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Igreja Cristã Maranata–Contribuição EBJO Perguntas Publicada em: 23/03/2015

RTV Jesus Vem – Anunciando a Volta do Senhor Jesus http://www.rtvjesusvem.com.br

Tel. (27) 99865-4103 - Tel. (27) 98158-4854 E-mail: [email protected]

ESCOLA BÍBLICA PARA JOVENS E OBREIROS – 28/03/2015 TEMA: OPOSIÇÃO AO PROJETO DE SALVAÇÃO ASSUNTO: OPOSIÇÃO Á SAÍDA DO EGITO TEXTO FUNDAMENTAL: ÊXODO 12.1-11 EM ÊXODO 12.7, O SENHOR ESTABELECE O PROJETO DE SAÍDA DE ISRAEL DO EGITO FUNDAMENTADO NO CORDEIRO E SEU SANGUE, NA INSTITUIÇÃO DA PÁSCOA. COMENTAR OS ASPECTOS PROFÉTICOS DESSE PROJETO DE SAÍDA E A OPOSIÇÃO A ELE EM ÊXODO 10.24, NAS SEGUINTES EXPRESSÕES:

“… TOMARÃO DO SANGUE…” ÊXODO 12.7. “… NAS CASAS EM QUE O COMEREM”. ÊXODO 12.7. “… FIQUEM VOSSAS OVELHAS…” ÊXODO 10.24.

(Os textos usados neste estudo foram extraídos da Tradução de João Ferreira de Almeida, Edição Revista e Corrigida). OBSERVAÇÕES:

1. Haverá um período de 10 minutos no início da reunião para uma pequena dinâmica em classe; 2. Os textos em itálico são transcrições literais dos estudos recebidos dos grupos de jovens e obreiros.

OBJETIVO DO ESTUDO

Mostrar que: 1. A saída de Israel do Egito foi precedida de muitos sinais, porém esse momento foi marcado pela

revelação de um culto cujo centro seria o cordeiro e seu sangue. Esse culto o Senhor chamou Páscoa. O sangue passado na verga e nas ombreiras das casas dos israelitas seria a garantia da vida e o livramento para os filhos de Israel. “... Que culto é este vosso? [...] Este é o sacrifício da Páscoa ao Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu aos egípcios e livrou as nossas casas...”. (Êxodo 12.26-27)

2. Ninguém seria liberto do Egito sem o sangue e ninguém partiria sem comer a carne do cordeiro. Na caminhada para a terra prometida seria fundamental a presença do cordeiro e seu sacrifício, como mediação para servir ao Senhor. Portanto, a oposição final de Faraó se deu no sentido de privar Israel das ovelhas, o que impossibilitaria o culto, a comunhão e a adoração a Deus em sua jornada.

3. No contexto profético, essa é a oposição a ser enfrentada no memento de saída da igreja. O poder do sangue de Jesus que nos libertou um dia é o mesmo que continua operando, para comunhão e adoração ao Senhor no corpo. Toda oposição está no sentido de excluir o sangue e a estrutura de corpo.

É preciso enfrentar, como Moisés nos versos 25 e 26, toda a oposição a esse projeto.

INTRODUÇÃO Deus operou sinais extraordinários que precederam a saída de Israel do Egito. Entretanto, é importante

observar que a saída do Egito só ocorreu quando o Senhor revelou a figura do cordeiro e seu sangue num culto que se daria na última noite de Israel no Egito. O sangue seria o sinal que preservaria a vida dentro da casa. “E aquele sangue vos será por sinal” Ex 12.13.

O Espírito Santo tem sido derramado nesse momento final que antecede ao “grande e terrível dia do Senhor”. O sangue é uma revelação para a igreja da última hora.

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É fundamental entender que, embora os sinais sejam importantes, a igreja que vai sair deste mundo deve estar marcada com o sinal do sangue, que é o projeto. O sangue, que é o Espírito Santo, é quem preserva a vida dentro da casa. Ele é o sinal para a saída.

Assim como a celebração da páscoa para Israel representava ali no Egito o grande livramento da morte dos primogênitos, hoje Jesus, a nossa páscoa, representa o grande livramento da condenação do pecado.

ASPECTOS PROFÉTICOS DESSE PROJETO DE SAÍDA DE ISRAEL DO EGITO NAS SEGUINTES EXPRESSÕES:

“… TOMARÃO DO SANGUE…” ÊXODO 12.7. “E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem.”

“Tomarão do sangue”, portanto, era a necessidade de uma experiência pessoal com o sangue do cordeiro que seria sacrificado. O sangue, que era a vida que estava dentro do cordeiro, se tornaria agora a garantia da vida dentro da casa de cada hebreu. Seria uma experiência vivida por cada um deles, de tal forma que poderiam testemunhar dele às gerações futuras, uma vez que o cordeiro seria o elemento central do culto que eles prestariam ao Senhor ao longo de sua caminhada e sua história.

Assim também a igreja proclama esse projeto de salvação fundamentado no derramar do sangue do Senhor Jesus por experiência. O Espírito Santo, que é a vida que estava nEle, foi derramado sobre a igreja. Quando clamamos pelo sangue Jesus, clamamos por essa vida, por esse Espírito, cujo derramar estava profetizado no sangue vertido na cruz. Não é uma doutrina teórica, mas uma doutrina vivida por cada crente.

O Sangue na verga e nas ombreiras era a esperança de que naquela noite eles deixariam o Egito e partiriam para Canaã. O clamor pelo sangue de Jesus leva o servo a rejeitar o Egito e a desejar “Canaã”. O clamor pelo sangue de Jesus é o sinal de separação do povo de Deus em relação ao mundo.

“… NAS CASAS EM QUE O COMEREM”. ÊXODO 12.7. “E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem.”

“Nas casas” – O sangue deveria ser passado nas ombreiras e verga da porta e o cordeiro deveria ser comido por inteiro nas casas. Deveriam estar juntos naquela noite. A garantia de vida estava dentro da casa. O alimento, isto é o cordeiro assado no fogo, estava dentro da casa.

Nesse momento profético que a igreja vive é necessário estar dentro da casa. Há uma Obra, há um abrigo nessa hora de noite. O alimento revelado está dentro da casa. A vida está na unidade do corpo. Precisamos atender o conselho do Senhor que disse: “... nenhum de vós saia da porta da sua casa até à manhã.” Êxodo 12.22.

A doutrina do clamor pelo sangue de Jesus é para ser vivida no interior do “corpo”. “Em que o comerem” – O cordeiro era o alimento para a partida. Deveria ser assado no fogo e não

cozido na água, como era comum. Portanto, o projeto para a saída era o cordeiro e o sangue. Esse é o projeto para a saída da igreja: A carne do Cordeiro e o seu Sangue, Corpo e Sangue. O Senhor

Jesus falou sobre esse projeto quando disse: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna.” João 6.54.

Portanto, a igreja fiel entendeu que seu preparo para a saída deste mundo se dá no corpo. O crente se alimenta do cordeiro assado no fogo. As revelações que norteiam a igreja é resultado da ação do fogo do Espírito Santo no corpo.

A experiência vivida por essa igreja vai além da compreensão natural de “corpo” como simplesmente uma instituição organizada regida por normas, dogmas, estatutos, interpretações teológicas e princípios filosóficos, dirigido por uma liderança (isso é cordeiro cozido em água), mas o corpo é uma revelação do Espírito Santo. É um organismo vivo, porque o fogo do Espírito Santo está vivo nele. O alimento que nutre a alma do membro desse corpo e o prepara para a vinda gloriosa do Senhor Jesus vem das revelações dadas no

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corpo. Mesmo quando a revelação nos contraria em nossa razão estamos sendo alimentados, pois o cordeiro deveria ser comido com a cabeça, pés e fressura (vísceras).

ASPECTOS PROFÉTICOS DA OPOSIÇÃO AO PROJETO DE SAÍDA DE ISRAEL DO EGITO, NA SEGUINTE EXPRESSÃO:

“… FIQUEM VOSSAS OVELHAS…” ÊXODO 10.24. “Então Faraó chamou a Moisés e disse: Ide, servi ao Senhor; somente fiquem as vossas ovelhas e as vossas vacas; vão também convosco as vossas crianças.”

Faraó se opôs à saída de Israel do Egito de todas as formas e com muitas propostas. Porém, no momento em que o Egito foi atingido com as trevas, o penúltimo sinal no Egito, a proposta de Faraó foi que ficassem as ovelhas e as vacas e o povo partisse.

Reter as ovelhas era retirar do povo o centro do culto que agradava a Deus. Era retirar o sacrifício. O sangue era o projeto de resgate. Esse projeto estava na mente de Deus e permeava toda a história desde o Genesis. Moisés sabia que o Senhor lhes tiraria do Egito para servi-Lo em sua terra. Ele sabia também que não seria possível servir ao Senhor sem a mediação do sangue, sem a oferta de sacrifício. Por isso disse que nem uma unha ficaria fazendo referência às ovelhas e gado, pois nada do sacrifício seria desprezado. Isso estava alinhado com o projeto da saída em Êxodo 12, quando o Senhor disse que o cordeiro seria comido com a cabeça e os pés, e a fressura. Então, nem uma unha ficaria.

“Moisés, porém, disse: Tu também darás em nossas mãos sacrifícios e holocaustos, que ofereçamos ao Senhor, nosso Deus. E também o nosso gado há de ir conosco, nem uma unha ficará; porque daquele havemos de tomar para servir ao Senhor, nosso Deus.” Êxodo 10.25-26.

A sutileza, portanto, da proposta de Faraó visava descaracterizar o culto que seria prestado ao Senhor. O culto poderia ter tudo, menos o sangue, pois não haveria ovelhas.

Vivemos um momento profético onde as trevas cobrem o mundo. Toda iniciativa que visa anular, ou

desacreditar o poder do sangue de Jesus nesse momento é própria daqueles que estão nas trevas, sem a luz da revelação. A igreja fiel sabe que não pode servir ao Senhor sem a mediação desse sangue. Entendemos que vamos sair, porque discernirmos o mistério do Corpo e o Sangue. “Comemos e bebemos” com o compromisso de anunciarmos que o Senhor Jesus vem.

“Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor até que venha”. I Cor 11.26

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“… TOMARÃO DO SANGUE…” ÊXODO 12.7. “… NAS CASAS EM QUE O COMEREM”. ÊXODO 12.7. “… FIQUEM VOSSAS OVELHAS…” ÊXODO 10.24.

(Os textos usados neste estudo foram extraídos da Tradução de João Ferreira de Almeida, Edição Revista e Corrigida). OBSERVAÇÕES:

1. Haverá um período de 10 minutos no início da reunião para uma pequena dinâmica em classe; 2. Os textos em itálico são transcrições literais dos estudos recebidos dos grupos de jovens e obreiros.

OBJETIVO DO ESTUDO

Mostrar que: 1. A saída de Israel do Egito foi precedida de muitos sinais, porém esse momento foi marcado pela

revelação de um culto cujo centro seria o cordeiro e seu sangue. Esse culto o Senhor chamou Páscoa. O sangue passado na verga e nas ombreiras das casas dos israelitas seria a garantia da vida e o livramento para os filhos de Israel. “... Que culto é este vosso? [...] Este é o sacrifício da Páscoa ao Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu aos egípcios e livrou as nossas casas...”. (Êxodo 12.26-27)

2. Ninguém seria liberto do Egito sem o sangue e ninguém partiria sem comer a carne do cordeiro. Na caminhada para a terra prometida seria fundamental a presença do cordeiro e seu sacrifício, como mediação para servir ao Senhor. Portanto, a oposição final de Faraó se deu no sentido de privar Israel das ovelhas, o que impossibilitaria o culto, a comunhão e a adoração a Deus em sua jornada.

3. No contexto profético, essa é a oposição a ser enfrentada no memento de saída da igreja. O poder do sangue de Jesus que nos libertou um dia é o mesmo que continua operando, para comunhão e adoração ao Senhor no corpo. Toda oposição está no sentido de excluir o sangue e a estrutura de corpo.

É preciso enfrentar, como Moisés nos versos 25 e 26, toda a oposição a esse projeto.

INTRODUÇÃO Deus operou sinais extraordinários que precederam a saída de Israel do Egito. Entretanto, é importante

observar que a saída do Egito só ocorreu quando o Senhor revelou a figura do cordeiro e seu sangue num culto que se daria na última noite de Israel no Egito. O sangue seria o sinal que preservaria a vida dentro da casa. “E aquele sangue vos será por sinal” Ex 12.13.

O Espírito Santo tem sido derramado nesse momento final que antecede ao “grande e terrível dia do Senhor”. O sangue é uma revelação para a igreja da última hora.

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É fundamental entender que, embora os sinais sejam importantes, a igreja que vai sair deste mundo deve estar marcada com o sinal do sangue, que é o projeto. O sangue, que é o Espírito Santo, é quem preserva a vida dentro da casa. Ele é o sinal para a saída.

Assim como a celebração da páscoa para Israel representava ali no Egito o grande livramento da morte dos primogênitos, hoje Jesus, a nossa páscoa, representa o grande livramento da condenação do pecado.

ASPECTOS PROFÉTICOS DESSE PROJETO DE SAÍDA DE ISRAEL DO EGITO NAS SEGUINTES EXPRESSÕES:

“… TOMARÃO DO SANGUE…” ÊXODO 12.7. “E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem.”

“Tomarão do sangue”, portanto, era a necessidade de uma experiência pessoal com o sangue do cordeiro que seria sacrificado. O sangue, que era a vida que estava dentro do cordeiro, se tornaria agora a garantia da vida dentro da casa de cada hebreu. Seria uma experiência vivida por cada um deles, de tal forma que poderiam testemunhar dele às gerações futuras, uma vez que o cordeiro seria o elemento central do culto que eles prestariam ao Senhor ao longo de sua caminhada e sua história.

Assim também a igreja proclama esse projeto de salvação fundamentado no derramar do sangue do Senhor Jesus por experiência. O Espírito Santo, que é a vida que estava nEle, foi derramado sobre a igreja. Quando clamamos pelo sangue Jesus, clamamos por essa vida, por esse Espírito, cujo derramar estava profetizado no sangue vertido na cruz. Não é uma doutrina teórica, mas uma doutrina vivida por cada crente.

O Sangue na verga e nas ombreiras era a esperança de que naquela noite eles deixariam o Egito e partiriam para Canaã. O clamor pelo sangue de Jesus leva o servo a rejeitar o Egito e a desejar “Canaã”. O clamor pelo sangue de Jesus é o sinal de separação do povo de Deus em relação ao mundo.

“… NAS CASAS EM QUE O COMEREM”. ÊXODO 12.7. “E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem.”

“Nas casas” – O sangue deveria ser passado nas ombreiras e verga da porta e o cordeiro deveria ser comido por inteiro nas casas. Deveriam estar juntos naquela noite. A garantia de vida estava dentro da casa. O alimento, isto é o cordeiro assado no fogo, estava dentro da casa.

Nesse momento profético que a igreja vive é necessário estar dentro da casa. Há uma Obra, há um abrigo nessa hora de noite. O alimento revelado está dentro da casa. A vida está na unidade do corpo. Precisamos atender o conselho do Senhor que disse: “... nenhum de vós saia da porta da sua casa até à manhã.” Êxodo 12.22.

A doutrina do clamor pelo sangue de Jesus é para ser vivida no interior do “corpo”. “Em que o comerem” – O cordeiro era o alimento para a partida. Deveria ser assado no fogo e não

cozido na água, como era comum. Portanto, o projeto para a saída era o cordeiro e o sangue. Esse é o projeto para a saída da igreja: A carne do Cordeiro e o seu Sangue, Corpo e Sangue. O Senhor

Jesus falou sobre esse projeto quando disse: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna.” João 6.54.

Portanto, a igreja fiel entendeu que seu preparo para a saída deste mundo se dá no corpo. O crente se alimenta do cordeiro assado no fogo. As revelações que norteiam a igreja é resultado da ação do fogo do Espírito Santo no corpo.

A experiência vivida por essa igreja vai além da compreensão natural de “corpo” como simplesmente uma instituição organizada regida por normas, dogmas, estatutos, interpretações teológicas e princípios filosóficos, dirigido por uma liderança (isso é cordeiro cozido em água), mas o corpo é uma revelação do Espírito Santo. É um organismo vivo, porque o fogo do Espírito Santo está vivo nele. O alimento que nutre a alma do membro desse corpo e o prepara para a vinda gloriosa do Senhor Jesus vem das revelações dadas no

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corpo. Mesmo quando a revelação nos contraria em nossa razão estamos sendo alimentados, pois o cordeiro deveria ser comido com a cabeça, pés e fressura (vísceras).

ASPECTOS PROFÉTICOS DA OPOSIÇÃO AO PROJETO DE SAÍDA DE ISRAEL DO EGITO, NA SEGUINTE EXPRESSÃO:

“… FIQUEM VOSSAS OVELHAS…” ÊXODO 10.24. “Então Faraó chamou a Moisés e disse: Ide, servi ao Senhor; somente fiquem as vossas ovelhas e as vossas vacas; vão também convosco as vossas crianças.”

Faraó se opôs à saída de Israel do Egito de todas as formas e com muitas propostas. Porém, no momento em que o Egito foi atingido com as trevas, o penúltimo sinal no Egito, a proposta de Faraó foi que ficassem as ovelhas e as vacas e o povo partisse.

Reter as ovelhas era retirar do povo o centro do culto que agradava a Deus. Era retirar o sacrifício. O sangue era o projeto de resgate. Esse projeto estava na mente de Deus e permeava toda a história desde o Genesis. Moisés sabia que o Senhor lhes tiraria do Egito para servi-Lo em sua terra. Ele sabia também que não seria possível servir ao Senhor sem a mediação do sangue, sem a oferta de sacrifício. Por isso disse que nem uma unha ficaria fazendo referência às ovelhas e gado, pois nada do sacrifício seria desprezado. Isso estava alinhado com o projeto da saída em Êxodo 12, quando o Senhor disse que o cordeiro seria comido com a cabeça e os pés, e a fressura. Então, nem uma unha ficaria.

“Moisés, porém, disse: Tu também darás em nossas mãos sacrifícios e holocaustos, que ofereçamos ao Senhor, nosso Deus. E também o nosso gado há de ir conosco, nem uma unha ficará; porque daquele havemos de tomar para servir ao Senhor, nosso Deus.” Êxodo 10.25-26.

A sutileza, portanto, da proposta de Faraó visava descaracterizar o culto que seria prestado ao Senhor. O culto poderia ter tudo, menos o sangue, pois não haveria ovelhas.

Vivemos um momento profético onde as trevas cobrem o mundo. Toda iniciativa que visa anular, ou

desacreditar o poder do sangue de Jesus nesse momento é própria daqueles que estão nas trevas, sem a luz da revelação. A igreja fiel sabe que não pode servir ao Senhor sem a mediação desse sangue. Entendemos que vamos sair, porque discernirmos o mistério do Corpo e o Sangue. “Comemos e bebemos” com o compromisso de anunciarmos que o Senhor Jesus vem.

“Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor até que venha”. I Cor 11.26


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