Transcript
Page 1: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Instituto Superior de Tecnologia de ParacambiInstituto Superior de Tecnologia de Paracambi

Poluição AtmosféricaPoluição Atmosférica

Raquel Simas Pereira TeixeiraRaquel Simas Pereira Teixeira

Junho de 2011Junho de 2011

Page 2: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

O que é a poluição do O que é a poluição do ar ?ar ?

Page 3: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Poluição AtmosféricaPoluição Atmosférica

Entende-se como poluição do ar a “mudança em sua

composição ou em suas propriedades, causada por

emissões de poluentes, tornando-o impróprio, nocivo ou

incoveniente à saúde, ao bem-estar público, à vida

animal e vegetal.”

Page 4: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Oficialmente Conselho Ambiental Europa 1967

“Existe poluição do ar quando a presença de uma

substância estranha ou variação significativa na proporção

dos seus constituintes é suscetível de provocar efeitos

prejudiciais ou originar doenças, tendo em conta o estado

dos conhecimentos científicos do momento”.

Poluição AtmosféricaPoluição Atmosférica

Page 5: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Historia da Poluição Historia da Poluição AtmosféricaAtmosférica

No momento em que o homem descobriu o fogo teve início a

poluição do ar;

As queimadas, feitas propositalmente em matas e campos

naturais, a fim de limpar a terra para o cultivo, também

constituem uma das mais antigas fontes de poluição do ar

provocadas pelo homem;

Quando a sociedade passou a se orgnanizar em cidades,

começou a surgir problemas mais sérios de contaminação

atmosférica.

Page 6: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

A Revolução IndustrialA Revolução Industrial

Revolução Industrial

Sistema urbano atual

Poluição passou a ser considerada um problema mais

abrangente

Ligado à saúde pública

Page 7: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

A Revolução IndustrialA Revolução Industrial

Invenção da máquina a vapor

Queima de grandes quantidades de carvão, lenha e óleo

combustível

Atmosfera dos centros industriais insalubre e perigosa

para a saúde

Page 8: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

A Poluição do ar é

perigosa?

Page 9: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Os odores existentes nas cidades medievais não eram,

por si só, tóxicos;

Com a intensificação da queima de combustíveis,

começaram a ser lançadas substâncias nocivas à saúde;

No início, esse risco estava quase limitado aos

trabalhadores locais;

Com a intensificação da atividade industrial, esses

riscos deixaram de ser restritos a determinadas áreas e

passaram a atingir toda a população das cidades;

Page 10: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Episódios Críticos de Poluição do ArEpisódios Críticos de Poluição do Ar

1◦ Bélgica, no vale do Rio Meuse, 1930.Uma espessa névoa cobriu essa zona industrial e a população foi

acometida por sintomas como tosse, dores no peito, dificuladade em

respirar, irritação na mucosa nasal e olhos.

Ao final de cinco dias cerca de 60 pessoas haviam morrido a maioria

idosos ou com doenças cardíacas ou pulmonares e centenas de outras

pessoas ficaram enfermas.

Tudo isso como decorrência da combinação de vários poluentes

gasosos, associados à alta umidade relativa do ar.

Foram formadas substâncias altamente tóxicas, como por exemplo o

ácido sulfuríco, gerado pela combinação do dióxido de enxofre com água

da atmosfera.

Page 11: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Episódios Críticos de Poluição do ArEpisódios Críticos de Poluição do Ar

1948 Cidade de Donora, nos Estados Unidos

Cerca de 43% da população (aproximadamente 4 mil pessoas) foi acometida

de uma enfermidade caracterizada por irritação nos olhos e mucosas das vias

respiratórias;

A presença conjunta de material particulado e dióxido de enxofre, de origem

industrial, foi responsável por esse fenômeno, que durou cinco dias e deixou

cinco mortos.

Page 12: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Episódios Críticos de Poluição do ArEpisódios Críticos de Poluição do Ar

1952 Bauru, Estado de São Paulo, Brasil

Uma indústria extrativa de óleos vegetais lançou grande

quantidade de pó de mamona no ar, provocando registro de

150 casos de doenças respiratórias agudas ( bronquites e

afecções alérgicas), com nove óbitos.

1955 Poza Rica, no México

Provocado pelo lançamento acidental de uma grande

quantidade de gás sulfídrico por uma indústria.

O episódio durou 25 minutos , mas foi suficiente para deixar

320 pessoas hospitalizadas e causar 22 morte.

Page 13: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Episódios Críticos de Poluição do ArEpisódios Críticos de Poluição do Ar

Avanço da indústria química

Síntese de milhares de novos compostos

Uso cada vez mais generalizado de substâncias estranhas

a natureza

Episódios críticos tornaram-se cada vez mais frequentes e

mais extensos

Page 14: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Episódios Críticos de Poluição do ArEpisódios Críticos de Poluição do Ar

Muito citado é o caso da explosão de uma indústria

química ocorrida em 1976 em Sevezo, na Itália, em que

houve formação espontânea de uma nuvem de dioxina,

contaminando 37 mil pessoas, ocasionando o risco de

mal formação de fetos, o que levou as autoridades a

permitir o aborto das mulheres infectadas.

Page 15: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Episódios Críticos de Poluição do ArEpisódios Críticos de Poluição do Ar

1986 explosão acidental do reator nuclear da

Usina de Chernobyl, na Ucrânia

No momento da explosão ocorreram 31 mortes;

Cerca de 200 pessoas foram, posteriormente contaminadas

pela poluição atmosférica, na forma de nuvem de radiação,

que estendeu seus efeitos a enormes distâncias;

Os 135 mil habitantes da região tiveram que sair de suas

casas por tempo indeterminado;

Formou-se uma imensa nuvem radioativa que cobriu todo o

centro-sul da Europa.

Page 16: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Episódios Críticos de Poluição do ArEpisódios Críticos de Poluição do Ar

Além dessa ocorrências, muitos outros períodos de

altos índices de poluição têm sido verificados em

algumas grandes cidades do mundo.

Destacam-se a Cidade do México, Los Angeles, Detroit,

São Paulo, Londres, Tóquio e Osaka.

Nestas cidades os índices de qualidade do ar são

geralmente tão ruins que seua habitantes se encontram,

permanentemente , sujeitos a uma maior frequência de

doenças cardiorrespiratórias.

Page 17: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

As Fontes de

Poluição Atmosférica

Page 18: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Fontes de Poluição AtmosféricaFontes de Poluição Atmosférica

Diferentes fontes de poluição do ar produzem poluentes

com características diferentes.

É possível, portanto, a classificação de contaminantes

conforme a sua origem.

Page 19: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

A Queima de CombustíveisA Queima de Combustíveis

A principal origem dos contaminantes atmosféricos está

na queima de combustíveis.

Fósseis:

petróleo;

gás natural;

carvão mineral.

Recicláveis:

lenha;

álcool;

Page 20: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

A Queima de CombustíveisA Queima de Combustíveis

Qualquer que seja o combustível orgânico utilizado.

Produtos finais de combustão.

Dióxido de carbono e Vapor de água.

Page 21: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

A Queima de CombustíveisA Queima de Combustíveis

Para se obter a queima total de algum elemento

Necessárias algumas condições ideais

Disponibilidade de oxigênio

Nem sempre ocorrem na prática,nas indústriais e nos motores

dos veículos.

Page 22: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

A Queima de CombustíveisA Queima de Combustíveis

Combustão incompleta

Sobram alguns subprodutos

Perigosos poluentes atmosféricos

Álcoois Aldeídos Ácidos Orgânicos

Hidrocarbonetos

Page 23: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

A Queima de CombustíveisA Queima de Combustíveis

Esses resíduos são, na verdade, uma parte da

molécula do combustível original.

Exemplo:

Na queima completa do propano:

C3H8 + O2 → CO2 + H2O

Se a queima não for completa, poderão formar-se vários

outros compostos, além do gás carbônico, tais como

etano, aldeídos ou álcoois.

Page 24: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

A Queima de CombustíveisA Queima de Combustíveis

Um composto altemente nocivo, resultante da queima

incompleta de combustíveis é o monóxido de carbono

(CO)

Extremamente tóxico

Se forma no lugar do gás carbônico CO2

Page 25: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

A Queima de CombustíveisA Queima de Combustíveis

Quando se queimam combustíveis fósseis,

principalmente aqueles mais pesados, como o carvão e

o óleo combustívele

Também são queimados compostos de enxofre

São impurezas

Page 26: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

A Queima de CombustíveisA Queima de Combustíveis

O carvão mineral, por exemplo, às vezes possui mais

de 3% do seu peso em enxofre, e o petróleo tem uma

média de 0,05% desse elemento em sua composição.

Quando se utiliza o combustível, essa parcela de

enxofre também se oxida, formando óxidos de enxofre

como o SO2 e SO3.

Page 27: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

A Queima de CombustíveisA Queima de Combustíveis

Oxigênio necessário para qualquer combustão

Extraído do próprio ar atmosférico

Nele existem mais de três moléculas de nitrogênio para

cada uma de oxigênio.

Quando submetido a uma condição de alta temperatura

e pressão, uma pequena parcela do nitrogênio molecular

tende a se oxidar, formando óxidos de nitrogênio (NO,

NO2 e NO3), que são também poluentes.

Page 28: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

A Queima de CombustíveisA Queima de Combustíveis

Todos os poluentes que são lançados diretamente pelas

indústrias, veículos ou operações de queima.

Poluentes Primários

A partir deles ocorrem reações na atmosfera, segundo

determinadas condições de temperatura , umidade e

radiação solar

Poluentes Secundários

Page 29: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Classificação dos

Poluentes

Page 30: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Fontes dos Particulados da Atmosfera

Classificação segundo sua origem.

Util, quando a finalidade é conhecer as fontes

de poluição para controlá-las.

Objetivo

Estudar o efeito desses poluentes sobre as pessoas ou

ambientes naturais.

É necessário classificá-los de acordo com sua

composição.

Page 31: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Compostos Sulforosos

Compostos Sulforosos

Contém enxofre

Originados pela queima de combustíveis fósseis

Óxidos de enxofre

Principalmente SO2

Page 32: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Compostos Sulforosos

SO2

Absorção de radiação solar

SO3

Ambientes de alta umidade

H2SO4

Fortemente corrosico e tóxico

Page 33: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Compostos Sulforosos

H2S (gás sulfídrico)

Atividade biológica de decomposição de matéria orgânica

por processo anaeróbio

Acontece em rios altamente poluídos por esgotos

domésticos.

Uma vez na atmosfera, o gás sulfídrico, em combinação

com o ozônio pode ser oxidado a SO2

Page 34: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Compostos NitrogenadosÓxidos de nitrogênio

NO e NO2

Reações de combustão em alta temperatura

Motores de combustão interna

NO + radiação solar NO2

Page 35: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Compostos Nitrogenados

Outra classe de compostos nitrogenados que frequentemente

contamina a atmosfera das ciades

Amônia e seus derivados

Obtida por ação biológica de decomposição ou por processos

da indústria química

Page 36: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Compostos Orgânicos

Hidrocarbonetos , álcoois, aldeídos, ácidos orgânicos e muitas

outras substâncias que possuem carbono como elemento

básico de sua moléculas.

Caracteríticas variam de acordo com sua origem

Page 37: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Compostos Orgânicos

Queima parcial de combustíveis

Responsável por apenas uma parcela desses compostos

Evaporação de combustíveis e solventes

Segunda maior fonte de composto orgânicos

Podem resultar em subprodutos da indústria química e

farmacêutica.

Page 38: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Compostos Orgânicos

Decomposição de resíduos orgânicos

Acumulados em dépositos de lixo ou rios

com grande carga de esgotos

Formação de metano

Hidrocarboneto pouco tóxico, mas que serve de base

para a formação de poluentes secundários, por reações

atmosféricas.

Page 39: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Óxidos de CarbonoProduto final de toda combustão

Gás carbônico (CO2)

Embora não tóxico, traz problemas ambientais

Efeito Estufa

Page 40: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Óxidos de Carbono

Quando o oxigênio necessário à combustão é

insuficiente

Monóxido de carbono

Um dos mais peerigosos tóxicos

E mais comumente encontrado nas grandes cidades

Principal fonte: motores de veículos em atividade

Page 41: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Óxidos de Carbono

Origem secundária:

Metano + Ozônio

Formaldeído

Decomposição por ação da luz

Monóxido de carbono

Page 42: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Oxidantes FotoquímicosOxidantes Fotoquímicos

Na atmosfera, a presença da luz solar em eênlevada

intensidade e, principalmente, de radiações ultravioleta

provoca reações químicas dnominadas → fotoquímicas.

Essa reações ocorrem na presença de alguns poluentes, tais

como óxidos de nitrogênio e hidrocarbonetos.

Dão origem a uma série de outros compostos.

Esses compostos de origem fotoquimica têm como

características, em geral, uma elavada capacidade oxidante,

seno por isso denomimados oxidantes fotoquímicos.

Page 43: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Oxidantes FotoquímicosOxidantes Fotoquímicos

A presença de ozônio pode ser benéfica ou nociva,

dependendo do lugar em que se encontre.

Nas altas camadas atmosféricas, onde não há contato com

seres vivos.

Benéfico

Retém a maior parte dos raios ultravioletas do Sol

Impede que essas radiações cheguem até nos em elevada

intensidade, o que seria nocivo à vida terrestre em geral.

Page 44: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Oxidantes FotoquímicosOxidantes Fotoquímicos

Quando acumulado junto à superfície.

Resultado da poluição e das reações fotoquímicas.

Prejudicial à saúde e a conservação de certos materiais.

Page 45: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Material Particulado

Toda emissão atmosférica não-gasosa;

Pode ter as mais diversas origens;

A mais elementar fonte de material particulado é a

simples suspensão de poeira por ação do vento ou do

trafégo de veículos em vias não pavimentadas;

A queima de combustíveis , como óleo e carvão,

também produz grandes volumes e partículas de

carbono;

Muita indústrias de como as de cimento, fertilizantes e

siderúrgicas , lançam no ar partículas tóxicas ou inertes.

Page 46: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Fontes Naturais de

Poluição

Page 47: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Fontes Naturais

São processos que ocorrem sem a interferência humana,

mas que contribuem para alterar as características da

atmosfera em uma dada região, dificultando a

manutenção da vida em condições normais.

A quantidade de poluentes emitidos pelas fontes

naturais é enorme, podendo estender-se a grandes

áreas da superfície da Terra.

Page 48: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Fontes Naturais

Mais genérica fonte natural de poluição do ar.

Vento

Suspende partículas do solo ou gotículas de

água salgada do mar.

Pode provocar desde pequenos incômodos e irritações

no sistema respiratório até riscos de sobrevivência.

Page 49: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Fontes Naturais

Também são transportadas pelo vento

Partículas viáveis (capazes de mater-se vivas)

Grãos de pólen, bactérias, fungos,

pequenas sementes, insetos e ácaros.

Esses partículas quando aspiradas causam muito

problemas ao organismo , principalmente em pessoas

mais sensíveis

Exemplo: febre do feno (reação alérgica ao pólen), asma

brônquica, infecções micóticas.

Page 50: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Fontes Naturais

Contaminação do ar provocada por erupções vulcânicas

Restrita a acontecimentos isolados

Sem dúvida a mais perigosa

Emite gases altamente tóxicos

Compostos de Enxofre e imensa quantidde de partículas

em suspensão (cinzas)

Page 51: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Os efeitos da Poluição do Ar

Page 52: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Efeitos da Poluição Atmosférica

Os elementos poluidores do ar, gases ou partículas,

podem provocar diferentes tipos de alterações nocivas

no ambiente:

Efeitos estéticos, devido à perda da transparência do

ar e à precipitação de partículas;

Efeitos irritantes sobre as vias respiratórias e

Efeitos tóxicos para os seres humanos, animais e

plantas.

Um poluente atmosférico quase nunca exerce apenas um

desses incovenientes, um mesmo gás pode ter efeito irritante

e tóxico, assim como um material particulado pode exercer

efeitos estéticos e irritante.

Page 53: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Efeitos Estéticos

Simples alterações da aparência do ar que nos envolve.

Causadas pela presença de vapores,

fumaças, poeiras ou aerssóis.

Emitidos por ações naturais ou humanas.

Page 54: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Efeitos Estéticos

O fato de o efeito estético estar relacionado aos

sentidos faz com que as pessoas dêem a ele um valor

mutio maior do que a efeitos bem mais nocivos, como

são os efeitos tóxicos.

É claro que esses efeitos estéticos devem ser

controlados, sob a pena de vivermos em um ambiente

desagradável e sujo.

Além disso, essa fumaça pode prejudicar a

visibilidade, causando acidentes.

Page 55: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Efeitos Estético

Gás sulfídrico ou Sulfeto de Hidrogênio e as Mercaptanas.

Gases exalados por indústrias ou por matérias em

decomposição.

Lixo, esgotos e rios poluídos

Fortemente incômodos

Page 56: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Efeitos Irritantes

Automóveis movidos a álcool

Produzem menos monóxido de carbono

que os carros a gasolina

Mas produzem mais aldeídos

Menos tóxicos e mais irritantes para

os olhos e vias respitatórias

Page 57: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Efeitos Irritantes

Dias de pouca movimentação do ar.

Gases tendem a se acumular próxima a superfície do solo.

Ardência dos olhos e irritação da garganta.

Caráter mais grave principalmente nas pessoas idosas ou

naquelas que possuem problemas alérgicos, afecções

pulmonares, bronquite e asma.

Page 58: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Efeitos Irritantes

Material particulado

Efeito irritante sobre as mucosas que

revestem as vias respiratórias.

Page 59: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Efeitos Irritantes

Todos nós temos elementos e mecanismos que nos

protegem da ação dessas partículas.

Exemplo:

Pêlos que revestem a mucosa interna do nariz;

Muco secretado pelo revestimento das vias respiratórias;

Cílios encontrados no interior dos brônquios;

Células especiais no sangue que fagocitam (envolvem as

partículas, isolando-as do organismo).

Esses mecaismos são necessários porque o ar, mesmo em

regiões não poluídas, sempre possui poeira, grãos de pólen,

Page 60: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Efeitos Irritantes

Sempre que a quantidade de partículas no ar é muito

grande, os mecanismos de defesa tornam-se

insuficientes;

Com isso, elas passam a exercer um efeito irritante,

causando tosse ou agravando as bronquites e outras

afecções respiratórias.

Page 61: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Efeitos Tóxicos

Nem sempre o efeito de gases tóxicos é catatrófico;

Um grande número deles é utilizado em operações

industriais ou se forma como resultado da combustão e

outra reações químicas;

Seja acidentalmente, seja por emissão normal, através

de chaminés e tubos de escapamento, esses gases

podem estar presentes na atmosfera das cidades em

maior ou menor proporção.

Page 62: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Efeitos Tóxicos

Baixa concentração dessas substâncias no ar.

Mais perigosa.

Atinge um número maior de pesssoas do que em

concentrações elevadas em lugares específicos.

Page 63: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Efeitos Tóxicos

Uma subtância tóxica, mesmo que esteja presente em

pequena proporção no ar, pode tornar-se altamenteb

perigosa pelo fato de as pessoas estarem

constantemente respirando nesse ambiente.

Page 64: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Como são absorvidos os tóxicos do ar?

Normalmente, os poluentes atmosféricos entram no

organismo por via respiratória;

Mas a forma da penetração de uma substância gasosa

é diferente da penetração de partículas;

Processo respiratório normal

Alvéolos pulmonares

Troca gasosa do oxigênio por gás carbônico

Page 65: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Como são absorvidos os tóxicos do ar?

Os alvéolos são constituídos de uma membrana

semipermeável

Permite a passagem de vapor de água e outras

substâncias, além de oxigênio e do gás carbônico.

Para que o ar atinja os alvéolos em condições ideais de

temperatura e umidade, ele passa pelas vias aéreas

superiores.

Page 66: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Como são absorvidos os tóxicos do ar ?

Vias aéreas superiores

Aquece rapidamente o ar, à medida que ele é inspirado.

Grande parte dos poluentes (pricipamente os partículados)

Retidos nessas vias superiores

Não chegando a atingir os pulmões

Podendo provocar aumento de secreções mucosas e tosse.

Page 67: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Como são absorvidos os tóxicos do ar ?

Substâncias em estado gasoso

Eficiência deste sistema de retenção

depende de sua solubilidade

Se o gás for muito solúvel me água fica retido em

maior proporção;

Caso essa solubilidade seja baixa segue

diretamente até os pulmões entrando em contato

com os alvéolos e o sangue podendo provocar

lesões no organismo.

Page 68: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Como são absorvidos os tóxicos do ar ?

Substâncias mais solúveis

Menos perigosas

Mais irritantes

Ao serem solubilizadas, elas não penetram nos

sistemas respiratório e circulatório, sendo expelida

facilmente com o muco;

Apesar disso podem exercer ação irritante local, pela

formação de ácidos ou álcalis.

Page 69: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Como são absorvidos os tóxicos do ar ?

Exemplo: aldeído fórmico, que irrita muito o nariz e os

olhos, provocando um grande aumento de secreções e

causando espirros.

Esse aumento das secreções não só torna mais eficaz a

retenção do poluente, como também provoca

desconforto, servindo de alerta no sentido de prevenir o

organismo de que aquele ambiente não é muito

adequado à respiração.

Page 70: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Como são absorvidos os tóxicos do ar ?

Substâncias menos solúveis

Gás cloro

Mais perigosas

Não são retidas nas vias superiores

Embora, possam ser inaladas sem causar mal-estar, provocam

irritações profundas ao entrar em contato com áreas nobres do

organismo, como os pulmões e o sangue. Essas irritações

chegam a causar até mesmo a morte.

Page 71: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Como são absorvidos os tóxicos do ar ?

Material particulado

Tamanho determina seu grau de perigo

Uma partícula aspirada, ao se chocar com a mucosa das vias

superiores, revestida de uma película de muco aquoso, pode

ficar ali retida, causando forte irritação;

Posteriormente ela é expelida através da tosse ou do espirro;

Quanto mairo for a partícula, mais facilmente ela será retida

na mucosa e mairo será a irritação que ela produz.

Page 72: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Como são absorvidos os tóxicos do ar ?

Grande parte ds partículas com diâmetros superior a 8

mm

Retida nas vias superiores

Provocando tosses e espirros

Partículas Menores

Chegam até os pulmões

São mais nocivas, pois causam danos aos alvéolos

Page 73: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Como são absorvidos os tóxicos do ar ?

Doenças causada por partículas de

poeira sobre os alvéolos pulmonares

Pneumoconioses

Page 74: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Como são absorvidos os tóxicos do ar ?

Partículas muito pequenas

Diâmetro inferior a 1 mm

Perigosas

Elas se desprendem em um grande número de

operações nas indústrias de fundição em areia, em

fábricas de vidro ou de objetos de amianto e atividades

de mineração.

Page 75: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Como são absorvidos os tóxicos do ar ?

Partículas pequenas

Permanecem por muito

mais tempo em suspensão no ar

Chegam com facilidade aos pulmões

Elas são suficientemente pequenas para atravessar os

alvéolos e penetrar na corrente sanguínea atingem

praticamente todos os órgãos a provocando

diversos tipos de enfermidade conforme sua composição

e poder tóxico.

Page 76: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Como são absorvidos os tóxicos do ar ?

Seja qual for a origem e natureza do poluente

Se não puder ser impedido de penetrar no organismo

pelos mecanismos mencionados

Poderá atingir a corrente sanguínea e ser levado

Sistema nervoso central, fígado, medula óssea

Onde cada agente tóxico exerce um efeito distinto.

Page 77: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

A ação tóxica

Pode ser local ou sistêmica

Local: quando se dá no ponto de contato do poluente

com o organismo.

Exemplo: O cromo, que destrói as mucosas nasais, ea

sílica, que pode causar graves danos aos pulmões.

Sistêmica: o poluente é distribuído aos órgãos internos

por via circulatória.

Exemplo: Benzeno, que atua sobre as células

sanguíneas e o cérebro.

Page 78: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

A ação tóxica

Os tóxicos sistêmicos, uma vez ocorrida a absorção,

passam a ser distribuídos aos diferentes órgãos, através

da circulação sanguínea.

Eles podem exercer:

ação asfixiante, quando impedem a oxigenação das

células;

inibidores enzimáticos, quando interferem no seu

metabolismo

Page 79: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Os tóxicos

atmosféricos mais

comuns

Page 80: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

São várias as substânscias tóxicas que, em

forma gasosa ou de finas partículas, podem ser

desprendidas na atmosfera.

Cada uma delas produz efeitos específicos

sobre o organismo, ronquicausando desde

moléstias crônicas, como bronquites, até

doenças muito graves e até mortais.

Page 81: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Monóxido de Carbono

Desprende-se juntamente com o gás carbônico, vapor

de água e fuligem, resultantes da combustão da

madeira, carvão mineral, petroleo ou outro combustível

orgânico.

Gás invisível, quase sem cheiro e um pouco menos

denso que o ar;

É queimado quando se mistura ao oxigênio e produz

uma chama de cor azul, transformando-se totalmente e

gás carbônico.

Quando o oxigênio é pouco, o monóxido de carbono

nao é completamente queimado, escapando para o ar.

Page 82: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Monóxido de Carbono

Organismo humano

Combina rapidamente com a hemoglobina do sangue

Forma a carboemoglobina, no processo de respiração

Dessa forma ao tomar o lugar do oxigênio que deveria

ser transportado pela hemoglobina até as células.

Produz asfixia

Page 83: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Monóxido de Carbono

Concentracao Tempo Sintomas

0,01 % Muito tempo Intoxicação

0,02 % Poucas hora Intoxicação

0,04 % Duas ou tres rehoras

Fortes dores de cabeca

> 0.04 % 1 hora Palpitaçõess cardíacas, confusão mental e naúseas

0,20 a 0,25 % 30 minutos inconsciência

O efeito das altas concentrações é tão rápido que a

pessoas não chega a sentir nada antes de perder a

consciência.

Page 84: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Monóxido de Carbono

Concentracao Origem

24 a 30 % Altos-fornos de fundição

1 a 7 % Motor a gasolina em marcha lenta

Inferior a 1% Motores modernos com catalisadores e injeção eletrônica

Um carro a gasolina numa garagem fechada, pode produzir em

qualquer pessoa efeitos letaid em apenas cinco minutos de

funcionamento.

Ela perde a consciencia antes mesmo de perceber que esta sendo

intoxicada.

Page 85: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Monóxido de Carbono

Grandes cidades, em ruas com tráfego congestionado

Concentração de CO pode atingir 0,01 %

Produz dores de cabeça e outros incomodos para quem

respira

Inevitáveis para os que moram ou que permanecem

muitas horas em ambientes muito poluídos.

Page 86: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Monóxido de Carbono

Alguns animais

Canários

São muito mais sensíveis que o homem aos efeitos tóxicos

do CO

Morrem na presença de concentrações relativamente

baixas que não chegam a causar maiores danos aos seres

humanos.

A morte desses animais pode, muitas vezes, representar um

“sistema de alarme”, prevenindo as pessoas de que o ar é tóxico.

Page 87: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Benzeno

Por se tratar de uma substância volátil.

Se desprenderem na atmosfera.

Constituem fonte de intoxicação grave.

A inalação de altas concentrações de benzeno

Rápida perda da sensibilidade, seguida de morte por

asfixia.

Page 88: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Benzeno

Inalação contínua de baixas concentraçõe.

Situações crônicas.

Exemplo:

Destruição dos órgãos hematopoéticos (orgãos

formadores das células sanguíneas: médula óssea e baço)

Anemia, redução da resistência às enfermidades em

geral e hemorragias.

Page 89: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Compostos de Enxofre

Responsáveis por uma série de distúrbios fisiólógicos.

Dióxido de enxofre um dos poluentes mais

comuns.

Concentrações muito baixas provoca espasmos

passageiros dos músculos dos bronquíolos pulmonares.

Concentrações mais altas ocasiona inflamações

graves nas mucosas, bem como o aumento das suas

secreções nas vias respiratórias superiores.

Esses sintomas são fortemente agravados eplo frio e

prejudicam muito a função dos pulmões e vias

respiratórias

Page 90: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Compostos de Enxofre

SO2

Formado pela combustão de substâncias que contenham

enxofre

Petróleo ou Carvão mineral

Encontram-se presente na atmosfera de regiões industriais

Podem transforma-se na própria atmosfera por ação da luz

solar

SO3

Page 91: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Compostos de Enxofre

Altas concentrações

Tóxico

Substitui o oxigênio na molécula de hemoglobina de

maneira semelhante ao CO.

Em concentrações tóxicas não sentimos o cheiro do gás

sulfídrico, pois ele anestesia as células sensoriais do nariz.

Page 92: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Compostos de Nitrogênio

Encontrados na atmosfera poluída

Forma de NO e NO2.

NO2 altamente tóxico além de irritar olhos e

mucosas em geral, provoca um tipo de lesão

enfisema pulmonar.

No pulmão é precursor de certas substâncias considerdas

cancerígenas.

Uma vez transferido ao sangue,pode causar a

metaemoglobinemia, uma forma particularmente grave de

anemia.

Page 93: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Compostos de Nitrogênio

São componentes chamado smog fotoquímico.

Névoas químicas formadas por ação da luz solar sobre os

gases de combustão expelidos normalmente por veículos

automotores.

Dias de intensa radiação solar

NO é oxidado a NO2

Page 94: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Inversão Térmica

Page 95: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Inversão Térmica

Este fenômeno climático ocorre principalmente nos

grandes centros urbanos, regiões onde o nível de poluição

é muito elevado.

A inversão térmica ocorre quando há uma mudança

abrupta de temperatura devido à inversão das camadas

de ar frias e quente.

Page 96: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Como ocorre a inversão térmica ?

A camada de ar fria, por ser mais pesada, acaba descendo

e ficando numa região próxima a superfície terrestre,

retendo os poluentes. O ar quente, por ser mais leve, fica

numa camada superior, impedindo a dispersão dos

poluentes.

Este fenômeno climático pode ocorrer em qualquer dia do

ano, porém é no inverno que ele é mais comum. Nesta

época do ano as chuvas são raras, dificultando ainda mais

a dispersão dos poluentes, sendo que o problema se

agrava. 

Page 97: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Como ocorre a inversão térmica ?

Nas grandes cidades, podemos observar no horizonte, a

olho nu, uma camada de cor cinza formada pelos

poluentes.

Estes são resultado da queima de combustíveis fósseis

derivados do petróleo (gasolina e diesel principalmente)

pelos automóveis e caminhões.

Page 98: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Problemas de Saúde

Este fenômeno afeta diretamente a saúde das pessoas,

principalmente das crianças, provocando doenças

respiratórias cansaço entre outros problemas de saúde.

Pessoas que possuem doenças como, por exemplo,

bronquite e asma são as mais afetadas com esta situação.

.

Page 99: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Soluções

Estão ligadas diretamente à adoção de políticas ambientais

eficientes que visem diminuir o nível de poluição do ar nos

grandes centros urbanos.

A substituição de combustíveis fósseis por biocombustíveis

ou energia elétrica poderia reduzir significativamente este

problema.

Campanhas públicas conscientizando as pessoas sobre a

necessidade de trocar o transporte individual (particular)

pelo transporte público (ônibus e metrô) também ajudaria a

amenizar o problema. A fiscalização nas regiões onde

ocorrem queimadas irregulares também contribuiria neste

sentido.

Page 100: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Poluentes de efeito

global

Page 101: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Algumas substâncias emitidas em grande quantidade

podem causar efeitos danosos que ultrapassam os limites

de uma cidade, ou mesmo de um país, caracterizando-se

por um efeito global sobre os ambientes de todo o mundo.

Os principais são:

Chuvas Ácidas

Destruição da camada de ozônio

Efeito Estufa

Page 102: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Chuva Ácida

Page 103: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Chuva Ácida

É uma das principais consequências da poluição do ar.

As queimas de carvão ou de petróleo liberam resíduos

gasosos, como óxidos de nitrôgenio e de enxofre.

A reação dessas substâncias com a água forma ácido

nítrico e ácido sulfúrico, presentes nas precipitações de

chuva ácida.

Page 104: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Chuva Ácida

Os poluentes do ar são carregados pelos ventos e viajam

milhares de quilômetros;

Podem cair a grandes distâncias das fontes poluidoras,

prejudicando outros países.

Page 105: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Chuva Ácida

O solo se empobrece, a vegetação fica comprometida.

A acidificação prejudica os organismos em rios e lagoas,

comprometendo a pesca.

Monumentos de mármore são corruídos,

aos poucos, pela chuva ácida.

Page 106: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Prejuízos para o homem

Saúde.

A chuva ácida libera metais tóxicos que estavam no solo.

Podem alcançar rios.

Utilizados pelo homem causando sérios problemas de

saúde.

Page 107: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Prejuízos para o homem

Prédios, casas, arquiteturas

A chuva ácida também ajuda a corroer os materiais

usados nas construções como casas, edifícios e

arquitetura.

Destruindo represas, turbinas hidrelétricas etc.

Page 108: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Prejuízos para o meio ambiente

Lagos

Podem ser os mais prejudicados com o efeito da chuva

ácida.

Pois podem ficar totalmente acidificados perdendo toda a

sua vida.

Page 109: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Prejuízos para o meio ambiente

Desmatamentos

A chuva ácida faz clareiras, matando duas ou três árvores.

Imagine uma floresta com muitas árvores utilizando mutuamente,

agora duas árvores são atingidas pela chuva ácida e morrem e assim

vão indo até formar uma clareira.

Essas reações podem destruir florestas.

.

Page 110: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Prejuízos para o meio ambiente

Agricultura:

A chuva ácida afeta as plantações quase do mesmo jeito

que das florestas, só que é destruída mais rápido já que as

plantas são do mesmo tamanho, tendo assim mais áreas

atingidas.

Page 111: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Como evitar a chuva ácida?

Conservar energia;

Uso de transporte coletivo;

Utilização do metrô;

Utilizar fontes de energia menos poluentes;

Purificação dos escapamentos dos veículos;

Utilizar combustíveis com baixo teor de enxofre.

Page 112: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Destruição da

Camada de Ozônio

Page 113: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Gás Ozônio

O gás ozônio (O3) é uma forma de oxigênio cuja

molécula tem três átomos, em vez de dois.

Existe tanto na troposfera quanto na estratosfera.

É um gás instável e muito reativo.

A estratosfera contém cerca de 90% do ozônio da Terra

Constitui a Camada de Ozônio

Page 114: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

CFCs

Cloro Flúor Carbono

Grande responsável por outro problema de degradação do

ambiente

Destruição da Camada de Ozônio

Page 115: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

CFCs

A utilização desse gás não causa problemas

junto à superfície terrestre.

Não é tóxico.

Entretanto ao atingir altitudes entre 35 e 55 Km

Faixa da camada de ozônio

Os átomos de cloro fixam-se se às moléculas de ozônio

Destruindo-as

Page 116: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Camada de Ozônio

Tem um papel importante para a vida na Terra

Retém os raios ultravioletas tipo B pelo sol.

A diminuição dessa camada está ocorrendo mais

intensamente sobre algumas regiões temperadas do

hemisfério Norte

Page 117: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Camada de Ozônio

Page 118: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Camada de Ozônio

A diminuição da densidade da camada de ozônio levará ao

aumento dos casos de câncer de pele e de catarata e ao

enfraquecimento das defesas imunológicas, além das

alterações na reprodução das plantas e na morte dos

fitoplanctos.

Page 119: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Buraco na Camada de Ozônio

É um fenômeno que ocorre somente durante uma determinada

época do ano, entre agosto e início de novembro.

Quando a temperatuta se eleva na Antártica, em meados de

novembro.

Aa região ainda apresenta um nível abaixo do que seria considerado

normal de ozônio.

Page 120: Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi Poluição Atmosférica Raquel Simas Pereira Teixeira Junho de 2011

Buraco na Camada de Ozônio

No decorrer do mês, em função do gradual aumento de temperatura

O ar circundante à região onde se encontra o buraco inicia um

movimento em direção ao centro da região de baixo nível do gás.

Desta forma, o deslocamento da massa de ar rica em ozônio

(externa ao buraco) propicia o retorno aos níveis normais de

ozonificação da alta atmosfera fechando assim o buraco. Fim!!!


Top Related