Indicadores de Ejal, Indicadores de Ejal, mecanismos de mecanismos de participação participação e e
caminhos conjuntos caminhos conjuntos para o exercício da para o exercício da
persuasãopersuasão necessária necessária para o fortalecimento para o fortalecimento
da EJA no Brasil...da EJA no Brasil...
“Esse gigante em movimentoMovido a tijolo e cimentoPrecisa de arroz com feijãoQue tenha comida na mesaQue agradeça sempre a grandezaDe cada pedaço de pãoAmar o Brasil é fazer do sertão a capital...” (música Vander Lee)
Na base dos exercícios da Na base dos exercícios da manhã:manhã:
Como fazermos para que a Como fazermos para que a Educação da Classe Educação da Classe Trabalhadora venha para a Trabalhadora venha para a centralidade das políticas centralidade das políticas públicas?públicas?
Janaina C. Jesus – nov-2010Janaina C. Jesus – nov-2010
O texto “O que é Advocacy” – do Escritório de Educação e Gênero do ICAE, constante do conjunto de textos desse curso, informa que a definição de Advocacy nos remete à idéia de persuasão. Segundo o texto, são condições para o exercício da advocacy:
a) a preparação,
b) a credibilidade;
c) a admissão de nossos erros;
d) a responsabilidade;
e) a flexibilidade;
f) a integridade e princípios básicos;
g) a construção de alianças.
a) Sobre nossa preparação permanente...Conhecimento da realidade diagnosticável... A experiência das Oficinas Preparatórias para a Confintea VI...
Taxa de Analfabetismo da população de 15 anos ou mais, por UF-2006
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios /Diagnóstico Região Nordeste/Preparatório Brasil para Confintea VI
Pontos de Cultura – Ministério da Cultura - MinC
Escolas de Educação de Jovens e Adultos – EJA – SEE/GDF
Telecentros – Inclusão Digital – Ministério das Comunicações e Ministério do Planejamento
Cooperativas de geração de renda – Economia Solidária – SENAES/MTE
Turmas de alfabetização de adultos – Programa Brasil Alfabetizado - MEC
Intersetorialidade – Educação de Jovens e Adultossugestão de mapeamento via satélite (google earth) Diagnóstico Região
Centro-Oeste/Preparatório Brasil para Confintea VI
Casa Brasil/ Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT
Movimentos Populares - GTPA FÓRUM EJA/DF
Setor Octogonal - DF
Aspectos Urbanos Setor Grajaú-Goiânia
Vista aérea parcial Samabaia- DF
“O espaço é fundamentalmente social e histórico, evolui no quadro diferenciado das sociedades e em relação com as
forças externas, de onde mais
frequentemente lhes provêm os
impulsos” (SANTOS, 1979, apud AMORIM,
2007)”
Diagnóstico Região Centro-Oeste/Preparatório Brasil para Confintea VI
Demanda Potencial5 14.247.495
Tx de atendimento (%) 10,34
Oferta atual2 1.098.469
Demanda Potencial6 14.160.729
Tx de atendimento (%) 7,76
Oferta atual3 1.864.817
Demanda Potencial7 31.826.855
Tx de atendimento (%) 5,86
Oferta atual4 1.188.245
Demanda Potencial8 20.210.056
Tx de atendimento (%) 5,88
Fonte: Censo Escolar 2007 e Pnad 2006
5) >=15 anos não sabe ler nem escrever. 6) >=15 anos até 3 anos de estudo;
7) >=17 anos de 4 a 7 anos de estudo; 8) >=19 anos de 8 a 10 anos de estudo
EJA Ensino MédioModalid
ade e
Nív
el d
e E
nsino
Alfabetização
EJA 1º segmento
EJA 2º segmento
DEMANDA e OFERTA DE EJA NO BRASIL DEMANDA e OFERTA DE EJA NO BRASIL
Ao longo do tempo, a quem tem sido garantido o direito de saberAo longo do tempo, a quem tem sido garantido o direito de saber
Slide apresentado em reunião dos Fóruns de EJA – Brasília – 2009 – Slide apresentado em reunião dos Fóruns de EJA – Brasília – 2009 –
?
O que revelam esses
dados? O que eles
ocultam?
... Quando compreendemos que é necessário ampliar nosso olhar para além das demandas e indicadores da EJA...
6,0%
6,4%
6,7%
6,9%
7,0%
7,1%
7,4%
7,5%
8,1%
8,1%
8,2%
8,3%
8,5%
8,5%
9,2%
9,5%
9,6%
10,1%
10,2%
10,3%
10,7%
10,9%
11,0%
11,6%
12,7%
13,3%
13,5%
15,6%
PI
RJ
SP
CE
DF
SE
MA
BA
RR
RN
MG
ES
PB
BRASIL
MS
SC
PE
PR
AP
AM
GO
PA
TO
RS
AL
MT
AC
RO
Fonte: IBGE / PNAD 2008
Dados elaborados pelo prof.
José Marcelino de Rezende PintoThiago Alves
O impacto financeiro da ampliação da
obrigatoriedade escolar no contexto
do FUNDEB...
O Bra
sil deverá
matricu
lar
3,96 m
ilhões n
ovos
alunos.
Região Renda per capita em R$distribuição da
populaçãonão-
estudanteampliação
Norte 50% mais pobres 75% 12,6%
439.389
50% mais ricos 25% 7,0%
82.842
Nordeste 50% mais pobres 84% 8,8%
1.069.679
50% mais ricos 16% 4,3%
101.713
Sudeste 50% mais pobres 54% 9,5%
902.167
50% mais ricos 46% 4,2%
339.273
Sul 50% mais pobres 50% 13,8%
435.256
50% mais ricos 50% 7,2%
225.985
Centro-Oeste
50% mais pobres 59% 12,9%
262.583
50% mais ricos 41% 2,9%
92.797
Ampliação da oferta e distribuição da população não-estudante de 4 a 17 anos por nível de renda per capita mensal por
Região
maior esforço
Fonte: IBGE / PNAD 2008
Brasil 2008: Ampliação da oferta por nível de renda per capita mensal da população de não-estudantes na faixa etária de 4 a 17 anos
106.838
735.772
2.182.494
926.580
R$
79% dos alunos que deverão ingressar têm renda per capita domiciliar inferior à R$ 340.
IMPORTANTE! 50% da população brasileira tem renda per capita domiciliar de até R$ 340
Fonte: IBGE / PNAD 2008
Brasil 2008: Cor / Raça da população não-estudante de 4 a 17 anos
A ampliação na população afro-descendente deverá
ser superior a de brancos e amarelos em
849.897 matrículas
Raça / CorDistribuição da
populaçãoNão-Estudante Ampliação
Brancos e amarelos
44,2% 7,5% 1.530.003
Pardos e Negros 55,6% 9,2% 2.379.900
Indígenas 0,3% 11,8% 13.947
Fonte: IBGE / PNAD 2008
Brasil 2008: Localidade da população não-estudante de 4 a 17 anos
37% dos alunos que deverão
ingressar nas redes de ensino são da
zona rural
LocalidadeDistribuição da
PopulaçãoNão-
EstudanteAmpliação
Urbana 81% 8% 2.894.267
Rural 19% 12% 1.070.436
Fonte: IBGE / PNAD 2008
Localidade da população não-estudante de 4 a 17 anos por Região
Região Localidadedistribuição da
população Não-Estudante Ampliação
Norte urbana 76% 10% 357.546 rural 24% 15% 165.116
Nordeste urbana 69% 7% 706.612 rural 31% 10% 468.556
Sudeste urbana 90% 7% 1.049.496 rural 10% 12% 196.401
Sul urbana 82% 9% 487.771 rural 18% 15% 176.099
Centro-Oeste urbana 87% 10% 292.842 rural 13% 14% 64.264
MAIOR inclusão
rural = 40%
MENOR inclusão
rural = 16%
Fonte: IBGE / PNAD 2008
Brasil 2008: Sexo da população não-estudante de 4 a 17 anos
SexoDistribuição
da população
Não-Estudante
Ampliação
Masculino 51% 9% 2.069.283
Feminino 49% 8% 1.895.420
A proporção de meninos não estudantes
é maior do que a de meninas em
4,38% .
Fonte: IBGE / PNAD 2008
Escolaridade dos pais da população não-estudante de 4 a 17 anos por região
Região Nível instrução dos paisDistribuiçã
o da população
Não-Estudante
Ampliação
Inclusão de alunos c/ pais
pouco escolarizados
Norte Sem instrução / Fundamental incompleto
47% 15% 311.746 61%
Fundamental ou médio 44% 9% 184.290 Superior incompleto / completo 10% 4% 16.646
Nordeste
Sem instrução / Fundamental incompleto
59% 10% 876.865 75%
Fundamental ou médio 34% 5% 271.243 Superior incompleto / completo 7% 2% 23.480
Sudeste
Sem instrução / Fundamental incompleto
42% 11% 391.887 60%
Fundamental ou médio 44% 6% 236.640 Superior incompleto / completo 14% 2% 25.026
Sul Sem instrução / Fundamental incompleto
38% 15% 347.041 53%
Fundamental ou médio 46% 9% 266.398 Superior incompleto / completo 16% 4% 44.006
Centro- Oeste
Sem instrução / Fundamental incompleto
39% 13% 169.564 48%
Fundamental ou médio 46% 11% 166.892 Superior incompleto / completo 15% 3% 15.313
Fonte: IBGE / PNAD 2008
“Análise estatística é apenas um artifício destinado a evitar imprecisões e falácias desnecessárias; ela não pretende responder, por si mesma, problemas substanciais. Para que se possa ser eficiente, a análise estatística deve ser suplementada por árdua reflexão a respeito dos problemas que não lhe é possível resolver” (GOULART, 2009, p. 30)
“Os dados estatísticos educacionais têm um valor sempre relativo a seu contexto e por isso não permitem, senão aproximadamente, o emprego do método comparativo. Porque, sendo dados numéricos, quantitativos, trazem em si uma contradição, que é a de referi-se a fatos sociais, por essência qualitativos (...). Como estes não podem ser comparados diretamente, mas somente interpretados em função do processo histórico geral e do desenvolvimento, de cada entidade nacional, verifica-se que o exame comparativo das estatísticas educacionais (...) só recebem seu verdadeiro significado à luz de uma análise que não é só numérica, e sim sociológica, histórica, dialética.” (PINTO, 2000, p. 97)
Por fim... a razão de considerarmos os indicadores como elementos formativos e necessários em nossa luta...
b) Sobre nossa Credibilidade como Fóruns...
Constituição dos Fóruns de EJA em todo o país ( V Confintea, em face dos esforços que existiam antes.... Nossa historicidade e raízes...)
Encontro Nacional de Educação de Jovens e Adultos – RJ-1999
II Eneja – PB – 2000;
III Eneja – SP – 2001;
IV Eneja – MG – 2002;
V Eneja – MT – 2003;
VI Eneja – RS – 2004;
VII Eneja – DF – 2005;
VIII Eneja – PE – 2006;
IX Eneja – PR – 2007;
X Eneja – RJ – 2008;
XI Eneja – PA – 2009;
Primeiros ERejas – 2010... Nosso compromisso com as raízes...
Nossa participação na preparação e na realização da VI Confintea...Belém – BR – 2009...
Fotos equipe Portal dos Fóruns de EJA
c) a admissão de nossos erros;d) a responsabilidade; e) a flexibilidade; f) a integridade e princípios básicos; g) a construção de alianças.
Nossas raízes ...Nossos sonhos comuns...Nosso(s) território(s)...
O sentido (e o desafio)da Unidade na Diversidade...
Para diálogo como representantes e
em grupos....
Se Advocacy relaciona-se à Persuasão, perguntemo-nos:
Como pode se dar a “persuasão” que Como pode se dar a “persuasão” que precisamos precisamos exercer na sociedade brasileira em defesa daexercer na sociedade brasileira em defesa da Educação de Jovens e Adultos?Educação de Jovens e Adultos?
E ainda... Na condição de participantes dos Fóruns de EJA e ou das Agendas Territoriais de Desenvolvimento da EJA, indaguemo-nos:
a) Como temos nos preparado para realizar as intervenções e interlocuções com os parceiros, nos espaços institucionais e movimentos que atuam direta ou indiretamente com a EJA? O que precisamos para aprimorar esse preparo?
b) Nossos Fóruns Estaduais e Regionais têm se constituído como espaços de credibilidade? Quando falamos em nome do(s) Fórum(ns), o fazemos conscientes de que levamos junto com essa representação a imagem social e política que esse movimento vem conquistando desde o final da década de 1990? E quanto às Agendas Territoriais, a forma como estão sendo constituídas favorecem a sua credibilidade? O que garante credibilidade às ações dos Fóruns e das Agendas Territoriais?
c) O que há para ser admitido individual e coletivamente como algo a ser revisto por nós, que militamos nos Fóruns? Como gestores sociais em formação, quais posturas precisam ser revistas?
d) Como afirmamos o sentido de responsabilidade às ações que empreendemos em relação à Eja em nossos estados e municípios? Que confusões podem gerar a militância e a atuação profissional no mesmo campo e como dirimi-las? Qual tem sido nossa responsabilidade como representantes? O que há para ser aprimorado em relação às nossas posturas quando participamos em atividades na condição de representantes?
e) e f) “A arte de advocacy é realmente construir e criar constantemente aqueles canais pelos quais e desde os quais se possa de fato perceber os espaços para avançar”...Quais limites temos testado no uso de nossa flexibilidade? A identidade dos nossos Fóruns incorporam essa dimensão da flexibilidade em suas posturas públicas? A quais princípios atendemos para definirmos quando retroceder ou não?
g) Alianças...Articulações...Parcerias... Com quem as temos construído? Como se configuram nossos Fóruns e Agendas Territoriais? O “peso” do executivo tem sobrecarregado o movimento dos Fóruns e essa estratégia, que é a Agenda Territorial? Temos aberto espaços para outros movimentos nos ajudarem na gestão dos nossos Fóruns? E das Agendas Territoriais? Temos conseguido avançar para além do que descreve o Mec, como indicação de sua composição?