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I Seminário Internacional de Licenciamento Ambiental Offshore

Local: Centro Cultural FGV

Endereço: Praia de Botafogo, 186 - Botafogo, Rio de Janeiro/RJ

Data: 07 Novembro 2018

Horário: 08:00

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A FGV Energia e o Grupo de Estudos de Licenciamento Ambiental da AmCham Rio têm o prazer de apresentar o I

Seminário Internacional de Licenciamento Ambiental Offshore. O evento reunirá os principais atores do segmento

do meio ambiente ligados ao setor de óleo e gás para discutir temas de grande relevância para o setor, como: a

avaliação ambiental integrada, oportunidades de desenvolvimento e gestão do licenciamento no Brasil, novas

tecnologias para o descomissionamento e a importância de um banco de dados integrado, além de promover um

rico intercâmbio de conhecimento com experiências internacionais.

Link:

https://portal.fgv.br/eventos/i-seminario-internacional-licenciamento-ambiental-offshore

I Seminário sobre Matriz e Segurança Energética Brasileira e 14°

Brazil Energy and Power

Local: Centro Cultural FGV

Endereço: Praia de Botafogo, 186 - Botafogo, Rio de Janeiro/RJ

Data: 08 Novembro 2018

Horário: 09:00

A FGV Energia e a AmCham Rio, realizarão no dia 08 de novembro de 2018, a 8ª edição do Seminário sobre Matriz

e Segurança Energética Brasileira e 14º Brazil Energy and Power, no Centro Cultural FGV.

Entendendo que o país vive um momento oportuno e urgente para o debate sobre nossa matriz energética, os

temas desse ano incluem: O papel do gás natural na matriz energética brasileira; Downstream – política de preços,

competitividade no refino e impactos socioeconômicos; Revisão das regras de integração da geração distribuída

em 2019; Oportunidades e desafios para o desenvolvimento da smart grid no Brasil e Revisão do modelo de

contratação (lastro de energia, leilões regionais e outros).

Link:

https://portal.fgv.br/eventos/i-seminario-sobre-matriz-e-seguranca-energetica-brasileira-e-14deg-brazil-energy-and-power

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COMERCIAL

ABUSO COMERCIAL

Leasing não pode incluir cláusula de antecipação de parcelas, diz STJ

17 de outubro de 2018, 15h55

Por Gabriela Coelho É nula a cláusula de contrato de arrendamento mercantil, o leasing, que autoriza a cobrança das parcelas a vencer na hipótese de rescisão antecipada do contrato por perda do bem sem culpa do arrendatário. Este foi o entendimento aplicado, por unanimidade, pela 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, mantendo decisão anterior do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A discussão girou em torno de um pedido ajuizado pela Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do RJ, sustentando a abusividade das cláusulas e o enriquecimento das instituições financeiras que as aplicavam.

O TJ-RJ estabeleceu que a devolução dos valores pagos indevidamente pelos contratantes ocorresse de forma simples e condenou as instituições a restituírem, em dobro, todos os valores cobrados de forma irregular. Além disso, determinou que elas apresentassem registro individualizado que permita verificar o tempo efetivo de duração dos contratos de arrendamento celebrados nos últimos 10 anos.

As instituições, então, recorreram ao STJ alegando que as consequências pela perda do bem deveriam correr exclusivamente à conta do arrendatário, devendo ser pagas as parcelas referentes à contraprestação pela utilização temporária do bem, sob pena de desnaturação da qualificação jurídica do contrato.

Sem fundamentação Na decisão, a relatora, ministra Nancy Andrighi afirmou que diante da falta de fundamentação apta a superar as conclusões do acórdão do TJ-RJ, não existem motivos para reformá-las. A relatora deu parcial provimento apenas para restringir a condenação à possibilidade de cobrança de parcelas vencidas na hipótese de o arrendatário ter contratado seguro em resguardo do bem arrendado. Para a ministra, a natureza do contrato de arrendamento mercantil é sinalagmático. "A cobrança antecipada do Valor Residual Garantido não descaracteriza o contrato de leasing como uma compra e venda de prestação. Diante do conteúdo de locação existente no contrato de arrendamento mercantil a primeira obrigação do locador/arrendador consiste na entrega da coisa sem a qual o contrato não pode preencher sua função econômica", disse. "A prestação que fica impossibilitada de ser cumprida com a perda do bem por força maior ou caso fortuito é aquela que cabe ao arrendador, de colocar à disposição do uso e do gozo do arrendatário, sendo o pagamento das parcelas devidas pelo arrendatário a prestação correlata que permanece podendo ser exercitada", acrescentou.

A ministra também definiu o alcance da decisão ao afirmar que "os efeitos e a eficácia da sentença têm validade em todo território nacional, uma vez que não estão circunscritos a lindes geográficos, mas aos limites objetivos e subjetivos do que foi decidido".

Riscos A ministra ressaltou ainda que as regras da teoria dos riscos a serem aplicadas ao contrato de arrendamento não se confundem com as regras do contrato de compra e venda com reservas de domínio.

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“O bem objeto de contrato de arrendamento mercantil pode ser, por força da norma contida no artigo 7º da resolução 2.309/96 do Bacen, submetido a garantia por meio de contrato de seguro, por meio do qual o arrendador tem seu interesse de obter lucro ao menos parcialmente protegido pela indenização securitária. Nessa hipótese, nem o bem, que se perdeu, nem a indenização securitária são repassadas ao arrendatário, sendo essa a parte que é privada, a despeito de ausência de culpa. Da prestação a que tem direito, que é a de ter o bem a sua disposição”, disse.

Clique aqui para ler o voto da ministra Nancy Andrighi REsp 1.658.568 Gabriela Coelho é repórter da revista Consultor Jurídico Revista Consultor Jurídico, 17 de outubro de 2018, 15h55

CONSUMO

LITÍGIO EM DEBATE

Cláusula arbitral em contratos de adesão

não impede consumidor de ir à Justiça

18 de outubro de 2018, 12h22

A cláusula arbitral não impede o consumidor de procurar a via judicial para solucionar um litígio. Esse é o entendimento da 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, que afirmou ser possível esse tipo de solução extrajudicial em contratos de adesão, mas desde que haja concordância entre as partes, pois o consumidor sempre terá a possibilidade de optar por levar o caso à Justiça.

O autor da ação que resultou no recurso especial buscava a rescisão contratual e a restituição das quantias pagas após desistir de comprar um imóvel. Em primeiro grau, os pedidos foram julgados parcialmente procedentes. O Tribunal de Justiça de Goiás, porém, declarou a incompetência da Justiça comum para julgar a ação, tendo em vista a existência de cláusula arbitral entre as partes.

Segundo a empresa, essa cláusula foi redigida em negrito e exigiu a assinatura do comprador. Nela estava estabelecido que todas as controvérsias do contrato seriam resolvidas por arbitragem.

Nulidade Para a relatora do recurso, ministra Nancy Andrighi, a relação de consumo do caso está corporificada em um contrato de adesão, como foi reconhecido em primeiro grau. Segundo ela, a dúvida seria se nesse tipo de contrato haveria incompatibilidade entre as leis consumeristas e a da arbitragem. A ministra disse que o Código de Defesa do Consumidor (CDC) se limitou a vedar a adoção prévia e compulsória desse tipo de solução extrajudicial no momento da celebração do contrato, mas não impediu que, posteriormente, havendo consenso entre as partes, fosse instaurado o procedimento arbitral diante de eventual litígio.

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Segundo explicou, a aparente incompatibilidade das normas não se sustenta ao se aplicar o princípio da especialidade das normas, uma vez que a Lei de Arbitragem versou apenas sobre contratos de adesão genéricos, subsistindo, portanto, a disposição do CDC nas hipóteses em que o contrato, mesmo que de adesão, regule uma relação de consumo.

“Ainda que o contrato chame a atenção para o fato de que se está optando pela arbitragem, o consumidor, naquele momento, não possui os elementos necessários à realização de uma escolha informada”, explicou a ministra ao citar precedentes do STJ no sentido de considerar nula a convenção de arbitragem compulsoriamente imposta ao consumidor.

Três regramentos Em seu voto, ela esclareceu que, com a promulgação da Lei de Arbitragem, passaram a conviver em harmonia três regramentos de diferentes graus de especificidade. A regra geral impõe a observância da arbitragem quando pactuada pelas partes, com a derrogação da jurisdição estatal. A regra específica, contida no artigo 4º da Lei 9.307/96, é aplicável aos contratos de adesão genéricos, restringindo a eficácia da cláusula compromissória. Por fim, há a regra ainda mais específica, no artigo 51 do CDC, que impõe a nulidade de cláusula que determine a utilização compulsória da arbitragem, em contratos de adesão ou não.

“A atitude do consumidor de promover o ajuizamento da ação principal perante o juízo estatal evidencia, ainda que de forma implícita, a sua discordância em submeter-se ao procedimento arbitral, não podendo, pois, nos termos do CDC, prevalecer a cláusula que impõe a sua utilização, visto ter-se dado de forma compulsória”, informou.

A 3ª Turma deu provimento ao recurso especial para determinar o retorno do processo ao TJ-GO, a fim de prosseguir no julgamento, afastada a cláusula arbitral. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ.

Clique aqui para ler a decisão. REsp 1.753.041 Revista Consultor Jurídico, 18 de outubro de 2018, 12h22

EMPRESARIAL

DEFESA DO CONSUMIDOR

Consorciadas respondem solidariamente por acidente com uma delas, diz STJ

17 de outubro de 2018, 7h42

Empresas integrantes de consórcio de transporte coletivo urbano respondem solidariamente por acidente envolvendo ônibus de propriedade de apenas uma delas. Com esse entendimento, a 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça manteve companhias consorciadas no polo passivo de uma ação indenizatória.

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Nos autos, os recorrentes pedem indenização pelos danos sofridos em razão de um atropelamento causado por ônibus de empresa consorciada que opera parte do transporte coletivo urbano na cidade do Rio de Janeiro. Em recurso especial, os autores querem que todas as empresas integrantes do consórcio sejam incluídas no rol de legitimados a responder pelo dano.

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro manteve a decisão do juiz de primeiro grau que acolheu a preliminar de ilegitimidade passiva do consórcio e das outras duas empresas consorciadas, entendendo que, devidamente identificada a proprietária do veículo causador do dano, não teria aplicabilidade a teoria da aparência.

Mas a decisão foi reformada no STJ. Segundo a relatora do caso, ministra Nancy Andrighi, há solidariedade entre as sociedades consorciadas em relação às obrigações derivadas de relação de consumo, conforme previsão no artigo 28, parágrafo 3º, do Código de Defesa do Consumidor, “desde que essas obrigações guardem correlação com a esfera de atividade do consórcio”.

“Ademais, impende assinalar que a solidariedade que ora se propugna não impede, de forma alguma, que a consorciada prejudicada por ato praticado por outra participante insurja-se regressivamente contra quem, de fato, causou o dano, apenas não podendo se eximir do dever de indenizar quando acionada pelo consumidor”, esclareceu a ministra.

Em seu voto, a relatora explicou que, como regra geral, as sociedades consorciadas apenas se obrigam nas condições previstas no respectivo contrato, não havendo presunção de solidariedade, de acordo com o artigo 278 da Lei 6.404/76.

Contudo, a ministra afirmou que essa regra não é absoluta, sendo afastada nas hipóteses em que há interesse preponderante sobre a autonomia patrimonial das integrantes do consórcio.

“Em matéria consumerista, a previsão de solidariedade entre as empresas consorciadas justifica-se pela necessidade de se atribuir máxima proteção ao consumidor, mediante o alargamento da base patrimonial hábil a suportar a indenização. Constitui, pois, mecanismo de garantia do consumidor quanto ao ressarcimento dos danos sofridos”, disse.

Ela ressaltou que essa previsão não significa a desconsideração da personalidade jurídica das empresas, mas sim a atribuição de responsabilidade a terceiros em razão do vínculo jurídico mantido com o causador do dano.

Ilegitimidade do consórcio A ministra Nancy Andrighi ressaltou, por outro lado, que a situação é distinta em relação à legitimidade do consórcio. Segundo ela, a disposição contida no artigo 28 do CDC se restringe a criar hipótese de solidariedade entre as participantes, e não entre estas e o próprio consórcio. “Observado o princípio geral insculpido no artigo 265 do Código Civil, segundo o qual a solidariedade entre devedores não se presume, resultando ou da lei ou do acordo de vontade das partes, apenas deve ser imputada responsabilidade ao consórcio por obrigação de um de seus participantes quando assim o dispuser o respectivo ato constitutivo, o que não é a hipótese dos autos”, disse a relatora. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ. Clique aqui para ler a decisão. Revista Consultor Jurídico, 17 de outubro de 2018, 7h42

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FINANCEIRO

QUEBRA DE CONFIANÇA

Enviar dados bancários de cliente para

e-mail pessoal é motivo para justa causa

16 de outubro de 2018, 19h50

Manipular dados de clientes de forma ilegal é motivo para que bancário seja demitido por justa causa. Com este entendimento, a Subseção II Especializada em Dissídios Individuais (SDI-2) do Tribunal Superior do Trabalho negou provimento ao recurso interposto por um ex-bancário que pretendia reverter sua dispensa.

O trabalhador copiou dados sigilosos de clientes e os enviou para o seu e-mail privado, deixando as informações expostas em ambiente desprotegido. Por maioria, os ministros entenderam que ele descumpriu norma de segurança empresarial e que a conduta poderia causar prejuízo incalculável para o banco.

Punição excessiva A decisão foi tomada em recurso ordinário na ação rescisória ajuizada pelo bancário após o trânsito em julgado da sentença em que foi reconhecida a justa causa e indeferido o pedido de reintegração no emprego e de pagamento de verbas rescisórias. No seu entendimento, a decisão que indeferiu a reversão da dispensa contrariou o artigo 482, alínea “h”, da CLT, que prevê a indisciplina e a insubordinação como motivos para a dispensa por justa causa.

Segundo ele, a pena havia sido excessivamente severa e desproporcional à conduta que lhe fora atribuída. “A sentença transformou um fato isolado em uma conduta reiterada”, sustentou.

Falta grave O relator do recurso ordinário, ministro Douglas Alencar Rodrigues, observou que, embora única, a falta cometida pelo bancário poderia causar “prejuízo incalculável” ao banco. “É evidente a quebra de confiança necessária à continuidade do vínculo de emprego com a instituição financeira”, afirmou. “Assim, não se revela desproporcional a ruptura contratual por justa causa motivada em uma única conduta faltosa do trabalhador”, concluiu. A decisão foi por maioria. Ficou vencida a ministra Delaíde Miranda Arantes, que entendeu ter havido desproporção entre a conduta do empregado e a penalidade aplicada. Com informações da Assessoria de Imprensa do TST. Processo RO-101576-28.2016.5.01.0000 Revista Consultor Jurídico, 16 de outubro de 2018, 19h50

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Justiça de SP

Débito originado de instrumento particular levado à protesto é declarado inexigível

No caso, genro protestou contrato no qual avó materna

se comprometeu a depositar valores para neta.

domingo, 21 de outubro de 2018

A juíza de Direito Daniela Pazzeto Meneghine Conceição, da 39ª vara Cível de SP, declarou inexigível

débito constante de instrumento particular levado à protesto. A magistrada ainda condenou o requerido

a pagar R$ 5 mil por danos morais.

No caso dos autos, a autora, por meio do instrumento particular, se obrigou a depositar na conta

poupança de sua neta o equivalente a meio salário, mensalmente, até que ela completasse 21 anos,

sem fixar qualquer contrapartida à beneficiária, sua neta, ou aos seus genitores.

O pai, então, protestou o contrato, anexado a um boleto de pagamento com vencimento datado no dia

30 de junho de 2018. Depois disso, a avó ajuizou a ação declaratória de inexistência de dívida

obrigacional.

Em sua decisão, a magistrada destacou que diante da liberalidade pura, simples e incondicional

externado pela autora, o animus donandi presente na relação contratualmente estabelecida que, por

tratar-se de um contrato de doação pura, dispensa a aceitação do absolutamente incapaz, tal como

prevê o artigo 543 do CC/02.

A magistrada ressaltou também que ninguém pode ser compelido a cumprir promessa de doação que

que, diante de seu caráter de liberalidade que é da essência da doação, não é vinculante, conforme

expressamente dispõe o art. 538 do CC.

A juíza lembrou, inclusive, que no STJ já foi decidido que a promessa de doação pura é inexigível

judicialmente. “Lá também foi proclamado que a promessa de doação, considerada obrigação de

cumprir liberalidade, que não se quer ou não se pode mais praticar, não existe no direito brasileiro.”

Nesse sentido, a magistrada entendeu que o envio do instrumento particular à protesto foi indevido,

presumindo-se os danos daí advindo.

Além disso, pontuou ser obvio que a pessoa cujo nome esteja incluído em Cartórios de protesto fica

prejudicada, pois não tem qualquer credibilidade da praça. “Logo, se a negativação/protesto ou sua

manutenção se mostram indevidas, o negativado tem direito a receber indenização do ofensor, eis que

nossa Carta Magna confere ampla proteção à honra do cidadão.”

A ação foi ajuizada pela advogada Maria Claudia Chaves Góes em defesa dos interesses da avó da

menor. O processo tramita em segredo de justiça.

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PL 10042/18

Aprovado PL que fixa prazo para STF julgar mérito após concessão de cautelar

Pelo texto, o prazo poderá ser prorrogado uma vez por igual período.

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

A CCJ da Câmara dos Deputados aprovou o PL 10.042/18, que estabelece prazo de 180 dias para o

julgamento de mérito do STF depois de concessão de medida cautelar. Pelo texto, o prazo poderá ser

prorrogado uma vez por igual período, depois disso, se o mérito não tiver sido julgado, a cautelar

perderá eficácia.

O prazo proposto pelo projeto vale para ADIns, ADPFs ou mandados de segurança. A proposta altera

leis que regulamentam estes processos e, de acordo com o texto, o Supremo deverá publicar em seção

especial do DOU a parte dispositiva da decisão em até dez dias.

Segundo o relator, deputado Chico Alencar, "a concessão monocrática de liminares, sem o rápido

julgamento do mérito pelo Plenário da Corte, tem se mostrado uma grave distorção no exercício da

função jurisdicional, perpetuando decisões que, por definição, devem ser precárias".

O projeto tramitou em caráter conclusivo e, portanto, segue para a análise do Senado, a não ser que

haja recurso para votação pelo Plenário.

PL 10.042/18

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PRESUNÇÕES REPROVÁVEIS EM AUTUAÇÕES FISCAIS

Por Bianca Delgado Pinheiro *

Artigo veiculado no jornal VALOR ECONÔMICO em 15/10/2018.

Fonte:

https://www.valor.com.br/imprimir/noticia/5923027/legislacao/5923027/presuncoes-reprovaveis-em-autuacoes-fiscais

Alguns temas tributários se mantêm, concepções são atualizadas, análises aprofundadas, tem-se conhecimento

dos argumentos divergentes, precedentes ultrapassados e outros revestidos da evolução dos tempos. E na

vanguarda o pensamento de que a relação contribuinte x fiscalização deve amadurecer, de modo a estreitar a

confiança, para um trabalho fiscal mais produtivo a todos.

Adentrando-se na permanente controvérsia que envolve os créditos de ICMS da aquisição de insumos e produtos

intermediários, autuações fiscais ainda chamam a atenção por manter um trabalho fiscal ultrapassado, sem

verificação pontual e fundamentada, partindo do pressuposto "contribuinte sonegador".

Ainda há autuações fiscais em diversos Estados com a exigência de ICMS decorrente da glosa de créditos de

imposto incidente na aquisição de produtos intermediários, com premissas passíveis de desconstrução em simples

acompanhamento de um dia de produção. Nestes casos, a autuação se dá com a constatação de recolhimento a

menor de ICMS em razão do aproveitamento indevido de créditos do imposto de aquisições de materiais de uso e

consumo. Ocorre que a controvérsia se atém à natureza dos produtos adquiridos.

A relação entre contribuinte e Fisco deve amadurecer, estabelecendo relação inicial de confiança

Como exemplo, recente autuação por parte da Secretaria de Estado da Fazenda de Minas Gerais glosou créditos

do imposto que, na realidade, referem-se à aquisição de produtos intermediários exauridos no processo produtivo.

A fiscalização estadual sequer visitou a empresa para certificar a natureza dos produtos e sua destinação e desgaste

na produção. Há produtos tão específicos que o registro contábil, por si só, jamais conferiria informações bastantes

para autuar ou não autuar. E tal situação se vê em outros Estados.

Visualizar o processo produtivo da empresa, entender a aplicação dos insumos e produtos intermediários é o

mínimo para autuações que afastam a aplicação e exaurimento no processo produtivo. A glosa do crédito deve ser

fundamentada e não partir de trabalho fiscal generalista, embasado em premissas e presunções equivocadas e

frágeis para quem conhece o processo produtivo específico.

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É impossível presumir a utilização de insumos e produtos intermediários em produção específica sem conhecer o

processo produtivo. E ainda há autuações fiscais sem verificação local, respaldada em registro contábil, presumindo

a não aplicação dos produtos na produção. Ora, alguns produtos, pelo nome industrial, não permitem sequer saber

do que se tratam.

A autoridade fiscal, na ânsia arrecadatória e com o pressuposto de sonegação, lavra o auto de infração de ICMS,

com planilha indicando milhares de produtos e de notas fiscais (milhares, sem exagero), extraídos de registros

contábeis, sem distinção.

O pressuposto da sonegação e de que o contribuinte burlou o Fisco prevalece para a fiscalização.

Retomando o exemplo dado, em lançamentos decorrentes de glosa de créditos de ICMS decorrente da aquisição

de produtos intermediários consumidos no processo produtivo, é patente a necessidade de avaliação pela

fiscalização pautada na boa-fé do contribuinte e não na evasão fiscal.

Não é demais suscitar que, atentando-se para a legislação tributária vigente, a caracterização do produto

intermediário, na modalidade consumo imediato e integral, cujo imposto incidente na aquisição é passível de

creditamento, exige, concorrentemente, os seguintes fatores: produto individualizado; consumido na linha principal

de produção e com exaurimento, ainda que parcial, em decorrência de seu emprego no processo industrial; e

produto essencial na fabricação do novo produto.

Em outras palavras, o produto intermediário é aquele que, ainda que não integre o produto final, é essencial e

consumido, ainda que parcialmente, durante o processo produtivo.

Como autuar sem conhecer o processo produtivo, ainda mais e casos em que há lista de produtos em que alguns

nomes sequer traduzem a que se destinam?

E ainda é comum: a autoridade fiscal, sem averiguar o processo produtivo da companhia, ao usar critérios

presuntivos, levanta extensa lista de materiais adquiridos, sem distinção e sem conhecimento do processo

produtivo.

A defesa, por óbvio, demonstrará a definição legal de produtos intermediários, evidências da natureza e

exaurimento na produção, e pedirá prova pericial. Prova pericial necessária, pois se trata de glosa de créditos de

imposto da aquisição de produtos intermediários, sendo óbvia a necessidade de conhecer o processo produtivo.

A crítica está aí: como fiscalizar créditos de ICMS da entrada de produtos intermediários sem visitar a empresa e

visualizar a destinação e exaurimento dos produtos em processo técnico.

O que se espera, a partir daí, é que não seja o contribuinte tolhido, senão dizer, impedido, da ampla defesa e

contraditório com a prova pericial no decorrer do processo administrativo, oportunidade em que o fisco, em visita

local, conhecerá a aplicação e exaurimento dos produtos na produção.

Este contexto nos demonstra que a relação contribuinte x Fisco deve amadurecer, estabelecendo a relação inicial

de confiança e verificação da verdade material, que deve nortear o ato administrativo.

O amadurecimento da relação contribuinte versus fiscalização deve ser ajustado para contribuinte E fiscalização,

isto é o que se espera. Por óbvio, não se afasta o poder fiscalizatório e a busca pela arrecadação, mas deve-se

partir da verificação fiscal pelo princípio da verdade material, e não pelo pressuposto "contribuinte sonegador".

* Bianca Delgado Pinheiro é coordenadora do Departamento Tributário de Décio Freire e Advogados,

professora de direito tributário em curso de pós-graduação e ex-conselheira no Conselho

Administrativo de Recursos Fiscais - Carf/MF (2011/2014).

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DIREITOS FUNDAMENTAIS

Receita não pode exigir dois médicos para

comprovar isenção de IPI a deficiente

21 de outubro de 2018, 13h52

É suficiente a assinatura de apenas um médico do Sistema Único de Saúde em laudo de avaliação física que comprova deficiência para obtenção de isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra de automóvel, ao contrário do que prevê a Orientação Normativa da Receita Federal do Brasil (RFB).

Com esse entendimento, o juiz Leonardo Cacau Santos La Bradbury, da 2ª Vara Federal de Florianópolis, declarou ilegal a exigência de assinatura de dois médicos da mesma unidade do Sistema Único de Saúde (SUS) no laudo de avaliação física que comprova deficiência para obtenção de isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra de automóvel. A decisão foi tomada em uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Federal contra a União.

Segundo o juiz, o “ordenamento jurídico brasileiro, desde a Constituição infraconstitucional, está voltado para assegurar os direitos fundamentais das pessoas com deficiência, situação que, contrariamente, não é assegurada pelo Anexo V da Instrução Normativa RFB nº 1769, de 18 de dezembro de 2017, que exige que o laudo de avaliação para fins de reconhecimento da isenção de IPI seja assinado por dois médicos da mesma unidade do SUS”.

Para declarar ilegalidade da exigência, o juiz comparou a situação com o reconhecimento da deficiência para fins de concessão da aposentadoria para pessoa com deficiência, que exige o laudo de um médico e de um assistente social.

Para Bradbury, como a aposentadoria gera mais despesa, “não pode o Estado conferir tratamento mais gravoso no âmbito tributário em relação à seara previdenciária, sob a alegação de evitar supostas fraudes, quando o gasto no âmbito previdenciário de manutenção do beneficio é maior do que com a concessão da isenção do IPI sobre os veículos”. A determinação judicial tem efeitos para todas as pessoas com deficiência residentes em Santa Catarina. Com informações da Assessoria do TRF-4. Clique aqui para ler a decisão. ACP 5019216-45.2017.4.04.7200 Revista Consultor Jurídico, 21 de outubro de 2018, 13h52

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STJ

Venda de imóvel em duplicidade não é suficiente para gerar dano moral

STJ entendeu que erro da empresa vendedora é um inadimplemento contratual, que não

viola necessariamente direitos de personalidade do comprador.

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

A 3ª turma do STJ decidiu que a venda de imóvel em duplicidade, por si só, não é situação suficiente

para caracterizar dano moral indenizável, ainda que possa trazer aborrecimentos ao comprador. De

acordo com a decisão, o erro da empresa vendedora, em tais casos, é um inadimplemento contratual,

que não viola necessariamente direitos de personalidade do comprador.

Com esse entendimento, o colegiado negou provimento ao recurso de um consumidor que alegava que

o sonho do imóvel próprio foi frustrado em razão da venda em duplicidade, e por isso buscava ser

indenizado pela construtora e pela imobiliária.

O ministro Marco Aurélio Bellizze, relator, destacou que as empresas reconheceram o erro,

devolveram imediatamente todos os valores desembolsados e ofereceram ao comprador a oportunidade

de adquirir outra unidade similar, no mesmo edifício, não se sustentando, portanto, o argumento de

frustração do sonho da casa própria.

“Embora não se tenha dúvida de que o erro das recorridas em vender a unidade habitacional em

duplicidade acarretou graves dissabores ao recorrente, na linha do que decidido pelas instâncias

ordinárias, não é possível vislumbrar a ocorrência de dano moral, apto a ensejar a indenização

pretendida, porquanto não houve demonstração de que o fato tenha extrapolado o mero aborrecimento

decorrente do inadimplemento contratual, atingindo de forma significativa algum direito da

personalidade do comprador (bem extrapatrimonial).”

De acordo com os autos, o consumidor negociou a aquisição de uma unidade em janeiro de 2015, e

após semanas de tratativas para o pagamento junto ao agente financeiro, descobriu que o imóvel fora

anteriormente vendido a outra pessoa.

Na Justiça, ele alegou ter passado por estresse desmedido e pediu indenização por danos morais no

valor de 40 salários mínimos. Em primeira e segunda instância, o pedido foi julgado improcedente.

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Para o ministro Bellizze, o dano moral pressupõe lesão a um interesse existencial, e não é verificado

em hipótese de mero aborrecimento do dia a dia, comum nas relações cotidianas.

A venda em duplicidade do imóvel, segundo ele, não caracterizou ato ilícito, mas apenas

inadimplemento contratual, o qual enseja a rescisão do negócio e o retorno das partes à situação

anterior – o que de fato ocorreu no caso, com a devolução do dinheiro pago pelo comprador.

O relator consignou que as relações sociais atuais são complexas, e nem toda frustração de expectativas

no âmbito dos negócios privados importa em dano à personalidade. O voto foi acompanhado por

unanimidade pelo colegiado.

Processo: REsp 1.745.429

Veja a íntegra do acórdão.

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JUIZ NATURAL

Conexão de ações não autoriza flexibilizar

regra de competência absoluta, diz STJ

22 de outubro de 2018, 11h14

O reconhecimento de continência ou conexão entre duas demandas que versam sobre posse de bem imóvel não autoriza o deslocamento da competência do foro. Ou seja, a conexão de ações não possibilita flexibilizar a regra do artigo 95 do Código de Processo Civil de 1973, que prevê a competência absoluta do foro onde está situado o imóvel.

Com esse entendimento, a 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça deu provimento a um recurso e determinou o retorno dos autos ao juízo do local do imóvel — no caso, a Vara Cível, da Família e de Órfãos e Sucessões de Santa Maria (DF) —, reconhecendo a competência absoluta dessa vara para a demanda.

A ministra Nancy Andrighi, relatora, afirmou que a flexibilização da regra geral só é possível nas hipóteses de competência relativa, já que, nos casos de competência absoluta, o legislador fez a opção expressa de imunizá-los de qualquer modificação.

“Optou o legislador, no artigo 95 do CPC/73, por estabelecer o foro da situação da coisa, nas ações possessórias, como regra de competência absoluta, a qual, portanto, não está sujeita à modificação por conexão ou continência, privilegiando a lei, nessa circunstância, a regra sobre distribuição do exercício da jurisdição e, em última análise, o princípio do juiz natural, ainda que haja risco de decisões conflitantes”, disse a ministra.

Nancy Andrighi lembrou que a jurisprudência sobre o artigo 95 do CPC/73 aponta para a existência de uma regra de competência relativa que permite ao autor da ação fundada em direito real sobre o imóvel optar pelo foro de domicílio ou eleição.

Já para os casos de litígio sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, posse, divisão e demarcação de terras e nunciação de obra nova, o foro competente será necessariamente o da localização do bem, já que nesses casos a regra é a competência absoluta.

Reintegração de posse No caso analisado, após o ajuizamento de uma ação de reintegração de posse, o juízo da Vara Cível, de Família e de Órfãos e Sucessões de Santa Maria declinou da competência para a Vara do Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano e Fundiário do Distrito Federal. O Tribunal de Justiça do Distrito Federal reconheceu a prevenção do juízo da Vara do Meio Ambiente para apreciar a reintegração, impondo-se a reunião dos processos de modo a evitar decisões contraditórias.

“A modificação da competência é exceção à regra geral, admitida apenas quando autorizada em lei, e, portanto, só encontra terreno fértil no campo da competência relativa, haja vista que, nas hipóteses de competência absoluta, o legislador fez a opção expressa de imunizá-las de qualquer modificação, sequer por força de conexidade”, justificou Nancy ao dar provimento ao recurso.

A ministra lembrou que as regras de competência estabelecidas pela legislação visam concretizar, no plano infraconstitucional, os princípios do juiz natural e da imparcialidade. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ. REsp 1.687.862 Revista Consultor Jurídico, 22 de outubro de 2018, 11h14

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PL estabelece novas regras para interrogatório em audiências trabalhistas

Proposta tramita na Câmara dos Deputados.

domingo, 21 de outubro de 2018

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados aprovou

mudanças nas regras para o interrogatório em audiências de processos trabalhistas. As alterações estão

previstas no PL 6509/16, do deputado Carlos Bezerra (MDB/MT). A proposta tramita em caráter

conclusivo e ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

A principal mudança impede que a parte assistida por advogado esteja presente durante o depoimento

da outra parte. A intenção é que um depoimento não influencie o outro, regra já presente no Código

de Processo Civil (Lei 13.105/15) e adotada na jurisprudência trabalhista.

Segundo o relator, deputado Lucas Vergilio (SD/GO), o projeto torna lei o que já é hábito nas audiências

trabalhistas. Ao incluir a determinação na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT - Decreto-Lei

5.452/43), retira a lacuna existente na legislação.

“A finalidade desta regra é a de evitar que uma das partes seja favorecida pela possibilidade de

predeterminar seu depoimento de acordo com o que ouviu da outra, o que significaria afronta à

igualdade no processo.”

A proposta moderniza o texto da CLT ao retirar expressões referentes ao “presidente da sessão” ou

“juiz temporário”, relacionadas à extinta representação classista na Justiça do Trabalho.

Além disso, o texto deixa claro que o juiz poderá interrogar os litigantes por sua iniciativa ou a pedido

de outra parte; e que o livre interrogatório poderá ser usado como meio de prova no processo.

Veja a íntegra.

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Revista vexatória

CCJ da Câmara aprova PL que proíbe revista vexatória em visita a adolescente internado

Texto segue agora para a análise do plenário da Câmara dos Deputados.

domingo, 21 de outubro de 2018

A CCJ da Câmara dos Deputados aprovou na última quarta-feira, 17, o PL 3.832/15, que proíbe a revista

vexatória a pessoas que visitarem adolescentes infratores internados em unidades do Sistema Nacional

de Atendimento Socioeducativo – Sinase.

De acordo com o texto, que tramitou no Senado como PLS 451/15, será vedada qualquer forma

de "desnudamento ou introdução de objetos na pessoa, tratamento desumano ou degradante". A

matéria também determina que a revista nos visitantes de adolescentes internados seja feita com uso

de equipamentos eletrônicos – como detectores de metais e aparelhos de raios-X.

Conforme o texto, é considerada revista manual a inspeção realizada mediante contato físico da mão

do agente público competente com a roupa da pessoa revistada, devendo ser feita apenas por pessoa

do mesmo sexo da que está sendo revistada; e pontua que a retirada de calçados, casacos e assessórios

não caracteriza o desnudamento.

O projeto estabelece ainda que, caso a pessoa a ser revistada assim o deseje, poderá ser realizada em

sala apropriada apartada do local da revista eletrônica e sem a presença de terceiros.

Segundo o autor da proposta, senador Eduardo Amorim, o que se observa nas unidades de privação

de liberdade existentes em todos os estados do Brasil é a imposição de revista íntima aos visitantes dos

adolescentes, com desnudamento total, toque nas genitálias e esforços físicos repetitivos, inclusive em

crianças. O parlamentar afirma que, além de ser ineficaz, esse tipo de abordagem é limitadora do direito

à convivência familiar e comunitária dos adolescentes internados.

O PL segue agora para o plenário da Câmara dos Deputados. PL 3.832/15

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23/10/2018 9h28Nova York aprova lei para combater assédio sexual no trabalho 8h01Condenado volta a ter bons antecedentes 5 anos após fim da pena 7h37Antônio Queiroz: O papel dos robôs e das redes sociais nas eleições 7h22Entrevista: Marcelo Sacramone, juiz da 2ª Vara de Falências de SP 6h44Opinião: Carf e o planejamento tributário de PIS/Cofins monofásico 6h22Opinião: Marco regulatório e financiamento público no saneamento

22/10/2018 20h48Campanha de Bolsonaro pode mostrar Haddad como pior prefeito 20h23Salomão mantém evento em apoio a Fernando Haddad na PUC-SP 19h39Ministro mantém no ar conteúdo de Bolsonaro que liga PT às Farc 19h22Fachin nega pedido para suspender condenação de Acir Gurgacz 19h21Servidores vão ao Supremo contra restrição a atividade sindical 18h46Contribuintes do Rio podem pedir redução de dívidas até 30/11 18h24Construtora não responde por falta de água em conjunto habitacional 18h01Justiça extingue execução de devedor antes de quitação integral 17h15PSOL entra com representação na PGR contra Eduardo Bolsonaro 17h12Facebook retira do ar páginas que promoviam spam político 17h10Móveis deixados pelo locatário não eximem fiador de garantia 16h29Juristas fazem balanço dos 30 anos da Constituição em livro 16h09Trabalhadores do Judiciário pedem que TSE investigue Bolsonaro 15h55Policiais questionam norma sobre jornada de servidores de MS 15h44CNJ proíbe votos de desembargadores parentes em processos 15h22Empregado tem direito ao FGTS durante afastamento por doença 14h05TSE derruba links da UNE que faziam propaganda contra Bolsonaro 13h58Modificar o nome da ação não afasta decadência e prescrição 13h24ADI questiona encaixe de servidores em carreiras de Estado 13h05Perícia com base em outra tornada sem efeito ofende coisa julgada 12h53Fachin nega pedido para suspender WhatsApp até o final das eleições 12h43Peixoto & Cury debaterá os 30 anos da CF sob olhar feminino 12h35João Gebara: A responsabilidade do provedor de aplicações de internet 12h18As jornadas luso-brasileiras de Direito de Autor e sua relevância

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Migalhas quentes

OUT

23

Ministro aposentado do TST avalia mudanças trazidas pela reforma trabalhista Assista à entrevista com o ministro aposentado Almir Pazzianotto Pinto. OUT

22

CAM-CCBC promove V Congresso Pan-Americano de Arbitragem e inaugura 1st São Paulo Arbitration Week O evento reúne cerca de 500 pessoas de mais de 10 países e se propõe a discutir o presente e o futuro da Arbitragem. OUT

22

CNJ proíbe irmãos de participarem simultaneamente de julgamentos no TJ/PB Prevaleceu entendimento do conselheiro Henrique Ávila, relator do pedido de providências. OUT

22

Chapas das eleições da OAB/SP não receberão números 13 e 17 Segundo comunicado CE 004/18, finalidade é evitar qualquer relação indevida com números utilizados por chapas de candidatos à presidência da República. OUT

22

Candidato à presidência da OAB/SP, Leonardo Sica apresenta suas propostas Advogado é candidato ao pleito da Seccional paulista da Ordem. OUT

22

Venda de imóvel em duplicidade não é suficiente para gerar dano moral STJ entendeu que erro da empresa vendedora é um inadimplemento contratual, que não viola necessariamente direitos de personalidade do comprador. OUT

22

Candidato à presidência da OAB/SP, Marcos da Costa apresenta suas propostas Atual presidente da Seccional paulista da Ordem, Marcos da Costa concorre à reeleição. OUT

22

STF julgará incidência de ICMS sobre venda de automóveis por locadoras Ministros decidiram pela existência da repercussão geral na matéria. OUT

22

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PGR opina por proibição de entrevista de ex-presidente Lula “Contato de presos com meios de comunicação social não pode produzir um excesso de notoriedade.” OUT

22

Condomínio não pode transferir responsabilidade por instalação de gás canalizado TJ/RJ entendeu que dificuldades estruturais e financeiras não justificam a transferência da obrigação. OUT

22

TSE: Matéria sobre esquema de WhatsApp na campanha de Bolsonaro não será retirada do ar Para o ministro Sérgio Banhos, conteúdo não desequilibra disputa eleitoral OUT

22

Para especialista, lei de licitações precisa de atualização Para Thaís Marçal, é necessária uma atualização pautada no efetivo debate entre os atores que realmente atuam com a referida lei. OUT

22

Bastam um soldado e um cabo para fechar STF, afirma filho de Bolsonaro em vídeo Vídeo foi gravado em julho deste ano durante uma palestra. OUT

22

Pires & Gonçalves - Advogados Associados se une para criar plataforma jurídica Nesse processo de expansão, o time de mentes curiosas cresce e se torna ainda mais multidisciplinar. OUT

22

Sorteio da obra "Curso de Direito Administrativo" O livro apresenta uma exposição direta e clara dos institutos de Direito Administrativo à luz dos direitos fundamentais. OUT

21

Débito originado de instrumento particular levado à protesto é declarado inexigível No caso, genro protestou contrato no qual avó materna se comprometeu a depositar valores para neta. OUT

21

PL estabelece novas regras para interrogatório em audiências trabalhistas Proposta tramita na Câmara dos Deputados. OUT

21

Empregado tem direito ao FGTS durante afastamento por doença ocupacional No caso, a atividade desenvolvida contribuiu para o agravamento da doença lombar. OUT

21

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IAB participará de julgamento sobre restrições às Cortes imposta pela reforma trabalhista Instituto é amicus curiae em arguição de inconstitucionalidade no TST. OUT

21

CCJ da Câmara aprova PL que proíbe revista vexatória em visita a adolescente internado Texto segue agora para a análise do plenário da Câmara dos Deputados.

migalhas de peso UT

22

Os recursos no novo CPC: kit com modelos de agravos, apelações e embargos

Luciano Martins

O kit disponibiliza mais de 500 peças processuais das mais diversas modalidades dos recursos de agravos, apelações e embargos, que são extremamente úteis para a prática da rotina jurídica. OUT

22

Risco ergonômico deve constar do PPRA?

Antonio Carlos Vendrame

Ainda contamos com o corporativismo de alguns profissionais que exaltam a inserção do risco ergonômico no PPRA como forma de valorizar seu trabalho, cujo propósito é totalmente dispensável em razão da expressão e pertinência da ergonomia dentro da SST. OUT

22

CVM submete à audiência pública instrução que regula Fundos Incentivados de Investimento em Infraestrutura – FI-Infra

José Carlos Junqueira Meirelles, Ricardo Simões Russo, Felipe Tucunduva e Felipe Rassi

Considerando expressivo e relevante volume de emissões de debêntures de infraestrutura no mercado de capitais brasileiro, caso as alterações sugeridas pela Minuta, conforme revisadas pelo mercado no âmbito da audiência pública, forem incorporadas à Instrução CVM 555/14, é esperado que gestores e administradores tenham maior conforto em estruturar fundos de investimento voltados a esse tipo de portfólio. OUT

22

É possível cumular lucros cessantes com cláusula penal em atraso na entrega de imóvel?

Melina Girardi Fachin

A lei é clara (art. 411 do Código Civil) ao autorizar a cobrança de lucros cessantes e perdas e danos conjuntamente com a cláusula penal. OUT

22

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Novas regras para a terceirização de serviços pela Administração Pública

Lucas Cherem de Camargo Rodrigues

As novas regras são vinculativas apenas à Administração Pública Federal, mas é possível – e até desejável – que Estados e municípios venham a adotá-las em atenção aos princípios da economicidade e eficiência. OUT

21

A adoção unilateral e seu alcance

Eudes Quintino de Oliveira Júnior

O objetivo da adoção unilateral é promover a exclusão do nome do pai biológico do registro civil, com a consequente inserção do nome do padrasto, a não ser nos casos de multiparentalidade. OUT

19

Audiência de custódia, uso de algemas e relaxamento da prisão

Fernanda Maria Alves Gomes

Manter o acusado em audiência, com algema, sem que demonstrada, ante práticas anteriores, a periculosidade, significa colocar a defesa, antecipadamente, em patamar inferior, não bastasse a situação de todo degradante. OUT

19

Participação nos lucros ou resultados em tempos de reforma trabalhista e eSocial

Gabriela B. Maluf

Com o eSocial o impacto do descumprimento dos requisitos legais em matéria de PLR será muito maior, a empresa deve estar atenta para não se surpreender com multas em virtude do descumprimento da lei que regula a implantação de PLR. OUT

19

Ativismo judicial: para quem e por quê?

Luis Felipe Salomão

O papel do Judiciário no mundo, a partir de meados do século XX, encontra-se ainda em adequação, notadamente com o advento das novas tecnologias e inovações disruptivas. OUT

19

Auditoria jurídica: por que ela pode te livrar de problemas no futuro

Luiz Fernando Rocha de Souza

Contar com uma assessoria jurídica eficiente é uma das maneiras de garantir à empresa sustentabilidade e solidez. Entre as ações previstas no escopo da assessoria está a auditoria jurídica, que pode contribuir para a redução de riscos e de futuros prejuízos.

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migalhas mundo

Ebay x Amazon

Na Califórnia, Ebay processa Amazon por táticas ilegais de marketing. (MI - clique aqui)

Má conduta

Após investigações internas, National Australia Bank demite 300 funcionários por má conduta. (MI - clique aqui)

HSBC

HSBC será a primeira empresa estrangeira a negociar em índice chinês. (MI - clique aqui

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Modernização

Projeto que regulamenta duplicata eletrônica vai para a sanção presidencial

Texto segue para sanção presidencial.

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Nesta quarta-feira, 17, a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou o PLC 73/18, que

autoriza a emissão de duplicata sob a forma escritural mediante lançamento em sistema eletrônico. O

texto prevê a criação de um registro nacional de duplicatas. Como só sofreu mudanças de redação, a

proposta não precisará voltar à Câmara dos Deputados e seguirá para a sanção presidencial.

O texto dispõe que algumas entidades autorizadas pelo Banco Central serão responsáveis pelo registro

nacional de duplicatas. Elas deverão guardar os títulos, controlar os documentos, formalizar provas de

pagamento e fazer a transferência de titularidade. Atualmente, essas informações ficam dispersas.

Caberá ao Conselho Monetário Nacional (CMN) fixar as diretrizes para a escrituração das duplicatas

eletrônicas.

A duplicata em papel não será extinta e continuará sendo emitida normalmente, especialmente em

localidades menos desenvolvidas do país e com mais dificuldades de acesso aos recursos de informática.

De acordo com o projeto, para a execução da duplicata emitida eletronicamente será exigido que ela

que esteja acompanhada dos extratos de registros eletrônicos realizados pelos gestores do sistema.

PLC 73/18

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COBRANÇA ILEGÍTIMA

Cabe ao comprador de imóvel avisar transferência de propriedade, diz juiz

18 de outubro de 2018, 20h09

Por Fernanda Valente O dever de comunicar a transferência de propriedade de imóvel é de quem compra, não de quem vende. Assim entendeu o juiz José Tadeu Picolo Zanoni, da 1ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, ao extinguir processo que cobrava Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) do antigo dono de propriedade.

De acordo com o processo, a Prefeitura Municipal de Osasco cobra o IPTU referente ao ano de 2015. No entanto, o executado alegou que vendeu o imóvel e que houve a transferência no Cartório de Registro de Imóveis, em julho de 2013.

A Prefeitura, por sua vez, afirmou que o nome do ex-proprietário continua em seus cadastros e que foi ele descumpriu o dever de comunicação ao Fisco. Porém, de acordo com o juiz, “tal dever [...] é do adquirente, não do alienante”.

O juiz apontou ainda precedentes em que decisões foram reformadas porque a compra e venda de imóveis haviam sido devidamente registradas em cartório. A decisão condenou a Prefeitura de Osasco ao reembolso das custas pagas pelo executado, além do pagamento da verba honorária, fixado em R$ 800.

Clique aqui para ler a sentença. Processo: 1507210-84.2017.8.26.0405 Fernanda Valente é repórter da revista Consultor Jurídico

Revista Consultor Jurídico, 18 de outubro de 2018, 20h09

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Criptomoedas

Banco pode encerrar conta de empresa que negocia bitcoin

Decisão é da 3ª turma do STJ.

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

A 3ª turma do STJ negou pedido de uma empresa que negocia biticoin (moeda virtual) de obrigar banco

a manter contrato de conta corrente. Para a turma, o encerramento do contrato, antecedido por

notificação, foi lícito.

O acórdão, relatado pelo ministro Marco Aurélio, foi publicado nesta terça-feira, 16. A ministra Nancy

ficou vencida no julgamento.

A empresa narrou que explora a atividade de corretagem, mediação de negócios e serviços em geral

através da internet, e que sua principal atividade é intermediar a comercialização de moeda virtual,

sendo hoje a moeda virtual com maior aceitação no mundo inteiro.

Para a realização de compra e venda das moedas virtuais, os interessados devem necessariamente se

cadastrar em seu site depositando valores em sua conta bancária, que servem de crédito para

efetuarem as compras de moedas virtuais. O banco notificou a empresa que a conta bancária seria

encerrada por “desinteresse comercial”.

O ministro Bellizze anotou no voto que o serviço bancário de conta corrente é importante no

desenvolvimento da atividade empresarial de intermediação de compra e venda de bitcoins, mas sem

repercussão alguma na circulação e na utilização dessas moedas virtuais, as quais não dependem de

intermediários, sendo possível a operação comercial e/ou financeira direta entre o transmissor e o

receptor da moeda digital.

“O encerramento do contrato de conta corrente, como corolário da autonomia privada, consiste em um

direito subjetivo exercitável por qualquer das partes contratantes, desde que observada a prévia e

regular notificação.”

Conforme o relator, foi legítima a recusa do banco em manter o contrato de conta corrente:

“Longe de encerrar abusividade, tem-se por legítima, sob o aspecto institucional, a recusa da instituição

financeira recorrida em manter o contrato de conta-corrente, utilizado como insumo, no

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desenvolvimento da atividade empresarial, desenvolvida pela recorrente, de intermediação de compra

e venda de moeda virtual, a qual não conta com nenhuma regulação do Conselho Monetário Nacional

(em tese, porque não possuiriam vinculação com os valores mobiliários, cuja disciplina é dada pela Lei

n. 6.385/1976).

De igual modo, sob o aspecto mercadológico, também se afigura lídima a recusa em manter a

contratação, se, conforme sustenta a própria insurgente, sua atividade empresarial se apresenta, no

mercado financeiro, como concorrente direta e produz impacto no faturamento da instituição financeira

recorrida. Desse modo, o proceder levado a efeito pela instituição financeira não configura exercício

abusivo do direito.”

Já a ministra Nancy considerou, ao divergir, que no ordenamento jurídico brasileiro não há disposição

que, de antemão, declare a ilegalidade de operações e da posse de bitcoin e outras criptomoedas: “Ao

negar acesso a uma infraestrutura essencial para as atividades da recorrente, com a consciência da

imprescindibilidade do uso da conta-corrente para sua existência econômica, o Banco-recorrido

extrapola os limites do exercício legítimo do direito”, afirmou a mistra.

Os ministros Cueva, Sanseverino e Moura Ribeiro acompanharam o relator.

Processo: REsp 1.696.214

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PREZADOS CLIENTES:

Nossos advogados especialistas estão à disposição de V. Sas. para os esclarecimentos necessários sobre os

tópicos supra, assim como para fornecimento da íntegra da legislação e decisões citadas, por intermédio dos

responsáveis pela editoração do memorando:

Estamos, outrossim, aguardando suas críticas, sugestões ou solicitações. Basta enviá-las para o e-mail:

[email protected]

As informações contidas neste informativo foram obtidas de fontes públicas por nós consideradas confiáveis,

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