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Presidente Honorário da FEP: Cleber Rebêlo NovelinoPresidente da FEP: Eurípedes Marini

Diretora Administrativa da FEP: Gisele Abrahão Novelino MeloCoord. de Eventos e Mkt. da FEP: Carmelita Victor SpreenEditores: Carmelita Victor Spreen e Thiago Honda Kitamura

Projeto Gráfico: Thiago Honda KitamuraFotografia: Sônia Maria Custódio

Revisão: Carla C. B. Neroni, Camila B. Schirato, Edna M. Bastianini, Edna Ap. R. da Silva, Elisa S. C. Kazan e

Sheila M. M. R. ChaireloDesigner: Thiago Honda Kitamura

Impressão: Grafimpress (Franca/SP)Tiragem: 4.000 Exemplares

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Escola Pestalozzi - Unidade IRua José Marques Garcia, nº 197

Cidade Nova - Franca/SPCEP: 14,401-033

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NOSSOS PARCEIROS

CCBEUO Centro Binacional de Franca

Há poucos minutos li em um jornal de circulação nacional a esti-mativa de uma fila de 4.500 pessoas para receberem uma prótese cirúrgica. Ative-me ao sofrimento de cada um dos angustiados en-

fermos na dura expectativa de alívio e depois observei o duro dever do Estado de atender a todos os necessitados.Ao refletir sobre nossa tarefa educacional diária, não posso deixar de identificar o mesmo movimento: transitamos ininterruptamente entre o individual e o coletivo, tentando entender com cuidado e respeito a cada um dos pólos.À vista do coletivo, gritaremos: “2012, eis mais um ano de vitórias!” À vista do individual, acrescentaremos: “2012, eis mais um ano de muitas histórias. “E contabilizaremos as vitórias, os empates, as hesitações, as perdas.O vestibular é um exame importante, pois, como todo o ponto de li-mite, fecha uma etapa e abre outra, regula uma passagem, fornece a senha que autoriza uma nova condição. Nossa função de preparação de nossos alunos de Ensino Médio começa no 1º ano, segue em ritmo forte até o terceiro. Proibimo-nos de olhar o recorte e nos convidamos a abranger a totalidade de cada aula, de cada aprendizagem/não apren-dizagem, de cada atenção/desatenção, de cada bom rendimento/mau rendimento, de cada motivação/desmotivação, de cada capacidade de decisão/indecisão. Sabemos o hercúleo trabalho diário em todas as fren-tes. De nossa parte, estimular cada professor e ampliar o seu máximo, agradecendo, motivando, orientando, exigindo, paramentando, instru-

Almir Barbosa Oliveira

Diretor Escolar

// Palavra do Diretor

mentalizando, dado a estrutura física e pedagógica para o exercício das tarefas educacionais. Da parte dos professores, conferindo, explicando, aprofundando, reconferindo, reexplicando, reaprofun-dando. Da parte dos pais, acompanhan-

Conquistas

Equipe

Assistente de Direção: Vinícius Silveira GarciaCoordenadora Pedagógica (Ensino Médio): Andréa Cristina de Oliveira

Orientadora Educacional (Ensino Médio): Schébina Ramos BatistaCoordenadora Pedagógica (Ensino Fundamental II): Kátia Araújo de Moura Lance

Orientadora Educacional (Ensino Fundamental II): Deucélia Celeste VieiraCoordenadora Pedagógica (Ensino Fundamenal I): Silmara C. Bortolato Raimundo

Coordenadora Pedagógica (Ensino Infantil): Elisa Garcia Bertoni Idalgo

do, pontuando, disciplinando e abrindo espaços de amor e aceitação insuspeitos para uma fase tão delicada da vida. Da parte dos alunos a dedicação e o esforço, nas medidas e nas diferenças individuais.Vários alunos desta trupe 2012 adentraram ao próximo átrio do saber. Serão “Alunos Pestalozzi” pelas universidades do Brasil e do exterior e voltarão para o abraço mais gostoso e carinhoso, cheio de nostal-gia e gratidão. Vários alunos estão no “quase” e serão também “AlunosPestalozzi”, brilhando nas listas dos aprovados do ano que vem. Alguns alunos partirão já para o mercado de trabalho e também serão “Alunos Pestalozzi” em seus empregos.Lembremo-nos sempre, direção, pais e professores: “Houve empenho da parte de todos para a fixação indelével”: “UMA BOA EDUCAÇÃO É PARA SEMPRE”.

O CAMINHO MAIS CURTO PARA A UNIVERSIDADE. 3

A escola que temos.A escola que construímos

O desafio de educar para a vida

Aprendi

Iniciamos o ano letivo de 2013. A Escola Pestalozzi - Unidade I está em festa não só pelo número expressivo de matrículas, como pelo sucesso alcançado pelos nossos alunos nos vestibulares mais concorridos do

país sem passar pelos chamados “cursinhos”. Este êxito também é com-partilhado por alunos do primeiro e segundo anos do Ensino Médio, que lograram aprovação como “treineiros”.Esses resultados promissores não são fortuitos, mas fruto de muito traba-lho e responsabilidade durante os 67 anos de atuação dessa instituição na sociedade francana. Não por outro motivo, a cada ano, por ocasião do planejamento, grandes teóricos nacionais de expressiva produção intelectual vêm até nós para estimular debates e promover profundas reflexões na difícil tarefa do ensino e da aprendizagem. Atualizar é impe-rativo para aqueles que educam crianças e adolescentes em um mundo de grandes transformações e mudanças aceleradas. A tríade: trabalho, solidariedade e tolerância marcam nossa filosofia na busca da formação integral de nossos alunos.Espaço privilegiado, nesta escola, a natureza se manifesta em seus be-los jardins, orquidário e frutíferas – o pátio das jabuticabeiras é um de-leite para muitos- e convive de forma harmônica com a alta tecnologia existente em suas amplas salas de aula. Inúmeras gerações de ilustres francanos usufruíram desses espaços intelectuais, afetivos e de grande preocupação com valores morais. A instituição representada pela eficiente equipe de gestão, de professo-

Vivemos um momento muito especial: a comemoração dos apro-vados nos vestibulares! A cada ano que passa, o aumento do número de alunos aprovados

nos principais vestibulares, vem crescendo – direto do Ensino Médio! Não há milagre, esse sucesso é o resultado de um longo e árduo traba-lho de construção perpetrado por dr. Tomás Novelino, por dona Apa-recida e por seus seguidores! O fato é que estamos ancorados em uma Instituição Tradicional. Tradicional, sim, no sentido de elevar, cada vez mais, os valores éticos na formação integral dos alunos e também, pela preocupação com a educação que os prepare para enfrentar os desafios encontrados ao longo da vida!A satisfação maior de todos os profissionais dessa instituição é saber que colaboramos com a educação de um aluno que não apenas escolheu sua profissão, mas que, certamente, atuará como um profissional com-petente em uma sociedade plural, carente, cada vez mais, do exercício da cidadania e de uma intervenção ética na realidade.Quem não passou por essa escola e não guarda as boas lembranças do tempo de estudante, dos professores, inspetores e funcionários de

Aos meus alunos,“Um dia, eu aprendi um não sei quê, que nasce não sei onde, vem não sei como, e dói não sei por quê.Aprendi que na Pasárgada tem tudo, é outra civilização.Aprendi que nosso céu tem mais estrelas e que nossas várzeas têm mais flores.Aprendi que as canções acordam os homens e adormecem as crian-ças.Aprendi a conhecer as manhas e as manhãs.Aprendi que só quem ama pode ter ouvido capaz de ouvir e enten-der estrelas.Aprendi que tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo.Aprendi tanto... e ainda tenho tanto... para aprender....Porém, não aprendi sozinha, não aprendi apenas com os poetas, não aprendi apenas com meus mestres...Aprendi e aprendo todos os dias também com os meus eternos jo-vens alunos que, em sala de aula, multiplicam comigo o sabor das massas e das maçãs e que me fazem ter certeza de que tudo infinito no instante em que se vive.”Sem vocês, eu não aprenderia de forma tão especial.

Schébina Ramos BatistaOrientadora Educacional - Ensino Médio

Andréia Cristina de OliveiraCoordenadora Pedagógica doEnsino Médio

Profª. Edna Mendes BastianiniLiteratura

res altamente qualificados, de funcionários engajados, procura manter-se nos rumos traçados pelos seus mentores: Dr. Tomás Novelino e Dona Maria Aparecida Rebêlo Novelino, educadores de escol.É, no entanto, para os pais que voltamos o nosso maior agradecimento. São eles os reais conhecedores da pedagogia libertária e da seriedade da instituição e que pela confiança, entregam seus filhos para um longo trajeto educativo. Eles sabem que o ato de educar não é feito apenas ao término do Ensino Fundamental (9º ano), mas se consolida ao final do Ensino Médio, no qual a nossa proposta pedagógica alcança um alto grau de aprofun-damento, instrumentalizando nossos alunos para os grandes desafios do mundo profissional.Parabéns aos nossos alunos e a todos que contribuíram para o sucesso dessa instituição, pois sabemos que, como nos diz o filósofo Fernando Savater, educar nada mais é do que humanizar, pois sem educação só nos resta a barbárie. Se a missão da escola se caracteriza pela formação intelectual, afe-tiva e moral, sua vocação se traduz em: “Educar para humanizar. Educar para instruir. Educar para a autonomia moral. Educar para a formação integral do ser.” PESTALOZZI: UMA BOA EDUCAÇÃO É PARA SEMPRE.

um modo geral! Estudar no Pestalozzi é ter a garantia de uma educação voltada para a formação integral do indivíduo, onde o clima escolar é o da aprendizagem! Clima esse que envolve, encanta e marca a vida do aluno Pestalozzi para sempre e que é percebido a todo momento e lugar; como na conversa no pátio da jabuticabeira; nos estudos, pesquisas e leituras da biblioteca; no almoço no restaurante, acompanhado da turma e dos professores! Nas ações de voluntariado do Grupo Despertar ou nos acalorados deba-tes das aulas de Ética! Nas aulas de teatro, após uma bateria de provas! Na vivência da Iniciação Científica, nos laboratórios e nos grupos de Trei-namento Olímpicos de Física e Matemática! Nas aulas da manhã e no retorno para os Núcleos de Estudo à tarde ou para os grupos de estudos organizados pelos alunos! Nos ensaios de violão no espaço de convivên-cia, para uma apresentação no pátio ou na sala de aula! Na tradicional competição dos jogos no CECAP. Nos encontros, às sextas-feiras, para discussões das principais obras da literatura ou até mesmo para prepa-rar-se para um sarau! Nas acirradas competições da Caça ao Tesouro e tantos outros desafios propostos!Enfim, esse é um rápido esboço das intensas atividades a que os alunos do Pestalozzi se dedicam diariamente. Atividades essas que colaboram e despertam no aluno o desejo de aprender a aprender, mas também de buscar, continuamente, soluções para os desafios pessoais e sociais que enfrentarão na busca de seu desenvolvimento profissional.Queridos alunos, aproveitem – o momento é agora! Parabéns a todos os aprovados e familiares e também a todos os profissionais dessa Institui-ção que contribuíram, decisivamente, para todo esse sucesso!

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A importância da leiturae da escrita

Escrever, hoje, é uma necessidade para muitos profissionais e para estudantes que se veem às portas da universidade. Vivemos em um mundo cercado de informações, onde a capacidade de organizar o pensamento por meio da escrita é cada vez mais

exigida tanto no mercado de trabalho quanto no ingresso no ensino superior. Por isso, a competência para fazer uma redação é muito cobrada dos vestibulandos e também daqueles que almejam boas colocações no mercado de trabalho.Devido à importância de saber escrever, a tarefa de orientar os estudantes no caminho do aprimoramento de seu texto é um desafio. Muitas vezes, uma boa parte recorre à opinião mais corriqueira, mais imediata. O ponto de vista de cada um deve ser respei-tado, mas a opinião deve ser o resultado de um processo, de um raciocínio baseado em conhecimento e em associações lógicas.É preciso dedicação para se chegar ao desembaraço de uma boa exposição, para se ter um bom domínio da língua portuguesa, ampliar o vocabulário e adquirir fluência na construção de estruturas frásicas. Para escrever bem é necessário ler, adquirir informa-ção e, sobretudo, aprender a pensar. Seria ingenuidade acreditar na existência de um conjunto de técnicas que, milagrosamente, levariam alguém a redigir bem.Portanto, a prática constante a que todos nos devemos submeter é a da leitura crítica do mundo, esse o verdadeiro caminho para o exercício da cidadania e também para a produção de bons textos.Lembre-se: a redação sempre ganha com boas leituras.

Após alguns anos de seu retorno à grade curricular, a disciplina de filosofia já se encontra consolidada e em destaque nos grandes vestibulares do país.

Arché, Anaxímenes, Tomismo, Kant, Montesquieu e Pla-tão são nomes e conceitos que se fizeram presentes nos principais processos seletivos das grandes Universida-des para o ingresso em 2013. Os enunciados dos vestibulares exigem cada vez mais que o aluno associe as correntes filosóficas com seus principais expoentes e temporalidades históricas. Neste sentido, na Fundação Educandário Pestalozzi, a disciplina de filosofia é ministrada nos três anos do En-sino Médio, com foco na História da Filosofia, nas temá-ticas filosóficas e nas questões da contemporaneidade. Visando não apenas à formação acadêmica, mas tam-bém contribuir para a formação integral do indivíduo, procura-se favorecer o desenvolvimento de uma mente crítica e autônoma que saiba analisar o mundo que o cerca e atuar no mesmo de forma consciente. Nesse âmbito, a filosofia se torna uma disciplina que abre caminho para o conhecimento dos clássicos e do legado cultural da humanidade, tornando-se um instru-mento de reflexão e autoconhecimento.

Prof. Juliano Alves DiasHistória e Filosofia

Profª. Camila Beghelli SchiratoGramática e Redação

Filosofia no Ensino Médio e no Vestibular

Profª. Ana Lívia SartoriInglês

To read or not to read? That’s the question

Can you understand any text in English? Yes!!! Then, read on. Got stuck in the second line by expressions or unknown vocabulary? Then,

follow the steps suggested by your English teacher in the ‘Zero’ class. Anyway, don’t give up! However … look out!First, look through the passage to get the gist. Second, look into phrasal verbs, expressions, false friends, prefixes, suffixes or whatever might lead to misunderstanding, especially if you have to read between the lines. Third, look words up in a dictio-nary whenever necessary. Well, it looks as if you’re going the right way now. Does it look extremely hard? Don’t look the other way. Take your time. It’s high time you learned the mechanisms of a text to help you understand it. It’s sensible to look before you leap!The harder you try, the higher the level of your En-glish … and the more successful you will be! I’ll sure-ly look up to you!

O CAMINHO MAIS CURTO PARA A UNIVERSIDADE. 5

Os vestibulares atuais vem mudando o seu formato. É cada vez mais comum nos depararmos com provas em que interdisciplinaridade e a contextualização estão presentes. Além de estudar e aprender os conteúdos exigidos, existe também uma necessidade de se fazer uma reflexão sobre eles.

Uma questão contextualizada é uma maneira de relacionar os conteúdos aprendidos com sua aplicação prática.Percebe-se que, para um bom rendimento nos vestibulares, é necessário muito mais do que ficar debruçado em livros, cadernos e apostilas. É de grande importância ter uma ampla visão de mundo. É preciso saber interpretar as diferentes formar de informação que cada questão traz, sejam elas num texto, num desenho, num gráfico ou em uma tabela. Ler revistas, fazer pesquisa na internet, melhorar a leitura para a melhor compreensão de um texto está diretamente ligado ao que um bom vestibular quer hoje de seus candidatos. Portanto, o vestibulando precisa estar mais do que nunca atento a tudo o que acontece no mundo. O que as universidades bus-

Prof. Vitor Fabrício B. RibeiroQuímica

Energia e Carreira

Prof. Júlio Segala BorinFísica

Profª. Priscila C. LealMatemática

Conhecida inicialmente como filosofia natural, a física incorpora o estudo dos constituintes fundamentais do universo, as forças e as interações que elas exer-cem entre si, e os resultados produzidos por essas interações. O campo da física

é extremamente vasto, e pode incluir diversos estudos como a mecânica quântica e a física teórica até a física aplicada e a óptica. A física moderna tem aumentado sua especialização, com pesquisadores tendendo a focar uma área em particular ao invés de se tornarem “universalistas” , como Albert Einstein e Lev Lanau, que trabalharam em múltipilas áreas.O ensino da Física é tradicionalmente vinculado à matemática. Mas o que o aluno deve entender, e que deve ser também o grande objetivo do professor, é o conceito físico e

A Física incorpora o estudo dosconstituintes fundamentais do universo

Interdisciplinaridade e contextualização

natural que ocorre por trás de toda equação algébrica apresentada, por toda teoria e teorema.A física é bem mais do que nomes e números, são conceitos naturais cujo entendimento é bem mais simples e pode ser relacionado a fatos e fenômenos cotidianos. Fazendo isso, o professor evita aquela velha questão: “Professor, onde eu vou usar isso?” A compreensão da física neste momento do ensino é de fundamental importância.

em hidrocarbonetos, nome dado a um grupo de com-postos orgânicos, do qual faz parte a gasolina – fração do petróleo de grande importância comercial.As empresas petrolíferas são essencialmente vendedoras de energia. Sabem que sua matéria-prima é um recurso não renovável e, consequentemente, são as principais in-teressadas nas chamadas energias alternativas, investin-do nesta área paralelamente à sua atividade primordial. Por isso, você, estudante do Ensino Médio, que apresen-ta interesse em áreas envolvendo energia, tem um vas-to campo de trabalho, tanto em setores traidiconais (petróleo e pré-sal) quanto em campos alternativos (bio-diesel, hidrogênio).

cam hoje é o aluno que tenha um conhecimento mais amplo e articulador de idéias, e não aquele que detém alto conhecimento em determinada área, porém fraco em outras.

Pense em alguma coisa que você tenha em casa e que não seja derivada de petróleo. Pensou? E como foi que ela chegou à sua casa?

Faça um teste. Procure algo em casa que você acha que não tem petróleo. Suco de laranja? Tem petróleo no fer-tilizante usado na plantação. Se for de caixinha, tem no plástico da embalagem. Tem petróleo na energia que movimentou as máquinas na indústria. E, claro, no trans-porte que levou ao supermercado e até a sua casa. Viu? Tem petróleo em todos os cantos e, você sabe, ele é a principal matéria-prima e fonte de energia do mundo, estando presente em quase tudo em nossas vidas.Nas aulas de Química Orgânica, os alunos do Ensino Médio estudam que o petróleo é rico principalmente

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Aprendizagem e Reflexão

Uma nova proposta do ENEM e dos demais vestibu-lares é cobrar do candidato uma análise crítica de diversas situações. O aluno que saiba se posicio-

nar de forma crítica nas principais discussões em debate no Brasil e no mundo apresenta uma clara vantagem. Questões como o uso de células-tronco em pesquisas e a comercialização de alimentos transgênicos requerem conhecimento sólido sobre o assunto. Aqueles que não souberem conceitos básicos de genética, embriologia e biotecnologia só poderão discorrer sobre esses temas na forma de “achismos” infundados e não conseguirão resolver questões relacionadas a esses assuntos.

Profª. Priscila Rebollo CamposBiologia A Física na UNESP

Atualmente, muitos vestibulares vêm adotando o modelo de prova di-vidida em Linguagens, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Ma-temática. No caso específico da UNESP, a prova de Física (Ciência da

Natureza) vem mantendo certa regularidade nos temas das questões. Para a primeira fase, a prova da UNESP é composta de sete questões, nas áreas de estudo da Física. Todos os anos, dentre estas sete questões, temos temas voltados para: Mecânica, Óptica, Calorimetria e Eletricidade, entre outras. Na mecânica, podemos dar ênfase à Hidrostática, Dinâmica e à Cinemática (questões que envolvem força, pressão, atrito, queda livre, lançamentos e mo-vimentos (MCU e MRUV). Na segunda fase, a prova é composta por três questões, sendo que a primeira questão sempre é de Mecânica (Cinemática, Estática, Dinâmica ou Energia). A segunda e a terceira questões mudam de área a cada ano. A segunda questão contempla Termofísica ou Óptica. Já a terceira questão envolve Eletricidade ou Magnetismo. Fique atento aos temas de Sustentabilidade, Energias Alter-nativas e Fontes de Energias. Uma coisa é certa: Mecânica e Eletricidade (magnetismo) são unânimes nas provas de Física. Uma dica é estudar as questões que envolvam no mesmo problema Eletricidade e Calorimetria (Potência dissipada).

Prof. Rafael Índio do BrasilFísica

Prof. Daniel Luis MontagniniBiologia

Evolução Humana

Há 100 anos nascia, em Londres, Mary Leakey, ar-queóloga, antropóloga e aventureira.Pela referên-cia da data, este pode ser um dos temas exigidos

no vestibular de 2013. Lançou preciosas luzes sobre as origens do ser humano. Destacou-se com a descoberta do primeiro fóssil do esqueleto de procônsul, um primata que poderá ser antepassado dos hominídeos.Ficou também conhecida pelas suas escavações, na gar-ganta de Olduvai (Tanzânia) juntamente com o seu ma-rido Louis Leakey, e por ter desenvolvido um sistema de

classificação dos instrumentos de pedra lá encontrados: a primeira indústria lítica dos hominídeos do período Pa-leolítico Inferior. Foi também ela quem descobriu as pe-gadas de hominídeo que se tornaram conhecidas como “pegadas de Laetoli”.Esse assunto está presente nas aulas de Biologia do mate-rial Anglo - Ensino Médio, e aborda os seguintes pontos: Evidências da Evolução; Hipótese de Lamarck, Darwin/Wallace e Neodarwinismo; - Especiação: A origem de no-vas espécies.

O CAMINHO MAIS CURTO PARA A UNIVERSIDADE. 7

Prof. Márcio Roberto de Mendonça MarquesFísica

Prof. Antônio Bartocci de QueirózQuímica

Desde que o homem se utiliza da razão para resolver seus problemas, ele explo-ra os recursos naturais e os transforma conforme sua necessidade. Essa busca pelo controle da matéria levou ao desenvolvimento de inúmeras tecnologias,

dentre elas a mais atual, a nanociência, que gerou a nanotecnologia. A nanociência é

Nanociência e Nanotecnologia: Modelando o futuro átomo por átomo

Estudar é preciso

o estudo dos princípios fundamentais de moléculas e estruturas entre 1 e 100 nanômetros (nm). Já a nanotecnologia é o processo de criação de materiais, dispositivos e sistemas através do controle dessas moléculas e estruturas nanométricas. O prefixo “nano” (do grego “anão”) representa a bilionésima parte, ou seja, 10–9 (0,000000001). As dimensões típicas da nanociência vão de 0,1 nm a 100 nm. Como comparação, a espessura de um fio de cabelo é de cerca de 30 mil a 80 mil nm; um glóbulo vermelho do sangue tem cerca de 6 mil nm; os vírus, menores seres vivos que existem, têm diâmetros que vão de 20 a 200 nm; uma molécula de DNA, que carrega o código genético, tem cerca de 2 nm de largura.Essa tecnologia torna possível a criação de estruturas funcionais até então inimagináveis. O cálcio, por exemplo, mesmo material de um giz que-bradiço, pode gerar uma raquete de tênis leve e sólida. O carbono pode ser base de uma bicicleta com nanotubos, extremamente resistente e leve (cerca de 2 kg). O fio de uma faca de cozinha com um corte nanométrico é extremamente afiado para sempre. Plásticos que não riscam por terem nanopartículas integradas. Vidros que se tornam autolimpantes, pois a poeira não adere devido às nanopartículas. Embalagens para alimentos que avisam se a comida estiver estragada. O zinco que auxilia na proteção contra radiação ultravioleta em vernizes para móveis. E uma infinidade de outras possibilidades, muitas das quais já disponíveis para consumo. A nanotecnologia é considerada o motor propulsor da próxima revolução industrial e tem um potencial imenso de transformar profundamente as relações sociais, econômicas e políticas, bem como as relações das pessoas com o meio ambiente. É preciso tomar cuidado com todos esses impactos, e a única forma de decidir corretamente sobre a utilização dessa tecnologia é conhecer todos os seus aspectos.

O grande sucesso alcançado pelos alunos concluin-tes do Ensino Médio do ano de 2012 expõe um princípio básico: o sucesso não ocorre ao acaso e

aqueles que mais se dedicaram obtiveram os melhores resultados.A resolução de exercícios, a frequência às aulas e aos plantões, a seriedade frente às avaliações e, principal-mente, a dedicação à vida escolar são fatores inegáveis para esse sucesso.Não que seja impossível a vida social. Devemos lembrar que nossos ex-alunos namoravam, possuíam um ótimo convívio social, participavam de festas, gostavam de ir para o campo e obtiveram êxito nos vestibulares: Dosar a relação entre a vida social e a vida acadêmica é preciso.Como não se lembrar de um aluno que sempre dizia “Não entendi nada”. E passava a explicar novamente a matéria, criando novas explicações, buscando novas referências. Ele foi aprovado no vestibular da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM – Uberaba) e enriqueci minhas aulas. Sem saber, quantas pessoas não compreenderam o assunto na segunda ou terceira vez que expliquei? Ex-plicar é preciso.E tudo isso reflete no estímulo para enfrentar um novo ano escolar, um novo desafio.Ensinar não é preciso, nem aprender o é, mas, se a vida fosse precisa, para quê serviria uma escola?

Resolução e Interpretação

Atualmente, a Matemática deixou de ser um amontoado de regras e fórmu-las. Os vestibulares estão exigindo cada vez mais dos alunos interpretação, raciocínio lógico, contextualização, análise de gráficos e tabelas, entre ou-

tros itens que fogem das famosas regras matemáticas. Isso não significa que as fórmulas não serão mais cobradas nos vestibulares, pelo contrário, elas serão ne-cessárias durante a prova, porém dentro de situações-problema práticas e contex-tualizadas. Não basta simplesmente saber substituir os números em uma deter-minada fórmula e resolver os cálculos, mas aplicar a regra, na situação em que ela se encaixe. Hoje, o essencial não é decorar, é saber quando, como e onde utilizar as técnicas matemáticas. É nesse momento que você, aluno, precisa entender a importância da leitura e interpretação na sua vida. Como você vai resolver uma si-tuação-problema se nem mesmo consegue entender o que se pede? O momento mais importante na resolução de um exercício matemático é a leitura do mesmo, pois será determinante no sucesso da sua resolução. Por isso fica dica: mantenha o hábito de estudar diariamente (você já sabe: Aula dada, Aula estudada), tire suas dúvidas durante as aulas, frequente os plantões de dúvidas mesmo sem tê-las (é um ótimo momento para estudar e fazer exercícios complementares), refaça os exercícios analisando com atenção o que se pede. Leia, estude sempre e terá bons resultados.

Profª. Edlaine Pires Goss GraneroMatemática

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O CAMINHO MAIS CURTO PARA A UNIVERSIDADE. 9

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O CAMINHO MAIS CURTO PARA A UNIVERSIDADE. 11

Profª. Ana Elisa Alves de AndradeGeografia

Atualmente o meio tecnocientífico-informa-cional adquiriu um papel fundamental e, em meio ao processo de globalização e massifi-

cação, o mundo convive com novos conflitos e ten-sões, tais como o declínio dos estados-nações, a formação de blocos comerciais, as novas políticas econômicas, a desterritorialidade e outros temas que recuperam a importância do saber geográfico. A Geografia é uma ciência que permite compreender essa realidade de forma ampla, possibilitando que nela se interfira de maneira mais consciente, compre-endendo as diferentes relações que são estabelecidas na construção do espaço geográfico no qual estamos inseridos, sendo possível perceber a importância de uma atitude de solidariedade e de comprometimen-

to com o destino das futuras gerações, percebendo, assim, que as ações individuais ou coletivas, em re-lação aos valores humanos ou à natureza, têm con-sequências – tanto para si como para a sociedade.Há uma multiplicidade de questões que, para serem entendidas, necessitam de um conhecimento geográ-fico bem estruturado. Desde as primeiras etapas da escolaridade, o ensino da Geografia pode e deve ter como objetivo mostrar que cidadania é também o sen-timento de pertencer à uma realidade na qual as rela-ções entre a sociedade e a natureza formam um todo integrado – constantemente em transformação – do qual fazemos parte e, portanto, precisamos conhecer e nos sentir como membros participantes, afetivamente ligados, responsáveis e comprometidos historicamente.

A importância da Geografia na atualidade

Em várias regiões da África Ocidental, lá pelos lados do Gâmbia, Guiné, Senegal e do sofrido Mali, há a figura dos griots. Eles são contadores de histórias que ensinam as lendas e os costumes de

seu povo, mantendo-se fiéis à tradição. Isso ocorre desde os tempos mais remotos.Para prepararem suas apresentações, esses artistas da palavra conside-ram que suas plateias são, muitas vezes, analfabetas. Por isso, os griots sabem que a palavra falada precisa ser gravada por quem a ouve. Esses sábios munem-se de instrumentos musicais e transformam seu conta-to com o povo em uma verdadeira experiência emocional. Sabem eles que é ali, naquele contato, que a memória de seu povo será passada de um para todos e estará preservada.Penso muito nos griots quando estou no espaço de minha sala de aula. Ali professo minha crença de que um povo somente existe como tal, se ele tem uma identidade. Essa identidade se forma através da compre-ensão de quem ele é; de como se formou; da sua cultura; de quais são as suas crenças e o que pretende.É no ritmo e na musicalidade da palavra semeada ao longo de muitos anos, que a escola semeia nos corações das nossas crianças e jovens, a intenção e a vontade de receberem a herança de nosso povo e levá-la além, àqueles que ainda estão por vir. Ao cumprirem seu papel, devem entregar aquela herança que receberam, não somente preservada, mas aumentada daquilo que temos de melhor.Embora nossos jovens sejam letrados, meus desafios como sua pro-

Profª. Lucileida Marade CastroHistória

fessora não diferem muito daqueles enfrentados pelos griots, porque a sensibilização da alma, a educação do olhar para a vida, o despertar para a importância do outro, é tarefa impossível quando os canais do indivíduo estão fechados. Fala-se muito em educação integral, porém é para poucos enfrentar o desafio de estimular a mente, corpo e espíri-to, para se desenvolvam e fortaleçam em sua plenitude. Sei que se essa não é tarefa fácil, tampouco é dispensável.Quando nossa escola fez a festa dos aprovados - uma tradição que se repete a cada ano no Pestalozzi, fiquei olhando para as várias deze-nas de jovens felizes, orgulhosos de suas conquistas e das conquistas dos amigos e senti uma satisfação que somente a plenitude do dever cumprido nos dá. Senti que estamos seguros. Tive a dimensão exata de que estávamos entregando ao nosso país o que temos de melhor em termos de juventude.São jovens que sabem, como bem disse João Cabral de Mello Neto, que Um galo sozinho não tece uma manhã: / ele precisará sempre de ou-tros galos. / De um que apanhe esse grito que ele / e o lance a outro; de um outro galo / que apanhe o grito de um galo antes / e o lance a outro; e de outros galos / que com muitos outros galos se cruzem / os fios de sol de seus gritos de galo, / para que a manhã, desde uma teia tênue, / se vá tecendo, entre todos os galos.Percebi que o canto da griot valeu a pena, que na bagagem que levam consigo, vão as ferramentas necessárias para construírem-se e tam-bém um mundo melhor. Que Deus os abençoe!

Tecendo o amanhã

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