termo “Authoring Tools” é comumente referenciado como um software para autores de conteúdo ou sistemas de autoria. Essa dualidade terminológica refere-se a duas abordagens: a primeira, que destaca o lado tecnológico, e a outra, os aspectos pedagógicos. Na figura 2, são apresentadas as características que envolvem cada um dos aspectos mencionados.
Co texto do SAAPIE S
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Figura 2.Abordagens envolvidas em um sistema de autoria
Quanto aos aspectos tecnológicos, são características que estão
diretamente relacionadas às principais funcionalidades das
ferramentas de autoria:
• Usabilidade: facilidade no uso da ferramenta, interface
amigável e de fácil adaptação por parte do autor;
• Recursos: características técnicas e componentes funcionais
que auxiliam na criação, sendo fundamentais para o processo
de autoria;
• Aprendizado: tempo e recurso despendido por parte do autor
para o domínio da ferramenta;
• Ambiente e Infraestrutura: conjunto de elementos
tecnológicos que possibilitam a execução das atividades e o
tráfego das informações;
• Disponibilidade: característica de acesso facilitado por parte
do autor;
• Custos: quanto ao tempo despendido e os recursos necessários
no processo de criação;
• Padrões Internacionais: adota padrões que proporcionam
maior integração.
Nos aspectos pedagógicos, os fatores que são importantes
referem-se à fase da concepção do OA e são os seguintes:
• Planejamento: é a fase na qual o autor dedica-se à elaboração
conceitual do OA e da sua aplicabilidade, definindo-se os
seusobjetivos finais;
• Concepção: envolve a criação, edição e customização do OA
propriamente dito;
• Estratégias Pedagógicas: relativo ao plano pedagógico de
utilização dos recursos didáticos. Tais recursos devem estar
articulados coordenadamente, tendo cada recurso (material
instrucional) uma função específica no plano, mas formando
um conjunto único (OA) a partir de uma orientação
pedagógica e de uma concepção de ensino, visando ao
desenvolvimento das competências necessárias ao aluno;
• Acompanhamento: refere-se ao controle e monitoria das
atividades executadas, assim como às análises de resultados,
obtidas pelo aluno durante o processo de interação com o OA.
Independentemente dos aspectos e das abordagens existentes, o
objetivo principal dessas ferramentas é facilitar a produção de
materiais educacionais, proporcionando aos autores autonomia
para criar seus próprios conteúdos. Embora exista uma
diversidade tecnológica de recursos à disposição, o nível de
conhecimento exigido por parte do autor ainda é alto e trabalhoso.
O processo de planejamento e construção de materiais didático-
pedagógicos em formato digital envolve uma série de requisitos
essenciais que, muitas vezes, acabam inviabilizando o seu
desenvolvimento por parte do autor, fazendo com que muitos
projetos acabem sendo descontinuados ou deixados de serem
usados. Em algumas situações, a solução é o desenvolvimento e a
utilização de uma ferramenta customizada, que atenda a uma
determinada demanda em um domínio específico, como é o caso
do SAAPIEnS, objeto deste trabalho.
2.3. Acompanhamento/Monitoração de Atividades Pedagógicas
O Acompanhamento Pedagógico é um elemento estruturante
em processos de formação, que visa assegurar a qualidade do
ensino pretendido no contexto referenciado. Numa perspectiva
multiescalar e inter-relacional envolvendo professores, alunos e o
próprio ambiente, visa estimular a inovação pedagógica e
fortalecer os processos de ensino dinamicamente; gerando novas
concepções e práticas educativas. Além de ser assumido como a
possibilidade de qualificar mais o processo de ensino, por meiodo
planejamento e das ações. Os elementos principais que são
considerados nesse contexto são: a organização, planejamento do
materiale captação dessas experiências.
Algumas ferramentas foram estudadas e entre elas citaremos
duas, pelo fato de apresentarem como características um processo
de acompanhamento e monitoramento da aprendizagem.
O SEstatNet[6] é uma ferramenta que usa internet como recurso,
num ambiente flexível de ensino-aprendizagem . Ele é voltado
basicamente para o ensino da estatística, no qual é disponibilizado
um conjunto de recursos que possibilita o aprendizado. Nele o
estudante planeja e realiza uma pesquisa, de forma a obter os
dados que servirão de objeto de estudo. O sistema trabalha com
metodologias ativas de aprendizagem, onde, em cada sessão o
estudante possa aprenderos principais conceitos estatísticos
aplicando-os aos seus próprios dados.
O processode aprendizagem é livre, por conseguinte os conteúdos
não possuem uma seqüência pré-estabelecida de apresentação.
Existesuporte de um o mapa conceitual, aonde o aluno encontra
explicitado o raciocínio estatístico de análise dos dados. O
controle de acompanhamento e monitoramento é realizado através
das análises dos Logs gerados durante a interação do aluno com a
aplicação. Existe, ainda,um sistema de autoavaliação, com
intermédio um Agente Pedagógico Animado que auxilia no
processo. O professor tem acesso ao um conjunto de informações
como gráficos e relatórios da trilha de aprendizadodo aluno.
OMOODLE1 é o AVA mais utilizado nas plataformas de cursos
à distância na maioria das Universidades e Escolas. Entre os
diversos recursos existentes, o de acompanhamento ainda é
restrito às informações geradas nosrelatórios de registros de
interações com o ambiente, tais como: atividades existentes nos
cursos, chats, fóruns e avaliações, quizzese outros. Porém nesses
casos, é necessário dispor de Pluginsdesenvolvidos por terceiros,
ou possuir o conhecimento para se ter uma maior e melhor
qualidade na análise das informações disponibilizadas aos
professores e alunos.
1http:moodle.org
Siste a de Auto ia
Aspe tos Te ológi os
Usa ilidadeRe u sos
Ap e dizadoA ie te
I f aest utu aDispo i ilidade
CustosPad ões I te a io ais
Aspe tos Pedagógi os
Pla eja e toCo epção
Est atégias Pedagógi asA o pa ha e to
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O SAAPIEnSpossui na sua implementação, os registros das
interações entre os alunos e a ferramenta, abrangendo tanto as
resoluções das questões de lógica, quanto o auxílio do sistema
Tutor. Na análise dos Logs é possível coletar informações
relevantes sobre como os alunos usam a ferramenta. O que ajuda a
compreender por exemplo o comportamento dos mesmos com
relação a interface assim como melhorar a qualidade das
interações na relação humano-computador. Além de contribuir de
maneira significativa no processo de ensino, pois permite ao
professor, definir ações pedagógicas queirão auxiliar, nas
dificuldades detectadas pelos alunos, propondo assim novas
atividades (OAH), gerando assim ,novas informações , num ciclo
contínuo de melhoria
3. Sistema SAAPIEnS
O Sistemaé dividido em três subsistemas principais (Ver
Figura 3): Autoria, responsável pela criação e edição dos OAH;
Acompanhamento, responsável pela coleta , tratamento dos dados,
controle das atividades e a geração de análises; Gerência,
responsável pelo controle, parametrização e manutenção da
ferramenta.
Base de Dados
Su siste a de Autoria
Su siste a deA o pa ha e to
Base de Questões
O jetos de Apre dizage do Herá lito
Dados dos Alu os
Log de I terações
Dados de Tur ase Dis ipli asBase Estatísti a
Su siste a de Gerê ia e
Co figuração
Figura 3. Arquitetura geral do Sistema SAAPIEnS.
O subsistema de Autoria implementa a ferramenta principal, e
viabiliza o processo da concepção dos OAH e a disponibilização
dos seus recursos. Uma das facilidades que o sistema apresenta é a
possibilidade de ser acessado via Web, com suporte a conteúdos
educacionais multimídia ativos e com tutoria inteligente.
O processo de criação de um OAH se inicia pela definição dos
atributos (parâmetros) básicos do OAH (Figura 4), seguida da
definição do conjunto de atividades didático-pedagógicas de
acordo com os objetivos de ensino a serem alcançados pelo uso do
OAH, ou seja, qual o nível de conhecimento que se espera que os
alunos atinjam. Essas atividades poderão ser posteriormente
alteradas e customizadas.
Além dos atributos básicos de identificação do OAH, deverão ser
definidos os tipos de atividades que farão parte do objeto. Estas
atividades são divididas em duas categorias distintas de materiais,
o primeiro relacionado aos exercícios de lógica (destinado à
prática dos alunos) e o segundo, para materiais expositivos como
apoio às atividades:
5. Exercício de Lógica: Argumento de Dedução Natural da
Lógica Proposicional (DNLP), Tabela-Verdade e Avaliação
de Fórmulas;
6. Material Expositivo: Textos, Imagens, Arquivos (PDF, DOC,
etc.), Material de Apresentação (arquivo ppt), Animações e
outros;
Todo conjunto de atividades do OAH deve ser categorizado e
classificado, podendo ser dividido em quatro níveis: 0 -
Fundamental, 1-Básico, 2-Intermediário e 3-Avançado de acordo
com critério estabelecido pelo professor;
Uma vez definidos os parâmetros básicos e as atividades do OAH,
é gerada uma identificação do objeto (ID) no SAAPIEnS. Após
essa geração, o professor pode customizar o perfil de ajuda para o
OAH, configurando funcionalidades de tutoria automática do
Heráclito, incluindo não só a habilitação da tutoria, mas também
como se dará esta tutoria de acordo com o nível de classificação
das atividades. Os recursos de tutoria fornecidos ao aluno são
divididos em dois níveis de suporte: o primeiro nível de suporte
fornece ajuda mais genérica, que pode ser a indicação de um
material extra para o aluno, uma explicação de provas através de
exemplos ou um tutorial em vídeo. No segundo nível de suporte, o
sistema fornece auxílios pontuais, como sugestão de regras de
inferência a serem usadas na continuação do exercício e
fornecimento de avisos quando uma regra está sendo usada de
forma incorreta ou redundante. Neste caso, o parâmetro Dicas
indica se o Heráclito fornecerá o próximo passo da solução,
enquanto que o PróximoPasso,habilita o Feedback passo-a-passo
no processo de resolução.
Figura 4. Tela do editor de parâmetros do OAH.
Uma vez definidos os parâmetros iniciais do objeto, o professor
pode, então, definir o conjunto de atividades que irão compor o
OAH. No subsistema de edição do OAH,háuma interface de
atividades extras que permite ao professor incluir outras tarefas,
como por exemplo:documentos pdf, arquivos de imagens,
programas, animações ou questionários através do recurso de
Upload de arquivos selecionados. O professor poderá, também,
deixar instruções aos alunosreferente à cada atividade - em um
espaço disponível para edição. Essas atividades poderão ser de
cunho informativo ou utilizadas como atividades de avaliação. Na
Figura 5 é visualizada a interface de atividades extras.
Através do subsistema de Acompanhamento o professor tem
acesso a um conjunto de análises e estatísticas, podendo verificar
se a configuração proposta do OAH está realmente de acordo
como o nível de aprendizagem desejado. Dessa forma, o professor
pode fazer os ajustes necessários ao detectar falhas, dificuldades
ou facilidades encontradas por parte dos alunos. Este subsistema,
é responsável pela coleta dos dados e das atividades feitas pelos
alunos e pela geração das informações estatísticas baseadas nas
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análises das informações. Para tanto, ele utiliza-se da capacidade
de monitorar as interações entre os alunos e as atividades de
resolução de exercícios contidos nos OAH. São os registros dessas
interações que fornecerão a base para as análises e controles do
subsistema de acompanhamento.
Figura 5. Inclusão de Atividades Extras
O subsistema de Gerência é o responsável pelas ações de controle
e parametrização da ferramenta. Suas principais funcionalidades
são: segurança dos dados, manutenção das contas e cadastros
gerais, parametrização e habilitação de recursos da ferramenta,
importação e exportação de arquivos e manter a consistência da
base de dados.
3.1. Agentes de Softwares
Em termos de arquitetura, o SAAPIEnS é formado por dois
agentes de software[12][3]: o agente Monitor e o agente Analyzer.
O agente Monitor tem o papel de monitorar as interações dos
alunos com os OAH e atualizar as bases de dados com os registros
dessas monitorações. As ações realizadas pelo aluno durante a
execução das atividades são gravadas no registro (log) de
atividades que servirão para análises posteriores. Entre as ações
monitoradas pelo agente Monitor estão: (a) o tempo total que o
aluno está conectado realizando atividade, (b) o tempo dispendido
para realizar uma determinada prova seja ela parcial ou total
(define-se prova parcial, àquela em que o aluno não chegou ao
resultado final, porém deu início a sua resolução), (c) o tempo de
inatividade do aluno, (d) o número de passos que o aluno usou
para realizar determinada prova, (e) uso de ajuda do tutor
solicitado pelo aluno e (f) o uso de dicas que o aluno teve para
determinada solução. O agente Monitor também controla quais as
regras utilizadas e a quantidade de vezes que foram utilizadas
tanto corretas, quanto incorretamente na sua solução.
Um OAH pode operar em modo stand-alone, sem estar conectado
aos servidores da plataforma. Neste caso, o OAH mantém os
históricos das atividades em um arquivo temporário,que é
transferido para o agente Monitor no momento da próxima
conexão à plataforma, de forma a manter atualizado o log de
interações do SAAPIEnS.
O agente Analyzer é o responsável pelo pré-processamento dos
dados e geração das análises estatísticas. Sua principal função é
gerar os resultados que servirão de subsídios ao professor, para
que o mesmo possa fazer o acompanhamento do desempenho dos
alunos, assim como desenvolver ações pedagógicas visando
contribuir na melhoria do processo de ensino.
Os agentes do SAAPIEnS interagem com agentes do Heráclito
através de troca de mensagens e de recursos. Na Figura 6, é
possível visualizar o ambiente da plataforma e de interação entre
os agentes do sistema. O agente Mediador é responsável pelo
acompanhamento de todo o processo de tutoria; de acordo com a
parametrização definida na autoria de OAH, o professor poderá
habilitar o grau de granularidade de apoio do serviço de
tutoria[10]. O agente Especialista em dedução natural é o
responsável pela análise das provas realizadas pelos alunos,
podendo gerar automaticamente provas de dedução completas,
mas também é capaz de finalizar provas parciais, ou seja,
completar as provas que estão sendo desenvolvidas pelo aluno. O
agente Modelo do aluno é responsável por receber as ações e
manter informações relacionadas ao aluno, assim como fazer a
troca de informações com o agente Monitor.
Figura 6. Integração da Plataforma SAAPIEnS-Heráclito
No caso dos OAH, o acesso aos agentes do sistema de apoio
pedagógico é disponibilizado por meio de uma interface
WebService. Os OAH implementam um cliente de serviços, que
acessa o provedor de serviços Web que implementa mecanismos
de comunicação que convertem as requisições de serviços dos
OAH que podem então ser enviadas aos agentes pedagógicos do
Heráclito por meio da plataforma de comunicação JADE [1].
.
4. CENÁRIO DE AVALIAÇÃO
No cenário hipotético, utilizado na avaliação educacional do
SAAPIEnS, o professor necessita preparar uma atividade que
envolva exercícios de lógica para uma turma de alunos do curso
de Ciência da Computação. Os exercícios a serem preparados são
referentes aos conteúdos de Dedução Natural da Lógica de
Predicados. Os conteúdos pré-requisitos para o desenvolvimento
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do tema da atividade, são: Lógica ProposicDedução Natural; assumindo que esses previamente apresentados em sala de aula.que já foram ministradas práticas em salafixação desses conteúdos.
Os exercícios de dedução a serem seguintes:
1. C,B->A,C->B|-A Fund
2. ~A->(B->C),~A,B|-C Fund
3. P,~~(P->Q)|-Qv~Q Básic
4. ~A,B->A|-~B Básic
5. P<->Q|-~P<->~Q Básic
6. (P ^ Q) -> R, P |- Q -> R Interm
7. A->(B->C),Av~D,B|-D->C Interm
8. P<->Q|-~P<->~Q Interm
9. |-(P^Q)v(~Pv~Q) Avan
10. AvEvB, Cv~EvD |- AvBvCvD Avan
No cenário, o professor utiliza a ferramepara criar um OAH contendo tais exercíciopublicado e disponibilizado aos alunos. Oentão, a acompanhar a execução das atividadutilizando a ferramenta de acompanhamento do OAH.
Esse acompanhamento irá ilustrar podificuldades encontradas pelos alunos no execução das atividades. O professor pode, ade autoria, ajustar detalhes no OAH ou noautomática, para minimizar ou corrigir esses
Por fim, o professor também poderáoferecido pela ferramenta de acompanhameseus conteúdos.
Cabe ressaltar, que a classificação das quesinicialmente, obedecendo alguns critérios báNº de Hipóteses; (b) Nº de passos na sua regras utilizadas e por último, (d) Tempo Esses critérios tiveram como base, estuprofessores da área, comparando as suas rTutor e assim categorizando-as. Uma vez cprofessor, o OAH é então disponibilizado (cinco) alunos que já possuíam conhecimenum prazo determinado para sua conclusão.
Quando os alunos realizam sua autenticação apresentados, na tela inicial deste sistema, oApós a seleção do objeto a ser estudado, sãodo Heráclito: as atividades previstas, asresolvidas além das atividades e materiaidisponibilizados. A Figura 7 mostra como oAo selecionar qualquer uma das questões, odedução natural (ver Figura 8) é apresentado início ao processo de resolução das questões.
sicional e as regras de conteúdos já foram la. Assume-se também ala de aula visando à
propostos serão os
dadamental
damental
ica
ica
ica
rmediário
rmediário
rmediário
ançado
ançado
enta de autoria de OA cios. Após tal OAH é O professor começa, ades previstas no OAH, to para monitorar o uso
possíveis problemas e uso do OAH ou na , através da ferramenta no processo de tutoria s problemas.
rá utilizar o feedback ento para aperfeiçoar
estões foram definidas básicos, sendo eles: (a) a resolução; (c) Nº de médio de resolução.
tudos realizados com resoluções com a do criado e validado pelo o a um conjunto de 5 ento do conteúdo, com
o junto aoHeráclito,são os OAHs disponíveis.
ão apresentadas na tela as questões a serem iais extras que foram ocorre esse processo.
, o editor de provas de o para que se possa dar s.
Figura 7. Tela
Figura 8.Acesso ao Edi
Na consulta individual, o informações importantes, que sedo aluno na resolução de cadrepresentando o sumário dos podem ser visualizados. É pidentificação do Aluno 2, comsão exibidos, o tempo médio dedispendido. No quadro das quaquelas que foram resolvidas e(3), indicado pelo status “c” coquestões 7 e 8 item (2) o alunoum tempo elevado e acima da mesmas (conforme Figura 9). Éna sua solução, bem como houvesolicitação de Ajuda ou D9 e 10 item (3), o professor vezes,porém não obteve êxito n
Figura 9: Consulta
la do OAH gerado
ditor de Provas do Heráclito
o professor consegue visualizar servem para verificar o desempenho da questão. Na Figura 9, atributos s registros de interação do aluno possível visualizar no item (1) a m um resumo da sua solução, onde de solução do aluno e o tempo total uestões o professor pode visualizar eas que não foram resolvidas,item concluída e “n” não concluída. Nas no resolveu as questões, porém com a média normal pré-definidapara as . É possível verificar o nº de passos o o nº de tentativas, inclusivese Dicasdo Sistema Tutor. Na questão r percebe queo aluno tentou várias na sua solução.
a individual de um aluno
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O acompanhamento se deu através do monitacessos, após o processo de consolidação doem que o professor realizou a consulta na bapossível então, perceber através de análise exercícios considerados de baixo e médio foram resolvidos dentro dos parâmetros pequena variação. Porém os exercícios de avançado apresentaram diferenças com asdificuldade ficando dois alunos sem resolversem resolver duas questões, conforme aprese
Tabela 1.Resumo do OA
Em relação à avaliação das questões proprofessor percebeu que as questões fundamentais e básicas, tiveram sua concldentro dos parâmetros estabelecidos inicialclassificadas como intermediárias, que exigiaraciocínio, ou que possuíam um nº maior aluno (o nº 4) não conseguiu resolver umdemais todos resolveram. Uma observação codas questões, classificadas como intermediársolução excedido, indicando que a mesma tempo referencial subdimensionado eque aajuste no seu tempo na base de dados. Navançado, considerada as mais difíceis, poium maior número de passos na sua soluçãomaior de regras de inferência, verificou-se qconseguiram resolvê-las, os outros alunos (segundo conseguiurealizar uma delas e aindaacima da média.
Por meio das consultas do módulo de análiperceber que a maioria dos alunos teve facilie na resolução dos exercícios. Nas questverificou-se que, conforme o tipo de questão uma maior dificuldade no uso de deteinferências, percebido através do tempo utilinumero de tentativas erradas e por fim asolução.
O acompanhamento do uso do OAH foi impoinformações ao professor para mapear desenvolver as ações pedagógicas necessáriseu processo de ensino-aprendizagem. Entrobservou-se que alguns conteúdos específicobem trabalhados em sala de aula.
Porém, outra ação importante está diretamSAAPIEnS, envolvendo a criação de um
N da uestão OAH
Classif. Questão
Alu o Alu o Alu o
Fu d.Fu d.Bási aBási aBási a
I ter .I ter . T T TI ter . TAva ç. N TAva ç. N
Lege da T= Te po ex edido N= Não Re
Resu o do OAH - Respostas I orretas x Corretas o
itoramento dos logs de os dados, no momento
base do SAAPIEnS. É e comparativa, que os
io grau de dificuldade s iniciais, com uma
e nível intermediário e as questões de maior er uma questão e outro sentado na tabela 1.
AH
ropostas no OAH, o classificadas como clusão na totalidade e almente. Nas questões iam um pouco mais de
r de provas,apenas um uma das questões, na constatada foi que uma ária, teve seu tempo de a pode estar com seu a mesma sofrerá um Nas questões de nível ois além de possuírem o utilizam um número
que apenas três alunos (nº2 e nº4) apenas o da assim, com o tempo
álise, o professor pode ilidade no uso do OAH stões não finalizadas, o e de resolução houve terminadas regras de ilizado para resolver, o a desistência na sua
portante, pois forneceu r um diagnóstico e árias visando melhorar tre as possíveis ações, icos poderiam ser mais
amente relacionada ao um novo OAH com
conteúdos especialmente deapresentaram deficiência na resas questões foram elaboradas ncom materiais de apoio abrandeficitários observados no incluindo uma série deexemp(exemplos de provas) concluítambém foi disponibilizado aossua resolução.
Figura 10. Nov
Os testes funcionais mostram atuar na criação e acompanhampara o ensino de dedução naturilustrou como o uso das ferramprofessor construir um objeto simples e fácil e com recursavaliar o desempenho alcançarelevante. Isso ajudou na seltambém permitiu prever situaçãoproativamente. Na medidareferente ao uso dos OAHs vapodem ser realizadas e novas cao professor, estabelecer critérde ensinos, adequando à realidafacilidades oferecidas pelo utambém o desenvolvimento customizados especificamentedeterminado grupo de alunomaneira qualitativa no progredecorrer do semestre letivo.
5. CONSIDERAÇÕE
Oprocesso de avaliação da usabdo SAAPIEnS ocorreu através onde se exemplifica como um disponibilizar este OAH aos aodesempenho dos alunos duraexercícios do OAH e empreenrevisão e criação de um novdetectados com a ajuda da ferra
Todas as etapas desde o procesum OAH, até a sua disponibilizprocesso de acompanhamentoatravés dos recursos de análiinteração também foi coberto
lu o Alu o Alu o
TT T T
NT T T
N T Resolvida
as o Te pos Ex edidos
desenvolvidos aos alunos que esolução dos exercícios. Nesse OAH num grau crescente de dificuldade e angendo especificamente os pontos processo de acompanhamento, plos de resolução de argumentos
uídos (ver Figura 10). Esse OAH os alunos com um prazo maior para
ovo OAH proposto
que o SAAPIEnS está apto para amento de objetos de aprendizagem ural na Lógica. O cenário hipotético mentas do SAAPIEnSpossibilitou ao to de aprendizagem de uma forma rsos que permitiramacompanhar e
çado pelos alunos de uma maneira eleção das ações corretivas, como tuações futuras, viabilizando uma da em que a base das informações vai sendo persistida, novas análises conclusões inferidas. Será possível érios no desenvolvimento de planos dade ao contexto dos seus alunos. As
uso da ferramenta possibilitarão o dos objetos de aprendizagem te à um fim, visando atingir os, podendo assim contribuir de resso realizado pelos mesmos, no
ES FINAIS
abilidade e do potencial educacional s de um cenário hipotético de uso
m professor poderia criar um OAH, alunos. Pode também, acompanhar rante o processo de resolução dos ender ações pedagógicas, incluindo vo OAH para resolver problemas
ramenta de acompanhamento.
esso do seu planejamento, criação de lização foram cobertas no cenário. O to dos alunos na sua resolução, lises dos dados e do processo de
rto. Propor ações pedagógicas e
Nuevas Ideas en Informática Educativa TISE 2014
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desenvolver estratégias específicas visando auxiliar o aluno, na
aquisição dos conhecimentos necessários no domínio dos
conteúdos desenvolvidos também foi contemplado pelo cenário,
tendo assim atendido plenamente os seus requisitos.
Portanto, conclui-se que o suporte do SAAPIENS a um processo
integrado de autoria e acompanhamento de objetos de
aprendizagem pode oferecer aos professores a possibilidade de
melhorar seu processo de ensino em ambiente tecnológico. Isso
pode levar ao desenvolvimento de novas competências pelos
professores, tornando seu trabalho mais criativo e compensador.
Também pode auxiliar no sucesso dos alunos na apropriação de
novos saberes. Um resultado mais geral é que o trabalho contribui
com mais evidências que o uso das tecnologias em contextos
educacionais contribui de maneira substancial no processo de
ensino-aprendizagem.
6. AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem ao MCT/FINEP/MC/FUNTTEL, a CAPES
e ao CNPq pelo financiamento dessa pesquisa.
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