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  • 1. BELO HORIZONTE, 31 DE JULHO DE 2013 - ANO XIX - N 192 AS FORAS ARMADAS TM O DEVER SAGRADO DE IMPEDIR, A QUALQUER CUSTO, A IMPLANTAO DO COMUNISMO NO BRASIL. l l [email protected] A EDUCAO E A FAMLIA AMEAADAS CAXIAS O PACIFICADOR Em 2003, por ocasio dobicentenriodenas- cimento de Lus Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, lanamos uma edio histrica comemorativa, recordando a verdadeira Histria Militar e do Brasil, da qual o seu maior heri. Considerando o grande sucesso al- canado,decidimos,desde ento,reedit- la anualmente, o que faremos pela dcima vez no prximo ms de agosto. Aps a leitura, se no guard-la co- mo fonte de consultas, repasse-a para um professor de Histria do Brasil, para a biblioteca de sua escola ou ainda, para um jovem universitrio. Desde j, agradecemos. Edio Histrica do Duque de Caxias Este assunto que permanece escon- didoe/oudeturpadopelamdiaapa- relhada nas redaes dos principais jornais televisivos, impressos e fala- dos e da sociedade brasileira, ser apre- sentado e debatido pela nossa articu- lista, jornalista Graa Salgueiro, em palestra a ser proferida, s 19.30 ho- ras de 13 de agosto, no Crculo Militar de Belo Horizonte. COMPAREA! DIVULGUE! PGINA 19 Os Coronis Av Dell'Isola, Miguez e De Biasi, General Amaury, Professor Incio Loiola, Jornalista Paulo Henrique e a palestrante Prof. Aileda Dando continuidade ao Ciclo de Palestras de 2013, na noite de 16 de julho, foi realizada no Crculo Militar de Belo Horizonte, a palestra intitulada A Educao e a Famlia ameaadas, proferida pela Professora Universitria Dra Aileda de Mattos Oliveira. LER NA PGINA 15 A ATUAO DO FORO DE SO PAULO E DAS FARC NO BRASIL FEB - FORA EXPEDICIONRIA BRASILEIRA - 70 ANOS - PGINA 14 Entrevista General Marco Antonio Felcio da Silva FORO DE SO PAULO PGINA 2 VNDALOS E COMUNISTAS PGINA 5 JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE PGINA 7 ...E MENTIROSA
  • 2. N 192 - Julho/2013 2 DESPERDCIO NO PARASO nCARIBE.Nestaedio,OTEMPO apresenta, dentro da srie Desperdcio no Paraso, entrevistas que reforam a de- nncia de que o Brasil tem investimento alto para criar e manter embaixadas em pequenas ilhas do Caribe, onde no vi- vem brasileiros e no h um movimento de turistas no pas. O comrcio entre o OS ERROS DE UMA POLTICA QUE PRIORIZA IDEOLOGIA PARTIDRIA n CARLA KREEFFT ENVIADA ESPECIAL Brasil e as ilhas tambm insignificante. As reportagens publicada desde o ltimo domingo nos mostram que a verda- deira preocupao do governo petista em relaopolticaexternaampliarsuainflu- ncia na Amrica do Sul e no Caribe; tal comofazemaVenezuelaeCuba,buscando a criao de um de bloco de pases coman- dados por governos de esquerda para fazer o enfrentamento com os Estados Unidos e os pases da Europa Ocidental, especial- mente Inglaterra, Frana e Espanha na- es que colonizaram as ilhas caribenhas. Essa estratgia da poltica externa tem total consonncia com as deliberaes dochamadoForodeSoPaulo.Ocolegiado, criado em 1990, formado por partidos e movimentosdeesquerda,incluindooPT,e visa expandir o socialismo no mundo a partirdaAmricaBolivariana. Nas entrevistas apresentadas hoje, o generalMarcoAntonioFelcio,explicacom detalhes,oqueoForodeSoPauloequais so as suas pretenses. J na conversa com o ex-ministro de Relaes Exteriores Luiz Felipe Lampreia, os equvocos da poltica de abertura de embaixadas em pequenas ilhas do Caribe ficam evidentes. Ele aponta alternativas que seriam menos onerosas e eficientes. O senhor identifica na poltica ex- terna brasileira um alinhamento entre Brasil, Venezuela e Cuba no sentido de ampliarasinflunciasdachamadaaliana bolivariana? No h dvidas quanto a tal alinha- mento, responsvel pela criao do Foro de So Paulo (FSP) pelo PT, por sugesto de Fidel Castro (Cuba), e apoiada de ime- diato pela Venezuela. No uma poltica externa acertada, pois poltica de cunho ideolgico, praticada por Lula e Dilma, gestada dentro do Foro de So Paulo, que fere a soberania brasileira ao submeter o interesse nacional a interesses estrangei- ros, e que renega os princpios constituci- onais de independncia, de no-inter- veno e de autodeterminao. Agride as mais caras tradies do Itamaraty de bem servir ao pas. O FSP, presidido por Lula e coordenado por Marco Aurlio Garcia, realizou o primeiro encontro em So Paulo, em 1990, com representantes de 48 organizaes, partidos e frentes de esquerda da Amrica Latina e no Caribe. A proposta principal foi discutir uma al- ternativa popular e democrtica ao neo- liberalismo. Entretanto, o objetivo estra- tgico a atingir o de recuperar para o comunismo na Amrica Latina tudo o que foi perdido no Leste europeu, aps a que- "ESTO ATUANDO NA BUSCA DA HEGEMONIA DO FRACASSO O general e cientista poltico, em entrevista para O TEMPO explica o que o Foro de So Paulo e como ele influencia na poltica externa do Brasil, que investe na criao de embaixadas Joo Godinho - 28.5.2013 Entrevista MarcoAntonio Felcio da Silva da do Muro de Berlim, em 1989. a re- construo da Internacional comunista sovitica. Embora o Foro de So Paulo te- nha sido presidido por Lula at a sua eleio, em 2002, quando passou a presi- dente de honra da organizao, como presidente do Brasil, ele adotou uma po- ltica de favorecimento aos demais pases partcipes do foro, fruto de acordos reali- zados dentro do prprio foro e sem apro- vao do Congresso, segundo declara- es do prprio Lula e, portanto, ilegais. Assim, Lula desenvolveu uma diplomacia ditada pelo FSP. Traduzindo: polti- ca externa de cunho ideolgico, inten- samente prejudicial ao Brasil. Quais so os exemplos dessa pol- tica? A defesa incondicional do governo socialista-bolivariano de Hugo Chvez, na Venezuela, e o apoio a Evo Morales, na Bolvia mesmo quando ele con- trariou interesses brasileiros como tambm a Rafael Correa, do Equador, as relaes sem- pre especiais com a tirania cu- bana, a oposio do Brasil deposio legal do presidente hondurenho Manuel Zelaya, a ilegal manobra de excluso do Paraguai do Mercosul e a consequente in- cluso da Venezuela fazem parte do ali- nhamento e dos acordos, nem sempre de- clarados, do PT com o Foro. Acriaodeembaixadasempeque- nas ilhas do Caribe uma forma de refor- ar essa poltica? Eu diria que uma consequncia natural da busca da consolidao da uni- dade da Amrica Latina e do Caribe, pre- conizada pelo FSP, tendo sido j criada a comunidade respectiva. O senhor acredita que os pases bolivarianoseoBrasilestejampreparando um bloco socialista em oposio he- gemonia dos EUA e dos pases da Europa Ocidental? No resta dvida de que h uma articulao desses pases nes- se sentido. Uma articulao, a meu ver, liderada pelo Bra- sil, tendo o PT no governo com um projeto de poder pelo poder, na busca do retroces- so e do atraso, na contramo da histria. Isso mostra como a classe poltica brasileira incompetente, sem viso es- tratgica de pas e de mundo, levando, a cada dia e cada vez mais, o pas ladeira abai- xo. E a culpa de tal situao, embora em maior parte caiba ao PT e aos seus alia- dos prenhes de benesses, cabe, tambm, aos governos que se sucederam nesta chamada Nova Repblica. Presidentes como Fernando Collor, Fernando Hen- rique Cardoso, Lula e a atual gover- nante (Dilma Rousseff) esto deixando uma herana que ser difcil de ser car- regada pelos nossos filhos e netos. Se compararmos o Brasil de 30 anos atrs com a China e a ndia, verificaremos, hoje, o nosso lamentvel fracasso du- rante todos esses 30 anos passados. Quais so as formas de atuao desses pases no sentido de criar essa hegemonia de esquerda na Amrica do Sul e no Caribe? Quando ouo o ex-presidente Lula em suas arengas demaggicas, elogiando a revoluo cubana, afirmando que a dife- rena entre o povo cubano e o brasileiro a dignidade do povo cubano, e vejo a triste realidade que a Cuba socialista, e ainda as realidades da Venezuela, da Bo- lvia e de outros bolivarianos e, ao mes- mo tempo, no que esto transformando o Brasil, creio que esto atuando na busca da hegemonia do fracasso, da corrupo, da supresso das liberdades e da dignida- de humana. No uma poltica externa acertada, pois poltica de cunho ideolgico (Publicado no "O Tempo" de 25/07) 2
  • 3. N 192 - Julho/2013 3 * Prof. de Filosofia, Escritor e Jornalista http://www.midiasemmascara.org/ http://www.olavodecarvalho.org (Publicado no Dirio do Comrcio de 11/07/2013) * Olavo de Carvalho No show de ignorncia dado Folha de S. Paulo pelos lderes da FLIP (Festa Literria Internaci- onal de Paraty), a estrela maior foi sem dvida o sr. Milton Hatoum, que, incapaz de lembrar o nome de um s escritor brasileiro importante que fosse de direita, ainda completou a performance com esta maravilha: Diziam que Nelson Rodrigues era, mas discordo. Era provocador, irnico, e na ditadura lutou para libertar presos. De um lado, absolutamente impossvel, a quem quer que tenha lido o cronista carioca, ignorar seu anticomunismo intransigente, seu horror aos padres progressistas, seu apoio inflexvel ao go- verno militar e at o orgulho com que ele se qualifi- cava publicamente de reacionrio. bvio que o sr. Hatoum s co- nheceu o pensamento de Nelson Ro- drigues por ouvir falar, e ainda assim com muita cera nos ouvidos. Em segundo lugar, socorrer e proteger presos e perseguidos polti- cos durante a ditadura foi uma das ocupaes mais constantes dos inte- lectuais de direita, entre os quais Ado- nias Filho (um dos muitos omitidos, por falta de espao, no artigo anterior), Josu Montello, Antnio Olinto, Gil- berto Freyre e Paulo Mercadante. Para cmulo de ironia, o mais clebre e aguer- rido defensor de presos polticos na- quela poca foi o advogado Herclito Sobral Pinto, um catlico ultraconser- vador que confessava e comungava todos os dias e, quando no estava tirando gente da cadeia, estava escrevendo furiosas diatribes contra o Conclio Vaticano II. Hoje seria chamado de fundamentalista e jogado no lixo com a multido dos outros ninguns. O que nunca se viu no mundo foi o beautiful people comunista correr em massa para estender a mo a perseguidos da ditadura sovitica, chinesa, hngara, polonesa, romena ou cubana. Ao contrrio, sempre que aparecia algum fo- ragido revelando as torturas e padecimentos sem fim sofridos nos crceres comunistas, a gangue toda se reunia, no raro em escala mundial, para achincalh- lo como agente do imperialismo. Se o sr. Hatoum no conhece nem Nelson Ro- drigues, seria loucura esperar que soubesse algo, por exemplo, do caso Kravchenco, em que toda a intelectualidade esquerdista se juntou para desmo- ralizar o ex-funcionrio sovitico que denunciava os horrores do Gulag. Kravchenco reuniu testemu- nhas, provou o que dizia e venceu um processo ju- dicial contra toda a pliade dos bem-pensantes. Soljentsin, quando esteve nos EUA, contou que os dissidentes soviticos nunca receberam a menor ajuda da elite esquerdista americana, e sim apenas de sindicatos de trabalhadores (na poca acentuadamente anticomunistas). Quando esteve no Brasil o pastor Richard Wurmbrand, homem que por dezesseis anos sofrera torturas e maus tratos numa priso romena (confir- mados em pblico por uma comisso mdica da PICARETAS DE LUXO A mentalidade esquerdista intoxica-se de mitos difamatrios de maneira a no cair jamais na tentao de ver no adversrio um rosto humano. ONU), a mdia esquerdista o tratou como se fosse um demnio, um conspirador fascista. A mentalidade esquerdista intoxica-se de mi- tos difamatrios de maneira a no cair jamais na tentao de ver no adversrio um rosto humano. At hoje os quatrocentos guerrilheiros mortos na dita- dura, muitos deles cados de armas na mo, merecem mais lgrimas do que os cem milhes de civis desar- mados que eles, como membros do movimento co- munista internacional, ajudaram a matar. At hoje os que nadam em indenizaes milionrias como pr- mio da sua cumplicidade com os regimes mais br- baros e genocidas no consentem em dizer uma s palavra de conforto s vtimas da guerrilha brasilei- ra, dando por pressuposto que a condi- o de ser humano monoplio da esquerda, que aqueles que a esquerda matou, mesmo transeuntes inocentes, no passam de cachorros loucos abati- dos pelo bem da sade pblica. Para o sr. Hatoum, basta um sinal de bondade na pessoa de Nlson Ro- drigues, para produzir a concluso au- tomtica e infalvel: No, ele no pode ter sido de direita. Nunca li os romances do sr. Hatoum, mas at admito, como hipte- se extrema, que um idiota possa escre- ver um bom livro de fico. O que inadmissvel aceitar como intelectu- al, como formador de opinio, um su- jeito que formou a sua na base do puro zunzum e sai por a arrotando julgamen- tos sobre o que desconhece. Hoje, esse tipo de gente domina no s a FLIP, como todo o mercado editorial, as universidades e a mdia cultural, mas um dia a juventude brasileira, cansada de ser ludibriada por esses farsantes, ad- quirir cultura por conta prpria (espero sincera- mente ajud-la nisso) e no se curvar mais s opi- nies recebidas. Submeter seus gurus aos testes mais duros e chutar o traseiro daqueles que forem desmascarados como ignorantes palpiteiros a servi- o de interesses mafiosos e partidrios. Garanto que, entre meus alunos, h pelo menos cem que so incomparavelmente superiores, em inteligncia e conhecimentos, aos donos da FLIP e massa de seus puxa-sacos. O renascimento cultural do Brasil vem-se preparando no silncio e na modstia do trabalho srio, do esforo genuno, na paciente aquisio dos instrumentos da vida intelectual su- perior. Quando esses jovens ocuparem o espao que merecem, no haver mais lugar para os picare- tas de luxo, para os comedores insaciveis de verbas pblicas, para os apadrinhados de um governo que vive da mentira e da corrupo. Quando soar a hora, cada um destes ltimos, desprovido da interproteo mafiosa, ser julgado no tribunal da competncia e da honradez intelectual e, muito previsivelmente, jogado s trevas do anonimato, de onde nunca de- veria ter sado. IMPORTANTE 1 2 CLUBE DE AERONUTICA * Ivan Frota OEstado Brasileiro enfrenta, no momento, pe- rigosa fase de enfraquecimento institucio- nal causado por flagrante incompetncia gerencial, agravada pelo uso irresponsvel do dinheiro pbli- co, ressaltando-se, entre as causas: l Investimentos de vultosas quantias, sem perspectiva do re- torno financeiro, para socorrer moribundas economias alien- genas de pases socialistas; l Construo, a toque de caixa, de faranicas instalaes pararealizaodecompetiesesportivasinternacionais,priorizando- as em detrimento de melhores apoios sociais de sade, educao, transporte e servios pblicos, dentre outros; l Interminveis projetos de desenvolvimento de infra-estrutura logstica,taiscomoatransposiodoRioSoFranciscoeaHidroeltrica de Belo Monte, com crescentes correes monetrias que corrompem as finanas pblicas em propores assustadoras; l Uso dos ativos financeiros de empresas estatais (Banco do Brasil,Petrobras,CaixaEconmica,BNDES)paraalimentaracorrupo e a cooptao de apoio poltico de sustentao do Governo. Historicamentepaciente,oPOVOBRASILEIRO,destavezmo- bilizadomajoritariamentepelasredessociaisdaInternet,foisruas,com inusitada velocidade, em quase todos os recantos do Pas, para mani- festar sua indignao contra esse lamentvel estado de coisas (sem permitir, porm, a companhia de aproveitadores, tanto de arruaceiros contumazes como de partidos polticos desmoralizados). Assim, esse Povo Autntico, construdo na sua maioria de jovens, comeou a exigir das autoridades de todos os nveis, ur- gentes medidas corretivas contra a corrupo institucionalizada nos rgos pblicos e a criminosa omisso no atendimento das necessidades bsicas da populao. O Governo, assustado, passou a propor medidas corretivas atabalhoadas e inexeqveis, ora ridculas, ora inconstitucionais, ora, ainda, visando a interesses ideolgicos, bem como a desviar a ateno dos problemas internos com bandeiras patriticas de denncia contra eventuais procedimentos de espionagem eletrnica dos Estados Uni- dos, demonstrando, com tudo isso, completo descontrole da situao. Ao mesmo tempo, a desvalorizao da moeda, a contnua alta do custo de vida e a perda de credibilidade do Governo prenunciam o advento de srias conseqncias institucionais. muito importante, pois, que as entidades guardis da naciona- lidade estejam alertas para cumprir sua destinao constitucional de defesa da ordem pblica e de garantia da segurana, da integridade e da paz social do Pas. AO POVO BRASILEIRO VULNERABILIDADE ESTRATGICANACIONAL *Presidente do Clube de Aeronutica Tenente Brigadeiro do Ar um dia a juventude brasileira, cansada de ser ludibriada por esses farsantes, adquirir cultura por conta prpria (espero sinceramente ajud-la nisso) e no se curvar mais s opinies recebidas. Quando esses jovens ocuparem o espao que merecem, no haver mais lugar para os picaretas de luxo, para os comedores insaciveis de verbas pblicas, para os apadrinhados de um governo que vive da mentira e da corrupo. 3
  • 4. N 192 - Julho/2013 4 * Maria Lucia Victor Barbosa * Sociloga e articulista. [email protected] www.maluvibar.blogspot.com No perodo compreen- dido entre 17 de ju- nho a 16 de julho de 1985, uma pesquisa de opinio pblica feita pela Toledo & Associados analisou dados levantados junto a um universo de 252 pessoas em vrios bairros da capital paulista. O resultado expresso em relat- rio concluiu que a imagem dos polticos estava desacreditada e vinculada corrupo, empre- guismo, promessas no cumpridas, falta de seri- edade e incompetncia. A grande informao trazida pela pesquisa, segundo seus coor- denadores, foi a constatao de que existia um abismo entre a realidadee as necessidades do povo e aquilo que ele esperava e requeria da ao pol- tica. O povo, conforme o relatrio queria coisas mais concretas como sade, educao, bem-estar, segu- rana, alimentao. Ao mesmo tem- po, os dados mostravam que a popu- lao no acreditava nos polticos, mas era guiada por um fator muito forte: a esperana. A pesquisa refletia tambm a incompetncia do Executivo conju- gada anemia das estruturas de re- presentao, como partidos polti- cos e o Legislativo, incapazes de cumprir adequadamente seu papel de mediao entre sociedade civil e Estado. Acrescente-se que o comrcio da poltica nuncaforatoexacerbadoeospartidospolticosto descaracterizados como no perodo anterior s elei- es de 1986. Tais agremiaes se tornaram clubes de interesses onde se acentuou o oportunismo da troca de siglas, o acerto de interesses pessoais, o objetivo do poder pelo poder, a ausncia de qual- quer ideologia, princpio ou disciplina. Coisa que no mudou at hoje e at se agravou. No desamparo dos rgos oficiais, na escas- sez de recursos econmicos e polticos, a grande massa composta pela pobreza ia fornecendo a mat- ria-prima para a ecloso de lideranas populistas, tpicas do terceiro-mundo, aqueles mdiuns do psiquismo coletivo tribal capazes de oferecer o pra- zer da identidade e acender a chama da esperana. Um pulo no tempo e chegamos em 1989. Assistia-se ao fim do governo Sarney onde, con- forme a expresso do socilogo Helio Jaguaribe, era evidente a canibalizao do Estado Brasilei- ro. Essa situao vinha tona atravs da impren- sa, que destacando as performances dos poderes Executivo e Legislativo colaborava para a forma- o de uma opinio pblica capaz de vincular classe poltica antivalores como desonestidade, irresponsabilidade, corrupo, parasitismo e in- competncia. O MS DO ESPANTO * Maria da Graa Lisboa Pereira da Silva *Pedagoga - Guia de turismo internacional E mail : [email protected] CONSULTORIA DE VIAGENS Informaes sobre excurses e viagens no Brasil ou para o exterior. Consulte: Tel.: (31) 8743-3534 Porm, a insatisfao latente no levou o povo a se manifestar a no ser quando liderado, como no caso das diretas-j ou do fora Collor. que sempre nos faltou cultura cvica, o que explica nossa lenincia com a corrupo, a ausn- cia de esprito pblico, o individualismo, a falta de noo de direitos e deveres. Mesmo porque, as autoridades que deviam dar exemplo, nunca de- ram e somos conhecidos como o pas da impuni- dade onde, como se dizia na Amrica espanhola, La ley se acata, pero no se cumple. Diante desta sinttica recordao histrica se pode afirmar que junho de 2013 foi o ms do espanto. Espantaram-se os pol- ticos de todos os partidos, despencou a popularidade da espantada presidente da Repblica, o Congresso espanta- dssimo aprovou toque de caixa proje- tos parados ou esquecidos, quando mi- lhares de brasileiros de todas as classes sociais foram s ruas reivindicar quali- dade de servios pblicos, especialmen- te, os da sade e da educao, clamar contra a corrupo e contra os gastos da Copa, pedir o fim da PEC 37. Foi uma indita e verdadeira exploso de consci- ncia cvica que percorreu o Brasil de ponta a ponta, sem lideranas, sem par- tidos e pacificamente. Os jovens de esquerda que andam de carro e que fizeram passeata contra o aumento de vinte centavos no preo dos nibus, no podiam imaginar o que viria depois do seu protesto. E, no espanto geral, ningum conseguia explicar o fenmeno que no se enquadrava nos estudos sociolgicos clssicos sobre massa. Quem melhor explicou a causa da inusitada reao popularfoiojornalistaJuanArias,doElPas. O que houve, disse ele, foi a falncia mltipla das instituies. Acrescento que quando a economia vai mal como agora no h governo que aguente, muito menos o atual com sua propaganda enganosa que no resiste a uma ida das donas de casa ao supermercado. Tambm ajudaram na convocao das massas as redes sociais. Mas, essa ajuda deve ser entendida levando-se em conta a saturao popular diante dos descalabros governamentais. Portanto, o gigante adormecido acordou. A maioria da populao no pode continuar o tem- po todo nas ruas, mas um avano enorme na cidadania dos brasileiros foi dado. Percebeu-se, finalmente, que o Brasil paradisaco no existe. Se a conscincia popular aflorada vai apa- gar, no se sabe. Lula j est em forte campanha e pode enganar de novo. Em todo caso, no impossvel se ouvir novamente: Vem pra rua. Os polticos que se cuidem. IMPORTANTE 1 2 Como devota de So Francisco e admiradora da sua histria, fiquei feliz com a escolha do Papa argentino e do nome Francisco para o seu Ponti- ficado. Hoje, dia 22 de julho, s 16 horas, ele chegou ao Brasil. No trajeto, durante o seu deslocamento pelas ruas do centro do Rio, deu a maior demonstrao do que ele representa atualmente para o mundo cristo: simpatia, humildade e simplicidade. No papamvel, percorreu alguns quilmetros abenoando no somente os peregrinos, como tambm a populao carioca que correu s ruas para v-lo e receber suas bnos. Muitas crianas lhe foram entregues para abenoar e com todos teve gestos de carinho e de ateno. No palcio Guanabara, aconteceu a sua apresentao s autori- dades e a presidente Dilma no deixou de poupar elogios ao seu belo governo, mesmo sabendo que arruaas aconteciam nas redondezas, proferindo inoportunamente, um discurso poltico desrespeitoso e demaggico, que demorou o dobro do tempo do discurso do Papa, que se ateve somente a assuntos religiosos. Com singelas palavras o Papa Francisco iniciou seu discurso: No trago nem ouro, nem prata, mas a palavra de Cristo.... Tenho a certeza como crist e pessoa de f, que esta visita do Papa chegou em hora certa para o Brasil e para sua Juventude. Dizem que as coisas na vida no acontecem por acaso. Estamos vivendo momentos de crise institucional no pas, e julgo que so os jovens que representam o presente e o futuro desta grande nao, que tomaro conscincia da importncia de Cristo em suas vidas, da famlia como instituio forte, base de uma sociedade com valores imutveis. A misso de modernizar a Igreja no ser fcil, pois ela tambm est abalada em suas estruturas e o desafio ser enorme. Apesar do Brasil ser o maior pas catlico do mundo, com 123 milhes de seguidores, tem demonstrado uma perda deles muito grande nesta ltima dcada. Renovo aqui, que a Jornada Mundial da Juventude tem como ob- jetivo alavancar fiis para a Igreja e todos eles esto apostando nela para indicar o futuro que a Igreja Catlica dever tomar. A sintonia com a juventude ser um desafio, e ser a maior misso do Papa Francisco, como condutor e transformador de uma nova Igreja Catlica. Somente no final desta Jornada, poderemos avaliar a importn- cia do que ela representou aos jovens do mundo inteiro. O Papa veio com uma disposio de se colocar em escuta , encarar desafios e no desprezar recursos tecnolgicos para entrar no compasso do tempo. Por mais do que as redes sociais os tenham ajudado nas comuni- caes, a presena do Papa , o contato pessoal entre os jovens, a msica e a dana sero os caminhos, mesmo que ainda de maneira tmida para conquist-los, a fim de que eles sejam os multiplicadores da Igreja. Que Deus inspire o Papa Francisco em todas as suas colocaes e que ele consiga deixar em cada corao dos jovens uma verdadeira mensagem de f, de paz e amor. Ide e fazei discpulos JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDEA saturao popular diante dos descalabros governamentais permitiu um avano enorme na cidadania dos brasileiros. As autoridades que deviam dar exemplo, nunca deram e somos conhecidos como o pas da impunidade Lula j est em forte campanha e pode enganar de novo. Em todo caso, no impossvel se ouvir novamente: Vem pra rua. Os polticos que se cuidem. 4
  • 5. N 192 - Julho/2013 5 * A. C. Portinari Greggio * Economista No artigo anterior falvamos dum pro- blema que ningum tem coragem de encarar, e tem medo at de mencionar: a cada vez mais baixa inteligncia mdia do povo brasileiro. Dizamos: Os testes de QI so vistos com desconfiana pelos polti- cos, intelectuais, educadores, jornalistas, religiosos, economistas, e pela comunida- de acadmica em geral. No Brasil, embora alguns psiclogos defendam a sua utiliza- o, no h nenhum entusiasmo nessa rea de pesquisas. Os estudos sobre a intelign- cia do povo brasileiro so poucos, espar- sos, e precrios. Por que? Porque esses testes, aplicados de modo amplo e sistem- tico, certamente implodiriam os princi- pais mitos em torno dos quais se constri toda a ideologia dominante no Brasil e em quase todo o decadente mundo oci- dental. Pois so exatamente esses mitos a causa dessa decadncia. Em seguida, mencionvamos o li- vro de Richard Lynn e Tatu Vanhanen, no qual se estudam as correlaes entre o PIB e o QI mdio da maioria dos pases. Nessa obra, os autores atribuam popu- lao brasileira o QI mdio 87. Para com- parar, dados de outros pases: ustria 102 Blgica 100 Alemanha 102 Japo 105 Rssia 96 Reino Unido 100 Uruguai 96 A regresso para uma amostra do PIB per capita de 1988, critrio PPP, de 81 pases, foi Y=35.716,9+519,0x, com correlao r=0,537. Na minha opinio, esse resultado genericamente correto, e a correlao positiva est de acordo com a realidade empiricamente verificvel por qualquer observador. As distores ca- sos de pases com PIB per capita des- comedido com relao ao QI mdio so situaes excepcionais, como as de cer- tos pases exportadores de petrleo, para mais, ou empobrecidos por fatores polti- cos, como a Coria do Norte e a Rssia, para menos. Embora o resultado genrico dos es- tudos estatsticos de Lynn e Vanhanen se- jam indubitveis, os dados em que se apoiam so incompletos. Os referentes ao Brasil, por exemplo, baseiam-se em duas ou trs amostragens da dcada de 1990. pouco. Mas no se animem os otimistas, porque estudos mais extensos e profundos, com amostras mais signi- ficantes, provavelmente dariam resulta- PORQUE SEREMOS ACUSADOS PELAS FUTURAS GERAES Corrupo, guerra, crise econmica, tudo tem remdio. Mas a degenerao da populao no tem caminho de volta. dos ainda piores que o QI mdio 87. Que significa esse nmero? Numa escala de 0 a 100, 87 parece boa classifi- cao. Se fosse nota de prova, daria para passar de ano, folgadamente. Mas como mdia de QI duma populao, pssimo, porque o ponto mais baixo da escala o ndice 60, que corresponde a retardados mentais incapazes de sobreviver sem ajuda. Para efeito prtico, a escala deve comear em 70 e terminar em 120, j que nenhum pas tem QI mdio acima desse valor. Em artigos anteriores temos insisti- do que a herana maldita que estamos le- gando s futuras geraes exatamente essa: a crescente imbecilizao da nossa populao, a qual no necessita de testes de QI para ser comprovada. Basta olhar ao redor. Uma nao bem formada resiste a quase tudo. Corrupo, guerras, pestes, terremotos, secas, crises econmicas, tudo isso curvel. Mas a degenerao da populao no tem volta. Que disgenia? o processo demo- grfico no qual os elementos menos qua- lificados da sociedade - os mais est- pidos, improdutivos, irresponsveis e, consequentemente, pobres, so estimu- lados, mediante bolsas e programas "so- ciais" de assistncia, a ter o mximo de filhos, enquanto a classe mdia, sufocada por impostos e despesas, desencorajada de se reproduzir. O resultado em mdio prazo a progressiva diminuio do QI mdio da populao e inevitvel deca- dncia da nao. Para contrariar a tendncia, o nico jeito, no estado atual de desenvolvimen- to da gentica, seria adotar poltica de eugenia, como j fazem Israel, Cingapura e a China. Mas a simples meno dessa pro- posta provoca furiosas reaes de inte- lectuais, polticos e religiosos. A ideia por eles associada, como por reflexo con- dicionado, ao nazismo, ao extermnio dos mais fracos, e a conceitos de superi- oridade racial. Essa associao devida propaganda e ignorncia da histria da eugenia, tema que fica para outra oca- sio. Na verdade, um programa consci- ente de regenerao pode ser executado de modo que beneficie todas as raas e classes sociais, sem discriminar ningum nem contrariar os princpios morais, religio- sos e humanitrios do povo brasileiro. Mas como o espao disponvel no Inconfidncia insuficiente, deixaremos o tema para o prximo artigo. * Cineasta, ex-Secretrio de Cultura e Jornalista * Ipojuca Pontes Em 1866, numa carta destinada a Ale- xander Herzen, mentor do socialismo russo, Mikhail Bakunin (anarquista para quem Marx no passava de um monte de esterco), escreveu o seguinte: S a partir da associao entre marginais e estudan- tes se chegar revoluo. E acrescentou: Creia, meu bom amigo, sem a decisiva par- ticipao da canaille no teria havido a queda da Bastilha nem a revoluo de feve- reiro de 1848, em Paris, com seus milhares de manifestantes incendiando as ruas, num quebra-quebra que terminou por forar Lus Filipe abdicao do trono. J durante as escaramuas da Revo- luo Russa, em 1917, no trem que os ale- mes cederam a Lenin a fim de que ele de- sestabilizasse em S. Petersburgo o Imprio do Tzar, o bolchevique sifiltico instruiu seus camaradas para que incitassem sem amarras a ao dos marginais na turbulncia das ruas, mesmo admitindo que o lumpenpro- letariat, como queria Marx, fosse uma es- cria desprezvel (que depois tratou de fuzi- lar).ParaBakunin,sem a destruio criado- ra, s na base de dis- cursos, manifesta- es e panfletagem as instituies do gover- no jamais desabariam. Meio sculo de- pois, na Universidade da Califrnia, reto- mando o projeto encampado por Bakunin, Herbert Marcuse, integrante da Escola de Frankfurt, vislumbrou nos outsiders - e no mais no proletariado a vanguarda re- volucionria. Para Marcuse, marginais e estudantes, sob o estmulo do sexo, das drogas e do rock nroll levariam os Esta- dos Unidos derrota no Vietnam e runa da sociedade industrial. Ele prprio um chincheiro de marca, gostava de afirmar que os marginais - os deserdados da so- ciedade moderna - representavam a for- a da negatividade. Hoje, diante das interminveis ondas de protestos que varrem o Pas, a imprensa burguesa, de um lado, vem aplaudindo as manifestaes pacficas dos que protestam portando cartazes, entoando cnticos e palavras de ordem, ao tempo em que conde- na a ao virulenta dos vndalos. No caso do Brasil, no se v manifes- tao pacfica sem quebra-quebra. Na mas- sa heterodoxa que compe as passeatas h SOBRE VNDALOS E COMUNISTAS Apesar dos perigos que encerra, as manifestaes de rua permitem eficiente insurgncia contra arbitrariedades de governos que se refinam pelo roubo e pela mistificao poltica. de um, tudo: militantes engajados com o go- verno central, tais como o MPL, vndalos radicais oriundos do prprio PT e partidos de esquerda, desempregados, lupens, es- tudantes que no estudam nem traba- lham, perifricos em geral. Sem a canalha incendiria, a sociedade (ainda que igno- re, em transio acelerada para o comu- nismo) ficaria no ora-veja, subordinada manipulao do poder. O fato auspicioso (e surpreendente) que em meio a essa massa heterognea, prevalece nos protestos das ruas, em sua maioria, uma populao oriunda da classe mdia, a se insurgir contra um governo arbitrrio que se refina no roubo e na misti- ficao; um governo com objetivos totalit- rios, que se apropria de forma indecente da riqueza criada pela fora do trabalho para sustentar partidos engajados, centrais sin- dicais corruptas, movimentos sociais perni- ciosos (tipo MST e afins), alm de manter com benesses a corja da burocracia e legies de parasitas alocados em estatais e ministrios fa- jutos. a safadeza ins- titucionalizada ao alcan- ce de todos! Em contraposi- o, via internet e suas redes sociais - instru- mento virtual por en- quanto livre do controle do Estado - centenas de milhares de pesso- as indignadas encontram flego para pro- testar alto contra os mtodos descarados de um governo que tritura a populao indefesa. No momento, d-se o seguinte: dian- te da indignao geral, o irrefrevel es- quema de poder petista, tendo a terroris- ta Rousseff como porta-voz, prope uma reforma poltica por meio de um plebis- cito que tem por finalidade nica elevar impostos, financiar com dinheiro pblico campanhas eleitorais, filtrar ideologica- mente os candidatos em listas fechadas e agachar ainda mais o congresso nacional; em suma, uma reforma h anos defendida por Lula e sequazes com o propsito de estabelecer no Pas a apregoada democra- cia direta, sinnimo do mais deslavado comunismo. De minha parte, entendo que o factvel continua sendo apoiar a indigna- o das ruas, com todos os seus riscos e limitaes. PS Milton Nascimento, que fala em javans e diz coisas que ningum entende, espera Que essa movimentao toda (das ruas) no fique s em palavras. O que quer essa figura enxundiosa? O povaru enfrentando bombas e balas - e o confuso personagem s deitando falao. 5
  • 6. 6N 192 - Julho/2013 AIMPRENSA NOTICIOU AUnio Europeia, o Nafta e a China, tremem. O mundo tomou conhecimento da formaodomaiormercadocomumquejsurgiunafacedaterra.OMERCOSUL acaba de convidar duas grandes potncias econmicas mundiais para fazerem parte do bloco. O Suriname e a Guiana. O agora, temido Mercosul, tambm ter como presidente o ex-motorista de nibus Nicols Maduro e a proteo espiritual de Hugo Chvez. A dona Dilma, outro gnio da administrao e finanas, especialista em lojas de R$1,99 - j faliu uma - tambm co-patrocinadora desse grande acontecimento econmico internacional, juntamente com a louca que atualmente governa a Argen- tina e o cocalero Evo Morales, que desapropriou a refinaria da Petrobras. Sem d- vidas, a Amrica do Sul est muito bem servida pelo Foro de So Paulo... (Internet) Foto: Roberto Stuckert Filho/PR Presidentes de Bolvia, Argentina, Uruguai, Brasil e Venezuela SURGE UM GIGANTE MERCOSUL tambm anunciou que vai anular a suspenso do Para- guai, imposta em junho de 2012, quando o novo governo assumir o pas. Os presidentes decidiram cessar a suspenso determinada em 29 de junho de 2012, aps a posse do novo governo constitucional da Repblica do Paraguai, marcada para 15 de agosto, afirmou o MERCOSUL Bloco anuncia que anular suspenso do Paraguai; Cartes rejeita reintegrao. chanceler uruguaio Almagro. No entanto, o presidente eleito do Paraguai, Horacio Cartes, rejeitou a in- tegrao aps manifestar que a entrada da Venezuela no bloco e a entrega da presidncia rotativa ao presidente Nico- ls Maduro no se ajustam aos tratados internacionais firmados pelos scios fun- dadores. (O Tempo - 13/07) Ogoverno est inchado, e no s por causa dos 39 ministrios. Veja s um dos cargos que existe na hierarquia da nossa Repblica: chefe de gabinete do chefe de gabinete. Alis, ser que o chefe de gabinete do chefe de gabinete tambm tem chefe de gabinete? Pensam ainda que brincadeira: Vejam: Pg. 1. Seo 2. Dirio Oficial da Unio (DOU) de 19/01/2011 CASACIVIL PORTARIA N 239, DE 17 DE JANEIRO DE 2011 O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVIL DA PRESIDNCIA DA REP- BLICA , no uso de suas atribuies e tendo em vista o disposto no art. 1 do Decreto n 4.734, de 11 de junho de 2003, resolve NOMEAR LVARO HENRIQUE BAGGIO, para exercer o cargo de Chefe de Gabinete do Chefe do Gabinete Pessoal da Presidenta da Repblica, cdigo DAS 101.5, ficando exonerado, a partir de 24 de janeiro de 2011, do que atualmente ocupa. CONTANDO NINGUM ACREDITA. ASPONE DE ASPONE S NO BRASIL MESMO! Um governo que envia dinhei- ro para fora, para ajudar Cu- ba e outros pases no alinhados com a democracia, se importa com aposentados? A greve geral foi um retum- bante fracasso. Vamos continuar indo s ruas para mudar, pois o Congresso voltou a se acomodar. No deixemos que a mentira e a compra de votos suplante a tica e a moral de homens e mulheres de bem. Antes que chegue o ano de 2014 temos que moblizar a populao para mudanas. Boris Casoy, muito corajoso, diz as verdades proclamadas pelas ruas que Dilma e petistas no ouvem. http://www.youtube.com/watch?NR=1&feature=endscreen&v=ZfgxkuJLI7o INSS - VOCAMANH... NR: De que esto reclamando? Dizem que so 35 milhes de aposentados. Transformem isso em votos, no repetindo o que fizeram anteriormente: votando em FHC, Lula e Dilma! E elejam seus prprios representantes. Por Lauro Jardim Condenado por corrupo de outros cri- mes, Jos Dirceu foi homenageado num jantar na quinta-feira passada, no Rio de Ja- neiro, pelo presidente da Comisso Nacional deDireitosHumanosdaOAB,WadihDamous. Candidato a deputado federal pelo PT em 2014, Damous, quer o apoio de Dirceu ainda que, se tudo correr conforme o previsto, Dirceu ter que ajudar Damous a ganhar votos a partir da priso. O presidente da OAB-RJ, Felipe Santa Cruz, foi convidado para o jantar, mas no compareceu. Fonte: veja.com CORRUPTO HOMENAGEADO NR: Ateno juventude! No se esquea desses dois nas prximas passeatas e quando da eleio. Osenador Jader Barbalho (PMDB-PA) foi condenado pela Justia Federal do Tocantins em primeira instncia ao ressarcimento Unio no valor de R$ 2.227.316,65. O motivo da condenao a apropriao ilcita de verbas pblicas federais do programa Finam da antiga Sudam (Superintendncia de Desenvolvi- mento da Amaznia), destinadas empresa Imperador Agroindustrial de Cereais S/A, em Cristalndia, sudoeste do Tocantins. (09/07) SENADOR LADRO... Senador foi condenado por apropriao de verbas pblicas. N.R.: O novo mandatrio paraguaio deixou claro que no pretende voltar ao MERCOSUL e que s considerar essa possibilidade aps a sada da Venezuela do bloco. Estamos muito bem na Aliana Andina, disse Horcio Cartes. - Parabns aos paraguaios que esto sendo governados por pessoas compe- tentes e no pela escria corruPTa dos integrantes do FSP Foro de So Paulo. NR: Esse mau elemento corrupto j foi preso e at algemado, renunciando para no ser cassado e perder o mandato.
  • 7. N 192 - Julho/2013 7 JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE E agora iniciamos este caminho, Bispo e povo... este cami- nho da Igreja de Roma, que aquela que preside a todas as Igrejas na caridade. Um caminho de fraternidade, de amor, de confiana entre ns. Rezemos sempre uns pelos outros. Rezemos por todo o mundo, para que haja uma grande fraternidade. Espero que este caminho de Igreja, que hoje comeamos e no qual me ajudar o meu Cardeal Vigrio, aqui presente, seja frutuoso para a evangelizao desta cidade to bela! E agora quero dar a bno, mas antes antes, peo-vos um favor: antes de o Bispo abenoar o povo, peo- vos que rezeis ao Senhor para que me abenoe a mim; a orao do povo, pedindo a Bno para o seu Bispo. Faamos em silncio esta orao vossa por mim. (Franciscus) Vivenciamos uma semana mgica. Mensagens de F e de Es- perana foram plantadas no corao e nas mentes de jovens e adul- tos de todas as raas e de todas as crenas. No encerramento da Jor- nada Mundial da Juventude (JMJ), um cartaz, em especial, chamou- me a ateno no meio da enorme multido que assistia a missa, neste domingo, em Copacabana: Papa Francisco sou evanglico mas eu te amo. Um pequeno cartaz, com uma grande mensagem, que repre- senta a capacidade deste Papa Jesuta-Franciscano que veio para simplificar a linguagem da evangelizao e modernizar a Igreja alm de estabelecer um dilogo salutar com as demais manifestaes re- ligiosas. Um Papa realmente Santo que foi capaz de realizar o milagre de os brasileiros se apaixonarem por um argentino. - Frases de Franciscus Vocs j tm um Deus brasileiro, queriam um Papa brasileiro tambm? No a liberao das drogas que ir reduzir a dependncia qumica. Tudo aquilo que se compartilha, se multiplica. - Franciscus, Profeta do Dilogo O Papa, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, ao se referir s manifestaes que pipocam em todo o pas desde junho afirmou que o momento exige um dilogo construtivo: O dilogo entre as geraes, o dilogo com o povo, a capa- cidade de dar e receber, permanecendo abertos verdade. (...) A cultura do encontro a nica que pode fazer uma pessoa, uma famlia, uma sociedade crescer, disse, apostando em apenas uma palavra: Dilogo, dilogo e dilogo. (Franciscus) - Franciscus, Profeta da Incluso Fez um apelo a toda a sociedade para que trabalhe exausto no sentido de promover a incluso social e econmica: O futuro exige de ns uma viso humanista da economia e uma poltica que realize cada vez mais e melhor a participao das pessoas, evitando elitismos e erradicando a pobreza. A favor dos oprimidos, citou o profeta Ams: Esmagam a cabea dos fracos com o p da terra e tornam a vida dos oprimidos impossvel. Os gritos por justia continuam ainda hoje. (Franciscus) - Franciscus, Profeta da tica Dirigindo-se aos governantes e a todos aqueles que exercem funes diretivas apresentou-lhes um derradeiro desafio: Pode haver, porm, o perigo da desiluso, da amargura, da indiferena, quando as aspiraes no se cumprem. Esse sentido tico aparece, nos nossos dias, como um desafio histrico sem pre- cedentes. Impe-se o vnculo moral com uma responsabilidade so- cial e profundamente solidria. (Franciscus) - Franciscus, Profeta da Simplicidade Reconheceu publicamente que a Igreja vem perdendo muitos fiis em todo o mundo faz um apelo aos seus missionrios: Eu gostaria que todos ns nos perguntssemos hoje: ainda somos uma Igreja capaz de aquecer os coraes? Hoje, precisamos de uma Igreja capaz de andar ao lado das pessoas, de fazer mais do que simplesmente ouvi-las. s vezes perdemos as pessoas, porque elas no entendem o que estamos dizendo, porque esque- cemos a linguagem da simplicidade e importamos um intelec- tualismo estrangeiro para o nosso povo. (Franciscus) Coronel - Professor do Colgio Militar de Porto Alegre (CMPA) PAPAFRANCISCUS * Hiram Reis e Silva Na tentativa desesperada de escapar da crise que chacoalha o governo, a presidente Dilma Rousseff acrescentou mais uma derrota poltica ao seu currculo. Apro- veitando a visita do papa Francisco para distrair a opinio p- blica, Dilma abusou do oportunismo ao pedir ao religioso apoio da Igreja Cat- lica para projetos in- ternacionais de com- bate fome. Trata- se de uma estratgia velha e conhecida, muito utilizada pelo ento presidente Lu- la, agora um bem su- cedido lobista de empreiteiras, para mi- nimizar os efeitos colaterais dos escndalos de cor- rupo que marcaram seus dois governos. A cpula do Vaticano j descartou a possi- bilidade de aceitar o pedido da presidente, assim como no quer ver a Igreja Catlica sendo utiliza- da como massa de manobra por um governo que est debaixo de srias acusaes e enfrenta uma incontestvel crise de credibilidade. A necessidade de colar sua imagem popu- laridade crescente do papa Francisco levou Dilma a um ato impensado. A presidente enviou ao Va- PLANOFRUSTRADO Vaticano critica oportunismo de Dilma e quer distncia das armadilhas polticas da presidente ticano uma carta em que pediu para que o papa transformasse sua vinda ao Brasil em viagem de chefe de Estado, o que, de acordo com o protoco- lo, o obrigaria a fazer escala em Braslia. Conhecedor das mui- tas artimanhas que impulsionam a polti- ca, o papa descartou de pronto o pedido de Dilma. O papa Francis- co est no Brasil como chefe da Igreja Catli- ca e com o objetivo especfico de partici- par da Jornada Mun- dial da Juventude, no para encontros polti- cos. Alm disso, Jor- ge Mario Bergoglio, por sua trajetria, dificilmente se submeteria a uma armao partidria. O vis meramente religioso da viagem papal ficou claro no posicionamento do pont- fice, que no quer a presena de polticos du- rante a visita favela Varginha, no Rio de Ja- neiro. O contato com o povo, e justamente com o povo mais esquecido pelos governan- tes, declarou um representante do Vaticano ao jornal O Estado de S. Paulo. Fonte: ucho.info (Foto:BlogdoPlanalto)
  • 8. N 192 - Julho/2013 8 *Aileda de Mattos Oliveira *Prof. Dr. em Lngua Portuguesa, membro da Academia Brasileira de Defesa. [email protected] * Ernesto Caruso *Coronel Tambor, caixa, tarol, gaita de fole e blazer vermelho em mais uma grande obra do PT Lula/Dilma,especialistasemcacarejarsempro ovo. Comemoram com muita pompa e publici- dadedispendiosaolanamento da pedra funda- mental como se fosse o produto, bem, servio disposio do cidado em retribuio aos impostos que paga, um dos mais elevados no mundo.Cadacriseenvolvemaisomarqueteiro do que os tcnicos nas solues governamen- tais dos problemas que afligem a populao e que explodiram em gritos pacficos e gestos embrutecidos pelas ruas de tantas cidades brasi- leiras.OgovernoLula/Dilmafingequeatendeas justas aspiraes populares e produz espetcu- los de ilusionismo e pirotecnia. Apropostadaassembleiaconstituintefoi o primeiro sem ouvir opinies dos especialistas em Direito. O segundo foi o do plebiscito em forma de sugesto ao Congresso, considerado invivelpeloexguoprazoedifcildesercom- preendido e definido por parmetros de refor- ma poltica em consulta popular. E o terceiro se refere Medida Provisria n 621, 8/7/13, Programa Mais Mdicos. O mrito dos trs espetculos est no desvio do foco raiz das manifestaes e na iluso de que o governo est tomando providncias, alm de obscure- cer a questo de prazos e resultados com a colaborao do canal aberto de TV. A se fixar na MP do engodo, pois tem tempero de agresso ao ordenamento jur- dico, h que se responder quando a popu- lao ser atendida por mdicos formados sob a nova norma. Muito simples, em 2021. Seis anos de formao a partir de 2015. Quantos protestos sero necessrios ainda em 2013 at 2020 para convencer a presi- dente Dilma que a assistncia mdica do SUS est uma porcaria? A MP cria o meio diploma de mdico que o capacita a trabalhar no SUS; uma per- misso para o exerccio profissional da medi- cina, exclusivamente para as atividades do segundociclodeformao(Art.5).Odiploma demdicoserconferidoapsessafase(3,Art. FESTA NO PALCIO LANAMENTO DO SUS 2021 O governo Lula/Dilma finge que atende as justas aspiraes populares e produz espetculos de ilusionismo e pirotecnia. Quantos protestos sero necessrios ainda para convencer a presidente Dilma que a assistncia mdica do SUS est uma porcaria? 5).tambmumacunhaparaimportarmdicos estrangeirosenaturalmenteempregaroscompa- nheiros, pois transforma 117 Funes Comis- sionadasTcnicasem10cargosemcomissodo Grupo-Direo e Assessoramento Superiores/ DAS-5 e DAS-4 (Art. 18). Mdicos mesmo s em 2021. As despesas decorrentes abocanham um pouco do Ministrio da Defesa (MD) que aparece para esse fim (Art. 24). As relaes polticas postergam as so- lues, geram dependncias e desgastes do governo, com ntido afastamento do Lula, por quais razes se desconhece. Com observncia nas necessidades naci- onais,deformaigualitriaepondoalternativas disposio do estudante, a Constituio e legis- laoemvigormaisaltera- es especficas e, em cur- to prazo, a populao bra- sileira contaria com servi- osemoutrasreasalmda reamdicaparaoSistema nico de Sade. Como previsto na CF,Art.143,oserviomi- litar obrigatrio a todos, mas absorve pequeno n- mero de brasileiros, so- brando em maior quanti- dade cidados que pode- riam ser aproveitados em atividades no militares. Com o servio militar al- ternativo, a oferta ser to grande nas vrias reas que provavelmente os voluntrios pre- enchero as vagas. Adequaralegislaoparapermitiraosque receberam crdito estudantil a oportunidade de restitu-lo aos cofres pblicos durante a presta- o do servio e que possam prorrogar o tempo de permanncia como fazem os demais nas ati- vidades essencialmente militares. Um exemplo est no 1 do Art. 143, ao se atribuir servio alternativoaosquealegaremimperativodecons- cinciadecorrentedecrenareligiosaedeconvic- o filosfica ou poltica. No 2, as mulheres e os eclesisticos ficam isentos do servio militar obrigatrio, mas, sujeitos a outros encargos que a lei lhes atribuir. A Lei n 8.239, 4/10/91, regulamenta o assunto que no Art. 3, 2 explicita, Entende- seporServioAlternativooexercciodeativida- desdecarteradministrativo,assistencial,filan- trpico ou mesmo produtivo, em substituio s atividades de carter essencialmente militar. Mdicos, dentistas, professores, farmacuti- cos,... em ateno ao Brasil carente e at nas tribos ensinando brasilidades. Servio relevante e pontos para concursos. O acrscimo do segundo ciclo/SUS no deve passar e at concebido, mas abre a porta paraaimportaodemdicos,oobjetivo.Cuba- nos? Jamais poderia supor que, um dia, a ateia convicta, viesse estar ao lado de um Papa e ter a sua mo criminosa por ele apertada e, sem nenhum constrangimento, incluir-se no discurso farsesco de que somos todos fiis [ Igreja Catlica]. Mas mentir no problema para a comunidade vermelha, ha- bituada descaracterizao das palavras. de se esperar que o Pontfice estivesse pre- parado espiritualmente para situaes como esta, j que permaneceu imune infeco ideolgica dos Kirchner, e no seria uma principiante sem tato na arte do sutil jogo poltico que iria afet-lo. Ele no veio mistu- rar-se aos polticos, mas ao povo; em grande parte igno- rante, mas que mantm fi- delidade sua crena. No passaram desper- cebidas ao telespectador atento as palavras do Hino Nacional Brasileiro mastiga- das entre os dentes afiados da veterana artilheira. Que tortura para esta agente a servio de uma ideologia espria ter que trocar o hino da Internacional Socialis- ta, os gritos de guerra do Fo- ro de So Paulo, pelo Hino- Smbolo da terra que sem- pre escarneceu! O que no faz a cobia pelo poder! A leitura do plano de encantamento papal, engendrado por seus prepostos, resultou em quatorze laudas de autoelogios de seu inexistente governo e de prestidigi- tao, j que conseguiu transformar as manifestaes de rua em atos de aprovao poltica do nepotismo e da prevaricao. Nenhuma emoo, palavras apenas recu- peradas do papel tinham o fito nico de enredar o Papa na trama de interesses que percorreu a sua alocuo. A tentativa de manter o mesmo valor semntico das pala- vras-chave do vocabulrio do Pontfice coincidentes com as do lxico gramscista no surtiu o efeito esperado. Mais uma desastrosa derrota para quem, alm de inca- pacitada ao cargo, cerca-se de ulicos dos mais incompetentes. Frases como renovar com a Santa S valores como justia social, solidarie- dade, direitos humanos e paz entre as naes soaram to falsas como uma cdu- la de trs reais. Afirmar que lutamos con- tra o inimigo comum, a desigualdade ultrapassou os limites do despudor e os da hipocrisia e o Papa Francisco, ainda, gene- rosamente, permaneceu a observ-la de- cantar a sua poltica externa de ajuda frica, continente descoberto pelo Ita- maraty do ciclo lulismo-dilmesco. No sa- AS QUATORZE LAUDAS Foram quatorze laudas de autoelogios lidos mecanicamente. Nada mais do que uma cilada sinistramente preparada, com a qual tentaram os vendilhes do pas inserir o Papa no contexto de manipulao da massa. tisfeita com as aberraes discursivas, sa- pecou nos cansados ouvidos do Padre que se alia [ Igreja] nessas posies [soci- ais]. O que pensou, neste momento, o indulgente Pontfice com to indesejvel e oferecida aliana, talvez no possa ser re- gistrado. Nas quatorze laudas estava armada a teia da tarntula pr onde pensava conduzir o Papa, seduzi-lo, sensibiliz-lo e obter o seu apoio poltico, formando uma unidade ideolgico-religiosa notvel que a levanta- ria da queda magnfica nas pesquisas, sofri- da aps tantos desastres polticos. O Padre, com o olhar fixo naquela mquina repetidora, via e ouvia a insistn- cia com que tentava equiparar os objetivos polticos de um partido que se mantm na explorao da camada do povo sem oportu- nidades de vida aos objetivos de sua vinda ao Brasil, voltados unicamente re- ligiosidade, num momento de total perda de valores morais no pas. Para o Papa, esse comportamento de uma presidente era a demonstrao de avidez poltica na sua inteno de transform-lo em seu cabo eleitoral. Acertadamente, o Vaticano, ao rece- ber o pedido com a chancela de Braslia, para que o Papa desembarcasse naquele antro de corvos, como Chefe de Estado, dando sua vinda um carter oficial, desbaratou, de imediato, o jogo poltico, a cilada sinistra- mente preparada com que tentavam os ven- dilhes do pas inserir o Papa no contexto de manipulao da massa. Ele no veio ao Brasil para se aliar a polticos, os mais mprobos do mundo, nem retirar a senhora Dilma do limbo, mas falar com o povo muito precisado de f e de coragem para justamente derrot-los, eles que so os seus reais exploradores. O Papa no veio ao Brasil para se aliar a polticos, os mais mprobos do mundo, mas falar com o povo muito precisado de f e de coragem para justamente derrot-los Dilma, Cristina e Evo 8
  • 9. N 192 - Julho/2013 9 *Graa Salgueiro * jornalista independente, estudiosa do Foro de So Paulo e do regime castro-comunista e de seus avanos na Amrica Latina, especialmente em Cuba, Venezuela, Argentina e Brasil. articulista, revisora e tradutora do Mdia Sem Mscara e proprietria do blog Notalatina. * Hamilton Bonat * General da Reserva - http://www.bonat.com.br H poucos dias de se iniciar o XIX Encontro do Foro de So Pau- lo, na cidade que deu nome a esta or- ganizao, coisas obscuras e silenciadas pela mdia nacional ocorreram bem debaixo dos narizes do povo e das autoridades mas merecem uma investigao sria. Noinciodomsdejulhotomamosconhecimentode que avies da Fora Area Venezuelana (FAV) estive- ramemvriaspartesdopas, desembarcando grupos de aproximadamente 200 mili- tares, a maioria em trajes civis e alguns poucos far- dados.Depoisdodesembar- que formavam-se grupos de 40 deles que, sob as vistas discretas dos fardados, em- barcavamemvoscomerci- ais junto com outros passa- geiros.Oprimeirogrupose- guiudoaeroportodeCampo Grande e alguns desceram em So Paulo, enquanto o restante seguia - no se sabe paraonde-,poisovoainda faria escalas em Maring, Curitiba e Porto Alegre. Consultadas, as au- toridades da Fora Area Brasileira informaram o que segue: l o C-130 venezuelano realmente pousou em SBCG no dia 8, ficando estacionado ao lado de um avio da GOL; l foi um pouso tcnico para reabastecimento; l os passageiros e tripulantes, cerca de 40 mili- tares, foram autorizados a entrar no terminal de pas- sageiros, sendo submetidos aos procedimentos pa- dres de aduana e imigrao; l todos retornaram ao C-130; l a bordo do C-130 havia um blindado; l o destino da ae- ronave era Montevidu, para onde iria o presi- dente Maduro (a fim de tomarparteemumareu- nio de chefes de esta- do); l supe-se que os passageiros do C-130 iriam fazer a segurana do Maduro; ltudo o mais que foi divulgado na internet no passa de histria fantasiosa criada por al- guma mente muito frtil que a postou em um blog. Outra fonte me in- formaqueaPolciaFede- ral(PF)confirmouquehaviainspecionadoumgrupode80 passageiros e que nenhum permaneceu no pas, seguindo paraoUruguainamanhdodia09/07.Entretanto,amesma fonte me informa que outro vo da FAV pousou em Ro- raima, com cerca de 200 pessoas, desembarcaram e dis- persaram em destinos diferentes. Ora,noaprimeiravezqueosmilitaresbrasileiros so enganados por este governo, tendo ocorrido um fato desagradvel em fevereiro de 2011, quando as FARC exi- giram que, para devolver liberdade trs colombianos Foto realizada por um membro do grupo Revoltados On Line, que foi testemunha e viajou com o grupo de militares venezuelanos que desembarcou no aeroporto de Guarulhos - SP O GOSTO PELA CLANDESTINIDADE seqestrados em seu poder, necessitavam de helicpteros danossaFABquesedeslocouparalefoiusadavergonho- samente conforme denunciei na ocasio em meu blog (ler aqui: http://notalatina.blogspot.com.br/2011/03/resposta- alguem-que-estava-la-no.html). provvel que uma quantidade desses militares venezuelanostenhaapenasfeitoescalaparareabastecimen- to em solo brasileiro e seguido para Montevidu, e que faziam parte da guarda pessoal do usurpador presidente Ni- cols Maduro, uma vez que no dia 11 de julho ocorreria uma reuniodoMERCOSUL.Tudo isto crvel. O que no pode- mos acreditar, porque so os fatos que provam o contrrio, quefossenecessrioenviardois avies, um aterrissando em Campo Grande e outro em Ro- raima, para depois seguir ao Uruguaiafimdefazeraguarda de Maduro. Sabemos - e at as pedras venezuelanas sabem - queessaguarda a mesma que servia ao defunto Hugo Ch- vez, composta por militares pertencentes ao G2 cubano, escolhidos a dedo pelo pr- prio Fidel Castro, com pas- saportes venezuelanos falsos. Seria ingenuidade acreditar que esses dois avies trazendo 400 militares cubano-venezuelanos iam TODOS fazer a guarda de Maduro, e justamente num pas onde o presidenteseuamigoe,comoele,membrodoForodeSo Paulo? Seria histria fantasiosa de alguma mente muito frtil, imaginar que dentre esse enorme grupo havia terro- ristas das FARC devidamente cedulados como vene- zuelanos(issofartamenteconhecidopelasForasArma- das colombianas e tambm denunciado pelo Notalatina), que vieram se estabelecer no Brasil? Em quem devemos acreditar: nas fotos que comprovam esses deta- lhes e o relato da pessoa queviajounomesmovo do grupo que desembar- cou em So Paulo, ou no quedisseramasautorida- des da FAB e da PF? J vimos e tomamos conhe- cimento de tantas coisas encobertas pelos rgos oficiaisdeseguranabra- sileiros,queobedecemem ltima instncia chefe doGovernonacional,que no me espantaria se a informaodadapelaFAB tenha sido aquilo que foi permitidodivulgar,afi- nal, clandestinidade no exatamente uma atitude desco- nhecida ou repudiada da mandatria brasileira. Futuramente saberemos o que estes elementos vie- ramfazeraqui,masapostonumacoisa:legaleoficialmente, nem um tero deles veio ou est no Brasil. Avio da Fora Area Venezuelana que aterrissou em Campo Grande. Outro, com as mesmas caratersticas e quantidade de pessoas,aterrissouemRoraima Quem visita o Vaticano fica impressionado com a quantidade de pedintes que peram- bulampelaPraadeSoPedro.Omesmosedem Aparecida do Norte. Ali, chocante aquantidade de gente que, aos ps do monumental templo, abalroa os peregrinos. Talvez por isso, para se sentir em casa, o Papa Francisco tenha includo em seu roteiro a baslica da Padroeira do Brasil. Na verdade, as criaturas que vivem ao redor de templos, famosos ou no, colocam a Igreja em xeque. Se as ex- pulsa,estar se contradizendo. Se as acolhe, logo aparecero outras e mais outras, milhares, que no ter como sustentar. No dia de sua chegada ao Rio, o Papa foi ovacionado por mi- lhes de pessoas. Como bom jesuta, no lhe importaram os ciscos, a entendidos como pequenas falhas encontradas aqui e acol durante o trajeto. No Palcio Guanabara recebeu as boas-vindas oficiais.Fezouvidosmoucosparaoutrocisco:apalavrapresidenta, como exige ser chamada a nossa mandatria, marca de arrogncia repetida por puxa-sacos de planto. Ouviu pacientemente a fala presidencial. Por ser bem informado, como do seu dever, j sabia das manifestaes dos jovens brasileiros contra a corrupo que est nas entranhas da atual poltica tupiniquim. Portanto, seria desnecessrio a presidente ter dito coisas como A juventude brasileira tem clamado por mais educao, melhor sade, segurana, qualidade de vida. Os jovens exigem tica. Querem que a poltica atenda aos interesses da populao e no seja territrio das regalias. Esto cansados da violncia que muitas vezes os tornam as principais vtimas. Repetiualenga- lenga da reunio, que chamou de pacto, com governadores e prefeitos. Sem ao me- nos ter-lhes pedido opinio, passou-lhes a batata quente, mas noreduziu,porexem- plo, o nmero de mi- nistrios. No mensalo, sequer tocou. Fingiu no ter entendido que o clamor dos jovens era contra a corrupo. Mas, se era para contar a Francisco o que ele j sabia, poderia ter-lhe dito que, atendendo a presses do CIR (Conselho Indgena de Roraima), em 2009, os trs Poderes da Repblica abriram mo de metade de Roraima. L, o Vaticano est de braos dados com americanos, ingleses, holandeses, noruegueses, canadenses, ale- mes e italianos, cujos missionrios parecem mais interessados na riqueza que se esconde no subsolo do que nos esparsos ndios que vivem na regio. Por isso, curioso que, s agora, aps ter vindo tona a espionagem digital americana, o governo esteja preocupado com nossa soberania. A presidente poderia ter dito tambm que tem atendido s reivindicaesdocatlicoConselhoIndigenistaMissionrio(CIMI), entregando a alguns poucos ndios enormes extenses de terra, de onde expulsa quem, mesmo sendo indgena, planta e, com isso, ajuda a combater a fome mundial, projeto para o qual, ironicamente, ela pediu ajuda ao Pontfice. Quem sabe na prxima vez, para se sentir em casa, o papa visite capitais como Boa Vista e Campo Grande. Nelas poder encontrar- se com neopedintes, expulsos de reservas controladas pelo CIR e pelo CIMI. Mesmo assim, h razes para botar f em Francisco. Sul- americano, ele sabe o quanto temos sido espoliados, durante sculos, pelaturmadohemisfrionorte.Carismticocomo,seriaimportanteque vestisse a camisa dos miscigenados destas bandas, jovens ou no, crentes ou no, que sonham voltar a conviver em comunho. Amm! H dvidas quanto a veracidade dos esclarecimentos oficiais oferecidos pela FAB e pela Polcia Federal, relativas ao estranho desembarque de militares venezuelanos em territrio nacional. CISCOS E FRANCISCOS Tenham a coragem de ir contra a corrente. Tenham a coragem de ser felizes. 9
  • 10. N 192 - Julho/2013 10 * Osmar Jos de Barros Ribeiro *Coronel A AMAZNIA NOSSA? * Coronel, Historiador Militar e Advogado [email protected] * Manoel Soriano Neto A AMAZNIA E A HIDRELETRICIDADE (III) rdua a misso de desenvolver e defender a Amaznia. Muito mais difcil, porm, foi a de nossos antepassados em conquist-la e mant-la. General Rodrigo Octvio / 1 Comandante Militar da Amaznia (1968/1970) (continua) Anteriormente, alertamos para a im- portncia da utilizao da gua, nos diasatuais.Em2012,noFrumMundialda gua, ocorrido em Marselha, na Frana, concluiu-se que apesar da constncia da quantidadedeguaexistentenoplaneta,h umacrescentedemanda,emescalamundial. A irrigao de reas agricultveis, o sanea- mentobsicoeageraodeenergiaeltrica consomem a maior parte da gua doce dis- ponvel. A Organizao para a Cooperao e Desenvolvimento Econmico (OCDE) assevera que a deman- damundialdeguaau- mentar em 55% at o ano2050.AditaOrga- nizao prev que na- quele ano, 2,3 bilhes de pessoas no tero acesso gua, caso no se tomem urgen- tes providncias, des- dej;afirma,ainda,que a sia, com cerca de 60% da populao mundial, dispe de ape- nas um tero da gua potvel da Terra. Assim, h uma grave escassez de gua, em escala global, e isso poder ser motivo de futuros conflitos, como vm assinalando notveis exegetas do assunto. O nosso Brasil, entretanto, uma exceo nesse quadro dramtico, vivido em particular pe- las naes asiticas. Somos um dos pases mais bem aquinhoados quanto ao potencial hdrico, mormente o disponvel na Amaz- niaenosaquferosAlterdoChoeGuarani, pelo que devemos, com urgncia, fazer uso desse potencial, mxime para a gerao de energia.Lembremo-nosdequeahidreltri- ca de Itaipu, que passou a operar em 1984, responsvel por apenas 17% da energia consumida no Pas. O crescimento do Bra- sil,apesardepfio,nosltimosanos,merc da m gesto do atual e dos governos an- teriores, carece de energia, que juntamente com as telecomunicaes e os transportes compem a infraestrutura econmica. Aduza-se, por ilustrao, que a citada in- fraestrutura foi airosamente implantada e desenvolvida nos governos militares, de 1964a1985.Hoje,haprementenecessida- de da construo de hidreltricas, como as de Jirau e Santo Antnio, no rio Madeira, Noprincpio,far- rapos de nuvens no horizonte quando, convocadas atravs as redes sociais, mul- tides formadas preponderantemente por pessoas da classe mdia e com variados efetivos, tomaram as ruas de So Paulo/SP, inicialmente reivindicando a reduo das tarifas dos transportes pblicos e, ao de- pois, melhorias na educao, na sade e correo no trato da coisa pblica, alm da moralizao dos Trs Poderes. Apartirdestaprimeiramanifestao, as nuvens foram se adensando e o movi- mento ganhou mbito nacional. Seus organizadoresiniciais,umbilicalmenteliga- dos esquerda trotskista, recolheram-se a partirda.Osatosdevan- dalismoemlocaisdiver- sos e as agresses fsi- cas registradas contra os mantenedores da ordem provocaram a inevitvel represso policial vio- lnciadepartedosmani- festantes, tornando-se um prato feito para os defensores dos direitos humanos, passando a PolciaMilitaraserapon- tadapelaimprensacomo brutalherdeiradavioln- ciadaditaduramilitar. Com o tempo, as manifestaes amainaram e, na busca de anular os efeitos da sua imprevidncia, o governo federal, na pessoa da presidente, logo pretendeu dizer-se pronto a ouvir a voz das ruas. Ouviu mas, muito conveni- entemente, entendeu errado e, para aten- der s ambies do seu partido, inicial- mente props uma constituinte especfi- ca, logo tachada de inconstitucional, subs- tituda pela realizao de um plebiscito destinado a proceder a uma reforma pol- tica, coisa que, na verdade, poderia ser realizada pelo Congresso desde que hou- vesse real vontade de lev-la a cabo e nunca constou dos apelos populares. Na verdade, o que o governo deseja (leia-se o PT), o financiamento pblico de campanhas, a lista fechada nas elei- es e o controle democrtico da im- NUVENS DE TEMPESTADE Perigosos os rumos que os movimentos populares esto tomando. As nuvens de tempestade crescem e avanam. Depende de todos e de cada um impedir que elas cheguem at ns. prensa, tudo no melhor estilo bolivariano. Alis, sob tal aspecto, no passou desper- cebida a presena de Franklin Martins, o mais notrio defensor do garroteamento da liberdade de expresso, nas reunies go- vernamentais levadas a cabo em Braslia. As nuvens adensaram-se quando as organizaes sindicais rurais e urbanas, ligadasaoPartidodosTrabalhadores,apro- priaram-sedomovimentopelaconvocao de uma greve geral no dia 11 de julho. En- quanto o MST ocupava praas de pedgio e interrompia o trnsito em vrias estradas, sindicalistas da CUT providenciavam pas- seatas e greves em vrias cidades de dife- rentes Estados e, entre outras reivindica- es, pediam a realizao do j cita- do plebiscito. Ficou evidente tratar- se de uma demonstrao de fora do PT em contraposio ao que cha- mam de manifestaes da direita, haja vista que nelas os petistas e aderentes foram impedidos de mos- trarsuasbandeiras. Que tenha sido, como foi, um fracasso, no impede que o PT reformule as suas linhas de ao e parta para um contra- ataque. As recentes aes de van- dalismo quando da realizao de manifestaes contra diferentes autoridades estaduais e munici- pais, bem podem ser de inspirao partidria. O que vir a seguir, no se sabe. Pode-se, verdade, fazer conjecturas quanto ao futuro, mas esse depender, e muito, de que se impea a banda po- dre dos Trs Poderes de colocar seus interesses acima daqueles que repre- sentam a moralizao dos negcios p- blicos. Infelizmente, o Executivo j co- mea a dar mostras do que pretende e as centrais sindicais, o MST e os gru- pelhos trotskistas iro, sem dvida al- guma, apoi-lo. As nuvens de tempestade crescem e avanam. Depende de todos e de cada um, impedir que elas cheguem at ns. H que esquecer diferenas, agravos, ambies pessoais e o que mais for e preparar-nos para o que der e vier. Para encerrar, vale repetir Ayn Rand: IMPORTANTE 1 2 para o desenvolvimento dos estados de Rondnia e do Acre, e de tantas outras como a de Belo Monte, no rio Xingu, na regio de Altamira (PA). Quanto a esta hidreltrica, est em curso uma perniciosa atoarda desencadeada em nveis nacional e internacional,contraasuaconstruo.Inad- missvel foi o insolente Parecer da Comis- so Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organizao dos Estados Ame- ricanos (OEA), determinando a suspenso das obras de Belo Monte e ainda recomen- dando que no se construa nenhuma outra hidreltricanaregio,atocumprimentode uma srie de absurdas exigncias para a proteo do meio ambiente e dos povos indgenas da bacia do rio Xingu. Ora, tais determinaes/orientaesafiguram-seem inaceitvel ingerncia aliengena na Sobe- raniaNacional.Felizmente,oBrasilnole- vou em considerao esses acintes e pros- segue na construo de vrias hidreltricas (que produziro energia barata e limpa) em nossa cobiada Amaznia. Entretanto, es- sas indevidas presses tm surtido nefasto efeito, eis que todas as obras encontram-se com o seu cronograma atrasado, merc das paralisaes,emrazodeaesjudiciaisde embargo e invases indgenas. O pretexto para tais invases o de que os ndios no foram consultados como prev a Constitui- o e a Conveno 169, da Organizao Internacional do Trabalho (OIT). DeacordocomoPlanodeAcelerao do Crescimento II (PAC-II), divulgado em maro de 2012, encontram-se em constru- o ou planejadas na Amaznia Legal, 30 hidreltricas, de variados portes. disso que trataremos no prximo artigo. Estamos nos aproximando rapidamente da inverso definitiva: o estgio onde o governo ficar livre para fazer o que quiser, enquanto os cidados, para fazer qualquer coisa, tero de pedir permisso; esse o estgio dos perodos mais negros da histria, o estgio do governo fora bruta. Ficou evidente tratar-se de uma demonstrao de fora do PT em contraposio ao que chamam de manifestaes da direita, haja vista que nelas os petistas e aderentes foram impedidos de mostrar suas bandeiras. Infelizmente, o Executivo j comea a dar mostras do que pretende e as centrais sindicais, o MST e os grupelhos trotskistas iro, sem dvida alguma, apoi-lo. Hidreltrica de Itapu
  • 11. N 192 - Julho/2013 11 *Valmir Fonseca Azevedo Pereira Ao comemorar no dia 08 de julho com pompas e circunstnci- as em Sesso Especial, o centenrio do nascimento de Carlos Marighella, o Senado Federal nos desnu- da abertamente o cenrio catico em que vivemos. Provavelmente, busca agradar c- pula do desgoverno. Todos conhecem a tumultuada tri- lha de terror patrocinada e vivenciada pe- lo desumano terrorista e, conscientemen- te, todos abominam semelhante figura que viveu para banhar de sangue a nossa terra. incrvel a desfaatez destas auto- ridades parlamentares, que no se enver- gonham de prestar uma deferncia ao abominvel terrorista, que protagonizou e incentivou a luta entre irmos. O que pode esperar uma sociedade em que integrantes da mais Alta Corte Legislativa realizam atos para cultuar um terrorista? A figura reconhecida pelo seu emprego das armas a qualquer custo para alcanar seus objetivos. Certamente, o sentimento das pes- soas que tm um mnimo de senso deve ser de horror. Os parlamentares poderiam em en petit comit bebericar doses de usque em seu louvor, tudo em segredo, tudo em surdina, mas qual, a desfaatez tama- nha, que cuspindo na sociedade ordeira, determinam uma homenagem onde deve- riam ser preservados os mais altos valo- res nacionais. Sim, necessitamos de uma reforma poltica, ou melhor, de um mutiro de fa- xina, pois ao creditarmos o nosso destino poltico e o futuro da Nao a uma corja de abominveis, capazes de entronizar um marginal como o Marighella, sem d- vida, merecemos afundar na lama da ver- gonha. *General de Brigada Presidente do Ternuma O CENTENRIO DE UMA BESTA Marighella foi o cone dos terro- ristas que proliferaram no Pas durante dcadas, exatamente aqueles que as- saltaram, sequestraram e aterrorizaram, e no sero investigados pela Comis- so da Verdade. Porm, para aqueles que se debru- aram sobre a vida do bandido, sabem que a sua conduta e egosmo pessoal, por diversas vezes, felizmente, foi o causa- dor de cises nas hostes subversivas. O seu Minimanual do Guerrilheiro Urbano que incentivava a realizao de qualquer tipo de violncia revolucion- ria foi transformado na bblia dos terro- ristas. E nele afirmava que o guerrilhei- ro tem de estar sempre consciente de que ele s pode viver se estiver desejoso de matar. Com o documento Questes de Organizao, ele preconizou, entre ou- tros, os efeitos mais contundentes nas aes terroristas, para maior impacto emocional na populao, sem levar em conta o possvel efeito negativo (?) de tais aes sobre a mentalidade da popu- lao brasileira. Assim, vemos com estupor o Sena- do homenagear um homem que gostava de matar, e se comprazia em incentivar que jovens fizessem o mesmo, pois de comum acordo, Cuba e Marighella haviam che- gado concluso de que o desencadea- mento da luta s seria possvel se o seu brao armado sasse do meio estudan- til. Eis o homem que a nossa mais Alta Corte Legislativa houve por bem, em ato pblico, demonstrar a sua admirao e o seu respeito. Uma inverso de Valores? Um es- panto? Uma tristeza? Uma vergonha? No sabemos, mas simples assim, acredite se quiser. *Aristteles Drummond * Jornalista - Vice- Presidente da ACM/RJ [email protected] - www.aristotelesdrummond.com.br Perto de completar meio sculo de ati- vidadejornalsticaemilitnciapoltica nunca fui candidato, mas sempre filiado a algum partido , fico realmente triste ao comparar a qualidade de nossos homens pblicos. Hoje, so ilhas de respeitabilida- de nas diferentes bancadas e bolses de excelncia nos rgos pblicos, com o me- lhor que sobrevive em marcha batida para aposentadoria. Reside, a, a facilidade com queoBrasilcaminhaparaaperdadocontro- le sobre os padres ticos e morais. A meritocracia coisa do passado e a escolha de notveis, praticamente invivel. Mesmoduranteoperodomilitar,em que o Congresso sofreu perdas importan- tes, os nomes eram da maior respeitabili- dade, inclusive na oposio. O MDB, que reunia os descontentes com o regime, ofereceu ao Brasil senadores inesquec- veis, como Oscar Passos, Amaral Peixo- to, Paulo Brossard, Nelson Carneiro, Marcos Freire, Franco Montoro e Itamar Franco. Deputados como Thales Rama- lho, Tancredo Neves, Caruso da Rocha, J G de Arajo Jorge. Na Arena, Daniel Krieger, Gilberto Marinho, Petrnio Portela, Dinarte Mariz, Arnon de Melo, Magalhes Pinto, Gustavo Capanema, MiltonCampos,NeiBraga.E,naCmara, Jos Bonifcio, Rondon Pacheco, Flexa Ribeiro, Sandra Cavalcanti, Eurpides Cardoso de Menezes, Monsenhor Arruda Cmara, Raimundo Padilha, entre outros. Desta poca, com atuao sempre digna, o carioca Miro Teixeira, no nono mandato. Uma sucesso de erros veio se acu- mulandoaolongodotempo,atchegarmos aessacrise,queabalaademocracia,quetem URGE UM PACTO Uma retrospectiva sobre respeitveis nomes polticos do passado oferece-nos desalento pela atual sucesso de erros que abalam seriamente a nossa democracia. Os poucos e atuais respeitveis homens pblicos, com ou sem mandato, precisam se unir e superar divergncias para devolver a paz e a confiana nossa gente. comoreferncia maior o voto que leva aos mandatos no Executivo e no Legislativo. Primeiro com o afastamento de grandes nomes do empresariado Herbert Levy, Magalhes Pinto, Pereira Lopes, Ant- nioLuciano,PauloSarazate,JooCleofas, Baslio Machado Neto, Maurcio An- drade, Gilberto Faria, Jess Pinto Freire, Euvaldo Lodi. Depois dos militares, afas- tados por legislao criada na Revolu- o, que, no passado, havia consagrado nas urnas Menezes Cortes, Caiado de Castro, Janari Nunes, Juraci Magalhes, CostaCavalcanti.E,porfim, intelectuais, comoGilbertoFreire,MenottiDelPicchia, JorgeAmado,PlnioSalgado,LuizVianna Filho, Assis Chateaubriand, Santiago Dantas, Mrio Martins. Uma pequena amostra do nvel de nossa representao poltica. As crises de 54, 55, 61 e 64 contaram sempre com a habilidade,acriatividadeeoespritopbli- co de nossos polticos. JK, que enfrentou dois movimentos militares de contestao, atodosanistiou.Hoje,comodisseOswaldo Aranha h dcadas, o Brasil um deserto de homens e ideias. E no se sabe que homens e que ideias surgiro dessas ma- nifestaes ainda no decifradas. Os poucos, mas respeitados, ho- mens pblicos deste pas, com manda- to ou sem mandato Marco Maciel, Fran- cisco Dornelles, Fernando Henrique Cardoso, Bernardo Cabral, precisam su- perar divergncias eventuais para um plano de emergncia que devolva a paz e a confiana nossa gente. Ainda tempo!
  • 12. N 192 - Julho/2013 12 AosMembros,AmigoseSimpatizantesdoTernuma. Informamos aos diletos Membros, aos Amigos e Simpatizantes, que no dia 25 de junho de 2013, foram encaminhados pelo Ternuma dois expedientes tratando da Consti- tuio da Comisso Nacional da Verdade (CNV). OprimeiroExpediente foiencaminhadoparaaCasaCivildaPresidnciadaRepblica. Nele, declaramos a nossa convico sobre a composio ilegal da CNV, e destacamos o procedimento inadequado e atico adotado na conduo dos seus trabalhos, em particular a Audincia do Cel. Ustra. Em consequncia, requeremos a imediata exonerao dos seguintes membros da CNV: Dr Rosa Maria Cardoso da Cunha, Dr. Paulo Srgio Pinheiro e Dr Maria Rita Kehl, em virtude de no possurem as condies legais para permanecer em seus cargos, conforme o disposto no art. 2 da Lei 12.528/2011. O segundo expediente, de semelhante teor, foi encaminhado para a Procuradoria Geral da Repblica (PGR), e, conforme o seu andamento e resultados, poderemos judicializar a questo. Procuramos, apesar do prazo existente entre a entrada dos Expedientes e esta mensagem,informaraosprezadosMembrosqueoTernuma,cumprindooprescritoemseu Estatuto, busca atuar de forma mais proativa, com aes que possam redundar na extino ou enfraquecimento de um instrumento, criado para desvirtuar a verdade. Silenciosamente, por nada ter de impactante para divulgar na imprensa que possa denegrir os seus alvos, e sem o estardalhao esperado, a Comisso Nacional da Verdade prossegue na sua sanha. No entanto, por vezes, descortinamos na mdia, as aes, em geral espalhafa- tosas realizadas por suas afilhadas, as Comisses Regionais da Verdade Estaduais, que se aventuram em investigaes que alardeiam como bombsticas e acusatrias para os ex - agentes da represso. J nos basta o recente desconforto, determinado pelo Governo, que instituiu um Grupo de Trabalho para investigar 23 casos de denncias de violaes de direitos humanos nos quartis das Foras Armadas, conforme estudo elaborado pelo Grupo Tortura Nunca Mais do Rio de Janeiro (GTNM-RJ). O Ternuma, diante do descalabro, na ausncia de qualquer reao das Instituies atingidas, procura adotar dentro de suas possibilidades, uma atitude mais incisiva sobre esta Comisso criada para, explicitamente, servir de instrumento ao revanchismo. Atenciosamente, Gen. Bda Valmir Fonseca Azevedo Pereira Presidente do Ternuma cOMISSO NACIONAL DA VERDADE Grupo Terrorismo Nunca Mais - Ternuma Recentemente os Clubes Naval, Militar e de Aeronutica apresentaram, em conjunto, uma Representao dirigida ao Ministrio Pblico Federal questionando a composio e atos da Comisso Nacional da Verdade, onde constata-se o flagrante facciosismo dos membros nomeados, sem que haja a presena de historiadores isentos e, tambm, por limitarem sua atuao apenas no que diz respeito ao perodo ps 31 de Maro de 1964, ignorando a abrangncia proposta. O documento formulado pelos Clubes baseia seus argumentos nos ilcitos envol- vendo a Comisso constituda e atuante margem da lei. Os associados recebero informaes pertinentes no decorrer do processo. INTEGRA DA REPRESENTAO EXCELENTSSIMO SENHOR DR. PROCURADOR-GERAL DA REPBLICA ILEGALIDADE DA RESOLUO N2, DE 20 DE AGOSTO DE 2012, DA COMISSO NACIONAL DA VERDADE l l l CONCLUSO Em face de tudo o que foi demonstrado e fundamentado acima, conclui-se pela ilegalidadedaResoluoN2,de20deagostode2012,daComissoNacionaldaVerdade, por violar os princpios constitucionais da legalidade, da impessoalidade e da isonomia. Afronta, ademais, o mandamento da imparcialidade, previsto na Lei que instituiu a Comisso. Dessa forma, desvia-se da finalidade da Lei n 12.528/2011 que pretende efetivar o direito memria, verdade histrica e promover a reconciliao nacional ignorando o interesse pblico, tornando-se passvel de medidas dessa douta Procurado- ria-Geral, Fiscal da Lei, no sentido de fazer cancelar a Resoluo em questo e reconduzir a Comisso Nacional da Verdade ao caminho previsto nos termos e no esprito da Lei que a instituiu, medidas as quais veem os peticionrios requerer a V. Exa. Nestes Termos, PedemDeferimento. Rio de Janeiro, 07 de junho de 2013. V. Alte. Paulo Frederico Soriano Dobbin Presidente do Clube Naval Gen. Ex. Renato Csar Tibau da Costa Presidente do Clube Militar Ten. Brig. Ivan Moacyr da Frota Presidente do Clube de Aeronutica COMISSO NACIONAL DA VERDADE REPRESENTAO Braslia, DF, 19 de julho de 2013. Um dos casos mais obscuros do regime militar envolve o ex-presiden- te Juscelino Kubitschek, morto em um acidente de carro em 1976. Em agosto, a OAB-MG pediu Comisso da verdade uma nova apu- rao sobre o caso com base em um material documental reunido durante a tramitao do processo, encerrada em 1996. Uma das hipteses para a morte do ex-presidente de que teria resultado de um atentado, sendo o acidente causado por um tiro na cabea do motorista de JK pouco antes de o carro perder o controle na altura do km 165 da Rodovia Presidente Dutra, prximo a Resende (RJ). Uma das responsveis pela investigao do caso, ROSA MARIA CARDOSO, explicou ontem a advogados mineiros que o caso est sendo apurado pelo grupo, com novos documentos e lau- dos sendo reunidos para posio da comisso. NOSSO COMENTRIO Foi com profunda indignao que tomamos conhecimento do pedido da OAB/MG, corrobo- rado pela DRA. ROSA MARIA CARDOSO, publicado no Estado de Minas, em reportagem do jor- nalista mentiroso Marcelo da Fonseca. Poderamos contrapor diversos argumentos a essa farsa ridcula e desprovida de argumentos. Qualquer pessoa de bom senso (no podendo ser petista) que tenha um mnimo de noo lgica, saberia deduzir como seria impossvel planejar e executar um atentado na Via Dutra (Rio/So Paulo), quando um nibus se chocasse com o carro de JK, atirando- o para o outro lado da pista, ocasio precisa em que vinha uma carreta, em sentido contrrio que lhe colidiria, tudo executado a cerca de 80 Km/h e um tiro acerta a cabea do motorista (cena esta digna de um filme de Spielberg, ou dos de 007 e da Misso Impossvel. Ao deixar o cargo, o presidente da OAB/MG, poderia se candidatar a ser o roteirista desses filmes). O atirador saberia exatamente o local,a que horas JK teria iniciado a viagem e de onde teria sado, a marca, o modelo, a cor e a velocidade do carro e ainda teria a visibilidade adequada e posio privilegiada para a execuo do tiro fatal (s um?) sem qualquer interferncia do pesado trfego naquele estrada? Seria muito mais fcil ter dado um tiro na cabea do JK. No demora a CNV e a OAB acusaro tambm o regime militar do acidente que vitimou Ulysses Guimares, da morte de Jango, da cirurgia que matou Tancredo Neves e dos assassi- natos dos prefeitos petistas de Santo Andr e Campinas. Que se cuide tambm o Governador Antonio Anastasia para no ser ultrapassado e devorado pelos integrantes da CNV, presenteando-os com verbas para a criao de memoriais para terroristas em Minas Gerais. Na prxima edio apresentaremos fatos sobre a morte do ex-presidente Joo Goulart, para o conhecimento e avaliao da CNV e da OAB. Governador promete avaliar pedido da Comisso da Verdade sobre a criao de dois memoriais da ditadura em Minas Para que a tortura no seja esquecida Marcelo da Fonseca Estado de Minas - 23/10/2012n DIREITOS HUMANOS A OBSCURA MORTE DE JK
  • 13. N 192 - Julho/2013 13 *Mdico, escritor e analista poltico. [email protected] http://www.heitordepaola.com *Heitor De Paola A tovritch Estella tambm conhecida como ExcelentssimaPresidAntaDilma,frustradaemsuas tentativas de trazer 6.000 de seus colegas guerrilheiros cubanos e dizem que tambm venezuelanos fantasi- ados com o Basto de Asclpio para cobrir a estrela vermelha comunista, pela reao quase unnime pois a unanimidadesempre burra da classe mdica, resolveu declarar guerra aos Mdicos brasileiros mandando a Polcia Federal investigar a categoria que estaria tentan- do frustrar seu magnfico programa Mais Mdicos. Estella no tem s esta frustrao: formada em Economia parece nada entender de sua profisso, pois junto com o Manteiga esto derretendo a economia brasileira. Incompetente como Economista, incompe- tente como chefe do executivo, tem que encontrar al- gum a quem culpar pelos seus desmandos. Primeiro foi o antro de ladravazes chamado Congresso, que realmen- te no anda muito bem das pernas, agora tem os ameri- canos trados por Snowden a bisbilhotar at as pode- rosssimas Foras Armadas brasileiras, sucateadas des- de Collor, mas principalmente desde FHC, Lula e ela mesma. O que a NSA poderia espionar? Que o Exrcito brasileiro sobrevive mngua com blindados de an- tepenltima gerao e meio expediente nos quartis? Que a Marinha comprou mais uma sucata francesa pom- posamente chamada de Navio Aerdromo So Paulo, que no sai da manuteno? Que nele deveriam pousar, mas no conseguem, avies do sculo passado compra- dos usados do Kwait? Que a FAB est totalmente su- cateada e seu Programa FX vem sendo empurrado com a barriga desde FHC e que, provavelmente jamais sair do papel enquanto este pas no tiver um governo de- cente? Que praticamente transformou-se numa empresa area civil gratuita para as otoridades? Ou que o pom- poso Programa Espacial depende deles mesmo, o nem precisam espionar para saber. Joo Ubaldo Ribeiro (ver no meu blog) falou quase tudo sobre este affair. No podendo enfrentar uma potncia que poderia, com um s de seus Navios Aerdromos de verdade acabar com todas as Foras Armadas brasileiras em menos de meia hora, Estella escolheu os mdicos, cujas armas so o estetoscpio, o esfignomanmetro (no se assuste com o nome, Estella, apesar do nome esquisito, GUERRA AOS MDICOS! Quero deixar bem claro que como mdico e profissional liberal me nego a aceitar diagnsticos ou dar sequncia a qualquer conduta pr-estabelecida por profissionais no mdicos, sejam eles oriundos do servio pblico ou da iniciativa privada. Minha conduta soberana e eu s assumo total responsabilidade pelos meus atos. No aceito diagnsticos de quem no foi preparado para tal. (MDICO HUMBERTO DE LUNA FREIRE FILHO) DESOBEDINCIA CIVIL DOS MDICOS Percival Puggina aconselha: Recebamos os mdicos cubanos de braos aber- tos, atribuindo-lhes a competncia exclusiva de atender Presidncia da Repblica e aos membros do Governo Federal,doprimeiroaoltimoescalo,bemcomoatodos os companheiros que esto defendendo a vinda deles. Quando no tiverem mais a quem atender, que se d por concludo o contrato. E lembrem-se: No a poltica que faz o candidato virar ladro, o seu voto que faz o ladro virar poltico. MDICOS CUBANOS: ADOTEM ESTA IDIA! no morde, aquela coisa que mede a presso arterial), bisturis, pinas, etc. Estella parece que esqueceu que h pouco tempo foram estes caras que lhe salvaram a vida e o faro outra vez se precisar. Este desprezo dos guerrilheiros e terroristas pela Medicina tem histria e dou meu testemunho. Como estudante de medicina em 1967 e militante da Ao Popular quase me obrigaram a roubar, sim rou- bar!, instrumental e material cirrgico do Hospital EscoladaminhaFaculdadeparausodastropasguerri- lheiras. Felizmente meu carter me fez reagir em tempoeacomeouminhadecepocomasesquerdas. Estehospital,Estella,noatendiaPresidentes,Deputa- dos e Senadores, mas o povo pobre que vocs diziam defender,eofaziamilvezesmelhordoqueoSUStoque ospacientessofremnestamixrdiaquevocschamam demedicinaestatal,naqualfaltatudo,menosmdicos abnegadosquemuitasvezescompramatesparadrapo e outros materiais do prprio bolso. Assisti de cadeira o incio desta barbaridade quan- do os antigos IAps (Institutos da Aposentadoria e Pen- so) criado

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