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  • www.incra.gov.br/maraba

    RELATRIO DE GESTO 2016

    INCRASR(27) INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAO

    E REFORMA AGRRIA

    Superintendncia Regional do

    Sul do ParMarab (PA)

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    Lista de siglas e abreviaes AGUAdvocacia-Geral da

    Unio.

    APPrea de Preservao Permanente.

    ARLrea de Reserva Legal.

    ARTAnotao de Responsabilidade Tcnica.

    ASPRUCAssociao dos Pequenos Produtores Rurais da Regio das Capoeiras e Cristalndia/Gameleira.

    ATERAssistncia Tcnica e Extenso Rural.

    ATESAssistncia Tcnica e Social.

    BCBanco Central.

    C. Comis.Cargo Comissionado.

    CARCadastro Ambiental Rural.

    CARCadastro Ambiental Rural.

    CCDRUContrato de Concesso de Direito Real de Uso.

    CCIRCertificado de Cadastro do Imvel Rural.

    CCUContrato de Concesso de Uso.

    CEPCdigo de Endereamento Postal.

    CFCConselho Federal de Contabilidade.

    CGUControladoria-Geral da Unio.

    CNAEClassificao Nacional de Atividades Econmicas.

    CNPJCadastro Nacional de Pessoa Jurdica.

    CNVCComisso Nacional de Combate Violncia no Campo.

    CoemaConselho Estadual de Meio Ambiente do Par.

    ComprasNetPortal de Compras do Governo Federal.

    ConamaConselho Nacional do Meio Ambiente.

    CPFCadastro de Pessoas Fsicas.

    CPLComisso Permanente de Licitao.

    CREAConselho Regional de Engenharia e Arquitetura.

    CrescerCentro Regional de Educao Social Comunitria.

    DADiretoria de Gesto Administrativa.

    DACCoordenao-Geral de Contabilidade.

    DAH-3Diviso de Capacitao e Avaliao Funcional.

    DAPDeclarao de Aptido ao Pronaf.

    DDDiretoria de Desenvolvimento de Projetos de Assentamento.

    DEDiretoria de Gesto Estratgica.

    DEACoordenao-Geral de Monitoramento e Avaliao da Gesto.

    Dec.Decreto.

    DecaDelegacia de Conflitos Agrrios.

    DETCoordenao-Geral de Tecnologia da Informao.

    DFDistrito Federal.

    DFQCoordenao-Geral de Territrios Quilombolas.

    DFRCoordenao-Geral de Regularizao Fundiria.

    DLADeclarao de Dispensa de Licenciamento Ambiental.

    DNDeciso Normativa.

    DPDeclarao para Cadastro de Imveis Rurais.

    DPFDelegacia de Polcia Federal.

    DTDiretoria de Obteno de Terras e Implantao de Projetos de Assentamento.

    DTMCoordenao-Geral de Meio Ambiente e Recursos Naturais.

    DTM-2Diviso de Recursos Naturais.

    ECGREstudo de Capacidade de Gerao de Renda.

    Efet.Efetivo.

    EJAEducao de Jovens e Adultos.

    Emater/PAEmpresa de Assistncia Tcnica e Extenso Rural do Estado do Par.

    Eng.Engenheiro.

    EOEntidades Organizadoras.

    EVAEquipe de Vistoria Ambiental.

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    Exerc. D.C.Exerccio descentralizado da carreira.

    FecapFederao das Centrais e Unies de Associao.

    FunaiFundao Nacional do ndio.

    GISGeographicInformation System (Sistema de Informaes Geogrficas).

    GMGabinete do Ministro.

    GPSGlobal Positioning System (Sistema de Posicionamento Global).

    GraalGrupo de Apoio a Agricultura Familiar.

    GRUGuia de Recolhimento da Unio.

    GTGrupo de Trabalho.

    GTAGuia de Trnsito Animal.

    ICMBioInstituto Chico Mendes de Conservao da Biodiversidade.

    IFPAInstituto Federal do Par.

    INInstruo Normativa.

    IncraInstituto Nacional de Colonizao e Reforma Agrria.

    InpeInstituto Nacional de Pesquisas Espaciais.

    INSSInstituto Nacional do Seguro Social.

    ITRImposto Territorial Rural.

    JEJustia Estadual.

    JFJustia Federal.

    LARLicena de Atividade Rural.

    LIOLicena de Instalao e Operao.

    LOALei Oramentria Anual.

    LPLicena Prvia.

    Lt.Lote.

    MBMunicpio de Marab (PA).

    MCidMinistrio das Cidades.

    MCTMinistrio da Cincia, Tecnologia e Inovao.

    MDAMinistrio do Desenvolvimento Agrrio.

    Mem.Memorando.

    MFMinistrio da Fazenda.

    MMAMinistrio do Meio Ambiente.

    MPMedida Provisria, Ministrio Pblico.

    MPFMinistrio Pblico Federal.

    MPOGMinistrio do Planejamento, Oramento e Gesto.

    MSEstado do Mato Grosso do Sul.

    NENorma de Execuo.

    OANOuvidoria Agrria Nacional.

    OAROuvidoria Agrria Regional.

    ONGOrganizao No Governamental.

    OSOrdem de Servio.

    OSOrdem de Servio.

    PAProjeto de Assentamento, Estado do Par.

    PADProcesso Administrativo Disciplinar.

    PAVPrograma Assentamentos Verdes.

    PDAPlano de Desenvolvimento do Assentamento.

    PFEProcuradoria Federal Especializada.

    PFE/RProcuradoria Regional Especializada.

    PMPrefeitura Municipal.

    PMCMVPrograma Minha Casa Minha Vida.

    PNDTRPrograma Nacional de Documentao da Trabalhadora Rural.

    PNHRPrograma Nacional de Habitao Rural.

    PNRAPrograma Nacional de Reforma Agrria.

    POPlano Oramentrio.

    PPAPlano Plurianual.

    PREstado do Paran.

    PRAPlano de Recuperao do Assentamento.

    PRADProjeto de Recuperao de reas Degradadas.

    PRM-TUUProcuradoria da Repblica no Municpio de Tucuru.

    ProdesProjeto de Monitoramento do Desmatamento na Amaznia Legal por Satlite.

    PronafPrograma Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar.

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    PronatecPrograma Nacional de Ensino Tcnico e Emprego.

    ProneraPrograma Nacional de Educao na Reforma Agrria.

    Qtde.Quantidade.

    RARelatrio de Auditoria.

    RAPRestos a Pagar.

    RBRegistro de Beneficirio.

    REVARelatrio de Vistoria Ambiental.

    RGRelatrio de Gesto.

    RHRecursos Humanos.

    RMERequisio de Material de Expediente.

    RSEstado do Rio Grande do Sul.

    RTIDRelatrio Tcnico de Identificao e Delimitao.

    SAFSecretaria de Agricultura Familiar.

    SapiensSistema de Inteligncia Jurdica.

    SCEstado de Santa Catarina.

    SCDPSistema de Concesso de Dirias e Passagens.

    SecexAmbSecretaria de Controle Externo da Agricultura e do Meio Ambiente.

    Sema/PASecretaria de Estado de Meio Ambiente.

    SerfalSecretaria Extraordinria de Regularizao Fundiria da Amaznia Legal.

    Serv.Servidor.

    SFCSecretaria Federal de Controle Interno.

    SiafiSistema Integrado de Administrao Financeira do Governo Federal.

    SiapeSistema Integrado de Administrao de Recursos Humanos.

    SiasgSistema Integrado de Administrao de Servios Gerais.

    SIATERSistema Informatizado de ATER.

    SiCARSistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural.

    SicauSistema Integrado de Controle de Aes da Unio.

    SiconvSistema de Convnios do Governo Federal.

    SIGSistema de Informaes Geogrficas.

    SIGEFSistema de Gesto Fundiria.

    Simlam/PASistema Integrado de Monitoramento e Licenciamento Ambiental do Par.

    SIORGSistema de Informaes Organizacionais do Governo Federal.

    SipraSistema de Informaes de Projetos de Reforma Agrria.

    SIRSistema de Informaes Rurais.

    SisdocSistema de Documentos.

    SisprotSistema de Comunicao e Protocolo.

    SMAServio de Meio Ambiente e Recursos Naturais.

    SNCCISistema Nacional de Cobrana do Crdito Instalao.

    SNCRSistema Nacional de Cadastro Rural.

    SNTSistema de Titulao de Imveis da Reforma Agrria.

    SPEstado de So Paulo.

    SPUSecretaria do Patrimnio da Unio.

    SRSuperintendncia Regional.

    SR(27)GGabinete da Superintendncia Regional.

    SRFASuperintendncia Regional de Regularizao Fundiria na Amaznia Legal.

    SRFA(08)Diviso Estadual de Regularizao Fundiria na Amaznia Legal.

    STNSecretaria do Tesouro Nacional.

    STRSindicato dos Trabalhadores Rurais.

    TACTermo de Ajustamento de Conduta.

    TCETomada de Contas Especial.

    TCUTribunal de Contas da Unio.

    TDATtulo da Dvida Agrria.

    UAUnidade Avanada.

    UFLAUniversidade Federal de Lavras.

    UFPAUniversidade Federal do Par.

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    UGUnidade Gestora.

    UJUnidade Jurisdicionada.

    UMCUnidade Municipal de Cadastramento.

    UNIFESSPAUniversidade Federal do Sul e Sudeste do Par.

    VTIValor Total do Imvel.

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    Lista de tabelas, quadros, grficos e figuras Quadro: Identificao da unidade .......................................................................................................... 12

    Quadro: Objetivo estratgico 1 (descrio) ............................................................................................ 13

    Quadro: Objetivo estratgico 1 (resultados previstos) ........................................................................... 16

    Quadro: Objetivo estratgico 2 (descrio) ........................................................................................... 17

    Quadro: Objetivo estratgico 2 (resultados previstos) .......................................................................... 18

    Quadro: Objetivo estratgico 3 (descrio) ........................................................................................... 19

    Quadro: Objetivo estratgico 3 (resultados previstos) .......................................................................... 19

    Quadro: Objetivo estratgico 4 (descrio) .......................................................................................... 20

    Quadro: Objetivo estratgico 4 (resultados previstos) .......................................................................... 21

    Quadro: Objetivo estratgico 5 (descrio) ........................................................................................... 21

    Quadro: Objetivo estratgico 5 (resultados previstos) .......................................................................... 22

    Quadro: Objetivo estratgico 6 (descrio) ........................................................................................... 22

    Quadro: Objetivo estratgico 6 (resultados previstos) .......................................................................... 22

    Quadro: Execuo descentralizada com transferncia de recursos ....................................................... 23

    Quadro: Demonstrao dos resultados da execuo fsica e financeira das aes do ma-

    croprocesso Ordenamento da estrutura fundiria ........................................................................... 24

    Quadro: Execuo de restos a pagar do macroprocesso Ordenamento da estrutura fun-

    diria ................................................................................................................................................. 25

    Quadro: Rendimento na anlise de processos de certificao de imveis rurais durante o

    exerccio de 2016 ............................................................................................................................... 27

    Grfico: ndice de cadastramento de imveis rurais ..............................................................................28

    Grfico: ndice de anlise de processos de certificao de imveis ......................................................29

    Grfico: ndice de regularizao fundiria .............................................................................................29

    Quadro: Demonstrao da anlise de processos de regularizao de imveis rurais inclu-

    dos no Programa Terra Legal ............................................................................................................29

    Quadro: Demonstrao dos resultados da execuo fsica e financeira das aes do ma-

    croprocesso Obteno de recursos fundirios e implantao de projetos de assenta-

    mento ................................................................................................................................................ 32

    Quadro: Execuo de restos a pagar do macroprocesso Obteno de recursos fundirios

    e implantao de projetos de assentamento.................................................................................... 33

    Quadro: Cronograma de levantamento das informaes sobre os imveis desapropria-

    dos no exerccio de 2016 e anteriores para fins de registro..............................................................42

    Quadro: Demonstrao da situao do registro dos imveis desapropriados no mbito

    da Superintendncia .........................................................................................................................42

    Quadro: Situao dos processos administrativos formalizados .............................................................43

    Grfico: ndice de gastos com obteno de terras ................................................................................ 46

    Grfico: ndice de protocolos de licena ambiental para os projetos de assentamento ....................... 47

    Grfico: ndice de projetos de assentamento com regularizao ambiental requeri-

    da (CAR) ........................................................................................................................................... 48

    Quadro: Demonstrao dos resultados da execuo fsica e financeira das aes do ma-

    croprocesso Desenvolvimento de projetos de assentamento ......................................................... 50

    Quadro: Execuo de restos a pagar do macroprocesso Desenvolvimento de projetos de

    assentamento.................................................................................................................................... 53

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    Grfico: ndice de provimento de PDA/PRA .......................................................................................... 60

    Grfico: ndice de acesso moradia nos assentamentos ...................................................................... 61

    Grfico: Nmero de contratos firmados pelas famlias com acesso ao Pronaf ou outra

    linha de crdito voltada populao ................................................................................................ 61

    Grfico: ndice de provimento de assistncia tcnica ............................................................................62

    Grfico: Renda mdia das famlias .........................................................................................................62

    Grfico: ndice de parcelas supervisionadas ..........................................................................................63

    Grfico: ndice de consolidao de assentamentos ...............................................................................63

    Grfico: ndice de acesso gua para consumo domstico ................................................................. 64

    Organograma: Estrutura de pessoal da Unidade ................................................................................... 70

    Grfico: ndice de abrangncia de capacitao ...................................................................................... 72

    Grfico: ndice de horas de capacitao ................................................................................................ 73

    Quadro: Demandas registradas pela Ouvidoria em 2016 ...................................................................... 74

    Grfico: Caractersticas do acesso do cidado SR ............................................................................... 74

    Grfico: Principais receitas ..................................................................................................................... 76

    Quadro: Principais receitas .................................................................................................................... 76

    Grfico: Principais despesas ................................................................................................................... 77

    Quadro: Principais despesas .................................................................................................................. 77

    Quadro: Demonstraes contbeis exigidas pela Lei n 4320/64 e notas explicativas ......................... 78

    Quadro: Situao de atendimento das demandas do TCU .................................................................... 81

    Quadro: Situao de atendimento das demandas da CGU ....................................................................82

    Grfico: Informaes sobre TCEs instauradas pela Superintendncia .................................................. 84

    Quadro: Prestaes de contas analisadas em 2015 e 2016 aprovadas .............................................. 85

    Quadro: Prestaes de contas analisadas em 2015 e 2016 reprovadas ............................................ 85

    Quadro: Abertura de Tomada de Contas Especial 2015 e 2016 ........................................................ 86

    Quadro: Avaliao do sistema de controles internos da UJ .................................................................. 88

    Quadro: Resultados do atendimento ao pblico externo ..................................................................... 90

    Quadro: ndice de cadastramento de imveis rurais ............................................................................ 90

    Quadro: ndice de anlise de processos de certificao de imveis ..................................................... 90

    Quadro: ndice de regularizao fundiria ............................................................................................. 91

    Quadro: ndice de gastos com obteno de terras ................................................................................ 91

    Quadro: ndice de protocolos de licena ambiental para os projetos de assentamento....................... 91

    Quadro: ndice de projetos de assentamento com regularizao ambiental requeri-

    da (CAR) ............................................................................................................................................92

    Quadro: ndice de acesso gua para consumo domstico ..................................................................92

    Quadro: ndice de provimento de PDA/PRA ..........................................................................................92

    Quadro: ndice de acesso moradia nos assentamentos ......................................................................93

    Quadro: Nmero de contratos firmados pelas famlias com acesso ao Pronaf ou outra

    linha de crdito voltada produo .................................................................................................93

    Quadro: ndice de provimento de assistncia tcnica .......................................................................... 94

    Quadro: Renda mdia das famlias ....................................................................................................... 94

    Quadro: ndice de parcelas supervisionadas ........................................................................................ 94

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    Sumrio

    1Apresentao .......................................................................................................................... 9

    2Viso geral da unidade prestadora de contas .......................................................................... 12

    2.1Identificao da unidade ........................................................................................................... 12

    3Planejamento organizacional e resultados .............................................................................. 13

    3.1Planejamento e resultados alcanados ..................................................................................... 13

    3.2Execuo descentralizada com transferncias de recursos ....................................................... 23

    3.3Desempenho operacional ......................................................................................................... 24

    4Governana, gesto de riscos e controles internos .................................................................. 66

    4.1Atuao da unidade de auditoria interna .................................................................................. 66

    4.2Gesto de riscos e controles internos ....................................................................................... 66

    5reas especiais da gesto ....................................................................................................... 70

    5.1Gesto de pessoas ..................................................................................................................... 70

    6Relacionamento com a sociedade .......................................................................................... 74

    6.1Canais de acesso do cidado ..................................................................................................... 74

    7Informaes contbeis e desempenho oramentrio e financeiro ........................................... 76

    7.1Desempenho financeiro do exerccio ........................................................................................ 76

    7.2Demonstraes contbeis exigidas pela Lei n 4 320/64 e notas explicativas .......................... 78

    7.3Demonstrao da gesto e registro contbil dos crditos a receber ........................................ 79

    8Conformidade da gesto e demandas de rgos de controle ................................................... 81

    8.1Tratamento de deliberaes do TCU ......................................................................................... 81

    8.2Tratamento de recomendaes do rgo de Controle Interno ................................................ 82

    8.3Medidas administrativas para a apurao de responsabilidade por dano ao errio ................ 84

    8.4Demonstrao da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigaes com o disposto no art. 5 da Lei 8 666/1993 ................................................................................................................... 87

    9Anexos e apndices ............................................................................................................... 88

    9.1Quadro de avaliao do sistema de controles internos da UJ ................................................... 88

    9.2Resultados do atendimento ao pblico externo ....................................................................... 90

    9.3Memria de clculo dos indicadores......................................................................................... 90

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    1Apresentao O Relatrio de Gesto um documento que expressa e demonstra os resultados da execuo fsica e

    oramentria estabelecida no detalhamento do Plano de Metas e Crditos Oramentrios da Superinten-

    dncia Regional do Incra em Marab (PA), conforme aprovao ad referendum do Conselho Diretor do

    Incra atravs da Resoluo/Incra/CD n 25, de 30 de maro de 2016, onde esto configurados os critrios

    para distribuio de crditos oramentrios e para proviso de limites oramentrios no mbito do Insti-

    tuto Nacional de Colonizao e Reforma Agrria (Incra) para o exerccio 2016. Revisada a verso original

    em novembro de 2016, atravs da Resoluo/Incra/CD n 49, para ajustes de metas fsicas e orament-

    rias proporcionais aos limites definidos pelas diretorias afins.

    O referido documento se constitui numa das peas integrantes do processo de prestao de contas

    da UJ, nos termos da deciso prevista na IN/TCU n 63/2010, alterada pela IN/TCU n 72/2013; na

    DN/TCU n 154/2016; e na Portaria/TCU n 59/2014.

    Encontramos muitos obstculos para monitorar e avaliar os resultados de nossas aes no mbito

    da Superintendncia, principalmente em se obter as informaes de maneira sistmica, talvez pela falta

    de instrumentos eficientes de coleta, armazenamento e disponibilizao dos dados, salvo algumas aes

    que precisaram ser ajustadas ou repactuadas no decorrer do tempo, utilizamos como base de dados o

    mdulo Monitoramento e Avaliao do Sistema de Informaes Rurais (SIR), construdo pela Coordena-

    o-Geral de Monitoramento e Avaliao da Gesto (Incra/DE/DEA). Apesar dos entraves e dificuldades

    que impactaram a execuo dos trabalhos no decorrer do exerccio, mesmo assim, a Superintendncia de

    Marab procurou cumprir objetivamente suas atribuies e compromissos com a gesto pblica dentro

    dos limites de sua rea de atuao e os recursos que lhes foram disponibilizados. Os resultados alcana-

    dos pela UJ na gesto de programas de governo sob sua responsabilidade esto compatibilizados com os

    descritores estabelecidos na Lei Oramentria Anual (LOA) do exerccio em referncia e nas dimenses

    estratgica, ttica e operacional do Plano Plurianual/PPA 20162019.

    Atravs da Ordem de Servio (OS) Incra/SR(27)G n 128, de 29 de dezembro de 2015, expedida pelo

    Gabinete da Superintendncia, foi constitudo o Grupo de Trabalho (GT) de elaborao do RG 2016, aten-

    dendo recomendao do Incra/DE/DEA, e composta por servidores de cada Diviso, sob a coordenao

    da Assessoria de Planejamento e Controle da SR.

    Contando com a conjugao de esforos de todos os membros indicados, foi possvel elaborar e

    concluir o referido documento. O planejamento de execuo das metas foi trabalhado seguindo o que

    fora pr-estabelecido nas aes vinculadas aos programas de reforma agrria e ordenamento da estrutu-

    ra fundiria, agricultura familiar e programa de gesto e manuteno administrativa e seus planos ora-

    mentrios, seguindo orientaes e diretrizes operacionais das respectivas Diretorias. Apesar das

    restries oramentrias e financeiras, decorrentes da demora na aprovao da LOA, contingenciamentos

    nas dotaes oramentrias aprovadas, atraso nos pagamentos de despesas com obrigaes contratuais,

    causados na maioria das vezes por falta de recursos financeiros provenientes do tesouro, gerando com

    isso reconhecimentos de dvidas contratuais e inscries de despesas em restos a pagar (RAP), compro-

    metendo consequentemente a gesto financeira do exerccio seguinte. Dentre outros fatores, ainda as-

    sim, foi possvel atender a programao de algumas metas finalsticas tidas como prioritrias no contexto

    do planejamento de suas aes. Outras no atingiram os objetivos propostos pelo fato de terem se de-

    frontado com alguns entraves burocrticos e medidas reguladoras no percurso de sua contratao ou

    execuo, como se denota nas aes de crdito instalao, implantao e recuperao de infraestrutura

    bsica (estradas), assistncia tcnica aos assentados da reforma agrria, bem como obteno de terras

    para fins de assentamentos de famlias de trabalhadores rurais, onde puderam ser assentadas apenas

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    74 famlias. Cabendo ressaltar que, os recursos de implantao de infraestrutura viria, ou seja, estradas

    vicinais visando atender a dificuldade de acesso em reas de projetos de assentamentos, foram escassos

    e centralizados no Incra (Sede), no permitindo que se alcanasse uma execuo altura da deman-

    da requerida.

    Ao longo do tempo, o Incra, atravs da Superintendncia de Marab, vem desenvolvendo um tra-

    balho estratgico importante de polticas pblicas integradas no sentido de melhorar a qualificao dos

    assentamentos de reforma agrria de sua jurisdio, na busca da sustentabilidade econmica, social e

    ambiental. Muitos projetos de assentamento j se tornaram unidades produtivas autossustentveis. Ape-

    sar das restries oramentrias, a SR vem trabalhando no sistema de parcerias com Estado e Municpios,

    como forma de agregar valores e implementar aes no sentido de viabilizar os servios de infraestrutura

    bsica de implantao e recuperao de estradas vicinais e pontes em reas de assentamento, objetivan-

    do permitir o acesso para escoamento da produo agrcola dos assentados, em consonncia com o Pro-

    grama Nacional de Habitao Rural (PNHR), atendidos atravs da Caixa Econmica Federal. Tambm a

    formulao de contratos com empresas prestadoras de servios na rea de assistncia tcnica e extenso

    rural na agricultura familiar, outra forma que vem dando bons resultados no que concerne rentabili-

    dade produtiva e gerao de emprego e renda na zona rural, apesar da dificuldade de acompanhamento

    e fiscalizao em campo devido escassez de recursos para atender os deslocamentos dos tcnicos do

    setor de ATER. O Programa Nacional de Documentao das Trabalhadoras Rurais (PNDTR) como ao

    fundamental no processo de incluso social de trabalhadores e trabalhadoras rurais, seja na reforma

    agrria ou agricultura familiar, vem possibilitando ano a ano, a emisso gratuita de documentos civis,

    trabalhistas e de acesso aos direitos previdencirios, por meio de mutires da cidadania em sistema de

    parceria com outros rgos envolvidos nas operaes itinerantes. Atravs deste Programa em 2016 foram

    atendidas cerca de 9538 pessoas, com a expedio de 12939 documentos de identidade, em localidades

    de diversos municpios da rea de atuao da Regional.

    Considerando a Portaria/P n 716/2012, que institui o Programa de Preveno, Combate e Alterna-

    tivas ao Desmatamento Ilegal em Assentamentos da Amaznia (PPCADI-Amaznia), denominado Progra-

    ma Assentamentos Verdes (PAV), a SR de Marab vem trabalhando no sentido de viabilizar o

    cumprimento do Termo de Compromisso (TC) firmado com o Ministrio Pblico Federal mediante aes

    intensivas de gesto ambiental no interesse do rgo em conter a eminncia de desmatamentos ilegais

    em reas de assentamentos rurais sob sua jurisdio. A carncia de servidores no setor ambiental da SR e

    em outros que poderiam dar apoio na execuo, vem impedindo a desenvoltura dos trabalhos programados.

    Atravs da Ouvidoria Agrria Regional, foram levadas a efeito, aes de preveno de tenso social

    e violncia no campo e mediao de conflitos agrrios atravs de operaes policiais realizadas pelas

    Delegacias Especializadas de Conflitos Agrrios (DECA) de Marab e Redeno.

    Destaque-se o significativo investimento aplicado na execuo de aes integradas de natureza es-

    tratgica no Projeto de Assentamento Belauto, municpio de So Flix do Xingu (PA), tendo como objetivo

    verificar a situao ocupacional dos lotes do PA e remanescentes da Terra Indgena Apyterewa;

    Considerando as determinaes do Tribunal de Contas da Unio, contidas nos Acrdos TCU

    n 2451/2016 e n 775/2016, foi elaborado o Plano de Providncias Regional para o tratamento dos ind-

    cios de irregularidades apontadas na seleo de beneficirios do Programa Nacional de Reforma Agrria e

    de irregularidades na situao ocupacional dos lotes de reforma agrria na jurisdio da SR. Tal situao,

    deixou a Regional sem atuar por algum tempo nos trabalhos de cadastramento de famlias no Sipra no

    decorrer do exerccio.

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    Ressalte-se o nfimo desempenho da SR em 2016, dentre outros fatores, motivado tambm pela

    mudana no cenrio politico nacional em meados do ano, quando se deu a extino do MDA, e a fase

    prolongada de transio de passagem das aes do programa de reforma agrria para a Casa Civil da Pre-

    sidncia da Repblica, alm das mudanas nos cargos de direo e assessoramento superior da Autarquia.

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    2Viso geral da unidade prestadora de contas

    2.1Identificao da unidade

    Incra Instituto Nacional de Colonizao e Reforma Agrria

    Poder e rgo de vinculao

    Poder: Executivo.

    rgo de vinculao: Casa Civil da Presidncia da Repblica. Cdigo SIORG: 2837

    Identificao da Unidade Jurisdicionada (UJ)

    Natureza jurdica: Autarquia. CNPJ: 00.375.972/0081-45

    Principal atividade: Administrao pblica em geral. Cdigo CNAE: 8411-6

    Cdigo SIORG: 27615 Cdigo LOA: Cdigo SIAFI: 133080

    Contatos

    Telefones/fax: 9433241216 9433241752 9433244120

    Endereo postal: Av. Amaznia, s/n Agrpolis Amap CEP 68502090 Marab (PA).

    Endereo eletrnico: [email protected]

    Pgina na internet: www.incra.gov.br/maraba

    Unidades gestoras relacionadas Unidade Jurisdicionada

    Cdigo Siafi Nome

    133081 Unidade Avanada de Tucuru.

    133082 Unidade Avanada de So Geraldo do Araguaia.

    133083 Unidade Avanada de Conceio do Araguaia.

    373063 Unidade Avanada de Xingu.

    Gestes relacionadas Unidade Jurisdicionada

    Cdigo Siafi Nome

    37201 Instituto Nacional de Colonizao e Reforma Agrria Incra.

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    3Planejamento organizacional e resultados O arranjo das polticas pblicas para os quatro anos compreendidos entre 2016 e 2019 est refletido no

    Plano Plurianual (PPA 20162019). O novo PPA refora a opo por um modelo de desenvolvimento com

    incluso social e reduo das desigualdades, com foco na qualidade dos servios pblicos e no equilbrio

    da economia. Est dividido em duas partes: dimenso estratgica, composta pela viso de futuro, eixos

    estratgicos e diretrizes estratgicas; e a dimenso ttica, que apresenta os programas temticos e pro-

    gramas de gesto.

    Na dimenso ttica, cada programa temtico integrado por objetivos, metas e iniciativas, entre

    outros atributos que detalham o planejamento para cada rea de atuao governamental. O Incra/SR(27)

    realiza o planejamento de suas atividades levando em considerao os objetivos, metas e iniciativas esta-

    belecidos no PPA 20162019.

    3.1Planejamento e resultados alcanados O processo de planejamento do exerccio 2016 foi realizado pelo conjunto das unidades administrativas

    do Incra, composto pelo Incra (Sede), as 30 superintendncias regionais e uma Unidade Avanada. Este

    processo resultou na elaborao do Caderno de Metas 2016, divulgado para o pblico interno em

    maio/2016 e tendo sido revisado posteriormente em novembro/2016.

    O Caderno de Metas 2016 estabeleceu as metas fsicas e oramentrias das superintendncias re-

    gionais e Incra (Sede) para cada programa, ao e plano oramentrio, buscando alinh-las s metas e

    objetivos estratgicos do PPA. A seguir so detalhados os resultados alcanados pela SR durante o exer-

    ccio de referncia a partir da perspectiva dos objetivos e metas definidos no PPA.

    3.1.1Objetivo Estratgico 1 Promover o desenvolvimento socioeconmico e ambiental

    dos diferentes segmentos da agricultura familiar, contribuindo para a organizao da

    oferta de alimentos, produtos e servios sociedade

    i. Descrio

    Atividade Unidade

    de medida Meta Realizado

    Nmero de famlias com crdito instalao ou equivalente concedido.

    N de famlias atendidas.

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    Nmero de famlias atendidas com assistncia tcnica.

    N de famlias as-sistidas.

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    Nmero de famlias atendidas com projetos de agroindustrializao, comercializao e ativida-des pluriativas (Terra Sol).

    N de famlias aces-sando o PAA.

    Nmero de famlias beneficiadas com implan-tao e/ou recuperao de infraestrutura bsica em projetos de assentamento.

    N de famlias aten-didas.

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    Atividade Unidade

    de medida Meta Realizado

    Nmero de crditos instalao supervisiona-dos.

    N de crditos su-pervisionados.

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    Nmero de assentamentos monitorados com aes de gesto ambiental.

    N de assentamen-tos atendidos/mo-nitorados.

    13 16

    Nmero de assentamentos com licena ambi-ental protocolada.

    N de licenas pro-tocoladas.

    Nmero de assentamentos com regularizao ambiental requerida pelo Cadastro Ambiental Rural (CAR).

    N de regulariza-es ambientais re-queridas.

    111

    Nmero de profissionais com bolsa de capaci-tao e formao profissional em assistncia tcnica.

    N de profissionais em capacitao.

    Nmero de profissionais com capacitao tcnica e formao profissional de Nvel Mdio e Superior para a Reforma Agrria.

    N de profissionais em formao.

    50 50

    Nmero de trabalhadores rurais atendidos pelo Pronera, nas aes de Educao de Jo-vens e Adultos (EJA).

    N de trabalhadores rurais em alfabeti-zao.

    ii. Anlise dos seus principais aspectos, com discusso do atual estgio de implantao

    A Superintendncia Regional do Sul do Par Incra/SR(27), cuja rea de atuao abrange 39 municpios

    do Sudeste paraense, tem pautado seu compromisso na busca do desenvolvimento socioeconmico e

    ambiental nos projetos de assentamento em sua jurisdio, executando, dentre outras, as aes propos-

    tas no Programa Nacional da Reforma Agrria PNRA para o atingimento deste objetivo.

    A promoo do desenvolvimento socioeconmico e ambiental pela SR(27) em sua rea de jurisdi-

    o perpassa pela exmia aplicao das polticas pblicas direcionadas aos beneficirios do Programa

    Nacional da Reforma Agrria.

    Dentre estas polticas pblicas est o programa de assessoria tcnica, social e ambiental (servios

    de ATES), institudo pela Lei n 12188, de 11/01/2010 (Lei de ATER) que possibilita a contratao de empre-

    sas prestadoras de servios de ATES por meio da modalidade Chamada Pblica (com dispensa de licita-

    o), com seleo de empresas que apresentam melhor proposta tcnica e equipe tcnica qualificada.

    Desde a promulgao da Lei n 12188, de 11/01/2010 (Lei de ATER), a SR(27) no mede esforos pa-

    ra universalizao dos servios de ATES, chegando a gesto de 2016 a atingir marca de aproximadamente

    62% do pblico beneficirio, atravs do lanamento de 3 (trs) chamadas pblicas (2011, 2012 e 2014).

    A promoo da assistncia tcnica aos clientes da reforma agrria na regio um dos desafios a

    ser implementado, onde se verificou existir uma demanda de mais de 71 mil famlias regularmente assen-

    tadas (conforme dados fornecidos pelo Sistema de Informaes de Projetos de Reforma Agrria Sipra).

    Essa atividade regulamentada pela Lei n 12188, de 11/01/2010 (Lei de ATER) e implementada atravs da

    modalidade chamada pblica, ferramenta oficial que proporciona agilidade no processo de seleo e

    contratao dessa mo de obra especfica.

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    Aliada assistncia tcnica, a SR(27) tem sob sua responsabilidade a instalao e fixao das fam-

    lias assentadas por meio do Crdito Instalao, que foi reformulado recentemente com a edio da Me-

    dida Provisria n 636/2013 (convertida na Lei n 13001/2014) e regulamentado pelo Decreto

    n 8256/2014, adotando-se uma abordagem modernizada, sustentvel e transparente na garantia de

    aplicao dos recursos ao pblico da Reforma Agrria. O Novo Crdito Instalao implementado em

    3 ciclos progressivos: Instalao, Microcrdito e Mais Alimentos Reforma Agrria, orientados estrutura-

    o produtiva e operacionalizado de forma gil, via rede bancria, com acesso aos recursos atravs de

    carto magntico. O Crdito Instalao (Ciclo I) tem os seguintes objetivos: a instalao da famlia no

    projeto de assentamento e aquisio de itens de primeira necessidade (modalidade Apoio I), a aquisio

    de bens durveis de uso domstico e equipamentos produtivos (modalidade Apoio II), viabilizao de

    projetos produtivos de promoo da segurana alimentar e nutricional, bem como de estmulo da gera-

    o de trabalho e renda (modalidade Fomento) e de projetos produtivos sob responsabilidade da mulher

    (modalidade Fomento Mulher). Estes objetivos visam a insero bem sucedida das famlias nos ciclos II

    e III.

    H ainda a ao Terra Sol, cujo desafio promover o desenvolvimento dos projetos de assenta-

    mento atravs da implantao de agroindstrias para o beneficiamento e agregao de valor aos produ-

    tos gerados nos assentamentos. Neste sentido, tem-se buscado viabilizar convnios com prefeituras

    objetivando a implantao de agroindstrias.

    Com relao aos assentamentos monitorados, foram selecionados 5 projetos de assentamentos

    PA localizados na regio sob jurisdio da SR(27). O critrio para se estabelecer o nmero de 5 PAs utilizou

    como base o nmero de projetos que ainda apresentam elevado ndice de desmatamento, conforme os

    dados publicados pelo Instituto de Pesquisas Espaciais Inpe, ou solicitaes de providncias por parte

    do Ministrio Pblico Federal e Estadual. A Superintendncia possui servidores capacitados para compor

    as equipes de vistoria ambiental (instituda pela Portaria/Incra/N 644 de 11/11/2013) para realizar aes

    de combate ao desmatamento, conforme dispe a Nota Tcnica/Incra/DTM2/DTM/DT/N 1/2014.

    Referente ao item assentamentos com licenas protocoladas, vale ressaltar que a Resoluo Co-

    nama n 458/2013, dispensou a obrigatoriedade de Obteno de LP (Licena Prvia) e LIO (Licena de

    Instalao e Operao) para projetos de assentamento. Com a nova legislao, o licenciamento obriga-

    trio apenas para as atividades realizadas nos assentamentos. Assim, informamos que no ano de 2016

    no ocorreram protocolos de licenas ambientais para a Superintendncia.

    No ano de 2015 foram elaborados 19284 CAR de lotes e 400 CAR de Permetros de PAs. No ano de

    2016 foi finalizada a elaborao de CAR dos permetros do assentamentos pela Universidade Federal de

    Lavras UFLA , pois em dezembro de 2014, o Incra (Sede) estabeleceu parceria com tal Universidade para

    a insero de 7500 projetos de assentamentos no novo sistema de CAR, o Sistema Nacional de Cadastro

    Ambiental Rural SiCAR. O Servio de elaborao de CAR lote foi paralisado por impedimentos como as

    medidas cautelares exaradas pelo acrdo do TCU n 775/2016, carncia de recursos para pagamento de

    servios de ATER e inclusive a no disponibilizao do mdulo especfico para a insero de CAR lote dos

    assentamentos na plataforma do SiCAR.

    O Servio de Meio Ambiente participou de diversas outras aes que merecem ser elencadas nes-

    te relatrio. importante salientar que essas atividades so amplamente relacionadas s metas do Pro-

    grama Assentamentos Verdes, cujo Eixo 5 (Monitoramento/Controle ambiental) possui diversas

    atividades correlatas.

    Algumas atividades ambientais so realizadas atravs das aes das empresas prestadoras de ser-

    vios de ATER contratadas pelo Incra. Assim, ao longo do exerccio de 2016 foram desenvolvidas aes

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    pontuais de apoio s iniciativas agroecolgicas como a implantao de viveiros de mudas (PA Cachoeira

    Preta); implantao de sistemas agroflorestais em substituio a reas degradadas; cadastramento e

    acompanhamento de beneficirios junto a programas de desenvolvimento sustentvel (Rural Sustent-

    vel). Ressaltamos que o andamento das aes est prejudicado devido restrio de recursos orament-

    rios e financeiros que a autarquia enfrentou ao longo do ano. Alm da falta de recursos, cerca de 70% dos

    beneficirios do Programa de ATES tiveram seus cadastros bloqueados junto ao Sipra devido s medidas

    cautelares exaradas pelo acrdo TCU n 775/2016.

    Algumas aes referem-se a suporte/apoio para tomadas de deciso por parte de outros setores.

    Uma dessas aes a colaborao na elaborao de estudos de viabilidade de criao de assentamentos

    que no ano de 2016 foi realizado para a Fazenda Petrpolis e Fazenda Ararajuba.

    Em parceria com o Ideflor-Bio e com a Empresa prestadora de assistncia tcnica Proagri foram re-

    alizadas realocaes de estruturas metlicas e sombrites para viveiros de famlias que no possuem mais

    interesse em trabalhar com os viveiros nos Projetos de Assentamento Cinzeiro (MB0014000), Tartaruga

    (MB0213000) e Iguau (MB0214000). Os viveiros so realocados para outros lotes de famlias interessa-

    das no plantio de mudas para criao de Sistema Agroflorestal.

    Em 2016 o Servio de Meio Ambiente participou ativamente da elaborao do primeiro plano de

    uso (PU) para o primeiro Projeto de Desenvolvimento Sustentvel da superintendncia, o PDS Porto Se-

    guro, localizado no municpio de Marab. O trabalho contou com a colaborao do Instituto Brasileiro do

    Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis Ibama, Secretaria Municipal de Meio Ambiente de

    Marab Semma, alm da colaborao da Associao de Pequenos Produtores Familiares do Projeto de

    Assentamento PDS Porto Seguro.

    A superintendncia Regional do Incra em Marab representada por servidores do Servio de

    Meio Ambiente que compem o Conselho Gestor da Flona Tapirap-Aquir e Reserva Biolgica do Tapira-

    p, que fazem parte do mosaico de unidades de conservao de Carajs. Nas reunies do Conselho so

    tratados temas de interesse da gesto da Unidade, da comunidade do entorno e da sociedade como um

    todo, no que se refere proteo, uso e conservao dessas Unidades, importantes para a qualidade

    socioambiental da regio. Vale destacar que vrios assentamentos de reforma agrria sob jurisdio da

    SR(27) esto na zona de amortecimento de Unidades de Conservao, isto , reas de interferncia direta

    nas unidades, por isto de elevada importncia a participao e envolvimento da autarquia com este

    tipo de trabalho.

    A superintendncia, tambm por meio dos servidores do SMA, possui participao ativa nos traba-

    lhos do grupo para proteo do Rio Itacainas (Grupo Proteo do Rio Itacainas e planejamento da cria-

    o do Comit da Bacia Hidrogrfica). Este grupo acompanhado pelo Ministrio Pblico Estadual

    contando com o apoio da promotora de Justia e Meio Ambiente, Habitao e Urbanismo de Marab,

    Joslia Leontina de Barros Lopes. O Rio Itacainas atravessa diversos municpios e projetos de assenta-

    mento.

    iii. Resultados estratgicos previstos

    Curto prazo 2016

    Mdio prazo 2019 (PPA)

    Longo prazo 2020 em diante

    Elaborao dos Relatrios de

    Vistoria Ambiental (REVA) de 5 as-

    sentamentos inseridos na lista de

    prioritrios para o combate ao

    desmatamento ilegal na regio sob

    Realizao de vistorias e elabora-

    o dos respectivos Relatrios de

    Vistoria Ambiental (REVA) de 5 as-

    sentamentos inseridos na lista de

    prioritrios para o combate ao des-

    Realizao de novas vistorias e

    elaborao dos respectivos Relat-

    rios de Vistoria Ambiental (REVA)

    de 5 assentamentos inseridos na

    lista de prioritrios para o combate

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    Curto prazo 2016

    Mdio prazo 2019 (PPA)

    Longo prazo 2020 em diante

    jurisdio da SR(27).

    Emisso de 25 dispensas de

    licenciamento e de licenas ambi-

    entais, quando necessrio, para

    atividades de implantao e refor-

    ma de estradas vicinais no interior

    dos assentamentos sob jurisdio

    da SR(27).

    Regularizao Ambiental atravs

    da elaborao do Cadastro Ambi-

    ental Rural de novos projetos de

    assentamentos e dos lotes de suas

    respectivas unidades familiares.

    matamento ilegal na regio sob

    jurisdio da SR(27).

    Emisso das licenas ambientais

    ou dispensas de licenciamento am-

    biental para atividades de implanta-

    o e reforma de estradas vicinais

    no interior dos assentamentos, cujas

    obras sero realizadas em 2017.

    Regularizao Ambiental atravs

    da elaborao do Cadastro Ambien-

    tal Rural de novos Projetos de As-

    sentamentos.

    ao desmatamento ilegal na regio

    sob jurisdio da SR(27).

    Emisso das licenas ambientais

    ou dispensas de licenciamento

    ambiental para atividades de im-

    plantao e reforma de estradas

    vicinais no interior dos assentamen-

    tos, cujas obras sero realizadas em

    2018 e nos anos subsequentes.

    Regularizao Ambiental atravs

    da elaborao do Cadastro Ambi-

    ental Rural de novos assentamen-

    tos, das respectivas parcelas.

    3.1.2Objetivo Estratgico 2 Efetivar uma poltica de governana fundiria, com articu-

    lao interinstitucional e federativa, por meio de instrumentos de conhecimento e gesto

    da estrutura fundiria, do regime de propriedade, do uso de terra e dos recursos naturais

    i. Descrio

    Atividade Unidade

    de medida Meta Realizado

    Nmero de atualizaes cadastrais realizadas no SNCR.

    Imvel gerenciado. 2800 3145

    Nmero de imveis rurais com fiscalizao cadastral realizada.

    rea fiscalizada. 110083,2569

    Nmero de sistemas cadastrais e cartogrficos mantidos.

    N de sistemas mantidos.

    Nmero de hectares de terras devolutas da Unio diagnosticados.

    rea diagnosticada.

    Nmero de hectares diagnosticados para con-cesso de direito real de uso de terras pblicas federais ao ICMBio.

    rea diagnosticada.

    Nmero de imveis rurais georreferenciados. Imvel georreferen-ciado.

    Famlias atendidas com demarcao topogrfi-ca em projetos de assentamento.

    Famlias atendidas.

    Nmero de documentos expedidos para titula-o, concesso e destinao de imveis rurais em projetos de assentamento.

    Documentos expe-didos.

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    de medida Meta Realizado

    Nmero de imveis rurais regularizados, via direta, incluindo legitimao de posses at 100 ha nos estados RS, SC, PR, SP e MS.

    Imveis regulariza-dos.

    Nmero de imveis rurais regularizados, via indireta.

    Imveis regulariza-dos.

    ii. Anlise dos seus principais aspectos, com discusso do atual estgio de implantao

    A SR(27), mesmo com limitaes oramentrias, de pessoal e de equipamentos, no ano de 2016 contribu-

    iu de forma significativa para maior controle da malha fundiria. Foram atualizados mais de 3000 cadas-

    tros de imveis rurais e fiscalizados mais de 100000 ha de terras nos municpios abrangidos por esta SR.

    No entanto, precisa de recursos financeiros para efetuar o georreferenciamento de permetros e parcelas

    de mais de 300 de projetos de assentamentos.

    Para os anos seguintes traamos como objetivos aumentar as reas fiscalizadas para 500000 hec-

    tares de terras at o final de 2019.

    Efetuar o georreferenciamento de todos os PAs at o final de 2019 para que se possa emitir o ttulo

    de propriedade aos assentados da Reforma Agrria.

    Ampliar a rede de Cadastro Rural atravs de convnios com as prefeituras para atualizao cadas-

    tral de imveis rurais, de modo que no final de 2019 tenhamos 70% dos municpios que compe a SR(27)

    conveniados.

    iii. Resultados estratgicos previstos

    Curto prazo 2016

    Mdio prazo 2019 (PPA)

    Longo prazo 2020 em diante

    As metas estabelecidas para o objetivo estratgico em 2016 foram todas alcanadas, contribuindo para a meta da SR e do Incra (Se-de).

    Para os prximos 3 anos temos co-mo objetivos ampliar a rede de Cadastro Rural para 70% dos muni-cpios da SR(27), efetuar o georrefe-renciamento de todos os PAs e fiscalizar 500 mil ha de terras.

    Modernizar a Cartografia para termos um banco de dados confivel e abrangente. Digitalizar todo a acervo grfico da SR.

    Ampliar a rede de cadastro rural para todos municpios da SR, au-mentar a fiscalizao cadastral de reas, ter um banco de dados com todos os imveis situados na juris-dio da SR(27).

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    3.1.3Objetivo Estratgico 3 Promover a democratizao do acesso terra, com aes

    de reforma agrria e fundiria, observando as especificidades de cada territrio e bioma

    e a funo social da propriedade, contribuindo para o desenvolvimento rural sustentvel,

    a superao da pobreza e a paz no campo

    i. Descrio

    Atividade Unidade

    de medida Meta Realizado

    rea total de imveis vistoriados. N ha vistoriado laudo entregue.

    13852 11414

    Nmero de imveis com estudo de cadeia dominial elaborado.

    Nmero de imveis. 12 12

    Nmero de famlias assentadas. N de famlias as-sentadas.

    745 74

    Nmero de hectares indenizados nos paga-mentos de indenizao inicial em aquisies de imveis rurais para a reforma agrria.

    N de ha obtidos.

    Nmero de hectares indenizados nos paga-mentos de indenizao complementar em aquisies de imveis rurais para a reforma agrria.

    rea indenizada (ha).

    Nmero de parcelas ou unidades familiares dos projetos de assentamento da reforma agrria supervisionadas (laudo entregue).

    N de parcelas ou unidades familiares supervisionadas.

    1225 787

    Nmero de imveis rurais regularizados, via indireta.

    Imveis regulariza-dos.

    ii. Anlise dos seus principais aspectos, com discusso do atual estgio de implantao

    A SR(27) atuou seguindo o Plano Estratgico do Incra (Sede), conciliando as pautas dos movimentos soci-

    ais com o diagnstico regional para atingir o objetivo.

    No presente exerccio, os tcnicos da Diviso de Obteno de Terras atualizaram o Diagnstico Re-

    gional e foi elaborada uma nova verso planilha de preos referenciais de terras.

    Neste objetivo especfico, a meta de imveis vistoriados no exerccio no foi atingida em funo de

    situaes adversas, principalmente no que ser refere a questo financeira.

    Foi atingida a meta de estudos dominiais realizados, seguindo os normativos vigentes, donde ins-

    truiu-se processo de estudo dominial para cada processo formalizado de vistoria de imvel rural.

    iii. Resultados estratgicos previstos

    Curto prazo 2016

    Mdio prazo 2019 (PPA)

    Longo prazo 2020 em diante

    Vistoriar 10000 ha. Vistoriar 30000 ha. Vistoriar mnimo de 20 im-veis/ano ou 15000 ha/ano.

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    3.1.4Objetivo Estratgico 4 Promover autonomia das mulheres no meio rural, com

    garantia de direitos cidadania, terra, recursos naturais, produo e a participao social

    i. Descrio

    Atividade Unidade

    de medida Meta Realizado

    Nmero de mulheres atendidas pelo Crdito Fomento Mulher.

    N de mulheres atendidas.

    13154

    Nmero de mulheres beneficirias com ATER. N de mulheres be-neficiadas.

    10699

    ii. Anlise dos seus principais aspectos, com discusso do atual estgio de implantao

    A modalidade de crdito instalao Fomento Mulher voltada implantao de projetos produtivos sob

    responsabilidade da mulher titular do lote, no valor de at R$3000,00 (trs mil reais), em operao ni-

    ca, por famlia assentada, proporcionando assim a autonomia das mulheres no meio rural.

    Para acesso a essa poltica de crdito o assentado da reforma tem que atender a alguns requisitos

    estabelecidos no Decreto n 8256, de 26 de maio de 2014, quais sejam:

    ter seus dados atualizados perante o Incra;

    ser atendidos por servio de assistncia tcnica e extenso rural Ater, responsvel por apresen-

    tar projeto de estruturao da unidade produtiva;

    no ter recebido anteriormente o crdito de instalao na modalidade prevista no inciso VIII do

    1 do art. 3, da Medida Provisria n 636, de 2013;

    no ter contrato de operaes do Pronaf Grupo A ou outra operao de crdito rural com risco

    bancrio firmado a partir de 2010; e V estar inscritos no Cadnico e atender ao critrio de renda

    familiar mensal de que trata o inciso II do caput do art. 4 do Decreto n 6135, de 2007.

    No exerccio de 2016 o Incra (Sede) estabeleceu como meta a ser cumprida pela SR(27) a aplicao

    de 13154 Crdito Instalao na modalidade Fomento Mulher. O cumprimento da meta ficou prejudicado

    em razo da Auditoria da Controladoria-Geral da Unio/CGU e Acrdo n 775/2016, dadas as inconsis-

    tncias verificadas em relao s informaes dos assentados do PNRA, que culminou na suspenso da

    concesso de benefcios aos mesmos a partir do ms de abril.

    A expectativa , superados os obstculos citados, estender essa poltica de crdito a todos os as-

    sentamentos ainda no contemplados.

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    iii. Resultados estratgicos previstos

    Curto prazo 2016

    Mdio prazo 2019 (PPA)

    Longo prazo 2020 em diante

    Iniciar a regularizao das famlias bloqueadas em razo do Acrdo TCU n 775/2016, adotando-se os encaminhamentos pertinentes.

    Promover superviso ocupacional em projetos de assentamento visan-do titulao definitiva para aqueles que atendam aos requisitos legais para tanto, bem como, regularizar a situao dos assentados com a en-trega dos CCUs, visando, dentre outras coisas, a operacionalizao do crdito.

    Manter a presena da Autarquia de forma mais constante e prxima aos assentados, com o fim de se promover a consolidao dos pro-jetos de assentamentos, evitando, assim, desvio de finalidade.

    3.1.5Objetivo Estratgico 5 Promover o acesso dos povos e comunidades tradicionais

    s polticas produtivas, de garantia de direitos e regularizao fundiria dos territrios,

    contribuindo para o seu etnodesenvolvimento

    i. Descrio

    Atividade Unidade

    de medida Meta Realizado

    rea total de imveis vistoriados. rea avaliada com conjunto de avalia-o encaminhado Sede.

    Nmero de hectares reconhecidos em portari-as de reconhecimento de territrios quilombo-las.

    rea reconhecida.

    Nmero de relatrios antropolgicos de co-munidades remanescentes de quilombos con-cludos.

    Nmero de Relatrios Tcnicos de Identifica-o e Delimitao (RTID) de territrios qui-lombolas publicados.

    RTID publicado.

    Nmero de Contratos de Concesso de Direito Real de Uso (CCDRU) de comunidades qui-lombolas emitidos.

    Ttulo emitido (CCDRU).

    Nmero de ttulos definitivos de comunidades quilombolas emitidos.

    Ttulo emitido (TD).

    Nmero de hectares indenizados aos ocupan-tes de imveis em reas reconhecidas para as comunidades quilombolas.

    rea indenizada.

    Vistoria e avaliao de imveis de ocupantes no quilombolas. Ao 210Z/PO 04.

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    ii. Anlise dos seus principais aspectos, com discusso do atual estgio de implantao

    No aplicvel Unidade Prestadora de Contas (UPC).

    iii. Resultados estratgicos previstos

    Curto prazo 2016

    Mdio prazo 2019 (PPA)

    Longo prazo 2020 em diante

    No aplicvel UPC. No aplicvel UPC. No aplicvel UPC.

    3.1.6Objetivo Estratgico 6 Promover autonomia e a emancipao da juventude rural,

    contribuindo para sua permanncia no campo e para sucesso rural

    i. Descrio

    Atividade Unidade

    de medida Meta Realizado

    Nmero de jovens assentados (at 29 anos). N de jovens de at 29 anos assen-tados.

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    ii. Anlise dos seus principais aspectos, com discusso do atual estgio de implantao

    Alinhada a esse objetivo estratgico, a SR(27) buscou conciliar a aplicao dos normativos vigentes, a

    NE Incra n 45, que estabelece os critrios de seleo de candidatos, com a diretriz estratgica de promo-

    ver a autonomia e emancipao da juventude rural.

    A justificativa para valor pouco significativo o fato de que no ms de abril de 2016 fora publicado

    o Acrdo n 775/2016 do TCU, que suspendeu diversas atividades do Incra, como seleo, cadastro e

    homologao de famlias em projetos de assentamento. Em seguida, foi divulgada deciso judicial profe-

    rida pela subseo da Justia Federal em Marab, determinado que o Incra aplicasse edital por municpio

    ou microrregio para inscrio de famlias que pleiteiam lotes em assentamentos e que seja dada ampla

    publicidade a tal certame. Os atos jurdicos citados impediram o assentamento de mais jovens at

    29 anos.

    iii. Resultados estratgicos previstos

    Curto prazo 2016

    Mdio prazo 2019 (PPA)

    Longo prazo 2020 em diante

    Proporo de 20% para assenta-mento de jovens.

    Proporo de 20% para assentamen-to de jovens.

    Promover a autonomia e emanci-pao da juventude rural na juris-dio da SR.

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    3.2Execuo descentralizada com transferncias de recursos Caracterizao Prestao de contas de convnios vigentes

    Quantidade de convnios vigentes

    28 Prestadas Dentro do prazo 2

    Fora do prazo 4

    Total de valores repassados

    R$4096920,94 No prestadas Dentro do prazo 0

    Fora do prazo 3

    Providncias e cronograma para cumprimento dos prazos

    Em relao aos convnios celebrados no exerccio 2016: foram celebrados os convnios 832780/2016,

    com o Municpio de Pau DArco (PA), com valor de repasse de R$557076,00 e 840511/2016, com o Muni-

    cpio de Conceio do Araguaia (PA), no valor de repasse de R$1014142,00, com recursos oriundos de

    emenda parlamentar da deputada Simone Morgado, ambos visando a implantao e recuperao de

    estradas vicinais em projetos de assentamento localizados na zona rural daqueles municpios. Todavia,

    no foi efetuado qualquer repasse financeiro para esses municpios no exerccio, motivo pelo qual no

    ocorreu prestao de contas em relao a esses convnios. No exerccio 2016 encerraram-se 9 (nove)

    convnios, dos 28 vigentes, cujas municipalidades encaminharam as respectivas prestaes contas, sendo

    duas dentro do prazo e trs fora do prazo, havendo ainda um municpio que at ento no havia encami-

    nhado as prestaes de contas relativas a 3 convnios, informando que o banco no estava conseguindo

    recolher o saldo do convnio atravs de GRU. Portanto, o atraso verificado se deu em razo das conve-

    nentes terem tido dificuldade no encerramento de alguns procedimentos no prprio Siconv.

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    3.3Desempenho operacional

    3.3.1Ordenamento da estrutura fundiria

    i. Resultados da execuo fsica e financeira das aes do macroprocesso

    Demonstrao dos resultados da execuo fsica e financeira das aes da Lei Oramentria Anual ligadas ao Ordenamento da Estrutura Fundiria de responsabili-

    dade da Superintendncia.

    Demonstrao dos resultados da execuo fsica e financeira das aes do macroprocesso

    Descrio Execuo fsica Execuo oramentria Execuo financeira

    Ao Plano oramentrio Unidade (produto/

    unidade) Meta

    Execuo fsica

    Meta ora-mentria

    Proviso recebida

    Despesa empenhada

    Despesa liquidada

    Valores pagos Restos a

    pegar

    2105 01 Gerenciamento e fiscali-zao do cadastro rural.

    Atualizar o cadas-tro de imveis rurais / imvel gerenciado.

    2800 3145 10000 19114 16784 10784 9784 6000

    2105 02 Regularizao fundiria Gerenciamento e fiscali-zao do cadastro rural.

    Fiscalizar o cadas-tro de imveis rurais / rea fisca-lizada.

    110083,26

    210U 0A Regularizao fundiria Georreferenciamento da malha fundiria nacional.

    Demarcaes de permetro de im-veis rurais / imvel georreferenciado.

    10338 29000

    211A 04 Titulao, concesso e destinao de imveis rurais em projetos de as-sentamento.

    Nmero de docu-mentos expedidos para titulao, concesso e desti-nao de imveis rurais / documen-

    1034 519 61500 158866 104918 72642 65427 32276

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    Demonstrao dos resultados da execuo fsica e financeira das aes do macroprocesso

    Descrio Execuo fsica Execuo oramentria Execuo financeira

    Ao Plano oramentrio Unidade (produto/

    unidade) Meta

    Execuo fsica

    Meta ora-mentria

    Proviso recebida

    Despesa empenhada

    Despesa liquidada

    Valores pagos Restos a

    pegar

    tos expedidos.

    211A 09 Demarcao topogrfica em projetos de assenta-mento.

    Demarcao topo-grfica em projetos de assentamento / famlia atendida.

    Execuo de restos a pagar

    Ao Plano oramentrio Unidade (podu-

    to/unidade) Meta fsica Execuo fsica RAP inscritos RAP cancelados RAP pagos RAP a pagar

    2105 01 Capacitao de servido-res pblicos federais em processo de qualificao e requalificao

    Atualizar o cadas-tro de imveis rurais / imvel gerenciado.

    923 923

    211A 04 Titulao e destinao de imveis rurais para a reforma agrria

    Nmero de docu-mentos expedidos para titulao, concesso e desti-nao de imveis rurais / documen-tos expedidos.

    19815 3250 12751 3814

    210U 0A Regularizao fundiria georreferenciamento da malha fundiria nacional.

    Demarcaes de permetro de imveis rurais.

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    Anlise

    A Diviso de Ordenamento da Estrutura Fundiria da SR(27) cumpriu as metas estabelecidas para o exer-

    ccio de 2016, contribuindo significativamente para o resultado estratgico do Incra.

    Inicialmente foi definido pela SR para cobrir despesas com Gerenciamento de Imveis e Fiscaliza-

    o Cadastral, o valor R$16100,00 para o cumprimento das metas fsicas estabelecidas. Com a repactua-

    o das metas o valor foi reduzido para R$10000,00, mesmo assim, as metas fsicas estabelecidas

    inicialmente foram alcanadas.

    H de ressaltar que mesmo alcanando as metas, alguns trabalhos deixaram de ser feitos ou feitos

    com atraso, devido a reduo do valor financeiro, o que impediu a viagem de servidores para execuo

    de trabalhos externos, tais como:

    Monitoramento e treinamento das UMCs, pois os servidores dessas UMCs que efetuam atualiza-

    o cadastral de imveis rurais no SNCR so cedidos pelas prefeituras e preciso o monitoramen-

    to constante dos trabalhos executados pelos servidores;

    Ida a cartrios dos diversos municpios para levantamento dominial de imveis, uma vez que a

    resposta de solicitao por correspondncia sempre demorada o que ocasiona atraso na anlise

    de processos, principalmente, processos em tramitao na Procuradoria Especializada que j vm

    com data limite de entrega dos trabalhos de cadeia dominial;

    Nas requisies do Ministrio Pblico Federal, Justia e outras, que tambm exigem prazos para

    entrega de levantamento cartorial de imveis, e na maioria das vezes, no atendemos nos prazos

    estabelecidos por falta de recursos financeiros para a ida de servidor aos diversos cartrios.

    Os valores empenhados referem-se a:

    R$8783,66 gastos com dirias de servidores do Cadastro Rural e Fiscalizao Cadastral em servios

    de monitoramento, treinamento e implantao de UMCs, e viagem para Belm para confeccionar

    tokens.

    R$1000,00 com material de consumo combustvel;

    R$6000,00 com passagens areas inscritos em restos a pagar.

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    ii. Demonstrao do grau de conhecimento da malha fundiria na jurisdio da superintendncia em base

    cartogrfica

    Rendimento na anlise de processos de certificao de imveis rurais durante o exerccio de 2016

    Processos protocolados

    Estoque inicial de processos protocolados at 2016

    Processos protocolados em 2016 +

    Processos analisados em 2016

    Estoque final de processos protocolados em 2016 =

    Processos analisados

    Estoque inicial de processos analisados at 2016 aguardando concluso (certificao ou arquivamen-to)

    Processos analisados em 2016 +

    Processos arquivados em 2016 (a)

    Processos certificados em 2016 (b)

    Estoque final de processos analisados at 2016 aguardando concluso (certificao ou arquivamen-to)

    =

    Processos concludos

    Processos arquivados em 2016 (a) +

    Processos certificados em 2016 (b) +

    Total de processos concludos (a + b)

    Anlise

    Com a implementao do Sistema de Gesto Fundiria (SIGEF), em 23 de novembro de 2013 e o encerra-

    mento na recepo de requerimentos de certificao via protocolo a partir de 23 de fevereiro de 2014,

    esses requerimentos passaram a ser processados somente por meio do SIGEF. E desta forma no temos

    processos protocolados no Sisprot.

    As certificaes passaram a ser processadas somente pelo SIGEF, onde o profissional credenciado,

    responsvel tcnico pelos servios de georreferenciamento, submete ao SIGEF arquivo digital contendo

    os dados das parcelas a serem certificadas. A anlise dos dados pelo SIGEF automtica e restrita veri-

    ficao da consistncia dos dados prestados pelo profissional credenciado, e eventual sobreposio

    com outras existentes no cadastro georreferenciado do Incra. No sendo constatadas inconsistncias ou

    sobreposio, so geradas e disponibilizadas as peas tcnicas certificadas.

    O Comit Regional de Certificao (CRC) atua nos casos de desmembramento, remembramento,

    retificao, cancelamento, sobreposio com polgonos no certificados pelo SIGEF e nos demais casos

    relacionados gesto da certificao.

    No ano de 2016 foram analisados 578 requerimentos de cancelamento, 414 requerimentos de re-

    gistro, 183 retificaes e 68 requerimentos de anlise de sobreposio. Totalizando 1243 requerimentos

    analisados.

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    iii. Principais atividades de controle do Gestor para assegurar a fidedignidade dos registros informatizados

    do macroprocesso

    observada pelo gestor a fidedignidade dos registros informatizados das informaes referentes ao Or-

    denamento da Estrutura Fundiria. Para tanto, so utilizados os sistemas implantados pelo Incra (Sede),

    como por exemplo o Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR) e Sistema de Gesto Fundiria (SIGEF).

    Tambm realizado monitoramento mensal da execuo fsica das aes. Estas informaes, por sua vez,

    so inseridas no Sistema de Informaes Rurais (SIR) de modo que possam ser utilizadas como subsdio

    para avaliao do desempenho e cumprimento das metas. Todos os sistemas utilizados esto em confor-

    midade com as disposies normativas vigentes. Estas, por sua vez, so tambm observadas na operacio-

    nalizao das aes relacionadas aos processos, como atividades de conferncia, reviso e segregao de

    funes.

    Alm disso, so realizadas periodicamente reunies com os servidores responsveis pela execuo

    das aes objetivando o acompanhamento do cumprimento das metas. H ainda a participao dos ges-

    tores da Diviso nas reunies com o Superintendente Regional e demais Divises da SR, realizadas perio-

    dicamente, para discutir o andamento das aes do plano de ao da Autarquia.

    iv. Demonstrao dos resultados dos indicadores de desempenho utilizados pela UJ no Ordenamento da

    Estrutura Fundiria, incluindo metas do exerccio e estratgia para cumprimento de metas do prximo

    exerccio

    ndice de cadastramento de imveis rurais

    Grfico Estratgia para cumprimento da meta no prximo exerccio

    No final de 2015, a rea cadastrada da SR(27) era superior soma das reas dos municpios. Foram corrigidos imveis que estavam com reas cadastra-das superior rea real no SNCR, de modo que no final do exerccio de 2016 o ndice obtido foi de 85,87%.

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    ndice de anlise de processos de certificao de imveis

    Grfico Estratgia para cumprimento da meta no prximo exerccio

    A partir do exerccio de 2014 as certificaes so feitas atravs do Sistema de Gesto Fundiria (SI-GEF), por profissionais habilitados junto ao Incra. Desta forma, no so mais recepcionadas solicita-es para que o Incra certifique imveis.

    ndice de regularizao fundiria

    Grfico Estratgia para cumprimento da meta no prximo exerccio

    Com o advento do Terra Legal, as reas de posse passaram a ser regularizadas por aquele Programa. Em razo disso, no se dispe de dados para pres-tar as informaes solicitadas.

    A memria de clculo dos indicadores pode ser encontrada no item 9.3.

    v. Demonstrao da atuao da Superintendncia na regularizao de imveis rurais do Programa Terra

    Legal

    Demonstrao da anlise de processos de regularizao de imveis rurais includos no Programa Terra Legal

    Processos planejados para 2016

    Processos analisados em 2016

    Planejados para atuao em 2016

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    Anlise

    De acordo com o art. 33 da Lei n 11952/2009, foram transferidas do Incra para o Ministrio do Desen-

    volvimento Agrrio () as competncias para coordenar, normatizar e supervisionar o processo de regu-

    larizao fundiria de reas rurais na Amaznia Legal. No mbito do MDA foi criada, pelo Decreto

    n 7255/2010, a Secretaria Extraordinria de Regularizao Fundiria na Amaznia Legal Serfal, para

    desempenhar as competncias citadas, as quais estavam previstas para vigorar por cinco anos, mas foram

    prorrogadas por mais trs anos atravs do Decreto n 8273/2014.

    Ao Incra, conforme disposto no art. 18, IV, do Decreto n 7255/2010, cabe a execuo de medidas

    administrativas e atividades operacionais relacionadas regularizao fundiria na Amaznia Legal. Na

    estrutura organizacional do Incra, o rgo responsvel por estas atribuies a Superintendncia Nacio-

    nal de Regularizao Fundiria na Amaznia LegalSRFA, sediada em Braslia (DF).

    Em 2016, a Serfal trabalhou no aprimoramento da logstica e nas metodologias empregadas nos

    mutires integrados de regularizao fundiria e ambiental para avanar na titulao. No georreferenci-

    amento, foi priorizada a execuo de permetros de glebas pblicas federais na Amaznia Legal.

    Assim, foram emitidos 4560 ttulos de regularizao fundiria resultado de titulao rural e urba-

    na, liberao de clusulas resolutivas e destinao a outros rgos. Destaca-se desse resultado a titulao

    urbana, que beneficiou 45000 famlias por meio de 87 ttulos entregues a municpios. O Programa alcan-

    ou o total de 28463 ttulos, equivalente rea de 13,4 milhes de hectares destinada ou regularizada

    desde o incio do programa. Considerando a titulao rural e urbana, so mais de 267 mil famlias benefi-

    ciadas.

    Outro resultado obtido em 2016 consiste em 23520 parcelas georreferenciadas (ocupaes ou pe-

    rmetros de glebas pblicas), correspondente a uma rea de 14,7 milhes de hectares.

    Ressalta-se ainda, o avano na legislao, uma vez que foi publicada em 22/12/2016 a Medida Pro-

    visria n 759/2016 que traz alteraes significativas na Lei n 11952/2009.

    O no cumprimento das metas de destinao justifica-se:

    pelas restries oramentrias e financeiras at meados de 2016;

    pelas mudanas institucionais que prejudicaram as audincias realizadas pela Cmara Tcnica de

    Destinao Terras Pblicas para outros rgos;

    alterao de quadro de pessoal devido a exonerao de lideranas e tempo decorrido para recom-

    posio dos cargos;

    alteraes na estrutura do poder executivo, em especial a extino do Ministrio e indefinio de

    alocao de suas competncias;

    pelo cumprimento da determinao do TCU de reexaminar mais de 4000 processos.

    J o resultado de georreferenciamento superou a meta proposta em rea, na medida em que foi

    priorizado o georreferenciamento de permetros de glebas pblicas federais, que so reas em proporo

    maiores.

    Na Diviso SRFA(08) em Marab, obtivemos em 2016:

    242141,6100 hectares georreferenciados, que proporcionaram aproximadamente 1295 posses.

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    apenas 1 ttulo da urbana emitido, mas foram feitos mais de 50 reas entre vilas e bairros georre-

    ferenciados das demandas das prefeituras e muitos j esto sendo trabalhados atualmente para

    regularizao;

    356 ttulos rurais emitidos;

    15 Liberaes de clusulas.

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    3.3.2Obteno de recursos fundirios e implantao de projetos de assentamento

    i. Resultados da execuo fsica e financeira das aes do macroprocesso

    Demonstrao dos resultados da execuo fsica e financeira das aes do macroprocesso

    Descrio Execuo fsica Execuo oramentria Execuo financeira

    Ao Plano oramentrio Unidade (produto/

    unidade) Meta

    Execuo fsica

    Meta ora-mentria

    Proviso recebida

    Despesa empenhada

    Despesa liquidada

    Valores pagos Restos a

    pegar

    211A 02 Gesto ambiental em pro-jetos de assentamento da reforma agrria.

    Valorizar, recupe-rar e monitorar assentamentos com aes de gesto ambiental / n de assenta-mentos atendi-dos/monitorados.

    13 16 66634 104757 79369 69369 63369 10000

    211A 05 Regularizao ambiental de assentamentos da reforma agrria.

    N de regulariza-es ambientais requeridas (CAR) / assentamentos.

    111 6213 6213 6072 6072 6072

    211A 06 Cadastro, seleo e homo-logao de famlias benefici-rias do PNRA.

    Homologar fam-lias / n de fam-lias assentadas.

    749 74 807416 820224 713441 703989 700720 9452

    211B 07 Vistoria e avaliao para obteno de imveis rurais.

    Realizar vistoria para levantamen-to de informaes e avaliao / n de ha vistoriados laudo entregue.

    13852 11414 250000 368710 279523 247985 242438 31538

    211B 02 Pagamento de indenizao inicial nas aquisies de im-veis rurais para reforma agr-

    Realizar pagamen-to de indenizao inicial de imveis

    2106125 2105422 2105422 2105422

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    Demonstrao dos resultados da execuo fsica e financeira das aes do macroprocesso

    Descrio Execuo fsica Execuo oramentria Execuo financeira

    Ao Plano oramentrio Unidade (produto/

    unidade) Meta

    Execuo fsica

    Meta ora-mentria

    Proviso recebida

    Despesa empenhada

    Despesa liquidada

    Valores pagos Restos a

    pegar

    ria. rurais / n ha obti-dos.

    Execuo de restos a pagar

    Ao Plano oramentrio Unidade (podu-

    to/unidade) Meta fsica Execuo fsica RAP inscritos RAP cancelados RAP pagos RAP a pagar

    211A 02 Gesto ambiental em projetos de assentamento de reforma agrria.

    Valorizar, recu-pe-rar e monito-rar assentamen-tos com aes de gesto ambi-ental / n de assentamentos atendidos/mo-nitorados.

    3900 3900

    211A 05 Regularizao ambiental de assentamentos da reforma agrria.

    N de regulari-zaes ambien-tais requeridas (CAR) / assen-tamentos.

    29838 18782 11055

    211A 06 Cadastro, seleo e homo-logao de famlias benefici-rias do Programa Nacional de Reforma Agrria.

    Homologar famlias / n de famlias assen-tadas.

    26633 2900 21804 1929

    211A 07 Vistoria e avaliao para obteno de imveis rurais.

    Realizar vistoria para levanta-mento de in-formaes e avaliao / n de ha vistoria-

    20259 16400 4036

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    Execuo de restos a pagar

    Ao Plano oramentrio Unidade (podu-

    to/unidade) Meta fsica Execuo fsica RAP inscritos RAP cancelados RAP pagos RAP a pagar

    dos laudo entregue.

    211B 02 Pagamento de indenizao inicial nas aquisies de im-veis rurais para reforma agr-ria.

    Realizar paga-mento de inde-nizao inicial de imveis ru-rais / n ha obti-dos.

    177461 302 177159

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    Anlise

    No exerccio foram assentadas famlias pblico da reforma agrria por meio da obteno de imveis ru-

    rais, destinao de reas pblicas e atravs da superviso ocupacional dos lotes, a fim de garantir a redu-

    o da pobreza rural.

    Conforme j explicitado em itens anteriores, no que tange ao nmero de famlias assentadas, no

    ano de 2016, estavam previstas o cadastro, seleo e homologao de 745 famlias, mas apenas 74 foram

    assentadas. Tal desempenho justifica-se pelo fato de no ms de abril daquele ano ter sido publicado o

    Acrdo n 775/2016 do TCU, que suspendeu diversas atividades do Incra, como seleo, cadastro e ho-

    mologao de famlias em projetos de assentamento. Em seguida, foi divulgada deciso judicial proferida

    pela subseo da justia federal em Marab, determinado que o Incra aplicasse edital por municpio ou

    microrregio para inscrio de famlias que pleiteiam lotes em assentamentos e que seja dada ampla

    publicidade a tal certame. Os atos jurdicos citados impediram o assentamento de mais famlias. As 74

    foram regularizadas poucos meses antes da expedio dos normativos limitadores.

    Com relao gesto ambiental em projetos de assentamento de reforma agrria, foram selecio-

    nados 7 projetos de assentamentos PA (Tuer, Rio Gelado, Sol Nascente, Itamaraty, Carim, Trs Ilhas e

    Sudoeste) localizados na regio sob jurisdio da SR(27). O critrio para se estabelecer o nmero de 7 PAs

    utilizou como base o nmero de projetos que ainda apresentam elevado ndice de desmatamento, con-

    forme os dados publicados pelo Instituto de Pesquisas Espaciais Inpe, ou solicitaes de providncias

    por parte do ministrio pblico federal e estadual. A Superintendncia possui servidores capacitados para

    compor as Equipes de Vistoria Ambiental (instituda pela Portaria/Incra/n 644 de 11/11/2013) para realizar

    aes de combate ao desmatamento, conforme dispe a Nota Tcnica/Incra/DTM2/DTM/DT/n 01/2014.

    O Servio de Meio Ambiente participou de diversas outras aes que merecem ser elencadas nes-

    te relatrio. importante salientar que essas atividades so amplamente relacionadas s metas do Pro-

    grama Assentamentos Verdes, cujo Eixo 5 (Monitoramento/Controle ambiental) possui diversas

    atividades correlatas.

    Algumas atividades ambientais so realizadas atravs das aes das empresas prestadoras de ser-

    vios de ATER contratadas pelo Incra. Assim, ao longo do exerccio de 2016 foram desenvolvidas aes

    pontuais de apoio s iniciativas agroecolgicas como a implantao de viveiros de mudas (PA Cachoeira

    Preta); implantao de sistemas agroflorestais em substituio a reas degradadas; cadastramento e

    acompanhamento de beneficirios junto a programas de desenvolvimento sustentvel (Rural Sustent-

    vel). Ressaltamos que o andamento das aes est prejudicado devido restrio de recursos orament-

    rios e financeiros que a Autarquia enfrentou ao longo do ano. Alm da falta de recursos, cerca de 70%

    dos beneficirios do Programa de ATES tiveram seus cadastros bloqueados junto ao Sipra devido s me-

    didas cautelares exaradas pelo acrdo TCU n 775/2016.

    Algumas aes referem-se a suporte/apoio para tomadas de deciso por parte de outros setores.

    Uma dessas aes a colaborao na elaborao de estudos de viabilidade de criao de assentamentos

    que no ano de 2016 foram realizados para a Fazenda Petrpolis e Fazenda Ararajuba.

    Em parceria com o Ideflor-Bio e com a empresa prestadora de assistncia tcnica Proagri foram re-

    alizadas realocaes de estruturas metlicas e sombrites para viveiros de famlias que no possuem mais

    interesse em trabalhar com os viveiros nos Projetos de Assentamento Cinzeiro (MB0014000), Tartaruga

    (M


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