Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 1
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES ..…………………………………………..
2010
Instituto Português da Juventude …………………………………………..
2010
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 2
Índice
NOTAS INTRODUTÓRIAS …………………………………………………………………………...……………….. 6
QUAR 2010 …………………………………………………………………………………………………………………. 8
AUTO-AVALIAÇÃO
Do cumprimento dos Objectivos Estratégicos ………………………………………………………… 12
Do cumprimento dos Objectivos Operacionais ………………………………………………………. 14
Avaliação dos Sistema de Controlo Interno ……………………………………………………………. 18
Actividades desenvolvidas ……………………………………………………………………………………… 26
1. Informação e Comunicação
1.1. Incremento e diversificação dos serviços prestados através do Portal da
Juventude ……………………………………………………………………………………………… 26
1.2. Desenvolvimento de um sistema ligado de folha informativa ……………….. 32
1.3. Linha da Juventude ………………………………………………………………………………. 33
1.4. Intensificação da interactividade com o público-alvo ……………………………. 34
1.5. Proactividade e maior transversalidade na prestação de informação ……. 44
1.6. Qualificação dos Recursos Humanos, tendo em vista a prestação de
informação rigorosa, abrangente e assertiva ……………………………………….. 47
1.7. Acções na área da comunicação ……………………………………………………………. 48
2. Associativismo
2.1. Apoio, capacitação e promoção do movimento associativo …………………… 57
2.2. Incremento e diversificação das estratégias de proximidade com o
movimento associativo ………………………………………………………………………….. 62
2.3. Formação e promoção de reconhecimento dos dirigentes
associativos …………………………………………………………………………………………… 67
2.4. Difusão e promoção pública das práticas, saberes e experiências
desenvolvidas pelo movimento associativo jovem ………………………………… 68
2.5. Reforço do associativismo jovem como modelo e ferramenta de
desenvolvimento comunitário e social e de participação cívica e
como promotor da integração social dos jovens ………………………………….. 70
2.6. Programas Juventude e Juventude em Acção ………………………………………. 70
2.7. Outras iniciativas ………………………………………………………………………………….. 71
3. Tempos Livres
3.1. OTL - Programa de Ocupação de Tempos Livres ……………………………………. 72
3.2. Férias em Movimento ……………………………………………..……………………………. 75
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 3
3.3. Reformulação da legislação dos Campos de Férias ……………………………….. 77
3.4. Licenciamento de Campos de Férias …………………..………………………………… 77
3.5. Programa Sem Fronteiras ……………..……………………………………………………… 78
3.6. Encontro de trabalho sobre OTL e Campos de Férias ……………………………. 79
4. Empreendedorismo e Emprego
4.1. Programa Finicia Jovem ………………………………………………………………………… 79
4.2. Desenvolvimento de workshops formativos: transformar uma
ideia num projecto ………………………………………………………………………………… 82
4.3. Evolução da iniciativa “Bairros Críticos - Vale Construir o Futuro” .………. 82
4.4. Parcerias ………………………………………………………………………………………………. 83
5. Voluntariado
5.1. Participação em grupos de peritos na Comissão Europeia ……………………. 84
5.2. Programa Voluntariado Jovens para as Florestas …………………………………. 84
5.3. Campos de Trabalho Internacionais (CTI’s) …………………………………………... 87
5.4. Voluntariado de Parceria ………………………………………………………………………. 89
6. Participação e Cidadania
6.1. Parlamento dos Jovens ………………………………………………………………………….. 91
6.2. Euroscola ………………………………………………………………………………………………. 93
6.3. Limpar Portugal ……………………………………………………………………………………. 93
6.4. Conferência “Jovens 18-24 anos e Sinistralidade Rodoviária” ………………. 94
7. Saúde
7.1. Desenvolvimento do Programa Cuida-te ……………………………………………….. 94
7.2. Sexualidade em Linha ……………………………………………………………………………. 102
7.3. Iniciativa “Tour Agarra a vida” ………………………………………………………………. 102
7.4. Serviço pergunta/resposta no Portal da Juventude e
disponibilização de informação ……………………………………………………………… 103
8. Aprofundar o conhecimento da realidade jovem
8.1. IPJ como Centro Português de Reconhecimento para as
Políticas de Juventude …………………………………………………………………………… 103
9. Actividade Internacional
9.1. Actividade desenvolvida ………………………………………………………………………… 105
9.2. ERYICA e EURODESK ……………………………………………………………………………… 109
10. Serviços Desconcentrados ………………………………………………………………………………. 110
11. Análise da afectação real e prevista dos recursos
11.1. Receitas próprias …………………………………………………………………………………… 112
11.2. Despesa ………………………………………………………………………………………………… 117
11.3. Situação Patrimonial …………………………………………………………………………….. 121
12. Actividades transversais
12.1. Área financeira, administrativa e de recursos humanos …………………….… 125
12.2. Equipamento e infra-estruturas ……………………………………………………………. 129
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 4
BALANÇO SOCIAL ………………………………………………………………………………………………………. 133
1. Caracterização de efectivos …………………………………………………………………………….. 133
2. Recursos Financeiros ………………………………………………………………………………………. 141
3. Formação Profissional …………………………………………………………………………………….. 144
4. Relações Profissionais …………………………………………………………………………………….. 146
5. Disciplina ………………………………………………………………………………………………………… 146
6. Considerações Finais ………………………………………………………………………………………. 147
AVALIAÇÃO FINAL …………………………………………………………………………………………………..... 149
ANEXOS ……………………………………………………………………………………………………………………… 151
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 5
Notas
Introdutórias
. . . . . . . . . . . . . . .
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 6
O Instituto Português da Juventude, adiante designado por IPJ, I.P., reestruturado pelo Decreto-Lei
n.º 168/2007, de 3 de Maio, e pela Portaria n.º 662-J/2007, de 31 de Maio, é um instituto público
integrado administração indirecta do Estado, dotado de autonomia administrativa e património
próprio, tendo por missão apoiar a definição, execução e avaliação da política de Juventude,
procedendo à sua concretização e promovendo a participação dos jovens em todos os domínios da
vida social.
Dirigido por um Presidente, coadjuvado por dois Vice-Presidentes, o IPJ, I.P. dispõe ainda de um
outro órgão, o Conselho Consultivo, e a sua orgânica comporta a Sede – quatro Departamentos e um
Gabinete – e os Serviços Desconcentrados, compostos por cinco Direcções Regionais.
Refira-se ainda a Comissão Interministerial para a Juventude, que visa assegurar a Coordenação
Integrada da Política de Juventude através da conveniente articulação entre as diferentes áreas de
intervenção sectorial e, finalmente, a entrada em vigor, já em 2009, do regime jurídico dos Conselhos
Municipais de Juventude, o que culmina o ciclo legislativo relativo ao diálogo estruturado com as
organizações representativas dos jovens.
As grandes linhas de actuação foram gizadas tendo como incontornáveis referências enquadradoras
o Programa do Governo, as Grandes Opções do Plano e o Programa Nacional de Juventude – os
quais, por sua vez, reflectem as prioridades da União Europeia em matéria de Políticas de Juventude
– e terão, como pano de fundo para a sua prossecução, princípios muito claros de
complementaridade entre actores, de diálogo aprofundado com os jovens e as estruturas que os
representam, de absoluta observância da natureza transversal e multidisciplinar das Políticas de
Juventude.
Foi o que se previu no Plano de Actividades de 2010 que, fiel ao objectivo último de dotar a
juventude portuguesa das condições que lhe permitam relevante intervenção social e cívica,
reafirmou o carácter transversal da Política de Juventude.
Este relatório de actividades procura expressar o que foi o trabalho de toda uma equipa que ao longo
do ano de 2010 se empenhou na prossecução da missão do Instituto Português da Juventude.
A Presidência do IPJ quer a todos os colaboradores agradecer o empenho e a disponibilidade, sem os
quais este relatório não teria existido.
Mas a actividade desenvolvida também só foi possível porque houve um conjunto vasto de parceiros,
públicos e privados, que acreditam na importância do trabalho direccionado para o sector da
Juventude, permitindo-nos aqui destacar a colaboração sempre estreita e construtiva com as
Associações de Jovens e os seus Representantes.
A Todos um “obrigada” sentido.
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 7
QUAR 2010
. . . . . . . . . . . . . . .
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 8
Ministério: Presidência do Conselho de Ministros
Organismo: Instituto Português da Juventude, I.P.
Missão:
Visão:
Objectivos Estratégicos:
OE1 - Afirmação do IPJ como pivot de articulação e comunicação para as políticas sectoriais de Juventude
OE2 - Dinamização do Associativismo Jovem
OE3 - Gerir Eficientemente os Recursos
Objectivos Operacionais:
Objectivo 1 Criar e disponibilizar conhecimento sobre a realidade jovem
Indicador Descrição Polaridade 2009 2010 Ponderação Tolerância
I 1 N.º de estudos, relatórios; publicações, positiva 31 41 45% 10%
comunicações e guias/manuais
I 2 N.º de acções de formação positiva 447 650 45% 20%
Objectivo 2 Customizar a relação com os jovens
Indicador Descrição Polaridade 2009 2010 Ponderação Tolerância
I 3 N.º de utilizadores registados positiva 55.800 60.000 50% 20%
no Portal da Juventude
I 4 positiva 46.000 50.000 30% 10%
I 5 positiva 20.000 20% 20%
n/a - não apurado
Objectivo 3 Aumentar a participação em parcerias
Indicador Descrição Polaridade 2009 2010 Ponderação Tolerância
I 6 N.º de protocolos e número de actividades positiva 913 1000 60% 15%
realizadas em parceria com outras
entidades
I 7 positiva 844 1000 40% 10%
Objectivo 1Objectivo 2Objectivo 3
35% 30% 35%
Nº de actividades realizadas nas Lojas.JA
Ponderação
Apoiar a definição, execução e avaliação da política pública governamental da juventude,
procedendo à sua concretização e promovendo a participação dos jovens em todos os domínios da
Reconhecimento como organismo de excelência pela sua actuação transversalidade, eficaz e
eficiente na prestação de serviços à juventude e capacidade de promoção dos valores de
Eficácia
Nº de Jovens abrangidos pela divulgação
das newsletters temáticas
Nº de atendimentos em multicanal n/a
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 9
Objectivo 4 Assegurar a gestão eficiente dos recursos
Indicador Descrição Polaridade 2009 2010 Ponderação Tolerância
I 8 Prazo médio de pagamentos negativa 34,4 30 40% 10%
I 9 Prazo médio do tempo de resposta às questões negativa 3 2,5 40% 10%
formuladas no Portal da Juventude (dias)
I 10 positiva 4 4 20% 10%
Objectivo 4
100%
Objectivo 5 Garantir o nível de satisfação dos utilizadores do Portal da Juventude
Indicador Descrição Polaridade 2009 2010 Ponderação Tolerância
I 11 Taxa de utilizadores satisfeitos com a informação positiva 75% 80% 50% 15%
disponibilizada
I 12 positiva 95% 95% 50% 15%
Objectivo 5
100%
Eficácia Eficiência Qualidade
40% 30% 30%
Eficiência
Nº de processos, objectivo de simplificação
administrativa
Ponderação
Qualidade
Ponderação
Taxa de formandos satisfeitos nas acções de
formação no âmbito do Programa Formar -
Plano Plurianual
Ponderação
PONDERADORES
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 10
RECURSOS
Recursos Financeiros
Funcionamento
PIDDAC
Dotação corrigida (em euros)
Recursos Humanos
Pontuação Efectivos
20 3
16 18
12 115
12 3
9 4
8 167
5 41
351
Fonte de Verificação dos Objectivos: Plano e Relatório de Actividades
Nota: No que se refere aos recursos humanos os valores resultam do produto,
para cada um dos grupos professionais, das respectivas "pontuações",
pelo número de efectivos em 31 de Dezembro de 2009
Coordenador Técnico
Assistente Técnico
Assistente Operacional
22.296.640
2.997.822
Dirigentes Direcção Superior
Dirigentes Direcção Intermédia
Técnico Superior
Técnico de Informática
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 11
Auto-Avaliação
. . . . . . . . . . . . . . . .
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 12
Com o estabelecimento do QUAR e a continuidade que foi dada pela permanência de Objectivos
Estratégicos, Operacionais e Indicadores por um período que atingiu em 2010 os 3 anos, é possível
avaliar uma actuação corrente e consistente.
De facto, tendo como principal razão de existir um serviço público aos Jovens, exercido directa e
indirectamente, podemos constar que se trata de um organismo fundamentalmente virado para
fora: utentes e sociedade.
E apesar do período de forte contracção orçamental a que o IPJ, I.P. foi sujeito nestes anos,
constatamos que os objectivos estratégicos não foram afectados.
OE1. Afirmação do IPJ como pivot de articulação e comunicação para as políticas
sectoriais de Juventude
O lançamento da nova versão do Portal da Juventude em 2010 foi extremamente construtivo para a
persecução deste objectivo.
A flexibilidade e a abrangência do novo Portal trouxeram uma dinâmica que teve diversos efeitos,
dos quais realçamos a forte atractividade de pedidos de publicação de informação de terceiros,
publicação às vezes de difícil gestão, bem como uma dinâmica de edição de conteúdos que
catalogamos de absolutamente invulgar num site de esfera pública.
OE2. Dinamização do Associativismo Jovem
A promoção do Associativismo jovem tem constituído uma orientação estratégica forte, quer ao nível
do apoio financeiro, quer ao nível do suporte logístico e informacional, no sentido de por um lado
fomentar a adesão dos jovens a organizações juvenis como ainda acentuar a sua relevância
estratégica no quadro de uma economia social de cariz local e regional.
OE 3. Gerir eficientemente os recursos
A gestão eficiente de recursos é uma prática e uma atitude que o IPJ, I.P. tem procurado integrar,
quer ao nível das decisões de âmbito global ao Organismo, quer na prática do dia-a-dia. Os
constrangimentos orçamentais do ano de 2010 vieram trazer um novo desafio.
Assim, foi redobrado o controlo e a monitorização e foi ainda feito um apelo à capacidade de
desenvolver e executar tarefas de outro modo.
Do cumprimento dos Objectivos Estratégicos
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 13
Este desafio foi absorvido por toda a estrutura, que foi capaz de corresponder às exigências da
contenção orçamental sem beliscar as exigências da actividade.
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 14
| EFICÁCIA |
O01 – Criar e disponibilizar conhecimento sobre a realidade jovem
Para além das actividades descritas em I 5., as quais, sabia-se de antemão, não seriam passíveis
de integrar o QUAR 2010, concretizaram-se todas as outras que habitualmente se constituem
como indicadores de medida deste objectivo operacional.
Eis os 2 indicadores deste primeiro Objectivo de Eficácia:
I 1 – Número de estudos, relatórios, publicações, comunicações e guias / manuais
Meta Tolerância Resultado
41 10 % 53
I 2 – Número de acções de formação
Meta Tolerância Resultado
650 20 % 690
O02 – Customizar a relação com os jovens
I 3 – N.º de utilizadores registados no Portal da Juventude
Meta Tolerância Resultado
60 000 20 % 62 063
Do cumprimento dos Objectivos Operacionais
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 15
I 4 – N.º de jovens abrangidos pela divulgação das newsletters temáticas
Meta Tolerância Resultado
50 000 10 % 58 118
I 5 – N.º de atendimentos em multicanal
Meta Tolerância Resultado
20 000 20 % 225 186
O03 – Aumentar a participação em parcerias
I 6 – N.º de protocolos e número de actividades realizadas em parceria com outras entidades
Meta Tolerância Resultado
1 000 15 % 1 246
I 7 – N.º de actividades realizadas nas Lojas Ponto JA
Meta Tolerância Resultado
1 000 10 % 1 210
| EFICIÊNCIA |
O04 – Assegurar a gestão eficiente dos recursos
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 16
I 8 – Prazo médio de pagamentos
Meta Tolerância Resultado
30 10 % 456
I 9 – Prazo médio do tempo de resposta às questões formuladas no Portal da Juventude (dias)
Meta Tolerância Resultado
2.5 10 % 1.8
I 10 – N.º de processos, objectivo de simplificação administrativa
Meta Tolerância Resultado
4 10 % 5
| QUALIDADE |
O05 – Garantir o nível de satisfação dos utilizadores do Portal da Juventude
Tal como se encontra justificado nas Notas Introdutórias ao Relatório de Auto-Avaliação 2009,
surge aqui redenominado o Objectivo Operacional 5 – o mesmo acontecendo com o Indicador 11
– redenominação que, só por lapso, não foi consagrada no QUAR 2010.
Trata-se, e é o que agora importa, de um indispensável objectivo de Qualidade avaliado através
de dois indicadores.
Quanto ao primeiro, para auscultar a opinião e o grau de satisfação dos jovens relativamente ao
Portal da Juventude, foram lançados seis inquéritos mensais, durante o período pós–lançamento,
na área do portal formatada para este efeito - na homepage de abertura.
Para além destes, foram lançados outros dois inquéritos direccionados a:
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 17
- Visitantes: com a abordagem de todas as interacções do cliente com o portal (acesso a
informação, navegação, imagem, linguagem, acesso às redes sociais, motor de busca, entre
outros) – efectuado em Novembro;
- Registados: o inquérito foi feito a 1.000 dos jovens registados e abordou as variantes
mencionadas – efectuado em Dezembro.
No total foram feitos 8 questionários, nos quais participaram cerca de 1.000 utentes do portal.
Este universo, bastante representativo, deu claramente indicações sobre o grau da satisfação,
bem como deixou indicadores sobre o trabalho que deve ser trilhado em 2011.
A partir dos questionários foram feitos três relatórios circunstanciados, bem como um quarto
relatório baseado nas conclusões dos três relatórios anteriores onde se estabeleceu um Plano de
Acção para o Portal em 2011.
Quanto ao Grau de satisfação dos utentes do portal, oscilou entre os 68% e os 98%, sendo que a
maior parte dos indicadores abordados se estabilizou nos 80%.
No que respeita à satisfação dos formandos abrangidos pelo Programa Formar, os resultados
foram recolhidos através de respostas anónimas a inquéritos realizados no final de cada acção
formativa.
Apresenta-se a síntese dos resultados obtidos:
I 11 (redenominado) – Taxas de utilizadores satisfeitos com a informação disponibilizada no
Portal da Juventude
Meta Tolerância Resultado
80 % 15 % 80 %
I 12 – Taxa de formandos satisfeitos nas acções de formação no âmbito do Programa Formar –
Plano Plurianual
Meta Tolerância Resultado
95 % 15 % 95 %
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 18
Com base nas respostas às questões apresentadas no Anexo A (ver pág. 23), segue-se um pequeno
texto com o actual estado do sistema de controlo interno (SCI) no IPJ, IP. Com a reflexão que se fez
com a elaboração do Plano de gestão de riscos de corrupção e infracções conexas do IPJ, entendeu-
se que este texto seria mais enriquecido se lhe fosse acrescentado um ponto específico com as
medidas já implementadas e as que vamos implementar nesta área.
1. Ambiente de Controlo:
1.1. Fazem-se com regularidade e periodicidade controlos financeiros efectivos em alguns
programas, com a elaboração de relatórios e disso tem-se dado conhecimentos aos vários
intervenientes nos processos;
1.2. A adopção de propostas de melhorias como forma de incentivo ao desenvolvimento de boas
práticas tem sido uma prática constante no IPJ nos últimos anos. Para muito tem contribuído
a existência de objectivos negociados e relativos a esta temática, quer no SIADAP2 quer no
SIADP3;
1.3. Tem havido, com regularidade, reuniões entre a direcção superior e os dirigentes de nível
intermédio das várias unidades orgânicas;
1.4. No programa PAAJ; no programa Férias em Movimento; nos programas com financiamentos
comunitários e sobretudo no Programa Juventude em Acção, o IPJ, na qualidade de
Autoridade Nacional do Programa Juventude em Acção e, neste caso, em colaboração com a
Agência Nacional do Programa Juventude, têm efectuado acções de controlo externo
(auditorias). Embora esta prática não seja generalizada a todos os programas a tendência é
que venha sucessivamente a abarcá-los;
1.5. Para além disso o IPJ, em 2010, foi objecto de uma de uma auditoria pela Inspecção-Geral de
Finanças aos prémios de desempenho atribuídos em 2009, com base na avaliação do
desempenho de 2008.
2. Estrutura organizacional:
2.1. Obedece às regras legalmente definidas, ou seja, à lei orgânica e aos estatutos do IPJ;
2.2. Tem até à data respondido à evolução da actividade do serviço;
2.3. São reconhecidas as responsabilidades, autoridade e delegação de competências no seio do
serviço;
2.4. O pessoal em funções do serviço foi, praticamente na sua totalidade (com excepção de
alguns ínfimos casos que se enquadram no n.º 6 do artigo 42 da Lei 66-B/2007), avaliados de
acordo com o SIADAP;
2.5. Existe uma política de formação do pessoal que garante minimamente a adequação da
mesma às funções e complexidade das tarefas e que em 2010 abrangeu cerca de 74% dos
trabalhadores do IPJ.
Avaliação dos Sistema de Controlo Interno (SCI)
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 19
3. Actividades e procedimentos de controlo administrativo implementados no serviço:
3.1. Em 2009 através da Portaria n.º 694/2009, de 29 de Junho e do Despacho n.º 16485-2009, de
1 de Julho (publicado em DR 2.ª série de 21/07/2009) foram concretizados pequenos
ajustamentos aos Estatutos do Instituto Português da Juventude, I.P., aprovados pela
Portaria n.º 662-J/2007, de 31 de Maio, cuja alteração se veio a traduzir numa melhoria
destes;
3.2. Estão formalizados e reconhecidos pelas partes os fluxos de informação e comunicação entre
unidades orgânicas;
3.3. Durante o 2.º semestre de 2009 foi reactivada uma aplicação informática de workflow
(gestão documental) que já havia sido adquirida a alguns anos, mas nunca implementada.
Porém a experiência destes meses veio demonstrar fragilidades estruturais e sobretudo a
omissão de uma série de operações nesta aplicação pelo que se encetou um processo de
introdução de ajustamentos e melhorias nessa aplicação ou, caso tal não venha a ser
tecnicamente possível e se for economicamente inviável, a adopção de uma nova aplicação
informática de gestão documental;
3.4. Existe um manual de contabilidade o qual com a mudança encetada no 2.º semestre de 2009
para a implementação de uma nova aplicação informática integrada de gestão orçamental e
contabilidade, que contém um sistema de contabilidade patrimonial que se veio a
concretizar no início de 2010, implicará uma profunda revisão da mesma;
3.5. Para a generalidade dos processos / procedimentos, os circuitos dos documentos estão
definidos, tendo havido alterações com o intuito de lhe introduzir melhorias;
3.6. As responsabilidades funcionais pela realização das diferentes tarefas estão definidas,
nomeadamente no âmbito da gestão dos diferentes programas e nos processos
administrativos e financeiros.
4. Fiabilidade dos sistemas de informação:
4.1. Com o intuito de melhorar a performance e a fiabilidade dos sistemas de informação do IPJ,
I.P. foi realizado, nos dois anos anteriores, um levantamento, análise e definição de uma
arquitectura de sistemas futura para o IPJ, seguindo os objectivos de negócio definidos, bem
como as melhores práticas internacionais, e que depois se traduziu na definição de um Plano
Director de Sistemas;
4.2. Com base nesse Plano Director de Sistemas estão a ser implementadas soluções para
melhorar a salvaguarda da informação dos computadores de rede e da sua informação, por
via da política de backups;
4.3. De igual forma, com esse Plano Director de Sistemas, no decorrer dos anos de 2009, e de
2010 e que se prolongará por 2011, serão introduzidas um conjunto de substanciais
melhorias nos vários requisitos de segurança, decorrentes dos investimentos que têm estado
a ser feitos nesta área;
4.4. Tais investimentos são financiados por verbas de PIDDAC no âmbito do projecto
JUVENTUDE.GOV.PT, com comparticipação comunitária ao abrigo da candidatura ao QREN /
SAMA, denominada Juventude 3in.
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 20
5. Plano de gestão de riscos de corrupção e infracções conexas do IPJ para 2010
5.1. Medidas implementadas até 2010
Uma das principais actividades do IPJ, I.P. consiste na concessão de subsídios, encontrando-se
já implementado um conjunto de medidas de controlo interno na prevenção da corrupção e
infracções conexas associadas a esta actividade, nomeadamente:
a) A atribuição de um subsídio é sempre precedida de uma avaliação criteriosa do projecto,
assim como da idoneidade do promotor ou executor, incluindo o cumprimento de
regulamentos, obrigações fiscais e parafiscais, cujos critérios e metodologias de selecção são
previamente conhecidos pelos candidatos ou proponentes;
b) Todas as decisões são devidamente fundamentadas, tendo sempre presentes os princípios
fundamentais da Constituição, nomeadamente, de salvaguarda do interesse público, da
igualdade, da proporcionalidade e da livre concorrência;
c) A atribuição de subsídios é sempre objecto de formalização de obrigações por parte do
beneficiário, por meio de protocolo ou compromisso, o qual inclui cláusulas penalizadoras
em caso de incumprimento ou cumprimento defeituoso (devolução do subsídio, etc.);
d) Subjugação à Presidência de todas as decisões de atribuição de subsídios e outras formas de
apoio;
e) Submissão à decisão governamental de todas as despesas de locação e aquisição de bens e
serviços de valor superior a 100.000,00 euros; despesas discriminadas em planos de
actividade aprovados ministerialmente de valor superior a 150.000,00 euros e despesas
relativas a programas plurianuais legalmente aprovados de valor superior a 500.000,00, de
acordo com o estabelecido no art.º 17.º do Decreto-lei n.º 197/99, de 8 de Julho;
f) Para cada projecto existe um processo em suporte em papel e informático,
cronologicamente organizado e com a identificação do respectivo responsável e dos
intervenientes no processo;
g) O pagamento de subsídios obedece a regras específicas de verificação do cumprimento das
obrigações e da efectiva realização das despesas pelos executores dos projectos;
h) O controlo da correcta aplicação dos subsídios é reforçado pela intervenção sistemática de
auditores externos.
Para além das medidas descritas acima, também na área financeira, de património e de
recursos humanos existe um conjunto de normas, procedimentos e boas práticas instituídos que
visam prevenir situações de corrupção ou infracções conexas e o cumprimento integral das
disposições legais e normativas, nomeadamente sobre a execução de despesa, contratação pública e
processamento de vencimentos:
5.2. Medidas implementadas em 2010
No Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas foram previstas um conjunto
de medidas a implementar durante o exercício de 2010, das quais destacamos:
a) No que se refere à promoção de acções de formação de curta duração, de sensibilização no
domínio da prevenção da corrupção e de difusão de boas práticas, abrangendo como
público-alvo, de preferência, os funcionários adstritos à área da administração financeira e
de gestão de programas e apoios a associações de jovens, foram realizados, em 2010, 6
cursos de formação, para um total de 100 trabalhadores, desdobrados em 8 acções de
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 21
formação, a saber: Gestão e Avaliação de Projectos (2); Contratação Pública e Sistemas (2);
Contabilidade e Fiscalidade Associativa; POCP; SIAG-AP (aplicação informática de gestão
orçamental e patrimonial, que o IPJ tem); e Estatuto Disciplinar da Administração Pública.
b) Criação, no Portal da Juventude, de uma área sobre as questões da corrupção, na qual está
divulgado o Plano e onde serão adicionados links e outros documentos relevantes sobre o
tema, bem como os relatórios que vierem a ser produzidos, as Questões mais Frequentes
sobre estes temas (FAQ) e um endereço para esclarecimento de dúvidas.
c) Foi elaborado uma versão preliminar do código de conduta e de ética do IPJ, I.P., que depois
de devidamente aprovada será também disponibilizada nesta área do Portal.
d) Com a adopção em 2010 pelo Instituto Português da Juventude, I.P. de uma nova aplicação
informática de contabilidade de gestão orçamental e patrimonial, o SIAG-AP, a qual suporta
não só a contabilidade Orçamental como também a Patrimonial e a Analítica, foi possível
apresentar, pela primeira vez, a Conta de Gerência de 2010 deste Instituto de acordo com o
POCP e com as Instruções nº 1/2004, da 2ª Secção do Tribunal de Contas. Para este efeito o
IPJ, teve de fazer significativas melhorias no sistema de controlo interno, nomeadamente o
aperfeiçoamento das normas e procedimentos de controlo interno.
e) No início do ano de 2010 constatou-se que, pese embora todas as iniciativas levadas a cabo
para uma eficaz reactivação de uma aplicação de despacho electrónico e gestão documental
que havia sido adquirida pelo IPJ em anos anteriores mas que nunca se havia conseguido
implementar, esta teria de ser abandonada sendo necessário procurar uma nova. Assim, em
2010, foi lançado o Projecto de Gestão de Expediente e Despacho Electrónico com o
objectivo de substituir a plataforma de Gestão Documental existente. A nova plataforma
aplicacional, que beneficiou da experiência que a estrutura entretanto havia feito com a
anterior aplicação, traduziu-se numa ruptura com o passado e revelou-se adequada aos
processos optimizados do IPJ, I.P. em 2010. A implementação decorreu de forma bastante
positiva tendo a entrada em Produção ocorrido no início de 2011. Com esta aplicação será
possível promover o acesso aos interessados da informação correcta e completa sobre todos
os procedimentos que não contenham dados objecto de sigilo.
5.3. Medidas a implementar
O Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas, para além das medidas
descritas nos pontos anteriores, prevê a continuação de adopção / implementação das seguintes
medidas:
f) Continuação da promoção de acções de formação, de curta duração, de sensibilização no
domínio da prevenção da corrupção e de difusão de boas práticas, abrangendo como
público-alvo, de preferência, os funcionários adstritos à área da administração financeira;
gestão de programas e apoios a associações de jovens.
g) Envio de e-mail a todos os colaboradores informando (i) da disponibilização no Portal da
Juventude e (ii) da responsabilidade dos dirigentes pela respectiva execução relativamente à
unidade orgânica que lhe diz respeito;
h) Continuação do processo de divulgação no Portal da Juventude, na área específica, das
questões sobre corrupção: Plano, legislação, links e outros documentos relevantes sobre o
tema, bem como os relatórios que vierem a ser produzidos, as Questões mais Frequentes
sobre estes temas (FAQ) e um endereço para esclarecimento de dúvidas.
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 22
i) Aperfeiçoamento e conclusão do código de conduta e de ética do IPJ, I.P.
j) Continuação da melhoria do sistema de controlo interno, nomeadamente o aperfeiçoamento
das normas e procedimentos de controlo interno, e promover auditorias regulares aos
diversos departamentos, quer internas, quer externas.
k) Assegurar que os funcionários, ou equiparados, do IPJ, I.P. estão conscientes das suas
obrigações, nomeadamente no que se refere à obrigatoriedade de denúncia de situações de
corrupção.
l) Diligenciar no sentido de que, nos casos em que o Gabinete Jurídico elabore propostas
legislativas, seja salvaguardada a sua auditoria e monitorização.
m) Criar um canal de comunicação apropriado (discreto, mas credível) e um procedimento
simples para actuação individual do pessoal do IPJ, I.P. quando perante suspeita e/ou
conhecimento de práticas de corrupção ou infracções conexas.
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 23
ANEXO A
Questões Aplicado
Fundamentação S N NA
1 – Ambiente de controlo
1.1 Estão claramente definidas as especificações técnicas do sistema de
controlo interno? X
Embora não exista um
Manual de Auditoria e
Procedimentos de
controlo Interno para o
IPJ, através do “plano de
gestão de riscos de
corrupção e infracções
conexas” houve
melhorias acrescidas
nesta área.
1.2 É efectuada internamente uma verificação efectiva sobre a legalidade,
regularidade e boa gestão? X
Não existe no IPJ uma
unidade orgânica
específica de auditoria
interna, mas, de forma
efectiva, o trabalho
desenvolvido pelos
Gabinete de Gestão
Financeira, Gabinete de
Aprovisionamentos e
Património e Gabinete
Jurídico, contribui para
esse fim.
1.3 Os elementos da equipa de controlo e auditoria possuem a habilitação
necessária para o exercício da função? X
Não temos nenhum
serviço com esta missão
ou habilitado para tal.
1.4 Estão claramente definidos valores éticos e de integridade que regem o
serviço (ex. códigos de ética e de conduta, carta do utente, princípios de
bom governo)?
X
Encontra-se em fase de
aprovação superior o
Código de Ética do IPJ,
I.P., previsto no “plano
de gestão de riscos de
corrupção e infracções
conexas”.
1.5 Existe uma política de formação do pessoal que garanta a adequação do
mesmo às funções e complexidade das tarefas? X
Através dos planos
anuais de formação
interna.
1.6 Estão claramente definidos e estabelecidos contactos regulares entre a
direcção e os dirigentes das unidades orgânicas? X
Tem havido, com
regularidade reuniões
entre a direcção
superior e os dirigentes
de nível intermédio das
várias unidades
orgânicas.
1.7 O serviço foi objecto de acções de auditoria e controlo externo? X Para verificações
específicas e no caso de
algumas auditorias
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 24
independentes que o IPJ
contratou para certos
programas. Para além
disso o IPJ foi objecto de
uma de uma auditoria
em 2010 pela IGF.
2 – Estrutura organizacional
2.1 A estrutura organizacional estabelecida obedece às regras definidas
legalmente? X
Está de acordo com a lei
orgânica e estatutos do
IPJ.
2.2 Qual a percentagem de colaboradores do serviço avaliados de acordo com
o SIADAP 2 e 3? X Na totalidade.
2.3 Qual a percentagem de colaboradores do serviço que frequentaram pelo
menos uma acção de formação? X
Em 2010, cerca de 74%
dos colaboradores do
IPJ.
3 – Actividades e procedimentos de controlo administrativo implementados no serviço
3.1 Existem manuais de procedimentos internos? X Embora não seja em
todas as áreas.
3.2 A competência para autorização da despesa está claramente definida e
formalizada? X
Existem despachos de
delegação de
competências.
3.3 É elaborado anualmente um plano de compras? X
Embora a maior parte
das aquisições de
equipamentos e de
serviços, bem como de
um grande nº de bens
sejam planeados no
início do ano,
nomeadamente com o
processo orçamental.
3.4 Está implementado um sistema de rotação de funções entre
trabalhadores? X
Essa rotação está bem
patente nas unidades
orgânicas das Direcções
Regionais, embora nos
serviços centrais a
insuficiência de RH em
muitas das suas
unidades orgânicas,
constitui um obstáculo a
essa rotação.
3.5 As responsabilidades funcionais pelas diferentes tarefas, conferências e
controlos estão claramente definidas e formalizadas? X
Há segregação de
funções, entre unidades
orgânicas e dentro
destas, entre
trabalhadores.
3.6 Há descrição dos fluxos dos processos, centros de responsabilidade por
cada etapa e dos padrões de qualidade mínimos? X
Mas só para alguns
casos.
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 25
3.7 Os circuitos dos documentos estão claramente definidos de forma a evitar
redundâncias? X
Na maior parte dos
casos.
3.8 Existe um plano de gestão de riscos de corrupção e infracções conexas? X Sim, desde Fevereiro de
2010.
3.9 O plano de gestão de riscos de corrupção e infracções conexas é executado
e monitorizado? X Periodicamente.
4 – Fiabilidade dos sistemas de informação
4.1 Existem aplicações informáticas de suporte ao processamento de dados,
nomeadamente, nas áreas de contabilidade, gestão documental e
tesouraria?
X
4.2 As diferentes aplicações estão integradas permitindo o cruzamento de
informação? X
Algumas estão já
integradas. Embora no
decurso de 2010 tenha
havido melhorias nesta
área, esta poderá e
deverá sempre sofrer
melhorias.
4.3 Encontra-se instituído um mecanismo que garanta a fiabilidade,
oportunidade e utilidade dos outputs dos sistemas? X
Tal como no ponto
anterior.
4.4 A informação extraída dos sistemas de informação é utilizada nos
processos de decisão? X
4.5 Estão instituídos requisitos de segurança para o acesso de terceiros a
informação ou activos do serviço? X
4.6 A informação dos computadores de rede está devidamente salvaguardada
(existência de backups)? X
4.7 A segurança na troca de informações e software está garantida? X
Nota: as respostas devem ser dadas tendo por referência o ano em avaliação.
Legenda:
S – Sim;
N – Não;
NA – Não aplicável.
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 26
1. Informação e Comunicação
1.1. Incremento e diversificação dos serviços prestados através do Portal
da Juventude
Durante o ano 2010, o Portal da Juventude vivenciou uma reestruturação profunda de serviços
informativos, interactivos, de navegação e de imagem. O lançamento do “novo” Portal ocorreu a
20 de Maio, no Padrão dos Descobrimentos.
Essa transformação reflectiu-se na relação com os jovens e traduziu-se num aumento ‘histórico’
de acessos/páginas vistas, na ordem dos 60%. Reflectiu também o esforço de adaptação feito em
termos de usabilidade do portal, traduzido em várias vertentes dentro das variantes interacção,
informação e acesso a serviços online:
• Mais informação temática;
• Simplificação do acesso à informação – todas as áreas/subáreas se encontram no máximo a 3
cliques a partir da homepage;
• Mais interacção com o cliente ao nível da auscultação do utente com um questionário
correntemente online na homepage;
• Mais serviços interactivos;
• Integração completa da Web 2.0 com a presença nas redes sociais Twitter, Facebook,
YouTube, Sapo Vídeos e Flickr e dinâmica ao nível do uso dos filmes de divulgação de iniciativas
destinados aos jovens na zona nobre de topo da homepage;
• Reactivação da Newsletter do Portal da Juventude.
Acessos Portal da Juventude
Os acessos ao Portal da Juventude têm vindo a aumentar desde o lançamento da iniciativa, em
2004. Em 2010 o portal teve 1.781.864 visitantes únicos e 2.518.523 visitas, um aumento de
2,1% e 3,3%, respectivamente. Estes visitantes visualizaram um total de 29.252.124 páginas,
mais 11.027.815 páginas que no ano anterior, o que representa um aumento de 60,5%.
Actividades Desenvolvidas
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 27
Ilustração 1 – Gráfico comparativo dos acessos ao Portal da Juventude | 2004-2010
Durante o ano de 2010, as 5 áreas temáticas mais procuradas no Portal foram:
1) Tempos Livres e Férias (que engloba informação sobre Pousadas de Juventude, Cartão
Jovem e Programas nesta área, como OTL e Férias em Movimento)
2) Voluntariado Jovem
3) Concursos e passatempos
4) Educação e Formação
5) Cultura
Ilustração 2 – Informação procurada no Portal da Juventude por temas
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Páginas vistas 4052266 5067911 7764688 14935404 12235205 18224309 29252124
Visitantes únicos 504820 698801 906184 1582132 1422760 1745193 1.781.864
0
5000000
10000000
15000000
20000000
25000000
30000000
35000000
Acessos ao Portal da Juventude
Total
0 5000 10000 15000 20000 25000 30000
Associativismo
Cidadania
Concursos e Passatempos
Cultura
Desporto
Educação e Formação
Emprego e Empreendedorismo
Habitação
Legislação
Saúde e Sexualidade Juvenil
Tecnologia
Turismo e Tempos Livres
União Europeia
Voluntariado Jovem
Total
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 28
Utilizadores registados no Portal
O registo no Portal da Juventude é feito por utentes que pretendem seguir o portal nas suas
diferentes dinâmicas ou obter serviços associados.
Desde o lançamento do Portal da Juventude, em 2004, registaram-se cerca 62.000 utentes,
número este apurado no final de 2010 e que vai crescendo de ano para ano. Este aumento
progressivo está relacionado com a oferta de novas dinâmicas, que originam mais procura e
interesse por parte dos jovens que se tornam clientes de serviços associados.
Conteúdos de Agenda e Taxonomia
O Portal da Juventude dispõe de uma agenda que contempla eventos nacionais, internacionais
e regionais.
Em 2010 foram introduzidos 204 eventos de âmbito nacional e 135 de âmbito internacional.
Foram ainda concebidas 113 novas áreas e subáreas informativas, nomeadamente aquando do
lançamento do Portal, com o objectivo de ampliar a oferta informativa e estender essa
cobertura a todos os serviços, programas e iniciativas da Administração Pública e do
movimento associativo juvenil de interesse para os jovens.
As Direcções Regionais (DR) efectuaram animação das 5 Agendas Regionais, com um total de
886 eventos de agenda.
Área Temática DR
Norte
DR
Centro DR LVT DR
Alentejo
DR
Algarve Total
Associativismo 4 39 6 6 3 58
Cidadania 8 13 14 5 40
Concursos e Passatempos 18 11 9 13 4 55
Cultura 89 103 31 28 31 282
Desporto 11 17 13 6 2 49
Educação e Formação 71 84 37 20 13 225
Emprego e
Empreendedorismo
9 10 1 0 3 23
Habitação 0 0 0 0 - 0
Legislação 0 0 0 0 - 0
Saúde e Sexualidade Juvenil 32 19 1 4 2 58
Tecnologia 0 1 1 0 2
Turismo e Tempos Livres 11 40 1 2 1 55
União Europeia 2 5 3 0 10
Voluntariado Jovem 7 9 10 1 2 29
Total 262 351 127 85 61 886
% total 31,96% 36,27% 10,14% 14,81% 6,82% 100%
Tabela 1 – Inserções nas Agendas Regionais por Direcção Regional e por Área Temática
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 29
Em termos de acessos às agendas regionais do Portal da Juventude, constata-se que a agenda
com mais visualizações foi a da Direcção Regional do Norte, com 32.913 páginas vistas, seguida
da Direcção Regional do Centro com 29.959 páginas vistas.
Ilustração 3 – Número de visualizações das Agendas Regionais
Conclui-se também que a súmula das páginas vistas das Agendas Regionais equivale a cerca de
1% dos acessos ao Portal em termos de páginas vistas, que no total se cifrou em 29.252.124
páginas vistas.
Suporte do utilizador
Em 2010 entraram via Suporte do Utilizador 9.939 e-mails, o número mais alto de sempre
desde o lançamento do Portal da Juventude, em 2004.
Ilustração 4 – Evolução do número de emails recebidos via Suporte do Utilizador | 2004-2010
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
Agenda Norte
Agenda Centro
Agenda LVT
Agenda Alentejo
Agenda Algarve
Visualizações 32913 29959 24111 11368 9698
Agendas Regionais
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
1500
2842
5150
7558
9327
6303
9939
Emails recebidos
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 30
As dúvidas/sugestões/reclamações versaram sobretudo sobre iniciativas da FDTI, que recebeu
5.130 e-mails, seguida do IPJ, com 3.885 e-mails. Esta procura relativa à FDTI deve-se ao facto
de a mesma ter integrado os seus formulários de inscrição nos do Portal, na altura do
lançamento da nova versão do mesmo. Dado o número de cursos que gere, as questões
relacionadas com este assunto subiram exponencialmente ao longo do ano.
Mês IPJ FDTI Movijovem Total
Janeiro 276 330 74 681
Fevereiro 223 434 81 738
Março 323 496 53 872
Abril 295 407 55 764
Maio 373 484 85 942
Junho 501 390 144 1035
Julho 464 409 122 995
Agosto 275 342 99 716
Setembro 358 601 57 1016
Outubro 289 506 56 851
Novembro 306 446 44 796
Dezembro 202 285 45 532
Total 3885 5130 915 9938
Tabela 2 – Distribuição de questões por entidade e por mês
Quanto às questões mais colocadas relativas ao IPJ, I.P. o respectivo ranking por temática,
revela que o Programa OTL é o assunto mais procurado.
Ilustração 5 – Distribuição de questões ao IPJ por temática
0 100 200 300 400 500 600
Associativismo Juvenil
Associativismo Estudantil
Campos de Trabalho
Férias em Movimento
OTL
PAAJ
Voluntariado
Linha da Sexualidade
Juventude em Acção
Reclamações IPJ, IP
Parlamento dos Jovens
Saúde
Licenciamento
Empreendedorismo
Jovens Criadores
Lusofonia
TDTI
Outros IPJ, IP
221
38
36
42
542
34
299
144
22
7
2
156
13
119
4
3
1
421
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 31
Redes sociais
Em 2010, o Portal da Juventude entrou em força nas redes sociais, tendo conseguido interagir
com milhares de internautas. O Portal lançou-se no Twitter, em Maio, no Facebook e no Sapo
vídeos em Setembro e, finalmente, no Flickr, em Novembro.
O Portal começou a ganhar raízes nas redes sociais, registando perto de 2.000 seguidores no
Facebook e no Twitter e tendo ultrapassado as 200.000 visualizações no Sapo Vídeos e
Youtube. Os dados extraídos exemplificam a presença do Portal da Juventude e mostram a
crescente tendência de aumento de seguidores da marca.
Twitter - 244 seguidores
Facebook – 1597 seguidores
Sapo Vídeos – 190.000 visualizações
Youtube – 11.000 visualizações
Flikr – cerca de 200 visualizações
O trabalho ao nível das redes sociais só poderá atingir resultados mais consolidados se todos
os agentes envolvidos no portal, nomeadamente as equipas externas – Movijovem e FDTI –
também colaborarem nesse sentido, bem como as equipas internas, os serviços Regionais e a
Rede de Lojas Ponto JA, potenciando, assim, novos acessos.
Inquéritos
Para auscultar a opinião e o grau de satisfação dos jovens relativamente ao Portal da
Juventude, foram lançados seis inquéritos mensais, durante o período pós–lançamento, na
área do portal formatada para este efeito - na homepage de abertura.
Para além destes, foram lançados outros dois inquéritos direccionados a:
- Visitantes: com a abordagem de todas as interacções do cliente com o portal (acesso a
informação, navegação, imagem, linguagem, acesso às redes sociais, motor de busca, entre
outros) – efectuado em Novembro;
- Registados: o inquérito foi feito a 1.000 dos jovens registados e abordou as variantes
mencionadas – efectuado em Dezembro.
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 32
No total foram feitos 8 questionários, nos quais participaram cerca de 1.000 utentes do portal.
Este universo, bastante representativo, deu claramente indicações sobre o grau da satisfação,
bem como deixou indicadores sobre o trabalho que deve ser trilhado em 2011.
A partir dos questionários foram feitos três relatórios circunstanciados, bem como um quarto
relatório baseado nas conclusões dos três relatórios anteriores onde se estabeleceu um Plano
de Acção para o Portal em 2011.
Quanto ao Grau de satisfação dos utentes do portal, rondou entre os 68% e os 98%, sendo
que a maior parte dos indicadores abordados se estabeleceu nos 80%.
1.2. Desenvolvimento de um sistema ligado de folha informativa
A Newsletter do Portal da Juventude foi relançada em Maio, em simultâneo com o lançamento da
nova versão do Portal. Em 2010 foram lançados 9 números: 7 mensais e 2 especiais.
Esta Newsletter electrónica, enviada apenas para os jovens que solicitam este serviço, reúne
informação sobre matérias IPJ, I.P., FDTI e Movijovem e remete também para as Agendas
Nacional, Internacional e Regional do Portal. Tem igualmente ligação directa para as redes sociais
onde o Portal está presente.
A primeira edição da newsletter foi enviada para um universo de 55.189 e-mails. Após este envio,
por questões técnicas inesperadas, foram eliminados 7.549 e-mails. Ainda assim, de Junho até
Dezembro de 2010, a newsletter atingiu os 50.000 subscritores.
O mapa infra mostra a zona de origem dos jovens subscritores da Newsletter, com Lisboa à
frente, com cerca de 8.000 subscritores, seguida do Porto com cerca de 6.000. Cerca de 26.000
jovens optaram por não mencionar o local de origem.
Ilustração 6 – Distribuição regional dos subscritores da Newsletter
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
Total
Não Definido
Aveiro
Beja
Braga
Bragança
Castelo Branco
Coimbra
Évora
Faro
Guarda
Leiria
Lisboa
Portalegre
Porto
Santarém
Setúbal
Viana do Castelo
Vila Real
Viseu
Angra do Heroísmo
Horta
Ponta Delgada
Funchal
Açores
Madeira
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 33
1.3. Linha da Juventude
A Linha da Juventude – 707 20 30 30 - foi alvo de reestruturação durante o primeiro trimestre de
2009, altura em que foi decidido que o serviço, concessionado a uma empresa externa, seria
assumido internamente na Loja Ponto JA da Sede do IPJ, I.P.
A Linha passou a contar para o efeito com a colaboração de operadores/funcionários internos
para atendimento:
Funcionárias da Movijovem, em exclusividade, para atendimento dos IVR 1 e 3, Pousadas de
Juventude e Cartão Jovem, respectivamente;
3 Funcionárias IPJ, I.P. para o IVR 4 ‘Diversos’, que acumulam o atendimento presencial no
balcão da Loja com este serviço, e
Técnicos especializados da APF asseguram o IVR 2 – Sexualidade Juvenil – que continua a ser
direccionado para a Sexualidade em Linha.
Desde o lançamento da Linha da Juventude, em Abril de 2006, o número de chamadas tem vindo
a crescer. Com o aumento da qualidade do serviço prestado, nomeadamente devido à
transferência do serviço para dentro do IPJ, I.P., em 2009 verificou-se um aumento de
atendimentos na ordem dos 35%. e em 2010 o aumento cifrou-se nos 20%.
Ilustração 7 – Evolução dos atendimentos na Linha da Juventude (total de chamadas atendidas)
Em 2010 telefonaram para a Linha da juventude 69.796 utentes. Destas, foram atendidas 51.748
chamadas e 18.048 consideram-se perdidas.
Na procura de informação, os 4 IVR ficaram distribuídos da seguinte forma:
IVR 1 e 3 Cartão Jovem e Pousadas da Juventude (Movijovem) – 17.817
IVR 2 – Sexualidade em Linha (IPJ) – 326
IVR 4 – da responsabilidade do IPJ - 33.605
2006 2007 2008 2009 2010
Chamadas atendidas
15140 18923 28893 43132 51748
0
10000
20000
30000
40000
50000
60000
Linha da Juventude - Atendimentos
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 34
Do total de chamadas atendidas, 43.515 foram direccionadas para o IPJ, I.P., o que representa
77% do tráfego total da Linha composta por 4 IVR. O IPJ, I.P. não atendeu 9.910 chamadas
endereçadas para o seu IVR. As chamadas não atendidas verificaram-se em períodos de maior
procura, ou seja, por sobrecarga da Linha.
Durante o período em causa, os pedidos de informação incidiram nas seguintes temáticas (em
percentagem):
1.º - Programa Porta 65 – 38%
2.º - Iniciativas e Programas FDTI -21%
3.º - Associativismo Juvenil – 17%
4.º - Produtos Movijovem – 14% (nota: esta percentagem mostra que os utentes tentam, através do IVR 4, obter informações da Movijovem, que tem muitas chamadas não atendidas)
5.º - OTL - 7%
6.º - FINICIA Jovem - 4%
1.4. Intensificação da interactividade com o público-alvo
As Lojas Ponto JA foram concebidas com base num sistema de administração de
funcionamento em rede com uniformização da gestão de conteúdos e uma transversalidade
inter-serviços da área da Juventude.
A implementação deste modelo de Lojas Ponto JA, assente em acordos estabelecidos com os
diferentes sectores da Administração Pública, tem presente a necessidade de renovar, inovar e
promover os produtos direccionados para os jovens de áreas transversais como a Educação;
Tecnologia; Habitação; Empreendedorismo; Emprego; Formação; Voluntariado; Mobilidade
nacional e internacional; Cidadania; Saúde; Desporto, entre outras.
Rede de Lojas Ponto JÁ em 2010
Em 2010 deu-se continuidade ao investimento no estabelecimento de parcerias com vista ao
alargamento da rede de Lojas Ponto JA, tendo a rede sido alargada para 50 unidades com a
abertura da Loja de Seia.
IVR /Telefones IPJ
Chamadas atendidas 33.605
Chamadas não atendidas 9.910
Total de chamadas 43.515
Tabela 3 – Chamadas perdidas e chamadas atendidas nos telefones IPJ
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 35
O IPJ, I.P. passou assim a dispor de 19 Lojas Ponto JA nas suas instalações e, com base em
protocolos com as Autarquias e Associações Juvenis, 31 Lojas Ponto JA em parceria,
apresentando a seguinte distribuição regional:
DIRECÇÃO REGIONAL LOJAS PONTO JA Nº Lojas
NORTE
BRAGA Braga
3 Barcelos
Guimarães
BRAGANÇA Bragança
3 Macedo de Cavaleiros
Mirandela
PORTO Porto
3 Matosinhos
Vila Nova de Gaia
VIANA DO CASTELO Viana do Castelo
3 Arcos de Valdevez
Ponte de Lima
VILA REAL Vila Real
3 Chaves
Valpaços
CENTRO
AVEIRO Aveiro
3 Santa Maria da Feira
Oliveira de Azeméis
CASTELO BRANCO Castelo Branco
3 Fundão
Covilhã
COIMBRA Coimbra
4 Associação Académica
Figueira da Foz
Cantanhede
GUARDA Guarda 2
Seia
LEIRIA Leiria
3 Caldas da Rainha
Pombal
VISEU Viseu
3 Lamego
Tondela
LVT
LISBOA Lisboa
4 Espaço Ágora
Loures
Sintra
SANTARÉM Santarém
3 Ourém
Tomar
SETÚBAL Setúbal 1
ALENTEJO
BEJA Beja 2
Odemira
PORTALEGRE Portalegre 2
Elvas
ÉVORA Évora 2
Estremoz
ALGARVE FARO Faro 2
Portimão
SERVIÇOS CENTRAIS – LISBOA SEDE 1
Total LOJAS Ponto JA 50
Tabela 4 – Distribuição regional das Lojas Ponto JA
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 36
Em 2010 existiu uma alteração na metodologia de recolha dos dados fornecidos pelos
visitantes/clientes das Lojas. Esta modificação e as vantagens que dela resultaram, estão explanadas
na subárea intitulada “CRM – Customer Relationship Management” (pág. 31).
Ao longo do ano, as Lojas Ponto JA efectuaram 375.972 atendimentos. As Lojas com mais
atendimentos registados foram a Loja de Viana do Castelo com 7% do número total de
atendimentos, a Loja da Sede com 6%, e a Loja parceira de Portimão com 5%.
Ilustração 8 – Mapa comparativo dos atendimentos inseridos nas aplicações Sharepoint e CRM
A Direcção Regional do Norte apresentou 33% do número global de atendimentos, a Direcção
Regional do Centro 31%, a Direcção Regional do Alentejo 13%, a Direcção Regional de Lisboa e
Vale do Tejo 9%, a Direcção Regional do Algarve apresentou 8% e a Sede registou 6% do total
global.
Ilustração 9 – Número de atendimentos por Direcção Regional
Arc
os
de
Va
lde
ve
z
Av
eir
o
Ba
rce
los
Be
ja
Bra
ga
Bra
ga
nç
a
Ca
nta
nh
ed
e
Ca
ste
lo B
ran
co
Ch
av
es
Co
imb
ra
Co
vil
hã
Elv
as
Est
rem
oz
Év
ora
Fa
ro
Fig
ue
ira
da
Fo
z
Fu
nd
ão
Gu
ard
a
Gu
ima
rãe
s
La
me
go
Le
iria
Lo
ure
s
Ma
ce
do
de
Ca
va
leir
os
Ma
tosi
nh
os
Mir
an
de
la
Od
em
ira
Oli
ve
ira
de
Aze
mé
is
Pa
rqu
e E
xp
o
Po
nte
de
Lim
a
Po
rta
leg
re
Po
rtim
ão
Po
rto
Sa
nta
Ma
ria
da
Fe
ira
Sa
nta
rém
Se
de
Se
ia
Se
tub
al
Sin
tra
To
nd
ela
Va
lpa
ço
s
Via
na
do
Ca
ste
lo
Vil
a N
ov
a d
e G
aia
Vil
a R
ea
l
Vis
eu
1.3
24
6.0
31
25
0
7.0
48
3.0
80
12
.26
4
3.1
23
10
.14
3
8.9
83
7.1
09
5.2
64
2.9
62
2.7
51
13
.94
4
8.7
22
4.9
60
3.9
83 6
.99
1
2.7
16
3.8
36
12
.43
7
70
8 2.6
47
1.0
48
9.2
64
6.7
79
12
.74
2
5.6
13
4.9
56
6.9
20
16
.11
9
11
.28
7
3.5
18
8.7
12
20
.51
1
3.9
09
10
.31
1
4.9
13
2.3
18
14
.67
3
21
.58
9
1.8
64
12
.22
1
12
.33
0
Nº Atendimentos Lojas Ponto JA
DRN; 108.182
DRC; 98.911
LVT; 30.325
ALENTEJO; 40.406
ALGARVE; 24.841SEDE; 20.511
Nº ATENDIMENTOS
DRN
DRC
LVT
ALENTEJO
ALGARVE
SEDE
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 37
O gráfico seguinte identifica os níveis etários, por regiões, que mais procuraram os serviços das
Lojas.
Ilustração 10 – Distribuição da procura por nível etário
Em 2010, os atendimentos nas Lojas Parceiras por Direcção Regional e por nível etário
distribuíram-se da seguinte forma:
Ilustração 11 – Distribuição de atendimentos nas Lojas Parceiras por região e idades
O gráfico apresenta o movimento das Lojas parceiras por nível etário, sendo que as Direcções
Regionais do Norte e do Centro se evidenciam. De considerar que a DR Norte conta com dez (10)
Lojas parceiras, a DR Centro com doze (12), enquanto a DRLVT com quatro (4), a DR Alentejo com
três (3) e a DR Algarve com uma (1) Loja Ponto JA.
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
DRN DRC LVT ALENTEJO ALGARVE SEDE
Nº
Ate
nd
ime
nto
s
Direcção Regional
Procura dos serviços por nível etário
30+
26-30
18-25
15-17
12-14
<12
0
500
1000
1500
2000
<12 > 30 12-13 14-17 18-21 22-25 26-30
Lojas por Região e Nível Etário
Algarve LVT Norte Centro Alentejo
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 38
No gráfico seguinte estabelece-se a comparação entre as Lojas Parceiras com mais
movimentos/visitas em 2010.
Ilustração 12 – Atendimentos nas Lojas Parceiras
Comparando o atendimento em todas as Lojas Ponto JA por nível etário e género, obtemos os
seguintes dados:
Lojas Idade Género
<12 12-14 15-17 18-25 26-30 30+ Feminino Masculino Total
IPJ 4.434 11.369 18.978 47.813 19.003 32.293 82.241 83.135 165.376
Parceiras 22.191 23.210 38.199 35.657 15.401 24.190 62.732 64.630 127.362
Total de
Atendimentos 26.625 34.579 57.177 83.470 34.404 56.483 144.973 147.765 292.738
Tabela 5 – Mapa comparativo do atendimento presencial em todas as Lojas Ponto JA por nível etário e género
Relativamente ao género dos visitantes, a diferença mais contrastante regista-se na faixa etária
18-25, onde o sexo feminino predomina com larga distância. O sexo masculino, por sua vez, é
mais representativo no nível etário superior aos 30 anos e na faixa entre os 12 e os 14.
0
10.000
20.000
Asso
cia
çã
o …
Ba
rc
elo
s
Ca
lda
s d
a R
ain
ha
Ca
nta
nh
ed
e
Ch
av
es
Co
vil
hã
Elv
as
Estr
em
oz
Fig
ue
ira
da
Fo
z
Fu
nd
ão
Gu
ima
rã
es
La
me
go
Lo
ure
s
Ma
ce
do
de
…
Ma
tosin
ho
s
Mir
an
de
la
Od
em
ira
Oli
ve
ira
de
…
Ou
ré
m
Po
mb
al
Po
nte
de
Lim
a
Po
rti
mã
o
Sa
nta
Ma
ria
da
…
Se
ia
Sin
tra
To
ma
r
To
nd
ela
Va
lpa
ço
s
Vil
a N
ov
a d
e G
aia
Lojas Parceiras Número de Atendimentos
<12 12-14 15-17 18-25 26-30 30+ Total
Feminino 2.542 3.629 9.224 32.381 12.687 19.269 79.732
Masculino 3.588 8.001 10.983 23.628 12.249 22.899 81.348
Total % 4% 7% 13% 35% 15% 26% 100%
Tabela 6 – Nível etário que mais procura os serviços das Lojas Ponto JA do IPJ
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 39
Já os temas mais procurados, em todas as Direcções Regionais, foram:
Equipamento informático/Internet,
Habitação/Porta 65,
Cursos de informática/FDTI,
Programa OTL.
Ilustração 13 – Serviços com maior solicitação em termos nacionais (Lojas IPJ e Lojas Parceiras)
Relativamente a Produtos, a distribuição geográfica foi a seguinte:
Ilustração 14 – Distribuição regional dos produtos mais procurados
0
10000
20000
30000
40000
Alentejo Algarve Centro Lisboa e Vale do
Tejo
Norte
SERVIÇOS MAIS SOLICITADOS
Associativismo Cartão de AlberguistaCartão Jovem Cursos de informáticaGabinetes de Saúde Juvenil InternetOTL Porta 65
0
2000
4000
6000
8000
10000
Produtos mais procurados
OTL
Gab. Saúde Juvenil
Cartão Jovem
Porta 65
Cursos de Informática
Pousadas da Juventude
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 40
Os jovens que se dirigem às Lojas Ponto JA fazem-no essencialmente para utilizarem os recursos
disponíveis, sendo estes:
Utilização da internet;
Aconselhamento em matéria de saúde e sexualidade juvenil;
Informação/apoio em matéria do acesso à porta 65;
Programa de ocupação dos tempos livres;
Pousadas da Juventude;
Produtos da FDT/ Cursos de informática;
Associativismo Juvenil e Voluntariado.
Totais por Área com ordenação Anual Peso Anual Nº
Utilização de Recursos 43,34% 71.302
Saúde e Sexualidade Juvenil 11,15% 18.338
Habitação 10,38% 17.074
Programas de Tempos Livres 7,84% 12.900
Mobilidade Nacional 6,23% 10.255
Cursos e Manuais (FDTI) 5,93% 9.762
Associativismo 3,60% 5.917
Voluntariado Jovem 3,51% 5.773
Educação e Formação 1,95% 3.201
Cultura 1,87% 3.073
Outras Iniciativas 0,95% 1.565
Mobilidade Internacional 0,70% 1.150
Emprego e Estágios 0,67% 1.103
Licenciamentos e Certificações 0,45% 748
Empreendedorismo 0,42% 683
Chamada Inválida 0,33% 551
Cidadania e Participação 0,33% 543
Desporto 0,17% 283
Reclamação/Sugestão 0,04% 74
Direitos de Deveres 0,04% 74
Investigação e Desenvolvimento (FDTI) 0,04% 73
Cooperação 0,03% 50
Pedidos 0,00% 6
Métodos contraceptivos 0,00% 3
Escola 0,00% 2
Relações interpessoais 0,00% 1
Violência 0,00% 1
Infecções Sexualmente Transmissíveis 0,00% 1
Ciclo menstrual 0,00% 1
Tabela 7 – Procura de produtos extraída da aplicação CRM (Lojas IPJ)
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 41
Ao nível dos recursos, em primeiro lugar surge destacada a utilização dos espaços para
exposições, seguida da sala de formação teca1 da Loja Ponto JA de Lisboa Expo, dos espaços de
trabalho abertos, das salas de formação, da tenda exterior de Lisboa Expo, dos Gabinetes e dos
Auditórios.
Os Postos de Acesso Permanente (PAP’s) constituíram um dos recursos mais utilizados nas
Lojas, com uma ocupação diária quase contínua.
Recursos Taxa Utilização Minutos/Recurso Total Recursos
Anfiteatro ao Ar Livre 1,22% 1.530 1
Auditórios 15,33% 19.200 16
Equipamento Audiovisual 0,00% - 4
Equipamento de apoio à Loja 8,19% 10.260 1
Equipamento de Luz/Teatro 0,00% - 2
Equipamento de Som 13,70% 17.160 2
Equipamento Fotográfico 0,00% - 1
Espaço de trabalho aberto 28,35% 35.515 2
Espaços para Exposições 45,97% 57.587 19
Gabinetes 19,72% 24.706 20
Laboratório de Fotografia 0,35% 435 7
Oficinas 3,81% 4.775 6
PAPs – Postos de Acesso
Permanente
14,26% 17.861 77
PBLs – Postos de Banda Larga 1,66% 2.076 65
Sala de reuniões 11,07% 13.865 13
Salas 22,02% 27.587 42
Teca 1 42,41% 53.130 1
Tenda Exterior 22,82% 28.590 2
XBoxs 0,02% 20 12
Tabela 8 – Ocupação e utilização de recursos das Lojas Ponto JA do IPJ
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 42
Evolução dos Atendimentos
Ilustração 15 – Gráfico comparativo dos atendimentos por ano | 2006 - 2010
Perante os dados apresentados, conclui-se que em 2010 registou-se um decréscimo de
atendimentos relativamente aos anos anteriores, o que se deverá essencialmente a:
- Dificuldades inerentes a uma fase transitória de registo de atendimentos: nas Lojas
Parceiras evoluiu-se de um tratamento artesanal de dados com recurso a uma grelha em
excel, para o uso de uma nova aplicação sharepoint e nas Lojas IPJ, I.P. a concretização da
utilização sistema CRM (Customer Relationship Management).
CRM
No primeiro trimestre de 2010, o registo de atendimentos nas Lojas Ponto JA sediadas nas
instalações do Instituto Português da Juventude, foi alvo de reestruturação evoluindo de uma
aplicação sharepoint para uma plataforma CRM (Microsoft Dynamics Customer Relationship
Management).
A implementação deste modelo veio permitir diferentes funcionalidades, tais como:
1. Controlo de acessos;
2. Registo das solicitações (com hora a que se iniciou o atendimento e registo do
funcionário que prestou o serviço);
3. Gestão de dados do cliente;
4. Acesso rápido à informação relativa à taxonomia definida nos atendimentos;
5. Gestão dos equipamentos da Loja;
6. Optimização dos registos de acesso à internet;
7. Disponibilização de relatórios personalizados baseados nos atendimentos, com:
i. Número de atendimentos, faixa etária, género;
ii. Procura de produtos por área;
Lojas Ponto JA
Atendimentos 2006-2010
2006 2007 2008 2009 2010
567.405
887.776852.479
742.547
375.972
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
700.000
800.000
900.000
1.000.000
Ano Nº Atendimentos
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 43
iii. Peso de cada produto em termos de procura;
iv. Comparação dos valores anuais com os do mês corrente;
v. Disponibilização de uma tabela e gráfico com os atendimentos por faixa
etária, por área, canal e local.
Em Março de 2010 a nova ferramenta CRM entrou em funcionamento em todas as Lojas Ponto
JA, sendo que em Fevereiro já se tinha utilizado como experiência piloto na Loja Ponto JA da
Sede.
Animação das Lojas Ponto JA/ Sede
Com o intuito de animar o espaço afecto às Lojas, foram desenvolvidas actividades por
iniciativa do IPJ, I.P. algumas comuns a todas as Lojas e outras a uma única Loja como, por
exemplo, organização de exposições, elaboração de concursos ou colóquios.
Em 2010, o IPJ, I.P., através da valência Loja Ponto JA, participou e desenvolveu actividades
que congregaram um conjunto de sinergias com vista à promoção e desenvolvimento de
valores de cidadania e cultura e, sobretudo, de participação dos jovens. A
* Dia da Internet Segura *
No dia 9 de Fevereiro de 2010, Dia da Internet Segura, o IPJ, I.P. associou-se à iniciativa, com a
colaboração da FDTI, mantendo todas as Lojas Ponto JA abertas ininterruptamente das 9.00 às
22.00 horas, nelas promovendo o uso consciente das Tecnologias.
Na Sede registou-se a utilização de internet por 74 jovens, foi feita a sensibilização aos
utentes, sendo de salientar uma participação elevada do nível etário superior a 30 anos.
Contribuiu-se desta forma para a utilização crítica, consciente e segura da Internet.
* Dia da Consulta Jurídica Gratuita *
No dia 15 de Dezembro de 2010 realizou-se a 5ª edição do Dia da Consulta Jurídica Gratuita.
Tratou-se de uma iniciativa do Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados,
integrada na IV Semana Advogar pela Cidadania, que decorreu entre 13 e 17 de Dezembro.
No Dia da Consulta Jurídica Gratuita duas advogadas estagiárias, voluntária e gratuitamente,
prestaram informação jurídica na Lojas Ponto Já da Sede do IPJ, I.P. proporcionando a todos os
jovens e aos cidadãos em geral, independentemente da sua situação económica, o acesso à
informação para salvaguarda dos seus direitos no âmbito de uma advocacia preventiva que
abrangeu diferentes áreas desde administrativo, civil, penal, trabalho, consumo, comercial,
família e menores entre outras.
* Workshops de Teatro *
Nos dias 3 e 14 de Novembro, realizaram-se na Loja Ponto JA, dois workshops de teatro com a
duração de uma hora cada, nos quais participaram um total de 20 jovens respectivamente.
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 44
Estes Workshops proporcionaram aos jovens um melhor conhecimento pessoal e
interpretativo e, segundo a avaliação dos participantes, a iniciativa superou as expectativas.
* Campanha de recolha de assinaturas “Unidos contra a fome” *
A campanha "1billionhungry", lançada oficialmente pela FAO (Organização das Nações Unidas
para a Agricultura e Alimentação), teve por objectivo recolher um milhão de assinaturas contra
a fome.
O IPJ, I.P. associou-se a esta campanha, que teve início em Outubro, disponibilizando na Loja
Ponto JA da Sede um documento para recolha de assinaturas. Pretendia-se assim recolher
5.000 assinaturas até o dia 16 de Outubro, Dia Mundial da Alimentação, cujo lema em 2010
era “Unidos contra a Fome”. O documento permaneceu na Loja até final de Dezembro de 2010
no sentido de sensibilizar os utentes para a existência de quase 1 bilião de pessoas que sofrem
ainda da fome no Mundo.
1.5. Proactividade e maior transversalidade na prestação de informação
O IPJ, I.P. continuou, em 2010, a apostar na transversalidade da informação aos jovens,
procurando dar a conhecer as políticas de juventude disseminadas pelas várias áreas (emprego,
educação, formação, habitação, etc.).
Nesse sentido, com a reformulação do Portal da Juventude no mês de Maio, aprofundou-se a
oferta de informação referente aos Programas INOV e, à semelhança do ano transacto, obteve-se
a colaboração do Ministério da Defesa para a revisão do conteúdo respeitante ao Dia da Defesa
Nacional.
Foi ainda dada continuidade à parceria com o IHRU – Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana
relativa ao programa de incentivo ao arrendamento jovem Porta 65, que teve três períodos de
candidatura (Abril/Maio, Setembro e Dezembro/Janeiro 2011).
O IPJ, I.P., através da rede de Lojas Ponto JA e de outros serviços que gere (como o Portal da
Juventude e a Linha da Juventude), continuou a ter um papel determinante na dinamização
nacional deste Programa, a vários níveis:
• Informação ao nível das questões frequentes sobre o Programa;
• Aconselhamento ao nível das questões suscitadas pelo enquadramento legal complexo e pelas
situações específicas que cada potencial candidato levanta;
• Digitalização de documentos dentro das Lojas Ponto JÁ;
• Apoio na formalização das candidaturas na plataforma online, entre outros.
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 45
Após o processo de disponibilização de hardware (scanners), ocorrido em 2009, em todas as Lojas
Ponto JA do IPJ, I.P., bem como na maioria das Lojas parceiras, a cobertura nacional a este nível
abrange a quase totalidade da rede IPJ, I.P.
Relativamente aos atendimentos específicos nesta área, há que notar que o Programa Porta 65
está nitidamente à frente no ranking dos produtos mais procurados em todos os canais de
contacto com público: Lojas Ponto JA, Linha da Juventude e Portal da Juventude.
Em termos de procura nas Lojas Ponto JA, este produto posiciona-se em primeiro lugar, se
considerarmos que o acesso à internet gratuita (valência mais procurada) é um serviço.
Relativamente à Linha da Juventude, o Porta 65 aparece como o produto mais procurado ao longo
do ano, com 38% das chamadas do IVR 4, cerca 13.000 chamadas.
Quanto ao Portal da Juventude, o Programa de incentivo ao arrendamento jovem destacou-se no
ranking das 5 palavras-chave mais utilizadas para procurar informação no portal.
Durante os três períodos das quatro fases de candidatura, foram atendidos nas Lojas 42.304
pedidos de informação/apoio, o que representa uma subida de aproximadamente 45%
relativamente ao ano anterior, que teve no global 26.643 pedidos de
informação/aconselhamento/apoio na digitalização das candidaturas.
ATENDIMENTOS PORTA 65 POR FASES
Serviço 1.ª
Fase
2.ª
Fase
3.ª
Fase Totais
D.R. Norte 4.782 2.649 2.724 10.155
D.R. Centro 8.106 4.031 2.855 14.992
D.R.L.V.T. 1.799 776 300 2.875
D.R. Alentejo 200 69 91 360
D.R. Algarve 992 527 394 1.695
Sede IPJ - Loja DICRI 4.584 3.734 3.558 11.876
Totais 20.463 11.786 10.055 42.304
Tabela 9 – Atendimentos registados durante as 3 fases de candidatura do Porta 65
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 46
Ilustração 16 – Atendimentos anuais do Porta 65 por Direcção Regional e Sede
Portal do Cidadão e Portal da Empresa
Em 2010 o IPJ, I.P. procedeu à reestruturação completa da sua informação nos Portais da Cidadão
e da Empresa. Esta reestruturação teve em conta a alteração da metodologia de trabalho
preconizada pela AMA, com vista a facilitar a comunicação entre a Entidade e o Departamento
dos Portais do Cidadão e da Empresa (DPCE) da AMA e a simplificação de todos os processos
relacionados, entre todas as entidades parceiras do projecto.
Esta nova metodologia foi desenvolvida para garantir o cumprimento:
a) Da Lei Orgânica do XVIII Governo Constitucional, que determina que “as entidades da
administração directa e indirecta do Estado, bem como as empresas públicas dependentes dos
membros do Governo previstos no presente decreto-lei, devem disponibilizar todos os seus
serviços acessíveis através da Internet, no Portal do Cidadão ou no Portal da Empresa”, até 10 de
Junho de 2011,” criando assim condições para o cidadão se autenticar uma única vez”;
b) Da declaração ministerial sobre e-Government, assinada, no dia 18 de Novembro de 2009,
pelos Ministros competentes dos 27 Estados-Membros da União Europeia, que se
comprometeram a tornar e melhorar os serviços públicos online até 2015, e
c) Do Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de Julho, que transpõe para o direito português a Directiva
Serviços e estabelece os princípios e as regras necessárias para simplificar o livre acesso e
exercício das actividades de serviços com contrapartida económica.
Foram elaboradas 40 fichas completas de produtos/serviços, alguns actualizados e outros criados
na íntegra.
Atendimento anual Porta 65
2010
10.155
14.992
2.875
360
1.695
11.876
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
Norte Centro L.V. Tejo Alentejo Algarve Sede -
DICRI
Totais
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 47
1.6. Qualificação dos Recursos Humanos, tendo em vista a prestação de
informação rigorosa, abrangente e assertiva
Com o objectivo de aumentar as competências dos recursos humanos afectos à área da
informação, realizaram-se quatro acções de formação fundamentais para o desenrolar das
actividades do IPJ, I.P. durante 2010:
1. CRM
2. Movijovem
3. Porta 65
4. Portal da Juventude
Acção de Formação - CRM
Para a concretização da aplicação CRM nas Lojas Ponto JA, deu-se conhecimento da
funcionalidade da solução proposta às Coordenadoras das Direcções Regionais e efectuaram-
se testes de aceitação com os intervenientes no processo.
Após validação e aceitação com base nos testes efectuados, realizaram-se acções de formação
dirigidas aos Técnicos de Atendimento das Lojas Ponto JA.
Nas Direcções Regionais realizaram-se, no mês de Fevereiro, 5 sessões de formação que
abrangeram 95 formandos. Moscavide, Faro, Viana do Castelo, Castelo Branco e Beja
receberam as formações.
Acção de Formação – MOVIJOVEM
Realizaram-se nos dias 14, 15 e 16 de Dezembro de 2010, três acções de formação a nível
nacional, que decorreram no Porto, Ovar e Almada, com o objectivo de aprofundar os
conhecimentos gerais acerca dos serviços e produtos geridos pela Movijovem (Pousada de
Juventude e Cartão Jovem).
A formação foi dirigida aos colaboradores das Lojas Ponto JA, Técnicos de Atendimento das
Lojas IPJ e das Lojas Ponto JA parceiras.
Acção de Formação - PORTA 65
Uma vez que o Decreto-Lei n.º 43/2010 procedeu a alterações nas regras de acesso ao
programa, identificando alguns aspectos que careceriam de ajustamento, o IHRU promoveu
uma acção de formação, no dia 17 de Maio, no auditório das suas instalações, com o objectivo
de proceder ao esclarecimento das alterações ao Decreto-Lei.
A formação contou com a presença de 41 técnicos de atendimento (sendo 6 da Direcção
Regional Alentejo, 2 da D.R. Algarve, 10 da D.R. Centro, 8 da D.R. de Lisboa e Vale do Tejo, 12
da D.R. Norte e 3 da Sede) os quais garantiram a promoção do acesso dos jovens ao Programa
assim como a sensibilização das autarquias para a importância da existência de equipamento
próprio nas Lojas Ponto JA, de modo a permitir responder às necessidades dos jovens.
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 48
Acção de Formação - PORTAL DA JUVENTUDE
Em 2010 foram efectuadas duas acções de formação para gestores de informação do Portal da
Juventude que abrangeram cerca de 40 formandos, sobre a nova plataforma de backoffice do
portal, em sharepoint. A formação contínua destes gestores de informação online decorreu ao
longo do ano.
1.7. Acções na área da comunicação
Participação em festivais, feiras e outros eventos
No âmbito de um protocolo assinado com a produtora Música no Coração, o IPJ, I.P. esteve
presente no Super Bock Super Rock Lisboa, no Delta Tejo (Lisboa), no Sudoeste TMN
(Zambujeira do Mar) e no Super Bock Surf Fest (Sagres).
A sua presença foi assegurada através de uma equipa de funcionários e de um stand/espaço
amplo, visível e apelativo. Esta participação decorreu dentro dos parâmetros esperados, com
boa afluência de público quer ao stand quer à unidade móvel presente em cada festival.
Em todos os festivais esteve também presente uma unidade móvel do programa “Cuida-te”,
onde actuavam os estagiários do “Alimentação em Acção” em consultas personalizadas.
O espaço do IPJ, I.P. disponibilizou animação, informação e aconselhamento:
• Possibilidade de medir o índice de massa corporal nas unidades móveis do programa “Cuida-te” com a presença do estagiário do programa “Alimentação em Acção”;
• Aconselhamento na área da saúde sexual e reprodutiva e dos consumos nocivos;
• Distribuição de preservativos femininos e masculinos;
• Distribuição de merchandising útil, nomeadamente, pedómetros, bússolas, fitas porta-chaves e folhetos.
A informação mais procurada versou sobre Saúde e sexualidade juvenil; Voluntariado jovem;
Mobilidade internacional; Turismo juvenil (Pousadas de Juventude e cartões de desconto);
EURODESK e Portal Europeu de Juventude; e Pedidos de informação sobre localização,
contactos e horários do IPJ, I.P. (Portal da Juventude, Linha da Juventude e Lojas Ponto JA).
No total foram distribuídos:
50.000 preservativos masculinos,
20.000 preservativos femininos,
5.000 pedómetros,
5.000 bússolas,
8.000 fitas de pescoço porta-chaves,
milhares de folhetos e brochuras sobre áreas tão diversas como saúde e sexualidade
juvenil, voluntariado, turismo juvenil, consumos nocivos, tempos livres e férias.
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 49
O IPJ, I.P. contou com as seguintes parcerias:
Instituto da Droga e da Toxicodependência - IDT (Delegação do Alentejo) – desenvolveu
acções de aconselhamento e prevenção na área dos consumos nocivos, nomeadamente
álcool e droga;
• EURODESK – com a colaboração de um estagiário da EURODESK, afecto aos Serviços
Centrais, garantiu informação presencial sobre esta rede europeia e sobre o Portal
Europeu de Juventude, fornecendo materiais próprios de merchandising (pen-drives e
folhetos);
Associação para o Planeamento da Família (APF) - desenvolveu acções de esclarecimento
relacionadas com a saúde sexual e reprodutiva e de distribuição de preservativos;
• Conselho Nacional de Juventude - com a presença de um insuflável da campanha "Who
wants to be Healthy?", uma equipa desenvolveu acções de multiplicação da campanha
"HELP- For a Life Without Tobacco".
O impacto da presença do IPJ, I.P. nos Festivais de Verão é assinalável e em termos de
investimento representou uma despesa de 4.654,10€. Comparativamente a 2009, ocorreu
uma ligeira diminuição de custos que foi conseguida através de:
rentabilização de meio de transporte existente na Delegação Regional de Beja, que
permitiu reduzir a necessidade de aluguer de viaturas.
diminuição dos custos com a alimentação através da redução do número de
elementos da equipa do IPJ, I.P. possibilitada pelas sinergias criadas com a presença das
entidades parceiras.
manutenção dos custos de alojamento em valores idênticos aos de 2009 (no
alojamento, no total, foi possível manter os custos relativamente ao ano transacto).
Perante estes dados, conclui-se que:
- A colaboração com a APF e com a Plataforma contra a Obesidade são uma mais-valia para as
representações do IPJ, I.P. pelo que se considera pertinente a sua manutenção;
- Justifica-se aprofundamento da colaboração com o IDT atendendo aos resultados já obtidos e
às potencialidades ainda por explorar na área da prevenção dos consumos nocivos;
A participação do IPJ, I.P. nos festivais de Verão tem vindo a afirmar-se não só como espaço de
divulgação dos produtos IPJ, I.P. mas também como uma área onde tem sido efectuada a
interacção entre várias entidades, tendo a área da saúde juvenil como elo de ligação.
Em 2010 o IPJ, I.P. participou ainda nos seguintes eventos:
1. FUTURÁLIA E QUALIFICA
A participação do IPJ, I.P. nas feiras Futurália e Qualifica, eventos de oferta educativa,
formação e empregabilidade, foi articulada com a Movijovem e com a FDTI. As despesas de
participação foram divididas entre as três entidades.
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 50
Para a participação nestes dois eventos, foi construído um stand de raiz. O stand teve uma
grande capacidade de atracção para o público jovem que afluiu em grande número em ambos
os certames para conhecer a informação disponibilizada pelas três entidades presentes. A
Informação foi assegurada permanentemente por todas as entidades, sendo que o IPJ, I.P.
recorreu aos serviços da DRLVT e da DRN para assegurar os necessários recursos humanos.
A Futurália contou com um número total de visitantes na ordem dos 63.800.
2. TAÇA COCA-COLA E TAÇA ACADEMIA DO SCP
O IPJ, I.P. participou novamente nas etapas da Taça Coca-cola e Taça Academia do SCP.
A Taça Coca-Cola é um torneio nacional de futebol de 11, promovido pela marca Coca-Cola e
organizado pela PraxisD, dirigido a todos os jovens com idades compreendidas entre os 13 e os
15 anos e disputado segundo regras aprovadas pela FIFA. Na sua 8ª edição do evento, em
2010, atingiram-se cerca de 14.000 participantes.
A Taça Academia Sporting é um torneio de futebol de 5, promovido pelo Sporting Clube
Portugal e organizado pela PraxisD, aberto à participação de crianças dos 6 aos 10 anos de
idade, distribuídas por 3 escalões (2 masculinos e 1 feminino). Para a 2ª edição do torneio, em
2010, foi estimada a participação de 4.000 jovens (em 7 dias de evento).
A parceria entre a PraxisD e o IPJ, I.P. baseou-se em:
• Apoio na divulgação dos eventos através da rede de informação disponível, Lojas, Portal e Linha;
• Fornecimento de brindes aos participantes; • Envio de press-releases para os meios de comunicação social para divulgar a parceria
e apoio aos eventos Taça Coca-Cola e Taça Academia Sporting.
Como contrapartida a organização esteve disponível para:
Colocação do logótipo nos materiais de divulgação (folhetos, cartazes, flyers, etc.);
Presença no local do evento, divulgando informação e promovendo uma actividade
para os participantes (com acordo prévio).
A participação do IPJ, I.P. nestes eventos constituiu uma mais-valia para a divulgação dos seus
projectos e Programas e materializou-se com a presença do insuflável e da Unidade Móvel do
Programa Cuida-te. Esta participação foi coordenada com as Direcções Regionais do IPJ, IP que
asseguraram a presença de colaboradores para a informação, bem como, o agendamento da
participação das Unidades Móveis do Programa Cuida-te.
De um modo geral, a participação nestes eventos foi bastante positiva com as Unidades
móveis a serem um foco de atracção para os jovens e famílias.
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 51
Dia Internacional da Juventude e Ano Internacional da Juventude
I. Dia Internacional da Juventude
Sob o tema “Diálogo e Compreensão Mútua”, o IPJ, I.P. comemorou, pelo terceiro ano
consecutivo, o Dia Internacional da Juventude, um dia em que com a união de esforços de
ministérios, autarquias e entidades privadas se criam condições para oferecer aos jovens dos
12 aos 25 anos um conjunto de benefícios e iniciativas.
Em 2010, as comemorações ficaram marcadas pelo início do Ano Internacional da Juventude
(AIJ), que se estende até 12 de Agosto de 2012.
Para a concretização do Dia Internacional da Juventude, elaborou-se a seguinte estratégia:
- Definição de equipa de trabalho descentralizada com designação de pontos focais em cada Direcção Regional;
- Criação de um microsite do evento;
- Envio de convites a todas as câmaras Municipais, Freguesias e Associações para aderirem ao evento;
- Aprofundamento dos contactos estabelecidos em 2009;
- Compilação de todos os apoios e respectiva divulgação no microsite;
- Elaboração de newsletter.
O Dia 12 de Agosto contou com a colaboração de 529 entidades a nível nacional, sendo
relevante a gratuitidade nos acessos a alguns serviços utilizados pelos jovens como transportes
públicos urbanos (CP urbanos e todos os regionais nacionais, Metro, Transtejo, STCP, Fertagus,
Soflusa, regionais/locais), descontos na TAP, museus, espectáculos, feiras, cinemas, entradas
noutros eventos e locais da responsabilidade das diversas entidades públicas e privadas
nomeadamente dos agentes da Administração Central, Municípios, Juntas de Freguesias,
Associações, entre outros.
Foram entidades parceiras neste projecto, entre muitas outras:
Presidência Conselho de Ministros – Secretário de Estado da Presidência do Conselho de
Ministros – Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto;
Ministério da Cultura;
Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações – Secretaria de Estado dos
Transportes;
Ministério dos Negócios Estrangeiros;
Ministério da Defesa;
Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento;
ANTROP – Associação Nacional de Transportadores Pesados de Passageiros;
Associação Nacional de Municípios Portugueses e a Associação Nacional de Freguesias;
Turismo de Lisboa; Turismo de Portugal;
SIBS – Sistema Interbancário de Serviços;
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 52
Sapo, Optimus e TMN;
Chapitô e Castelo de S. Jorge;
CNJ;
ACIDI – Programa Escolhas.
As comemorações foram muito bem sucedidas, tendo sido divulgadas no Portal da Juventude
e nas Lojas Ponto JÁ, mas também por entidades e meios de comunicação:
Antena 1, Correio da Manhã, Correio do Minho, Expresso, Jornal do Algarve, O Ribatejo,
Região Sul, Alma de Viajante, Diário Online de Faro, Correio do Minho, O Farol da Nossa
Terra – Viseu, o Figueirense, entre outros.
Câmara Municipal de Abrantes, Almada, Alvito, Amarante, Arganil, Batalha, Bombarral,
Cabeceiras de Basto, Entroncamento, Esposende, Estremoz, Faro, Golegã, Lamego,
Lisboa, Mação, Marinha Grande, Nazaré, Óbidos, Oeiras, Pombal, Ponte de Lima,
Santarém, S. Brás de Alportel, Sousel, Torres Novas, Vila Viçosa, entre outras.
IMTT, IMC, Carris, Geopalavras, Anafre, Fundação Mário Soares, FNAJ, Museu da Música,
entre outras.
Desde 2008 que o número de participantes/entidades parceiras tem vindo a aumentar de uma
forma exponencial sendo de salientar a adesão quase total das Autarquias do País.
II. Ano Internacional da Juventude
Na sequência da Resolução nº 54/120 da Assembleia Geral das Nações Unidas e da
recomendação emanada da Conferência Mundial de Ministros Responsáveis pela Juventude
(realizada em Lisboa, em Agosto de 1998), as Nações Unidas adoptaram, em Dezembro de
2009, a Resolução 63/35, proclamando o Ano Internacional da Juventude (AIJ), para decorrer
entre 12 de Agosto de 2010 e 12 de Agosto de 2011.
Sob o tema “Diálogo e Compreensão Mútua” e tendo como slogan “O Nosso Ano, a Nossa
Voz”, o AIJ pretende despertar a atenção para o desenvolvimento dos jovens, promover entre
as organizações juvenis uma dinâmica favorável à formação de parcerias e fomentar o
empenhamento para se alcançar os objectivos de desenvolvimento acordados a nível
internacional, incluindo os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM):
Erradicar a pobreza extrema e a fome Alcançar o ensino primário universal Promover a igualdade de género e a autonomização da mulher Reduzir a mortalidade das crianças Melhorar a saúde materna Garantir a sustentabilidade ambiental Criar uma parceria global para o desenvolvimento
Em Portugal, no dia 12 de Agosto de 2010, o Conselho de Ministros aprovou a Resolução n.º
65/2010, que instituiu o Ano Internacional da Juventude e criou a Comissão Nacional de
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 53
Acompanhamento (CNA), que é composta por 32 entidades e é presidida pelo IPJ, I.P que
coordena e dinamiza as actividades.
ACTIVIDADES
Dando cumprimento ao estabelecido, realizaram-se em 2010 diversas actividades regionais e
nacionais, como workshops, conferências e simpósios, organizadas pelo IPJ, I.P e entidades
parceiras. Essas actividades integraram a Agenda AIJ, disponível numa área do Portal da
Juventude inteiramente dedicada às comemorações.
De acordo com a estratégia da CNA, o AIJ é subordinado a diversos temas mensais. Em 2010,
eles incidiram sobre:
o Setembro – Prevenção rodoviária o Outubro - Participação cívica o Novembro – Empreendedorismo e inovação o Dezembro - Voluntariado
Assim:
No mês de Setembro realizaram-se conferências e acções de sensibilização sobre sinistralidade rodoviária;
Em Outubro, o destaque recai no Seminário “Associativismo Jovem no Centenário da República” realizado no ISCTE e promovido pelo IPJ, I.P., Conselho Nacional de Juventude e Federação Nacional de Associações Juvenis. No âmbito do Centenário da República decorreram igualmente exposições, workshops, teatros, conferências e formações nas Direcções Regionais do IPJ, I.P;
Novembro proporcionou aos jovens o Road Show “Empreende JÁ”, o “Fórum Transfronteiriço de Empreendedorismo Jovem”, cursos de iniciação ao Empreendedorismo, sessões de debate e esclarecimento, a “Feira do Empreendedor”, a Semana Global do Empreendedorismo, entre outros.
Em Dezembro regista-se o “Voluntariado Jovem no Euroskills 2010”, Cursos de iniciação ao voluntariado, Encontros de Voluntariado, Festivais de Música, Workshops e Conferências nas Direcções Regionais do IPJ.
Como forma de acompanhar o AIJ em Portugal, tem sido elaborada uma Newsletter mensal,
de acordo com a temática respectiva ao mês em consideração. A Newsletter, além de estar
disponível para consulta no Portal da Juventude, é também enviada aos membros da Comissão
Nacional de Acompanhamento para que possam proceder à sua divulgação.
EMBAIXADORES
Em Portugal, a CNA do AIJ procurou encontrar embaixadores para a iniciativa. Nesse sentido,
seleccionou 30 jovens com idades até aos 30 anos, que se distinguiram em diferentes
quadrantes como música, teatro, ciência, desporto, inovação, voluntariado, fotografia,
inovação, empreendedorismo, biologia, aviação, entre outros.
O percurso relevante destes 30 jovens e a sua capacidade mobilizadora junto da população
juvenil permitiu, enquanto Embaixadores do AIJ, que participassem em eventos públicos,
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 54
organizassem actividades (em estreita colaboração com os membros da CNA), participassem
em programas de televisão ou colaborassem com órgãos de comunicação social realçando os
objectivos do AIJ; e partilhassem experiências e projectos convergentes com os objectivos do
AIJ.
TESTEMUNHOS
No desenrolar da iniciativa, foram recolhidos testemunhos que se constituem como
mensagens positivas e inspiradoras acerca de “Diálogo e Compreensão Mútua”. Esses
testemunhos partiram quer de jovens estudantes anónimos quer de personalidades de
destaque provenientes de vários quadrantes, de diversas faixas etárias e com diferentes
percursos profissionais.
Estes registos escritos foram inseridos na zona de conteúdos alusiva ao AIJ, no Portal da
Juventude.
DEPOIMENTOS
Foi igualmente endereçado o convite a diferentes figuras públicas de relevo da sociedade civil
para que escrevessem algumas palavras sobre as temáticas do Ano Internacional da
Juventude.
Parcerias / Protocolos
Durante 2010, foram estabelecidos os seguintes protocolos na área da Comunicação:
1 - BANG - CONCURSO INTERNACIONAL DE ANIMAÇÃO 2010 “AS INVASÕES FRANCESAS EM
PORTUGAL E AS LINHAS DE TORRES VEDRAS”: Apoio ao BANG que decorreu no âmbito das
comemorações do Bicentenário das Linhas de Torres, construídas no contexto das Invasões
Francesas de Portugal e das Guerras Napoleónicas, que decorreu de 10 de Maio a 1 de
Dezembro.
2 – Coordenação das Colectividades Portuguesas de França (CCPF) para realização do 13º
Encontro Europeu de Jovens Luso-Descendentes, que decorreu de 1 a 8 de Agosto, em
Espinho.
3 – Musidanças: Festival que tem como missão promover e incentivar o trabalho dos artistas
de origem portuguesa, angolana, brasileira, moçambicana, cabo-verdiana, são-tomense,
guineense e timorense. Apoiado através da concessão de alojamento.
4 - FITEI - FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO DE EXPRESSÃO IBÉRICA: O Protocolo destinou-se a apoiar a realização do FITEI, que teve lugar entre 28 de Maio a 10 de Junho de 2010.
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 55
Produção de materiais promocionais
Em 2010 verificou-se o aumento exponencial de actividades do IPJ,I.P ao nível da Promoção e
Imagem devido às novas exigências originadas pelo novo Portal da Juventude em relação à
dinamização dos audiovisuais, bem como à dinamização de actividades de comunicação e
divulgação no âmbito do Ano Internacional da Juventude.
Actividades de Promoção/Imagem
Criação e Concepção de
Imagem para:
Montagem e
Desmontagem de
Espaços/ Eventos
Externos
Produção de Materiais
Formatação de
Audiovisuais para o
Portal
Júri de
concursos
T-Shirts Cuida-te Decoração dos
Gabinetes de Saúde
de Leiria, Porto, Braga
Cartazes para vários
eventos Banner's para Portal Jovens
criadores
Lápis, Pen's, Pin’s e
Crachás Voluntariado IPJ Futurália Stand-ups Imagens /resumo
para Portal
Imagem para Porta-
Moedas Lançamento do Portal Cartões de
Apresentação
Imagens e paginação
Newsletter (1 à 9)
Capas IPJ Dia da Família - Jamor Convites para vários
eventos
Fitas IPJ Delta Tejo Telas para stand's
Cartazes Super Bock Super
Rock Certificados
Stand Ups Sudoeste TMN Cartazes, sinalética,
cartões identificação etc
Roll-ups Centenário da
República
12 Agosto, Telas e
Cartazes, stand ups
Lonas Lançamento do AIJ
Logos para Portal Dia do Coração
Folhetos IPJ
Imagem para Certificados
Telas Para Futurália
Telas para lançamento do
Portal
Centenário da República
Cartazes AIJ
Cimeira Ibero-Americana Cimeira Ibero-
Americana
Roteiro Associativismo
Dia do Associativismo
Carrinha Cuida-te
Net Segura Net Segura
Tabela 10 – Actividades desenvolvidas ao nível da promoção e imagem
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 56
Presença nos meios de comunicação social
Durante o ano de 2010, e à semelhança daquilo que foi feito nos anos anteriores, o IPJ,I.P.,
com vista a divulgar junto dos jovens as políticas públicas de Juventude, procedeu à realização
de acções de sensibilização junto dos meios de Comunicação Social.
Destas acções resultaram, a título exemplificativo, em Maio, cerca de 309 notícias relacionadas
com o IPJ, I.P. Caso tivesse correspondido a inserções publicitárias, o espaço e localização
ocupados traduzir-se-iam num investimento de 657.198€, conforme as tabelas da empresa
que à data apoiava o IPJ, I.P. na recolha de notícias através de um serviço de Clipping.
A temática destas notícias versou particularmente as comemorações do Centenário da
República, o lançamento do Portal da Juventude, a abertura de inscrições para o Programa
Férias em Movimento e ainda diversas acções de sensibilização realizadas no âmbito do
Programa Cuida-te.
Também no mês de Agosto foram identificadas 305 notícias relacionadas com o IPJ, I.P. Caso
tivesse correspondido a inserções publicitárias, o espaço e localização ocupados
corresponderiam a um investimento de 228,482. As temáticas do mês de Agosto versaram os
Programas de Verão, o lançamento do Ano Internacional da Juventude e os Programas de
Voluntariado, nomeadamente, o Voluntariado para as Florestas.
No mesmo sentido, foram produzidas e difundidas (pelas chefias e colaboradores do IPJ, I.P.),
entre Janeiro e Setembro, um total de 92 Revistas de Imprensa, contendo 2192 resultados
noticiosos, no âmbito de uma relação contratual com a empresa de serviços de clipping. A
partir de Outubro a difusão das peças jornalísticas foi inteiramente assumida pelo
Departamento de Informação, Comunicação e Relações Internacionais do IPJ.
Apurou-se ainda, de acordo com os dados disponíveis, que foram efectuadas 15 grandes
acções de imprensa durante o ano em referência. À parte disso foram combinados artigos
isolados na imprensa escrita, entrevistas de televisão, rádio ou jornais, que não são
contabilizáveis porque não utilizaram como suporte a nota de imprensa.
A nível de Direcções Regionais, foram produzidas 728 notas de imprensa e publicadas 3743
notícias.
DR’s Notas de Imprensa Notícias publicadas
DR Norte 195 113
DR Centro 439 3316
DR LVT 35 77
DR Alentejo 38 70
DR Algarve 21 167
Totais 728
3743
Tabela 11 – Notas de Imprensa produzidas pelas Direcções Regionais e notícias publicadas
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 57
Revista Fórum Estudante
Manteve-se o contrato de prestação de serviços com a Press Fórum / Revista Fórum
Estudante, assinado a 11 de Agosto de 2010, que constitui a única participação regular do IPJ,
I.P. numa publicação em suporte papel.
Esta revista, que é distribuída gratuitamente junto das 400 escolas secundárias e 3º ciclo do
ensino básico, abrangendo uma tiragem mensal de 70.000 exemplares, constitui assim um
meio de divulgação por excelência junto dos jovens abordando tematicamente a área
Educação e Formação. Mantém parceiras efectivas e regulares com, entre outros, o IEFP, o
Ministério da Educação, a Agência Nacional para a Qualificação, o Programa Novas
Oportunidades e com Escolas Superiores e Universidades do Ensino Público e Privado.
Foram distribuídas mensalmente e de forma gratuita 2.500 exemplares nas Lojas Ponto JA (no
ano transacto acordou-se que a distribuidora da revista ficaria encarregue de distribuir os
exemplares cedidos ao IPJ, I.P. pela rede de Lojas Ponto JA, o que veio simplificar o processo
de distribuição interna da revista e poupar recursos financeiros)
No ano 2010 foram divulgadas as seguintes iniciativas IPJ:
Mês Temática
Março de 2010 Parlamento dos Jovens
Abril 2010 Programa Cuida-te
Junho de 2010 Portal da Juventude
Julho de 2010 Voluntariado Jovem para as Florestas
Dezembro 2010 Associativismo juvenil e Centenário da
República Tabela 12 – Temas divulgados na Revista Fórum Estudante
2.Associativismo
2.1. Apoio, capacitação e promoção do movimento associativo
Evolução da gestão e optimização dos PAAJ
A gestão dos PAAJ – Programas de Apoio ao Associativismo Jovem (PAI, PAE e PAJ) tem vindo a
ser desenvolvida com a renovação de instrumentos e metodologias de gestão, e assenta numa
política que tem privilegiado os apoios ao Associativismo Jovem, dada a sua importância cívica e
de promoção de valores de cidadania e participação. Nesse sentido, foram revistos diversos
instrumentos metodológicos (formulários, fichas de candidatura, parâmetros de avaliação,
relatórios, guias, etc.). Neste campo prossegue igualmente um desenvolvimento técnico
permanente de manutenção correctiva e evolutiva das aplicações PAAJ e RNAJ.
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 58
No decorrer do ano de 2010, de forma a garantir o normal funcionamento aplicacional e assim
dar resposta dentro dos prazos de candidatura e restantes funcionalidades aplicacionais, o IPJ, I.P.
contratou à entidade responsável pela manutenção evolutiva e correctiva uma bolsa de 500 horas
repartidas com a aplicação RNAJ que tem vindo a ser consumida essencialmente com a
manutenção correctiva.
O dado mais significativo nos Programas de Apoio ao Associativismo Jovem consiste no
incremento do apoio ao Associativismo, conforme se pode observar nos gráficos apresentados.
Ilustração 17 – Número de candidaturas apoiadas nos Programas de Apoio Financeiro e Formativo | 2007-2010
0
100
200
300
400
500
600
PAJ anual PAJ Pontual PAI -1 Infraestruturas
PAI 2 -Equipamentos
PAE anual PAE pontual Formar -plurianual
Formar - anual
503
175
17
203
137
29
018
509
131
36
216
135
25 627
518
124
40
220
118
249
26
561
137
52
267
123
27
6
24
2007
2008
2009
2010
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 59
Ilustração 18 – Verba total executada e evolução por Programas de Apoio Financeiro, Formativo e Protocolos | 2007-2010
Ilustração 19 – Evolução do apoio financeiro às Federações de Associações Juvenis
- €
1.000.000,00 €
2.000.000,00 €
3.000.000,00 €
4.000.000,00 €
5.000.000,00 €
6.000.000,00 €
7.000.000,00 €
8.000.000,00 €
2007 2008 2009 2010
5.879.218,40 €
7.232.048,33 € 7.016.383,15 € 7.340.805,83 €
- € 50.000,00 €100.000,00 €150.000,00 €200.000,00 €250.000,00 €300.000,00 €350.000,00 €
2005
2006
2007
2008
2009
2010
215.000,00 €
234.594,46 €
289.714,00 €
325.912,00 €
334.045,93 €
339.011,78 €
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 60
Estas representações mostram-nos uma subida acentuada do número de candidaturas
apoiadas, particularmente no caso do PAJ anual, mas também do Apoio em Infra-estruturas e
Equipamentos. Genericamente, o último ano revelou uma subida de candidaturas apoiadas,
com excepção do Formar, embora com aumento do número de acções integrantes das
candidaturas apoiadas. No caso dos apoios PAI – Programa de Apoio Infra-estrutural, medida 1
(infra-estruturas), o número de candidaturas apoiadas em 4 anos triplicou, tendo aumentado
cerca de 30% no PAI 2 (equipamentos). Por outro lado, 2010 foi o ano com maior investimento
financeiro dos últimos quatro, uma verba que constituiu cerca de um terço do orçamento do
IPJ. Finalmente, destaca-se a evolução crescente do apoio às plataformas associativas, neste
caso as Federações de Associações Juvenis.
Evolução da infra-estrutura informativa de suporte aos PAAJ
Constatou-se que esta plataforma aplicacional já não respondia de forma eficaz e eficiente às
necessidades da Direcção de Associativismo e aos seus processos de negócio. Por esse motivo,
foi elaborado um Caderno de Encargos que visa a implementação de uma nova plataforma
aplicacional mais dinâmica e que responda melhor às necessidades da Direcção de
Associativismo. Esse Caderno de Encargos encontrava-se no final de 2010 em fase de consulta
pública.
Avaliação do modelo de gestão e formação de protocolos
Prosseguiu-se o trabalho desenvolvido em anos anteriores, tendo sido formalizados protocolos
com entidades que trabalham com e para jovens, particularmente em domínios em que o
IPJ,I.P. se encontra vocacionado para intervir, mas onde não exerce intervenção directa. Por
outro lado, não se colocam dados relativos a avaliação quantitativa, uma vez que a maioria dos
protocolos são avaliados no ano seguinte ao da formalização.
Ilustração 20 – Execução financeira dos protocolos estabelecidos
200.000,00 €
55.000,00 €
40.000,00 €
33.274,80 €
30.000,00 €30.000,00 €
CNJ IAC - Instituto de Apoio à Criança
Chapitô AMEC - Orquestra Metropolitana de Lisboa
Círculo Musical Português (O.Sinf.Juv) CNC - Centro Nacional de Cultura
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 61
O CNJ, Conselho Nacional de Juventude, foi a única entidade que apresentou um aumento de
verba relativamente ao ano anterior. No geral, o apoio em protocolos registou uma subida,
dado que em 2009 havia ascendido a um montante de 378. 274,80€ e em 2010 foi de
388.274,80€.
Avaliação e divulgação dos protocolos formalizados, no âmbito das TIC
O estímulo da introdução e desenvolvimento das novas tecnologias, associado ao Plano
Tecnológico, tem implicado um trabalho específico junto do Associativismo; nesse sentido,
destacaram-se dois protocolos, nomeadamente com a aplicação do e-juventude (e-escola) ao
associativismo jovem, bem como a facultação de tarifários privilegiados de comunicações
móveis (protocolo Moche –TMN).
Os resultados são positivos, como se pode verificar na análise do gráfico relativo ao e-
juventude.
Ilustração 21 – e-Juventude: candidaturas de entidades e entregas efectuadas (dados de 31 de Janeiro de 2011)
O Protocolo e-Juventude manteve a sua actividade, tendo o IPJ,I.P. recebido relatórios
regulares da FCM (Fundação para as Comunicações Móveis). Verifica-se que o ano de 2010
(com base no relatório referente a 31 de Janeiro de 2011) registou a inscrição de mais
entidades RNAJ, embora em número bastante reduzido; quanto aos dados apurados para
2009, já havia ficado patente um número de entidades inscritas rondando as 194, pelo que,
segundo os dados disponíveis, em 2010 existiram 201 entidades que beneficiaram ou se
encontravam em fase de inscrição para o e-juventude. Comprovou-se que existiram apenas
mais 3 entregas efectivas, passando de 173 em 2009, para 176 em 2010.
Quanto ao protocolo Moche – Edição Especial Associativismo, lançado no dia do
Associativismo de 2009, foi igualmente aplicado durante 2010. Dados da TMN indicam que
existiram cerca de 60 pedidos e um número de activações de cartões na ordem dos 42% do
total solicitado.
201
176
Candidaturas Entregas
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 62
Taxa Activação Moche-TMN / Associativismo Jovem
Data da Informação
N.º pedidos efectuados 60 29Nov. N.º Cartões distribuídos 14.500 29Nov. N.º cartões activados 6.059 29Nov.
Taxa de Activação 41,79% Tabela 13 – Tabela referente à Taxa de Activação do Moche TMN
Dia do Associativismo
O Dia do Associativismo, assinalado a 30 de Abril, destaca-se no calendário como um dia
subordinado a eventos e com ênfase particular na promoção do Associativismo Jovem. Em
2010, foi especialmente dedicado à luta conta a pobreza e exclusão social, no âmbito do Ano
Europeu de Combate à Pobreza e Exclusão Social (AECPES).
Sobre este tema, o IPJ, I.P. desenvolveu um diálogo estruturado com as plataformas jovens
(CNJ e FNAJ) e o Associativismo Jovem.
O trabalho desenvolvido na comemoração do Dia do Associativismo e as iniciativas associadas,
constitui um importante instrumento de promoção do Associativismo e de conhecimento
inter-associativo. Nesse sentido, foram desenvolvidas com as Direcções Regionais e parceiros
locais actividades em todo o país, de promoção da luta contra a pobreza e exclusão social, com
destaque para a recolha de bens que aconteceu previamente, numa campanha simples, mas
bem sucedida.
De salientar também que o relatório enviado ao AECPES, de nível nacional e para todos os
âmbitos da política de Juventude, abrangeu cerca de 283 acções correlacionadas, muitas das
quais envolvendo o Associativismo.
2.2. Incremento e diversificação das estratégias de proximidade com o
movimento associativo
Divulgação do manual de Boas Práticas Associativas
Este projecto foi concluído, pese embora o formato final não tenha sido o inicialmente
preconizado. Com efeito, em resultado dos contributos apresentados pelas associações,
optou-se, após análise conjunta de todos os parceiros do projecto, efectuar a disseminação de
resultados de forma estruturada, via e-mail. Desta forma, não se desenvolveu o formato de
papel inicialmente pensado, tendo sido possível atingir objectivos similares, sem os custos
associados àquele.
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 63
Evolução do Roteiro do Associativismo
Depois do teste-piloto, prosseguiu-se a todo um conjunto de acções de promoção e
dinamização, tendo o Roteiro sido apresentado por diversas vezes e sobretudo lançado
oficialmente em conjunto com o novo Portal da Juventude (em Maio de 2010). Trata-se de um
projecto que, pela sua adesão voluntária, implica uma dificuldade acrescida na mobilização das
entidades, face a um universo vasto e diversificado. Neste particular, deve referir-se que o
indicador específico associado a este objectivo, não depende dos serviços. Contudo, a adesão
pode ser considerada relevante, contando no ano em apreço com cerca de três centenas de
entidades. A estrutura de execução do objectivo reportada a 2010 era a seguinte:
Direcção Regional Distrito Nº de Candidaturas Aprovadas a 02.12.2010
Norte Braga 26
Bragança 11
Porto 12
Viana do Castelo 38
Vila Real 12
99
Centro Aveiro 17
Castelo Branco 12
Coimbra 15
Guarda 9
Leiria 25
Viseu 12
90
Lisboa e Lisboa 18
Vale do Tejo Santarém 7
Setúbal 2
27
Alentejo Beja 3
Évora 8
Portalegre 13
24
Algarve Faro 10
10
Total 250
Tabela 14 – Distribuição de inscrições por região
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 64
A distribuição das entidades (250) por distrito mostrava a seguinte situação:
Ilustração 22 – Distribuição das entidades por distrito
De referir que é aguardada a informação sobre quando e como poderá ser efectuada a plena
integração do calendário de actividades no Roteiro do Associativismo. Esta funcionalidade tem
como objectivo dar a possibilidade das próprias entidades verterem para o portal a divulgação
das suas actividades, o que é uma mais-valia inequívoca.
Acções de informação ao público sobre o associativismo e seus recursos
Neste capítulo, uma nota de relevo para a continuidade do trabalho de acompanhamento de
candidaturas, ciclo importante na vida associativa e a que o IPJ, I.P. dá naturalmente particular
atenção. Assim, em todo o país foram desenvolvidas acções de informação e esclarecimento.
Sessões de Informação Nº de sessões Nº de
entidades
Nº de jovens
participantes
DR Norte 5 97 195
DR Centro 6 75 170
DR LVT 3 43 84
DR Alentejo 3 16 27
DR Algarve 1 9 23
TOTAL 18 240 499
Tabela 15 – Acções de informação sobre os PAAJ realizadas a nível nacional
Estas acções permitiram preparar as candidaturas aos PAAJ de forma mais esclarecida,
promovendo a interligação regional e a partilha de experiências entre as associações. Por
outro lado, cobriram a totalidade dos distritos de cada região.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Ave
iro
Bej
a
Bra
ga
Bra
gan
ça
Cas
telo
Bra
nco
Co
imb
ra
Évo
ra
Faro
Gu
ard
a
Leir
ia
Lisb
oa
Po
rtal
egre
Po
rto
San
taré
m
Setú
bal
Via
na
do
Cas
telo
Vila
Rea
l
Vis
eu
17
3
26
11 1215
810 9
25
18
13 12
7
2
38
12 12
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 65
Evolução da gestão e potencialidades do RNAJ
O Registo Nacional do Associativismo Jovem continua a ser um pilar do regime jurídico do
Associativismo Jovem e indicador da actividade associativa, bem como suporte dos direitos e
deveres. Neste âmbito, verifica-se que a evolução se manteve positiva, assim como a
expressão do associativismo jovem vem reforçando características já verificadas em anos
anteriores, nomeadamente o reforço da incidência por região ou a distribuição por tipologia.
Ilustração 23 – Evolução do número total de entidades inscritas no RNAJ | 2007-2010
Ilustração 24 – Entidades RNAJ por região NUTT2 | 2008-2010
Verificou-se um aumento constante desde a entrada em vigor da Lei n.º 23/2006, de 23 de
Junho, sendo que em 2011 poderá haver uma duplicação do valor de há 4 anos. Contudo, esta
situação implica uma dinâmica própria do Associativismo Jovem, entre novas entidades,
entidades que cessam actividade e outras que ficam suspensas no arquivo.
2007 2008 2009 2010
10991273
15191750
Entidades inscritas no RNAJ
Assoc. Juvenis
Assoc. Estudante
s
Grupos Informais
Federações Juvenis
Assoc. Equiparad
as
Federações
Estudantes
Sócio Profission
ais
Ass. Escutistas
e Guidistas
Partidárias e
Sindicais
2008 952 182 106 8 9 6 6 3 1
2009 1144 193 138 10 18 7 5 3 1
2010 1329 202 164 12 23 11 5 3 1
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
RNAJ 2008 a 2010 (Entidades por tipologia da Lei 23/2006)
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 66
Constata-se que as Associações Juvenis continuaram a ser a maior fatia, sendo que as
Associações de Estudantes e os Grupos Informais se destacaram igualmente. Contudo, o
número de Federações mas sobretudo de entidades equiparadas revela uma tendência de
crescimento interessante a destacar. Uma nota no entanto para a fraca adesão das
Associações Partidárias e Sindicais.
Verifica-se que o Associativismo prossegue um aumento, a nível nacional, com crescimento em
todas as regiões com excepção do Algarve, destacando-se a região Centro com mais
Associações.
NOTA: A comparação é estabelecida tendo em conta a entrada em vigor da Lei n.º 23/2006, de
23 de Junho, verificando-se um aumento progressivo registado até final de 2010 e
considerando o número total de entidades inscritas e em permanência, independentemente
do seu estado efectivo.
Acções de acompanhamento às acções no terreno
Desde 2009 havia sido desenvolvida uma metodologia com o fim de sistematizar o
acompanhamento de terreno, tendo sido conjugado um princípio de extensão do
acompanhamento a todas as áreas, bem como o desenvolvimento de um plano, incluindo o
desenvolvimento de instrumentos específicos, casos das fichas de acompanhamento de
terreno. Esta metodologia foi implementada com base num projecto-piloto dirigido ao
acompanhamento de um número restrito de entidades. Dados os resultados, prosseguiu-se
em 2010 com a sua aplicação do terreno.
Região PAJ PAE TOTAL
Norte 48 10 58
Centro 28 5 33
LVT 11 4 15
Alentejo 5 1 6
Algarve 1 1 2
Total 93 21 114
Tabela 16 – Distribuição do acompanhamento por região
Ilustração 25 – Acompanhamento PAJ anual em número de deslocações a entidades/projectos
Norte Centro LVT Alentejo Algarve
1621
83 1
46
26
115
1
Proposta base PAJ
Realizado PAJ
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 67
Ilustração 26 – Acompanhamento PAE anual em número de deslocações a entidades/projectos
Assim, face às metas traçadas e dos indicadores escolhidos, designadamente o número de
entidades acompanhadas, considera-se que o mesmo foi superado, pois foram efectuadas 114
deslocações de acompanhamento e avaliação, com os respectivos relatórios de recolha,
quando a meta do indicador apontava para uma superação caso o valor fosse superior a 60.
2.3. Formação e promoção de reconhecimento dos dirigentes associativos
Evolução da gestão do Programa Formar
Este domínio constitui uma aposta particular do IPJ, I.P., face às suas competências e ao
reconhecimento do papel que os dirigentes assumem na promoção e disseminação dos valores
de cidadania e participação cívica, mas também em prol do reconhecimento das qualificações
não-formais que o exercício da sua actividade proporciona, ao mesmo tempo que distingue o
valor do voluntariado na génese da actividade social. Assim, o programa Formar veio
particularmente desenvolver este enquadramento, conforme segue:
Ilustração 27 – Número de jovens abrangidos AFA – Apoio Formativo Anual e AFP – Plurianual | 2007-2010
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Norte Centro LVT Alentejo Algarve
Proposta base PAE
Realizado PAE
0
500
1000
1500
2000
2007 2008 2009 2010
641
1265
1603 1628
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 68
Os dados disponíveis mostraram uma execução ligeiramente superior em número de jovens
envolvidos, o que no cômputo dos últimos 4 anos constitui ainda assim um resultado que
quase triplica o número de jovens abrangidos pelo programa. Por outro lado, significa uma
aposta que se mantém na formação dos dirigentes associativos e um interesse permanente no
programa e suas valências, mesmo com a necessidade de reduzir o desenvolvimento da
medida plurianual. Nos anos de vigência do Programa foram já abrangidos mais de 5100
jovens.
Evolução do EDA – Estatuto do Dirigente Associativo
Este é um dos direitos atribuídos aos dirigentes associativos, que continua a ser exercido,
sendo solicitadas anualmente ao IPJ, I.P. declarações que integram a validação dos dados de
requerimento junto dos serviços académicos das faculdades.
Ilustração 28 – Posição do EDA na globalidade dos processos administrativos da área do Associativismo
Requerimentos EDA
Processos Tratados Declarações Ano
186 186 516 2008 186 186 702 2009
163 163 606 2010 Tabela 17 – Comparativo EDA | 2008-2009
É notório o volume de processos com respeito aos outros vectores administrativos, sendo que
a cada processo EDA correspondem várias declarações; não obstante, o ano de 2010 teve
menos processos entrados, embora numa posição muito próxima dos anos anteriores, sendo a
globalidade dos processos resolvidos em cada ano.
2.4. Difusão e promoção pública das práticas, saberes e experiências
desenvolvidas pelo movimento associativo jovem
Seminário sobre Associativismo
606
9 9 2 310
200
400
600
800
EDA Utilidade Pública Equiparação a AJ Reconhecimento Associação na Hora
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 69
Esta iniciativa constituiu um momento-chave do ano, na medida em que foi pensada e
realizada com o intuito de conjugar vários objectivos distintos, mas complementares:
celebração da República e da sua relação com o Associativismo, mas também momento de
promoção e difusão da actividade associativa, reflexão em torno de temas essenciais do
Associativismo Jovem. Marcaram presença investigadores reputados e elementos de
referência, entre os quais um destaque especial para as plataformas associativas, que se
associaram ao IPJ, I.P. nesta realização, designadamente o CNJ e a FNAJ. O evento integrou-se
naturalmente nas comemorações do Ano Internacional da Juventude e articulou-se com a
Comissão Nacional de Comemorações do Centenário da República, sendo animado por um
parceiro de protocolo, o Chapitô.
Ilustração 29 – Índice de satisfação dos participantes no Seminário sobre o Associativismo
Este evento contou com a presença de cerca de 400 pessoas e foi elogiado pelos diversos
participantes, tendo sido elaborado, com qualidade reconhecida, sem prejuízo dos objectivos
traçados, com uma contenção de custos de cerca de 60% em relação ao estimado e à dotação.
A iniciativa permitiu enquadrar historicamente o Associativismo jovem, bem como, a partir de
experiências e dados presentes, traçar perspectivas futuras, ao mesmo tempo que deu conta
dos valores e práticas associados, quer na dimensão colectiva, quer individual.
Elaboração de estudo sobre Associativismo
O projecto Estudo sobre o Associativismo Jovem foi esboçado nos seus contornos durante o
ano de 2010. Esse estudo foi pensado para ser desenvolvido aquando da entrada de um
estagiário, o que apenas acontecerá em 2011.
Desenvolvimento de Metodologias de informação sobre matérias de
associativismo
O novo Portal da Juventude cedo assumiu uma posição importante no calendário a
desenvolver para o ano de 2010, em particular pela interacção com as aplicações informáticas
Muito Satisfeito
30%
Insatisfeito4%
Satisfeito66%
Seminário - Índice de Satisfação
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 70
do departamento de Associativismo, pela correlação com a reapresentação do Roteiro e pela
nova revisão de conteúdos e adequação de estratégias de comunicação que implicou.
Assim, foram revistos alguns conteúdos e a metodologia proposta, bem como introduzidos
novos. A área do Associativismo passou a contar com uma sub-área dedicada a formulários
online para acesso mais facilitado a todas as áreas com gestão de conteúdos online. Por outro
lado, integrou-se na taxonomia a área de publicação de associações.
Foram ainda revistos os formulários de candidatura e manutenção de dados, em especial os
seus guiões, para se adequarem ao novo grafismo e processos do Portal novo.
2.5. Reforço do associativismo jovem como modelo e ferramenta de
desenvolvimento comunitário e social e de participação cívica e
como promotor da integração social dos jovens
Durante 2010, o IPJ, I.P. acompanhou a Iniciativa Bairros Críticos, procurando promover a
maximização das parcerias, bem como o desenvolvimento de associações juvenis, numa
perspectiva de integração por via da educação não-formal.
Por outro lado, assegurou a conclusão e continuidade do Projecto Indie, de parceria com o British
Council, que entendeu prolongar a sua relação com o IPJ, I.P., dado o bom trabalho desenvolvido,
em mais dois projectos conectados: Conecting Classrooms e ICTPIED (um projecto de produção
de materiais de formação intercultural para professores e alunos, que continua o processo
previamente espoletado, de conjugação da educação formal e não-formal).
Além destas iniciativas, veio a consumar uma plena participação nas comemorações do
Centenário da República, assim como na prossecução dos fins do Ano Europeu de Combate à
Pobreza e Exclusão Social. Por outro lado, envolveu-se na preparação do IV Plano para a
Igualdade, em trabalho conjunto com a CIG – Comissão para a Igualdade de Género, bem como
em outras áreas sensíveis que tocam transversalmente o Associativismo e a Política de Juventude,
como seja o caso do tráfico de seres humanos ou a violência no namoro.
Foi ainda acompanhada, por via de relatório de síntese, a INIA, Iniciativa para a Infância e
Adolescência.
Finalmente assegurou-se a representatividade do IPJ, I.P. no Comité de Selecção da Agência do
Programa Juventude em Acção.
2.6. Programas Juventude e Juventude em Acção
A Decisão 1719/2006/CE estabelece o programa de acção destinado a desenvolver a cooperação
em matéria de Juventude para o período de 2007 a 2013. Nos termos da legislação aplicável, a
Presidente do IPJ, I.P. é a Autoridade Nacional para o Programa Juventude em Acção.
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 71
Relativamente ao Programa Juventude, em 2010 foram encerradas as Convenções de
Funcionamento de 2005 e 2006 e ainda a Convenção de 2006 das Acções Descentralizadas. No
que se refere ao Programa Juventude em Acção, foi certificado o Relatório anual referente à
Convenção de 2009 e efectuadas acções de controlo secundário necessárias à certificação da
Convenção de 2010.
Foram efectuadas auditorias aos relatórios acima referidos com recurso a auditores externos,
conforme determinado pela CE e tendo em vista a emissão da “Certificação de Garantia”. Nos
termos da Regulamentação Comunitária foi ainda efectuada, com recurso a auditores/consultores
externos, uma avaliação intermédia ao Programa Juventude em Acção. Em 2010, o Programa
Juventude em Acção foi objecto de uma auditoria de supervisão por parte da Comissão Europeia.
De referir ainda a participação em diversas reuniões de acompanhamento com responsáveis da
Agencia Nacional e ainda a participação em reuniões promovidas pela CE.
2.7. Outras iniciativas
Jovens Criadores
O Programa Jovens Criadores é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Juventude e do
Desporto, criada pela Portaria n.º 57/97, de 25 de Janeiro. Tem como objectivo criar
oportunidades de divulgação do trabalho de jovens criadores do País, habitualmente sem acesso
a circuitos culturais e cujo acontecimento estimula e apoia a iniciativa, a criatividade e inovação
dos jovens nacionais.
No início de 2010, mais precisamente entre 15 e 28 de Janeiro, Évora e Portel acolheram a Mostra
Nacional de Jovens Criadores relativa ao Concurso de 2009 (13.ª edição). Os espaços foram
escolhidos em coordenação com o IPJ, I.P. e a Câmara Municipal de Évora que, para esta edição,
disponibilizou o Palácio D. Manuel e a Igreja de S. Vicente.
A 25 de Março foi publicado em Diário da República (2.ª série, N.º 59) o Aviso n.º 6171/2010 que
apresentava o procedimento de selecção da entidade que, em colaboração com o IPJ, I.P. iria
efectuar a gestão e organização da 14.ª edição do concurso e respectiva Mostra Nacional. A
escolha recaiu na Associação Juvenil Clube Português de Artes e Ideias (CPAI).
Nesta edição, as áreas a concurso foram: LITERATURA - VÍDEO – MÚSICA – ARTES PLÁSTICAS –
DESIGN DE EQUIPAMENTO – FOTOGRAFIA – MODA – DANÇA – ILUSTRAÇÃO/BANDA DESENHADA
– DESIGN GRÁFICO - JOALHARIA - TEATRO – ARTES DIGITAIS.
O Concurso contou com a participação de 263 jovens nas diferentes especialidades, que
apresentaram um total de 254 projectos.
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 72
3.Tempos Livres
3.1. OTL – Programa de Ocupação de Tempos Livres
O Programa de Ocupação de Tempos Livres (OTL) visa promover a ocupação saudável dos tempos
livres dos jovens, orientando-os para o desempenho de actividades ocupacionais que
proporcionem a conquista de hábitos de voluntariado, que permitam o contacto experimental
com algumas actividades profissionais e que potenciem a capacidade de intervenção e
participação social e cívica dos jovens, contribuindo para o processo de educação não formal.
Em 2010, o Programa OTL foi concretizado nas vertentes curta e longa duração, proporcionando
aos jovens uma escolha mais diversificada e diferenciada no que concerne às formas de
interacção e aprendizagem com as realidades quotidianas.
OTL de Curta Duração
Em 2010 verificou-se uma diminuição do número de projectos aprovados e dos participantes
relativamente a 2009.
A opção de proporcionar candidaturas nas duas vertentes implicou uma diminuição na dotação da
vertente curta duração que já havia sofrido um decréscimo em sede de dotação inicial.
Acresce, no entanto, dizer que as verbas consignadas ao OTL de Longa Duração vieram permitir a
realização de um conjunto de candidaturas de jovens e de projectos potenciadores de
experiências mais sedimentadas e consistentes.
OTL Curta Duração
0
5.000
10.000
15.000
Projectos Realizados
2.648 1.733
Participantes 13.881 7.215
2009 2010
Ilustração 30- Projectos realizados no Programa OTL Curta Duração e número de participantes em 2009 e 2010
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 73
As Direcções Regionais do Norte e Centro foram responsáveis pela execução de 67,0% da
dotação financeira do Programa, na vertente Curta Duração.
As Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia têm uma predominância enquanto
entidades promotoras de projectos OTL de Curta Duração, uma vez que representam 60%
do total das entidades promotoras. As IPSS foram as entidades que ficaram em segundo
lugar face ao número de projectos que realizam e as Associações inscritas no RNAJ foram
as terceiras entidades a verem os seus projectos aprovados, num total de 1 733
entidades.
Nota: Este número, 1733 entidades, está relacionado com o número de projectos apresentado. Assim, o
número real de entidades é menor que este aqui mostrado, uma vez que há entidades que têm mais do que
um projecto aprovado.
OTL - Curta Duração 2010 | Execução Financeira
Valores Executados
%
DRNorte 158.922,00 35,92
DRCentro 135.818,00 30,69
DRValeTejo 68.806,00 15,55
DRAlentejo 64.398,00 14,55
DRAlgarve 14.544,00 3,29
Total 442.488,00
Tabela 18 – Execução Financeira do OTL Curta Duração, 2010
OTL - Curta Duração 2010 / Tipo de Entidades
Direcções
Regionais
RNAJ Ass.
Desp.
ONG IPSS CM/JF Outras Total
DRNorte 78 11 4 30 411 19 553
DRCentro 97 20 6 121 307 55 606
DRLValeTejo 21 3 6 48 106 21 205
DRAlentejo 18 11 5 54 190 32 310
DRAlgarve 6 0 0 9 27 17 59
TOTAL 220 45 21 262 1.041 144 1.733
Percentagem
face ao total
12,69% 2,60% 1,21% 15,12% 60,07% 8,31%
Tabela 19 – Tipologia de entidades promotores de projectos
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 74
OTL de Longa Duração
O Programa OTL de Longa Duração não tem tido uma existência contínua. Em 2009 não se
realizou, tendo sido retomado em 2010, dado que o movimento associativo juvenil fez
eco da importância de se ter um Programa que permitisse um contacto mais alargado no
tempo com as associações. Permitia-se aos jovens um melhor conhecimento, por um
lado, do mundo associativo e por outro, uma formação mais eficaz, com os resultados que
se apresentam.
Duração: período mínimo de 2 meses e máximo de 9 meses.
Os projectos decorreram de 01 de Setembro a 30 de Novembro (3 meses).
OTL- Longa Duração 2010
Áreas Nº Projectos por área
%
Ambiente e/ou Protecção Civil 12 7,69
Apoio a Idosos e/ou Crianças 28 17,95
Cultura e/ou Património 48 30,77
Combate à Exclusão Social 15 9,62
Saúde 4 2,56
Outros 49 31,41
Total 156
Tabela 20 – Projectos por área de intervenção
OTL Longa Duração
0
50
100
150
200
250
300
Projectos 156
Participantes 257
2010
Ilustração 31 – Projectos realizados e participantes no Programa OTL Longa Duração
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 75
As áreas onde foram apresentados mais projectos no OTL de Longa Duração foram
“Cultura e/ou Património” e “Outros”. No total, estas áreas representaram cerca de
62,0% do total dos projectos realizados.
OTL - Longa Duração 2010
Direcções Regionais
N.º de Jovens Execução
Orçamental
DRNorte 78 28.866,00
DRCentro 108 40.812,00
DRValeTejo 60 22.086,00
DRAlentejo 8 2.778,00
DRAlgarve 3 1.134,00
Total 257 95.676,00 Tabela 21 - Execução Orçamental do OTL Longa Duração, 2010
Este Programa permitiu experiências associativas a jovens que participaram de forma
assídua e permanente, ao longo de 3 meses, na vida quotidiana das associações. Permitiu
uma eficaz divulgação e promoção do trabalho associativo, ao mesmo tempo que
proporcionou a aquisição de competências e o desenvolvimento de capacidades
profissionais aos participantes.
Por outro lado, possibilitou às associações de jovens potenciarem a sua acção e
concretizarem projectos que de outra forma não se teriam realizado
3.2. Férias em Movimento
O Programa Férias em Movimento visa promover a ocupação saudável dos tempos livres
dos jovens no período de férias escolares e pausas pedagógicas, através da prática de
actividades lúdico-formativas, e incentivar o conhecimento de diversas regiões do País.
O Programa concretizou-se no âmbito de um protocolo celebrado com o Alto
Comissariado para a Saúde, tendo como objectivo central a promoção dos estilos de vida
saudáveis.
O Programa foi executado no período do Verão;
Realizaram-se 20 acções de formação específicas, para monitores;
Foram produzidos 400 Kit´s, com materiais pedagógicos;
O valor máximo do apoio do IPJ, I.P. por dia, por jovem, foi de € 4,50 (quatro euros e cinquenta cêntimos). Enquanto a taxa de inscrição máxima a pagar seria de € 4,50
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 76
(quatro euros e cinquenta cêntimos), por dia, por jovem, para os Campos não Residenciais. Para os campos residenciais o apoio do IPJ, I.P. foi de € 10,00 (dez euros/dia/jovem) e as taxas de inscrição até €15,00 (quinze euros).
O programa Férias em Movimento de 2010 ilustra a transversalidade da área da
Juventude, na medida em que é o resultado de uma interacção e cooperação
aprofundada com o Alto Comissariado para a Saúde, o que permitiu definir uma
estratégia face a uma problemática instalada na sociedade portuguesa e na sociedade
juvenil: a obesidade.
Foi, assim, possível desenhar um Programa – Férias em Movimento – que serviu de
instrumento pedagógico, divulgador e catalisador da atenção dos jovens e seus familiares,
ao mesmo tempo que se trabalhou com os jovens as boas práticas a seguir.
Para se atingirem os objectivos propostos foram realizadas acções de formação específica
para os animadores dos Campos de Férias e distribuído material pedagógico e de
animação.
4278
186
Participantes Campos
Férias em Movimento
Valores Totais: Execução Financeira | Participantes
Campos Não
Residenciais e Residenciais
Total Participantes
Custo Médio por
jovem
% execução financeira
face ao total
DRNorte 133.661,80 1.947 68,65 37,63
DRCentro 170.199,50 1.550 109,81 47,92
DRLx V. Tejo 46.090,50 665 69,31 12,98
DRAlentejo 5.220,00 116 45 1,47
DRAlgarve 0 0 - 0
TOTAL 355.171,80 4.278 83,02
Tabela 22 – Valores totais do Férias em Movimento: Execução Financeira e total de participantes
Ilustração 32 – Participantes envolvidos no Programa Férias em Movimento e campos realizados | 2010
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 77
Verifica-se que são as Direcções Regionais do Norte e do Centro aquelas onde as
entidades têm uma maior apetência pela realização de Campos de Férias. Em termos de
percentagem, estas duas Direcções Regionais representam 85,55 % da execução
financeira do Programa.
Projectos aprovados por tipo de entidade
Direcção Regional 2010
N.º %
Associações RNAJ 67 51,94
IPSS 34 26,36
Outras 16 12,4
Clubes desportivos 12 9,3
ONG 0 0
Total 129 Tabela 23 – Projectos aprovados em 2010 distribuídos por tipo de entidade
As associações de jovens inscritas no RNAJ representam mais de metade do total das
entidades que realizaram projectos. As IPSS surgem em segundo lugar.
3.3. Reformulação da legislação dos Campos de Férias
Foram apresentadas propostas de reformulação da legislação sobre:
- Licenciamento de Campos de Férias, no sentido de simplificar o processo de licenciamento,
facilitando os procedimentos às entidades;
- Regulação de Certificação do Pessoal Técnico dos Campos de Férias, com o objectivo de
credibilizar e garantir o acompanhamento dos jovens, por técnicos devidamente formados e
aptos ao exercício da actividade.
3.4. Licenciamento de Campos de Férias
O IPJ, I.P. é responsável por licenciar as entidades que solicitam alvará para terem permissão
para organizar campos de férias.
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 78
O número de entidades licenciadas aumentou substancialmente, o que demonstra que a
actividade de organizador de campos de férias está a suscitar o interesse de um maior número
de entidades, por ser uma área de actividade económica em expansão.
Estes dados indiciam a existência de um maior número de entidades nesta área de actividade e
resultam da intervenção preventiva realizada, pelo IPJ, I.P. junto dos diferentes públicos, numa
consciencialização focada na segurança e qualidade da actividade de organização de Campos
de Férias.
3.5. Programa Sem Fronteiras
O Programa, elaborado em parceria com o ISS – Instituto da Segurança Social e com a
Movijovem, destina-se a crianças e jovens acolhidos em Lares e Centros de Acolhimento
Temporário de Instituições Públicas ou de Instituições Particulares de Solidariedade Social, e às
acolhidas em Famílias de Acolhimento, em acompanhamento pelas Comissões de Protecção e
ainda os beneficiários do Rendimento Social de Inserção.
Incluiu jovens portadores de deficiência física e de debilidade mental ligeira em situação
análoga de desfavorecimento que sejam indicadas por Associações Juvenis, inscritas no RNAJ,
que no âmbito da sua actividade promovam a integração social dessas mesmas crianças e
jovens.
0
100
200
300
400
500
2010 461 33 46 16
2009 420 36 34 14
Jovens Formadores Monitores Campos
Ilustração 34 – Gráfico comparativo do número de jovens, formadores, monitores e campos envolvidos no Programa Sem Fronteiras | 2009-2010
Entidades Licenciadas
0
50
100
150
Entidades Licenciadas
61 117 2009 2010
Ilustração 33 – Gráfico comparativo do número de entidades licenciadas em 2009 e 2010
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 79
No decurso deste ano o alojamento foi efectuado nas Pousadas da Juventude de Abrantes,
Almada, Almograve, Espinho, Ovar, Penhas da Saúde, Viana do Castelo e Vilarinho das Furnas.
3.6. Encontro de Trabalho sobre OTL e Campos de Férias
Em 2010, decorreu um encontro de trabalho entre a Sede e as Direcções Regionais
(respectivos técnicos) onde foram apresentados os números relativos à evolução do Programa
OTL e Campos de Férias nos últimos 5 anos, tendo-se ao mesmo tempo debatido novos
caminhos a seguir num futuro próximo.
Este encontro foi mais uma etapa no processo de reanálise, redefinição e aferição das
metodologias que permitam adequar melhor os programas às realidades juvenis.
4. Emprego e Empreendedorismo
4.1. Programa Finicia Jovem
O Programa Finicia Jovem visa estimular o espírito empreendedor através de informação
selectiva, apoio financeiro directo ao desenvolvimento de empresas e negócios assim como à
promoção do empreendedorismo junto das camadas mais jovens da população.
Durante 2010, foram estas as acções concretizadas pelo IPJ, I.P.:
- Presença em duas Feiras de divulgação do Empreendedorismo (em Grândola e no Porto),
onde foram contactados 771 jovens;
- Concretização de um Road-Show Nacional e outro Regional. O Road-Show Nacional foi
dirigido aos jovens e à população em geral e decorreu em 6 capitais de Distrito (Portimão,
Beja, Castelo Branco, Guarda, Braga e Setúbal), tendo ao mesmo tempo assegurado, nestes
mesmos locais, uma acção de formação em instrumentos ligados às empresas – Formação GET
IT. Esta acção obteve 791 visitantes e 138 formandos GET-IT. Já o Road Show Regional foi
realizado junto das escolas profissionais, politécnicos e escolas universitárias. Decorreu nas
cidades de Vila Real, Vila Nova de Famalicão, Porto, Coimbra, Aveiro, Guarda, Évora, Beja,
Lisboa e Setúbal, tendo envolvido 192 jovens;
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 80
Ilustração 35 – Mapa do Road-Show Nacional Ilustração 36 – Mapa do Road-Show Regional
- Apoio a jovens através de um prémio de reforço de competências, no valor de 1 500,00 euros
cada através do Poliempreende, Viana do Castelo e do Arrisca, Coimbra;
- Organização e concretização de 7 acções de formação que envolveram 74 formandos numa
perspectiva de dotar os serviços desconcentrados com mais e melhores competências;
- Apoio a 124 ideias de negócio no âmbito do Eixo 2 e realização de 90 reuniões de
aconselhamento;
- Apoio de garantia bancária a um jovem empresário e apoio na elaboração de 8 planos de
negócios;
- Apoio a 6 candidaturas de entidades que irão concretizar projectos educativos no que
concerne ao Eixo 3. O prémio Empreendedor Finicia Jovem, foi entregue no Porto, no quadro
da Semana Europeia das PME´s.
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 81
FINICIA JOVEM 2010 - Indicadores Meta
N.º Descritor Definida
(uni.)
Atingida
(uni.)
Eficácia
(%)
Eixo 1 - Serviço Especializado de Informação aos Jovens
1 N.º de acções de divulgação do FJ em Feiras de
Empreendedorismo
2 2 100
2 Implementação de um Road-show Nacional (seis cidades); 1 1 100
3 Implementação de um Road-show regional nas Universidades e
Politécnicos (11 sessões);
1 1 100
4 N.º de prémios concedidos a jovens em concursos de
empreende-dorismo promovidos por entidades particulares
1 2 200
5 N.º de acções de formação aos técnicos do IPJ e Lojas PONTO JA 7 7 100
6 Implementação do projecto Empreende JÁ nas lojas PONTO JÁ
(fases)
2 2 100
Sub-total 14 15
Eixo 2 - Apoio Específico a Iniciativas Empresariais de Jovens
5 N.º de ideias de negócio entradas 100 124 124
6 N.º de reuniões de aconselhamento realizadas 99 90 90
7 N.º de operações relacionadas com garantia bancária 5 1 20
8 N.º de planos de negócio executados 26 8 31
9 N.º de horas para reforço de competências dos promotores 0 0 0
Sub-total 230 223
Eixo 3 - Apoio a projectos Educativos e a Iniciativas da Sociedade Civil
10 N.º de projectos educativos apoiados 6 6 100
11 Entrega do prémio Empreendedor Finicia Jovem 1 1 100
11 Entrega do prémio de Jornalismo Finicia Jovem 1 0 0
Sub-total 8 7
FINICIA JOVEM 252 244
Tabela 24 – Indicadores do FINICIA Jovem e metas alcançadas
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 82
4.2. Desenvolvimento de workshops formativos: transformar uma
ideia num projecto
Estimulando o espírito criativo e selectivo, o espírito crítico e científico, os workshops
pretendem chamar a atenção para os potenciais jovens empreendedores para os passos que
têm de ser dados para transformar uma ideia num projecto. Pretendia-se, numa primeira fase,
disponibilizar em cada uma das Direcções Regionais do IPJ, I.P. um espaço que funcionasse
todas as semanas para trabalhar com os jovens as suas ideias através de metodologias activas
que lhes permitissem aprender o percurso que vai desde a ideia ao produto ou serviço.
O projecto foi reajustado e a sua execução programada para 2011.
4.3. Evolução da iniciativa “Bairros Críticos - Vale Construir o Futuro”
O IPJ, I.P. é um dos parceiros da Iniciativa “Vale Construir o Futuro”, intervenção na área do
empreendedorismo, que está a ser concretizada no Vale da Amoreira, no âmbito da Iniciativa
Operações de Qualificação e Reinserção Urbana de Bairros Críticos, designada por Iniciativa
Bairros Críticos, aprovada através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 143/2005, de 7
de Setembro.
A intervenção desenvolve-se até 2011 e tem como objectivo criar de forma sustentada um
projecto em torno do empreendedorismo social que se objectivará na criação de associações
de jovens, de projectos formativos, que ajudem estes jovens a definirem projectos de vida.
O projecto “Quero, Faço”, efectuado pelo IPJ, I.P. tem como objectivo a dinamização do tecido
associativo juvenil do Vale da Amoreira.
Objectivos específicos:
1. Sensibilizar 45 jovens dos 15 aos 35 anos de idade para o papel das associações juvenis na
sociedade civil.
2. Criar, no mínimo, uma associação juvenil.
3. Promover, no mínimo, um projecto educativo no âmbito do Programa Finicia Jovem.
Durante 2010 foi concluída a Fase 0 – Formação de formadores e facilitadores em
empreendedorismo e a fase 1 – Campos de Verão em Empreendedorismo, que tinha como
objectivo a realização de 2 campos tendo-se concretizado um e o outro será efectuado no
decurso de 2011.
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 83
4.4. Parcerias
PEJENE
O Programa de Estágios, promovido pela Fundação da Juventude, foi apoiado
financeiramente pelo IPJ, I.P. com uma verba de 70.000€.
Candidataram-se ao PEJENE, 1 529 jovens e estiveram envolvidas 115 empresas. Foram
pré-seleccionados 1 146 jovens, tendo-se concretizado 314 estágios, num universo de 486
vagas existentes.
Verifica-se que o Programa teve um impacte menor em 2010 quando comparado com
2009, uma vez que todos os seus indicadores diminuíram.
A execução financeira foi de 54.888,78€.
Ninhos de Empresas
Durante 2010, o IPJ, I.P. apoiou este Projecto da Fundação da Juventude através de um
protocolo no valor de 30.000€.
Os Ninhos de Empresas são espaços físicos dotados de infra-estruturas de apoio técnico e
material onde os jovens podem exercer actividades empresariais, na área dos serviços. O
seu principal objectivo é estimular a capacidade criativa e empreendedora dos jovens,
proporcionando-lhes os apoios necessários à constituição e desenvolvimento do seu
projecto empresarial.
Em 2010, estavam instaladas 8 empresas neste Programa.
A execução financeira foi de 28.539,05€.
Pejene
0
500
1000
1500
2000
2010 1529 1146 115 314
2009 1899 1271 145 391
Candidatos Pré-
seleccion Empresas Estágios
Ilustração 37 - Número de candidaturas, jovens pré-seleccionados, empresas envolvidas e estágios concretizados ao abrigo do PEJENE | 2009-2010
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 84
5.Voluntariado
5.1. Participação em grupos de peritos na Comissão Europeia
O IPJ, I.P. participou em dois grupos de peritos no âmbito da Comissão Europeia:
1. Sobre educação não formal (Europass Youth) - que tem por objectivo enquadrar as
actividades realizadas pelos jovens, no processo de aprendizagem não formal, no
Curriculum Vitae, ao mesmo tempo que se trabalha sobre os processos e os
procedimentos conducentes à validação desta mesmas actividades.
2. Sobre Mobilidade de Voluntários, dá resposta à recomendação do Conselho que
aponta para um reforço da mobilidade dos jovens voluntários na União Europeia através
da participação em projectos em outros países europeus; o grupo tem como objectivo
identificar caminhos e meios de cooperação através da troca de informação e das
melhores práticas.
As reuniões realizaram-se em:
- Março de 2010: Participação no Grupo de Peritos Europass, em Bruxelas e Participação no
Grupo de Peritos para a Implementação de Recomendações, Ano Europeu do Voluntariado,
em Bruxelas
- Outubro de 2010: Participação no Grupo de Peritos da Comissão Europeia sobre Mobilidade
de Jovens Voluntários, em Bruxelas
5.2. Programa Voluntariado Jovens para as Florestas
O Programa pretende incentivar a participação dos jovens do nosso país no grande desafio que
é a preservação da natureza e da floresta em particular, reduzindo o flagelo dos incêndios,
através de acções de prevenção, garantindo assim uma menor probabilidade de ocorrência de
incêndios florestais.
Criado pela Resolução de Conselho Ministros n.º 63/2005, este Programa anual é o resultado
do êxito alcançado com os projectos de voluntariado do IPJ, I.P. e pelo Projecto-piloto levado a
cabo no ano de 2004 nos distritos de Castelo Branco e Coimbra, e no concelho de Castanheira
de Pêra, sob o lema “Juntos pela Floresta, todos contra o Fogo.
Foi estabelecido, este ano, um Protocolo com a AFN – Autoridade Florestal Nacional e o IFAP –
Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, que permitiu financiar a 100 % o
Programa, com recursos externos, e consolidá-lo em todas as suas vertentes.
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 85
Direcções Regionais
Projectos Jovens
2009
% DO TOTAL
2010 % do total
2009 %face total
2010 % do Total
DR Norte 79 29,92 84 28,00 1.200 34,88 1.491 35,51
DR Centro 128 48,48 137 45,67 1.437 41,77 1.762 41,96
DR Vale Tejo 22 8,33 38 12,67 327 9,51 393 9,36
DR Alentejo 32 12,12 38 12,67 425 12,35 500 11,91
DR Algarve 3 1,14 3 1,00 51 1,48 53 1,26
Total 264 300 3.440 4.199
Verifica-se que as Direcções Regionais do Norte e do Centro representam cerca de 75% dos
projectos aprovados e dos jovens envolvidos. Os dados globais do programa demonstram a
pequena representatividade da Direcção Regional do Algarve.
Quando confrontamos as Direcções Regionais de Lisboa e Vale do Tejo com a Direcção
Regional do Alentejo, constata-se que para o mesmo número de projectos aprovados há muito
mais jovens envolvidos no Alentejo que em Lisboa e Vale do Tejo.
Verifica-se que de 2009 para 2010 houve um crescimento do número de entidades que
apresentaram projectos e dos jovens que participaram neste Programa de voluntariado.
Direcção
regional
Execução
Financeira
- Bolsas
%
Materiais
Divulgação e
Equipamentos
Seguro Auditoria Total
DRNorte 266.782,00 35,51
DRCentro 315.272,00 41,96
DRLVT 70.320,00 9,36
DRAlentejo 89.464,00 11,91
DRAlgarve 9.484,00 1,26
Totais 751.322,00 12.418,80 6.005,00 15.730,00 785.475,80
Tabela 26 – Execução Financeira do Programa em 2010
Tabela 25 – Projectos realizados e jovens envolvidos no Programa Voluntariado Jovem para as Florestas
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 86
A Execução financeira mostra que cerca de 77% dos encargos financeiro estiveram adstritos às Direcções Regionais do Norte do Centro, como seria de prever.
Os encargos com os jovens representam cerca de 96,0% do total e que as outras despesas representam cerca de 4,0%.
Participaram 4 199 voluntários com maior incidência no Norte e no Centro, de acordo com
as prioridades definidas.
Foram detectados 1 724 focos de incêndio. A Direcção Regional do Norte contribuiu com
64,04 % do total das detecções enquanto a DRLVT com 20,19 % .
Efectuou-se a limpeza de 890 hectares de floresta, representando a Direcção Regional do
Centro cerca de 50 % de toda a área limpa e procedeu-se à recolha, em sacos de 50 Litros,
de 17 155 sacos, com maior incidência na Direcção Regional do Norte que representou do
total 40,40 %.
Acções de Formação
Direcções
Regionais Norte Centro LVT
TOTAL Alentejo Algarve
Formações 168 66 15 9 3 261
Tabela 28 – Número de acções de formação realizadas para jovens voluntários
Foram organizadas 261 acções de formação para jovens voluntários. Estas acções incidiram
sobre temáticas relacionadas com as florestas e sobre voluntariado.
Jovens
envolvidos %
Deflagrações
detectadas %
hectares
limpos %
Lixo
recolhido.
Sacos de
50 Lts
%
DRNorte 1.491 35,51 1.104 64,04 141 15,84 6.930 40,40
DRCentro 1.762 41,96 185 10,73 441 49,55 4.405 25,68
DRLVT 393 9,36 348 20,19 308 34,61 5.820 33,93
DRAlentejo 500 11,91 87 5,05 0 0,00 0 0,00
DRAlgarve 53 1,26 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Totais 4.199 1.724 890 17.155
Tabela 27 – Jovens envolvidos no Programa e limpeza das florestas
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 87
5.3. Campos de Trabalho Internacionais (CTI’s)
Os CTI’s visam promover a mobilidade e o intercâmbio através de actividades que incentivem a
troca de experiências e o conhecimento de novas realidades socioculturais, facilitando o
relacionamento de jovens portugueses com jovens de outros países, através da realização de
campos de trabalho, dentro ou fora do território nacional.
Destina-se a jovens residentes em Portugal, jovens de nacionalidade estrangeira e jovens luso-
descendentes com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos.
Verifica-se que os Campos de Trabalho Internacionais têm uma adesão bastante acentuada e
procura por parte dos jovens estrangeiros.
Em 2010, com a maior disponibilização de CTI´s, aumentaram o número de inscrições. Tal
significa que há uma grande apetência dos jovens de outros países para participarem em
actividades em Portugal.
DOTAÇÃO ATRIBUÍDA
2010 %
DRNorte 50.955,00 21,81
DRCentro 113.627,50 48,64
DRLVT 35.260,00 15,09
DRAlentejo 18.920,00 8,10
DRAlgarve 14.835,00 6,35
Totais 233.597,50
Tabela 29 – Dotação atribuída aos CTI’s em 2010
Campos de Trabalho Internacionais
0
200
400
600
800
2010 69 39 39 39 753
2009 59 35 32 32 613
Projectos apresentados
Aprovados Selecciona-
dos Realizados Participantes
Ilustração 38 – Número de projectos apresentados, aprovados, seleccionados e realizados no âmbitos dos CTI’s e número de participantes | 2009-2010
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 88
A dotação atribuída é igual ao financiamento disponibilizado e está relacionada com o
número de projectos aprovados.
Verifica-se que a Direcção Regional do Centro teve um número de projectos aprovados
igual a todas as outras Direcções Regionais.
Do total dos projectos apresentados (69) foram aprovados 39. Ou seja 56,0% das
candidaturas apresentadas tiveram apoio financeiro do IPJ, I.P. Constata-se ainda que
todos os projectos aprovados foram executados.
Os projectos de cariz Sócio-comunitário foram os predominantes, representando 66,6%
do total dos projectos realizados.
PROJECTOS 2010
Nº de projectos apresentados 69
Nº de projectos aprovados 39
Nº de projectos seleccionados 39
Nº de projectos cancelados 0
Nº de projectos realizados 39
Tabela 30 – Projectos apresentados em 2010
ÁREAS do PROJECTO 2010
Arqueologia 4
Sócio - comunitária 26
Restauro e Património Histórico-
Cultural 12
Ambiente 12
Outras de reconhecido interesse 0
Tabela 31 – Projectos dos CTI’s por áreas
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 89
As áreas do Ambiente e do Restauro e do Património Histórico Cultural representaram
30,7%, cada, do total dos campos realizados.
Este Programa permite desenvolver competências em torno de várias perspectivas com
especial enfoque na multiculturalidade e diversidade. Permite, ao mesmo tempo um
maior conhecimento da cultura do país e um relacionamento entre culturas propiciador
de cidadania.
Os Campos de Trabalho Internacionais são um bom veículo de transmissão da cultura
portuguesa bem como da língua.
5.4. Voluntariado de Parceria
Trata-se de projectos de voluntariado onde o IPJ, I.P. é o promotor ou não sendo
promotor assume a selecção dos jovens bem como a formação genérica nas
problemáticas ligadas ao voluntariado.
Estes projectos são da responsabilidade da Sede ou dos Serviços Desconcentrados.
Constata-se que, no total, foram realizados mais projectos em 2010 do que em 2009. Foram
ainda envolvidos mais jovens a partir dos projectos realizados através da sede e registou-se um
aumento de cerca de 20% no total de jovens participantes.
Dos projectos realizados salientam-se os seguintes:
Voluntariado de Parceria
0
1000
2000
3000
Projectos sede 6 5
Projectos DR´s 134 194
Participantes sede 422 928
Participantes DR´s 1941 771
2009 2010
Ilustração 39 – Participantes e projectos realizados em Voluntariado de Parceria | 2009-2010
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 90
Projecto Parcerias Objectivo
Rock in Rio Better World Proporcionar aos jovens um contacto com o
mundo do “show Bizz”, complementando as
actividades ligadas a várias áreas, técnicas e de
animação.
Jovens com a
Segurança Social
Complemento Social
do Idoso -Jovens
Solidários
Instituto da Segurança
Social e a Administração
Central do Sistema de
Saúde
Implementar o voluntariado jovem ao nível da
Segurança Social, melhorando a relação dos utentes
com os serviços, numa lógica de reforço da cidadania
da coesão social;
Acompanhar e informar os utentes sobre os serviços da
Segurança Social.
Programa que pretende implementar o
voluntariado jovem de proximidade e
intergeracional, promovendo simultaneamente o
apoio e a coesão social
Destina-se jovens dos 18 e os 30 anos, nos centros
de saúde, junto da população mais idosa, divulgam
um novo serviço social.
Para além da divulgação, os jovens voluntários
prestaram à população idosa toda a ajuda
necessária para que a mesma possa aderir a este
Serviço
Centenário da
República
Comissão das
Comemorações do
Centenário da
República
Envolver os jovens em várias tarefas relacionadas
com os media, marketing, apoio a visitantes, apoio
á sala de conferências
Jogos da Selecção
portuguesa de
Futebol e outros
organizados pela
federação
portuguesa de
futebol
Federação Portuguesa
de Futebol
Divulgar, fomentar e promover o voluntariado em
geral e o desportivo em particular
Provas de triatlo Federação Portuguesa
de Triatlo
Apoio à organização das provas da Federação
Euroskills Instituto do Emprego e
Formação Profissional
Apoio ao Campeonato do Mundo de Profissões, ás
delegações dos países em concurso.
Tabela 32 – Projectos desenvolvidos em 2010 pelo IPJ, I.P. na área do Voluntariado
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 91
De entre os projectos mencionados, torna-se relevante destacar, pela transversalidade da acção,
que proporcionou experiências activas aos jovens, através de contactos directos, quer com as
profissões quer com outras realidades sociais e pelo contributo intergeracional:
- “EUROSKILLS” em parceria com o IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profissional.
O EuroSkills Lisboa 2010 – Campeonato Europeu das Profissões visou: projectar uma imagem de
qualidade dos diversos sistemas de formação profissional e suscitar o interesse dos jovens por
esta via alternativa ao percurso escolar tradicional; a promoção da excelência para o
reconhecimento das competências e talento dos melhores formadores e formandos da Europa;
projectar a imagem de Portugal na Europa, em especial junto dos parceiros e de outras entidades,
nomeadamente, junto de potenciais empregadores; estimular a qualidade de vida profissional, a
mobilidade profissional e geográfica, e a reconversão e modernização das organizações através da
divulgação dos mais recentes métodos, técnicas e instrumentos de trabalho; contribuir para
dignificação e valorização das profissões, acompanhando a evolução do mercado de emprego
- “Complemento Solidário do Idoso” e “Jovens Solidários”, em parceria com o ISS – Instituto da
Segurança Social.
- Complemento Social do Idoso: Acompanhar e informar os utentes sobre os serviços da
Segurança Social.
- Jovens Solidário: Promover a divulgação da Medida CSI, que compreendeu as seguintes fases:
1. Distribuição da brochura informativa; 2. Esclarecimentos e informação sobre a prestação; 3. Disponibilização do modelo de requerimento; 4. Apoio no preenchimento do modelo de requerimento.
6.Participação e Cidadania
6.1. Parlamento dos Jovens
O Parlamento dos Jovens tem como objectivos:
Incentivar o interesse dos jovens pela participação cívica e política;
Sublinhar a importância da sua contribuição para a resolução de questões que afectam o
seu presente e o futuro individual e colectivo, fazendo ouvir as suas propostas junto dos
órgãos do poder político;
Dar a conhecer o significado do mandato parlamentar e o processo de decisão da
Assembleia da República (AR), enquanto órgão representativo de todos os cidadãos
portugueses;
Incentivar as capacidades de argumentação na defesa das ideias, com respeito pelos
valores da tolerância e da formação da vontade da maioria.
A Temática abordada na última edição (2009/2010) foi “A República”.
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 92
Em 2010, assistiu-se a um aumento do número de jovens participantes, nas diferentes fases do
processo (sessões escolares, distritais e votantes nas sessões escolares). A mesma tendência
verifica-se para as escolas participantes.
Parlamento dos Jovens
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
Alunos Lista eleitorais 7.480 8.421
Eleitos sessões Escolares
5.000 5.422
Eleitos Sessões Regionais
1.079 1.155
Votantes Sessões Escolares
49.215 54.376
2009 2010
Parlamento dos Jovens
0
500
1000
1500
2000
Total Escolas 290 340
Turmas 1471 1626
2009 2010
Ilustração 40 – Número de escolas e turmas envolvidas no Parlamento dos Jovens
Ilustração 41 – Gráfico comparativo dos alunos inscritos nas listas eleitorais, dos alunos eleitos e dos votantes | 2009-2010
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 93
Constata-se que os jovens do género masculino participam mais do que os jovens do
género feminino. Há 52,54% de indivíduos do sexo masculino a participar contra 47,46%
do sexo feminino.
Os dados recolhidos também mostram que a área geográfica de Lisboa e Vale do Tejo
envolve mais de 50% dos jovens, masculinos e femininos, que participaram no programa.
6.2. Euroscola
O Concurso Euroscola visa seleccionar as Escolas que participam nas Sessões Europeias do
Programa “Euroscola”, organizado pelo Parlamento Europeu, que se traduz na realização
de diversas Sessões de um dia no hemiciclo do Parlamento Europeu em Estrasburgo.
A temática em 2010 centrou-se n’ A Luta Contra a Pobreza e a Exclusão Social e contou
com a participação de 95 escolas portuguesas, num total, estimado de 2 565 jovens.
6.3. Limpar Portugal
Trata-se de um movimento cívico que teve como objectivo promover a educação
ambiental por intermédio da iniciativa de limpar a floresta portuguesa no dia 20 de Março
Parlamento dos Jovens
Direcção
Regional
Fases 2009/2010
Processo Eleitoral Sessões Distritais Totais
Masc Fem Masc Fem. Masc Fem
Norte 864 1.109 120 96 984 1.205
Centro 2.493 2.468 212 209 2.705 2.677
LVT 7.381 6.076 178 161 7 559 6 237
Alentejo 211 207 61 73 272 280
Algarve 34 32 14 16 48 48
10.983 9.892 585 555 11.568 10.447
Total 20.875 1.140
Tabela 33 – Participação no Parlamento dos Jovens por género
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 94
de 2010. Este projecto foi apoiado pelo IPJ, I.P. através da aquisição de um seguro de
acidentes pessoais para 10.000 jovens que integrassem esta acção.
6.4. Conferência “Jovens 18-24 anos e Sinistralidade Rodoviária”
Esta conferência resultou de uma parceria com a Prevenção Rodoviária Portuguesa, tendo o
IPJ, I.P. seleccionado os participantes e apoiado a deslocação dos jovens de todas as
Direcções Regionais para Lisboa. Os objectivos da Conferência foram:
Promover conhecimentos sobre temas relevantes para os jovens;
Proporcionar o conhecimento de experiências estrangeiras – Boas Práticas na promoção
da segurança rodoviária para os jovens;
Envolver técnicos e jovens numa abordagem conjunta dos problemas e riscos que os
jovens normalmente enfrentam no trânsito;
Promover um sentimento de identidade e compromisso dos jovens em relação aos
valores e atitudes no âmbito da segurança rodoviária;
Elaborar recomendações para implementação de medidas de prevenção rodoviária
eficazes para protecção de jovens.
Participaram 83 jovens oriundos de todo o País, tendo a sua participação sido apoiada pelos
Serviços Desconcentrados do IPJ, I.P.
7.Saúde
7.1 Desenvolvimento do Programa Cuida-te
Durante o ano de 2010 procedeu-se à consolidação da intervenção deste programa com a
implementação de todas as medidas. Foram reforçadas as parcerias existentes e celebrado um
novo protocolo com a APDES – Agência Piaget para o Desenvolvimento com o objectivo de
desenvolver uma intervenção conjunta de forma a promover a saúde global dos jovens,
promover a assunção de hábitos de vida responsáveis e saudáveis, designadamente através da
prevenção e redução dos riscos do consumo de substâncias psicoactivas e da intervenção na
área da sexualidade.
Atendimento e aconselhamento presencial (medida 1 e medida 4)
Medida 1- Unidades Móveis
Tendo contado como apoio do Alto Comissariado da Saúde para a aquisição das 5 Unidades
Móveis (uma por região), o IPJ, I.P. abriu pela primeira vez candidaturas para esta medida.
Foram recebidas 166 candidaturas e aprovadas 163.
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 95
Medida 4 – Gabinetes de Saúde Juvenil
Durante o ano de 2010 foram reformulados 7 Gabinetes de Saúde com a nova imagem do
Cuida-te.
Para incrementar a valência da nutrição, foi estabelecida parceria com o CNJ, que
apresentou o projecto de financiamento à Direcção-Geral de Saúde e que teve por
objectivo, entre outros, a colocação de um nutricionista em todos os Gabinetes de Saúde
Juvenil que prestaram apoio também às Unidades Móveis.
MEDIDA 1 – Unidades Móveis
Candidaturas aprovadas
Entidade Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total
Escolas 43 41 26 23 11 144
Associações Juvenis 7 2 4 2 1 16
Associações 0 0 0 1 2 3
ONG 2 1 2 1 0 6
IPSS 0 0 0 0 0 0
Total 44 44 32 29 14 163
Tabela 34 – Candidaturas aprovadas na Medida 1 – Unidades Móveis
Área N.º de actividades realizadas Público-alvo envolvido
Sexualidade 135 6977
Nutrição 184 11312
Consumos 97 4974
Total 416 * 23 263
Tabela 35 – Número de Actividades realizadas e participantes na Medida 1
*Nota: O número de actividades realizadas é superior ao número de candidaturas em virtude das actividades das Unidades Móveis não se limitarem à resposta das candidaturas recebidas, contemplando também outro tipo de iniciativas.
Unidades Móveis –Km percorridos
U.M. Norte U.M. Centro U.M.LVT U.M.Alentejo U.M.Algarve Total
24,139km 18,460km 5,141km 13,624km 2,937km 64,298km
Tabela 36 – Quilómetros percorridos pelas unidades móveis
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 96
MEDIDA 4 – Gabinetes de Saúde Juvenil
Atendimentos
Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total
Total de
atendimentos 10395 24550 1405 4770 927 42047
Tabela 37 – Número de atendimentos nos Gabinetes de Saúde Juvenil
Sexo Total
Masculino 14%
Feminino 86%
Total 100%
Tabela 38 – Distribuição por género dos jovens atendidos
Constatou-se ainda que o número de atendimentos nos Gabinetes de Saúde Juvenil
aumentou, relativamente a 2009, como se pode verificar no gráfico comparativo.
Faixa etária Total
<12 1%
12-15 11,7%
16-18 25%
19-20 32,5%
21-25 24,8%
>25 5%
Total 100%
Tabela 39 – Distribuição dos jovens atendidos por faixa etária
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 97
Ilustração 42 – Evolução do número de atendimentos face a 2009
A receptividade destas medidas pelas entidades promotoras e pelos jovens participantes foi
muito significativa. As unidades móveis revelaram-se um recurso fundamental para as
escolas como complemento de actividade na área da promoção da saúde juvenil e para o
IPJ, I.P. nos vários eventos onde esteve representado – feiras, festivais de Verão, etc. - e
onde, com a associação desta medida, foi possível dar corpo a uma intervenção consistente
em matérias de nutrição, sexualidade e consumos nocivos.
Os Gabinetes de Saúde Juvenil continuam a posicionar-se como um recurso fundamental
para os jovens, na medida que se constituem como um serviço de acesso simplificado e
indiferenciado, factores facilitadores da sua procura.
São ainda recursos que os técnicos de educação e saúde utilizam como fonte de
encaminhamento por reconhecerem o facto de este ser um instrumento fundamental no
atendimento aos jovens em matéria de saúde.
A diversificação nas áreas de atendimento em muito têm contribuído para uma resposta
eficaz das necessidades dos jovens em matéria de saúde juvenil, tendo tal vindo a ser
possível devido à colaboração dos vários parceiros do programa Cuida-te.
A colocação em funcionamento da Medida 1 permitiu aumentar exponencialmente o
número de atendimentos em matéria de saúde juvenil.
Formação (Medida 2)
Nesta medida de acção foi mantida a parceria existente com a APF – Associação para o
Planeamento da Família. O facto de se ter potenciado a parceria com a APF e de ter existido
continuidade no apoio de alguns dos parceiros do Cuida-te, designadamente o IDT –
Instituto da Droga e da Toxicodependência, possibilitou uma intervenção reforçada nesta
medida.
Em 2010, foram recebidas 220 candidaturas e aprovadas 203.
49154
65310
0
10000
20000
30000
40000
50000
60000
70000
2009 2010Nº de atendimentos
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 98
Através desta medida, o programa Cuida-te e a intervenção em matéria de saúde juvenil foi
alargada a outros programas do IPJ, I.P., designadamente ao programa Férias em
Movimento. O objectivo desta iniciativa foi a realização de campos de férias em formato
residencial e não residencial, tendo em vista a educação para a saúde e a promoção de
estilos de vida saudáveis, com duração de 1 a 2 semanas. Para o cumprimento deste
desiderato, adicionalmente à resposta às candidaturas do programa Cuida-te, foram ainda
formados 170 monitores responsáveis pelo desenvolvimento dos campos de férias e pela
execução das actividades.
Candidaturas aprovadas
Entidade Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total
Escolas 43 47 32 32 14 168
Associações Juvenis 6 2 7 0 0 15
Associações 2 0 2 2 2 8
ONG 0 0 4 1 0 5
IPSS 0 4 0 2 1 7
Total 51 53 45 37 17 203
Tabela 40 – Candidaturas aprovadas no âmbito da Medida 2
Acções de formação por tema
Temas Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total
Saúde Sexual e reprodutiva 28 42 79 28 35 212
Consumos Nocivos 10 9 11 6 6 42
Nutrição e Exercício Físico 6 8 3 4 13 34
Educação para a Saúde 25 9 6 6 6 52
Total 69 68 99 44 60 340
Tabela 41 – Número de acções de formação por tema
Horas de formação 2010
Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total
574 379 506,5 414 299 2172,5
Tabela 42 – Horas de formação ministradas em cada Direcção Regional
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 99
Destinatários abrangidos
Destinatários Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total
Jovens 1144 1186 1251 1685 540 5806
Professores 738 854 498 306 162 2558
Técnicos 59 70 66 6 10 211
Outros 133 98 91 91 62 475
Total 2074 2208 1906 2088 774 9050
Tabela 43 – Número de destinatários abrangidos nas acções de formação
Ilustração 43 – Evolução da Medida 2 | 2009-2010
A optimização da parceria com a APF, permitiu duplicar o número de destinatários
abrangidos e triplicar o número de horas de formação ministradas em relação ao ano
transacto.
Esta medida foi muito bem recebida por todos os públicos, sendo os professores os mais
entusiastas porque reconhecem neste recurso a possibilidade de adquirir competências e
recursos conducentes à implementação de medidas consistentes na área da saúde juvenil.
Formação Interpares (Medida 3: Teatro-debate)
Em 2010 foi dada continuidade ao protocolo com a entidade sem fins lucrativos – USINA e
concebida a peça de teatro debate sobre nutrição, na qual se envolveu a Plataforma Contra
a Obesidade. A disponibilização desta peça consolidou a oferta em matéria de teatro-
debate, ficando disponíveis peças em todas as áreas de actuação do programa Cuida-te.
Foram recebidas 325 candidaturas e aprovadas 175.
114 203735
2172,5
4802
9050
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
9000
10000
2009 2010
Candidaturas aprovadas
Nº de horas de formação
Nº de destinatários
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 100
Candidaturas aprovadas
Entidade Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total
Escolas 63 36 28 13 7 147
Associações Juvenis 4 5 2 1 1 13
Associações 1 1 0 0 0 2
ONG 0 0 5 0 0 5
IPSS 3 2 0 0 0 8
Total 71 44 38 14 8 175
Tabela 44 – Candidaturas aprovadas no âmbito da Medida 3
Peças e Público-alvo
Direcção Regional N.º de Peças Total Pub.
Norte 65 3574
Centro 44 2011
LVT 39 2740
Alentejo 16 944
Algarve 8 770
Total 172 10039
Tabela 45 – Número de peças realizadas e público abrangido
Ilustração 44 – Evolução do número de peças relativamente a 2009
A receptividade desta medida continua a revelar-se muito positiva, sendo esta a medida de
acção que é recebida com mais entusiasmo e que mais efeitos manifesta no imediato.
162
175
155
160
165
170
175
180
2009 2010
Nº de projectos
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 101
É sem dúvida um instrumento que funciona eficazmente no despoletar de dúvidas e de
processos de esclarecimento a que não é alheio o cariz recreativo que encerra.
A optimização da parceria existente com a USINA possibilitou um aumento significativo de
acções em relação ao ano transacto.
Apoio a Projectos (Medida 5)
No ano de 2010 foi implementada, pela primeira vez, esta medida no terreno com a
aprovação dos primeiros projectos a serem apoiados. Durante este ano foram valorados
positivamente projectos apresentados por associações juvenis, que envolvessem jovens
não escolarizados e que tivessem subjacente em todas as metodologias a implementar o
conceito de educação pelos pares.
Foram recebidas 83 candidaturas e aprovadas 47.
Candidaturas aprovadas
Entidade Norte Centro LVT Alentejo Algarve Total
Escolas 8 5 1 2 1 17
Associações Juvenis 3 3 4 1 2 13
Associações 0 1 3 1 2 7
ONG 0 1 4 0 0 5
IPSS 2 1 1 1 0 5
Total 13 11 13 5 5 47
Tabela 46 – Candidaturas aprovadas no âmbito da Medida 5
Valor do Apoio
Norte 21850€
Centro 25775,68€
LVT 22202,38€
Alentejo 11358,9€
Algarve 8168,75€
Total 89355,71€
Tabela 47 – Valor do apoio atribuído a Projectos
Considerando que este foi o primeiro ano de funcionamento desta medida, constata-se que
os projectos apresentados foram muito diversificados nas suas actuações e actividades,
tendo surgido iniciativas muito interessantes e criativas.
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 102
7.2. Sexualidade em Linha
Durante o ano de 2010 esta linha de ajuda recebeu um total de 8 912 chamadas, com uma
maior percentagem de utentes do sexo feminino e com maior incidência na faixa etária 18-25
anos.
Sexo % de chamadas
Feminino 76,14%
Masculino 23,86%
Tabela 48 – Distribuição das chamadas por género
Distribuição por faixa etária %
S/ Inf 25,13%
12 a 14 2,70%
15 a 17 12,32%
18 a 25 29,77%
Tabela 49 – Distribuição das chamadas por faixa etária
O serviço de atendimento telefónico, anónimo e confidencial, continuou a revelar-se um
projecto interessante e um recurso importante para os jovens em matérias relacionadas
com a saúde sexual e reprodutiva.
7.3. Iniciativa “Tour Agarra a vida”
Em 2010, o Tour Agarra a Vida teve como principal objectivo a promoção de estilos de vida
saudáveis e a promoção da igualdade de género, através da demonstração de desportos
radicais, pretendendo demonstrar que é possível correr riscos e passar momentos divertidos
com adrenalina mas de forma saudável e sem violência. O Tour esteve presente em 30 escolas
(de norte a sul do país), com a demonstração de desportos radicais urbanos pelos melhores
atletas nacionais.
Considera-se que o projecto teve grande impacto nos estabelecimentos de ensino, dado que
todos os alunos tiveram a possibilidade de assistir à iniciativa. Por outro lado, a presença dos
melhores atletas nacionais com demonstração de desportos radicais motivou os participantes,
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 103
sendo desta forma possível proceder a uma sensibilização dos temas da saúde juvenil de forma
lúdica e atractiva.
7.4. Serviço pergunta/resposta no Portal da Juventude e
disponibilização de informação
Como alternativa à Sexualidade em Linha, o Portal da Juventude oferece um serviço de
resposta na área da sexualidade, anónimo e confidencial. Durante o ano de 2010 foram
recebidas 3426 questões.
Sexo Total
Feminino 81,49%
Masculino 18,51%
Tabela 50 – Distribuição por género das questões no serviço “Pergunta-Resposta”
Relativamente à área temática da Saúde e Sexualidade, durante o ano de 2010 foram
produzidos 55 novos conteúdos nas áreas da nutrição e consumos nocivos e foram revistos
todos os conteúdos na área da sexualidade.
A área da saúde no Portal da Juventude tem constituído um recurso importante para os
jovens. Tem sido manifesta a preferência dos jovens pelo meio escrito, pois a sua utilização
permite ao jovem ter um sentimento de segurança mais efectivo, uma vez que também ele é
anónimo, não precisando o seu utente de dar sequer a sua voz.
O interesse pelos conteúdos nesta área no Portal da Juventude tem sido também considerável
sendo este, muitas vezes, o primeiro recurso que os jovens utilizam para retirar as suas
dúvidas.
8. Aprofundar o conhecimento da realidade jovem
8.1. IPJ como Centro Português de Reconhecimento para as Políticas de
Juventude
a) O IPJ, I.P. assumiu, como uma das suas metas para 2010, criar condições para ganhar
centralidade no processo de recolha, produção e difusão de conhecimento sobre a
realidade jovem.
Tratou-se, tal como se inscreveu no Plano de Actividades, de dar os primeiros passos
organizativos, de que se destacam os contactos exploratórios com entidades públicas e
privadas que, de algum modo, se relacionam com a matéria e, sobretudo, o processo que
conduziu à publicação, já em 2011, da Portaria n.º 69/2011, de 8 de Fevereiro.
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 104
A citada Portaria cria a Rede de Conhecimento para o Sector da Juventude (Rede) no
âmbito de cuja actividade se espera registar avanços no aprofundamento, no alargamento
e na actualização do conhecimento sobre a realidade jovem. Conhecimento que, para além
de indiscutível valor em si mesmo, é indispensável instrumento para o cumprimento da
missão do IPJ, I.P. ou seja, para a definição, a execução e a avaliação da política pública
governamental de juventude. Competindo ao IPJ, I.P. a coordenação da Rede, seguir-se-á o
estabelecimento de protocolos com as entidades parceiras.
Como é óbvio, apenas o Relatório de Actividades de 2011 poderá enunciar e avaliar os
avanços que se espera alcançar.
b) O IPJ, I.P. representou Portugal nas reuniões EKCYP – European Knowledge Centre for
Youth Policy, a saber:
- Joint Meeting of the European Network of Youth Researchers and the Correspondents
of EKCYP (Bruxelas, 20 e 21 de Janeiro).
- 6th Annual Meeting of the Correspondents of EKCYP (Bruxelas, 18 e 19 de Novembro).
Registe-se que o prolongado debate de ideias que se seguiu ao “Joint Meeting”, debate em
que o IPJ, I.P. participou activamente por correio electrónico, se revelou fundamental para
dar consistência e contornos mais nítidos ao processo que levou à criação da Rede atrás
referida.
Na verdade, o Conselho da Europa e a Comissão Europeia, no quadro da sua parceria na
área da juventude – consubstanciada no EKCYP – recomendaram e estimularam a criação
de “national networks on better knowledge of youth”, isto é, redes nacionais que
incrementem o conhecimento da realidade jovem, em ordem a:
- Fornecer ao Centro Europeu de Conhecimento dados e informação fiáveis sobre a
juventude de cada estado-membro permitindo, por essa via, a construção de uma
imagem mais nítida da juventude europeia.
- Propiciar que, doravante, tanto as grandes linhas da política europeia de juventude
como as suas declinações executadas pelos diferentes estados-membros através das
suas políticas nacionais, sejam baseadas na evidência, no conhecimento, na
investigação.
Foi esse passo decisivo que o IPJ, I.P. deu em 2010, iniciando um percurso que dará
certamente os primeiros frutos em 2011 e, de forma mais expressiva, em 2012; porque em
2012 será publicado, pela Comissão Europeia, o 2.º Relatório Europeu de Juventude (2nd
EU Youth Report) e a informação que nele constará sobre a juventude portuguesa há-de
estar consolidada em indicadores que, em grande parte, compete ao IPJ, I.P. “alimentar”.
c) A pertinente tarefa de reavaliar a bondade de indicadores pré-existentes e de criar outros
indicadores que traduzam novas realidades da juventude foi objecto de fórum adequado.
Foi assim que o IPJ, I.P. tomou assento, em representação de Portugal, no “Working Group
on Indicators in the Youth Field”, funcionando sob a égide da Comissão Europeia, que teve
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 105
duas reuniões em 2010, ambas em Bruxelas, a primeira em 27 de Janeiro e a segunda em
26 de Abril.
O debate que se seguiu, a troca de correspondência, o contributo dos diversos estados-
membros e, enfim, as decisões da Comissão Europeia levaram à construção de um
“dashboard” de indicadores que já reúne um largo consenso e que aguarda validação numa
terceira e última reunião, já agendada para o Outono de 2011.
9. Actividade Internacional
As relações internacionais na área da juventude têm permitido ao IPJ, I.P. projectar Portugal
junto das organizações internacionais com actividades, iniciativas e programas orientados para
os jovens. Esta presença na cena internacional potencia a partilha de experiências e de
conhecimentos, bem como a participação em dinâmicas que no plano global marcam a
actualidade das políticas orientadas para os jovens, com destaque para a Europa, África e
espaço Ibero-Americano.
9.1. Actividade desenvolvida
1. União Europeia
A acção no quadro da União Europeia tem sido marcada pelo assegurar da presença de nas
reuniões de Directores-Gerais e Conferências de Juventude no quadro do Diálogo Estruturado,
onde são definidas as grandes linhas de orientação das acções a levar a cabo para execução
das medidas políticas dimanadas do Conselho Europeu. Para este efeito foi assegurada a
presença nas reuniões que tiveram lugar no âmbito das Presidências da Espanhola e Belga, no
primeiro e segundo semestre, respectivamente.
No quadro das Presidências de turno, destacam-se os eventos seguintes, nos quais o IPJ, I.P.
participou activamente:
PRESIDÊNCIA ESPANHOLA (01 DE JANEIRO A 30 DE JUNHO):
- Reunião do Grupo Juventude (Bruxelas, 26 de Janeiro);
- Conferência de lançamento do Ano Europeu de Luta Contra a Pobreza e a Exclusão Social
(Madrid, 21 de Fevereiro);
- Reunião de Directores-Gerais e Conferência de Juventude (Jerez de la Frontera, 13 a 15 de
Abril), marcada pela realização do primeiro encontro de Directores Gerais de Juventude da
União Europeia e da América Latina.
Os trabalhos realizados neste primeiro semestre resultaram na aprovação da “Resolução do
Conselho sobre inclusão activa dos jovens: combatendo o desemprego e a pobreza”.
PRESIDÊNCIA BELGA (01 DE JULHO A 31 DE DEZEMBRO):
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 106
- Conferência Europeia sobre Trabalho de Juventude (youth work) (Ghent, 5 a 7 de Julho);
- Convenção Europeia sobre Trabalho de Juventude (youth work) (Ghent, 7 a 10 de Julho),
para a qual o IPJ foi convidado para intervenção num dos painéis sobre a história das políticas
de juventude em Portugal;
- Reunião de Directores-Gerais e Conferência de Juventude (Luvaina, 2 a 4 de Outubro);
- Conferência “Juventude em Movimento – alcançando a mobilidade para todos”
(Antuérpia, 5-6 de Outubro).
Os trabalhos realizados no segundo semestre resultaram na aprovação de uma “Resolução do
Conselho sobre trabalho de juventude”.
Como Representante da Autoridade Nacional do Programa Juventude em Acção, o IPJ, I.P.
assegurou o acompanhamento dos trabalhos da Agência Nacional do Programa, estando
presente nas diversas reuniões de coordenação que tiveram lugar a nível europeu.
PARTICIPAÇÃO DE UMA COMITIVA DAS LOJAS PONTO JA NOS XIV ENCONTROS ESTATAIS DE SERVIÇOS
DE INFORMAÇÃO JUVENIL:
De 24 a 27 Maio, uma comitiva portuguesa composta por representantes do IPJ, I.P.
participaram, a convite do INJUVE - Instituto de la Juventud de Espanha, nos XIV Encontros
Estatais de Serviços de informação Juvenil, que decorreram no Centro Euro-Latino-Americano
de Juventude (CEULAJ), em Mollina (Málaga). O evento é bianual, e reúne técnicos de
informação das Comunidades e Cidades Autónomas de Espanha. Em 2010 versou o tema “Da
Informação à Comunicação em Redes Sociais”.
O Encontro teve como objectivos:
Reflectir sobre os Serviços de Informação e as novas ferramentas de comunicação e a sua influência sobre os jovens.
Propor directrizes a serem seguidas pelos Serviços de Informação para a Juventude: o fortalecimento das relações entre a escola e os jovens com uma interactividade, mais virtual.
O Encontro foi relevante pela:
Aprendizagem sobre a importância das Redes Sociais e da sua contribuição para reforçar a comunicação com os jovens e entre os jovens;
Diversidade, dinamismo, movimento e multiplicidade que as redes sociais proporcionam;
Aprendizagem de novos conceitos e troca de experiências entre o trabalho desenvolvido nos Centros de Informação em Espanha e em Portugal;
Forma de explorar as redes sociais e delas tirar partido reconhecendo as suas vantagens e sabendo lidar com as desvantagens conhecendo os seus limites nomeadamente os éticos;
Acolhimento por parte Espanha e ainda o local de realização do Encontro que possibilitou a reflexão, entrega e disponibilidade por parte de todos os participantes;
Convívio entre colegas portugueses e espanhóis.
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 107
Foram apresentadas experiências e projectos dos diferentes serviços de informação juvenil e foi
reconhecida a necessidade de adequar o trabalho da rede de informação juvenil às questões
colocadas pelos Jovens nas redes sociais europeias e mundiais.
2. Conselho da Europa
O Conselho da Europa é uma organização que continua a produzir muita da reflexão e das
acções orientadas para a juventude na Europa, associada ao facto de, em termos territoriais, ir
mais além do que a própria União Europeia.
O IPJ, I.P., em estreita colaboração com o Gabinete de SE o Secretário de Estado da Juventude
e do Desporto, assegurou a representação nacional nas reuniões do Comité Director Europeu
para a Juventude (CDEJ) e do Conselho Misto. No âmbito desta participação, na reunião
realizada em Março, no Centro Europeu de Juventude de Estrasburgo, Portugal foi eleito para
o Bureau do CDEJ, para um primeiro mandato de dois anos.
Foi dado seguimento à presença no Comité de Programação, tendo sido determinante a
intervenção do IPJ, I.P. na aprovação de projectos promovidos por organizações não
governamentais portuguesas.
Na sequência de um convite do Conselho da Europa, o IPJ, I.P. continuou a assegurar a
representação do CDEJ nas reuniões do Grupo Internacional de Monitorização da Cimeira
África-Europa de Juventude, designadamente na reunião de Mollina (Espanha), em Setembro,
e na 2ª Cimeira África-Europa de Juventude que teve lugar em Tripoli, na Líbia, 25 a 28 de
Novembro.
Coube ainda ao IPJ, I.P. assegurar a representação de Portugal nas reuniões preparatórias da
9ª Conferência de Ministros Responsáveis pela Juventude do Conselho da Europa, prevista
para S. Petersburgo, Federação da Rússia, em 2012.
Para além destas acções, o IPJ, I.P. enviou um participante à Universidade de Verão do
Conselho da Europa, que decorreu em Agosto, na Sérvia.
3. Comunidade de Países de Língua Portuguesa
No quadro da CPLP, teve destaque em 2010 a realização em Maputo, Moçambique, da
Conferência de Ministros Responsáveis pela Juventude e pelo Desporto da CPLP.
Na Conferência foi apresentado e aprovado o plano de acção relativo à realização, em Luanda,
Angola, em Junho de 2011, da Mostra de Jovens Criadores da CPLP. O Brasil foi eleito para o
cargo de Presidente da Conferência.
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 108
4. Organização Ibero-Americana de Juventude
O IPJ, I.P. passou o testemunho como membro do Conselho Directivo da Organização, tendo
estado presente na Conferência de Ministros Responsáveis da Juventude da OIJ, que teve lugar
na República Dominicana, entre 8 e 10 de Dezembro.
Para além desta, o IPJ. I.P. participou na reunião do Conselho Directivo da OIJ, realizada em
Cádiz, Espanha, a 16 de Abril.
5. Protocolos e Acordos Bilaterais coordenados pelo MNE/Instituto
Camões
Trata-se do conjunto de instrumentos de cooperação bilateral estabelecidos entre a República
Portuguesa e outros países, em cujo articulado é contemplada a área da Juventude.
Em 2010, o IPJ, I.P. teve de se pronunciar sobre os textos negociados com os países constantes
do mapa infra.
Protocolos Bilaterais /Acordos Culturais e/ou de Cooperação com intervenção da área da Juventude
Arábia Saudita; Argélia Bolívia China; Chipre; Coreia do Sul Croácia Cuba Egipto Emirados Árabes Unidos Indonésia; Iraque
Israel; Jamaica Jordânia; Lituânia; Macau; Moldávia; Mongólia Montenegro; Panamá; Peru; Qatar República Checa
República Dominicana Roménia; Rússia Senegal Sérvia; Singapura; Sultanato de Omã; Tailândia; Tunísia; Turquia Ucrânia Venezuela Vietname
Tabela 51 – Países que assinaram Protocolos bilaterais e Acordos Culturais e/ou de Cooperação com Portugal
Regra geral, tem sido aceite que os compromissos assumidos na área da juventude se limitam
à troca de informação e à promoção de um melhor conhecimento entre os jovens e as
instituições dedicadas à execução das políticas de juventude dos países intervenientes. Por
iniciativa do IPJ, I.P., está a ser compilada informação relativa aos interlocutores em cada país
para a área da juventude, com vista a melhorar os circuitos de comunicação.
Durante este período, Portugal e Espanha deram início às negociações tendentes à revisão do
Protocolo Bilateral de Cooperação vigente desde 2008, de forma a torná-lo mais abrangente e
actual em relação às dinâmicas transfronteiriças a que se tem assistido, particularmente
dinamizadas pelas Direcções Regionais do IPJ, I.P. e as Regiões Autónomas da Raia.
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 109
6. Outras actividades e iniciativas em relações internacionais
O IPJ, I.P. participou com uma delegação na Conferência Mundial de Juventude, realizada em
León, México, entre 24 e 29 de Agosto, assegurando a integração na mesma de jovens
representantes da Federação Nacional de Associações Juvenis (FNAJ) e do Conselho Nacional
de Juventude (CNJ). Destes, apenas pode participar o representante da FNAJ.
Para além da participação activa nos grupos de trabalho e nos trabalhos preparatórios da
Conferência, onde pontua a pré-Conferência Europeia, promovida pelo Conselho da Europa, a
11 de Março, Portugal/IPJ, I.P. viria a desempenhar um papel crucial na coordenação dos
trabalhos do Grupo Europa Ocidental, e nas ligações/negociações com o Grupo América Latina
e África. Os trabalhos da Conferência decorreram, na generalidade, como programado.
A outro nível, e a convite da Embaixada de Portugal na Venezuela, um representante do IPJ,
I.P. participou no 1.º Encontro de Jovens Luso-Descendentes na Venezuela (Caracas, 19-21
Novembro). Esta participação permitiu, por um lado apoiar aquela representação diplomática
nos trabalhos junto da comunidade jovem luso-descente radicada naquele país em matérias
como estudar, estagiar e trabalhar em Portugal, e, por outro, recolher elementos informativos
essenciais para a estruturação de conteúdos informativos dirigidos àquele público-alvo no
Portal da Juventude.
9.2. ERYICA e EURODESK
ERYICA
O IPJ, I.P. é membro de da ERYICA desde 1993 e ocupa actualmente um dos lugares do
Conselho de Administração da Agência. Em 2010 foram desenvolvidas as seguintes
actividades:
a. Envio de documentação sobre eventos realizados em Portugal para o Spring e Autumn Bulletin
b. Actualização do Infomobil
c. Tradução de documentos de relevância
d. Princípios da informação online para jovens
e. Recomendação do Conselho da Europa sobre Informação para Jovens (Recomendação CM/Rec (2010) 8) adoptada pelo Conselho de Ministros em 16 de Junho de 2010
f. Participação de dois jovens portugueses, Jessica Lomba e Luís Pedro Esteves, no workshop realizado em Antalya, Turquia, entre 11 e 14 de Novembro, no âmbito do projecto ERYICA “Segurança e qualidade na informação online para a juventude”.
Durante 2010, foi assegurada a participação em Reuniões do Conselho de Administração, que
decorreram nas seguintes datas:
Praga, 4 a 6 de Fevereiro de 2010
Viena, 22 a 24 de Abril de 2010
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 110
Foi igualmente assegurada a participação em Assembleias-gerais:
Helsínquia, 2 a 6 de Junho de 2010
EURODESK
A EURODESK é uma rede apoiada pela Comissão Europeia que visa levar informação aos
jovens em áreas como educação, cultura, formação, emprego, programas e oportunidades na
Europa, etc.
Foi criado o Portal Europeu da Juventude que utiliza uma intranet facilitadora da comunicação
entre os diversos parceiros e com um website dirigido em particular aos técnicos de
informação aos jovens.
Considerando os objectivos comuns no domínio da participação e informação dos jovens, a
EURODESK participou em diversas actividades direccionadas especialmente para outros
jovens.
A EURODESK tem como parceiros as entidades da área da juventude das regiões Autónomas
dos Açores e da Madeira.
Em 2010, a EURODESK viu o seu plano de actividades aprovado apenas para metade do ano,
no entanto, o trabalho e participação em actividades e eventos decorreu ao longo de todo o
ano. São de assinalar as seguintes actividades:
- Reuniões estatutárias: Assembleia-geral de Viena
- Acções de Formação na Aplicação First Class: 1 participante (Bruxelas, Fevereiro)
- Participação em Eventos /actividades: Feira Qualifica, Futurália, Festivais de Verão.
De referir ainda que no âmbito do Programa de Estágios da EURODESK Itália, a EURODESK
acolheu um estagiário no período de 1 de Junho a 1 de Outubro.
Dada a reestruturação do Portal da Juventude, em 2010 o microsite EURODESK deixou de
existir.
10. Serviços Desconcentrados
O IPJ, I.P. tem desenvolvido projectos com as regiões transfronteiriças de Espanha, algo que
continuou a verificar-se em 2010. Foram implementados os seguintes projectos:
Espaço Juvenil – Un espacio joven en la agenda de Lisboa (no âmbito da Cooperação
Norte de Portugal / Galiza)
- decorreram 19 acções desenvolvidas pela Direcção Regional do Norte
Eurocidades – Eurociudad Chaves-Verín (no âmbito da Cooperação Norte de Portugal/
Galiza)
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 111
- decorreram 2 acções desenvolvidas pela Direcção Regional do Norte
Cooperação Juvenil Transfronteiriça_Transxuventude (no âmbito da Cooperação
entre Portugal e Castilla y Leon)
- parceria entre a Direcção Regional do Norte e a Direcção Regional do Centro da
qual resultaram várias acções, entre as quais o Fórum Transfronteiriço do
Empreendedorismo Jovem. Esta iniciativa decorreu em Novembro, na Guarda, e contou
com a participação de mais de 1500 jovens em três dias.
- decorreram ainda 3 acções desenvolvidas pela Direcção Regional do Algarve
Euroace
- decorreram 5 acções organizadas pela Direcção Regional do Centro em parceria com a
Junta da Extremadura e em que se destaca a “ Escola de Cidadania Jovem 2010” (onde
participaram 120 jovens).
Estas acções reflectem o êxito e a aceitação que as iniciativas transfronteiriças têm tido
junto dos jovens não só em termos de mobilidade mas também em termos de conteúdo,
pois vão de encontro às problemáticas existentes em ambos os lados da fronteira.
Além dos projectos transfronteiriços, as Direcções Regionais do IPJ, I.P. asseguraram a
execução de diversas actividades e a presença em reuniões de juventude. Os quadros
seguintes ilustram o que foi feito em 2010.
Actividades nas Lojas
Seminários, Colóquios,
Conferências Exposições
Ateliers / Workshops
Acções de Formação
Comemorações de Dias ou Semanas
Temáticas
Concertos, Espectáculos
Outras Actividades
DRN 15 31 17 126 49 Incl. nas
Activ. 69
DRC 79 99 94 122 99 34 97
DRLVT 3 6 23 0 80 0 32
DRAL 15 50 41 31 27 8 82
DRA 16 19 24 6 5 12 18
TOTAL 128 205 199 285 260 54 298
Tabela 52 - Actividades nas Lojas por Direcção Regional
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 112
Parcerias
Locais
Presença em
Reuniões CPCJ's
Presença em Reuniões C.
Mun. Educação
Presença em Reuniões C.
Mun. Juventude
Presença em Reuniões C.
Local de Acções Social
Presença em Reuniões
Plataformas Supra-
Concelhias
Reuniões de Cons.
Consultivo Regional do IPJ
DRN 76 75 18 8 24 12 2
DRC 475 25 37 0 38 0 6
DRLVT 83 18 22 1 11 4 4
DRAL 54 40 12 0 7 4 6
DRA 38 6 0 3 4 4 4
TOTAL 726 164 89 12 84 24 22
Tabela 53 - Presença das Direcções Regionais em reuniões
11. Análise da afectação real e prevista dos recursos
11.1. Receitas próprias
A evolução das receitas, por comparação com o ano transacto, está patente nas seguintes
ilustrações:
Ilustração 45 – Evolução das receitas próprias | 2006 – 2010
0,00
5.000.000,00
10.000.000,00
15.000.000,00
20.000.000,00
2006 2007 2008 2009 2010
Evolução das receitas próprias
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 113
Receitas
2006 16.578.378,98
2007 12.604.590,38
2008 12.148.456,98
2009 10.045.291,35
2010 8.396.138,30
Tabela 54 – Evolução das receitas
As receitas apresentaram uma redução de, aproximadamente, 16,4%, face a 2009, o que
representa, em termos absolutos, menos 1.649.153,05 euros, pelo que importa detalhar a
análise.
Ilustração 46 – Evolução das receitas relativas ao “Jogo” | 2006-2010
O Instituto Português da Juventude, I.P. continua a estar dependente das receitas
provenientes dos jogos (representam cerca de 80,3% da totalidade das receitas). No entanto, e
em conformidade com o seguinte quadro, verifica-se que estas registaram uma quebra de
11,9%, embora inferior à taxa de redução global das receitas.
S.C.M.L Bingo TOTAL
2004 1.134.380,10 563.876,79 1.698.256,89
2005 1.234.852,20 588.278,03 1.823.130,23
2006 7.632.985,58 481.157,22 8.114.142,80
2007 8.182.421,52 323.036,58 8.505.458,10
2008 7.193.819,60 537.740,31 7.731.559,91
2009 7.208.666,33 315.916,50 7.524.582,83
2010 6.376.836,34 255.198,12 6.632.034,46
0
2000000
4000000
6000000
8000000
10000000
2007 2008 2009 2010
Evolução das receitas relativas ao “Jogo”
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 114
Tabela 55 – Evolução das receitas relativas ao “Jogo”
A tabela 42 ilustra a evolução das restantes receitas, as quais registaram um decréscimo, face
a 2009, de quase 30%, correspondendo, em termos absolutos a uma diminuição, de cerca de
755.000 euros.
Neste agregado e no conjunto de receitas que o IPJ, IP tem tradicionalmente, observa-se uma
redução praticamente em toda a sua linha de variedade, excepto em tipologias de receitas
cuja importância é materialmente irrelevante:
a) 07.02.08 - Inscrição Cursos (+24.010,51€);
b) 07.03.99 - Rendas Outras (+13.950,83€);
c) 07.02.01 - Aluguer de Espaços e Equipamentos (+11.380,78€); e,
d) 04.01.17 - Taxas Licenciamento de Alvarás (+2.950,00 €).
Em Euros
Classificação
Económica
Designação 2010 2009 2008 2007 Var 2009 – 2010
(%)
04.01.17 Taxas Licenciamento de Alvarás 4.400,00 1.450,00 1.700,00 2.075,00 203,45%
04.01.99 Taxas Diversas 128.597,04 228.262,95 253.491,64 294.159,77 -43,66%
04.02.99 Multas e Outras Penalidades -
Outras 105,28 6.230,00 #DIV/0!
06.01.01 Transf. Corr. Públicas 0 0 0 3.921,59 #DIV/0!
06.01.02 Transf. Corr. Privadas 0 0 0 0 #DIV/0!
06.02.01 Transf. Corr. Soc. Financeiras 0 0 0 119.750,00 #DIV/0!
06.03.01 Transf. Adm. Central Estado 18.900,00 0 160 #DIV/0!
06.03.07 Transf. Adm. Central SFA Outras 783.670,80 0 0 760.020,25 #DIV/0!
06.03.11 Transf. Adm. Central SFA
Participação Comunitária 0 0 24.186,34 86.797,82 #DIV/0!
06.05.01 Transf. Corr. A. Local 0 0 0 3.537,50 #DIV/0!
06.06.04 Transf. Corr. Seg. Social Outras 217.762,57 843.630,00 551.100,00 -74,19%
06.07.01 Transf. Corr. Inst. S/Fins
Lucrativos 0 10.000,00 -100,00%
06.09.01 Transf. Corr. União Europeia 203.755,41 230.174,62 1.079.752,27 213.825,04 -11,48%
06.09.05 Transf. Corr. Países Terceiros 0 0 0 0 #DIV/0!
07.01.02/07 Venda de Bens 1.519,70 5.817,29 1.126,60 1.700,24 -73,88%
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 115
As principais causas para esta quebra são sobretudo as provenientes das seguintes tipologias
de receita:
a) 16.01.05 - Transição de Saldos (-703.621,84€);
b) 06.06.04 - Transf. Corr. Segurança Social – Outras (-625.867,43€), por via da redução dos
montantes transferidos do Instituto de Segurança Social ao abrigo dos financiamentos dos
programas de voluntariado “CSI – Complemento social do Idoso” e “Jovens com a
Segurança Social”); e,
c) 06.09.01 - Transf. Corr. da União Europeia (-159.849,86€), por via do atraso na arrecadação
dos financiamentos comunitários dos programas de cooperação transfronteiriça).
Todavia, em contraponto a esta tendência, a rubrica 06.03.07 - “Transferências da
Administração Central SFA Outras” apresenta o valor de 783.670,80€ e resultou das
transferências do “IFAP” e do “Alto Comissariado da Saúde” ao abrigo dos financiamentos dos
programas, “Voluntariado Jovem para as Florestas” e “Férias em Movimento/Cuida-te”,
respectivamente.
2010 2009 2008 Var 2009 - 2010
(%)
Aveiro 2.580,50 4.095,00 12.630,00 -37,0%
Beja 206,20 453,00 1.540,00 -54,5%
Braga 14.971,00 43.352,01 48.107,50 -65,5%
Bragança 8.840,00 16.116,09 16.973,40 -45,1%
Castelo Branco 9.893,05 15.396,60 12.353,11 -35,7%
Coimbra 6.217,76 12.899,00 17.474,50 -51,8%
07.01.99 Venda de Bens - Outros 0 45,5 0 650,72 -100,00%
07.02.01 Aluguer de Espaços e
Equipamentos 140.449,39 129.068,61 158.598,81 232.100,25 8,82%
07.02.08 Inscrição Cursos 28.247,51 4.237,00 6.116,25 15.831,00 566,69%
07.02.99 Vendas Diversas 0 140.005,40 48.792,73 6,1 -100,00%
07.03.02 Rendas Edifícios 121.716,00 121.716,00 121.716,00 121.716,00 0,00%
07.03.99 Rendas Outras 76.891,94 62.941,11 66.056,88 73.601,52 22,16%
08.01.99 Outras Receitas Correntes -
Outras 0 0 0 191.253,48 #DIV/0!
10.09.01 Transf. Cap. União Europeia 0 0 0 0 #DIV/0!
13.01.01 Outras Receitas Correntes
Indemnizações 0 650 2.750,00 0 -100,00%
16.01.05 Transição de Saldos 38.088,20 741.710,04 2.101.349,55 1.971.956,00 -94,86%
1.764.103,84 2.519.708,52 4.416.897,07 4.099.132,28 -29,99%
Tabela 56 – Evolução de outras receitas (não relativas ao “Jogo”)
Tabela 57 – Evolução de outras receitas (não relativas ao “Jogo”)
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 116
Évora 17.615,00 22.778,77 23.457,45 -22,7%
Faro 3.389,00 10.333,35 11.125,55 -67,2%
Guarda 22.646,02 14.947,30 15.625,90 51,5%
Leiria 25.273,54 49.435,70 55.942,50 -48,9%
Lisboa 115.476,79 99.220,64 70.730,02 16,4%
Portalegre 898,00 7.156,25 2.423,75 -87,5%
Porto 16.749,41 16.386,30 23.817,10 2,2%
Santarém 15.573,70 22.588,00 18.111,00 -31,1%
Setúbal 13.041,31 9.844,25 12.406,04 32,5%
Viana do Castelo 2.728,00 2.819,00 15.103,58 -3,2%
Vila Real 9.445,00 17.951,90 7.787,50 -47,4%
Viseu 36.200,79 31.585,80 39.294,46 14,6%
Sub-Total 321.745,07 397.358,96 404.903,36 -19,0% Tabela 58 – Receitas por ex-delegação regional
No que concerne aos serviços desconcentrados, as receitas por estes geradas representam
apenas 3,9% das receitas totais geradas em 2010 e 19,7% do bloco de receitas próprias,
excluindo as dos jogos. Neste ano, as receitas geradas por estes serviços totalizaram
321.745,07 €, valor inferior ao verificado no ano anterior em cerca de 19%.
Verifica-se que não há um padrão comum de quebra destas receitas, quando analisadas cada
uma das direcções regionais de per si. A DR Lisboa e Vale do Tejo é aquela que apresenta
normalmente as maiores receitas, por via do contributo de Lisboa (que é, por sua vez,
tradicionalmente a ex-Delegação que ocupa o lugar cimeiro na obtenção de receitas). Esta foi
também a Direcção Regional que percentualmente manteve o volume das receitas das
Direcções Regionais, pois ao contrário da média teve um crescimento de 16,4%, o que levou a
que as receitas da Região LVT tivessem um crescimento agregado de 9,4%. Todas as outras
regiões tiveram quebras, algumas com percentagens bastante significativas, como a DR
Algarve com -67,2% e a DR Norte com -45,4%.
Ilustração 47 – Receitas por Direcção Regional
0
20000
40000
60000
80000
100000
120000
140000
160000
180000
200000
2007 2008 2009 2010
Algarve
AlentejoCentro
LVT
Receitas por Direcção Regional
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 117
A nível distrital, e a contrariar o cenário de quebra, somente as ex-delegações regionais da
Guarda, de Setúbal, de Viseu e do Porto tiveram, tal como Lisboa, taxas de crescimento
positivo.
2010 2009 2008 2007 Var 2009 -
2010 (%) Algarve 3.389,00 10.333,35 11.125,55 19.923,70 -67,20%
Alentejo 18.719,20 30.388,02 27.421,20 40.153,55 -38,40%
Centro 102.811,66 128.359,40 153.320,47 191.116,57 -19,90%
LVT 144.091,80 131.652,89 101.247,06 124.656,22 9,45%
Norte 52.733,41 96.625,30 111.789,08 112.257,76 -45,42%
Sub-Total 321.745,07 397.358,96 404.903,36 488.107,80 -19,03%
Tabela 59 – Receitas por direcção regional
De notar que este desempenho favorável de Lisboa resulta, maioritariamente, do aumento
sustentado das receitas decorrentes do aluguer de espaços, por contraposição à evolução
inversa desta tipologia de receita na maioria dos outros Distritos, importando analisar as
causas desse desempenho e, se possível, usa-lo como exemplo para benchmarking.
11.2. Despesa
No que ao orçamento de funcionamento respeita, o quadro seguinte ilustra as dotações e as
respectivas execuções:
FF Dotação
Corrigida
Dotação
Disponível Executado
Saldo %
Corrigida Disponível Corrigida Disponível
111 11.745.218,00 € 11.669.614,14 € 11.213.573,52 € 531.644,48 € 456.040,62 € 95,47% 96,09%
123 8.592.438,00 € 7.172.049,52 € 7.156.021,55 € 1.436.416,45 € 16.027,97 € 83,28% 99,78%
131 1.346.121,00 € 1.020.333,37 € 1.020.332,10 € 325.788,90 € 1,27 € 75,80% 100,00%
221 366.140,00 € 0,00 € 0,00 € 366.140,00 € 0,00 € 0,00% 0,00%
242 75.000,00 € 8.069,83 € 8.069,83 € 66.930,17 € 0,00 € 10,76% 100,00%
280 67.500,00 € 62.255,23 € 62.254,09 € 5.245,91 € 1,14 € 92,23% 100,00%
Total 22.192.417,00 € 19.932.322,09 € 19.460.251,09 € 2.732.165,91 € 472.071,00 € 87,69% 97,63%
Tabela 60 – Orçamento de Funcionamento
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 118
A taxa de execução da dotação disponível, obtida no orçamento de funcionamento, situou-se
em 97,63%, um valor elevado que resultou de um esforço conjugado das várias unidades
orgânicas, aliada a uma gestão das alterações orçamentais que melhor correspondessem às
necessidades de origens de fundos sentidas.
Porém, pela análise mapa anterior constatamos que mesmo assim, o nível da execução
orçamental obtido, nomeadamente em relação à dotação corrigida, poderia ser sido
substancialmente melhor, pois não foi possível arrecadar os montantes inicialmente previstos
em todas as fontes de financiamento de receitas próprias (tal como já explanado no ponto
anterior). Os casos com maior gravidade pela sua dimensão foram os das fontes 123 e 131. No
primeiro caso devido aos problemas com a quebra na arrecadação das receitas com os jogos e,
no segundo, porque acabou por não ser arrecadada a segunda tranche das verbas
protocoladas com o “Alto Comissariado da Saúde” ao abrigo do financiamento do programa
“Férias em Movimento/Cuida-te”.
Em termos percentuais (embora não com a dimensão em valores absolutos das duas
anteriores), os piores desempenhos foram nas FF 221, relativa aos financiamentos FEDER no
âmbito da Cooperação Transfronteiriça, que apresentou uma taxa de execução nula, e na FF
242, relativa aos financiamentos do Fundo Social Europeu, através das candidaturas ao POPH
para financiamento do programa de formação do IPJ, I.P.
FF Dotação
Corrigida
Dotação
Disponível Executado
Saldo %
Corrigida Disponível Corrigida Disponível
111 1.550.296,00 € 1.164.080,29 € 1.162.189,04 € 388.106,96 € 1.891,25 € 74,97% 99,84%
112 438.419,00 € 163.451,78 € 163.451,78 € 274.967,22 € 0,00 € 37,28% 100,00%
212 507.984,00 € 133.430,35 € 133.430,35 € 374.553,65 € 0,00 € 26,27% 100,00%
Total 2.496.699,00 € 1.460.962,42 € 1.459.071,17 € 1.037.627,83 € 1.891,25 € 58,44% 99,87%
Tabela 61 – Orçamento de Investimento (PIDDAC)
Quanto ao PIDDAC, embora se tenha alcançado uma taxa de execução da dotação disponível
bastante alta (99,87%), a situação em termos de execução das dotações corrigidas foi muito
fraca (58,44%).
A causa deste fraco desempenho resulta do Despacho de Setembro de 2010, do Sr. Ministro
das Finanças, referente à proibição de assunção de mais compromissos com investimentos.
Por outro lado, a verba recebida e executada da fonte de financiamento 212, refere-se à
contrapartida FEDER do QREN, da candidatura “Juventude 3in” ao Programa Operacional
Factores de Competitividade, da qual não foi possível arrecadar em tempo oportuno o
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 119
segundo pedido de pagamento de reembolso dessa contrapartida comunitária inviabilizando a
continuação da sua execução.
De realçar, como já foi referido, que a execução orçamental do exercício de 2010 foi
caracterizada por boas taxas de execução orçamental, face aos montantes que nos foram
disponibilizados, quer no orçamento de funcionamento, quer no PIDDAC, embora algo abaixo
à dos anos anteriores. Adicionalmente, e como se pode constatar pelo gráfico que se segue, as
dotações que nos foram disponibilizadas, tiveram um decréscimo em termos absolutos,
nomeadamente a componente de receitas próprias cujo nível de arrecadação foi inferior ao
esperado. Por esta razão há um decréscimo na evolução da execução, em termos absolutos.
Em termos de execução global, o seguinte gráfico ilustra a evolução da execução do IPJ, I.P.:
Ilustração 48 – Evolução da Execução Orçamental (M€)
No que concerne à execução orçamental, desagregada por actividades, segundo o controlo
obtido por recurso à contabilidade de custos, e através da observação do seguinte gráfico,
destaca-se imediatamente a preponderância de dois tipos de despesa: apoios ao
associativismo, que representam quase 35% da despesa total do IPJ, I.P., e custos com
Recursos Humanos com um peso de 27%. Ambas as tipologias perfizeram assim mais de 63%
da despesa do IPJ, I.P. em 2010.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 120
Ilustração 49 – Execução orçamental de 2010 por tipologia de despesa
De notar ainda que, no que se refere aos custos de funcionamento, se juntarmos aos custos
com Recursos Humanos os custos de estrutura verifica-se que estes contribuem para mais de
37% da execução orçamental.
DESIGNAÇÃO EXECUÇÃO %
ASSOCIATIVISMO 7.283.345,35 € 34,82%
VOLUNTARIADO 1.208.002,29 € 5,77%
APOIO SOCIAL 910.212,18 € 4,35%
MOBILIDADE 174.268,77 € 0,83%
CULTURA 310.160,62 € 1,48%
PROMOÇÃO DE VIDAS SAUDÁVEIS 492.368,56 € 2,35%
EMPREGO E EMPREENDEDORISMO 241.465,74 € 1,15%
RELAÇÕES INTERNACIONAIS E COOPERAÇÃO 638.336,18 € 3,05%
PROMOÇÃO DA CIDADANIA 3.512,58 € 0,02%
INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO 620.874,80 € 2,97%
DESPESAS ACTIVIDADE - D. R. (Suportadas Pelos S.C.) 12.531,29 € 0,06%
DESPESAS ESTRUTURA - SERVIÇOS CENTRAIS 1.545.555,65 € 7,39%
DESPESAS ESTRUTURA - D. R. 457.614,08 € 2,19%
RECURSOS HUMANOS 5.741.873,11 € 27,45%
COMPARTICIPAÇÕES IPJ 536.373,77 € 2,56%
INVESTIMENTO 277.483,20 € 1,33%
IVA 42.887,51 € 0,21%
DIRECÇÕES REGIONAIS - SUBORÇAMENTOS 422.456,60 € 2,02%
TOTAL 20.919.322,26 € 100,00%
Tabela 62 – Execução orçamental de 2010 por tipologia de despesa
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 121
Por fim, de destacar que, no que se refere à dispersão temporal da execução, o IPJ, I.P.
apresenta uma forte sazonalidade decorrente essencialmente das actividades de Verão, no
âmbito dos programas destinados aos jovens, e também do pagamento de segundas tranches
relativas a actividades no âmbito do associativismo entre outras, as quais se concentram no
final do ano, conforme se pode verificar no seguinte gráfico:
Ilustração 50 – Execução Orçamental por Mês (M€)
11.3. Situação Patrimonial
Com a introdução, em 2010 de uma nova aplicação de contabilidade no Instituto Português da
Juventude, I.P., a qual suporta não só a contabilidade Orçamental como também a Patrimonial
e a Analítica, foi possível apresentar, pela primeira vez, as Contas deste Instituto de acordo
com o POCP e com as Instruções nº 1/2004, da 2ª Secção do Tribunal de Contas.
Pelo facto de 2010 ter sido o primeiro ano em que se registou a contabilidade patrimonial não
será possível estabelecer análises comparativas a anos anteriores nestes indicadores.
a) Balanço
O Balanço constitui um mapa financeiro de grande importância porque espelha de forma
adequada a situação patrimonial da organização, no final de cada exercício.
Conta Designação Activo Bruto Amortizações Activo Líquido %
IMOBILIZADO:
421 Terrenos e recursos naturais 13.280.263,59 13.280.263,59 24,20%
422 Edifícios e outras construções 40.592.823,93 3.305.287,60 37.287.536,33 67,96%
423 Equipamento básico 1.873.417,56 1.225.220,19 648.197,37 1,18%
424 Equipamento de transporte 580.438,97 159.617,87 420.821,10 0,77%
425 Ferramentas e utensílios 9.403,07 4.314,29 5.088,78 0,01%
426 Equipamento administrativo 5.240.077,61 3.827.271,43 1.412.806,18 2,57%
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 122
429 Outras imobilizações corpóreas 1.761.157,69 1.029.858,25 731.299,44 1,33%
411 Partes de capital 679.014,28 679.014,28 1,24%
TOTAL IMOBILIZADO 64.016.596,70 9.551.569,63 54.465.027,07 99,27%
CIRCULANTE:
211 Clientes c/c 9.240,50 9.240,50 0,02%
13 Conta no Tesouro 393.706,24 393.706,24 0,72%
TOTAL CIRCULANTE 402.946,74 402.946,74 0,73%
TOTAL DO ACTIVO 64.419.543,44 9.551.569,63 54.867.973,81 100,00%
Tabela 63 – Activo do IPJ, I.P.
Observando o quadro do activo do IPJ, IP constata-se a preponderância do imobilizado no
valor total, com um peso de 99,27%. Deste, a grande maioria corresponde a Edifícios e
Outras Construções, com quase 68%, e Terrenos e Recursos Naturais, com mais de 24%. É
nestes edifícios que estão instaladas as Pousadas da Juventude, geridas pela Movijovem,
bem como os Serviços Desconcentrados do IPJ, I.P., presentes nos 18 distritos do
Continente.
Em comparação com o imobilizado o valor do activo circulante apresenta um peso quase
residual de 0,73%.
Ilustração 51 – Activo do IPJ, I.P.
Naturalmente, no que se refere aos fundos próprios e passivo a leitura é semelhante já que
o valor dos Fundos Próprios, mesmo após descontar um resultado líquido do exercício
negativo de -1.643.504,96 euros, corresponde a quase 99% do valor total.
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 123
FUNDOS PRÓPRIOS:
51 Património 55.914.154,99
88 Resultado Líquido do Exercício -1.643.504,96
TOTAL DOS FUNDOS PRÓPRIOS 54.270.650,03
PASSIVO:
221 Fornecedores c/c -807,56
24 Estado e outros entes públicos 16.362,76
26 Outros credores 558.872,83
273 Acréscimos de Custos 22.895,75
TOTAL DO PASSIVO 597.323,78
TOTAL FP E PASSIVO 54.867.973,81
Tabela 64 – Fundos próprios e passivo
A nível do passivo destaca-se apenas a conta de Outros Credores, com um peso de pouco
mais de 1%, correspondente a compromissos no âmbito do apoio ao associativismo que,
pelas razões anteriormente expostas, não foi possível pagar até ao final do exercício.
b) Demonstração de resultados
A Demonstração de Resultados constitui o mapa financeiro que apresenta os resultados
económicos da actividade da organização durante o exercício.
Conta Designação Valor %
62 Fornecimentos de serviços externos 3.294.869,48 15,46%
641+642 Remunerações do Pessoal 6.350.322,85 29,79%
643 a 648 Encargos sociais 928.206,46 4,35%
63 Transf. Cor. concedidas e prest. Soc. 9.394.690,40 44,07%
66 Amortizações do exercício 1.928.800,56 9,05%
68 Outros custos e perdas operacionais 6.753,53 0,03%
68 Custos e perdas financeiras 2.377,79 0,01%
69 Custos e perdas extraordinários 1.055.863,04 4,95%
88 Resultado líquido do exercício -1.643.504,96 -7,71%
TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS 21.318.379,15 100,00%
Tabela 65 – Custos e Perdas
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 124
Observando os custos e perdas do IPJ, I.P., confirmam-se as conclusões retiradas da análise da
execução orçamental por tipologia de despesa. As transferências concedidas no âmbito do
Programa de Apoio ao Associativismo Jovem são a maior parcela, contribuindo com 44% do
total dos custos, seguidas dos custos com o pessoal, com um peso de quase 30%. Os
fornecimentos e serviços externos pesam pouco mais de 15% e as amortizações do exercício
perfazem 9%, sendo estas a principal razão para o resultado líquido do exercício ter sido
negativo.
Ilustração 52 – Custos e Perdas
No que se refere aos proveitos e ganhos observa-se a dependência do IPJ, I.P. do
financiamento do Estado, que contribui com mais de 60% desta rubrica, seguido pelas receitas
provenientes dos jogos com 31,73%.
As transferências, recebidas no âmbito de Protocolos para a realização de Programas de
Voluntariado Jovem, entre outros, têm uma contribuição já superior a 5%.
Conta Designação Valor %
71 Vendas e prestações de serviços 24.617,53 0,12%
72 Impostos, taxas e outros 6.765.136,78 31,73%
73 Proveitos suplementares 307.389,85 1,44%
741 Transferências - Tesouro 12.997.146,21 60,97%
742+743 Outras Transferências 1.112.477,78 5,22%
79 Proveitos e ganhos extraordinários 111.611,00 0,52%
TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS 21.318.379,15 100,00%
Tabela 66 – Proveitos e ganhos
A venda de bens e serviços, no valor de 24.617,53 euros, e os proveitos suplementares, no
valor de 307.389,85 euros, correspondem conjuntamente a pouco mais 1,5% do total dos
proveitos.
-0,2 -0,1 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
Fornecimentos e serviços externos
Encargos socias
Amortizações do exercício
Custos e perdas financeiras
Resultado líquido do exercício
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 125
Ilustração 53 – Proveitos e ganhos
12. Actividades Transversais
12.1. Área financeira, administrativa e de recursos humanos
Plano de Formação
O Plano de formação de 2010 do IPJ, I.P apenas previa a realização de 14 acções de
formação dirigidas a 138 formandos, num total de 2688 horas de formação.
Não obstante, realizaram-se 32 acções de formação, as quais foram frequentadas por 245
formandos, num total de 4888 horas de formação, cobrindo 12 áreas temáticas
diferentes, nas regiões do Norte, Centro, Lisboa e Algarve.
Curso Horas Nº
Formandos
Volume de Formação Previsto
Volume de Formação Executado
Comunicação e Marketing 36 22 468 396
Gestão e Avaliação de Projectos 54 37 216 666
Contratação Pública e Sistemas 48 28 624 672
Contabilidade e Fiscalidade Associativa
18 15 108 270
Atendimento ao Público 18 12 216 216
POCP 24 10 192 240
Marketing Público 18 11 0 198
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 126
Comunicação Institucional e Atendimento
18 10 0 180
Entrevista de Avaliação de Competências
30 6 0 180
Processamento de Vencimentos e Outros Abonos
21 10 0 210
Plataforma de Gestão Documental I-Doc
24 23 0 552
SINGAP 14 7 0 98
SIAG - AP 25 10 306 250
Relógio de Ponto 14 4 126 56
Relógio de Ponto 7 10 126 70
SIADAP 7 15 126 105
Regime de Aposentação dos Trabalhadores que Exercem Funções Públicas
30 1 0 30
Processamento de Suplementos Remuneratórios e Outros Abonos
18 1 0 18
Regime de Férias, Faltas e Licenças 30 1 0 30
Estatuto Disciplinar da Administração Pública
35 1 0 35
Como Elaborar Regulamentos na Administração Pública
30 1 0 30
Código do Procedimento Administrativo para Juristas
35 1 0 35
Feitura das Leis 56 1 0 56
7ª Jornada para Chefias e Quadros Administrativos - O Novo Quadro do Emprego Público ao Longo do Ciclo de Vida
7 1 0 7
Processamento de Vencimentos e Prestações Sociais
18 1 0 18
A Protecção Social dos Trabalhadores que Exercem Funções Públicas
30 1 0 30
Curso de Formação em Gestão Pública
180 1 180 180
Internet - Da Informação à Transacção Electrónica
12 2 0 24
Técnicas de Redacção Online - Internet, Intranet, Mail, Newsletter
18 2 0 36
Total 875 245 2688 4888
Tabela 67 – Acções de Formação e número de formandos
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 127
O volume de formação inicialmente previsto era de 2688 horas, sendo que o volume de
formação executada que se veio a verificar foi de 4888 horas. À excepção dos cursos de
Comunicação e Marketing, SIAG – AP e Relógio de Ponto em que o volume de formação
executado ficou abaixo do volume de formação previsto, nos restantes cursos a taxa real
de execução apresenta valores muito positivos, sendo que na maioria dos cursos a taxa
real de execução foi superior a 100%.
Salienta-se o facto de se terem realizado diversos cursos que não estavam previstos, o
que originou que o volume final de formação executada seja muito superior ao volume de
formação prevista.
Note-se que os valores associados à formação não contemplam os custos de alojamento e
transporte.
Recrutamento de pessoal
O mapa de pessoal de 2010 do IPJ, I.P previa a abertura de procedimentos concursais
comuns tendo em vista o preenchimento de 30 postos de trabalho, 16 técnicos
superiores, 2 especialistas de informática, 2 coordenadores técnicos, 7 assistentes
técnicos e 3 assistentes operacionais, todos na modalidade de relação jurídica de
emprego público titulada por contrato de trabalho em funções públicas por tempo
indeterminado.
O GRHAOC procedeu, no 2º semestre de 2010, à abertura de 13 procedimentos
concursais comuns, tendo em vista o preenchimento de 25 de postos de trabalho, 16 na
categoria de técnico superior, 7 na categoria de assistente técnico e 2 na categoria de
assistente operacional, tendo um procedimento concursal comum para o preenchimento
de um posto de trabalho de assistente operacional ficado logo concluído em 2010.
Os restantes procedimentos concursais comuns encontram-se a decorrer, sendo
previsível que fiquem concluídos no 1º semestre de 2011.
O Despacho nº 15248-A/2010, de 7 de Outubro, veio impedir a abertura de
procedimentos concursais para categorias superiores de carreiras pluricategoriais, bem
como de procedimentos internos de selecção para mudança de nível ou escalão, razão
pela qual não foram abertos todos os concursos previstos.
Apoio aos Objectores de Consciência
Ao Gabinete de Recursos Humanos e Apoio aos Objectores de Consciência compete
prestar apoio técnico – administrativo, documental e logístico à Comissão Nacional da
Objecção de Consciência (C.N.O.C.), órgão administrativo central que, nos termos da lei
7/92, de 12 de Maio, reconhece o Estatuto de Objector de Consciência ao Serviço Militar e
funciona na Sede do IPJ, I.P. No âmbito das suas competências:
- Foram presentes à Comissão Nacional de Objecção de Consciência (CNOC) e deferidos
por este órgão 332 processos de objecção de consciência;
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 128
- Foram presentes à Comissão Nacional de Objecção de Consciência (CNOC) e deferidos
por este órgão 10 processos de renúncia ao estatuto;
- Entraram na CNOC, no ano de 2010, 367 processos de objecção de consciência tendo em
vista a obtenção do estatuto;
Na sequência da candidatura do IPJ, I.P. ao SAMA – Juventude 3IN, em 2008, foi
identificada a necessidade de se proceder ao desenvolvimento e implementação de um
conjunto de projectos de modernização e de alteração aos sistemas informáticos
existentes, entre os quais a Aplicação de Objectores de Consciência.
Aplicação de Despacho Electrónico
Em 2010, foi lançado o Projecto de Gestão de Expediente e Despacho Electrónico com o
objectivo de substituir a plataforma de Gestão Documental existente. Esta nova
plataforma aplicacional traduziu-se numa ruptura com o passado e foi adequada aos
processos optimizados do IPJ, I.P. em 2010. A implementação decorreu de forma bastante
positiva tendo a entrada em Produção decorrido em 03 Janeiro de 2011 (ver Quadro em
anexo, pág. 151).
Alargamento do sistema de controlo de assiduidade às Direcções Regionais
Em 2010, entrou em Produção a aplicação de gestão assiduidade, ao longo dos três
primeiros meses de disponibilidade desta plataforma, verificou-se a necessidade de
efectuar algumas correcções ao nível do software e respectivas funcionalidades, até
atingir a estabilidade pretendida, tendo-se a posteriori realizado já uma actualização de
versão (Upgrade).
Implementação da Aplicação Informática SIAG – AP
Em 2010, entrou em Produção a plataforma aplicacional SIAG-AP, na vertente de despesa,
numa óptica digráfica, adoptando-se o Plano Oficial de Contabilidade Publica (POCP),
previsto no Decreto-lei n.º 232/97 de 3 de Setembro.
Foram implementados os seguintes módulos:
- Gestão Orçamental;
- Processo de Despesa;
- Tesouraria;
- Produtos e existências;
- Gestão do Imobilizado.
Esta plataforma tem vindo a sofrer actualizações do ponto de vista de manutenção
correctiva e evolutiva ao longo de 2010, no entanto o 1º trimestre de 2010 foi aquele em
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 129
que se verificou um maior número de actualizações de forma a responder às necessidades
e compromissos do IPJ, I.P.
Salienta-se que, após uma formação inicial no SIAG-AP aos utilizadores da Sede, realizada
em Novembro de 2009, esta foi estendida aos utilizadores das regiões já no decurso de
2010, tendo-se conseguido expandir a utilização em produtivo da aplicação a todo o país.
12.2. Equipamento e infra-estruturas
Continuação da reabilitação dos espaços
Durante o ano 2010, o IPJ, I.P. com as verbas inscritas no projecto PIDDAC 811 – DR –
Conservação e equipamentos, foram definidos os seguintes edifícios, com necessidade de
correcção urgente de patologias:
1. DRA – S.D. Portalegre – Reparação das infiltrações nos Camarins
2. DRA – Évora – Reparações diversas
3. DRC – Castelo Branco – Reparação da cobertura
4. DRLVT – S.D. Lisboa – Reabilitação da impermeabilização da cobertura do auditório
5. DRLVT – S.D. Santarém – Impermeabilização do caminho de acesso à cobertura
6. DRN – S. D. Braga – Substituição do ramal de águas residuais
7. DRN – S. D. Vila Real – Reparações diversas
8. DRN – S.D. Bragança – Reparação da cobertura da sala polivalente
9. DRC - S.D. Aveiro – Reparação das platibandas/fachadas
10. DRC – S.D. Viseu – Trabalhos diversos
Das referidas necessidades, apenas foram realizadas as empreitadas dos seis primeiros
edifícios identificados acima, sendo o valor dispendido de 108.466,35€ (IVA incluído). As
restantes quatro, passaram para o ano 2011, devido ao Despacho do Sr. Ministro das
Finanças, datado de 28 de Setembro de 2010, que veio determinar que os serviços do
sector público administrativo, da administração central e da segurança social não podiam
assumir novos compromissos no âmbito do Capitulo 50 – Investimentos do Plano.
As referidas empreitadas decorreram de acordo com o previsto, tendo os problemas
identificados ficado resolvidos.
Devido à verba inscrita em 2010, não houve intervenções nas restantes áreas indicadas no
plano de actividades, nomeadamente, criação de gabinetes de saúde e adaptação de
espaços culturais.
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 130
Acções de melhoria dos Sistemas de Informação:
Administração de Sistemas, Gestão Aplicacional, Networkin, Segurança,
Helpdesk e Operação, Processos
O Projecto Juventude 3 IN com financiamento QREN no âmbito do Programa Operacional
Factores de Competitividade – Sistema de Apoios à Modernização Administrativa (SAMA),
permitiu ao IPJ, I.P. proceder a uma reestruturação profunda em tecnologias de
informação, nomeadamente nos seus serviços informativos, interactivos, de navegação e
de imagem.
Do ponto de vista financeiro, o projecto tem uma candidatura aprovada no valor de
2.475.275,98€, dos quais 1.189.188,72€ de FEDER, tendo já apresentado dois pedidos de
pagamento, no valor de 520.983,58€.
Em 2010, na sequência da monitorização realizada no quadro do desenvolvimento do
projecto Juventude 3 IN, e de acordo com as reuniões de acompanhamento do projecto,
foi identificada a necessidade de proceder a uma reprogramação material, financeira e
temporal do mesmo.
O arranque tardio do projecto, a necessidade de reprogramação do mesmo e as
dificuldades de execução financeira, na sequência das medidas de contenção do deficit
determinadas pelo governo e que se consubstanciaram na redução das verbas disponíveis
no orçamento de 2010, têm contribuído para o atraso verificado, prevendo-se a conclusão
do projecto para Dezembro de 2011.
Destaque ainda para outros projectos que ficaram implementados em 2010:
Portal - A fase de estabilização do Portal da Juventude terminou na semana de 14 de
Junho através da entrada em produtivo de algumas pequenas correcções. Foram revistos
alguns pontos da acessibilidade e foram realizadas algumas melhorias;
Biztalk – Conclui-se o projecto iniciado em 2009;
CRM – Conclui-se o projecto iniciado em 2009;
Objectores de Consciência – Conclui-se o projecto iniciado em 2009;
BI – Foi iniciado o projecto que só será concluído em 2011.
Rede WAN - realizou-se um Upgrade de Largura de Banda da VPN/IP ao nível de dados e
voz, com vista a aumentar 4x os recursos disponíveis e substituir as Centrais Telefónicas
existentes.
Backups – Foi instalado um novo Backup Server na Infra-estrutura de Blades com ligação à
SAN e ao Robot de Backup, foi também implementada uma nova politica de Backups de
acordo com os novos requisitos aplicacionais do IPJ;
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 131
Upgrade de Infra-estruturas de Blades e Networking - O IPJ, I.P. em 2010 efectuou
também o reforço dos seus recursos computacionais através do Upgrade da sua Infra-
estrutura de Servidores Blade e na sua Infra-estrutura de Networking com a
implementação do novo Switch de Core.
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 132
Balanço Social
. . . . . . . . . . . . . . .
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 133
1. Caracterização de efectivos 1.1. Trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo a modalidade de vinculação e
género
Grupo/Carreira/ Modalidade de
vinculação
CT em Funções Públicas por tempo
indeterminado
CT em Funções Públicas a termo resolutivo certo
Comissão de Serviço no âmbito da LVCR
Total Total
M F M F M F M F
Dirigente Superior 0 0 0 0 2 1 2 1 3
Dirigente Intermédio 0 0 0 0 11 3 11 3 14
Técnico Superior 25 68 3 3 0 0 28 71 99
Assistente Técnico 30 139 0 1 0 0 30 140 170
Assistente Operacional 10 33 0 0 0 0 10 33 43
Informático 0 1 0 0 0 0 0 1 1
Total 65 241 3 4 13 4 81 249 330 Tabela 68 – Trabalhadores segundo a modalidade de vinculação e género
O mapa de pessoal proposto para 2010 previa os seguintes cargos, carreiras e categorias:
Dirigente;
Técnico Superior;
Especialista e Técnico de Informática;
Assistente Técnico;
Assistente Operacional.
Na caracterização dos trabalhadores (330) foi tido em consideração todo o pessoal que
presta funções neste organismo e que se encontra distribuído do seguinte modo:
• 323 trabalhadores em regime de contrato de trabalho em funções públicas por tempo
indeterminado;
• 7 trabalhadores em regime de cedência de interesse público.
Os Assistentes Técnicos ocupam a maior parte dos lugares com um total de 170, seguindo-
se os Técnicos Superiores com 99 lugares e os Assistentes Operacionais com 43 lugares.
As carreiras de Assistente Técnico e Técnico Superior representam assim 52% e 30%,
respectivamente, do total de efectivos deste Instituto.
No que se refere à análise de distribuição dos efectivos por género, observa-se uma
predominância em absoluto do sexo feminino, que representa 75% dos efectivos.
1.2. Trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o escalão etário e género
Grupo/Carreira/Escalão < 20 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70 e mais Total Total
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 134
No que respeita ao número de trabalhadores do IPJ, I.P. de acordo com o escalão etário e
género, há uma predominância clara do sexo feminino comparativamente ao masculino,
sendo que a maioria dos trabalhadores do IPJ, I.P. se encontra no escalão etário dos 40 aos
44 anos. As categorias de Assistente Técnico e de Técnico Superior são as mais
representativas neste escalão etário.
1.3. Trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o nível de antiguidade e
género
Relativamente ao número de trabalhadores do IPJ, I.P. segundo o nível de antiguidade e
género, regista-se que a maioria dos trabalhadores se situa entre os 20 e os 24 anos e entre
os 15 e os 19 anos de antiguidade na Administração Pública. As categorias de Assistente
Técnico e de Técnico Superior são as mais representativas nestes níveis de antiguidade.
Salienta-se o facto de apenas 11 trabalhadores terem até 5 anos de antiguidade na
Administração Pública e de 20 trabalhadores terem entre 35 a 39 anos de antiguidade na
Administração Pública.
1.4. Trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o nível de escolaridade e
género
etário e Género M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F
Dirigente Superior 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 3
Dirigente Intermédio 0 0 0 0 0 0 1 0 3 2 2 1 3 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 11 3 14
Técnico Superior 0 0 0 0 0 0 2 3 7 9 5 28 6 22 3 4 5 3 0 2 0 0 0 0 28 71 99
Assistente Técnico 0 0 0 0 0 0 0 1 2 10 9 65 11 38 4 17 3 9 1 0 0 0 0 0 30 140 170
Assistente Operacional 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 4 4 1 4 1 8 3 6 1 6 0 3 0 0 10 33 43
Informático 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1
Total 0 0 0 0 0 0 4 4 12 24 21 98 21 64 9 30 12 18 2 8 0 3 0 0 81 249 330
Tabela 69 – Trabalhadores segundo o escalão etário e género
Grupo/Cargo/Carreira/ Tempo de Serviço
< 5 anos 05-09 10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 > = 40 Total Total
M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F
Dirigente Superior 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 3
Dirigente Intermédio 0 0 2 1 4 0 2 2 2 0 0 0 0 0 1 0 0 0 11 3 14
Técnico Superior 4 4 2 1 1 3 4 12 9 43 2 3 3 2 3 3 0 0 28 71 99
Assistente Técnico 0 1 0 1 0 1 9 31 11 87 5 6 1 8 4 5 0 0 30 140 170
Assistente Operacional 0 0 0 0 0 1 5 18 3 6 0 2 1 3 1 3 0 0 10 33 43
Informático 5 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1
Total 5 6 4 3 5 6 21 63 25 136 7 11 5 13 9 11 0 0 81 249 330
Tabela 70 – Trabalhadores segundo o nível de antiguidade e género
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 135
Grupo/Cargo/Carreira/ Habilitação Literária
<4 anos escolaridade
4 anos escolaridade
6 anos escolaridade
9.º ano ou equivalente
11.º ano 12.º ano ou equivalente
Bacharelato Licenciatura Mestrado
M F M F M F M F M F M F M F M F M F
Dirigente Superior 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 0 0
Dirigente Intermédio 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 9 3 2 0
Técnico Superior 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 7 25 63 2 1
Assistente Técnico 0 0 1 1 2 6 8 37 8 22 10 73 0 0 1 1 0 0
Assistente Operacional 0 0 3 18 0 5 5 8 0 0 1 2 0 0 1 0 0 0
Informático 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0
Total 0 0 4 19 2 11 13 45 8 22 11 75 1 7 38 69 4 1 Tabela 71 – Trabalhadores segundo o nível de escolaridade e género
Quanto aos trabalhadores do IPJ, I.P. de acordo com o nível de escolaridade e género,
verifica-se que os trabalhadores licenciados (32%) são o grupo mais representativo. Os
trabalhadores detentores do 12º e 9º ano de escolaridade representam 26% e 18%,
respectivamente, da totalidade dos trabalhadores. Há uma predominância clara dos
trabalhadores do sexo feminino relativamente aos trabalhadores do sexo masculino. Na
categoria de Técnico Superior os trabalhadores são detentores, na sua maioria, do grau de
licenciado, enquanto na categoria de Assistente Técnico os trabalhadores são detentores,
na sua maioria, do 12º ano de escolaridade.
1.5. Trabalhadores portadores de deficiência por grupo/cargo/carreira, segundo o
escalão etário e género
Grupo/Cargo/Carreira < 20 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70 e mais Total Total
M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F
Dirigente Superior 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Dirigente Intermédio 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Técnico Superior 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 2
Assistente Técnico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 2 2
Assistente Operacional 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 2 0 2
Informático 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 1 2 1 0 0 0 0 0 0 3 3 6 Tabela 72 – Trabalhadores portadores de deficiência segundo o escalão etário e género
Em relação aos trabalhadores do IPJ, I.P. portadores de deficiência, de acordo com o
escalão etário e género, verifica-se que apenas 6 trabalhadores são portadores de
deficiência. Existem dois Assistentes Operacionais portadores de deficiência que se situam
nos escalões etários compreendidos entre os 40 e os 44 anos e entre os 55 e 59 anos,
respectivamente. Há dois Assistentes Técnicos portadores de deficiência que se situam nos
escalões etários compreendidos entre os 50 e 54 anos e entre os 55 e 59 anos,
respectivamente. Relativamente aos Técnicos Superiores, encontram-se situados nos
escalões etários compreendidos entre os 40 e 44 anos e os 55 e 59 anos, respectivamente.
No que respeita ao género há um equilíbrio, dado que existem três trabalhadores
masculinos e três femininos portadores de deficiência.
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 136
1.6. Trabalhadores admitidos e regressados durante o ano, por grupo/cargo/carreira
e género, segundo o modo de ocupação do posto de trabalho ou modalidade de
vinculação
Grupo/Cargo/Carreira/Modo de ocupação do
posto de trabalho
Procedi-mento
concursal
Cedência de
interesse público
Mobilidade interna a órgãos ou serviços
Regresso de
licença
Comissão de
Serviço CEAGP
Outras situações
Total Total
M F M F M F M F M F M F M F M F
Dirigente Superior 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 1
Dirigente Intermédio 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 1
Técnico Superior 0 0 0 0 1 1 0 1 0 0 0 0 0 0 1 2 3
Assistente Técnico 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 3
Assistente Operacional 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1
Informático 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 0 1 0 0 1 4 0 1 2 0 0 0 0 0 3 6 9
Tabela 73 – Entrada ou regresso de trabalhadores
Quanto aos trabalhadores do IPJ, I.P. admitidos e regressados durante o ano de 2010,
segundo o modo de ocupação do posto de trabalho ou modalidade de vinculação, verifica-
se que foi admitido 1 trabalhador através de procedimento concursal, 5 trabalhadores
através do regime de mobilidade interna, 1 trabalhador que regressou de Licença sem
Remuneração e 2 trabalhadores por comissão de serviço. Há uma predominância de
trabalhadores do sexo feminino relativamente aos do sexo masculino, em particular no
âmbito do regime de mobilidade interna. A maioria das admissões registou-se nas carreiras
de Assistente Técnico e Técnico Superior.
1.7. Saída de trabalhadores nomeados ou em comissão de serviço, por
grupo/cargo/carreira, segundo o motivo de saída e género
Grupo/Cargo/ Carreira/ Motivos
de saída (durante o ano)
Mo
rte
Mo
rte
/ A
po
sen
taçã
o
Lim
ite
de
idad
e
Co
ncl
usã
o s
em
suce
sso
do
pe
río
do
exp
eri
me
nta
l
Ce
ssaç
ão p
or
mú
tuo
aco
rdo
Exo
ne
raçã
o a
p
ed
ido
do
trab
alh
ado
r
Ap
licaç
ão
de
p
en
a d
isci
plin
ar
exp
uls
iva
Fim
da
situ
ação
de
mo
bili
dad
e
inte
rna
Fim
da
situ
ação
de
ce
dê
nci
a d
e
inte
ress
e
pú
blic
o
Ce
ssaç
ão d
e
com
issã
o d
e
serv
iço
Ou
tro
s
Tota
l
Tota
l
M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F
Dirigente Superior 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1
Dirigente Intermédio 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 1
Técnico Superior 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Assistente Técnico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Assistente Operacional 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Informático 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2
Tabela 74 – Saída de trabalhadores nomeados ou em comissão de serviço
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 137
Relativamente à saída dos trabalhadores nomeados ou em comissão de serviço no IPJ, I.P.
segundo o motivo de saída e género, regista-se que apenas se verificaram duas saídas em
cargos dirigentes, sendo que uma foi de um dirigente superior e outra de um dirigente
intermédio.
1.8. Saída de trabalhadores contratados, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo
de saída e género
Grupo/Cargo/Carreira/ Motivos de saída (durante o ano)
Mo
rte
Cad
uci
da
de
(te
rmo
)
Re
form
a/
Ap
ose
nta
ção
Lim
ite
de
idad
e
Co
ncl
usã
o s
em
suce
sso
do
pe
río
do
exp
eri
me
nta
l
Re
voga
ção
(ce
ssaç
ão p
or
mú
tuo
aco
rdo
)
Re
solu
ção
(p
or
inic
iati
va d
o
trab
alh
ado
r)
De
nú
nci
a (p
or
inic
iati
va d
o
trab
alh
ado
r)
De
spe
dim
en
to p
or
inad
apta
ção
De
spe
dim
en
to
cole
ctiv
o
De
spe
dim
en
to p
or
ext
inçã
o d
o p
ost
o
de
tra
bal
ho
Fim
da
situ
ação
de
mo
bili
dad
e in
tern
a
Fim
da
situ
ação
de
ced
ên
cia
po
r in
tere
sse
pú
blic
o
Pro
ced
ime
nto
con
curs
al
Tota
l
Tota
l
M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F
Dirigente Superior 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Dirigente Intermédio 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Técnico Superior 0 0 0 0 1 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 3 4
Assistente Técnico 0 0 0 0 0 3 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 3 1 7 8
Assist. Operacional 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 2 3
Informático 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 0 0 0 0 1 6 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 4 3 12 15
Tabela 75 – Saída de trabalhadores contratados
Quanto à saída de trabalhadores contratados do IPJ, I.P. segundo o motivo de saída e
género, a maioria das saídas verificou-se por motivo de reforma/aposentação (7). Também
se registou a saída de 2 trabalhadores por limite de idade. Das saídas registadas, verifica-se
uma predominância clara do sexo feminino (12) relativamente ao sexo masculino (3).
1.9. Postos de trabalho previstos e não ocupados durante o ano, por
grupo/cargo/carreira, segundo a dificuldade de recrutamento
Grupo/Cargo/Carreira/ Dificuldades de recrutamento
Não abertura de procedimento
concursal
Impugnação do
procedimento concursal
Falta de autorização
da autoridade
competente
Procedimento concursal
improcedente
Procedimento concursal em
desenvolvimento Total
Dirigente Superior 0 0 0 0 0 0
Dirigente Intermédio 0 0 0 0 0 0
Técnico Superior 0 0 0 0 15 15
Assistente Técnico 2 0 0 0 7 9
Assistente Operacional 1 0 0 0 1 2
Informático 2 0 0 0 2
Total 5 0 0 0 23 28
Tabela 76 – Postos de trabalho previstos e não ocupados
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 138
Em relação aos postos de trabalho previstos e não ocupados durante o ano, segundo a
dificuldade de recrutamento, verifica-se que o motivo principal se prende com o facto de se
encontrarem em desenvolvimento 23 procedimentos concursais. Para além disso, por força
de aplicação do Despacho nº 15248-A/2010, de 7 de Outubro, o IPJ, I.P. decidiu não
proceder à abertura de 5 procedimentos concursais comuns que se encontravam previstos
no mapa de pessoal.
1.10. Mudança de situação dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o
motivo e género
Grupo/Cargo/Carreira/ Tipo de mudança
Promoções (carreiras não
revistas e carreiras
subsistentes)
Alteração obrigatória do
posicionamento remuneratório
Alteração do posicionamento remuneratório
por opção gestionária
Procedimento concursal
Consolidação da
mobilidade na categoria
Total Total
M F M F M F M F M F M F
Dirigente Superior 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Dirigente Intermédio 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Técnico Superior 0 0 0 0 2 2 0 0 0 0 2 2 4
Assistente Técnico 0 0 0 1 1 12 0 0 0 0 1 13 14
Assist. Operacional 0 0 0 0 0 3 0 1 0 0 0 4 4
Informático 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 0 0 0 1 3 17 0 1 0 0 3 19 22
Tabela 77 – Mudança de situação dos trabalhadores
Relativamente às mudanças de situação dos trabalhadores, segundo o motivo e género,
verifica-se que a maioria dos trabalhadores alterou a sua posição remuneratória por opção
gestionária, sendo que apenas 1 trabalhador alterou obrigatoriamente a sua posição
remuneratória e que 1 trabalhador ingressou no mapa de pessoal do IPJ, I.P por
procedimento concursal comum. Regista-se que há uma predominância clara do sexo
feminino (19) relativamente ao sexo masculino (3).
1.11. Trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo a modalidade de horário
de trabalho e género
Grupo/Cargo/Carreira/ Horário
Rígido Flexível Desfasado Jornada contínua
Trabalho por
turnos Específico
Isenção de
horário Total
Total
M F M F M F M F M F M F M F M F
Dirigente Superior 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 2 1 3
Dirigente Intermédio 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 11 3 11 3 14
Técnico Superior 0 0 21 37 7 19 0 13 0 0 0 1 0 1 28 71 99
Assistente Técnico 0 1 14 62 14 48 1 27 0 0 0 1 1 1 30 140 170
Assist. Operacional 2 1 5 17 3 15 0 0 0 0 0 0 0 0 10 33 43
Informático 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1
Total 2 2 40 117 24 82 1 40 0 0 0 2 14 6 81 249 330
Tabela 78 – Distribuição dos trabalhadores por horário de trabalho
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 139
Quanto aos trabalhadores do IPJ, I.P. de acordo com a modalidade de horário de trabalho e
género, verifica-se que a maioria dos trabalhadores pratica horário flexível (117
trabalhadores do sexo feminino e 40 trabalhadores do sexo masculino). 107 trabalhadores
praticam horário desfasado (lojas), sendo que 82 são do sexo feminino e 24 do sexo
masculino. 41 trabalhadores têm jornada contínua, ao abrigo do regime da parentalidade,
sendo que 40 são do sexo feminino e 1 do sexo masculino. Existem 20 trabalhadores com
isenção de horário, 14 do sexo masculino e 6 do sexo feminino. Apenas 4 trabalhadores
praticam horário rígido, sendo que apenas 2 trabalhadores (telefonistas) têm horário
específico. Há uma predominância do sexo feminino comparativamente ao masculino na
maioria das modalidades de horário. Nas modalidades de horário flexível e desfasado, as
categorias mais representadas são as de Assistente Técnico e Técnico Superior.
1.12. Trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o período normal de
trabalho (PNT) e género
Grupo/Cargo/Carreira
Tempo Completo PNT inferior ao praticado a tempo completo
Total Total
35 horas 42
horas Semana 4
dias
Reg especial
Outros
M F M F M F M F M F M F
Dirigente Superior 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 3
Dirigente Intermédio 11 3 0 0 0 0 0 0 0 0 11 3 14
Técnico Superior 28 71 0 0 0 0 0 0 0 0 28 71 99
Assistente Técnico 30 140 0 0 0 0 0 0 0 0 30 140 170
Assist. Operacional 10 33 0 0 0 0 0 0 0 0 10 33 43
Informático 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1
Total 81 249 0 0 0 0 0 0 0 0 81 249 330
Tabela 79 – Distribuição de trabalhadores de acordo com o Período Normal de Trabalho
Em relação aos trabalhadores do IPJ, I.P. segundo o período normal de trabalho e género,
regista-se que a totalidade dos trabalhadores pratica o horário de trabalho a tempo
completo (35 horas semanais).
1.13. Horas de trabalho extraordinário, por grupo/cargo/carreira, segundo a
modalidade de prestação de trabalho e género
Grupo/Cargo/Carreira/ Modalidade de Prestação
Trabalho Extraordinário
Diurno
Trabalho Extraordinário
Nocturno
Trabalho em dias de
descanso semanal
obrigatório
Trabalho em dias de descanso
semanal complementar
Trabalho em dias feriados
Total Total
M F M F M F M F M F M F
Dirigente Superior 1311:00 348:00 548:30 154:00 1859:30 502:00 2361:30
Dirigente Intermédio 50:12 914:00 74:15 1134:30 124:27 2048:30 2172:57
Técnico Superior
Assistente Técnico
Assist. Operacional
Informático 235:48 61:30 322:54 202:48 558:42 264:18 823:00
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 140
Total 1597:00 1323:30 945:39 1491:18 2542:39 2814:48 5357:27
Tabela 80 – Horas de trabalho extraordinário
Relativamente ao número de horas de trabalho extraordinário realizadas pelos
trabalhadores do IPJ, I.P. segundo a modalidade de prestação de trabalho e género,
verifica-se que a maioria dos trabalhadores prestou trabalho extraordinário diurno
(1597,00 horas prestadas pelos trabalhadores do sexo masculino e 1323,30 horas prestadas
pelos trabalhadores do sexo feminino). Um número significativo de trabalhadores prestou
trabalho extraordinário em dias de descanso semanal complementar: 945,39 horas foram
prestadas pelos trabalhadores do sexo masculino e 1491,15 horas foram prestadas pelos
trabalhadores do sexo feminino. Há uma predominância dos trabalhadores do sexo
feminino relativamente aos do sexo masculino no que respeita ao número de horas de
trabalho extraordinário prestado, sendo que as carreiras mais representadas são as de
Assistente Técnico e Assistente Operacional, respectivamente.
1.14. Dias de ausência ao trabalho durante o ano, por grupo/cargo/carreira,
segundo o motivo de ausência e género
Grupo/Cargo/ Carreira
Cas
amen
to
Pro
tecç
ão n
a p
are
nta
lidad
e
Fale
cim
ento
de
fa
mili
ar
Do
en
ça
Aci
de
nte
em
se
rviç
o o
u
do
en
ça p
rof.
Ass
istê
nci
a a
fam
iliar
es
Trab
alh
ado
r-e
stu
dan
te
Po
r co
nta
do
p
erí
od
o d
e
féri
as
Co
m p
erd
a d
e
ven
cim
en
to
Cu
mp
rim
en
to
de
pe
na
dis
cip
linar
Gre
ve
Inju
stif
icad
as
Ou
tro
s
Tota
l
Total
M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F
Dirigente Superior
28 28 28
Dirigente Intermédio
15 5 5 2 5 1 4 31 6 37
Técnico Superior
304 14 13 402 877 76 4 109 12 16 24 64 10 24 2 59 69 525 1554 2079
Assistente Técnico
21 50 126 7 48 678 1853 5 186 54 152 19 193 83 60 14 63 1 1 105 77 1011 2785 3796
Assist. Operacional
10 2 7 91 594 25 45 8 1 50 2 6 2 5 106 742 848
Informático
Total 31 93 430 23 68 1176 3329 106 6 340 74 168 49 308 83 60 26 93 1 3 170 151 1701 5087 6788
Tabela 81 – Número de dias de ausência
Quanto ao número de dias de ausência ao trabalho, segundo o motivo de ausência e
género, verifica-se que a maioria dos trabalhadores do IPJ, I.P. faltou ao serviço por motivo
de doença (3329 dias de ausência de trabalhadores do sexo feminino e 1176 dias dos
trabalhadores do sexo masculino), por motivo de protecção na parentalidade (430 dias de
ausência de trabalhadores do sexo feminino e 93 dias de ausência de trabalhadores do sexo
masculino) e por conta do período de férias (308 dias de ausência de trabalhadores do sexo
feminino e 49 dias de ausência de trabalhadores do sexo masculino). As carreiras de
Assistente Técnico e Técnico Superior são aquelas em que se verifica um maior número de
dias de ausência ao serviço.
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 141
1.15. Trabalhadores em greve, por escalão de PNT (Período Normal de Trabalho) e
tempo de paralisação
Identificação da greve
Data Âmbito (escolher da lista abaixo) Motivo(s) da greve
mm/dd
PNT N.º trabalhadores em greve
Duração da paralisação (em hh/mm)
35 horas 28 168,00
108 - Outras reinvindicações
salariais
42 horas
Semana 4 dias (DL 325/99)
Regime Especial (DL 324/99)
Outros
Total 28 168,00
Identificação da greve
Data Âmbito (escolher da lista abaixo) Motivo(s) da greve
mm/dd
PNT N.º trabalhadores em greve
Duração da paralisação (em hh/mm)
35 horas 92 168,00
604 - Outras reivindicações não
especificadas
42 horas
Semana 4 dias (DL 325/99)
Regime Especial (DL 324/99)
Outros
Total 28 168,00
Tabela 82 – Trabalhadores em greve e motivos apresentados
Quanto aos trabalhadores em greve, por escalão de PNT e tempo de paralisação, verificou-
se que 28 trabalhadores fizeram greve, num total de 168 horas, por motivo de
reivindicações salariais. 92 trabalhadores do IPJ, I.P. efectuaram igualmente greve, num
total de 168 horas, devido a reivindicações não especificadas.
2. Recursos Financeiros 2.1. Estrutura Remuneratória por Género
o Remunerações mensais ilíquidas (brutas)
Período de referência: mês de Dezembro
Excluindo prestações de serviço Número de trabalhadores
Escalão de remunerações/Género Masculino Feminino Total
Até 500€ 2 2
501€ a 1000€ 36 149 185
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 142
1001 a 1250€ 7 33 40
1251€ a 1500€ 4 15 19
1501€ a 1750€ 17 37 54
1751€ a 2000€ 0 3 3
2001€ a 2250€ 1 3 4
2251€ a 2500€ 1 1 2
2501€ a 2750€ 5 2 7
2751€ a 3000€ 5 2 7
3001€ a 3250€ 5 1 6
3251€ a 3500€
3501€ a 3750€
3751€ a 4000€
4001€ a 4250€
4251 a 4500€
4501€ a 4750€
4751€ a 5000€
5001€ a 5250€ 1 1
5251€ a 5500€
5501€ a 5750€
5751€ a 6000€
Mais de 6000€
Total 81 249 330
Tabela 83 – Escalão de remunerações por género
o Remunerações máximas e mínimas
Remuneração Euros
Masculino Feminino
Mínima 549,99 € 475 €
Máxima 3.209,67 € 5.078,87 €
Tabela 84 – Remunerações máximas e mínimas
Relativamente à estrutura remuneratória, por género, verifica-se que o escalão
remuneratório entre os 501,00 € e os 1000,00 € é o mais representativo, nele se incluindo
56% dos trabalhadores. 16% dos trabalhadores estão situados no escalão remuneratório
entre os 1501 € e 1750 €. No que respeita às remunerações mínima e máxima, verifica-se
que são auferidas por trabalhadores do sexo feminino.
2.2. Total dos Encargos com pessoal durante o ano
Encargos com pessoal Valor (euros)
Remuneração base 5.640.758,40 €
Suplementos remuneratórios 203.417,45 €
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 143
Prémios de desempenho 89.676,83 €
Prestações sociais 408.781,17 €
Benefícios sociais 0,00 €
Outros encargos com pessoal 25.490,99 €
Total 6.368.124,84 €
Tabela 85 – Encargos com o pessoal
Quanto ao total dos encargos com pessoal durante o ano de 2010, verifica-se que os
encargos relativos à remuneração base e às prestações sociais são os que representam um
maior peso nos encargos totais com pessoal enquanto as despesas relativas a outros
encargos com pessoal e prémios de desempenho são os que têm menor peso.
2.3. Suplementos remuneratórios
Suplementos remuneratórios Valor (euros)
Trabalho extraordinário (diurno e nocturno) 31.237,87 €
Trabalho normal nocturno 0,00 €
Trabalho em dias de descanso semanal, complementar e feriados 40.024,54 €
Disponibilidade permanente 0,00 €
Outros regimes especiais de prestação de trabalho 0,00 €
Risco, penosidade e insalubridade 0,00 €
Fixação na periferia 0,00 €
Trabalho por turnos 0,00 €
Abono para falhas 971,66 €
Participação em reuniões 0,00 €
Ajudas de custo 53.520,40 €
Representação 71.255,80 €
Secretariado 0,00 €
Outros suplementos remuneratórios 6.407,18 €
Total 203.417,45 €
Tabela 86 – Suplementos remuneratórios
No respeitante aos suplementos remuneratórios auferidos pelos trabalhadores do IPJ, I.P.
verifica-se que as despesas de representação são o suplemento remuneratório com maior
peso enquanto o abono para falhas é o que tem menor peso.
2.4. Encargos com prestações sociais
Prestações sociais Valor (euros)
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 144
Subsídios no âmbito da protecção da parentalidade (maternidade, paternidade e adopção)
16.991,98 €
Abono de família 68.263,85 €
Subsídio de educação especial 0,00 €
Subsídio mensal vitalício 0,00 €
Subsídio para assistência a 3.ª pessoa 0,00 €
Subsídio de funeral 0,00 €
Subsídio por morte 6.508,56 €
Acidente de trabalho e doença profissional 1.415,62 €
Subsídio de desemprego 0,00 €
Subsídio de refeição 308.583,38 €
Outras prestações sociais 7.017,78 €
Total 408.781,17 €
Tabela 87 – Encargos com prestações sociais
No que respeita aos encargos com prestações sociais, constata-se que o subsídio de
refeição é a prestação social com maior peso enquanto o acidente de trabalho e doença
profissional é a prestação social com menor peso no âmbito destes encargos.
2.5. Encargos com benefícios sociais
Benefícios de apoio social Valor (euros)
Grupos desportivos / casa do pessoal 0,00 €
Refeitórios 0,00 €
Subsídio de frequência de creche e de educação pré-escolar
0,00 €
Colónia de férias 0,00 €
Subsídio de estudos 0,00 €
Apoio sócio-económico 0,00 €
Outros benefícios sociais 0,00 €
Total 0,00 €
Tabela 88 – Encargos com benefícios sociais
Relativamente aos encargos com benefícios sociais, verifica-se que durante o ano de 2010,
o IPJ, I.P. não teve qualquer encargo.
3. Formação Profissional 3.1. Acções de formação profissional realizadas durante o ano, por tipo de acção,
segundo a duração
Tipo de acção / duração Menos de 30 horas De 30 a 59 horas De 60 a 119 horas De 120 horas ou mais Total
Interna 0 0 0 0 0
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 145
Externa 231 13 0 1 245
Total 231 13 0 1 245
Tabela 89 – Acções de Formação Profissional
Quanto às acções de formação profissional realizadas durante o ano de 2010, por tipo de
acção, segundo a duração, apenas se realizaram acções externas. A maioria das acções de
formação profissional teve uma duração inferior a 30 h (231). Realizaram-se 13 acções de
formação com uma duração entre 30h a 59 h e 1 acção de formação com duração superior
a 120h.
3.2. Contagem relativa a participações em acções de formação durante o ano por
grupo/cargo/carreira, segundo o tipo de acção
Grupo/cargo/carreira Acções internas Acções externas Total
N.º de participações N.º de participações N.º de participantes
Dirigente Superior 0 0 0 0
Dirigente Intermédio 0 21 21 21
Técnico Superior 0 90 90 90
Assistente Técnico 0 132 132 132
Assistente Operacional 0 2 2 2
Informático 0 0 0 0
Total 0 245 245 245
Tabela 90 – Participação em acções de formação internas e externas
Relativamente às participações em acções de formação, segundo o tipo de acção, verifica-
se que a maioria dos trabalhadores do IPJ, I.P se encontra integrado nas carreiras de
Assistente Técnico e Técnico Superior, sendo de relevar o número significativo de
participações que se registou, correspondendo a 74% dos efectivos do IPJ, I.P.
3.3. Contagem das horas despendidas em formação durante o ano, por
grupo/cargo/carreira, segundo o tipo de acção
Grupo/cargo/carreira Horas despendidas em acções internas
Horas despendidas em acções externas
Dirigente Superior 0 0
Dirigente Intermédio 0 381
Técnico Superior 0 1845
Assistente Técnico 0 2624
Assistente Operacional 0 38
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 146
Informático 0 0
Total 0 4888 Tabela 91 – Horas despendidas em formação
O IPJ, I.P. despendeu 4888 horas em acções de formação externas. Foram despendidas
1845 e 2624 horas de formação dirigidas às carreiras de Técnico Superior e de Assistente
Técnico, respectivamente. A carreira de Assistente Operacional foi aquela em que se
verificou um menor volume de formação, designadamente de 38 horas.
3.4. Despesas anuais com formação suportadas pelo IPJ, I.P.
Tipo de acção Valor (euros)
Despesas com acções internas 0,00 €
Despesas com acções externas 7.512,00 €
Total 7.512,00 €
Tabela 92 – Despesas com formação
Relativamente às despesas anuais com formação suportadas pelo IPJ, I.P. foram gastos
7.512,00 €.
4. Relações Profissionais
Relações profissionais Número
Trabalhadores sindicalizados 100
Elementos pertencentes a Comissões de Trabalhadores
Total de votantes para Comissões de Trabalhadores
Tabela 93 – Relações profissionais
Quanto às relações profissionais verifica-se que o IPJ, I.P. tem um total de 100
trabalhadores sindicalizados, representando 30% do total de trabalhadores.
5. Disciplina
Disciplina Número
Processos transitados do ano anterior 2
Processos instaurados durante o ano
Processos transitados para o ano seguinte
Processos decididos - total 2
Arquivados 1
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 147
Repreensão escrita
Multa 1
Suspensão
Demissão
Despedimento por facto imputável ao trabalhador
Cessação da comissão de serviço
Tabela 94 - Disciplina
Relativamente à disciplina no ano de 2010, verifica-se que foram decididos 2 processos,
tendo um sido arquivado. Foi aplicada uma pena disciplinar de multa.
6. Considerações Finais
Analisando de forma sintética os dados relativos a 2010 conclui-se que o número global de
trabalhadores deste Instituto tem vindo a decrescer nos últimos anos. Comparando o
exercício de 2010 com o de 2009, verificou-se um decréscimo no número de trabalhadores,
passando de 339 no ano de 2009 para 330 no ano de 2010.
Tem sido, aliás, a tendência da última década, verificando-se que em 2010 o IPJ, I.P. conta
com menos de metade dos efectivos de que dispunha em 2000 (681).
Quanto aos recursos financeiros, o total de encargos com os trabalhadores no ano de 2010
foi menor do que em 2009, registando um total de 6.368.124,84 € contra 6.449.149,35 € no
ano anterior.
O absentismo foi mais elevado do que no ano anterior, tendo-se registado um total de 6788
faltas, contra 6533 em 2009, sendo que a doença representou 66% do total do absentismo.
No que respeita à formação profissional, no ano de 2010, o IPJ, I.P. investiu 30.499,24 €.
Importa, contudo, referir que, do investimento realizado, apenas 7.512,00 € se deveram a
fundos próprios do Orçamento de Estado, tendo o restante financiamento sido suportado
pelo POPH.
O volume de formação cresceu, de 2009 para 2010, passando de 4150 h para 4888 h, com
os consequentes ganhos de eficiência.
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 148
Avaliação
Final
. . . . . . . . . . . . . . .
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 149
O ano de 2010 foi um ano fortemente marcado pela redução do orçamento global do IPJ, I.P.
quer na componente OE e PIDDAC, quer na componente de receita próprias.
Deste modo, toda a actividade foi desenvolvida com um forte pendor de controlo de custos e
uma gestão cuidada de pormenor.
Contudo, tal não invalidou que os objectivos tivessem sido na sua totalidade cumpridos, pelo
que se entende que o IPJ, I.P. deve ter uma classificação global de Bom.
Do desempenho do IPJ, I.P. em 2010 são de salientar os seguintes aspectos mais relevantes:
1. Lançamento de uma nova release do Portal de Juventude, muito mais
abrangente em conteúdos e funcionalidades, para além de uma imagem renovada e uma
navegabilidade mais lógica, o que se traduziu numa procura crescente de utilizadores por
via directa ou através das redes sociais.
Esta dinâmica da actividade de informação motivou naturalmente também mais
contactos presenciais nas lojas Ponto JA, assim a importância do IPJ, I.P. como first stop
shop junto dos jovens.
2. Considerando o posicionamento transversal do IPJ, I.P. em matéria de política
pública de Juventude, mas também a sua relação permanente com os parceiros locais e
regionais, mais uma vez a actividade em 2010 foi desenvolvida em parceria com muitas
entidades, tendo-se intensificado essa parceria em quantidade, mas também no sentido
do seu aprofundamento.
3. A importância da estrutura regional do IPJ, I.P. para o desenvolvimento é
inegável. Assim, as lojas Ponto JA e toda a Infra-estrutura adjacente constituem em 2010
mais um forte apoio na realização de actividades, nomeadamente de Jovens criadores e
associações juvenis para acções de formação e actividades diversas.
4. Relativamente aos Indicadores de eficiência, os números falam por si.
Contudo, é de realçar a gestão rigorosa e cuidada de todos os processos e procedimentos
que ocorrem no IPJ, I.P.
5. No que diz respeito à Qualidade o ano de 2010 constituiu mais um ano de
progressão na procura de uma maior satisfação dos utentes, objectivo que foi atingido.
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 150
Anexos
. . . . . . . . . . . . . . .
Relatório de Actividades 2010 – IPJ, I.P. Página 151
Ilustração 54 – Calendarização do Projecto de Gestão Documental