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INDICE
1. IP e ATM: cooperantes ou competidores?
2. IP sobre ATM: modelo clássico
3. Multiprotocolo sobre ATM (MPOA)
4. Integração IP-ATM por comutação de etiquetas
5. Qualidade de Serviço em IP
6. Conclusões
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Everything over IP
and
IP over everything
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1. IP e ATM: COOPERANTES OU COMPETIDORES?
IP (Internet Protocol)
• Protocolo para interligação de redes.
• Pacotes de comprimento variável.
• Fornece um serviço sem conexão.
• Endereçamento próprio.
• Mecanismos de encaminhamento próprios (e.g. OSPF)
• Existência de Multicasting.
• Maioria das aplicações corre sobre IP.
• Reserva de recursos na rede e falta de garantias para a Qualidade de Serviço são um problema.
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• Modo de transferência de informação baseado na comutação de pacotes de comprimento fixo (53 octetos).
• Possibilidade de suportar IP ou outros protocolos da camada de rede.
• Fornece um serviço orientado à conexão.
• Endereçamento próprio.
• Mecanismos de encaminhamento próprios (e.g. PNNI).
• Vários tipos de serviço ATM (DBR, SBR, ABR,…).
• Várias classes de Qualidade de Serviço.
• Capacidade de suportar aplicações directamente.
ATM (Asynchronous Transfer Mode)
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• Potencialmente ATM e IP podem competir entre si.
• Co-existência de IP e ATM vai ser uma realidade.
• IP sobre ATM para as aplicações que correm sobre IP.
• Aplicações específicas requerendo garantias de Qualidade de Serviço podem:
- correr directamente em ATM- utilizar novas funcionalidades de IP em definição
Rede Universal baseada em ATM Rede Universal baseada em IP
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2. IP sobre ATM: MODELO CLÁSSICO
• Este modelo foi criado no IETF.
• Adoptou-se um modelo overlay:
• ATM é considerado como um protocolo da camada 2.
• IP corre sobre a infraestrutura ATM sem modificações nos routers e nos sistemas terminais.
• Encaminhamento/Endereçamento IP e ATM são independentes.
• IP permite a conectividade entre redes com diferentes protocolos na camada 2.
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• A estrutura clássica das redes IP é preservada.
• Numa LIS (Logical IP Subnet) todos os membros têm o mesmo netid.
• Qualquer pacote IP destinado para fora da sub-rede original, passa por um router.
C
C
CC C
C
R
LIS CLIS BLIS A
C RComputador Router
RC
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Resolução de Endereços (RFC 1577)
• É preciso um mecanismo para converter endereços IP em endereços ATM.
• Cada LIS contém um único Servidor ATM ARP (Address Resolution Protocol).
Rede ATM
ServidorATM ARP
Cliente B
Cliente A
35
2
4
1
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Encapsulamento dos pacotes IP (RFC 1483)
• Os pacotes IP são encapsulados numa PDU AAL5.
Pacote IP
AAL5 SDU
PacoteEncapsulado
(LLC) (OUI) (PID)
0xAA-AA-03 0x00-00-00 0x08-00
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Multicasting
• Multicasting não ocorre naturalmente numa rede ATM.
• É necessário ter um Servidor de Resolução de Endereços Multicast (MARS).
Rede ATM
Cluster 1 Cluster 2RouterIPmc
MARS1
H1H2 H3
H4
Subrede IPMARS2
RouterIPmc
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Optimização do Encaminhamento
• Problema no modelo clássico: qualquer pacote encaminhado entre sistemas que pertençam a LIS distintas tem de passar por um router.
• A solução é o NHRP (Next Hop Resolution Protocol).
NHS1 NHS2 NHS3 NHS4
LIS1 LIS2 LIS3 LIS4
RedeNBMA
SistemaDestino
Conexão directaSistemaOrigem
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3. MULTIPROTOCOLO SOBRE ATM (MPOA)
• Modelo desenvolvido no ATM Forum.
• Pretende-se obter conectividade completa ao nível da camada 3 em redes ATM
• É uma evolução da Emulação de LANs (LANE) e do modelo clássico IP sobre ATM.
• MPOA integra LANE para comunicação interna à LIS e NHRP para resolução de endereços.
• Baseia-se no modelo overlay
• MPOA utiliza os protocolos de sinalização e de roteamento ATM.
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• Elementos básicos de MPOA são:
Edge Device - suporta interfaces LAN para clientes de LANE
MPOA Host - sistema ATM que suporta MPOA
MPOA Router - router convencional que suporta MPOA.
• É utilizada uma arquitectura cliente-servidor
• Funções principais: configuração, registo e descoberta, resolução de endereços destino, gestão das conexões e transferência de dados.
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Edge Device
ou
MPOA Host
Cliente(s)
LANE
Cliente(s) MPOA
LAN
Emulada
Servidor(es)
MPOANHS
MPOA Router
Cliente(s)
LANE
Comunicação entre elementos MPOA
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4. INTEGRAÇÃO IP-ATM POR COMUTAÇÃO DE ETIQUETAS
• Objectivo: evitar a complexidade inerente ao modelo clássico IP sobre ATM.
• O modelo overlay não é utilizado.
• São usados endereços e protocolos de roteamento IP juntamente com comutação de etiquetas (tipo ATM)
• Etiqueta: pequeno conjunto de bits, de comprimento fixo e não estruturado. Transportada no cabeçalho de uma trama (nível 2) ou num campo suplementar entre os cabeçalhos de níveis 2 e 3 de um pacote.
• Em ATM a etiqueta pode ser transportada no campo VPI/VCI.
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• Comutadores ATM enviam pacotes para a rede utilizando “substituição de etiquetas” (label swapping), mas o mecanismo para construir as tabelas de encaminhamento é controlado pelo protocolo IP.
• Sob o ponto de vista de controlo de comutador, os comutadores ATM comportam-se como routers IP.
• Eliminou-se a necessidade de mapeamento entre IP e ATM ao nível do controlo, não se usando a sinalização ATM.
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COMUTAÇÃO IP(IP Switching)
• Desenvolvido pela Ipsilon.
• Distinto do Modelo Clássico e de MPOA.
• Admite que IP é o único protocolo a considerar na camada rede.
• A actual tecnologia dos routers apresenta limitações de velocidade.
• Objectivo: realizar encaminhamento IP com a velocidade de comutação ATM.
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Comutador IP
• O software de um router IP é integrado no hardware de um comutador ATM.
Controlador doComutador IP
ComutadorATM
Realização
SoftwareIP
Software de gestãodo Comutador ATM
HardwareATM
Conceito
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Operação do Comutador IP
b) Redireccionamento para montante
Controlador doComutador IP
ComutadorATM
Comutador IP
Redirecciona
Nó amontante
Nó ajusante
a) Modo Store and forward
Controlador doComutador IP
Comutador IP
Nó amontante
Nó ajusanteComutador
ATM
c) Redireccionamento para jusante
Controlador doCOmutador IP
ComutadorATM
Comutador IP
Redirecciona
Nó amontante
Nó ajusante
d) Modo Cut-through
Controlador doComutador IP
ComutadorATM
Comutador IP
Nó amontante
Nó ajusante
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COMUTAÇÃO DE MARCAS(Tag Switching)
• É uma proposta da CISCO.
• Tag Switching não está restringido a utilizar só tecnologia ATM.
• Uma marca (conjunto de bits) é associada com o endereço destino. É o equivalente a uma etiqueta.
• Os pacotes que vão para um certo destino têm um prefixo constituído por uma marca à medida que são comutados na rede.
• Os comutadores de marcas tomam decisões rápidas para o envio de pacotes através do mecanismo de substituição de etiquetas.
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• Componentes do Comutador de marcas
• Envio de pacotes
• A marca é utilizada como um apontador para a TIB (Tag Information Base).
• Cada entrada na TIB consiste de :
marca de entrada: marca de saída, interface de saída, info sobre ligação de saída.
• Para cada igualdade: a marca do pacote é substituída pela marca de saída e a informação da ligação de saída substitui a existente no pacote.
• O pacote é enviado para a interface de saída.
• Controlo
• Gera ligações de marcas a caminhos na rede.
• Distribui informação sobre as ligações pelos comutadores de marcas.
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TS TS
TSTS
Protocolo de distribuição demarcas
TER
TER
TER
TER
TER
TER
TER
Arquitectura de comutação de marcas para ATM
TS Tag Switch
Tag Edge RouterTER
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The Internet has met its enemy,
and its name is QoS
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5. QUALIDADE DE SERVIÇO EM IP
SERVIÇOS INTEGRADOS/CLASSES DE SERVIÇO
Serviço Garantido: garante um determinado ritmo e atraso máximo na comunicação
Serviço com Carga Controlada: serviço equivalente ao best effort numa rede pouco carregada
Serviço Best Effort: serviço tradicional da Internet (sem garantias)
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RSVP
• Resource Reservation Protocol (RSVP) é usado pelas aplicações num ambiente IP para reservar recursos numa rede ao longo do caminho estabelecido pelo algoritmo de encaminhamento.
• Os nós da rede, quando recebem uma mensagem RSVP, executam uma espécie de “Controlo de Aceitação da Conexão” e reservam os recursos necessário (soft-state).
• RSVP é um protocolo simplex.
• É orientado para o receptor.
• Usado para comunicações unicast e multicast.
• É feito um controlo de tráfego para fluxos IP semelhante ao que é feito pela sinalização para fluxos de células ATM.
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• O uso de RSVP numa rede IP sobre ATM, requer o mapeamento das mensagens RSVP em mensagens de sinalização ATM.
• Para realizar uma reserva na rede:
• Sessão - fluxo de dados identificado pelo receptor.
• Especificação de Fluxo - contém os requisitos de Qualidade de Serviço da aplicação
• Especificação de filtro - determina os pacotes a que se aplica a especificação de fluxo.
• Um descriptor de fluxo contém: Especificação de fluxo e Especificação de filtro.
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Fluxo de mensagens RSVP
• Descriptor de fluxo é transmitido como um parâmetro de RSVP.
• Mensagens RSVP transportadas dentro de pacotes IP.
R1 R2
R3
R4
R i
Emissor
Path
Router
Receptor 1
Resv
Receptor 2
Receptor 3
Receptor 4
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6. CONCLUSÕES
• IP e ATM representam duas filosofias diferentes para redes de informação.
• A convergência de redes IP e ATM não atingiu ainda a estabilidade.
• Tem-se, no entanto, progredido para obter uma integração eficiente de IP e ATM.
• Se essa integração fôr bem sucedida, significa uma melhoria considerável nos serviços Internet.
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• O modelo clássico de IP sobre ATM é uma solução testada. Foi melhorado com multicasting (MARS) e encaminhamento optimizado (NHRP).
• MPOA é um protocolo complexo, baseado no conhecido conceito de Emulação de LANs. Pode ser, no entanto, uma boa solução para integrar protocolos da camada 3 sobre ATM.
• Comutação IP e Comutação de Marcas são soluções proprietárias.
• O grupo MPLS (Multiprotocol Label Switching) no IETF pretende normalizar uma tecnologia que integre o paradigma de “substituição de etiquetas” com o encaminhamento ao nível de camada de rede.
• IP sobre SDH é uma opção.
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• Reserva de recursos e falta de garantias de Qualidade de Serviço são um problema em redes IP.
• Definição de Classes de Serviço IP e RSVP são uma primeira tentativa para resolver este problema.
• RSVP pode ter problemas em redes de grandes dimensões.
• Existe uma outra proposta em estudo no IETF para reserva de recursos em redes IP (Serviços Diferenciados).
• Embora a maioria das aplicações corra em IP, é possível desenvolver novas aplicações que corram directamente sobre ATM com as inerentes garantias de Qualidade de Serviço.