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  • Servio Pblico Federal MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDSTRIA E COMRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAO E QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO

    Portaria n. 232 , de 30 de junho de 2008.

    O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAO E QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO, no uso de suas atribuies, conferidas no 3 do artigo 4 da Lei n. 5.966, de 11 de dezembro de 1973, no inciso I do artigo 3 da Lei n. 9.933, de 20 de dezembro de 1999, e no inciso V do artigo 18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo Decreto n. 6.275, de 28 de novembro de 2007;

    Considerando a alnea f do subitem 4.2 do Termo de Referncia do Sistema Brasileiro de Avaliao

    da Conformidade, aprovado pela Resoluo Conmetro n. 04, de 02 de dezembro de 2002, que atribui ao Inmetro a competncia para estabelecer as diretrizes e critrios para a atividade de avaliao da conformidade;

    Considerando o Decreto n. 5.296, de 02 de dezembro de 2004, que regulamenta a Lei n. 10.048, de 8 de novembro de 2000, que d prioridade de atendimento s pessoas portadoras de deficincia, aos idosos, s gestantes, s lactantes e s pessoas acompanhadas por crianas de colo, e a Lei n. 10.098 de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critrios bsicos para a promoo da acessibilidade das pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida;

    Considerando o disposto no artigo 41 do Decreto n. 5.296, de 02 de dezembro de 2004, que

    determina o prazo de at 54 (cinqenta e quatro) meses, a contar da data de implementao do Programa de Avaliao da Conformidade, para que as empresas concessionrias e permissionrias dos servios de transporte coletivo aquavirio garantam a acessibilidade das embarcaes em circulao, inclusive de seus equipamentos;

    Considerando o disposto no pargrafo 2 do artigo 41 do Decreto n. 5.296, de 02 de dezembro de

    2004, que delega ao Inmetro a responsabilidade pelo estabelecimento do Programa de Avaliao da Conformidade para adaptao das embarcaes em operao, utilizadas nos servios de transporte coletivo de passageiros;

    Considerando a competncia dos rgos Gestores do sistema de transporte pelo gerenciamento da

    frota de embarcaes utilizadas no transporte coletivo de passageiros; Considerando o tamanho da frota de embarcaes utilizada no transporte coletivo de passageiros que

    ser adaptada; Considerando o quantitativo de Organismos de Inspeo (OI) acreditados pelo Inmetro, atuantes no

    territrio nacional, e a sua capacidade operacional para realizar inspeo da adaptao que permitir acessibilidade das pessoas com deficincia ou mobilidade reduzida nas embarcaes utilizadas no transporte coletivo de passageiros, resolve baixar as seguintes disposies:

  • Servio Pblico Federal MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDSTRIA E COMRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAO E QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO

    Folha 02 da Portaria n. 232 , de 30 de junho de 2008.

    Art. 1 Aprovar o Regulamento Tcnico da Qualidade para Inspeo da Adaptao de Acessibilidade

    em Embarcaes Existentes Utilizadas no Transporte Coletivo de Passageiros, disponibilizado no sitio www.inmetro.gov.br ou no endereo abaixo:

    Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial - Inmetro Diviso de Programas de Avaliao da Conformidade - Dipac Rua Santa Alexandrina 416 - 8 andar - Rio Comprido 20261-232 Rio de Janeiro - RJ Art. 2 Cientificar que a Consulta Pblica que originou o Regulamento ora aprovado foi divulgada

    pela Portaria Inmetro n. 339, de 31 de agosto de 2007. Art. 3 Instituir, no mbito do Sistema Brasileiro de Avaliao da Conformidade - SBAC, a inspeo

    da adaptao de acessibilidade em embarcaes utilizadas no transporte coletivo de passageiros, a qual dever ser realizada por Organismo de Inspeo (OI) acreditado pelo Inmetro, consoante o estabelecido no Regulamento ora aprovado.

    Art. 4 Determinar que, para as adaptaes que iro conferir acessibilidade s embarcaes utilizadas

    no transporte coletivo de passageiros devero ser observados os requisitos estabelecidos no Regulamento ora aprovado.

    Art. 5 Determinar que as adaptaes de acessibilidade nas embarcaes utilizadas no transporte

    coletivo de passageiros devero ser realizadas no prazo mximo de 54 (cinqenta e quatro) meses, contados a partir da data de publicao desta Portaria.

    Pargrafo nico. Os proprietrios das embarcaes acima descritas sero responsveis pela

    realizao das adaptaes e inspees necessrias dentro do prazo determinado no caput, devendo para tanto estabelecer um planejamento que considere a quantidade de Organismos de Inspeo (OI) acreditados pelo Inmetro, as suas localizaes, e o tamanho da frota que ser adaptada.

    Art. 6 Determinar que as inspees das adaptaes de acessibilidade, das embarcaes utilizadas no

    transporte coletivo de passageiros, devero ser realizadas por Organismo de Inspeo (OI) acreditado pelo Inmetro, quando sero observados os requisitos estabelecidos no Regulamento ora aprovado.

    Pargrafo nico. A partir da aprovao das inspees, dever ser emitido um Certificado de

    Acessibilidade de Embarcao - CAE. Art. 7 Esta Portaria entrar em vigor na data de sua publicao no Dirio Oficial da Unio.

    JOO ALZIRO HERZ DA JORNADA

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    REGULAMENTO TCNICO DA QUALIDADE PARA INSPEO DA ADAPTAO

    DE ACESSIBILIDADE EM EMBARCAES EXISTENTES UTILIZADAS NO TRANSPORTE COLETIVO DE PASSAGEIROS.

    1. OBJETIVO Estabelecer os critrios para o programa de avaliao da conformidade para a adaptao de acessibilidade em embarcaes existentes utilizadas no transporte coletivo de passageiros, com foco na segurana, atravs do mecanismo de inspeo, atendendo ao Decreto n. 5.296/04, visando propiciar, com segurana e auto-nomia, o transporte de pessoas com deficincia ou mobilidade reduzida. 2. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Lei n. 9.537/97 - Dispe sobre a segurana do trfego aquavirio em guas sob jurisdio nacional

    e d outras providncias (LESTA). Lei n. 9.933/99 - Dispe sobre as competncias do Conselho Nacional de Metrologia, Normaliza-

    o e Qualidade Industrial e do Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial.

    Decreto n. 5.296/04 - Regulamenta as Leis n. 10.048, de 08 de novembro de 2000, e n. 10.098, de 19 de dezembro de 2000, e d outras providncias.

    NBR 9050/04 - Acessibilidade a edificaes, mobilirio, espaos e equipamentos urbanos. NBR 15450/06 - Transporte - Acessibilidade de passageiros no sistema de transporte aquavirio. NORMAM 01 - Normas da Autoridade Martima para embarcaes utilizadas na navegao de

    mar aberto. NORMAM 02 - Normas da Autoridade Martima para embarcaes utilizadas na navegao inte-

    rior. NORMAM 04 - Normas da Autoridade Martima para operao de utilizadas estrangeiras em -

    guas jurisdicionais brasileiras. Nota: Na aplicao deste Regulamento Tcnico da Qualidade deve ser considerada sempre a ltima reviso ou alterao dos documentos acima citados. 3. DEFINIES Para os efeitos deste Regulamento Tcnico da Qualidade, aplicam-se as seguintes definies: 3.1 Acessibilidade Condio para utilizao, com segurana e autonomia, total ou assistida, dos servios de transporte coletivo de passageiros, por pessoa com deficincia ou mobilidade reduzida. 3.2 Acessibilidade no Sistema de Transporte Aquavirio Possibilidade e condio de alcance para a utilizao, com segurana e autonomia, dos espaos, mobili-rios, equipamentos, edificaes, comunicao e informao no sistema de transporte aquavirio. 3.3 Adaptao de Acessibilidade Modificao realizada na embarcao existente empregada no transporte coletivo de passageiros para tor-n-la acessvel pessoa com deficincia ou mobilidade reduzida. 3.3.1 Adaptao de Acessibilidade Tipo 1 (Embarcaes com AB > 500) Conjunto de modificaes que deve ser implementado em embarcao existente empregada no transporte

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    coletivo de passageiros com AB > 500 para torn-la uma embarcao acessvel. 3.3.2 Adaptao de Acessibilidade Tipo 2 (Embarcaes com 300 < AB 500) Conjunto de modificaes que deve ser implementado em embarcao existente empregada no transporte coletivo de passageiros com 300 < AB 500 para torn-la uma embarcao acessvel. 3.3.3 Adaptao de Acessibilidade Tipo 3 (Embarcaes com 50 < AB 300) Conjunto de modificaes que deve ser implementado em embarcao existente empregada no transporte coletivo de passageiros com 50 < AB 300 para torn-la uma embarcao acessvel. 3.4 Arqueao Bruta a expresso do tamanho total de uma embarcao (volume), determinada de acordo com regras especfi-cas estabelecidas pela Autoridade Martima. A arqueao bruta um parmetro adimensional. 3.5 Assento Preferencial Assento localizado na embarcao, destinado a utilizao preferencial por idosos, gestantes, lactantes, pes-soas com deficincia ou com mobilidade reduzida e pessoas com crianas de colo. 3.6 Autonomia Faculdade de deslocamento e utilizao de equipamentos de forma independente. 3.7 Agentes da Autoridade Martima Brasileira Compreende os rgos da Marinha do Brasil responsveis pela regulamentao, fiscalizao e controle das embarcaes mercantes. 3.8 Camarote acessvel Camarote que atenda aos parmetros de circulao, transferncia, aproximao, alcance e sinalizao, con-tidos na NBR 9050, 3.9 Certificado de Acessibilidade de Embarcao Documento preenchido e emitido por Organismo de Inspeo, aps aprovao tcnica das inspees de acessibilidade em embarcao. 3.10 Cromodiferenciada Superfcie caracterizada pela diferenciao de cor em relao a adjacente, destinada a constituir alerta ou linha-guia, para uso por pessoas com deficincia visual. 3.11 Deficincia Perda ou anomalia de uma estrutura ou funo psicolgica, fisiolgica ou anatmica que gere limitao ou incapacidade para o desempenho da atividade. As deficincias podem ser fsica, auditiva, visual, mental ou mltipla. 3.12 Dispositivo de Transposio das Portas com Soleiras Dispositivo fixo ou mvel, que atenda aos parmetros de circulao, transferncia, aproximao e alcance contidos na NBR 9050. 3.14 Embarcao Acessvel Embarcao empregada no transporte coletivo de passageiros que permite o acesso, deslocamento e aco-modao segura de pessoas com deficincia ou mobilidade reduzida em conformidade com os requisitos da

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    NBR 15450. 3.15 Embarcao Existente toda aquela que j esteja inscrita em uma Capitania dos Portos, Delegacia ou Agncia at 02 de janeiro de 2010. 3.16 Embarcao Nova toda aquela que venha a ser inscrita em uma Capitania dos Portos, Delegacia ou Agncia a partir de 03 de janeiro de 2010. 3.17 Equipamento Termo genrico utilizado neste Regulamento Tcnico de Qualidade para caracterizar qualquer tipo de e-quipamento, instrumento de medio, dispositivo, equipamento de proteo individual e ferramenta. 3.18 Equipamentos de Salvatagem Equipamentos usados em situaes de emergncia do sistema de transporte aquavirio, como, por exemplo: aparelhos flutuantes, balsas salva-vidas, bias salva-vidas, coletes salva-vidas etc. 3.19 Inspeo de Acessibilidade de Embarcao Processo de avaliao de embarcao empregada no transporte coletivo de passageiros, por meio de inspe-o visual e de medies complementares, visando constatar o atendimento aos requisitos do presente regu-lamento, para efeito de emisso do Certificado de Acessibilidade de Embarcao. 3.20 Licena de Alterao o documento emitido pelos Agentes da Autoridade Martima Brasileira ou empresa por ela reconhecida para demonstrar que o projeto ou o levantamento tcnico das alteraes de uma embarcao se encontram em conformidade com os requisitos estabelecidos nas normas da Autoridade Martima. 3.21 Mobilidade Reduzida Dificuldade de movimentao permanente ou temporria, gerando reduo efetiva de mobilidade, flexibili-dade, coordenao motora e percepo. Esse conceito aplica-se a pessoas idosas, gestantes, obesas e com criana de colo. 3.22 Mdulo de Referncia rea com dimenses de 800 x 1.200mm, referente ocupao de uma pessoa em cadeira de rodas, confor-me figura 1.

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    Figura 1 - Posicionamento da cadeira de rodas no Mdulo de Referncia (figura 3 da NBR 9050). 3.23 Organismo de Inspeo Empresa ou entidade acreditada ou designada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qua-lidade Industrial para realizar inspees de acessibilidade em embarcaes, em atendimento s especifica-es deste Regulamento Tcnico da Qualidade. 3.24 Pessoal Habilitado Tripulante da embarcao, treinado e autorizado para auxiliar no embarque, desembarque e no deslocamen-to de pessoas com deficincia ou com mobilidade reduzida, tanto na operao regular quanto em situaes de emergncia, conforme as necessidades especficas de cada tipo de deficincia ou limitao. 3.25 Regulamento Tcnico da Qualidade Documento do Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial que define os requi-sitos tcnicos que os produtos, os processos, os servios, as pessoas ou sistemas de gesto devem atender.

    3.26 Smbolo Internacional de Acesso Smbolo que identifica, assinala ou indica local, equipamento ou servio habilitado ao uso de pessoas com deficincia ou com mobilidade reduzida. As possveis representaes para esse smbolo assim como as propores que devem ser observadas se encontram representadas na figura 2.

    Figura 2 - Smbolo Internacional de Acesso (figuras 24 e 25 da NBR 9050:2004). 4. SIGLAS AB - Arqueao Bruta. ART - Anotao de Responsabilidade Tcnica. CAE - Certificado de Acessibilidade de Embarcao. Conmetro - Conselho Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial. IAE - Inspeo de Acessibilidade de Embarcao. Inmetro - Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial. LESTA - Lei de Segurana do Trfego Aquavirio.

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    MR - Mdulo de Referncia. NORMAM - Normas da Autoridade Martima. OI - Organismo de Inspeo. RTQ - Regulamento Tcnico da Qualidade. SIA - Smbolo Internacional de Acesso. 5. CONDIES GERAIS 5.1 Segurana 5.1.1 Qualquer adaptao de acessibilidade efetuada em decorrncia do presente regulamento que acarrete em modificao nas caractersticas construtivas ou operacionais da embarcao dever ser previamente avaliada por profissional habilitado de forma a que, em nenhuma hiptese, comprometa suas condies de segurana nem o atendimento aos requisitos e critrios aplicveis estabelecidos nas NORMAM, nas regras das Sociedades Classificadoras nem em Acordos, Convenes ou Cdigos Internacionais ratificados pelo Governo Brasileiro. 5.2 Documentao 5.2.1 Para a execuo da inspeo de acessibilidade de embarcao, o OI deve verificar os seguintes docu-mentos (originais): a) Ttulo de Inscrio de Embarcao (TIE), Proviso de Registro de Propriedade Martima (PRPM) ou Documento Provisrio de Propriedade (DPP) da embarcao. b) ART do responsvel tcnico pelo projeto de adaptao de acessibilidade da embarcao. c) Licena de Alterao referente ao projeto de adaptao de acessibilidade da embarcao. d) ART do responsvel tcnico pela execuo dos servios de adaptao de acessibilidade da embarcao. e) Certificado de Arqueao da embarcao (ou Notas de Arqueao para as embarcaes com AB 50). f) uma via do Plano de Arranjo Geral avaliada por ocasio da emisso da Licena de Alterao referente ao projeto de adaptao de acessibilidade da embarcao. g) uma via do Memorial Descritivo avaliado por ocasio da emisso da Licena de Alterao referente ao projeto de adaptao de acessibilidade da embarcao. 5.2.2 Para fins de arquivo o OI deve reter fotocpias de todos os documentos listados de a) a e). 6. CONDIES ESPECFICAS 6.1 Condies para realizao das inspees 6.1.1. O OI deve elaborar e implementar procedimentos para realizao das inspees. 6.1.2 O OI deve realizar as inspees segundo os critrios estabelecidos neste RTQ. 6.1.3 O OI deve realizar as inspees das adaptaes de acessibilidade em conformidade com os procedi-mentos estabelecidos no item 6.3 deste RTQ. 6.1.4 O OI deve preencher uma lista de inspeo, contendo, no mnimo, os itens descritos na Lista de Ins-peo da Adaptao de Acessibilidade de Embarcao (Anexo A).

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    6.1.5 O OI deve realizar o registro fotogrfico colorido e digitalizado das embarcaes durante as inspe-es, da visualizao da sua proa com um dos bordos e da sua popa com o outro bordo, evidenciando cla-ramente o nome e o porto de inscrio existente nos costados e na popa, a identificao da data e horrio (dia/ms/ano e hora:minuto) da realizao das inspees e, caso aplicvel, o nmero de acreditao ou de-signao do OI. 6.1.5.1 Caso no seja possvel se tirar fotografias de ambos os bordos, da proa ou da popa em funo da impossibilidade de acesso ou de existncia de obstrues, podero ser apresentadas as fotografias das vistas exeqveis. 6.1.5.2 O registro fotogrfico da visualizao dos costados, proa e popa da embarcao dever ser arquiva-do eletronicamente. 6.2 Inspeo de acessibilidade de embarcao 6.2.1 Equipamentos mnimos necessrios para a realizao das inspees a) trenas (5.000mm e 30.000mm); b) escalmetro (para possibilitar a medio de cotas no Plano de Arranjo Geral); c) luxmetro; d) lastros de areia ou equivalentes; e) lanterna; f) chaves de todos os compartimentos da embarcao. 6.2.2 Verificao das caractersticas gerais da embarcao O OI deve verificar e anotar as seguintes caractersticas das embarcaes: a) o nome e porto de inscrio; b) a arqueao bruta da embarcao constante nos documentos de bordo; c) o nmero de inscrio da embarcao; d) caractersticas da propulso; e) comprimento total; f) boca mxima; g) calado mximo; h) deslocamento mximo; i) deslocamento leve; j) porte bruto; k) ano de construo; l) lotao de passageiros autorizada. 6.3 Caractersticas das modificaes efetuadas para adaptao de acessibilidade na embarcao O OI deve verificar e anotar as caractersticas tcnicas provenientes das modificaes realizadas para adap-tao de acessibilidade, conforme a arqueao bruta correspondente embarcao inspecionada. 6.3.1 Adaptao de Acessibilidade Tipo 3 6.3.1.1 Adaptao no acesso de passageiros

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    Verificar a existncia de dispositivo de acesso embarcao com largura mnima de 1.000mm e balaustra-da, com corrimos laterais instalados, no mnimo, em duas alturas: 920mm e 700mm.

    Verificar se o dispositivo de acesso apresenta piso regular antiderrapante e sinalizado com piso de alerta no incio e no final.

    Critrios de Reprovao motivo de reprovao a constatao da(s) seguinte(s) ocorrncia(s), dentre outras previstas em regula-mentao especfica: Inexistncia do dispositivo de acesso. Inexistncia de balaustrada no dispositivo de acesso. Inexistncia de corrimos laterais nas alturas especificadas. Largura inferior ao mnimo requerido. Inexistncia de piso regular antiderrapante. Inexistncia de sinalizao com piso de alerta no incio e no fim do dispositivo de acesso. 6.3.1.1.1 Adaptao no acesso ao convs de passageiros

    Verificar a existncia de acesso ao convs de passageiros destinado s pessoas com deficincia ou mobili-dade reduzida, sem uso de degrau, com vo livre mnimo de 800mm. Caso o convs de passageiros seja localizado em nvel diferente, pode ser vencido por equipamento eletromecnico. Critrios de Reprovao motivo de reprovao a constatao da(s) seguinte (s) ocorrncia(s), dentre outras previstas em regula-mentao especfica: Inexistncia do acesso.

    Caractersticas no-conformes.

    6.3.1.1.2 Cadeira de rodas

    Verificar a existncia a bordo de uma cadeira de rodas manual, com caractersticas em conformidade com o estabelecido na figura 3, disponvel para ser utilizada para facilitar o deslocamento de pessoas com defi-cincia ou mobilidade reduzida.

    Nota: Esse item opcional para embarcaes que transportam menos de 100 passageiros.

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    Figura 3 - Cadeira de rodas (Figura 2 da NBR 9050:2004).

    Critrios de Reprovao motivo de reprovao a constatao da(s) seguinte (s) ocorrncia(s), dentre outras previstas em regula-mentao especfica: Inexistncia da cadeira de rodas.

    Caractersticas no-conformes.

    6.3.1.2 Adaptao no convs de passageiros 6.3.1.2.1 Assentos Nota: Este item obrigatrio para embarcaes que transportam passageiros sentados e/ou em p, sendo opcional para embarcaes que exclusivamente transportem passageiros em camarotes e/ou redes. Verificar a existncia de quatro assentos preferenciais destinados s pessoas com deficincia ou com mobi-lidade reduzida. Nota: Quando a lotao autorizada for inferior a 100 passageiros, basta apenas ser disponibilizado um as-sento preferencial destinados s pessoas com deficincia ou com mobilidade reduzida. Verificar se esses assentos apresentam cor diferente dos assentos adjacentes. Verificar se esses assentos receberam sinalizao indicativa dos beneficirios desse direito, a qual deve incluir a informao Assento Preferencial, conforme modelo apresentado na figura 4.

    Figura 4 - Modelo para sinalizao de assentos preferenciais.

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    Verificar se, caso essa sinalizao indicativa seja fixada em antepara imediatamente a r dos assentos pre-ferenciais, sua aresta inferior encontra na seguinte altura em relao ao piso do convs de passageiros: a) Assento individual: entre 1.300 e 1.500mm. b) Dois ou mais assentos: entre 1.000 e 1.500mm. Verificar se esses assentos esto localizados na fileira do corredor e prximos aos acessos de embarque e desembarque. Nota: Sempre que no for possvel ou razovel atender a esse requisito o OI poder dispensar o seu aten-dimento. Verificar se os assentos reservados aos passageiros com deficincia ou mobilidade reduzida apresentam apoios de braos retratis. Verificar a existncia de um assento preferencial para pessoa obesa com largura igual largura de dois assentos do tipo utilizado na embarcao. Verificar a existncia de um espao livre frontal de no mnimo 600mm para os assentos destinados a pes-soas obesas. Verificar se os assentos destinados a pessoas obesas suportam uma carga de 250kg. Nota: Nesta verificao devem ser utilizados sacos de areia ou equivalente, com massa total igual a 250kg, distribudos sobre o assento. Verificar se as informaes referentes aos assentos preferenciais e para pessoas obesas indicadas no Plano de Arranjo Geral coincidem com aquelas efetivamente existentes a bordo. Critrios de Reprovao motivo de reprovao a constatao da(s) seguinte(s) ocorrncia(s), dentre outras previstas em regula-mentao especfica: Inexistncia dos assentos preferenciais na dotao estabelecida ou de assento para pessoa obesa. Inexistncia de sinalizao dos assentos preferenciais. Sinalizao posicionada em desacordo com os requisitos estabelecidos. Sinalizao fixada de forma inadequada ou com conservao deficiente. Braos dos assentos preferenciais no retrteis. Inexistncia de espao frontal mnimo no assento para pessoa obesa. Assento para pessoa obesa no suporta carga recomendada. Posicionamento dos assentos preferenciais e do assento para pessoa obesa em desacordo com o represen-tado no Plano de Arranjo Geral. 6.3.1.2.2 Mdulos de Referncia. Verificar a existncia de duas reas reservadas e identificadas para passageiros em cadeiras de rodas (m-dulo de referncia) localizados prximo ao acesso principal. Nota: Quando a lotao autorizada for inferior a 100 passageiros, basta apenas ser previsto um mdulo de referncia. Verificar se as dimenses do mdulo de referncia so de pelo menos 1.200 x 800mm.

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    Verificar se os mdulos de referncia esto sinalizados com o SIA, o qual dever ser fixado na antepara adjacente aos mdulos ou, na hiptese de inexistncia de antepara, no piso da embarcao. Se a sinalizao dos mdulos de referncia for efetivada na antepara adjacente, devero ser verificados os seguintes itens:

    a) Se o SIA apresenta dimenses mnimas de 150 x 15mm, considerando a legibilidade a uma distncia mxima de 30.000mm. Para distncias superiores deve-se obedecer relao entre distncia de leitura e altura do pictograma de 1:200.

    . b) Se a aresta inferior desse smbolo se encontra a uma altura do piso do convs de passageiros entre 1.300 e 1.500mm. Se a sinalizao dos mdulos de referncia for efetivada no piso da embarcao o mesmo dever apresentar dimenses mnimas de 400 x 400mm. Critrios de Reprovao motivo de reprovao a constatao da(s) seguinte(s) ocorrncia(s), dentre outras previstas em regula-mentao especfica: Inexistncia dos mdulos de referncia. Dimenses inferiores aos limites mnimos estabelecidos. Sinalizao em desacordo com os requisitos estabelecidos. 6.3.1.2.3 Instalao de sistema de travamento da cadeira de rodas Verificar a existncia de dispositivo que possibilite a ancoragem da cadeira de rodas em cada mdulo de referncia. Esse dispositivo deve resistir s aceleraes e movimentos de balano da embarcao, minimi-zando movimentos laterais e longitudinais e evitando movimentos rotacionais da cadeira sobre o eixo das rodas. Verificar se as cadeiras de rodas so fixadas no sentido longitudinal da embarcao. Nota: Sempre que no for possvel ou razovel atender a esse requisito o OI poder dispensar o seu aten-dimento. Verificar visualmente os pontos de fixao dos dispositivos de travamento quanto ao estado geral da estru-tura e quanto ao posicionamento dos pontos de ancoragem na embarcao, verificando se esto em posio ergonmica adequada. Esses dispositivos devem possuir indicao clara de sua utilizao, manuseio fcil e seguro e, sempre que possvel, ser operados pelo prprio usurio. Critrio(s) de reprovao: motivo de reprovao a constatao da(s) seguinte(s) ocorrncia(s), dentre outras previstas: Conservao deficiente. Quantidade insuficiente. Fixao inadequada. Funcionamento inadequado. Inexistncia de dispositivo.

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    6.3.1.3 Sinalizao 6.3.1.3.1 Obstculos Verificar se obstculos como pilares, balaustradas, apoios de mo ou qualquer outro com altura superior a 05mm, receberam tratamento cromodiferenciado. Critrios de Reprovao motivo de reprovao a constatao da(s) seguinte(s) ocorrncia(s), dentre outras previstas em regula-mentao especfica: Inexistncia de tratamento cromodiferenciado nos obstculos. 6.3.1.3.2 Elementos suspensos sobre reas de circulao Verificar se elementos suspensos entre 600 e 2.100mm de altura do piso acabado do convs que se proje-tem sobre as reas de circulao e que tenham volume maior na parte superior do que na base receberam sinalizao ttil de alerta no piso do convs (piso ttil de alerta), que deve ter cor contrastante com o piso adjacente. Verificar se a superfcie sinalizada excede em 600mm a projeo do obstculo, em toda a superfcie ou somente no permetro desta, conforme figura 5. Verificar, caso essa sinalizao seja sobreposta, se o desnvel entre o piso existente e a superfcie do piso implantado chanfrado e no excede a 2mm. Verificar, caso essa sinalizao seja integrada, a inexistncia de desnvel. Verificar se o piso ttil de alerta composto por um conjunto de relevos tronco-cnicos com caractersticas em conformidade com o estabelecido na Tabela 1 e dispostos em conformidade com o estabelecido na figu-ra 6.

    Figura 5 - Sinalizao ttil de alerta em obstculos suspensos (Figura 60 da NBR 9050).

    Tabela 1

    Mnimo (mm)

    Mximo (mm)

    Dimetro da base do relevo 22 30

    Distncia horizontal entre centros de relevo 42 53

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    Distncia diagonal entre centros de relevo 60 75

    Altura do relevo 03 05 Notas: 1) Distncia do eixo da primeira linha de relevo at a borda do piso igual meia distncia hori-zontal entre centros. 2) Dimetro do topo igual a de 1/2 a 2/3 do dimetro da base.

    Figura 6 - Sinalizao ttil de alerta - modulao do piso (Figura 59 da NBR 9050). Verificar se a modulao do piso garante a continuidade de textura e o padro de informao. Critrios de Reprovao motivo de reprovao a constatao da(s) seguinte(s) ocorrncia(s), dentre outras previstas em regula-mentao especfica: Inexistncia de sinalizao para elementos suspensos. Sinalizao em desacordo com os requisitos estabelecidos. 6.3.2 Adaptao de Acessibilidade Tipo 2 Alm dos itens previstos para a adaptao de acessibilidade do Tipo 3, que tambm so aplicveis, devero ser verificados os seguintes itens adicionais: 6.3.2.1 Adaptao no convs de passageiros 6.3.2.1.1 Sanitrios Notas: 1) Este item no aplicvel para as embarcaes dispensadas de possuir vasos sanitrios para passageiros, em conformidade com o estabelecido nas NORMAM. 2) Os valores identificados nesse item como mximos e mnimos devem ser considerados absolutos. De-mais dimenses devem ter tolerncia de mais ou menos 10mm.

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    6.3.2.1.1.1 Boxe para vaso sanitrio acessvel Verificar a existncia de pelo menos um boxe sanitrio acessvel localizado no convs destinado ao trans-porte de passageiros com deficincia ou mobilidade reduzida. Nota: Dois padres de sanitrios acessveis so estabelecidos no item 7.3.3 da NBR 9050 cada qual com caractersticas especficas apresentadas nos itens a seguir. 6.3.2.1.1.1.1 Arranjo previsto no item 7.3.3.1 da NBR 9050. (figura 7) Verificar se o boxe para vaso sanitrio acessvel apresenta dimenses mnimas de 1.700 x 1.500mm. Verificar existncia de rea de transferncia no interior do boxe com dimenses mnimas de 800 x 1.200mm.

    Figura 7 - Exemplo de arranjo de sanitrio (Figura 125 da NBR 9050).

    Verificar a existncia de rea de manobra no interior do boxe com dimenses mnimas de 1.500 x 1.200mm. Verificar se a porta abre para fora do boxe e apresenta vo livre de pelo menos 800mm. 6.3.2.1.1.1.2 Arranjo previsto no item 7.3.3.2 da NBR 9050. (figura 8)

    Figura 8 - Exemplo de arranjo de sanitrio (Figura 126 da NBR 9050). Verificar se o boxe para vaso sanitrio acessvel apresenta dimenses mnimas de 1.500 x 1.500mm. Verificar existncia de rea de transferncia no interior do boxe com dimenses mnimas de 800 x

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    1.200mm. Verificar a existncia de rea de manobra externa ao boxe com dimenses mnimas de 1.500 x 1.200mm. Verificar se a porta abre para fora do boxe e apresenta vo livre de pelo menos 1.000mm. Verificar se as informaes referentes aos sanitrios acessveis indicadas no Plano de Arranjo Geral coinci-dem com aquelas efetivamente existentes a bordo. Critrios de Reprovao motivo de reprovao a constatao da(s) seguinte(s) ocorrncia(s), dentre outras previstas em regula-mentao especfica: Inexistncia de sanitrio. Dimenses inferiores aos limites mnimos estabelecidos. Inexistncia de reas de manobra ou de transferncia. Dimenses das reas de manobra e de transferncia inferiores aos limites mnimos estabelecidos. Vo livre da porta inferior ao limite mnimo estabelecido. Porta no abre para fora do compartimento. 6.3.2.1.1.2 Localizao e sinalizao Verificar se o sanitrio est sinalizado com o SIA. Verificar se a porta do sanitrio acessvel apresenta informao visual sobre sua funo, localizada no cen-tro da porta e ocupando rea entre 1.400 e 1.600mm do piso. Alternativamente essa sinalizao poder ser instalada na antepara adjacente, a uma distncia do batente entre 150 e 450mm. (figura 9) Verificar a existncia de sinalizao ttil instalada no batente ou antepara adjacente do sanitrio acessvel, no lado onde estiver a maaneta, a uma altura entre 900 e 1.100mm do piso, conforme indicado na figura 9. Verificar a existncia e funcionamento de dispositivo de sinalizao de emergncia ao lado do vaso sanit-rio para acionamento em caso de queda posicionado entre 600mm e 1000mm do piso acabado do convs.

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    Figura 9 - Sinalizao visual e ttil em portas (Figura 55 da NBR 9050).

    Critrios de Reprovao motivo de reprovao a constatao da(s) seguinte(s) ocorrncia(s), dentre outras previstas em regula-mentao especfica: Sinalizao em desacordo com os requisitos estabelecidos. Inexistncia do dispositivo de sinalizao de emergncia. Posio da botoeira do dispositivo de sinalizao de emergncia em desacordo com o requisito estabele-cido. 6.3.2.1.1.3 Barras de apoio Verificar se as barras de apoio esto firmemente fixadas nas anteparas e suportam a resistncia a um esfor-o mnimo de 1,5kN. Nota: Nesta verificao devem ser utilizados sacos de areia ou equivalente, com massa total aproximada-mente igual a 150kg, suspensas nas barras de apoio. Verificar se as barras de apoio apresentam dimetro entre 30 e 45mm e se a distncia entre a face interna das barras de apoio e a antepara de, no mnimo, 40mm. (figura 10)

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    Figura 10 - Barras de apoio (Figura 113 da NBR 9050). Verificar se as extremidades das barras de apoio esto fixadas ou justapostas nas anteparas ou apresentam desenvolvimento contnuo at o ponto de fixao com formato recurvado. Verificar, caso tenham sido instalados suportes intermedirios de fixao, que os mesmos se encontrem sob a rea de empunhadura, garantindo a continuidade do deslocamento das mos. (figura 11).

    Figura 11 - Barras de apoio com suporte intermedirio (Figura 113 da NBR 9050).

    Critrios de Reprovao motivo de reprovao a constatao da(s) seguinte(s) ocorrncia(s), dentre outras previstas em regula-mentao especfica: Inexistncia das barras de apoio. Dimenses em desacordo com os requisitos estabelecidos. Fixao inadequada. Resistncia insuficiente. Conservao deficiente. Caractersticas em desacordo com os requisitos estabelecidos. 6.3.2.1.1.4 Localizao das barras de apoio. Verificar a existncia de barras de apoio e transferncia horizontais junto ao vaso sanitrio, na lateral e no fundo, com as seguintes caractersticas, conforme indicado na figura 12: - comprimento mnimo das barras de 800mm; - instaladas a 750mm do piso acabado do convs (medidos pelos eixos de fixao); - distncia entre o eixo do vaso e a face da barra lateral igual a 400mm; - barra lateral posicionada a uma distncia mnima de 500mm da borda frontal do vaso; - distncia mxima da face externa da barra de fundo antepara de fundo igual a 110mm; - barra de fundo deve se estender pelo menos 300mm alm do eixo do vaso em direo antepara lateral.

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    Figura 12 - Localizao das barras de apoio (Figura 116 da NBR 9050). Nota: Na impossibilidade de fixao das barras de apoio na antepara lateral so admitidas barras laterais articuladas ou fixas (com fixao na antepara de fundo), desde que sejam observados os parmetros de se-gurana e dimensionamento estabelecidos em 6.3.2.2.2.3 e que estas e seus apoios no interfiram nas reas de giro e transferncia. Nesse caso dever ser verificado se essas barras apresentam as seguintes caracters-ticas, conforme indicado na figura 13.

    - distncia entre essa barra e o eixo do vaso igual a 400mm; - extremidade dessa barra posicionada a uma distncia mnima de 200mm da borda frontal do vaso.

    Figura 13 - Localizao das barras de apoio sem fixao na antepara lateral (Figura 117 da NBR 9050). Critrios de Reprovao motivo de reprovao a constatao da(s) seguinte(s) ocorrncia(s), dentre outras previstas em regula-mentao especfica: Inexistncia das barras de apoio preconizadas nos requisitos aplicveis. Dimenses e posicionamento das barras de apoio em desacordo com os requisitos estabelecidos. 6.3.2.1.1.5 Altura de instalao do vaso sanitrio Verificar se a distncia vertical entre a borda superior do vaso sanitrio (sem o assento) e o piso acabado do convs se encontra entre 430 e 450mm.

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    Nota: Caso seja utilizada uma base para aumentar a altura do vaso e possibilitar o atendimento ao limite inferior acima estipulado, a mesma dever acompanhar a projeo da base do vaso no ultrapassando em 0,05m o seu contorno. (ver figura 14).

    Figura 14 - Adequao da altura do vaso sanitrio (Figura 121 da NBR 9050). Verificar se a distncia vertical entre a borda superior do vaso sanitrio (com o assento) e o piso do convs de, no mximo, 460mm. Critrios de Reprovao motivo de reprovao a constatao da(s) seguinte(s) ocorrncia(s), dentre outras previstas em regula-mentao especfica: Alturas em desacordo com os limites estabelecidos. Utilizao de base em desacordo com os limites estabelecidos. 6.3.2.1.1.6 Acionamento de descarga. Verificar se a altura do eixo do acionamento de descarga at o piso do convs igual a 1.000mm. Critrios de Reprovao motivo de reprovao a constatao da(s) seguinte(s) ocorrncia(s), dentre outras previstas em regula-mentao especfica: Altura de instalao em desacordo com o padro estabelecido. 6.3.2.1.1.7 Acessrios Verificar se os acessrios para sanitrios, tais como cabides, saboneteiras e toalheiros, tm sua rea de uti-lizao dentro da faixa de alcance confortvel. (figura 15)

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 232 / 2008

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    Figura 15 - Acessrios junto ao lavatrio (Figura 94 da NBR 9050).

    6.3.2.1.1.7.1 Papeleiras. Verificar se as papeleiras embutidas (ou que avancem at 100mm em relao antepara) esto localizadas a uma altura do piso acabado do convs entre 500 e 600mm e a uma distncia mxima de 150mm da borda frontal do vaso sanitrio. (figura 16). Verificar se as papeleiras que no se enquadrem no item anterior esto instaladas a uma distncia entre 1.000 e 1.200mm do piso do convs e alinhadas com a borda frontal do vaso sanitrio. (figura 16)

    Figura 16 - Papeleiras (Figura 143 da NBR 9050). Critrios de Reprovao motivo de reprovao a constatao da(s) seguinte(s) ocorrncia(s), dentre outras previstas em regula-mentao especfica: Inexistncia de papeleira. Instalao em desacordo com os padres estabelecidos. 6.3.2.1.1.7.2 Cabides Verificar a existncia de cabide junto a lavatrios, boxes de chuveiro e boxes de vaso sanitrio acessveis a uma altura entre 800 e 1.200mm do piso acabado do convs.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 232 / 2008

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    Verificar se os cabides no esto instalados atrs de portas e nem criam salincias pontiagudas. Nota: Caso seja impraticvel a instalao de cabide com essas caractersticas, o OI poder dispensar o a-tendimento a esse requisito. Critrios de Reprovao motivo de reprovao a constatao da(s) seguinte(s) ocorrncia(s), dentre outras previstas em regula-mentao especfica: Inexistncia de cabide. Altura de instalao em desacordo com limites estabelecidos. 6.3.2.1.1.7.3 Porta-objeto. Verificar a existncia de porta-objeto junto aos lavatrios acessveis e dentro dos boxes com sanitrios a-cessveis a uma altura entre 800 e 1.200mm do piso acabado do convs e com profundidade mxima de 250mm. Verificar se o local de instalao do porta-objeto no interfere com as reas de transferncia ou de manobra e nem na utilizao das barras de apoio. Critrios de Reprovao motivo de reprovao a constatao da(s) seguinte(s) ocorrncia(s), dentre outras previstas em regula-mentao especfica: Inexistncia de porta-objeto. Altura de instalao em desacordo com limites estabelecidos. Local de instalao interfere com as reas de manobra ou transferncia. 6.3.2.1.1.7.4 Puxador horizontal Verificar na porta de acesso ao boxe sanitrio a existncia de puxador horizontal associado maaneta, conforme indicado na figura 17.

    Verificar se esse puxador est instalado do lado interno da porta.

    Verificar se esse puxador se esse puxador se encontra a uma distncia de 100mm da face onde se encontra a dobradia e com comprimento igual metade da largura da porta.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 232 / 2008

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    Figura 17 - Puxador horizontal (Figura 94 da NBR 9050). Critrios de Reprovao motivo de reprovao a constatao da(s) seguinte(s) ocorrncia(s), dentre outras previstas em regula-mentao especfica: Inexistncia de puxador horizontal. Local de instalao em desacordo com os requisitos estabelecidos. 6.3.2.1.1.8 Lavatrios. Verificar a existncia de lavatrios suspensos com rea de aproximao frontal de 1.200 x 800mm, a qual dever se estender at o mnimo de 25mm sob o lavatrio. (figura 18) Verificar se a borda superior se encontra a uma altura entre 780 e 800mm do piso acabado do convs e res-peitando uma altura livre mnima de 730mm na sua parte inferior frontal. (figura 19) Verificar se o sifo e a tubulao esto situados a no mnimo de 250mm da face externa frontal e com dis-positivo de proteo tipo coluna suspensa ou similar. (figura 19) Verificar se as torneiras so acionadas por alavancas, sensores eletrnicos ou dispositivos equivalentes e se o comando das torneiras est localizado a, no mximo, 500mm da face externa frontal do lavatrio (figura 19) Verificar a inexistncia de colunas at o piso ou gabinetes, assim como a inexistncia de elementos com superfcies cortantes ou abrasivas sob o lavatrio.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 232 / 2008

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    Figura 18 - rea de aproximao - lavatrios (Figura 135 da NBR 9050). Verificar a existncia de barras de apoio junto ao lavatrio, na altura do mesmo. (figura 19)

    Figura 19 - Instalao de barras de apoio junto ao lavatrio (Figura 136 da NBR 9050).

    Verificar, no caso de lavatrios embutidos em bancadas, a instalao de barras de apoio fixadas nas antepa-ras laterais aos lavatrios das extremidades. (figura 20)

    Figura 20 - Lavatrios embutidos em bancadas (Figura 137 da NBR 9050). Critrios de Reprovao

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 232 / 2008

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    motivo de reprovao a constatao da(s) seguinte(s) ocorrncia(s), dentre outras previstas em regula-mentao especfica: Inexistncia de lavatrio. Inexistncia de rea de aproximao frontal. Dimenses e caractersticas do lavatrio em desacordo com os requisitos estabelecidos. Caractersticas e posicionamento do comando das torneiras em desacordo com os requisitos estabeleci-dos. Inexistncia de barras de apoio em conformidade com os padres estabelecidos. 6.3.2.1.1.9 Boxes para chuveiro e ducha. Verificar a existncia de pelo menos um boxe para chuveiro e ducha acessvel. Nota: Este item no aplicvel para as embarcaes dispensadas de possuir chuveiros para passageiros, em conformidade com o estabelecido nas NORMAM. Verificar se as informaes referentes aos boxes para chuveiro e ducha acessveis indicadas no Plano de Arranjo Geral coincidem com aquelas efetivamente existentes a bordo. 6.3.2.1.1.9.1 rea de transferncia Verificar a existncia de rea de transferncia externa ao boxe, que permita a aproximao paralela que se estende, no mnimo, 300mm alm da antepara onde o banco est fixado. (figura 21) Verificar se o local de transposio da cadeira de rodas para o banco livre de barreiras ou obstculos. (fi-gura 21)

    Verificar se a porta do boxe, caso existente, no interfere na transferncia da cadeira de rodas para o banco. Verificar se a porta do boxe, caso existente, de material resistente a impacto.

    Figura 21 - rea de transferncia para boxe de chuveiro (Figura 127 da NBR 9050). Critrios de Reprovao motivo de reprovao a constatao da(s) seguinte(s) ocorrncia(s), dentre outras previstas em regula-mentao especfica: Inexistncia de rea de transferncia.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 232 / 2008

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    Dimenses da rea de transferncia menores que os limites estabelecidos. Existncia de barreiras ou obstculos no local de transposio da cadeira de rodas para o banco. Porta do boxe interfere com a transposio da cadeira de rodas para o banco. 6.3.2.1.1.9.2 Dimenses mnimas e banco Verificar se as dimenses dos boxes so maiores ou iguais ao mnimo requerido de 900 x 950mm. Verificar se os boxes so providos de banco articulado ou removvel com cantos arredondados e superfcie antiderrapante impermevel, que devem estar instalados a uma altura igual a 460mm a partir do piso aca-bado do convs. Verificar se os bancos apresentam comprimento maior ou igual ao mnimo requerido de 700mm e profun-didade maior ou igual ao mnimo requerido de 450mm. Verificar se os bancos e os dispositivos de fixao suportam um esforo de 1,5kN. Nota: Nesta verificao devem ser utilizados sacos de areia ou equivalente, com massa total aproximada-mente igual a 150kg, distribudos sobre o assento do banco. Critrios de Reprovao motivo de reprovao a constatao da(s) seguinte(s) ocorrncia(s), dentre outras previstas em regula-mentao especfica: Dimenses do boxe inferiores aos limites mnimos estabelecidos. Inexistncia de banco. Dimenses do banco inferiores aos limites mnimos estabelecidos. Altura de instalao do banco em desacordo com o padro estabelecido. Resistncia do banco inferior ao limite estabelecido. 6.3.2.1.1.9.3 Comandos Verificar se o chuveiro equipado com desviador para ducha manual, cujo controle de fluxo (ducha / chu-veiro) se encontra na prpria ducha manual. Verificar se a ducha manual se encontra a 300mm da antepara de fixao do banco e a uma altura de 1.000mm do piso acabado do convs. Verificar se os registros ou misturadores so do tipo alavanca e esto instalados a 450mm da antepara de fixao do banco e a uma altura de 1.000mm do piso acabado do convs. Critrios de Reprovao motivo de reprovao a constatao da(s) seguinte(s) ocorrncia(s), dentre outras previstas em regula-mentao especfica: Inexistncia de ducha manual. Local de instalao da ducha manual em desacordo com padro estabelecido. Registros e misturadores instalados em desacordo com padro estabelecido. Registros e misturadores sem ser do tipo alavanca. 6.3.2.1.1.9.4 Barras de apoio

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 232 / 2008

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    Verificar existncia de barra de apoio vertical instalada na parede de fixao do banco com altura de 750mm do piso acabado do convs, com comprimento mnimo de 700mm e a uma distncia de 850mm da parede lateral do banco. Verificar a existncia de duas barras de apoio, uma vertical e outra horizontal, instaladas na antepara lateral do banco e obedecendo aos seguintes parmetros (figuras 22 e 23): a) barra vertical;

    - comprimento mnimo de 700mm; - instalada a uma altura de 750mm do piso acabado do convs; - instalada a uma distncia de 450mm da borda frontal do banco.

    b) barra horizontal - comprimento mnimo de 600mm; - instalada a uma altura de 750mm do piso acabado do convs; - instalada a uma distncia mxima de 200mm da antepara de fixao do banco.

    Figura 22 - Boxe para chuveiro com barras de apoio vertical e horizontal (Figura 128 da NBR 9050).

    Figura 23 - Boxe para chuveiro com barras de apoio vertical e horizontal - Perspectiva (Figura 130 a) da NBR 9050).

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 232 / 2008

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    Alternativamente ao arranjo com duas barras de apoio, uma vertical e outra horizontal, poder ser instalada uma nica barra em L. Nesses casos dever ser verificado se essa barra obedece aos seguintes parme-tros: (figuras 24 e 25) - segmentos das barras com comprimento mnimo de 0,70m; - instalada a uma altura de 0,75m do piso acabado do convs no segmento horizontal; - instalada a uma distncia de 0,45m da borda frontal do banco no segmento vertical.

    Figura 24 - Boxe para chuveiro com barra de apoio em L (Figura 129 da NBR 9050).

    Figura 25 - Boxe para chuveiro com barras de apoio em L - Perspectiva (Figura 130 b) da NBR 9050). Critrios de Reprovao motivo de reprovao a constatao da(s) seguinte(s) ocorrncia(s), dentre outras previstas em regula-mentao especfica: Inexistncia de barras de apoio. Dimenses das barras de apoio em desacordo com os padres estabelecidos. Posicionamento das barras de apoio em desacordo com o estabelecido nos requisitos estabelecidos. Fixao inadequada. Conservao deficiente.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 232 / 2008

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    6.3.2.1.1.9.5 Desnvel Verificar se o piso do boxe apresenta um desnvel em relao do restante do sanitrio menor ou igual a 150 mm, com inclinao mxima de 1:2 (50%). Critrios de Reprovao motivo de reprovao a constatao da(s) seguinte(s) ocorrncia(s), dentre outras previstas em regula-mentao especfica: Existncia de desnvel superior ao limite estabelecido. 6.3.2.1.2 Dispositivo de transposio de portas Verificar no convs destinado ao transporte de passageiros com deficincia ou mobilidade reduzida a exis-tncia de dispositivo de transposio de portas. Verificar se as portas e seus acessos apresentam dimenses mnimas de acordo com o estabelecido nas fi-guras 26 e 27.

    Figura 26 - Aproximao de porta frontal (Figura 92 da NBR 9050).

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 232 / 2008

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    Figura 27 - Aproximao de porta lateral (Figura 93 da NBR 9050).

    Verificar se a inclinao do dispositivo de transposio de soleira (i), obtida por intermdio da expresso abaixo, inferior a 50% (1:2), quando em soleira entre 05 e 15mm, e 8,33% (1:12) quando acima de 15mm:

    h x 100 i =

    c Onde: - i a inclinao, em porcentagem; - h a altura do desnvel; - c o comprimento da projeo horizontal.

    Nota: Sempre que for impraticvel a instalao de dispositivos de transposio de fronteiras com inclina-o dentro do limite acima estabelecido, podero ser aceitos inclinaes superiores desde que a transposi-o das soleiras seja assistida por tripulante devidamente designado para tal atividade. Critrios de Reprovao motivo de reprovao a constatao da(s) seguinte(s) ocorrncia(s), dentre outras previstas em regula-mentao especfica: Inexistncia de dispositivo. Dimenses das portas em desacordo com os padres estabelecidos. 6.3.3 Adaptao de Acessibilidade Tipo 1 Alm dos itens previstos para as adaptaes de acessibilidade dos Tipos 2 e 3, que tambm so aplicveis, devero ser verificados os seguintes itens adicionais: 6.3.3.1 Adaptao no acesso de passageiros Verificar a existncia de reas de manobra para pessoa em cadeira de rodas, livre de obstculos, desde o local de acesso embarcao at a rea no convs reservada para passageiros com deficincia ou com mo-bilidade reduzida e reas de uso pblico ou coletivo, incluindo sanitrios. Verificar se as reas de manobra para cadeiras de rodas com deslocamento atendem s condies estabele-cidas na figura 28.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 232 / 2008

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    Figura 28 - rea para manobra de cadeiras de rodas com deslocamento (Figura 7 da NBR 9050). Verificar se as reas de manobra para cadeiras de rodas sem deslocamento apresentam dimenses mnimas conforme estabelecido a seguir: (figura 29)

    - para rotao de 90: 1.200 x 1.200mm; - para rotao de 180: 1.500 x 1.200m; - para rotao de 360: dimetro de 1.500mm;

    Figura 29 - rea para manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento (Figura 6 da NBR 9050). Critrios de Reprovao motivo de reprovao a constatao da(s) seguinte(s) ocorrncia(s), dentre outras previstas em regula-mentao especfica:

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 232 / 2008

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    Inexistncia de reas de manobra. Dimenses das reas de manobra inferiores aos limites estabelecidos. 6.3.3.2 Adaptao no convs de passageiros 6.3.3.2.1 reas de circulao. Verificar se todas as reas para deslocamento em linha reta no convs de passageiros apresentam largura de pelo menos 900mm em toda a sua extenso. (figura 30)

    Figura 30 - Largura para deslocamento em linha reta (Figura 4 da NBR 9050). Verificar se todas as reas de circulao no convs de passageiros apresentam reas de manobra para cadei-ras de rodas em deslocamento em conformidade com o estabelecido na figura 30. Nota: Nas embarcaes com capacidade para transportar menos de 100 passageiros, todo este item somen-te necessita ser atendido nas reas de acesso aos compartimentos de uso pblico ou coletivo e circulao do convs. Critrios de Reprovao motivo de reprovao a constatao da(s) seguinte(s) ocorrncia(s), dentre outras previstas em regula-mentao especfica: Inexistncia de reas de circulao. reas de circulao em com largura inferior ao limite estabelecido. 6.3.3.2.2 Camarotes Verificar a existncia de pelo menos um camarote acessvel localizado no convs destinado ao transporte de passageiros com deficincia ou mobilidade reduzida. Notas: 1) Este item somente aplicvel para as embarcaes empregadas em viagens de longa durao (com per-noite a bordo) e que transportem passageiros em camarotes. 2) Na impossibilidade de localizao do camarote acessvel no convs destinado aos passageiros com defi-

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N 232 / 2008

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    cincia ou mobilidade reduzida, o mesmo pode ser localizado em outro convs de passageiros. Nesses ca-sos deve ser verificado se o acesso a esse convs efetivado por meio de plataforma acessvel de elevao vertical. Verificar se as informaes referentes aos camarotes acessveis no Plano de Arranjo Geral coincidem com aquelas efetivamente existentes a bordo. Verificar se o camarote acessvel est sinalizado com o SIA. Verificar se a porta do camarote acessvel apresenta informao visual sobre sua funo e caractersticas, localizada no centro da porta e ocupando rea entre 1.400 e 1.600mm do piso. Alternativamente essa sina-lizao poder ser instalada na antepara adjacente, a uma distncia do batente entre 150 e 450mm. (figura 9) Verificar a existncia de sinalizao ttil instalada no batente ou antepara adjacente do sanitrio acessvel, no lado onde estiver a maaneta, a uma altura entre 900 e 1.100mm do piso. (figura 9) Critrios de Reprovao motivo de reprovao a constatao da(s) seguinte(s) ocorrncia(s), dentre outras previstas em regula-mentao especfica: Inexistncia de camarote acessvel. Sinalizao em desacordo com os requisitos estabelecidos. 6.3.3.2.3 Iluminao Verificar se iluminncia mdia no interior da embarcao a 800mm do piso do convs maior ou igual a 300lux. 7. RESULTADO DA INSPEO 7.1 Concluda a inspeo das embarcaes o OI deve emitir um relatrio tcnico. 7.2 Quando da reprovao da inspeo, o OI deve relatar a(s) no-conformidade(s) evidenciadas(s). 7.3 Caso o resultado da inspeo seja satisfatrio o OI dever verificar, antes da emisso do CAE, a insta-lao de comunicao visual externa na proa em ambos os bordos, imediatamente a r do nome da embar-cao, e na popa, identificada pelo SIA que dever ter dimenses mnimas de 300 x 300mm. 7.4 O CAE dever ser emitido em 02 (duas) vias. A 1 via dever ser encaminhada ao proprietrio, armador ou seu representante legal enquanto que a 2 via dever ser mantida em arquivo no OI. 8. ANEXOS Anexo A - Lista de Inspeo da Adaptao de Acessibilidade de Embarcao. Anexo B - Certificado de Acessibilidade de Embarcao.

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    / Anexos

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    Anexo A - Lista de Inspeo da Adaptao de Acessibilidade de Embarcao

    1. DADOS GERAIS 1.1 Nome da embarcao: 1.2 Porto de inscrio: 1.3 Arqueao bruta: 1.4 Nmero de inscrio: 1.5 Caractersticas da propulso: - Nmero de motores: - Tipo do motor: - Potncia propulsiva: 1.6 Comprimento total: 1.7 Boca mxima: 1.8 Calado mximo: 1.9 Deslocamento mximo: 1.10 Deslocamento leve: 1.11 Porte bruto: 1.12 Ano de construo: 1.13 Lotao de passageiros autorizada:

    2. DOCUMENTAO DA EMBARCAO A R OBS 2.1 Ttulo de Inscrio de Embarcao (TIE), Proviso de Registro de Propriedade Martima (PRPM) ou Documento Provisrio de Pro-priedade (DPP) da embarcao.

    2.2 ART do responsvel tcnico pelo projeto de adaptao de acessi-bilidade da embarcao.

    2.3 Licena de Alterao referente ao projeto de adaptao de aces-sibilidade da embarcao.

    2.4 ART do responsvel tcnico pela execuo dos servios de adap-tao de acessibilidade da embarcao.

    2.5 Certificado de Arqueao da embarcao. 2.6 Uma via do Plano de Arranjo Geral avaliada por ocasio da e-misso da Licena de Alterao referente ao projeto de adaptao de acessibilidade da embarcao.

    2.7 Uma via do Memorial Descritivo avaliado por ocasio da emis-so da Licena de Alterao referente ao projeto de adaptao de acessibilidade da embarcao.

    3. ADAPTAO DE ACESSIBILIDADE NA EMBARCAO A R OBS 3.1 Adaptao de Acessibilidade Tipo 3 1) Acesso de passageiros a) Existncia de dispositivo de acesso embarcao com largura mnima de 1000mm e balaustrada.

    b) Existncia de corrimos laterais instalados na balaustrada do dis-positivo de acesso nas alturas de 920 e 700mm

    c) Dispositivo de acesso com piso regular antiderrapante.

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    3. ADAPTAO DE ACESSIBILIDADE NA EMBARCAO A R OBS d) Incio e fim do dispositivo de acesso sinalizado com piso de aler-ta.

    2) Acesso ao convs de passageiros a) Existncia de acesso ao convs de passageiros sem uso de degrau. b) Vo livre do acesso ao convs de passageiros maior ou igual a 800mm.

    3) Cadeira de Rodas a) Verificar disponibilidade a bordo de cadeira de rodas manual (ver nota)

    b) Dimenses e caractersticas da cadeira de rodas em conformidade com os requisitos.

    4) Convs de passageiros 4.1) Assentos preferenciais a) Existncia de quatro assentos preferenciais destinados s pessoas com deficincia ou com mobilidade reduzida. (ver nota)

    b) Cromodiferenciao dos assentos preferenciais. c) Presena de sinalizao indicativa nos assentos preferenciais. d) Sinalizao indicativa em bom estado de conservao e em con-formidade com os requisitos.

    e) Localizao dos assentos preferenciais na fileira do corredor e prximo aos acessos de embarque e desembarque (ver nota).

    f) Apoios de braos retrteis. 4.2) Assentos para pessoas obesas a) Existncia de um assento preferencial para pessoa obesa. b) Largura do assento preferencial para pessoa obesa igual largura de dois assentos do tipo utilizado na embarcao.

    c) Existncia de um espao livre frontal de no mnimo 600mm para os assentos destinados a pessoas obesas.

    d) Assentos destinados a pessoas obesas suportam uma carga de 250kg.

    4.3) Informaes no plano a) Informaes referentes aos assentos preferenciais indicadas no Plano de Arranjo Geral coincidem com aquelas efetivamente existen-tes a bordo.

    4.4) Mdulos de referncia a) Existncia de duas reas reservadas e identificadas para passagei-ros em cadeiras de rodas (mdulo de referncia). (ver nota)

    b) Dimenses dos mdulos de referncia em conformidade com os limites estabelecidos.

    c) Sinalizao dos Mdulos de referncia em conformidade com os

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    3. ADAPTAO DE ACESSIBILIDADE NA EMBARCAO A R OBS padres estabelecidos. d) Existncia de sistema de travamento das cadeiras de rodas eficien-te.

    e) Sistema de travamento fixa cadeira de rodas no sentido longitudi-nal da embarcao (ver nota).

    f) Estado satisfatrio do sistema de travamento.

    g) Existncia de indicao sobre utilizao do sistema de travamento. 4.5) Obstculos a) Obstculos como pilares, balaustradas e apoios de mo ou qual-quer outro com altura superior a 05mm receberam tratamento cro-modiferenciado.

    4.6) Elementos suspensos a) Elementos suspensos entre 600 e 2.100mm de altura do piso do convs que se projetem sobre as reas de circulao com volume maior na parte superior do que na base receberam sinalizao ttil de alerta no piso do convs (piso ttil de alerta).

    b) Piso ttil de alerta apresenta cor contrastante com o piso adjacen-te.

    c) Sinalizao em conformidade com os requisitos aplicveis. 3.2 Adaptao de Acessibilidade Tipo 2 1) Convs de passageiros 1.1) Sanitrios (ver notas) 1.1.1) Boxe para vaso sanitrio a) Existncia de pelo menos um boxe sanitrio acessvel localizado no convs destinado ao transporte de passageiros com deficincia ou mobilidade reduzida.

    b) Dimenses em conformidade com os limites estabelecidos. c) Existncia de rea de transferncia com dimenses em conformi-dade com os limites estabelecidos.

    d) Existncia de rea de manobra em conformidade com os requisi-tos aplicveis e com dimenses em conformidade com os limites estabelecidos.

    e) Porta abre para fora do boxe. f) Vo livre da porta em conformidade com o limite estabelecido. 1.1.2) Localizao e sinalizao a) Sinalizao do sanitrio em conformidade com os requisitos esta-belecidos.

    c) Existncia, posicionamento e funcionamento de dispositivo de sinalizao de emergncia.

    1.1.3) Barras de apoio a) Barras de apoio fixadas adequadamente e com resistncia dentro dos limites estabelecidos.

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    3. ADAPTAO DE ACESSIBILIDADE NA EMBARCAO A R OBS b) Caractersticas das barras de apoio em conformidade com os pa-dres adotados.

    1.1.4) Localizao das barras de apoio e transferncia a) Existncia de barras de apoio e transferncia em boxes para vasos sanitrios em conformidade com os padres estabelecidos.

    b) Dimenses e posicionamento das barras de apoio e transferncia em boxes para vasos sanitrios em conformidade com os padres estabelecidos.

    1.1.5) Instalao de vaso sanitrio a) Altura e caractersticas de instalao dos vasos sanitrios em con-formidade com os padres estabelecidos.

    1.1.6) Descarga a) Posicionamento da descarga do vaso sanitrio em conformidade com o padro estabelecido.

    1.1.7) Acessrios a) rea de utilizao de acessrios para sanitrios dentro da faixa de alcance confortvel.

    b) Posicionamento de papeleiras em conformidade com os padres estabelecidos.

    c) Existncia de cabides junto de lavatrios, boxes de chuveiro e boxes de vasos sanitrios.

    d) Altura dos cabides dentro dos limites estabelecidos. e) Existncia de porta-objetos junto de lavatrios, boxes de chuveiro e boxes de vasos sanitrios.

    f) Altura dos porta-objetos dentro dos limites estabelecidos. g) Localizao de porta-objeto no interfere com as reas de mano-bra e transferncia nem com a utilizao das barras de apoio.

    h) Existncia de puxador horizontal na porta de acesso ao boxe sani-trio acessvel.

    i) Dimenses e posicionamento do puxador horizontal em conformi-dade com os padres estabelecidos.

    1.1.8) Lavatrios a) Existncia de lavatrios suspensos e com rea de aproximao frontal em conformidade com os requisitos estabelecidos.

    b) Dimenses e caractersticas dos lavatrios em conformidade com os requisitos estabelecidos.

    c) Caractersticas e posicionamento das torneiras em conformidade com os requisitos estabelecidos.

    d) Inexistncia de colunas at o piso ou gabinetes, assim como de elementos com superfcies cortantes ou abrasivas sob o lavatrio.

    e) Existncia de barras de apoio junto ao lavatrio com dimenses e posicionamento em conformidade com os requisitos estabelecidos.

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    3. ADAPTAO DE ACESSIBILIDADE NA EMBARCAO A R OBS 1.1.9) Boxes para chuveiro e ducha. (ver nota) a) Existncia de pelo menos um boxe para chuveiro acessvel. b) Existncia de rea de transferncia com dimenses e caractersti-cas em conformidade com os requisitos estabelecidos.

    c) Inexistncia de barreiras ou obstculos no local de transposio da cadeira de rodas para o banco do boxe.

    d) Inexistncia de interferncia da porta do boxe com a transferncia da cadeira de rodas para o banco.

    e) Porta do boxe, caso existente, resistente a impacto. f) Existncia de banco articulado ou removvel com cantos arredon-dados.

    g) Posicionamento e dimenses do banco em conformidade com os requisitos estabelecidos.

    h) Resistncia do banco em conformidade com os requisitos estabe-lecidos.

    i) Existncia de desviador para ducha manual com controle de fluxo na ducha.

    j) Posicionamento da ducha manual em conformidade com os requi-sitos estabelecidos.

    k) Posicionamento e caractersticas dos misturadores ou registros em conformidade com os requisitos estabelecidos.

    l) Existncia de barras de apoio com dimenses, posicionamento e caractersticas em conformidade com os requisitos estabelecidos.

    m) Desnvel do boxe dentro dos limites estabelecidos. 2) Dispositivo de Transposio de Portas. a) Existncia de dispositivo para transposio de portas existentes no convs destinado ao transporte de passageiros com deficincia ou mobilidade reduzida.

    b) Portas e seus acessos com dimenses em conformidade com os requisitos estabelecidos.

    c) Inclinao do dispositivo de transposio de soleira dentro dos limites estabelecidos. (ver nota)

    3.3 Adaptao de Acessibilidade Tipo 1 1) Acesso de passageiros a) Existncia de reas de manobra para pessoa em cadeira de rodas entre o local de acesso e a rea reservada para passageiros com defi-cincia ou mobilidade reduzida e reas de uso pblico ou coletivo, incluindo sanitrios.

    b) reas de manobra em conformidade com os padres estabeleci-dos.

    2) Convs de passageiros 2.1) reas de circulao

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    3. ADAPTAO DE ACESSIBILIDADE NA EMBARCAO A R OBS a) reas de circulao com largura em conformidade com o padro estabelecido. (ver nota)

    2.2) Camarotes a) Existncia de camarote acessvel no convs destinado ao transpor-te de passageiros com deficincia ou mobilidade reduzida (ver no-tas).

    b) Sinalizao do camarote em conformidade com os requisitos esta-belecidos.

    3) Iluminao a) Verificar se o nvel de iluminao se encontra dentro dos limites estabelecidos.

    Legendas: A - Aprovado R - Reprovado OBS - Observao

    Observaes:

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    Resultado da inspeo: aprovado ( ) reprovado ( ) Assinatura do inspetor: Assinatura do responsvel tcnico:

    Anexo B - Certificado de Acessibilidade de Embarcao

    CDIGO: ___________

    IDENTIFICAO DA EMBARCAO

    Nome da Embarcao Nmero de Inscri-o ou Registro

    Porto de Inscrio Ano de Construo

    CARACTERSTICAS PRINCIPAIS

    Comprimento Total

    (m)

    Boca (m)

    Pontal (m)

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    ADAPTAO DE ACESSIBILIDADE TIPO: ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 A embarcao acima mencionada foi inspecionada e considerada em conformidade com as disposies do Regulamento Tcnico da Qualidade para Inspeo da Adaptao de Acessibilidade em Embarcaes Utili-zadas no Transporte Coletivo de Passageiros.

    Inspeo concluda em , de de

    Expedido em , de de

    Nome e nmero do OI: ________________ Assinatura do responsvel tcnico


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