Download - Informativo IPC nº 171
IPC - Interessados pela Palavra de Deus - Prestando Serviço em Amor - Cultuando ao Deus vivo
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Domingo, 15 de abril de 2012 – Ano IV, Número 171 Informativo - IPC
O Escravo de Orelha Furada “Quando um de teus irmãos, hebreu ou hebreia, te for vendido, seis anos servir-te-á, mas, no sétimo, o despedirás forro. E, quando de ti o despedires
forro, não o deixarás ir vazio. Liberalmente, lhe fornecerás do teu rebanho, da tua eira e do teu lagar; daquilo com que o SENHOR, teu Deus, te houver
abençoado, lhe darás. Lembrar-te-ás de que foste servo na terra do Egito e de que o SENHOR, teu Deus, te remiu; pelo que, hoje, isso te ordeno. Se,
porém, ele te disser: Não sairei de ti; porquanto te ama, a ti e a tua casa, por estar bem contigo, então, tomarás uma sovela e lhe furarás a orelha, na
porta, e será para sempre teu servo; e também assim farás à tua serva. Não pareça aos teus olhos duro o despedi-lo forro; pois seis anos te serviu por
metade do salário do jornaleiro; assim, o SENHOR, teu Deus, te abençoará em tudo o que fizeres”. Deuteronômio 15:12-18 escravidão entre os povos antigos era
prática comum e componente integral
nas suas sociedades que as considera-
vam como algo necessário. Ocorre que entre os
hebreus ela seria limitada a seis anos e
devidamente respeitado os direitos dos
escravos, a fim de serem evitados os abusos
que geralmente acontecia entre outros povos.
Três meses após a saída de Israel do Egito,
Deus estabelece uma aliança com todo o povo
no monte Sinai, comunicando leis judiciais que
iriam regulamentar a conduta dos israelitas na
terra prometida. Apropriadamente, essas leis
começam tratando da escravidão, pois essa
tinha sido a condição do povo no Egito (v. 15).
Deus trabalha na história de forma linear.
Vemos isso principalmente nos eventos
histórico-redentivos, uma série de acontecimen-
tos que não se repetem ao longo da história,
como por exemplo: o dilúvio, o êxodo, a páscoa,
a travessia do mar vermelho e outros sinais de
livramento que apontavam para Cristo. Sendo
assim, a própria igreja não é uma instituição
meramente neo-testamentária como querem os
dispensacionalistas, pelo contrário, ela é “a
comunidade dos salvos, do povo de Deus,
desde Adão até o final dos tempos” (CFW).
Baseado nesse entendimento, podemos
perfeitamente traçar uma linha tipológica entre o
escravo de orelha furada e o crente de hoje, até
porque, Paulo e outros escritores canônicos,
tiraram muito proveito desse recurso ao
aplicarem fatos e situações da história do V. T.
para elucidar passagens do N. T, visto que os
mesmos acreditavam que o Velho prefigurava o
Novo (Cl.2:17; 1ª Co.10:6; 1ª Co.10:11; Hb.8:5).
O escravo servia ao seu senhor durante seis
anos, trabalhava arduamente pela metade do
salário do jornaleiro, mas não tinha direito a
mais nada (mulher, filhos e bens). Era escravo!
Isso simboliza a nossa situação espiritual no
mundo antes de Cristo. Estávamos mortos em
nossos delitos e pecados. Vivíamos
escravizados pelo pecado. Éramos filhos da ira.
Mas eis que no sétimo ano, o escravo tem a
grande oportunidade de ser liberto. E para o
crente em Cristo Jesus, essa oportunidade já
chegou. Graças a Deus pelo sétimo ano, por
que a partir daí, a situação começa a mudar.
Nos versos 13 e 14 Deus mostra sua
preocupação com aquele escravo que seria
libertado após seis anos de trabalho, esforço e
obediência. No verso 15 Ele mostra que o moti-
vo para isso é a sua misericórdia. No verso 16
somos surpreendidos com a decisão daquele
escravo: Ele diz que não quer ser liberto. Todo
crente é um tipo de escravo de orelha furada.
Vamos ver o porquê disso, analisando os as-
pectos da decisão do escravo, que para o cren-
te tem implicações e consequências eternas.
1) Foi uma decisão voluntária (v. 16) - Ele
não foi obrigado a fazê-la. Ele a fez inclusive
abrindo mão de sua recompensa. (v. 14). Ele
estava contente (Sl. 16:5-6).
2) Foi uma decisão por amor (v. 16) - Ele
amava o seu senhor e por isso queria ficar
servindo-o. Essa deve ser também a atitude de
todos nós. Será que na nossa vida cristã somos
motivados pelo amor em nosso senhor Jesus
Cristo? Será que amamos nosso senhor da
mesma forma que este escravo amava o seu?
3) Foi uma decisão pública (v. 17) - Ele queria
que todos soubessem o que tinha feito. Ele
agora não se envergonhava de ser escravo
(não podemos nos envergonhar de Cristo).
4) A decisão feita pelo escravo foi uma
decisão eterna (v. 17) - “Ele será sempre teu
escravo”. Era eterna em quanto durasse sua
vida. Mas para o crente é eterna no sentido
exato da palavra.
5) Foi uma decisão visível (v. 17) - O furo
deveria ser feito em um dos lugares mais visível
do corpo humano: na orelha! Não tinha como
esconder a marca da sovela (ferro pontiagudo).
Da mesma forma o crente deve levar as marcas
de Cristo.
A vida desse escravo simboliza a vida de todo
crente que, espiritualmente, foi liberto por Deus
do império das trevas para servir no reino do
Filho de seu amor de maneira que deseje
prazerosamente cumprir a lei, almejando a
recompensa que já lhe está garantida no céu.
A
PASTORAL
Paulo Wanderley Presbítero da Igreja
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Dia Pregador Presbíteros liturgos Diáconos Escola Dominical Culto para Crianças
Hoje
Rev. Daniel Alves
Pb. Diemer e Pb. Marinho
Rogério e Márcio
Superintendência da EBD
Joselita, Carolina, Lisandra e Aline
Próximo domingo
Rev. Daniel Alves
Pb. Paulo e Pb. Diemer
Daniel e Dc. Valdemar
Superintendência da EBD
Iracema, Thaina, Ingrid e Daniela
APRENDENDO SOBRE A BÍBLIA
Pergunta 171: Os que recebem o sacramento da Ceia do Senhor, como devem preparar-se
para o receber?
Resposta: Os que recebem o sacramento da Ceia do Senhor devem preparar-se para o
receber, examinando-se a si mesmos, se estão em Cristo, a respeito de seus pecados e
necessidades, da verdade e medida de seu conhecimento, fé, arrependimento e amor para
com Deus e para com os irmãos; da caridade para com todos os homens, perdoando aos que
lhes têm feito mal; de seus desejos de ter Cristo e de sua nova obediência, renovando o
exercício destas graças pela meditação séria e pela oração fervorosa.
Referência Bíblica: Êx 12:15; II Cr 30:18,19;Is 55:1; Sl 26:6; Mt 5:23,24;26:26; Lc 1:53; Jo
7:37; I Co 5:7,8;10:17;11:18-20,24,28,29,31; II Co 13:5 ; Hb 10:21,22,24.
A todos que aflitos, buscam a paz; a todos que em lágrimas, buscam consolo; a todos que trabalhando,
buscam servi; a todos que cansados buscam refrigério; a todos que enganados buscam a verdade; a
todos que em pecado, buscam perdão; a todos que solitários, buscam comunhão; a todos que buscam
um sentido para a vida, esta igreja abre suas portas e os acolhe em nome do Senhor Jesus Cristo.
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