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II Fórum Mineiro de Autogestão, Autodefesa e Família XII Congresso da Rede Mineira das APAES

Conferência:

A política de assistência social como integradora das demais políticas

públicas

Ana Paula GonçalvesCoordenadora Geral de Acompanhamento da Rede Socioassistencial Privada

do SUAS.Secretaria Nacional de Assistencia Social.

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome.

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Dados Gerais sobre as entidades

• PEAS/IBGE 2006: 16.089 entidades de assistência social (antes da migração das creches e pré-escolas para a Educação e da aprovação da Tipificação Nacional);

• Censo SUAS Rede Privada 2010 : 9.398 entidades de assistência social inscritas e com parceria/convênio com Municípios;

Censo SUAS Rede Privada 2011: 10.192 entidades preencheram o questionário em 100%.

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Dados Gerais sobre as entidades (Censo SUAS 2011)

• Concentração na Região Sudeste (SP e MG), seguida das regiões Sul (PR e RS), Nordeste, Centro Oeste e Norte, e em aproximadamente 1.895 municípios de todo o país;

• Atuação, em sua grande maioria, na esfera municipal, o que reafirma a dimensão do território como componente estruturante da rede socioassistencial;

• Das 10.192 entidades que responderam o questionário, 2.416 afirmaram atuar exclusivamente na área de assistência social (23%);

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Dados Gerais sobre as entidades (cont.)(Censo SUAS 2011)

• 7.040 afirmaram atuar na área de assistência social e em outra área, sendo que 5.292 delas (75%) afirmaram atuar preponderantemente na área de assistência social;

• Desse modo, foram identificadas 7.708 entidades que atuam exclusivamente ou preponderantemente na área da assistência social.

• O número de trabalhadores contratados informado pelas entidades é pequeno. 20% das entidades informou não ter nenhum trabalhador contratado, mas 25% delas informaram não possuir voluntários em suas equipes

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Dados Gerais sobre as entidades (cont.)(Censo SUAS 2011)

•As principais fontes de financiamento das entidades são recursos de subvenções, convênios e parcerias com órgãos ou entidades públicas (51% das entidades) e recursos decorrentes de mensalidades/doações dos membros ou associados, recursos de doações eventuais (22% das entidades)

• 75% das entidades usufruem de algum tipo de isenção ou imunidade.

• A receita bruta total de 2010 informada pelas entidades demonstra que a maioria delas se mantém em funcionamento com um volume reduzido de recursos. 86% delas afirmam ter receita inferior a R$ 1.000.000,00.

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Dados Gerais sobre as entidades (cont.)

(Formulário Eletrônico – Inscrição 2012/2013)

O Formulário Eletrônico foi o instrumento utilizado pelo

MDS, no exercício de 2012/2013, para reunir informações

acerca da inscrição de entidades de assistência social,

bem como de serviços, programas, projetos e

benefícios socioassistenciais nos Conselhos de

Assistência Social municipais e do DF, conforme

Resolução CNAS nº 16/2010.

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Dados Gerais sobre as entidades (cont.)(Formulário Eletrônico – Inscrição 2012/2013)

Total de Inscrições Total de Inscrições Deferidas 17.31617.316

•Inscrição de entidades de assistencia social (exclusivas ou preponderantes)

•Inscrição de serviços, programas, projetos e benefícios de entidades de assistência social fora da sede da entidade

•Inscrição de serviços, programas, projetos e benefícios de entidades não preponderantes de assistência social, mas que também desenvolvem ações

nessa área

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Dados Gerais sobre as entidades (cont.)(Formulário Eletrônico – Inscrição 2012/2013)

Dados sobre as Apaes de Minas Gerais

Apaes inscritas nos conselhos de AS 317

Apaes filiadas a FEAPAES/MG 430

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Dados Gerais sobre as entidades (cont.)(Formulário Eletrônico – Inscrição 2012/2013)

Serviços prestados pelas Apaes de Minas Gerais

Serviço N. de Apaes 

Serviço de Proteção Social Especial de Alta Complexidade 33

Assessoramento, Defesa e Garantia de Direitos 141

Serviço de Proteção Social Básica 162

Benefícios Socioassistenciais Eventuais 30

Serviço de Proteção Social Especial de Média Complexidade 209

Outras Ofertas 243

TOTAL 818

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• Concepção de Estado social em contraposição ao Estado mínimo.

• Diretriz de descentralização político-administrativa que reconfigura as relações entre os entes federados, cabendo à esfera nacional a coordenação e as normas gerais, e às esferas estaduais e municipais a coordenação em seu âmbito e a execução de serviços.

• Diretriz de participação que reafirma e fortalece as instâncias de deliberação da política.

PRESSUPOSTOS DO MODELO REGULATÓRIO DO SUAS

PRESSUPOSTOS DO MODELO REGULATÓRIO DO SUAS

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PRESSUPOSTOS DO MODELO REGULATÓRIO DOSUAS

PRESSUPOSTOS DO MODELO REGULATÓRIO DOSUAS

• A rede socioassistencial deve integrar e articular as ofertas estatais e também aquelas prestadas pelas entidades.

• A formação da rede socioassistencial não é um dado, depende da ação do governo local, do diagnóstico e do planejamento do território, do conhecimento da oferta e da demanda de serviços para a efetiva articulação em rede.

Considera-se rede socioassistencial o conjunto integrado da oferta de serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social mediante

articulação entre todas as unidades de provisão do SUAS (Art. 9º NOBSUAS/2012).

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QUEM SÃO AS ENTIDADES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL?QUEM SÃO AS ENTIDADES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL?

Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 3º Consideram-se entidades e organizações de assistência social aquelas sem fins lucrativos que, isolada ou cumulativamente, prestam atendimento e assessoramento aos beneficiários abrangidos por esta Lei, bem como as que atuam na defesa e garantia de direitos. 

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QUEM SÃO AS ENTIDADES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL?

QUEM SÃO AS ENTIDADES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL?

As entidades de assistência social devem:

• Executar ações de caráter continuado, permanente e planejado;

• Assegurar que os serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais sejam ofertados na perspectiva da autonomia e garantia de direitos dos usuários;

• Garantir a gratuidade em todos os serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais – inexistência de cobrança pelos serviços;

• Garantir a existência de processos participativos dos usuários na busca do cumprimento da missão da entidade ou organização.

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NÍVEIS DE RECONHECIMENTO DAS ENTIDADES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO SUAS

NÍVEIS DE RECONHECIMENTO DAS ENTIDADES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO SUAS

De acordo com a legislação federal em vigor, pode-se afirmar que as

entidades de assistência social podem ser:

1. Inscritas nos CMAS ou CAS/DF;

2. Cadastradas no Cadastro Nacional de Entidades de Assistência

Social;

3. Certificadas como entidade beneficente;

4. Vinculadas ao SUAS, quando integrarem a rede socioassistencial.

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INSCRIÇÃOINSCRIÇÃO

Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 9º O funcionamento das entidades e organizações de assistência social depende de prévia inscrição no respectivo Conselho Municipal de Assistência Social, ou no Conselho de Assistência Social do Distrito Federal, conforme o caso.

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INSCRIÇÃOINSCRIÇÃO

• Nível inicial de reconhecimento ao SUAS;

• Competência dos CMAS/CAS-DF com base nos parâmetros nacionais e normatizações das ações de assistência social (tipificação, assessoramento e defesa, habilitação e reabilitação, promoção da integração ao mercado de trabalho) do CNAS;

• Autorização para a entidade que planeja atuar no campo da política de assistência social ou reconhecimento de que a entidade já atua nesta área.

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INSCRIÇÃOINSCRIÇÃO

• Possui a natureza de formalização da atuação da entidade no campo da política de assistência social e sua constituição como:

• pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos;• que presta serviços de assistência social para os usuários e a quem deles necessitar, bem como assessoramento e garantia de seus direitos;• as ofertas sejam integralmente gratuitas aos usuários (salvo excepcionalidade do Art. 35 do Estatuto do Idoso).

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CADASTRO NACIONAL DE ENTIDADES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

CADASTRO NACIONAL DE ENTIDADES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 19º Compete ao órgão da Administração Pública Federal responsável pela coordenação da Política Nacional de Assistência Social: (...)

XI - coordenar e manter atualizado o sistema de cadastro de entidades e organizações de assistência social, em articulação com os Estados, os Municípios e o Distrito Federal

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CADASTRO NACIONAL DE ENTIDADES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

CADASTRO NACIONAL DE ENTIDADES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

• Nível de reconhecimento em que a entidade estabelece relação com o

órgão gestor da assistência social responsável pelo território em que ela atua

(municipal ou estadual)

• Banco de dados nacional que será alimentado pelo gestor local e validado

pelo MDS como instrumento de gestão

• Possibilita conhecer a cobertura e os tipos dos serviços ofertados pelas

entidades em regular funcionamento no Brasil, sendo base para a

certificação e o vínculo SUAS

•Instrumento de gestão das ofertas das entidades privada ao SUAS, sob a

responsabilidade dos gestores em sua função de realizar o monitoramento e

avaliação da política nos termos da legislação;

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Identificação de cada serviço e programa, projeto ou benefício

socioassistencial com informações relativas a:

Continuidade, regularidade, planejamento e permanência na prestação dos

serviços; Especificação das populações às quais se dirigem os serviços, benefícios,

programas e projetos; Capacidade de atendimento mensal definida anualmente em plano de trabalho;

Número de pessoas atendidas e de atendimentos / mês em cada serviço; Recursos Humanos, por formação e regime de contratação, alocados nos serviços;

Verificação gratuidade/emissão do atestado de gratuidade

Forma de participação dos usuários e/ou estratégias a serem utilizadas, desde a elaboração do planejamento, até a execução dos serviços, sua avaliação e monitoramento;

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Compatibilidade dos serviços à Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais e demais normatizações do SUAS;

Provisões e atividades compatíveis com a especificidade de cada serviço;

Formas de acesso dos usuários: seleção; depende de vaga; fixação prévia do número;

Infra-estrutura disponível para os serviços: Compatibilização de instalações consoante normas de segurança e acessibilidade; Relação da entidade com o território (pertencimento a rede):

articulação/fluxo de referencia e contra referencia entre serviços, existência de convênios ou outra forma de ajuste/parceria;articulação/participação em associações, fóruns de assistência social, conselhos de direitos e de políticas públicas, redes e movimentos sociais

Identificação dos Serviços em desconformidade com os parâmetros vigentes e que necessitam de plano de adequação/providencias

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CERTIFICAÇÃOCERTIFICAÇÃO

Constituição Federal de 1988

Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: (...)§ 7º - São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei.

Artigo regulamentado pela Lei nº 12.101/2009, Decreto nº 7.237/2010 e

Portaria MDS nº353/2011 que dispõem sobre a certificação das entidades

beneficentes de assistência social.

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CERTIFICAÇÃOCERTIFICAÇÃO

• Nível de reconhecimento que possibilita o acesso à isenção das contribuições à Seguridade Social prevista no art. 195 da CF/98 (financiamento indireto), entre outros

• Competência do MDS, respaldada na decisão de inscrição dos CMAS e nas informações constantes do Cadastro Nacional de Entidades prestadas pelo gestor local

• Vínculo SUAS é condição suficiente para sua concessão

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CERTIFICAÇÃOCERTIFICAÇÃO

• Gratuidade não é mais um percentual, mas uma declaração do órgão gestor de que a entidade não cobra nada de seus usuários. Será feita no próprio Cadastro Nacional de Entidades de Assistência Social - CNEAS

• Cancelamento da certificação, no caso de irregularidade, pode ser requerida por todos os conselhos e órgãos gestores da assistência social, além da Receita Federal e do TCU

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VÍNCULO SUASVÍNCULO SUAS

Lei nº 8.742/1993 – LOAS

Art. 6o-B.  As proteções sociais básica e especial serão ofertadas pela rede socioassistencial, de forma integrada, diretamente pelos entes públicos e/ou pelas entidades e organizações de assistência social vinculadas ao Suas, respeitadas as especificidades de cada ação. (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011)

§ 1o  A vinculação ao SUAS é o reconhecimento pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome de que a entidade de assistência social integra a rede socioassistencial.

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VÍNCULO SUASVÍNCULO SUAS

• É o maior grau de reconhecimento das entidades ao SUAS e pode ser compreendido como um estágio mais qualificado de pertencimento ao sistema.

• Significa o reconhecimento do caráter público dos serviços e de sua integração em rede.

• É de competência do MDS, mas pressupõe a existência de uma relação pactuada entre o gestor local e a entidade, que será informada por meio do Cadastro Nacional de Entidades.

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AVANÇOSAVANÇOS

→ Resolução CNAS 27/2011, define:

As atividades de assessoramento e de defesa e garantia de

direitos compõem o conjunto das ofertas e atenções da política

pública de assistência social articuladas à rede socioassistencial, por

possibilitarem a abertura de espaços e oportunidades para o

exercício da cidadania ativa, no campo socioassistencial, a criação

de espaços para a defesa dos direitos socioassistenciais, bem

como o fortalecimento da organização, autonomia e

protagonismo do usuário.

Caracterização do Assessoramento e Defesa e Garantia de Direitos

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→ Resolução CNAS 33/2011, define:

Art. 2º- A Promoção da Integração ao Mundo do Trabalho se dá por meio de um conjunto integrado de ações das diversas políticas cabendo à assistência social ofertar ações de proteção social que viabilizem a promoção do protagonismo, a participação cidadã, a mediação do acesso ao mundo do trabalho e a mobilização social para a construção de estratégias coletivas.

•Garantia da acessibilidade e tecnologias assistivas para a pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, viabilizando a condição de seu alcance para utilização com segurança e autonomia dos espaços, mobiliários, tecnologias, sistemas e meios de comunicação, conforme o conceito do desenho universal e as normas da ABNT; •Promoção dos apoios necessários às pessoas com deficiência e suas famílias para o reconhecimento e fortalecimento de suas potencialidades e habilidades à integração ao mundo do trabalho.

Promoção Integração ao Mundo do Trabalho

Os incisos V e VI do art. 3º dão atenção especial às PCD’s:

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→ Resolução CNAS 34/2011, define:

Art. 2º - Habilitação e reabilitação da pessoa com deficiência e a promoção de sua inclusão à vida comunitária “é um processo que envolve um conjunto articulado de ações de diversas políticas no enfrentamento das barreiras implicadas pela deficiência e pelo meio, cabendo à assistência social ofertas próprias para promover o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, assim como a autonomia, a independência, a segurança, o acesso aos direitos e à participação plena e efetiva na sociedade”.

Habilitação e Reabilitação das pessoas com deficiência e sua integração à vida familiar e comunitária

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Acolhimento para pessoas em transito e sem condição de auto sustento - Casas de Apoio

Oferece acolhimento de pessoas (a grande maioria crianças e seu respectivo responsável), durante o tratamento de doenças graves, em especial câncer e AIDS, fora do seu município de residência.

Nesse sentido, a política de assistência social prevê a segurança de acolhida como uma de suas primordiais funções, por meio da qual se deve garantir a provisão de necessidades básicas, como alimentação e abrigo a pessoas com restrição momentânea ou contínua de autonomia.

Essas entidades deverão ser inscritas nos CAS quando constatado seu atendimento voltado ao acolhimento, nas situações acima supracitadas.

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Comunidades terapêuticas reconhecidas pela política de saúde

→ As Comunidades Terapêuticas são instituições voltadas para o tratamento de dependentes de substâncias psicoativas por meio de internação. O acolhimento (internação para desintoxicação), destina-se aos indivíduos em tratamento das consequências físicas e psicológicas geradas pelas substâncias psicoativas, inserindo-se no âmbito da política de saúde.

Na área da saúde, as Comunidades Terapêuticas são reguladas pela Resolução RDC Nº 29/ 2011, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, que estabelece requisitos de segurança sanitária para o funcionamento das instituições.

Tratamento de dependentes de substâncias psicoativas por meio de internação não estão previstos na regulamentação da Política Nacional de Assistência

Social.

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TENDÊNCIASTENDÊNCIAS

• Regulamentação e implantação do Sistema de

Cadastro Nacional de Entidades e Organizações de

Assistência Social e do Vínculo SUAS: mecanismos

de gestão e financiamento que articulem e integrem a

rede;

• Regulação que esclareça a natureza e as finalidades

das entidades e organizações, de modo a

consolidar o caráter setorial e intersetorial das

ações na área da assistência social;

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• A existência de um marco regulatório aplicável às entidades

traduz a primazia do Estado - responsabilidade de coordenar

a política de assistência social, dispor sobre normas gerais

e organizar a oferta - e reconhece a necessidade e a

importância da participação das entidades no SUAS;

• Nessa direção, é necessário induzir o reordenamento

dos serviços ofertados pelas entidades na lógica do

modelo regulatório do SUAS.

Vamos passar, necessariamente, por um processo de transição!

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Pela atenção agradecemos!!!!!

Contato:

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