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BELO HORIZONTE, 25 DE JUNHO DE 2015 - ANO XXI - Nº 215

AS FORÇAS ARMADAS TÊM O DEVER SAGRADO DE IMPEDIR,A QUALQUER CUSTO, A IMPLANTAÇÃO DO COMUNISMO NO BRASIL.

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[email protected]

DILMA E JÔPÁGINA 3

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COMANDO DA 4ª REGIÃO MILITARRegião das Minas do Ouro

IV ENCONTRO COM A RESERVA

Almoço de confraternização realizado no Colégio Militar /CPOR de Belo Horizonte a 19 de junho

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA / MGVERGONHA NACIONAL !

!

Quando Lula e Dilma serão indiciados, processados, condenados e presos?

CÂMARA MUNICIPALDE BELO HORIZONTE

Por iniciativa do Vereador Coronel PMMG Edvaldo PICCININI Teixeira foi realizada na Câmara Municipal de Belo Horizonte, a 10 de junho,

Reunião Especial alusiva aos 70 anos doFim da Segunda Guerra Mundial

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A VENEZUELA NA BERLINDA OUTRA VEZAS PALESTRAS DO LULA PÁGINA 05

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CHAFURDANDONA LAMA

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*Marco AntonioFelício da Silva

* A. C. PortinariGreggio

*General de Brigada - Cientista Político, ex-Oficial deLigação ao Comando e Armas Combinadas do ExércitoNorte Americano, ex-Assessor do Gabinete do Ministro

do Exército, Analista de Inteligência - E-mail:[email protected]* Economista

Embora chafurdando na lama comoporcos, juntamente com o PT e sua

criação Dilma, como confessou Lula, di-ante de uma platéia de religosos (ele e Dil-ma estão no �volume morto� e o PT abai-xo deste), utilizam-se eles de todos osmeios de se livrar das inúmeras e crimino-sas acusações que levaram este País aoburaco e onde se encontra em imenso einacreditável descalabro econômico-fi-nanceiro, político e psicossocial.

A começar, Lula, vendo o cerco aper-tar, sai das sombras, mobiliza a militância aseu favor, afirmando que estão criminali-zando o PT e que não valorizam as conquis-tas populares do seu governo e que enal-tecem o Brasil. Como já o fez por ocasião doMensalão com José Dirceu e outros, culpaDilma pela sua incompetência política epelos males que assolam o País, inclusiveprejudicando os trabalhadores e mais po-bres. É o criador destruindo a sua criaturapara mais uma vez tentarescapar das garras da lei.

Paralelamente, fatosrevelados nestes últimosdias mostram, claramente,como Lula e Dilma, atravésdo aparelhamento do go-verno, e até mesmo do Esta-do, prosseguem na tentati-va de consecução do blo-queio de investigações de crimes cometi-dos pelos dois, embora não haja impedi-mento legal para tal, pois, motivos para levá-los à condenação e à cadeia bem como aoimpeachment, respectivamente, não faltam.Entretanto, devido à ação de uma parcela dejuízes e promotores, da ação efetiva da PF epressão da opinião pública, traduzida pelosmeios de comunicação, �a casa começa acair� e o cerco aperta rápido e vigoroso, comprovas, delações premiadas e prisões doscorruptores chefes, apesar da ingerênciaindevida do Ministro da Justiça. (Aliás, deposição ridícula no que tange à redução damaioridade penal. É contra a redução pelomedieval sistema prisional do País, forma-dor de criminosos. Entretanto, é ele o res-ponsável por tal sistema e nada faz paramodificá-lo.)

Exemplo gritante, do que vem ocor-rendo, foi o desencadeamento da operaçãoque torna, dentro do Itamaraty, documen-tos já classificados como públicos, em sigi-losos, secretos por mais 15 anos, pois, abor-dam ligações de Lula, entre 2003 e 2010, coma empresa Odebrecht, investigada na ope-ração �Lava�Jato� da Polícia Federal.

A solicitação de reclassificação dosdocumentos, aqui citada, envolvendo a Ode-

CHAFURDANDO NA LAMA�Contribuir para a defesa da Democracia e da liberdade,

traduzindo um País com projeção de poder e soberano,deve ser o nosso NORTE!�

brecht, foi feita pelo Mi-nistro João Pedro CorrêaCosta para impedir quetais documentos, soli-citados, segundo o que prescreve a Lei,caíssem em poder da revista Época, pois,esta já havia publicado reportagem sobreabertuta de investigação do MPF, relativaao criminoso tráfico de influência, segundoos jornais, cometido por Lula para benefici-ar negócios da Odebrechet no exterior, ob-tendo vantagens financeiras irregulares eenvolvendo o BNDES.

Lula viajou sempre acompanhado doDiretor da Odebrechet, Alexandrino Alencar,por vários países, onde a empreiteira tinhainteresses, com despesas pagas pela pró-pria. Alexandrino foi citado por delatores,na �Lava-Jato�, como o operador de propi-nas da Odebrecht. A manobra de reclas-sificação dos documentos foi abafada, pois,vazou para os jornais.

De forma simillar, OTCU sofre toda sorte depressões, incluso da Advo-gacia Geral da União, e doBanco Central, para des-qualificar as �pedaladasfiscais�, crime de respon-sabilidade, realizadas porDilma, anteriormente àseleições, mentindo, quan-

to a real e negativa situação da dívida pú-blica, para os eleitores, razão legal para oseu impeachment.

A manobra tornando o ex-secretáriodo Tesouro como responsável pelas ditaspedaladas não foi aceita pelo TCU, pois, ascontas são de responsabilidade exclusivada Presidente e somente ela deverá apresen-tar as explicações que justifiquem as razõesdas criminosas pedaladas.

O Ministro da Justiça afirma que quemconhece Dilma como ele, e até mesmo osadversários, sabem que se trata de pessoahonesta. Porém, esquece que milhões debrasileiros que acompanharam as suas de-clarações, durante a campanha eleitoral,dele discordam, pois, são testemunhas doquanto ela mentiu, apresentando, de formadesonesta e positiva uma inexistente situa-ção do País.

Sem qualquer dúvida, a grande maio-ria da população brasileira aguarda, comansiedade, a punição pela Justiça dos doisprincipais responsáveis pela deplorável si-tuação em que se encontra o País.

Há alguns anos, quan- do o assassinato do

prefeito Celso Daniel ainda era assunto dodia, ouvi em São Paulo uma surpreendenteversão dos fatos. Dizia-se que certa altíssimapersonalidade tucana havia interferido paraque as investigações do Ministério Públicose esvaziassem e o inquérito policial fos-se acochambrado. O motivo: se a cúpula dopetê fosse envolvida, o partido implodiria eo vácuo político resultante seria ocupadopela �extrema Direita�. Nunca soube se essahistória era falsa ou verdadeira, mas cismeicom a conclusão: por que tanto medo da �atenção para as aspas � �extrema Direita�?Pois a pobre �extrema Direita� não passavade pequenos grupos de contestadores dis-persos e ignorados que se reuniam nas ca-tacumbas, pregavam no vazio e mal conse-guiam conciliar-se en-tre si. Os únicos pontosfortes da Direita eram afé no Brasil, o sentimen-to de honra e a convic-ção de que a verdadeum dia haveria de pre-valecer.

Os anos se pas-saram. O petê tomou opoder em 2002 e chegouao apogeu em 2010. Se oesquema do pré-sal des-se certo, se a conjun-tura econômica mundial continuasse aajudar, se a Copa resultasse no Hexa, se opetê encaixasse o plebiscito tipo Vene-zuela, hoje estaríamos a caminho da disso-lução do Brasil na URCAL - a União das Re-públicas Cucarachas da América Latina.Infelizmente, porém, como dizia o saudo-so General Moraes Coelho, infelizmentepara eles, a maionese desandou. O pré-salgorou, a conjuntura mudou, a Alemanhaganhou de 7 a 1, o plebiscito não colou, eainda por cima, vieram a Lava Jato e as cres-centes manifestações de protesto. O re-púdio e a revolta da melhor parte do povobrasileiro finalmente chegaram às ruas, enão pretendem se recolher.

Percebendo que as coisas estão che-gando a ponto perigoso (lembrai-vos deMarço de 64!), a oligarquia resolveu liquidaro petê, que se transformou em estorvo aosseus negócios. Mas, como dissemos no úl-timo artigo, essa liquidação terá de ser feitacom muito jeito para não estragar o esque-ma. Querem descartar Inácio e dissolver opetê, mas querem também herdar, intactos,seus currais eleitorais e suas bocas-ricas. Aintenção é mudar tudo, para que tudo per-maneça como está.

Analisando a situação do Brasil trezeanos após o assassinato de Celso Daniel,confesso que só agora entendi a preocupa-ção do corifeu tucano com a então insigni-ficante �extrema Direita�. Ele tinha razão. A

CAVALO ENCILHADONÃO PASSA DUAS VEZES

A liquidação do petê abre únicaoportunidade para a Oposição

implosão do petê coincide com o recru-descimento dos protestos e do repúdio naspesquisas de opinião; e os protestos ca-da vez mais ecoam o que a oposição � aoposição de verdade, que insistem em cha-mar de �extrema Direita� � vem pregandohá mais de vinte anos.

A coisa tem sua lógica. Sem o petê, ostucanos tentam ganhar terreno à esquerda,ou seja, nos arraiais da bolsa-família. Masao mesmo tempo, cada vez mais são identi-ficados como falsa oposição. Cai a máscara.Os tucanos nunca foram adversários do pe-tê. São concorrentes que brigam para domi-nar o mesmo negócio. Com isso, os tucanosperdem espaço junto aos eleitores que es-tudam, trabalham, produzem e pagam im-postos. Essa classe de eleitores tem muitopeso em épocas de crise institucional, quan-

do o sistema políticoperde a credibilidade,porque é formadorade opinião e pode ar-rastar consigo gran-de parte do eleitoradoque tradicionalmentetem votado na Es-querda. Sem saída, ig-norada e excluída dapolítica, sentindo-sesem representação noCongresso, essa po-derosa categoria so-

cial de repente presta atenção na tão difa-mada e exorcismada �extrema Direita� everifica, surpresa, que esta, sim, representaos seus interesses.

Não tenho a menor ilusão quanto àpossibilidade de restabelecer o Brasil den-tro da constituição de 1988. Mas como éesse o teatro de operações disponível, háque virar o jogo dentro das regras do jogo.

Já se fala em lançar candidaturas deoposição de verdade nas próximas eleiçõespresidenciais. Por enquanto, há dois nomesem destaque: o Deputado Jair Bolsonaro eo Senador Ronaldo Caiado. Ambos exce-lentes. Se houver possibilidade de compo-sição, tanto melhor. O cenário político é ex-cepcionalmente favorável. A crise vai seaprofundar. Com ou sem o petê, o regimecontinuará a se deteriorar, e a melhor partedo eleitorado, farta de ser enganada pelafalsa oposição, certamente vai apostar nes-sa nova perspectiva de esperança.

Quais as possibilidades? Não tenhoideia, mas qualquer resultado poderá serconsiderado como vitória. Ainda que perca,a oposição terá vencido, porque abrirá pro-funda brecha na linha de frente da oligar-quia, polarizará e consolidará as hostesainda dispersas e ocupará posições inex-pugnáveis no tabuleiro político.

Mas se a oposição ganhar, será ape-nas o começo duma revolução de verdade.

Milhões de brasileirossão testemunhas do

quanto Dilma mentiu,apresentando, de forma

desonesta e positivauma inexistentesituação do País.

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Muitos foram os personagens cômicosencenados por Jô Soares. Nenhum

deles, no entanto, recebeu tanta repulsapública quanto o encenado pelo próprio Jôno lamentável palco armado pela TV Globopara tentar melhorar a péssima imagem deDilma, a �presidenta�. O que se assistiu foiuma cena preparada, farta em gaguejos,mentiras, protecionismo, falsidades e, prin-cipalmente, despreparo intelectual. Um pal-co no qual Jô nunca deveria ter-se permitidorepresentar papel de servil bajulador, de-sempenho que lhe proporcionou tremendorombo na credibilidade, conceito e imagem.

Plateia revoltada, ecos de vaias egozações publicados na imprensa e fervi-lhando nas redes sociais. O que mais seperguntava era o porquê de só terem sidofeitas perguntas que motivassem aplausospara melhorar os ralos 10% de aprovaçãoque Dilma, a �presidenta�, tem hoje no ce-nário político do nosso país. Os integrantesdos quase 90%, que hoje reprovam o gover-no, esperavam explicações sinceras, justi-ficativas corajosas, reconhecimento de cul-pas, explicações não forjadas e, principal-mente, nenhuma das costumeiras e já can-sativas mentiras usadas na última campa-nha eleitoral. Aos descontentes com o go-verno só restaram decepções, indigna-dos pela falsidade da encenação forjadacomo entrevista pela TV Globo.

Ninguém se oporia a que numa en-trevista decentemente honesta coubessemexplicações do porquê de nunca mais teremfalado no prometido Trem Bala, que ligariaRio a São Paulo para a Copa de 2014, quetanto entusiasmou e frustrou os de boaalma, de miopia política, que acreditam emtudo que lhes prometem e recheiam as urnascom votos a fundo perdido. O Mensalão

JÔ ENTREVISTA A �PRESIDENTA�

também, ainda não total-mente julgado, merecia,pelo menos, algum comen-tário por quem se declarasemanalmente como ferre-nha inimiga da corrupção.O mesmo com o Petrolão,onde prisões de empresá-rios e petistas acontecempor evidentes culpas exe-cutivas e pelo mais baixonível de crimes comuns jamais vistos poraqui. Nada a comentar sobre fatos altamen-te comprometedores? Por que não explica-ções sobre quantias suspeitas e contabili-dades enganosas que jogaram dois tesou-reiros do PT na cadeia? E o elevado custo daenergia elétrica, monstruosamente prometi-do de redução, também não mereceria, pelomenos, receber desculpas?

Poderiam ter oferecido fatos à opi-nião pública em atenção ao muito que secomenta e pergunta sobre o envolvimentopetista em assuntos escabrosos. Na pautapoderiam ter constado desmentidos sobreo enriquecimento do filho e a suspeita deamante de Lula integrar comitivas diplomá-ticas em viagens internacionais, possíveisurnas falsificadas, �pedaladas� fiscais, usoilegal dos Correios entregando propagandaeleitoral, trânsito financeiro de retorno emfavorecimentos a Cuba e governos africa-nos. Nada se falou sobre a Venezuela, a li-gação do Foro de São Paulo com as FARC,e o quê estaria justificando a aceitação delevas de imigrantes do Haiti empurradosnorte abaixo já com carteira de trabalho eimediato direito a voto. Tudo muito suspei-to, desprezados ótimos assuntos a assumirou a desmentir em respeito ao povo brasilei-ro, desprestigiado numa armação que atépoderia ter sido decente. Muita informaçãovaliosa lançada ao lixo na risível apresenta-ção que se intitulou entrevista. Sem dúvida,a farsa encenada por Jô Soares e Dilmaconcede-nos o direito de também nos fazer-mos de desorientados, tal como Hamlet,vendo a podridão que o cercava, e pergun-tar, em coro nacional, se haveria algo de po-dre no reino da Dinamarca.

* RodolphoHeggendorn

Donner

* Coronel - Emérito colaborador doInconfidência - Foi Professor deste Editor no

Curso de Comunicação Social do CEP -Centro de Estudos de Pessoal

�Depois de muito frio, umi-dade e constantes ataques do inimi-go alemão, em meados de março de1945 a Força Expedicionária es-creveu uma das mais belas histó-rias de coragem do Pracinha Bra-sileiro, ao tomar posições forte-mente defensivas em Monte Castelloe Castelnuovo. Um pouco mais adi-ante, na ofensiva da primavera do VExército, participamos das tomadasde outras importantes posições ale-mãs, em Montese e Collecchio. Essesobjetivos abriram as portas do restoda Itália para o VIII Exército Britânico, ao seromper a famosa Linha Gótica Alemã, nascadeias de montanhas. O combate para atomada de Montese é considerado o maissangrento entre os que as nossas tropas par-ticiparam. Ao final de abril, a FEB cercoue capturou duas divisões do Eixo. A 148ª(centésima quadragésima oitava) DivisãoAlemã, formada por veteranos do Front Russoe os remanescentes da Divisão BersaglieriItaliana, em Fornovo di Taro. Em sua arran-cada final a FEB chegou na cidade de Tu-rim e, no dia 2 de maio, na cidade de Susa,onde se encontrou com forças francesas nafronteira franco-italiana. Em sua experiên-cia de combate, a FEB lutou contra novedivisões alemãs e três italianas. Perdeu naluta 454 homens mortos, 2.064 feridos e teve35 soldados aprisionados. Permaneceuininterruptamente por 239 dias em combate,se igualando as tropas americanas mais uti-lizadas. Aprisionou 2 generais, 493 oficiaise 19.679 soldados. A Força Aérea, que exe-cutou diversas missões de bombardeio e demetralhamento em apoio às forças de terra,perdeu 35 pilotos em combate. O valor e a

HOMENAGENS 70 ANOS DOFIM DA SEGUNDA GUERRA

O Presidente da Câmara Municipal de BH, Vereador Wellington Magalhães,expediu convite para a realização de uma solenidade, por iniciativa do Ve-

reador Coronel Piccinini, para comemorar o fim da Segunda Grande Guerra Mun-dial. Durante o evento foram homenageados o Exército Brasileiro, a Força AéreaBrasileira, a Marinha Mercante do Brasil com placas comemorativas, e tambémforam entregues diplomas de Honra ao Mérito aos Veteranos da Guerra.

A seguir o discurso do Vereador coronel Piccinini:

coragem dos nossos soldados foram reco-nhecidos até pelo inimigo. Durante a to-mada de Montese, três deles, combatendoem condições muito desfavoráveis e se re-cusando a renderem-se, abatidos, foramenterrados em covas rasas pelos alemães,onde colocaram uma cruz com a inscrição:Drei brasilianischen helden � Três heróisbrasileiros. Como já foi dito e repetido, �Ador da gente não sai no jornal�. Isso querdizer que, por mais que falemos nunca pode-remos expressar de fato o que passaram osnossos Pracinhas na Itália. Eles vieram domorro dos engenhos, das selvas, dos cafezais,das praias sedosas, das montanhas alterosas,dos pampas, dos seringais, das margens cres-pas dos rios e dos verdes mares bravios, pron-tos para se sacrificarem no Altar da Pátria,na defesa da democracia, contra aqueles quequeriam impor pela força bruta toda atirania do nazifacismo. Em 1960, as cin-zas dos que não puderam voltar à PátriaMãe, foram trasladadas do cemitério dePistóia, na Itália, para o Brasil. Hoje jazemno nosso solo sagrado, no monumento aosmortos da IIª Grande Guerra, no Aterro doFlamengo.Hoje, a Casa do Povo de BeloHorizonte, a nossa Câmara Municipal, atra-vés desse seu Vereador, presta uma home-nagem e reconhece os méritos dos nossosconcidadãos que participaram desseholocausto humano, a IIª Guerra Mundi-al, pelejando ao lado da justiça, do bem eda democracia, entregando placas ao Exér-cito, à Força Aérea e Marinha e títulos aosVeteranos, também representados por seusfamiliares, comemorando os 70 Anos do fimdessa hecatombe.�

No saguão principal da Câmara Municipalfoi montada uma parte do cenário de um campode batalha da Segunda Guerra Mundial. Essa ex-posição também foi remontada para homenage-ar os 70 anos do fim do grande conflito, ficou àmostra de 10 a 12 de junho e foi composta porveículos de guerra, um canhão, barraca, parte mé-dica, ponto de tiro e morteiro, utilizados peloscombatentes da Força Expedicionária Brasileira(FEB) a partir de 1942.

EXPOSIÇÃO

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* Maria LuciaVictor Barbosa

* Socióloga e [email protected]

www.maluvibar.blogspot.com.br

O PENSAMENTO DO CLUBE MILITAR

* General de Divisão - Editor de Opinião do Clube Militar

*Clovis Purper Bandeira

DECADÊNCIA BRASILEIRA

Na sua obra Espanha Invertebrada escreveu Jo-sé Ortega y Gasset: �A história de uma nação

não é somente a do seu período formativo e ascenden-te, mas também a história de sua decadência�. Tu-do indica que entramos na história de nossa deca-dência desde que o governo petista assumiu o car-go mais alto da República.

Lula da Silva reinou em seu primeiro manda-to sobre as águas mansas do Plano Real, das po-líticas públicas do governo anterior. Vi-ajou muito, tornou-se amigo dos pioresditadores mundiais, gozou como nenhumoutro presidente das delícias do poder.Delícias, aliás, compartilhadas com oscompanheiros cortesãos.

No segundo mandato se iniciaráa decadência, desenhando-se o que vi-ria em termos econômicos enquantoescândalos de corrupção aumentavamde volume e velocidade. Entretanto, oendeusamento de Lula da Silva, o inocente que na-da via, de nada sabia, se mantinha pela força de sualábia e ele emplacou o �terceiro mandato� atravésda eleição de Dilma Rousseff.

Os quatro anos desta senhora podem ser des-critos como descalabro total. Sob as ordens de Lulaela quebrou a Petrobras e outras estatais, destruiu aindústria, arrebentou o país como um todo. Mesmoassim, com pequena diferença sobre seu adversárioRousseff foi reeleita pregando que Aécio Neves seriao exterminador do futuro brasileiro.

Logo no início do segundo mandato deRousseff emerge, porém, o inevitável resultado daincompetência governamental, dos truques contábeis,da distorção dos dados: aumento da inflação, do de-semprego, da inadimplência, das contas públicas,dos juros, dos impostos. Situação que Joaquim Le-vy tenta consertar preparando a volta de Lula, masjogando o peso dos erros do governo sobre as cos-tas do povo. São tempos duríssimos que não aca-barão tão cedo, em que pesem as otimistas e sem-pre erradas previsões dos economistas.

Mas não é apenas econômica a decadência emque o governo de Lula da Silva nos mergulhou. Houveperda de valores e uma crescente amoralidade.

Aqui darei apenas um exemplo dos muitos quepoderiam ser apresentados nesse aspecto. Comoatinge a formação de crianças desde a mais tenra idadeconsidero criminosas as tentativas que vem sendofeitas pelo governo de se impor como manipuladoreducacional sexual. No momento ressurge a ideologiade gênero, elaborada através de documento que ser-virá para formulação de planos municipais, pelo FórumNacional de Educação. Nesta construção arbitrárianão existe diferença entre menino ou menina, não sãolevados em conta dados biológicos e psicológicos daidentidade humana. O ser humano é considerado

Lamentável é a decadência em que os autodenominadosprogressistas da neoesquerda impingiram à nação

brasileira. Mas não é apenas econômica a decadência emque o governo de Lula da Silva nos mergulhou. Houve

perda de valores e uma crescente amoralidade.

como assexuado e deverá escolher se quer ser mas-culino ou feminino. Seria como revogar a lei da gra-vidade.

Em magistral artigo, Educação Sexual Com-pulsória, publicado no Estado de S. Paulo em 08/06/2015, analisa Carlos Alberto di Franco as dis-torções dessa, diria eu, deseducação:

1) �A confusão causada nas crianças noprocesso de formação de sua identidade, fazen-

do-a perder referências;2) a sexualização precoce, na

medida em que a ideologia de gêne-ro promove a necessidade de uma di-versidade de experiências sexuaispara a formação do próprio gênero;

3) a abertura de um perigosocaminho para a legitimação da pe-dofilia, uma vez que a �orientação�pedófila é considerada também umtipo de gênero;

4) a banalização da sexualidade humana,dando ensejo ao aumento da violência sexual, so-bretudo contra mulheres e homossexuais;

5) a usurpação da autoridade dos pais emmatéria de educação dos filhos, principalmenteem temas de moral e sexualidade, já que todas ascrianças serão submetidas à influência dessa ideo-logia, muitas vezes sem o conhecimento ou con-sentimento dos pais�.

Ao tratar desse grave tema que toda socie-dade devia tomar conhecimento fatalmente sereitachada de conservadora, o mais novo xingamentoutilizado pelo neoesquerda para desqualificar osque não rezam por sua cartilha. Quero lembrar quea tese conservadora, assim como a progressista evo-luiu ao longo do tempo em seu significado, mas, emessência, o conservadorismo se refere à naturezahumana não modificável pela ação prática, por-quanto mergulha suas raízes em uma realidadesobre-humana, a vontade divina. Em outras pala-vras, somos dotados de uma consciência e sabe-mos distinguir o bem do mal, em que pesem as vá-rias noções de moral de cada sociedade.

Ao mesmo tempo, o conservadorismo indicaque o poder político confiado ao homem é intrinse-camente tirânico se não for controlado. Daí a constan-te preocupação dos conservadores com a existên-cia de mecanismos de limitação do poder e, princi-palmente, pela supremacia da lei.

Nesse sentido assumo ser conservadora,sendo ao mesmo tempo uma entusiasta de todoprogresso que traga benefícios à humanidade. La-mentável é a decadência em que os autodenomi-nados progressistas da neoesquerda impingiramà nação brasileira.

A usurpação daautoridade dospais em matériade educação dosfilhos, principal-mente em temas

de moral esexualidade.

O artigo do nosso editor de opinião reflete com absolutaprecisão a visão que temos de uma verdadeira tragédia que

nos dias de hoje angustia e se abate sobre a nossa sociedade. E eladeve manifestar-se com toda a sua força e vigor, opinando, pres-sionando autoridades, fazendo valer seu peso e importância, poisa discussão do tema, ao gosto de ideólogos, vem sendo conduzidacom insensatez e irresponsável tolerância do governo. Deve ficarbem claro o que se exige: quem mata, tortura, estupra, de maiorou de menor idade, não pode ter uma segunda chance de destruirum outro lar, uma outra família.

Gen. Gilberto Pimentel - Presidente do Clube Militar

MAIORIDADE PENAL

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*Ailedade Mattos Oliveira

*Prof.ª Dr.ª em Língua Portuguesa,Vice-presidente da Academia Brasileira de Defesa.

[email protected]

* Ipojuca Pontes

* Cineasta, ex-Secretáriode Cultura e Jornalista

Impossível termos palavras alentado-

ras, quando se mantêm a impunidade doscínicos e a inação de um povo que os tor-na mais canalhas. Temos, apenas, parce-las de indignados.

Vejamos as instituições: destroça-das pela avidez da esquerda, na rapina doúltimo centavo do contribuinte. É a mes-ma esquerda que, há quarenta e sete anos,numa violenta ação de ódio, privou umjovem do convívio familiar e deixou umafamília enlutada. Às futuras gerações, fi-ca o legado do atraso, registro do ciclo his-tórico, quando essas abomináveis cria-turas colaram-se ao po-der.

Por elas que, comselvageria, destruíramlares e hoje gozam dosbenefícios do cargo, pas-samos a compreender oporquê de as leis seremintencionalmente ela-boradas sem a integri-dade de seus conteúdos,a fim de, pelas lacunas,os legisladores, gover-no e apadrinhados po-derem se safar do doloe ficar a salvo da puni-ção.

O Brasil é o celeiro da inveja, da cor-rupção, pela ausência de formação moralde nocivas criaturas que mergulharamparte do povo na escravidão do assisten-cialismo, e em razão da troca de favoresentre privilegiados, extinguiram a meri-tocracia.

Tornaram a impunidade a maneirabrasileiríssima de defender direitos hu-manos e de �fazer justiça� aos meliantes.Tornaram a incoerência a forma de racio-cínio, zombando da vida inteligente queresiste aos escombros da estupidez.

Essas são as marcas patológicas daesquerda, inculta, projetadas na mente damassa imatura para a impregnarem deseus não valores.

Características alimentadas pela im-prensa, até aquela que se diz sadia, porachar-se imparcial. Engano. Imparcialida-de jornalística é algo impossível de resistirnum país destroçado pelo comércio de ne-gócios escusos, centralizado no próprioantro governamental.

A VEJA (13/5/2015, p. 48), na reporta-gem �A porta é estreita�, criticou a indica-ção de Fachin, considerado �animal exóti-

PREZADOS MÁRIO KOZEL ETHEREZINHA LANA KOZEL:

Quem faz, paga! É só esperar!

co� (p. 49), e expôs as �questões vitais� (p.51) do escolhido pela presidente Dilma, amesma que, ao tempo da violenta guerrilhaurbana, encoberta por codinomes, foi pro-tagonista de várias ações terroristas.

Pela vida pregressa da madrinha, sa-bíamos, de antemão, o caráter do afilhado.

A reportagem mostrou o perfil de Fa-chin como inadequado a um STF, mas afir-mou que o governo Médici �foi o mais durodo regime militar, com flagrantes desres-peitos aos direitos humanos� (p. 51).

Que contradição! Faz oposição à es-colha de Fachin, pelo prenúncio da desor-dem na jurisprudência, porém, oculta as in-

tenções de Dilma (ainda permanecentesnela) de destruição das leis constitucio-nais, quando, ainda, fora da lei.

O que fazer naquela época? Entre-gar o Estado às facções armadas, consti-tuídas pelas mesmas criaturas, que hoje,destroem as instituições exemplares dopaís e escolhem Fachin para o Supremo,ou manter o Estado íntegro e desintegrar asfacções?

A acusação injusta a um governoque livrou a nação de mais desatinos des-sa mulher e camaradas, já inserida entreos responsáveis pelo assassinato do jovemMário Kozel Filho, sentinela no Quartel-General do II Exército, em 26 junho de1968, mostra a instabilidade crítica da re-portagem.

Por isso, caros Sr. e Sr.ª Mário Ko-zel, para gente de tal quilate, que tem con-tas a ajustar com a justiça, não desejamospunição pelas jocosas leis brasileiras,mas pela infalível ação bumerangue. Quemfaz, paga! É só esperar!

Atentado terrorista ao QG do II Exército em 26 de junho de 1968

Lula, em polvorosa, anda botando fo-

go pelas fossas nasais -que, de resto, afiguram-

se como duas enormes crateras. (A pro-pósito, as orelhas, o pescoço e a cabeçade toucinho do ex-operário relâmpago,hoje milionário integrante das classesdominantes, estão a exigir exame maisacurado dos especialistas em antropolo-gia criminal estabelecidos nesta e emoutras praças).

Mas, dizia eu, o Dr. Lula, tal comoAntonio Silvino nos sertões da Paraíbana era do Cangaço, anda tomado de gran-de agitação. Atribulado, ora está em Bra-sília, mantendo conversas secretas com acompanheira Dilma Rousseff (de quem falacobras e lagartos para o público interno),ora pousa em Salvador, onde comanda reu-niões em congresso do PT para cobrar maisdízimos do exército de militantes que vivemdependurados nas tetas do governo. Quan-do sobra tempo, o mentor do PT baixa emSão Paulo, capital, na regência de intermi-náveis encontros com membros da vastacorriola de sindicalistas e de assessoresideológicos muito bem remunerados. Nomomento, em salões da ONG InstitutoLula e da empresa Palestras e EventosLils (iniciais de Luiz Inácio Lula da Silva),duas trincheiras bem abastecidas, o de-bochado lobista dispara foguetes zom-bando da CPI da Petrobras que pretendeconvocá-lo a depor sobre propinas e trá-fico de influência dentro da estatal.

De fato, a maré não está para o Dr.Lula, um sujeito que avilta a nação brasi-leira há pelo menos três décadas. O pro-blema todo, agora, é que a perícia da opera-ção Lava-jato descobriu que a empreiteiraCamargo Correa, acusada de roubar aPetrobras fraudando licitações e subor-nando partidos, políticos e burocratas,repassou ao Ins-tituto de Lula esua empresa depalestras cerca deR$ 4.5 milhões.Tornado público,o fato mexeu comos brios da patu-leia ignara e levouo próprio Lula a seconsiderar - numametáfora chin-frim, porém verda-deira - um �volu-me morto� no ce-nário da enchar-

AS PALESTRAS DO LULA

cada política cabocla.Em nota, a Camargo Correa, que

movimenta bilhões em questionadas obrasgovernamentais, disse que �as contribui-ções� ao Instituto Lula se referem a �apoioinstitucional e ao patrocínio de palestras(de Lula) no exterior�.

Para entornar o caldo de vez, com asrecentes prisões de Marcelo Odebrecht,Andrade Gutierrez e outros figurões douniverso corrupto das empreiteiras, veioà tona a verdade sórdida: na prática, o �ca-rismático� palestrante não passa de obe-diente garoto-propaganda financiadopara facilitar negócios das construtorasem Cuba, República Dominicana, Vene-zuela e países da África. Desmascaradocom o vazamento imprevisto, o falanteLula, tal qual uma lagartixa desnorteada,anda subindo pelas paredes.

Para justificar as milionárias �contri-buições� das empreiteiras nativas, o guar-da-costas financeiro do matreiro chefãopetista, Paulo Okamotto, presidente do Ins-tituto Lula, garantiu, soberbo, que o �cachêdo palestrante não é para qualquer em-presa pagar�. O guarda-costas tem razão.Quem diabo vai torrar 150 mil dólares paraLula vociferar lá fora, em português debotequim, chavões sobre miséria e fomeou platitudes em torno de promessas de-magógicas que nunca se cumprem? A res-posta corre solta na ponta da língua: ape-nas as empreiteiras que têm acesso fácilaos financiamentos generosos do BNDESe aos contratos cabeludos da Petrobras.

Para finalizar, vale destacar o seguin-te: ao saber da prisão do filho Marcelopela Polícia Federal, Emílio Odebrecht, che-fe do clã, teria sido curto e grosso: �Terãode arrumar mais três celas: uma para mim,outra para Lula e outra ainda para Dilma�.

Falou e disse.

�Terão de arrumar mais três celas: uma para mim,outra para Lula e outra ainda para Dilma�.

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Page 6: Inconfidência nº 215

8Nº 215 - Junho/2015 6

O Ministério Público Federal apre-sentou denúncia contra Rosemary

Noronha, ex-chefe do escritório da Presi-dência da República em São Paulo, porimprobidade administrativa. Amiga ínti-ma do ex-presidente Lula, ela foi inves-tigada na operação da Polícia Federal queapurou esquema de venda de pareceresde órgãos públicos a empresas privadas.No âmbito penal, Rosemary foi acusadade tráfico de influência, corrupção e for-mação de quadrilha. Agora, no plano ci-

INTIMIDADES COM O PODERvil, ela pode perder bens, ser multada eperder direitos políticos.

A denúncia foi distribuída inicial-mente à 22ª Vara Cível Federal de SãoPaulo, no último dia 30 de abril. Mas o juizJosé Henrique Prescendo determinou aremessa dos autos à Justiça Federal deBrasília devido a �indícios de que Ro-semary agia sob ordens de Brasília� edo que �os alegados danos podem terocorrido em mais de um estado�.

Jornal do Comércio � Porto Alegre � 19/05

Publicado no Pampulha - BH - 13/06

A IMPRENSA NOTICIOU

Recebi o seguinte e-mail de uma professora: �De vez em quando (sic) leio algumacoisa nessa coluna. Mas vejo como o senhor é limitado... Seja mais criativo. Será

que o partido que está no poder te prejudica tanto assim ou o sr. tem, como é mesmoque dizem por aí, complexo de vira lata...�. A não ser que esteja cego quanto à he-catombe socioeconômica instalada no país pela ingerência e corrupção do petismo,esta senhora ainda não entendeu que estou do lado dela, ou seja, do lado de um Brasilmelhor, mais justo e igualitário. Se desço a burdunha nos governo Ludilma, é porsempre me escandalizei com a desfaçatez de suas ações ilegais e imorais, praticadasdiuturnamente desde que assumiram o poder.

COMPLEXO DE VIRA-LATA

PENSO QUE O COMPLEXO DEINFERIORIDADE dos brasileiros está li-gado ao fato de não acreditarem no país. Enão acreditam no país devido a uma abso-luta carência de dirigentes políticos com-petentes e honestos. Lula, por exemplo,certa vez disse que existem se-tores do empresariado no Brasilonde ainda é predominante ocomplexo de vira-lata. Disse issopara justificar a estratégia dapolítica externa de seu governoem investir e estabelecer umaforte relação com países identi-ficados com o seu partido, naAmérica do Sul, África e Oriente Médio �hoje sabemos das roubalheiras e tramoiasideológicas por trás disso. Lula sempre foium psicopata com complexo de pitbull,portanto, um mau exemplo para aquelesque sofrem com o sentimento de inferiori-dade.

DE QUE ADIANTA ENCHERESTÁDIOS e ter orgulho do nossofutebol se nos permitimos ser enga-nados e historicamente omissos fren-te às infindáveis tragédias que nos as-solam. É certo que nos faltam líderes

para suprir nossa carência debons exemplos e nos dar se-gurança no viver, mas preci-samos refletir sobre nossopapel na sociedade. Refletirsobre o anseio de que bommesmo é o emprego público ea eterna acomodação nasmamas do Estado. Isso é ser-

mos vira-latas que se contentam commigalhas. Para progredirmos, precisa-mos amadurecer nossa coletividade,nosso senso de responsabilidade comonação, amadurecer, enfim, o conceito deque podemos ser donos de nossa pró-pria história.

É certo quenos faltam

líderes parasuprir nossacarência de

bons exemplos

INSTRUÇÃO DAGUERRILHA DO MST DE

COMO USAR O FAL

SERÁ VERDADE?

Pois é, as declara- ções são do minis-

tro do Supremo, Mar-co Aurélio de Mello.Aparentemente elenão concorda com asprisões feitas por Ser-gio Moro e nem com aforma como estão sen-

do conseguidas as delações premiadas. Se-gundo o ministro, Moro está promovendoum retrocesso cultural ao usar prisões paraforçar corruptos a delatarem o esquema

�Não posso desconhecer que se lo-grou um número substancial de delaçõespremiadas e se logrou pela inversão de va-lores, prendendo para, fragilizado o preso,alcançasse a delação�, disse.

O ministro diz que o grande númerode delações que tem acontecido não querdizer que seja uma boa coisa, mas um retro-

�RETROCESSO CULTURAL�,CRITICA MINISTRO DO STF SOBRE ATUAÇÃO DE

SERGIO MORO NO PETROLÃOcesso, já que, segundo aponta Marco Au-rélio de Mello, a delação deve ser espontâ-nea e não deve ser usada como regra masexceção.

Segundo o ministro:Alguma coisa está errada neste con-

textoÉ mole uma declaração como esta

vinda de alguém que ocupa uma dascadeiras da corte suprema da justiça bra-sileira? Pois é, por aí já podemos imagi-nar o que deve acontecer se esse proces-so for retirado das mãos do muito compe-tente e determinado Juiz Sergio Moro elevado ao STF, não é? Pizza a vista. (Cominformações Agencia Brasil)

Leia também:Como herói, Sergio Moro é recebido comgritos de �Prende o Lula� e �Meu filho

te agradece�, em SP.

Papa Francisco condena ideologia de gênero pe-la terceira vez: �A família está sendo atacada� -...

Pela terceira vez em seu pontificado, o PapaFrancisco usou uma linguagem muito forte paracondenar a ideologia de gênero, uma das bases inte-lectuais da agenda...

IDEOLOGIA DE GÊNERO

Mujica no irá a Brasil atestimoniar y duda de las

tratativas con la UEEl expresidente José Mujica dijo que no irá a

Brasil testimoniar sobre sus dichos en el libro Unoveja negra al poder con los que dejó entrever queel expresidente brasileño Lula da Silva estaba altanto de los pagos que su Partido de los Trabajadoresrealizaba a congresistas para que votasen sus inici-ativas legislativas. "No me voy a dar al juego decriminalizar" al Partido de los Trabajadores deBrasil, afirmó Mujica en declaraciones a Teledoce."Es un problema de Brasil. No obstante, en algúnmomento tengo una invitación por otro asunto parair a Bahía y ahí voy a ir, y si me preguntan voy arelativizar lo que ya dije", agregó el expresidente.

Page 7: Inconfidência nº 215

QUE PARTIDO É ESSE?

H HP T N U N C A M A I S

PT - O PARTIDO MAIS CORRUPTO E MENTIROSO DA HISTÓRIA DO BRASIL

Nº 215 - Junho/2015 7

Servidor reconhece, porém, que ostelegramas já poderiam ser divul-

gados, mas recomenda reavaliação pa-ra não atingir o ex-presidente

EXCLUSIVO/OPERAÇÃO ABAFAO GLOBO

Itamaraty propõe burlarlei para proteger Lula

Diplomata pede sigilo de documentos públicos sobre petista e a Odebrecht

SECRETARIA DE ESTADO DAS RELAÇÕES EXTERIORESMEMORANDUM para o Senhor SGAS

Em 09 de junho de 2015

Paulo Roberto Costa fez afirmação em defesaapresentada ao TCU

Ex-diretor diz que Dilma éresponsável por Pasadena

NA CPI, DELATOR CITA 28 POLÍTICOSA QUEM DEU DINHEIRO

São eles: os senadores CiroNogueira (PP-PI), Renan

Calheiros (PMDB-SAL),Romero Jucá (PMDB-RR), Ed-son Lobão (PMDB-MA), Val-dir Raupp (PMDB-RO), GleisiHoffmann (PT-PR), HumbertoCosta (PT-PE), Lindberg Fa-ria (PT-RJ), e Fernando Bezer-ra (PSB-PE); os deputadosBenedito de Lira (PP-AL),Aguinaldo Ribeiro (PP-PB),Simão Sessim (PP-RJ), LuizFernando Faria (PP-MG), José Otávio Germano (PP-RS), Mário Negromonte (PP-BA),Aníbal Gomes (PMDB-CE), Eduardo da Fonte (PP-PE), Arthur Lira (PP-AL) e NelsonMeurer (PP-PR); os ex-deputados Pedro Corrêa (PP-PE), Pedro Henry (PP-MT),Cândido Vaccarezza (PT-SP) e João Pizolatti (PP-SC); os ex-senadores Sergio Guerra(PSDB-PE), já falecido, e Roseana Sarney (PL-MA); o ex-ministro das Comunica-ções Paulo Bernardo (PT); o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral(PMDB); e o atual governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB).Costa disse não conhecer outros políticos investigados pelo Ministério Público.

SenadorAloysio Nunes

(PSDB-SP),referindo-se

ao apelido deLula entre

empreiteiros

"VÃOPRENDER OBRAHMA?"

Page 8: Inconfidência nº 215

8Nº 215 - Junho/2015 8

* Ernesto Caruso

*Coronel*General de Brigada

*Valmir FonsecaAzevedo Pereira

Na iminência do tiro... E você perder a vida. Dei-xar filhos órfãos, viúva, pais e parentes aos

prantos a pedirem Justiça. Mais um a protagonizaros programas bang-bang de TV brasileira e a fazercrescer a assustadora estatística comparável aospaíses em guerra. Das 50 cidades mais violentasno mundo, um terço fica no Brasil. O 11º maisinseguro. Em torno de 50 mil homicídios por ano.Grosso modo, 3% cometidos por menores; 1.500;inimputáveis por crimes. E se prega tanto quantoà impunidade como causa maior da violência.

Números de somenos, pois que só um bastapara quem o perdeu, sob a barbárie do criminosocom cinco, seis, entradas e saídas no sistema car-cerário. A lamentar e condenar, menores, maiores,pretos, brancos, amarelos, indígenas, homosse-xuais, héteros, pelos assassinatos cometidos sejacontra menores, maiores, pretos, brancos, amare-los, indígenas, homossexuais ou héteros.

Dia desses no programa bang-bang quereproduz a realidade um comerciante teve a lojaassaltada por dois bandidos, um com 25 anos eoutro com 17. Rendida a funcionária e diante doinesperado encontro com o dono da loja, poucodinheiro, coleta de produtos de informática e naturalnervosismo presente, houve reação e troca de tiros.

Na vida, diferente dos filmes, onde o moci-nho sempre vence, morre mais gente de bem, traba-lhadores, do que os bandidos. No caso, os ban-didos perderam. Os �dois se foram�, e o mocinhofoi preso em flagrante, acusado por homicídiodoloso. Ele que escapara da morte e defendera afuncionária em confronto com criminosos de armaem punho e encapuzados. Não só preso, mas co-locado na cela com outros bandidos por 24 horas.Ele que se apresentara espontaneamente na dele-gacia. Um dos mortos era procurado pela polícia e aloja já fora assaltada por oito vezes.

Em pauta o número de disparos. Alega o co-merciante que o bandido fez três disparos; apontaduas marcas nas paredes e outra no livro dilacerado.

MATEMÁTICA NA IMINÊNCIA DO TIROO delegado na mesma reporta-gem, diz que foi somente um ecompleta... Se tivesse feito um oudois disparos... Tiros nas cos-tas... Na cabeça. Para a polícia elenão agiu em legítima defesa e tevea intenção de matar os dois assaltantes.

Imagina você armado, a tentar preservar asua vida e da funcionária, após oito assaltos, coma mente a desenrolar incontáveis cenas de atroci-dades praticadas pelos bandidos de um modogeral, da dentista queimada viva porque só tinha30 reais ao ciclista morto a facadas. Ter que con-tabilizar o número de tiros na ciranda da morte, nabusca de abrigo e condições de revidar e se con-trapor a dois bandidos, e de aferir se o tiro vai atin-gir a cabeça ou as costas dos invasores do seulocal de trabalho. Faça-me o favor!

Embora não tão simplista a divisão da so-ciedade se dá entre oassaltante, invasor, ocidadão de bem e apolícia, sob o impérioda lei. A entender quecriminoso não é so-mente o que mata compistola ou faca, mas oque usa a caneta embenefício próprio,desvia recursos públi-cos que seriam desti-nados para a constru-ção de redes de esgo-to, assistência médi-ca nos postos de saú-de e hospitais, na ma-lha viária, etc ondemorrem milhares decidadãos. E tambémna construção de pre-

sídios, onde dignamente deve permanecer o ape-nado longe da sociedade que despreza, mas naesperança de que um dia a ela se reintegre.

A sociedade entende a situação do policialno enfrentamento diário com bandidos de toda aespécie, do que o mata com requintes de cruelda-de por identificá-lo como agente da lei, às quadri-lhas fortemente armadas, por vezes com poder defogo acima do oferecido pelo Estado.

Do psiquismo que os envolve nessa luta deguerrilha urbana onde o bandido ataca onde nãose espera e foge para as áreas de homizio nasfavelas e periferias, também desprezadas pelo po-der público. O �onde� com milhares de oportunida-des, do colar no pescoço de uma senhora ao celularde um jovem estudante, do aposentado que retirao salário parco surripiado pelo fator previdenciárioe o perde no assalto na esquina. Etc... Etc...

A sociedade percebe que o policial é alvodos bandidos, mas o cidadão é o objetivo e tam-bém tem o direito de se defender e receber a prote-ção do Estado.

ENALTECENDO OSVALORES MILITARES

A recente mensagem do novo Comandante do Exército através do C Com S Ex para os �amigos�

da Reserva Pró - Ativa, entre os seus aspectos po-sitivos, um empolga os nossos corações - �A CAM-PANHA DE DIVULGAÇÃO DOS VALORES MI-

LITARES�.Os valores, as virtudes e as qualificações que deveriam ornar o

bom cidadão foram estudados e elaborados por nós em livro inédito- �VALORES MILITARES: IMPORTÂNCIA E ATUALIDADE�.

Entre outras, podemos expressar os �VALORES MILITARES�,como normas, princípios ou padrões sociais aceitos ou mantidos porindivíduos, classe, sociedade; no caso, pelo Exército Brasileiro.

Não discriminamos os civis, ao designar nossas ilações sobre osatributos e qualificações de �militares�, pois sabemos que aqueles sãoapanágios de todos os indivíduos.

A profissão militar por exigir de seus integrantes um nívelde abnegação que pode atingir o sacrifício da própria vida, devepromover e cultivar entre os seus, os padrões mais elevados dasvirtudes e dos valores. Portanto, chamá-los de �militares�, é ummerecido reconhecimento.

Na atualidade, o abandono de valores e de virtudes inibidoras deações menos nobres, facilmente foram alijadas da consciência e doprocedimento de muitos cidadãos na �busca do se dar bem�, e serádeste ambiente de onde surgirão os soldados do amanhã.

O magnifico Tema foi estigmatizadocomo �politicamente incorreto�, pois suacaducidade é flagrante no cenário nacional,�onde se plantando tudo dá�, inclusive ostemas �politicamente corretos�, que germi-nam e proliferam à larga em terra fértil.

O Exército Brasileiro em seu Vade-Mécum de Cerimonial Militar (VM 10) ressalta as principais �ideias - for-ça� referentes aos Valores, Deveres e Ética Militares, visando contribuirpara o continuado aprimoramento das Virtudes Militares.

O Vade-Mécum, estabelece como �compromissos�: o Patriotis-mo; o Civismo; o Amor à Profissão; o Espirito de Corpo; a Fé na Missãodo Exército; e o Aprimoramento Técnico - Profissional.

No Brasil, atingimos um nível vergonhoso, onde um círculo vi-cioso de disparates e impunidades agraciam seus praticantes no graude excelências da patifaria, e avalizam a prática �dos fins justifican-do os meios�.

E o pior, é que exceto quanto aos danos em suas consciências e nasua paz interior, ocorrências não percebidas pelos demais, em geral osresultados são exitosos para os infratores. E seu exemplo de sucesso emqualquer campo é um incentivo para os demais.

Graças à exploração orquestrada �do tudo pelo social�, maquiadocom propostas �politicamente corretas�, o discurso político - ideológi-co tem incentivado à adoção de condutas inaceitáveis, mas acobertadaspor justificativas que adormecem consciências e o julgamento justo.

Assistimos à promoção e ao recrudescimento de dicotomiasde toda ordem, desde as motivadas pela cor da pele, até às pro-movidas por diferentes preferencias sexuais.

Felizmente, destacamos o duplo papel desempenhado pelos pro-fissionais no incentivo ao culto dos Valores Militares, tanto como ins-trutores; como modelos de conduta e, portanto, agentes protagônicos pa-ra a divulgação e o enaltecimento dos Valores Militares.

Na verdade, contrariando uma tendência presente nos altos ín-dices de criminalidade atingidos pelo Brasil, onde pontifica o aumentoda participação dos adolescentes nos ilícitos em geral, averiguamos queo jovem militar dificilmente está envolvido neles.

Como um brado de alerta, destacamos que o Exército Brasileiropossui uma IDENTIDADE que, ressalte - se, aquela qualificação não otorna incólume ao desgaste e às adversidades. Como tantas entidades,mesmo as mais sólidas, as Instituições Militares podem fraquejar, en-fraquecer, perder o seu rumo e desaparecerem.

Por derradeiro, cumpre salientar que o Espírito Militar que distin-gue o Exército Brasileiro teve sua forja nas glórias do passado, foi ori-ginado pela herança das qualidades militares, que consolidadas defini-ram a sua IDENTIDADE, estatura moldada através de uma magníficaepopeia, que cabe aos soldados de hoje e do futuro preservar a todo ocusto.

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Nº 215 - Junho/2015 9

O Economista Fábio Giambiagi tem escrito alguns artigospublicados em jornais, em que defende posturas comportamentaiséticas, com as quais concordamos. Não obstante, voltou a atacar,novamente, em recente entrevista a um canal de televisão, comsua velha e desumana tese econômica de que não se deve gastarcom os idosos, tese que parece ser a sua única, tal a obsessão

furiosa com que a tenta. Assim sendo, resolvi republicar artigo que escrevi em 2006,com o qual manifestei minha discordância com essa ideia absurdo.

* Luís MauroFerreira Gomes

* Coronel-Aviador - Presidente da AcademiaBrasileira de Defesa e Vice-Presidente do

Clube de Aeronáutica

Um jornal do Rio de Janeiro publicouentrevista com o economista Fábio

Giambiagi, feita pela Jornalista MarizaLouven, sob o título "Difícil escolhaentre pais e filhos". Segundo a matéria,o referido economista escreveu um livro,A Reforma da Previdência, em que dizque �a sociedade está gastando muitocom os idosos e que, mais cedo ou maistarde, terá de fazer a tal �escolha entrepais e filhos�. E ele propõe, impiedosa-mente, a opção por estes últimos.

Ao ler o texto, lembrei-me muito deduas fábulas modernas que circularam naInternet, infelizmente, atribuídas a autordesconhecido, como costuma acontecer.

A primeira se passava nas terrasde uma tribo primitiva, onde era costu-me descartar os idosos, quando estesnão mais podiam prover a própria sub-sistência nem serviam mais para tomarconta das crianças.

Certo dia, seguindo as tradiçõestribais, um filho leva seu velho pai paraabandoná-lo nas montanhas, onde mor-reria de frio ou de fome, se não fosseantes devorado por alguma fera, cum-prindo, assim, o destino natural de quemperdeu utilidade: servir de matéria-primapara novas vidas.

Ao chegarem lá, o jovem genero-so oferece a seu pai um cobertor quelhe amenizasse o frio intenso. Este cor-ta o cobertor em dois e devolve umadas partes. Sem entender, o rapaz per-gunta o porquê daquilo. O sábio velholhe diz: "Meu filho, guarde esta mantapara usar, se o seu filho não lhe deruma, quando o trouxer aqui".

A segunda conta a história de ou-tro filho que, cansado de ver o pai, já des-coordenado e quase cego, derramar sopae espalhar migalhas sobre a mesa, e tam-bém quebrar os pratos de louça, deu-lheuma tigela de barro e o colocou para co-mer isolado, em um canto da cozinha. Poróbvio, isso não passou despercebidopelo neto de cerca de quatro anos.

Depois de vários dias sem que hou-vesse qualquer mudança nessa rotina, ofilho observa o garoto que brincava deamassar barro. O jovem lhe pergunta:"Meu filho, o que você está fazendo"? E

Havia, no Clube de Aeronáutica, o senti-mento de que alguns fatos relevantes pa-

ra as Forças Armadas brasileiras não estavamsendo comemorados, neste ano, em nível com-patível com os seus significados.

Não se poderia deixar de enaltecer oheroísmo de brasileiros de todas as idades, mui-tos com apenas 18 ou 19 anos, que deixaram oconforto de seus lares e foram lutar pela liberdadee pela democracia em terras distantes. Apesardas condições climáticas adversas, até então,desconhecidas, e da inferioridade de meios,conseguiram vitórias expressivas, de grandeimportância para o sucesso da campanha.

Tampouco se poderia esquecer o extraor-dinário valor das ações do Marechal Rondon pa-ra a integração nacional e para melhorar as con-dições de vida de nossos indígenas, quando secomemoram os 150 anos de seu nascimento.

Assim, quando o Presidente da AcademiaBrasileira de Filosofia (ABF), Prof. Dr. João

Ricardo Moderno, nos disse que alguns mú-sicos de grande destaque no meio artísticobrasileiro, coordenados por Jorge Mautner,desejavam realizar um Show de Música Popu-lar Brasileira para comemorar esses eventos,como, também, os 70 anos do fim do holocaus-to, imediatamente, colocamos o Salão Mare-chal Ivo Borges e as facilidades do Clube deAeronáutica à disposição do Grupo.

ESCOLHA ENTRE PAIS E FILHOSUm Falso Dilema

Publicado na Revista Aeronáutica nº 260Jan/Fev/Mar de 2007 e

Monitor Mercantil -2 de janeiro de 2007

o menino responde: "Papai, estou prepa-rando uma tigela de barro para você co-mer na cozinha, quando eu crescer".

Estes dois relatos poderiam ter umfinal feliz, se os filhos, emocionados comos acontecimentos, trouxessem seus pais,respectiva-mente, de volta para casa e paramesa da família, e todos vivessem felizespara sempre. Infelizmente não é o queacontecerá, se depender de alguns eco-nomistas e políticos insensíveis, ingra-tos, desumanos e estupidamente cruéis.

Não existe dilema na escolha entrenossos pais e nossos filhos. Devemosficar com os dois, pela simples razão deque somos civilizados. A sociedade or-ganizou-se, justamente, para que todos,fortes e fracos, possam sobreviver.

No Estado de Direito, não há cida-dãos descartáveis. Só pensam de outraforma os tolos que se supõem imortais eacham que jamais envelhecerão ou setornarão frágeis, ou, ainda, os que já se�apropriaram� do suficiente para ter umavelhice tranqüila.

São indivíduos sem escrúpulos,sem valores, sem moral e sem ética, quevivem em um mundo no qual ser mentiro-so, corrupto ou terrorista virou virtudena biografia dos que postulam o voto doseleitores ou pleiteiam cargos públicos.

Como alguns que exigem o direitode abortar os filhos incômodos, eles, sim-plesmente, querem livrar-se dos pais in-convenientes, que tiveram a ousadia e oenorme egoísmo de viver demais.

Meu Deus, para onde nos queremlevar? Será que os nossos governantessão tão incompetentes que precisam ma-tar os velhos para que os jovens possamviver? Pensando bem, pelo que está acon-tecendo no Brasil, devem ser, mesmo.

Se não reagirmos enquanto é tem-po, os maus herdarão o país e não haverámais lugar para nós aqui. Para sobrevi-vermos, é preciso abortá-los da vida pú-blica, antes que nos abortem da cidada-nia e da humanidade. Façamo-lo!

CLUBE DE AERONÁUTICA

*Major Brigadeirodo Ar Marcus

Vinicius Pinto Costa

*Presidente do Cube de Aeronáutica

70 Anos da Vitória da FEBFim do Holocausto

159 Anos do Nascimento do Mal. RondonAlém da ABF, con-

tamos também com oapoio da Academia Brasi-leira de Defesa (ABD) edo Centro Brasileiro deEstudos Estratégicos (CEBRES).

Em que pese o pouco tempo que tivemospara organizá-lo, o Show teve grande sucesso eexcelente repercussão, principalmente, na mídia.

O evento teve, em sua abertura, a apresen-tação da Banda do 1º Batalhão de Guardas, quebrindou a todos com o Hino Nacional Brasileiroe a Canção do Expedicionário. Contamos, ainda,com a presença dos lanceiros do RegimentoAndrade Neves, também com seus uniformeshistóricos, o que deu a solenidade que o momento

requeria. Somos, por isso, muito agradecidos aoComandante do Comando Militar do Leste,General de Exército Fernando Azevedo e Silva.

Foi inesquecível a apresentação de JorgeMautner, Gilberto Gil. Jards Macalé e Ben Gil,além dos Cantores do Vidigal e do Grupo Afrolataque proporcionaram a aos que comparece-

ram, uma agradável noi-te cultural. A todos osmúsicos que participa-ram, o reconhecimen-to emocionado do Clu-be de Aeronáutica.

O renomado ar-tista Caetano Velosoestava em São Paulo,para o encerramento daVirada Cultural, mas,esteve presente no ci-tado evento musical,com a projeção do pri-

moroso vídeo clip gravado por ele e Jorge Maut-ner, na Base Aérea dos Afonsos e na Acade-mia da Força Aérea.

Essa apresentação musical no Clubede Aeronáutica marcou o reencontro dos mi-litares brasileiros com os nossos artistas que,como nós e todos os verdadeiros brasileiros,querem o melhor para o Brasil.

Brig. Gonçalves e Cel Av Luís Mauroentregam diploma ao músico Jards Macale

Brig. Vinicius entrega diplomaao músico Jorge Mautner

Banda do 1º Batalhão de Guardas

Diretoria do CAer e membros da ABF com Jorge Mautnere integrantes dos grupos musicais

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8Nº 215 - Junho/2015 10

* Manoel Soriano Neto

�Árdua é a missão de desenvolver e defender aAmazônia. Muito mais difícil, porém, foi a de nossos

antepassados em conquistá-la e mantê-la.�

A AMAZÔNIA E A HIDRELETRICIDADE

* Coronel, Historiador Militar e [email protected]

(continua)

General Rodrigo Octávio / 1º Comandante Militar da Amazônia (1968/1970)

(XIX)* Osmar José deBarros Ribeiro

*Coronel

Vivemos tempos de incerteza quanto ao

futuro, pois tudo leva acrer que os problemas

acumulados desde o segundo mandato pe-tista, estão se impondo ao velho/novo go-verno. O crescimento da inflação, a desor-dem econômica, a educação, a saúde e a se-gurança em acentuada baixa, tudo aliado àimpopularidade da presidente reeleita, de-saguou na sua mais que evidente fraquezapolítica, demonstrada pela rebelião da �basealiada�, que passou a atuar por iniciativaprópria.

Coerente com a afirmação de que fariao diabo para vencer a eleição presidencial,nos debates pela televisãoDilma Roussef usou e abu-sou da apresentação de da-dos maquiados quanto aoreal estado da economia na-cional, inflou resultados deprogramas de desenvolvi-mento e, não satisfeita, pro-meteu mundos e fundos aosdependentes dos favoresgovernamentais. Ainda assim, por pouconão foi ultrapassada pelo principal concor-rente a quem acusava de pretender privatizara Petrobras, elevar impostos e mais umasérie de medidas às quais denominava de�neoliberais�.

Passada a eleição, o diabo cobrou suaconta. O naufrágio econômico não mais po-dia ser escondido por promessas sem las-tro na realidade; numa flagrante demons-tração de fraqueza política, nomes indi-cados para pastas ministeriais foram subs-tituídos por outros; a escolha do novo mi-nistro da Fazenda, adiada ao máximo e emclima de total �suspense�, recaiu em pro-fissional ligado a um grande banco, provo-cando sérias dissensões no partido da pre-sidente.

Face à necessidade de pôr ordem nototal descontrole das contas públicas, fo-ram adotadas aquelas medidas neolibe-rais tão demonizadas quando da campanha,muito embora o protesto do Partido dosTrabalhadores e dos sindicatos por ele do-minados. A revolta de ponderável parcelada população ficou sobejamente demons-trada quando as ruas das principais cida-

O PÃO QUE O DIABO AMASSOUA verdade é que após �fazer o diabo� para vencer a eleição,

a presidente da República conseguiu servir ao povobrasileiro o pão que o diabo amassou.

des brasileiras foram tomadas, em duasocasiões, por manifestantes que, ordeira-mente, pediam o afastamento da manda-tária reeleita.

O descontentamento popular ter-minou por refletir-se no Congresso Naci-onal, notadamente na Câmara dos Depu-tados, onde o principal partido da famosa�base aliada� lançou - e elegeu � um can-didato em oposição ao indicado pelo Pla-nalto. Com os respectivos presidentesinvestigados por supostos �malfeitos�, oCongresso esmerou-se em demonstrarindependência na sua relação com o Exe-cutivo e partiu para o ataque.

A presidente, vendo sua populari-dade alcançar níveis bai-xíssimos, desapareceude circulação por um bomtempo, limitando-se a com-parecer a atividades emrecintos fechados. Somen-te agora, meses após aposse e quinze quilos maismagra, seus marquetei-ros a levam a pedalar uma

bicicleta importada nos arredores do Palá-cio do Planalto, num esforço de mostrar-se�gente como a gente�.

Muito provavelmente uma vã es-perança, já que descobrimos, todos ou qua-se todos, que junto à revelação do mar delama que permeou os governos petistasveio a do seu verdadeiro e principal ob-jetivo: transformar o Brasil, sob a égidedo Foro de São Paulo, num país comu-nista, tudo bem caracterizado pela cri-ação de um monstrengo chamado Uniãodas Nações Sul-americanas (UNASUL)e do qual nos tornamos o principal prota-gonista.

Assim, hoje, além dos problemas eco-nômicos e sociais com os quais nos de-frontamos, temos de lutar para que o atualgoverno, permeado pela veneração aoregime político de Cuba e obediente aospropósitos do comunismo internacional,não nos leve pelos caminhos trilhados pe-la Venezuela.

A verdade é que após �fazer o diabo�para vencer a eleição, a presidente da Repú-blica conseguiu servir ao povo brasileiro opão que o diabo amassou.

Quando o PT completou 35 anos deexistência e realizou, na cidade de

Salvador, de 5 a 11 de junho, o seu 5° con-gresso nacional, o governo petista anun-ciou o faraônico Programa de Investimen-to em Logística (PIL). É mais um pacote,melhor dizendo, um pacotão de mirabo-lantes e ilusórias intenções de longo pra-zo, com vistas à caótica infraestruturaeconômica do país. Dentre as várias me-didas de privatização (os lulopetistas aschamam, eufemisticamente, de �conces-sões�), avulta de importân-cia a construção de uma�Ferrovia Bi-Oceânica� -que nem projeto tem e paraa qual serão alocados 40bilhões de reais (!) -, em-preendimento que dificil-mente será implementadono tempo previsto ou mes-mo realizado (tal e qual ofamigerado �trem-bala� deque não mais se cogita).Trata-se de algo assaz por-tentoso - entretanto, ummero factoide propagan-dístico - para um país emrecessão, ou seja, quebrado economica-mente. O PAC (Programa de Aceleraçãodo Crescimento) empacou, fracassou, eagora nos apresentam o PIL, justamenteapós os recentes e drásticos cortes deverbas nos ministérios (o da Defesa, v.g.,perdeu 24,8%), para apenas dissimular odesgaste provocado pelo ajuste fiscal - jáchamado de �arrocho salarial�. Tudo isso,desafortunadamente, atrasará, mais ain-da, a construção das hidrelétricas da Ama-zônia...

O Brasil encontra-se em uma encruzi-lhada quanto à sua excelente matriz ener-gética, que precisa ser diversificada, postoque em meados da década de 2020, aenergia à base da hidreletricidade, comple-mentada pelas caras e poluentes termelé-tricas, se esgotará. E mais: o mundo já cami-nha para o fim da dependência dos combus-tíveis fósseis. Assim, a exploração do pré-sal, tão badalada pelos governos do PT,segue, em médio prazo, no contra-fluxo dosdesejos internacionais de busca prioritáriapor fontes renováveis de energia. Espera-se que já na próxima década, tais fontes,máxime a solar, estejam bem mais bara-tas do que a geração de energia por meiode combustíveis fósseis. Diga-se que o

Brasil passa por grave processo de de-sindustrialização, sendo certo que a ener-gia elétrica é a mais cara do planeta parao nosso combalido setor industrial (e ela,como um todo, já aumentou 60% em ape-nas um ano...).

Portanto, repetimos, é imprescindí-vel a ampliação do leque de opções ener-géticas, o quanto antes. Anteriormente,iniciamos a análise da energia da bio-massa. Ela é responsável por cerca de 7%de toda a energia que geramos e a sua

utilização tende a aumentar este percentual,exponencialmente, no futuro, em face doalto preço do óleo combustível. Hoje, aenergia a partir da biomassa (a bioenergia)conta com quase 500 usinas, com umacapacidade geracional de mais de 12.000megavatts (MW). Elas já integram a matrizenergética nacional, não mais se prestan-do apenas ao autoconsumo (produçãode calor e eletricidade). Daí a premênciada construção de novas usinas, com autilização, basicamente, dos resíduos dacana de açúcar e da madeira (lenha) dasmadeireiras e serrarias. O processamentodo bagaço e da palha da cana, que são des-perdiçados na indústria sucroalcooleira(que produz o importante biocombustíveletanol) - hoje, assinale-se, muito endivi-dada -, produziria o equivalente à usinahidrelétrica de Itaipu! Porém, para a boautilização da biomassa, necessita-se demilhares de hectares de terra, com o indese-jável aumento das monoculturas (como ada cana de açúcar) e a derrubada contí-nua de árvores, o que ameaça a sustenta-bilidade ecológica e produzirá alta emis-são de gás carbônico (CO2).

Os governos petistastêm como principal

objetivo transformar oBrasil, sob a égide do

Foro de São Paulo,num país comunista.

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Nº 215 - Junho/2015 11

* É jornalista independente, estudiosa do Foro de São Paulo e do regime castro-comunista ede seus avanços na América Latina, especialmente em Cuba, Venezuela, Argentina e Brasil. É

articulista, revisora e tradutora do Mídia Sem Máscara e proprietária do blog Notalatina.

*AristótelesDrummond

* Jornalista - Vice- Presidente da ACM/[email protected] -

www.aristotelesdrummond.com.br

*Graça Salgueiro

A política externa de um país é fator in-

dicativo de seus com-promissos pela paz e pe-

la democracia. Não existe meio termo. E oBrasil sempre teve uma direção correta,coerente e respeitada. Mas temos erradomuito , o que nos leva a olhar a história.

Nos primeiros governos civis daRepública, a questão era de tal monta queo governo foi buscar em um grande nomedo Exército o Chanceler ideal, o GeneralDionísio Castro Cerqueira, que foi minis-tro da Guerra por muitos anos. E isso como Barão do Rio Branco em plena atividadepara consolidar fronteiras e dar presençainternacional ao Brasil.

Depois tivemos militares em posi-

POLÍTICA EXTERNA E DIGNIDADE NACIONALA viagem dos senadores a Caracas foi uma humilhação inédita na nossa história.

Maduro sabia que entre os senadores e ele, o Brasil oficial ficaria com ele .

ção de destaque e brilho. Alguns exem-plos: Juraci Magalhães e Ernani do AmaralPeixoto, grandes embaixadores nos EUA,Aurélio de Lira Tavares, em Paris, Fer-nando Belfort Bethlen, em Assunção, eSamuel Correa, no Iraque.

A viagem dos senado-res a Caracas foi uma humi-lhação inédita na nossa his-toria . Maduro sabia que en-tre os senadores e ele, o Bra-sil oficial ficaria com ele.

Portanto, nada mais na-tural que essa intimidade do Brasil comgovernos populistas, corruptos e de es-querda na América Latina, alinhados com aCuba, ainda de Fidel, preocupe dos brasilei-ros. Aí, incluindo os militares, que pensam

o Brasil de maneira mais global.O comprometimento não é apenas

político, nos deixando em situação deconstrangimento perante nações tradici-onalmente aliadas e amigas. Repercute

nas contas internas, diante dadimensão dos empréstimos da-dos a países sem tradição dehonrar seus compromissos. Des-viamos recursos preciosos paraajudar governos estrangeirosdesgastados e empresas naci-onais de comportamento sus-

peito. Fica difícil explicar o que parece inex-plicável para as pessoas de bom senso erazoavelmente informadas.

Nossa diplomacia sobrevive com baseem um núcleo de diplomatas filhos e netos

de grandes nomes da Casa de Rio Branco.E estes, de certa maneira, são discrimina-dos justamente por terem recebido umaformação baseada nos ensinamentos donosso diplomata-maior.

Neste segundo semestre, as aten-ções de todos os democratas do Brasildevem se voltar também para o compor-tamento de nossa diplomacia em relaçãoa países que se afastam cada vez mais edespudoramente de práticas democráti-cas e éticas.

Passamos da fase de uma políticade envergonhar. Agora é mesmo de humi-lhar e agredir as nossas melhores e maisrespeitadas tradições internacionais.

Enquanto na Vene- zuela o assunto

principal continua sen-do a denúncia feita pelos Estados Uni-dos de que Diosdado Cabello é o chefãodo narco-tráfico internacional naquelepaís, conhecido como o �Cartel dos Sóis�,Nicolás Maduro diligentemente manda-oao Brasil buscar apoio de seus sócios noForo de São Paulo (FSP), Dilma e Lula.

Apostando na conivência da mídiacompanheira de viagem e no desinteres-se dos brasileiros pela política além fron-teiras, Cabello chegou ao Brasil na surdi-na, no dia 9 de junho, alegando ter rece-bido �instruções do companheiro presi-dente Nicolás Maduro, trabalhando pelae para a pátria�. O que foi dito à impren-sa é que ele veio �revisar convênios defornecimento de alimentos, medicamen-tos genéricos e outros�. O que não foi ditoé que ele manteve reuniões secretas com apresidente brasileira - fora da agenda e aportas fechadas -, além de visitar Lula noinstituto que leva seu nome e com os presi-dentes da Câmara e do Senado que o re-ceberam - igualmente sem constar naagenda! - como se fosse uma celebridadeque honraria o país com sua visita.

Cabello, que veio acompanhadopelos ministros de Economia e Finan-ças, Rodolfo Marco Torres, de Indús-trias, José David Cabello (seu irmão) eo presidente da Corporação Venezuela-na de Comércio Exterior, Guiseppe Yoffre-

A VENEZUELA NA BERLINDA OUTRA VEZ Vergonhosamente suspeito e comprometedor o relacionamento diplomático entre os governos brasileiro e venezuelano,

privilegiando interesses bolivarianos em detrimento da dignidade nacional.

da, ficou no país até o sábado 12, quandoocorria o 5º Congresso do PT. A mídianão comentou mas no discurso Dilmasaudou �companheiros estrangeiros� pre-sentes ao evento, nesse mesmo dia.

Bem, na semana seguinte um grupode parlamentares brasileiros resolveu ir àVenezuela averiguar a situação dos pre-sos-políticos, a escassez de alimentos, afalta de segurança e de de-mocracia alarmantes quevive aquele país, e teve con-tratempos mesmo antes daviagem se concretizar. Comoseguiriam num avião da FAB,enviaram um memorando pe-dindo autorização para in-gressar no país que foi sole-nemente ignorado. Final-mente, já no dia 18 partirampara Caracas e lá chegandoforam �recepcionados� porum embaixador que desapa-receu sem deixar rastro, dei-xando-os plantados no ae-roporto sem maiores expli-cações. Normal, consideran-do que este indivíduo obedece ordens doPlanalto e, evidentemente, não estava alipara fazer gentilezas a �inimigos�.

A visita encerrou-se a poucos me-tros dali, pois uma turba de milicianospsuvistas (integrantes do Partido Socia-lista Unidos da Venezuela) agrediu a vanque conduzia os parlamentares e as espo-

sas de Leopoldo López e Daniel Ceballos,não permitindo que prosseguissem emseu destino. Os deputados Ronaldo Cai-ado, Aécio Neves e Aloysio Nunes gra-varam vídeos comentando a situação ve-xaminosa a que foram submetidos, esque-cendo-se, convenientemente, de comoagem os comunistas/socialistas anteafronta de inimigos. Sobretudo o terro-

rista Nunes, que hoje posa de �democra-ta� sem nunca ter pedido perdão peloscrimes que cometeu no passado, esbra-vejava ter-se sentido acuado, que erauma falta de respeito com parlamentaresde países amigos e outras baboseiras

hipócritas, pois para quem foi motoris-ta do assassino terrorista Carlos Ma-righela e assaltou carros pagadores pa-ra financiar seu terrorismo, aquilo nãopassou de �pegadinha� de crianças emdia das bruxas.

A inquilina do Planalto conde-nou, como era de se esperar, não a re-cepção agressiva dos venezuelanos, in-clusive a Polícia fechou várias viaspara que o carro não prosseguisse vi-agem, mas a visita dos parlamentares àVenezuela que classificou como uma�intromissão aos assuntos internos da-quela país�, atitude que nem ela nem seumentor Lula jamais respeitaram, con-forme nos atestam os fatos ocorridosnas deposições legais dos ex-presiden-tes Fernando Lugo do Paraguai e Ma-nuel Zelaia de Honduras, só para citardois casos.

No encontro de Cabello com Lula eDilma há mais do que quiseram fazer pa-recer, pois o acosso aos parlamentaresbrasileiros ocorreu depois de sua visi-ta, e o XXI Encontro do Foro de SãoPaulo que ocorrerá no México entre 29 dejulho e 1 de agosto, traz em suas resolu-ções uma firme condenação às denúnciasdos Estados Unidos contra este assassi-no narco-traficante, amigo das FARC.Agora, é só aguardar os próximos capí-tulos dessa novela asquerosa�

Dilma e Cabello amparados pelo Foro de São Paulo(divulgação do Governo da Venezuela)

Dilma e Cabello: cúmplices no Foro de São Paulo(divulgação)

São desviadosrecursos preciosos

para ajudar governosestrangeirosdesgastados e

empresas nacionaisde comportamento

suspeito.

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8Nº 215 - Junho/2015 12

IV ENCONTRO COM A RESERVANo dia 19 de junho de

2015, foi realizado umalmoço de confraternizaçãopara os militares da reservaresidentes na Guarnição deBelo Horizonte, no CPOR/CMBH. Na oportunidade, oComandante da 4ª RegiãoMilitar, o General de DivisãoMário Lúcio Alves de Araú-jo, destacou a importânciada manutenção dos laços decamaradagem e da troca deexperiências entre os militares da ativa eda reserva, ressaltando que esta relaçãoconserva vivos os valores que são os pi-lares do Exército Brasileiro. Tendo con-tado ainda como palestrante com oChefe Interino do Posto Médico daGuarnição, o Coronel Dr. Paulo de TarsoReis Araújo, o qual trouxe ao conheci-

mento dos participantes as novas im-plementações feitas no referido Posto.Destacamos as presenças dos Coman-dantes das Organizações Militares se-diadas em Belo Horizonte, dos Gene-rais Amaury Sá Freire de Lima e DickensFerraz, do Juiz e Historiador MarcosHenrique Caldeira Brant, Monsenhor

Pedro Terra Filho,os presidentes daANVFEB, Associ-ação Ex-Comba-tentes e da ABE-MIFA além de mui-tos outros militaresda Reserva, consti-tuindo-se uma exce-lente oportunidadepara reforçar oslaços de um bomrelacionamento en-tre a Ativa e a Re-serva.

ASSOCIAÇÃO DOS EX-COMBATENTESDO BRASIL DE BELO HORIZONTE/MG

No dia 30 de março, emAssembléia Geral, a As-

sociação dos Ex-Combaten-tes do Brasil - BH elegeu suaDiretoria para o biênio 2015/2016. Foi aclamada a ChapaEsperança, a qual prestou ocompromisso e tomou possena mesma data.

A Diretoria ficou as-sim constituída: Presidente:Ten Cel Pedro Rossi Vieira -Vice-Presidente: José PavãoJúnior - 1º Secretário: Van-derley dos Anjos Neri - 2ºSecretário: Antônio Martinsda Silva - 1ºTesoureiro - Pedrinho Alberto D´Ávila - 2º Tesoureiro: DeusedinoBenedito - Conselho Fiscal: Ary Victorino Dias e José Pavão - Suplentes: Luiz Gon-zaga Nunes e Francisco Ferreira Machado.

A Associação está localizada na Rua Professor Magalhães Penido, 680 -Bairro Aeroporto - Belo Horizonte - Telefone (31) 3441-1801

TenCel Wriz, TenCel Rossi e Ten Ary

A exemplo de alguns estadosnorteamericanos,apresentei o

PL 1824/2015 impondo pena mínimade 10 anos de reclusão a quem pra-ticar 3 crimes (nos EUA a pena variade 25 anos à prisão perpétua).

Se o projeto for aprovado,quem cometer 3 crimes quaisquer,como por exemplo roubar uma bici-cleta, furtar um celular e �bater� umacarteira, fica sujeito a ser condenadoa 10 anos de reclusão sem progres-são do regime.

�Dilma Rousseff vale-se das inteligênciasvenezuelana e cubana para tomar decisões de

Estado�, afirma o então presidente do Uruguaino livro acima citado.

A revogação do Estatuto do Desarmamento é um objetivo permanente domeu mandato.

Entendo que a posse de arma de fogo é um direito do cidadão na defesa desua família, da sua liberdade e da nossa democracia.

Como autor da PEC 301/96 (REDUÇÃO DA MAIORIDA-

DE PENAL), no corrente ano vis-lumbro a possibilidade de crimi-nalizarmos os jovens de 16 e 17 anospelos seus atos.

Na mesma linha a grande mai-oria desses jovens, que são hones-tos, também poderão pleitear suaCarteira Nacional de Habilitação.

Com grande participação dabancada evangélica foi ex-

cluído do PNE - Lei nº 13.005/2014- a menção �Igualdade de Gênero�.

Desrespeitando a Lei, oMEC vem orientando os muni-cípios a incluírem em seu Planode Educação o convenciona-do Kit-gay.

Temos orientado verea-dores de todo Brasil, pelo res-peito à lei, às famílias e às crian-ças, a ignorarem o proposto peloGoverno do PT.

LEI DOS 3 CRIMES

ESTATUTO DO DESARMAMENTO

MAIORIDADE AOS 16 ANOS �ANTES ENCHER CADEIAS COM VAGABUNDOS

DO QUE CEMITÉRIOS COM INOCENTES�

IDEOLOGIA DE GÊNERO

Deputado Federal Jair BolsonaroCâmara dos Deputados - Anexo IIIGab. 482 - 70160-900 - Brasília-DFTel.:(61) 3215-5482 Fax.: (61) [email protected]

www.bolsonaro.com.br

jairmessias.bolsonaro

@DepBolsonaro

Page 13: Inconfidência nº 215

Nº 215 - Junho/2015 13

* Professor de Filosofia, Escritor e Jornalista http://www.midiasemmascara.org/ - http://www.olavodecarvalho.org

* Olavo deCarvalho

NOTA DE REPÚDIO

Memorando Circular N. 02/2015 - PRPGPSanta Maria, 15 de maio de 2015

Do: PRPGPAos: Programas de Pós-Graduação UFSMAssunto: Levantamento de Informações

Vimos solicitar a V.Sa., o envio urgente de informações sobre a presença perspecti-va de discentes e/ou docentes israelenses nesse Programa de Graduação, podendo ser in-formado por e-mail.

Esta demanda atende solicitação de requerimento de representantes SLDURS, ASSUFSM,DCE e Comitê Santamariense de solidariedade ao palestino.

Atenciosamente,

Ministério da EducaçãoUniversidade Federal de Santa MariaPró-reitoria de Pós graduação e Pesquisa Em praticamente tudo o que leio e ouço a respeito

de sexo, desejo e amor, reina a mais tosca e puerilindistinção entre as experiências mais diversas as-sociadas a esses termos, quase sempre tomados co-mo sinônimos.

No seu nível mais imediato e fisiológico, o desejo é um fe-nômeno puramente interno, produto da química hormonal sem ob-jeto definido e que, por isso mesmo, pode ser em seguida projetadosobre qualquer objeto real ou imaginário. É uma pura urgência fi-siológica, um �desejo de gozar� que aparece sem a necessidade denenhum excitante externo e pode ser satisfeito por mera fricçãomecânica da genitália � masculina ou feminina.

Bem diferente é o desejo despertado pela visão direta ou in-direta de um objeto, de um corpo desejável. Invariavelmente o fatorexcitante é aí algum traço sexual secundário ao qual o sujeito sejaparticularmente sensível: peitos, traseiros, pernas, olhos, etc. Esteé o nível que corresponde tecnicamente à noção escolástica da con-cupiscentia. Comentários de garotões de praia ante as transeun-tes que lhes parecem gostosas são uma enciclopédia das expres-sões verbais que manifestam esse tipo de desejo.

Num terceiro nível o desejo não é despertado por nenhumacaracterística física mais saliente, mas por uma impressão geral, in-definida e não-localizada de beleza ou charme, quase uma auramágica em torno do objeto desejado.

Logo acima disso vem a paixão, o enamoramento, o coup defoudre que torna o objeto uma presença obsessiva e insubstituívelna mente do apaixonado. Esta emoção é repleta de ambigüidades.Traz inevitavelmente consigo a ansiedade, o medo da rejeição, eaciona um conjunto de mecanismos psicológicos de defesa contraa frustração possível.

Vencidas essas ambigüidades, o enamoramento pode se conso-lidar num sonho conjugal, o anseio de ter a pessoa amada ao nosso ladopara sempre. Neste nível o desejo assume tons de um valor moral,destinado a manifestar-se na aceitação comum de sacrifícios para obenefício mútuo, para a criação de uma família, para a aceitação deresponsabilidades sociais, etc. A resistência maior ou menor àsdificuldades pode levar a resultados que vão desde a criação de umafamília estável até uma variedade de desastres conjugais.

Só no topo da experiência conjugal com todas as suas ambigüi-dades é que pode, no entanto, surgir o verdadeiro e genuíno amor, nosentido pleno da palavra, que é o impulso firme, constante e irrevogávelde tudo sacrificar pelo bem da pessoa amada, de perdoar sempre eincondicionalmente os seus defeitos e pecados, de protegê-la de todomal e de toda tristeza, ainda que com o risco da nossa própria vida, ede conservá-la ao nosso lado como o nosso bem mais precioso não sónesta existência terrestre, mas por toda a eternidade.

Cada um desses níveis engloba e transcende o anterior, e sóquem passa à fase seguinte compreende o que estava em jogo naanterior.

É evidente que só quem percorreu o trajeto inteiro está ha-bilitado a formar uma visão abrangente e objetiva da experiênciasexual, que os outros só enxergam de maneira parcial e subjetivista� não raro solipsista � determinada pela sua fixação numa etapaque se recusa a passar.

Infelizmente, este último é o caso da maioria dos �formadoresde opinião�, universitários ou midiáticos, que se oferecem gentil-mente para modelar a vida sexual alheia segundo a medida do seupróprio subdesenvolvimento existencial.

Muitos não se contentam com isso e fazem da sua própriaconsciência atrofiada um critério de moralidade com base no qualjulgam e condenam o que não compreendem. São esses que de-nomino �sexólogos mirins�: almas atrofiadas que querem ajustarvida sexual alheia ao molde da sua própria pequenez.

SEXÓLOGOS MIRINS (I)

A LISTA BURMANN-SCHLOSSER / UFSM

A imprensa divulgou, poucos dias atrás (mas,para a maioria do povo pouca repercussão

teve) a notícia de que a Reitoria da Universidadede Santa Maria-RS publicou uma lista de Alunos,Professores e Funcionários de Origem Israelen-se, presentes ou �em perspectiva� de ingressa-rem naquela universidade. �Tal documento, pos-teriormente denominado Lista Burmann-Schlos-ser, foi solicitado pelo Diretório Central dos Es-tudantes (DCE), pela Seção Sindical dos Do-centes da UFSM (Sedufsm) e pela Associaçãodos Servidores (Assufsm), em nome do ComitêSanta-Mariense de Solidariedade ao PovoPalestino. -O Reitor da UFSM, Sr. Paulo Bur-mann, alegou que a instituição apenas seguiuo que prevê a Lei de Acesso à Informação e que�não imaginou que a lista causaria tanta polê-mica�, como se não fosse no mínimo uma impru-dência entregar uma lista de cidadãos brasilei-ros a integrantes de um �Comitê� de Solidari-edade ao Povo Palestino quando qualquer umsabe das ações terroristas, em qualquer lugardo mundo, por parte de Grupos Extremistas Pa-lestinos contra cidadãos ou descendentes deisraelitas. �O que terá passado pela cabeça doReitor Paulo Burmann ao colocar cidadãos bra-sileiros em risco entregando a Lista, obedien-temente, ao tal �Comitê�? �Será o Reitor daUniversidade Federal de Santa Maria um idio-ta, um despreparado, ou, simplesmente um mi-litante disciplinado do ParTido que controla oDCE, o Sindicato dos Docentes e a Associaçãodos Servidores? �Talvez ele prefira assumirque é um despreparado e resolva demitir-se. �Isso, pelo menos, seria honroso.

Sempre há aqueles que justificam todasas ações da militância petista e de seus parti-dos comunistas satélites como �democráticas�sem perceber que por trás de institutos legais,aparentemente democráticos, como, por exem-plo, a Lei de Acesso à Informação existem, roti-neiramente, intenções espúrias por parte des-

* Edgar P. Wieczorek

�Maturidade é tudo.� (Shakespeare)

ses mesmos partidos. � O Povo Palestino temtodo o direito de lutar por sua causa nacionalis-ta. �Afinal, não é por acaso que a Palestina se cha-ma assim. �Mas, nós brasileiros não devemosceder a interesses de políticos corruptos que nãohesitam nem mesmo em expor a segurança denossos cidadãos ao Terrorismo Internacional afim de alcançar seus Objetivos Ideológicos, Elei-toreiros e Financeiros, para não falar de seu ambi-cioso Projeto de Poder que nada nem a ninguémrespeita.

O tema e altamente complexo e não cabeaqui debater sobre quem está com a razão, seIsraelenses ou Palestinos. �Porém, é convenien-te nos colocarmos todos em alerta porque Extre-mistas Raciais e Religiosos já tomaram conta degrande parte da Europa e continuam se espa-lhando por todo o mundo, inclusive pelo Brasil,embora por aqui poucos tenham despertadopara o imenso perigo que nos cerca, lenta esilenciosamente, qual doença incurável. �Fatoé que, a cada dia vem se tornando mais evidenteque nosso governo almeja mais a disseminaçãodesse mal do que obter vacina que o controle.�Não importa se o Extremismo é praticado emnome de Alá ou em favor de Interesses Políticosde um povo, como o Palestino. �O que urge énos conscientizarmos, como Nação Indepen-dente que ainda somos, de que Grupos Extremis-tas de qualquer origem podem levar uma Nação àCriminalidade Exacerbada, à Insegurança Públicae é possível que acabe culminando, também, emTerrorismo. �As duas primeiras variáveis já asso-lam o Brasil, dramaticamente (e de modo assusta-doramente crescente), nos últimos 12,5 anos(será coincidência?). �Agora, é nosso dever evi-tar que militantes irresponsáveis, como o Reitorda UFSM, abram as portas da Nação para queGrupos Extremistas mancomunados com Parti-dos de Esquerda instalem, também, o Terrorismoentre nós brasileiros.

* Corretor - Porto Alegre - 24/05

Prof. Dr. José Fernando SchlosserPró-Reitor Substituto

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8Nº 215 - Junho/2015 14

RIO DE JANEIRO, RIO - Autoridadescivis e militares fizeram um desa-

gravo na manhã deste sábado (6) duranteo velório do general da reserva Leôni-das Pires Gonçalves, ministro do Exér-cito durante o governo de José Sarney(1985-90), que morreu na quinta-feira(4), no Rio, aos 94 anos. Sarney fez vá-rios elogios ao militar, ressaltando sua im-portância na transição da ditadura mi-litar para o governo civil.

Na última homenagem, o filho dogeneral, Miguel Pires Gonçalves, fezum desagravo ao pai, que foi citado norelatório da Comissão Nacional da Ver-dade, de dezembro de 2014. �Como ci-dadão, eu e nossa família lastimamoscertas imposturas políticas e ideoló-gicas que tentam transformar fatosinverídicos em verdades históricas, ca-luniando pessoas e mistificando episó-dios�, disse o filho do general, sem citardiretamente a comissão.

O general foi citado no relatório co-

VELÓRIO DO GENERALLEÔNIDAS PIRES GONÇALVES

Autoridades civis e militares se despediram neste sábado (6) de LeônidasPires Gonçalves, ministro do Exército durante o governo de José Sarney

(1985-90). O ex-presidente fez vários elogios ao militar, morto aos 94 anosFolhapress - 06/06/15

mo um dos 377 agentes do Estado que atua-ram na repressão política e foram respon-sáveis, direta ou indiretamente, pela prá-tica de tortura e assassinatos durante a di-tadura militar.

O comandante do Exército, gene-ral Eduardo Villas Bôas, também fez umdesagravo em sua homenagem: �Os sol-dados do seu exército não consentirãoque a retidão do seu caráter e a trans-cendência de sua alma sejam maculadaspor versões históricas capciosas e ten-tativas de impor verdades de ocasião�,disse o general.

O chefe do Estado Maior Conjuntodas Forças Armadas, José Carlos de Nardi,disse que o general �manteve a dignida-de� das Forças Armadas e, por isso, é con-siderado um dos generais mais importantesdo Exército.

Perguntado sobre sua citação pelaComissão Nacional da Verdade, Nardipreferiu não comentar. �Vamos falar ou-tro dia? Hoje é um dia de grande triste-

za�, disse Nardi, querepresentou o ministroda Defesa, Jaques Wag-ner, no velório do gene-ral.

Após o velório, oExército começou porvolta das 11h um corte-jo fúnebre pela Aveni-da Marechal Floriano,no Centro, até o Cemi-tério do Caju. O corpode Gonçalves será cre-mado em cerimônia res-trita à família às 13h. Leô-nidas deixa esposa, doisfilhos, quatro netos e se-te bisnetos.

A morte do general Leônidas Pires

Gonçalves, encerraum ciclo iniciado anosantes da Guerra do

Paraguai, ainda no Império, quando altosoficiais das Forças Armadas começarama atuar politicamente e a pronunciar-sesobre a realidade institucional do país.Uns de forma truculenta e ambiciosa, ou-tros trabalhando para o aprimoramentodemocrático e a pacificação nacional. Foio caso do general Leônidas, responsá-vel pela superação do primeiro obstá-culo anteposto ao de-senvolvimento daNova República.

Na madrugadade 15 de março de1985, a nação mos-trava-se estarrecidapela internação deTancredo Neves noHospital de Base deBrasília. Já nomeadonovo ministro doExército, com a Cons-tituição na mão, eleconvenceu as lide-ranças políticas deque, na impossibili-dade de o presidenteeleito tomar posse, o juramento deveriaser prestado pelo vice-presidente eleito,José Sarney.

Havia controvérsias na interpreta-ção do texto constitucional. O vice subs-tituiria e sucederia o presidente, no casode impedimento temporário ou perma-nente, mas, assim como Tancredo, Sarneyainda não tinha tomado posse. Muitossustentavam a aplicação do artigo deter-minando que se não tivesse havido pos-se do presidente e do vice eleitos, assu-

*Carlos Chagas

O GENERAL QUE SALVOUA NOVA REPÚBLICA

General Leônidas garantiu a posse de Sarney em 1985

TRANSIÇÃOO ex-presidente José Sarney disse que o general Leônidas Pires Gonçalves foi

o último dos grandes chefes militares e generais brasileiros que participaram comoprotagonistas da história brasileira nos últimos 50 anos.

Segundo Sarney, o general articulou com a Marinha e a Aeronáutica um grupode sustentação que pudesse assegurar a transição democrática �sem nenhum trau-ma�. �Antes da posse de Tancredo Neves, foi ele com o conhecimento da situaçãodo Brasil que advertiu o presidente e todos nós de que precisávamos estar pre-parados para que não houvesse nenhuma surpresa no processo de transição, queele sabia que era difícil�, disse Sarney.O ex-presidente contou ainda que, após amorte de Tancredo, o próprio Sarney resistia a tomar posse. �Foi dele que ouvi quenão podíamos criar mais problemas quando já tínhamos tantos problemas. Eterminou sua argumentação com a palavra �Boa noite, presidente��, lembrouSarney.

O ex-presidente disse que se deve ao general o ingresso de mulheres às ForçasArmadas, implementação do sistema de guerra eletrônica, aviação de helicópteroscom armas de artilharia. �Ele modernizou por assim dizer as Forças Armadas�, disseSarney.

Veja a entrevista do General Leônidas Pires Gonçalves sobre a luta armadadurante o Regime Militar clicando em ? https://www.youtube.com/

MOMENTOS CRUCIAISSão desses momentos cruciais na história dos povos e das nações. A Nova

República poderia ter sido demolida antes mesmo de nascer, mas graças à intervençãode um general, sobreviveu e afirmou-se. Como represália, Figueiredo deixou o paláciodo Planalto pouco antes da chegada de Sarney, a quem recusou-se a passar a faixapresidencial. Só que o vice já detinha o poder, vestiu sozinho a faixa e empossou oministério escolhido por Tancredo.

Apenas um detalhe a mais. No auge da confusão da madrugada, quando o generalWalter Pires aventou a hipótese de movimentar a tropa para manter Figueiredo, ouviu deLeitão de Abreu que não podia, pois não era mais ministro. Sua demissão havia sidoassinada pelo presidente e vinha publicada no Diário Oficial. O ministro do Exercito já eraLeônidas Pires Gonçalves e sua participação na vida política brasileira foi a últimaintervenção castrense nas questões político-institucionais do país.

* Jornalista

miria o presidente da Câmara dos Deputa-dos, então Ulysses Guimarães, para con-vocar novas eleições em trinta dias.

Seria o caos, em especial porque nogoverno Figueiredo, horas antes de termi-nar, alguns generais pretendiam aproveitara situação para melar o jogo, não entregan-do o poder a Sarney. Além do próprio últimogeneral-presidente, inclinavam-se pela suapermanência o ministro do Exército, WalterPires, e o chefe do Serviço Nacional de In-formações, General Octávio Medeiros.

LEITÃO DE ABREUO chefe da Ca-

sa Civil, Leitão deAbreu, sustentava aposse de Sarney. Na-quela madrugada, re-cebeu os líderes donovo governo e suaopinião serviu paradesfazer a dúvida ge-rada pela hesitaçãodos dois persona-gens principais: Sar-ney achava queUlysses deveria as-sumir e este, para evi-tar a crise, defendia ocontrário. Desam-biciosos, ambos, mas

trafegando num fio de navalha.Foi quando o general Leônidas Pi-

res Gonçalves, ainda sem ter assumido oministério do Exército, mas já ministro defato e, vale repetir, com a Constituição namão, decidiu pelos políticos e pelos juris-tas: não havia dúvida, deveria ser José Sar-ney a prestar juramento no Congresso ea ocupar o governo. Num telefonema aovice, participou-lhe a decisão e, alta ma-drugada, despediu-se com um �Boa noi-te, presidente!�

Page 15: Inconfidência nº 215

Nº 215 - Junho/2015 15

O ex-ministro Leônidas Pires Gonçal-ves morreu ontem no Rio de Janeiro,

aos 94 anos. O General comandou o Des-tacamento de Operações de Informações- Centro de Operações de Defesa Interna(Doi-Codi) do Rio entre março de 1974 ejaneiro de 1977. Chefe do Ministério doExército durante o governo do ex-presi-

MORRE O GENERAL LEÔNIDAS

Mensagem.../ Ainda ecoam nos gabinetes petistasas palavras do comandante do Exército, general EduardoVillas Bôas, no enterro do ex-ministro Leônidas Pires Gon-çalves: "Os soldados do seu exército não consentirão quea retidão do seu caráter e a transcendência de sua almasejam maculadas por versões históricas capciosas e ten-tativas de impor verdades de ocasião", disse o general.

... Subliminar/ Para muitos, a expressão "seu exérci-to" foi usada por Villas Bôas para se diferenciar daqueladeclaração de Lula, sobre chamar o "exército de Stédile",caso alguém quisesse remover Dilma. A política está de umjeito que nada escapa e em tudo se vê um algo mais. (09/06)

Mensagem do Correio Braziliense sobre palavras doGen Villas Bôas no enterro do Gen Leônidas

dente José Sarney (entre 1985 e 1990), omilitar nasceu em 1921 no município deCruz Alta (RS). Em dezembro, no relatóriofinal da Comissão Nacional da Verdade(CNV), o nome de Leônidas aparece comoum dos responsáveis por violações dosdireitos humanos durante a ditadura.

(Estado de Minas 05/06)

Jornalista Baptista Chagas de Almeida

Não entendemos a nota do jornalistaBaptista Chagas de Almeida, editor da pá-gina 2 do jornal Estado de Minas � Política� com quem sempre tivemos um ótimo rela-cionamento. Bem que poderia ter nos con-sultado sobre o currículo do ex-Ministrodo Exército, general Leônidas. Saberia queele comandou, como general de Brigada,a 4ª Brigada de Infan-taria, Brigada 31 deMarço, em Belo Hori-zonte, nos idos de1978/79 e que manti-nha um ótimo relacio-namento com as au-toridades constituí-das e entidades declasse. E ainda era �pa-paricado� por essamesma mídia que di-vulgava constante-mente os eventos mi-litares ocorridos emMinasGerais. Não po-deria deixar de lembrardois fatos aconteci-dos naquela época.

1. As mano-bras da Brigada em São João Del Rei em1978, mereceram destaque na capa doJornal do Brasil com a fotografia doataque do Exército Azul, nas montanhasdas alterosas.

2. Um colunista social de tradicio-nal jornal de BH, ao ser hospitalizado, metelefonou pedindo que o general Leônidaslhe enviasse um telegrama desejando o pron-to restabelecimento. Fui ao general e eledisse que eu mesmo o enviasse e assinasse.Assim o fiz e em seguida recebi a resposta� Você que assinou! Queria que fosse o ge-neral! E nada publicou... Estes dois �cau-sos� constam no livro �Causos� Crônicas eoutras... - Historietas Militares. Volume 7/2008.

Nessa ocasião, este Editor era tenen-te coronel, chefe das 3ª e 5ª seções da Bri-gada 31 de março. E pergunto ao jornalistaBaptista de Almeida: Que �ditadura� eraessa que concedia habeas corpus e pro-movia eleições? Parece não saber queItamar Franco, ex-prefeito de Juiz de Fora,foi eleito senador em 1974, derrotando asvelhas �raposas� mineiras, Jarbas Passa-rinho foi derrotado no Pará, Orestes Quér-cia do MDB foi o senador mais votado no

Repasso com muita alegria! Quanta diferença entre este General Coman-dante e o anterior (e os ex- comandantes da Marinha e da Força Aérea)

que preferiram o cômodo, omisso e covarde silêncio obsequioso, deixando dedefender valorosos soldados do passado, inclusive o Patrono da Força Aérea,das aleivosias da Comissão da Verdade (?) contidas em seu faccioso relatóriodado a público em 10 de dezembro de 2014.

Repasso com muita alegria, a mensagem abaixopublicada no Correio Braziliense

GENERAIS LEÔNIDAS E VILLAS BÔAS

Coronel Manoel Soriano Neto

NOSSO COMENTÁRIOpaís, ganhando de balaiada de CarvalhoPinto, e Brizola, foi eleito governador do Riode Janeiro... Lembro-lhe ainda, foi nessamesma década de 1970 que Brasil mais cres-ceu em toda a sua história, principalmenteem Minas Gerais, graças ao ministro daAgricultura, Alysson Paolinelli, implantan-do a agroindústria nos governos de Rondon

Pacheco e AurelianoChaves, que prestigia-vam com as suas pre-senças os principaisacontecimentos na guar-nição de Belo Horizon-te (foto ao lado). Qual omotivo de seu comen-tário faccioso? Acredi-tará no relatório final dacOmissão Nacional daVerdade que �enqua-drou� até o patrono daForça Aérea Brasileira,o inclíto BrigadeiroEduardo Gomes, quequando tenente-coro-nel comandante do 1ºRegimento de Aviaçãofoi ferido em defesa da

Pátria, no Campo dos Afonsos, na traiço-eira Intentona Comunista de novembrode 1935?

Ou foi contaminado/influenciadopelos jornalistas da sua redação que atéostentavam fotografia de Che Guevara,afixada em mesa de trabalho e outros queconstantemente agridem com mentiras ealeivosias o Exército Brasileiro? E ain-da, angariar verbas publicitárias institucio-nais federais e estaduais para o �ex-gran-de jornal dos mineiros�, o Estado deMinas?

Lamentamos profundamente que te-nhamos que assim nos pronunciar nestemomento de pesar, mas assim o fazemospor considerar que tudo é válido em de-fesa da honra do Ministro do ExércitoGeneral Leônidas Pires Gonçalves.

Finalizando, em nome dos ex-inte-grantes da Brigada 31 de março, dos asso-ciados e assinantes do Grupo/Jornal Incon-fidência e de todos aqueles que com ele con-viveram em Minas Gerais, apresentamosnossas condolências pela inestimável per-da à sua viúva Doris, seus filhos Miguel ePaula, aos netos e bisnetos.

Que Deus o tenha!

No idos de 78, o governador AurelianoChaves, sendo recepcionado pelo

Comandante da Brigada 31 de Março,Gen. Leônidas Pires Gonçalves e

TC Carlos Claudio Miguez

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Page 16: Inconfidência nº 215

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Data Nº Doc. Banco Brasil Valor Local do Depósito/Identificação

DEPÓSITOS NÃO IDENTIFICADOS OU SEM ENDEREÇO

JORNAL INCONFIDÊNCIA

3ª ParteAssuntos Gerais e Administrativos

Estas revistas podem serem encontradas nos seguintes locais:1 - Banca de Jornais na Av. Olegário Maciel, 1741, em frente ao Hotel Platinum, em Belo Horizonte/MG

2 - Martins Livreiro - Rua Riachuelo, 1291 Centro - Porto Alegre/RS - 3 - [email protected]

Assinatura anualA. VIA POSTAL - Recortar (ou xerocar) e preencher o cupom abaixo, anexandocheque bancário nominal e cruzado ou cheque dos correios, no valor de R$ 130,00,em favor do Jornal Inconfidência e remetê-los para para Rua Xingu, 497 - Alto SantaLúcia � CEP 30360-690 � Belo Horizonte � MG - Não enviar dinheiro.B. VIA BANCÁRIA - Depositar ou transferir para o Banco do Brasil o valor de R$ 130,00� agência 2655-7 - c/c 28172-7 e por e-mail, enviar o quadro preenchido e ocomprovante do pagamento para [email protected], e ainda ocupom citado e o xerox do pagamento para Rua Xingu, 497 - Alto Santa Lúcia- CEP 30360-690 - Belo Horizonte - MG.C. Valores superiores serão muito bem recebidos.D. Informações - e-mail: [email protected]. Renovação da Assinatura � a cargo do interessado (idem providências acima).

ATENÇÃO: Verifique no canto inferior direito da etiqueta deendereçamento postal, o mês/ano do vencimento. E RENOVE!!!

PROFISSÃO/POSTO/ GRADUAÇÃO:

NOME COMPLETO:

ENDEREÇO:

BAIRRO: CEP:

CIDADE: UF:

E-MAIL: TEL:

Autorizo a publicação do meu nome SIM NÃO

ASSINATURAS RECEBIDASDe 01 a 25 de Junho/2015

HONRA MILITAR�Estaremos sempre solidários com aqueles que, na hora da

agressão e da adversidade, cumpriram o duro dever de seoporem à agitadores e terroristas de armas na mão, para que aNação não fosse levada à anarquia�.

Brasília, 31 de março de 1981General-de-Exército Walter Pires de Carvalho e Albuquerque

Ministro do Exército

ACESSE OS SITES:www.jornalinconfidencia.com.brwww.grupoinconfidencia.com.br

Cel Adalberto Guimarães Menezes - Belo Horizonte/MG, Cap Adelor Otto Pacheco - Belo Horizonte/MG, Public Alan M. Morgan - Cotia/SP, Cel Aluisio Madruga de Moura e Souza - Sobradinho/DF,Cel Benedito da Silva Serra Junior - Teresópolis/RJ, Apos. Benone Augusto de Paiva - São Paulo/SP, Analista Bárbara B. Santiago - Rio de Janeiro/RJ, Engº Bilac de Almeida Bianco - São Caetanodo Sul/SP, Adv Carlos Affonso Nunes Ribeiro - Rio de Janeiro/RJ, Comerciante Carlos EmanuelAraújo Mota - Jacobina/BA, Cel Celio Sanz Soares - Rio de Janeiro/RJ, Cap Emerson Rogério deOliveira - Porto Alegre/RS, Médico Evandro C. Mettrau - Florianópolis/SC, Capitão Francisco de Assisde Abreu - Brasília/DF, Cel Gastão Fuhr - Brasília/DF, Cap Ivo Pereira Martins - Santa Luzia/MG, CelJorge Caetano Souza do Nascimento - Resende/RJ, Cabo PMMG José Afonso Goulart - Dores deCampos/MG, Médico Julio Abdala Calil - São Caetano do Sul/SP, Aposentado Julio RobertoGuimarães Peixoto - Vitória/ES, Gen Ex José Carlos Leite Filho - Natal/RN, Cel Lauer Péricles dosAnjos Araujo - Mateus Leme/MG, Cel Luiz Ernani Caminha Giorgis - Porto Alegre/RS, OdontólogoLuiz Mario Sierakowski - Curitiba/PR, Luiz Sávio - Lins/SP, Ten Marco Antonio da Silva Rodrigues- Juiz de Fora/MG, Econom Marco Herodiano Siqueira da Cunha - Belo Horizonte/MG, Adv MauroRusso - São Caetano do Sul/SP, SO Mar Miguel Cesar da Rocha - Maceió/AL, Cel Milton Wanderley- Maceió/AL, TCel Moacir Eleutério de Amorim Damaso - Boca da Mata/AL, Cel Nilton Jacy Paolucci- Belo Horizonte/MG, Cel Paulo Affonso de Aquino e Albuquerque - Rio de Janeiro/RJ, Cel Plínio deDeus Fernandes - São Paulo/SP, TenCel Aer Sérgio Pedro D�Angelo - Belo Horizonte/MG, Cel SidonioBarroso Dias - Belo Horizonte/MG, Prof Univ Silas Galvão Filho - São Paulo/SP, Adv Tarcila Del ReyCampanella - São Caetano do Sul/SP

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Page 17: Inconfidência nº 215

Nº 215 - Junho/2015 17

Ao relembrarmos dois graduados danossa Marinha de Guerra, um suboficiale um primeiro sargento, que se imolaramnum gesto heroico para salvar de umincêndio a Base Naval brasileira nogélido continente Antártico ficamos tris-tes e, ao mesmo tempo, indignados. Ashomenagens póstumas e as medalhasmilitares não vão reparar perdas tãosentidas, sabendo-se que os mortos dei-xaram para as suas viúvas uma míserapensão, menos da metade do que ganhaum ascensorista de elevador do Sena-do.

Os integrantes da Marinha, Exér-cito e Aeronáutica (ativos, inativos, pen-sionistas e dependentes) reivindicam omesmo direito de AUMENTO salarialconcedido aos Policiais Militares doDistrito Federal, onde não foram obser-vadas normas legais que preceituam oart.144, § 6°, da CF/88, consubstanciadopelo art. 24 do Decreto 667/69. A Cons-tituição Federal não pode ser usurpadapor quem quer que seja!

Reivindicar um direito não é crime.Não somos litigantes desonestos, que-remos apenas o que a inflação nos to-mou. Só não temos quem advogue pornós. Se não houver pressão da base, acúpula permanecerá estática e indife-rente. Somente uma ação provoca umareação. Vamos lutar por nossos direi-

MORRER PELA PÁTRIACoronel José Batista Pinheiro

tos. Os militares das Forças Armadasdesejam o mesmo direito de aumentosalarial concedido aos policiais milita-res do Distrito Federal. Observe-se, queos valores pagos aos militares das For-ças Armadas constituem parâmetros aosEstados e ao Distrito Federal por forçada Constituição e, por coerência, de-vem também balizar o numerário pagoaos policiais militares de Brasília.

Além disso, muito embora inexistahierarquia administrativa entre a PolíciaMilitar dos Estados e as Forças Arma-das, a mesma Constituição de 1988 e omesmo decreto preconizam a relação desubordinação das Polícias Militares eCorpos de Bombeiros ao Exército, quesão forças auxiliares e reserva deste.Um coronel da PM, portanto, não podeganhar mais que um oficial generaldas Forças Armadas. A tropa dosquarteis das FF AA quer apenas queos seus direitos salariais sejam res-peitados e reajustados de acordo coma Lei. Exercer uma profissão de risco�Morrer pela Pátria� já é uma situaçãoque exige muita renúncia no campoespiritual, filosófico e material. Mor-rer pela Pátria ganhando um salárioaviltante não é heroísmo, é um atotemerário, sendo mais racional entrarcom processo na Justiça para reaverdireitos salariais conspurcados.

PROTESTOS CONTRA O GOVERNO PIMENTELMOVIMENTAM BELO HORIZONTE

Após as denúncias envolvendo a parti-cipação do governador de Minas Ge-

rais, Fernando Pimentel, noesquema de lavagem de di-nheiro e sobrepreço de obraspúblicas, a Polícia Federaldesencardeou a OperaçãoAcrônimo, que levou à pri-são seu cabo eleitoral Mar-cier Trombiere Moreira e àrevista no apartamento daprimeira-dama Carolina Oli-veira e de seu aliado próxi-mo ex-deputado petistaVirgílio Guimarães. Em con-sequência, cidadãos de Be-lo Horizonte prepararam dois grandesprotestos contra o governador mineiroque movimentaram esta capital.

No dia 3 de junho, durante umacerimônia que contou com a participa-ção do governador no Palácio da Liber-dade, aproximadamente 100 pessoasprotestaram pedindo a investigação dosnegócios da primeira-dama e das de-núncias envolvendo o uso da máquinapública federal e dos Correios nas elei-ções de outubro de 2014. Os partici-pantes cantavam palavras de ordemchamando Carolina de �laranja doPimentel� e em cartazes lia-se a co-brança ao governador pelo prolonga-mento do metrô de Belo Horizonte,que quando ministro foi responsávelpelas obras do PAC em países como

Cuba e Venezuela.O protesto do dia 10 foi em frente ao

SERVAS - Serviço Voluntá-rio de Assistência Social doEstado, no momento em queCarolina tomava posse co-mo presidente da entidade.Populares mais uma vez co-braram transparência dosórgãos públicos e que asinvestigações contra o go-vernador continuem, semque os policiais federais so-fram qualquer tipo de pres-são política. Servidores apo-sentados do Estado presen-

tes ao ato lamentaram o que chamaram deaparelhamento da máquina pública pelonovo governador e uso dos órgãos públi-cos como um balcão de negócios.

PETISTA ADMITE USO DOS CORREIOSNA CAMPANHA DE DILMA E PIMENTEL

Em reunião com dirigentes da estatal em Minas, deputadoestadual Durval Ângelo parabenização dos funcionários pelo

desempenho dos candidatos do PT no estado

"Se hoje nós temos uma capilaridade na campanha do Pimentel e daDilma em toda Minas Gerais, isso é graças a essa equipe dos correios"

IDEOLOGIA DE GÊNERO

É isso que seus filhos de 8 a 11 anos aprendemnas escolas públicas de Minas Gerais.

Maiores informações na próxima edição

Escola Municipal Domingos José DinizCosta Belém de Contagem, MG.

Page 18: Inconfidência nº 215

8Nº 215 - Junho/2015 18

Para eles, as nações não tinham frontei-ras e o palco de lutas era o planeta todo.

Em 1935, uma judia berlinense, oficial doExército Vermelho soviético, veio coorde-nar a revolução no Brasil, assessorada poraparatchiks belgas, alemães, franceses e

argentinos. Osvaldo Peralva, membro bra-sileiro do Kominform, sediado em Buca-reste, ao denunciar a conspiração toda emO Retrato (Editora Globo, 1962), foi ba-nido do mundo intelectual e classificadocomo agente da CIA. O que Peralva denun-ciou com conhecimento de causa, foi maistarde documentado por William Waack,no excelente Camaradas (Companhia dasLetras, 1993), com pesquisas nos arquivosdo Kremlin.

CONDOR CHOCA MILITANTESVALE A PENA REVER FATOS HISTÓRICOS

*Janer Cristaldo

Em 1936, foram todos para a Espanha,dar apoio bélico e moral a Stalin, que tentavaimobilizar a Europa estrangulando-a com ocontrole do Mediterrâneo. Juan Negrín, mi-nistro da Fazenda do governo Largo Ca-ballero, raspou os cofres da Espanha em tro-ca de aviões, carros de combates, canhões,morteiros e metralhadoras russas. Ao cele-brar com um banquete no Kremlin a chegadadas 7.800 caixas com 65 quilos de ouro cadauma (três quartos das reservas espanho-las), Stalin, evocando um ditado russo, co-memorou: �Os espanhóis não voltarão aver seu ouro, da mesma forma que ninguémpode ver as orelhas�. Aproveitando a vaza,um vigarista malaguenho fez fortuna inter-nacional, dando o título de Guernica a umquadro em torno à morte de um toureiro.

Em 1959, eles deram apoio logístico ede mídia a Fidel e Che, para instalar a maislonga ditadura da América Latina. De Pa-ris, um filósofo feio, baixinho e confusoveio dar seu aval ao tirano do Caribe. Umafoto da época é das mais emblemáticas:Sartre, de pescoço espichado para o alto,adorando Castro como um Deus. Em La Lu-ne et le Caudillo (Gallimard, 1989), JeannineVerdès Leroux nos relembra este momentode extraordinária poesia.

- Todos os homens têmdireito a tudo que eles pedem- pontifica Castro. - E se elespedem a lua? - perguntaSartre. O ditador retoma seucharuto e se volta para o filó-sofo baixinho: - Se eles pe-dem a lua, é porque têm ne-cessidade dela.

Pediam a lua no bes-tunto do ditador e do filóso-

fo. Em verdade, queri-am dólares, pão e liber-dade. Da mesma formaque a Espanha, em 1936,foi um campo de trei-namento para a Segun-da Guerra, a América Latina era labo-ratório de experimentos sociais paraos filosofadores europeus que, no di-zer de Camus, assestavam suas pol-tronas no sentido da História.

Também dos salões de Parisvinha o apoio teórico a Che Guevarae seus celerados, através de Régis De-bray, mais tarde ministro de Mitter-rand. Che morreu em odor de santida-de e hoje é cultuado na Bolívia, comoSan Ernesto de la Higuera. DanielleMitterrand, a viúva enamorada pelafigura romântica do guerrillero, dáapoio a guerrilha zapatista em Chiapas,comandada por um agitprop brancotravestido de líder indígena, o sub-comandante Marcos. E a mulher de

Debray criou a biografia fictícia da guate-malteca Rigoberta Menchú, embuste quemereceu o prêmio Nobel da Paz de 1992.

Nos anos 60, eles tentaram reeditarno Brasil a Intentona de 1935. Para isso,foram treinados na China, União Soviética,Cuba e Argélia. Fracassados e escorraçadosem 1964, os sobreviventes migraram aoChile para assessorar Allende e ao Uru-guai para dar apoio aostupamaros. De Cuba, vinhao brado de guerra: �un, dos,tres, mil Vietnãs�. Derrota-dos no Uruguai em 1973 porBordaderry, deixaram o paísconhecido como a �Suíçalatino-americana� em des-troços, com mais da metadede sua população ativa re-fugiada no exterior. Para sim-bolizar o apoio de Cuba aoregime marxista que se ins-talara no Chile, Castro pre-senteou Allende com umasubmetralhadora. Presentede grego: foi a mesma que olíder marxista usou para sui-cidar-se em 1973. Derrubado o regime de

Allende, eles rumaram à Ar-gentina e Portugal, onde a�Idéia� estava em marcha.Em 1976, instaura-se, comVidela, a ditadura militar naArgentina. Era o momentode dar de rédeas rumo a ou-tros nortes.

Em 1975, alguns mili-tares lusos, entusiasmadoscom a derrocada de um sala-zarismo já moribundo, ten-taram instalar na penínsulaibérica a república socialis-ta que os espanhóis já ha-viam exorcizado. A esperan-ça migrara para Portugal.Ou para o Peru, onde o Sen-

dero Luminoso e o Tupac Amaru assas-sinaram, nos anos 80, milhares de perua-nos, sob a inspiração humanitária do Gran-de Timoneiro.

Era o que, em Pa-ris, chamávamos de lagrande randonée. Aven-tureiros de todos os qua-drantes, alguns imbuí-dos de nobres ideais,outros de ressentimen-tos e vontade de poder,migravam de um país aoutro para �fazer a Revo-lução�. Em qualquer ge-ografia sentiam-se emcasa: sempre havia um co-mitê para recebê-los co-

mo heróis e dele-gar-lhes novas ta-refas. Só no Rio deJaneiro, o cardealEugenio Sales alugou 80 apartamentospara abrigar aparatchiks de toda a Améri-ca Latina, que chegaram a acolher gruposde 150, simultaneamente. O total de mili-tantes hospedados, entre 1976 e 1982, che-

gou a cinco mil pessoas.Eles percorreram o século

e o continente latino-americano,receberam doutrinação ideoló-gica e treinamento de guerrilhaem diversos países. Quem atestaesta internacionalização são ospróprios guerrilheiros em suasmemórias. Foram financiadospela China, ex-URSS e até pelamiserável Cuba. Além de disporsantuários para onde quer quefugissem, gozavam de exíliosconfortáveis nas sociais-demo-cracias européias. Se um apa-ratchik era preso na mais dis-creta fronteira do mundo, nooutro dia manifestantes em Pa-

ris, Berlim, Estocolmo ou Londres pediamsua libertação. A luta não tinha fronteiras.Agora condenam, indignados, a chamadaoperação Condor.

Que horror! Os militares da AméricaLatina trocavam informações e serviçospara combatê-los. Isto me lembra um debatedos anos 70 em Estocolmo. Pacifistas de-nunciavam as Forças Armadas suecas, por-que estas usavam armas que feriam e mata-vam. Um oficial, muito pedagógico, teve devir a público para esclarecer: �a função deuma arma é ferir e matar�.

Consta que os responsáveis pela ope-ração Condor até se comunicavam em códi-go. Maquiavélicos, estes senhores.

* NOTA � Gaúcho de Santana doLivramento, onde nasceu em 1947, o jor-nalista, escritor, professor e tradutorJaner Cristaldo era Doutor em Letraspela Sorbonne.

Faleceu em 27 de outubro de 2014.

Olga Benário, após prestar depoimentono Rio de Janeiro, em 1936,

acompanhada por um policial

Divulgação

Berlim, setembro de 1993

La verdad histórica es que las guerrillas terro-ristas de izquierda, con El MLN- Tupamaros comoprincipal protagonista, atacaron la democracia,violaron los derechos humanos, y cometieron aten-tados, secuestros y asesinatos, mucho antes de lallegada de Pacheco al poder.

ALLÁ COMO ACÁMontevidéo - 04 de mayo de 2015

LA MANIPULACIÓN

Osva

ldo

Pera

lva

Editora Globo - 1962

La historia sesgada

Franco siempre consideróque había salvado a Españadel comunismo y a la Iglesia

del exterminio

5º Regimento criado na Espanha pela URSS antes de 1936

Page 19: Inconfidência nº 215

Nº 215 - Junho/2015 19

Osvaldo Peralva foi um jornalista brasi-leiro (1918-1992) aderente ao PCB

(1942) e no qual teve ativa participação, se-duzido (ou enganado) pelas teses utópicasdo dito socialismo leninista.

Filiado ao PCB, esteve em Moscou ena Romênia e representou o Brasil no Ko-minform, centro de propaganda, do inter-nacionalismo comunista. Dessa vivênciatão próxima da realidade centralizadora docomunismo soviético, do absorvente po-der de decisão, das ambiçõesmesquinhas e rivalidades dosseus dirigentes e até mesmodas suas incompetências, re-sultou o seu desligamentodo partido, em 1957. Pesaram,na sua decisão, os crimes en-tão revelados ao mundo e co-metidos pelo estalinismo. Dirí-amos melhor, reconhecidosdiante do mundo pois delesempre foram conhecidos.Lembremos os �justiçamen-tos� no Exército Soviético, de1935 até quase o início da Se-gunda Guerra Mundial.

O livro de Osvaldo Peral-va teve a sua primeira ediçãoem 1960 e uma segunda, em1962. Tornou-se uma raridadebibliográfica, esgotadas emfortes costumeiras de obten-ção de livros usados.

Há quem firme que o PCB e o seu des-dobramento, o PCdoB, pelos seus filiados,buscavam os exemplares disponíveis paratirá-los de circulação e destruí-los.

As verdades da análise de OsvaldoPeralva eram incômodas e até escandalo-sas indo de encontro aos lugares-comunsdo pensamento marxista-leninista, pro-

�O RETRATO�de Osvaldo Peralva

Um livro para ler ou relerComentários do Coronel Antonio Gonçalves Meira

clamados, estupidamente, como as verda-des incontestáveis de um totalitarismopolítico absoluto. Seja, os dogmas do co-munismo!

Surge, agora, mais de cinquenta anospassados após a edição de 1962 umaterceira edição de �O Retrato�. Sem per-der a atualidade do texto primitivo! Cons-tava aos estudiosos do tema que a publi-cação da obra após 1962, não foi autori-zado pelo autor em face das pressões que

sofria dos seus antigoscamaradas de militância.E distante andava Osval-do Peralva, corresponden-te da �Folha de São Paulo,em Tóquio, de onde sóretornou ao Brasil em 1979.

Há, em �O Retrato�,uma análise de personali-dades dirigentes do PCBpondo em evidência aspec-tos pouco lisonjeiros dadignidade de cada um, taiscomo Prestes, João Ama-zonas, Marighella e outrostais e quais. Figuras quepermanecem cultuadas atéhoje pela nossa esquerdamas que Osvaldo Peralvareduz ao ridículo de títeresmoscvitas.

�O Retrato�, de Os-valdo Peralva, agora disponível, é leitura oureleitura obrigatória para os que lutam nastrincheiras da democracia e que, atentos àsituação de risco da política brasileira, per-manecem vigilantes contra o comunismoainda aqui aninhado. Em legendas partidá-rias ostensivas ou nem tanto, em hierarqui-as que não escondem a colocação verme-lha. Não passarão!

�O RETRATO� 3ª ediçãoAutor: Osvaldo Peralva

(1918-1992)Editora 3 Estrelas,

São PauloCusto anunciado:

R$ 70,00 (440 páginas)

Durante o funcionamento da Assembleia Constituinte, em 1946, Prestes edemais membros da bancada comunista apresentaram emendas permitindo aparticipação de empresas privadas na exploração do petróleo brasileiro. E quando, em1948, já estava praticamente vitoriosa a tese do monopólio estatal do petróleo,defendida pelo general Horta Barbosa, a direção do PCB ainda se esforçava, nosbastidores, para derrotá-la, fazendo pressão sobre técnicos e publicistas especializadosno assunto, a fim de que mudassem de opinião e passassem a defender a tese comunista.O que o PCB visava era deixar a brecha para uma eventual participação soviética naexploração de nosso petróleo, através de empresas mistas russo-brasileiras, comoa Sovrompetrol, que explorava o petróleo romeno, opondo-se desse modo aosinteresses nacionais, em favor dos interesses soviéticos.

Mas, quando viram que a tese do monopólio estatal estava vitoriosa, deram o ditopor não dito e passaram a arvorar-se, com o mesmo objetivo agitacionista, em donos dacampanha que se desenrolou sob o slogan �O petróleo é nosso�. Extrato

Página 414 da 3ª Edição de "O RETRATO"

Entre os vários desentendimentosque assolam o governo e o PT, o

mais grave, sem qualquer dúvida, é o rom-pimento das relações entre o ex-presi-dente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro José Dirceu. Da antiga amiza-de, nada restou. Como ambos estão amea-çados, agora cada um deles cuida daprópria sorte e, para se salvar, estão tri-lhando o caminho da autodestruição.

O rompimento ocorreu em janeiro,quando Dirceu sentiu que a situação secomplicava e logo estaria envolvido naOperação Lava Jato. Como o PT e o go-verno se mostravam completamente de-sarticulados, resolveu procurar Lula paraarmar um plano conjunto de defesa, comosempre fizeram, inclusive no caso de Ro-semary Noronha, em que Dirceu partici-pou diretamente da montagem de blinda-gem da segunda-dama de Lula, ajudou aselecionar os quatro escritórios para de-fendê-la, depois contratou mais um, eacompanhava Lula e Rosemary em reu-niões com esses advogados, todos carís-simos, a serem pagos pelo caixa 2 do PT.

Dirceu telefonou ao Instituto Lulae pediu a Paulo Okamotto que agendasseum encontro dele com o ex-presidente.Mas acontece que Lula não quis se reunircom ele, Okamotto começou a dar descul-pas, até que Dirceu perdeu a cabeça adestratou o assessor. Isso aconteceu emjaneiro. Desde então os dois ex-amigosestão rompidos.

ROMPIMENTO ENTRE LULAE DIRCEU AMEAÇA O PT E A

PRÓPRIA DILMAJornalista Carlos NewtonJunho 2, 2015 - Tribuna da Internet

A system of licensing and registration is the perfect device to deny gunownership to the bourgeoisie. Vladimir Ilyich Lenin

SEGUNDO CAPÍTULOEsta novela será demorada. Estamos

apenas no segundo capítulo. A estratégiade Lula continua a mesma que usou nomensalão. Sua intenção é tirar o corpo forae novamente culpar José Dirceu, para ter omínimo de desgaste possível. Sonhar nãoé proibido. Mas as coisas mudaram domensalão para cá, Dirceu não está dis-posto a pegar novamente cadeia. Seu ob-jetivo é cumprir o resto da pena e se mudarpara Portugal, tentar esquecer o que passoue curtir com a mulher e a filha o dinheiro quesobrou de suas �consultorias�. O maisprovável, porém, é que Dirceu seja nova-mente condenado.

Se a situação se agravar, ele vaifazer delação premiada e entregar todomundo, particularmente Lula, que hoje éseu inimigo nº 1. Na entrevista que con-cedeu há duas semanas ao repórter DanielPereira, da Veja, Dirceu ameaça claramen-te entregar Lula, que não tem condiçõesde demovê-lo, nada tem a oferecer, por-que também está envolvido até a alma.

Se Dirceu contar o que sabe, destruiráLula, o PT e o governo Dilma. Certamente épor isso que Lula já está até falando que nãoserá candidato em 2018. Depois que a bom-ba explodir, é melhor fugir para a Itália,aproveitando a segunda cidadania que Do-na Marisa Letícia oportunamente conse-guiu, seguindo o belo exemplo de HenriquePizzolato. E lá na terra de Fellini, a famigliaSilva então poderá dizer que la nave va�

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CAIXA POSTALAPOSENTADO

BENONE AUGUSTO DE PAIVASão Paulo/SP

O sigilo das operaçõesdo BNDES

O escândalo do �mensalão� rachoutodas as colunas estruturais do PT. Como diza lenda antiga que uma desgraça só é pouco,o navio fabricado no governo Lula não navegamesmo tendo gasto fortuna dos recursospúblicos e ainda atolou a Petrobras em dívi-das. E não é só isso: dizem os entendidos dosbastidores econômicos e políticos que o men-salão e o petrolão só servirão de troco diantedo rombo monstruoso até agora provocadono BNDES pelos governos Lula/Dilma. Porisso, não estranho que o governo insistano nosigilo das operações do banco. (Diário de SãoPaulo 26/05)

APOSENTADO JOÃO ALFREDOCASTELO BRANCO

São Paulo/SPFHC e Lula �mui amigos�

A oposição precisa de novos líderesParece incrível que só agora, depois de

tantos desastres, o ex-presidente FernandoHenrique faça severas críticas ao governoLula. Notar que desde 2003 o PSDB, do qualele é presidente de Honra, fez uma oposiçãofraca e conivente. Na época do mensalão,salvou o Lula do impeachment e não fez ne-nhum esforço para desconstruir a imagem doPT. As ligações ideológicas entre PSDB e PTsão evidentes, como já disse o Lobão. Nestasemana, senadores do PSDB colaboraram naeleição do advogado Luiz Edson Fachin àcadeira de ministro do STF. A verdadeiraoposição precisa encontrar um novo líder,pois FHC, Aécio, Serra, Alckmin, ÁlvaroDias e outros mais são � mui amigos� do atualgoverno. (Diário de São Paulo - 21/05)

ECONOMISTA DALMO PEREIRADE OLIVEIRA

Belo Horizonte/MGSaúde Lula...! Rumo à 2018.

A memória de Lulla no mundo foi feitapela compra, com centenas de milhares dedólares, de jornalistas estrangeiros, pagospelo comunista Franklin Martins. Lulla é omaior ladrão do planeta (BNDES) e quer sero ditador de um regime comunista no Bra-sil, conforme programa do Foro de SãoPaulo, que ele fundou com o decrépitoditador e genocida Fidel Castro. Mas nãovai conseguir. A batata dele está cozinhan-do, assim como a de sua boneca de ventrí-loquo, a Dillmanta... Os dois (ela a mandodele) levaram a economia do Brasil à ruína,e a mais uma década perdida.

PAULO MOLINA PRATESBrasília/DF

Forças ArmadasComeça a aparecer novo líder nas For-

ças Armadas: o atual comandante do Exérci-to, general Villas Bôas. Suas declarações noenterro do general Leônidas Pires Gonçalvesderam novo alento aos militares, tão acuadose vilipendiados pela atual política, que tentacolocá-los à margem das discussões nacionaisrelevantes.

CORONEL JORGE B. RIBEIROPetrópolis/RJ

Nunca se roubou tantoRecebi, li e repasso.

Sempre houve uma grande simbiose entre políticos, o carnaval e o futebol. Muitossambistas elegem pessoas (presidentes de escolas e banqueiros do bicho), que irão protegere beneficiar a escola de samba através de negócios escusos. Quanto ao futebol nem se fala.O Eurico Miranda foi eleito deputado federal, pela torcida vascaína. O caso da FIFA requeruma grande investigação.

A Rússia �comprou� a Copa do Mundo de 2018, assim como o Qatar para 2022. Lulafez o �diabo� (como os petistas gostam de falar) para que a Copa do Mundo de 2014 fosseaqui. Além da sua projeção no nível internacional, ganhou muito dinheiro, extorquindo asempreiteiras, principalmente a Odebrecht que construiu um estádio para 40.000 lugares porR$1,4 BILHÃO em Itaquera, periferia violenta de SP. A FIFA queria a construção de 10arenas e o Governo fez 12. O Maracanã foi derrubado e novamente construído. O seu custopassou de 3 vezes do previsto no projeto inicial. São Paulo já com vários estádios excelentes,construiu mais um para o Corinthians que não atende as determinações da FIFA de 65.000lugares, mas serviu para desviar vários milhões para o Lula e o PT, assim como eleger o grandecorrupto corintiano Andrés Sanches.

Pode estar certo de que além do MENSALÃO, PETROLÃO, COPA DO MUNDÃO� 2014, BENEDENSÃO (BNDES), temos agora o envolvimento do PT com o FIFÃO. ea OLÍMPIADÃO .

E não vamos esquecer que continua a roubalheira com as obras para as OLIMPÍADAS2016 no Rio de Janeiro.

Nunca se roubou tanto nesse país!Recentemente neste final de maio de 2015, Dilma foi ao Rio e teve um encontro no

Palácio da Gávea Pequena, com o Prefeito Eduardo Paes e o ex Governador do RJ, SérgioCabral. O que Sérgio Cabral esteve fazendo nessa reunião, já que não ocupa nenhum cargopúblico.? Lembrem-se que Sérgio Cabral esteve envolvido com empreiteiros, quando eragovernador e foi pego dançando com guardanapo na cabeça em um Restaurante de Paris comalguns empresários.

Sérgio Cabral é o grande lobista (intermediador entre políticos e empreiteiros),responsável por desvios de dinheiro público.

A certeza da IMPUNIDADE é tão grande que continuam roubando , porque sabemque o Supremo Tribunal Federal está tutelado pelo PT , bem como o Senado Federal e aCâmara dos Deputados Federais .

PÁTRIA EDUCADORA DA GATUNAGEM

GEN EX JOSÉ CARLOS LEITE FILHONatal/RN

A esperança de ser barranqueadada Maria do Rosário...

Cada dia que passa surge um novo absur-do difícil de se crer. Agora é a vez da inqualificávelMaria do Rosário, expoente petista, lutar pela�barranqueada� como cultura e direitos huma-nos, ou seja pelo casamento do ser humano comum animal! Fico a imaginar como seria o casamen-to da autora com um jumento, pois não sei sepoderia haver rebento (quem sabe, nasceria umnovo Lulla!). Conheça a proposição! Ou acaba-mos com esse tipo de gente na vida pública dopaís ou eles acabarão com o Brasil!!!!

SÍLVIO CRISPIM DOS SANTOSVitória/ES

Repasso, boquiaberto, estupefato, incré-dulo e todos os adjetivos mais que denotemminha total incompreensão sobre o que estáacontecendo em nosso País.

Aonde querem chegar esses homens (oubestas humanas), que atuam sob nossa aquies-cência no legislativo que organiza e orienta nossasociedade? Que filosofia política é esta?

Até quando vamos permitir que issocontinue acontecendo?

Pelo amor de Deus, vamos dar um BAS-TA nisso!!! Essa deputada é uma TARADA!!!

* ALMIRANTE PAULO FREDERICOSORIANO DOBBIN

Rio de Janeiro/RJNada Mudará

As discussões sobre a redução da maiori-dade penal têm sido revestidas por uma capa tãoideológica quanto maniqueísta, do tipo esquerdax direita. Mesmo assim, Dilma esqueceu asabissais diferenças de pensamento político quea separam do governador Geraldo Alkmim (SP)e passou a defender pontuais alterações no ECAque visam a aumentar o tempo de internação demenores infratores. Argumenta ela que medidassocioeducativas prolongadas seriam mais efica-zes, no caso de crimes hediondos. Talvez. Mas,se forem aplicadas nas despreparadas institui-ções oficiais de recuperação de menores, nadamudará. (O Globo 11/06)

* Presidente do Clube Naval

PROF. JOAQUIM MURTINHOBelo Horizonte/MG

Que vergonha esses senadores nos fize-ram passar e ao nosso país! Nao saberiam elesque jamais visitariam os presos políticosvenezuelanos, sendo o Brasil membro daUNASUL e Maduro amiguinho da presidanta?

Melhor seria que aqui protestassem efizessem uma verdadeira e contínua oposiçãoaos corruptos governantes que �comandam�

o nosso país! É um recado para Aécio Nevese o PSDB. (19/06)

PROF. AURELIANO MENDONÇAItajubá/MG

Faz-se necessário que as nossas ForçasArmadas se manifestem diante dessa badernaque assola o Brasil há 13 anos! E que os ver-dadeiros brasileiros/mineiros principalmen-te, caminhem unidos contra o atual governa-dor Pimentel, que tem a mulher envolvida emsuspeitas transações. Quando a Fiemg vaiexplicar o pagamento de R$1 milhão ao entãoministro Pimentel, para apresentar �consul-toria�? Terá sido para nomear o então presi-dente da Federação, Robson Andrade, parapresidir a Confederação?

Onde estão os empresários que não semanifestam? É uma vergonha para MinasGerais! (22/06)

* SARGENTO GARCIASão Paulo/SP

E o salário, oh!Como não posso me expressar publica-

mente por estar na Ativa, repasso parte de umdocumento que circula na internet e que muitobem representa a situação atual em que vivemos Sargentos das Forças Armadas. No meucaso - pago aluguel, tenho 2 filhos na escola,minha mulher trabalha para ajudar nas despe-sas, tenho empréstimo consignado e não seiquando poderei sair dele.

Estou estudando para fazer um con-curso público, ou quem sabe, me transferirpara a Polícia Militar. Parabéns pelo "E osalário, oh!

* SO MARCÍLIO DIASAratu/BA

E o salário, oh!Parabenizo o editor do Inconfidência,

não só pelo seu conteúdo verdadeiro e cora-joso, como principalmente, pela página in-titulada em epígrafe.

Nada contra os vencimentos das Polí-cias Militares, eles estão certos e em dia! Umsubtenente PM (SO) recebe da ordem de R$15 mil mensalmente brutos. Tanto quanto umCapitão de Mar e Guerra!

E o "sinistro" da Defesa parece que nãose importa com essa diferença porque nãopesa no bolso dele. Deve estar recebendomensalmente uns 50 mil reais. Vejamos: 19mil como ex-governador da Bahia, 10 milcomo ex-deputado federal e pelo menos uns20 mil como ministro (não sei quanto). O seuChefe de Estado-Maior também não se abala.Já é General de Exército reformado e gosa dasmordomias da sua função: automóvel commotorista, residência oficial, diárias....

Embora seja Marinheiro, tenho espe-rança que o novo Comandante do Exército,lidere uma reação contra os nossos "salários".

* Nomes fictícios por estarem na Ativa

Não basta elogiar!É preciso colaborar!Assine este jornal.

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Nº 215 - Junho/2015 21

* Alberto Fraga (DEM-DF) ----------------------------------------- Cel PM-DF* Capitão Augusto (PR-SP) ---------------------------------------------- PM-SP* Cabo Daciolo (Sem partido) -------------------------------------------- BM-RJ* Izalci (PSDB-DF) -------------------------------------------- Ex ten R2 do EB* Jair Bolsonaro (PP-RJ) --------------------------------------------- Cap R1 EB* Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) ------------------------------------------------ PF* Cabo Sabino (PR-CE) ---------------------------------------------- Cb PM-CE* Subtenente Gonzaga (PDT-MG)-------------------------------------- PM-MG* Major Olimpio (PDT-SP) ----------------------------------------------- PM-SP

( Divulgue.)Convocação - Assista o vídeo. Repasse.

http://www.militaresbrasil.com/2015/06/12062015-convocacao-geral-30-junho.html

BANCADA MILITAR NO CONGRESSODeputados Federais da PM, BM, PF ...

Ministro Teori ZavasckiCARTA ABERTA

Sempre fui defensor ardoroso do PODER JUDICIÁRIO. Aprendi com meu professorde direito, na ESCOLA MILITAR DE RESENDE, que, qualquer sociedade organizada temseu pilar principal, no CUMPRIMENTO DA LEI. Sem lei ou a não existência de quem adefenda sofrerá a influência da demagogia, do populismo, que são formadores do caos.

Estamos vivendo o caos e a falência do Poder Judiciário. Há Poder Judiciáriopara defender poderosos e, não, para defender a sociedade brasileira. Diariamente, es-tamos assistindo a assaltos aos Cofres da União, dos Estados e dos Municípios. Nãosão quantidades pequenas, chegando aos bilhões de reais ou mesmo de dólares. Estedinheiro falta na saúde e os ladrões estão soltos, quando cometeram um crime he-diondo. Roubaram o seu povo.

Estamos assistindo à desgraça da mentira prevalecer nos processos, derrotan-do a verdade. A MENTIRA é o maior câncer de uma sociedade. Como pode uma pes-soa ir depor no SENADO FEDERAL e ter garantido o direito de ficar calado? Ela podeficar calada de livre e espontânea vontade e não ser garantida pelo STF. O STF, de-fensor da JUSTIÇA, deveria dizer que o depoente não pode MENTIR e se mentir,deveria ser preso. O STF é defensor da VERDADE.

Magistrado, a manchete da folha de São Paulo, de 29 de abril de 2015, diz bem o quepensa o brasileiro: �SUPREMO LIVRA DA CADEIA EMPREITEIROS DA LAVA JATO.�É bendito: SUPREMO DEFENDE LADRÃO. É isso que o povo passa a pensar. O BOM DIABRASIL, de 30 de abril de 2015, foi direto e disse verdades que mostram a decepção coma Justiça. Será que os milhares de presos não poderiam estar presos em casa, comtornozeleira eletrônica. Perguntaram? �são todos iguais�?

No mesmo dia, 29 de abril de 2015, no Estado do Ceará, vamos encontrar, nojornal Diário do Nordeste, a SEGUINTE NOTÍCIA: �Quatro presos por fraudes naCaixa Econômica são liberados�. São ladrões de mais de 20 milhões reais.

Excelentíssimo Senhor Ministro, por que soltar quem não presta? Quem roubabilhões não é pior do que ladrão de galinha? E por que quem rouba pouco é preso equem rouba muito é solto? É por essas coisas que há um ditado que diz: �se vai roubar,roube muito, que não vai ser preso�.

Antigamente, todos tinham o respeito sagrado pela Justiça. Este respeito estáindo para a lata do lixo, Exmo. Senhor Ministro. Um dos juízes que votou não poderiafazê-lo. Deveria se julgar impedido.

Estou enviando esta carta para STF, para Vossa Excelência e amigos. É uma cartaaberta.

É uma carta de revolta.Sabe por que desta revolta, Senhor Ministro? Por ter sido PROVEDOR DA SANTA

CASA DE FORTALEZA e vivi a pobreza de perto e falta de apoio dos governos.Sabe por que desta revolta, Senhor Ministro? Por ter sido dirigente de uma Casa de

apoio ao Idoso. Ser idoso neste país é merecer o desprezo dos órgãos públicos. Velho nãovota é o que falam os politiqueiros.

Sabe por que desta revolta, Senhor Ministro? Por ter enterrado três crianças, emTERESINA, mortos pela fome, quando comandante da Polícia Militar do Piauí.

Sabe por que desta revolta, Senhor Ministro? Porque quase todo dia alguém bateà minha porta, pedindo socorro e eu vou ajudá-lo. Alguém pobre bate à sua porta?

Sabe por que desta revolta, Senhor Ministro? Porque assisto aos noticiários, àsSessões do Judiciário, às Sessões da Câmara e do Senado e fico comparando com outrospaíses, onde ladrão vai para a cadeia ou é fuzilado por ser traficante de droga. PrimeiroMinistro Inglês vai para o Parlamento de Metrô e milhares de carros oficiais servem aospoderosos desta desgraçada República.

Estou perguntando a Vossa Excelência se já viu jovens destruídos pela droga.Estou perguntando a Vossa Excelência se já viu lágrimas de mãe por ver o filho

destruído pela droga.Estou perguntando a Vossa Excelência se teve que segurar um pobre homem que

desejava matar o filho por ser traficante de droga.Eu já vi tudo isso quando comandei, também, a Polícia Militar de São Paulo.Termino perguntando a Vossa Excelência se já ouviu o soluço profundo de uma mãe

e o grito desesperado, afirmando que seu filho era ladrão e que roubava para não ser preso.Eu vi. Ainda sinto o olhar profundo daquela mãe que procurava Justiça.Excelentíssimo Senhor Ministro, procuro Justiça, apenas Justiça.Vossa Excelência e os dois outros Juízes, ao soltarem os criminosos empreiteiros,

que cometeram crime HEDIONDO, DEPRAVADO, VICIOSO, SÓRDIDO, IMUNDO, REPE-LENTE, REPULSIVO, HORRENDO, SINISTRO, PAVOROSO, MEDONHO, contribuírampara o desprestígio do SAGRADO PODER JUDICIÁRIO.

GENERAL DE DIVISÃO FRANCISCO BATISTA TORRES DE MELOCOORDENADOR DO GRUPO GUARARAPES

EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO E AO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Fortaleza, 30 de abril de 2015

CAPITÃO YORK DA SILVA ADÁRIOPouso Alegre/MG

Sem dúvida, o Brasil passa por grave situação de descalabro moral, politico,social e econômico, causada por governo de viés ideológico, que se aproveita daliberdade que usufruímos para matá-la, colocando em risco o futuro de nossasinstituições, de nossas famílias, filhos e netos.

Se Você está preocupado e revoltado com tal situação e se sente impotente paralutar contra tal descalabro, junte-se a nós do JORNAL INCONFIDÊNCIA, pois, estaé a nossa luta diária. A luta de mostrar, desmascarar, acusar e de se contrapor, por meioda veiculação da verdade, a fatos extremamente negativos que ocorrem e a indivíduose grupos que os causam, colocando o País na rota da desagregação social, do crimeorganizado, da violência indiscriminada, da insegurança, do aparelhamento ideológi-co dos poderes da República, da corrupção generalizada e da subversão de valores.

Há que enfatizar que todos aqueles que fazem o INCONFIDÊNCIA, militares ecivis, do editor aos articulistas, o fazem gratuitamente, por ideal e pelo amor ao Brasil.As assinaturas existentes já não são suficientes para compra do papel, impressão,embalagens, tarifas de correio e distribuição gratuíta para todas as OM e escolasmilitares.

O INCONFIDÊNCIA precisa de Você, brasileiro consciente, para participardessa �trincheira da resistência�, fazendo a sua assinatura, ou doando o que puder,segundo os dados constantes da pg 16 desta edição.

COLABORE! OBRIGADO.

AOS CAMARADAS DE LUTA PORUM BRASIL LIVRE E SOBERANO

Aos prezados correspondentes para ampla difusão e,se possível, assinatura. Abrs do gen Marco Felicio.

Abaixo a listagem dos políticos militares que atuam em nosso benefício. Seriaimportante que desde já, cada um em sua cidade começasse a se interessar pelas pró-ximas eleições municipais. Temos potencial para eleger nossos candidatos em todosos locais que possuam uma Organização Militar. Não podemos deixar de perder maisesta oportunidade. Depende somente de nós para futuramente termos uma grandebancada no Congresso Nacional, a fim de defender os nossos maiores interesses, hojepraticamente inexistentes.

Oldack Esteves

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8Nº 215 - Junho/2015 22

A História reconstrói o passado, masé a Memória, a história decantada, que ele-va, que enobrece e serve à construção dofuturo, das tradições, da mística. Destascoisas tão importantes à coesão nacional eà formação do sentimento de pátria.

Não sei se Caxias atravessou aquelaPonte, que nos custou tantas vidas, segui-do por seus soldados ao brado de �Quemfor brasileiro siga-me!�. Mas não tenhodúvidas que o futuro Duque tomou a suamontada, pôs-se à frente dos seus homens,arrastou-os com o seu exemplo, e arremeteusobre a Ponte em Itororó. Mas a frase-sím-bolo resume valores a serem imitados: cora-gem, amor à pátria, liderança, abnegação,desprendimento.

BRUNO, brasileiro, filho de italianos,alistou-se e foi convocado para a FEB. Aodespedir-se do pai disse: �Pai, eu vou praItália lutar esta guerra pelo Brasil, porquea pátria da gente é onde a gente trabalha,produz e cria família�. É importante enten-der a explicação de Bruno ao pai: muitosfilhos de imigrantes foram para a Europalutar nas forças do Eixo.

Bruno foi e não voltou. Morreu emcombate. Mas apaixonara-se por uma ita-lianinha e fez-lhe uma filha. E desta veio umaneta, Rafaela, parece.

Alguém conhece Bruno? Bruno Ber-dinazzi?

Bruno é um dos personagens da no-vela Rei do Gado, que foi ao ar a primeira vezem 1995 e está sendo reprisada neste 2015.(Sorriam, mas vejam o enlace logo adiante...)

MIGUEL já era militar. Solteiro, vo-luntariou-se para a FEB. Disse aos pais que

FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRAMaio de 1945 deixou uma funda marca no Exército Brasileiro, marca dolorosa mas que muito orgulha os seus

componentes. O Brasil venceu, com os aliados, a 2ª Guerra Mundial. É uma guerra quase banida da memórianacional, sobre a qual faz-se um silêncio inexplicável, como bem caracterizou João Barone (Paralamas do Sucesso) emseu livro 1942, O Brasil e sua Guerra Quase Desconhecida.

A Escola de Formação Complementar do Exército/Colégio Militar de Salvador realizou, neste 29 de maio, seminárioem homenagem aos Pracinhas, 70 anos depois do retorno ao Brasil. Compareceram à jornada de estudo, além de militares,o Instituto Geografico e Histórico da Bahia e a Universidade (reitoria, direção da Faculdade de História e alunos) alémdos nossos heróis de 1945. Foram palestrantes os Coronéis Ferreira e Rosty, pesquisadores ligados à Diretoria dePatrimônio Histórico e Cultural do Exército e o General Maciel, ex-diretor dessa área, autores deste texto.

FEB - REFLEXÕES Monumento dos Pracinhasno Rio de Janeiro

SEMINÁRIO EM SALVADOR

tinha uma guerra para lutar na Itália e despe-diu-se da família prometendo voltar. Miguelnão voltou! A estória de Bruno, é uma lei-tura livre da história real de Miguel. Quemme contou foi o próprio Miguel, em 1996.Sim, pois o nosso Miguel Pereira não mor-reu: apaixonou-se por Juliana, moleca deseus 16 anos, que até tentou viver no Bra-sil, no fim da guerra, mas não adaptou-see retornou à sua Itália. Miguel desespe-rou, desertou do Exército, e foi atrás damenina. Tempos de guerra... O MarechalMascarenhas de Moraes (que como o Du-que virou nome próprio), jurou cuidar decada Pracinha e assim lançou sua rede deproteção sobre Miguel, que tornou-se oguardião dos nossos mor-tos na guerra, o cuidador doCemitério Militar Brasileirode Pistóia.

JANDIRA e RENA-TO prometeram-se um aooutro. Jandira, nascida emCachoeira, Bahia, como AnaNery e Maria Quitéria, dis-se: �Renato, tem uma guer-ra na Itália e eu vou paralá, cuidar dos nossos, defen-der o Brasil, é a sina damulher cachoeirana e ago-ra é a minha vez�. Renatoqueria casar, Jandira disse,depois. Acabou aceitandocasar-se antes do embarquepara além mar, mas consumaria o casamentoapenas na volta. Renato quis saber por quê.Jandira respondeu: �Se eu morrer você seráum homem livre, mas se eu não morrer e

voltar uma ou-tra mulher, porfora ou por dentro, serámais fácil você desfazer-se de mim e seguir seu ca-minho�. A tenente Jandiravoltou e viveu com Rena-to Mendonça, conhecidohomem do rádio e TVbaiano, uma vida feliz atéque a morte precoce o le-vasse. Jandira montou, en-tão, a sua barraca de cam-panha de Saúde e depois

construiu casa na Vila dos Febianos, umcanto sagrado na praia de itapuã, ondecontinuou cuidando dos Pracinhas, até 2010,quando foi cuidar, lá para as bandas doSenhor, dos que se foram antes dela. Me-lhor que esta síntese, só a leitura da biogra-fia de Jandira, escrita por Margot Valente.

JOÃO SILVA, carteiro de profissão,disse a Elisa que ela estava livre do compro-misso que os prendia. Que ele ia para aguerra e o futuro era incerto. Mas João Silvavoltou e casou com Elisa Barone. Um dosseus filhos, João Barone, nos conta no óti-mo 1942, o Brasil e sua Guerra Quase Des-conhecida, as histórias que o seu pai se re-cusou a contar a ele e ele teve de descobrir

sozinho. Dizem que esteJoão, o filho, é o talentosoe festejado roqueiro, doParalamas do Sucesso, masisto eu não sei, que eu nãoouço muito rock.

O meu Soldado Des-conhecido eu o encontreino dia 08 de maio de 1987,no velho quartel do Exérci-to da Mouraria. Subimosjuntos ao andar superior,num minúsculo elevador,para um coquetel que se-guiu-se à cerimônia do Diada Vitória. Em cadeira derodas, era conduzido por

uma galega de seus 50 anos, ele indicandodireções à sua condutora. Estava alegre,falava fácil. Não tinha as duas pernas, elanão tinha olhos de ver, era cega. Perguntei

àquele Pracinha quem era aquela garotabonita e ele respondeu com a graça dotabaréu, o caipira baiano: �Seu coroné, elaé minhas perna e eu sou os óio dela�. Ficoemocionado cada vez que lembro do Praci-nha e da galega de quem não guardei osnomes e busquei identificar, sem sucesso,desde então. O que aconteceu com aquelePracinha? Quem é este homem? Qual asua história?

O Marechal, passados vários anos,cumpriu no que prometera: trazer os quecaíram na Itália de volta para casa. Estãonum belo monumento no Parque do Fla-mengo, no Rio, o Monumento aos Mortosda 2ª Guerra Mundial ou, carinhosamente, oMonumento dos Pracinhas. Cada um quevisitou Paris e esteve no Arco do Triunfo,túmulo do Soldado francês, cada um que foia Arlington, onde os americanos acolhemos seus bem amados militares, poderia, de-veria, tem a obrigação de visitar o monu-mento aos nossos mortos.

FERNANDO PESSOA pergunta eele mesmo responde, uma questão an-tológica: �Valeu a pena? Tudo vale a pe-na se a alma não é pequena!� Mas vejamcomo o verso anterior do mesmo poema(Mar Português) é ainda mais adequadoà FEB e a todas as forças expedicionáriasdo Brasil:�Ó mar salgado, quanto do teu salSão lágrimas de Portugal!Por te cruzarmos quantas mães choraram,Quantos filhos em vão rezaram,Quantas noivas ficaram sem casar,Para que fosses nosso, o mar

Valeu a pena? Tudo...�

Para que as lembranças individuais,documentadas ou não, não se percam, oExército institui o Projeto História Oral, que,sobre a 2ª GM, consolidou-se em 8 volumes,disponíveis nas bibliotecas militares, aber-tas a quaisquer pesquisadores. Penso queé possível ainda colher a memória dosfebianos baianos, diretamente ou atravésdos seus familiares, sem a qual a história daBahia ficará incompleta.

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Segundo o diretor do Conselho da ANVFEB, coronel Herbert Seixas Duarte, omuseu funciona no mesmo endereço desde 1966, quando o então governador

Negrão de Lima cedeu o espaço ao Clube dos Veteranos da Guerra na Itália, orga-nização embrionária da associação, onde com recursos próprios, levantaram o prédio.Ainda de acordo com Seixas, que é filho de um pracinha, desde então, todos osgovernos cobraram uma taxa de ocupação simbólica. �Sempre tivemos um acordoverbal e pagávamos por mês o equivalente a R$50. Entendo que nunca passamospor uma crise tão grande no estado quanto a de agora, mas passaram a nos cobrarmensalmente R$ 8,5 mil. É muito mais do que nossa receita�, comenta o diretor daassociação. (O Dia - 24/05/2015)

MUSEU DA FEB RECEBE CONTA DE R$ 1,6 MILHÃO DO ESTADOCobrança é pelo aluguel do espaço, que subiu de R$ 50 para R$ 8,5mil

Israel RosenthalExpedicionário � 94 anos

CASA DA FEB

Sabedores da preocupação dos brasileiros de bem com os Veteranos da FEB (ForçaExpedicionária Brasileira) e suas entidades ANVFEB (Associação Nacional

dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira)-Direção Central e Regionais,nós filhos de veteranos da FEB e sócios da ANVFEB, procuraremos colocá-losa par da situação atual da ANVFEB-Direção Central:

1 - Em 14 de abril recebemos uma comunicação judicial da 11ª Vara da FazendaPública Estadual; 2 - Em 29 de abril tivemos as contas da ANVFEB bloquea-das,causando sérios problemas à sua vida administrativa.Em 29 de abril elas foramdesbloqueadas; 3 - O Dr Antônio Seixas, advogado da OAB/RJ 140.662, endereçoucarta ao IAB (Instituto dos Advogados Brasileiros) e ao Deputado Estadual DrJulianelli; 4 - O IAB em sessão de 20 de maio de 2015 aprovou, por unanimidade, asolicitação do Dr Antônio Seixas; 5 - O Deputado Federal Bolsonaro está mantendocontatos com o Vice-Governador Dr Dorneles para ajuda na solução do problema; 6- O Deputado Estadual Bolsonaro elaborou um projeto já publicado em Diário Oficial;7 - O Músico João Barone (dos Paralamas do Sucesso) entrou em contato com oGovernador Pezão mostrando o que é a ANVFEB e a sua situação atual.O Governadormostrou-se,segundo Barone,sensibilizado com nosso problema; 8 - Os jornais O Diae O Globo e a coluna do Ancelmo Gois têm publicado várias matérias sobre a ANVFEBmostrando descaso com a História do Brasil na II GM-FEB; 9 - O Comandante do

SE PUDER COLABORAR RECORTE O FORMULÁRIOABAIXO,PREENCHA,ESCANEIE E ENCAMINHE PARA

[email protected] ou para a Casa da FEB - Rua dasMarrecas, 35 - Centro - Cep: 20031-000 - Rio de Janeiro/RJ

Nº da PREC.CP: Valor: R$

Nº da OM:

Nome:

Endereço:

Cep: Telefone:

e-mail:

Identidade: CPF:

Atividade Profissional:

Posto ou Graduação: Onde serve:

Proposta para admissão de sócio militarDesconto mensal no contra-cheque

Saudações Febianas!Gen.Marcio Rosendo de Melo

Presidente da ANVFEB - Assoc.Nac.dos Veteranos da Força Expedi-cionária Brasileira � Direção Central- RJ

Para sócio civil, fazer contato diretamente com a Casa da FEBa fim de receber o boleto para desconto em conta corrente

CML,Gen Fernando, encaminhou ofício ao Governador Pezão intercedendo em prolda ANVFEB.

Os ítens descritos acima mostram que não estamos sozinhos nesta situaçãoaflitiva.

Após solucionarmos estes problemas, necessitamos angariar novos sóciospara continuarmos a viver. Por este motivo nos dirigimos aos leitores do Inconfidênciapara que nos apoiem e nos ajudem como puderem. Para começar os convidamos paraque se associem.São só R$ 26,00 por mês para cada um, mas muito para a ANVFEB.

Valres maiores serão muito bem recebidos.

Ultimamente, apesar de repetidas revisões, temos cometido diversos erros, que àsvezes passam despercebidas por nós e também pelos leitores.Estamos bastante desconfiados que o nosso revisor possa ser um petista enrustido.Das dezenas de erros cometidos nas duas últimas edições, destacamos duas

fotografias, ambas no número 213 de 22 de abril.

Por volta das 10 horas, já era grande a concentração na Praça

FALHA NOSSA

Foto 1 � Publicada na capa, é referen-te à solenidade realizada no Dia do Solda-do de 2014, no Regimento Osório, em PortoAlegre, com o general de Exército AntonioHamilton Martins Mourão, comandantedoo CMS, presidindo a cerimônia.

Deveria ter sido publicada esta, tam-bém do general Mourão, quando do �En-contro com a Reserva� em comemoraçãodo 51º aniversário da Revolução Democrá-tica de 31 de março de 1964, realizado no 3ºRegimento de Cavalaria de Guarda � Regi-mento Osório, às 11 horas de 31 de março.

Foto 2 � Pág 17 - A 4ª foto do lado direito é relativa à manifestação de 12 de março,realizada no centro da cidade de Santa Maria/RS, que reuniu 15 mil participantes, sob ocomando do Coronel Frederico Guido Bieri (no carro de som) da Divisão Encouraçada e nãona Praça da Liberdade, em Belo Horizonte.

�Chega a me dar lágrimas nos olhos.Estou vendo nossa história ir embora. É muito

triste isso. Alguém precisa nos ajudar�

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Em janeiro deste ano foi assassinado atiros num ponto de ônibus, em Botafo-

go, na cidade do Rio de Janeiro, o univer-sitário Alex, quando saía da sua Faculdadepor 2 assaltantes, em uma moto. Levaram oseu celular, a mochila e o mais importante, asua vida. Esta semana através de uma de-núncia anônima, policiais descobriram ondeestava o celular roubado de Alex. O recep-tador do aparelho tem uma loja de infor-mática, no bairro de Olaria. Preso, ele foiconduzido à Delegacia, e foi liberado por sero CRIME DE RECEPTAÇÃO consideradocomo crime de pequeno potencial ofensivo.Eu questiono: quantos Alex morreram atéhoje, para sustentar esse �Comerciante docrime� (receptador)?

Em maio, o médico JaimeGoldman foi morto a facadas naLagoa e levaram a sua bicicleta.É notório que alguém comprouessa bicicleta dos ladrões?Caso seja descoberto, esse �Co-merciante do crime� (recepta-dor) irá preso, e será liberadopois se trata de um crime de pequeno poten-cial ofensivo (a receptação). Novamentequestiono: quantos Marcos morreram atéhoje para sustentar esse �Comerciante docrime� (receptador), acobertado pela lei,que tipifica o seu crime de receptação, comode pequeno potencial ofensivo?

Dois dos jovens que mataram o médi-co Marcos, já tinham sido apreendidos ummês antes do seu assassinato, na Av. Atlân-tica, em Copacabana, com facas, celulares,dinheiro e bicicletas roubadas. Conduzidosà Delegacia, foram logo liberados conformedetermina a Lei (crime de pequeno potencialofensivo e ESTATUTO DA CRIANÇA eDO ADOLESCENTE). Esses dois menoresfazem parte da gangue do CORETO (gíriamarginal, que significa roubo), da comuni-dade do Jacarezinho. São extremamente vai-dosos, usam roupas de grife, costumam an-dar de bicicletas e se vangloriam dos seuscrimes nas redes sociais. Reúnem-se emgrupos para formar BONDES (gíria marginalque significa grupos para roubar), aterrori-zando as pessoas. Gostam de afirmar nasredes sociais, que tocam o �terror� nos bair-ros da zona sul, destacando-se Copacabana,Ipanema, Lagoa e Leblon.

A triste realidade é que a esquerda,principalmente membros do PT e do PSOL,defendem que esses criminosos são vítimasda sociedade. Esses partidos os têm comoagentes, pois colaboram com a sua ideolo-gia, de tirar dos mais abastados para osmenos favorecidos.

Entristece mais ainda ver magistra-dos que comungam com essa aberração. Re-centemente o desembargador Siro Darlan,do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de

O ESQUERDISMOÉ UMA DOENÇA MENTAL

*Luiz Felipe Schittini

Janeiro, foi afastado da sua função de Co-ordenador Jurídico das Varas da Infância eJuventude, por pressionar Juízes da 1ª Ins-tância, a não internarem menores infratores.Deputados e Senadores de partidos da es-querda fazem pressão para que essa tibiezadas leis penais, processuais e o ESTATU-TO DA CRIANÇA e DO ADOLESCENTEcontinuem.

O psiquiatra Lyle Rossiter escreveuem 2011, o livro THE LIBERAL MIND: ThePsychological Causes of Political Madness,comprovando que o ESQUERDISMO ÉUMA DOENÇA MENTAL.

O livro THE LIBERAL MIND traz oprimeiro exame da loucura política mais re-

levante em nossos tem-pos: os esforços da ES-QUERDA RADICAL pa-ra regular as pessoas des-de o berço até ao túmulo.Para salvar-nos de nos-sas vidas turbulentas, aagenda esquerdista re-comenda:

1 - A negação da responsabilidade pes-soal.

2 - Incentiva a auto-piedade e auto-comiseração.

3 - Promove a dependência do Governo,assim como a indulgência sexual.

4 - Racionaliza a violência.5 - Pede desculpas pela obrigação fi-

nanceira.6 - Justifica o roubo.7 - Ignora a grosseria.8 - Prescreve reclamação e imputa-

ção de culpa.9 - Denigre o matrimônio e a família.10 - Legaliza todos os abortos.11 - Desafia a tradição social e religiosa.12 - Declara a injustiça da desigualdade.

Finalizando, gostaria de acrescentarque o CRIME não é filho da necessidade esim do desejo de ter bem materiais.

A reportagem do Jornal O GLOBO, dedomingo, dia 31 de maio, mostrou pessoasvivendo em extrema pobreza, num municí-pio do Estado do Rio de Janeiro. Nela há odepoimento do Sr. José, que tinha nas mãos,uma pequena quantidade de feijão para sealimentar e afirmava: �Vivo com o que Deusme dá, jamais irei roubar�.

Quando é que os ESQUERDISTAS,portadores de DOENÇA MENTAL, irãoentender isso? Quantos Alex e Marcos ain-da morrerão para que algum dia modifiquemessa aberração desumana?

Como compreender um ESQUERDIS-TA, defensor intransigente dos DIREITOSHUMANOS e que defende o aborto!

Realmente, são portadores de gravedoença mental.

*Ten Cel PMERJ RR

Os esquerdistassãos os maioresvioladores dos

"DireitosHumanos"

A presidente Dilma Rousseff indi-cou, no último dia 14 de abril, como

novo ministro do Supremo Tribunal Fe-deral, o jurista Luiz Edson Fachin. Olhan-do para o pensamento do magistrado �que entra em choque com as mais elemen-tares convicções da população brasi-leira �, não é exagerado considerar essanomeação como um grave risco à insti-tuição familiar.

É que o recém-nomeado ministrodo STF é diretor do Instituto Brasileirode Direito de Família (IBDFAM), umaorganização que defende, entre outrosabsurdos, o reconhe-cimento jurídico de fa-mílias simultâneas, aesterilização sem o con-sentimento do cônjugee a adoção do "nomesocial" por parte de tran-sexuais.

O instituto de LuizEdson Fachin ainda éresponsável pela elabo-ração do perigoso "Es-tatuto das Famílias" (PLS 470/2013), que,além da já mencionada defesa da poliga-mia (cf. art. 14, parágrafo único), prevêainda a multiparentalidade (cf. art. 90, §3º: "O cônjuge ou companheiro de um dospais pode compartilhar da autoridadeparental em relação aos enteados, semprejuízo do exercício da autoridadeparental do outro") a diminuição do po-der dos pais sobre os filhos, já que "odireito à convivência pode ser estendidoa qualquer pessoa com quem a criança ouo adolescente mantenha vínculo de afe-tividade" (art. 104) e outras pautas, umapior que a outra. O projeto de lei de auto-ria do IBDFAM já foi abertamente critica-do por juristas da área de família.

Não bastasse isso, o próprio LuizEdson Fachin já apareceu defendendopublicamente a poligamia. Em prefácio aolivro "Da Monogamia � A sua Superaçãocomo Princípio Estruturante do Direito deFamília", do seu ex-aluno Marcos Alves daSilva, Fachin pede a superação da mo-nogamia, considerada por ele como um"jugo". Os que defendem que um homemdeve ter uma só mulher e vice-versa sãocomparados pelo jurista a uma "gosma comverniz de epidérmico conhecimento".

DEFENDA A SUA FAMÍLIAPor José Felipe de Almeida Goes

Alguém poderia objetar que a atu-ação de Fachin no STF dirá respeito so-mente ao Poder Judiciário e, portanto,nenhuma das pautas aqui citadas correráo risco de se tornar lei.

Não se pode esquecer, porém, que foio Supremo Tribunal Federal � e não o Con-gresso brasileiro � que, em 2012, legalizou oaborto de anencéfalos, e, no ano anterior,deu proteção jurídica às uniões homosse-xuais, contrariando a letra da Constituiçãoque diz claramente: "Para efeito da proteçãodo Estado, é reconhecida a união estávelentre o homem e a mulher como entidade

familiar" (art. 226, § 3º).Diante de exemplos

tão flagrantes de "ativismojudiciário", o que garante queo casamento monogâmico �também previsto claramentepela Constituição �, estará asalvo do arbítrio da SupremaCorte de nosso país?

Como esperar que zelepela letra da Constituiçãoum magistrado que, ao in-

vés de recorrer ao texto da lei, diz aberta-mente que é preciso antes usar a testa �isto é, o que lhe vier à mente � para julgar?

Considerando que, em nosso país,"todo o poder emana do povo, que o exercepor meio de representantes eleitos ou dire-tamente" (CF, art. 1º, parágrafo único), e queo povo brasileiro é a favor da família, "baseda sociedade" (CF, art. 226, caput), quere-mos manifestar nosso repúdio à nomeaçãode Luiz Edson Fachin como ministro doSupremo Tribunal Federal. Suas ideiasperversas sobre a família não são com-partilhadas pela população brasileira. Seé para servir ao povo que existem as ins-tituições políticas e judiciárias em nossopaís, não é aceitável que elas sejam usa-das para interesses de um pequeno grupoideológico, cujo objetivo claramente ma-nifesto é desagregar a célula básica de todasociedade.

Nos próximos dias, o pré-ministro LuizEdson Fachin será sabatinado pela Co-missão de Constituição, Justiça e Cida-dania (CCJ), do Senado Federal. Os sena-dores da República � eleitos para repre-sentar o povo brasileiro � serão respon-sáveis por aprovar ou não a sua indica-ção para o STF.

NR: Este artigo, enviado pelo site do Padre Paulo Ricardo, foi escrito a 5de maio, bem antes do jurista Fachin, ser sabatinado pelos senadores, quando foiaprovado por 20 x 7.

Nessa ocasião, quando respondia às perguntas, falou sobre a Lei da Anistia,Maioridade Penal, Aborto e Estupro mais parecendo um seminarista Filho deMaria. Aguardemos a sua atuação no STF, junto aos ministros petistas.

Luiz Edson Fachin

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ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE MINAS GERAIS - VERGONHA NACIONAL

EXMO. SENHOR PROMOTOR DE JUSTIÇACOORDENADOR DO CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DO

PATRIMÔNIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

O JORNAL INCONFINDÊNCIA, sediado no endereço Rua Xingu, 497, Alto SantaLúcia / Belo Horizonte/MG, vem, respeitosamente, perante V.Exa., oferecer REPRESENTA-ÇÃO, pelos seguintes fatos e fundamentos:

I � FatosFoi ajuizada a ação popular nº 0024.01.096800-6, tramitando atualmente perante a 2ª

Vara da Fazenda Pública Estadual da Comarca de Belo Horizonte.A aludida ação tem por objeto, em síntese, a condenação dos réus, atuais e ex-deputados

estaduais, ao ressarcimento pelos altíssimos salários recebidos até 2002, quando o MinistérioPúblico recomendou a redução dos salários percebidos pelos parlamentares.

Ocorre que a aludida ação popular foi abandonada pelo autor, e encontra-se paralisadana 2ª Vara da Fazenda Pública Estadual desde julho/2014.

Pelo art. 9º. da Lei 4.717/65, compete ao Ministério Público promover prosseguimento da açãoquando o autor popular desistir ou der motivo à absolvição da instância.

Além disso, o Ministério Público, pelo que estabelece o art. 129, III da ConstituiçãoFederal, tem como uma de suas competências, a tutela do patrimônio público, daí decorre anecessidade de serem adotadas, por essa valorosa instituição nacional, as medidas cabíveis pararecuperar o recursos públicos indevidamente empregados como ocorreu no caso ora narrado.

Finalmente, cumpre lembrar que os danos causados ao erário por agente público sãoimprescritíveis consoante disposto no art. 37, §5º. da Constituição Federal.

II � PedidoPelo exposto, com base no art. 37, §³5º. e art. 129, inc. III da CF, e no art. 9º. da Lei Federal

4.717/65, requer o representante a adoção das medidas cabíveis, em especial a promoção doprosseguimento Ação Popular nº 0024.01.096800-6 e/ou o ajuizamento de nova ação civilpública de ressarcimento contra os parlamentares que receberam indevidamente recursospúblicos, tendo em vista a imprescritibilidade dos danos causados ao erário.

Belo Horizonte, 08 de junho de 2015.Jornal Inconfidência - Diretor

REPRESENTAÇÃO - AÇÃO POPULARRECEBIMENTO DE SALARIOS INDEVIDOS

O Jornal Inconfidência houve por bem apresentar ao Ministério Público do Estado deMinas Gerais - Procuradoria Geral da Justiça a representação abaixo a fim de requererpromoção no prosseguimento da Ação Popular contra parlamentares mineiros que não

legislatura 1999/2002 receberam indevidamente salários exorbitantes.

Considerando que os deputados esta-duais de Minas Gerais, receberam

indevidamente, durante a legislatura 1999/2002 salários exorbitantes, sem qualqueramparo legal, este Jornal, através de seuDiretor/Editor, decidiu apresentar umaRepresentação à Procuradoria Geral deJustiça do Ministério Público do Estadode Minas Gerais, para que seja dado pros-seguimento à ação popular contra os par-lamentares mineiros, que se encontra pa-rada, a fim de que o erário seja ressarci-do. Realmente é uma vergonha o queesses deputados aprontaram! Se tives-sem um pouquinho só de vergonha nacara, teriam restituído esses 200 milhões dereais, espontaneamente. Se tal fato aconte-cesse com qualquer integrante das ForçasArmadas, no mês seguinte, o desconto jáestaria no respectivo contra-cheque.

Nesta época de mensalão, petrolão efalcatruas perpetradas diariamente, os de-putados estaduais daquela legislatura bemque poderiam ser enquadrados na opera-ção Lava-Jato. Afinal, cometeram o crimede apropriação indébita e não tem de par-tido político, estão todos envolvidos.

Apesar do artigo deste editor publi-cado no �O TEMPO� em 25 de fevereiro ede outras notícias desairosas sobre a As-sembleia Legislativa, os atuais deputadosestaduais aprovaram o auxilio-moradia noinício do ano (R$ 2.850), mesmo algunstendo mais de uma residência nesta capital,para logo a seguir o aumentarem para (R$

4.700). É uma vergonha!Enquanto isso, o salário de uma pro-

fessora estadual raramente ultrapassa 2mil reais...

E o que faz a OAB, sempre pronta paraa defesa dos �DIREITOS HUMANOS�, apoi-ando a cOmissão Nacional da Verdade ecriticando o profícuo regime militar?

Teria sido um ótimo exemplo senaquela ocasião, o então presidente daOAB/MG, Marcelo Leonardo, houvessetomado a iniciativa de denunciar os salá-rios faraônicos dos deputados mineiros.Mas não o fez, por também estar receben-do salário da própria Assembleia Legis-lativa (R$16.500!!) sem lá comparecer, omesmo valor recebido hoje, passados 15anos, por um general de Exército.

E ele, ainda estará �trabalhando� naAssembleia? Caso positivo, quanto estarárecebendo? Com a palavra os presidentesda Assembleia, da OAB/MG e o MinistérioPúblico do Estado de Minas Gerais, a quemcompete julgar essa bandalheira!

Lembramos ainda dos inúmeros jor-nalistas mineiros aparelhados naAssembleia Legislativa e em estatais, re-cebendo salários vultuosos, sem compa-recer para trabalhar e deixando de cumpriras suas obrigações, tais como denunciara corrupção reinante em todos os níveisgovernamentais. Onde estão as reporta-gens do jornal Estado de Minas e doFantástico?

Quosque tandem? É uma vergonha!

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01 E 02 DE MAIO DE 2015

Pode não ter sido a maior jogada do evento, mas foi,certamente, uma bela, belíssima cesta de três pontos: na

abertura das comemorações do VIII Encontro de bas-queteiros de Uruguaiana/RS, realizado nesta triplíce fron-teira por iniciativa e direção do professor universitário Ma-theus Francisco Saldanha. Iniciando o já tradicional Encon-tro, os organizadores brindaram a assistência com um showde músicas da década (1960), executadas por profissionaisque, à época, eram donos e participantes de conjuntosmusicais da cidade (doze grupos diferentes chegaram a dis-putar a audiência nas reuniões dançantes e bailes da ci-dade). O passado se fez presente como encanto, embalado

nos acordes vir-tuosos e nas vo-zes ainda afina-das dos antigos(para sempre) he-róis dos sonhosromânticos de ca-da garoto ou ga-rota de então. Gu-rias e guris, comose diz na distanteUruguaiana, ri-ram e choraram

novamente, dominados pelas lembranças de um tempo quenão volta mais, mas que nunca foi esquecido. O teatro mu-nicipal Rosalina Pandolfo Lisboa ficou lotado, numa provade que a reunião do basquete extrapolou a fronteiras doginásio de esportes e interagiu com a comunidade. Por duashoras ininterruptas os basqueteiros, que não tocavam,nem cantavam, mas dançavam e namoravam, viajaramfelizes num tempo romântico cheio de boas saudades.Poeta e homem do povo uruguaianense Dagoberto Bi-lhalba escreveu: �quando todos estivemos aqui vivemosesses momentos lindos. Muitas, muitas emoções, amigos!�e continuou em paráfrases musicais elogiando o espetá-culo. Na mesma linha seguiu o influente JornalCidade, destacando o sucesso da parceriaentre Arte Sesc e Prefeitura Municipal. �Umanoite inesquecível, o teatro municipal lotado.Dos tempos de Elvis manteve o públicoempolgado, aplaudindo e cantando juntoo repertório antigo�.

CONSTRUTORES DO SUCESSOO show fez parte de uma programação

que incluiu outros momentos de festivos re-encontros, incluindo uma tarde dedicada a ati-

URUGUAIANA: TRÊS PONTOS DE SAUDADE * Luiz Recena Grassi

(Texto e fotos: produção do Coletivo Cestas & Letras,com L. Grassi, M. Saldanha, J. Faraco, J. Wieckzorek,

C. Paulino, J. Nogueira, Ordoque PhotoPress e outros).* Jornalista

Chico Alves abrindo o show com"Menina Linda" de Renato e seus Blue Caps

vidade esportiva há mais de cinco décadas começou aamalgamar essas relações fraternas e duradouras. E quese renovam, pois a cada nova ocasião novos jovens se apre-sentam para mostrar seus dotes na prática desse espor-te. E um super destaque também para os músicos, quereunidos e comandados por Chico Alves, �incendi-aram o auditório�. Apresentados pelo �Guri da Du-que�, desfilaram pelo palco com charme, brilho e so-bretudo afinação: Francisco Scherer, Antonio Miran-da, Cleber Soares, Antonio Carlos Souza, Enio Silvei-ra, Valdir Monteiro, Jandir Nunes, Ednilsson Castella-no, João Antonio Vieira, Franco Malfussi e outros con-vidados que deram �canjas� inesquecíveis. De Beatlesa Roberto e Erasmo Carlos; de Elvis a Golden Boys,de Los Angeles Negros a Los Iracundos, todos os

grande sucessos estiveram lá. Os dos bailes e os dasserenatas, coisas lindas de um tempo que não volta.

CORONEL, CAPITÃO, PROFESSOR, AMIGO.E o que faz uma crônica como essa em um jornal

combativo da cena política brasileira? Faz um registroindelével da importância que teve para um grande grupo deesportistas da cidadenaquela década: o coro-nel Carlos Claudio Mi-guez, editor desta publi-cação. Então capitão eainda assim chamadopor muitos daquelas gu-rias e guris, Miguez foipeça e motor de rara efi-cácia e sucesso para asgerações e o esporte dacidade. Justamente ho-menageado toda vez quevai à Terra Santa (comocarinhosamente chamamos nossa cidade), ele mais uma vezfoi destaque especial: nos aplausos, nas referências, naslembranças até de brincadeiras de seus jovens alunos, eprincipalmente nos exemplos de vida e dedicação ao espor-te. Sementes que geraram e geram frutos até hoje. E agora,também reconhecido além do esporte, como homem públicoe aguerrido defensor de suas ideias políticas, foi igualmentesaudado por expressivo grupo de ex-atletas e alguns con-temporâneos que ainda vivem na cidade. E mesmo os quecom ele não comungam todo um ideário, louvaram-lhe acoragem e a elegância combativa com que esgrime seusargumentos. Politica à parte, o clima foi mesmo de muitafesta e alegria entre amigos feitos e preservados ao longoda estrada da vida. Outros encontros virão.

VIII ENCONTRO DE BASQUETEIROS

O Teatro Municipal superlotado e o público empolgado

No Ginásio do SEST - SENAT, o Campeonato de Lance Livre e jogo com as diversas gerações

Na Praça Barão do Rio Brancoa tradicional fotografia do Encontro

O Prof. Matheus, organizador do Encontro, oferecendo aoPrefeito Luis Augusto Schneider uma camisa de lembrança após

agradecer o seu importante apoio ao tradicional evento

O Prefeito Schneider, o Secretáriode Esportes, Vicente Majô da Maia

e o Prof. Matheus planejando oVIII Encontro

Adm. Jorge Spessato, Engº João Carlos Nogueira,Engº José Maria Faraco e Médico Moacir Grimaldi,

campeões dos II Jogos Estudantis de Basquete doRio Grande do Sul, realizado em 21/09/1968 em Pelotas,

comandados pelo professor Capitão Miguez

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Nº 215 - Junho/2015 27

O rombo é o maior entre os fundos de pensão do país, e supera o próprio patrimônio do Postalis. E, se não for equacionado, pode deixar 70 mil participantes sem aposentadoria

IRREGULARIDADES VÃO ALÉM DA ESFERA ADMINISTRATIVA E JÁ CONFIGURAM CRIME

DIRETORES SÃO RESPONSÁVEIS POR ROMBO BILIONÁRIO EM FUNDOPlano de benefícios Postalis tem um �buraco� de R$ 5,6 Bi; relatório foi para PF

Uma reportagem do GLOBO avalia a situação dos Correios dezanos após o estouro do escândalo do mensalão, que teve sua origem naestatal. O retrato que emerge é o da destruição da empresa, ocupada eaparelhada pelos petistas. Como cupins na madeira, os petistas foramcorroendo as estruturas da empresa de dentro, de olho em seu uso po-tencial para fins partidários ou simples desvio de recursos públicos.

A Adcap tem denunciado o aparelhamento, mas defende uma�saída pela esquerda�, ou seja, quer preservar a estatal. Aqui cabe per-guntar: por que os Correios devem continuar como propriedade do Es-tado? Por que o Estado precisa ser um empresário do ramo de distribui-ção de cartas e encomendas? Não faz sentido, e é justamente sua exis-tência como estatal que torna os Correios tão atraentes para os corrup-tos e autoritários, que confundem governo com Estado. O que vemosacontecer hoje, com essa paulatina destruição dos Correios, só é pos-sível porque a estatal está disponível para tal aparelhamento.

Por isso vemos a Petrobras, a Eletrobras, o BNDES e os Correiosmetidos em escândalos, com pouca transparência, tomados por sindi-calistas e políticos, mas não vemos o mesmo com a Embraer, a CSN, aVale (essa os petistas ainda não desistiram de retomar para o �Estado�,para os fundos de pensão controlados pelos sindicalistas petistas). Lo-go, a solução parece clara: privatizar. O Estado não deve ser empresário.Não é seu papel, ele não possui os mecanismos adequados de incenti-vos, e o risco de abuso político e desvio de recursos estará semprepresente. É o que expliquei melhor em Privatize Já.

Embora não tenhamos nada com o Postalis,nos sentimos envolvidos por termos contato

constante com a instituição "Correios", queanteriormente, no tempo do governo "autoritá-rio" (havia autoridade) era considerada umadas melhores do mundo.

E hoje é uma bandalha generalizada, con-forme se pode verificar e confirmar lendo as"cartas dos leitores" de diversos jornais, queconstantemente criticam seu funcionamento.

Conosco acontece o mesmo - Sedex viola-do, cheques, roubados e um descontado! Atrasona entrega, envelopes rasgados e roubados.

Como a remessa do nosso jornal há muitosanos é feito em envelope transparente, ocasi-onando o extravio e constantes reclamaçõesde atraso, decidimos enviar o jornal nº 214acondicionado em envelopes de papel pardo,arcando com uma despesa maior, a fim deatender os nossos assinantes/associados noentanto, pouco mudou. Continuam as recla-mações - no bairro Quintino no Rio de Janei-ro, o carteiro não entrega a correspondênciapor causa dos bandidos, na Vila Isabel, nomesmo prédio 2 assinantes, um recebe, outronão; em Curitiba, após o nº 210 de 03 de feverei-

NOSSO COMENTÁRIO

ro, mais nenhum exemplar foi recebido, demorade 15 dias para o recebimento após a expedição(imaginem na Amazônia), conta postada emAtibaia/SP, uma semana para ser entregue e poraí, vai.

Somos procurados por carteiros - rece-bem um salário mensal de aproximadamenteR$ 1.300,00, trabalham 8 horas diárias, façachuva ou faça sol - para reclamar que forampenalizados com o desconto abusivo de 25,98%sobre o pagamento do fundo de pensão doPostalis digo a eles que estão reclamando seforam vocês que votaram neles?

O Postalis, assim como outros fundos depensões encontra-se quebrado, devido aos enor-mes prejuízos provocados pela sua administra-ção, geralmente diretores aparelhados pelo PT,com altos salários. É uma vergonha!

Aproveitamos este espaço para pedir aosnossos leitores que procurem os Correios paraprotestar pelo mau serviço prestado e não a nós.E também lembrara todos os assinantes que adata do vencimento da assinatura encontra-sepublicado no canto inferior direitos da etiquetade endereçamento postal, evitando consultasdesnecessárias.

Nada melhor para corroborar o que vemacontecendo, do que o texto abaixo, de autoria de

Rodrigo Constantino, que circula na internet

A destruição dos Correios sob o PT:solução é privatizar

Realizado nos dias 28 e 29 de maio, em Belo Horizonte em comemoração aoDia da Independência do Estado de Israel, teve como finalidade principal

apresentação e esclarecimentos sobre o que ocorre atualmente no Oriente Médio.A programação teve início com os votos de boas-vindas do Presidente da

Federação Israelita/MG, Salvador Ohana, seguindo-se diversas palestras e aapresentação de dança israelense.

É de se destacar as palestras apresentadas sobre a situação política naquelaregião e sobre o terrorismo imposto pelos palestinos.

A plateia era composta em sua maioria por jovens evangélicos que lo-taram o auditório para assistir também a palavra dos deputados federais JoãoCampos, presidente da Frente Parlamentar Evangélica, Jair Bolsonaro/RJ e

Eros Biondini/MG.No encerramento, a Reverenda Jane Silva lembrou do radicalismo reli-

gioso e da campanha de cunho político extremista que deseja "varrer Israel domapa". Disse do desinteresse da presidente Dilma em recebê-la em Brasília,designando um assessor,quando lá esteve para apre-sentar o que vem ocorren-do no Brasil e lembrandoque só haverá paz no mun-do quando existir paz emIsrael.

Após o término, o de-putado Bolsonaro foi cum-primentado efusivamente,tendo até se formado umafila durante mais de meiahora afim de lhe apresen-tar palavras de apoio e ti-rar fotografias. Deputado Jair Bolsonaro usando da palavra

O Tempo - 07/05/2015

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Nº 215 - Junho/2015 28

NÃO VOTO EM

ForaDILMA!

Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.Permitida a reprodução desde que citada a fonte.

EXPEDIENTEEditor/Redator: Coronel Carlos Claudio Miguez

Jornalista Responsável: 17646/MGTelefone (31) 3344-1500 / 9957-3534 - E-mail: [email protected]

Rua Xingu, 497 - Alto Santa Lúcia - CEP 30360-690 - Belo Horizonte - MGCirculação Dirigida

Impressão: Sempre Serviços Gráficos Ltda

CNPJ: 11.843.412/0001-00

Envelopamento autorizadoPode ser aberto pela ECT

www.jornalinconfidencia.com.br

É IMPOSSÍVELESCREVERCORRUPTO

SEM PT

Em julho de 2005, um assessor doentão deputado estadual JoséNobre Guimarães (PT/CE) foi

preso no aeroporto em São Paulopela Polícia Federal, com US$ 100

mil e R$ 200 mil escondidos nacueca e na mala. O nobre

deputado é irmão de José Genuíno(PT/SP) e foi eleito deputado

federal. Essa cueca do PTpermanecerá pendurada até o caso

ser investigado e os corruPTosjulgados, condenados e presos.

Será enquadradono FICHA SUJA?

Un turista canadiense pregunta enuna tienda de música, en la Habana:

Tiene la canción MORIR DEAMOR, por las Hermanas Fabri-sa, en 45 revoluciones?

- No, pero tenemos MORIR DEHAMBRE, por los Hermanos Cas-tro, en una sola revolución.

J J JLetreros en el Parque

Zoológico de La HabanaAntes de 1960: FAVOR NO

DARLE COMIDA A LOS ANIMA-LES:

Entre 1960 y 1989: FAVOR NOQUITARLE LA COMIDA A LOSANIMALES

Después de 1990: FAVOR NOCOMERSE LOS ANIMALES.

Humor Cubanoe La verdad

?

Se você ainda não recebeu, é porqueNÃO FAZ PARTE DA QUADRILHA!!!

Internet

Inte

rnet

Os marketeirosdo Palhasso do

Planaltodeveriam

escolher melhoro caminho para

as bicletadasda Dilma


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