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Implementação do Ciclo Autoral
Reflexões e Encaminhamentos
Março de 2014
"Um passo à frente
E você não está mais no mesmo lugar“
Chico Science - Passeio no mundo livre
Objetivos do encontro:
Refletir e realizar encaminhamentos para o processo de implementação do
Ciclo Autoral
Vídeo – Joel Rufino (O encontro com o outro/ Café Filosófico)
“O intelectual preso à história da
inteligência e não à realidade em que ele
vive”
“Os intelectuais embora se crêem
autônomos com relação aos interesses
sociais, na verdade, são um grupo social
especializado na produção de ideias
convenientes à dominação social. No
geral, porque se poderia dizer, bom, mas e
os intelectuais críticos? E os intelectuais
que tendo consciência do seu papel de
safadores da dominação social, de
remendadores da dominação social, de
justificadores da dominação social, os
intelectuais que tendo consciência disso
recuam desse papel, porque a
intelectualidade não é completamente
homogênea. Há os que servem
deliberadamente, pacificamente à
dominação social e há os que não, há os
que se recusam a isso seguindo variados
caminhos.(...)”
Programa Mais Educação São Paulo – Ciclo Autoral
Maria Cecília Carlini Macedo Vaz (Diretora de DOT-P)
“O Ciclo Autoral abrange do 7º ao 9º ano do Ensino Fundamental.
Esse ciclo se caracteriza pela construção de conhecimento a partir
de projetos curriculares comprometidos com a intervenção social e
se concretiza com o Trabalho Colaborativo de Autoria – T.C.A. –
elaborado pelo aluno e acompanhado sistematicamente pelo
professor orientador de projeto.”
(Notas Técnicas do Programa Mais Educação São Paulo)
Organização local – Possibilidades:
Professores em Módulo
Programa Mais Educação
JEX
TEX
No Ciclo Autoral, as aulas
e as orientações serão ministradas
pelos Professores do Ensino Fundamental II
e Médio
Aulas de Enriquecimento Curricular
Laboratório de Informática Educativa
e Sala de Leitura (POIE, POSL)
Todos os professores
em Módulo
e os que tiverem
disponibilidade
Estamos aguardando a publicação do decreto pra sabermos se os
professores contratados poderão participar do Mais Educação.
Possibilidades e Desdobramentos/
Pressupostos Teóricos e Metodológicos
A elaboração do T.C.A., concebido como sistematização dos projetos e
pesquisas realizados ao longo do Ciclo Autoral e idealizado como forma
de devolutiva à problematização da comunidade local, deve levar em
consideração que:
• A formação da identidade só é possível com o outro, de tal modo que o
indivíduo torna-se um ser social, com obrigações éticas e morais, em um
processo constante de desenvolvimento da responsabilidade consciente e
ativa;
• A permanência no mundo de forma consciente significa saber intervir e
não apenas constatar;
• A participação compreende aprender de forma compartilhada,
superando a ideia de participação concebida como a soma de
participações individuais.
“Concebe-se o Ciclo Autoral a partir de uma proposta pedagógica que
favorece o desenvolvimento humano mediante o exercício da
responsabilidade, da solidariedade, da tomada de decisões bem como
apropriação e manejo do conhecimento culturalmente acumulado com a
responsabilidade de transformação social, sendo importante considerar a
dimensão de continuidade do processo de construção de conhecimentos pelos
estudantes na perspectiva do Ensino Médio.”
O Programa de Reorganização Curricular desenvolvido pela Secretaria
Municipal de Educação de São Paulo traz como princípios fundamentais
a integração e a produção de conhecimento em oposição a uma
formação fragmentada e alicerçada na reprodução.
Acreditar na possibilidade de produção de conhecimento na educação
básica significa romper com uma série de crenças cristalizadas em nossa
sociedade, por exemplo:
• Professores e professoras são meros reprodutores de conhecimentos
elaborados por intelectuais.
• O lugar do pensamento se restringe aos centros acadêmicos,
sobretudo aos programas de pós-graduação;
• Os saberes populares se limitam ao senso comum e a superstições;
Existe em nossa sociedade uma “multiplicidade de formas de
poder” que se corporificam de diferentes maneiras, sendo o
controle da produção de conhecimento uma das formas mais
agressivas. Não estamos aqui dizendo que a produção de
conhecimento é fazer específico de um grupo social, mas que
houve historicamente a construção da ideia de que é matéria de um
grupo social específico, cabendo aos demais a mera reprodução ou
no máximo a assimilação.
Adotar a perspectiva do Ensino como Pesquisa implica em
redefinir vários conceitos, assim como práticas e condutas. Para
que formemos alunos pesquisadores é preciso antes de tudo nos
forjarmos como “Professores Pesquisadores”. Esse movimento se
inicia com o reconhecimento de nossas próprias possibilidades,
além da compreensão acerca de nosso processo formativo e das
relações de poder que o permearam.
Ao caracterizar o Ciclo Autoral como uma “construção de conhecimento
a partir de projetos curriculares comprometidos com a intervenção social”
o Programa Mais Educação São Paulo apresenta uma nítida proposta de
reorganização do Currículo por meio das experiências locais e das
particularidades de cada Unidade Escolar, que contemplem a dinâmica
cultural e social da comunidade e das pessoas que a compõem.
Particularidades da Implementação
do Ciclo Autoral em 2014
EMEF 7º
(M)
7º
(T)
8º
(M)
8º
(T)
9º
(M)
9º
(T)
CA
MP
O L
IMP
O
22 DE MARCO 3 2 3
ADHEMAR DE BARROS, PREF. 3 3 3
CAMPO LIMPO I 3 3 5
CEU EMEF - CANTOS DO AMANHECER 6 6 6
CEU EMEF - HERMES FERREIRA DE SOUZA 3 3 3
FAGUNDES VARELLA 3 4 4
JARDIM MITSUTANI I - PAULO PATARRA, JORNALISTA 7 7 3
LEONARDO VILLAS BOAS 4 3 4
LEVY DE AZEVEDO SODRE, PROF. 3 4 3
MAURICIO SIMAO 5 5 5
MILLOR FERNANDES, JORNALISTA 4 3 4
MODESTO SCAGLIUSI 4 2 3
PALIMERCIO DE REZENDE, CEL. 1 2 2 2 2 1
PAULO COLOMBO PEREIRA DE QUEIROZ, DES. 3 4 4
SYNESIO ROCHA, MIN. 3 4 4
VERA LUCIA FUSCO BORBA, PROFA. 2 2 2
ZULMIRA CAVALHEIRO FAUSTINO 2 2 3 3
Total 20 43 27 35 30 33
EMEF 7º
(M)
7º
(T)
8º
(M)
8º
(T)
9º
(M)
9º
(T) C
apã
o R
edo
ndo
ANTONIO ALVES DA SILVA, SG. 3 2 2 3
CAMPO LIMPO II 3 3 3
CAMPO LIMPO III 4 3 4
CEU EMEF - FEITICO DA VILA 1 7 6 5
CEU EMEF - JOSE SARAMAGO 2 1 2 2 2 3
CYRO ALBUQUERQUE, DEP. 3 3 3
DONATO SUSUMU KIMURA
EUCLIDES DA CUNHA 4 4 4
GIANFRANCESCO GUARNIERI 3 3 3
HERBERT DE SOUZA - BETINHO
IRACEMA MARQUES DA SILVEIRA, PROFA. 4 4 5
JOAO PEDRO DE CARVALHO NETO, DR. 2 1 3
JORGE AMERICANO, PROF. 4 1 3 6
JOSE FRANCISCO CAVALCANTE, PROF 3 1 3
JOSE OLYMPIO PEREIRA FILHO 2 3 3
MARIA RITA DE CASSIA PINHEIRO SIMOES BRAGA, PROFA. 3 2 3 5
M RITA LOPES PONTES - IRMA DULCE 3 3 3
MARIO RANGEL, CEL. 6 4 4
RICARDO VITIELLO, PROF. 3 3 3
TEREZINHA MOTA DE FIGUEIREDO 3 4 3
THEODOMIRO MONTEIRO DO AMARAL, PROF. 5 4 4
38 34 37 26 63 09
EMEF 7º
(M)
7º
(T)
8º
(M)
8º
(T)
9º
(M)
9º
(T)
Jd. Â
ngela
ANTONIO ESTANISLAU DO AMARAL 3 3 4
CAROLINA RENNO RIBEIRO DE OLIVEIRA, PROFA. 3 3 3
CEU EMEF - MARIO FITTIPALDI 6 4 5
CEU EMEF - VILA DO SOL 5 5 9
CHACARA SONHO AZUL 1 1 2
CLEMENTE PASTORE, PROF. 1 5 5 6
DEZOITO DO FORTE 2 2 2
JOSE BLOTA JUNIOR, DEP. 4 4 6 1
M BOI MIRIM III 3 1 2 4
MARIO MARQUES DE OLIVEIRA, PROF. 3 4 4
OLIVEIRA VIANA 4 6 5
TERESA MARGARIDA DA SILVA E ORTA 10
21 19 28 12 53 08
EMEF 7º
(M)
7º
(T)
8º
(M)
8º
(T)
9º
(M)
9º
(T)
Jd. S
ão L
uis
AIRTON ARANTES RIBEIRO, PROF. 3 4 4
ANNA SILVEIRA PEDREIRA 3 2 2
CEU EMEF - CASA BLANCA 4 4 2
DE GAULLE, GEN. 2 2 2 3 3 2
LORENCO MANOEL SPARAPAN, PROF. 3 3 2
LUIZ TENORIO DE BRITO, CEL. 4 4 4
M BOI MIRIM I 5 3 2 2
M BOI MIRIM II 2 1 1 2 2 3
MARIA BERENICE DOS SANTOS, PROFA.
MARIO MOURA E ALBUQUERQUE, BEL. 1 2 3 4
MAURO FACCIO GONCALVES - ZACARIA 1 1 2 1 2 1
OTONIEL MOTA 2 2 2 2 2 2
PRACINHAS DA FEB 3 3 4
PROCOPIO FERREIRA 6 4 4 1
28 19 34 13 37 9
EMEF 7º
(M)
7º
(T)
8º
(M)
8º
(T)
9º
(M)
9º
(T)
V. A
ndra
de
CASARAO
CEU EMEF – PARAISOPOLIS 6 2 4
FRANCISCO REBOLO 3 3
PAULO FREIRE, PROF. 2 4 2
PERIMETRAL 2 3 2
VEREMUNDO TOTH, DOM 2 5 4
10 05 14 12 03
Dados da DRE Campo Limpo
• 257 turmas no 9º ano
• 226 turmas no 8º ano
• 237 turmas no 7º ano
210
215
220
225
230
235
240
245
250
255
260
7° Ano 8º Ano 9º Ano
Número de alunos por ano
do Ciclo Autoral
Etapas
Estudos sobre as
Metodologias de Pesquisa
O que chamamos de metodologia de pesquisa pode ser entendido como os
caminhos possíveis para atingir os propósitos lançados inicialmente. Algumas
questões importantes podem direcionar essa ação: O quê? Por quê? Como?
Para quê?
Busca coletiva do saber
que o aluno já traz
É importante propiciarmos momentos em que os alunos possam expressar o
conhecimento que trazem consigo e a relevância desses. Geralmente as
pessoas têm dificuldade em identificar os saberes que são significativos em sua
vida, a mediação dos professores, no sentido de levantar questões e sensibilizar
para o diálogo é fundamental.
Após a sensibilização para a observação da realidade é importante que os
alunos sejam orientados a perceberem quais são as temáticas que mais lhes
interessam. O estágio de observação e sondagem dos interesses é um
momento fundamental para o desenvolvimento da pesquisa, visto que sem uma
relação de inquietação e de provocação dos sentidos e das curiosidades o
trabalho investigativo fica comprometido.
Problematização da
realidade
A problematização é contínua e acompanha o trabalho todo, este é um
movimento constante que vai da observação à busca de embasamento teórico.
Constitui-se a partir do levantamento de questões que podem ser simples ou
complexas. A ideia é que os alunos e alunas possam problematizar a realidade
incorporando suas experiências.
Ao propormos a produção do conhecimento a partir da realidade com caráter
prospectivo não estamos nos distanciando dos conhecimentos historicamente
construídos, muito menos dizendo que estes não são relevantes. Buscamos
constituir uma abordagem que parta da problematização da realidade local, das
questões do cotidiano e que as relacione com outras questões consideradas
mais amplas e de igual importância.
Delimitação do Tema A definição do tema é algo que envolve momentos diferenciados, a princípio a
escolha pode ser orientada por uma delimitação da temática apresentada, o que
implica estudar suas possibilidades. Por exemplo, se os alunos indicam como
tema de interesse as expressões culturais de sua comunidade, pode-se orientar
num primeiro momento uma sondagem e levantamento destas expressões, em
seguida diante de diferentes possibilidades de pesquisa pode-se orientar que
façam a opção por um tipo determinado de expressão para que tenha condições
de aprofundamentos que lhes proporcionem uma maior compreensão sobre o
assunto e principalmente uma construção de um conhecimento que não seja
superficial.
Investigação do
conhecimento já
produzido sobre o tema
É importante, após a definição do tema, que haja uma busca do conhecimento
historicamente construído a respeito desse assunto. Por exemplo, se os alunos,
com ajuda de seus professores, delimitaram como tema “Doenças Respiratórias
causadas pela má qualidade do ar em seu bairro’, é de suma importância que
busquem informações e pesquisas realizadas dentro dessa temática, mesmo
que sejam de caráter mais amplo. Isso os ajudará a obter informações sobre a
temática e, sobretudo, a perceber quais foram os caminhos de pesquisa
utilizados pelo autor, essas informações podem estar sistematizadas em livros,
revistas, vídeos, músicas, peças de teatro...
Coleta de dados/ fontes/
informações
Neste momento é importante que os alunos sejam orientados a buscar todas as
informações possíveis dentro do tempo e espaço de sua pesquisa, ou seja, é
necessário que busquem os detalhes, dados, vestígios, objetos, etc. que se
relacionem ao tema pesquisado.É importante que não haja confusão em relação
ao item anterior, não se trata de buscar conhecimentos já construídos e sim
realizar uma coleta que possibilite a construção do conhecimento local.
Elaboração do Projeto de
Pesquisa
O Projeto de Pesquisa é importante para a organização das ideias, mas não é
necessário, que siga as normas dos projetos científicos. O que importante é que
os alunos saibam neste momento, o que vão pesquisar, como vão pesquisar,
por que e para que pesquisar esse tema?
Produção da Pesquisa Chamamos esse momento como o “Caminho de volta”, no decorrer de todos os
passos anteriores “Caminho de ida”, pressupõe-se que os alunos acumularam
informação que devem neste momento ser organizadas, alvos de reflexões e
elaboração de processos cognitivos que levem à percepção da relevância deste
estudo. Essa produção pode ser desenvolvida por meio de diferentes
linguagens.
Sistematização da
Pesquisa
As formas de registro podem ser diversas, a utilização de todos os tipos de
mídia, linguagens e expressões fazem parte desse processo de reorientação
curricular.
Apresentação A apresentação pode ser nas turmas, no pátio, para a Comunidade, entre
escolas... O formato pode ser acordado com todas as partes envolvidas no
processo. Orientamos que esse seja um momento de valorização do que foi
produzido e que os acertos sejam evidenciados.
Etapas Organização do tempo
7º Ano 8º Ano 9º Ano
Estudos Metodológicos
Busca coletiva do saber que
o aluno já traz
Problematização da
realidade
Delimitação do Tema
Investigação do
conhecimento já produzido
sobre o tema
Coleta de dados/ fontes/
informações
Elaboração do Projeto de
Pesquisa
Produção da Pesquisa
Sistematização da Pesquisa
Apresentação
Metodologia e Organização da Pesquisa – Quadro 1 (7ºs anos)
Etapas Organização do tempo 8º Ano 9º Ano
Estudos Metodológicos
Busca coletiva do saber que o
aluno já traz
Problematização da realidade
Delimitação do Tema
Investigação do conhecimento
já produzido sobre o tema
Coleta de dados/ fontes/
informações
Elaboração do Projeto de
Pesquisa
Produção da Pesquisa
Sistematização da Pesquisa
Apresentação
Metodologia e Organização da Pesquisa – Quadro 2 (8ºs anos)
Metodologia e Organização da Pesquisa – Quadro 3 (9ºs anos)
Etapas Organização do tempo 9º Ano
Estudos Metodológicos
Busca coletiva do saber que o aluno
já traz
Problematização da realidade
Delimitação do Tema
Investigação do conhecimento já
produzido sobre o tema
Coleta de dados/ fontes/ informações
Elaboração do Projeto de Pesquisa
Produção da Pesquisa
Sistematização da Pesquisa
Apresentação
Apresentação de algumas
experiências
A Quadra dos Predinhos: uma luta
pelo espaço e pela mudança.
Eduardo Ribeiro da Silva
Cleyton de Andrade Vieira
Ronie Erick de Jesus
Patrick Oliveira Soares
Leonardo da Silva Barroso Veras
Adriano Rocha Barra Filho
Trabalho de Pesquisa sob orientação da professora
Maria José Ferreira da Costa
Justificativa
Nós escolhemos fazer um estudo sobre a
quadra, porque ela representa muito na
nossa vida, pois grande parte dos
integrantes do nosso grupo usa esse
espaço quase todos os dias para andar de
bicicleta, skate e patins. Brincar no
escorregador, de pega- pega, duro ou mole,
jogar vôlei, futebol brasileiro e americano.
Metodologia
Usamos como fonte de pesquisa para esse
trabalho as entrevistas orais, fotos,
desenhos e as conversas informais com os
nossos familiares e amigos.
Leitura exploratória das fontes
Para Oséias e Geovane, a Quadra representa muito porque muitas pessoas da comunidade ocupam esse espaço para se divertir com muita liberdade. Os dois jogam bola, mas existem outras atividades físicas, por exemplo, andar de skate e bicicleta.
Nas lembranças dos dois entrevistados e de alguns moradores da comunidade Paraisópolis a Quadra era uma barranco e se chamava “Quadra da Independência” em homenagem a Rua com o mesmo nome. Depois que governo estadual em parceria com governo municipal construiu os “Predinhos” a Quadra passou por muitas mudanças e os moradores começaram chamar “Quadra dos Predinhos”
Apesar dos entrevistados acharem a quadra é legal, eles querem muitas mudanças, tais como: a pintura, bebedouros, banheiros e outras.
Desenho feito por Eduardo Ribeiro da Silvaria dia 29 de maio de 2013. Esse lugar é um
espaço muito importante, para as crianças e os jovens, é lá que eles andam de bicicleta,
patins, skate, etc. Isso é bom porque muitos ocupam a cabeça com coisas boas ao invés
de traficar ou fumar droga.
Foto tirada pela inspetora de alunos Marta Santos dia 25 de agosto de 2013. Podemos observar o espaço da quadra,
lugar que muitas pessoas se encontram para conversar, se divertir, brincar e jogar bola. É possível visualizar a falta
de cobertura, quando estamos jogando a bola cai para fora da quadra podendo assim machucar as pessoas ou
danificar veículos. Podemos também visualizar lixos espalhados na grama por falta de lixeira, podendo entupir os
bueiros. Achamos que é necessário aparar a grama todo mês para não juntar bichos prejudiciais a nossa saúde como,
por exemplo, os ratos. Nessa foto não é possível ver, mas as grades estão danificadas e enferrujadas. O parque que
as crianças menores brincam que fica por trás da quadra precisa também de uma reforma, porque estão em condições
precárias “o balanço quebrado, escorregador se soltando, entre outras”.
Referências bibliográficas
Com o livro “Do Outro Lado Tem Segredos” de Ana Maria Machado, nós compreendemos que o personagem Bino é um menino que sabe guardar muitos segredos, ele é muito esperto e curioso, através dessa curiosidade ele fica cada vez mais inteligente e sabendo das coisas. Com esse exemplo vamos ter mais vontade de estudar e sermos mais positivos e não desistir dos nossos sonhos. É importante valorizar os mais velhos e seus conhecimentos.
A partir do personagem Dom Obá II presente no livro “Dom Obá II D’ África, príncipe do povo” do historiador Eduardo Silva, refletimos sobre as nossas ações cotidianas. Assim como ele, nós também podemos lutar não só pelo direito ao lazer e a valorização da quadra, mas também por outros direitos, entre eles uma educação de qualidade, pois também vivemos numa comunidade muito simples, mas temos muitas pessoas batalhadoras, sonhadoras e de muita riqueza cultural.
Considerações finais
Um grupo de seis garotos sonha em ter um espaço preservado para a sua diversão e de outras crianças. Esses garotos se chamam: Cleiton, Eduardo, Ronie, Leonardo, Patrick e Adriano. Com o passar do tempo eles reclamam: Essa quadra está faltando muitas coisas “árvores, piscinas e muita vegetação”!!!! Eles querem que a quadra seja ampliada e tenha cobertura, ar puro, vegetação, travas e grades. Eles querem também um parquinho maior para as crianças menores jogar bola, brincarem com as coisas legais que as crianças gostam “pega-pega, esconde- esconde e outras brincadeiras divertidas”. Esses garotos convidam todos os moradores da Comunidade Paraisópolis, principalmente as pessoas que lutam e acreditam que é possível mudar o meio em que vivem, para vir discutir sobre a quadra, pois ter um espaço de lazer maior, com ar puro, vegetação e muitas diversões é um direito de todos.
Bibliografia
• MACHADO, Ana Maria- Do outro lado tem
segredos- Rio de Janeiro- 2005.
• SILVA, Eduardo- Dom Obá II D’ África,
príncipe do povo: ida, tempo e
pensamento de um homem livre de cor-
São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
Biografia dos autores
• Eduardo Ribeiro da Silva nasceu no dia 13 de outubro de 2002 na cidade São Paulo, tem dez anos de idade. Gosta de assistir televisão e jogar bola e seu maior sonho é ir para Nova York.
• Cleyton de Andrade Vieira nasceu dia 28 de outubro de 2002 na cidade São Paulo, tem dez anos de idade. Gosta jogar futebol e seu maior sonho é ser jogador de futebol.
• Patrick Oliveira Soares nasceu no dia 5 de junho de 2002 na cidade São Paulo, tem dez anos de idade. Gosta de jogar bola; vídeo game e assistir TV, seu maior sonho é ficar rico e ajudar os necessitados.
• Leonardo da Silva Barroso Veras nasceu dia 30 de abril na cidade de São Paulo, tem dez anos de idade. Gosta de assistir televisão e jogar vídeo game, seu maior sonho é ser advogado.
• Ronie Erik de Jesus nasceu dia 13 de junho na São Paulo, tem dez anos de idade. Gosta muito de andar de bicicleta, seu maior sonho é ser cantor.
• Adriano Rocha Barra Filho nasceu dia 13 de fevereiro na cidade de São Paulo, tem dez anos de idade. Gosta muito de jogar bola e seu maio sonho é ser jogador de futebol.
ASSOCIAÇÃO GUARÁ DE
PROMOÇÃO À VIDA
Desde 2006
Missão: Promover os Direitos Humanos por intermédio de
ações sócio Educativas, envolvendo educação, esporte,
saúde cultura lazer e preservação do meio ambiente.
Projeto: M' Boi Mirim Tem Direito à Memória e à Verdade
Formação da COMISSÃO DA VERDADE DE M' BOI MIRIM – SANTO
DIAS DA SILVA , composta por 06 representante da sociedade civil .
Objetivo: Conhecer a história de M' Boi Mirim no período da repressão
política civil/militar que compreende o ano de 1964 à 1985, contada por
nossos pares.
• Fortalecer e disseminar os valores democráticos e de respeito aos
direitos humanos.
• Quebrar o silêncio deixado por uma transição onde os criminosos
saíram impunes através da lei da anistia.
• Contribuir para construir uma memória coletiva, uma vez que as
violações dos direitos se deu no espaço público.
• Estratégia: Colher depoimentos dos moradores que atuaram na luta
por liberdade e melhores condições vida, que tenham sido perseguidos,
presos ou que de alguma forma sofreram com a repressão.
Compartilhar a memória através de oficinas, para que comunidade
saiba o que aconteceu, como aconteceu e por que aconteceu.
• Pesquisa bibliográfica sobre o tema proposto.
• Resgatar fotografias e documentos da época, como eram os bairros e
atuação dos moradores etc.
Sustentabilidade
Projeto da EMEF Pracinhas da FEB
Professores: Edson dos Santos Júnior e Paloma Fernandez
http://issuu.com/pracinhasdafeb/docs/cartilha
Indicações de programas online
http://www.flipsnack.com/br/
http://issuu.com/
Intervalo (10 minutos)
Atividade em grupos: Diálogo sobre as experiências
nas Unidades Educativas e demandas geradas pelo
processo de implementação/ Sistematização e registro.
Comanda:
• Quais relações podemos estabelecer entre a proposta para o Ciclo Autoral e a fala de Joel Rufino?
• Relato das experiências vivenciadas nas Unidades Escolares em relação à Implementação do Ciclo Autoral (Após a discussão em grupo indicar uma experiência)
• Principais dificuldades encontradas
• Potencialidades da perspectiva de trabalho que adota a produção do conhecimento em detrimento à sua reprodução.
Apresentação em plenária
Encaminhamentos
Proposta de Organização de um Seminário de Produções
do Ciclo Autoral ao final de 2014.
(Maria Cecília Macedo Vaz e Marilu Santos Cardoso)