IMOBILIZAÇÕES CORPÓREASIMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
CONTEÚDO E ASPECTOS GERAISCONTEÚDO E ASPECTOS GERAIS
ACTIVOACTIVO
Activo Fixo ouImobilizado
ActivoCirculante
PASSIVOPASSIVO
SITUAÇÃOSITUAÇÃOLÍQUIDALÍQUIDA
Tempo de permanência:
Activo Fixo Ö > 1 ano
Activo Circulante Ö ≤ 1 ano
NÃONÃO o tempo efectivo
SIMSIM o tempo previsto à datada aquisição
Exemplo
TERRENOActivo Fixo ou Imobilizado
Activo Circulante (Existências)
Imobilização Corpórea
Investimento Financeiro
Intenção que presidiu à aquisição
1
POC - NOTA EXPLICATIVA - CLASSE 4
Inclui:
Bens detidos com continuidade e permanência
Não se destinem a ser vendidos ou transformados no decurso normal das operações daempresa
Quer sejam da sua propriedade quer em regime de locação financeira
CONTINUIDADE E PERMANÊNCIA
CARÁCTER “SUPRA-OPERACIONAL”PERMANÊNCIA > 1 ANO
IMOBILIZADO FINANCEIRO
IMOBILIZADO TÉCNICOCorpóreo e Incorpóreo
Expressão em termos monetáriosAcções, quotas e outras partes sociais
Obrigações, títulos de participação ou títulos da dívida pública
Expressão em termos monetários e utilidade específicaViaturas, imóveis, marcas e patentes, equipamento, etc
2
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS - CONTA 42IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS - CONTA 42
Elementos tangíveis
Móveis ou imóveis
Utilização na actividade operacional
Não se destinem a ser vendidos ou transformados
Carácter de permanência superior a 1 ano
Inclui benfeitorias e grandes reparações
421 – Terrenos e recursos naturais
422 – Edifícios e outras construções
423 – Equipamento básico
424 – Equipamento de transporte
425 – Ferramentas e utensílios
426 – Equipamento administrativo
427 – Taras e vasilhame:
4271 – Embalagens retornáveis
4279 – Outras taras e outro vasilhame
429 – Outras imobilizações corpóreas
Decomposição daConta 42 -ImobilizaçõesCorpóreas
3
CONTA 421 - TERRENOS E RECURSOS NATURAISCONTA 421 - TERRENOS E RECURSOS NATURAIS
Plantações de natureza permanente
Minas, pedreiras, etc
Afectas às actividades operacionais da empresa
Abrange:
Custos de desbravamento, movimentação de terras e drenagem que lhes respeitem
Terrenos subjacentes a edifícios e outras construções, adquiridas em conjunto e semindicação separada de valores
Quantificação: critérios adequados
Regras fiscais
Artº 11, nº 3, DR 2/1990, de 12 de Janeiro - Regime Fiscal das Amortizações e Reintegrações
� 25% do valor global
� Outra estimativa: terá de ser aceite pela DGCI
4
CONTA 422 - EDIFÍCIOS E OUTRAS CONSTRUÇÕESCONTA 422 - EDIFÍCIOS E OUTRAS CONSTRUÇÕES
Edifícios fabris, comerciais, administrativos e sociais
Compreendem:
Instalações fixas próprias (água, luz, aquecimento, etc)
Silos, parques, albufeiras, canais, estradas e arruamentos, vias férreas, pistas de aviação,cais e docas, etc
CONTA 423 - EQUIPAMENTO BÁSICOCONTA 423 - EQUIPAMENTO BÁSICO
Instrumentos, máquinas, instalações e outros bens(excepção os da Conta 425 - Ferramentas e Utensílios)
Com os quais se extrai, transforma ou elabora osprodutos ou presta serviços
Compreendem:
Gastos adicionais com a adaptação de maquinaria e de instalações ao desempenho daempresa
Empresa de transporte: incluir os meios de transporte afectos à actividade
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CONTA 426 - EQUIPAMENTO ADMINISTRATIVOCONTA 426 - EQUIPAMENTO ADMINISTRATIVO
Equipamento social e mobiliário diverso
CONTA 427 - TARAS E VASILHAMECONTA 427 - TARAS E VASILHAME
Destinados a conter ou acondicionar asmercadorias ou produtos:
Embalagens retornáveis:
Utilização e contabilização de garantias ou cauções: Conta 268 - Dev. e Cred. Diversos
Regularização quando reconhecida a venda das embalagens
� Uso interno da empresa
� Retornáveis com aptidão parautilização continuada
Registos sobre o movimento das embalagens (para restituição)
Facturar embalagens não restituídas no prazo estabelecido - utilização das cauções oudepósitos de garantia - transferir para resultados os custos das embalagens eamortizações acumuladas
Utilizar o Método FIFO na determinação do custo das embalagens a abater (se não forpossível utilizar o Método do Custo Específico):
� Não restituídas pelos clientes
� Em estado de deterioração, obsolescência ou inutilização
6
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS – VALORES MÍNIMOS ?IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS – VALORES MÍNIMOS ?
Mínimo de valor do bem para ser incorporado no Imobilizado Corpóreo ?
PRINCÍPIO DA MATERIALIDADE
As Demonstrações Financeiras:
� Devem evidenciar todos os elementos relevantes
� Que possam afectar avaliações ou decisões pelos utentes interessados
Custos directos do exercício ?
Regras fiscaisRegras fiscais - disposições rígidas - elementos de reduzido valor
Artº 20, DR 2/1990, de 12 de Janeiro - Artº 32, CIRC
� Valor unitário de aquisição ou produção ≤ 199,52 • (40.000$)
� Qualificados como Activo Imobilizado
� Amortização em 1 exercício
(Excepto se for parte integrante de um conjunto de elementos a reintegrar como um todo)
FISCALIDADE
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ELEMENTOS DE REDUZIDO VALOR ELEMENTOS DE REDUZIDO VALOR
CONTABILIDADE
Elementos de Reduzido valor - Activo Fixo ou Circulante ?
Materiais de consumo - Existências - Consideradas no Activo Circulante porquantidades e valores fixos, se:
� Frequentemente renovados
� Valor global de reduzida importância
� Não haja variação sensível na sua quantidade, no seu valor e na sua composição
Aplicação a certos bens do imobilizado se:
� Peças de equipamento de reduzido valor e desgaste rápido
VALORIMETRIA
De Entrada
De Saída
Deperecimento
Alienação
Abates
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VALORIMETRIA DE ENTRADAVALORIMETRIA DE ENTRADA
REGRA GERAL
Princípio do Custo Histórico
Avaliação pelo:
� Custo de Aquisição - valor da factura do fornecedore as despesas directas de compra
� Custo de Produção - respeitar o nível e a técnica decusteio aplicados aos demais bens produzidos
Englobar no Custo de Aquisição:
� Despesas de Instalação e Montagem - despesas directas indispensáveis para que osbens possam cumprir a sua finalidade
� Outro tipo de despesas associadas à aquisição de certos activos - Sisa e despesascom a realização de escrituras e registos - IVA suportado que por qualquer razão não sejadedutível
� Despesas Financeiras - suportadas no período que antecede a entrada emfuncionamento dos bens
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Despesas Financeiras
IVA suportado não dedutível
Artº 17, nº 4, DR 2/1990, de 12 de Janeiro
Custos, em partes iguais (mínimo 3 anos), se não for utilizado o artº 2, nº 6, DR2/1990
Artº 2, nº 6, DR 2/1990, de 12 de Janeiro
Incluídos no custo de produção, os juros de capitais alheios destinados aofinanciamento do fabrico ou construção, no período de fabricação, comduração inferior a 2 anos
Artº 2, nº 4, DR 2/1990, de 12 de Janeiro
Inclui o IVA no custo de aquisição ou de produção
Custos não podem ser influenciados por eventuais regularizações ouliquidações efectuadas em exercícios posteriores ao da entrada emfuncionamento
Englobamento no Custo de Aquisição ou de Produção:
FISCALIDADE10
Ponto 5.4.5 do POC
Juros de financiamento de imobilizaçõesJuros de financiamento de imobilizações
� Imputados à compra ou produção, durante o período em que estiverem em curso
� Logo que estiverem em condições de serem utilizadas, cessará a imputação dos juros
Ponto 5.2.3 do POC
Diferenças de câmbio de financiamentos de imobilizações
� Imputados à compra ou produção, nas mesmas condições
AQUISIÇÕES GRATUITAS
Desvio ao Princípio do Custo Histórico - não há valor - Directriz Contabilística 2/1992
� Devem constar no Activo da empresa todos os activos detidos, quer adquiridos a títulooneroso, quer obtidos a título gratuito
� Gratuitos - valorizados pelo justo valor - a quantia pela qual um activo pode ser trocadoentre um comprador conhecedor e interessado e um vendedor nas mesmas condições,numa transacção ao seu alcance
� Se activo imobilizado, sujeito ao regime de amortizações adoptado pela empresa
� Doações - contrapartida Conta 576 - Reservas - Doações
CONTABILIDADE11
DEPERECIMENTODEPERECIMENTO CONSIDERAÇÕES GERAIS
O Activo Imobilizado é composto por elementos cuja duração na empresa é potencialmenteelevada, quer em termos físicos, quer em termos económicos
� Passagem do tempo
� UtilizaçãoAmortização ou Reintegração
Excepção: os terrenos
Elementos Incorpóreos - amortização motivada por razões diferentes:
� Repartição ou imputação das verbas por mais que um exercício, tendo em conta ospotenciais reflexos nos proveitos da empresa
� Deperecimento contínuo
� Registos contabilísticos obrigatoriamente discretos:
y Amortizações ou reintegrações periodicamente escrituradas
� Questões relacionadas com a objectividade valorativa
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VALORIMETRIA DE SAÍDAVALORIMETRIA DE SAÍDA
Elementos Corpóreos sujeitos a uma gradual perda de valor:
� Necessidade de Métodos Métodos CalculatóriosCalculatórios:
� Frequente a adopção dos métodos e taxas fiscais
AMORTIZAÇÃO OU REINTEGRAÇÃOAMORTIZAÇÃO OU REINTEGRAÇÃO
MÉTODOS CALCULATÓRIOS MAIS FREQUENTESMÉTODOS CALCULATÓRIOS MAIS FREQUENTES
MÉTODOS
Rígidos
Elásticos
OBJECTIVIDADE VALORATIVAOBJECTIVIDADE VALORATIVAIndependência do informador
Fácil compreensão pelos destinatários
Quadro Numérico
Leis Calculatórias
Avaliação Directa
Unibásicos
De Dupla Base
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Métodos Rígidos
� Quotas de deperecimento dependentes apenas do factor TEMPO
� A partir da entrada dos bens na empresa
� Independentes da utilização efectiva dos bens
Métodos utilizados na amortização de bens do imobilizado incorpóreo
Quadro Numérico:
� Sequência de valores pré-estabelecidos
� Carecem de objectividade – não suscita problemas calculatórios
Leis Calculatórias:
� Método das Quotas Constantes
� Método das Quotas Variáveis em Progressão Aritmética (dentro deste, o caso particulardo método dos números dígitos)
� Método das Quotas Decrescentes em Progressão Geométrica
� Método das Quotas Decrescentes em Progressão Geométrica seguidas de QuotasConstantes (Método das Quotas Degressivas)
TEMPOTEMPO
14
Métodos Elásticos
� Quotas de deperecimento dependentes do factor USO, podendo depender também
do factor TEMPO
� Calculadas depois de decorrido o período a que respeitam
Dada a extrema subjectividade não nos referimos à Avaliação Directa dos Bens
Métodos Unibásicos:
� Utilizada apenas uma única base de cálculo da utilização dos bens USOUSO
Métodos de Dupla Base:
� Utilizadas duas bases de cálculo – utilização dos bens e tempo TEMPO + USOTEMPO + USO
USOUSO
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MÉTODO DAS QUOTAS CONSTANTESMÉTODO DAS QUOTAS CONSTANTES
� Cálculo de quotas constantes ao longo do tempo
� Valor de Produção ( Vp ) uniformemente repartido pelos n anos de vida útil dos bens
� As Quotas ( Qt ) dos diversos períodos são todas iguais
� Amortizações Acumuladas ( Rt ) no final do período t
� Valor Contabilístico ( Vt ) no final do período t
� O Método mais simples e operacional
Qt = Q = Vp ÷ n
Rt = t × Q
Vt = V0 – t × Q
� Método-regra no ordenamento fiscal – artº 4, nº 1, DR 2/1990 e artº 29, nº 1, CIRC
� Definição de Quotas Máximas de Deperecimento – Taxas variáveis sectorialmente oude acordo com a natureza do bem – Tabelas Anexas ao DR 2/1990
� Regra: Valor Residual ( Vr ) Nulo – Taxa aplicada directamente ao Valor de Aquisição
FISCALIDADE
Vp = V0 – Vr = V0 – 0 = V0
V0 Valor de Aquisição
Valor de Produção = Valor de Aquisição
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i = 1 ÷ nTaxa de Amortização de Exercício i × 100%, se em percentagem
Q = i × VpQuota de Amortização Q
Q = i × V0Fiscalidade Portuguesa
Representação Gráfica de forma contínua do Método das Quotas Constantes
Vr
Vp
n
Vp
V0
1 2 3 ... n Tempo
Valores
Rt
Q
Vt
----- Quotas de Deperecimento Vp ÷ n = Q
----- Valor Líquido Contabilístico V0 ª Vt ou Vr
----- Amortizações Acumuladas Vp ÷ n ª Rt ou Vp
Fiscalidade Portuguesa:
Vr = 0
Vt = 0
Q = V0 ÷ nNo final do Período n, o bem fica registado naContabilidade por um valor residual
Dados necessários: VVpp nn
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MÉTODO DAS QUOTAS VARIÁVEIS EM PROGRESSÃO ARITMÉTICAMÉTODO DAS QUOTAS VARIÁVEIS EM PROGRESSÃO ARITMÉTICA
Método de Lemaire
Quotas variáveis em progressão aritmética crescente ou decrescente
Na prática, utilizam-se as Quotas Decrescentes – traduz mais realisticamente a perdade valor de certos bens nos primeiros anos da sua vida útil
Valor a amortizar conhecido ( Vp = V0 – Vr )
1 ... n Tempo
Valores
Ponto Central
Inclinação da Linha dasQuotas Constantes (nosentido das setas, para asquotas serem decrescentes) eem torno do seu PontoCentral
Linha QuotasConstantes
Dados necessários: VVpp n Qn Q11 ou r r
Dado adicional:
Q1 Valor da 1ª Quota
Vp ÷ n < Q1 < 2 × Vp ÷ n
Se Q1 • 2 × Vp ÷ n
Vp ficaria amortizado antes de decorridosos n anos estipulados de vida útil
Vp
n
2 × Vp
n
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Valores das Quotas Variáveis em Progressão Aritmética Decrescente:Valores das Quotas Variáveis em Progressão Aritmética Decrescente:
Qn = Q(n – 1) – r = Q1 – (n – 1) × rn. . .. . .Qt = Q(t – 1) – r = Q1 – (t – 1) × rt. . .. . .Q5 = Q4 – r = Q1 – 4 × r5Q4 = Q3 – r = Q1 – 3 × r4Q3 = Q2 – r = Q1 – 2 × r3Q2 = Q1 – r2
Q11Quotas de deperecimentoPeríodos
Q j = Vp
n
∑j = 1
O somatório das n quotas terá deser igual a Vp, que se pretendeamortizar ou reintegrar
2× r
(n – 1) × nVp = n × Q1 –VVpp n n Dados conhecidos
QQ11 r r Um deles conhecido Para determinar um deles tem de se conhecer o outro
n × (n – 1)
2 × (n × Q1 – Vp)r =
2n× r
(n – 1)–
VpQ1 =
n – 1n
1×
2 × Vp0 < r <
n
Vp
n
2 × Vp < Q1 <
2× n
Q1 + QnVp =
Limite Máximo(Quota ano n nula)
Limite Mínimo(Quotas Constantes)
2× r
t × (t – 1)Rt = t × Q1 – 2
× rt × (t – 1)
Vt = V0 – t × Q1 +Rt Amort. Acum. ano t
Vt VLC ano t
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Método de Colle ou Método dos Números DígitosCaso particular do Método das Quotas Variáveis em Progressão Aritmética
Vantagens:
� Não exige a fixação de Q1 ou de r
� Simplificação das fórmulas calculatórias
Última Quota: Qn = r
(n – 1) × r
n × r
1 2 n + 1... n Tempo
Valores
r
Quota Constante Q1 = n × r1
Q2 = (n – 1) × r2
. . .. . .
Qt = (n – t + 1) × rt
. . .. . .
Qn–2 = 3 × rn – 2
Qn–1 = 2 × rn – 1
Qn = rn
Quotas de deperecimentoPeríodos
2× r
(n + 1) × nVp =
n × (n + 1)
2 × Vp =N
Vpr =
N Soma dos números dígitos de 1 a n
Dados necessários: VVpp nn
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Exemplo Um equipamento adquirido por 32.000 • , com uma vida útil de 5 anose um valor residual de 2.000 •
Método das Quotas Constantes: Quota Anualn
= 6.000 •VpQ =
Método de Lemaire: fixação de Q1 ou r 6.000 < Q1 < 12.000
30.000C30.000B30.000A
1.000=Q53.000=Q55.000=Q5
3.500=Q44.500=Q45.500=Q4
6.000=Q36.000=Q36.000=Q3
8.500=Q27.500=Q26.500=Q2
11.000=Q19.000=Q17.000=Q1
5 × 4
2 × (5 × 7.000 – 30.000) = 500rA =
5 × 4
2 × (5 × 9.000 – 30.000)= 1.500rB =
5 × 4
2 × (5 × 11.000 – 30.000)= 2.500rC =
Método do Número Dígitos ou de Colle: N = 1 + 2 + 3 + 4 + 5 = 15
2= 15
5 . (5 + 1)j =
5
∑j = 1
N =
D
(1 ÷ 15 ) × 30000
(2 ÷ 15 ) × 30000
(3 ÷ 15 ) × 30000
(4 ÷ 15 ) × 30000
(5 ÷ 15) × 30000
30.000
2.000=Q5
4.000=Q4
6.000=Q3
8.000=Q2
10.000=Q1
r = Q5 = 2.000
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r = Vp ÷ N = 30.000 ÷ 15 = 2.000
MÉTODO DAS QUOTAS DECRESCENTES EM PROGRESSÃO GEOMÉTRICAMÉTODO DAS QUOTAS DECRESCENTES EM PROGRESSÃO GEOMÉTRICA
Quotas variáveis em progressão geométrica decrescente
Aplicação de uma taxa k aos sucessivos valores de balanço: Qt = k × Vt -1 Q1 = k × V0
Razão: r = 1 – k com 0 < k < 1
. . .. . .. . .Vt = (1 – k)t V0Qt = k (1 – k)t – 1 V0t. . .. . .. . .V3 = (1 – k)3 V0Q3 = k (1 – k)2 V03V2 = (1 – k)2 V0Q2 = k (1 – k) V02V1 = (1 – k) V0Q1 = k V01
Valores debalanço
Quotas dedeperecimento
Períodos
1 – (1 – k)= V0 [1 – (1 – k)t]
1 – (1 – k)t
Rt = k V0
Vt nunca pode atingiro valor zero t Æ ∞t Æ ∞
lim [(1 – k)t V0] = 0lim Vt =
Q2
Q1
1 2 ... n Tempo
Valores
Qn
k = 1 – √ Vr
Vn
n
Quota Máxima 1º ano dupla da do método das quotasconstantes: k = 2 ÷ n V0 [1 – (1 – 2/n)t ]Rt =
(1 – 2/n)t V0Vt =
n(1 – 2/n)t – 1 V0
2Qt =
Dados necessários: VVpp kk
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MÉTODO DAS QUOTAS DEGRESSIVASMÉTODO DAS QUOTAS DEGRESSIVAS
Quotas decrescentes em progressão geométrica seguida de quotas constantes
Quotas decrescentes até determinada altura, seguindo-se quotas constantes
Ano em que se deve mudar de critério ?
A mudança de critério deverá realizar-se quando a quota constante relativa ao período de vida útiladicional for superior à obtida através do método das quotas decrescentes em progressão geométrica
Kt+1 = 1/(n-t) × VtVt+1 = (1 – k)t+1 × V0Qt+1 = k × (1 – k)t × V0
Kt = 1/(n–t+1) × (Vt–1)Vt = (1 – t)t × V0Qt = k × (1 – k)t–1 × V0
. . .. . .. . .
K3 = 1/(n–2) × V2V3 = (1 – k)3 × V0Q3 = k × (1 – k)2 × V0
K2 = 1/(n–1) × V1V2 = (1 – k)2 × V0Q2 = k × (1 – k) × V0
K1 = 1/n × V0V1 = (1 – k) × V0Q1 = k × V0
Quotas constantes (para o períodode vida útil adicional)
Valoresde balanço
Quotas decrescentes emprogressão geométrica
Se a partir do momento t+1 se utilizar o métododas quotas constantes (aplicável ao período devida útil adicional), tal acontecerá se:
Qt+1 < Kt+1
Ou seja, a partir do ano t, tal que:
t > n – 1 / k
Q2
Q1
1 2 ... n Tempo
Valores
Qt+1 = ... = Qn
t+1 ...Dados necessários: VVpp n kn k
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Exemplo Bem adquirido em 2001 por 224.750 • , admite-se uma vida útil de 10anos, aplicando-se a taxa de 25% sobre os sucessivos valores debalanço, pretendendo-se a sua amortização total nos referidos 10 anos
Condição para a mudança de critério: t > 10 – 1/25% t > 6
Q1 = 25% × 224.750 = 56.190
Q2 = 25% × (1 – 25%) × 224.750 = 42.140
Q3 = 25% × (1 – 25%)2 × 224.750 = 31.610
Q4 = 25% × (1 – 25%)3 × 224.750 = 23.700
Q5 = 25% × (1 – 25%)4 × 224.750 = 17.780
Q6 = 25% × (1 – 25%)5 × 224.750 = 13.330
Qi = 184.750
6
∑i = 1
R6 =
V6 = V0 – R6 = 224.750 – 184.750 = 40.000
Q7 = Q8 = Q9 = Q10 = (40.000 / 4) = 10.000
Método das quotas degressivas:
Introduzido em Portugal com a aprovação do Código do IRC
(DL 442-B/1988, de 30 de Novembro – em vigor a partir de 1 de Janeiro de 1989)
constituindo uma das suas inovações - Artº 6, DR 2/1990 e artº 29, CIRC
224.750
224.75010.00010.00010
214.75010.00020.0009
204.75010.00030.0008
10.000194.75010.00040.0007
10.670184.75013.33053.3306
11.850171.42017.78071.1105
13.540153.64023.70094.8104
15.800129.94031.610126.4203
18.73098.33042.140168.5602
22.48056.19056.190224.7501
QuotasConstantes
AmortizaçãoAcumulada
AmortizaçãoExercícioVLC inicialPeríodo
Vr = 0
FISCALIDADE
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MÉTODOS UNIBÁSICOSMÉTODOS UNIBÁSICOS
Indicadores de utilização efectiva do imobilizado durante um determinado período
(horas de funcionamento ou de utilização, quilómetros percorridos por uma dada viatura, etc)
Fixar a vida útil prevista do equipamento em termos do indicador escolhido como base
Quota Unitária de Deperecimento: Qu = Vp / F
Em relação a um período genérico, t, a respectiva quota de deperecimento: Qt = Qu × ft
F vida útil do equipamento em termos da base escolhida
ft valor assumido pelo indicador no mesmo período
USOUSO
Viatura pesada cujo custo de aquisição foi de 35.000 • , admitindo-se um valor residual de5.000 • , após ter percorrido um total de 200.000 Km, pretende-se que o cálculo dasrespectivas quotas de deperecimento seja feito com base num processo elástico (unibásico)
Exemplo
Cálculo da quota unitária de deperecimento: 200 000 Km
= 0,15 •35.000 • – 5.000 •
Qu =
Se num dado ano essa viatura percorreu 28.000 Km, teremos: ft = 28.000 Km
Logo, a quota desse ano será: Qt = Qu × ft = 0,15 • x 28.000 Km = 4.200 •
Dados necessários: VVpp F F QQtt
Método Unibásico
25
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∑∑ 30.000 •Vr 5.000 •200.000∑∑30.000 •2.700 •7.700 •0,1518.000727.300 •3.000 •10.700 •0,1520.000624.300 •7.500 •18.200 •0,1550.000516.800 •1.800 •20.000 •0,1512.000415.000 •6.000 •26.000 •0,1540.00039.000 •4.800 •30.800 •0,1532.00024.200 •4.200 •35.000 •0,1528.0001
Amort.Acumulada Rt
Q. AmortizaçãoQt
VLC inicialVt-1
Q. Unitária(Qu • / Km )
Base( FKm )
Períodot
Exemplo anterior – viatura pesada
Não contempla o deperecimento resultante da acção do tempo
∑∑ 30.000 •Vr 5.000 •200.000∑∑30.000 •16.800 •21.800 •0,15112.0005
13.200 •0 •21.800 •0,1504
13.200 •0 •21.800 •0,1503
13.200 •9.000 •30.800 •0,1560.0002
4.200 •4.200 •35.000 •0,1528.0001
Amort.Acumulada Rt
Q. AmortizaçãoQt
VLC inicialVt-1
Q. Unitária(Qu • / Km )
Base( FKm )
Períodot
Viaturaparadadurante2 anos
MÉTODOS DE DUPLA BASEMÉTODOS DE DUPLA BASE TEMPO + USOTEMPO + USO
Contempla a existência simultânea de dois processos de cálculo de quotas:
� um rígido e outro elástico
Quota de cada exercício:
� o valor para que seja atingida a reintegração acumulada máxima obtida para cadaum dos métodos
.....................Qt = Rt – Rt-1Rt = max {R’t, R’’t}R’’tQ’’tR’tQ’tt.....................Q2 = R2 – R1R2 = max {R’2, R’’2}R’’2Q’’2R’2Q’22Q1 = R1R1 = max {R’1, R’’1}R’’1Q’’1R’1Q’11
R’’tQ’’tR’tQ’t
QtRtProc. elásticoProc. rígidoAnos
(t)
Q’t e R’t determináveis à partida - aplicação de um processo rígido
Com o decurso dos anos Q’’t e R’’t
Opção pela Quota de Deperecimento de cada período de tal forma que as reintegraçõesacumuladas coincidam com a maior das obtidas para os dois métodos
27
Exemplo Método de Dupla Base
Viatura adquirida em 1997 por 8.000 •
Vida útil: 5 anos ou 180.000 Km
Valor residual: 10% do valor de aquisição (800 • )
A viatura percorreu, até 2001, os seguintes quilómetros:
1997 – 30.000
1998 – 37.000
1999 – 43.000
2000 – 46.000
2001 – 19.000
9607.2007.0007607.2001.4402001
1.8406.2406.2401.8405.7601.4402000
1.5204.4004.4001.7204.3201.4401999
1.4402.8802.6801.4802.8801.4401998
1.4401.4401.2001.2001.4401.4401997
R’’ tQ’’ tR’tQ’t
QtRt
Proc. elásticoQuotas ConstantesAnos
Processo elástico:
Q’’t = Qu . ft, em que
Qu = ( 8 000 • – 800 • ) / 180 000 Km = 0,04 • / Km
Qt resulta damaximização dos Rt
Qt = Rt – Rt-1
28
Mecânica do IRC - Regime Geral
Inc idência R eal ou Pessoal
D eterm inação da M atéria C olectável
Taxa
L iquidação
Contabilidade
Lucro Contabilístico (LC ) +
V ariaç õ es P atrim oniais P os it ivas e N eg ativas
Correcções Fiscais (CF)
Lucro Tributável (LT)
D eduç ão d os P reju ízos F isca is A nter iores (P F a) e/ou B enefíc ios F isc ais (B F)
M atéria Colectável (MC )
Taxa (T)
Co lecta (C )
Deduções à Colecta (DC) Retençõ es na Fonte (RF)
Pagam entos por Conta (PC) O utras Correcções (O C)
IR C a Pagar ou a Recuperar
Q uadro 07
Apuram ento do Lucro Tributável /
P reju ízo Fiscal
Q uadro 09
Apuram ento da M atéria Colectável
Q uadro 10
Cá lculo do Im posto
Declaração de Rendim entos
M odelo 22
Cálculo do IRC
LT = LC +/- C F
M C = LT - (BF + P F a)
C = M C × T
IR C = C - (D C + R F +
P C + O C )
ASPECTOS FISCAISASPECTOS FISCAIS29
Incidência Real ou Pessoal
Determinação da Matéria Colectável
Taxa
Liquidação
Contabilidade
�
Volume Total de Proveitos
Lucro Presumido (LP)
Aplicação de indicadores de base técnico-científica ou, na ausência destes, aplicação de
coeficientes ao valor das vendas e ao valor dos restantes proveitos
Matéria Colectável (MC)
Taxa (T) = 20%
Colecta (C)
Retenções na Fonte (RF) Pagamentos por Conta (PC)
IRC a Pagar Mínimo:
Ano 2001: 4.678,73 × 20% = 935,75 Euros Ano 2002: 4.872,14 × 20% = 974,43 Euros
Cálculo do IRC
LT = LP × Coeficiente
Com mínimo de:
� Ano 2001: 4.678,73
� Ano 2002: 4.872,14
MC = LT - (BF + PFa)
C = MC × T
IRC = C - (RF + PC)
Lucro Tributável (LT)
Dedução dos Prejuízos Fiscais anteriores ao início da aplicação do regime (PFa), nunca
podendo LT < SMNAME (4.678,73, para 2001 e 4.872,14, para 2002)
Dedução dos Benefícios Fiscais (BF)
Mecânica do IRC - Regime Simplificado
Ano 2001:14 × 67.000$ = 938.000$
� 4.678,73 ;Ano 2002:
� 14 × 348,01 = 4.872,14 ;
SMNAME = Salário Mínimo Nacional Anual Mais Elevado
0,200,20 Õ vendas de mercadorias e produtos -serviços alojamento e restauração (CAE 55)
0,450,45 Õ restantes proveitos, excepto variaçãoda produção e trabalhos própria empresa
30
Aceites como custos
� Amortizações de elementos do activo imobilizado sujeitos a deperecimento
� Resultante da sua utilização (tempo, progresso técnico, etc)
� Depois de entrarem em funcionamento
� Até à sua amortização total, transmissão ou inutilização (Vr nulo)
Legislação:
Activo Imobilizado
Constituído por bens que detenham um carácter de permanência na empresa e que não sedestinem a ser vendidos ou transformados no decurso da actividade normal da empresa
Artº 28 a 33, CIRCDecreto Regulamentar 2/90, de 12 de Janeiro
Taxas de AmortizaçãoAs que constam nas Tabelas Anexas ao DecretoRegulamentar 2/90, de 12 de Janeiro
Taxas Máximas Período Mínimo de Vida Útil
Valorimetriados elementos amortizáveis
� Custo de aquisição ou custo de produção� Valor resultante de reavaliação fiscal� Valor real à data da abertura da escrita
Taxas Mínimas(50% das Máximas)
Período Máximo de Vida Útil(2 × Período Mínimo)
REGIME FISCAL DAS AMORTIZAÇÕES E REINTEGRAÇÕESREGIME FISCAL DAS AMORTIZAÇÕES E REINTEGRAÇÕES31
Métodos de cálculo das amortizações e reintegraçõesMétodos de cálculo das amortizações e reintegrações
Quando a natureza de deperecimento ou a actividade económicada empresa o justifique, após prévio reconhecimento da DGCI(artº 4, nº 3, DR 2/90, de 12.Janeiro)
OutrosOutrosExcepção
Excepto elementos adquiridos em estado de uso, edifícios,viaturas ligeiras de passageiros e mistas, mobiliário eequipamentos sociais
Quotas DegressivasQuotas DegressivasOpção
-Quotas ConstantesQuotas ConstantesGeral
CondiCondiçõçõesesMMéétodostodosCasosCasos
Taxa de amortização • [ Taxa Mínima ; Taxa Máxima ]Quota de amortização • [ Quota Mínima ; Quota Máxima ]Período de vida útil • [ Vida Mínima ; Vida Máxima ]
Superior à Quota MáximaExcesso não aceite
Inferior à Quota MínimaQuotas perdidas
Período de Utilidade Esperada
Bens adquiridos em estado de usoBens avaliados para efeitos de abertura de escritaGrandes reparações e beneficiaçõesObras em edifícios alheios
Método das Quotas Constantes
32
Quotas PerdidasQuotas Perdidas (artº 19, DR 2/1990)Aquisição de bem do activo imobilizado no ano 1: 100.000 ;Taxa de amortização = 20% (DR 2/90)� taxa de amortização • [ 10% ; 20% ]� período de vida útil • [ 5 ; 10 ] anos� quota de amortização • [ 10.000 ; ; 20.000 ; ]
20.000e) 80.000c) 85.000100.000100%TOTAL
b) +5.00015.000d) 15.00020.00020%5
20.00020.00020.00020%4
a) +15.00020.00020.00035.00035%3
b)5.00010.0005.0005%2
20.00020.00020.00020%1
Quadro 07Aceite (Fiscal)Limite (Fiscal)Amort. (Contab.)Taxa Amort.ANO
a) Quota perdida no exercício em que tal se verifica (Quota Ano 3 > Limite Máximo)b) Quota perdida no exercício, reflecte-se no final da vida útil do bem (Quota Ano 2 < Limite Mínimo)c) O somatório do limite das amortizações fiscais reflecte a Quota Perdida de 15.000, resultante da
prática de quotas de amortização superiores ao limite máximod) O excedente para os 85.000e) Nesta coluna, o somatório reflecte a totalidade das quotas perdidas
No último ano não são geradas quotas perdidas
Exemplo
Na Fiscalidade, o Método das QuotasConstantes não exige Quota igual em
todos os períodos, mas sim Quotacompreendida no Intervalo
33
Método das Quotas Degressivas
Coeficientes de correcção dastaxas de amortização
(Artº 6, DR 2/1990 - Artº 29, nº 2, CIRC)
1,51,5 Período de vida útil < 5 anos
2 2 Período de vida útil = 5 ou 6 anos
2,52,5 Período de vida útil > 6 anos
Taxa corrigida aplicada no 1º ano ao valor inicial do imobilizado e nos seguintes ao valor residual
Se quota anual inferior ao valor que se obtém dividindo o valor residual pelo número de anos que faltampara completar o período de vida útil do elemento
� Contabilizar nos últimos anos uma amortização constante igual ao valor obtido por aquela divisão,respeitando a quota mínima
Amortizações por duodécimosCorrespondente ao número de meses contados:
¾ Desde o mês do ano em que entra em funcionamento
¾ Até ao mês anterior do ano da transmissão, inutilização ou termo da vida útil
Amortizações aceleradasElementos sujeitos a desgaste mais rápido do que o normal
¾ Laboração em 2 turnos Ö quota acrescida de 25%25%¾ Laboração em 2 ou mais turnos Ö quota acrescida de 50%50%
Não se aplica a edifícios
No Método das QuotasDegressivas, o acréscimonão se aplica no 1º ano
34
Artº 7, DR 2/1990
Artº 9, DR 2/1990
Quotas DegressivasQuotas DegressivasNuma empresa de construção civil, adquiriram-se andaimes metálicos no
valor de 10.000 • . Pela Tabela I, Divisão IV, Código 1150 (andaimes metálicos), a taxa deamortização a utilizar é de 14,28%.O período de vida útil é de: 100% ÷ 14,28% = 7 anosO coeficiente é de 2,5 (> 6 anos) Ö 14,28% × 2,5 = 35,71%Quota Degressiva = Coeficiente × Taxa do DR 2/90 × Base de Cálculo
10.000,00TOTAL ∑ 9.546,05 < 10.0000
0,00279,75Quota Restante 279,75549,14 ÷ 1 = 549,14706,09 × 35,71% = 252,147
279,75714,2910.000 ÷ 14 = 714,291.098,29 ÷ 2 = 549,151.098,29 × 35,71% = 392,206
994,04714,2910.000 ÷ 14 = 714,291.708,33 ÷ 3 = 569,441.708,33 × 35,71% = 610,045
1.708,33948,9010.000 ÷ 14 = 714,292.657,23 ÷ 4 = 664,312.657,23 × 35,71% = 948,904
2.657,231.475,9710.000 ÷ 14 = 714,294.133,20 ÷ 5 = 826,644.133,20 × 35,71% = 1.475,973
4.133,202.295,8010.000 ÷ 14 = 714,296.429,00 ÷ 6 = 1.071,506.429,00 × 35,71% = 2.295,802
6.429,003.571,0010.000 ÷ 14 = 714,2910.000,00 ÷ 7 = 1.428,5710.000,00 × 35,71% = 3.571,001
ValorContab.
Amortiz.Exercício
Quota Mínima(3)
VC / nº anos(2)
Quotas Decrescentes(1)
Ano
Valor máximo de amortização do exercício aceiteValor máximo de amortização do exercício aceite ÖÖ maior dos seguintes valores: maior dos seguintes valores:
� Quota decrescente em progressão geométrica
� Rácio: valor contabilístico ÷ nº de anos que resta de vida útil
� Quota mínima permitida
No último ano amortiza-se o remanescente, que deverá corresponder ao valor contabilístico do bem no últimoperíodo de amortização (no último ano não são geradas quotas perdidas)
Exemplo35
Método das quotas degressivas:
Objectivo: incentivo ao investimento que lhe está associado
Não é aplicável a:
� Elementos adquiridos em estado de uso
� Edifícios
� Viaturas ligeiras de passageiros ou mistas (salvo se afectas a empresas exploradoras de serviçopúblico de transporte ou destinadas a ser alugadas no exercício da actividade normal da empresa)
� Mobiliário e equipamentos sociais
Artº 29, CIRC
Artº 6, DR 2/1990
Anos de mudança para o método das quotasconstantes, relativamente às taxas maisfrequentemente utilizadas:
820,83%12
725%10
531,25%8
535,71%7
433,33%6
340%5
237,5%4
250%3
Ano damudançakn
No Exemplo, o ano de mudança é o 5, passandoa Quotas Constantes a partir do 6º ano
36
Quotas Degressivas – Amortizações AceleradasQuotas Degressivas – Amortizações AceleradasNuma empresa fabril, adquiriu-se uma máquina industrial pelo valor de
10.000 • , a amortizar à taxa do DR 2/90 de 20%.O período de vida útil é de: 100% ÷ 20% = 5 anos. O coeficiente é de 2 (= 5 anos).A máquina vai ser sujeita a desgaste anormal. Quais as amortizações aceites se a máquinalaborar em 2 e 3 turnos ? (Artº 9, DR 2/1990)
10.000TOTAL22 Turnos Turnos
0500500 ÷ 1 = 500500 × 20% × 2 × 1,25 = 2505
5001.00010.000 × 20% ÷ 2 = 1.0001.500 ÷ 2 = 7501.500 × 20% × 2 × 1,25 = 7504
1.5001.50010.000 × 20% ÷ 2 = 1.0003000 ÷ 3 = 1.0003.000 × 20% × 2 × 1,25 = 1.5003
3.0003.00010.000 × 20% ÷ 2 = 1.0006.000 ÷ 4 = 1.5006.000 × 20% × 2 × 1,25 = 3.0002
6.0004.00010.000 × 20% ÷ 2 = 1.00010.000 ÷ 5 = 2.00010.000 × 20% × 2 = 4.0001
ValorContabilístico
Amortizaçãodo ExercícioQuota MínimaVC / nº anosQuotas DegressivasAno
10.000TOTAL33 Turnos Turnos
005
096010.000 × 20% ÷ 2 = 1.000960 ÷ 2 = 480960 × 20% × 2 × 1,5 = 5764
9601.44010.000 × 20% ÷ 2 = 1.0002040 ÷ 3 = 8002.400 × 20% × 2 × 1,5 = 1.4403
2.4003.60010.000 × 20% ÷ 2 = 1.0006.000 ÷ 4 = 1.5006.000 × 20% × 2 × 1,5 = 3.6002
6.0004.00010.000 × 20% ÷ 2 = 1.00010.000 ÷ 5 = 2.00010.000 × 20% × 2 = 4.0001
ValorContabilístico
Amortizaçãodo ExercícioQuota MínimaVC / nº anosQuotas DegressivasAno
Exemplo37
Reintegrações e amortizações não aceites como custo Reintegrações e amortizações não aceites como custo
Mesmo que praticadas pela empresa no âmbito da sua gestão
Não são aceites como custo as amortizações e reintegrações:Não são aceites como custo as amortizações e reintegrações:� elementos do activo não sujeitos a deperecimento� imóveis na parte correspondente ao valor dos terrenos� as que excedam os limites estabelecidos� as praticadas para além do período máximo de vida útil� viaturas ligeiras de passageiros ou mistas na parte correspondente ao valor de aquisição, oude reavaliação, excedente a 29.927,87 • (6.000.000 $)� barcos de recreio e aviões de turismo e todos os encargos com estes relacionados
Viaturas, barcos e aviões - desde que tais bens não estejam afectos a empresas exploradoras deserviço público de transportes ou não se destinem a ser alugados no exercício da actividade normal daempresa sua proprietária
Imóveis - no caso do valor do terreno não se encontrar evidenciado na contabilidade, o valor a atribuir aeste será o correspondente a 25% do valor global do imóvel
Os valores não aceites são acrescidos ao lucro tributável no Quadro 07 da Modelo 22
Os elementos do activo imobilizado incorpóreo são amortizáveis quando sujeitos a deperecimento,por terem uma vigência temporal limitada, como é o caso das despesas de instalação, de investigação edesenvolvimento e de elementos da propriedade industrial.São no entanto excluídos os trepasses.
38
Artº 33, CIRC
Artº 12, DR 2/1990
39
Amortizações de bens adquiridos em estado de usoAmortizações de bens adquiridos em estado de uso
A, Ldª adquiriu em 2002 uma máquina usada por 10.000 ;.
Essa máquina havia sido adquirida nova em 1996 pela empresa vendedora V, SA, ano emque entrou em funcionamento, por 50.000 • , tendo utilizado Quotas Constantes máximas.
A taxa de amortização dessa máquina pelo DR 2/1990 é de 20%.
Qual a amortização a praticar na empresa A, Ldª ?
Método das Quotas Constantes (obrigatório)
Vida útil da Máquina • [ 5 ; 10 ] anos
Em V, SA:
� MVF = 10.000 – (50.000 – 50.000) × CDM = 10.000 • (Proveito Fiscal)
Em A, Ldª:
� Período Utilidade Esperada Mín. ≥ Vida Útil – Anos Decorridos
� Período Utilidade Esperada Mín. ≥ 5 – 6 (Pode amortizar em 1 ano ou mais)
� Artº 5, nº 4, DR 2/1990
� Vida útil da Máquina • [ 1 ; n ] anos
Supondo, Período Utilidade Esperada = 2 anos
Taxa de amortização = 100% ÷ 2 = 50%
Amortização dos exercícios:
10.000 × 50% = 5.000 ;� D: 6623 Ö 5.000 ;� C: 4823 Ö 5.000 ;Durante 2 anos
Exemplo
40... E se a máquina tivesse sido adquirida por V, SA, em 1999 ?
Em V, SA:
� mVF = 10.000 – (50.000 – 30.000) × 1,07 = – 11.400 • (Custo Fiscal)
Em A, Ldª:
� Período Utilidade Esperada Mín. ≥ 5 – 3 (Pode amortizar em 2 anos ou mais)
� Vida útil da Máquina • [ 2 ; n ] anos
Amortizações de ImóveisAmortizações de Imóveis
Uma empresa adquiriu em 2001 uma loja comercial onde exerce a suaactividade, por 250.000 ; + Sisa à taxa de 10% + Registos e Escritura 5.000 ;.
Qual a amortização dos exercícios ?
Método das Quotas Constantes (obrigatório)Taxa de amortização = 2% (Tabela II – Cód. 2015 – DR 2/1990)
Registo da aquisição:
� D: 421 Ö 70.000 ; (280.000 × 25% = 70.000 ;)
� D: 422 Ö 210.000 ; (280.000 – 70.000 = 210.000 ;)
� C. 12/261 Ö 280.000 ; (250.000 + 25.000 + 5.000 = 280.000 ;)
Amortização dos exercícios:
210.000 × 2% = 4.200 ;� D: 6622 Ö 4.200 ;� C: 4822 Ö 4.200 ;Durante 50 anos
Exemplo
Amortizações de viatura ligeira de passageirosAmortizações de viatura ligeira de passageiros
Uma empresa adquiriu uma viatura ligeira de passageiros por 40.000 ;+ 19% de IVA. Qual a amortização dos exercícios aceite e não aceite ?
Método das Quotas Constantes (obrigatório)
Taxa de amortização = 25% (Tabela II – Cód. 2375 – DR 2/1990)
Registo da aquisição:
� D: 424 Ö 47.600 ; [40.000 + 7.600 (IVA não dedutível)]
� C. 12/261 Ö 47.600 ;
Amortização dos exercícios:47.600 × 25% = 11.900 ;� D: 664 Ö 11.900 ;� C: 484 Ö 11.900 ;Durante 4 anos
Î Valor máximo de amortização aceite: 29.927,87 × 25% = 7.481,97 ;Î Amortização não aceite: 11.900,00 – 7.481,97 = 4.418,03 ;
Acresce no Q 07 da Modelo 22 de cada um dos 4 anos : 4.418,03 ;
... E ainda
Tributação AutónomaTributação Autónoma – artº 81, nº 3 e 4, CIRC
¾ 7.481,97 × 20% × 32% = 478,85 ; (ano 2001)
¾ 7.481,97 × 20% × 30% = 448,92 ; (ano 2002)
Q 10 daModelo 22
6.000 contos × 25%= 1.500 contos
Exemplo41
694 – Perdas em imobilizações: 6941 – Alienação de investimentos financeiros 6942 – Alienação de imobilizações corpóreas 6943 – Alienação de imobilizações incorpóreas
42
ALIENAÇÃO DE IMOBILIZAÇÕESALIENAÇÃO DE IMOBILIZAÇÕES
Geram MAIS ou MENOS-VALIAS
CONTABILIDADE
694 – Perdas em imobilizações:
Perdas em alienações, sinistros ou de abates de imobilizações
� Crédito: Valor da venda, da indemnização ou atribuído à saída
� Débito: Custos correspondentes
794 – Ganhos em imobilizações:
Ganhos em alienações e sinistros de imobilizações
� Débito: Valor da venda, da indemnização ou atribuído à saída
� Crédito: Proveitos correspondentes794 – Ganhos em imobilizações: 7941 – Alienação de investimentos financeiros 7942 – Alienação de imobilizações corpóreas 7943 – Alienação de imobilizações incorpóreas
43
694 / 794
11 / 12 / 268481 / 2 / 341 / 42 / 43
Lançamentos Contabilísticos da Alienação de Imobilizações:
ValorAquisição
ValorAquisição
Amort.Acumul.
Amort.Acumul.
ValorRealização
ValorRealização
Mais-Valia Contabilística ( MVC ):
� MVC = VR – (VA – AA) Se positivo
� Saldo credor Conta 794
Menos-Valia Contabilística ( mVC ):
� mVC = VR – (VA – AA) Se negativo
� Saldo devedor Conta 694