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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS CURSO DE GEOGRAFIA

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

CURSO DE GEOGRAFIA

(LICENCIATURA E BACHARELADO)

Dezembro / 2011 (7a Versão)

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CURSO DE GEOGRAFIA

ÍNDICE

INTRODUÇÃO 5

I CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS DO MUNICÍPIO DE OURINHOS E REGIÃO....................................................................................................................................

8

1.1 Algumas considerações sobre a cidade e a região............................................................ 8

1.2 A escolha do curso de Geografia........................................................................................ 12

II PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO................................................................................... 14

2.1 UM POUCO DA HISTÓRIA DO CURSO DE GEOGRAFIA DO CÂMPUS DE

OURINHOS............................................................................................................................... 14

2.2 METAS E OBJETIVOS....................................................................................................... 21

2.3 PERFIL PROFISSIONAL DO FUTURO PROFISSIONAL.................................................. 21

2.4 HABILITAÇÕES, MODALIDADES E ÊNFASES................................................................. 22

2.4.1. Licenciatura – competências e habilidades.................................................................... 23

2.4.2 O Bacharelado em Geografia com ênfase em Climatologia....................................... 24

2.4.3 Bacharelado – Competências e habilidades................................................................ 25

2.5 Vagas e período do curso ................................................................................................. 27

2.6 Estrutura curricular............................................................................................................. 28

2.6.1 Núcleo de disciplinas de conhecimento específico........................................................ 32

2.6.1.1 Eixo de fundamentação geográfica............................................................................. 32

2.6.1.2 Eixo de representação do espaço............................................................................... 33

2.6.1.3 Eixo da licenciatura...................................................................................................... 33

2.6.1.4 Eixo do bacharelado.................................................................................................... 34

2.6.2 Núcleo de disciplinas complementares.......................................................................... 35

2.6.3 Núcleo de opções livres (disciplinas optativas).............................................................. 35

2.7 Estágios e atividades complementares............................................................................... 36

2.7.1 Outras formas de atividades acadêmicas, científicas e culturais..................................... 37

2.7.1.1 Normas para a integralização de créditos em atividades acadêmicas, científicas e culturais.....................................................................................................................................

37

2.7.2 Estágio supervisionado e trabalho de graduação............................................................ 38

2.7.2.1 Normas para elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso da Unesp / Câmpus Experimental de Ourinhos.........................................................................................................

39

2.7.3 Estágios Supervisionados - Prática de Ensino................................................................ 47

2.8 Pré-requisitos e sequência aconselhada............................................................................ 48

III COMPOSIÇÃO ATUAL DO CORPO DOCENTE.................................................................. 50

IV PERFIL DO ALUNADO........................................................................................................ 58

V CORPO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO............................................................................. 61

VI INSTALAÇÕES E INFRA-ESTRUTURA DO CÂMPUS DE OURINHOS............................. 63

6.1 Infra-estrutura...................................................................................................................... 63

6.2 Laboratórios........................................................................................................................ 65

ANEXO 1 Programas das Disciplinas....................................................................................... 69

Disciplinas do 1º ano................................................................................................................. 70

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Disciplinas do 2º ano................................................................................................................. 106

Disciplinas do 3º ano................................................................................................................. 135

Disciplinas do 4º ano................................................................................................................. 167

Disciplinas do 5º ano (Bacharelado)......................................................................................... 196

ANEXO 2 Resoluções da Unesp.............................................................................................. 236

Resolução Unesp-12, de 10-04-2003 – Dispõe sobre a criação do Curso de Geografia (Licenciatura e Bacharelado) na Unidade Diferenciada de Ourinhos.......................................

236

Resolução Unesp-76, de 16-12-2004 – Estabelece a estrutura curricular do Curso de Bacharelado e Licenciatura em Geografia (ênfase em Climatologia) da Unidade Diferenciada de Ourinhos

236

Resolução Unesp-38, de 10-09-2008 – Estabelece a estrutura organizacional dos Câmpus Experimentais da Unesp...........................................................................................................

239

ANEXO 3 Deliberação do CREA - SP referente à filiação dos bacharéis em geografia da Unesp – Ourinhos.....................................................................................................................

246

ANEXO 4 Regulamento do estágio supervisionado do curso de licenciatura em Geografia da Unesp – Câmpus de Ourinhos.............................................................................................

247

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 Localização dos municípios paulistas na Região do Médio Paranapanema........... 9

Figura 2 Localização do município de Ourinhos no Estado de São Paulo - SP................. 13

Figura 3 Distribuição das Unidades Universitárias da Unesp no estado de São Paulo - SP.............................................................................................................................................

14

Figura 4 Instalações da Biblioteca........................................................................................... 65

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1 Área das principais unidades hidrográficas do Médio Paranapanema..................... 10

Tabela 2 Território e população em Ourinhos - SP................................................................ 11

Tabela 3 Economia de Ourinhos - SP..................................................................................... 12

Tabela 4 Eixo de fundamentação geográfica (obrigatório para a licenciatura e bacharelado).............................................................................................................................

32

Tabela 5 Eixo específico de representação do espaço (obrigatório para a licenciatura e bacharelado).............................................................................................................................

33

Tabela 6 Eixo da licenciatura – práticas pedagógicas.............................................................. 34

Tabela 7 Estágio curricular supervisionado.............................................................................. 34

Tabela 8 Eixo do bacharelado (disciplinas obrigatórias).......................................................... 35

Tabela 9 Núcleo complementar (obrigatório para a licenciatura e bacharelado).............................................................................................................................

35

Tabela 10 Disciplinas optativas (comuns para a licenciatura e o bacharelado).............................................................................................................................

36

Tabela 11 Disciplinas optativas exclusivas da licenciatura (obrigatórias para o bacharelado).............................................................................................................................

36

Tabela 12 Disciplinas optativas exclusivas do bacharelado (obrigatórias para a licenciatura)...............................................................................................................................

36

Tabela 13 Concursos públicos para contratação de Professores Assistentes Doutores 56

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ÍNDICE DE QUADROS

Quadro I Disciplinas do Curso de Geografia (licenciatura e bacharelado) da Unesp - Câmpus Experimental de Ourinhos..........................................................................................

30

Quadro II Matrícula por disciplina - seqüência aconselhada............................................. 49

Quadro III Professores Assistentes em RDIDP (2011) - em ordem de contratação............... 51

Quadro IV Professores substitutos (2011)............................................................................... 55

Quadro V Professores conferencistas (2011).......................................................................... 55

Quadro VI Distribuição do número de disciplinas segundo as cinco áreas do conhecimento............................................................................................................................

56

Quadro VII Relação candidato/vaga dos vestibulares............................................................. 59

Quadro VIII Matrículas preenchidas por vestibular.................................................................. 60

Quadro IX Situação das matrículas - 2º semestre 2011.......................................................... 61

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INTRODUÇÃO

Responsáveis pela organização e compilação do Projeto Político e Pedagógico do

Curso de Geografia

Para a implantação do referido Projeto, desde a 1a até a 7a versão fizeram parte da

equipe de trabalho:

I. Docentes Consultados e Responsáveis pela 1a e 2a versão do Projeto (Proposta Inicial

da Implantação do Câmpus Universitário e Proposta Político-Pedagógica do Curso de

Geografia)

1. Prof. Dr. Antônio Carlos Tavares – Departamento de Geografia – IGCE/Unesp – Câmpus de

Rio Claro

2. Profª. Drª. Maria Juraci Zani dos Santos – Departamento de Geografia – IGCE/Unesp –

Câmpus de Rio Claro

3. Prof. Dr. José Flávio Morais Castro – Departamento de Planejamento Territorial e

Geoprocessamento – IGCE/Unesp – Câmpus de Rio Claro

4. Prof. Dr. Antonio Nivaldo Hespanhol – Departamento de Geografia – FCT/Unesp – Câmpus

de Presidente Prudente

5. Prof. Dr. João Lima Sant‟Anna Neto – Departamento de Geografia – FCT/Unesp – Câmpus

de Presidente Prudente

6. Profª. Drª. Margarete Cristiane de Costa Trindade Amorim – Departamento de Geografia –

FCT/Unesp – Câmpus de Presidente Prudente

7. Prof. Dr. Maurício de Agostinho Antonio – Instituto de Pesquisas Metereológicas –

IPMET/Bauru

II. Docentes Responsáveis pela 3a versão (Proposta de Reestruturação da Grade Curricular

do Curso de Geografia)

1. Prof. Dr. Antonio Nivaldo Hespanhol – Departamento de Geografia – FCT/Unesp – Câmpus

de Presidente Prudente

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2. Prof. Dr. Maurício de Agostinho Antonio – Instituto de Pesquisas Metereológicas –

IPMET/Bauru

III. Docentes Responsáveis pela 4a versão (Fusão da Proposta Inicial da Implantação de

Câmpus Experimental Universitário + Projeto Pedagógico e Grade Curricular Vigente +

Apresentação da Infra-estrutura Vigente)

1. Profª. Drª. Andréa Aparecida Zacharias – Coordenadora do Curso de Geografia –

Unesp/Ourinhos

2. Prof. Dr. Paulo Fernando Cirino Mourão – Coordenador Executivo – Unesp/Ourinhos

IV. Docentes Responsáveis pela 5a versão (Fusão da Proposta Inicial da Implantação de

Câmpus Experimental Universitário + Projeto Pedagógico e Grade Curricular Vigente +

Apresentação da Infra-estrutura Vigente)

1. Profª. Drª. Andréa Aparecida Zacharias – Coordenadora do Curso de Geografia –

Unesp/Ourinhos

V. Responsáveis pela 6ª versão (Fusão da Proposta Inicial da Implantação de Câmpus

Experimental Universitário + Projeto Pedagógico e Grade Curricular Vigente + Apresentação

da Infra-estrutura Vigente + Relatório Síntese + Relatório – Outras Atividades - Ensino,

Pesquisa e Extensão Universitária)

1. Profª. Drª. Fabiana Lopes da Cunha - Coordenadora de Curso e Presidente da Comissão

Assessora de Ensino do Câmpus Experimental de Ourinhos (Responsável pela organização e

redação do documento)

2. Profª. Drª. Andrea Aparecida Zacharias - Vice-Coordenadora Executiva e Presidente da

Comissão Assessora de Extensão Universitária do Câmpus Experimental de Ourinhos

(Responsável pela organização e redação do documento)

3. Julio Cesar Demarchi - Assistente Administrativo II do Câmpus Experimental de Ourinhos

(Auxílio no levantamento de dados e organização dos relatórios).

4. Márcio Ribeiro Lopes - Supervisor Técnico Acadêmico do Câmpus Experimental de Ourinhos

(Auxílio no levantamento de dados e organização dos relatórios)

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5. Adriana Midori Hara Porceli - Assistente Administrativo I do Câmpus Experimental de

Ourinhos (Auxílio no levantamento de dados e organização dos relatórios)

VI. Responsáveis pela 7ª versão (Projeto Político Pedagógico + Relatório Síntese + Relatório

– Outras Atividades - Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária)

1. Prof. Dr. Nelson Rodrigo Pedon (Coordenador do Curso de Geografia)

2. Profª. Drª. Carla Cristina Reinaldo Gimenes de Sena (Vice-Coordenadora do Curso de

Geografia)

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I CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS DO MUNICÍPIO DE OURINHOS E REGIÃO

1.1 Algumas considerações sobre a cidade e a região

Conforme Silva et al. (2002)1, a maioria das regiões do estado de São Paulo está

assistida por instituições públicas de ensino superior nas mais diversas áreas do conhecimento,

usufruindo a gratuidade e a qualidade da aprendizagem, os resultados das pesquisas

avançadas, das atividades vinculadas à extensão universitária e dos serviços prestados à

comunidade. Algumas, entretanto, por razões diversas, não desfrutaram das políticas

anteriores de expansão do ensino superior promovidas, principalmente, pelo governo estadual.

Uma delas, denominada pelos autores de “Médio Paranapanema”, exerce influência inclusive

no chamado Norte Velho do Estado do Paraná.

Entre as razões para a discrepância da distribuição do ensino superior oficial sempre

esteve a idéia de que a implantação de faculdades deveria ocorrer nas regiões mais

desenvolvidas economicamente e não como um fator indispensável ao desenvolvimento, por

introduzir novas tecnologias, elevar a qualidade do ensino fundamental e médio, colaborar com

a comunidade e atuar no planejamento de atividades exercidas pelos administradores,

melhorando, dessa forma, as condições de vida da população. Sob tal ponto de vista, a

presença de uma universidade é uma condição indispensável ao desenvolvimento de qualquer

região, tanto social quanto economicamente.

Instando-se no Médio Paranapanema, a Unesp estaria fazendo uso de sua experiência

de universidade com multiplicidade de câmpus adquirida em 27 anos de atividades exercidas

em unidades implantadas em 15 diferentes municípios. Seria estategicamente importante para

ela ocupar mais este espaço do território paulista e, desse modo, ampliar sua influência no

estado do Paraná.

A Região do Médio Parananapanema, compreende 81 municípios, sendo 59 paulistas2

e 22 paranaenses. A localização dos municípios paulistas podem ser vista na Figura 1.

Os municípios paulistas compreendem uma área de 12.639 km2, sendo que maior deles

é Avaré (1.217 km2), seguido de Santa Cruz do Rio Pardo (1.116 km2) e Itaí (1.112 km2). Ao

passo que os menores são Canitar (57 km2) e Alvilândia (85 km2).

1 SILVA, A. M. dos S. et al. Atuação da Unesp na Região do Médio Paranapanema (Ourinhos). São Paulo:

Convênio RUNESP – FUNDUNESP (relatório), 2002. 58 p. 2 Dos 59 municípios localizados no Estado de São Paulo, 13 possuem partes da área rural em outras bacias

hidrográficas, 13 municípios possuem partes da área na Bacia do Médio Paranapanema e 33 municípios compreendem integralmente as áreas do municípios na Bacia do Médio Paranapanema.

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Figura 1. Localização dos municípios paulistas na Região do Médio Paranapanema

A região do Médio Paranapanema destaca-se por apresentar uma “paisagem natural”

bastante expressiva, observada pelo seu grande potencial hídrico regional, proporcionada

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pelos seus principais rios, sub-divididos em cinco grandes bacias hidrográficas - Pardo, Turvo,

Novo, Pari e Capivara, além dos tributários até 3ª ordem provenientes do Rio Paranapanema

(Tabela 1). Dispondo de uma área com cerca de 16.763 km2, a região representa a 17ª das 22

Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI) do Estado de São Paulo definidas

pela Lei nº 9.034/94. Seu gerenciamento é de responsabilidade do Comitê da Bacia

Hidrográfica do Meio Paranapanema, com os seguintes limites fisiográficos: Estado do Paraná

e UGRH-14 (Alto Paranapanema), ao sul; UGRHI-22 (Pontal do Paranapanema), a oeste;

UGRHI-21 (Aguapeí), UGRHI-20 (Peixe), UGRHI-16 (Tietê-Batalha) e UGRHI-10 (Tietê-

Sorocaba), a leste.

Tabela 1. Área das principais unidades hidrográficas do Médio Paranapanema

Unidade Hidrográfica Área (km2) %

Pardo 4.668,26 27,8 Turvo 4.236,18 25,3 Novo 1.098,85 6,6 Pari 1.029,07 6,1 Capivara 3.486,00 20,8 Tributários até 3ª ordem – Paranapanema 2.244,64 13,4

UGRH – MP 17 16.763,00 100,0

Fonte: Relatório Zero (2000, p.8) Organização: Zacharias (2005)

O censo de 2010 mostrou que, nos municípios paulistas, vivem cerca de 663.053

pessoas e nos paranaenses 950.260, totalizando 1.613.313 habitantes para a região. A

população, todavia, está distribuída desigualmente. Ourinhos é o muncípio mais populoso da

região do Médio Paranapanema no Estado de São Paulo (102.302 habitantes), seguido de

Assis (94.659 habitantes) e Avaré (82.652 habitantes). Todos os outros tinham, até esse censo,

populações inferiores a 50.000 habitantes. No Estado do Paraná, por exemplo, o município

mais populoso é Londrina, com 493.358 habitantes, seguido de Arapongas (104.010

habitantes) e Cambé (96.427 habitantes).

O censo também mostrou que predominam na região atividades agropecuárias, sendo

que as atividades vinculadas à agricultura prevalecem sobre as atreladas à pecuária. Ainda

hoje, a agricultura na região, tem como característica a policultura, com produtos destinados à

subsistência da população regional e outros voltados para um mercado mais amplo. Entre as

principais culturas estão o milho, a cana-de-açúcar, a soja, o trigo, o feijão, o arroz, a mandioca

e o café.

De certo modo, pode-se dizer que foi o desenvolvimento sócio-econômico associado à

posição geográfica do município de Ourinhos, como centro regional centralizador, os grandes

impulsionadores pela escolha, desta cidade para a implantação do Câmpus Experimental da

Unesp e do curso de Geografia.

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Do ponto de vista sócio-espacial o município encontra-se inserido na Região

Administrativa de Marília, a qual é composta por 4 (quatro) sedes de Regiões de Governo,

sendo elas: Assis, Marília, Ourinhos e Tupã.

De acordo com a Fundação Seade (2010), atualmente o município apresenta uma

população de 102.302 habitantes que, em sua maioria, habitam a zona urbana, ou seja, cerca

de 97,42 % da população. Números que fazem com que sua taxa de urbanização seja superior

a da própria Região de Governo (92,60 %), da qual Ourinhos é sede, e a do Estado de São

Paulo (95,94 %).

No caso específico de Ourinhos, no que tange à população rural, há o predomínio

da monocultura (principalmente de cana-de-açúcar) em grandes latifúndios que acabam por

estimular o êxodo rural. A agricultura familiar existente é voltada principalmente para a

subsistência. Demais informações gerais sobre o município em comparação à Região de

Governo e ao Estado de São Paulo podem ser observados abaixo na Tabela 2.

Tabela 2. Território e população em Ourinhos - SP

Tipo Ano Município Reg. Gov. Estado

Área (em km²) 2010 296,20 3.821,26 248.209,43 População 2010 102.302 217.741 41.223.683 Densidade demográfica (Habitantes/km²) 2010 345,38 56,98 166,08 Taxa Geométrica de Crescimento Anual da População - 2000/2010 (em % a.a.)

2010 0,95 0,72 1,09

População urbana (habitantes) 2010 100.296 201.622 39.548.206 Grau de Urbanização (em %) 2010 97,42 92,60 95,94 Índice de Envelhecimento (em %) 2010 62,38 62,97 53,86 População com menos de 15 anos (em %)

2010 21,21 21,86 21,47

População com mais de 60 anos (em %) 2010 13,23 13,76 11,57 Razão de sexos 2010 94,23 96,50 94,78

Fonte: Fundação Seade (2010) Organização: Julio Cesar Demarchi (2011)

O fato de Ourinhos possuir comunicação ferroviária e rodoviária com importantes

cidades e regiões do país, faz com que ela tenha um importante centro comercial. Isso faz com

que sua centralização urbana atinja municípios, tanto no estado de São Paulo quanto no

Paraná. É destaque, inclusive, em Ourinhos, algumas atividades industriais, localizadas, na sua

maioria, em espaços exclusivos (distritos industriais) e outras espalhadas pela cidade, como o

setor ceramista (aproximadamente 70 olarias) e de bebidas. Na agricultura destaca-se a

produção de cana-de-açúcar. A produção agrícola, na região, é dominada pela “família

Quagliato”, detentora de vastas terras e da usina de beneficiamento de cana-de-açúcar São

Luiz. Os dados econômicos do município de Ourinhos podem ser observados na Tabela 3.

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Tabela 3. Economia de Ourinhos - SP

Tipo Ano Município Reg. Gov. Estado

Participação nas exportações do Estado (em %)

2010 0,028182 0,066877 100,00

Participação da agropecuária no total do Valor Adicionado (em %)

2009 1,73 6,85 1,62

Participação da indústria no total do valor Adicionado (em %)

2009 24,99 29,68 29,04

Participação dos serviços no total do valor Adicionado (em %)

2009 73,29 63,47 69,34

PIB (em milhões de reais correntes) 2009 1.470,16 3.287,68 1.084.353,49 PIB per capita (em reais correntes) 2009 14.062,85 14.904,37 26.202,22 Participação no PIB do Estado (em %) 2009 0,135579 0,303193 100,00

Fonte: Fundação Seade (2010) / Organização: Julio Cesar Demarchi (2011)

Diante do exposto, as características que estimularam a Unesp a implementar um

Câmpus Universitário nesta cidade, foram:

1) posição geográfica de Ourinhos (22o58‟ S e 49o52‟W) no centro da região enfocada;

2) a maior densidade demográfica;

3) as crescentes funções comerciais, financeiras, industriais e de serviços, que alcançaram

maior desenvolvimento que as dos municípios vizinhos;

4) localização em região de entrocamento logístico rodo-ferroviário.

1.2 A escolha do curso de Geografia

Tomando em princípio que a Geografia é uma ciência que trabalha com a organização

sócio-espacial, compete a ela entender, analisar e explicar os efeitos da ação humana sobre os

espaços naturais, os quais são construídos e reconstruídos, ao longo do tempo, de acordo com

os interesses históricos, políticos e sociais; a fim de indicar as ações que podem tornar melhor,

social e economicamente, o espaço geográfico.

Neste panorama, pensando sobre a diversidade dos espaços caracterizados, por um

lado, pelas atividades agropecuárias, estruturas urbanas, redes e fluxos, juntamente com os

reservatórios de usos múltiplos constituídos pelos represamentos dos rios Paranapanema e

Itararé, indicou o Médio Vale do Paranapanema (MP) como uma região com características

múltiplas e diversas, potencializando um verdadeiro laboratório para os estudos geográficos,

imprescindíveis ao planejamento das questões espaciais.

Por outro lado, a região do MP, onde está localizada a cidade de Ourinhos, possui

estabelecimentos de ensino superior da rede pública, apenas em Assis – SP (Unesp) no

Estado do Paraná. Em Cornélio Procópio/PR, por exemplo, há a Faculdade de Filosofia, com

cursos de Administração, Economia, Matemática, Biologia, Geografia e Letras, além da

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Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Em Jacarezinho/PR estão instaladas a

Faculdade de Educação Física, a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (com os cursos de

Matemática, Biologia, História, Pedagogia e Letras) e a Faculdade Estadual de Direito do Norte

Pioneiro, e em Londrina – PR, a UEL (Universidade Estadual de Londrina).

Não há na região, cursos de bacharelado e licenciatura em Geografia com ensino

gratuito. Os mais próximos, estão situados em Presidente Prudente/SP, no Câmpus da

UNESP, distante cerca de 200 km da cidade de Ourinhos, em Londrina/PR, na Universidade

Estadual de Londrina - UEL, com uma distância de aproximadamente 185 km de Ourinhos, e

em Cornélio Procópio/PR, localizado a 100 km do município.

Essa realidade, exposta acima, incentivou a Unesp, em seu projeto de expansão de

vagas, a criação de um Câmpus Experimental com o Curso de Graduação em Geografia

(Bacharelado e Licenciatura) na região sudoeste do Estado de São Paulo (Figura 2).

Figura 2. Localização do município de Ourinhos no Estado de São Paulo - SP

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II – PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

2.1 Um pouco da história do curso de Geografia do Câmpus de Ourinhos

O curso de Graduação em Geografia da Unidade de Ourinhos foi implantado no início

no mês de agosto de 2003, em resultado do programa de expansão de vagas das

universidades públicas, devido a um convênio entre o Governo do Estado de São Paulo, a

Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - Unesp e as Prefeituras Municipais.

Estabelecida essa parceria, a cidade de Ourinhos - SP foi um dos municípios escolhidos para

sediar uma das oito chamadas Unidades Diferenciadas, a priori, atualmente denominadas

Câmpus Experimentais (Figura 3).

Figura 3. Distribuição das Unidades Universitárias da Unesp no estado de São Paulo - SP

A sua implementação e o Projeto Político-Pedagógico foram frutos do trabalho de uma

equipe constituída por professores dos Departamentos de Geografia do Instituto de

Geociências e Ciências Exatas (IGCE - Unesp), Câmpus de Rio Claro e da Faculdade de

Ciências e Tecnologia (FCT - Unesp), Câmpus de Presidente Prudente, sob a coordenação do

Prof. Dr. Antonio Carlos Tavares.

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Na estrutura inicialmente proposta, os docentes da própria universidade, lotados nas

unidades de Rio Claro (IGCE), Bauru (IPMET) e Presidente Prudente (FCT), ministrariam boa

parte das disciplinas de maneira concentrada.

Essa estrutura nem chegou a funcionar, pois logo no início do curso, foram

necessárias alterações no projeto original, visando uma melhor operacionalização da

implantação e uma adequação à legislação vigente. Foram contratados cinco docentes em

RDIDP (Regime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa) e prevista a contratação de

todo o corpo docente para o atendimento das necessidades da grade curricular do curso. As

disciplinas foram oferecidas com carga horária distribuída ao longo dos semestres letivos e não

de maneira concentrada.

Uma proposta de alteração curricular foi elaborada ao longo do primeiro semestre de

funcionamento do curso, fruto de discussões entre os Coordenadores executivo e de curso e

os docentes da unidade. Ela foi fundamentada na Resolução CNE/CES 14/2002, que institui as

Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Geografia, bem como na

Resolução CNE/CES 1/2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação

de Professores de Educação Básica e na Resolução 2/2002, que institui a duração e a carga

horária dos cursos de licenciatura. Além disso, para atender a Resolução Unesp 03/2002, que

prevê um perfil comum aos cursos da Unesp, foi preciso ajustar o projeto original da Unidade

de Ourinhos às linhas gerais das propostas curriculares dos outros dois cursos de Geografia

existentes na Unesp, em Rio Claro e Presidente Prudente.

A nova estrutura curricular foi aprovada pela Câmara Central de Graduação da Unesp,

através da Resolução Unesp nº 76, de 16 de dezembro de 2004, e seus efeitos foram

implantados para todas as turmas, já que não haviam sido feitas modificações essenciais nos

dois primeiros semestres do curso, havendo apenas a realocação de uma disciplina em cada

um deles. O bacharelado com ênfase em Climatologia, que constava no projeto original foi

mantido na reestruturação curricular.

Na nova estrutura constaram: redução da carga horária em disciplinas obrigatórias;

remanejamento de disciplinas entre os semestres letivos; maior integração das disciplinas de

licenciatura e bacharelado; e flexibilização da grade curricular por meio do oferecimento de

disciplinas optativas.

A implantação do Projeto Político Pedagógico vem sendo conduzida pelo Conselho de

Curso, que se reúne ao menos uma vez por mês para análise do caminho que está sendo

percorrido, para o levantamento das necessidades e a discussão das questões específicas

relacionadas ao Curso. Os responsáveis pela Coordenadoria Executiva da Unidade foram:

Prof. Dr. Maurício de Agostinho Antonio (2003-2005), Prof. Dr. João Lima Sant‟Anna Neto

(2005-2006) e Prof. Dr. Paulo Fernando Cirino Mourão (2006-2008). Após eleição direta

Page 16: I – PROJETO PEDAGÓGICO

16 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

realizada no ano 2008, com base na Resolução UNESP-38 de 10 de setembro de 2008,

assumiram o cargo de Coordenador Executivo e Vice-Coordenador Executivo,

respectivamente, o Prof. Dr. Paulo Fernando Cirino Mourão (2009-2013) e a Profª. Drª. Andréa

Aparecida Zacharias (2009-2013). A coordenação para a implantação do Projeto Político

Pedagógico foi exercida pelo Prof. Dr. Antônio Nivaldo Hespanhol (2003-2004), Prof. Dr. João

Lima Sant‟Anna Neto (2004-2005), Prof. Dr. Paulo Fernando Cirino Mourão (2005-2006), Profª.

Drª. Andréa Aparecida Zacharias (2006-2008), Profª. Drª. Fabiana Lopes da Cunha (2009-

2011) e, atualmente, pelo Prof. Dr. Nelson Rodrigo Pedon.

De agosto de 2003 a agosto de 2005 a Unidade de Ourinhos funcionou

provisoriamente em imóvel disponibilizado pela Prefeitura Municipal de Ourinhos. Em março de

2005, com projeto técnico e arquitetônico aprovado pelo escritório técnico da APLO/UNESP, a

Prefeitura Municipal de Ourinhos iniciou a construção do novo “câmpus” para o curso de

Geografia, na Av. Vitalina Marcusso, 1500, em terreno da Prefeitura Municipal, com área de

60.000 m2, sendo a área construída de 1.800 m2.

O novo “Câmpus” foi entregue em agosto de 2005. Construído em três blocos, o prédio

oferece estrutura para o setor técnico-administrativo, salas para Coordenação Executiva e

docentes, Auditório com capacidade para 110 pessoas, Biblioteca, 4 salas de aula, 7

laboratórios (Geologia, Geomorfologia e Pedologia - 1 sala; Climatologia - 1 sala; Hidrologia - 1

sala; Geoprocessamento – 1 sala; Cartografia - 1 sala, Geografia Humana – 1 sala e

Informática - 1 sala, além de duas salas para grupos de pesquisa (CEDOM/MEMPHIS e

GEOCART/CEDIAP-GEO), uma sala para centro de pesquisa (CENPEA), uma sala para o

Centro Acadêmico e uma sala para o Cursinho Pré-Vestibular. Recentemente, no ano 2009, foi

construída a Área de Convivência, que possui área de 50 m² e abrigou a Cantina do Câmpus e

a sede da Associação Atlética.

O prédio também é utilizado pelo CREF (Centro de Referência do Ensino

Fundamental), órgão da Prefeitura Municipal de Ourinhos.

Desde sua instalação no novo espaço construído, o mais recente curso de Geografia da

Unesp vem se equipando e modernizando para possibilitar uma melhor preparação do futuro

profissional bacharel e licenciado em Geografia.

Neste sentido, o curso conta com aulas teóricas e práticas em laboratórios didáticos

modernos, amplos, dotados de total infra-estrutura, imprescindíveis para uma formação de

qualidade do discente. Os laboratórios de Geoprocessamento, Cartografia, Climatologia,

Hidrologia, Geologia/Geomorfologia/Pedologia, Geografia Humana e Informática são utilizados

tanto para as atividades de ensino como de pesquisa e extensão que vem se ampliando nos

últimos anos, além do Núcleo de Ensino e do Centro de Documentação e Memória (CEDOM) e

do Centro de Pesquisa em Percepção e Educação Ambiental (CENPEA). No Câmpus

Page 17: I – PROJETO PEDAGÓGICO

17 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

funcionam também os seguintes grupos de pesquisa: MEMPHIS (Memória, Patrimônio e

História), GEOCART (Geotecnologias e Cartografia aplicadas à Geografia), CLIMA

(Climatologia e Impacto Ambiental), CEDIAP-GEO (Centro de Estudos e Divulgação de

Informações sobre Áreas Protegidas, Bacias Hidrográficas e Geoprocessamento) e DITER

(Grupo de Pesquisa sobre Processos e Dinâmicas Territoriais).

O curso de Geografia de Ourinhos também enfatiza a realização de trabalhos de campo

multidisciplinares, em que o aluno pode integrar, na prática, os conhecimentos teóricos das

várias disciplinas constantes na grade curricular do curso.

Além disso, tanto no bacharelado quanto na licenciatura os estudantes são incentivados

a participar de grupos de pesquisas ou de estudos, projetos de iniciação científica e de

extensão, bem como a realização de estágios.

Outro ponto importante a ressaltar são as atividades de extensão, que desde a

instauração da Unesp em Ourinhos, vêm sendo realizadas com o envolvimento dos docentes,

discentes e os munícipes. Acredita-se que essas atividades de cunho cultural e científico são

também imprescindíveis para a formação do aluno e futuro profissional. Por conta disso, já nos

primeiros dois anos de existência, foram promovidos eventos como a Semana Cultural da

Biblioteca (2003) e a I Comemoração do Dia do Geógrafo (2004). Além disso, foram

estimuladas atividades culturais com a criação de um coral, recepção ao calouro (com eventos

culturais e científicos), a implementação da Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos (2004)

possibilitada com a criação da Cooperativa de Catadores de Resíduos Sólidos e com a criação

da campanha Recicla Ourinhos, a criação do Cursinho da Unesp/Ourinhos e, mais

recentemente, os alunos estruturaram um grupo de teatro, que tem rendido muitas

apresentações e performances interessantes.

No ano 2005, foram realizados dois importantes eventos acadêmicos-científicos no

Câmpus de Ourinhos, que viriam a se repetir e consolidar nos anos seguintes: a I Semana de

Geografia da Unesp – Ourinhos, ocorrida entre os dias 30/05 a 03/06 com o tema

“Globalização e novos arranjos espaciais”, e o I Ensigeo – Encontro de Ensino de Geografia,

entre os dias 18 e 20/10, sob o tema “Ensinar geografia: desenvolver competências”3,

realizados no Teatro Municipal Miguel Cury e na Unesp. Ocorreu, também, o I Ciclo de Idéias e

Debates do GEDRI, nos dias 03 e 04/11.

O ano 2006 foi marcado pela realização da II Semana de Geografia da Unesp –

Ourinhos entre os dias 29/05 e 02/06, sob o tema “Geografia em questão: teorias e práticas”,

que contou com a presença de grandes professores e pesquisadores da Geografia brasileira,

como os geógrafos Aziz Nacib Ab‟Saber e Carlos Augusto de Figueiredo Monteiro. No mês de

dezembro, entre os dias 06 e 08, ocorreu o II Ensigeo, com o tema “Como ensinar o mundo de

3 As informações completas referentes aos eventos científicos realizados pelo Câmpus Experimental de Ourinhos constam no

Relatório nº. 3 – Outras atividades relevantes (Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária).

Page 18: I – PROJETO PEDAGÓGICO

18 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

hoje?”. Ambos os eventos contaram com ampla participação dos docentes e alunos do

Câmpus de Ourinhos e de outras instituições de ensino superior. Neste ano foi aprovada,

também, a alteração da denominação das Unidades Diferenciadas da Unesp para Câmpus

Experimentais, bem como sua inclusão no Estatuto da Unesp, na Sessão Ordinária do

Conselho Universitário de 27/04. Este passou a ter a seguinte redação em seus Artigos 104 e

104-A: 4Artigo 104 O Conselho Universitário poderá criar, por meio de resoluções específicas, com a aprovação de dois terços de seus membros em exercício, Câmpus Experimentais, em caráter transitório, para o desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão. §1º - Os Câmpus Experimentais constituirão unidades acadêmico-administrativas com estruturas e respectivas normas definidas pelo CADE. § 2º - Compete ao CEPE estabelecer normas de organização das atividades de ensino, pesquisa e extensão universitária dos Câmpus Experimentais. 5Artigo 104A Na criação ou no eventual desdobramento de Unidades Universitárias, as Unidades resultantes deverão atender, no mínimo, aos seguintes requisitos: I - nível de atividade técnica e científica, definido por linhas de pesquisa, no campo do conhecimento abrangido pela futura Unidade; II - cinqüenta docentes; III - vinte e cinco docentes portadores, no mínimo, do título de Doutor; IV - cinco docentes portadores, no mínimo, do título de Livre-Docente; V - dois Professores Titulares; VI - setenta por cento dos docentes em dedicação integral à docência e à pesquisa.

Ainda no ano 2006, após aprovação no Conselho de Administração e Desenvolvimento

(CADE) em 07/12/2005, foi fixada a Estrutura Administrativa e os sub-quadro de servidores dos

Câmpus Experimentais da Unesp, criando-se as unidades administrativas Seção Técnica de

Apoio Acadêmico, Seção Técnica de Apoio Administrativo e Coordenadoria de Curso, ambas

vinculadas à Coordenadoria Executiva. Dentro destas unidades, foram lotados vinte e dois

servidores, entre os já contratados e as contratações futuras.

No ano 2007, foi realizada a III Semana de Geografia da Unesp – Ourinhos, no período

de 27 a 31 de agosto, com o tema “Pensar a Geografia é pensar o mundo, pensar o mundo é

entender as multiplicidades das abordagens geográficas”, e o II Ciclo de Idéias e Debates do

GEDRi, de 15 a 19 de outubro, com o tema “Desenvolvimento regional e infra-estruturas:

alternativas para a crise”, eventos de grande êxito entre a comunidade acadêmica. Também

4 Redação dada pela Resolução Unesp nº 74, de 18/12/2008.

Alteração aprovada pela Portaria CEE/GP nº 605, de 28/11/2008. (Parecer CEE/CES nº 615/2008). 5 Redação dada pela Resolução Unesp nº 74, de 18/12/2008

Alteração aprovada pela Portaria CEE/GP nº 605, de 28/11/2008. (Parecer CEE/CES nº 615/2008).

Page 19: I – PROJETO PEDAGÓGICO

19 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

neste ano ocorreu a descentralização orçamentária dos Câmpus Experimentais, que passaram

a executar várias atividades administrativas antes realizadas pela Reitoria da Unesp.

O ano 2008 foi caracterizado pela realização da IV Semana de Geografia da Unesp –

Ourinhos, no período de 26 a 30 de maio, com a temática “Pensando o Brasil e a América

Latina no século XXI: nação, sociedade e natureza”, marcado pela presença da professora

Dora de Amarante Romariz, geógrafa do IBGE, entre outros professores e pesquisadores de

renome, e pelo III Ensigeo, pela primeira vez ocorrido em cinco dias, no período de 13 a 17 de

outubro, com o tema “O ensino de Geografia: uma contextualização histórico-cultural”. Além

disso, o curso de Geografia sofreu ampliação no número de vagas, após aprovação pelo

CEPE, passando a oferecer 90 vagas a partir do Vestibular Meio de Ano, sendo 45 vagas no

período diurno e 45 vagas no período noturno.

Também neste ano foi fixada a nova estrutura organizacional dos Câmpus

Experimentais da Unesp através da Resolução Unesp-38, publicada no Diário Oficial de

11/09/2008, que entrou em vigor no ano 2009. Esta Resolução criou o Conselho Diretor, órgão

colegiado máximo dos Câmpus Experimentais, com poder deliberativo sobre as questões

acadêmicas, administrativas, orçamentárias e outras de interesse do Câmpus. Ainda no ano

2008, realizou-se a primeira eleição direta para Coordenador Executivo e Vice-Coordenador

Executivo dos Câmpus Experimentais e, no Câmpus de Ourinhos, após a votação dos três

segmentos da comunidade acadêmica (docentes, servidores e discentes), foram eleitos o Prof.

Dr. Paulo Fernando Cirino Mourão (Coordenador Executivo) e a Profª. Drª. Andréa Aparecida

Zacharias (Vice-Coordenadora Executiva), que foram empossados para o mandato de quatro

anos em 13/03/2009. Vale destacar, ainda, a renovação do Convênio de Cooperação Técnico-

Educacional celebrado entre a Unesp e a Prefeitura Municipal de Ourinhos, firmado em 7 de

janeiro de 2008 e com validade de cinco anos, para garantir a continuidade do funcionamento

da Universidade em prédio da Prefeitura, ampliação das instalações e pagamento, pelo poder

público municipal, das despesas de manutenção, vigilância e dos serviços de utilidade pública.

No ano 2009, tiveram destaque a eleição e posse dos membros do Conselho Diretor,

dos novos membros do Conselho de Curso de Geografia, a realização da V Semana de

Geografia da Unesp – Ourinhos, cujo tema foi “A Geografia e as transformações do homem no

espaço e no tempo”, e do IV Ensigeo – “Políticas educacionais e inclusão”, pela primeira vez

realizados na mesma semana, de 28 de setembro a 02 de outubro. No mesmo ano, ocorreu a

aprovação pelo CADE, em 21/10, do aumento de oito funções técnicas e administrativas no

sub-quadro do Câmpus Experimental de Ourinhos, bem como a criação de áreas de trabalho

dentro das Seções Técnicas. Neste ano, também, iniciaram-se as discussões e foi elaborada a

proposta pedagógica do curso de pós-graduação em Geografia, em nível de mestrado,

submetida à Câmara Central de Pós-Graduação da Unesp. Destaca-se, ainda, o anúncio do

Page 20: I – PROJETO PEDAGÓGICO

20 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

Magnífico Reitor da Unesp, Prof. Dr. Herman Jacobus Cornelis Voorwald, da construção do

novo Câmpus da Unesp em Ourinhos nos próximos anos, em terreno já pertencente à

Universidade, situado nas proximidades do Distrito Industrial II e doado pelo antigo proprietário

da Fazenda Santa Maria no ano 2004. Tal construção foi aprovada pelo Conselho Universitário

da Unesp em 10/12/2009, dentro da Proposta Orçamentária do ano 2010 apresentada pela

Comissão de Orçamento do CADE. A mudança para um Câmpus próprio da Unesp viabilizará

o aumento no número de cursos de graduação e a implantação de cursos de pós-graduação no

Câmpus de Ourinhos.

No ano 2010, o Câmpus de Ourinhos promoveu três eventos acadêmicos, dois deles

tradicionais: VI Semana de Geografia, cujo tema foi “Por que legar a quem demos a vida um

futuro sombrio, um mundo de ódio, de fome, poluído e sem esperança?”, frase do Prof. Dr.

Helmut Troppmair, conferencista de abertura do evento; e o V Encontro de Ensino de

Geografia (Ensigeo), sob o tema “O ensino de Geografia e o processo de construção da

cidadania”. Como resultado da evolução de um evento local realizado anualmente, a Unidade

promoveu pela primeira vez o I Simpósio da Conservação do Solo e Água, realizado em dois

dias, sob o tema “Solo e água: planejar, intervir e mitigar impactos”.

O ano 2011 foi marcado pelo início das aulas do curso de pós-graduação lato sensu em

“Gerenciamento de recursos hídricos e planejamento ambiental em bacias hidrográficas”,

ministrado por docentes dos Câmpus de Ourinhos, Presidente Prudente, Unicamp e DAEE e

financiado pelo Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FEHIDRO), através do Comitê de Bacia

Hidrográfica do Alto Paranapanema. Também neste ano, foram realizados os seguintes

eventos acadêmicos: VII Semana de Geografia, sob o tema “Política, cultura e meio ambiente:

múltiplas dimensões do território”; VI Encontro de Ensino de Geografia (Ensigeo), cujo tema foi

“Diversidade e inclusão na educação básica”; e II Simpósio da Conservação do Solo e Água,

sob o tema “Solo e água: antropização versus resiliência”. A participação dos alunos de

graduação da Unesp e de outras instituições de ensino superior nestes eventos, além de

diversos profissionais docentes e técnicos, vem crescendo a cada ano e consolidando os

mesmos na agenda de eventos na área de Geografia.

Concluindo, desde a criação da Unidade Diferenciada de Ourinhos em 2003, passando

por sua alteração para Câmpus Experimental em 2006 e até o presente momento, ocorreram

inúmeras conquistas pela Unidade de Ourinhos que contribuiram para o processo de

consolidação da mesma, interna e externamente à Unesp. Dentre essas conquistas vale

destacar o segundo lugar no ENADE em 2008; e as 4 estrelas na avaliação do Guia do

Estudante “Melhores Universidades” publicado pela Editora Abril, nos anos de 2008, 2009,

2010 e 2011, consecutivamente. Além disso, o curso de bacharelado em Geografia obteve a

aprovação da Câmara Especializada de Engenharia de Agrimensura do Conselho Regional de

Page 21: I – PROJETO PEDAGÓGICO

21 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de São Paulo – CREA (SP), que apreciando o

processo C-463/2008 decidiu aprovar o parecer do Conselheiro relator às fls. 205, favorável ao:

1) Cadastramento do Curso de Geografia da Unesp, Câmpus Experimental de

Ourinhos;

2) Fixação das atribuições plenas do artigo 3º. da Lei 6.664/79, a serem conferidas aos

concluintes do curso de Geografia do 1º semestre de 2008. (DECISÃO nº. 173/2008- Reunião

Ordinária nº. 237). (Anexo 3)

2.2 Metas e Objetivos

O Curso de Geografia do Câmpus de Ourinhos tem como objetivo fundamental oferecer

uma formação condizente com a atuação do geógrafo, de modo a lhe proporcionar um

desempenho profissional bem sucedido, eficiente e com espírito crítico, seja na área de ensino,

como professor no ensino fundamental, médio e superior, seja na área técnica, na qual poderá

exercer, como geógrafo, diversas atividades no planejamento territorial e na gestão ambiental,

além do desenvolvimento de pesquisas tanto no setor privado como público. O bacharel e o

licenciado formados no Câmpus de Ourinhos deverão estar aptos a analisar as relações entre

a natureza e a sociedade na produção do espaço geográfico.

Com uma formação integrada, obtida por meio da combinação de conhecimentos

provenientes de diversas áreas, os bacharéis estarão melhor preparados para o trabalho em

equipes multidisciplinares e desenvolverão habilidades em várias áreas do conhecimento,

graças ao rol de disciplinas teóricas e práticas a serem frequentadas no curso. Com isso,

poderão desempenhar importantes papéis nos estudos ambientais, no planejamento urbano,

no planejamento agropecuário, na prevenção de doenças e pragas, no gerenciamento de

recursos hídricos, na gestão de bacias hidrográficas, e estarão aptos para prosseguir seus

estudos no nível de pós-graduação.

Os profissionais a serem formados poderão contribuir com a solução de problemas

emergentes do modelo de desenvolvimento em vigor no país e voltados ao bem estar

econômico e social da comunidade, principalmente no âmbito regional, que deverá ser sua

principal área de atuação. Tal propósito conta com a vasta experiência da Unesp adquirida no

ensino de graduação e de pós-graduação e nas pesquisas realizadas nos cursos de Geografia

em funcionamento nos Câmpus de Rio Claro e Presidente Prudente.

Os objetivos do curso estão em consonância com os desejos de uma sociedade ansiosa

por um modelo de desenvolvimento que seja ambientalmente sustentável e socialmente justo.

2.3 Perfil profissional do futuro profissional

Page 22: I – PROJETO PEDAGÓGICO

22 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

Para dotar o corpo discente de embasamento intelectual e de instrumentalização

compatíveis com as exigências do atual mercado, o curso busca a formação de profissionais

que:

a) Compreendam o processo histórico da produção do conhecimento científico e suas

relações com os aspectos de ordem política, cultural, social, ética e econômica;

b) Conheçam as principais correntes teóricas do pensamento científico e filosófico que

influenciaram e marcaram a evolução da ciência geográfica;

c) Percebam e reflitam sobre a peculiaridade da ciência geográfica ser dotada de

métodos e procedimentos provenientes tanto das ciências humanas quanto das ciências

naturais e que sejam capazes de estabelecer relações entre a sociedade e a natureza a partir

de uma compreensão integrada e multidisciplinar dos fenômenos e processos com os quais a

Geografia se envolve;

d) Reconheçam e compreendam as distintas categorias de análise do processo de

construção da ciência geográfica, particularmente daquelas que envolvem a organização do

espaço em todas as suas dimensões e perspectivas;

e) Demonstrem capacidade de apreensão e domínio instrumental técnico necessário à

execução de métodos geográficos para intervenção no espaço real;

f) Conheçam as principais metodologias e técnicas de ensino da geografia na educação

básica, capacitando-se para desenvolver formas eficientes de construir com seus alunos o

conhecimento geográfico a partir dos conteúdos adquiridos durante o curso de graduação.

2.4 Habilitações, modalidades e ênfases

O Curso de Geografia do Câmpus Experimental de Ourinhos, criado através da

Resolução Unesp nº 12, de 10-04-2003, oferece duas opções aos alunos ingressantes: a

Licenciatura e o Bacharelado.

O Curso de Licenciatura habilita o estudante graduado a exercer a profissão de

professor de Geografia no ensino fundamental e médio, através do registro profissional obtido

junto ao MEC.

Já o Curso de Bacharelado (ênfase em Climatologia) possibilita o credenciamento do

graduado junto ao CREA, que assegura o registro profissional e sua participação no mercado

Page 23: I – PROJETO PEDAGÓGICO

23 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

de trabalho como geógrafo, apto a desenvolver atividades de consultoria, pesquisas e projetos.

Para obtenção do título de Bacharel em Geografia, faz-se necessária a apresentação de

Trabalho de Conclusão de Curso ou a realização de um Estágio Supervisionado Profissional,

ambos sob a orientação de um docente da Unidade, com carga horária de 90 horas.

Além das atividades em sala de aula, pelas peculiaridades do curso de Geografia, há

uma expressiva carga de trabalhos de campo, destinada a auxiliar na formação dos alunos. Os

trabalhos de campo de curta duração estão ligados diretamente às atividades desenvolvidas no

âmbito das disciplinas.

2.4.1 Licenciatura – competências e habilidades

De acordo com os objetivos e as diretrizes do Curso de Geografia, para realizar com

sucesso o seu trabalho, o licenciado precisará, fundamentado nos conhecimentos filosóficos,

teóricos e metodológicos, compreender os processos envolvidos na relação homem/natureza e

dominar as abordagens científicas relativas à produção e, principalmente, à aplicação do

conhecimento geográfico.

Para isso será imprescindível que ele disponha de competências e habilidades para:

1. Identificar, analisar, compreender, descrever e representar os sistemas naturais com

todos os seus processos interativos, caracterizando suas dimensões espaciais e temporais;

2. Identificar os diferentes processos de produção do espaço geográfico, analisando,

compreendendo e descrevendo suas relações com os aspectos culturais, econômicos e

políticos, a fim de demonstrar que ele é a expressão visível da organização social;

3. Reconhecer as diferentes escalas de ocorrência e manifestação dos fenômenos

geográficos, identificando e compreendendo as relações entre elas, a fim de poder explicar a

produção dos espaços locais e regionais a partir de inserções em um mundo globalizado;

4. Dominar os conteúdos básicos das disciplinas geográficas e correlatas que serão

objeto de aprendizagem no ensino médio e fundamental, conhecendo a linguagem científica

utilizada no tratamento dos fenômenos a serem ensinados, mas demonstrando capacidade de

adequá-la aos níveis e à realidade vivenciada, de acordo com as características da clientela e

dos problemas propostos;

5. Elaborar e utilizar mapas temáticos e outras representações gráficas com a finalidade

de intensificar o raciocínio e a capacidade de interpretação do aluno durante o processo de

aprendizagem;

6. Utilizar recursos da informática para dinamizar, estimular e facilitar a aprendizagem;

Page 24: I – PROJETO PEDAGÓGICO

24 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

7. Planejar e realizar trabalhos de campo e estudos do meio, demonstrando os passos

da investigação geográfica e associando as descobertas aos conteúdos vistos na sala de aula,

a fim de dinamizar e estimular a aprendizagem e despertar o interesse dos alunos;

8. Criar materiais didáticos destinados a facilitar e incentivar a aprendizagem do

conteúdo geográfico, principalmente em escolas desprovidas de recursos;

9. Trabalhar em equipes multidisciplinares, integrando a escola à comunidade e

contribuindo, por meio da dimensão geográfica presente em diversos fatos, com a solução de

problemas pertinentes à produção do espaço.

2.4.2 O Bacharelado em Geografia com ênfase em Climatologia

A profissão de geógrafo é regulamentada pelo Decreto nº. 85.138, de 15/09/1980 e pela

Lei Federal nº.6.664 de 26/06/1979, que estabelecem para os geógrafos as seguintes

atividades e atribuições:

I. Reconhecimentos, levantamentos, estudos e pesquisas de caráter físico-geográfico,

biogeográfico, antropogeográfico e geoeconômico e as realizadas nos campos gerais e

específicos da Geografia, que se fizerem necessárias:

a) na delimitação e caracterização de regiões e sub-regiões geográficas naturais e

zonas geoeconômicas, para fins de planejamento e organização físico-espacial;

b) no equacionamento e solução, em escala nacional, regional ou local, de problemas

atinentes aos recursos naturais do país;

c) na interpretação das condições hidrológicas das bacias fluviais;

d) no zoneamento geo-humano, com vistas aos planejamentos geral e regional;

e) nas pesquisas de mercado e intercâmbio comercial em escala regional e inter-

regional;

f) na caracterização ecológica e etológica da paisagem geográfica e problemas

conexos;

g) na política de povoamento, migração interna, imigração e colonização de regiões

novas ou de revalorização de regiões de velho povoamento;

h) no estudo físico-cultural dos setores geoeconômicos destinados ao planejamento da

produção;

i) na estruturação ou reestruturação dos sistemas de circulação;

j) no estudo e planejamento das bases físicas e geoeconômicas dos núcleos urbanos e

rurais;

k) no aproveitamento, desenvolvimento e preservação dos recursos naturais;

l) no levantamento e mapeamento destinados à solução dos problemas regionais;

Page 25: I – PROJETO PEDAGÓGICO

25 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

m) na divisão administrativa da União, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.

Pela legislação em vigor, os bacharéis em Geografia estão incluídos no sistema

CONFEA/CREA.

Com relação ao mercado de trabalho, é importante destacar que os geógrafos são

constantemente requisitados por empresas de consultoria para a elaboração de planos de uso

e ocupação do solo, emissão de pareceres técnicos e, em projetos específicos da área

ambiental, para elaboração de Estudos e Relatórios de Impactos Ambientais (EIA‟s e RIMA‟s).

Esta demanda ocorre tanto na esfera privada quanto nas governamentais.

Muitas empresas públicas e privadas contam em seus quadros com cargo e carreira de

geógrafos, além de Prefeituras Municipais, Governos e Empresas Estaduais e Institutos

Federais. Em São Paulo destacam-se a Secretaria de Meio Ambiente, Emplasa, Cepam,

Instituto Geográfico e Cartográfico, Instituto Florestal, Instituto Agronômico de Campinas,

Condephaat, empresas de consultorias, organizações não-governamentais, Secretaria do

Verde e Meio Ambiente, Secretaria da Cultura, Secretarias de Planejamento, IBGE, IBAMA e

EMBRAPA, entre outros.

2.4.3 Bacharelado – Competências e Habilidades

Tal como no caso do licenciado, o bacharel deverá, a partir dos fundamentos filosóficos,

teóricos e metodológicos da Geografia, ser capaz de compreender os elementos e processos

envolvidos nas relações homem/natureza, dominando as abordagens científicas pertinentes à

construção do espaço. Para tanto, suas habilidades e competências devem ser similares às do

licenciado, porém com peculiaridades que lhe permitam bem exercer a profissão. Assim sendo,

ele deverá:

1. Planejar e realizar trabalhos de campo, visando à investigação dos fenômenos

geográficos e tendo amplo domínio dos instrumentos científicos, dos documentos cartográficos

e dos processos utilizados nestas atividades;

2. Dominar os recursos da informática necessários à realização do seu trabalho

investigativo, elaborando mapas temáticos e outras representações gráficas;

3. Dominar os processos de geoprocessamento, conhecendo todos os passos para o

uso dos Sistemas de Informação Geográfica, bem como os produtos que por eles podem ser

produzidos;

4. Trabalhar de maneira integrada em equipes multidisciplinares visando a elaboração

de Estudos e Relatórios de Impactos Ambientais (EIA‟s e RIMA‟s) e Projetos de Planejamentos;

Page 26: I – PROJETO PEDAGÓGICO

26 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

5. Conhecer, para a elaboração de estudos e relatórios e para orientação durante

atividades de consultoria, a legislação ambiental.

A ênfase em Climatologia, proposta para o curso de bacharelado em Geografia do

Câmpus de Ourinhos, é decorrente dos seguintes fatos:

1. A visão de um modelo social que seja ambientalmente sustentável ganhou maior

importância a partir da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e

Desenvolvimento realizada no Rio de Janeiro, em 1992, quando se implantou a “Convenção do

Clima”, diante de perspectivas de mudanças climáticas globais que poderiam ocorrer como

fruto da concentração de gases do efeito estufa na atmosfera. A partir daí a preocupação com

o clima passou a fazer parte das agendas governamentais e empresariais, bem como de

projetos educacionais e de pesquisa dos diversos institutos e universidades, culminando com a

ênfase dada ao Protocolo de Kyoto. Tal preocupação tem sido demonstrada pela comunidade

científica mundial e no caso específico do Brasil, os inúmeros editais lançados nos últimos anos

pelas agências de fomento à pesquisa e a criação pela FAPESP do programa de pesquisa

sobre mudanças climáticas evidenciam que o tema tem suscitado a necessidade de mais

pesquisas nessa área;

2. Os relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, divulgados

no ano 2007, apontaram algumas conclusões ainda polêmicas e pouco otimistas com relação

aos problemas relacionados com o tema e que deverão refletir na oferta de água, na produção

agropecuária e nas áreas urbanas, entre outras questões;

3. A gestão dos recursos hídricos está inserida em um quadro recente que reconhece a

água como um bem precioso, essencial a todas as formas de vida e fundamental às atividades

humanas e ao desenvolvimento sócio-econômico. Gradualmente, fruto da crise hídrico-

ambiental, gerada por ampla degradação, que provoca a redução da disponibilidade hídrica

simultaneamente ao aumento da demanda para os múltiplos usos antrópicos, estão sendo

questionados a visão de inesgotabilidade e renovabilidade da água e o seu desperdício em uso

domésticos, agrícolas e industriais. O fornecimento de água aos sistemas hidrográficos está

intimamente ligado ao clima;

4. A Região do Médio Vale do Paranapanema, considerada em processo de

desenvolvimento, possui uma rede urbana composta por grande número de pequenas cidades

e algumas, como Ourinhos e Avaré, em amplo processo de crescimento. O planejamento

delas, tanto das principais quanto das menores, necessita contar com a intervenção de um

especialista em clima urbano, a fim de criar ambientes citadinos saudáveis e confortáveis,

planejando a apropriação do solo, a localização das atividades industriais, a implantação das

vias de circulação, dos parques, jardins e espelhos de água, enquanto nenhuma delas está em

situação caótica;

Page 27: I – PROJETO PEDAGÓGICO

27 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

5. A economia regional está assentada nas atividades agropecuárias, com prevalência

da policultura, permitindo ao geógrafo, principalmente com boa formação em Climatologia e

conhecimentos de Agrometeorologia, dar atenção especial aos ganhos de produtividade e

atuar também nas formas de escoamento da produção, na maximização do aproveitamento da

água, nos cuidados com a erosão dos solos, na conservação das matas ciliares e na

preservação da ictiofauna;

6. As grandes represas regionais da Bacia do Rio Paranapanema, representadas pelos

reservatórios de Jurumirim, de Chavantes, do Salto Grande, de Canoas I e II e de Capivara,

com usos múltiplos, requerem estudos voltados para o ritmo dos tipos de tempo,

esclarecedores da reposição dos volumes de água, além de pesquisas voltadas para a gestão

de bacias hidrográficas e dos recursos hídricos;

7. As funções turísticas presentes principalmente em Águas de Santa Bárbara e junto

aos reservatórios requerem a elaboração de calendários demonstrativos das mais prováveis

ocorrências climáticas, a fim de dar ao visitante melhores condições para atingir seus objetivos;

8. A variabilidade do clima e possíveis tendências de mudanças climáticas requerem

estudos integrados com grandes centros voltados para a previsão do tempo, como o Instituto

Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Centro de Previsão de Estudo do Clima (CPTEC) e

o Instituto de Pesquisas Meteorológicas da Unesp (IPMET). Com isso, Ourinhos conta com os

Laboratórios de Climatologia e de Hidrologia, desenvolvendo pesquisas na área de clima e

recursos hídricos. O Laboratório de Climatologia, em convênio com o CPTEC e Instituto

Nacional de Meteorologia (INMET) dispõe de estações meteorológicas automáticas, instaladas

no Câmpus. Estas estações estão integradas à rede de superfície brasileira, dando suporte a

previsão climática brasileira. Além disso, o laboratório conta com imagens de satélites e de

radar meteorológico, como suporte para a formação dos alunos da Unidade. É importante

lembrar que a Unesp já opera radares meteorológicos em Bauru e Presidente Prudente,

desenvolvendo a partir destes instrumentos e com apoio dos estudos de campo, pesquisas

climatológicas e meteorológicas reconhecidas nacional e internacionalmente. O Câmpus de

Ourinhos mantém estreita relação com este Instituto levando, inclusive alunos para realizarem

estágios no mesmo. A implantação de um curso de bacharelado em Geografia, com ênfase em

Climatologia, na cidade de Ourinhos, completaria um triângulo, abarcando com grande

densidade de dados o sudoeste do Estado de São Paulo, que constituiria um laboratório

importantíssimo para estudos a serem desenvolvidos pelas ciências da atmosfera. Isso daria à

Unesp uma ampliação do destaque que ela já possui nessa área, principalmente quando tanto

se fala sobre o tempo e o clima.

2.5 Vagas e período do curso

Page 28: I – PROJETO PEDAGÓGICO

28 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

O número de vagas e os horários de funcionamento do Curso de Geografia obedecem

aos seguintes critérios:

1. Atualmente, são oferecidas para o Curso de Geografia 90 (noventa) vagas, sendo 45

(quarenta e cinco) vagas no período noturno e, 45 (quarenta e cinco) vagas, no período

diurno;6

2. A integralização de uma das habilitações (Licenciatura ou Bacharelado) do curso de

Graduação em Geografia se dará no mínimo em 4 (quatro) anos e as duas habilitações em 5

(cinco) anos, obedecidos os 200 dias letivos/ano dispostos na LDB;

3. O prazo máximo para a integralização curricular será de sete anos. O limite máximo

de carga horária semanal será de 30 horas/aula;

4. Horários de oferecimento do curso:

- Turma diurno: segunda a sexta-feira, das 8:00h às 12:10h e das 14:00h às 18:10h, e

sábados, das 8:00h às 12:10h;

- Turma noturno: segunda a sexta-feira, das 18:50h às 23:00h, e sábados, das 14:00h

às 18:10h.

5. As excursões didáticas e os trabalhos de campo podem ocorrer em outros períodos e

horários, inclusive aos domingos, programados pelo docente e aprovados pelo Conselho de

Curso de Geografia.

2.6 Estrutura curricular

As Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de Professores constituem-se de

um conjunto de princípios, fundamentos e procedimentos a serem observados na organização

institucional e curricular de cada estabelecimento de ensino e aplicam-se a todas as etapas e

modalidades da educação básica.

Segundo a Resolução CNE/CP 1, no Artigo 2, a organização curricular de cada

instituição além do disposto nos Artigos 12 e 13 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996,

deverá contemplar outras formas de orientação inerentes à formação para a atividade docente,

entre as quais o preparo para:

I - o ensino visando à aprendizagem do aluno;

II - o acolhimento e o trato da diversidade;

III - o exercício de atividades de enriquecimento cultural;

IV - o aprimoramento em práticas investigativas;

6 A expansão de vagas e a abertura de mais uma turma de 45 alunos para o período diurno iniciou em 2008. Em

caráter experimental, foi aberta uma turma em 2004 para o mesmo período.

Page 29: I – PROJETO PEDAGÓGICO

29 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

V - a elaboração e a execução de projetos de desenvolvimento dos conteúdos

curriculares;

VI - o uso de tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias,

estratégias e materiais de apoio inovadores;

VII - o desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalho em equipe.

A presente estrutura curricular além desses princípios norteadores, também está

adequada à Resolução CNE/CP 2 de 2002, que no Artigo 1º, explicita que:

a carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, será efetivada mediante a integralização de, no mínimo, 2800 (duas mil e oitocentas) horas, nas quais a articulação teórico-prática garanta, nos termos dos seus projetos pedagógicos, as seguintes dimensões dos componentes comuns: I - 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular, vivenciadas ao longo do curso; II - 400 (quatrocentas) horas de estágio curricular supervisionado a partir do início da segunda metade do curso; III - 1800 (mil e oitocentas) horas de aulas para os conteúdos curriculares de natureza científico-cultural; IV - 200 (duzentas) horas para outras formas de atividades acadêmico-científico-culturais.

A grade curricular foi organizada por horas de acordo com uma seriação ideal, conforme

pode ser observado no Quadro I.

A integralização de uma das habilitações (Licenciatura ou Bacharelado) do curso de

Graduação em Geografia se dará no mínimo em 4 anos e as duas habilitações em cinco anos,

obedecidos os 200 dias letivos/ano dispostos na LDB.

O prazo máximo para a integralização curricular será de sete anos. O limite máximo de

carga horária semanal será de 30 horas/aula.

Segundo as Diretrizes Curriculares do MEC, os conteúdos básicos e complementares

da Geografia organizam-se em torno de:

1. Núcleo específico – conteúdos referentes ao conhecimento geográfico;

2. Núcleo complementar – conteúdos considerados necessários à aquisição de

conhecimento geográfico e que podem ser oriundos de outras áreas de conhecimento,

mas não excluem os de natureza específica da Geografia;

3. Núcleo de opções livres – composto de conteúdos a serem escolhidos pelo próprio

aluno.

Page 30: I – PROJETO PEDAGÓGICO

30 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

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CURSO DE GEOGRAFIA

Quadro I. Disciplinas do curso de Geografia (licenciatura e bacharelado) da Unesp - Câmpus Experimental de Ourinhos

ANO SEM DISCIPLINA H/A LIC. BACH PRAT.* ESTAG.**

1o

1o

História social e política do Brasil 60 Obr Obr Cartografia 60 Obr Obr

Economia 60 Obr Obr

História do pensamento geográfico

60 Obr Obr

Geologia 60 Obr Obr

2o

Cartografia temática 60 Obr Obr 15

Pedologia 60 Obr Obr 15

Geografia econômica 60 Obr Obr 15

Metodologia em Geografia 60 Obr Obr

Sociologia 60 Obr Obr

2o

1o

Climatologia 60 Obr Obr 15

Região, espaço e território 60 Obr Obr 15

Geomorfologia 60 Obr Obr 15

Computação em Geografia 60 Obr Obr

Estatística aplicada à Geografia 60 Obr Obr

2o

Geografia rural 60 Obr Obr 15

Geografia urbana 60 Obr Obr 15

Organização do espaço brasileiro 60 Obr Obr 15

Psicologia do desenvolvimento 60 Obr Opt

Políticas educacionais, organização e funcionamento da escola

75 Obr Opt 75

3o

1o

Geografia do Brasil 60 Obr Obr 15

Estágio supervisionado I: aspectos psicológicos do desenvolvimento e da aprendizagem do escolar

60 Obr ---- 60

Estágio supervisionado II: análise da organização e do funcionamento da escola

60 Obr ---- 60

Geografia da População 60 Obr Obr 15

Biogeografia 60 Obr Obr 15

Métodos e técnicas de ensino 75 Obr Opt 75

2o

Hidrogeografia 60 Obr Obr 15

Fundamentos de sensoriamento Remoto

60 Obr Obr 15

Pesquisa em Geografia 60 Obr Obr 15

Climatologia dinâmica 60 Opt Obr

Estágio supervisionado III: planejamento, execução e avaliação do processo ensino-aprendizagem

105 Obr ---- 105

África e Brasil: uma história cultural do mundo atlântico

60 Opt Opt 60

Trabalho de campo em Geografia 75 Opt Opt

4o 1o Organização espacial do mundo contemporâneo

75 Obr Obr 15

Page 31: I – PROJETO PEDAGÓGICO

31 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

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CURSO DE GEOGRAFIA

Geografia do comércio, transportes e serviços

60 Opt Opt

Recursos naturais 60 Obr Obr 15

Estágio supervisionado em Geografia: regência

90 Obr ---- 90

Geoprocessamento 60 Obr Obr

2o

Teoria da paisagem 60 Opt Obr

Geografia industrial 60 Opt Opt

Agrometeorologia 60 Opt Obr

Estágio supervisionado em Geografia: regência

90 Obr ---- 90

Educação ambiental 60 Opt Opt

5o

(Bach.)

1o

Geografia agrícola 60 Opt Opt

Gestão de recursos hídricos 60 Opt Obr

Estágio supervisionado e trabalho de graduação

90 ---- Obr

Legislação ambiental 60 Opt Opt

Planejamento urbano e regional 60 Opt Obr

Climatologia Urbana 60 Opt Opt

Introdução à Antropologia cultural 60 Opt Opt

Desenvolvimento, meio ambiente e qualidade de vida

60 Opt Opt

2o

Estágio supervisionado e trabalho de graduação

90 ---- Obr

Laboratório de meteorologia sinótica

60 Opt Opt

Instrumentação e análise em Climatologia

60 Opt Opt

Bioclimatologia 60 Opt Opt

Interpretação de fotografias aéreas e imagens orbitais

60 Opt Obr

Geografia do turismo 60 Opt Opt Geografia do trabalho 60 Opt Opt

* Número de horas-aula de atividades práticas como componente curricular, vivenciadas na disciplina. ** Número de horas-aula de Estágio Supervisionado.

Total de Obrigatórias para a Licenciatura 2.250 h/a Total de Obrigatórias para o Bacharelado 2.175 h/a Total de Optativas que deverão ser cursadas para a Licenciatura

360 h/a

Total de Optativas que deverão ser cursadas para o Bacharelado

540 h/a

Total Geral para a Licenciatura 2.250 + 360 + 200** = 2.810 h/a

Total Geral para o Bacharelado 2.175 + 540 = 2.715 h/a ** 200 horas para outras formas de atividades acadêmico-científicas e culturais

Assim, adequando tais diretrizes à realidade do Curso de Geografia do Câmpus

Experimental de Ourinhos, propõe-se:

Page 32: I – PROJETO PEDAGÓGICO

32 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

I - NÚCLEO DE DISCIPLINAS DE CONHECIMENTO ESPECÍFICO, subdividido em

quatro eixos :

1) eixo de fundamentação geográfica;

2) eixo de representação do espaço;

3) eixo de licenciatura;

4) eixo do bacharelado.

II - NÚCLEO DE DISCIPLINAS COMPLEMENTARES;

III - NÚCLEO DE OPÇÕES LIVRES (DISCIPLINAS OPTATIVAS);

IV - NÚCLEO DE ESTÁGIOS E ATIVIDADES COMPLEMENTARES.

2.6.1 Núcleo de disciplinas de conhecimento específico

Conforme se salientou o núcleo específico se sub-divide em quatro eixos.

2.6.1.1 Eixo de fundamentação geográfica

São disciplinas comuns à licenciatura e ao bacharelado, que tem como objetivo

trabalhar conceitos fundamentais que compõem o saber geográfico. As disciplinas estão

arroladas na Tabela 4.

Tabela 4. Eixo de fundamentação geográfica (obrigatório para a licenciatura e bacharelado)

Disciplinas H/A

História do pensamento geográfico 60 Geografia econômica 60 Metodologia em Geografia 60 Climatologia 60 Região, espaço e território 60 Geomorfologia 60 Computação em Geografia 60 Estatística aplicada à Geografia 60 Geografia rural 60 Geografia urbana 60 Organização do espaço brasileiro 60 Geografia do Brasil 60 Geografia da população 60 Biogeografia 60 Hidrogeografia 60 Fundamentos de Sensoriamento Remoto 60 Pesquisa em Geografia 60 Organização espacial do mundo contemporâneo 75 Recursos naturais 60

Total 1.155

Page 33: I – PROJETO PEDAGÓGICO

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CURSO DE GEOGRAFIA

2.6.1.2 Eixo de representação do espaço

Formado por disciplinas comuns à licenciatura e ao bacharelado, tem como objetivo

fornecer conceitos e técnicas da cartografia e geoprocessamento. As disciplinas estão

indicadas na Tabela 5.

Tabela 5. Eixo específico de representação do espaço (obrigatório para a licenciatura e bacharelado)

Disciplinas H/A

Cartografia 60 Cartografia temática 60 Geoprocessamento 60

Total 180

2.6.1.3 Eixo da licenciatura

São disciplinas específicas da licenciatura, que têm como objetivo abordar os

fundamentos teóricos e práticos do ensino de Geografia. De acordo com o artigo 1o da

Resolução CNE/CP 02/2002, o curso de Licenciatura deverá ter:

- 400 horas de prática, como componente curricular, vivenciadas ao longo do curso.

Neste item podem estar incluídos todos os componentes curriculares de formação pedagógica,

que garantam a articulação teoria-prática. Na presente proposta, foram distribuídas 150 horas

em duas disciplinas de natureza teórico-prática que são instrumentalizadoras do ensino e 255

horas nas disciplinas do núcleo específico, que destinarão parte de sua carga horária, já

definida nos programas de ensino, ao desenvolvimento de práticas pedagógicas, conforme a

Tabela 6.

Page 34: I – PROJETO PEDAGÓGICO

34 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

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CURSO DE GEOGRAFIA

Tabela 6. Eixo da licenciatura - práticas pedagógicas

Disciplinas PRAT.* H/A

Políticas educacionais, organização e funcionamento da escola 75 Métodos e técnicas de ensino 75 Cartografia temática 15 Pedologia 15 Geografia econômica 15 Climatologia 15 Região, espaço e território 15 Geomorfologia 15 Geografia rural 15 Geografia urbana 15 Organização do espaço brasileiro 15 Geografia do Brasil 15 Geografia da população 15 Biogeografia 15 Hidrogeografia 15 Fundamentos de Sensoriamento Remoto 15 Pesquisa em Geografia 15 Organização espacial do mundo contemporâneo 15 Recursos naturais 15

Total 405

* Número de horas-aula de atividades de prática como componente curricular, vivenciadas na disciplina.

- 400 horas de estágio curricular supervisionado a partir do início da segunda metade do

curso. A carga horária dos estágios foi distribuída a partir da metade do curso, vinculada aos

conteúdos trabalhados nas disciplinas Psicologia do Desenvolvimento; Políticas Educacionais,

Organização e Funcionamento da Escola; Métodos e Técnicas de Ensino; além da disciplina

Estágio supervisionado em Geografia: regência, totalizando 405 horas. A carga horária de

Estágios está distribuída nas disciplinas indicadas na Tabela 7.

Tabela 7. Estágio curricular supervisionado

Disciplinas H/A

Estágio supervisionado I: aspectos psicológicos do desenvolvimento e da aprendizagem do escolar

60

Estágio supervisionado II: análise da organização e do funcionamento da escola 60 Estágio supervisionado III: planejamento, execução e avaliação do processo ensino-aprendizagem

105

Estágio supervisionado em Geografia: regência 180

Total 405

2.6.1.4 Eixo do bacharelado

É formado por disciplinas específicas do Bacharelado, que têm como objetivo contribuir

para a formação do geógrafo como gestor e planejador do espaço geográfico. As disciplinas

estão indicadas na Tabela 8.

Page 35: I – PROJETO PEDAGÓGICO

35 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

Tabela 8. Eixo do bacharelado (disciplinas obrigatórias)

Disciplinas H/A

Climatologia dinâmica 60 Teoria da paisagem 60 Agrometeorologia 60 Gestão de recursos hídricos 60 Planejamento urbano e regional 60 Interpretação de fotografias aéreas e imagens orbitais 60 Estágio supervisionado e trabalho de graduação 90

Total 450

2.6.2 Núcleo de disciplinas complementares

Reúne disciplinas de áreas complementares à Geografia, indicadas na Tabela 9.

Tabela 9. Núcleo complementar (obrigatório para a licenciatura e bacharelado)

Disciplinas H/A

História social e política do Brasil 60 Sociologia 60 Geologia 60 Pedologia 60 Economia 60

Total 300

2.6.3 Núcleo de opções livres (disciplinas optativas)

Conforme a Resolução Unesp no 3, de 05/01/2001, que dispõe sobre princípios

norteadores dos cursos de graduação, as disciplinas optativas não poderão ultrapassar um

quarto do total de créditos do currículo do curso.

Das 2.810 horas/aula exigidas na licenciatura, 2.250 horas/aulas serão integralizadas

em disciplinas obrigatórias (inclusive estágios supervisionados, práticas pedagógicas e

atividades acadêmico-científicas e culturais) e 360 horas/aulas em disciplinas optativas,

perfazendo 12,8% do total da carga horária exigida.

Para o bacharelado, do total de 2.715 horas/aula, 2.175 horas/aulas serão

integralizadas em disciplinas obrigatórias e 540 horas/aulas em disciplinas optativas, o que

representa 19,9% do total da carga horária total.

O oferecimento de disciplinas optativas, tanto para a licenciatura quanto para o

bacharelado se dará de acordo com a disponibilidade docente e com o interesse dos alunos

nos conteúdos a serem trabalhados. As disciplinas optativas encontram-se arroladas nas

Tabelas 10, 11 e 12.

Page 36: I – PROJETO PEDAGÓGICO

36 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

Tabela 10. Disciplinas optativas (comuns para a licenciatura e o bacharelado)

Disciplinas H/A

Trabalho de campo em Geografia 75 Geografia do comércio, transportes e serviços 60 Geografia industrial 60 Educação ambiental 60 Geografia agrícola 60 Legislação ambiental 60 Climatologia urbana 60 Introdução à Antropologia cultural 60 Laboratório de meteorologia sinótica 60 Instrumentação e análise em Climatologia 60 Bioclimatologia 60 Geografia do turismo 60 Geografia do trabalho 60 África e Brasil: uma história cultural do mundo atlântico

60

Desenvolvimento, meio ambiente e qualidade de vida

60

Total 915

Tabela 11. Disciplinas optativas exclusivas da licenciatura

(obrigatórias para o bacharelado)

Disciplinas H/A

Climatologia dinâmica 60 Teoria da paisagem 60 Gestão de recursos hídricos 60 Planejamento urbano e regional 60 Interpretação de fotografias aéreas e imagens orbitais 60

Total 300

Tabela 12. Disciplinas optativas exclusivas do bacharelado

(obrigatórias para a licenciatura)

Disciplinas H/A

Psicologia do desenvolvimento 60 Políticas educacionais, organização e funcionamento da escola 75 Métodos e técnicas de ensino 75

Total 210

2.7 Estágios e atividades complementares

Os estágios e as atividades acadêmico-científico culturais são fundamentais para que

haja articulação entre a teoria e a prática, e entre a pesquisa básica e a aplicada. Para que

esta articulação se processe no âmbito do currículo propõe-se:

Page 37: I – PROJETO PEDAGÓGICO

37 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

2.7.1 Outras formas de atividades acadêmicas, científicas e culturais

Além da carga horária em disciplinas obrigatórias e optativas, o aluno deverá cumprir

outras formas de atividades acadêmico-científico culturais, no total de 200 horas conforme

estabelecido pela Resolução CNE/CP 02/2002.

Dentre as atividades destacam-se: visitas técnicas, participação em eventos de caráter

científico-cultural, estágios de pesquisa, estágios profissionais e estágios de extensão

universitária, seminários, discussões temáticas, atividades acadêmicas à distância, iniciação à

pesquisa, docência e extensão, vivência profissional complementar, estágios em laboratórios,

além de outras atividades acadêmicas a juízo do Conselho de Curso.

A organização, a forma e a proporção de contagem da carga horária deverão ser

regulamentadas pelo Conselho de Curso de Geografia, ao longo do tempo de integralização

curricular.

A participação do aluno nestas atividades deverá ser incluída no currículo do aluno

como hora/atividade acadêmico-científico cultural.

2.7.1.1 Normas para a integralização de créditos em atividades acadêmico-

científico-culturais

1 Cada aluno(a) do curso de Graduação em Geografia, deverá requerer, junto à Seção

de Graduação, mediante formulário específico, a integralização dos créditos referentes às

Atividades Acadêmico-Científico-Culturais exigidas pela modalidade Licenciatura (200 horas),

conforme a Resolução UNESP-74, de 5-8-2005.

1.1 A integralização das referidas atividades deverá ser aprovada pelo Conselho do

curso de Geografia, conforme o presente regulamento.

2 A integralização da referida carga horária deverá seguir os seguintes parâmetros:

2.1 Cursos de extensão universitária, mini-cursos e similares, inclusive cursos de língua

estrangeira e de informática: será computada a carga horária cursada no período,

conforme o documento de comprovação.

2.2 Estágios em instituições de ensino e pesquisa ou em empresas públicas ou

privadas: será computada a carga horária do estágio, conforme documento de

comprovação; não será aceito, para o bacharelado, estágio relativo a atividades de

ensino.

Page 38: I – PROJETO PEDAGÓGICO

38 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

2.3 Participação em eventos de caráter técnico, científico ou cultural: será computada a

carga horária total do evento, conforme documento de comprovação. Caso o

documento comprobatório não especifique a carga horária do evento, serão

computadas 8 horas para cada dia de duração do mesmo.

2.4 Publicação de trabalhos em Anais de Eventos Científicos, em Periódicos ou

capítulos de livros:

2.4.1 Para cada artigo completo publicado serão computadas 60 horas para o

primeiro autor; 30 horas para o segundo autor e 20 horas para o terceiro autor.

2.4.2 Para cada resumo publicado serão computadas 30 horas apenas ao primeiro

autor.

2.4.3 Cada autor deverá requerer individualmente a integralização da respectiva

carga horária.

2.5 Atividades de extensão universitária:

2.5.1 participação em projetos de extensão universitária: será computada a carga

horária constante no documento comprobatório.

2.5.2 participação na organização de cursos e eventos técnicos, científicos ou

culturais: serão computadas 16 (dezesseis) horas para cada dia de duração do

evento, conforme documento comprobatório.

2.6 Realização de Projetos de Iniciação Científica: serão computados a carga horária

constante no documento comprabatório apresentado pelo Orientador, juntamente com o seu

Relatório Final, o qual deverá ser submetido à aprovação do Conselho de Curso.

3 Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho do Curso de Graduação em

Geografia.

2.7.2 Estágio supervisionado e trabalho de graduação

O curso de bacharelado em Geografia exige, além da integralização dos créditos em

disciplinas obrigatórias e optativas, a realização do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ou

do estágio supervisionado em instituições de pesquisa de reconhecida competência e que

desenvolvam atividades compatíveis com as áreas de atuação do geógrafo, desde que haja

Page 39: I – PROJETO PEDAGÓGICO

39 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

interesse do aluno e aceite da instituição receptora e do pesquisador responsável pelo

acompanhamento das atividades. O Trabalho de Conclusão de Curso ou Relatório de Estágio

Supervisionado (RES) deverão ser submetidos a uma banca examinadora composta pelo

orientador e por dois docentes com titulação mínima de mestre, e a nota final do trabalho será

a média aritmética simples das notas atribuídas pelos membros da banca. As normas para

elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso ou Relatório de Estágio Supervisionado,

aprovadas pelo Conselho de Curso de Geografia em 04-05-2010, com alterações aprovadas

pelo mesmo colegiado em 08-12-2011, são descritas abaixo.

2.7.2.1 Normas para elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso da Unesp /

Câmpus Experimental de Ourinhos

1 Diretrizes gerais As normas da disciplina “Estágio supervisionado e trabalho de graduação”,

relacionadas a seguir, objetivam valorizar o trabalho de graduação e torná-lo uma pesquisa

científica a ser divulgada no meio geográfico. Para tanto:

1. O trabalho de graduação deverá ser iniciado pelos alunos no sétimo semestre do

curso de bacharelado em Geografia quando fizerem a opção, primeiro, pela formação em

bacharel ou, no nono semestre do curso de bacharelado em Geografia quando fizerem a

opção, primeiro, pela formação da licenciatura;

2. O trabalho de graduação será entregue na forma de um texto científico, versando

sobre questões relacionadas com a Geografia e áreas afins;

3. O trabalho será orientado por um docente da Unesp;

4. No ato da matrícula, início do segundo semestre letivo de cada ano, o aluno deverá

entregar o projeto de acordo com as recomendações da FAPESP ou conforme estrutura

sugerida pelo orientador, juntamente com a declaração de aceite assinada pelo mesmo. O

referido projeto deverá ser submetido ao Conselho de Curso;

5. Os professores poderão orientar até 5 (cinco) alunos por semestre;

6. No final do oitavo ou décimo semestre (a depender da escolha do semestre para

formação de bacharel, conforme item 1), os alunos deverão entregar o trabalho até 45

(quarenta e cinco) dias antes do término do calendário escolar, a fim de que seja submetido

ao julgamento por uma banca examinadora;

7. A banca examinadora será composta pelo orientador e por outros dois membros,

Page 40: I – PROJETO PEDAGÓGICO

40 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

com titulação mínima de Mestre, a convite consensual entre o aluno e orientador;

8. A entrega do TCC deverá acompanhar o encaminhamento da composição da banca

e da data prevista para a defesa, respeitando o calendário a ser divulgado pela STAA;

9. A nota final do Trabalho de Conclusão de Curso (de 0 a 10) será a média aritmética

simples das notas atribuídas pelos membros da banca;

10. O trabalho de graduação poderá ser substituído por estágio supervisionado

realizado em instituições de pesquisa e órgãos públicos ou privados que desenvolvam

atividades compatíveis com a atuação do geógrafo, desde que haja interesse do aluno e aceite

da instituição receptora e do pesquisador responsável pelo acompanhamento das atividades.

Quando houver outros casos, estes deverão ser encaminhados para análise e parecer do

Conselho de Curso;

10.1 O Relatório final do Estágio Supervisionado (RES), também deverá ser submetido

a uma banca examinadora composta pelo orientador e por dois docentes da Unesp. A nota

final do trabalho (de 0 a 10) será a média aritmética simples das notas atribuídas pelos

membros da banca;

10.2 O aluno deverá destinar, para cada semestre da disciplina, uma carga horária de

60 horas para o cumprimento do estágio supervisionado e 30 horas para a redação do relatório

final.

11. O aluno poderá solicitar a mudança de orientador no primeiro semestre que estiver

matriculado na disciplina. Para tanto, deverá preencher um formulário próprio e submetê-lo ao

Conselho de Curso. Caso a mudança de orientador seja acompanhada da mudança do projeto,

o mesmo deverá ser entregue junto à solicitação de mudança de orientador. Se for mantido o

projeto original, o pedido de mudança de orientador deverá vir acompanhado de uma carta de

anuência do ex-orientador, autorizando a continuidade do projeto anteriormente proposto.

12. O professor orientador poderá solicitar ao Conselho de Curso o desligamento do

orientando no primeiro semestre de matrícula do referido aluno na disciplina TCC ou RES, por

meio de formulário próprio. Neste formulário, o professor deverá justificar os motivos do pedido

de desligamento, bem como autorizar ou não a continuidade do projeto.

Page 41: I – PROJETO PEDAGÓGICO

41 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

2 Condições de entrega

Tanto o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) quanto o Relatório de Estágio

Supervisionado (res) deverão ser:

1. Entregues em três vias devidamente impressas (frente e verso), à STAA com 45

(quarenta e cinco) dias antes do término do calendário escolar, para o encaminhamento para a

banca examinadora;

2. Encadernados, em formato espiral (preto), sendo a capa da frente em branco

transparente, e a de trás em preto fosco;

3. No ato da entrega do TCC, caberá ao orientador enviar as sugestões de nomes

e a data para a banca de defesa, respeitando o calendário a ser divulgado pelo Conselho de

Curso.

4. As arguições deverão ocorrer até 30 (trinta) dias antes do término do semestre

letivo, conforme calendário a ser divulgado pela STAA.

5. Os alunos matriculados no curso poderão assistir as defesas de seus colegas.

6. Após a data de defesa, o aluno terá até 30 (trinta) dias corridos para apresentar

ao STAA a cópia definitiva do TCC ou RES com as devidas correções e sugestões da banca

examinadora. A aprovação na disciplina estará condicionada à entrega da versão final do

trabalho com as correções propostas pela banca, o que deverá constar em ata. Deverá ainda

acompanhar a declaração do orientador dando ciência das correções. Além disso, deverá

acompanhar o Termo de autorização para disponibilização do trabalho no acervo da Biblioteca

do Câmpus Experimental de Ourinhos e na base de dados C@pelo.

7. A versão final do TCC ou RES, deverá ser entregue ao STAA, em duas cópias

impressas, encadernadas com capa dura de cor preta, juntamente com quatro cópias em CD-

ROM (no formato PDF);

8. Caso a entrega do boneco não seja possível dentro do prazo de 45 (quarenta e

cinco) dias que antecede o encerramento do calendário escolar, o aluno, com anuência do

orientador e devidamente justificado, deverá solicitar a prorrogação do prazo junto ao Conselho

de Curso, 45 (quarenta e cinco) dias antes do encerramento do calendário escolar para que

seja possível a defesa no final do semestre seguinte: entrega do boneco 45 (quarenta e cinco)

dias antes do final do semestre letivo, respeitando os prazos e procedimentos estabelecidos

neste documento.

3 Formatação

Page 42: I – PROJETO PEDAGÓGICO

42 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

Tanto o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) quanto o Relatório de Estágio

Supervisionado (RES) deverão ser elaborados de maneira clara e objetiva, redigidos na forma

impessoal.

Deverão conter, no mínimo, 50 (cinqüenta) e, no máximo, 150 (cento e cinquenta)

páginas impressas em folhas de tamanho A4 (incluindo capa, ilustrações, referências

bibliográficas. etc.), com margem esquerda (3 cm); direita, superior e inferior (2 cm); fonte Arial

(tamanho 11) ou Times New Roman (tamanho 12), espaçamento entre linhas 1,5.

No seu conjunto, deverão conter os seguintes tópicos, ao qual poderão ser

adequados de acordo com as diretrizes do professor orientador.

Capa

Página de rosto (em sulfite normal)

Dedicatória (quando houver)

Agradecimentos (quando houver)

Resumo (com no máximo 200 palavras), palavras-chaves (até 4) e Abstract

(keywords),

Sumário

Índices (figuras e tabelas – quando houver)

Introdução e Justificativa

Objetivos

Revisão de Literatura e/ou Fundamentação Teórica

Material e Métodos/Procedimentos metodológicos

Resultados e Discussão

Conclusões/Considerações finais

Referências (com base na norma da ABNT)

Anexos

3.1 Citações

As citações devem ser apresentadas conforme a ABNT, disponível em:

http://www.ourinhos.unesp.br/biblioteca.

3.2 Paginação

A numeração deverá ser contada a partir da folha de rosto, porém deverá ser indicada

a partir da primeira folha da parte textual (Introdução e Justificativa), em algarismos arábicos,

no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior.

Page 43: I – PROJETO PEDAGÓGICO

43 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

Os anexos não deverão ser numerados.

3.3 Referências

É a relação de documentos impressos/eletrônicos, citados pelo autor em livros, artigos

de periódicos, teses, relatórios técnicos, etc., utilizados na elaboração do texto e colocados no

final do trabalho. Deverá seguir normas atualizadas da ABNT, disponíveis em:

http://www.ourinhos.unesp.br/biblioteca.

3.4 Ficha Catalográfica

A ficha catalográfica traz a descrição bibliográfica de uma obra e deve ser impressa no

verso da folha de rosto. Deverá ser elaborada pelo bibliotecário da Unidade para a entrega da

versão final, após as devidas correções e antes da encadernação.

3.5 Sumário

Deverá relacionar os capítulos e suas subdivisões, exatamente como aparecem no

corpo principal do manuscrito, indicando-se as respectivas páginas. Não deve constar do

Sumário a indicação das partes pré-textuais. Os anexos, se existirem, devem ser relacionados,

porém, não numerados.

Page 44: I – PROJETO PEDAGÓGICO

44 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“Júlio de Mesquita Filho”

Câmpus Experimental de Ourinhos

NOME DO ALUNO

TÍTULO

Ourinhos – SP DATA

Page 45: I – PROJETO PEDAGÓGICO

45 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“Júlio de Mesquita Filho”

Câmpus Experimental de Ourinhos

TÍTULO

Aluno

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à banca examinadora para obtenção do título de Bacharel em Geografia pela Unesp – Câmpus Experimental de Ourinhos.

Orientador: Coorientador (quando houver)

Ourinhos – SP Data

Page 46: I – PROJETO PEDAGÓGICO

46 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

Banca examinadora

Prof. XXXXXXXXX (Orientador)

___________________________________________________

Prof. XXXXXXXXXXX

___________________________________________________

Prof. XXXXXXXXXXXX

____________________________________________________

Ourinhos, data da defesa.

Page 47: I – PROJETO PEDAGÓGICO

47 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

2.7.3 Estágios supervisionados – prática de ensino

Os alunos realizarão estágios de observação a partir do terceiro ano e de regência no

quarto ano, cabendo à disciplina Estágio Supervisionado em Geografia: regência, ministrada no

4º ano do curso, diversificar as formas de estágios e elaborar o relatório final.

Os Estágios serão divididos e trabalhados da seguinte maneira:

1) Estágio de observação: os estagiários, após escolha das escolas e da série em que

pretendem estagiar, passarão a observar a forma com que o professor trabalha.

2) Estágio de participação: os estagiários, após maior contato com o professor de

determinada série, passarão a colaborar com o mesmo, atendendo a pedidos deste na

elaboração e enriquecimento das aulas. Essas atividades serão desenvolvidas junto à

disciplina “Estágio Supervisionado III: planejamento, execução e avaliação do processo

ensino-aprendizagem” e estão organizadas da seguinte forma:

a) atividades desenvolvidas na Universidade (40 horas), subdivididas em: aulas

teóricas e reuniões coletivas, supervisão de estágio, participação em eventos científicos e

elaboração do relatório de estágio;

b) atividades desenvolvidas nas escolas estagiadas (65 horas), subdivididas em:

diagnóstico sobre a necessidade de intervenção no processo ensino-aprendizagem e proposta

de trabalho; elaboração do projeto de ensino; aplicação do projeto de ensino nas escolas

estagiadas e avaliação e produção de um artigo.

3) Estágio de regência: Organizado em dois semestres letivos, as atividades estão

distribuídas da seguinte forma:

a) 48 horas de aulas teóricas;

b) 72 horas de regência de classe;

c) 32 horas de supervisão de estágio;

d) 08 horas para participação em evento científico;

e) 16 horas para elaboração do relatório final.

O relatório deverá ser composto dos seguintes itens:

1. Caracterização da Escola

a) Organização, Direção e Coordenação Pedagógica;

b) Corpo Docente;

c) Corpo Discente;

Page 48: I – PROJETO PEDAGÓGICO

48 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

d) Infra-estrutura.

2. Geografia Escolar

a) Contextualização do ensino de Geografia – breve histórico e situação atual;

b) Desafios para o ensino de Geografia; e

c) A prática pedagógica de Geografia no espaço escolar.

3. O Estágio

a) Relato das atividades didático-pedagógicas;

b) O processo de ensino-aprendizagem de Geografia;

c) Metodologias utilizadas no estágio;

d) O processo de avaliação.

4) Relatório final dos estágios. Após realização de cada disciplina de estágio, os

alunos deverão elaborar um relatório que contenha a descrição das atividades desenvolvidas

e, em comparação com o plano proposto, refletir e analisar o que foi desenvolvido,

estabelecendo a crítica e a auto-crítica.

Para disciplinar as atividades do estágio supervisionado, a Comissão Assessora de

Ensino elaborou o regulamento para o estágio supervisionado do curso de licenciatura em

Geografia, o qual foi aprovado pelo Conselho de Curso de Geografia em 13-10-2011 e pelo

Conselho Diretor em 20-10-2011, o qual entrou em vigor pela Portaria nº 35/2011-CEOUR de

29-09-2011 (Anexo 4).

2.8 Pré-requisitos e sequência aconselhada

No Quadro II é apresentada a seqüência aconselhada para a matrícula nas disciplinas,

bem como os pré-requisitos necessários para que o aluno efetue a sua matrícula.

Page 49: I – PROJETO PEDAGÓGICO

49 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

Quadro II. Matrícula por disciplina - seqüência aconselhada

No de Ordem

Ano/Sem

Disciplina Carga

Horária Pré-Requisitos

1.1. História social e política do Brasil 60 1.1. Cartografia 60 1.1. Economia 60 1.1. História do pensamento geográfico 60 1.1. Geologia 60 1.2. Cartografia temática 60 1.2. Pedologia 60 1.2. Geografia econômica 60 1.2. Metodologia em Geografia 60 1.2. Sociologia 60

2.1. Climatologia 60 2.1. Região, espaço e território 60 2.1. Geomorfologia 60 2.1. Computação em Geografia 60 2.1. Estatística aplicada à Geografia 60 2.2. Geografia rural 60 2.2. Geografia urbana 60 2.2. Organização do espaço brasileiro 60 2.2. Psicologia do desenvolvimento 60

2.2. Políticas educacionais, organização e funcionamento da escola

75

3.1. Geografia do Brasil 60

3.1. Estágio supervisionado I: aspectos psicológicos do desenvolvimento e da aprendizagem do escolar

60 Psicologia do desenvolvimento

3.1. Estágio supervisionado II: análise da organização e do funcionamento da escola

60

Políticas Educacionais, Organização e Funcionamento da Escola

3.1. Geografia da população 60 3.1. Biogeografia 60 3.1. Métodos e técnicas de ensino 75 3.2. Hidrogeografia 60 3.2. Fundamentos de Sensoriamento Remoto 60 3.2. Pesquisa em Geografia 60 3.2. Climatologia dinâmica 60

3.2. Estágio supervisionado III: planejamento, execução e avaliação do processo ensino-aprendizagem

105 Métodos e Técnicas de Ensino

3.2. Trabalho de campo em Geografia 75

3.2. África e Brasil: uma história cultural do mundo atlântico

60

4.1. Organização espacial do mundo contemporâneo

75

A ordem numérica das disciplinas é representada por uma seqüência de dois algarismos: o primeiro corresponde ao ano de oferecimento e o segundo ao semestre. Cabe esclarecer que no mesmo dia, poderá ser oferecida mais de uma disciplina optativa.

Page 50: I – PROJETO PEDAGÓGICO

50 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

4.1. Geografia do comércio, transportes e serviços 60 4.1. Recursos naturais 60

4.1. - anual Estágio supervisionado em Geografia: regência 90 4.1. Geoprocessamento 60 4.2. Teoria da paisagem 60 4.2. Geografia industrial 60 4.2. Agrometeorologia 60

4.2. - anual Estágio supervisionado em Geografia: regência 90 4.2. Educação ambiental 60

5.1. Geografia agrícola 60 5.1. Gestão de recursos hídricos 60

5.1. - anual Estágio supervisionado e trabalho de graduação

90

5.1. Legislação ambiental 60 5.1. Planejamento urbano e regional 60 5.1. Climatologia urbana 60 5.1. Introdução à Antropologia cultural 60

5.1. Desenvolvimento, meio ambiente e qualidade de vida

60

5.2. – anual Estágio supervisionado e trabalho de graduação

90

5.2. Laboratório de meteorologia sinótica 60 5.2. Instrumentação e análise em Climatologia 60 5.2. Bioclimatologia 60

5.2. Interpretação de fotografias aéreas e imagens orbitais

60

5.2. Geografia do turismo 60 5.2. Geografia do trabalho 60

Os Programas de Ensino de cada uma das disciplinas supracitadas podem ser

consultados no Anexo 1 deste Projeto Político-Pedagógico.

III COMPOSIÇÃO ATUAL DO CORPO DOCENTE

Para atender ao tripé da Universidade (Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária), o

curso de Geografia do Câmpus de Ourinhos possui em seu quadro docente, desde sua

implantação, Professores Assistentes contratados em Regime de Dedicação Integral à

Docência e à Pesquisa (RDIDP), com jornada de trabalho de 40 horas semanais; Professores

Susbstitutos (24 horas semanais de trabalho) e, conforme as necessidades, Professores

Conferencistas (contratados por horas/aula, pelo período máximo de 89 dias).

No ano de 2011, o Câmpus de Ourinhos encontra-se com uma equipe de 15 (quinze)

professores assistentes doutores em RDIDP, além de professores substitutos e conferencistas,

cujo número varia a cada semestre letivo. Os Quadros III, IV e V mostram a relação de

professores assistentes, professores substitutos e conferencistas, e a Tabela 5 apresenta os

conjuntos de disciplinas dos quatro concursos públicos para Professor Assistente aprovados

pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária (CEPE) da Unesp, já autorizados

Page 51: I – PROJETO PEDAGÓGICO

51 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

pelo Magnífico Reitor e com realização prevista para o primeiro semestre de 2012. Com a

contratação destes docentes em RDIDP, o quadro docente do Câmpus de Ourinhos se

completará.

Quadro III. Professores Assistentes em RDIDP (2011) - em ordem de contratação

Professor

Formação acadêmica Contra-tação

Disciplinas ministradas Graduação Mestrado Doutorado

Andréa Aparecida Zacharias

Geografia Unesp/Rio

Claro 1996

Geociências

e Meio Ambiente Unesp/Rio

Claro 2000

Geografia Unesp/Rio

Claro 2006

Agosto/

2003

a) Cartografia (60h/a - 1º termo/1º ano – diurno); b) Cartografia (60h/a - 1º termo/1º ano - noturno); c) Cartografia temática (60 h/a – 2º termo/1º ano – diurno); d) Cartografia temática (60 h/a – 2º termo/1º ano – diurno).

Fabiana Lopes da

Cunha

História USP/

São Paulo 1994

História Social USP/

São Paulo 2000

História Social USP/

São Paulo 2008

Agosto/2003

a) História Social e Política do Brasil (60h/a - 1º termo/1º ano – diurno); b) História Social e Política do Brasil (60h/a - 1º termo/1º ano – noturno); c) Sociologia (60h/a - 2º termo/1º ano - diurno); d) Sociologia (60h/a - 2º termo/1º ano - diurno).

Jonas Teixeira Nery

7

Meteorologia

UFRJ – 1978

-

Meteorologia

Universidad de

Buenos Aires – 1993

Maio/ 2004

a) Climatologia dinâmica (60h/a - 6º termo/3

o ano - diurno);

b) Climatologia dinâmica (60h/a - 6º termo/3

o ano - noturno);

c) Climatologia (60 h/a – 3º termo/2º ano – diurno); d) Climatologia (60 h/a - 3º termo/2º ano - noturno).

Paulo Fernando

Cirino Mourão

Geografia USP/

São Paulo 1984

Geografia Unesp/Presi

dente Prudente

1994

Geografia Humana

USP/ São Paulo

2003

Maio/ 2004

a) Organização do espaço brasileiro (60 h/a - 4º termo/2º ano - diurno); b) Organização do espaço brasileiro (60 h/a - 4º termo/2º ano - diurno); c) Organização espacial do mundo contemporâneo (75 h/a - 7º termo/4º ano - diurno); d) Organização espacial do mundo contemporâneo (75 h/a - 7º termo/4º ano - noturno);

7 Possui pós-doutorado em Meteorologia pelo INPE.

Page 52: I – PROJETO PEDAGÓGICO

52 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

Professor Formação acadêmica

Contra-tação

Disciplinas ministradas Graduação Mestrado Doutorado

Edson Luís Piroli

8

Engenharia Florestal UFSM /

Santa Maria 1996

Engenharia Agrícola UFSM /

Santa Maria 1999

Agronomia (Energia

na Agricultura

) Unesp/

Botucatu 2002

Julho/ 2004

a) Fundamentos de Sensoriamento Remoto (60 h/a – 6º termo/3º ano - diurno); b) Fundamentos de Sensoriamento Remoto (60 h/a – 6º termo/3º ano – noturno); c) Interpretação de fotografias aéreas e imagens orbitais (60 h/a – 10º termo/5º ano); d) Geoprocessamento (60 h/a – 7º termo/4º ano - diurno); d) Geoprocessamento (60 h/a – 7º termo/4º ano - noturno).

Maria Cristina Perusi

Geografia Unesp/

Presidente Prudente

1994

Agronomia (Energia na Agricultura)

Unesp/ Botucatu

2001

Agronomia (Energia

na Agricultura

) Unesp/

Botucatu 2005

Abril/ 2006

a) Geologia (60 h/a - 1º termo/1º ano - diurno); b) Geologia (60 h/a - 1º termo/1º ano - noturno); c) Pedologia (60 h/a - 2º termo/1º ano - diurno); d) Pedologia (60 h/a – 2º termo/1º ano – noturno).

Luciene Cristina Risso

Geografia Unesp/Rio

Claro 1998

Conservação e

Manejo de Recursos Unesp/

Rio Claro 2001

Geografia Unesp/Rio

Claro 2005

Abril/ 2006

a) Teoria da paisagem (60 h/a – 8º termo/4º ano – noturno); b) Educação ambiental (60 h/a – 8º termo/4º ano – noturno); c) Biogeografia (60 h/a – 5º termo/3º ano – diurno); d) Biogeografia (60 h/a – 5º termo/3º ano – noturno).

Rodrigo Lilla

Manzione

Agronomia Unesp/

Botucatu 1999

Agronomia (Energia na Agricultura)

Unesp/ Botucatu

2002

Sensoriamento

Remoto INPE/

São José dos

Campos 2007

Julho/ 2008

a) Hidrogeografia (60 h/a – 6º termo/3º ano – diurno); b) Hidrogeografia (60 h/a – 6º termo/3º ano – noturno); c) Bioclimatologia (60 h/a – 10º termo/5º ano – noturno); d) Gestão de recursos hídricos (60 h/a – 9º termo/5º ano – noturno); e) Climatologia urbana (60 h/a – 9º termo/5º ano – noturno).

8 O referido docente foi contratado no Câmpus Experimental de Rosana na função de Professor Assistente Doutor

em 2004, e transferiu-se para o Câmpus Experimental de Ourinhos no 1º semestre de 2009.

Page 53: I – PROJETO PEDAGÓGICO

53 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

Professor Formação acadêmica

Contra-tação

Disciplinas ministradas Graduação Mestrado Doutorado

Carla Cristina Reinaldo Gimenes de Sena

Geografia USP/

São Paulo 1993

Geografia Física USP/

São Paulo 2001

Geografia Física USP/

São Paulo 2008

Abril/ 2010

a) Estágio supervisionado em Geografia: regência (90 h/a – 8º termo/4º ano – noturno – 1º semestre - letivo); b) Estágio supervisionado em Geografia: regência (90 h/a – 7º termo/4º ano – diurno – 2º semestre letivo); c) Estágio supervisionado em Geografia: regência (90 h/a – 7º termo/4º ano – noturno – 2º semestre letivo); d) Pesquisa em Geografia (60 h/a - 6º termo/3º ano – diurno); e) Pesquisa em Geografia (60 h/a - 6º termo/3º ano – noturno); f) Estágio supervisionado I: aspectos psicológicos do desenvolvimento e da aprendizagem do escolar (60 h/a – 5º termo/3º ano - noturno).

Márcia Cristina de

Oliveira Mello

Pedagogia FAFIJA/

Jacarezinho 1995

Educação Unesp/ Marília 2003

Educação Unesp/ Marília 2007

Julho/ 2010

a) Psicologia do desenvolvimento (60 h/a – 4º termo/2º ano – diurno); b) Psicologia do desenvolvimento (60 h/a – 4º termo/2º ano – noturno); c) Estágio supervisionado III: planejamento, execução e avaliação do processo ensino-aprendizagem (105 h/a – 6º termo/3º ano – diurno); d) Estágio supervisionado III: planejamento, execução e avaliação do processo ensino-aprendizagem (105 h/a – 6º termo/3º ano – noturno); e) Métodos e técnicas de ensino (75 h/a – 5º termo/3º ano - diurno); f) Métodos e técnicas de ensino (75 h/a – 5º termo/3º ano - noturno); g) Estágio supervisionado I: aspectos psicológicos do desenvolvimento e da aprendizagem do escolar (60 h/a – 5º termo/3º ano - diurno);

Luciano Antonio Furini

9

Geografia Unesp/

Presidente Prudente

2000

Geografia Unesp/

Presidente Prudente

2003

Geografia Unesp/

Presidente Prudente

2008

Julho/ 2010

a) Geografia urbana (60 h/a – 4º termo/2º ano – diurno); b) Geografia urbana (60 h/a – 4º termo/2º ano – noturno); c) História do pensamento geográfico (60 h/a – 1º termo/1º ano – diurno); d) História do pensamento geográfico (60 h/a – 1º termo/1º ano – noturno); e) Planejamento urbano e regional (60 h/a – 9º termo/5º ano – noturno).

9 Possui pós-doutorado em Geografia, realizado na Unesp – Câmpus de Presidente Prudente no período de 2008 a

2010.

Page 54: I – PROJETO PEDAGÓGICO

54 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

Professor Formação acadêmica

Contra-tação

Disciplinas ministradas Graduação Mestrado Doutorado

Nelson Rodrigo Pedon

Geografia Unesp/

Presidente Prudente

2002

Geografia Unesp/

Presidente Prudente

2005

Geografia Unesp/

Presidente Prudente

2009

Julho/ 2010

a) Metodologia em Geografia (60 h/a – 2º termo/1º ano – diurno); b) Metodologia em Geografia (60 h/a – 2º termo/1º ano – noturno); c) Políticas educacionais, organização e funcionamento da escola (75 h/a – 4º termo/2º ano – diurno); d) Políticas educacionais, organização e funcionamento da escola (75 h/a – 4º termo/2º ano – noturno); e) Estágio supervisionado II: análise da organização e do funcionamento da escola (60 h/a - 5º termo/3º ano – diurno); f) Estágio supervisionado II: análise da organização e do funcionamento da escola (60 h/a - 5º termo/3º ano – noturno); g) Introdução à Antropologia cultural (60 h/a – 9º termo/5º ano – noturno).

Marcilene dos

Santos

Geologia Unesp/

Rio Claro 1991

Geociências (Geologia Regional) Unesp/Rio

Claro 1995

Geociências

(Geologia Regional) Unesp/Rio

Claro 1998

Março/ 2011

a) Geomorfologia (60 h/a – 3º termo/2º ano – diurno); b) Geomorfologia (60 h/a – 3º termo/2º ano – noturno); c) Recursos naturais (60 h/a – 7º termo/4º ano – diurno); d) Recursos naturais (60 h/a – 7º termo/4º ano – noturno).

Marcelo Dornelis Carvalhal

Ciências Biológicas

FAI/ Adamantina

1992

Geografia Unesp/Presi

dente Prudente

1997

Geografia Unesp/

Presidente Prudente

2000

Geografia Unesp/

Presidente Prudente

2004

Março/ 2011

a) Geografia rural (60 h/a – 4º termo/2º ano - diurno); b) Geografia rural (60 h/a – 4º termo/2º ano - noturno); c) Geografia da população (60 h/a – 5º termo/3º ano – diurno); d) Geografia da população (60 h/a – 5º termo/3º ano – noturno); e) Geografia agrícola (60 h/a – 9º termo/5º ano – noturno).

Lucas Labigalini

Fuini

Geografia Unesp/

Rio Claro 2005

Geografia Unesp/

Rio Claro 2007

Geografia Unesp/

Rio Claro 2010

Junho/ 2011

a) Região, espaço e território (60 h/a – 3º termo/2º ano – diurno); b) Região, espaço e território (60 h/a – 3º termo/2º ano – noturno); c) Geografia do comércio, transportes e serviços (60 h/a – 7º termo/4º ano – diurno); d) Geografia do comércio, transportes e serviços (60 h/a – 7º termo/4º ano – noturno).

Page 55: I – PROJETO PEDAGÓGICO

55 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

Quadro IV. Professores Substitutos (2011)

Professor

Formação acadêmica Contrat

ação Disciplinas ministradas Graduação Mestrado Doutorad

o

Ana Cláudia Carfan

Engenharia Civil

Faculdade de

Engenharia de São José do Rio Preto

1999

Geografia UEM/

Maringá 2006

Geografia Física

USP/SP 2011

Fevereiro a

Julho/ 2011

Agosto

a Dezembro/201

1

a) Agrometeorologia (60 h/a – 8º termo/4º ano – noturno); b) Instrumentação e análise em Climatologia (60 h/a – 10º termo/5º ano – noturno); c) Laboratório de Meteorologia Sinótica (60 h/a – 10º termo/5º ano – noturno); d) Computação em Geografia (60 h/a – 3º termo/2º ano – diurno); e) Computação em Geografia (60 h/a – 3º termo/2º ano – noturno); f) Estatística aplicada à Geografia (60 h/a – 3º termo/2º ano – diurno); g) Estatística aplicada à Geografia (60 h/a – 3º termo/2º ano – noturno).

Wilson Martins Lopes Júnior

Geografia Unesp/

Presidente Prudente

1995

Geografia Unesp/

Presidente Prudente

2000

Geografia Unicamp/ Campinas

2007

Fevereiro a

Julho/ 2011

a) Trabalho de campo em Geografia (75 h/a – 6º termo/3º ano – diurno); b) Trabalho de campo em Geografia (75 h/a – 6º termo/3º ano – noturno); c) Geografia do turismo (60 h/a – 10º termo/5º ano – noturno).

Andrei Cornetta

Geografia USP/

São Paulo 2006

Geografia Humana

USP/ São Paulo

2010

-

Agosto a

Dezembro/ 2011

a) Economia (60 h/a - 1º termo/1º ano – diurno); b) Economia (60 h/a – 1º termo/1º ano – noturno).

Terezinha Brumatti Carvalhal

Geografia Unesp/

Presidente Prudente

1998

Geografia Unesp/

Presidente Prudente

2002

Geografia Unesp/

Presidente Prudente

2009

Agosto a

Dezembro/201

1

a) Geografia do Brasil (60 h/a – 5º termo/3º ano – diurno); b) Geografia do Brasil (60 h/a – 5º termo/3º ano – noturno).

Quadro V. Professores Conferencistas (2011)

Professor

Formação acadêmica Contra-tação Disciplinas Ministradas

Graduação Mestrado Doutorad

o

Terezinha Brumatti Carvalhal

Geografia Unesp/

Presidente Prudente

1998

Geografia Unesp/

Presidente Prudente

2002

Geografia Unesp/

Presidente Prudente

2009

Março a Maio/ 2011

a) Geografia industrial (60 h/a – 8º termo/4º ano – diurno).

Leandro Bruno Santos

Geografia Unesp/

Presidente Prudente

2005

Geografia Unesp/

Presidente Prudente

2008

Geografia Unesp/

Presidente Prudente

(em andament

o)

Março a Maio/ 2011

a) Geografia econômica (60 h/a – 2º termo/1º ano – diurno); b) Geografia econômica (60 h/a – 2º termo/1º ano – noturno).

Page 56: I – PROJETO PEDAGÓGICO

56 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

Tabela 13. Concursos públicos para contratação de Professores Assistentes Doutores

Nº Conjunto de disciplinas Ato legal de autorização

1 Climatologia; Climatologia dinâmica Despacho nº 53/10-

RUNESP, de 28-01-2010

2 Economia; Geografia econômica; Organização espacial do mundo contemporâneo

Despacho nº 1303/11-RUNESP, de 02-12-2011

3 Geografia urbana; Geografia do Brasil; Planejamento urbano e regional

Despacho nº 1302/11-RUNESP, de 02-12-2011

4 Geografia do Brasil; Estágio supervisionado em Geografia: regência

Despacho nº 42/2012-RUNESP, de 10-01-2012

O Quadro VI apresenta a distribuição das disciplinas do curso de Geografia segundo as

cinco áreas do conhecimento.

Quadro VI. Distribuição do número de disciplinas segundo as cinco áreas do conhecimento

Áreas do Conhecime

nto

Nº de discipli-nas

Disciplinas

Carga Horária

Total por disciplina

(horas/ano)

Carga Horária Total

considerando duas turmas

(horas/ano)

Geografia Econômica, Humana e Regional

17

1. História Social e Política do Brasil 60

2.430

2. Economia 60

3. História do Pensamento Geográfico 60

4. Geografia Econômica 60

5. Sociologia 60

6. Região, Espaço e Território 60

7. Geografia Rural 60

8. Geografia Urbana 60

9. Organização do Espaço Brasileiro 60

10. Geografia do Brasil 60

11. Geografia da População 60

12. África e Brasil: uma história cultural do mundo atlântico

60

13. Organização Espacial do Mundo Contemporâneo

75

14. Geografia do comércio, transportes e serviços

60

15. Geografia Industrial 60

16. Planejamento Urbano e Regional 60

17. Geografia do Turismo 60

18. Geografia do Trabalho 60

19. Introdução à Antropologia cultural 60

20. Desenvolvimento, meio ambiente e qualidade de vida

60

1. Geologia 60 2.040

Page 57: I – PROJETO PEDAGÓGICO

57 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

Áreas do Conhecime

nto

Nº de discipli-nas

Disciplinas

Carga Horária

Total por disciplina

(horas/ano)

Carga Horária Total

considerando duas turmas

(horas/ano)

Geografia Física

17

2. Pedologia 60

3. Climatologia 60

4. Geomorfologia 60

5. Estatística Aplicada à Geografia 60

6. Biogeografia 60

7. Hidrogeografia 60

8. Climatologia Dinâmica 60

9. Teoria da Paisagem 60

10. Agrometeorologia 60

11. Educação Ambiental 60

12. Gestão de Recursos Hídricos 60

13. Legislação Ambiental 60

14. Climatologia Urbana 60

15. Bioclimatologia 60

16. Laboratório de Meteorologia Sinótica 60

17. Instrumentação e Análise em Climatologia

60

Representação do Espaço

6

1. Cartografia 60

720

2. Cartografia Temática 60

3. Computação em Geografia 60

4. Fundamentos de Sensoriamento Remoto

60

5. Geoprocessamento 60

6. Interpretação de Fotografia Aéreas e Imagens Orbitais

60

Práticas Pedagógica

s

7

1. Psicologia do desenvolvimento 60

1230

2. Políticas Educacionais, Organização e Funcionamento da Escola

75

3. Estágio Supervisionado I: aspectos psicológicos do desenvolvimento e da aprendizagem do escolar

60

4. Estágio Supervisionado II: análise da organização e do funcionamento da escola

60

5. Métodos e Técnicas de Ensino 75

6. Estágio Supervisionado III: planejamento, execução e avaliação do processo ensino- aprendizagem

105

7. Estágio Supervisionado em Geografia: regência

180

Metodologia

s

3

1. Metodologia em Geografia 60

390 2. Pesquisa em Geografia 60

3. Trabalho de Campo em Geografia 75

Page 58: I – PROJETO PEDAGÓGICO

58 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

IV PERFIL DO ALUNADO

O curso de Geografia da Unidade de Ourinhos conta, atualmente, com quatro turmas

no período diurno (primeiro ao quarto ano) e cinco turmas no período noturno (primeiro ao

quinto ano). No segundo semestre de 2011, o número total de alunos matriculados era de 287.

Os Quadros VII a IX abaixo destacam os dados referentes às matrículas, relação

candidato/vaga dos vestibulares e outros dados relativos aos alunos do curso de Geografia

(atualizados para o 2º semestre de 2011).

Page 59: I – PROJETO PEDAGÓGICO

59 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

Quadro VII. Relação candidato/vaga dos vestibulares

2º SEMESTRE 2003 1º SEMESTRE 2004

NOTURNO DIURNO

Número de vagas – noturno 45 Número de vagas – diurno 45

Número de inscritos – noturno 685 Número de inscritos – diurno 98

Relação candidato/vaga – noturno 15,22 Relação candidato/vaga – diurno 2,18

2º SEMESTRE 2004 2º SEMESTRE 2005

NOTURNO NOTURNO

Número de vagas – noturno 45 Número de vagas – noturno 45

Número de inscritos – noturno 694 Número de inscritos – noturno 524

Relação candidato/vaga – noturno 15,36 Relação candidato/vaga – noturno 11,64

2º SEMESTRE 2006 2º SEMESTRE 2007

NOTURNO NOTURNO

Número de vagas – noturno 45 Número de vagas – noturno 45

Número de inscritos – noturno 559 Número de inscritos – noturno 642

Relação candidato/vaga – noturno 12,42 Relação candidato/vaga – noturno 14,3

2º SEMESTRE 2008 2º SEMESTRE 2008

DIURNO NOTURNO

Número de vagas – diurno 45 Número de vagas – noturno 45

Número de inscritos – diurno 486 Número de inscritos – noturno 316

Relação candidato/vaga – diurno 10,8 Relação candidato/vaga – noturno 7,0

2º SEMESTRE 2009 2º SEMESTRE 2009

DIURNO NOTURNO

Número de vagas – diurno 45 Número de vagas – noturno 45

Número de inscritos – diurno 248 Número de inscritos – noturno 297

Relação candidato/vaga – diurno 5,5 Relação candidato/vaga – noturno 6,6

2º SEMESTRE 2010 2º SEMESTRE 2010

DIURNO NOTURNO

Número de vagas – diurno 45 Número de vagas – noturno 45

Número de inscritos – diurno 519 Número de inscritos – noturno 401

Relação candidato/vaga – diurno 11,5 Relação candidato/vaga – noturno 8,9

2º SEMESTRE 2011 2º SEMESTRE 2011

DIURNO NOTURNO

Número de vagas – diurno 45 Número de vagas – noturno 45

Número de inscritos – diurno 469 Número de inscritos – noturno 514

Relação candidato/vaga – diurno 10,4 Relação candidato/vaga – noturno 11,4

Organização: Márcio Ribeiro Lopes (2011)

Page 60: I – PROJETO PEDAGÓGICO

60 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

Quadro VIII. Matrículas preenchidas por vestibular

2º semestre 2003 - Noturno 1º semestre 2004 - Diurno

1ª Chamada 17 38% 1ª Chamada 31 69%

2ª Chamada 7 16% 2ª Chamada 3 7%

3ª Chamada 21 46% Vagas remanescentes 11 24%

TOTAL 45 100% TOTAL 45 100%

2º semestre 2004 - Noturno 2º semestre 2005 - Noturno

1ª Chamada 7 16% 1ª Chamada 12 27%

2ª Chamada 18 40% 2ª Chamada 22 49%

3ª Chamada 20 44% 3ª Chamada 11 24%

TOTAL 45 100% TOTAL 45 100%

2º semestre 2006 - Noturno 2º semestre 2007 - Noturno

1ª Chamada 9 20% 1ª Chamada 8 18%

2ª Chamada 30 67% 2ª Chamada 26 58%

3ª Chamada 6 13% 3ª Chamada 11 24%

TOTAL 45 100% TOTAL 45 100%

2º semestre 2008 - Diurno 2º semestre 2008 - Noturno

1ª Chamada 9 20% 1ª Chamada 15 33%

2ª Chamada 18 40% 2ª Chamada 19 42%

3ª Chamada 18 40% 3ª Chamada 11 25%

TOTAL 45 100% TOTAL 45 100%

2º semestre 2009 - Diurno 2º semestre 2009 - Noturno

1ª Chamada 10 22% 1ª Chamada 11 24%

2ª Chamada 16 36% 2ª Chamada 22 49%

3ª Chamada 19 42% 3ª Chamada 12 27%

TOTAL 45 100% TOTAL 45 100%

2º semestre 2010 - Diurno 2º semestre 2010 - Noturno

1ª Chamada 0 0% 1ª Chamada 5 11%

2ª Chamada 13 29% 2ª Chamada 17 38%

3ª Chamada 0 0% 3ª Chamada 13 29%

Reopção 0 0% Reopção 1 2%

Vagas não preenchidas 32 71% Vagas não preenchidas 9 20%

TOTAL 45 100% TOTAL 45 100%

2º semestre 2011 - Diurno 2º semestre 2011 - Noturno

1ª Chamada 0 0% 1ª Chamada 1 2%

2ª Chamada 3 7% 2ª Chamada 11 24%

3ª Chamada 13 29% 3ª Chamada 10 23%

Reopção 0 0% Reopção 3 7%

Vagas não preenchidas 29 64% Vagas não preenchidas 20 44%

TOTAL 45 100% TOTAL 45 100%

Organização: Márcio Ribeiro Lopes (2011)

Page 61: I – PROJETO PEDAGÓGICO

61 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

Quadro IX. Situação das matrículas – 2º semestre de 2011

Concl. em

atraso

6ª Turma

7ª Turma Diur.

7ª Turma Not.

8ª Turma Diur.

8ª Turma Not.

9ª Turma Diur.

9ª Turma Not.

10ª Turma Diur.

10ª Turma

Not.

Ingressos por Transferência e Portadores de Diploma

Total

Matrículas Canceladas

6 9 16 7 12 8 3 6 0 0 3 70

Transferências Expedidas

0 1 6 1 3 5 0 0 0 0 0 16

Alunos Matriculados

16 35 24 37 33 34 9 31 17 27 10 265

Matrículas Suspensas

4 0 1 0 5 0 1 3 0 0 0 14

Total de vagas ociosas

-20 10 20 8 7 11 35 11 27 17 -10 -118

Total de Matrículas Ativas

20 35 25 37 38 34 10 34 17 27 10 287

Organização: Márcio Ribeiro Lopes (2011)

V CORPO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO

O corpo técnico e administrativo do Câmpus Experimental de Ourinhos, que dá todo o

suporte necessário às atividades de ensino, pesquisa e extensão universitária da Unidade, é

composto atualmente por 21 (vinte e um) servidores. A Estrutura Administrativa dos Câmpus

Experimentais, bem como o sub-quadro de servidores técnico-administrativos, foi fixada pela

Resolução Unesp-41 de 26-05-2006, publicada no D.O.E. de 27-05-2006, Poder Executivo,

Seção I. Com base nesta resolução, ficaram constituídas a Seção Técnica de Apoio

Administrativo, responsável pelas áreas de Recursos Humanos, Finanças, Contabilidade,

Materiais, Almoxarifado, Patrimônio, Comunicações, Transportes e Informática; a Seção

Técnica de Apoio Acadêmico, responsável pelas áreas de Graduação, Pós-Graduação,

Técnica Acadêmica, Biblioteca e Documentação, e a Coordenadoria de Curso, responsável

pelas atividades técnicas e administrativas de ensino e pesquisa, ambas subordinadas à

Coordenadoria Executiva.

Em 21-10-2009, o Conselho de Administração e Desenvolvimento (CADE) da Unesp

aprovou o aumento de oito funções técnicas e administrativas, sendo elas: 04 funções de

Assistente Administrativo II (duas delas já providas), 01 função de Bibliotecário, 01 função de

Assistente de Serviços de Documentação, Informação e Pesquisa, 01 função de Assistente de

Informática II e 01 função de Assistente Operacional II que, somadas às funções de Motorista e

Analista de Informática, previstas na Resolução Unesp-41 e ainda não providas, totalizam oito

funções a serem providas nos próximos anos.

O CADE aprovou, também, a criação de oito áreas dentro das Seções Técnicas, nas

quais os servidores foram lotados, e havendo a designação de um responsável por cada uma

delas: áreas de Recursos Humanos, Materiais/Almoxarifado/Patrimônio,

Page 62: I – PROJETO PEDAGÓGICO

62 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

Contabilidade/Finanças, Serviços/Comunicações e Informática, na Seção Técnica de Apoio

Administrativo; e áreas de Graduação/Pós-Graduação, Técnica Acadêmica e Biblioteca, na

Seção Técnica de Apoio Acadêmico.

A estrutura administrativa e os servidores técnicos e administrativos, com seus

respectivos superiores imediatos, constam no quadro abaixo:

- Coordenadoria Executiva:

- Coordenador Executivo (Prof. Dr. Paulo Fernando Cirino Mourão)

- Vice-Coordenador Executivo (Profª. Drª. Andréa Aparecida Zacharias)

- 01 Assessor Administrativo I (Julio Cesar Demarchi)

- Coordenadoria de Curso:

- Coordenador do curso de Geografia (Prof. Dr. Nelson Rodrigo Pedon)

- Vice-Coordenador do curso de Geografia (Profª. Drª. Carla Cristina Reinaldo

Gimenes de Sena)

- 01 Assistente Administrativo I (Adriana Midori Hara Porceli)

- 01 Assistente de Suporte Acadêmico II (Jakson José Ferreira)

- 02 Assistentes de Suporte Acadêmico I (Angela Peres Crespo e Alexandre Catania

Greco de Oliveira)

- Seção Técnica de Apoio Acadêmico

- Supervisor Técnico de Seção (Márcio Ribeiro Lopes - Assistente Administrativo II)

- Área Técnica Acadêmica (Antonia Karina de Souza Delgado - Assistente

Administrativo II)

- Área de Graduação (Talita de Fátima Xavier Melo – Assistente Administrativo I)

- Biblioteca (Marcos Aparecido Rodrigues do Prado - Bibliotecário; Andréia de Fátima

Lopes, Laryssa Bitencourt Silva e Rafael Costa Crepaldi - Assistentes de Serviços de

Documentação, Informação e Pesquisa)

Função vaga (a contratar):

- 01 Bibliotecário;

- 01 Assistente Administrativo I;

Page 63: I – PROJETO PEDAGÓGICO

63 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

- 01 Assistente Administrativo II.

- Seção Técnica de Apoio Administrativo

- Supervisor Técnico de Seção (Gustavo Coiradas - Assistente Administrativo II)

- Área de Contabilidade e Finanças (Leandro Scantamburlo – Contador)

- Área de Recursos Humanos (Durval de Lara Fernandes - Assistente Administrativo

II)

- Área de Materiais/Almoxarifado e Patrimônio – (Adolfo Lepe Tonaki – Assistente

Administrativo I)

- Área de Comunicações e Serviços (Diogo José da Cunha - Assistente Administrativo

I; Fábio Domingues e Jefferson Lopes - Motoristas)

- Área de Informática (Alfredo Fernandes Tavares Júnior e Lucas Venezian Póvoa –

Assistentes de Informática II)

Funções vagas (a contratar):

- 03 Assistentes Administrativos I

- 01 Assistente Administrativo II

- 01 Assistente Operacional II

- 01 Analista de Informática I

No ano 2012, todas as funções não providas serão preenchidas por meio de concurso

público, com exceção da função de Bibliotecário, que será provida no ano 2013.

VI INSTALAÇÕES E INFRA-ESTRUTURA DO CÂMPUS DE OURINHOS

6.1 Infra-estrutura

O Câmpus Experimental de Ourinhos está instalado em imóvel disponibilizado pela

Prefeitura Municipal de Ourinhos, através de Convênio de Cooperação Técnico-Educacional

celebrado em 07-01-2008. Ocupa hoje uma área construída de 1.850 m2, composto de 03

blocos assim distribuídos:

- Bloco A, com 660 m2, contendo:

Administração: 05 salas

Docentes: 11 salas

Page 64: I – PROJETO PEDAGÓGICO

64 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

Laboratório de informática

Serviço Técnico em Informática e CPD

Biblioteca com 02 salas de estudos (Figura 14)

Sala do Bibliotecário

Sala para Empresa Júnior

Banheiros: 03 (01 para o sexo masculino, 01 para o sexo feminino e 01 para

portadores de necessidades especiais)

Copa/cozinha

Diretoria do CREF/Prefeitura Municipal de Ourinhos

Sala da Univesp (Universidade Virtual do Estado de São Paulo)

- Bloco B, com 540 m2, contendo:

02 salas de aula com área de 60 m2

02 salas de aula com área de 90 m2

Auditório com capacidade para 112 pessoas e área de 150 m2

Banheiros: 03 (01 para o sexo masculino, 01 para o sexo feminino e 01 para

portadores de necessidades especiais).

- Bloco C com 600 m2 contendo:

- 03 salas para grupos de Pesquisa ou Estudo:

- GEOCART/CEDIAP – utilizando 01 (uma) sala com área de 19,08 m2

- MEMPHIS/CEDOM – utilizando 01 (uma) sala com área de 29,25 m2

- CENPEA – utilizando 01 (uma) sala com área de 12,0 m2

Laboratórios de ensino e pesquisa:

- Laboratório de Geoprocessamento (área: 110 m²);

- Laboratório de Cartografia (área: 88,5 m²);

- Laboratório de Geografia Humana (área: 40 m²);

- Laboratório de Geologia, Geomorfologia e Pedologia (área: 135 m²);

- Laboratório de Climatologia (área: 42,5 m²);

- Laboratório de Hidrologia (área: 16 m²).

- Sala para Cursinho Pré-Vestibular (área: 11 m²);

- Sala para o Centro Acadêmico de Geografia Aziz Ab‟Saber (área: 5,70 m²).

- Área de convivência com 50 m² contendo:

- Cantina;

- Sala da Associação Atlética Ramón Valdez.

Page 65: I – PROJETO PEDAGÓGICO

65 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

Figura 4. Instalações da Biblioteca Organização: Andréa Aparecida Zacharias (2006)

6.2 Laboratórios

O Câmpus de Ourinhos conta com 7 (sete) laboratórios em funcionamento.

- Laboratório de Informática – Área de 58,5 m2, contando com 18

microcomputadores possibilitando acesso à Internet durante os três períodos letivos.

- Laboratório de Geoprocessamento – Área de 110 m2, contendo

microcomputadores com softwares específicos para as disciplinas da área de Geografia

dispondo dos seguintes equipamentos:

o 45 microcomputadores

o 01 plotter/scanner horizontal tamanho A0

o 01 projetor multimídia

Page 66: I – PROJETO PEDAGÓGICO

66 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

o 15 GPS de Alta Precisão

o 03 Teodolitos de engenharia civil com acessórios

- Laboratório de Geologia, Geomorfologia e Pedologia – área total de 134,14 m2,

composto das seguintes salas e com os seguintes equipamentos destinados a análises de

rochas e solos:

o Sala de Secagem – 14,06 m2

o Sala de Rotina – 88,39 m2

o Sala de Microscopia – 14,02 m2

o Sala para Estudos – 17,67 m2

Equipamentos:

o Aparelho de Yoder

o Agitador magnético

o Microscópio

o Microscópio Estereoscópio

o Permeâmetro de Guelph

o Permeâmetros de carga constante

o Permeâmetros de carga variável

o Agitador orbital

o Balança de Precisão

o Bomba para vácuo

o Phmetro

o Dispersor de Solo

o Cronômetro digital

o Capela de exaustão de gases

o Destilador de água

o Peneiras

o Fundos para peneiras

o Barrilete 50 litros

o Trado tipo caneco

o Trado Holandês

o Pipetas

o Tubos de ensaios

o Béquers

o 02 Microcomputadores

Page 67: I – PROJETO PEDAGÓGICO

67 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

o Impressora a laser

o Geladeira

o Carrinho para transporte de materiais

o Banho maria

o Fogão

o Deionizador

o Trena a laser

o Tensiômetro

o Repartidor de amostras

- Laboratório de Cartografia – Área de 88,50 m2, contendo:

o Acervo de material cartográfico, imagens aéreas e de satélites

o Equipamentos de orientação:

15 Bússolas de bolso

15 GPS

o Estereoscópios

45 de Bolso

25 de Precisão

05 de Alta Precisão

05 Conjunto de Binoculares

o 02 Teodolitos de engenharia civil e acessórios

o 01 microcomputador

- Laboratório de Climatologia – Área de 42,5 m2. Dados climáticos e meteorológicos

encontram-se disponíveis em banco de dados para uso acadêmico pelo pessoal discente.

Equipamentos disponíveis no laboratório:

o 07 Estações meteorológicas marca Campbell

o 01 Estação micrometeorológica marca Campbell

o 12 Estações meteorológicas marca WeatherHawk

o 08 Estações meteorológicas solares

o 05 Medidores de stress térmico, marca Instrutherm, modelo TGD-400

o 02 Analisadores de dióxido de carbono, marca Instrutherm, modelo C-02

o 05 Termo-higrômetros datalogger digitais, marca Instrutherm, modelo HTR-157

o 01 Termo-higrômetro de leitura direta, marca Incoterm

o 05 Termo-higrômetros TH Pen

o 18 Termo-higrômetros, marca Incorterm, modelo Maxim II

Page 68: I – PROJETO PEDAGÓGICO

68 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

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CURSO DE GEOGRAFIA

o 20 Termo-higrômetros, marca Adamo

o 05 Termo-anemômetros digitais, marca Instrutherm, modelo TAFR-180

o 05 Anemômetros 450101

o 05 Pluviômetros

o 20 Termômetros digitais tipo espeto, marca Incoterm

o 27 Termômetros de mercúrio (máxima e mínima), marca Incoterm

o 20 Termômetros marca Incoterm

o 10 Microcomputadores

- Laboratório de Hidrologia – Área de 16,0 m2, contendo:

o Estufa bacteriológica

o Geladeira cônsul 300 gelo seco

o 04 Microcomputadores

o Contador de pulsos com mini Molinete

o Balança analítica

o Termômetros

o Oxímetros

o Condutímetro

o Phmetros

o Medidor de nível

o Sonda multiparamétrica

o Impressora a Laser

o Notebook

o Netbook

o Estações climatológicas

o Turbidímetro

o Centrífuga

o Espectrofotômetro

o Vidrarias de análises

o Autoclave

o Garrafa de Van Dorn

o Estufa bacteriológica

o Disco de secchi

o Cone de imhoff

o Kit de analises químicas

o Acervo de material cartográfico com fotografias aéreas e imagens de satélite.

Page 69: I – PROJETO PEDAGÓGICO

69 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

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CURSO DE GEOGRAFIA

ANEXO 1

PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS

Organização: Adriana Midori Hara Porceli (2011)

Page 70: I – PROJETO PEDAGÓGICO

70 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

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DISCIPLINAS DO 1º ANO

Page 71: I – PROJETO PEDAGÓGICO

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CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA HOR.

História Social e Política do Brasil 04 60

SERIAÇÃO IDEAL ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA

1o ano

1o sem Obrigatória Lic e Bach.

60

EMENTA: A leitura da sociedade brasileira através da história das práticas políticas que subjazem ao processo de produção ideológica da nação.

OBJETIVOS

Possibilitar ao aluno, ampla visão histórica das questões sócio-político-econômicas postas em equação no período colonial da nossa história, mas até hoje objeto de estudos, reflexões e práticas políticas para sua solução.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. O Brasil no contexto do Antigo Sistema Colonial. 1.1. O escravismo, a produção de excedente e o mercantilismo. 2. A crise do Antigo Sistema Colonial e a invenção do Estado Nacional brasileiro. 2.1. Da constituinte de 1823 ao advento da República.

A Corte no Brasil e a nova geografia do poder As lutas de independência e o Estado monárquico constitucional Tensões sociais e políticas no Primeiro Reinado e na regência

3. República Velha: as oligarquias fundiárias na direção do Estado. 3.1. As políticas de defesa da economia cafeeira e suas repercussões sociais. 4. O populismo inaugurado por Getúlio e suas contradições. 4.1. O nacionalismo e a questão sindical. 5. Militarismo e queda do populismo. 5.1. Alternativas autoritárias para o crescimento econômico. 5.2. Contradições do regime militar e sua "superação".

METODOLOGIA DE ENSINO

- Aulas expositivas - Leituras orientadas - Seminários - Interpretação do texto

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

- Prova escrita- Peso 2 - Seminários – Será avaliado não apenas o conteúdo do seminário mas também a clareza e dinâmica da exposição. Peso 2 - Fichamento dos textos obrigatórios- Peso 2 -Participação em sala-de-aula o aluno será avaliado por sua participação em debates, leitura dos textos e elaboração dos exercícios propostos pelo professor. Peso 1 - Conceitos - A = Aprovado; B = Reprovado Não há prova de recuperação.

Page 72: I – PROJETO PEDAGÓGICO

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CURSO DE GEOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOXER, Charles Ralph, O Império Colonial Português, 1415-1825. Lisboa, trad. port., Edições 70, (1969). CARVALHO, José Murilo. Os Bestializados: O Rio de Janeiro e a República que não foi. SP: Cia. Das Letras, 1987. CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas: o imaginário da república no Brasil. SP: Cia das Letras, 1990. COSTA, Emília Viotti da. Da monarquia à república. Momentos decisivos. São Paulo: Brasiliense, 1985. COSTA, Ângela Marques da & SCHWARCZ, Lilia M. 1890-1914: no tempo das certezas.Cia das Letras, 2000. CUNHA, Fabiana Lopes da Cunha. Da marginalidade ao estrelato: o samba na construção da nacionalidade(1917-1945). SP: Ed. Annablume, 2004. DIAS, Maria Odila Leite da. “A interiorização da metrópole”. In: Carlos Guilherme Mota (org.). 1822: Dimensões. São Paulo, Editora Perspectiva, 1972, pp. 160-184. FAUSTO, Boris. A revolução de 1930. Historiografia e história. 6. ed. São Paulo: Brasiliense, 1979. ______.História do Brasil. São Paulo: USP, 1995 FAORO, Raymundo. Os Donos do Poder. Formação do Patronato Político Brasileiro. Vol. 2 - Porto Alegre/SP, 1975, Ed. Globo/Ed. USP. FERLINI, V.L. Terra, trabalho e poder: o mundo dos engenhos. Cap.: “Senhores e Lavradores”. Fico, Carlos. Versões e controvérsias sobre 1964 e a ditadura militar. Rev. Bras. Hist., 2004, vol.24, no.47, p.29-60. ISSN 0102-0188 GOMES, ÂNGELA de Castro. A Invenção do Trabalhismo. SP; Vértice, 1988. GASPARI, Elio. Coleção Ilusões Armadas (V. 1, 2, 3 e 4). SP: Cia. Das Letras, 2003 Garcia, Tânia da Costa. Tudo Bem e o nacional-popular no Brasil dos anos 70. História, 2007, vol.26, no.2, p.182-200. ISSN 0101-9074 HARDMAN, Francisco Foot. Trem Fantasma. a Modernidade na Selva. SP., Cia das Letras, 1988. HOLANDA, S.B. de. Raízes do Brasil.SP:Cia das Letras,1995. HOLANDA, Sérgio Buarque, História Geral da Civilização Brasileira. Tomo II: O Brasil Monárquico. Vol. 5: Do Império à República. 4a. ed. São Paulo, DIFEL, 1985, capítulo “A democracia improvisada”, pp. 79-104. HOLLOWAY, H. Thomas. Imigrantes para o Café. Café e Sociedade em São Paulo, 1886-1934. Rio, 1984, Paz e Terra. KARASCH, Mary C. A vida dos escravos no Rio de Janeiro (1808-1850). (trad.) São Paulo: Companhia das Letras, 2000 LAPA, José Roberto do Amaral. O Antigo Sistema Colonial. São Paulo, Brasiliense, 1982. LAUERHASS Jr., Ludwig. Getúlio Vargas e o Triunfo do Nacionalismo Brasileiro.BH: Itatiaia:SP:EDUSP,1986 LOVE, J. A Locomotiva. SP na Federação Brasileira (1889-1937). RJ: Paz e Terra, 1982. MALERBA, Jurandir. A Corte no Exílio. SP: Cia das Letras, 2006 MARCHANT, Alexander, Do escambo à escravidão: as relações econômicas de portugueses e índios na colonização do Brasil. São Paulo. trad. port., CEN, 1980. MARTINS, José de Souza. O cativeiro da Terra. SP, 1979, Livraria Ed. Ciências Humanas MAXWELL, K. A Devassa da Devassa: A Inconfidência Mineira ; Brasil e Portugal, 1750-1808.RJ., Ed. Paz e Terra, 1978 MELLO, E.C. de .O Nome e o Sangue: uma fraude genealógica no Pernambuco Colonial.SP., Cia., das Letras, 1989 MELLO, Evaldo Cabral de. A outra Independência. O federalismo pernambucano de 1817 a 1824. São Paulo, Editora 34, 2004. Moraes, Dislane Zerbinatti. "E foi proclamada a escravidão": Stanislaw Ponte Preta e a representação satírica do golpe militar. Rev. Bras. Hist., 2004, vol.24, no.47, p.61-102. ISSN 0102-0188

Page 73: I – PROJETO PEDAGÓGICO

73 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

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CURSO DE GEOGRAFIA

NAPOLITANO, Marcos. Historiografia, memória e história do regime militar brasileiro. Rev. Sociol. Polit. [online]. 2004, no. 23, pp. 193-196. ISSN 0104-4478. doi: 10.1590/S0104-44782004000200021 NAPOLITANO, Marcos. Em busca do tempo perdido: utopia revolucionária e cultura engajada no Brasil. Rev. Sociol. Polit. [online]. 2001, no. 16, pp. 149-152. ISSN 0104-4478. doi: 10.1590/S0104-44782001000100011. NAPOLITANO, Marcos. A MPB sob suspeita: a censura musical vista pela ótica dos serviços de vigilância política (1968-1981). Rev. Bras. Hist. [online]. 2004, vol. 24, no. 47, pp. 103-126. ISSN 0102-0188. doi: 10.1590/S0102-01882004000100005. Codato, Adriano Nervo. Uma história política da transição brasileira: da ditadura militar à democracia. Rev. Sociol. Polit., Nov 2005, no.25, p.83-106. ISSN 0104-4478 NOVAIS, F. A . Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial( 1777-1808). SP., ed. Hucitec, 1979 PANTALEÃO, Olga. “ A presença inglesa”. IN: História Geral da Civilização Brasileira. Tomo II, Vol. 1, 5ª ed., SP., DIFEL, 1982 PINTO, Maria Ignez M. Borges. Cotidiano e sobrevivência: a vida do trabalhador pobre na cidade de São Paulo (1890-1914). São Paulo: EDUSP, 1994. QUEIROZ, M. Izaura Pereira de. O Mandonismo Local na Vida Política Brasileira, SP, 1976, Ed. Alfa Omega. SCWARCZ, Lilia M. No tempo das certezas. SKIDMORE, T.Brasil: de Castelo a Tancredo.R.J., Paz e Terra, 1988 SCHWARTZ, S. B. Segredos Internos, Engenhos e Escravos na Sociedade Colonial. SP., Cia. Das Letras, 1988 NOVAIS, F. A . Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial( 1777-1808). SP., ed. Hucitec, 1979 REIS, João José. “A elite baiana face aos movimentos sociais, Bahia: 1824-1840”. Revista de História, São Paulo, vol. LIV, 1976, pp. 341-384. RODRIGUES, Marly, A Década de 50: Populismo e Metas desenvolvimentistas no Brasil.S.P., Ática, 1992 ______. A Década de 80: Brasil: quando a multidão voltou às praças.S.P., Ática, 1992 SCWARCZ, Lilia Moritz. As Barbas do Imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos.SP: Cia. Das Letras, 1998 SCHWARCZ, Lilia Moritz. A Longa Viagem da Biblioteca dos Reis. SP: Cia das Letras,2002 ______. O Espetáculo das Raças. SP: Cia das Letras, 1993 SEVCENKO, Nicolau. Literatura como Missão: tensões sociais e criação cultural na Primeira República.3a. ed., SP; Ed. Brasiliense, 1989. ______. O Orfeu Extático na Metrópole. Companhia das Letras, 1992 SEVCENKO, Nicolau(org). História da Vida Privada no Brasil. V. 4. SP: Cia. Das Letras, 2000. SOUZA, Laura de Mello e. HVPB: cotidiano e vida privada na América Portuguesa. SP:Cia. Das Letras, 1997. ______. Deus e o Diabo na Terra de Santa Cruz. São Paulo, Companhia das Letras, 1986 THEODORO, Janice. Descobrimentos e Colonização. SP: Ática,1987 TOTA, Antônio Pedro. O Imperialismo Sedutor: A americanização do Brasil na época da Segunda Guerra. SP: Cia das Letras, 2000. PRIORE, Mary Del. A Família no Brasil Colonial. SP: Ática. RUSSEL-WOOD, A.J.R. Através de um prisma africano: uma nova abordagem ao estudo da diáspora africana no Brasil colonial. IN Tempo, 12, pp. 11-5

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

Abreu, Capistrano de - Caminhos antigos e povoamento do Brasil, Rio de Janeiro, Civ.Brasileira/INL, 1975, 4a. ed. ABREU, Martha. O império do divino. Festas religiosas e cultura popular no Rio de Janeiro, 1830-1900. Rio de Janeiro;São Paulo: Nova Fronteira/FAPESP, 1999 ALVIM, Zuleika M.F. Brava Gente! Os italianos em São Paulo, S.P., Brasiliense, 1986. ANDREONI, J. A . ( Antonil).Cultura e Opulência do Brasil. 2ª ed; S.P., Cia. Editora Nacional,

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74 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

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CURSO DE GEOGRAFIA

1966. BRANDÃO, Ambrósio Fernandes. Diálogo das Grandezas do Brasil.2ª ed., Imprensa Universitária, 1966 BOXER, C. R. A Idade de Ouro no Brasil. SP., Cia Ed. Nacional, 1963 CARDIM, F. Tratados da Terra e Gente do Brasil. B.H., Ed. Itatiaia, S.P., EDUSP, 1980 CAPELATO, Maria Helena. Os arautos do liberalismo. Imprensa Paulista 1920-1945. São Paulo: Brasiliense, 1989 CUNHA, Luís da. Testamento Político. SP., Ed., Alfa-ômega, 1976 DIAS, M. O . L. da Silva. “Aspectos da Ilustração no Brasil”. IN: Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. V. 278, janeiro-março, 1968 EISENBERG, Peer L. Modernização sem mudança, Rio de Janeiro/Campinas, Paz e Terra/ UNICAMP, 1977. FRAGOSO, João et alli. O Antigo Regime nos Trópicos: a dinâmica imperial portuguesa(séc. XVI-XVIII)RJ: Civilização Brasiliera,2001 GANDAVO, P.M. Tratado da Terra do Brasil: História da Província Santa Cruz.B.H., Ed. Itatiaia, S.P., EDUSP, 1980 SOUSA, G.S. de Tratado Descritivo do Brasil em 1587. 5ª ed., S.P., Cia Editora Nacional; Brasília, INL, 1987 FALCON, F. J.C. Mercantilismo e Transição.SP., Ed. Brasiliense, 1981 FALCON, F. A Época Pombalina .SP., Ed. Ática, 1982 FRAGOSO, J., Gouvêa, M. F. e BICALHO, M. F. (org.), Antigo Regime Nos Trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII). Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2001 FRAGOSO, João L. R., e FLORENTINO, Manolo, O Arcaísmo como projeto. Rio de Janeiro, Diadorim, 1993. FREYRE, Gilberto, Casa Grande & Senzala. São Paulo, José Olympio ed., 1950 (1936). FURTADO,C. Formação Econômica do Brasil. 17ª ed., SP. Cia. Editora Nacional, 1980 FRANCO, M. Sylvia de C. Homens Livres na Ordem Escravocrata. São Paulo, Ática, 1974. GARCIA, N. Jahr. Ideologia e Propaganda Política. SP:Loyola, 1982 GORENDER, J. O Escravismo Colonial.4ª ed., SP, Ed. Ática, 1985 HOLANDA, S. B. de. Visões do Paraíso. SP: Editora Nacional, 1977. ______.“Metais e Pedras Preciosas”. IN: História Geral da Civilização Brasileira. Tomo I, Vol. 2. S.P., Difusão Européia do Livro, 1968 KLEIN, Herbert S., A escravidão africana: América Latina e Caribe. São Paulo, trad. Port., Brasiliense, 1987. LARA, S. H. Campos da Violência: Escravos e Senhores na Capitania do Rio de Janeiro, 1750-1808.RJ., Ed. Paz e Terra, 1988 LEITE, Glacyra L.A Insurreição Pernambucana de 1817.SP., ed. Brasiliense, 1984 LENHARO, Alcir. Sacralização da Política. LINHARES, M. Y. e S. & TEIXEIRA, F.C.,História da Agricultura Brasileira.SP., Ed. Brasiliense, 1981. LUZ, Nícia V. “inquietação revolucionária no Sul: a Conjuração Mineira”. IN: História Geral da Civilização Brasileira. Tomo I, Vol2., op. Cit. MELO, Sebastião J. de C. Memórias Secretíssimas do Marquês de Pombal e outros escritos. Portugal, Publicações Europa-América, S.D. MONTEIRO, John Manuel, Negros da terra. São Paulo, Cia. das Letras, 1994. MOTA, Lourenço Dantas. Introdução ao Brasil: Um Banquete no Trópico. V. 1 e 2 SP; Senac, 2001. MATTOSO, José (org.), História de Portugal. Lisboa, Ed. Estampa, 1993, vol. 3 e 4. MATTOSO, Kátia de Queirós, Ser escravo no Brasil. São Paulo, Brasiliense, 1982. MAURO, Frédéric, Portugal, o Brasil e o Atlântico, (1570-1670). Lisboa, trad. port., Estampa, 1989, 2.v. MELLO, Evaldo Cabral de, A Fronda dos Mazombos: nobres contra mascates - Pernambuco, 1666-1715. São Paulo, Cia. das Letras,1996. MELLO, Evaldo Cabral de, O Negócio do Brasil: Portugal, os Países baixos e o Nordeste, 1641-

Page 75: I – PROJETO PEDAGÓGICO

75 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

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CURSO DE GEOGRAFIA

1669. Rio de Janeiro, Topbooks, 1998. MELLO, Evaldo Cabral de, Olinda Restaurada: guerra e açúcar no Nordeste, 1630-1654. Rio de Janeiro, Topbooks, 1998. NOVAIS, F. A . “As Dimensões da Independência”. IN: 1822: Dimensões .op.cit. PRADO JR., C. Formação do Brasil Contemporâneo. 9ª ed., SP., ed. Brasiliense, 1969 REIS, A . C. F. “ A Inconfidência Baiana”. IN: História Geral da Civilização Brasileira. Tomo I, vol. 2, op., cit. RESENDE, M. E. L. Inconfidência Mineira.SP., Ed. Global, 1986 RIBEIRO JR., Colonização e Monopólio no Nordeste Brasileiro. SP., Ed. Hucitec, 1976 SÉRGIO, A . Breve Interpretação da História de Portugal.. 3ª ed., Lisboa, Livraria Sá da Costa, Ed., 1974 SILVA, Maria Beatriz Nizza da, Sistema de casamento no Brasil Colonial. São Paulo, T.A. Queiroz, 1984. SODRÉ, N. W. Formação Histórica do Brasil.5ª ed., SP., Ed. Brasiliense, 1968 SODRÉ, N.W. As Razões da Independência.RJ., Ed. Civilização Brasileira, 1969 SOUZA, Laura de M. e.Desclassificados do Ouro: a pobreza mineira no século XVIII.RJ>, Ed. Brasil, 1982. ______. O Inferno Atlântico: demonologia e colonização, séculos XVI-XVIII. São Paulo, Cia. das Letras, 1993 SCHWARTZMAN, Simon. Et alli. Tempos de Capanema. RJ: Paz e Terra; SP: EDUSP, 1984 VILAR, P. “ A transição do feudalismo ao capitalismo”. IN: SANTIAGO, T. A . (org.) Capitalismo, transição. RJ., Livraria Eldorado Tijuca Ltda., 1974 THOMAS, Georg, Política Indigenista dos Portugueses no Brasil. São Paulo, trad. port. Loyola, 1982. VARNHAGEN, Francisco Adolfo de, História Geral do Brasil. São Paulo, Melhoramentos, 1975 (1857-60), 3. vols.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ / / / / /

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76 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

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CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA HOR.

Cartografia 4

SERIAÇÃO IDEAL ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA

1o ano 1o sem Obrigatória Lic e Bach.

60

OBJETIVOS

O estudante desenvolverá competências, habilidades e atitudes que favoreçam a elaboração, compreensão, interpretação e correlação das mais variadas formas de expressão gráfica dos temas tratados no curso de Geografia. O estudante adquirirá conceitos de Sistemas de Informações Geográficas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. INTRODUÇÃO À CARTOGRAFIA 1.1 Conceito de Cartografia 1.2 Objetivo da Cartografia 1.3 Aplicações da Cartografia no Curso de Geografia 1.4 Evolução Histórica da Cartografia a) Mapas Primitivos b) Mapas Medievais c) Mapas - Renascimento (Modernos) d) Mapas Contemporâneos 2. OS PILARES DA CARTOGRAFIA 2.1 Orientação 2.1.1 Rosa dos Ventos, Sol e Lua 2.1.2 Bússola e GPS 2.2 Localização 2.2.1 Forma da Terra (Elipsóide/Geóide/Eclíptica) 2.2.2 Movimentos da Terra (Rotação, Translação, Precessão e Nutação) 2.2.3 Rede Geográfica (Paralelos e Meridianos) 2.2.4 Coordenada Geográfica (Latitude e Longitude) 3. FUSOS HORÁRIOS 3.1 Conceito 3.2 Classificação e Fusos 3.3 LID – Linha Internacional de Data 4. ESCALAS E GENERALIZAÇÃO 4.1 Conceitos: Escala Cartográfica X Escala Geográfica X Geografia 4.2 Tipos de Escalas 4.3 Unidades de Distância e Conversão de Escalas 4.4 Problemas X Escalas 5. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS 5.1 Conceito 5.2 A Terra e seus Modelos

5.2.1 Sistemas Básicos

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77 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

5.2.2 As deformações das Projeções Cartográficas (Ângulo, Área, Distância e Azimute) 5.3 Sistemas de Classificação das Projeções Cartográficas 5.3.1 Quanto à Superfície de Projeção 5.3.2 Quanto ao Tipo de Perspectiva 5.3.3 Quanto à Orientação da Superfície de Projeção 5.3.4 Quanto às Propriedades 5.4 Sistema de Referência UTM 5.4.1 Princípios e Leitura 5.4.2 O Sistema Brasileiro e o Projeto SIRGAS 6. REPRESENTAÇÃO PLANIALTIMÉTRICA DA TERRA 6.1 Conceito e Toponímias 6.2 Feições planialtimétricas: tipos e princípios 6.3 Processos de Representação Planialtimétrica 6.3.1 Curva de Nível, Ponto Cotado e Hipsometria 6.3.2 Perfil Topográfico 6.3.3 Delimitação de Divisores d‟água, Identificação de Drenagem e Hierarquização de Bacias Hidrográficas 6.3.4 Declividade

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas teóricas e expositivas através do uso de multimídias e quadro branco.

Aulas práticas, envolvendo exercícios para a aplicação teórica da aprendizagem.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

P1 e 2 = Avaliações escritas (duas provas dissertativa, variando de 0 a 10 pontos) – (peso 2)

– P1 e P2;

T1 = Diversos Trabalhos Práticos (somatório de todos – até 10 pontos) – PESO 1

T2 = Apresntação Trabalho Prático Final – Representação Planialtimétrica (até 10 pontos) –

PESO 1

FORMULA: 1ª prova (*2) + 2ª prova (*2) + T1 + T2 / 6 = MÉDIA FINAL DA DISCIPLINA

OBS. NÃO HAVERÁ PROVA DE RECUPERAÇÃO

EMENTA

Evolução Histórica da Cartografia

Os Pilares da Cartografia

Fusos Horários

Escala e Generalizações

Projeções Cartográficas

Representações Plani-Altimétricas

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BARROS SILVA, A. Sistemas de informação geo-referenciadas: conceitos e fundamentos. Campinas. Editora da UNICAMP. 1999. 236p BORGES, A. C. - Topografia. v.1 e 2. São Paulo, Edgard Blucher, 1977. CARMEM, M. D. Trabalhando geografia com as cartas topográficas. Editora Unijui. 2002. DUARTE, P.A. Fundamentos de Cartografia. 2ª edição revista e ampliada. Editora da UFSC. Florianópolis-SC.2002. FARIA, R. P. Fundamentos de Astronomia. São Paulo. Editora Papirus. 1997. FERREIRA, G. M. L. Atlas Geográfico – Espaço Mundial. São Paulo. Moderna. 1998. FLORENZANO, T. G. Imagens de Satélite para Estudos Ambientais. São Paulo. Oficina de Textos. 2003.

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78 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

FITZ, P. R. Cartografia Básica. São Paulo. Centro Universitário La Salle. 2ª d. 2005. 219p. LIBAULT, A. - Geocartografia. Companhia Editora Nacional e Editora da USP, São Paulo, 1975. 388p. LOCH, R. E. N. Cartografia: representação, comunicação e visualização de dados espaciais. Florianópolis. Editora da UFSC. 2006. 314p. JOLY, F. A Cartografia. Campinas: Papirus, 1997. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA e ESTATÍSTICA, Noções Básicas de Cartografia nº 08. In: Manuais Técnicos em Geociências – caderno de exercícios. Rio de Janeiro. IBGE. 1998. 130p. OLIVEIRA, C. - Curso de Cartografia Moderna. Rio de Janeiro, FIBGE, 1988. OLIVEIRA, C. - Dicionário Cartográfico. 2a. Ed., Rio de Janeiro, FIBGE, 1983. RAIZ, E. - Cartografia Geral - Editora Científica, Rio de Janeiro, 1969, 414 p. SEEMANN, J. (org). A Aventura Cartográfica – Perspectivas, pesquisas e reflexões sobre a cartografia humana. Fortaleza/CE. 2006. 224p.

BIBLIOGRÁFICA COMPLEMENTAR

BURROUGH, P. A. Principles of Geographical Information Systems for Land Resources Assessment. Oxford, Claredon Press, 1987, 193 p. CINTRA, J.P. Modelos Digitais do Terreno. In: Simpósio Brasileiro de Geoprocessamento. POLI/USP, São Paulo, p. 53-65, 1990. CLARK, K.C. Analytical Computer Cartography. London, Prentice Hall, 1990. DE BIASI, M. - Carta de declividade de vertentes: confecção e utilização. geomorfologia, n. 21, 1970. ___________. - A Carta Clinográfica: os métodos de representação e sua confecção. Revista do Departamento de Geografia, FFLCH/USP, (6):45-60, 1992. DE BIASI, M.; SIMIELLI, M.E.R.; LUCCHESI, E.S. & OMAKI, N.E. Cartas de Orientação de Vertentes: confecção e utilização. Cartografia, n. 4, 1977. IBGE - Manual de normas, especificações e procedimentos técnicos para a Carta Internacional do Mundo, ao milionésimo - CIM 1:1.000.000. Manuais Técnicos em Geociências, nº 2, 1993. RODRIGUES, M. Introdução ao Geoprocessamento. In: Simpósio Brasileiro de Geoprocessamento, POLI/USP, São Paulo, p. 1-26, 1990. ROBINSON, A.H.; SALE, R.D. - Elements of Cartography, Wiley, International Edition, New York, London, 1960, 108 p SANCHEZ, M.C. - A Cartografia como Técnica Auxiliar da Geografia. Boletim de Geografia Teorética, Rio Claro, AGETEO, 3(6):31-47, 1973. TEIXEIRA, A.L.A. & GERARDI, L.H.O. Cartografia Assistida por Computador. Orientação. São Paulo, (7):57-69,1986. ZACHARIAS, A.A. Cartografia: do meio analógico ao meio digital – uma discussão teórica. Guaxupé/MG. Revista Expressão. 2 (2):116-143. dez. 2001.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

Coordenação do Curso Conselho de Curso

/ / / /

Page 79: I – PROJETO PEDAGÓGICO

79 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA HOR.

Economia 4 60

SERIAÇÃO IDEAL ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA

1o ano 1o sem Obrigatória Lic e Bach.

60

OBJETIVOS

O propósito dessa disciplina é apresentar os princípios do funcionamento da economia capitalista, destacando a diversidade de interpretações presente nas principais correntes do pensamento econômico. O domínio dessas noções fundamentais, do papel exercido pelo setor financeiro e de relações internacionais – além de dotar os alunos dos instrumentos necessários à compreensão do debate econômico contemporâneo e de seus desdobramentos no espaço – subsidiará discussões específicas no âmbito da geografia urbana, rural e regional, bem como nas análises setoriais (agrícola e industrial).

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

PARTE 1: A ORIGEM DO CAPITALISMO E A ACUMULAÇÃO

1. A TRANSIÇÃO DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO

1.1. O Feudalismo

1.2. A Acumulação Primitiva do Capital e a Transição para o Capitalismo

1.2. O Capitalismo

PARTE 2: AS ESCOLAS ECONÔMICAS

1. A ESCOLA CLÁSSICA

1.1. Adam Smith

1.2. David Ricardo

1.2.1. Teoria do Valor

1.2.2. Teoria da Repartição

1.2.3. Teoria da Evolução Econômica

1.2.4. Teoria das Vantagens Comparativas

1.3. Thomas Malthus, a Teoria da População e a Crítica de Marx

2. KARL MARX E AS IDÉIAS MARXISTAS

2.1. O Capital

2.2. Teoria do Valor e da Mais-Valia

2.2.1. O valor da força de trabalho

2.2.2. Mais-Valia Absoluta e Relativa

2.2.3. Os Componentes do Valor

Page 80: I – PROJETO PEDAGÓGICO

80 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

2.2.4. Taxa de Mais-Valia

2.2.5. Composição Orgânica do Capital

2.2.6. Taxa de Lucro

2.2.7. O Exército Industrial de Reserva

2.2.8. A Acumulação de Capital

3. JOHN MAYNARD KEYNES E A ESCOLA KEYNESIANA

3.1. Principio da Demanda Efetiva

3.2. Consumo e Propensão Marginal a Consumir

3.3. Investimento e Eficiência Marginal do Capital

3.3.1. O Efeito Multiplicador (Efeito Circular)

PARTE 3: CICLOS ECONÔMICOS E O BRASIL

1. BRASIL: ALTERNATIVAS PARA A CRISE

1.1. Teoria Cepalina

1.2. Teoria da Dependência

1.3. Os Ciclos de Acumulação Capitalista

1.3.1. Os Ciclos de Kondratieff e de Juglar

1.3.2. As Concessões de Serviços Públicos à Iniciativa Privada no Brasil

PARTE 4: AS INTERFACES – ECONOMIA E GEOGRAFIA

1. ECONOMIA REGIONAL E URBANA

1.1. Teoria dos círculos concêntricos de Von Thünen

1.2. Teoria das localidades centrais de Walter Christaller e A. Losch

1.3. Localização industrial de Alfred Weber

1.4. Pólos de desenvolvimento de François Perroux

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas teóricas Leituras programadas

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Resenhas (peso 1) Participação nos debates (peso 1) Trabalho monográfico (peso 1)

EMENTA Natureza do estudo da economia Principais leis e teorias econômicas Sistemas econômicos Estruturas de mercado

Page 81: I – PROJETO PEDAGÓGICO

81 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

Política Fiscal e Monetária Inflação Câmbio e Dependência Externa Relações Internacionais

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PARTE 1

DOBB, Maurice. O Capitalismo. In: DOBB, Maurice. A evolução do capitalismo. Rio de

Janeiro: Jorge Zahar, 1965, p. 11-48.

DOBB, Maurice. O Feudalismo. In: DOBB, Maurice. A evolução do capitalismo. Rio de

Janeiro: Jorge Zahar, 1965, p. 49-108.

DOBB, Maurice. Do feudalismo para o capitalismo. In: HILTON, Rodney et. al. A transição do

feudalismo para o capitalismo: um debate. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004, p. 209-214.

PARTE 2

ARAÚJO, Carlos R. V. A Escola Clássica. In: ARAÚJO, Carlos R. V. História do Pensamento

Econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 1995, p. 21-48.

ARAÚJO, Carlos R. V. O Pensamento de Marx. In: ARAÚJO, Carlos R. V. História do

Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas, 1995, p. 49-74.

ARAÚJO, Carlos R. V. John Maynard Keynes e a “Escola Keynesiana”. In: ARAÚJO, Carlos R.

V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória. São Paulo: Atlas,

1995, p. 110-136.

SWEEZY, Paul M. Teoria do desenvolvimento capitalista. Rio de Janeiro: Zahar Editores,

1962.

BOTTOMORE, Tom. Dicionário do pensamento marxista. Rio de Janeiro: JZE, 2001.

HUBERMAN, Leo. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: LTC, 1986.

MARX, Karl. A chamada acumulação primitiva. In: MARX, Karl. O Capital: Rio de Janeiro:

Zahar Editores: 1982, p. 170-189 (Resumo dos três volumes por Julian Borchardt).

LAPIDUS, Iosif.; OSTROVITIANOV, Konstantin.. Conceitos fundamentais de O Capital:

Manual de Economia Política. Moscovo, 1929 (Traduzido pata o Português por A. Silva.

Iniciativas Editoriais, Lisboa, Portugal, Fevereiro de 1976).

PARTE 3

MAMIGONIAN, Armen. Teorias sobre a industrialização brasileira e latino-americana. In:

BECKER, Berta K. Et. Al. Geografia e Meio Ambiente no Brasil. São Paulo: Hucitec/Annablume,

2002.

MAMIGONIAN, Armen. Ciclos econômicos e organização do espaço. Texto.

ARAÚJO, Paulo H. F. de. Comentários sobre algumas teorias de ondas longas. In: Revista

Série Ciências Humanas, Vol. 23(2), p. 169-182, jul./dez. 2001.

Page 82: I – PROJETO PEDAGÓGICO

82 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

Rangel. Ignácio. Intermediação financeira e crise. In: Ensaios FEE. Porto Alegre, vol. 6(1), p.

57-64, 1985.

PARTE 4

WAIBEL, Leo. A Lei de Thünen e a sua significação para a geografia agrária. In: WAIBEL, Leo.

Capítulos de Geografia tropical e do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 1979, p. 103-134.

BONETTI, Eliseo. A teoria das localidades centrais, segundo W. Christaller e A. Losch. In.

BONETTI, E. Et al. Centralidade e regionalização. Rio de Janeiro: IBGE, 1968, p. 1-17. Textos

teóricos, n. 1.

FAISSOL, Speridião (0rg.). Urbanização e regionalização: relações com o desenvolvimento

econômico. Rio de Janeiro: IBGE, 1975.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PARTE 1

ANDERSON, Pierry. O modo de produção escravista. Textos 2 – Modos de produção na

antiguidade. São Paulo: global, 1984, p. 99-111.

GODELIER, Maurice. Natureza e leis do modo de produção asiático. Textos 2 – Modos de

produção na antiguidade. São Paulo: global, 1984, p. 83-97.

MARX, Karl. A teoria da moderna colonização. In: MARX, Karl. O Capital: crítica a economia

política. São Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 285-292.

MARX, Karl. Formações econômicas pré-capitalistas. In: PINSKY, Jaime. Textos 2 – Modos de

produção na antiguidade. São Paulo: global, 1984, p. 11-17.

PARTE 2

DAMIANI, Amélia. In: Concepções sobre População. DAMIANI, Amélia. População e

Geografia. São Paulo: Contexto, 2001, p. 11-28.

HUNT, E. K. SHERMAN, H. J. História do pensamento econômico. Petrópolis: Vozes, 2001.

LEFEBVRE, Henry. Lê Marxisme. Paris: Presses Univeritaires de France, 1997.

MAMIGONIAN, Armen. Neodarwinismo Social e múltiplas tensões no capitalismo em Crise. In:

Revista ADUSP, p. 36-40, Out./1999.

SINGER, Paul. Dos preços ao valor. In: SINGER, Paul. Aprender Economia. São Paulo:

Círculo do Livro, 1986, p. 16-46.

SINGER, Paul. Teorias do Valor. In: SINGER, Paul. Curso de introdução à economia. Rio de

Janeiro: Firense Universitária, 1989, p. 11-25.

TROTSKY, Leon. O pensamento vivo de Karl Marx. São Paulo: Ensaio, 1990.

BELLUZO, Luiz Gonzaga de Mello. Valor e capitalismo: um ensaio sobre a economia

política. Campinas: Unicamp, 1998, p. 93-141.

Page 83: I – PROJETO PEDAGÓGICO

83 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

PARTE 3

BIELSCHOWSKY, Ricardo. Pensamento Econômico Brasileiro: o ciclo ideológico do

capital. Rio de Janeiro: Contraponto, 1995.

RANGEL, Ignácio. Inflação Brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1981.

RANGEL, Ignácio. Obras Reunidas. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005 (vol. 1 e 2).

RANGEL, Ignácio. Recursos ociosos e ciclo econômico: alternativas para a crise brasileira. In:

Revista de Economia Política, Vol. 9, n. 1, Jan.-mar. 1989.

RANGEL. Ignácio. A presente crise das finanças brasileiras. Carta para a Sub-Comissão do

Sistema Financeiro do Congresso Constituinte, 1988.

BATISTA JR., Paulo N. A economia como ela é. São Paulo: Boimtempo, 2000.

ARRIGHI, Giovanni. O longo século XX. Rio de Janeiro: Contraponto; São Paulo: Editora UNESP, 1996. ESTEY, James Arthur. Ciclos econômicos: sua natureza, causa e controle. São Paulo:

Mestre Jou, 1967.

PARTE 4

CORRÊA, Roberto L. Trajetórias geográficas. Rio de janeiro: Bertrand Brasil, 2001.

MANZAGOL, Claude. Lógica do espaço industrial. São Paulo: Difel, 1985.

PERROUX, François; FRIEDMANN, Jonh; TINBERGEN, Jan. A planificação e os pólos de

desenvolvimento. Porto: Edições Rés Limitadas, 1970.

PIRES, Júlio. Manuel. Economia Regional e Urbana. In: PINHO, Diva B.; VASCONCELLOS,

Marco A. de (Org.). Manual de Economia. São Paulo: Saraiva, 2004, p. 542-552.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

Coordenação do Curso Conselho de Curso

/ / / /

Page 84: I – PROJETO PEDAGÓGICO

84 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA HOR.

História do Pensamento Geográfico 04 60

SERIAÇÃO IDEAL ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA

1º ano

1o sem Obrigatória Lic e Bach.

60

OBJETIVOS

1. Desenvolver o senso crítico e analógico dos estudantes, que permita a análise de referências teóricas das ciências humanas e ciências da natureza.

2. Possibilitar aos alunos o conhecimento das principais correntes filosóficas e Escolas Geográficas.

3. Incentivar aos alunos a análise crítica do papel e atuação do profissional geógrafo, nas áreas relacionadas à pesquisa e ao ensino.

4. Promover o debate sobre as idéias dos principais pensadores clássios, modernos e contemporâneos.

5. Estudar a evolução do pensamento geográfico (determinismo, possibilismo, marginalismo, quantitativismo, teorética, marxismo, entre outros) no Brasil e no mundo.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. História e Filosofia: fundamentos e evolução da ciência geográfica 2. A Geografia na Antiguidade 3. A gênese da geografia moderna (Humboldt, Ritter) 4. A Geografia clássica (Ratzel, La Blache, Reclus) 5. A Geografia e o anarquismo positivista 6. O Materialismo Histórico e Dialético e a Geografia 7. A Nova Geografia (Geografia Quantitativa) e a Geografia Radical nos Estados Unidos 8. A Geografia no Brasil:

a. Geografia tradicional, Geografia Crítica e tendências atuais b. O papel do IBGE e da AGB na gografia brasileira e a contriubuição dos principais

geógrafos brasileiros c. Tendências da ciência geográfica no Brasil e no mundo

9. Categorias de análise da Geografia (natureza, sociedade, paisagem, território, habitat, região, espaço)

METODOLOGIA DE ENSINO

1. Aulas expositivas; 2. Leitura e discussão de textos; 3. Trabalhos escritos. 4. Seminários. Para a Licenciatura em Geografia: pesquisa bibliográfica e preparação de materiais para seminários.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

I. Duas provas individuais, dissertativas e sem consulta (P1 e P2), cada uma com peso 2 II. (OPTATIVO) Um mini-seminário dirigido em dupla (10 minutos) = MS, peso até 0,5 ponto na Média Final III. Um seminário de pesquisa em grupo de até quatro pessoas (SG), peso 1 IV. Duas resenhas (Resenha 1 MORAES + Resenha 2 SANTOS), peso 1; sendo a R1 = 3,0 e R2 = 7,0.

Page 85: I – PROJETO PEDAGÓGICO

85 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

R1 = MORAES, A.C.R. Geografia Pequena História Crítica. São Paulo: Hucitec, 1981. R2 = SANTOS, M. Por uma Geografia Nova: da crítica da Gografia a uma Geografia crítica. São Paulo: Hucitec/Edusp, 1978. A Média Final será a média ponderada da soma das provas 1 e 2 adicionadas ao seminário em grupo mais as resenhas, dividido por seis. Nesta média será adicionado o mini-seminário, conforme: MF = [(2*P1 + 2*P2 + SG + R)/6] + MS

EMENTA

Filosofia e ciência. Evolução do pensamento geográfico. A Geografia como ciência no mundo e no Brasil: bases epistemológicas. Os métodos e as técnicas em Geografia. Organização intelectual do trabalho.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANDRADE, M.C. - Caminhos e Descaminhos da Geografia. Série Educando, Papirus Editora, Campinas, SP, 1989.

CASSETI, V. Ambiente e apropriação do relevo. São Paulo: Contexto, 1995. GONÇALVES, C. V. P. Os (dez)caminhos do meio ambiente. São Paulo: Contexto, 2000 CHRISTOFOLETTI, A. (organizador) - Perspectivas da Geografia. DIFEL, 1982 CLAVAL, P. Evolución de la Geografía Humana. Barcelona: Óikus-Tau, 1981. DRESCH, J. e outros. Reflexões sobre a Geografia. São Paulo: AGB-Seção São Paulo, 1980. GEOSUL. Entrevistas. Florianópolis: Depto de Geociências/Ed. UFSC, n. 28, 1999. GRIGORIEV, A. A. Os fundamentos teóricos da moderna Geografia Física. Caderno Prudentino de Geografia, nº 27, P. Prudente, FCT/UNESP, dez. 2005. p. 95-126. FERREIRA, C. C.; SIMÕES, N. N. A evolução do Pensamento Geográfico. Lisboa: Gradiva, 1986. FROLOVA, M. A paisagem dos geógrafos russos: a evolução do olhar geográfico entre o século XIX e o XX. R. RA’E GA, nº 13, Curitib: Ed. UFPR, 2007. P. 159-170. LA BLACHE, Vidal de. Princípios de Geografia Humana. Lisboa: Cosmos, 1954. LACOSTE, Y. et al. - A Geografia Ativa, São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1958. ___________. A Geografia Serve, Antes de Mais Nada, Para Fazer a Guerra. Ed. Papirus, Campinas, 1988. LÖWY, M., As aventuras de Karl Marx contra o Barão de Müchhausen. Marxismo e positivismo na sociologia do conhecimento. São Paulo: Cortez, 2007. (9ª. ed.) MAMIGONIAN, A. “Tendências Atuais da Gografia”. Geosul. Florianópolis: Depto de Geociências/Ed. UFSC, n. 28, 1999. ___________. A escola francesa de Geografia e o papel de A. Cholley. Cadernos Geográficos, Florianópolis, n. 6, p. 7-45, maio 2003. MENDONÇA, F. Gegrafia Física: ciência humana? São Paulo: Contexto, 2001. MONTEIRO, C, A. de F. O estudo geográfico do Clima. Cadernos Geográficos, Florianópolis, v. 1 n.1. 1999. ___________. A Geografia do Brasil (1934-1977): Avaliação e Tendências, IG-USP, SP, 1980. MORAES, A.C.R. – A Gênese da Geografia Moderna. São Paulo: Hucitec/Edusp, 1989. ___________. Geografia Pequena História Crítica. São Paulo: Hucitec, 1981. ___________. Ratzel. São Paulo: Ática, 1990. PEREIRA, R. M. F. do A. Da Geografia que se ensina à gênese da geografia Moderna. Florianópolis: d. UFSC. 1999. RATZEL, F. “O Solo, a Sociedade oEstado”. Revista do Departamento de Geografia, n. 2, São Paulo: DG/FFLCH/USP, 1983. SANTOS, M. – Espaço e Socidade: ensaios. Petrópolis: Vozes, 1979. SANTOS, M. - Por uma Geografia Nova: da crítica da Geografia a uma Geografia crítica. São Paulo: Hucitec, Edusp, 1978 SODRÉ, N.W. - Introdução à Geografia. Petrópolis: Vozes, 1982.

Page 86: I – PROJETO PEDAGÓGICO

86 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANDRADE, M.C. Geografia Ciência da Sociedade Uma Introdução à Análise do Pensamento Geográfico. São Paulo: Editora Atlas, 1987. ___________. “O Pensamento Geográfico e a Realidade Brasileira.”. Boletim Paulista de Geografia, São Paulo, n. 68, 1992. ___________. Uma Geografia para o Século XXI. Ed. Papirus, Campinas, 1994. ANDRADE, M C. de (org.) Élisée Reclus. São Paulo: Ática, 1985. BERTRAND, G. Paisagem e Geografia física global. Esboço metodológico. Caderno de ciências da terra. São Paulo, IG/USP, 1971 BRUNHES, J. - Geografia Humana. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1962. CAPEL, H. Filosofia y Ciencia en La Geografia Contemporánea. Barcelona: Barcanova, 1981. CARVALHO, C.M.D. de. Geografia do Brasil. Tomo I. Rio de Janeiro: Impr. Artística, 1913. CHORLEY, R. J. e HAGGETT, P. Modelos Sócio-Econômicos em Gografia. Rio d Janeiro: Livros Técnicos e Científicos; São Paulo: Ed. da USP, 1975. CHRISTOFOLETTI, A. Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1982. CLOZIER, R. - Histoire de La Géographie. Paris, Presses Univ. de France, 1960. CASTRO, I. E. et al. Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995. DE MARTONNE, E. Geografia Biológica. In: GODINHO, V. M. Panorama da Geografia. Lisboa: Ed. Cosmos, 1954. ___________. Tratado de geografia Física. Lisboa: Cosmos, 1968. DERRUAU, M. Geografia Humana I. Lisboa: Presença, 1973. DOLLFUS, O. O espaço geográfico. São Paulo: Difel, 1982 ESTÉBANEZ, J. Tendencias y Problematica Actual de la Geografia. Madrid: Cincel, 1983. FEBVRE, L. Geografia Humana. In: GODINHO, V. M. Panorama da Geografia. livro III. Lisboa: Ed. Cosmos, 1954. FERREIRA, C.C. e SIMÕES, N.N. - A Evolução do Pensamento Geográfico. Editora Gradiva, SP, 1986. FERRO, G. - Sociedade Humana e Ambiente, no Tempo (Temas e Problemas de Geografia e História). Lisboa: Fundação Caloute Gulbenkian, 1979. GEBRAN, F. Conceito de Modo de Produção, Rio de Janeiro: Paz Trra, 1978. p. 131-157. GEORGE, P. - Os Métodos da Geografia. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1972. GREGORY, D. et al. – Geografia Humana: sociedade, espaço e ciência social. Rio de Janeiro: Zahar, 1966. GUGLIELMO, R. Geografia Dialética. Reflexões sobre a Geografia. São Paulo: AGB, 1980. HARTSHORNE,R.- O conceito de Geografia como uma ciência do espaço, de Kant e Humboldt para Hettner. Caderno Prudentino de Geografia, nº 28, P. Prudente, FTC/UNESP, dez. 2006. p. 09-33. ___________. Questões sobre a Natureza da Geografia. Textos Básios do IPGH. R. Janeiro: IPGH, 1975. HARVEY, R. A condição Pós-Moderna. São Paulo: Ed. Loyola, 1993. KROPOTKIN, P. Campos, fábricas y talleres. Seleção de Textos, n. 13, São Paulo: AGB-São Paulo, 1986. ___________. O que a Geografia deve Ser. Seleções de Textos, n. 13, São Paulo: AGB, 1986. MEGALE, J.F. (org.) Max. Sorre. São Paulo, Ática, 1984. MENDONÇA, F. A. Geografia e meio ambiente. São Paulo: Contexto, 1993 MONBIG, P. Ensaios de Geografia Humana Brasileira. São Paulo: Livraria Martins, 1940. MONTEIRO, C.A.F. - A Geografia no Brasil (1934-1977): Avaliação e Tendências, IG-USP, SP, 1980. MOREIRA, R. - O que é Geografia. Ed. Brasiliense, SP, 1982. OLIVEIRA, F. Elegia para uma re(li)gião. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1993 POURSIN, J.M.; DUPUY, G. Malthus. São Paulo: Cultrix, Ed. USP, 1975. PRADO Júnior. C. A Cidade de São Paulo: Geografia e História. Evolução Política do Brasil e

Page 87: I – PROJETO PEDAGÓGICO

87 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

Outros Estudos. São Paulo: Brasiliense, 1966. ___________. Teoria Marxista do Conhecimento e Método Dialético Materialista. Seleção de Textos, nº 6, São Paulo: AGB-SP, 1979. QUAINI, M. - A Construção da Geografia Humana. Ed. Paz e Terra, RJ, 1984. ___________. Marxismo e Geografia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. RAFFESTIN, Claude. Por uma Geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993. RITTER, C. Introducción a um ensayo de Geografia Geral Comparada. In: FIGUEIRA, R. Geografia, ciência humana. Buenos Aires: Centro Ed. De Am. Latina, 1977. p. 85-89. ROSENDAHL, Z. e CORRÊA, R. L. Paisagem, imaginário e espaço. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2001 SANTOS, M, Espaço e método. São Paulo: Nobel, 1985. ___________. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2000 ___________. O Trabalho do Geógrafo no Terceiro Mundo. São Paulo: Hucitec, 1996. ___________. (org.) Novos Rumos da Geografia Brasileira. Hucitec, SP, 1988. SOJA, E. W. Geografias Pós-Modernas: a Reafirmação do Espaço na Teoria social Crítica. Rio de Janeiro: Zahar, 1993. TUAN, Yi-fu. Geografia Humanística. In: CHRISTOFOLLETI, A. (org) Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1982. VALVERDE, O. Evolução da Geografia brasileira no após guerra. Boletim Paulista de Geografia, nº 60, AGB- São Paulo, 83/84

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

Coordenação do Curso Conselho de Curso

/ / / /

Page 88: I – PROJETO PEDAGÓGICO

88 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA HOR.

Geologia 04 60

SERIAÇÃO IDEAL

ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA

1º ANO 1º SEM Obrigatória Lic e Bach.

45 15

OBJETIVOS

Entender a importância do conhecimento geológico para a geografia e a relação

com outras áreas do conhecimento;

Compreender a dinâmica interna e externa da Terra;

Identificar os principais tipos de rochas e os minerais constituintes;

Saber como se dão os processos de origem e os tipos de ambientes de formação

das rochas;

Conhecer a distribuição geográfica das principais reservas minerais do Brasil e

do mundo e a devida importância econômica.

Inserir o homem como agente geológico.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Introdução a Geologia: Histórico das bases geológicas; o papel dos conhecimentos geológicos para a geografia; conceitos e objeto de estudo da geologia; divisões da Geologia; tempo geológico: escala geológica e histórica; quinário ou tecnógeno (o homem como agente geológico).

2. Estrutura da Terra: Propriedades físicas e químicas; composição interna da Terra;

propagação de ondas sísmicas.

3. Teorias básicas: Tectônica de placas, Deriva continental; tipos de limites de margens.

4. Movimentos orogênicos e epirogênicos; dobras e falhas: dinâmica interna e externa na elaboração do modelado.

5. Vulcanismo e terremotos: definição e causas; estrutura vulcânica; tipos de erupção;

tipos de magma; produtos vulcânicos; fenômenos associados ao vulcanismo; vulcanismo no Brasil; vulcanismo e seus efeitos para o meio ambiente. Definição, causas; intensidade dos terremotos; Distribuição mundial dos terremotos; sismicidade intraplaca; previsão de terremotos.

6. Minerais: conceito; propriedades; classificação; distribuição geográfica e importância

econômica.

7. Rochas: conceito; gênese; formas de ocorrência; ciclo das rochas.

8. Rochas magmáticas: formas de ocorrência; tipos de textura; tipos de granulação.

Page 89: I – PROJETO PEDAGÓGICO

89 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

9. Rochas sedimentares: origem; classificação e ambientes de sedimentação. 10. Rochas metamórficas: tipos; estruturas e texturas; graus de metamorfismo. 11. Bacia sedimentar do Paraná: importância; características; evolução e estratigrafia. 12. Água subterrânea

METODOLOGIA DE ENSINO

Para atingir os objetivos propostos, serão ministradas aulas teóricas abordando de forma

interativa os conteúdos. As aulas práticas, no campo e no laboratório, objetivam ilustrar e

complementar tais conteúdos, facilitando a relação ensino/aprendizagem. Propõe-se que os

alunos realizem um trabalho de campo individual, em suas cidades de origem e que tragam

amostras das rochas para serem descritas e trabalhadas no laboratório; deverão pesquisas no

mapa geológico as características físicas, químicas e mineralógicas, ambiente de formação, as

potencialidades minerais da região, dentre outras informações. Numa atividade

didático/pedagógica, deverão apresentar os resultados para os colegas. Esses materiais ficarão

disponíveis no Laboratório de Geologia, Geomorfologia e Pedologia. Outra proposta é a de que

os alunos desenvolvam uma pesquisa sobre os recursos minerais das cinco regiões do Brasil.

Essa atividade visa estimular a pesquisa, entender as condições geológicas necessárias para a

formação de diferentes minerais a inserir a atividade mineradora no contexto econômico do

país.

A cada dois conteúdos ministrados, serão elaboradas listas de exercícios que deverão ser

entregues pelos alunos com prazo de uma semana.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

- Avaliação (Av - peso 10), deverão ser duas avaliações; - Demais trabalhos (T – peso 1); - Lista de exercícios: 0,10 (cada lista entregue) acrescentado à nota das duas provas; - Não haverá prova substitutiva para a segunda avaliação; - Não serão aceitos trabalhos fora do prazo; - Haverá controle rigoroso da freqüência; - Os alunos que não atingirem nota igual ou superior a 5,00 na primeira prova e os que, por

motivos médicos faltarem, deverão estudar todo o conteúdo para a segunda avaliação. - Caso o aluno falte no dia da prova, o mesmo deverá apresentar atestado médico no prazo

máximo de 05 dias úteis após a falta, sendo este o único recurso para abonar a falta e contar com a possibilidade de fazer todo o conteúdo na segunda avaliação;

- O trabalho de campo coletivo não é obrigatório mas, caso o aluno falte, o mesmo deverá

procurar a professora para propor um outro trabalho cujo prazo de entrega é o mesmo dos relatórios.

EMENTA

Introdução às geociências; tectônica global; minerais e rochas; dinâmica externa; geologia e meio ambiente; recursos minerais e energéticos; tempo geológico; cartografia geológica.

Page 90: I – PROJETO PEDAGÓGICO

90 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIGARELLA, J. J. Estrutura e origem das paisagens tropicais e subtropicais. Florianópolis: UFSC. 1994. BITAR, O. Y. (Org.). Curso de geologia aplicada ao meio ambiente. São Paulo: ABGE. 1995. 247 p. (Série Meio Ambiente) EICHER, D. L. Tempo geológico. São Paulo: Edgard Blücher, 1982. 172 p. GUERRA, A. T.; GUERRA, A. J. T. Novo dicionário geológico-geomorfológico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. 652 p. IPT. Mapa Geológico do Estado de São Paulo. Escala 1:500.000. Pró Minério e Promocet, 1981. 126 p. LEINZ, V.; AMARAL S. E. Geologia geral. São Paulo: Nacional, 1989. OLIVEIRA, A. M. S.; BRITO, S. N. A. (orgs). Geologia de engenharia. São Paulo: ABGE, 1998. 584 p. POPP J. H. Geologia Geral. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1998. PENHA, H. M. Processos endogenéticos na formação do relevo. In: Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos, (orgs) GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, p. 51-92. 1994. SANTOS, A. R. Geologia de engenharia: conceitos, métodos e prática. São Paulo: 2002. 222 p. ABGE. TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M. C. M.; FAIRCHILD, T. R.; TAIOLI, F. (orgs). Decifrando a terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2000. 568 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ERNEST, W. G. Minerais e rochas. São Paulo: Edgard Blücher e EDUSP, 1996. LABOURIAU, M. L. S. Critérios e técnicas para o Quaternário. São Paulo: Edgar Blücher, 2007. ROSS, J. et. al. Geografia do Brasil. São Paulo: EDUSP, 1998. SUGUIO, K. Geologia do quaternário e mudanças ambientais. São Paulo: Paulo‟s Comunicação e Artes Gráficas, 1999.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ / / / / /

Page 91: I – PROJETO PEDAGÓGICO

91 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA HOR.

Cartografia Temática 04 60

SERIAÇÃO IDEAL

ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA PRÁT. PEDAG.

1o ano

2o sem Obrigatória Lic e

Bach. 15 30 15

OBJETIVOS Proporcionar ao aluno de Geografia a possibilidade do conhecimento de técnicas de levantamento, análise, decodificação e representação cartográfica de informações temáticas, bem como possibilitar o domímio de método de síntese e modelagem cartográfica.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

I. FUNDAMENTOS DA CARTOGRAFIA TEMÁTICA 1. 1 IMPORTÃNCIA DA CARTOGRAFIA TEMÁTICA PARA GEOGRAFIA 1.2. ANÁLISE DOS MODELOS E TEORIAS DA COMUNICAÇÃO CARTOGRÁFICA 1.2.1 Teoria da Informação 1.2.2 Teoria Cognitiva 1.2.3 Teoria da Semiologia Gráfica (Representação Gráfica) 1.2.4 Teoria da Visualização Cartográfica II. MÉTODO DE SÍNTESE: MATRIZES, GRÁFICOS E DIAGRAMAS 2.1 A INFORMAÇÃO E A ORGANIZAÇÃO DOS DADOS

a) Matriz Simples (um atributo) b) Matriz Composta (mais de um atributo) Tabela de Dupla Entrada

2.2 GRÁFICOS e DIAGRAMAS: CONSTRUÇÃO E INTERPRETAÇÃO 2.2.1 Sistema Cartesiano 2.2.2 Sistema Polar 2.2.3 Sistema Triangular III. MAPAS TEMÁTICOS: REPRESENTAÇÃO E CONSTRUÇÃO 3.1 LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS ELEMENTOS DO MAPA TEMÁTICO 3.1.1 Título 3.1.2 Legenda 3.1.3 Convenções Cartográficas 3.1.4 Representações Bidimensionais 3.2 MÉTODOS DE REPRESENTAÇÃO GRÁFICA 3.2.1 Métodos Qualitativos – Método Corocromático 3.2.2 Métodos Ordenados 3.2.3 Métodos Quantitativos A) Método das Figuras Geométricas Proporcionais B) Método Coropléticos e Cartogramas C) Método Dos Pontos de Contagem D) Método Das Isoietas e Isotermas (Isarítimico) 3.2.4 Métodos Dinâmicos (Tempo e Espaço)

Page 92: I – PROJETO PEDAGÓGICO

92 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

3.2.5 Método de Síntese IV. O PAPEL DAS IMAGENS ORBITAIS, FOTOGRAFIAS AÉREAS E GEOTECNOLOGIAS PARA O MAPEAMENTO TEMÁTICO: Estudos de Casos V. A CONTRIBUIÇÃO DA CARTOGRAFIA TEMÁTICA NAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS.

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas teóricas-expositivas; através dos recursos de multimídea; retroprojetores e quadro

negro.

Aulas práticas, envolvendo exercícios, elaboração de mapas, demonstrações e análise

de material cartográficos;

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

T1 = Apresntação de Trabalho Prático – Representação Planialtimétrica (até 10 pontos) –

PESO 1

T2 = Apresentação de Texto (até 10 pontos), sendo 5 pontos (oral) e 5 pontos (escrita) –

PESO 1

T3 = Trabalhos Práticos (exercícios Excel e cartogramas – até 10 pontos) – PESO 1

T4 = Apresentação de Mapeamentos Temáticos (até 10 pontos) – PESO 2

T5 = Apresentação de Estudo Dirigido envolvendo Prática Pedagógica (até 10 pontos) –

PESO 2

P1 e 2 = Avaliações escritas (duas provas dissertativa) – PESO 2

A Média Final = T1 + T2 + T3 + (T4*2) + (T5*2) + (P1*2) + (P2*2)/11

OBS. NÃO HAVERÁ PROVA DE RECUPERAÇÃO

EMENTA 1. Fundamentos da Cartografia Temática

2. Método de Síntese e Modelagem Cartográfica: Matrizes e Gráficos

3. Mapas Temáticos: Representação e Construção

4. O papel das Imagens Orbitais e das Fotografias Aéreas e Geotecnologias para o Mapeamento

Temático

5. A Contribuição da Cartografia Temática nas Práticas Pedagógicas

BIBLIOGRÁFIA BÁSICA

BARROS SILVA, A. Sistemas de informação geo-referenciadas: conceitos e fundamentos. Campinas. Editora UNICAMP. 2ed. 2003. 236p. BORGES, A. C. - Topografia. V.1. São Paulo, Editora Edgard Blücher, 1977. 191p. BORGES, A. C. - Topografia. V.2. 4a Ed. São Paulo, Editora Edgard Blücher, 1992. 232p. BURROUGH, P. A. Principles of Geographical Information Systems. USA. Oxford University Press. 1998, 333p. CARMEM, M. D. Trabalhando geografia com as cartas topográficas. Editora Unijui. 2002. DUARTE, P.A. Fundamentos de Cartografia. 2ª edição revista e ampliada. Editora da UFSC. Florianópolis-SC.2002. FERREIRA, G. M. L. Atlas Geográfico – Espaço Mundial. São Paulo. Moderna. 1998. FLORENZANO, T. G. Imagens de Satélite para Estudos Ambientais. São Paulo. Oficina de Textos. 2002, 97p. LIMA, J.J.T.L. 208f. A comunicação Cartográfica como instrumento Aplicável à Sociedade: o mapa como expressão da realidade observada pelo cartógrafo. Tese (Doutorado em

Page 93: I – PROJETO PEDAGÓGICO

93 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

Geografia Humana). Universidade de São Paulo – USP – FFLCH. 1999. RAMOS, C. S. Visualização cartográfica e cartografia multimídia: conceitos e tecnologias. São Paulo. Editora UNESP. 2005. 178p. ROBINSON, A.H. et. al.; Elements of Cartography, 6th ed. USA. 1995, 647p. SANTOS, R.F. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo, Oficina de Textos, 2004, 184p. SIMIELLI, M. E. R. 205f. O mapa como meio de comunicação: implicações no ensino da geografia do 1º grau. Tese (Doutorado em Geografia Humana). Universidade de São Paulo – USP – FFLCH. 1988. MARTINELLI, M. Curso de Cartografia Temática: Caderno de Mapas. São Paulo. Editora Contexto.1991. _____________. Gráficos e Mapas: construa-os você mesmo. São Paulo. Editora Moderna. 1998. _____________. Mapas da Geografia e cartografia temática. São Paulo. Editora Contexto. 2003. TEIXEIRA, A. L. A.; CHRISTOFOLETTI, A. Sistemas de Informação Geográfica: Dicionário Ilustrado. São Paulo, Editora Hucitec. 1997, 244p. SITES: www.inpe.br www.cartografia.org.br www.mundogeo.com.br www.cdbrasil.cnpm.embrapa.br

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ / / / / /

Page 94: I – PROJETO PEDAGÓGICO

94 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA HOR.

Pedologia/Diurno e Noturno 04 60

SERIAÇÃO IDEAL

ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA PRÁT. PED.

1o ano

1o sem Obrigatória Lic e Bach.

30 15 15

OBJETIVOS

Entender a gênese e a evolução dos solos inserindo-os num contexto de inter-relação

com outras áreas do conhecimento como geologia, geomorfologia, climatologia, etc.

Identificar e caracterizar as principais classes de solo no campo e avaliar suas

características morfológicas, químicas e mineralógicas;

Efetuar análises físicas de rotina;

Conhecer a distribuição geográfica dessas categorias no Brasil, mais detalhadamente

no Estado de São Paulo, relacionando aptidão/exploração;

Compreender como se estabelecem os principais quadros de degradação e conhecer as

técnicas de conservação do solo;

Oferecer subsídios ao planejamento ambiental.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Introdução a Pedologia: histórico da evolução do conhecimento pedológico; a pedologia no contexto geográfico; a relação com outras áreas do conhecimento (geologia, geomorfologia, climatologia, etc.); solo como importante elemento de análise para o meio ambiente/economia;

2. Conceitos de solo e fatores de formação: diferentes conceitos que variam de acordo com a área de interesse (agronomia, engenharia civil, geografia, etc.); clima, relevo, organismos, material de origem, tempo e ação antrópica;

3. Intemperismo e formação do solo: Tipos: físicos, químico e físico-biológicos; 4. Composição do solo: propriedades físicas (textura, estrutura, porosidade, densidade

do solo, densidade da partícula, etc.); químicas (pH, matéria orgânica, CTC, etc) e mineralógicas (argilominerais);

5. Perfil de solo, camadas e horizontes diagnósticos; 6. Classificação dos solos: descrição e caracterização das classes de solos do Brasil,

mais detalhadamente do Estado de São Paulo; técnicas de levantamento semidetalhado de solos;

7. Degradação/conservação do solo: erosão; compactação; perda da fertilidade; acidez; contaminação; técnicas de conservação; parâmetros de qualidade ambiental dos solos;

8. Uso e ocupação dos solos: solo como elemento de análise ambiental (aptidão agrícola e planejamento urbano).

METODOLOGIA DE ENSINO

Para a viabilização dos objetivos, valer-se-á de aulas teóricas que abordem conceitualmente

Page 95: I – PROJETO PEDAGÓGICO

95 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

os conteúdos propostos. Interagindo com os alunos, buscar-se-á construir um conhecimento

próximo da realidade vivenciada pelos mesmos. Os trabalhos de campo objetivam

instrumentalizá-los a identificar e coletar amostras de solo. Deverão ser realizadas

atividades práticas no laboratório: análises físicas das amostras coletadas no campo. A

seqüência: teórico-campo-laboratório, deverá culminar com a aplicação desses

conhecimentos em atividades práticas como amostragem de um perfil de solo das suas

cidades de origem. Esse material será disposto em forma de material didático. O mesmo

deverá acompanhar legenda explicativa e exposto em forma de seminário. Organização do

dia Nacional da Conservação do solo.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

- Avaliação (Av - peso 10) – deverão ser duas avaliações;

- Demais trabalhos e atividades (T – Peso 1)

- Não haverá prova substitutiva

- Os alunos que não atingirem nota igual ou superior a 5,00 na primeira prova e os que, por

motivos médicos faltarem, deverão estudar todo o conteúdo para a segunda avaliação;

- Haverá controle rigoroso da freqüência;

- Os trabalhos de campo não são obrigatórios. Caso o aluno falte, o mesmo deverá apresentar

atestado médico no prazo de 05 dias úteis após a falta, sendo este o único recurso para

abonar a falta. Além disso, será proposto outro trabalho cujo prazo de entrega é o mesmo dos

relatórios.

- Não receberei trabalhos depois do prazo de entrega.;

EMENTA

I. Solo em meio organizado II. Gênese, evolução dos solos, química e mineralogia. III. Análise da estrutura da cobertura pedológica. IV. A cartografia pedológica brasileira.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BERTONI, J.; LOMBARDI NETO, F. Conservação do solo. São Paulo: Ícone, 1990. 355p. BRADY, N. C. Natureza e propriedade dos solos. 7. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1989, 878 p. GRAZIANO NETO, F. Questão agrária e ecológica - crítica da moderna agricultura. 2.ed. São Paulo: Brasiliense, 1985. 155 p. FREIRE, O. Solos das regiões tropicais. Botucatu: FEPAF, 2006. 268 p. GUERRA, A. G. T.; SILVA, A. S.; BOTELHO, R. G. M. 2 ed. Erosão e conservação dos solos: conceitos, temas e aplicações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005. 340 p. KIEHL, E. J. Manual de edafologia: relações solo – planta. São Paulo: Ceres, 1979. 261 p. LEPESCH, I. F. Formação e conservação dos solos. São Paulo: Oficina de Textos, 2002. 178 p. MONIZ, A. C. Elementos de pedologia. São Paulo: Polígono, 1972. 459 p. OLIVEIRA, J. B. Solos do Estado de São Paulo: descrição das classes registradas no mapa pedológico. Boletim Científico n. 45. Campinas: Instituto Agronômico, 1999. OLIVEIRA, J. B.; JACOMINE, P K. T.; CAMARGO, M. N. Classes gerais de solos do Brasil: guia auxiliar para seu reconhecimento. 2. ed. Jaboticabal: FUNEP. 1992. 201 p. PRADO, H. Solos do Brasil: gênese, morfologia, classificação, levantamento, manejo agrícola

Page 96: I – PROJETO PEDAGÓGICO

96 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

e geotécnico. 3. ed. Piracicaba, 2003. 275 p. SANTOS, R. D. T et al. Manual de descrição e coleta de solo no campo. 5. ed. Viçosa: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2005. SILVA, A. M.; SCHULZ, H. E.; CAMARGO, P. B. Erosão e hidrossedimentologia em bacias hidrográficas. São Carlos: Rima. 2003. 138 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

EMBRAPA. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. 2 ed. Rio de Janeiro: EMBRAPA Solos, 2006. PALMIERI, F.; LARACH, J. O. Pedologia e geomorfologia. In: GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. (Org.). Geomorfologia e meio ambiente. Bertrand Brasil, p. 59-122. 1996. PRIMAVESI, A. M. Manejo ecológico do solo. 9. ed. São Paulo: Nobel. 1980. 549 p. SANTOS, R. F. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de Textos. 2004. 184 p. SILVA, J. G. A nova dinâmica da agricultura brasileira. Campinas: Brasiliense, 1996. 126p. SOUZA, C. R. G. et. al. Quaternário do Brasil. Ribeirão Preto: Holos. 2005. 382 p. VENTURI, L. A. B. (Org.). Praticando geografia: técnicas de campo e laboratório em geografia e análise ambiental. São Paulo: Oficina de Textos, 2005. 236p.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ / / / / /

Page 97: I – PROJETO PEDAGÓGICO

97 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA

HOR.

Geografia Econômica 04 60

SERIAÇÃO IDEAL

ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA PRÁT. PED.

1o ano

2o sem Obrigatória Lic e

Bach. 45 15

OBJETIVOS

A proposta dessa disciplina é mostrar a vinculação existente entre a dinâmica econômica e a organização do espaço. A evolução histórica da economia mundial e, sobretudo, os mecanismos utilizados para a superação das suas crises serão investigados à luz da perspectiva teórica atribuída ao espaço nesses diferentes períodos. Tal abordagem é complementada com o estudo dos modelos espaciais da ortodoxia econômica frente à literatura crítica.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

MODULO I – O Processo Histórico e Geoeconômico Mundial 1. A Primeira Revolução Industrial (meio técnico) e condicionantes para os ciclos

geoeconômios. Revolução da agricultura e dos meios e vias de transportes; A pressão demográfica e a teoria malthusiana; As inovações e as invenções: o acaso; Os ciclos geoeconômicos mundiais. 2. A Segunda Revolução Industrial (meio técnico e científico): onsolidação tecnológica e

científica. O sistema de produção fordista e as novas tecnologias; Reestruturação territorial mundial e conflitos geopolíticos. 3. A Terceira Revolução Industrial (meio técnico, científico e da Informação). Mundialização do capital e globalização: bases conceituais; Sistema de produção flexível (toyotista) e novas tecnologias; A revolução da tecnologia da informação; O sistema técnico atual.

MODULO II – Conceitos Básicos Apropriações conceituais: contribuições para a Geografia atual.

1.1.Teoria das localidades centrais de Walter Christaller; 1.2.Círculos concêntricos de Von Thünen; 1.3.Pólos de desnvolvimento de François Perroux; 1.4.Localização Industrial.

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas; Seminários; Trabalhos em grupo (dinâmica de grupo); Textos auxiliares e filmes.

Page 98: I – PROJETO PEDAGÓGICO

98 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Resenhas (peso 1); Seminários e debates do seminário (peso 1); Prova final (peso 2) Outros (peso 1)

EMENTA Espacialização da atividade econômica Integração e Blocos Geoeconômicos Comércio Internacional Sustentabilidade Ambiental Reestruturação Produtiva Mercado de Trabalho Padrões de consumo

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRAVERMAN, Harry. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no século XX. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987. CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2003. CHESNAIS, François. A mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996. HARVEY, David. Condição pós-moderna. São Paulo: Edições Loyola, 1992. HUBERMAN, Leo. História da riqueza do Homem. LTC: Rio de Janeiro, 1986. SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ARRIGHI, Giovanni. O longo século XX. Rio de Janeiro: Contraponto; São Paulo: Editora UNESP, 1996. BARROS DE CASTRO, Antonio. A reestruturação Industrial brasileira nos anos 90: uma interpretação. Revista de economia política, v. 21, n. 3, p. 03-jul./set. 2001. BAUMANN, Renato. Uma Visão Econômica da Globalizaçaão. O Brasil e a economia global. Rio de Janeiro: Câmpus, 1996, p. 33-51. BAUTISTA VIDAL, J. W; VASCONCELLOS, Gilberto Felisberto. Poder dos trópicos: meditação sobre a alienação energética na cultura brasileira. São Paulo: Casa Amarela, 2001. BENKO, G. Economia, Espaço e Globalização: na aurora do século XXI. São Paulo: Hucite, 1996. BIONDI, Aloysio. O Brasil privatizado. São Paulo: Perseu Abramo, 2002. CHOLLEY, André. Observações sobre alguns pontos de vista geográficos. Boletim Geográfico, v. 22, n. 179, p. 139-145, mar./abr. 1964. (parte 1) CHOSSUDOVSKY, Michel. A globalização da pobreza: Impactos das reformas do FMI e do Banco Mundial. São Paulo: Moderna, 1999. ESTEY, James Arthur. Ciclos econômicos: sua natureza, causa e controle. São Paulo: Mestre Jou, 1967. GONÇALVES, Reinaldo. Globalização e desnacionalização. São Paulo: Paz e Terra, 1999. GONÇALVES, Reinaldo. O nó econômico. Rio de Janeiro: Record, 2003. GRAMSCI, Antônio. Concepção dialética da História. São Paulo: Civilização Brasilera, 1988. LENIN, Vladimir Ilich. O imperialismo, a fase superior do capitalismo. São Paulo: Centauro, 2000. LÖWY, Michel. As aventuras de Karl Marx contra o Barão de Münchhausen: marxismo e positivismo na sociologia do conhecimento. São Paulo: Cortez, 2003. LÖWY, Michel. BENSAID, Daniel. Marxismo, modernidade, utopia. São Paulo: Xamã, 2000. MAMIGONIAN, Armen. Neoliberalismo versus projeto nacional no mundo e no Brasil. Revista Paranaense de Geografia, n. 06, p. 15-23, jul. 2001. MAMIGONIAN, Armen. O enigma brasileiro atual: Lula será devorado? Revista Ciência Geográfica, v. 10, n. 2, p. 127-131, mai./ago. 2004. MARX, Karl. O Capital. Livro 1, Tomo 1, São Paulo, Abril Cultural, 1988. NIVEAU, Maurice. História dos fatos econômicos contemporâneo. São Paulo: Difusão Européia

Page 99: I – PROJETO PEDAGÓGICO

99 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

do Livro, 1969. OLIVEIRA, Odete Maria de. Teorias globais: elementos e estruturas. Ijuí: Editora da Unijuí, 2004. RANGEL, Ignácio. 500 anos de desenvolvimento da América e do Brasil. Semana da Geografia: resgate histórico 1980-1994. DEGEU/UFSC, 1995, p. 67-69. RANGEL, Ignácio. História da dualidade brasileira. In: MAMIGONIAN, Armen; REGO, Márcio (orgs.). O pensamento de Ignácio Rangel. São Paulo: Editora 34, 1998. SADER, Emir. A vingança da História. São Paulo: Boitempo, 2003. SANTOS, Milton. Society and space: social formation as theory and method. Revista Antipode, Worcester, v.9, n.1, p.3-10, 1977. SILVA, Marcos Aurélio da. Mudanças geoeconômicas no capitalismo da segunda metade do século XX. Revista Geosul, v. 16, n. 31, p. 07-40, jan./jul., 2001. SILVEIRA, Márcio Rogério. As parcerias públicas-privadas e o governo Lula: o caso ferroviário. Revista Ciência Geográfica, 2006, v.11, n. 2, p. 127-133, mai./ago. 2005. SOARES, Paulo de Tarso P. L. O pólo dominante de um governo contraditório. São Paulo, 2004. (Texto) SWEZY, Paul M. Teoria do desenvolvimento capitalista. Rio de Janeiro: Zahar, 1976. THOMPSON, Gerard; HIRST, Paul. Globalização em questão. Petrópolis: Vozes, 2001

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ / / / / /

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100 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA HOR.

Metodologia em Geografia 04 60

SERIAÇÃO IDEAL ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA

1o ano

2o sem Obrigatória Lic e Bach.

60

OBJETIVOS

Posicionar epistemologicamente a Geografia, Instrumentalizar o aluno de modo que possa realizar a leitura espacial da realidade; Compreender as lógicas que produzem os diferentes arranjos espaciais e identificar a ordem tópica; Tomar contato com as diferentes metodologias e teorias em Geografia.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Para que metodologia da ciência em Geografia? 1.1 Ciência e senso comum: Geografia é ciência? 1.2 Filosofia da Ciência 1.3 Ètica 1.4 Verdade 1.5 Construção do Conhecimento 2. Sobre o método: 2.1. Método e metodologia 2.2. O Método Científico Experimental 2.3. Método hipotético-dedutivo 2.4. Método dialético 2.5. Método fenomenológico 3. Construção do objeto da Geografia 3.1. Posicionamento epistemológico da Geografia 3.2. Geografia: ciência humana? 3.3. Transcendentalidade do objeto da Geografia 3.4. Relação sujeito-objeto 3.5. Objeto construído e a neutralidade cientifica. 4. Teorias da Geografia 4.1. O ciclo da erosão (William Morris Davis) 4.2. Teoria dos lugares centrais (Walter Christaller 4.3. Teoria dos dois circuitos da economia urbana (Milton Santos). 4.4. Geossistemas (Carlos Augusto de Figueiredo Monteiro 4.5. Teoria da regulação (Georges Benko e Alain Lipietz). 4.6. Método Regional (Sandra Lencione) 4.7. Formação sócioespacial (Milton Santos) 4.8. Teoria do espaço (Manuel Castells e Henry Lefebvre) 4.9. Análise locacional (Piter Haggett). 4.10. Pesquisa ação

Page 101: I – PROJETO PEDAGÓGICO

101 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

4.11. Percepção (Yi-fu Tuan) 5. Construção de projeto de pesquisa

METODOLOGIA DE ENSINO

A disciplina será desenvolvida através de:

Aulas teóricas;

Leitura e discussões de textos;

Trabalhos escritos.

Elaboração de projeto de pesquisa

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

1.Textos reflexivos; 2.Trabalhos realizados 3. Seminários 4. Elaboração de projeto

EMENTA

Pensamento geográfico, produção social do espaço, diferentes arranjos espaciais e as lógicas subjacentes, cartografia e a ordem tópica, trabalho de campo e projeto de pesquisa.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALVES, Rubem. Ciência, coisa boa... in: MARCELINO, Nelson C. (org.) Introdução às Ciências Sociais, Campinas: Papirus, 1988. BENKO, Georges B; LIPIETZ, Alain. (Org.) As regiões ganhadoras. Distritos e redes. Os novos paradigmas da geografia econômica. Tradução de Antonio Gonçalves. Oeiras: Celta, 1994 CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2000. CHRISTALLER, Walter. Os lugares centrais na Alemanha do Sul. Tradução de Mario Antônio Eufrásio (versão preliminar). São Paulo, 1981. (Mimeo.) (publicação original de 1933). GOTTDIENER, Mark. A produção social do espaço. São Paulo: Edusp, 1993. p. 115-158.

HAGGETT, Piter. Analisis locacional em la Geografia humana. Barcelona: Gustavo Gili, 1975. LEFEBVRE, Henri. Lógica formal, lógica dialética. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 1979. (1946) p. 49 a 89 .LENCIONI, Sandra. Região e Geografia. São Paulo: Edusp, 1999 LITHOLDO, Augusto. A ciência e seus métodos. FFLCH-UNESP. Presidente Prudente, 1978 (fascículo 1) – Para que metodologia da ciência? (p. 4 a 13) MARTINS, José de Souza. A sociabilidade do homem simples: cotidiano e a história na modernidade anômala. São Paulo: Hucitec, 2000. MELCHIOR, Lirian... [et all.] A transcendentalidade do objeto da Geografia. MImeo. MENDONÇA, Francisco. Geografia física: ciência humana? São Paulo: Contexto, 1998. Pág. 11 a 26. MONTEIRO, Carlos Augusto de Figueiredo. Geossistemas: a história de uma procura. São Paulo: Contexto, 2000. ________. A Geografia no Brasil (1934-1977). Avaliação e Tendências. São Paulo: USP, 1980. Pág. 35 a 51. MORIN, Edgard. Ciência com consciência. Portugal. Publicações Europa-América, 1990. p. 13 a 26 RIQUE, Lenyra. Do senso comum à geografia científica. São Paulo: Contexto, 2004 SANTOS, Milton, Espaço e Sociedade: ensaios. Petrópolis: Vozes, 1979. _______. O espaço Dividido. Os dois circuitos da economia urbana dos países subdesenvolvidos. Tradução de Myrna T. Rego Viana. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1979. SILVA, Armando Correia da . Sujeito e objeto e os problemas da análise. In: Boletim Paulista de Geografia, n. 71 , 1992. SPOSITO, Eliseu Savério. Geografia e filosofia. Contribuição para o ensino do pensamento

Page 102: I – PROJETO PEDAGÓGICO

102 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

geográfico. São Paulo: editora da UNESP, 2004. TUAN, Yi-fu. Topofilia. Um estudo da percepção, atitudes e valores do meio. São Paulo: Difel, 1980

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANDRADE, M. M. de. Introdução à Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 1995. p. 79-84 DEREK, Gregory, RON, Martin, GRAHAM, Smith. Geografia Humana: sociedade, espaço e ciência social. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996. ECO, Humberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1983 HARTSHORNE, Richard. Propósitos e natureza da Geografia. São Paulo: HUCITEC/EDUSP, 1978. LÖWY, M., As aventuras de Karl Marx contra o Barão de Munchhausen. Marxismo e positivismo na sociologia do conhecimento. São Paulo: Cortez, 2000 MARTINS, José de Souza. Henri Lefebvre e o retorno à dialética. São Paulo: Hucitec, 1996. MARTINS, José de Souza. A sociabilidade do homem simples: cotidiano e a história na modernidade anômala. São Paulo: Hucitec, 2000. MOREIRA, Ruy. O círculo e a espiral. A crise paradigmática do mundo contemporâneo. Rio de Janeiro: Obra Aberta, 1993. ROBÈRT, Karl-Henrik. The natural step. A história de uma revolução silenciosa. Tradução: Henrique A. R. Monteiro. São Paulo: Cultrix, 2002 SILVA, Armando Correia da . Sujeito e objeto e os problemas da análise. In: Boletim Paulista de Geografia, n. 71 , 1992. VITTE, Antonio Carlos, GUERRA, Antonio José Teixeira . Reflexões sobre a Geografia física no Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ / / / / /

Page 103: I – PROJETO PEDAGÓGICO

103 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA

HOR.

Sociologia 04 60

SERIAÇÃO IDEAL ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA

1o ano

2o sem Obrigatória Lic e

Bach. 60

OBJETIVOS

- instrumentalizar o aluno para efetuar análise sociológica, através de conceitos e categorias

fundamentais da Sociologia.

- desenvolver espírito crítico, criando condições para que o aluno perceba que os problemas que afetam os indivíduos podem ser criticados por ele mesmo.

- dar ao aluno idéia de conjunto, para os conceitos e categorias, que não tenham o efeito de uma compartamentalização, e sim de totalidade.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Surgimento da Sociologia e sua contextualização histórica. 2. Principais correntes do Pensamento Sociológico:

- Durkheim - Weber - Marx

3. Conceitos e categorias do Pensamento Sociológico 4. Estrutura e Organização Social.

4.1. Estrutura Social: noções 4.2. Organização social: noções e elementos

5. Estratificação Social 5.1. Natureza da Estratificação social 5.2. Classes Sociais 5.3. Status e papel social 5.4. Relações entre classes, status e poder 5.5. Estratificação e mobilidade sociais

6. Dinâmica social 6.1. Estabilidade Social: a conformidade e controle social 6.2. Mudança Social

7. O Brasil e a Globalização

METODOLOGIA DE ENSINO

- Aula expositiva - Estudo Dirigido - Seminários - Pesquisa

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

- Seminários - Debates. - Provas. - Trabalhos práticos em sala de aula. - Pesquisa de campo dentro da disciplina.

EMENTA

Ciências e a Ciência Social. Cultura, Sociedade e Indivíduo. Estrutura, Organização e

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104 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

Estratificação Social. Processos Sociais. Dinâmica social. Comunicação e Vida Social. Sociologia dos Grupos. Desenvolvimento e Sub-desenvolvimento. Os Problemas da Sociologia no Terceiro Mundo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ARON, R. As etapas do pensamento sociológico‟., SP, Martins Fontes/UnB, 3ª ed., 1990 DUKHEIM, E. „As regras do método sociológico‟ (Col. Os pensadores) SP, 1983 IANNI, O. „Teorias da Globalização‟, RJ. Civilização Brasileira, 1996. VELHO, O. G. e outros (orgs.). Estrutura de classes e estratificação social. Rio de Janeiro, Zahar, 1976. FREIRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala. RJ, Record,2001. WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. SP: Cia. Das Letras, 2004. ARENDT, Hannah. Origens do Totalitarismo. SP: Cia das Letras, 1990 CARDOSO, Fernando Henrique & MARTINS, Carlos Estevam. Política & Sociedade. V. 1 e 2. SP: Ed. Nacional, 1981-1983 HORKHEIMER, Max & ADORNO T. Temas Básicos da Sociologia. SP, Ed. Cultrix, 1978 HOBSBAWN, E. & RANGER, Terence. A Invenção das Tradições. RJ.: Paz e Terra, 1997. WEBER, Max. Ciência e Política: duas vocações. SP,:Cultrix, 1972. HOBSBAWN,Eric. Era dos Extremos: o Breve Século XX: 1914-1991.S.P., Cia. Das Letras, 1995 DAHRENDORF,Ralf.O Conflito Social Moderno: um ensaio sobre a política da liberdade.R.J.., Zahar/S.P., EDUSP,1992 WEFFORT, F.C.(org).Os clássicos da Política.Vol.1 e 2.S.P. , Ática, 1989. HOBSBAWN, Eric. A Era das Revoluções.R.J., Paz e Terra, 1985 ______________. A Era do Capital. RJ: Paz e Terra, 1986. ______________. A Era dos Impérios. RJ: Paz e Terra, 1987. FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. RJ: Zahar,1992. NIETZSCHE, F. Assim falou Zaratustra. SP: Martin Claret, 2001. REIS FILHO, Daniel Aarão et aali. O Século XX (V. 1,2 e 3). RJ: Civilização Brasileira,2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

TOCQUEVILLE,Alexis. A Democracia na América: Leis e Costumes.S.P., Martins Fontes, 1998 ANDERSON, P. Linhagens do Estado Absolutista. Porto, Afrontamento, 1984 _____________. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo.Porto, Afrontamento, 1985 ARRIGHI, Giovanni. O longo século XX. São Paulo: Editora UNESP, 1996 BLACKBURN, Robin. Depois da Queda: o fracasso do Comunismo e o Futuro do Socialismo. RJ:Paz e Terra,1993 BARK, William Carroll. Origens da Idade Média.. R.J., Zahar Editores, 1978 BOBBIO, Norberto. Liberalismo e democracia. S.P., Brasiliense, 1988 BRENER, Jayme. Regimes Políticos- uma viagem. S.P., Scipione, 1994 BURNS, Edward MacNall. História da Civilização Ocidental.Porto Alegre, Editora Globo, 1970. DALLARI, Dalmo de Abreu. O Estado Federal.S.P., Ática, 1988. DOBB, Maurice. A Evolução do Capitalismo.R.J. , Zahar Editores, 1976. FERNANDES, Florestan. A Revolução Burguesa no Brasil. R.J., Zahar Editores, 1975 FROMM, Erich. Psicanálise da Sociedade Contemporânea. R.J., Zahar Editores, 1963 GALEANO, Eduardo. As Veias Abertas da América Latina. R.J., Paz e Terra, 1981 GORENDER, Jacob. Combate nas Trevas.S.P., Ática, 1987 HABERT, Nadine. A Década de 70: Apogeu e crise da Ditadura Militar Brasileira.S.P., Ática, 1992 kelsen, Hans.Democracia.S.P., Martins Fontes, 1993. KUCINSKI, Bernardo.Abertura, a história de uma crise.S.P., Brasil Debates, 1982 MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. 3ª ed., R.J., Editora Vecchi, 1955 MARTINEZ, Paulo, Forma de Governo. O que queremos para o Brasil?S.P., Moderna, 1992 MARX, Karl. O Capital.S.P., Abril Educação, 1988 MAZZEO, Antônio Carlos.Burguesia e Capitalismo no Brasil.S.P., Ática, 1988 MONTESQUIEU. O Espírito das Leis.Editora Nova Cultural, 1997

Page 105: I – PROJETO PEDAGÓGICO

105 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

PAES, Maria Helena S. A Década de 60: Rebeldia, contestação e repressão política.S.P., Ática, 1992 PRELOT, M. As doutrinas políticas.S.P., Martins Fontes, 1974 ROUSSEAU, J.J. O Contrato Social.S.P., Edições de Ouro, 1980. SAES, Décio. Democracia.S.P., Ática, 1987 SANTOS Jr. , Walter. Democracia: o governo de muitos. S.P., Ed. Scipione, 1996 ARON, Raymond. Dezoito lições sobre a sociedade industrial. Brasília, UnB, 1981. ARRIGHI, G. O Longo Século XX. São Paulo: EDUSP e FDE, 2001 BRAVERMAN, H. Trabalho e Capital Monopolista. Atlas, São Paulo. BERLINCK, Manoel T. Marginalidade social e relações de classes em São Paulo. Cap. 1 - Crescimento urbano e pobreza. Cap. 5 Adaptação da população na cidade de São Paulo e "cultura da pobreza". Editora Vozes, Petrópolis, R.J., 1977. CASTRO, A. M. de e DIAS, E.F. Introdução ao Pensamento Sociológico. Rio de Janeiro: Eldorado, 1983. DAHRENDORF, Ralf. Sociedade e liberdade. Brasília, UnB, 1981. CAPEL, Horácio. Geografia Humana y Ciencias Sociales, una perspectiva historica. Barcelona, Montesinos, 1984. FORACCHI, M.M. e MARTINS, J. de S. Sociologia e Sociedade. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1992 GALIANO, A.G. Introdução à Sociologia. São Paulo: Harper Row do Brasil, 1981 GEORGE, Pierre. Sociologia e Geografia. Rio de Janeiro, Forense, 1969. GIDDENS, A. Sociologia: uma breve porem crítica introdução - Zahar, Rio de Janeiro. GIDDENS, A. Política, Sociologia e Teoria Social: encontros com o pensamento social clássico e contemporaneo. São Paulo: UNESP, 1998. GIDDENS, A. Estrutura de classes nas sociedades avançadas - Zahar, Rio de Janeiro. GIDDENS, A. Capitalismo e Moderna Teoria Social.Lisboa: Presença, 1994. GOLDMANN, L. Ciencias Humanas e Filosofia: o que é Sociologia. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1993. IANNI, O. Teorias da Globalização.Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996 MARTINS, C.B. O que é Sociologia. Brasiliense HARVEY, D. A Condição Pós-Moderna. Loyola, São Paulo. MILLS, W. A Imaginação Sociológica - Zahar, Rio de Janeiro. MILLS, W. A nova classe média - Zahar, Rio de Janeiro. OS PENSADORES (Marx, Weber, Durkheim). Abril Cultural, São Paulo. HARVEY, D. A Condição Pós-Moderna. Loyola, São Paulo. SANTOS, Milton. Espaço e Sociedade. Petrópolis, Vozes, 1982. SANTOS, Milton. O espaço do cidadão. São Paulo, Nobel, 1987. SANTOS, Milton ( org.). Fim de Século e Globalização. 4ª ed., São Paulo: Ed. Annablume/Hucitec, 2002 SANTOS, Milton. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2001 VELHO, O. G. et alii ( orgs.) Estrutura de Classes e Estratififcação Social. Rio de Janeiro: Zahar, 1976. VIDEOGRAFIA: Para além do cidadão Kane, Ponto de mutação; Japão - Uma realidade Pós-Moderna

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

Coordenação do Curso Conselho de Curso

/ / / /

Page 106: I – PROJETO PEDAGÓGICO

106 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

DISCIPLINAS DO 2º ANO

Page 107: I – PROJETO PEDAGÓGICO

107 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA HOR.

Climatologia 04 60

SERIAÇÃO IDEAL

ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA PRÁT. PED.

2o ano

1o sem Obrigatória Lic e Bach.

45 15

OBJETIVOS

1. Caracterizar os fundamentos meteorológicos necessários à compreensão dos climas. 2. Compreender as relações existentes entre os fatores geográficos e os parâmetros

climáticos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. A radiação solar que chega ao topo da atmosfera. 2. O papel da atmosfera no balanço de energia. 3. A energia incidente à superfície. 4. As estações do ano e o papel da continentalidade e da maritimidade na distribuição da

energia. 5. Distribuição das temperaturas superficiais e os gradientes térmicos verticais. 6. Condições propícias à evaporação. 7. Umidade absoluta, específica e relativa. 8. Pressão de saturação, ponto de orvalho e condensação. 9. Fenômenos produzidos pela condensação junto à superfície. 10. Nuvens e precipitação. 11. Processos adiabáticos e estabilidade do ar. 12. Gradientes adiabáticos. 13. Concepções de estabilidade e instabilidade do ar e suas causas.

METODOLOGIA DE ENSINO

O curso será desenvolvido através de aulas teóricas e práticas. As aulas práticas serão utilizadas para conhecimento de equipamentos meteorológicos, para trabalhos de campo e exposição de vídeos.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através da média de duas provas escritas e quatro lista de exercício, sendo que as duas provas terão peso 2 e a média da lista de exercício terá peso 1: (2P1+2P2+Mle)/5.

EMENTA

1. Balanço de energia 2. Distribuição das temperaturas do planeta 3. Umidade do ar 4. Fenômenos de condensação 5. Estabilidade e instabilidade

Page 108: I – PROJETO PEDAGÓGICO

108 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AYOADE, J.O. (1986) - Introdução à climatologia para os trópicos. São Paulo: Difel. MONTEIRO, C.A.F. (1969) - A frente polar atlântica e as chuvas de inverno na fachada sul-oriental do Brasil, São Paulo: IGEOG-USP. MONTEIRO, C.A.F. (1973) - A dinâmica climática e as chuvas no Estado de São Paulo, São Paulo:IGEOG-USP. Nery J.T. & MARTINS, M.L.O.F. Alguns Fenômenos Meteorológicos. Apontamentos Nº 107 dez. 2002. EDUEM, Maringá. SILVA, M.A. Meteorologia e Climatologia. Instituto Nacional de Meteorologia, 2ª ed., 2001. NIMER, S. (1979) - Climatologia do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE. VIANELLO R. L.; ALVES, A. R. Meteorologia básica e aplicações. Viçosa: UFV, 1991. VIDE, J.M. (1991) - Fundamentos de climatologia analítica. Madrid: Sintesis. VIERS, G. (1975) - Climatologia. Barcelona: Aikos Tau.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ARLÉRY, R.; GRISOLLET, H. e GUILMET, B. (1973) - Climatologie: méthodes et pratiques. Paris: Gauthier - Killars. BARRY, R.G. e CHORLEY, R.J. (1968) - Atmosphere, weather and climate. London: Methuen BARRY, R.G. e PERRY, A, H, (1973) - Synoptic climatology: methods and applications. London: Methuen BLAIR,T.A. e FITE, R.C. (1964) - Meteorologia. Rio de Janeiro: Livro Técnico. CRITCHFIELD, A.T. (1960) - General climatology. new York: Prentice hall. CROWE, P.L. (1971) - Concepts in climatology. London: Longman. DONN, W.L. (1978) - Meteorologia. Barcelona: Editorial Reverté. ESTIENNE, P. e GODARD, A. (1970). Climatologie. Paris: Armand Colin. FORDSYKE, A.G. (1975) - Previsão do tempo e clima. São Paulo: Edusp e Melhoramentos. GRIFFITHS, J.F. (1966). Applied Climatology: an introductions. London: Oxford University. HASTENRATH, S. (1988) - Climate and circulation of the tropis. Dordrecht: D. Riedel. MOTA, F.S. (1977) - Meteorologia agricola, São Paulo: Nobel. PAGNEY, P.(1976) - Les climate de la terre. Paris: Masson. PAGNEY, P. e NIEWWOLT, S. (1986) - Études de climatologie tropicale. Paris: Masson. PEDELABORDE, P. (s/d) - Introduction a l'étude scientifique du climat. Paris: CDU. PETTERSSEN, S. (1976) - Introducción a la meteorologia. Madrid: Esparsa-Calpe. PEGUY, Ch. (1961) - Précis de climatologie. Paris: Masson. QUENEY, P. (1974) - Elements de metéorologie. Paris: Masson. STRINGER, E. (1972) - Fundations of climatology: an introduction to physical, dynamic, synotic and geographical climatology. S. Francisco: Freeman. STRINGER, E. (1972) - Tecniques of climatology. S.Francisco: Freeman TREWARTHA, G.T. (1954) - An introduction to climate. New York: McGraw-Hill. TUBELIS, A. e NASCIMENTO, F.J.L. (s/d) Meteorologia descritiva: fundamentos e aplicações brasileiras. São Paulo: Nobel.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ / / / / /

Page 109: I – PROJETO PEDAGÓGICO

109 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA HOR.

Região, Espaço e Território 04 60

SERIAÇÃO IDEAL

ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA PRÁT. PED.

2o ano

1o sem Obrigatória Lic e Bach.

45 15

OBJETIVOS

Compreender a elaboração, o desenvolvimento e a relação dos conceitos espaço, território e região, associando-os as correntes da Geografia.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

I Parte do Curso

A Construção conceitual;

O conceito da Região na Geografia Tradicional;

Região e regionalização;

Região: economia, espaço e território;

Espaço, sociedade e economia: a formação sócio-espacial.

II Parte do curso

O conceito de pólos de crescimento;

Fundamentação teórica das divisões territoriais brasileiras;

Integração, região e regionalismo;

O Estado e a produção do espaço no Brasil;

Os conceitos e seus desdobramentos no ensino de Geografia.

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas; leituras, análises e discussões de textos; seminários e debates; etc.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Uma prova, valendo peso 2;

Trabalhos previstos: seminários, resumos, resenhas dos textos indicados, além da participação em sala, através das leituras direcionadas, questionamentos, discussões, cuja soma, totalizando 10,0 pontos valerá peso 1.

EMENTA

Região e espaço geográfico; As conceituações de região no tempo; O espaço geográfico; O território; O ensino da região, do espaço e do território; A questão da regionalização; As regionalizações do território brasileiro; Intervenção estatal e produção do espaço geográfico.

Page 110: I – PROJETO PEDAGÓGICO

110 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANDRADE, M. C. de, Espaço, Polarização e Desenvolvimento. São Paulo: Editorial Grijalbo, 1977. BEZZI, M. L. Uma (Re)visão Historiográfica – da Gênese aos Novos Paradigmas. Santa Maria (RS): Editora da UFSM, 2004. [Pgs. 27-79] CASTRO, I. E.; GOMES, P. C. C.; CORRÊA, R. L. (Orgs.). Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995. CORRÊA, Roberto Lobato. Região e Organização Espacial. São Paulo: Ática, 1986. (Série princípios) DOLFUSS, Olivier. O Espaço Geográfico. Rio de Janeiro: Difel, 1978. GEIGER, P. P. “Regionalização”. Revista Brasileira de Geografia. 31 (1), Rio de Janeiro: IBGE, 1969. LAVINAS, L., CARLEIAL, L. M. F., NABUCO, M. R. (Org). Integração, região e regionalismo. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994. LAVINAS, L.; CARLEIAL, L. M. F.; NABUCO, M. R. (Org.). Reestruturação do Espaço urbano e regional no Brasil. São Paulo: HUCITEC/ANPUR, 1993. MAGNANO, A. A. “A divisão regional brasileira – uma revisão bibliográfica”. Revista Brasileira da Geografia. 57(4), Rio de Janeira: IBGE, 1995. MARKUSEN, Ann. Região e regionalismo: um enfoque marxista. In: Espaço e Debates, São Paulo, v. 1, nº 2, p.61 - 99, Mai 1981. PERROUX, F. “O conceito de pólos de crescimento”. In: FAISSOL, S. Urbanização e Regionalização – Relações com o Desenvolvimento Econômico. Rio de Janeiro: IBGE, 1975. SANTOS, C. “O conceito de extenso (ou a construção ideológica do espaço geográfico)”. In SOUZA, M. A. e SANTOS, M (orgs.). A Construção do Espaço. São Paulo: Nobel, 1986. SANTOS, Milton e SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: Território e Sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2001. SANTOS, M. Metamorfose do Espaço Habilitado. São Paulo: HUCITEC, 1988. SANTOS, M. Por uma Geografia Nova. São Paulo: HUCITEC, 1980. SANTOS, M. “Sociedade e Espaço: A Formação Social como Teoria e como Método”. Boletim Paulista de Geografia. Nº 54, São Paulo, Junho/1977.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CORRÊA, Roberto Lobato. “Identificação dos Centros de Gestão do Território no Brasil”. Revista Brasileira de Geografia. 57 (1), Rio de Janeiro: IBGE, 1995. CORRÊA, Roberto Lobato. “Estudo das Relações entre Cidade e Região”. Revista Brasileira de Geografia. 31 (1), Rio de Janiro: IBGE, 1969. COSTA, Rogério H. da, O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à multiterritorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004. LACOSTE, Y. A Geografia – isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra. Campinas (SP): Papirus, 1988. SOUZA, Maria Adélia e SANTOS, M. (orgs.) A Construção do Espaço. São Paulo: Nobel, 1986.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ / / / / /

Page 111: I – PROJETO PEDAGÓGICO

111 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA HOR.

Geomorfologia 04 60

SERIAÇÃO IDEAL

ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA PRÁT. PED.

2o ano

1o sem Obrigatória Lic e Bach.

45 15

OBJETIVOS

Entender a gênese e a evolução do relevo correlacionando com outras áreas do

conhecimento: geologia, climatologia, pedologia, etc.

Identificar e analisar os principais processos morfogenéticos e seu modelado em

diferentes ambientes;

Desenvolver no campo e em sala de aula, a partir de fotgrafias aéreas, a observação

sistemática do relevo;

Analisar a evolução do relevo inserindo-o num contexto de alteração da paisagem;

Valer-se dos conhecimentos geomorfológicos para o efetivo planejamento ambiental.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Introdução a Geomorfologia: Geomorfologia no contexto das ciências da Terra; área de atuação; evolução histórica da geomorfologia; as grandes correntes geomorfológicas; a ciência geomorfológica e a geografia; a paisagem como objeto de estudo da geografia e da geomorfologia; teoria geral dos sistemas.

2. Conceitos Fundamentais: Fatores endógenos e exógenos na formação do relevo; intemperiso: físico, químico, físico-biológico e as relações entre a morfogênese e pedogênese; depósitos correlativos e depósitos tecnogênicos.

3. Vertente como unidade de estudo da geomorfologia: processos morfogenéticos, erosão e evolução das encostas (movimentos de massa).

4. Morfoestrutura: bacias sedimentares, plataforma continental ou cráton e cinturão orogenético.

5. Morfoescultura: planaltos, planícies e depressões; geomorfologia do Estado de São Paulo. 6. Principais tipos de relevo em Bacias Sedimentares: relevos tabuliformes e cuestiformes. 7. Cartografia geomorfológica: esboço do mapa geomorfológico. 8. Importância da Geomorfologia para o planejamento ambienta: Estudo de Impacto

Ambiental/Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) 9. Relevos dobrados, falhados, domicos, cársticos e geomorfologia litorânea. 10. Os grandes sistemas morfoclimáticos do globo e domínios morfoclimáticos do Brasil.

METODOLOGIA DE ENSINO

Os objetivos propostos deverão ser atingidos a partir de aulas teóricas que abordem

conceitualmente os conteúdos apresentados. Interagindo com os alunos, buscar-se-á

construir um conhecimento mais próximo da realidade vivenciada pelos mesmos. As aulas

práticas no campo e no laboratório objetivam ilustrar e complementar tais conteúdos.

Page 112: I – PROJETO PEDAGÓGICO

112 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

Deverão ser analisados vídeos, jornais e revistas que tragam informações do cotidiano

relacionadas com a geomorfologia, movimentos de massa, por exemplo. Outra proposta é a

elaboração de um esboço do mapa geomorfológico, onde os alunos deverão identificar, a

partir de fotografias aéreas, os principais compartimentos de relevo e sua forma. Propõe-se

a apresentação de um seminário com o assunto Domínios Morfoclimáticos. Dividos em seis

grupos, cada qual deverá trabalhar com um domínio, conduzindo a uma leitura crítica da

paisagem, onde os elementos antrópicos e físicos devem ser abordados de maneira

interativa.

Propõe-se ainda um trabalho de campo cujo tema, objetivo e roteiro estão por serem

definidos.

INSTRUMENTOS E FORMAS DE AVALIAÇÃO

Avaliação (A - peso 7), deverão ser duas avaliações;

Demais trabalhos (T – peso 3)

Será descontado 50% da nota dos trabalhos entregues fora do prazo;

Haverá controle rigoroso da freqüência;

Os alunos que não atingirem nota igual ou superior a 5,00 nas duas avaliações, e os

que, por motivos médicos faltarem, deverão fazer a prova substitutiva do conteúdo

abordado em cada avaliação.

Caso o aluno falte na prova, o mesmo deverá apresentar atestado médico no prazo

máximo de 05 dias úteis após a falta, sendo este o único recurso para abonar a

falta e contar com a possibilidade de fazer a prova substitutiva;

Os trabalhos de campo não são obrigatórios, mas, caso o aluno falte, o mesmo

deverá apresentar atestado médico no prazo de 05 dias úteis após a falta, sendo

este o único recurso para abonar a falta. Além disso, será proposto um outro

trabalho cujo prazo de entrega é o mesmo dos relatórios.

EMENTA

- A natureza da Geomorfologia - A crosta Terrestre e as forças tectônicas - A evolução do Relevo Terrestre e o Registro das Transformações - Sistemas Morfoclimáticos - Paisagens e domínios Morfoclimáticos

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AB´SABER, A. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003, 159 p. BIGARELLA, J. J. Estrutura e origem das paisagens tropicais e subtropicais. 2. ed. Florianópolis: UFSC, 2007. CASSETI, V. Elementos de Geomorfologia. Goiânia: UFG, 1994,137 p. CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. São Paulo: Edgard Blücher Ltda, 1974. CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia Fluvial. São Paulo: Edgard Blücher Ltda, 1980. FLORENZANDO, T. G. (Org.). Geomorfologia: conceitos e tecnologias atuais. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.

Page 113: I – PROJETO PEDAGÓGICO

113 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

GUERRA, A.J.T; CUNHA, S.B. (orgs). Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994. GUERRA, A.J.T; CUNHA, S.B. (orgs). Geomorfologia e meio ambiente. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996, 372 p. GUERRA, A.J.T; CUNHA, S.B. (orgs). Geomorfologia: exercícios, técnicas e aplicações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995. GUERRA, A.J.T; CUNHA, S.B. (orgs). Geomorfologia ambiental. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. 192p. OLIVEIRA, A. M. S.; BRITO, S. N. A. 1998. Geologia de Engenharia. São Paulo: ABGE, 1998. ROSS, J.L.S. Ecogeografia do Brasil: subsídios para planejamento ambiental. São Paulo: Oficina de Textos, 2006. 2008 p. ROSS, J.L.S. (Org.). Geografia do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2003. 549 p. ROSS, J.L.S.; MOROZ, I.C. Mapa geomorfológico do estado de São Paulo. São Paulo. 1997. Escala 1:500.000. SOUZA, C. R. G. et al. Quaternário do Brasil. Ribeirão Preto: Holos, 2005. 382 p. SUGUIO, K. Geologia do Quaternário e Mudanças Ambientais - Passado + Presente = Futuro ? São Paulo: Paulo's Comunicação e Artes Gráficas. 1999, 366 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AB´SABER, A. Brasil: paisagens de exceção – o litoral e o pantanal mato-grossense patrimônios básicos. Cotia: Ateliê Editorial, 2006. CASSETI, V. Ambiente e apropriação do relevo. São Paulo, 1991, 147 p. GUERRA, A.T.; GUERRA, A.J.T. Novo dicionário geológico-geomorfológico. Rio de

Janeiro: Bertrand Brasil, 1997, 652 p.

SUGUIO, K; BIGARELLA, J.J. Ambientes fluviais. Florianópolis: UFSC e UFPR, 1990.

SUERTEGARAY, D. M. A. Geografia física e geomorfologia: uma (re) leitura. Rio Grande do Sul: UNIJUI, coleção livros de bolso, 2002, 112 p. ROSS, J.L.S. Geomorfologia: ambiente e planejamento. São Paulo: Contexto, 1991.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ / / / / /

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

Page 114: I – PROJETO PEDAGÓGICO

114 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA HOR.

Computação em Geografia 04 60

SERIAÇÃO IDEAL ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA

2o ano

1o sem Obrigatória Lic e Bach.

30 30

OBJETIVOS

Dar ao aluno uma introdução ao processamento de dados, objetivando-se o uso da informática em disciplinas oferecidas no curso de graduação, além de desenvolver manipulações em ambiente digital, através do estudo de softwares que permitem o georeferenciamento da informação para uma análise integrada dos fenômenos espaciais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

I. INTRODUÇÃO À COMPUTAÇÃO 1.1. DEFINIÇÕES 1.2. APLICAÇÕES EM GEOGRAFIA II. PROCESSADORES DE TEXTO, PLANILHA ELETRÔNICA E APRESENTAÇÕES EM SLIDES 2.1. USO DOS PROCESSADORES DE TEXTO MICROSOFT WORD 2.2. GERADORES DE PLANILHAS ELETRÔNICAS GRÁFICOS MICROSOFT EXCEL 2.3. APRESENTADORES EM SLIDES ANIMADOS POWER POINT III. SOFTWARES DE DESENHOS E DE ANÁLISE ESPACIAL 3.1. Corel Draw 3.2. AutoCAD AutoCad MAP 3.3. SURFER – Interpelador Matemático/estatístico 3.4. Introdução ao Sistema de Informação Geográfica IV. REDES DE COMPUTADORES E INTERNET

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas teóricas-expositivas; através dos recursos de multimídia; retroprojetores e quadro

negro.

Aulas práticas, envolvendo exercícios, demonstrações no laboratório de

geoprocessamento;

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Será realizada através da apresentação de relatórios das atividades teóricas e práticas, bem como será computado o interesse dos alunos em participar dos trabalhos práticos e a freqüência às aulas.

EMENTA

1. Introdução à Informática; 2. Uso de processadores de texto; 3. Uso de planilhas eletrônicas; 4. Uso de programas para palestras e seminários; 5. Programas de Desenhos e de Análise Espacial

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ASSUMPÇÃO FILHO, M. M. de; RAMALHO, J. A. Word 7, Excel 7. PowerPoint 7. Schedule+. Acess. Microsoft Office Professional for Windows 95. São Paulo: Makdron Books, 1997. BURROUGH, P.A. Principles of geographical information systems for land resources assessment. Oxford,Clarendon Press, 1987, 193 p. CAMPBELL, J. Map Use & Analysis. New York. Mac Graw Hill. 2001

Page 115: I – PROJETO PEDAGÓGICO

115 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

EASTMAN, J.R. IDRISI: user‟s guide, version for Windows, vols. I e II. Clark University, Worcester, Mas. 1995. GOES, K. Manipulando AutoCAD MAP – Ferramentas e Comandos. Rio de Janeiro. UFRJ. 2000. MINK, C.; ANIBAL, J. Microsoft Exel 2000. São Paulo. Makron Books. 2000. TEIXEIRA, A.L.A.; MORETTI, E.; CHRISTOFOLETTI, A. Introdução aos Sistemas de Informação Geográfica, Rio Claro-SP, 1992. TOMLIN, C.D. Geographic information systems and cartographic modeling. Prentice Hall, Englewood, 1990, 243 p. TORRES, G. Redes de computadores: curso completo. Rio de Janeiro. Axcel Books. 2001. POLAND, S. Corel Draw. Rápido e fácil. Rio de Janeiro. Câmpus. 1994. WATTS, S. HALLIWELL L. Essencial environmental science. Methods & Techiniques. London. Routledge. 1996 WALFORD, N. Geographical Data Analysis. Chichester. John Wiley. 1995.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BASSINELLO, G.Z.; SARRIÉS, G.A.; GOUVEIA, J.C.F. Microsoft Access 1.0 para Windows. Piracicaba: ESALQ, DME. 1995. 29 p. CARLET, F.A.; SARRIÉS, G.A.; VICINO, S.R. Microsoft Excel 5.0 para Windows. Piracicaba: ESALQ, DME. 1994. 4v. 58p. GOUVEIA, J.C.F.; ZACARIAS, M.; SARRIÉS, G.A. Internet: a rede das redes. Piracicaba: ESALQ/DME. 1995. 37 p. SARRIÉS, G.A.; VICINO, S.R.; LAY REYES, A.E. Qualidade Total e Certificação Internacional da Qualidade em Internet. Introdução ao Controle Estatístico da Qualidade: Controle de Qualidade Usando o Excel. In: ESALQ (on line). Piracicaba: ESALQ, CIAGRI, janeiro, 1998. Available from World Wide Web: http://www.esalq.usp.br/qualidade. VICINO, S.R.; SARRIÉS, G.A. Introdução à Informática. Piracicaba: ESALQ, DME. 1996. 8p. VICINO, S.R.; SARRIÉS, G.A. Windows: Básico. Piracicaba: ESALQ, DME, 1996. 11p.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

Coordenação do Curso Conselho de Curso

/ / / /

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA HOR.

Page 116: I – PROJETO PEDAGÓGICO

116 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

Estatística Aplicada à Geografia 04 60

SERIAÇÃO IDEAL ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA

2o ano

1o sem Obrigatória Lic e Bach.

40 20

OBJETIVOS

O objetivo desta disciplina é introduzir o aluno do Curso de Geografia nas técnicas estatísticas aplicadas à análise espacial.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Geografia, método científico e quantificação a. Natureza do problema geográfico b. Levantamento de informações - documentos cartográficos, estatísticos, entrevistas e

questionários 2. Amostragem

a. Procedimentos de amostragem não espacial b. Técnicas de amostragem espacial

3. Mensuração e descrição estatística a. Níveis de mensuração b. Medidas de posição ou tendência central c. Medidas separatrizes d. Medidas de dispersão ou variabilidade e. Representação dos dados

4. Estatística espacial a. Medidas de tendência central em padrões de pontos b. Medidas de variabilidade ou dispersão em padrões de pontos c. Medidas de forma d. Medidas de padrão - análise de vizinhança

5. Correlação e regressão linear simples a. Conceito b. Limites de confiança c. Análise de resíduos d. Transformações em relações curvilineares e. Formas de mensuração da correlação

6. Similaridade e classificação a. Conceito e mensuração da similaridade uni e multidimensional b. Matriz de similaridade c. Análise hierárquica por pares recíprocos

7. Algumas técnicas selecionadas de quantificação

METODOLOGIA DE ENSINO

1. Aulas teóricas: exposição do conteúdo programático, consultas bibliográficas, leitura e análise de textos;

2. Aulas práticas: cálculos estatísticos, construção de gráficos, tabelas, cartogramas, tanto manualmente como via computador.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação consistirá em duas provas (a primeira prova: peso dois; a segunda prova: peso três) e listas de exercícios ao longo do curso (destas listas de exercícios resultará uma nota, que será a média ritmética de todas as listas: a nota destas listas terá peso um) e mais um relatório que será apresentado ao final do curso (peso um). MF = 2P1 + 3P2 + ME + R / 7 MF = Média Final P1 = Primeira Prova P2 = Segunda Prova (a segunda prova constará todo o conteúdo dado ao longo do semestre)

Page 117: I – PROJETO PEDAGÓGICO

117 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

ME = Média das listas de exercícios R = Relatório ME = ∑i

n = 1xi (média aritmética das listas de exercícios)

N

EMENTA

1. Geografia, método científico e quantificação 2. Amostragem 3. Mensuração e descrição estatística 4. Estatística espacial 5. Correlação e regressão linear simples 6. Similaridade e classificação 7. Algumas técnicas selecionadas de quantificação

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANDERSON, D. R.; SWEENEY, D.J.; WILLIAMS, T. A. Estatística Aplicada à Administração e Economia, Ed. THOMSON, 642p. 2003. BARBETTA, P. A. Estatística Aplicada às Ciências Sociais. Ed. da UFSC. 340p, Florianópolis, 2003. LAPPONI, J. C. Estatística usando Excel. Ed. Câmpus, 476p. Rio de Janeiro, 2005. LEVIN, J. Estatística aplicada às ciências humanas. 2. Ed. São Paulo: Harbra, 1987. GERARDI, L.H.O. & SILVA, B.C.N. Quantificação em Geografia, Difel, São Paulo, 1981. 161 pp

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

COLE, J.P. & KING, C.A.M. Quantitative Geography. John Wiley & Sons, London, 1968. 692 pp. EBDON, D. Statistics in Geography - A pratical Approach. Basil Blackwell, Oxford, 1978. 195 pp. HAGGETT, P.; CLIFF, A. & FREY, A. Locational Analysis in Human Geography. Edward Arnold, London, 1977. 605 pp. HAMMOND, R. & McCULLAGH, P. Quantitative Techniques in Geography - an introduction. Clarendon Press, Oxford, 1975. 317 pp. .NORCLIFFE, G.B. Inferential Statistics for Geographers - an introduction. Holchinson, London, 271 pp. SMITH, D.M. Patterns in Human Geography. Penguim Books Middlesis, 1977. 373 pp. TAYLOR, P.J. Quantitative methods in Geography. Houghton Mifflin Co., Boston, 1977. 375 pp. YEATES, M. An introduction to Quantitative Analysis in Human Geography. McGraw-Hill Inc., USA, 300 pp.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ / / / / /

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA

HOR.

Page 118: I – PROJETO PEDAGÓGICO

118 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

Geografia Rural 04 60

SERIAÇÃO IDEAL

ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA PRÁT. PED.

2o ano

2o sem Obrigatória Lic e

Bach. 45 15

OBJETIVOS

Analisar as principais teses sobre a Questão Agrária no mundo e no Brasil; Comprender os modos de produção, seu reflexo sobre a sociedade e espaço rural; Promover a análise crítica da relação campo-cidade, nas várias fases do capitalismo; Avaliar o processo de industrialização e de organização do espaço agrícola; Examinar a relação centro-periferia e a inserção do Brasil na divisão internacional do trabalho; Debater as transformações recentes na agricultura no Brasil e no mundo.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I: Modo de produção, formação social e transformações na agricultura. As formações econômicas sociais e a relação com os modos de produção no processo histórico A organização do espaço agrário e a renda da terra O desenvolvimento das forças produtivas e os diversos modos de produção Reflexões sobre o papel histórico do campesinato O desenvolvimento do capitalismo na agricultura na Inglaterra, França e Alemanha O desenvolvimento do capitalismo na agricultura nos EUA As experiências socialistas na URSS e na China A relação campo-cidade e as revoluções industriais Os movimentos sociais no espaço agrário da América Latina Unidade II – Brasil Rural Transformações nas relações de produção no campo Lei de Terras e Estatuto do trabalhador rural A Questão Agrária Brasileira O desenvolvimento do capitalismo na agricultura brasileira e relação-campo cidade As Ligas Camponesas e movimentos sociais no campo na atualidade Neoliberalismo, desnacionalização da agroindústria e ênfase na agroexportação Para Licenciatura em Geografia: pesquisa bibliográfica e preparação de mateiriais para apresentação de seminários e debates.

METODOLOGIA DE ENSINO

1. Aulas expositivas e debates. 2. Leituras extra-class e seminários 3. Trabalho de Campo.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

a) Resenhas ou mini-seminários dirigidos; média aritmética das resenhas: R = (R1 + R2 + ... Rn)/n b) Trabalho de Campo (TC), em grupo de dois ou três alunos. c) Prova (P) A Média Semestral será a soma da nota da prova, da média aritmética das resenhas e do trabalho de campo dividido por três, conforme: M = (P + R + TC)/3

EMENTA

UNIDADE I: Agricultura e Modo de Produção. UNIDADE II: As transformações recentes da agricultura e a questão campo - cidade. UNIDADE III: Geografia agrária e desenvolvimento rural.

BIBLIOGRAFIA

UNIDADE I

Page 119: I – PROJETO PEDAGÓGICO

119 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: AMIN, Samir. Imperialismo e desenvolvimento desigual. São Paulo: Vértice/Ed. V. Tribunais, 1987. BASTOS, Elide Rugai. As Ligas Camponesas. Petrópolis: Vozes, 1984. BROUÉ, P. União Soviética: Da Revolução ao Colapso. Porto Alegre: Ed. UFRGS, 1996. CHAYANOV, A. V. Sobre a teoria dos sistemas econômicos não capitalistas. In SILVA, J.G. & STOLCKE, V. A Questão Agrária. São Paulo: Brasiliense, 1981. KAUTSKY, Karl. A Questão Agrária. São Paulo. Proposta editorial, 1980. CHOLLEY , André. “Observações sobre Alguns Pontos de Vista Geográficos”. Boletim Geográfico. nº 179 (1ª parte, p. 139-145), nº180 (2ª parte, p. 267-276). Rio de Janeiro: IBGE, 1964. DOBB, Maurice. “Transição do feudalismo para o capitalismo”. In: SWEEZY. P. e outros. A Transição do Feudalismo para o Capitalismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. EATON, J. Manual de Economia Política. Rio de Janeiro: Zahar, 1963. ENGELS, F. O problema camponês na França e na Almanha. In SILVA, J. G. & STOLCKE, V. A. questão agrária. São Paulo: Brasiliense, 1981. IANNI, Octavio. A Luta Pela Terra. Petrópolis: Vozes, 1978. ILÍNE, S.; MOTIILIOV, A. Que é Economia Política? Moscovo: Ed. Progresso, 1986. KAUTSKY, Karl. A Questão Agrária. São Paulo. Proposta editorial, 1980. LÊNIN, V. I. Capitalismo e Agricultura nos Estados Unidos: novos dados sobre as leis de desenvolvimento do capitalismo na Agricultura. São Paulo: Ed. Brasil Debates, 1980. LÊNIN, V. I. Desenvolvimento do Capitalismo na Rússia. São Paulo: Abril Cultura, 1982. MAMIGONIAN, A. “Notas sobre os Frigoríficos do Brasil Central Pecuário”. Boletim Paulista de Geografia, nº 51, AGB-São Paulo, jun. 1976. MARX, K. “A Chamada Acumulação Primitiva”. O Capital. São Paulo: Nova Cultural, 1987. p. 3-25. (Os Economistas). MARX, K. “Para a Crítica da Economia Política”. Manuscritos Econômicos e Filosóficos e outros textos. São Paulo: Nova Cultural, 1987, p. 3-25. (Os Pensadores). MARX, K. e ENGELS, F. A Ideologia Alemã. São Paulo: Avante, 1981. OLIVEIRA, A. U. de. “Renda da Terra Capitalista”. Orientação, n. 6, São Paulo: IG/USP, dez. 1986. OLIVEIRA, A. U. de. “Renda da Terra Pré-Capitalista”. Orientação, n. 5, São Paulo: IG/USP, out. 1984. OLIVEIRA, A. U. de. “Renda da Terra”. Orientação, n. 5, São Paulo: IG/USP, out. 1984. POMAR, Wladimir. O Enigma Chinês, Capitalismo ou Socialismo. São Paulo: Alfa-Ômega, 1987. RANGEL, I. A. Dualidade Básica da Economia Brasileira. In:__________. Obras Reunidas. Vol. 1. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005. P. 285-354. SANTOS, Milton. “Sociedade e Espaço”: A Formação Social como Teoria e como Método”. In: SANTOS,Milton . Espaço e Sociedade: Ensaios. Petrópolis: Vozes, 1979. SILVA, José Graziano da; e STOLCKE, Verena (orgs.). A Questão Agrária. Weber, Engels, Kautsky, Chayanovi, Stalin. São Paulo: Brasilinse, 1981. TROTSKY, L. História da Revolução Russa. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 1978. WAIBEL, Leo. “A Lei de Thünen e a sua Significação para a Geografia Agrária”. Boletim Geográfico, n. 126, mai jun 1955. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: AMIN, Samir e VERGOPOULOS, Kostas. A Questão Agrária e o Capitalismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977 BUGARELLI, W. O Kibutz e as Cooperativas Integrais. São Paulo: Pioneira, 1966. C.E.R.M. Sobre o Feudalismo. Lisboa: Estampa, 1973. DINIZ, José Alexandre Felizola. Geografia da Agricultura. São Paulo: Difel, 1984. DONGHI, T. H. História da América Latina. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 1975. ENGELS Friedrich. A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado. Rio de Janeiro:

Page 120: I – PROJETO PEDAGÓGICO

120 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

Civilização Brasileira, 1982. HILL, Christopher. A revolução inglesa de 1640. Lisboa: Presença, 1985. LENIN, V. I. Programa agrário da Social-Democracia na primeira Revolução Russa de 1905-1907. Goiânia: Alternativa, 2002. LÊNIN, W. I. Sobre o imposto em espécie. O signifiado da Nova Política Econômica e suas condições. In: BERTELLI, A.R. (org.) A Nova Política Econômica (NEP). S. Paulo: Global, 1987. LÖWY, M. A teoria do desenvolvimento desigual e combinado. Revista Outubro. MARX, K e ENGELS, F. A Ideologia Alemã. São Paulo: Avante, 1981; MARX, K. O Capital. São Paulo: Abril Cultura, 1987. POMAR, Wladimir. A Revolução Chinesa. São Paulo: Ed. UNESP, 2003. SANTOS, J. V. T. dos. Revoluções Camponesas na América Latina. São Paulo: Ícone/Campinas: Ed. da Unicamp, 1985. SHANIN, T. A definição de camponês: conceituações e desconceituações: o velho e o novo em uma discussão marxista. Estudos CEBRAP: nº 26. São Paulo. CEBRAP, 1980. STUCHEVSKI, S. VASILIEV, L. “Três modelos do aparecimento e da evolução das sociedades pré-capitalistas”. In: GEBRAN, P. Conceito de Modo de Produção. Rio de Janeiro: Paz Terra, 1978. P. 109-129. UNIDADE II BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ABRAMOVAY, R. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. Campinas: Hucitec/Anpocs/Editora da Unicamp, 1992. ANDRADE, M. C. Geografia rural: questões teórico-metodológicas e técnicas. Boletim de Geografia Teorética. V. 25, N os 49-50, 1995, p. 3-13. AZEVEDO, F. A. As Ligas Camponesas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982. BERNARDES, Julia Adão. “As Estratégias do Capital no Complexo da Soja”. In: CASTRO, I. E. de.; GOMES, P. C. da C.; CORRÊA, R. L. (orgs.). Brasil: Questões Atuais da Reorganização do Território. Rio de Janeiro: Bertrand, 2002. 2ª Ed. p. 325-366. BASTOS, Elide Rugai. As Ligas Camponesas. Petrópolis: Vozes, 1984. BORGES, F. C. Origens históricas da propriedade da terra. In: STÉDILE, João Pedro. (Org.). A Questão Agrária no Brasil. Vol. 1. São Paulo: Expressão Popular, 2005. BRASIL. Lei de Terras nº 601, de 18 de setembro de 1850. In: STÉDILE, João Pedro. (Org). A Questão Agrária no Brasil. Vol. 1. São Paulo: Expressão Popular, 2005. CANDIDO, Antonio. Parceiros do Rio Bonito. São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1975. FERREIRA, D. A. O.. Mundo Rural e Geografia. Geografia Agrária no Brasil: 1930-1990. São Paulo: Editora da UNESP, 2002. GUIMARÃES, A. P. Quatro séculos de latifúndio. In: STÉDILE, João Pedro. (Org). A Questão Agrária no Brasil. Vol. 1. São Paulo: Expressão Popular, 2005. MAMIGONIAN, A. A Industrialização da América Latina: o caso brasileiro. Revista Orientação. São Paulo: Instituto de Geografia/Departamento de Geografia da FFLCH – USP, 1990. MARTINS, J. de S. Os Camponeses e a Política no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1893. ___________. O Cativeiro da Terra. São Paulo: Livraria Ed. ciências Humanas, 1979. MONBEIG, Pierre. Pioneiros e Fazendeiros de São Paulo. São Paulo: Hucitec/Polis, 1984. POMAR, W. Apresentação. In: LÊNIN, V.I. Capitalismo e Agricultura nos Estados Unidos: novos dados sobre as leis de desenvolvimento do capitalismo na Agricultura. São Paulo: Ed. Brasil Debates, 1980. PRADO Jr., Caio. A Questão Agrária no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1979. RANGEL, I. Questão Agrária, Industrialização e Crise Urbana no Brasil. Porto Alegre: Ed. Univ. UFRGS, 2000. REIS, J. J.; SILVA, E. Negociação e Conflito: A Resistência Negra no Brasil Escravista. São Paulo: Cia. Das Letras, 1989. SANTOS, J. V. T. dos. Revoluções Camponesas na América Latina. São Paulo: Ícone/Campinas: Ed. da Unicamp, 1985. SILVA, José Graziano da. O que é Questão Agrária. São Paulo: Brasiliense, 2001. 2ª Ed.

Page 121: I – PROJETO PEDAGÓGICO

121 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

SILVA, José Graziano da. O novo rural brasileiro. Campinas: Unicamp, 2002. STÉDILE, João Pedro. (Org). A Questão Agrária no Brasil. Vol.1. São Paulo: Expressão Popular, 2005. VALVERDE, Orlando. Estudos de Geografia Agrária do Brasil. Petrópolis: Vozes, 1985. VASCONCELLOS, G. F. e VIDAL, J. W. Bautista. O Poder dos Trópicos: Meditação sobre a alienação energética na cultura brasileira. São Paulo: Casa Amarela, 2001. VASCONCELOS, G. F. Biomassa. A eterna energia do futuro. São Paulo: SENAC, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ABRAMOVAY, R. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. Campinas: Hucitec / Anpocs / Editora da Unicamp, 1992. ANDRADE, M. C. A terra e o homem no Nordeste. São Paulo: Brasiliense, 1964. BERNARDE, Julia Adão. “As Estratégias do Capital no Complexo da Soja”. In: CASTRO, I.E. de.; GOMES, P.C. da C.; CORRÊA, R. L. (orgs.). Brasil: Questões Atuais da Reorganização do Território. Rio de Janeiro: Bertrand, 2002. 2ª Ed. p. 325-366. CAMPOS, N. J. Terras Comunais na Ilha de Santa Catarina. Florianópolis: Ed. da UFSC, 1991. CASTRO, A. B. de. 7 Ensaios sobre a Economia Brasileira, vols. I e II Rio de Janeiro: Forense, 1972. 2ª ed. ESPÍNDOLA, Carlos José. As Agroindústrias no Brasil: o Caso Sadia. Chapecó: Grifos, 1999. FERREIRA, D. A. O. Mundo Rural e Geografia. Geografia Agrária no Brasil: 1930-1990. São Paulo: Editora da UNESP, 2002. GOODMAN, D., SORJ, B., WILKINSON, J. Da lavoura às biotecnologias. Rio de Janeiro: Câmpus, 1990. IBGE. Censo Agropecuário. IBGE. Produção Agrícola Municipal. IBGE. Produção da Pecuária Municipal. LINHART, Robert. O Açúcar e a Fome. Pesquisa nas regiões açucareiras do Nordeste brasileiro. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981. MARTINS, J. de S. Os Camponeses e a política no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1983. MARTINS, José de Souza. Expropriação e Violência. São Paulo, HUCITEC, 1981. MAZZALI, L. O processo recente de reorganização agroindustrial: do complexo à organização “em rede”. São Paulo: Editora UNESP, 2000. MÜLLER, G. Complexo agroindustrial e modernização agrária. São Paulo: Hucitec, 1989. OLIVEIRA, Francisco de. Elegia para uma Re(li)gião. Sudene, Nordeste. Planejamento e conflito de Classes. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981. PRADO JR., C. História econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1974. PRADO JR., C. A questão agrária. São Paulo: Brasiliense, 1987 RANGEL, I. “História da Dualidade Brasileira”. In: MAMIGONIAN, A. e REGO, M. (orgs.) O Pensamento de Ignácio Rangel. São Paulo, Ed. 34, 1998. SILVA, Carlos Alberto Franco da. Grupo André Maggi: Corporação e Rede em Áreas de Fronteira. Cuiabá: Entrelinhas, 2003. GRAZIANO DA SILVA, J. A Modernização Dolorosa. Estrutura Agrária, Fronteira Agrícola e Trabalhadores Rurais no Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. ___________. A Nova Dinâmica da Agricultura Brasileira. Campinas: Unicamp/IE, 1998. STÉDILE, João Pedro. Questão Agrária no Brasil. São Paulo: Atual, 1997. VIDAL, J. W. Bautista. Brasil Civilização Suicida. Brasília: Star Print, 2000. WAIBEL, L. (1979). Capítulos da geografia tropical e do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 1979.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

Coordenação do Curso Conselho de Curso

/ / / /

Page 122: I – PROJETO PEDAGÓGICO

122 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA

HOR.

Geografia Urbana 04 60

Page 123: I – PROJETO PEDAGÓGICO

123 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

SERIAÇÃO IDEAL

ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRIA PRÁTICA PRAT. PED.

2o ano

2o sem Obrigatória 45 15

OBJETIVOS

1. Compreender o processo histórico da urbanização, partindo da origem da sociedade de classes, para chegar às dinâmicas recentes que articulam as cidades, do âmbito regional ao mundial.

2. Entender a cidade, como expressão territorial do processo de urbanização, e como tal resultado de um conjunto diversificado e contraditório de múltiplas determinações.

3. Conhecer, de uma forma geral, e se posicionar diante das teorias e das práticas que pretendem explicar o fato urbano.

4. Analisar a gênese e o desenvolvimento da urbanização brasileira, destacando suas específicas funções, suas contradições econômicas e sociais, etc.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. A URBANIZAÇÃO PRÉ-CAPITALISTA 1.1. O papel do trabalho na evolução do homem. 1.2. Trabalho excedente e trabalho necessário 1.3. Divisão do trabalho e primeiras civilizações. 1.4. Civilizações pioneiras e urbanização. 1.5. As cidades na antiguidade. 1.6. As cidades na Idade Média. 1.7. As cidades no mundo islâmico e chinês.

2. A URBANIZAÇÃO NO CAPITALISMO

2.1. O renascimento e as cidades. 2.2. As cidades do novo mundo. 2.3. A urbanização moderna.

3. INDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO

3.1. Revolução industrial e crescimento populacional urbano. 3.2. O trabalhador industrial urbano. 3.3. A urbanização via industrialização. 3.4. Crescimento populacional urbano. 3.5. Urbanização e capital monopolista.

4. A URBANIZAÇÃO MODERNA

4.1. As grandes metrópoles do mundo. 4.2. Os agentes de produção do espaço urbano: o poder público, os proprietários de

terra, os incorporadores, os construtores, o capital financeiro, os movimentos sociais e as organizações não governamentais (ONGs).

4.3. A especulação imobiliária e o planejamento urbano. 4.4. Moradia, lazer e transporte urbano.

5. A URBANIZAÇÃO BRASILEIRA

5.1. Origens das cidades brasileiras. 5.2. Urbanização e desenvolvimento: industrialização e as cidades modernas. 5.3. O processo de urbanização e a rede urbana nacional. 5.4. As metrópoles brasileiras, a macrocefalia e a crise nas infraestruturas. 5.5. Planejamento metropolitano no Brasil. 5.6. Migrações internas nas metrópoles brasileiras. 5.7. A violência urbana e a exclusão sócio-espacial. 5.8. O campo e a cidade no contexto da modernização econômica brasileira.

Page 124: I – PROJETO PEDAGÓGICO

124 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

5.9. Indicadores ambientais, qualidade de vida e transportes. 5.10. Concessões de serviços públicos urbanos à iniciativa privada no Brasil.

6. A URBANIZAÇÃO PAULISTA

6.1. A urbanização nas principais cidades de São Paulo. 6.2. Formação metropolitana em São Paulo. 6.3. Riscos e oportunidades do trabalho na cidade Global. 6.3. As cidades médias de São Paulo. 6.4. Infraestrutura urbana e as parcerias entre o público e o privado para São Paulo. 6.5. Cidades pequenas: o caso de Ourinhos e seus problemas urbanos.

7. PRÁTICA PEDAGÓGICA

7.1. Prática pedagógica 7.2. Preparação de seminário: plano e montagem da aula 7.2.1. Dinâmica de grupo: fechamento das discussões acerca dos grandes domínios brasileiros 7.3. Trabalho de Campo 7.3.1. Preparação do trabalho de campo

METODOLOGIA DE ENSINO

O conteúdo proposto deverá ser trabalhado a partir de aulas expositivas, seminários, debates de textos (leituras obrigatórias), exposição e debate de vídeos e organização de trabalho de campo (caso seja possível).

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

1. Seminário (peso 1). 2. Resenhas (peso 1). 3. Prova final – todo conteúdo (peso 2). 4. Preparação, participação no trabalho de campo e relatórios (peso 1). OBS.: O trabalho de campo está condicionado a destinação de verba pela Coordenação Executiva da UNESP/Ourinhos.

EMENTA

1. A cidade no tempo e no espaço. 2. Industrialização e urbanização. 3. A urbanização moderna. 4. A urbanização brasileira.

Page 125: I – PROJETO PEDAGÓGICO

125 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. SPOSITO, M. Encarnação B. Capitalismo e urbanização. São Paulo: Contexto, 1991. 2. SINGER, Paul. Economia política da urbanização. São Paulo: Brasiliense/Cebrap, 1977. 3. SANTOS, Milton. A urbanização brasileira. São Paulo: Hucitec, 1993. 4. MUMFORD, Lewis. A cidade na História. São Paulo: Martins Fontes, 1998. 5. LEFEBVRE, Henri. A cidade do capital. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 1999. 6. CORRÊA, Roberto Lobato. O espaço urbano. São Paulo: Ática, 1989. 7. GUGLIELMO, Raymond. Les grandes metrópoles du monde. Paris: Armand Colin/Masson, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 1. MARX, Karl. O capital. Bauru: Edipro, 1998. (edição condensada). 2. CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999. 3. LEFEBVRE, Henri. A revolução urbana. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999. 4. SPOSITO, Maria Encarnação Beltrão. A urbanização no Brasil. Geografia (série Argumento). São Paulo: CENP, 993, p.61-78. 5. ROCHEFORT, Michel. Redes e sistemas: ensinando sobre o urbano e a região. Hucitec: São Paulo, 1998. 6. BRAUDEL, Fernand. Gramática das civilizações. São Paulo: Martins Fontes, 1989. 7. HUBERMAN, Leo. História da riqueza do Homem. JC Editora:Rio de Janeiro, 1986. 8. POCHMANN, Márcio. A metrópole do trabalho. Brasiliense: São Paulo, 2001. 9. VASCONCELOS, Pedro de Almeida. Dois séculos de pensamento sobre a cidade. Editora da UESC, 1999. 10. MARICATO, Ermínia. Metrópole na periferia do capitalismo. São Paulo: Hucitec, 1996. 11. OLIVEIRA, Francisco de. O Estado e o urbano no Brasil. In: Espaço & Debates. São Paulo: NERU, 1982, 1(6), p. 36-54. 12. SOUZA, Marcelo Lopes de. Mudar a cidade: uma introdução crítica ao planejamento e à gestão urbanos. Bertrand Brasil, 2002. 13. SILVEIRA, Márcio Rogério; SILVA, João Márcio da. Geografia econômica do Brasil: temas regionais. Presidente Prudente: FCT/UNESP, 2001. 14. LOMBORG, Bjorn. O ambientalista cético: revelando a real situação do mundo. Rio de Janeiro: Câmpus/Elsevier, 2002. 15. CASTELLS, Manuel. "O fenômeno urbano, delimitações conceituais e realidades históricas". In: A questão urbana. Rio de Janeiro: Paz e Terra, p.17-28, 1983. 16. CORRÊA, Roberto Lobato. "Natureza e significado da rede urbana". In: CORRÊA, R. L. A Rede Urbana. São Paulo: Ática, 1989, p. 47-79. 17. GONÇALVES, Carlos Walter Porto. "Um passeio pela ordem do caos urbano". In: GONÇALVES, Carlos Walter Porto. Paixão da terra. Rio de Janeiro: Rocco e Socii, 1984, p.64-79. 18. JACOBS, Jane. Morte e vida das grandes cidades. São Paulo: Martins Fontes, 2001. RIBEIRO, Ana Clara T. "O fato metropolitano: espaço e sociedade". In: SOUZA, M.A. A construção do espaço. São Paulo: Nobel, 1986, p. 51-60. 19. SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1988. 20. SANTOS, Milton. Metrópole corporativa fragmentada. São Paulo: Nobel, 1990. 21. SINGER, Paul. O uso do solo urbano na economia capitalista. Boletim Paulista de Geografia. São Paulo: AGB, n. 57, 1980, p. 77-92. 22. SPOSITO, Eliseu S. A vida nas cidades. São Paulo: Contexto, 1994. 23. ENGELS, FRIEDRICH. sobre o papel do trabalho na transformação do macaco em homem. Capturado de: < http://www.culturabrasil.pro.br/trabalhoengels.htm>, em 20 de dez., 2004.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ / / / / /

Page 126: I – PROJETO PEDAGÓGICO

126 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA HOR.

ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO BRASILEIRO 04 60

SERIAÇÃO IDEAL

ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA PRÁT. PED.

2o ano

2o sem Obrigatória Lic e Bach. 45 15

OBJETIVOS

Compreender o processo de regionalização do Brasil como uma conseqüência do

desenvolvimento desigual e combinado do capitalismo. Analisar as especificidades da formação

social brasileira e sua territorialização. Compreender como a divisão territorial do trabalho

comandou o processo de regionalização do país e produziu regiões profundamente desiguais.

Caracterizar os processos sócio-econômicos formadores de cada uma das regiões brasileiras.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1- Organização do espaço e o território.

2- O Brasil no contexto atual e os novos territórios produtivos

3- O processo de produção do Território no Brasil

3.1 – A ocupação territorial e a evolução das cidades e vilas

3.2 – A pecuária e a produção de alimentos no Período Colonial

3.3 – A economia do ouro em Minas Gerais

3.4 – A Expansão do Café, a Imigração e a Dinamização da Economia

3.5 – A Crise do Café, a Diversificação da Agricultura e a Intensificação do Processo de

industrialização a partir de 1930.

3.6 – A Expansão do Capital Monopolista e a Integração do Mercado Nacional a partir do

Centro-Sul.

4- A questão regional no Brasil.

a. – Tipos e padrões de regionalização

b. – Desenvolvimento Regional Desigual

c. – O Centro-sul, a Amazônia e o Nordeste no Contexto da Divisão Territorial do Trabalho.

d. – As diferenciações no território no período atual

METODOLOGIA DE ENSINO

- Aulas expositivas - Discussão de textos - Estudos dirigidos - Realização de debates e seminários

Page 127: I – PROJETO PEDAGÓGICO

127 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação deverá ser contínua, cumulativa e diagnóstica. Os critérios devem permitir a

apreensão da evolução cognitiva do aluno, bem como suas posturas em sala de aula, no

trabalho em grupo, na apresentação dos seminários. Nesses momentos será avaliada a

capacidade do aluno em integrar os conceitos e noções vistas em aula, em estabelecer

relações entre os temas e questões atuais, em resgatar conceitos estudados anteriormente e

sua postura social. Serão usados os seguintes instrumentos de avaliação:

- duas provas dissertativas. As respostas devem ser completas, coerentes e em linguagem

adequada – Valor de 0 a 10, cada uma com peso 1 (P1 e P2).

- Trabalhos em sala de aula e/ou seminário – valor de 0 a 5 pontos. (T1)

- Produção de textos como resenhas e/ou respostas de questões – valor de 0 a 5 pontos.

(T2)

Média Final: P1+P2+T1+T2/3

EMENTA

A questão regional no Brasil. Regionalização e divisão territorial do trabalho. Disparidades

regionais na estruturação das grandes regiões geoeconômicas: Nordeste, Amazônia e o

Centro-Sul.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANDRADE, Manuel Correia de. A federação brasileira: uma análise geopolítica e geo-social.

São Paulo: Contexto, 2003.

ANDRADE, Manuel Correia de. A questão do território no Brasil. São Paulo: Hucitec, 2004.

ARAÚJO, Tânia Bacelar de. Ensaios Sobre O Desenvolvimento Brasileiro. REVAN, 2000.

CANO, Wilson. Ensaios sobre a formação econômica regional do Brasil. Campinas: Unicamp,

2002.

CASTRO, Iná E., MIRANDA, Mariana, EGLER, Cláudio (orgs). Redescobrindo o Brasil. Rio de

Janeiro: Bertrand Brasil: FAPERJ, 2000.

CASTRO, Iná Elias, GOMES, Paulo C. da C., CORRÊA, Roberto L. Brasil: questões atuais da

reorganização do território. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.

CORRÊA, Roberto Lobato.A organização regional do espaço brasileiro. In: GEOSUL, n.8, Ano

IV, 2. Semestre de 1989, p. 7-16.

LAVINAS, L.; CARLEIAL, L. M. F.; NABUCO, M. R. (Org.). Reestruturação do Espaço urbano e

regional no Brasil. São Paulo: HUCITEC/ANPUR, 1993.

LIMONAD, E.; Haesbaert, R.; MOREIRA, R.. Brasil, Século XXI – por uma nova regionalização.

São Paulo: Max Limonad, 2004

SANTOS, Milton e SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: Território e Sociedade no início do século

XXI. Rio de Janeiro: Record, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Page 128: I – PROJETO PEDAGÓGICO

128 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

ANDRADE, Manuel Correia de. A terra e o homem no Nordeste. 3. ed. São Paulo: Brasiliense,

1977.

____________.Modernização e pobreza: a expansão da agroindústria canavieira e seu impacto

ecológico e social. São Paulo: UNESP, 1994.

BECKER, Bertha. Amazônia. 2. ed., São Paulo: Ática, 1991. (Série princípios)

CANO, Wilson. Desequilíbrios Regionais e Concentração Industrial no Brasil: 1930-1970. São

Paulo: Global, 1985.

CARDOSO, F.H. & MOLLER. Amazônia: expansão do capitalismo. São Paulo: Brasiliense,

1978.

COELHO, Jorge. As secas do Nordeste e a indústria das secas. Petrópolis: Vozes, 1985.

COHN, Amélia. O Nordeste no Processo de Desenvolvimento Brasileiro. In: .Crise regional e

planejamento. São Paulo: Perspectiva, 1978.

CORRÊA, Roberto Lobato. Região e Organização Espacial. São Paulo: Ática, 1986. (Série

princípios)

COSTA, W.M. O Estado e as políticas territoriais no Brasil. São Paulo: Contexto, 1988.

DEÁK, C., SCHIFFER, Sueli Ramos (orgs). O Processo de Urbanização no Brasil. São Paulo:

Editora da Universidade de São Paulo, 2004.

FUNDAÇÃO SEADE. Características gerais do processo de industrialização paulista. São

Paulo: Fundação. Sistema Estadual de Análise de Dados, 1988.

FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Nacional, 1986.

GALVÃO, Marília Velloso; FAISSOL, S.. Divisão Regional do Brasil. In: Revista Brasileira de

Geografia, Rio de Janeiro: IBGE, v. 31, n. 4, 1969, p. 179-190.

GIAMBIAGI, Fábio.et al. Economia brasileira contemporânea. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

GOLDESTEIN, Léa; SEABRA, Manoel. Divisão territorial do trabalho e nova regionalização.

Revista do Departamento de Geografia, FFLCH/USP, São Paulo, v. 1, p. 21-47, 1982.

GONÇALVES, M. F., BRANDÃO, C. A., GALVÃO, A. C..Regiões e Cidades, Cidades nas

Regiões – O desafio urbano-regional. São Paulo: UNESP, 2003.

KON, Anita. Unidade e Fragmentação: A Questão Regional no Brasil. São Paulo: Editora

Perspectiva, 2002.

LAVINAS, L., CARLEIAL, L. M. F., NABUCO, M. R. (Org). Integração, região e regionalismo.

Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994.

MORAES, A. C. R. Território e História no Brasil. São Paulo: Hucitec, 2002.

MONBEIG, Pierre. Pioneiros e fazendeiros de São Paulo. São Paulo: Hucitec/Polis, 1984.

(Série geografia teoria e realidade)

NEIMAN, Zysman. Era verde?: ecossistemas brasileiros ameaçados. São Paulo: Atual, 1989.

(Meio ambiente)

Page 129: I – PROJETO PEDAGÓGICO

129 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

OLIVEIRA, A.U. Amazônia: monopólio, expropriação e conflitos. Campinas: Papirus, 1990.

____________.Integrar para não entregar: políticas públicas e Amazônia. 2. ed. Campinas:

Papirus, 1991. (Série educando)

OLIVEIRA, Francisco de. Elegia para uma re(li)gião. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.

(Estudos sobre o Nordeste, 1)

PACHECO, Carlos Américo. Fragmentação da nação. Campinas: UNICAMP. IE, 1998.

PRADO JÚNIOR, Caio. História econômica do Brasil. 34. ed., São Paulo: Brasiliense, 1986.

SOUZA, Maria Adélia (org.) Território Brasileiro: usos e abusos. Campinas: Edições Territorial,

2003.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ / / / / /

Page 130: I – PROJETO PEDAGÓGICO

130 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA

HOR.

Psicologia do Desenvolvimento 04 60

SERIAÇÃO IDEAL ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA

2o ano

2o sem Obrigatória p/ lic.

Opt. p/ Bach. 60

OBJETIVOS

1. Compreender a Psicologia do Desenvolvimento como uma área de investigação de problemas educacionais num enfoque psicológico e de produção de conhecimento científico a ser aplicado na prática educativa;

2. Adquirir princípios básicos de processos de desenvolvimento e de aprendizagem, tendo em vista a sua aplicação nas escolas de nível fundamental e médios;

3. Desenvolver habilidades para observar e identificar no comportamento do escolar características do desenvolvimento e da aprendizagem que orientem a sua futura prática educativa;

4. Saber identificar e analisar criticamente na prática educativa a correspondência entre as diferentes teorias de aprendizagem e a direção que o professor confere aos processos de ensino;

5. Orientar o ensino de conceitos de Geografia de acordo com as especificidades de aprendizagem destes, considerados seus diferentes atributos, origens e modos de apreensão.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

A) O desenvolvimento humano - Abordagem psicogenética segundo Piaget. 1. Conceitos básicos 2. estágios do desenvolvimento cognitivo

B) A aprendizagem 1. Ideologias Educacionais que geram diferentes estratégias de ensino: uma comparação

entre as teorias de Skinners, Rojers e Piaget. 2. Principais contribuições de teorias recentes sobre aprendizagem:

2.1. Piaget: - a relação entre desenvolvimento e aprendizagem - Aprendizagem de experiência físico e lógico matemática

2.2. Vygotsky - a interação entre desenvolvimento e aprendizagem e o conceito de ZPO (Zona de desenvolvimento proximal. - a formação de conceitos - a natureza do pensamento lógico - discursivo

2.3. Ausukel: - a aprendizagem significativa

2.4. Vergnand: o papel da representação na aprendizagem de conceitos C) Os problemas e dificuldades na aprendizagem de conceitos escolares de geografia. D) Principais contribuições de:

1. Emilia Ferrero 2. Celestin Frenet

Page 131: I – PROJETO PEDAGÓGICO

131 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

3. Paulo Freire 4. Phillippe Perrenoud 5. César Coll 6. Fernando Hérnandez 7. Bernardo Toro 8. Edgar Morin 9. António Nóvoa

METODOLOGIA DE ENSINO

A metodologia utilizada neste curso levará o aluno a confrontar cada conhecimento teórico adquirido com a realidade pedagógica da sala de aula de modo a permitir-lhe a incorporação dos fundamentos psicológicos da educação numa concepção de ciência-aprendizagem. O conteúdo será desenvolvido mediante as seguintes estratégias: a) aulas expositivas; b) estudos dirigidos; c) pesquisas bibliográficas; d) seminários informativos e de integração de estudos;

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação dos conceitos e habilidades será feita periodicamente, através de instrumentos diversificados, tendo em vista o objetivo de avaliar o aluno em suas diferentes formas de produção, tais como: a) provas escritas; b) seminários informativos; c) trabalhos de discussão em grupo expressos em relatório; d) participação do aluno nas diferentes propostas de trabalho; e) fichamento de textos.

EMENTA

O curso de Psicologia da Educação compõe-se de três grandes partes: a) abordagem de desenvolvimento humano; b) abordagens sobre princípios de aprendizagem; c) aprendizagem de conceitos geográficos

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

COLL, C. et al. Psicologia do Ensino. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000. COLL, C. MESTRES, M.M.; SOLÉ, I.; GOÑI, J. O. Psicologia da Educação. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2004. GARDNER, H. Estruturas da mente: a teoria das inteligências múltiplas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1994. MASSIMI, M. & GUEDES, M.C. (orgs.). História da Psicologia no Brasil: novos estudos. São Paulo: EDUC; Cortez, 2004. PIAGET, J. & INHELDER, B. A Psicologia da criança. Coleção Saber Atual. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1968. PULASKI, M.A.S. Compreendendo Piaget. Rio de Janeiro: Zahar, 1983. VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo, Martins Fontes, 1984. VYGOTSKY, L.S. Pensamento e Linguagem. São Paulo, Martins Fontes, 1989.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

COLL, C.; PALÁCIOS, J. e MARCHESI, A. (org.). Desenvolvimento Psicológico e Educação: Vol. 1: Psicologia Evolutiva. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1996. _______________. Desenvolvimento Psicológico e Educação: Vol. 1: Psicologia da Educação. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1996. DOLLE, J.M. Para Compreender Jean Piaget. São Paulo: MacGrawHill, 1983. LA TAILLE, Y.; OLIVEIRA, M.K.; DANTAS, H. Piaget, Vygotsky, Wallon: Teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992. Revista Nova Escola. Aprenda com eles e ensine melhor. Ano XVI, nº 139, pg 18-25, janeiro/fevereiro de 2001. Revista Nova Escola. Os novos pensadores da educação. Ano XVII, nº 154, pg 18-25,

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132 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

janeiro/fevereiro de 2002. Pátio Revista Pedagógica. Aprendizagem Humana: Processo de construção. Ano IV, nº 15, pg 58-61, nov 2000/jan2001.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ / / / / /

Page 133: I – PROJETO PEDAGÓGICO

133 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA HOR.

Políticas Educacionais, Organização e Funcionamento da Escola

04 75

SERIAÇÃO IDEAL

ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA PRAT. PED.

2º ano 2º semestre obrigatória 75

OBJETIVOS

Oferecer subsídios que auxiliem o aluno a conhecer e compreender aspectos da organização e do funcionamento da escola pública brasileira.

Compreender a organização do sistema estadual de educação ressaltando a reflexão dos problemas atuais existentes.

Analisar criticamente o contexto atual da escola pública brasileira e discutir alternativas possíveis de atuação do professor de Geografia.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Políticas educacionais: - A organização do sistema de ensino no Brasil, - O direito à educação na Constituição Federal de 1988 e no Estatuto da criança e do adolescente. - Princípios da organização da escola conforme a LDB/96. 2. O sistema educacional e a organização do sistema estadual da educação: - A organização administrativa, pedagógica e curricular. - Níveis e modalidades de educação. - A Escola Fundamental e Média: princípios, objetivos e os problemas atuais existentes (fracasso escolar, recursos financeiros, questão da educação profissional, formação do professor, processo de avaliação, entre outros). 3. Escola pública: - A gestão democrática e o Projeto Político-Pedagógico da Escola. - A abordagem oficial e a visão da realidade. - Perspectivas atuais de democratização do ensino e o papel do professor de Geografia neste processo.

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas e dialogadas;

exibição de slides e filmes;

estudo de textos para discussões em grupos; e

visita à escola pública da rede estadual de ensino para atividade de prática de ensino.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação do processo de ensino-aprendizagem será realizada concomitantemente ao desenvolvimento das atividads, mediante: - provas escritas; (peso 1) e - análise de atividades escritas e relatório (peso 1). - média = notas provas escritas + notas das atividades escritas e relatório: 2

EMENTA

Análise de alguns aspectos da evolução da escola pública brasileira, levando-se em conta o contexto sócio-econômico e político do país. O sistema educacional brasileiro e a organização

Page 134: I – PROJETO PEDAGÓGICO

134 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

do sistema estadual da educação. Análise da estrutura e funcionamento da Escola Fundamental e Média no contexto atual: perspectivas de democratização política educacional e movimento de valorização do professor.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRASIL. Constituição (1988). (Título VIII, Capítulo III, Seção I – Art. 205 a 214). BRASIL. Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da criança e do adolescente e dá outras providências. (Capítulo IV, Art. 53 a 59) BRASIL. LEI nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Geografia. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. 156p. BRASIL. Secretaria de Educação Média Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Ministério da Educação/Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Brasília: MEC/SEMTEC, 2002. (Conhecimento de Geografia – p. 309-315) BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares para o ensino médio. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria da Educação Básica, 2006. (Conhecimentos de Geografia – p. 41-62). CURY, Carlos Roberto Jamil. Legislação educacional brasileira. 2. Ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F. e TOSCHI, M. S. Educação escolar: políticas, estruturas e organização. São Paulo: Cortez, 2003. OLIVEIRA, Romualdo Portela de; ADRIÃO, Teresa. Gestão, financiamento e direito à educação: análise da LDB e da Constituição Federal. São Paulo: Xamã, 2002. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Legislação de Ensino Fundamental e Médio. Estadual. Unificação dos dispositivos legais e normativos relativos ao Ensino Fundamental e Médio. São Paulo: Secretaria da Educação, 2008. VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico. 12. ed. São Paulo: Libertad, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALMEIDA, Malu (Org.). Políticas educacionais e práticas pedagógicas: para além da mercadorização do conhecimento. Campinas: Alínea, 2005. BIANCHETTI, Roberto G. Modelo neolibral e políticas educacionais. 4. Ed. São Paulo: Cortez, 2005. BRASIL. Resolução CEB N. 2, de 7 de abril de 1998. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. DUARTE, Newton. Sociedade do conhecimento ou sociedade das ilusões? Campinas: Autores Associados, 2003. LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos; São Paulo: Loyola, 1994.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ /

/ /

/ /

Page 135: I – PROJETO PEDAGÓGICO

135 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

DISCIPLINAS DO 3º ANO

Page 136: I – PROJETO PEDAGÓGICO

136 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA HOR.

Geografia do Brasil 04 60

SERIAÇÃO IDEAL

ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA PRÁT. PED.

3o ano

1o sem Obrigatória Lic e Bach.

45 15

OBJETIVOS

Inseridos nas diretrizes gerais do Curso de Graduação em Geografia, ou seja, a formação de professores e pesquisadores em nível superior, a disciplina de Geografia do Brasil revestir-se-á de caráter formativo e informativo, levando os alunos às noções conceituais básicas da Geografia do Brasil. Inserir a discussão sobre a formação sócio-espacial brasileira, levando em considerações aspectos geossistêmicos que incluam aspectos naturais, biológicos e humanos. Também destacar-se-á as diversas regiões do território brasileiro e suas inter-relações.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Aspectos naturais e biológicos do território brasileiro: 1. Domínios de natureza no Brasil

1.1. Terras baixas florestadas da Amazônia 1.2. Depressões interplanálticas semi-áridas do Nordeste 1.3. Mares de morros florestados 1.4. Chapadões recobertos por cerrados e penetrados por florestas-galeria 1.5. Planaltos das araucárias 1.6. Pradarias mistas do Rio Grande do Sul

2. Características climáticas do território brasileiro 2.1. A tropicalidade 2.2. O domínio equatorial 2.3. O domínio tropical 2.4. A mancha semi-árida 2.5. As áreas serranas do Sudeste 2.6. O domínio subtropical

3. Unidades do relevo brasileiro

3.1. Planaltos 3.2. Depressões 3.3. Planícies

Aspetos da formação sócio-espacial do território Brasileiro

1. Formação sócio-espacial brasileira 1.1. Gênese da formação social brasileira 1.2. Vias de comunicação e transporte 1.3. História dos pactos de poder no Brasil (dualidade básica da economia brasileira) 1.3.1. Formação e desenvolvimento dos pactos hegemônicos de poder 1.3.2. Processo de Industrialização no Brasil 1.4. Crise da cafeicultura, imigração estrangeira e a “Revolução de 1930”

Page 137: I – PROJETO PEDAGÓGICO

137 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

1.5. Geografia da fome no Brasil Aspectos da formação sócio-espacial regional do território brasileiro

1. Região Amazônia

1.1. Ferro, castanha do Pará e a luta pela terra 1.2. Urbanização e nova dinâmica regional amazônica 1.3. Fragmentação territorial em Carajás 1.4. Movimento de dinheiro e tráfico de drogas na Amazônia

2. Região Nordeste 2.1. Geografia humana do Nordeste do Brasil 2.2. A Região Nordestina: Auto-sustentação através de sucessivos reveses 2.3. Desenvolvimento recente do Nordeste

2.3.1. A moderna industria e os pólos industriais 2.3.2. Fronteira agrícola no Nordeste e o Vale do São Francisco

2.4. Gaúchos e baianos no novo Nordeste

3. Região Centro-Oeste 3.1. Mato Grosso ao Mercado Nacional e a Gênese de Corumbá 3.2. O grande hinterland brasileiro 3.3. Frigoríficos do Brasil Central Pecuário: interesses e conflitos 3.4. Problema da terra e movimentos sociais no campo 3.5. Pecuária e agricultura: modernização e conservadorismo dos latifúndios

4. Região Sudeste 4.1. Região das Minas 4.2. São Paulo na economia mundial 4.3. Industrialização e urbanização do Sudeste 4.4. A “ingovernabilidade” no Rio de Janeiro 4.5. São Paulo: metrópole do terceiro milênio

5. Região Sul 5.1. O Extremo Sul: desenvolvimento voltado para dentro 5.2. Formação sócio-espacial da Região Sul: bases geográficas do povoamento e

consolidação ferroviária 5.3. A indústria e o comércio no Sul do Brasil

METODOLOGIA DE ENSINO

- Aulas teóricas - Excursões didáticas

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

- Provas - Seminários - Relatório de campo

EMENTA

Introdução ao Estudo de Região Região Norte Região Centro-Oeste Região Nordeste Região Sudeste Região Sul

BIBLIOGRAFIA

Page 138: I – PROJETO PEDAGÓGICO

138 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

Bibliografia básica 1. AB‟SABER, Aziz N. Os domínios de natureza no Brasil: potenialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003. 2. ROSS, Jurandyr L. S (Org.). Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2003. 3. CASTRO, Josué de. Geografia da Fome. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. 4. PRADO JÚNIOR, Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo: Brasiliense/Publifolha, 2000. 5. FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Editora Nacional, 1980. Bibliografia Complementar ANDRADE, Manuel Correia de. A Terra e o Homem no Nordeste. São Paulo, Atlas, 1988. BASTOS, José Messias. O comércio no Sul do Brasil. Revista Geosul, Florianópolis, v. 14, n. 28, p. 112-124, jul./dez.1999. BAUSTISTA VIDAL, J. W. A reconquista do Brasil. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo, 1997. BAUTISTA VIDAL, J. W; VASCONCELLOS, Gilberto Felisberto. Poder dos trópicos: meditação sobre a alienação energética na cultura brasileira. São Paulo: Casa Amarela, 2001. BENITES, Miguel Gimenez. Brasil central pecuário: interesses e conflitos. Presidente Prudente: FCT/UNESP, 2000. BERNARDES, Lysia Maria Cavalcanti. Distribuição da população no estado do Paraná em 1940, Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, v. 14, n. 04, p. 565-583, out./dez. 1950. BERNARDES, Nilo. Bases geográficas do povoamento do estado do Rio Grande do Sul. Ijuí: Editora da Unijuí; Porto Alegre:AGB, 1997. BRUM, Argemiro J. O desenvolvimento econômico brasileiro. Ijuí: UNIJUÍ; Petrópolis: Vozes, 2000. CANO, Wilson. Desequilíbrios regionais e concentração industrial no Brasil: 1930-1970. São Paulo: Global; Campinas: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1985. CASTRO, A. B. de; SOUZA, F. E. P. A economia brasileira em marcha forçada. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985. CASTRO, Antônio Barros de Castro. Sete ensaios sobre a economia brasileira. Rio de Janeiro: Forense, 1979. CHOLLEY, André. Observações sobre alguns pontos de vista geográficos. Boletim Geográfico, Rio de Janeiro, v. 22, n. 179, p. 139-145, mar./abr. 1964. CORRÊA, Roberto Lobato. Rede urbana e formação espacial – uma reflexão considerando o Brasil. Revista Território, Rio de Janeiro, n. 8, p. 121-29, jan./jun. 2000. CUNHA, Euclides da. Os Sertões: Campanha de Canudos. (edição crítica). São Paulo, Séc. da Cultura/Brasiliense, 1985. ESPÍNDOLA, Carlos José. As agroindústrias de carne do Sul do Brasil. 2002. Tese (doutorado em Geografia) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002. ESPÍNDOLA, Carlos José. As agroindústrias no Brasil: o caso Sadia. Chapecó: Grifos 1999a. FONSECA, Pedro. D. Vargas: capitalismo em construção. Brasiliense: São Paulo, 1999. KELLER, Elza Coelho de Souza. Redes urbanas. In: Geografia do Brasil: grande região Sul. Rio de Janeiro: IBGE, 1968. v. 4, t. 2, p. 298-340. LUZ, Nícia Vilela. A luta pela industrialização do Brasil. São Paulo: Alfa-Omega, 1975. MAGNANINI, Ruth da Cruz; SOUTO MAYOR, Ariane Soares. População. In: Geografia do Brasil: região Sul. Rio de Janeiro: IBGE, 1997. v.5, p. 143-258. MAMIGONIAN, Armen. A geografia e “a formação social como teoria e como método.” In: SOUZA, Mária Adélia Aparecida de (Org.). In: O mundo do cidadão, um cidadão do mundo. São Paulo: Hucitec, 1996. p. 198-206. MAMIGONIAN, Armen. As conquistas marítimas portuguesas e a incorporação do litoral de Santa Catarina. In: SEMINÁRIO “O MUNDO QUE O PORTUGUÊS CRIOU”, 1997, Revista Eletrônica, Fundaj. Disponível em: <http://www. fundaj.gov.br>. Acesso em: 19 mar. 2003.

Page 139: I – PROJETO PEDAGÓGICO

139 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

MAMIGONIAN, Armen. Notas sobre o processo de industrialização no Brasil. Boletim do Departamento de Geografia, Presidente Prudente, n. 2, p. 55-63, 1969. MAMIGONIAN, Armen. Teorias sobre a industrialização brasileira. In: Cadernos Geográficos, Florianópolis, n.2, mai. 2000. MARICATO, Armely Therezinha; FERRARI, Onorina Fátima. Indústria. Geografia do Brasil: região Sul. Rio de Janeiro: IBGE, 1977. v.5, p. 405-452, 1977. NATAL, Jorge Luiz Alves. Notas sobre o transporte ferroviário e rodoviário no desenvolvimento capitalista brasileiro (1930-80): alguns avanços, muitos recuos. Revista Economia Ensaios, Uberlândia, v. 7, n. 2, p. 233-243, 1993. NATAL, Jorge Luiz Alves. Transporte, ocupação do espaço e desenvolvimento capitalista no Brasil: história e perspectiva. Revista Ensaios, Porto Alegre, v. 12, n. 2, p. 293-307, 1991. OLIVEIRA, Francisco de. Crítica a razão dualista. São Paulo: Edições CEBRAP/Brasiliense, 1976. PELUSO JÚNIOR, Victor Antônio. Aspectos geográficos de Santa Catarina. Florianópolis: FCC/UFSC, 1991. PEREIRA, Raquel M. F. A. A Geografia e as bases da formação nacional brasileira. Revista Alcance, Itajaí, v. 5, n. 3, p. 30-37, 1998. PEREIRA, Raquel Maria Fontes do Amaral. A Revolução de 30: um marco do passado, uma referência para o presente. Revista Alcance, Itajaí, v. 8, n. 4, p. 112-119, ago. 2001. PESAVENTO, Sandra Jatahy. História do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1984. PRADO JUNIOR, Caio. A questão agrária. São Paulo: Brasilense, 2000. RANGEL, Ignácio. 500 anos de desenvolvimento da América e do Brasil. Revista Geosul, Florianópolis, n. 15, p. 07-12, 1993. RANGEL, Ignácio. A questão agrária brasileira. Recife: CDEP, 1962. RANGEL, Ignácio. Economia brasileira contemporânea. Campinas: Bienal, 1987. RANGEL, Ignácio. Feudalismo e propriedade fundiária. In. D‟INCAO, Maria Ângela (Org.). História e ideal: ensaios sobre Caio Prado Junior. São Paulo: UNESP/Brasiliense/Secretária da Cultura, 1989a. p. 210-226. RANGEL, Ignácio. História da dualidade brasileira. Revista de Economia Política, São Paulo, v. 1, n. 4, p. 05-34, 1981. SANTOS, M. & Silveira, M. L. O Brasil: Território e sociedade no inicio do séc XXI. Editora Record. São Paulo, 2001. SANTOS, Milton. Espaço e sociedade: ensaios. Petrópolis: Vozes, 1982. SILVA, João Márcio Palheta da; SILVEIRA, Márcio Rogério (Orgs.). Geografia Econômica do Brasil: temas regionais. Presidente Prudente: FCT/UNESP, 2002. SILVEIRA, Márcio Rogério. A importância Econômica das estradas de ferro: Sul do Brasil. In: SILVA, João Márcio Palheta da; SILVEIRA, Márcio Rogério (Orgs.). Geografia Econômica do Brasil: temas regionais. Presidente Prudente: FCT/UNESP, 2002a. p. 117-135. SINGER, Paul. Desenvolvimento econômico e evolução urbana: análise da evolução econômica de São Paulo, Blumenau, Porto alegre, Belo Horizonte e Recife. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1977. SKIDMORE, Thomas. Brasil: de Getúlio a Castelo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976. SMITH, Neil. Desenvolvimento desigual. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 1988. SOUZA. Raimunda Alves de Souza; PRATES, Haroldo Filho. O processo de desestatização da RFFSA: principais aspectos e primeiros resultados. Revista do BNDES. Brasília, n. 8, p. 119-141, dez. 1997. STRAUCH, Lourdes Manhães de Mattos. Transportes. In: Geografia do Brasil: região Sul. Rio de Janeiro, 1977. v.5, 259-306. TEIXEIRA, Eloísa de Carvalho. Circulação. In: Geografia do Brasil: grande região Sul. Rio de Janeiro, 1968. v.4, t.2, p. 237-297. VIANNA, Oliveira. Populações meridionais do Brasil: história-organização-psicologia. Rio de Janeiro: José Olympio, 1952. WAIBEL, Leo. Capítulos de geografia tropical e do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 1958.

Page 140: I – PROJETO PEDAGÓGICO

140 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ / / / / /

Page 141: I – PROJETO PEDAGÓGICO

141 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL: CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA

HOR.

Estágio Supervisionado I: aspectos psicológicos do desenvolvimento e

aprendizagem do escolar

04 60

SERIAÇÃO IDEAL ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA

3o ano 1o sem Obrigatória p/ lic. 60

OBJETIVOS

1. Realizar atividade de estágio nas escolas de Ensino Fundamental para idenfiticar características do processo ensino-aprendizagem.

2. Analisar criticamente a correspondência entre as diferentes teorias de aprendizagem e as diferentes concepções que os professores de Geografia conferem ao processo de ensino-aprendizagem.

3. Identificar e analisar a situação atual do ensino de Geografia nas escolas de Ensino Fundamental.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Observação e análise de diferentes aspectos psicossociais das relações entre professor e aluno e suas decorrências para a aprendizagem.

2. Relação ensino-aprendizagem na sala de aula. 3. Concepções de educação, ensino, aprendizagem e conhecimento subjacentes à prática

pedagógica. 4. Espaço do cotidiano escolar.

METODOLOGIA DE ENSINO

As atividades da disciplina serão desenvolvidas da seguinte forma: a) Encontros na Univesidade para estudo de textos, apresentação e discussão dos dados coletados no estágio. b) Estágios de observação nas escolas de Ensino Fundamental. c) Encontros de planejamento de atividades de estágio, entre a professora orientadora, os estagiários e professores das escolas de Ensino Fundamental, quando possível também com a equipe gestora. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

1) Análise do empenho nas atividades de: coleta, apresentação e discussão de informações sobre o processo de ensino-aprendizagem observadas em todo o processo de estágio. Peso 1. 2) Análise do trabalho final da disciplina a ser entregue em formato de artigo. Peso 1. A média final será obtida somando-se os dois instrumentos que serão divididos por dois. EMENTA

A disciplina Prática de Ensino da Geografia I tem como objetivos a observação, investigação e análise dos aspectos intelectuais sócio-morais e afetivos do desenvolvimento e da aprendizagem do escolar bem como a análise de aspectos psicossociais da relação professor-aluno. Para tanto, serão utilizadas como referências as teorias de Piaget e de Vygotsky. BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALMEIDA, Rosângela Doin de. A propósito da questão teórico-metodológica sobre o ensino de Geografia. In: RIBEIRO, Wagner Costa (org.). Prática de ensino em Geografia. São Paulo: Marco Zero/AGB, 1991. p. 83-90. DUARTE, Newton. Sociedade do conhecimento ou sociedade das ilusões. Campinas: Autores

Page 142: I – PROJETO PEDAGÓGICO

142 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

Associados, 2003. GASPARIN, J. L. Uma didática para uma Pedagogia histórico-crítica. Campinas: São Paulo: Autores Associados, 2002. GOULART, Iris Barbosa. Piaget: experiências básicas para utilização pelo professor. 24. ed. Petrópolis: Vozes, 2008. LIBÂNEO, José Carlos. Tendências pedagógicas na prática escolar. In.:________. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1994. p. 19-44. PIAGET, Jean. Psicologia e pedagogia: a resposta do grande psicólogo aos problemas do ensino. 9. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1988. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Proposta curricular do Estado de São Paulo: Geografia – Ensino Fundamental Ciclo II e Ensino Médio. São Paulo: SEE, 2008. VYGOTSKY, Lev Semenovich. Psicologia pedagógica. Tradução de Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2001. COMPLEMENTAR: FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. ed. esp. São Paulo: Paz e Terra, 1996. MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1992. PONTUSCHKA, Nídia Nacib; PAGANELLI, Tomoko Iyda; CACETE, Núria Hanglei. Para ensinar e aprender Geografia. São Paulo: Cortez, 2007. ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

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Page 143: I – PROJETO PEDAGÓGICO

143 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS

PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA

HOR.

Estágio Supervisionado II: análise da organização e do funcionamento da

escola 04 60

SERIAÇÃO IDEAL ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA

3o ano 1o sem Obrigatória p/ lic. 60

OBJETIVOS

- Observar e analisar o contexto atual do ensino de Geografia nas escolas públicas, assim como as condições de trabalho do professor de Geografia. - Identificar aspectos da implantação do currículo oficial proposto para o ensino de Geografia, pela Secretaria da Educação do estado de São Paulo. - Proporcionar o contato direto com a realidade escolar observando aspectos da sua organização e do seu funcionamento.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

- A política educacional e o ensino de Geografia - Impacto da implantação do Projeto São Paulo faz escola, no ensino de Geografia - Currículo oficial e currículo crítico - Contexto de trabalho do professor de Geografia - Caracterítiscas gerais da organização e do funcionamento da escola pública e problemas atuais existentes

METODOLOGIA DE ENSINO

As atividades da disciplina serão desenvolvidas da seguinte forma: a) Encontros na Univesidade para estudo de textos, apresentação e discussão dos dados coletados nas escolas de Ensino Fundamental, pelos estagiários. b) Estágios de observação nas escolas de Ensino Fundamental. c) Encontros de planejamento de atividades de estágio, entre a professora orientadora, os estagiários e professores das escolas de Ensino Fundamental, quando possível também com a equipe gestora.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

1) Análise do empenho nas atividades de: coleta, apresentação e discussão de informações sobre o aspectos pedagógicos, administrativos e legais da escola, observados durante todo o processo de estágio. Peso 1. 2) Análise do trabalho final da disciplina a ser entregue em formato de artigo. Peso 1. A média final será obtida somando-se os dois instrumentos que serão divididos por dois.

EMENTA

A disciplina pretende investigar na realidade da escola pública, sua organização legal e funcionamento, gestão administrativa, relação de poder, atuação dos conselhos de escola e outros problemas atuais existentes. Refletir e analisar o contexto de trabalho do professor, tendo em vista possibilidade de reconstrução de escola pública como espaço de conquista da classe trabalhadora.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALMEIDA, Rosângela Doin de. A propósito da questão teórico-metodológica sobre o ensino de Geografia. In: RIBEIRO, Wagner Costa (org.). Prática de ensino em Geografia. São Paulo: Marco Zero/AGB, 1991. p. 83-90. BRASIL. LEI nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da

Page 144: I – PROJETO PEDAGÓGICO

144 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

Educação Nacional. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Geografia. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. BRASIL. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Ministério da Educação/Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Brasília: MEC/SEMTEC, 2002. (Conhecimento de Geografia – p. 309-315) BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares para o ensino médio. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria da Educação Básica, 2006. (Conhecimentos de Geografia – p. 41-62). CURY, Carlos Roberto Jamil. Legislação educacional brasileira. 2. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. DUARTE, Newton. Sociedade do conhecimento ou sociedade das ilusões. Campinas: Autores Associados, 2003. LIBÂNEO, José Carlos. Tendências pedagógicas na prática escolar. In.:________. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1994. p. 19-44. PONTUSCHKA, Nídia Nacib; PAGANELLI, Tomoko Iyda Paganelli; CACETE, Núria Hanglei. A disciplina escolar e os currículos de Geografia. In.: _______. Para ensinar e aprender Geografia. São Paulo: Cortez, 2007. P. 57-86. SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Proposta curricular do Estado de São Paulo: Geografia – Ensino Fundamental Ciclo II e Ensino Médio. São Paulo: SEE, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. ed. esp. São Paulo: Paz e Terra, 1996. MESZÁRIOS, István. A educação para além do capital. Tradução de Isa Tavares. 2. Ed. São Paulo: Boitempo, 2008. POLONI, Delacir Aparecida Ramos. A política educacional no Brasil e o ensino de Geografia: caminhos e descaminhos. Tese (Doutorado em Geografia). FFLC/USP: São Paulo, 1998. VIEIRA, Noemia Ramos. As questões das Geografias do Ensino Superior e do Ensino Fundamental a partir da formação continuada do professor e das categorias lugar, paisagem, território e região: um estudo da Diretoria Regional de Ensino de Marília. Tese (Doutorado em Geografia). FCT/UNESP: Presidente Prudente, 2007.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ / / / / /

Page 145: I – PROJETO PEDAGÓGICO

145 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA

HOR.

Geografia da População 04 60

SERIAÇÃO IDEAL ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA

1O ano

1o sem Obrigatória Lic e

Bach. 60

OBJETIVOS

Proporcionar ao estudante o conhecimento do aparato teórico de Geografia da População, e das suas vertentes principais.

Apresentar as teorias malthusianas e possibilistas, enquadrando-as no desenvolvimento histórico dos estudos de população.

Permitir aos estudantes o contato com as questões contemporâneas relacionadas a população, tais como as migrações, inclusive as migrações forçadas, os movimentos de massa, as questões da territorialidade e “desterritorialidade”, etc.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

I Parte do curso 1. Introdução à Geografia da População; 2. Principais correntes de pensamento: malthusianismo, neomalthusianismo e possibilismo; 3. Possibilismo versus neomalthusianismo; produção e distribuição da riqueza no capitalismo; 4. Dinâmica da população (movimentos migratórios); distribuição da população: migrações e

superpopulação. 5. Povoamento nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos; 6. Ocupação, transformação do espaço; noções de evolução da população. 7. Conceito de ecúmeno e distribuição da população no mundo. II Parte do curso 8. Questões relacionadas ao Racismo e etnocentrismo; 9. Língua e poder; Movimentos migratórios (Religião e poder) 10. População e recursos naturais; 11. Mitos da fome 12. Leituras sobre a população brasileira; 13. Características da população brasileira 14. Migrações internas no Brasil e o Papel do imigrante na economia brasileira

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas; leituras, análises e discussões de textos; seminários e debates; etc.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Uma prova, valendo peso 2;

Trabalhos previstos: seminários, resumos, resenhas dos textos indicados, além da participação em sala, através das leituras direcionadas, questionamenos, discussões, cuja soma, totalizando 10,0 pontos valerá peso 1.

EMENTA

Técnicas e análises demográficas utilizadas na Geografia. Distribuição da população mundial e compreensão dos fatores que interferem no dinamismo deste processo. Política populacional e desenvolvimento econômico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Page 146: I – PROJETO PEDAGÓGICO

146 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

BEUAJEU-GARNIER, Jacquleline. Geografia da População. São Paulo: Editora Nacional, 1980. DAMIANI, A População e Geografia. São Paulo: Contexto, 1998. BRITO, F. “Transição demográfica e desigualdades sociais no Brasil”. Revista Brasileira de Estudos da População, São Paulo, v. 25, nº 1, p. 5-26, jan./jun. 2008. DAMIANI, A. População e Geografia. Sãio Paulo: Contexto, 1998. GEORGE, Pierre. Geografia da População. Rio de Janeiro: Ed. Bertrand Brasil, 1991. POURSIN, J. M. e DUPUY, G. Malthus. São Paulo: Cultrix/Edusp, 1975. SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habilitado. 3ª. ed. São Paulo: HUCITEC, 1994. SOUZA, Itamar. Migrações internas no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1980. ZELINSKY, W. Introdução à Geografia da População. Rio de Janeiro: Zahar, 1974.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DERRUAU, Max. Geografia Humana I. Lisboa: Editorial Presença, 1973. LOBO, F. “Mais Desigualdade”. In: Carta Capital. VIII (175), 06/02/2002. MARTINE, George. “Estado, economia e mobilidade geográfica: retrospectiva e perspectivas para o fim do século. Revista Brasileira de Estudos da População, v.11, n.1, jan/jun.1994 MATTOSO, J. O Brasil Desempregado. São Paulo: Ed. Fund. Perseu Abramo, 1996. MENEZES, M. L. P. “Tendências atuais das migrações internas no Brasil”. In: Scripta Nova, Revista Electrónica de Geografia y Ciencias Sociales. Universidad de Barcelona. Nº 69 (45), 1 de agosto de 2000. Disponível em http://www.ub.es/geocrit/sn-69-45.htm MONBEIG, P. Pioneiros e Fazendeiros de São Paulo. São Paulo: Hucitec, 1984. POCHMANN, M. A Década dos Mitos. São Paulo: Contexto, 2001. POURSIN, J. M. e DUPUY, G. Malthus. São Paulo: Cultrix/ Edusp, 1975. RAFFESTIN, C. Por uma Geografia do Poder. São Paulo: Ática, 1993. REIS, R.R. & SALES, T. Cenas do Brasil Migrante. São Paulo: Boitempo, 1999. 310 pgs. VERRIÈRE, Jacques. As políticas de população. Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil, 1991.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

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Page 147: I – PROJETO PEDAGÓGICO

147 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA HOR.

Biogeografia 04 60

SERIAÇÃO IDEAL ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA PED.

3 o ano 1 o sem obrigatória 45 15

OBJETIVOS

Dominar os conhecimentos básicos de Biogeografia e a delimitação do seu campo de ação

Entender a distribuição espacial dos seres vivos na superfície terrestre

Entender as diferenças de análise das abordagens ecossistêmicas e geossistemas no estudo da relação homem-meio ambiente

Entender a complexidade da problemática ambiental brasileira à luz de outras questões correlatas.

Aplicar os conceitos teóricos

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Conceito de Biogeografia, Subdivisões e Importância para a Geografia Física 2. História da Biogeografia: evolução, campo e tendências atuais da Biogeografia 3. A Biosfera e a Evolução da Espécie: A história da evolução dos seres vivos no planeta –

a biodiversidade e a Teoria dos Refúgios Florestais. 4. A Distribuição de Animais e Plantas: Fatores abióticos e bióticos (relações ecológicas).

Especiação. 5. Conceitos e dinâmica de Ecossistemas. 6. A Dinâmica da Cobertura Vegetal: Sucessão vegetal. 7. Classificações: Manual Técnico da vegetação (IBGE), Domínios morfoclimáticos

(AB‟Saber) e outras. 8. As Grandes Formações Vegetais do Globo: Distribuição Espacial e Características

Ecológicas 9. Abordagens Ecossistêmicas e Geossistêmicas nas Pesquisas Biogeográficas 10. Técnicas, métodos e pesquisas em Biogeografia 11. Práticas pedagógicas em Biogeografia

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas teóricas, seminários, fichamentos, trabalhos práticos e trabalhos de campo

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Prova (peso 2), trabalho e apresentação (peso 2), Relatórios de campo (peso 1) e fichamentos (acrescentados na média final)

EMENTA

1. Biogeografia 2. Os fatores abióticos e bióticos na repartição dos seres vivos 3.Ecossistema e Geossistema no estudo da atividade humana no meio ambiente 4. A distribuição geográfica dos organismos vivos 5. As transformações ambientais globais na superfície da Terra

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AB‟SABER, A. N. (2003). Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. S. Paulo: Ateliê Edit. ODUM, E. (1969). Ecologia. SP, Pioneira. IBGE. Manual técnico da vegetação brasileira. (1992). Rio de Janeiro.

Page 148: I – PROJETO PEDAGÓGICO

148 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

PASSOS, M. M. (2003). Biogeografia e paisagem. 2. ed. Maringá: s.n. RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHHORN, S.E. (2001). Biologia vegetal. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara. RIZZINI, C. T. (1976/1979). Tratado de Fitogeografia do Brasil. SP, HUCITEC, Vol 1 e 2. SANTOS, Rozely Ferreira dos. Planejamento Ambiental: teoria e prática. S. Paulo: Oficina de Textos, 2004. SIMMONS, Ian G. (1982). Biogeografía Natural y Cultural. Barcelona, Omega. ______________ (1982). Ecología de los Recursos Naturales. Barcelona, Omega. TROPPMAIR, H. (1987). Biogeografia e Meio Ambiente. Rio Claro, Graff Set. VIADANA, A. G. (2000). A teoria dos refúgios florestais aplicada ao Estado de São Paulo. Tese de livre Docência, IGCE, UNESP, Rio Claro. MULLER-PLANTERBERG, C; AB‟SABER, A.N. (2006). Previsão de impactos. 2ª ed. S.Paulo: Edusp. WILSON, E. Biodiversidade. (1997). Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BROWN, J. H; LOMOLINO, M. V. (1998). Biogeography. 2. ed. Sunderland, Massachusetts: Sinauer. SIMMONS, Ian G. (1989). Changing the face of the Earth. London, Blackwell. ______________ (1991). Earth, air and water. Resources and Environment in the Late 20th Century, London: Edward Arnold. TRICART, J. (1977). Ecodinâmica. RJ, IBGE. BRANCO, S. M; FRANCO, F. C. (1992). A deriva dos continentes. S.Paulo: Moderna. CAMARGO, J.C.G. (1988). Estudo biogeográfico comparativo de uma área de mata latifoliada tropical de encosta e uma área reflorestada no Estado de São Paulo. Tese de Doutorado, UNESP, Rio Claro. FERREIRA, I.M. (2003). O afogar das veredas: uma análise comparativa espacial e temporal das veredas do Chapadão de Catalão (GO). Tese de Doutorado, IGCE, UNESP, Rio Claro. MULLER-PLANTERBER, C; AB‟SABER, A.N. (2006). Previsão de impactos. 2ª ed. S. Paulo: Edusp SOTSCHAVA, V.B. (1977). O estudo dos geossistemas. S.Paulo, Métodos em questão, 16, IG, USP. TROPPMAIR, H. (1969). A cobertura vegetal primitiva do Estado de São Paulo. S. Paulo, Biogeografia, n.1, IG, USP. _____________ (1973). Estudo zoogeográfico e ecológico das formigas do gênero ATTA (Hymenoptera) com ênfase sobre a ATTA laevigata (Smith, 1858) no Estado de São Paulo. Tese de livre docência, F.F.C.L de Rio Claro. _____________ (1976). Estudo biogeográfico das áreas verdes de duas cidades médias do interior paulista: Piracicaba e Rio Claro. Geografia, vol.1,n.1, pp.63-78. _____________ (1977). Estudo biogeográfico dos liquens como vegetais indicadores de poluição aérea da cidade de Campinas – SP. Geografia, vol. 2, n.4, pp.1-38, 1977. TROPPMAIR, H. (1988). Metodologias Simples para Pesquisar o Meio Ambiente. Rio Claro, Graff Set. TROPPMAIR, H. (2000). Geossistemas e geossistemas paulistas. Rio Claro, Graff ROUGERIE G. ; BEROUTCHACHVILI N.(1991). Géosystèmes et Paysages : Bilan et Méthodes. Paris : Armand Colin, Collection U Géographie.

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

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Page 149: I – PROJETO PEDAGÓGICO

149 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO

DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA HOR.

Métodos e Técnicas de Ensino 05 75

SERIAÇÃO

IDEAL

ANUAL/SEMESTRAL

OBRIG/OPTATIVA

TEÓRICA

PRÁTICA

PRÁT. PED.

3º ano 1º semestre Obrigatória p/ lic.

Opt. p/ Bach.

75

OBJETIVOS

Capacitar para uma atuação de melhor qualidade de ensino e propiciar condições para que o futuro docente seja capaz de: - Analisar o papel da escola na atual sociedade e o papel do professor no processo de ensino-aprendizagem. - Refletir sobre o ensino de Geografia no Brasil em seus aspectos epistemológicos e sobre sua prática educativa. - Refletir sobre a “prática-teoria-prática” para a construção de uma prática pedagógica competente e engajada politicamente; - Analisar criticamente o livro didático, e ser capaz de estruturar seus conteúdos para atender as reais necessidades dos alunos. - Reconhecer que a prática pedagógica docente pressupõe a dimensão da pesquisa e deve necessariamente ser planejada. - Conhecer as formas de avaliação em Geografia. - Discutir as propostas para o Ensino de Geografia contidas nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN‟s); - Levantar informações sobre a comunidade na qual a escola está inserida e da clientela com que irá trabalhar. para elaborar as próprias estratégias de ensino, que possibilitem a superação dos obstáculos de aprendizagem.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

- Atuação da prática docente nos diversos momentos da evolução da sociedade ocidental. - O papel do professor na atual sociedade. - Atuação do professor no Ensino Fundamental e Médio. - Ensino de Geografia no Brasil e no estado de São Paulo: situação atual e perspectivas. - Pensar a “prática-teoria-prática”. - Construção de uma prática pedagógica competente. - Análise de livros didáticos de Geografia como instrumento de trabalho em sala da aula. - Analisar as Propostas para o Ensino de Geografia contidas nos Parâmetros Curriculares Nacionais - (PCN‟s). - Planejamentos de ensino e de planos de aulas. - Formas de avaliação em Geografia.

METODOLOGIA DE ENSINO

- Aulas expositivas. - Debates. - Painéis. - Análises dos livros e propostas disponíveis nas escolas públicas e particulares para subsidiar o Ensino de Geografia no Ensino Básico.

Page 150: I – PROJETO PEDAGÓGICO

150 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

- Seminários. - Fichamentos. - Elaboração de um plano de ensino e de planos de aulas para diferentes séries. - Elaboração de modoelos de avaliações.

EMENTA

O curso procura discutir os problemas ligados a relação ensino/aprendizagem tendo em vista que os sujeitos desta relação carregam experiências e saberes com os quais os conhecimentos geográficos se relacionam e que praticarão a docência numa determinada sociedade, numa escola específica e com alunos concretos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRASIL – Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio: Ciências Humanas e suas Tecnologias. Brasília: MEC/SEF, 1999. BRASIL – Ministério da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Geografia. Brasília: MEC/SEF, 1998. Campinas, SP: Papirus, 1998. CASTROGIOVANNI, Antônio Carlos et al (orgs.). Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. Porto Alegre: Associação dos Geógrafos Brasileiros – Seção Porto Alegre, 1998. CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de conhecimentos. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. FREITAG, Bárbara, et al. O livro didático em questão. 3 ed. São Paulo: Cortez, 1997. GADOTTI, Moacir. Concepção Dialética da Educação. São Paulo: Cortez, 1992. GANDIN, Danilo e CRUZ, Carlos H. Carrilho. Planejamento na sala de aula. Porto Alegre, 1995. HOFFMANN, Jussara. Avaliação e construção do conhecimento. In : Avaliação – mito e desafio. Porto Alegre: Educação e Realidade/Ver. E Livros, 1991. p.11-25. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. LUCKESI, Cipriano Carlos. Prática Docente e Avaliação. Rio de Janeiro: ABT, 1990. OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. Para onde vai o ensino de geografia? São Paulo: Contexto, 1989. PONTUSCHKA, Nídia Nacib. A Geografia: Pesquisa e Ensino. In: CARLOS, Ana Fani Alessandri (org.).Novos Caminhos da Geografia. S. Paulo: Contexto, 1999. p.111-142. SACRISTÁN, J. Gimeno; GÖMEZ, A. I. Pérez. Compreender e transformar o ensino. Trad. Ernani F. da F. Rosa. 4 ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. São Paulo: Paz e Terra, 1997. SOUZA, José Gilberto de; KATUTA, Ângela Massumi. Geografia e conhecimentos cartográficos. A cartografia no movimento de renovação brasileira e a importância do uso de mapas. São Paulo: Editora UNESP, 2001. Bibliografia Complementar ALMEIDA, Rosângela Doin de e PASSINI, Elza Yassuko. O espaço geográfico: ensino e representação. São Paulo: Contexto, 1989. ALMEIDA, Rosângela Doin de. A Propósito da Questão Teórico-Metodológica sobre o Ensino de Geografia.In: RIBEIRO, Wagner Costa (org.). Prática de Ensino em Geografia. São Paulo: Marco Zero/AGB, 1991, n.º8, p. 83-90. ANDRADE, Manoel Correia de. Geografia Ciência da Sociedade – Uma introdução à análise do Pensamento Geográfico. São Paulo: Atlas, 1987. AZEVEDO, Guiomar Goulart de. Algumas Reflexões sobre o Ensino da Geografia e a Questão do Livro Didático. In: Revista Geografia & Ensino, Instituto de Geociências da UFMG, n.º 9, ano 3, 1988. CECCON, Claudius, OLIVEIRA, Miguel D.de, OLIVEIRA, Rosiska D. de. A Vida na Escola e a Escola da Vida. 13 ed. Petrópolis: Vozes, 1985. CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e a sua prática. Campinas: Papirus, 1989. FARIA, Ana Lúcia G. de. Ideologia no Livro Didático. 11 ed. São Paulo: Cortez, 1994. MASETTO, Marcos. Didática – aula como centro. São Paulo: FTD, 1994. 111 p.

Page 151: I – PROJETO PEDAGÓGICO

151 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

NIDELCOFF, Maria Teresa. A escola e a compreensão da realidade. 18 ed. São Paulo: Brasiliense, 1980.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:_______________________________________

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

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Page 152: I – PROJETO PEDAGÓGICO

152 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA

HOR.

Hidrogeografia 04 60

SERIAÇÃO IDEAL

ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA PRÁT. PED.

3o ano 2o sem Obrigatória Lic e Bach. 45 15

OBJETIVOS

Dar aos alunos conhecimento sobre as águas oceânicas e continentais e evidenciar a importância da qualidade da água para o Homem.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. A Água no Planeta Terra: a. Distribuição das águas; b. O ciclo hidrológico.

2. As Águas Continentais Superficiais: Rios:

a. Escoamento superficial; b. Padrões de drenagem; c. Hierarquia fluvial; d. Os rios: - tipos de rios e vales; - nomenclatura fluvial; e. Regimes fluviais; f. Enchentes e inundações; g. Bacias hidrográficas.

3. Águas Continentais Subterrâneas:

a. Características; b. Distribuição vertical; c. Circulação; d. Aquíferos; e. Exploração.

4. Águas Oceânicas:

a. Distribuição geográfica; b. Características: - composição; - temperatura e densidade; c. Movimentos.

5. Águas Marítimas:

a. Distribuição geográfica; b. Características: c. Classificação; d. Exploração.

6. Poluição Hídrica:

a. Impacto humano sobre as águas; b. Mau uso das águas; c. Água - fonte de vida.

Page 153: I – PROJETO PEDAGÓGICO

153 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

METODOLOGIA DE ENSINO

O curso será desenvolvido através de:

aulas teóricas

aulas práticas

trabalhos de campo.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada através de provas e das atividades práticas e de campo. Avaliação do conteúdo da disciplina Duas provas escritas (peso 2): P1 e P2 Um seminário (peso 1): S1 Listas de Exercício: Média das Listas (ME): Peso 1 *Se houver viagem: fazer relatório da viagem: R1 (Peso1) Com viagem: MF = 2P1 + 2P2 + S1 + ME + R1 ≥ 5 (aprovado) 7 Sem viagem: MF = 2P1 + 2P2 + S1 + ME ≥ 5 (aprovado) 6

EMENTA

1. A Água no Planeta Terra 2. As Águas Continentais Superficiais: Rios 3. Águas Continentais Subterrâneas 4. Águas Oceânicas 5. Águas Marítimas 6. Poluição Hídrica

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. São Paulo: EDUSP, 1974. PARDÉ, M. Fleuves et Rivières. Paris: Armand Colin, 1955. RASCON, L. E. M. Princípios de Hidrogeografia. Estudo do Ciclo Hidrológico. Instituto de Geografia Universidad Nacional Autónoma de México. Serie Textos Universitários. Nº 1, 2005. STRAHLER, A.N. Physical Geography. New York: John Wiley, 1965.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALBATROZ. Enciclopédia del Mar. Madrid: Cia International, 1977. BEGUERY, Michel. A Exploração dos Oceanos. São Paulo: DIFEL, 1980. CASTANY. Tratado Prático de las Águas Subterrâneas. Barcelona: Omega, 1971. CHORLEY, R. (ed.). Water, Earth and Man. London: Methuen, 1969. DREW, David. Processos Interativos Homem-Meio Ambiente. São Paulo: DIFEL, 1983. DOUMENGE, François. Geografia dos Mares. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1967. GUILCHER, A. Oceanographie. Paris: CDU, 1957. KING, A.M.C. Oceanography for geographers. London: Edward Arnold, 1962. LOUP, J. Les Eaux Terrestres. Paris: Masson, 1974. MARTONNE, E. de. Traité de Geographie Physique. Tome première. Paris: Armand Colin, 1950. OLIVER, J.B. Physical Geography: Principales and Applications. London: Duxbury Press, 1979. PINTO, N.S. et alii. Hidrologia Básica. São Paulo: Edgard Blucher, 1980. SMITH, D.I. and STOPP, P. The River Basin. London: Cambridge University Press, 1978. TRICART, Jean. La Terre, Planete Vironte. Paris: PUF, 1971. TUREKIAN. Oceanos. São Paulo: Edgard Blucher, 1977.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

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Page 154: I – PROJETO PEDAGÓGICO

154 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA HOR.

Fundamentos de Sensoriamento Remoto 04 60

SERIAÇÃO IDEAL

ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA PRÁT. PED.

3o ano

2o semestre Obrigatória Lic e

Bach. 45 15

OBJETIVOS

Proporcionar conhecimentos básicos das técnicas de sensoriamento remoto aplicáveis à Geografia, com subsídios para a elaboração de mapas temáticos e mosaicos, em áreas de interesse específico; Analisar e selecionar os produtos dos diferentes sistemas sensores disponíveis no Brasil; Utilizar os recursos de Geoprocessamento para o Realce e Processamento das Imagens Digitais (pancromáticas e multiespetrais) a partir das necessidades de mapeamentos específicos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Introdução: Sensoriamento Remoto e as áreas de aplicações em Geografia 2. Princípios Físicos: A Energia Eletromagnética 3. O espectro eletromagnético

As principais divisões do espectro-eletromagnético O visível e as cores primárias

4. Interações da Energia com a Matéria e o Comportamento Espectral dos Alvos Níveis de Energia Reflectância Espectral de Rochas dos alvos

5. Sistemas de Sensoriamento Remoto 5.1. Sistemas Sensores

5.1.1 Sensores Ativos 5.1.2 Sensores Passivos 5.1.3 Sistemas Sub Orbitais (ftografias aéreas)

Tipos de Câmeras e de Fotografias Aéreas Filmes e Filtros Escala e Resolução de Fotografias Aéreas Aerofotogrametria e Fotointerpretação Elementos de Fotointerpretação Instrumentos aerofotogramétricos Visão Estereoscópica Mosaicos, Ortofotos e Mapas Recobrimento Aerofotogramétrico

a) Plano de vôo b) Roteiro de Cálculo do Plano de Vôo

Deslocamentos nas Fotografias Aéreas : a) Deslocamento devido ao relevo e à inclinação do terreno Paralaxe e Medição da Paralaxe Estereoscópica Etapas de um Projeto de Mapeamento Aerofotogramétrico

i. Sistemas Orbitais (Imagens de Satélites Artificiais) 5.1.4.1 Satélites Metereológico Sistema GOES

Page 155: I – PROJETO PEDAGÓGICO

155 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

Sistema NOAA 5.1.4.2 Satélites de Recursos Terrestres As Resoluções Orbitais (espacial, espectral, temporal, radiométrica) Sistema LANDSAT Sistema SPOT Sistema CBERS (Programa Brasileiro) Sistema IKONOS Sistema QUICKBIRD

6. Geoprocessamento Aplicado ao Processamento de Imagens Digitais O Histograma de uma Imagem Técnicas de Realce de Contraste A cor no Processamento de Imagens Digitais Composição Coloridas Filtragem de Freqüências Espaciais Sistemas de Classificação e Segmentação de Imagens Digitais

7. Sensoriamento Remoto como Recurso Didático no Ensino-Aprendizagem da Geografia

METODOLOGIA DE ENSINO

As aulas teóricas serão desenvolvidas através da exposição do conteúdo programático, consultas bibliográficas complementares, leitura de textos selecionados e utilização de recursos audiovisuais. Será estimulado o debate sobre casa assunto tratado, aproveitando e aprofundando o conhecimento adquirido pelo aluno. As aulas práticas serão desenvolvidas em laboratório e em campo a partir de atividades monitoradas. Será feita a saída de campo regional para aplicação dos conceitos e metodologias aprendidos nas aulas.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Provas, Seminários e Relatórios de Trabalhos de Campo e laboratório.

EMENTA

Princípios básicos de Sensoriamento Remoto.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BLASCHKE, T., KUX, H (orgs.). Sensoriamento remoto e SIG avançados: novos sistemas sensores, métodos inovadores. São Paulo: Oficina de Textos, 2005. CALIJURI, M. L., RÖHM, S. A. Sistemas de Informações Geográficas. CCET/DEC – Universidade Federal de Viçosa. Imprensa Universitária. Viçosa, M. G.. 1994. 34p. CROSTA, A. P. Processamento digital de imagens de sensoriamento remoto. Campinas. IG/UNICAMP. 1992. 170 p. FERREIRA, N. J. (org.). Aplicações ambientais brasileiras dos satélites NOAA e TIROS-N. São Paulo: Oficina de Textos, 2004. FLORENZANO, T. G. Imagens de Satélites para Estudos Ambientais. São Paulo, Oficina de Textos. 2002, 97p. LOCH, C. A interpretação de imagens aéreas. 5. ed. Florianópolis. Ed. da UFSC. 2008. MOREIRA, M. A Fundamentos do sensoriamento remoto e metodologias de aplicação. São José dos Campos, Editora UFV, 2001, 307 p. NOVO, E. M. L. Sensoriamento Remoto, princípios e aplicações. São Paulo: Blucher, 1992. 308 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

LOCH, C.; LAPOLLI, E. M. Elementos Básicos da fotogrametria e sua utilização prática. 4a ed. Florianópolis. Editora da UFSC. 1998. 87p. MENESES, P. R.; MADEIRA NETTO, J. S. Sensoriamento remoto: refletância dos alvos naturais. Brasília: Editora UNB, 2001. ROSA, R. Introdução ao sensoriamento remoto. 5. Ed. Ed. da UFU, 2003. SILVA, J. X.; ZAIDAN, R. T. Geoprocessamento & analise ambiental: aplicações. São Paulo, Bertrand Brasil, 2004, 363p. TEIXEIRA, A. L. A.; CHRISTOFOLETTI, A. Sistemas de informação geográfica: dicionário

Page 156: I – PROJETO PEDAGÓGICO

156 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

ilustrado. São Paulo. Editora Hucitec. 1997, 244p. SITES: http://geo.arc.nasa.gov/sge/landsat/lswg.html www.cartografia.org.br www.cdbrasil.cnpm.embrapa.br www.inpe.br www.intersat.com.br www.mundogeo.com.br REVISTAS E PERIÓDICOS (disponíveis no portal da CAPES www.periodicos.capes.gov.br)

International Journal of Remote Sensing;

Photogrammetric Engineering and Remoto Sensing;

ITC Journal.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ / / / / /

Page 157: I – PROJETO PEDAGÓGICO

157 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA

HOR.

Pesquisa em Geografia 04 60

SERIAÇÃO IDEAL

ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA PRÁT. PED.

3o ano

2o sem Obrigatória Lic e Bach. 45 15

OBJETIVOS

A DISCIPLINA OBJETIVA:

- A consolidação do processo do conhecimento científico por meio do estudo de métodos e técnicas, categorias, conceitos e sistemas de representação da Geografia;

- O desenvolvimento da capacidade de problematização, abstração e interpretação sobre o corpo teórico-metodológico em que se assenta a Geografia; - A familiarização do aluno com processos de trabalho presentes na rotina da pesquisa

em Geografia, desenvolvendo a capacidade de elaboração de produtos sob o rigor e os critérios exigidos pela investigação científica.

- Verificar como o aluno está acompanhando as inovações tecnológicas e metodológicas para a pesquisa em Geografia;

- Colaborar com os alunos do Bacharelado na realização das Monografias de Curso.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: Fundamentos e características do conhecimento científico. 1. O saber científico: conceitos e paradigmas da Geografia.. 2. Estrutura metodológica da atividade científica. 3. O Conhecimento científico e outros tipos de conhecimento.

UNIDADE II: Elaboração de projetos e de relatórios de pesquisa 1. Escolha de tema de Pesquisa 2. Elaboração, organização e normatização de projetos de pesquisa. 3. Práticas e procedimentos 4. Execução de projetos de pesquisa UNIDADE III: Geografia e Planejamento Ambiental. 1. Meio ambiente e atividades sociais (turismo, lazer) 2. Sistemas de interpretação. UNIDADE IV: Produção e análise de informações geográficas. 1. Os instrumentos e as possibilidades da pesquisa em Geografia. 2. As fontes de dados e de informações. 3. A importância do Trabalho de Campo na Geografia. 4. Técnicas de coleta de dados (dados primários e dados secundários). 5. Seleção, representação, análise e interpretação de dados. 6. Aulas práticas de temas selecionados pelos alunos (pré-projetos de pesquisa).

Page 158: I – PROJETO PEDAGÓGICO

158 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

METODOLOGIA DE ENSINO

- Aulas expositivas; - Pesquisas bibliográficas; - Aulas teóricas – expositivas; - Leituras obrigatórias com a elaboração de resumos e discussão em grupo; - Seminários. - Aulas práticas (de campo e gabinete); - Filmes e documentários.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

- Provas. - Relatórios. - Seminários. - Textos individuais e coletivos. - Utilização de equipamentos.

EMENTA

UNIDADE I: Fundamentos e Características do conhecimento científico. UNIDADE II: Elaboração de projetos e de relatórios de pesquisa. UNIDADE III: Geografia e Planejamento Ambiental UNIDADE IV: Produção e análise de informações geográficas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALVES, Rubem. Ciência, coisa boa. In: MARCELINO, Nelson C. Introdução às ciências sociais. Campinas: Papirus, 1988. P. 11 – 17.

BAZARIAN, Jacob. O problema da verdade - Teoria do conhecimento. São Paulo: Alfa-Omega, 1985.

BERTRAND, G. Paisagem e geografia Física Global. São Paulo: USP/IGEOG, 1971. (Cadernos de Ciências da Terra, n.13).

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Repensando a pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 1987.

ECO, Humberto. Como se faz uma tese. 2.ed. São Paulo: Perspectiva, 1985. DEMO, Pedro. Conhecimento Moderno: sobre ética e intervenção do conhecimento. Petrópolis:

Vozes, 1997. DREW, D. Processos interativos homem-meio ambiente. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989. ENGELS, F. A dialética da natureza. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985. GEORGE. Pierre.Os métodos da Geografia. Rio de Janeiro: DIFEL, 1978. GOLDENBERGER, Mirian. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em Ciências

Sociais. Rio de Janeiro: Record, 1997. GREGORY, K.J. A natureza da Geografia Física. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1992. HARTSHORNE, R. Propósitos e natureza da geografia. São Paulo: Hucitec, 1978. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDRADE, Margarida Maria. Como preparar trabalhos para cursos de Pós-Graduação. São

Paulo: Atlas, 1995. GERARDI, Lúcia Helena de Oliveira & NENTWING SILVA, Barbara-Christine. Quantificação em

Geografia. São Paulo: Difel, 1981. Vols, 1, 2, e 3. GIOVANNETI, Gilberto & LACERDA, Madalena. Dicionário de Geografia. São Paulo:

Melhoramentos, 1996.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ / / / / /

Page 159: I – PROJETO PEDAGÓGICO

159 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

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CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA

HOR.

Climatologia Dinâmica 04 60

SERIAÇÃO IDEAL

ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA PRÁT. PED.

3o ano

2o sem Obrigatória 45 15

OBJETIVOS

1. Caracterizar os fundamentos meteorológicos responsáveis pela dinâmica da atmosfera. 2. Identificar e interpretar os sistemas atmosféricos e os tipos de tempo. 3. Associar a dinâmica atmosférica aos diferentes graus da organização espacial. 4. Entender as concepções de clima e as escalas climáticas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. As forças responsáveis pela gênese e orientação dos ventos. 2. As grandes zonas barométricas do globo e os ventos predominantes. 3. As células de Hadley e Walker e seus papéis na circulação intertropical. 4. O fenômeno El Niño e suas repercurssões. 5. Características Gerais do Clima em Diferentes Regiões da América do Sul. 6. Massas de ar, frentes e sistemas associados. 7. Classificação e propriedades das massas de ar. 8. Circulação atmosférica e a gênese dos climas regionais. 9. O tempo e o clima. 10. Classificações climáticas mais usadas e seus fundamentos. 11. As escalas climáticas e perspectivas de abordagem.

METODOLOGIA DE ENSINO

O curso será desenvolvido através de aulas teóricas e práticas. As aulas práticas serão utilizadas para conhecimento de equipamentos meteorológicos, para trabalhos de campo, para interpretação sinótica e exposição de vídeos.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através de provas escritas. Será computado também o interesse em participar dos trabalhos práticos e a frequência às aulas. Avaliação do conteúdo da disciplina Duas provas escritas (Peso 2 cada uma) Média das listas de exercícios (Peso 1) Média Final: (2P1+2P2+ME)/5 P1 – primeira prova escrita P2 – segunda prova escrita ME – média dos exercícios

EMENTA

1. Pressão atmosférica e ventos. 2. Circulação na zona intertropical e o fenômeno El Niño. 3. Massas de ar, frentes e sistemas associados. 4. Concepções de clima, suas escalas e classificações.

Page 160: I – PROJETO PEDAGÓGICO

160 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

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CURSO DE GEOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AYOADE, J.O. (1986) - Introdução à climatologia para os trópicos. São Paulo: Difel. CUADRAT Mª J., PITA, F. Mª – Climatologia, Madrid, 3ª edição. Cátedra - Geografia NERY, J.T. & MARTINS, M.L.O.F. Variabilidade Interanual: Oscilação Sul – El Niño. Apontamentos, Maringá. Abril/2ª quinzena 1998. SILVA, M.A. Meteorologia e Climatologia. Instituto Nacional de Meteorologia, 2ª ed., 2001. TUBELIS, A. e NASCIMENTO, F.J.L. (s/d) Meteorologia descritiva: fundamentos e aplicações brasileiras. São Paulo: Nobel. VIANELLO R. L.; ALVES, A. R. Meteorologia básica e aplicações. Viçosa: UFV, 1991. VIDE, J.M. (1991) - Fundamentos de climatologia analítica. Madrid: Sintesis.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ARLÉRY, R.; GRISOLLET, H. e GUILMET, B. (1973) - Climatologie: méthodes et pratiques. Paris: Gauthier - Killars. BARRY, R.G. e CHORLEY, R.J. (1968) - Atmosphere, weather and climate. London: Methuen BARRY, R.G. e PERRY, A, H, (1973) - Synoptic climatology: methods and applications. London: Methuen BLAIR,T.A. e FITE, R.C. (1964) - Meteorologia. Rio de Janeiro: Livro Técnico. CRITCHFIELD, A.T. (19600 - General climatology. new York: Prentice hall. CROWE, P.L. (1971) - Concepts in climatology. London: Longman. DONN, W.L. (1978) - Meteorologia. Barcelona: Editorial Reverté. ESTIENNE, P. e GODARD, A. (1970) Climatologie.Paris: Armand Colin. FORDSYKE, A.G. (1975) - Previsão do tempo e clima. São Paulo: Edusp e Melhoramentos. GRIFFITHS, J.F. (1966) Applied Climatology: an introductions London: Oxford University. HASTENRATH, S. (1988) - Climate and circulation of the tropis. Dordrecht: D. Riedel. MONTEIRO, C.A.F. (1969) - A frente polar atlântica e as chuvas de inverno na fachada sul-oriental do Brasil, São Paulo: IGEOG-USP. MONTEIRO, C.A.F. (1973) - A dinâmica climática e as chuvas no Estado de São Paulo, São Paulo:IGEOG-USP. MOTA, F.S. (1977) - Meteorologia agricola, São Paulo: Nobel. NIMER, S. (1979) - Climatologia do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE. PAGNEY, P.(1976) - Les climate de la terre. Paris: Masson. PAGNEY, P. e NIEWWOLT, S. (1986) - Études de climatologie tropicale. Paris: Masson. PEDELABORDE, P. (s/d) - Introduction a l'étude scientifique du climat. Paris: CDU. PETTERSSEN, S. (1976) -Introducción a la meteorologia. Madrid: Esparsa-Calpe. PEGUY, Ch. (1961) - Précis de climatologie. Paris: Masson. QUENEY, P. (1974) - Elements de metéorologie. Paris: Masson. STRINGER, E. (1972) - Fundations of climatology: an introduction to physical, dynamic, synotic and geographical climatology. S. Francisco: Freeman. STRINGER, E. (1972) - Tecniques of climatology. S.Francisco: Freeman TREWARTHA, G.T. (1954) - An introduction to climate. New York: McGraw-Hill. VIDE, J.M. (1991) - Fundamentos de climatologia analítica. Madrid: Sintesis.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ / / / / /

Page 161: I – PROJETO PEDAGÓGICO

161 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

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CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA

HOR.

Estágio Supervisionado III: Planejamento, execução e avaliação do

processo de ensino-aprendizagem 07 105

SERIAÇÃO IDEAL ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA

3o ano

2o sem Obrig. p/ Lic. 105

OBJETIVOS

Identificar na prática educativa diferentes concepções de educação, ensino-aprendizagem e as dimensões política, técnica e humana que fundamentam as ações em sala de aula;

compreender a unidade entre objetivos, conteúdos e métodos no ensino de Geografia como essencial ao planejamento, execução e avaliação do processo de ensino-aprendizagem; e

elaborar conhecimentos teóricos/práticos da Geografia que auxiliem na superação da dicotomia teoria-prática quando da organização do processo ensino-aprendizagem.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Escola, educação, conhecimento, ensino e aprendizagem - Concepções a partir das idéias de Paulo Freire - O ensino-aprendizagem da Geografia: o tema gerador como articulador de projetos de ensino 2. Metodologia e atuação do professor de Geografia - Projetos de ensino em Geografia - A necessidade de desafios na construção do conhecimento geográfico - Planejamento: elaboração de planos de aula ou projetos de ensino 3. Relação teoria – prática no ensino da Geografia: - Observação e diagnóstico da relação entre prática-teoria-prática e problematização do processo educacional nas instituições de ensino - Execução de atividades de ensino e formas de avaliação em Geografia

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas de fundamentação teórica e supervisão de estágio;

observação, registro, análise e intervenção no processo pedagógico em escolas de ensino fundamental e médio; e

elaboração, execução e avaliação de planos de aula ou projetos de ensino na rede pública de ensino.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados mediante: 1) assiduidade nas aulas teóricas; (peso 1) 2) assiduidade na supervisão de estágio; (peso 1) 3) entrega das atividades de estágio; e (peso 1) 4) produção escrita de artigo contendo os resultados da atividade de estágio. (peso 1) Média = nota assiduidade + nota supervisão + nota atividades de estágio + nota artigo : 4

EMENTA

O curso procura discutir os problemas ligados a relação ensino/aprendizagem tendo em vista que os sujeitos desta relação carregam experiências e saberes com os quais os conhecimentos geográficos se relacionam e que praticarão a docência numa determinada sociedade, numa

Page 162: I – PROJETO PEDAGÓGICO

162 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

escola específica e com alunos concretos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRASIL – Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio: Ciências Humanas e suas Tecnologias. Brasília: MEC/SEF, 1999. BRASIL – Ministério da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Geografia. Brasília: MEC/SEF, 1998. BRASIL. Secretaria da Educação Básica. Orientações curriculares para o ensino médio. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria da Educação Básica, 2006. (Conhecimentos de Geografia – p. 41- 62) CARLOS, Ana Fani Alessandri (org.). A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999. CASTROGIOVANNI, Antônio Carlos et al (orgs.). Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. Porto Alegre: Associação dos Geógrafos Brasileiros – Seção Porto Alegre, 1998. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. _______. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. GASPARIN, J. L. Uma didática para uma Pedagógica Histórico-crítica. Campinas: São Paulo: Autores Associados, 2002. HERNANDEZ, Fernando & MONTSERRAT, Ventura. A organização do currículo por projetos de trabalho: o conhecimento é um caleidoscópio.5. ed. Porto Alegre: Artmed,1998. KIMURA, Shoko. Geografia no ensino básico: questões e propostas. São Paulo: Contexto, 2008. LIBÂNEO, J.C. Didática. São Paulo: Cortez, 1990. PONTUSCHKA, Nídia Nacib; PAGANELLI, T. I.; CACETE, Núria Hanglei. Para ensinar e aprender Geografia. São Paulo: Cortez, 2007. REGO, Nelson; CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos; KAERCHER, Nestor André (Org.). Geografia: práticas pedagógicas para o Ensino Médio. Porto Alegre: Artmed, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de conhecimentos. Campinas, SP: Papirus, 1998. OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. Para onde vai o ensino da geografia? São Paulo: Contexto, 1989. PEREIRA, Raquel Maria Fontes do Amaral. Da geografia que se ensina à gênese da geografia moderna. 3 ed. Florianópolis: Ed. Da UFSC, 1999. PONTUSCHKA, Nídia Nacib. A Geografia: pesquisa e ensino. In: CARLOS, Ana Fani Alessandri (org.). Novos Caminhos da Geografia. S. Paulo: Contexto, 1999. p.111-142. PONTUSCHKA, Nídia Nacib. Geografia, representações sociais e escola pública. Terra Livre, São Paulo, n.15, p.145-154, 2000.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ / / / / /

Page 163: I – PROJETO PEDAGÓGICO

163 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

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CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA

HOR.

Trabalho de Campo em Geografia 05 75

SERIAÇÃO IDEAL ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA

3o ano

2o sem Optativa p/ Lic e

Bach. 25 50

OBJETIVOS

Organizar e classificar/hierarquizar a pauta de temas, questões, escalas de análise, casos e exemplos a serem observados e investigados durante as atividades de campo. Observar, acompanhar, organizar e realizar atividades de caráter prático-empírico, através da aplicação de técnicas e procedimentos pertinentes ao trabalho de campo em Geografia, considerando os focos temáticos e os recortes espaciais priorizados na disciplina. Compreender a importância e a complexidade das várias etapas que compõe o trabalho de campo em Geografia, como conjunto articulado de atividades que instrumentalizam e capacitam o(a) aluno(a) no seu processo de formação como futuro profissional da área (docente, técnico e pesquisador); Capacitar-se pedagógica e tecnicamente como futuro(a) profissional da educação, no planejamento, organização, coordenação e execução de atividades de campo no âmbito do ensino fundamental e médio de Geografia.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: A Construção do Projeto de Trabalho de Campo. 1.1. Explicitação e delimitação dos objetivos e cronograma do Projeto. 1.2. Aspectos teórico-metodológicos das atividades prático-pedagógicas e da pesquisa de campo em Geografia. 1.3. Contextualização, circunstanciamento, problematização e organização da pauta de temas,

questões, escalas de análise, casos e exemplos a serem observados, investigados e explorados durante as atividades de campo do Projeto.

1.4. Pesquisa bibliográfica, leituras exploratórias e sistematização de dados, informações e conhecimentos já consolidados sobre os temas priorizados, questões, casos, área de estudo, etc. 1.5. Capacitação para a execução de atividades de caráter prático-empírico: definição e revisão de técnicas, recursos, instrumentos, etc e respectivas bibliografias. 1.6. Roteiro, cronograma e planilha de custos das atividades de campo. 1.7. Definição do(s) formato(s) e do(s) tipo(s) de apresentação dos resultados. 1.8. Organização das atividades de campo: divisão do trabalho e de responsabilidades. UNIDADE II: O Projeto em execução: o trabalho de campo. 2.1. Atividades de campo: estudo prático-empírico referente aos temas priorizados, questões, casos, área de estudo, etc.

2.2.1. Reuniões de acompanhamento e avaliação durante as atividades de campo. UNIDADE III: O Projeto em execução: sistematização, produção e apresentação dos resultados. 3.1. Sistematização, análise e discussão do material levantado nas atividades preparatórias e durante o trabalho de campo. 3.2. Preparação dos resultados do Projeto de trabalho de campo realizado (exemplos: relatórios

e/ou painéis e/ou vídeos e/ou CD-ROM, entre outros possíveis e anteriormente planejados).

Page 164: I – PROJETO PEDAGÓGICO

164 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

3.2.1. Apresentação dos resultados.

METODOLOGIA DE ENSINO

Aula expositiva Seminários – projetos de campo Relatório de campo

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Seminários (peso 1) Relatórios de campo (peso 2)

EMENTA

UNIDADE I: A Construção do Projeto de Trabalho de Campo. UNIDADE II: O Projeto em execução: o trabalho de campo. UNIDADE III: O Projeto em execução: sistematização, produção e apresentação dos resultados.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CALLAI, Helena Copetti. A formação do Profissional de Geografia. Ijuí, Ed. Unijuí, 1999, 80 p. CARVALHO, Delgado de. A excursão geográfica. Revista Brasileira de Geografia, p. 96-105, out./dez. 1941. CORRÊA, Roberto Lobato. Trabalho de campo e globalização. O discurso Geográfico na aurora do século XXI. Florianópolis: UFSC, p.1-7, nov. 1996 (dig.) PONTUSCHKA, Nídia Nacib. A Formação pedagógica do professor de Geografia e as práticas interdisciplinares. 280 f. Tese (Doutorado em Educação). FEUSP, 1984. RUELLAN, Francis. O trabalho de campo nas pesquisas originais de Geografia Regional. Revista Brasileira de Geografia, jan./mar. 1944, p.37-45. SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: HUCITEC, 1996.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ / / / / /

Page 165: I – PROJETO PEDAGÓGICO

165 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

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CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA HOR.

África e Brasil: uma história cultural do mundo atlântico

04 60

SERIAÇÃO IDEAL ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA

3º ano 1o semestre Optativa 60

OBJETIVOS

O curso busca demonstrar a importância do Atlântico como meio de trocas e diálogos culturais entre os continentes africano, europeu e americano. Busca analisar sob uma nova óptica a História Cultural e Social do Brasil a partir do fenômeno das Grandes Navegações considerada aqui como a grande responsável pelo nascimento do mundo atlântico.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Os africanos na África: O nascimento do mundo atlântico 1.1 o desenvolvimento do comércio entre europeus e africanos 1.2. A escravidão e a estrutura social na África 1.3. O processo de escravidão e o comércio de escravos 2. Os africanos no Novo Mundo 2.1. Os africanos nas sociedades coloniais do Atlântico 2.2. Os africanos e os afro-americanos no mundo atlântico: vida e trabalho 2.3.Grupos culturais africanos no mundo atlântico 2.4.As transformações da cultura africana no mundo atlântico 2.5. Religiões africanas e o cristianismo no mundo atlântico 2.6.Resistência, fugas e rebeliões 2.7.Os africanos no mundo atlântico 3. República Velha: as oligarquias fundiárias na direção do Estado.

METODOLOGIA DE ENSINO

- Aulas expositivas - Leituras orientadas - Seminários - Interpretação e discussão de textos

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

- Provas escritas - Seminários - Conceitos - A = Aprovado; B = Reprovado

EMENTA

A leitura da sociedade brasileira através da questão cultural e sua inter-relações e interações com o continente africano que se deram através do Atlântico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas Híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. Tradução Heloísa Pezza Cintrão, Ana Regina Lessa. 3.ed. São Paulo: EDUSP, 2000. CARNEIRO, Edison. Antologia do Negro Brasileiro. Rio de Janeiro: Agir, 2005. CARNEIRO, Edison. Religiões Negras: Negros Bantos FAGE, J. D. A África ocidental durante o período do tráfico de escravos. In: História da África. Lisboa, Edições 70, s/d,

Page 166: I – PROJETO PEDAGÓGICO

166 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

FERREIRA, Roquinaldo. Dinâmica do comércio intracolonial: geribitas, panos asiáticos e guerra no tráfico angolano de escravos (século XVIII). In: O Antigo regime nos trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII). Organizadores: João Fragoso, Maria Fernanda Bicalho e Maria de Fágtima Gouvêa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. GILROY, Paul. O Atlântico Negro. São Paulo: Ed. 34; Rio de Janeiro: Universidade Candido Mendes, Centro de Estudos Afro-Asiáricos, 2001. GONÇALVES, Antônio Custódio. Kimpa Vita: Simbiose de tradição e de modernidade. Actas do seminário Encontro de povos e de culturas em Angola. Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1998. pp. 323-338. GRUZINSKI, Serge. O Pensamento Mestiço. São Paulo: Cia. Das Letras, 2001. GURÁN, Milton. Agudás. Os “brasileiros” do Benin. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000. HAVIK, Philip J. Comerciantes e concubinas: sócios estratégicos no comércio Atlântico na costa da Guiné. A dimensão atlântica da África. II Reunião Internacional de História da África. Rio de Janeiro, CEA-USP/SDG- Marinha/CAPES, 1997. pp. 161-179 LOVEJOY, Paul E. A escravidão na África. Uma história de suas transformações. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. MUKUNA, Kazadi Wa. Contribuição Bantu na Música Popular Brasileira: perspectivas etnomusicológicas. São Paulo: Terceira Margem, 2000. MUNANGA, Kabengele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional versus identidade negra. Petrópolis: Vozes, 1999. NEWITT, Malyn. História de Moçambique. Portugal: Publicações Europa-América, 1997. PANTOJA, Selma. Nzinga Mbandi, mulher, guerra e escravidão. Brasília, Thesaurus Editora, 2000. RODRIGUES, Nina. Os Africanos no Brasil. 8.ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2004 RYDER, Allan Frederick Charles. História Geral da África IV. A África do século XII ao século XVI. S.P.:Ática/Unesco, s/d. SILVA, Alberto da Costa e. A manilha e o libambo. A África e a escravidão, de 1500 a 1700. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; Fundação Biblioteca Nacional, 2002. _____________________. Os estudos de história da África e sua importância para o Brasil. A dimensão atlântica da África. II reunião Internacional de História da África. Rio de Janeiro: CEA-USP/SDG-Marinha/CAPES, 1997. SOUMONNI, Elisée. Administração de um porto do tráfico negreiro: Uidá no século XIX e do Interior à costa: lacunas a serem preenchidas no estudo do tráfico negreiro no Daomé. Daomé e o mundo atlântico. Rio de Janeiro: SEPHIS, Centro de Estudos Afro-Asiáticos, Universidade Candido Mendes, 2001. SOUZA, Marina de Mello e. Reis negros no Brasil Escravista: história da festa de coroação de Rei Congo. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2002. THORTON, John. A África e os Africanos na formação do mundo Atlântico (1400-1800). Tradução de Marisa Rocha Mota. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. VERGER, Pierre. Fluxo e Refluxo do tráfico de escravos entre o Golfo do Benin e a Bahia de Todos os Santos dos séculos XVII e XIX. Tradução de Tasso Gadzanis. 4.ed. Salvador: Corrupio, 2002. JANCSÓ, Istvan; KANTOR, Íris (Org.) Festa: Cultura e Sociabilidade na América Portuguesa. V. 1 e 2. São Paulo: Hucitec: EDUSP, 2001.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ / / / / /

Page 167: I – PROJETO PEDAGÓGICO

167 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

DISCIPLINAS DO 4º ANO

Page 168: I – PROJETO PEDAGÓGICO

168 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

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CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA

HOR.

Organização Espacial do Mundo Contemporâneo

05 75

SERIAÇÃO IDEAL

ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA PRÁT. PED.

4o ano

1o sem Obrigatória Lic e

Bach. 60 15

OBJETIVOS

Apresentar e discutir os principais conceitos e temas da Geopolítica, da Geografia Política e da estratégia, enfatizando seus autores e obras clássicas. Compreender as relações entre espaço e poder, a partir da análise dos conflitos emergentes da nova ordem mundial (o atual sistema internacional do mundo pós-guerra fria, a globalização e o Estado-nação, a questão das identidades e dos conflitos identidários, em especial os nacionalismos e as civilizações). Compreender os processos históricos, econômicos e sociais que originaram, estruturaram e que concorrem para a manutenção das desigualdades expressas territorialmente no contexto do sistema internacional de Estados nacionais e no interior das dinâmicas geopolíticas e geoeconômicas internacionais contemporâneas; Caracterizar as várias formas das desigualdades econômicas, sociais, políticas e espaciais quando observadas no contexto das relações entre os Estados nacionais contemporâneos, particularmente entre os Estados nacionais subdesenvolvidos e as chamadas formações sócio-espaciais dominantes (países centrais), assim como entre os primeiros e os processos recentes de alcance e escala mundial (globalização, mundialização, fragmentação); Analisar o tratamento dado aos temas relativos às relações internacionais nos livros didáticos de Geografia do ensino médio e fundamental e elaborar novas estratégias de ensino.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1- Geografia Política e Geopolítica: 1.1 - conceitos, origens, limites e novas abordagens. 1.2 - Escolas Alemã, Francesa e norte-americana. 1.4 – Estado e Fronteiras 1.5- A atualidade do pensamento geopolítico. 2 - Fundamentos Históricos e Geopolíticos das Relações Internacionais Contemporâneas.

2.1 - Pressupostos para a análise das Relações Internacionais Contemporâneas: fundamentos das teorias dos Estados nacionais e das teorias das relações internacionais; 2.2 - Anti-colonialismo, não-alinhamento, Terceiro-Mundismo e as bases ideológico-políticas dos movimentos de libertação, emancipação e defesa da soberania das chamadas formações sócio-espaciais subdesenvolvidas. 2.3 - O problema dos critérios, medidas e qualificações dos níveis/graus de desigualdade

entre as diferentes formações sócio-espaciais e os Estados nacionais;

3 – Poder Global no Mundo Atual. 3.1 – Hegemonia e Unipolaridade. 3.2 - Relações internacionais e o poder global 3.3 - A hegemonia dos Estados Unidos 3.4 – O novo imperialismo

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CURSO DE GEOGRAFIA

3.5 – A divisão regional e a nova globalização 4 - Formações Nacionais/Regionais: os novos modos de inserção na economia - mundo. 4.1 Níveis e escalas de associação/integração: acordos, tratados, organismos multilaterais,

zonas de livre-comércio, blocos. 4.2 Particularidades dos modelos asiáticos. 4.3 Dualidades e contradições do modelo americano. 4.4 Dilemas da União Européia. 4.5 A América Latina e os dilemas do desenvolvimento 4.6 Os graves problemas econômicos, sociais e políticos do Continente Africano 5- A Geografia do Mundo Contemporâneo no ensino médio e fundamental – análise dos livros didáticos e novas propostas pedagógicas.

METODOLOGIA DE ENSINO

- Aulas expositivas dialogadas. - Seminários e exercícios em sala de aula. - Leituras, resenhas e debates dos textos selecionados.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Provas escritas – Uma prova dissertativa com valor de 0 a 10 pontos Trabalhos escritos, seminários e participação nos debates de sala de aula – 10 pontos A somatória dos pontos será dividida por dois para a obtenção da média final.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CASTRO, Iná E.de. Geografia e Política. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005, pp.163-212. CASTELLS, M. Um Estado destituído de poder? In: O poder da identidade. A era da informação: economia, sociedade e cultura, volume II. SP, Paz e Terra, 1999, pp.288-363. CHANG, Há-Joon. Maus Samaritanos: a história secreta do capitalismo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. FIORI, J. L. O Poder Global e a nova geopolítica das nações. São Paulo: Editora Boitempo, 2007. HARVEY, D. O novo imperialismo. São Paulo:Edições Loyola, 2004. MELLO, Leonel I. Quem tem medo da geopolítica? São Paulo: Hucite/Edusp, 1999. PROCOPIO, Argemiro (org.). Relações Internacionais: os excluídos da arca de Noé. São Paulo: Hucitec, 2005. SANTOS, T. (org.) Os Impasses da Globalização: Hegemonia e Contra-Hegemonia. São Paulo: Loyola, 2003. OLIVEIRA, M.P., COELHO, M.C., CORREA, M. A. Brasil, a América Latina e o Mundo. Rio de Janeiro, Editora Lamparina, 2008. V1 e V2. RAFFESTIN, C. Por uma Geografia do Poder. São Paulo: Ática, 1993. VEZENTINI, J.W. Novas Geopolíticas. São Paulo: Contexto, 2003. BIBLIGRAFIA COMPLEMENTAR ANDRADE, M. C. O Brasil e a América Latina. São Paulo, Contexto, 1999. BARAN. Paul A. Capital monopolista: ensaio sobre a ordem econômica e social americana. Rio de Janeiro: ZAHAR, 1966 BIELSCHOWSKY, R. Pensamento Econômico Brasileiro – o ciclo ideológico do desenvolvimento. 2ª ed. RJ. Contraponto, 1988. BIROU, A. e HENRY, P. M. “Algumas condições para um outro desenvolvimento mundial”. Um Outro Desenvolvimento. SP. Vértice/OCDE, 1987. Pp. 175-182. BRENER, J. Jornal do Século XX. SP. Moderna, 1998. CANÊDO, Leticia Bicalho. A descolonização da Ásia e da África. Campinas: UNICAMP. CANO, W. “América Latina: do desenvolvimento ao neoliberalismo”. J. L. Fiori (org.) Estados e Moedas no desenvolvimento das nações. 2ª ed. RJ. Vozes. 1999. Pp. 287-326. _________ . Reflexões sobre o Brasil e a nova (des)ordem internacional. Campinas: Unicamp,

Page 170: I – PROJETO PEDAGÓGICO

170 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

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CURSO DE GEOGRAFIA

1993. CHESNAIS, F. A mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996 CLAVAL, P. Espaço e Poder. RJ. Zahar, 1979 COSTA, W. M. Geografia Política e Geopolítica. SP. Hucitec/Edusp, DOWBOR, Ladislaw. Formação do 3º Mundo. São Paulo: Brasiliense, 1983. FIORI, J. l. (org.). O poder Americano.Rio de Janeiro, Vozes, 2005. FURTADO, Celso. Subdesenvolvimento e estagnação na América Latina. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. _______________. Transformações e Crise na Ecnomia Mundial. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982 _______________. “O Subdesenvolvimento revisitado”. Revista Economia e Sociedade nº1,ago 1992. IE/UNICAMP. SP. p. 05-20. GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra , 1981. _________________ . O século do vento. RJ: Nova Fronteira, 1988. GONÇALVES, R. e POMAR, V. O Brasil endividado. S.Paulo: Fund. Perseu Abramo, 1999. HAESBAERT, Rogério. Blocos Internacionais do Poder. São Paulo: Contexto, 1990 HARVEY, O. Condição Pós-Moderna. São Paulo: Loyola, 1992. HOBSBAWN, Eric. A Era dos Extremos. São Paulo: Cia. das Letras, 1995 IANNI OTÁVIO. A Sociedade Global. Civilização Brasileira, 1995 LOSURDO, D. Fuga da História? A revolução russa e a revolução chinesa vistas de hoje. Rio de Janeiro: Revan,2004. MAGDOFF, Harry. A era do imperialismo: a economia e a sociedade nos Estados Unidos. São Paulo: Hucitec, 1978 MAGNOLI, Demétrio. União Européia, História e Geopolítica. Ed. Moderna, 1994 __________________. África do Sul. Ed. Contexto, 1992. __________________. O mundo contemporâneo – relações internacionais 1945-2000. S.Paulo: Moderna, 2000. MARTIN, A. Fronteiras e Nações. SP. Contexto (Col. Repensando a Geog.), 1992 . MARTINEZ, P. África e Brasil – uma ponte sobre o Atlântico. S.Paulo: Moderna, 1992. MIYAMOTO, S. Geopolítica e poder no Brasil. Campinas: Papirus, 1992. MORAES, A. C. R. Ideologias geográficas. S.Paulo:Hucitec, 1988. OLIC. Nelson Bacic. Geopolítica da América Latina. Ed. Moderna, 1995. ________________. Oriente Médio, uma região de conflitos. Ed. Moderna, 1993. PETRAS, J. Armadilha Neoliberal e Alternativas para a América Latina. São Paulo: Xamã, 1999. RIBEIRO, W. C. Relações Internacionais – cenários para o século XXI. S. Paulo: Scipione (ponto de apoio), 2000. SACHS, I. Espaços, tempos e estratégias do desenvolvimento. SP. Vértice, 1986. SADER, Emir. Século XX – uma biografia não-autorizada. S.Paulo: Fund. Perseu Abramo, 2000. SADER, Emir (Org.). O mundo depois da queda. RJ: Paz e Terra, 1995. SANTOS, Milton et al. (Orgs.) Globalização e espaço latino-americano. 2ª ed. S.Paulo: Hucitec/Anpur, 1994. SINGER, P. Desenvolvimento e Crise. 3ª ed. RJ. Paz e Terra, 1982. SINGER, P. “De dependência em dependência: consentida, tolerada e desejada”. Revista Estudos Avançados 12 (33). Instituto de Estudos Avançados – USP. 1998. Pp. 119-130. VERGOPOULOS, K. Globalização: O Fim de um ciclo. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ / / / / /

Page 171: I – PROJETO PEDAGÓGICO

171 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

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CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA

HOR.

Geografia do Comércio, Transportes e Serviços 04 60

SERIAÇÃO IDEAL ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA

4o ano

1o sem Optativa p/ lic.

e Bach. 60

OBJETIVOS

1) Discutir os momentos articulados da produção (produção imediata, distribuição, circulação e consumo), privilegiando as mudanças ocorridas nos processos de circulação e no sistema de transportes e os impactos provocados no comércio e nos serviços, em geral. 2) Avaliar a importância da análise espacial para o entendimento das mudanças ocorridas na circulação do capital e no fluxo das mercadorias e informações e para o estabelecimento de relações entre o desenvolvimento do comércio e dos serviços, em diversas escalas geográficas (intra-urbano, regional, nacional e global). 3) Elaborar e analisar os padrões de circulação da economia globalizada, utilizando-se de dados estatísticos representados em gráficos e mapas afins.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade I – Geografia do comércio 1. Reestruturação da economia: abertura comercial, neoliberalismo e Investimentos Externos

Diretos; 2. A Organização Mundial do Comércio, o protecionismo e as transformações nas relações

comerciais 3. Questões do comércio internacional e os blocos regionais Unidade II – Geografia dos transportes Conceituação e evolução da atividade de transporte Logística e redes de transporte Sistema de transportes e organização do espaço Unidade III – Geografia dos serviços Conceituação e características evolutivas das atividades de serviços Transformações no setor de setor de serviços: terciarização e terceirização

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas; leituras, análises e discussões de textos; seminários e debates; etc..

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

- Avaliação escrita - Seminários - Trabalhos escritos (resenhas, resumos, etc..).

EMENTA

Investigar as tranformações nas relações comerciais, incluindo as modificações nas instituições internacionais, as infra-estruturas de transportes e a iminência de um novíssimo setor de serviços, ao mesmo tempo em que necessário refletir acerca da premência do crescimento econômico baseado em um projeto de desenvolvimento nacional autônomo e independente.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ESPÍNDOLA, Carlos José e BASTOS, José Messias. Reestruturação agroindustrial e comercial

Page 172: I – PROJETO PEDAGÓGICO

172 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

no Brasil. Cadernos Geográficos, Florianópolis/SC, Nº 9, p. 43-67, Março 2005. FARIA, Sérgio Fraga Santos. Fragmentos da história dos transportes. São Paulo: Aduaneiras, 2001. GONÇALVES, Reinaldo. O Brasil e o comércio internacional: transformações e perspectivas. São Paulo: Contexto, 2000. HARDMAN, Francisco Foot. Trem-Fantasma – A ferrovia Madeira-Mamoré e a modernidade na selva. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. HOLLANDA FILHO, Sérgio Buarque de. A Organização Mundial do Comércio e os países em desenvolvimento. Florianópolis/SC, p. 7-28, Nº 8, Março 2005. JAKOBSEN, Kjeld. Comércio internacional e desenvolvimento – do GATT à OMC: discurso e prática. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2005. KON, Anita. Economia de serviços: teoria e evolução no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. MATOS, Odilon Nogueira de. Café ferrovias: a evolução ferroviária de São Paulo e o desenvolvimento da cultura cafeeira. Campinas, SP: Pontes Editores, 1990. NATAL, Jorge. Transportes, território e desenvolvimento econômico: uma contribuição à crítica da formação social brasileira. Rio de Janeiro: Papel Virtual Editora, 2003. RATTO, Luiz. Comércio: um mundo de negócios. Rio de Janeiro: Editora Senac Nacional, 2004. RODRIGUES, Paulo Roberto Ambrosio. Introdução aos sistemas de transporte no Brasil e à logística internacional. São Paulo: Aduaneiras, 2006. SALERNO, Mario Sergio. Relação de serviço: Produção e Avaliação. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2001. TORRE, Francisco de La. Sistemas de transporte turístico. São Paulo: Roca, 2002. VASCONCELLOS, Eduardo A. Transporte urbano nos países em desenvolvimento. São Paulo: Annablume, 2000. VIEIRA, Guilherme B. Borges Vieira. Transporte internacional de cargas. São Paulo: Aduaneiras, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BELUZZO, Luiz Gonzaga de Mello. Ensaios sobre o capitalismo no século XX. São Paulo: Editora Unesp; Campinas, SP: UNICAMP, Instituto de Economia, 2004. CHESNAIS, François. A mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996. POCHMANN, Márcio. Reestruturação produtiva: Perspectivas de desenvolvimento local com incluisão social. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2000. SANTOS, M. e SILVEIRA, Maria Laura da. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. São Paulo: Record, 2001.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ / / / / /

Page 173: I – PROJETO PEDAGÓGICO

173 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA

HOR.

Recursos Naturais 04 60

SERIAÇÃO IDEAL

ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA PRÁT. PED.

4o ano

1o sem Obrigatória Lic e Bach. 45 15

OBJETIVOS

1. Desenvolver estudos sobre os referenciais teórico-práticos relacionados aos Recursos Ambientais e Naturais.

2. Desenvolver análises e avaliações sobre Conservação e Manejo dos Recursos Naturais. 3. Avaliar e elaborar políticas de Gestão Ambiental.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Meio Ambiente e Geografia: conceitos e definições de meio ambiente 2. Percepção Ambiental: culturas, paisagens e valores 3. Recursos Naturais: conceitos e categorias 4. Sociedade e Meio Ambiente: a relação Homem e Natureza: análise histórica. Impactos

Ambientais. 5. A situação atual dos recursos naturais no mundo e no Brasil. 6. Estratégias de conservação e manejo 7. Gestão e Manejo em Unidades de Conservação 8. Estratégias de Sustentabilidade Ambiental e Desenvolvimento de Comunidades.

Desenvolvimento Sustentável, Agenda 21. 9. Práticas Pedagógicas

METODOLOGIA DE ENSINO

O curso será desenvolvido através de aulas teóricas e práticas. As aulas práticas compreenderão: (1) leituras e estudos de textos, atividades práticas, vídeos; (2) trabalhos de campo.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

O processo de avaliação será feito através de: a) provas (peso 2) b) Participação em aula – atividades práticas c) Relatórios de campo

EMENTA

1.Sociedade e Meio Ambiente 2.Percepção e Gestão Ambiental 3.A visão ecológica e a análise geográfica 4.Recursos Naturais 5.Conservação e Manejo de Recursos 6.Impactos e Riscos Ambientais 7.Gestão Ambiental 8.Estratégias de Sustentabilidade Ambiental e Desenvolvimento 9.Estudo de Caso

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AB‟SABER, Aziz e MÚLLER-PLANTE, Clarita (org) Previsão de Impactos. São Paulo: USP, 1994.

Page 174: I – PROJETO PEDAGÓGICO

174 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

BRAUN, R. Desenvolvimento ao ponto sustentável – novos paradigmas ambientais. Rio de Janeiro: Vozes, 2001, Capítulo I, p.21-29. BRUSEQUE, F. J. O problema do Desenvolvimento Sustentátevel. In: CAVALCANTI, C (org). Desenvolvimento e Natureza: estudos para uma sociedade sustentável. S. Paulo: Cortez, 1995, p. 104-127. COMISSÃO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O DESENVOLVIMENTO E MEIO-AMBIENTE. Nosso futuro comum. ONU: 1986. DEL RIO, V. e OLIVEIRA, L.(org) Percepção Ambiental: a experiência brasileira. São Paulo: Studio Nobel,1996. GUERRA, A.T. Recursos naturais do Brasil. FIBGE. MACHADO, Paulo A. L. Direito Ambiental. São Paulo: Malheiros Editores, 2000. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – MMA. Agenda 21 Brasileira: ações prioritárias. Brasília: MMA, 2002. RIBEIRO, M.A.C. Desenvolvimento Sustentável: conceitos e paradigmas de gestão ambiental. Rio de Janeiro: Revista Geográfica, número 123, enero 1996 – diciembre 1997, p.49-62. SIMMONS, I.G. Ecologia de los Recursos Naturales. Barcelona: Omega, 1992. SANTOS, Rozely Ferreira dos. Planejamento Ambiental: teoria e prática. S. Paulo: Oficina de Textos, 2004. STAHEL, A.W. Capitalismo e entropia: os aspectos ideológicos de uma contradição e a busca de alternativas sustentáveis. In: CAVALCANTI, C (org). Desenvolvimento e Natureza: estudos para uma sociedade sustentável. S. Paulo: Cortez, 1995, p.104-127. THOMAS, K. O predomínio humano. In: O Homem e o mundo natural. SP: Cia. das Letras, 1989, p.21-60. TOMMASI, L.R. Estudo de Impacto Ambiental. São Paulo: CETESB, 1993. TUAN, Yi-Fu. Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente. São Paulo: DIFEL, 1980. WARD, B.; DUBOS, R. Uma terra só. SP: USP, 1972 p. 37-48. WILSON, E. Biodiversidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRANCO, S.M., ROCHA, A .A. Elementos de ciências do ambiente. São Paulo: ETESB/ASCETESB, 1987, Colin, 1991. BRAUN, Ricardo. Desenvolvimento ao Ponto Sustentável: Novos Paradigmas Ambientais. S. Paulo: Vozes, 2001. CORSON, W.H. Manual Global de Ecologia: O que Você Pode Fazer a Respeito da Crise do Meio-Ambiente. São Paulo: Augustus, 1993. DOBSON, A. Green Political Thought. London: Routledge, 1994. DIEGUES, AC. O mito moderno da natureza intocada. 3. ed. S. Paulo: Hucitec, 2000. DUNSTER, Julian A. Dictionary of Natural Resource Management. Vancouver: UBC Press, 1996. FOSTER, John (ed.). Valuing Nature? Ethics, economics and the environment . London: Routledge, 1997 FREIRE, P.V. & WEBBER, J. Gestão de Recursos Naturais Renováveis e Desenvolvimento. São Paulo, Cortez, 1996. GUIGO, Maryse et al. Gestion de L’environnement et études d’impact. Paris: Masson, 1991. HUTCHISON, David. Educação Ecológica: idéias sobre consciência ambiental. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000. MACDONNELL, L. and BATES, S. Natural Resources, Policy and Law: trends and directions. Washington: Island Press, 1993. McCORMICK, J. The Global Environmental Movement: reclaiming paradise. London: Belhaven, 1989. Monitoring System. London: Routledge, 1992. MORRIS, Peter and THERIVEL, Riki. Methods of Environmental Impact Assessment. Vancouver: UBC Press, 1995. ROUGERIE, Gabriel et BEROUTCHACHVILI, Nicolas. Gèosystémes et Paysages: Bilan et

Page 175: I – PROJETO PEDAGÓGICO

175 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

méthode. Paris: Armand SAVORY, A. Holistic Resource Management. Covelo: Island press, 1998. SIMMONS. I.G. Changing the Face of the Earth: Culture, Environment, History. Oxford: Basil Blackwell, 1996. SIMMONS. I.G. Earth, Air and Water: Resources and Environment in the Late 20th Century. London: Edward Arnold, 1991. UNESCO, International Conference on Environment and Society: education and public awareness for sustainability – Final Report. Thessaloniki: UNESCO and Government of Greece, dez, 1997 VIEIRA, PAULO FREIRE, WEBER, JACQUES (ORGS). Gestão dos Recursos Naturais Renováveis e Desenvolvimento. São Paulo: Cortez 1997.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ / / / / /

Page 176: I – PROJETO PEDAGÓGICO

176 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA

HOR.

Estágio Supervisionado em Geografia: Regência

12 180

SERIAÇÃO IDEAL ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA

4o ano

Anual Obrigatória p/ Lic. 180

OBJETIVOS

A disciplina Estágio Supervisionado em Geografia: Regência objetiva proporcionar aos alunos, futuros professores, o contato com elementos teóricos e metodológios qu os levem a:

Refletir sobre as questões de natureza teórico-metodológica do ensino de Geografia no Brasil.

Reconhcer a importância social da Geografia escolar no processo de formação do aluno-cidadão.

Avaliar o conteúdo teórico-metodológico dos Parâmetros Curriculares Nacionais de Geografia e das Propostas Curriculares de Geografia do Estado de São Paulo (SP)

Analisar o conteúdo teórico-metodológico veiculado pelos livros didáticos de Geografia.

Compreender que a unidade objetivos/conteúdos é essencial ao planejamento, à execução e à avaliação do processo de ensino e aprendizagem.

Refletir sobre a importância da interação professor-aluno no processo de ensino e aprendizagem.

Conceber o estágio supervisionado em Geografia como momento de reflexão da prática pedagógica e importante instrumento de formação docente.

Observar, analisar e relatar de forma crítica os elementos da prática pedagógica dos professores de Geografia que atuam no ensino básico das escolas da cidade e da região.

Elaborar/Executar projetos de intervenção na realidade escolar sob a orientação de professores do curso de Geografia e sob a coordenação do professor de Prática de Ensino.

Avaliar os projetos de intervenção na realidade escolar através de relatórios.

Construir relatórios que expressem uma avaliação qualitativa das suas ações de intervenção na realidade escolar, das contribuições dessas ações para sua vida profissional e para a melhoria das condições de ensino de Geografia das unidades escolares onde atuaram.

Promover a interação entre o conteúdo das disciplinas específicas do curso de Geografia com àquelas de natureza pedagógica.

Dar continuidade ao Projeto de Integração Disciplinar

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1-O Papel da educação e da Geografia escolar no Brasil, considerando o perfil do profissional do século XXI 2-O Ensino de Geografia no Brasil

Reflexões produzidas

Parâmetros Curriculares Nacionais de Geografia

Propostas Curriculares de Geografia - São Paulo: SE/CENP.

Livros didáticos de Geografia 3-O Planejamento (Plano de Ensino/ Plano da Aula)

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177 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

Objetivos educacionais

Seleção do conteúdo

Método e procedimentos de ensino

Avaliação

Bibliografia 4-Interação Professor-aluno em sala de aula

(In) Disciplina escolar

Relação professor-aluno 5-O Estágio Supervisionado em Geografia

Construção da relação teoria e prática no ensino de Geografia

Observação e avaliação da realidade escolar e do processo de ensino-aprendizagem de Geografia em sala de aula.

Regência

A Pedagogia de Projetos

Projetos de Intervenção

A Avaliação e o relatório de estágio

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas

Audiovisual sobre o ensino de Geografia.

Leitura de textos

Painéis;

Debates em pequenos grupos com conclusão em plenário

Exercícios teórico/prático sobre o conteúdo.

Definição de diretrizes e orientação de estágios e projetos de intervenção

Elaboração, execução, avaliação de estágios e projetos de intervenção.

Relatórios

Elaboração/aplicação de projetos de aulas de reforço para os alunos das unidades escolares ond ocoreram os estágios

Elaboração/execução de projetos de minicursos: voltados para alunos de Geografia e para os professores da rede.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

O Aluno será avaliado a partir de sua participação, do seu envolvimento e de seu desempenho nas atividades propostas pelas disciplina. Tais atividades compreenderão:

Resenhas de textos

Relatório de estágio

Trabalhos em grupo e individual

Atividades avaliativas do conteúdo

Colóquios com o professor supervisor para orientação/supervisão do estágio

EMENTA

A disciplina busca refletir sobre o ensino de Geografia no Brasil e instrumentalizar os alunos para elaborar, executar e avaliar planejamentos de ensino de Geografia, considerando a indissociabilidade entre teoria e prática. A vivência da realidade escolar e os projetos de intervenção, através dos minicursos, contribuem para reflexões sobre o papel do professor de Geografia diante das situações concretas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LIBÂNEO, J.C. Didática. São Paulo: Cortez, 1990. p. 221 - 247. MELLO, Guiomar N. de. Relação professor - aluno no ensino de 1o grau. Questão apenas de atenção e carinho ou também de competência . In: Revista da ANDE, ano 1, no 1, 1981, 34-5. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. 5ª. a 8ª.

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CURSO DE GEOGRAFIA

Série. Geografia. Brasília: MEC/SEF, 1998. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental.-Parâmetros Curriculares Nacionais Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997. V.5 CALLAI, Helena Copetti. O Ensino da Geografia no Brasil: alguns caminhos. In___: Geografia – um certo espaço, uma certa aprendizagem. São Paulo: FFLCH, 1995. (Tese de Doutoramento) CARLOS, Ana Fani Alessandri (org.). A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999. CASTROGIOVANNI, Antônio Carlos et al (orgs.). Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. Porto Alegre: Associação dos Geógrafos Brasileiros – Seção Porto Alegre, 1998. CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de conhecimentos. Campinas, SP: Papirus, 1998. OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. Para onde vai o ensino de geografia? São Paulo: Contexto, 1989. PEREIRA, Raquel Maria Fontes do Amaral. Da geografia que se ensina à gênese da geografia moderna. 3 ed. Florianópolis: Ed. Da UFSC, 1999. PONTUSCHKA, Nídia Nacib. A Geografia: Pesquisa e Ensino. In: CARLOS, Ana Fani Alessandri (org.). Novos Caminhos da Geografia. S. Paulo: Contexto, 1999. p.111-142. PONTUSCHKA, Nídia Nacib. Geografia, representações sociais e escola pública. Terra Livre, São Paulo, n.15, p.145-154, 2000. RESENDE, Márcia Spyer. A geografia do aluno trabalhador – caminhos e descaminhos para uma prática de ensino. São Paulo: Loyola, 1986. RUA, João e outros. Para ensinar geografia. Rio de Janeiro: Acess, 1993. VESENTINI, J. W. O novo papel da escola e do ensino da Geografia na época da Terceira Revolução Industrial. Terra Livre – AGB, São Paulo, ago. 1993. Bibliografia Complementar ALMEIDA, Rosângela D. Perspectivas da Geografia Escolar no Brasil. In: ENCONTRO NACIONAL DE DIDÁTICA E PRÁTICA DE ENSINO-ENDIPE, nove, 1998, Águas de Lindóia. Anais II, v. 1/1, Águas de Lindóia. CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos (org.). Ensino de Geografia: práticas e textualizações no cotidiano. 2 ed. Porto Alegre: Editora Mediação, 2002. CANDAU, Vera Maria. A Didática e a relação forma/Conteúdo. In: CANDAU, Vera Maria (org.). Rumo a uma nova Didática. 12ª ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2001. p.29-37. CANDAU, Vera M. (org). A didática em questão. Petropolis: Vozes, 1985. __________. Rumo a uma nova Didática. Petrópolis: Editora Vozes, 1989. CARLOS, Ana Fani e OLIVEIRA, Ariovaldo U. (orgs). Reformas no Mundo da Educação: parâmetros curriculares e geografia. São Paulo: Contexto, 1999. CARLOS, Ana Fani A. (org.) A Geografia na Sala de Aula. São Paulo: Editora Contexto, 2003. CASTELLAR, Sônia (Org). Educação Geográfica: teorias e práticas docentes. São Paulo: Contexto. 2005. CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos (org.) Ensino de Geografia: práticas e textualizações no cotidiano. 2 ed. Porto Algre: Editora Mediação, 2002. CAVALCANTI, L.S. Geografia e Práticas de Ensino. Goiânia: Editora Alternativa, 2002. GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. Campinas: Editora Autores Associados, 2002. HERNANDEZ, Fernando & MONTSERRAT, Ventura. A organização do currículo por projetos de trabalho. Os projetos de trabalho: uma forma de organizar os conhecimentos escolares. p.61-84. HOFFMANN, J. Avaliação - mito e desafio. Porto Alegre: Educação e Realidade, 1991. KOZEL, Salete & Filizola Roberto. Didática da Geografia: o espaço vivido. São Paulo: FTD, 1996. MORAES, Antonio C. R. Geografia e Ideologia nos Currículos de 1º Grau. In: BARRETO, Elba

Page 179: I – PROJETO PEDAGÓGICO

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CURSO DE GEOGRAFIA

D Siqueira de Sá. (org.). Os Currículos do Ensino Fundamental para as escolas brasileiras. Campinas: Editora Autores Associados, 1998. (Coleção Formação de Professores) OLIVEIRA, Ariovaldo U. “O Ensino de Geografia: Horizontes no Final do Século” In: Boletim Paulista de Geografia n. 72. São Paulo: Associação dos Geógrafos Brasileiros, p.3-28. 1994a. OLIVEIRA, Ariovaldo U. Reformas no Mundo da Educação: parâmetros curriculares e geografia. São Paulo: Contexto, 1999. p.9-35. PAGANELLI, Tomoko Lyda. Reflexões sobre categorias, conceitos e conteúdos geográficos: seleção e organização. In: PONTUSCHKA, Nídia Nacib. & OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino (orgs.) Geografia em Perspectiva. São Paulo: Contexto, 2002. p.149-157. PEREIRA, Diamantino et al. “A Geografia no 1º. Grau: Algumas Reflexões”. In: TERRA LIVRE, N.8 Prática de Ensino em Geografia. São Paulo: AGB/Marco Zero, p. 121-135, 1991. PEREIRA, Diamantino A. C. “Geografia Escolar: Conteúdos e/ou Objetivos?” In: Caderno Prudentino de Geografia n.17 Geografia e Ensino, Presidente Prudente: Associação dos Geógrafos Brasileiros, p.62-74, 1995. PEREIRA, Raquel M. F. A. Da Geografia que se ensina à gênese da Geografia moderna. Florianópolis: UFSC, 1989. PONTUSCHKA, Nídia Nacib. & OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino (orgs.) Geografia em Perspectiva. São Paulo: Contexto, 2002. PONTUSCHKA, Nídia Nacib; PAGANELLI, Tomoko Lyda; CACETE, Núria Hanglei. Para ensinar e aprender Geografia. São Paulo: Cortez, 2007. RUFINO, Sônia M.V.C. (Org.). O Ensino de Geografia – Caderno CEDES n.39. Campinas: Papirus, 1996. p.7-21. SANTOS, Milton. Por uma Geografia Nova. São Paulo: Edusp, 2002. SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas. Escola e proposta educacional, Currículo e avaliação. São Paulo SE/CENP, 2008. SHOUMAKER, Bernadette Merenne. Didáctica da Geografia. Lisboa: Edições ASA, 1999. (Coleção Horizontes da Didáctica) TERRA LIVRE, São Paulo: AGB/Marco Zero, n.2, 1987. O Ensino da Geografia e Outros Temas. 154p. TERRA LIVRE, São Paulo: AGB/Marco Zero, n.8, 1991. Prática de Ensino de Geografia. 164p. TERRA LIVRE, São Paulo: AGB, n. 14, 1999. As transformações no Mundo da Educação: Geografia Ensino e Responsabilidade Social. 128p. VLACH, Vânia R.F.-Geografia em Construção. Belo Horizonte: Lê, 1991. VLACH, Vânia R.F. “Metodologia do Ensino de Geografia”. In Caderno de Geografia, n.3, v.2, Belo Horizonte, p.41-52, julho de 1992.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ / / / / /

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CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA

HOR.

Geoprocessamento 04 60

SERIAÇÃO IDEAL ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA

4o ano

1o sem Obrigatória Lic e

Bach. 40 20

OBJETIVOS

Conhecer os principais conceitos de análise espacial de mapas Conhecer e reconhecer produtos criados e manipulados em ambientes computacionais

relacionados ao geoprocessamento. Manusear, modificar, interpretar e gerenciar dados georreferenciados trabalhados em

Sistemas de Informações Geográficas (SIG). Utilizar as ferramentas do geoprocessamento para o mapeamento e inventário dos recursos

naturais e das atividades antrópicas desenvolvidas em determinada região. Gerar produtos cartográficos ou não, criados a partir de dados provenientes de sensores

remotos orbitais, sub-orbitais e de levantamentos de campo. Integrar numa mesma base de dados, tecnologias como Informática, SIG, Sensoriamento

Remoto, GPS (Sistema de Posicionamento Global), Processamento digital de imagens e cartografia digital e temática.

Dominar os fundamentos teóricos e de geoprocessamento para Geografia.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Introdução aos Sistemas de Informações Geográficas (SIG) 1.1. Definições 1.2. Evolução Histórica 1.3. Caracterização dos Principais Sistemas 1.4. Aplicações em Geografia 2. Bases de Dados Espaciais (banco de dados) 2.1. Objetos Espaciais e Modelos de Bases de Dados 2.2. Relações entre Objetos Espaciais 3. Coleta de Dados para SIG‟s 3.1. Tipos de Entrada de Dados 3.2. Dados Sócio-Econômicos 3.3. Dados Ambientais 4. Estrutura de Dados para SIG‟s 4.1. Modelo Raster 4.2. Modelo Vetorial 4.3. Potencial e Limitações dos Modelos Raster e Vetorial 5. Fundamentos de Análise Espacial em SIG‟s 5.1. Processamento Digital de Imagens 5.2. Análise Espacial: Conceitos e Aplicações 5.3. Principais Funções de Análise Espacial Utilizadas em SIG‟s 5.3.1. Georreferenciamento 5.3.2. Operadores de Contexto 5.3.3. Operadores de Vizinhança (buffers) 5.3.4. Consulta Espacial por Atributo 5.3.5. Tabulação Cruzada (álgebra entre mapas) 5.4. Modelos Digitais de Terreno (DTM)

Page 181: I – PROJETO PEDAGÓGICO

181 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

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CURSO DE GEOGRAFIA

6. Tendências Futuras em SIG‟s

METODOLOGIA DE ENSINO

As aulas teóricas serão desenvolvidas através da exposição do conteúdo programático, consultas bibliográficas complementares, leitura de textos selecionados e utilização de recursos audiovisuais.

As aulas práticas serão desenvolvidas em laboratório a partir de atividades monitoradas. Seminários

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

- Provas teóricas e práticas - Trabalhos práticos e participação nos mesmos.

EMENTA

1. Introdução aos Sistemas de Informação Geográfica 2. Bases de Dados Espaciais 3. Coleta de Dados para SIG‟s 4. Estrutura de Dados para SIG‟s 5. Fundamentos de Análise Espacial em SIG‟s 6. Tendências Futuras em SIG‟s

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ASSAD, E.D., SANO, E.E. Sistema de informações geográficas aplicações na agricultura. 2 ed. Brasília: Embrapa, 1998. BURROUGH, P.A. Principles of geographical information systems for land resources assessment. Oxford: Clarendon Press, 1989. 194p. CROSTA, A.P. Processamento digital de imagens de sensoriamento remoto. Campinas: IG/UNICAMP. 1992. 170p. MONICO, J. F. G. Posicionamento pelo NAVSTAR-GPS: Descrição, Fundamentos e Aplicações. São Paulo: Ed. UNESP, 2000. NOVO, E.M.L. Sensoriamento Remoto, princípios e aplicações. São Paulo: Blucher, 1992. 308p. ROCHA, C.H.B. Geoprocessamento: tecnologia transdisciplinar. Juiz de Fora: Ed. do Autor, 2000. TEIXEIRA, A.L.A.; MORETTI, E.; CHRISTOFOLETTI, A. Introdução aos Sistemas de Informação Geográfica, Rio Claro-SP, 1992. TOMLIN, C.D. Geographic information systems and cartographic modeling. Prentice Hall, Englewood, 1990, 243 p. XAVIER DA SILVA, J. Geoprocessamento para análise ambiental. Rio de Janeiro: Ed. Do Autor, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BUZAI, G.D.; DURÁN, D. Enseñar e investigar com sistemas de información geográfica (S.I.G.) Buenos Aires: Traquel, 1997. 192p. CALIJURI, M.L., RÖHM, S.A. Sistemas de Informações Geográficas. CCET/DEC - Universidade Federal de Viçosa. Imprensa Universitária: Viçosa, 1994. 34p. CÂMARA, C, & DAVIS, C. (1996). Fundamentos de Geoprocessamento. Livro on-line:www.dpi.inpe.br CÂMARA, G. & MEDEIROS, J. S. (1998). GIS para Meio Ambiente. São José dos Campos: INPE. CÂMARA, G. MEDEIROS, J.S.de. Princípios básicos em geoprocessamento. In: ASSAD, E.D., SANO, E.E. Sistema de informações geográficas aplicações na agricultura. 2 ed. Brasília: Embrapa, 1998. p. 3 – 11. EASTMAN, J. R. Idrisi for Windows - Manual do usuário: introdução e exercícios tutoriais. Editores da versão em português, Heinrich Hasenack e Eliseu Weber. Porto Alegre, UFRGS Centro de Recursos Idrisi, 1998. 240 p. EASTMAN, J. R. IDRISI32. Guide to GIS and image processing. Massachusettes, Clark University. V. 2, 1999. 169p.

Page 182: I – PROJETO PEDAGÓGICO

182 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

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CURSO DE GEOGRAFIA

NASA - The Landsat Program and Landsat Science. Texto disponível na Internet: http://geo.arc.nasa.gov/sge/landsat/lswg.html ROSA, R. Introdução ao sensoriamento remoto. Uberlândia: Edufu, 1995. 117p. SENDRA, J.B., MARTÍNEZ, F.J.E., HERNÁNDEZ,E.G., GARCÍA M.J.S. Sistemas de Información Geográfica: prácticas con PC ARC/INFO e Idrisi. Madrid: RA-MA, 1994.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ / / / / /

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CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA

HOR.

Teoria da Paisagem 04 60

SERIAÇÃO IDEAL ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA

4o ano

2o sem Obrig. p/ e Bach.

e Opt. p/ lic.

60

OBJETIVOS

Entender as concepções de paisagem através do tempo.

Considerar a paisagem como uma categoria de análise.

Compreender as paisagens geográficas como resultados das derivações antropogênicas dos geossistemas naturais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. A paisagem - sua apreensão e definição através do tempo. 1.1. Histórico 1.2. A apreensão atual 2. Paisagem e Geografia: Geografia Tradicional 2.1. A escola alemã 2.4. A escola francesa 3. Paisagem e Geografia: Nova Geografia: Geossistemas

a. Conceitos b. Estrutura e funcionamento dos geossistemas c. Concepção espaço-temporal

3.3.1 As unidades espaciais homogêneas 3.3.2 Os estados do geossistema

d. Tipologia 4. Ecologia da Paisagem 5. Paisagem na Geografia Crítica 6. Paisagem na Geografia Fenomenológica e Geografia Cultural 7. Abordagem metodológica

8. Aplicação dos estudos de paisagem

8.1. Análise ambiental 8.2. Planejamento 8.3. Diversos

METODOLOGIA DE ENSINO

1. Aulas Expositivas 2. Leituras obrigatórias 3. Seminários

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Prova Escrita (peso 2)

Trabalho (peso 2)

Relatório de Campo (peso 1)

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CURSO DE GEOGRAFIA

EMENTA

A paisagem considerada como uma categoria de análise - o sistema geográfico natural caracterizado por uma morfologia e dinâmica - e o estudo da elaboração, organização e funcionamento das paisagens, em especial das paisagens tropicais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BERQUE, A Paisagem-marca, Paisagem-matriz: elementos da problemática para uma geografia cultural. In: CORREA, R.L.; ROSENDAHL, Z (Org). Paisagem, tempo e cultura. Rio de Janeiro, Eduerj, 1998, p.84-91. BERTRAND, G. Paisagem e Geografia Física Global. São Paulo: USP/IGEOG, 1971. (Cadernos de Ciências da Terra, n.13). BERTRAND, G. (Org.) BERTRAND, C. (Org.); PASSOS, M. M. (Org.). Uma geografia transversal – e de travessias. (O meio ambiente através dos territórios e das temporalidades). Maringá: Editora Massoni, 2007. BUTTIMER, A. Apreendendo o dinamismo do mundo vivido. In: CHRISTOFOLETTI, A. (Org.). Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1982, p.165-193 CHRISTOFOLETTI, A Modelagem de sistemas ambientais. S. Paulo: Blucher, 1999. CHRISTOFOLETTI, A Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1982. CLAVAL, P. Geografia Cultural. 2.ed. Florianópolis: Ufsc, 2001. COLLOT, M. Pontos de vista sobre a percepção das paisagens. Boletim de Geografia Teorética, Rio Claro, 39 (20), 1990. p. 21-32. 1990. CONTI, J.B. Resgatando a “Fisiologia da Paisagem”. Revista do Departamnto de Geografia, 14, p.59-68, 2001. DARDEL, E. L’Homme et la terre: nature de La realité geographique. Paris: Presses Universitaries de France, de 1952. GREGORY, K. J. A natureza da geografia física. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1992. LOWENTHAL, D. Geografia, experiência e imaginação: em direção a uma epistemologia geográfica. In: CHRISTOFOLETTI, A. (org). Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1982. MAXIMIANO, L.A. Considerações sobre o conceito de Paisagem. R.RA’E GA, Curitiba, n.8, p.83-91, 2004. METZGER, J.P. O que é Ecologia de paisagens?.Biota Neotropica. Campinas, vol.1, n.1/2,2001. NAVEH, Z.; LIEBERMAN, A Landscape ecology: theory and application. New York: Springer-Verlag, 1994. RISSO, Luciene C. Paisagens e cultura: uma reflexão teórica a partir do estudo de uma comunidade indígena amazônica. Espaço e Cultura (UERJ), v. 23, p.67-76, 2008. RODRIGUES, C. A Teoria geossistêmica e sua contribuição aos estudos geográficos e ambientais. Revista do Departamento de Geografia, 14, p.69-77, 2001. ROUGERIE, G. Geografia das paisagens. São Paulo: DIFEL, 1971. SALGUEIRO, T.B. Paisagem e Geografia. Lisboa, Finisterra, XXXVI, 72, p.37-53, 2001. SANTOS, M. A Natureza do Espaço. Técnica e tempo. Razão e Emoção. 4.ed. S.Paulo: Edusp, 2004. SANTOS, Rozely Ferreira dos. Planejamento Ambiental: teoria e prática. S. Paulo: Oficina de Textos, 2004. SCHIER, R.A. Trajetórias do conceito de Paisagem na Geografia. R.RA’E GA, Curitiba, n.7, p.79-85, 2003. SOTCHAVA, V.B. O estudo dos geossistesmas. Métodos em questão. S. Paulo: IG/USP, número 16, 1971. TRICART, J. Ecodinâmica. Rio de Janeiro: IBGE, 1977 TROPPMAIR, H. (1987). Biogeografia e Meio Ambiente. Rio Claro, GraffSet. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BLEY, L. Morretes: estudo de paisagem valorizada. 1990. 215 f. Tese (Doutorado em Geografia), Universidade Estadual Paulista, Rio Claro.

Page 185: I – PROJETO PEDAGÓGICO

185 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

FORMAN, R.; GODRON, M. Landscape ecology. New York: John Wiley & Sons, 1986. HARTSHORNE, R. Propósitos e natureza da geografia. São Paulo: Hucitec, 1978. HOLZER, W. Uma discussão fenomenológica sobre os conceitos de paisagem e lugar, território e meio ambiente. Revista Território, ano II, n. 3, jul./dez., 1997. KOHLSDORF, M. E. Percepção da paisagem e planejamento da identidade. Cadernos Paisagem/Paisagens, São Paulo, n. 3, p. 27-34, 1998. MACHADO, Lucy Marion C.P. A Serra do Mar Paulista: um estudo de paisagem valorizada. Tese de Doutoramento. Rio Claro : IGCE, UNESP, 1988. SALGADO-LABOURIAU, M.L. História ecológica da Terra. São Paulo: Edgard Blücher, 1994. SERRES, M. O contrato natural. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1991. TOYNBEE, A. A humanidade e a mãe Terra. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ / / / / /

Page 186: I – PROJETO PEDAGÓGICO

186 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

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CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA

HOR.

Geografia Industrial 04 60

SERIAÇÃO IDEAL ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA

4o ano

2o sem Optativa p/ lic.

e Bach. 60

OBJETIVOS

Analisar o desenvolvimento do capitalismo e seu reflexo na organização do espaço industrial; Discutir o processo de industrialização no centro e na periferia do sistema capitalista; Examinar as várias fases do capitalismo e seu reflexo na sociedade e no espaço; Avaliar as principais teses da industrialização brasileira.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I. Empresas, Indústrias, Mercados e suas Relações com o Território. Formações sociais pré-capitalistas na Europa Revoluções industriais, difusão tecnológica e divisão internacional do trabalho O processo de industrialização e formação das nações hegemônicas no ocidente A III Revolução Industrial na Ásia: os casos do Japão, Tigres Asiáticos e China. UNIDADE II. Análise Estrutural dos Mercados Industriais: enfoque geoeconômico. Tendência de queda na taxa de lucro, os ciclos longos de kondratieff e organização do espaço Desenvolvimento do capital monopolista e difusão da organização taylorista/fordista no mundo Crise do fordismo e ascensão do toyotismo: dinamismo da indústria asiática UNIDADE III. A Grande Corporação Industrial Contemporânea e sua territorialidade. Empresas verticais (fordista) e empresas horizontais (toyotista) A empresa capitalista e relações de poder: local, regional, nacional e internacional Fatores locacionais A empresa em rede UNIDADE IV. Estudos de caso em Geografia Econômica da dinâmica industrial. Industrialização brasileira e teorias da industrialização Dinâmica da indústria paulista Reestruturação organizacional e produtiva na indústria brasileira Neoliberalismo: desnacionalização, privatização e ênfase à economia agroexportadora

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas; Leituras extra-classe; Seminários; Trabalho de Campo

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Uma prova individual dissertativa (P) Resenhas ou mini-seminários (R); média aritmética das resenhas: R = (R1 + R2 + ... + Rn)/n Relatório de Trabalho de Campo (TC) em grupo de 2 a 3 alunos. A média semestral (S) corresponde à média aritmética dos três instrumentos de avaliação: S = (P + R + TC)/3

EMENTA

UNIDADE I: Empresas, Indústrias, Mercados e suas Relações com o Território. UNIDADE II: Análise Estrutural dos Mercados Industriais: enfoque geoeconômico.

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187 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

UNIDADE III: A Grande Corporação Industrial Contemporânea e sua territorialidade. UNIDADE IV: Estudos de caso em Geografia da dinâmica industrial.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA ANDRADE, M.C. de. Geografia, Região e Desenvolvimento. Recife: Imprensa Universitária, 1967. ANNUNZIATTO, Frank. “Fordismo na Crítica de Gramsci e na realidade estadunidense contemporânea”. Geosul. 14 (28), jul/dez. 1999. Florianópolis, Editora da UFSC, 1999. p. 7-33. ASHTON, T. S. La Revolución Industrial [1760-1830]. México/B. Aires: Fondo de Cultura, 1965. ANTUNES, R. Adeus ao Trabalho? Ensaio sobre as Metamorfoses e a Centralidade do Mundo do Trabalho. São Paulo: Cortez, 1995. AZZONI, C. R. Teoria da localização: uma análise crítica. S. Paulo: IPE/USP, 1982. BATISTA Jr., P. N. Globalização e Tributação. São Paulo: IEA-USP, 1997. BERTELLI, A. R. (org). A Nova Política Econômica (NEP). São Paulo: Global, 1987. BEYNON, Huw. Trabalhando para Ford. São Paulo: Paz e Terra, 1995. BIONDI, Aloysio. O Brasil Privatizado: Um balanço do Desmonte do Estado. São Paulo: Ed. Fundação Perseu Abramo, 1999. BRAVERMAN, Harry. Trabalho e Capital Monopolista: a degradação do trabalho no século XX. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 1987. BROUÉ, P. União Soviética: Da Revolução ao Colapso. Porto Alegre: Ed. UFRGS, 1996. CANO, W. Desequilíbrios regionais e concentração industrial no Brasil: 1930-1970; 1970-1995. 2ª ed. rev. e aum. São Paulo: I.E./UNICAMP, 1998. CANUTO, O. Os Descaminhos da Industrialização Tardia. São Paulo: Nobel, 1994. CASTRO, Antônio Barros de. 7 Ensaios sobre a Economia Brasileira. vol. II. Rio de Janeiro:

Forense, 1971. CASTELS, M. A Sociedade em Rede. CORIAT, B. Pensar ao Avesso. O Modelo Japonês de Trabalho e Organização. Rio de Janeiro:

Renavan/UFRJ, 1994. DOBB, Maurice. “Transição do feudalismo para o capitalismo”. In: SWEEZY. P. e outros. A

Transição do Feudalismo para o Capitalismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. ENGELS, F. A Situação da Classe Trabalhadora na Inglaterra. São Paulo: Global, 1988. 2ª ed. ETENE. Manual de Localização Industrial. Rio de Janeiro: APEC Ed., 1975. GUGLIELMO, R. Geografia Ativa da Indústria. GEORGE, P. et al. A Geografia ativa. 3ª ed. S.

Paulo: Difel, 1973. GUIMARÃES, A. P. As classes perigosas. Rio de Janeiro: Graal, 1981. HIRATA, H. (Org.). Sobre o “Modelo” Japonês. São Paulo: Edusp, 1993. 312 p. HOLLANDA FILHO, S.B. de. Livre comércio versus Protecionismo: uma antiga controvérsia e

suas novas feições; Est. Econ., São Paulo, 28 (1): 33-75, janeiro-março 1998. JABBOUR, E. China: infra-estruturas e crescimento econômico. São Paulo: A. Garibaldi, 2006. KANG, T. W. Coréia: O Novo Japão? São Paulo: Maltense, 1990. KUPFER, D.; HASENCLEVER, L. Economia Industrial. Fundamentos Teóricos e Práticos no

Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002. LIMA SOBRINHO, Barbosa. Japão: o capital se faz em casa. Rio de Janeiro: Paz & Terra,

1990. LÖWY, Michael. A teoria do desenvolvimento desigual e combinado. Revista Outubro, [online]

n.1, 1998, p. 73-80. LONDON, J. O Povo do Abismo. São Paulo: Ed. F. Perseu Abramo, 2004. LUCIANO, C.; SARTI, F. A Política Industrial e a Retomada do Desenvolvimento. In: LAPLANE,

M. et al. Internacionalização e Desenvolvimento da Indústria no Brasil. São Paulo: Ed. Unesp; Campinas: Unicamp/IE, 2003.

LUEDEMANN, M. S. A Ásia e o Fim do Oligopólio Automobilístico dos EUA. Geografia Econômica, nº 1, Florianópolis: NEAS/CGN/CFH/UFSC, março 2007.

MANGAZOL, Claude. Lógica do espaço industrial. São Paulo: DIFEL, 1985. MAMIGONIAN, A. A industrialização da América Latina: o caso brasileiro. Revista Orientação.

Page 188: I – PROJETO PEDAGÓGICO

188 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

São Paulo: Instituto de Geografia/Departamento de Geografia da FFLCH – USP, 1990. MAMIGONIAN, Armen. Tecnologia e Desenvolvimento Desigual no Centro do Sistema Capitalista. Rev. Ciências Humanas, nº 2, Santa Catarina: Ed. da UFSC, 1982. MAMIGONIAN, A. Teorias sobre a industrialização brasileira. Florianópolis. Cadernos Geográficos nº 2. Depto. de Geociências/CFH/UFSC, mai. 2000. MAMIGONIAN, Armen. “Padrões tecnológicos mundiais: o caso brasileiro”. Geosul, v 14, n. 28, Florianópolis, Depto de Geociências/CFH/UFMT, jul/dez 1999. MARX, Karl. O Capital. São Paulo: Nova Cultural, 1987. MARTINS, J. de S. O Cativeiro da Terra. São Paulo: Livraria Ed. ciências Humanas, 1979. __________. Conde Matarazzo, o Empresário e a Empresa. São Paulo: Hucitec, 1973. OLIVEIRA, Amaury Porto de. Governando a China: a quarta geração de dirigentes assume o

controle da modernização. Rev. bras. polít. int. [online]. 2003, vol. 46, no. 2, pp. 138-160. PERROUX, F. “O Conceito de Pólo de Desenvolvimento”. In: FAISSOL, Speridião. Urbanização

e regionalização, relações com o desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro: IBGE, 1975. POCHMANN, M. A Década dos Mitos. São Paulo: Contexto, 2001. __________. Reestruturação produtiva: Perspectivas de desenvolvimento local com inclusão

social. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. POMAR, Wladimir. A Revolução Chinesa. São Paulo: Ed. UNESP, 2003. RANGEL, I. Ciclo, Tecnologia e Crescimento. Rio de Janeiro: Civ. Brasileira, 1982. RANGEL, I. Economia: Milagre e Anti-Milagre. Rio de Janeiro: Zahar, 1986, 2 ed. SANTOS, Milton. “Sociedade e Espaço: A Formação Social como Teoria e como Método”.

Boletim Paulista de Geografia, nº 54, p. 81-99, São Paulo, AGB-Seção São Paulo, jun. 1977. SANTOS, Milton. Por uma Outra Globalização: do Pensamento Único à Consciência Universal.

Rio de Janeiro: Record, 2000. SINGER, P. Curso de Introdução à Economia Política. R. de Janeiro: Forense-Univesitária,

1975. SOBRINHO, B.L. Japão: O Capital se Faz em Casa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990. SWEEZY, P. Capitalismo Moderno. Rio de Janeiro: Graal, 1978. COMPLEMENTAR AGLIETTA, M. Regulación y crisis del capitalismo. 4ª ed. Ciudad de Mexico: Siglo Veintiuno, 1988. ANDERSON, Perry. “Balanço do Neoliberalismo”. In: SADER, Emir; GENTILI, Pablo. Pós-neoliberalismo: as Políticas Sociais e o Estado Democrático. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. p. 9-23. ARAÚJO, T. Bacelar de. Ensaios sobre o desenvolvimento brasileiro: heranças e urgências. Rio de Janeiro: Revan: Fase, 2000. BARAN, P. e SWEEZY, P. O Capitalismo Monopolista. Rio de Janeiro: Zahar, 1974. BATISTA, Jr., P. N. “Globalização e Tributação”. Princípios. Nº 46, São Paulo: Anita Garibaldi, ago-out, 1997. BELLUZZO, L. G. M. Ensaios Sobre o Capitalismo no Século XX. São Paulo: Ed. Unesp; Campinas: Unicamp/IE, 2004. BENKO, G. Economia, espaço e globalização: na aurora do século XXI. São Paulo: Hucitec, 1996. BIELSCHOWSKY, R. Pensamento econômico brasileiro - o ciclo ideológico do desenvolvimento. Rio de Janeiro Contraponto, 1998. BUKHARIN, N.I. Economia Mundial e o Imperialismo: Esboço Econômico. São Paulo: Abril, 1994. CANO, W. Raízes da Concentração Industrial em São Paulo. Rio de Janeiro: Difel, 1977. COUTINHO, L. G. “A Fragilidade do Brasil em Face da Globalização”. In: NEVES, Renato Baumann (org.). O Brasil e a Economia Global. Rio de Janeiro: Câmpus, 1996. COUTINHO, L. C.; FERRAZ, J. C. Estudo da competitividade da indústria brasileira. Campinas: Papirus, 1995. CHANG, Ha-joon. Chutando a escada. A estratégia do desenvolvimento em perspectiva

Page 189: I – PROJETO PEDAGÓGICO

189 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

histórica. São Paulo: Perspectiva, 2004. p. 29-121. CHESNAIS, F. A mundialização do Capital. S. Paulo: Xamã, 1996. CHOSSUDOVSKY, M. A globalização da pobreza. Impactos das reformas do FMI e do Banco Mundial. São Paulo: Moderna, 1999. DOBB, M. A Evolução do Capitalismo. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. DOSI, G. Mudança Técnica e Transformação Industrial. Campinas: Ed. Unicamp, 2006. FIORI, J. L. “Os Moedeiros Falsos”. Folha de S. Paulo, 3/7/1994. Caderno Mais! p.6-7. FIORI, J. L.; LOURENÇO, M.S. e NORONHA, J.C.Globalização: Fato e Mito. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1998. GALBRAITH, J. K. O Novo Estado Industrial. Rio de Janeiro: Civ. Brasileira, 1969. GEORGE, P. Geografia Industrial do Mundo. Rio de Janeiro Bertrand Brasil, 2005. GONÇALVES, C. W. P. “Formação sócio-espacial e questão ambiental no Brasil”. Geografia e

Meio Ambiente no Brasil. CHISTOFOLETTI, A. et. al. São Paulo: Hucitec/Anna Blume, 2002. GONÇALVES, R. et al. A Nova Economia Internacional: uma Perspectiva Brasileira. Rio de

Janeiro: Câmpus, 1998. 2ª ed. GONÇALVES, R. Globalização e Desnacionalização. São Paulo: Paz e Terra, 1999. GREGORY, D., MARTIN, R. & SIMITH, G. (Orgs.). Geografia Humana – sociedade, espaço e ciência social. Rio de Janeiro: Zahar, 1996. GUIMARÃES, E. A. Acumulação e crescimento da firma - um estudo de organização industrial. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. HARVEY, D. A Produção Capitalista do Espaço São Paulo: Annablume, 2005. HOLLANDA FILHO, S. B. Os Desafios da Indústria Automobilística: A Crise da Modernização. SÃO PAULO: IPE-USP/FIPE, 1996. IANNI, Octavio. A Formação do Estado Populista na América Latina. São Paulo: Ática, 1989. KALECKI, M. Crescimento e Ciclo das Economias Capitalistas. São Paulo: Hucitec, 1977. KUPFER, D.; HASENCLEVER, L (Org.). Economia industrial: fundamentos teóricos e práticos no Brasil. Rio de Janeiro: Câmpus, 2002. LABINI, P.S. Oligopólio e Progresso Técnico. Rio de Janeiro: Ed. Forense Univ., 1984. LÊNIN, W. Imperialismo: Fase Superior do Capitalismo. São Pauulo: Global, 1982. LIPIETZ, A. O capital e seu espaço. São Paulo: Nobel, 1988. LUEDEMANN, M. da S. As inovações organizacionais e produtivas na indústria automobilística brasileira: o caso da Ford e da Volkswagen. Revista do Departamento de Geografia, 12. São Paulo: FFLCH-USP, 1998, p. 49-87. MAMIGONIAN, A. “Desenvolvimento Econômico e a Questão Ambiental”. Revista do Departamento de Geografia, nº 13, p. 49 a 54, São Paulo, Humanitas/FFLHC/USP, setembro, 1999. ____________. “Kondratief, Ciclos Médios e Organização do Espaço”. Geosul, v 14, n. 28, Florianópolis, Depto de Geociências/CFH/UFMT, jul/dez 1999. MAMIGONIAN, A. e REGO, M. (orgs.). O Pensamento de Ignácio Rangel. São Paulo: Editora 34, 1998. MARX, Karl. e ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã. São Paulo: Avante, 1981.* MATOSO, J. O Brasil Desempregado. São Paulo: Ed. Fund. Perseu Abramo. 1996. POCHMANN, M. O Trabalho sob Fogo Cruzado. São Paulo: Contexto, 1999. PORTER, M. E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. Rio de Janeiro: Câmpus, 1996. POSSAS, M.L. Estruturas de Mercado em Oligopólio. S. Paulo: Hucitec, 1985. PRADO JÚNIOR, Caio. Evolução Política do Brasil e Outros Estudos. 3ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1966. RANGEL, I. “História da Dualidade Brasileira”. In: MAMIGONIAN, A. e REGO, M. (orgs.). O Pensamento de Ignácio Rangel. São Paulo: Ed. 34, 1998. RANGEL, Ignácio. Introdução ao Desenvolvimento Econômico Brasileiro. São Paulo: Bienal, 1990, 2ª Ed. RUIGROK, W. & van TULDER, R. The Logic of International Restructuring. London: Routledge, 1995.

Page 190: I – PROJETO PEDAGÓGICO

190 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

SANTOS, Milton. Espaço e Sociedade. Petrópolis: Vozes, 1979. SANTOS, Milton. Por uma Geografia Nova. São Paulo: Hucitec, 1978. SCHUMPETER, J. A Teoria do Desenvolvimento Econômico. São Paulo: Abril, 1982. SCHUMPETER, J. Capitalismo, Socialismo e Democracia. Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1984. SIMONSEN, R. C. Evolução Industrial do Brasil e Outros Estudos. São Paulo: Cia. Ed. Nacional/Edusp, 1973. SINGER, P. (org.) Keynes/Kalecki. São Paulo: Abril, 1978. SODRÉ, N. W. Formação Histórica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, s/d. STEINDL, J. Maturidade e Estagnação no Capitalismo Americano. São Paulo: Abril, 1983. SUZIGAN, W . Experiência histórica de política industrial no Brasil. Campinas. Texto para Discussão 48. IE/UNICAMP, ago/1995. SUZIGAN, W . Indústria brasileira – origem e desenvolvimento. Nova ed. S. Paulo: Hucitec/Ed. Unicamp, 2000. SWEEZY, Paul M. Teoria do Desenvolvimento Capitalista. Rio de Janeiro: Zahar editores, 1962. TAUILE, R. Reorganização Industrial, Bem-Estar Social e Competitividade Internacional: perspectivas brasileiras. In SOARES, R.M.S. (org.) Gestão da Empresa: Automação e Competitividade, Novos Padrões de Organização e Relações do Trabalho. Brasília: IPEA/IPLAN, 1990. TAVARES, M. C. & FIORI, J. L. (Des)Ajuste Global e Modernização Conservadora. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 1993. TAVARES, M. C. Destruição Não Criadora. Rio de Janeiro: Record, 1999. TROTSKY, Leon. História da Revolução Russa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978. WOMACK, J. P.; JONES, D. T. e ROOS, D. A Máquina que mudou o Mundo. Câmpus, 1992. ZYLBERSZTAJN, D. (Coord.) Estudos de caso em agribusiness: o processo de tomada de decisões nas empresas brasileiras. Porto Alegre: Ortiz, 1993.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ / / / / /

Page 191: I – PROJETO PEDAGÓGICO

191 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA

HOR.

Agrometeorologia 04 60

SERIAÇÃO IDEAL ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA

4o ano

1o sem Obrigatória p/ Bach.

Opt. p/ Lic. 45 15

OBJETIVOS

Transmitir conceitos básicos de Meteorologia e das suas aplicações práticas, tais como Agrometeorologia e Agroclimatologia, e também do sistema meteorológico brasileiro.

Conceituar e aplicar objetivamente os itens abordados no programa.

Dominar os conhecimentos elementares de análise e técnica para aplicações posteriores.

Associar todo o conteúdo programático para a sua aplicação.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Introdução 1.1. Aplicações práticas da Meteorologia e da Climatologia na agricultura 1.2. Definições e conceitos

2. Observações agrometeorológicas 2.1. Observações sensoriais e instrumentais 2.2. Principais tipos de estações meteorológicas 2.3. Instrumentos de medida 2.4. Interpretação de resultados (diagnósticos e prognósticos possíveis)

3. Conceitos básicos de Agrometeorologia 3.1. Atmosfera terrestre e movimentos atmosféricos 3.2. Radiação solar e balanço de energia 3.3. Temperatura do solo e do ar 3.4. Umidade do ar 3.5. Evapotranspiração

4. Introdução à Agroclimatologia 4.1. Caracterização climática 4.2. As classificações climáticas e os índices agroclimáticos 4.3. As regiões climáticas do Brasil, definição das espécies em função do clima predominante

e zoneamento climático 5. As condições meteorológicas e a poluição

5.1. Atividades antrópicas e poluição 5.2. Poluição atmosférica gerada pelas atividades agrícolas: produção, dispersão e

deposição. 6. As novas tecnologias e o potencial da agrometeorologia

6.1. Os satélites de recursos naturais e meteorológicos e suas aplicações em Agrometeorologia

6.2. Os supercomputadores e seus modelos físicos

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas teóricas, estudos dirigidos e trabalhos em grupo.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Serão aplicadas duas provas escritas e trabalhos no final de cada aula. A média final deve ser maior ou igual a 5,0 Avaliação = média das provas (peso 0,5) + seminário (peso 0,3) + trabalhos/exercícios (peso

Page 192: I – PROJETO PEDAGÓGICO

192 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

0,2) Média final das provas =(P1+P2)/2 Média final dos seminários = (nota da apresentação + nota do trabalho escrito)/2 Média dos trabalhos/exercícios = Soma das notas dos trabalhos/número de trabalhos Aos alunos que não alcançarem a média final ou queiram melhorar a nota, será aplicada uma prova final, com todo conteúdo, que substituirá a nota média das duas provas anteriores.

EMENTA

1. Introdução 2. A atmosfera e as condições meteorológicas 3. Os elementos meteorológicos 4. Observações agrometeorológicas 5. Conceitos básicos de Agrometeorologia 6. Introdução à Agroclimatologia 7. As condições meteorológicas e a poluição 8. As novas tecnologias e o potencial da agrometeorologia

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AYOADE, J. O. Introdução à climatologia para os trópicos. São Paulo. Difel, 1986. DREW, D. Processos iterativos homem e meio ambiente. São Paulo. Difel. 1986. MOTA, F. S. Meteorologia Agrícola. Livraria Agrícola. 4ª ed. São Paulo, 1979. YAGUE, J. L. F. Iniciación a la Meteorología Agrícola. Ministério de Agricultura Pesca y Alimentacion. Servicio de Extension Agrária. Educaciones Mundi-Prensa. Madri, 1989

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AHRENS, C. D. Meteorology Today. West Publishing Company. 5ª ed. New York, 1984. DREW, D. Processos iterativos homem e meio ambiente. São Paulo. Difel. 1986. FORSDYKE, A.G. Previsão do tempo e clima. Coleção prisma. ed. Melhoramentos. l978. HERBERT, R. Introduction to the atmosphere. McGraw-Hill, São Paulo, l972. PEIXOTO, J. P. O Homem , o Clima e o Ambiente – II. Secretaria de Estado do Ambiente e Recursos Naturais, Lisboa, 1987. PETTERSSEN, S. Introductión a la meteorologia. Espasa-Calpe S. A., Madri, 1968. SAUCIER, W.J. Princípios de análise meteorológica. Ao Livro Técnico S.A. RJ, l969. SCIENCES CURR. PROJECT. Investigando a Terra; Vol. l. McGraw-Hill do Brasil - SP, l972. STRAHLER, A. N. Geografia Física. Barcelona. Ediciones Omega, 1986.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ / / / / /

Page 193: I – PROJETO PEDAGÓGICO

193 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA

HOR.

Educação Ambiental 04 60

SERIAÇÃO IDEAL ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA

4o ano

2o sem Optativa p/ lic.

e Bach. 45 15

OBJETIVOS

Capacitar à análise, planejamento, implantação e avaliação de projetos de educação ambiental.

Usar os conhecimentos teóricos da Geografia, utilizando a educação para a resolução de problemas ambientais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Política e gestão ambiental 1.1. O ambiente nas Constituições Federal e Estadual 1.2. Instrumentos administrativos de prevenção ambiental

2. Levantamentos de problemas ambientais

2.1. Problemas ambientais do ponto de vista dos estudos geográficos 2.2. A percepção dos problemas ambientais pela população 2.3. Os problemas ambientais vistos pelos meios de comunicação 2.4. A saúde e o ambiente

3. As origens dos problemas detectados

3.1. O ambiente e a ordem econômica 3.2. O desrespeito à legislação e a responsabilidade do infrator 3.3. Impactos dos fenômenos naturais em ambientes submetidos à ação antrópica

4. Elaboração de projeto de educação ambiental

4.1. Identificar o problema a ser enfrentado 4.2. Verificar a sintonia entre o problema detectado e a população afetada 4.3. Verificar se o problema ocorre por desrespeito à legislação 4.4. Usar os conhecimentos geográficos, a vivência da população e a colaboração de

outros profissionais para elaboração de estratégias de solução. 4.5. Coordenar uma ação política.

5. A intervenção no ambiente

5.1. Colocar em prática as estratégias elaboradas 5.2. Acompanhar a solução do problema 5.3. Adotar correções quando necessárias 5.4. Usar a comunidade beneficiada como difusora de idéias

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas teóricas e práticas. Elaboração de projeto e trabalho com a comunidade.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Elaboração de projeto e verificação dos resultados obtidos.

Page 194: I – PROJETO PEDAGÓGICO

194 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

EMENTA

1. Política e gestão ambiental 2. Os problemas ambientais e suas origens 3. Elaboração de projetos de educação ambiental 4. A intervenção no ambiente

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALDEA. Programa de Educación Ambiental. Sevilla: Consejería de Educación, Agencia de Medio Ambiente de la Junta de Andalucía. 1992 BRANDÃO,C.R. (Org.). Repensando a pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 1984. BRANDÃO,C.R.(Org.). Pesquisa participante. 2 ed. São Paulo: Brasiliense, 1982. CMIDE – Guía de criterios para la evaluación de programas de educación ambiental, Sevilla: CMIDE, 1990. DIAS, G.Freire. Educação Ambiental: Princípios e Práticas. São Paulo: 1992. Guias para elaboração de projetos da WWF. IBAMA. Diretrizes de Educação Ambiental. Brasília, Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República, 1992 [mimeo]. MARTÍN MOLERO, F. (1993) – Fundamentos de Educación Ambiental. Madrid: Ed. Complutense. PEREZ, José Gutierrez Perez. La Educación Ambiental – Fundamentos teóricos, propuestas de transversalidad y orientaciones extracurriculares. Madrid: Editorial La Muralla S.A., 1995. SILVA, L. T. ; DUARTE, R. G. Geografia e Educação Ambiental: discussões necessárias para suas práticas. Geo UERJ, Rio de Janeiro, n.6, p.57-68,1999. THIOLLENT, M.J.M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1986. Bibliografia Complementar ANDRADE, A. Educação ambiental e participação comunitária para recuperação e gerenciamento ambiental em Cubatão. São Paulo, CETESB, 1984. [Projeto] BIOLAT, Guy. Marxismo e Meio Ambiente. Coleção Ecologia e Sociedade. Lisboa: Seara Nova, 1977. BRANCO, S.M. & ROCHA, A. Ecologia: educação ambiental – ciências do ambiente para universitários. São Paulo, CETESB, 1980. CARVALHO, L. M. Educação Ambiental. São Paulo, FEUSP/CAPE, 1986 [II Encontro "Perspectivas do Ensino de Biologia". CARVALHO, L. M . Educação Ambiental: Riscos e Perspectivas. Santos, Instituto de Pesca, 1986 [2º Simpósio de Educação Ambiental]. CEAAL. Manual de educación ambiental. Santiago do Chile, Consejo de Educación de Adultos de América Latina/Universidad Central de Venezuela, 1990. CEAM. Educação Ambiental em Unidades de Conservação e Produção. São Paulo, Secretaria do Meio Ambiente, 1991 [Série Guias]. CEAM. Educação Ambiental – propostas e experiências. São Paulo, Secretaria do Meio Ambiente, 1990 [revisado do I Fórum de Educação Ambiental]. DIAS, G. F. Em aberto, ano X, 49. "Os quinze anos da Educação Ambiental no Brasil". Brasília, INEP/MEC, 1991. FUNDACIÓN NATURA. Educación Ambiental – guías didácticas para el nível primario (primeiro – sexto grados). Quito, Fundación Natura, 1985. GAUDIANO, E.G. Educación Ambiental – para quê? Ecológicas, 2 vol. 3, México, 1992. HALL, O. La educación ambiental em Costa Rica, Perspectivas, vol. 15, 4. Unesco, 1985. IBAMA/MEC. Educação Ambiental: Projeto de Divulgação de Informações sobre Educação Ambiental, Brasília, 1991, 20p. KRASILCHIK, M. Educação Ambiental na escola brasileira – passado, presente e futuro, Ciência e Cultura 38. São Paulo, SBPC, 1986. MATSUSHIMA, K. Educação Ambiental: guia para os professores de 1º e 2º graus. São Paulo, SMA/CETESB, 1987.

Page 195: I – PROJETO PEDAGÓGICO

195 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

MINTER/SEMA. Educação Ambiental. Brasília, 1977, 38p. MINTER/SEMA . Política Nacional de Meio Ambiente. Brasília, 1984, 40p. SAN MARTIN, E.C. Educação Ambiental para o Vale do Paraíba. São Paulo, CETESB, 1985 [trab. Apres. No 13º Congresso Bras. De Engenharia Sanitária e Ambiental]. SANTOS, ANTÔNIO SILVEIRA R. A importância da Educação Ambiental, jornal A Tribuna (Santos-SP), 31/05/99 SEP. Introducción a la educación ambiental y la salud ambiental. México, Secretaria de Educación Pública/SEDUE/SSA, 1988. SMA. Programa de Educação Ambiental do Vale do Ribeira- proposta metodológica. Vol. I. São Paulo, SMA/Secret. Educação. TANNER, R. T. Educação Ambiental. São Paulo, Summus, 1978. TEITELBAUM, A. El papel de la educación ambiental em América Latina. Paris, Unesco, 1978. UNEP. El Estado del Medio Ambiente em el Mundo. Nairobi, Kenya, 1991, 52p. VIEZZER, Moema L. & OVALLES, Omar. Manual Latino Americanode Educação Ambiental. São Paulo: 1995. VILLAVERDE, M. N. Educação Ambiental. Madri, Ed. Anaya, 1985.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ / / / / /

Page 196: I – PROJETO PEDAGÓGICO

196 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

DISCIPLINAS DO 5º ANO (BACH.)

Page 197: I – PROJETO PEDAGÓGICO

197 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA

HOR.

Geografia Agrícola 04 60

SERIAÇÃO IDEAL ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA

5o ano

1o sem Optativa p/ lic.

e Bach. 45 15

OBJETIVOS

1. Analisar o espaço rural sob o ponto de vista geográfico em sua variabilidade espácio-temporal e as relações com outros setores da sociedade e da economia.

2. Analisar a evolução histórico-econômica dos sistemas agrícolas 3. Compreender o processo de evolução e as tendências da agricultura no contexto de

mercados globalizados. 4. Identificar os níveis de impactos ambientais no espaço rural.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Geografia Rural e sistemas agrários: a) posição e tendências no quadro da ciência geográfica; b) interações com outros setores sócio-econômicos; c) variabilidade espácio-temporal.

2. Condicionantes ambientais na organização do espaço rural: a) recursos ambientais e fatores limitantes; b) percepção ambiental e espaço rural; c) avaliação dos riscos e impactos ambientais ;d) valores e paisagem rural.

3. Evolução dos Sistemas Agrícolas :a) evolução histórico- econômica; b) modelos agrícolas alternativos; c) cultivos biologicamente modificados (produção transgênica).

4. Complexos Agroindustriais; 5. Políticas Agropecuárias:a) assistência técnica e recursos tecnológicos; b) mudanças no

uso da terra c) recursos de capital. d) subsídios e incentivos `a produção agropecuária; 6. Planejamento e Desenvolvimento Agrícola. a) processos de comercialização e

demandas mercadológicas. b) a produção nas zonas urbano-rurais; c) desenvolvimento rural sustentado;

7. Processos de evolução e tendências : a) a agropecuária no contexto de mercados globalizados: b) turismo rural

METODOLOGIA DE ENSINO

O curso será desenvolvido em aulas teóricas e práticas. As aulas práticas compreenderão: (1) leituras e estudos de textos, exercícios práticos, seminários, vídeos; (2) excursões e trabalhos de campo.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

1) provas escritas; 2) seminários; 3) apresentação de trabalho

EMENTA

Geografia Rural e Sistemas Agrários. Condicionantes ambientais na organização do espaço rural. Políticas Agropecuárias, Planejamento e Desenvolvimento Agrícola.

Page 198: I – PROJETO PEDAGÓGICO

198 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA ABRAMOVAY, R. Paradigmas do Capitalismo Agrário em Questão. Campinas: Hucitec, 1992. MULLER, G. O Complexo Agroindustrial e Modernização Agrária. São Paulo: Hucitec, 1989. VEIGA, J.E. O Desenvolvimento Agrícola: uma visão histórica. São Paulo: Hucitec, 1991. WEITZ, R. e ROKACH, A . Desenvolvimento Agrícola: planejamento e execução. Rio de Janeiro: APEC, 1970. WILSON,E.O. Biodiversidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997. COMPLEMENTAR BRUNO, R. Senhores da Terra, Senhores da Guerra: a nova face políticas das elites agroindustriais no Brasil. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1997. CARABIAS, j. ET AL. Manejo de Recursos Naturales y Pobreza Rural. Mexico: Fondo de Cultura Económica, 1994. CHONCHOL, J. Sistemas Agrários em América Latina: dela etapa prehispánica a la modernización conservadora. Santiago: Fondo de Cultura Económica, 1994. DINIZ, J. A. F. Geografia da Agricultura. São Paulo: DIFEL, 1984. GUIMARÃES, A. P. A Crise Agrária. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. GUIMARÃES, A P. Quatro Séculos de Latifúndio. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1968. MARTINE, G. e MANNION, M. Agriculture and Environmental Change: temporal and spatial dimensions. New York: John Wiley & Sons, 1995. PRADO JR.,C.A Questão Agrária. São Paulo: Brasiliense, 1979. SAARINEN, T.”Perception of Environment”, Resource Paper, n.5, 1969. SHANIN, T. (org). Campesinos y Sociedades Campesinas. Mexico: Fondo de Cultura Económica, 1979. SIMMONS, I.G. Ecología de los Recursos Naturales. Barcelona: Omega, 1982.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ / / / / /

Page 199: I – PROJETO PEDAGÓGICO

199 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA

HOR.

Gestão de Recursos Hídricos 04 60

SERIAÇÃO IDEAL ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA

5º ano 1º semestre Obrigatória p/ Bach. E

Opt. P/ Lic. 45 15

OBJETIVOS

Sensibilizar sobre a “crise ambiental das águas”

Discutir as políticas e sistemas de gerenciamento de recursos hídricos no Brasil e em outros países

Incentivar a pesquisa sobre a gestão dos recursos hídricos, visando capacitar quadros técnicos e científicos que possam participar ativamente dos sistemas de gestão

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Recursos Hídricos 1.1. Disponibilidade hídrica do planeta 1.2. Crise ambiental das águas 2. Gestão de Recursos Hídricos 2.1. Conceitos e princípios básicos 2.2. Política e Sistema Nacionais de Gerenciamento de recursos hídricos 2.3. Política e Sistema de Gerenciamento de recursos hídricos no Estado de São Paulo 3. Instrumentos de Gestão de Recursos Hídricos 3.1. Plano de recursos hídricos 3.2. Outorga de Direito de Uso dos recursos hídricos 3.3. Cobrança pelo Uso dos recursos hídricos 3.4. Sistema de Informações sobre recursos hídricos 3.5. Demais instrumentos de gestão dos recursos hídricos 4. Bacia Hidrográfica 4.1. A Bacia Hidrográfica como unidade físico-teritorial de gerenciamento dos recursos hídricos 5. Estudo de Caso: Gestão das Águas em outros Estados brasileiros e em outros países

6. Educação Ambiental e Gestão de Recursos Hídricos

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas teórico-expositivas

Leitura e análise de referências bibliográficas selecionadas e documentos técnicos

Debates e atividades em grupos

Seminários temáticos

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Prova 1 (30%) Prova 2 (30%) Trabalho (30%) As provas e o trabalho compõem 90% da nota final. Os 10 % restantes serão atribuídos pelo professor, valorizando a participação dos alunos e a execução das atividades extras propostas. Média 5

EMENTA

Nesta disciplina, serão abordados conceitos, princípios e instrumentos das políticas e sistema

Page 200: I – PROJETO PEDAGÓGICO

200 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

de gerenciamento de recursos hídricos, no Brasil e em outros países. Serão desenvolvidas atividades práticas e acompanhamento do sistema de gestão paulista, incluindo análise de documentos técnicos, participação em reuniões e trabalhos de campo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BANCO MUNDIAL. Water resources management – la ordenación de los recursos hídricos. Washington, D.C., 1994. 158p. CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. 2 ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1980. 188p. DIAS, G.F. Educação Ambiental Princípios e Práticas. 4 ed., São Paulo: GAIA, 1994. GRANZIERA, M.L.M. Direitos de Águas e Meio Ambiente. São Paulo: Ícone, 1993. 136p. GUIMARÃES, E.M.A. Trabalhos de campo em bacias hidrográficas: os caminhos de uma experiência em educação ambiental. Campinas, 1999. 172p. Dissertação (Mestrado em Geociências) – Instituto de Geociências, Universidade Estadual de Campinas. LANNA, A.E.L. Gerenciamento de bacia hidrográfica: aspectos conceituais e metodológicos. Brasília, DF: IBAMA, 1995b. 171p. (Coleção Meio Ambiente).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

A ÁGUA EM REVISTA. Agenda 21 – capítulo 18 – recursos hídricos – proteção, qualidade, abastecimento, manejo e desenvolvimento sustentável. Belo Horizonte: CPRM, mai. 1996. 38p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RECURSOS HÍDRICOS. Política e sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos. São Paulo: ABRH, Comissão de Gestão, 1997. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RECURSOS HÍDRICOS, INTERNATIONAL WATER RESOURCES ASSOCIATION. Water Resources management – Brazilian and European Trends and Approaches. International Week for Studies on Water Resources Management. Foz do Iguaçu, Paraná, 1999. BARRAQUÉ, B. Water institutions and management in France. In: SEMANA INTERNACIONAL DE ESTUDOS SOBRE GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS, 1999. Foz do Iguaçu. Anais... Foz do Iguaçu, ABRH, 1999a. (Anaias virtuais). BARTH, F.T. et al. Modelos para gerenciamento de recursos hídricos. São Paulo: Nobel: ABRH, 1987. p.01-91 (Coleção ABRH de recursos hídricos). BURSZTYN, M.A.A. Gestão ambiental: instrumentos e práticas. Brasília: IBAMA, 1994. 165p. CAUBET, C.G. (Org.). O tribunal da água: casos e descasos. Fortaleza, CE: UFC – Imprensa Universitária, 1997. 86p. CAVALCANTI, A.P.B. (Org.). Desenvolvimento sustentável e planejamento: bases teóricas e conceituais. Florianópolis: Imprensa Universitária da UFSC, 1994. 399p. COIMBRA, R., ROCHA, C.L., BEEKMAN, G.B. Recursos hídricos: conceitos, desafios e capacitação. Brasília, DF: ANEEL, 1999. 78p. COMISIÓN ECONÓMICA PARA AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE/CEPAL. Políticas publicas para el desarrollo sustentable: la gestión integrada de cuencas. CEPAL, 1994. 221p. COMISIÓN ECONÓMICA PARA AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE/CEPAL. Recomendaciones de las reuniones internacionales sobre el agua: de Mar del Plata a París. CEPAL, 1998. 87p. COMISIÓN ECONÓMICA PARA AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE/CEPAL. Tendencias actuales de la gestión del agua en América Latina y el Caribe. CEPAL, 1999. 98p. DOUROJEANNI, A., JOURAVLEV, A. El Código de Aguas de Chile: entre la ideología y la realidad. CEPAL/ONU. Santiago de Chile, 1999. GOUDIE, A. The Human Impact on the Natural Environment. Oxford, UK: Basil Blackwell Ltd, 1986, 2a. ed. LEAL, A.C. Gestão das Águas no Pontal do Paranapanema – São Paulo. Campinas, 2000. Tese (Doutorado em Geociências – Área de concentração em Administração e Política de Recursos Minerais) – Inst. de Geociências – UNICAMP, 299p. MACEDO, R.K. Gestão Ambiental: os instrumentos básicos para a gestão ambiental de territórios e de unidades produtivas. Rio de Janeiro: ABES: AIDIS, 1994. MACHADO, P.A.L. Direito ambiental brasileiro. 4. ed. São Paulo: Malheiros Editores, 1992. 606p. MAURO, C.A. (Org.) Laudos Periciais em Depredações Ambientais. Rio Claro: Laboratório Planejamento Municipal/DPR-IGCE/UNESP, 1997. p.44-57.

Page 201: I – PROJETO PEDAGÓGICO

201 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

MILLER, B.A., REIDINGER, R.B. Comprehensive river basin development: the Tennessee Valley Authority. Washington, D.C.: The word bank, 1997. 86p. MONTICELI, J.J., MARTINS, J.P.S. A luta pela água: nas bacias dos rios Piracicaba e Capivari. Capivari, SP: EME, 1993. MOTA, S. Preservação e Conservação de Recursos Hídricos. 2ª. ed. RJ: ABES, 1995. NEIFF, J.J. Gerenciamento ambiental del Paraná: geopolítica y recursos de accien. Corrientes: Centro de Ecología Aplicada del Litoral, 1994. 6p. (Mimeo.). ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS. Secretaria Geral. Gestion integrada de recursos hídricos em Mesoamerica. Washington, D.C.: OEA: Unidad de Desarollo Sostenible y Medio Ambiente, 1998a. 113p. ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS. Secretaria Geral. Relatório do secretário-geral sobre a execução das iniciativas da cúpula da Bolívia. Washington, D.C.: OEA, 1998b. 52p. ORGANIZAÇÃO METEOROLÓGICA MUNDIAL. ¿Hay suficiente agua en el mundo? UNESCO, 1997, 22p. POMPEU, C.T. Regime jurídico da polícia das águas públicas: polícia da qualidade. São Paulo: Cetesb, 1976. REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. Rio de Janeiro, v.27, abr./jun. 1993. 201p. RUTKOWSKI, E. Desenhando a bacia ambiental – subsídios para o planejamento das águas doces metropolitan(izad)as. São Paulo, 1999. 160p. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo. SABESP. Agência nacional de águas – ANA & gestão administrativa e organização institucional do sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos. Ligação, Brasília, ano II, n.6, set./out. 1999. 20p. SÃO PAULO (Estado). Conselho Estadual de Recursos Hídricos. Comitê da Bacia Hidrográfica do Pontal do Paranapanema/CBH-PP. Legislação básica sobre recursos hídricos. Presidente Prudente: CBH-PP, 1997. SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Coord. de Planejamento Ambiental. Recursos hídricos: histórico, gestão e planejamento. São Paulo: CPLA: SMA, 1995. 90p. SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Secretaria de Recursos Hídricos Saneamento e Obras. Gestão das águas: 6 anos de percurso. São Paulo: SMA, 1997. SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Pontal do Paranapanema: zoneamento ecológico-econômico. São Paulo: SMA: CPLA, 1999b. (versão preliminar). SETTI, A.A. A necessidade do uso sustentável dos recursos hídricos. Brasília: IBAMA, 1996. 344p. SIMPSON, L. RINGSKOG, K. Water marhets in the Americas. Washington, D.C.: The word bank, 1997. 52p. THE WORLD BANK. Environmental Assessment Sourcebook. Washington, D.C., 1994. TUCCI, C.E.M. (Org.). Hidrologia: ciência e aplicação. Porto Alegre: Ed. da Universidade: ABRH: EDUSP, 1997. p.727-68. WORLD HEALTH ORGANIZATION, PAN AMERICAN HEALTH ORGANIZATION. Plan of Action for improving Access and Quality of Drinking Water. Initiative 47 Santa Cruz de la Sierra Summit. Washington, D.C., 1998.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ / / / / /

Page 202: I – PROJETO PEDAGÓGICO

202 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

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CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA HOR.

Legislação Ambiental 04 60

SERIAÇÃO IDEAL ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA

5o ano

1o sem Optativa p/ lic.

e Bach. 60

OBJETIVOS

Possuir conhecimento abrangente da Política e da Legislação Ambiental.

Conduzir-se de acordo com a estrutura jurídica pertinente.

Transmitir orientação em sua área profissional.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Introdução à Política e Legislação Ambiental. 1.1. Definição 1.2. Objetivos 1.3. Evolução histórica da Legislação Ambiental 1.4. Interdisciplinaridade da matéria

2. O meio ambiente na Constituição Federal Brasileira de 1988. 2.1. Desenvolvimento sustentável. 2.2. Princípios de Direito Ambiental.

3. O meio ambiente nas Constituições Estaduais Brasileiras

3.1. Sistema Estadual de Proteção Ambiental 3.2. Instrumentos da Política Estadual do Meio Ambiente 3.3. Conselho Estadual do Meio Ambiente 3.4. Código Estadual do Meio Ambiente

4. A Administração Federal e o meio ambiente 5. Participação do público e o Sistema de Colegiado Ambiental 6. Política Nacional do Meio Ambiente.

6.1. Sistema Nacional do Meio Ambiente. 6.2. Conselho Nacional do Meio Ambiente. 6.3. Gestão Ambiental e as Políticas Urbanas. 6.4. Gestão Ambiental e a Política Agrícola. 6.5. Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente.

6.5.1. Estudo de Impacto Ambiental. 6.5.2. Sistemas de Autorizações.

6.6. Incentivos na Política Nacional do meio Ambiente.

7. Sistemas de controle ambiental 8. Responsabilidade civil ambiental

8.1. Responsabilidade administrativa.

Page 203: I – PROJETO PEDAGÓGICO

203 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

8.2. Responsabilidade criminal. 8.3. Responsabilidade civil. 8.4. Ações judiciais de defesa do meio ambiente.

8.4.1. Ações penais. 8.4.2. Ações civis.

9. Legislação setorial:

9.1. Agrotóxicos. 9.2. Águas. 9.3. Rejeitos. 9.4. Nuclear. 9.5. Fauna. 9.6. Florestas. 9.7. Gerenciamento costeiro. 9.8. Mineração. 9.9. Parcelamento do solo. 9.10. Agrária. 9.11. Crimes Ambientais.

10. Defesa do patrimônio cultural e tombamento

11. Convenções Internacionais

METODOLOGIA DE ENSINO

Os objetivos propostos deverão ser atingidos a partir de aulas teóricas que abordem conceitualmente os conteúdos apresentados. Interagindo com os alunos, buscar-se-á construir um conhecimento mais próximo da realidade vivenciada pelos mesmos, através da análise de estudos de casos e realização de trabalhos individuais e em grupo.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Avaliação (A – peso 7), deverão ser duas avaliações;

Demais trabalhos (T – peso 3);

Será descontado 50% da nota dos trabalhos entregues fora do prazo;

Haverá controle rigoroso da frequência;

Os alunos que não atingirem nota igual ou superior a 5,00 nas duas avaliaões, e os que, por motivos médicos faltarem, deverão fazer prova substitutiva do conteúdo abordado em cada avaliação;

Caso o alune falte na prova, o mesmo deverá apresentar atestado médico no prazo máximo de 05 dias úteis após a falta, sendo este o único recurso para abonar a falta e contar com a possibilidade de fazer a prova substitutiva.

EMENTA

Política e legislação ecológica.

Fundamentos constitucionais.

Sistemas administrativos de prevenção e controle do dano ambiental.

Responsabilidade jurídica e ações judiciais ambientais.

Legislação setorial de meio ambiente .

Direito internacional ambiental.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANTUNES, P. B. Direito Ambiental. Rio de Janeiro : Lumen Juris, 1998. BENJAMIN, A.H. (coord.). Direito Ambiental das áreas protegidas: o Regime Jurídico das Unidades de Conservação. Rio de Janeiro : Forense Universitária, 2001 CARNEIRO, R. Direito Ambiental: uma Abordagem Econômica. Rio de Janeiro : Forense, 2001 MACHADO, P.A.L. (1992) – Direito Ambiental Brasileiro. São Paulo. Editora Revista dos Tribunais, 3a ed, 596 p.

Page 204: I – PROJETO PEDAGÓGICO

204 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

MATEO, R.M. (1992) – Tratado de Derecho Ambiental. Madrid. Editorial, 1a ed, v. I, 501 p. MILARÉ, Édis. Direito do Ambiente. São Paulo : Revista dos Tribunais, 2001 Leis: Brasil, Política Nacional do Meio Ambiente. Lei n.º 6.938 de 31 de agosto de 1981. _____. Política Nacional dos Recursos Hídricos. Lei n.º 9.433 de 08 de janeiro de 1997. _____. Código Florestal. Lei 4771 de 15 de setembro de 1965. _____. Fauna Silvestre. Lei 5.197 de 03 de janeiro de 1967. _____. Crimes Ambientais. Lei n.º 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. _____. Sanções Ambientais. Lei n.º3.179, de 21 de setembro de 1999. _____. Parcelamento de Solo. Lei n.º 6.766, de 19 de dezembro de 1979. _____. Agrotóxicos. Lei n.º 7.802, de 11 de julho de 1989. _____. Mineração. Lei n.º 9.314, de 14 de novembro de 1996. _____. Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente. _____. Código do Meio Ambiente. Lei n.º 11.520, de 3 de agosto de 2000. _____. Desenvolvimento Urbano. Lei n.º 10.116, de 23 de março de 1994. _____. Resíduos Sólidos. Lei n.º 9.921, de 27 de julho de 1993. _____. Decreto Federal n.º 750, de 10 de fevereiro de 1993. _____. Gerenciamento Costeiro (Lei 7.661, de 16/05/1988) _____. Patrimônio Cultural (Decreto-Lei 25, de 30/11/1937) Resoluções CONAMA 001/86 – Estudo de Impactos Ambiental BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL, Ministério do Meio Ambiente. Agenda 21 Brasileira. Ações Prioritárias. Brasília: MMA, 2002. DERANI, C. Direito Ambiental Econômico. São Paulo : Max Limonad, 1997 FIGUEIREDO, G.J.P. (coord.). Temas de Direito Ambiental e Urbanístico. São Paulo : Max Limonad, 1997 FREITAS, V.P.de (org.). Águas: Aspectos Jurídicos e Ambientais. Curitiba : Juruá Editora, 2000 FREITAS, VP.de. Direito Ambiental em Evolução. Curitiba : Juruá Editora, 1998 GUERRA, I.F. Ação civil pública e meio ambiente. Rio de Janeiro : Forense, 1997 LIMA, A (org). Aspectos jurídicos da proteção da Mata Atlântica. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2001. MEDAUAR, O. (org.) Coletânia de legislação de direito ambiental. Constituição federal. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2007. SANTOS, S.C.H. Direito Ambiental: Unidades de Conservação, limitações administrativas. Curitiba : Juruá, 1999. SILVA, J.A . Direito Ambiental Constitucional. São Paulo: Malheiros, 2001.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ / / / / /

Page 205: I – PROJETO PEDAGÓGICO

205 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

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CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA

HOR.

Planejamento Urbano e Regional 04 60

SERIAÇÃO IDEAL ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA

5o ano

1o sem Obrigatória p/ Bach.

e Opt. p/ Lic 60

OBJETIVOS

Discutir o papel do planejamento no processo de desenvolvimento econômico e social;

Analisar do planejamento urbano e regional do Brasil.

Possibilitar aos alunos o conhecimento teórico e prático do Planejamento;

Análise crítica do Planejamento e da ausência de políticas de planejamento.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Geografia e planejamento. Planejamento econômico, social e regional. 2. Conceito de planejamento: princípios, objetivos, fundamentos e modalidades. 3. O planejamento como política pública. O Estado capitalista e o planejamento. Fundamentos

constitucionais do planejamento no Brasil: evolução. 4. O processo de planejamento. 5. Planejamento territorial. Planejamento urbano e regional. As relações do planejamento

territorial com o planejamento integral. 6. Planejamento europeu e norte-americano na organização do espaço. 7. Sistema de planejamento estrutural no Brasil. Planos federais, estaduais e municipais. 8. Planejamento versus políticas neoliberais. Para a Licenciatura em Geografia: pesquisa bibliográfica e preparação de materiais para apresentação de seminários e debates.

METODOLOGIA DE ENSINO

- Aulas Expositivas e debats; - Leituras extra-classe, seminários.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

I. Duas provas individuais, dissertativas e sem consulta (P1 e P2), cada uma com peso 2. II. (OPTATIVO) mini-seminário dirigido em dupla (15 minutos) = MS, peso até 0,5 ponto na Média Final. III. Um seminário de pesquisa em grupo de até quatro pessoas (SG), peso 1. IV. Duas resenhas (Resenha 1 SCHEINOWITZ + Resenha 2 SOUZA), peso 1; sendo a R1 = 5,0 e R2 = 5,0. R1 = SCHEINOWITZ, A. S. O Planejamento Regional. Salvador: G.U.C.E.D. da UFBA, 1983. R2 = SOUZA, M. A. A. de. Governo Urbano. São Paulo: Nobel, 1988. Sendo R = R1+R2 A Média Final será a média ponderada da soma das provas 1 e 2 adicionadas ao seminário em grupo mais as resenhas, dividido por seis. Nesta média será adicionado o mini-seminário, conforme: MF = [(2*P1 + 2*P2 + SG + R)/6] + MS

EMENTA

Geografia e Planejamento, Planejamento no Estado Capitalista, Planejamento Urbano e Regional, Processo de Planejamento, Elaboração de Planos, Planejamento e Participação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ABLAS, Luiz. O “Estudo dos Eixos” como instrumento de planejamento regional. In:

Page 206: I – PROJETO PEDAGÓGICO

206 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

GONÇALVES, C. A. B.; BRANDÃO, C. A.; GALVÃO, A. C. F. (Orgs.). Regiões e cidades, cidades nas regiões: o desafio urbano-regional. São Paulo: Ed. UNESP/ANPUR, 2003. p. 171-186. AB‟SABER, Aziz N. São Paulo: Ensaios e Entreveros. São Paulo: IOSP, 2004. BRUNA, G. C. e NOGUEIRA, B. C. (orgs). Introdução ao Planejamento. São Paulo: FAUUSP, 1980. CAMPOS FILHO, Cândido Malta. Cidades brasileiras: seu controle ou o caos. São Paulo: Nobel, 1989. CANO, Wilson. Desequilíbrios regionais e concentração industrial no Brasil, 1930-1995. Campinas: Unicamp, 1998. CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. (vol. I de A era da informação: economia, sociedade e cultura). Tradução de Roneide Venancio Majer. São Paulo: Paz e Terra, 1999. CHANG, Ha-joon. Chutando a escada. A estratégia do desenvolvimento em perspectiva histórica. São Paulo: Perspectiva, 2004. p. 29-121. CHOAY, F. O urbanismo: utopias e realidades, uma antologia. São Paulo: Perspectiva, 2005. 6ª ed. CORRÊA, R.L. O estudo da rede urbana: uma proposição metodológica. Revista Brasileira de Geografia, vol. 50, nº 2, Rio de Janeiro: IBGE, abr/jun 1988. p. 107-124. FRANCO, M. de A. R. Regiões e cidades sustentáveis. In:___________. Planejamento ambiental: para a cidade sustentável. São Paulo: Annablume/Fapesp, 2001. GEORGE, P. La ville. Le fait urbain a travers le monde. Paris: Prewsses Universitaires, 1952. GIOJA, R.I. Planeamento urbano y regional en Brasil. Buenos Aires: Ediciones Drusa/Universidad Nacional de La Plata, 1972. GONÇALVES, M.F.; BRANDÃO, C. A. e GALVÃO, A. C. F. (orgs.). Regiões e cidades, cidades nas regiões: o desafio urbano regional. São Paulo: Ed. UNESP: ANPUR, 2003. GREMAUD, A. P.; PIRES, J. M. “Metas e Bases” e I Plano Nacional de Desenvolvimento – I PND (1970-1974). In: Kon, A. Planejamento no Brasil II. São Paulo: Perspectiva, 1999. (p.41-66). GREMAUD, A. P.; PIRES, J. M. II Plano Nacional de Desenvolvimento – II PND (1975-1979). In: KON, A. Idem. p. 67-101. HARVEY, D. A. Valor de Uso, Valor de Troca e a Teoria do Uso do Solo Urbano. Justiça Social e a Cidade. São Paulo: Hucitec, 1980. p. 131-166. JANOSCHKA, M. El nuevo modelo de La ciudad latinoamericana: fragmentación y privatización. EURE, vol.28, nº 85, Santiago, PUC Chile, dez., 2002. Disponível em http://scielo.cl KON, A. (org.). Planejamento no Brasil II. São Paulo: Perspectiva, 1999. LANGE, O. A Economia nas Sociedades Modernas. Lisboa: Prelo Ed., 1975. LE CORBUSIER. A carta de Atenas. São Paulo: Hucitec, 1993. LEAL, Antonio Cezar. Gestão urbana e regional em bacias hidrográficas: interfaces com o gerenciamento de recursos hídricos. In: BRAGA, R.; CARVALHO, P. F. de C. (Org.). Recursos hídricos e planejamento urbano e regional. Rio Claro: Lab. Planej. Municipal – Deplan – IGCE – UNESP, 2003, v. , p. 65-85. LEITE, R. P. Contra-usos da cidade. Lugares e espaço público na experiência urbana contemporânea. Campinas: Ed. Unicamp; Aracaju: Ed. Ufs, 2004. MASCARÓ, Juan L. e YOSHINAGA, Mário. Infra-estrutura urbana. Porto Alegre: Masquatro Editora, 2005. MATTOS, J. M. de. Desenvolvimento Regional: uma resposta às crises. Bauru: EDUSC, 2001. MATUS, Carlos. O plano como aposta. São Paulo em Perspectiva. vol. 5, nº 4, São Paulo: Fund. SEADE, out/dez, 1991. p. 28-42. NOVAES, A. G. Modelos em planejamento urbano, regional e de transportes. São Paulo: Edgar Blücher, 1981. PAVIANI, A. (org.). Brasília, ideologia e realidade/espaço urbano em questão. São Paulo: Projeto, 1985. PIZZO, Maria do Rosário. Rangel e a concessão de serviços públicos à iniciativa privada. In:

Page 207: I – PROJETO PEDAGÓGICO

207 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

MAMIGONIAN, A. (Org). O pensamento de Ignácio Rangel. Florianópolis: UFSC, 1997, p. 104-118. POCHMANN, M. A década dos mitos. O novo modelo econômico e a crise do trabalho no Brasil. São Paulo: Contexto, 2001. POMAR, Wladimir. A revolução chinesa. São Paulo: Ed. UNSP, 2003. RANGEL, I. Obras reunidas. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005. RANGEL, I. O papel dos serviços públicos de utilidade pública. Seminário crise urbana privatização dos serviços públicos. Rio de Janeiro: CCJE/UFRJ, set. 1987. RATTNER, H. Planejamento urbano e regional. São Paulo: Cia. Ed. Nacional, 1973. REIS Filho, Nestor Goulart. Contribuição ao estudo da evolução urbana do Brasil (1500/1720). São Paulo: Pioneira/Edusp, 1968. REZENDE, V. Planejamento urbano e ideologia: quatro planos para a cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1982. SANTOS, M. Desenvolvimento econômico e urbanização em países subdesenvolvidos: os dois sistemas de fluxo da economia urbana e suas implicações espaciais. Boletim Paulista de Geografia, nº 53, São Paulo: AGB-SSP, fevereiro 1977. p. 35-59. SANTOS, Milton. Espaço e Método. São Paulo: Nobel, 1985. SÃO PAULO. Secretaria de Economia e Planejamento. Coordenadoria de Ação Regional. Política de desenvolvimento urbano e regional do estado de São Paulo. SEP/IPEA/CNPU. São Paulo: SEP, 1976. SCHMIDT, B. V. Brasília como centro político. PAVIANI, A. (Org.). Brasília: ideologia e realidade. Espaço urbano em questão. São Paulo: Projeto, 1985. SENNET, Richard. Carne e pedra - o corpo e a cidade na civilização ociedental. Tradução Marcos Aarão Reis: Rio: Record, 1997. SILVA, José Afonso da. Direito urbanístico brasileiro. 2ª ed. São Paulo: Malheiros, 1995. SOUZA, M. A. A. de. O II PND e a política urbana brasileira: uma contradição evidente. In: DEAK, C; SCHIFFER, S. R. (org.). O processo de urbanização no Brasil. São Paulo: Edusp, 2004. p. 114-143. SOUZA, M. A. A. de. A identidade da metrópole: a verticalização de São Paulo. São Paulo: Hucitec, 1994. SOUZA, M. A. A. de. Regionalização: tema geográfico e político – o caso paulista. Boletim Paulista de Geografia, nº 50, São Paulo: AGB-SSP, mar 1975. SPOSITO, E. S.; SPOSITO, M. E. B. e SOBARZO, O. (orgs.). Cidades Médias: produção do espaço. São Paulo: Edição Popular, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BARROS, R. M. de. A experiência regional de planejamento. In: MINDLIN, Betty. (org.). Planejamento no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 2003. p. 111-137. BENEVOLO, Leonardo. História da Cidade. São Paulo: Perspectiva. 1983. BRAGA, R.; CARVALHO, P. F. de. (orgs.). Estatuto da cidade: política e cidadania. Rio Claro: Laboratório de Planejamnto Municipal – DEPLAN – UNESP – IGC, 2000. CALDEIRA, T. P. do R. Cidades de Muros. Crime, segregação e cidadania em São Paulo. São Paulo: Ed. 34/Edusp, 2000. CAMARGO, Candido PF et alli São Paulo 1975 Crescimento e Pobreza. São Paulo, Loyola, 1976. CAMPOS FILHO, Cândido Malta. Cidades brasileiras: seu controle ou o caos. São Paulo: Nobel, 1989. CASTELLS, Manuel. A questão urbana. Rio de Janeiro, ed. Paz e Terra, 1983. CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. (vol. I de A era da informação: economia, sociedade e cultura). Tradução de Roneide Venancio Majer. São Paulo: Paz e Terra, 1999. CHOSSUDOVSKY, M. A globalização da pobreza. Impactos das reformas do FMI e do Banco Mundial. São Paulo: Moderna, 1999. p. 299-303. CINTRA, A. O. e HADDAD, P. R. Dilemas do planejamento urbano e regional no Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. COHEN, Jeanine. Metrópoles d‟éequilibre. Um géographe face au politique, Strates. Nº hors-

Page 208: I – PROJETO PEDAGÓGICO

208 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

série. 2002. Disponível em: http://strates.revues.org. CORRÊA, R. L. Estudos sobre a rede urbana. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. CORRÊA, R. L. O espaço urbano. São Paulo: Ática, 1995. CORRÊA, S. M. de S. (org.). Capital social e desenvolvimento regional. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2003. DEÁK, C.; SCHIFFER, S. R. (org.). O processo de urbanização no Brasil. São Paulo: Edusp, 2004. ENGELS, F. A situação da Classe Trabalhadora na Inglaterra. São Paulo: Global, 1988. 2ª ed. FELDMAN, S. e FERNANDES, A. (Orgs.). O urbano e o regional no Brasil contemporâneo: mutações, tensões e desafios. Salvador: UFBA, 2007. FERNANDES, E. e VALENÇA, M. M. (Orgs.). Brasil urbano. Rio de Janeiro: Mauad, 2004. GITAHY, M. L. C.; LIRA, J. T. C. de. (Org.). Tempo, cidade e arquitetura. São Paulo: FAU/Annablume/FUPAM, 2007. GREED, Clara. Introducing town planning. Essex: Longman, 1993; GÜELL, José Miguel Fernández. Planificación estratégica de ciudades. Barcelona: GG, 1997. GUIMARÃES, A. P. As clases perigosas. Rio de Janeiro: Graal, 1981. HALL, Peter. Urban & reginal planning. 3ª ed. London: Routledge, 1992. HARVEY, D. A Justiça Social e a Cidade. São Paulo: Hucitec, 1980. HARVEY, D. Valor de Uso, Valor de Troca e a Teoria do Uso do Solo Urbano. Justiça Social e a Cidade. São Paulo: Hucitec, 1980. p. 131-166, HARVEY, D. A produção capitalista do espaço. São Paulo: Annablume, 2005. IBGE. Coordenação de População e Indicadores Sociais. Tendências Demográficas: uma análise de população com base nos resultados dos censos demográficos 1940 e 2000. Rio de Janeiro: IBGE, 2007. LAFER, C. O Planejamento no Brasil. Observações sobre o Plano de Metas. In: MINDLIN, B. (org.). Planejamento no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 2003. p. 29-50. LE CORBUSIER. La ciudad del futuro. Buenos Aires: Ediciones Infinito, 1962. LE CORBUSIER. Planejamento Urbano. São Paulo: Perspectiva, 2004. LEGATES, Richard. T. et al (edited by). The city reader. London: Routledge, 1997. LEITE, R. P. Contra-usos da cidade. Lugares e espaço publico na experiência urbana contemporânea. Campinas: Ed. Unicamp; Aracaju: Ed. Ufs, 2004. LEITE, M. C. da S. (Coord.). Urbanismo no Brasil 1895-1965. São Paulo, FUPAM / Studio Nobel, 2001. LOEB, R. Aspectos do Planejamento Territorial Urbano no Brasil. In: MINDLIN, Betty. (org.). Planejamento no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 2003. p. 139-160. LOJIKINE, J. O papel do Estado na urbanização capitalista. In: FORTI, R. (Org.). Marxismo e urbanismo capitalista. São Paulo: Ed. Ciências Humanas, 1979. p. 15-51. MARX, K. O Capital. São Paulo: Nova Cultural, 1988. MATUS, Carlos. Política, planejamento e governo. 2ª ed. Brasília: IPEA, 1996. MAZÓN, Tomás. Introducción a la planifiación urbana. Alicante: Aguaclara, 1997. MENDONÇA, F.; MOTEIRO, C. A. de F. (Orgs.). Clima Urbano. São Paulo: Contexto, 2003. MINDLIN, B. Introdução. O conceito de Planejamento. In: ________. (Org). Planejamento no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 2003. (p. 9-28) Ministério do Interior. SERFHAU. Planejamento a nível microrregional. Curso intensivo de planejamento urbano e local. Conferência 7. Vol. II. Recife: SERFHAU, 1972. MUMFORD, L. Arquitetura, construção e urbanismo. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1955. MUMFORD, L. A cidade na História. Martins Fontes, São Paulo, 1991. OLIVEIRA, Francisco de. Elegia para a re(li)gião. SUDENE, Nordeste, Planejamento e Conflito de Classes. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. PERROUX, F. O conceito de Pólos de Crescimento. In: FAISSOL, S. Urbanização Regionalização – Relações com o Desenvolvimento Econômico. IBGE: Rio de Janeiro,

Page 209: I – PROJETO PEDAGÓGICO

209 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

1975. PICCINI, A. Argélia: colonização e independência. O papel da arquitetura e do urbanismo nos países árabes. Revista USP, nº 178, São Paulo: CCS/USP, junho-agosto 1991. p. 179-188. PRADO Jr, Caio (1954) A evolução política do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1966. 5ª ed. PRESTES, V. B. (Org.). Temas de Direito Urbano-Ambiental. Belo Horizonte: Fórum, 2006. ROLNIK, R. A Cidade e a Lei – legislação, política urbana e territórios na cidade de São Paulo. São Paulo: Studio Nobel / FAPESP, 1997. RATTNER, H. Planejamento e Bem-Estar Social. São Paulo: Perspectiva, 1979. REZENDE, V. Planejamento urbano e ideologia: quarto planos para a cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1982. ROCHEFORT, M. Des métropoles d‟équilibre aux metrópoles d‟aujorurd‟hui. Strates. Nº hors-série. 2002. Disponível em: http://strates.revues.org. RODRIGUES, G. B.; SOUZA, M. L. de. Planejamento Urbano e Ativismos Sociais. São Paulo: UNESP, 2004. SAGASTI, F. R. Tecnologia, Planejamento e Desenvolvimento Autônomo. São Paulo: Perspectiva, 1986. SANTOS, Milton. A urbanização desigual. Petrópolis: Vozes, 1980. SANTOS, Milton. Desenvolvimento econômico e urbanização em pases subdesenvolvidos: dois sistemas de fluxo da economía urbana e suas implicações espaciais. Boletim Paulista de Geografia, nº 53, 1977. SANTOS, Milton. Espaço e Sociedade: Ensaios. Petrópolis: Vozes, 1979.* SANTOS, Milton. Metrópole Corporativa Fragmentada – o caso de São Paulo. São Paulo: Nobel, 1990. SANTOS, Milton. O Espaço Dividido: os dois circuitos da economia urbana. Rio de Janeiro: F. Alves, 1979. SANTOS, Milton. O Espaço do Cidadão. São Paulo: Nobel, 1987. SANTOS, Milton. Pensando o Espaço do Homem. São Paulo: Edusp, 2004. SANTOS, Milton. Por uma Outra Globalização: do Pensamento Único à Consciência Universal. Rio de Janeiro: Record, 2000. SANTOS, Milton. Técnica, espaço e Tempo: Globalização e Meio Técnico-científico informacional. São Paulo: Hucitec, 1994. São Paulo (Estado). Manisfestações das relações Estado-urbano no estado de São Paulo: levantamento sistemático de aspectos da intervenção do governo estadual-1947 a 1977. São Paulo: Secretaria de Economia e Planejamento. Coordenadoria de Planejamento e Avaliação, fevereiro 1979. (Estudos e Pesquisas, 28). SASSEN, Saskia. ciudades em la economia global: enfoques teóricos y metodológicos. EURE, vol 24, nº 71, Santiago: PUC Chile, mar. 1998. SCHMIDT, B. V. Brasília como centro político. PAVIANI, A. (Org.). Brasília: ideología e realidade. Espaço urbano em questão. São Paulo: Projeto, 1985. SILVA, José Afonso da. Direito urbanístico brasileiro. 2ª ed. São Paulo: Malheiros, 1995. SINGER, Paul I. Desenvolvimento econômico e evolução urbana. São Paulo, Cia. Editora Nacional, 1968. SINGER, Paul I. Economia política da urbanização. São Paulo, Contexto, 1995. SINGER, Paul I. O uso do solo urbano na economía capitalista. In: MARICATO, E. (org.). A produção capitalista da casa (e da cidade). São Paulo: Alfa-Ômega, 1979. SMITH, Neil. A gentrificação generalizada: de uma anomalia local à “regeneração” urbana como estratégia urbana global. In: BIDOU-ZACHARIASEN, C. De volta à cidade. Dos procesos de gentrificação às políticas de “revitalização” dos centros urbanos. São Paulo: Annablume, 2006. p. 59-87. SOUZA, M. A. A. de. Território brasileiro: usos e abusos. Campinas: Ed. Territorial, 2003. SOUZA, M. L. de; RODRIGUES, G. B. Planejamento urbano e ativismos sociais. São Paulo: Ed. UNESP, 2004. SPAREMBERGER, R. F. L.; MARTINS, E. Urbanização, estatuto da cidade e meio ambiente. Revista Trabalho e Ambiente. vol. 3, nº 4, Caxias do Sul: Edusc, jan./jun. 2005. p. 23-51.

Page 210: I – PROJETO PEDAGÓGICO

210 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

SWEEZY, P. Ensaios sobre o capitalismo e o socialismo. Rio de Janeiro: Zahar, 1965. SWEEZY, P. Capitalismo Moderno. Rio de Janeiro: Graal, 1978. VAZ, L. F. e SILVEIRA, C. B. Áreas centrais, projetos urbanísticos e vazios urbanos. Revista Território, ano IV, nº 7, jul./dez. 1999. p. 51-66. VILLAÇA, F. Uma contribuição para a história do planejamento urbano no Brasil. In: DEÁK, C.; SCHIFFER, S. R. (Orgs.). O processo de urbanização no Brasil. São Paulo: Edusp, 2004. p. 169-243. VILLAÇA, F. As ilusões do plano diretor. São Paulo, 7 de agosto de 2005. Disponível para o download no endereço www.usp.br/fau/fau/galeria/paginas/index.html. WILHEIM, J. Projeto São Paulo. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 1982.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ / / / / /

Page 211: I – PROJETO PEDAGÓGICO

211 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

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CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA

HOR.

Climatologia Urbana 04 60

SERIAÇÃO IDEAL ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA

5o ano

2o sem Optativa p/ lic.

e Bach. 45 15

OBJETIVOS

3. Entender as interações entre o clima e as cidades. 4. Verificar como o planejamento urbano pode amenizar as condições climáticas extremas e

suas conseqüências.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Aspectos teóricos na caracterização do clima urbano. 2. Contrastes térmicos entre as cidades e áreas adjacentes. 3. Circulação atmosférica nas cidades. 4. As cidades como organismos poluidores da atmosfera. 5. Relações entre poluição atmosférica e clima urbano. 6. Comportamento da umidade atmosférica em áreas urbanas. 7. Ocorrência de nevoeiros. 8. Influência das cidades na precipitação. 9. Efeitos adversos das precipitações nos centros urbanos. 10. A questão do conforto no âmbito das cidades. 11. Estudos de climatologia urbana no Brasil. 12. Clima e planejamento urbano.

METODOLOGIA DE ENSINO

O curso será desenvolvido através de aulas teóricas, seminários, trabalhos em grupo e trabalhos práticos.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Prova 1 (30%) Prova 2 (30%) Trabalho (30%) As provas e o trabalho compõem 90% da nota final. Os 10 % restantes serão atribuídos pelo professor, valorizando a participação dos alunos e a execução das atividades extras propostas. Média 5

EMENTA

6. A ilha de calor. 7. Circulação local. 8. A poluição do ar. 9. Umidade atmosférica. 10. Ocorrências de nevoeiros. 11. Precipitação nas cidades. 12. Clima e planejamento urbano.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GEIGER, R. (1961) – Manual de Microclimatologia: o clima da camada de ar junto ao solo. Lisboa: Calouste Gulbenkian.

LANDSBERG, H.E. (1981) – The Urban Climate. New York: Academic Press.

Page 212: I – PROJETO PEDAGÓGICO

212 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

LOMBARDO, M.A. (1985) – Ilha de Calor nas Metrópoles: o exemplo de São Paulo. São Paulo: HUCITEC. MONTEIRO, C.A. de F. (1976) – Teoria e Clima Urbano. São Paulo: IGEOG-USP. OKE, T.R. (1978) – Boundary Layer Climate. London: Methuen & Co. Ltd. WORLD METEOROLOGICAL ORGANIZATION (1974) – Urban Climates. Technical Note no 108. Geneva: W.M.O. WORLD METEOROLOGICAL ORGANIZATION (1984) – Urban Climatology and its Applications with Special Regard to Tropical Areas. Publication 652. Geneva: W.M.O

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ / / / / /

Page 213: I – PROJETO PEDAGÓGICO

213 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA

HOR.

Introdução à Antropologia Cultural 04 60

SERIAÇÃO IDEAL

ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA PRAT. PED.

5º ano 1º semestre Optativa 50 10

OBJETIVOS

Geral: - Fornecer aos alunos uma introdução à Antropologia, explicitando as principais teorias antropológicas, bem como relacionar a disciplina à sua área de formação, a Geografia, propiciando uma compreensão integrada dos processos culturais que caracterizam as sociedades humanas. Específicos: - Delimitar o campo conceitual e teórico da Antropologia Social e Cultural; - Sensibilizar o aluno a perceber e valorizar a diversidade cultural, afirmando o sentido positivo da diferença e da identidade cultural como resultado de situações relativas à complexidade do ser humano, sem conotações de valorização.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Antropologia como campo científico, sua história e atualidade: a concepção do “outro”; 2. Conceitos de cultura, identidade, relativismo, diferença e etnocentrismo: humanidade e

cultura; 3. Especificidades do método antropológico: como trabalha o antropólogo; 4. Geografia Cultural: o enfoque na espacialidade da cultura.

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas e dialogadas;

exibição de slides e filmes;

estudo de textos para discussões em grupos; e

elaboração e entrega de resumos, resenhas e fichamentos.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação do processo de ensino-aprendizagem será realizada concomitantemente ao desenvolvimento das atividades, mediante:

elaboração e entrega das resenhas dos textos trabalhados em sala de aula (peso 1);

preparação e apresentação de seminários (peso 1);

resenhas e relatórios dos trabalhos práticos (peso 1);

média = notas das 03 atividades

EMENTA

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214 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

É importante compreender que a evolução biocultural do homem corresponde ao processo de sua inserção ao meio ambiente e sua transformação como ser cultural, sua capacidade de adaptação a ambientes tão diferentes origina sociedades cujas estruturas variam no espaço e no tempo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. 13ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010. CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. “Primeira Parte: o conhecimento antropológico”. Em: O Trabalho do Antropólogo. Brasília: Paralelo 15; São Paulo: Editora UNESP, 1998. CORREA, Roberto Lobato; Zeny Rosendhal (org.) Introdução Geografia Cultural. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007. CUNHA, Manuela Carneiro – “Critérios de indianidade ou lições de antropofagia” (pg 109 a 113) e “Parecer sobre os critérios de identidade étnica” (pg 113 a 123), in: Antropologia do Brasil. São Paulo, Brasiliense, 1986. CLAVAL, Paul. Geografia Cultural. Florianópolis, Editora da Universidade Federal de Santa Catarina, 1999 DAMATTA, Roberto. A Antropologia no quadro das ciências. Em: ________. Relativizando: uma introdução à Antropologia Social. Rio de Janeiro: Rocco, 1987. Pp. 17-38. ____________. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Rosso, 1997. EVANS-PRITCHARD, E. E. Algumas reminiscências e reflexões sobre o trabalho de campo. Em: ________. Bruxaria, oráculo e magia entre os Azande (Apêndice IV). Rio de Janeiro, Zahar: 1978. GEERTZ, C. “O Impacto do Conceito de Cultura sobre o Conceito de Homem”. Em: A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989, p. 4586. LABOURTHE-TOLRA, Philippe e WARNIER, Jean-Pierre. Etnologia. Antropologia. Petrópolis, Editora Vozes, 1987. LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo. Editora Brasiliense, 1988. LARAIA, Roque de Barros. Cultura, um conceito antropológico. Rio de Janeiro, Zahar. LATOUR, Bruno. Jamais Fomos Modernos: ensaios de antropologia simétrica. Rio de Janeiro, editora 34, 1990. LEVISTRAUSS, Claude. “Raça e História” in: Lévi Strauss, (Coleção Os Pensadores). São Paulo: Abril Cultural, 1980, p. 4587. LINTON, Ralph. Cultura e personalidade. 3ªed. São Paulo: Mestre Jou, 1979. MAGNANI, José Guilherme – Tribos urbanas: metáfora ou categoria? in: Cadernos de Campo, São Paulo, 1992. MALINOWSKI, B. “Introdução: tema, método e objetivo desta pesquisa”. Em: Os Argonautas do Pacífico Ocidental (Coleção Os Pensadores). São Paulo: Abril Cultural, 1978, p. 1734. MELLO, Luiz G. Antropologia Cultural. Petrópolis, Editora Vozes, 1987 MINER, Horace. Body Ritual among the Nacirema. Em: American Anthropologist, v. 58, 1956. Pp. 503-507. Versão em português: O ritual do corpo entre os Sonacirema. Mimeo, s/d. MONTAIGNE, M. - Os Canibais. Coleção Os Pensadores, Ed. Abril, 1980 MORIN, Edgar. O enigma do homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. SANTOS, José Luiz dos. O que é Cultura. São Paulo, Círculo do Livro, 1990. CORREA, Roberto Lobato. A espacialidade da cultura. In: OLIVEIRA, Márcio Piñon et al (orgs). Espacialidades Contemporâneas: o Brasil, a América Latina e o Mundo. RJ: FAPERJ/Anpege, 2008, pp. 301-313. RODRIGUES, José Carlos. Antropologia e Comunicação: Princípios Radicais, Espaço e Tempo, Rio de Janeiro, 1989. ROCHA, Everardo P. G. O que é etnocentrismo. (Col. Primeiros Passos). São Paulo: Brasiliense, 1994. Filmografia

Page 215: I – PROJETO PEDAGÓGICO

215 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

“O Homem Elefante” (EUA – 1980; Direção de David Lynch, com Anthony Hopkins, John Hurt, Anne Bancroft, John Gielgud. Duração: 118 min. Gênero: Drama). “Botinada: a origem do punk no Brasil” (Brasil - 2006. Direção de Gastão Moreira. Duração: 75 min .Gênero: documentário). “O Elo Perdido” (França/ África do Sul/ Inglaterra – 2005; Direção de Régis Wargnier, com Joseph Fiennes, Kristin Scott Thomas, Iain Glen, Hugh Bonneville. Duração: 122 min. Gênero: Drama) “Blue Eyes” (EUA – 2009. Direção de José Joffily. Duração: 111 min. Gênero: Drama) Promessas de um mundo novo (Israel/EUA/Palestina – 2001; Direção de Justine Arlin, Carlos Bolado, B.Z. Goldberg. Duração: 116 min. Gênero: Documentário). “A arca dos Zoé” (Brasil – 1993. Direção de Dominique Tilkin Gallois, Vincent Carelli. 22 min. Gênero: Documentário). “Narradores de Javé” (Brasil - 2003. Direção de Eliane Caffé; com Atores: José Dumont, Matheus Nachtergaele, Jorge Humberto e Santos, Gero Camilo. Duração: 100 min. Gênero: Drama). “Instinto” (EUA – 1999. Direção de Jon Turteltaub , com Anthony Hopkins, Cuba Gooding Jr., Donald Sutherland, Maura Tierney.Duração: 127 min. Gênero: Ficção)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

HERSKOVITS, M. J. O problema do relativismo cultural. In: WOORTMANN, Ellen et al (Org). Respeito à Diferença: uma introdução à Antropologia. Brasília: CESPE, UnB, 1989. Pp. 7-26. KEESING, F.M. Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: Fondo de Cultura, 1969. MONTAGU, M.F.A. Introdução a Antropologia. São Paulo: Cultrix, 1972. MUSSOLINI, G. Evolução, Raça e Cultura. São Paulo: Ed. da USP, 1969. SHAPIRO, Harry. Homem, Cultura e Sociedade. Rio de Janeiro: Ed. Fundo de cultura, 1956.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ /

/ /

/ /

Page 216: I – PROJETO PEDAGÓGICO

216 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA HOR.

Desenvolvimento, Meio Ambiente e Qualidade de Vida

04 60

SERIAÇÃO IDEAL ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA

5o ano 1o semestre Optativa p/ Lic.

e Bach. 60 0

OBJETIVOS

1. Possuir conhecimento crítico sobre os principais conceitos geográficos. 2. Embrionar no educando/educador o exercício da prática na análise geográfica local. 3. Contemplar uma leitura profissional de mundo tendo como base o pensamento geográfico.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Desenvolvimento e o espaço geográfico como uno e múltiplo 2. Qualidade ambiental e qualidade de vida: o debate sociedade-natureza 3. Território da vida Modernidade, caos e a integração dos saberes Território, fragmentação e exclusão social 4. Ambientalismo e participação: a reorganização societária 5. Pobreza e Exclusão Social: Aspectos sócio-políticos e o IDH 6. Análise de campo – atividades práticas em grupo (identificação do IDH em módulos

censitários) 7. Desenvolvimento e sustentabilidade 8. Sustentabilidade e políticas públicas 9. Cultura e governança: debate territorial e local 10. Desenvolvimento social e qualidade de vida: algumas perspectivas de pesquisa 11. Indicadores sociais – ATLAS IBGE, SEADE, IQVU, ÍNDICE POLIS, PCV, IDH 12. Debates na geografia enquanto direitos sociais e cidadania: atividade de campo

Indicadores de qualidade de vida / Emprego / Saúde / Educação / Instrumentos públicos / Ambiente – campo e cidade

13. Indicadores e mensuração de desenvolvimento humano, meio ambiente, qualidade de vida,

democracia, cidadania e demais fenômenos sociais. 14. Espaço, território e participação: movimentos sociais

Page 217: I – PROJETO PEDAGÓGICO

217 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

15. Formas de participação e controle sobre os fenômenos locais – apresentação do mapa dos temas

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas teóricas e práticas, análise e debates sobre textos, trabalhos extra-classe de pesquisa e seminários.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Relatórios de aulas de campo peso de 0 a 2 Para a atribuição dessa nota serão considerados:

a) O envolvimento e participação individual em sala na concepção de tema e do diagnóstico, assim como o envolvimento e participação na coleta de dados em campo

b) O produto final, a coerência e relevância do diagnóstico e da análise para posterior elaboração de artigo

Obs. Modelo de diagnóstico a ser adaptado a cada caso

Apresentação de seminários e elaboração de “Artigos” em grupo de 3 educandos, considerando os conteúdos da disciplina peso de 0 a 8

Para a atribuição dessa nota serão considerados: a) Os assuntos tratados no texto de pesquisa, a relevância (0 a 8); b) A descrição detalhada da pesquisa no texto enquanto a introdução, justificativa, objetivos,

procedimentos, resultados e discussões e conclusões/recomendações (0 a 8); c) A apresentação detalhada do seminário com coerência ao trabalho (0 a 8) O produto final – o texto/artigo sendo a soma dos três itens acima divididos por 3, a crescido dos pontos obtidos dos relatórios de campo.

EMENTA

O objetivo da disciplina é o de permitir aos educandos/educadores uma melhor compreensão dos problemas que afetam o meio ambiente e a qualidade de vida relacionados ao bem-estar da sociedade. Para tanto, são abordados aspectos fundamentais para uma visão holística das relações sociais, a partir de fundamentos teóricos-metodológicos necessários à compreensão geográfica. Estudam-se deferentes temas sob diferentes pontos de vista, quais sejam: espaço, território, paisagem, natureza na perspectiva do desenvolvimento, exclusão, indicadores de qualidade de vida, sustentabilidade, movimentos sociais, democracia, entre outros.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CASTRO, I.; GÓMEZ, P. C. C. CORRÊA, R. L. Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand, 1995. 353 p. CAVALCANTI, C. (Org.). Desenvolvimento e natureza: estudo para uma sociedade sustentável. 2 ed. São Paulo: Cortez; Recife, PE: Fundação Joaquim Nabuco, 1998. FERREIRA, L. C. A Questão ambiental: sustentabilidade e políticas públicas no Brasil. São Paulo: Bointempo. 2003. GERARDI, L. H. O.; MENDES, I. A. Teoria, técnica, espaço e atividades: temas de geografia contemporânea. Rio Claro: AGETEO, 2001. 432 p. GONÇALVES, C. W. P. Os movimentos sociais diante da reorganização societária em curso. In: VIANA, G.; SILVA, M.; DINIZ, N. O desafio da sustentabilidade: um debate socioambiental no Brasil. São Paulo: Perseu Abramo, 2001. p. 183-198.

Page 218: I – PROJETO PEDAGÓGICO

218 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

GUIMARÃES, S. T. L,; DACANAL, C. Arquitetar para viver. Educar para conservar: faces da qualidade ambiental e da qualidade de vida na conservação do meio ambiente. Climatologia e estudos da paisagem, Rio Claro, v.1, n.1/2, p. 20-39, 2006. REIS, E. P.; SCHWARTZMAN, S. Pobreza e Exclusão Social: Aspectos Sócio Políticos. Disponível em: <http://www.schwartzman.org.br/simon/pdf/exclusion.pdf.>. Acesso em: 20 jun. 2008. RIBAS, A. D.; SPOSITO, E. S.; SAQUET, M. A. Território e desenvolvimento: diferentes abordagens. Francisco Beltrão: Unioeste, 2004. 175 p. SANTOS, M. A natureza do espaço: espaço e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1999. 308 p. SEABRA, O.; CARVALHO, M.; LEITE, J. C. Território e Sociedade: entrevista com Milton Santos. São Paulo: Perseu Abramo. 2004. 127 p. SOUZA, A. J. (Org.). Paisagem, território e região: em busca da identidade. Cascavel: Edunioeste, 2000. 283 p. SOUZA, M. A. A.; SANTOS, M.; SCARLATO, F. C.; ARROYO, M. O Novo Mapa do Mundo: Natureza e sociedade de hoje: uma leitura geográfica. São Paulo: Hucitec, 1997. 245 p. SUERTEGARAY, D. M. A. Espaço Geográfico uno e múltiplo. Geografia y Ciências Sociales, Barcelona, n. 93, 2001. VIOLA, E. J.; LEIS, H. R. A evolução das políticas ambientais no Brasil, 1971-1991: do bissetorialismo preservacionista ao multi-setorialismo orientado para o desenvolvimento sustentável. In: HOGAN, D. J.; VIEIRA, P. F. (Orgs.). Dilemas sócioambientais e desenvolvimento sustentável. Campinas: Editora UNICAMP, 1992. p. 73-102.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CHAUÍ, M. Considerações sobre democracia e os obstáculos à sua concretização. In: TEIXEIRA, A. C. C. (Org.). Os sentidos da democracia e da participação. São Paulo: Instituto Polis, 2004. p. 23-30. FREY, K. A dimensão político-democrática nas teorias de desenvolvimento sustentável e suas implicações para a gestão local. Ambiente & Sociedade, Campinas, n. 9, p. 115-148, 2001. LEROY, JEAN-PIERRE et. al. Tudo ao mesmo tempo agora: desenvolvimento, sustentabilidade, democracia: o que isso tem a ver com você? Petrópolis: Vozes, 2002. 198 p. MAY, P. H.; LUSTOSA, M. C. VINHA, V. Economia do meio ambiente: teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. 319 p MOREIRA, A.; FARIA, H. J. B. Cultura e governança: um olhar transversal para o município. Disponível em: <http://www.polis.org.br/artigo_interno.asp?codigo=19> Acesso em: 08 abr. 2005. PASSOS, C. A. K. (Org.). Indicadores, ONGs e cidadania: contribuições sociopolíticas e metodológicas. Curitiba: Plataforma NOVIC, 2003. 158 p. SANTOS, B. V. Pela mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade. São Paulo: Cortez, 2005. 348 p.

Page 219: I – PROJETO PEDAGÓGICO

219 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

SCHERER-WARREN, I. Movimentos sociais e participação. In: SPOSATI, A. et al. Ambientalismo e participação na contemporaneidade. São Paulo: EDUC/FAPESP, 2001. p. 41-56. SCHWARTZMAN, S. Desenvolvimento social e qualidade de vida: algumas perspectivas de pesquisa Revista de Ciências Sociais, Fortaleza, v.5, n.2, p. 101-111, 1974.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

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Page 220: I – PROJETO PEDAGÓGICO

220 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA

HOR.

Estágio Supervisionado e Trabalho de Graduação

12 180

SERIAÇÃO IDEAL ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA

5o ano

Anual Obrigatória p/ Bach. 180

OBJETIVOS

A disciplina tem por objetivo levar no aluno a aplicar métodos e técnicas científicas num trabalho de investigação em Geografia, contribuindo dessa forma, para sua formação como pesquisador.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Discussão de textos que envolvam questões teóricas e metodológicas da ciência geográfica. 2. Escolha de um tema de pesquisa e da área a ser pesquisada. 3. Levantamento Bibliográfico. 4. Elaboração de um projeto de pesquisa. 4.1. Definição dos objetivos do trabalho 4.2. Justificativa do tema e da área 4.3. Levantamento de hipóteses 4.4. Métodos e técnicas 4.5. Cronograma 5. Etapas da pesquisa. 5.1. Levantamento bibliográfico 5.2. Levantamento estatístico e cartográfico 5.3. Levantamento de informações junto a órgãos públicos 5.4. Trabalho de campo 5.5. Confecção de tabelas, gráficos e cartogramas 5.6. Redação do trabalho

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas teóricas, acompanhamento e orientação das etapas da pesquisa pelo professor, aulas práticas.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação será feita considerando a participação individual em cada etapa dos trabalhos programados e o trabalho final apresentado.

EMENTA

1. Discussão de textos que envolvam questões teóricas e metodológicas da ciência geográfica. 2. Escolha de um tema de pesquisa e da área a ser pesquisada. 3. Levantamento bibliográfico. 4. Elaboração de um projeto de pesquisa. 5. Etapas da pesquisa.

Page 221: I – PROJETO PEDAGÓGICO

221 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA BIANCHI, A. C. M. Manual de Orientação Estágio Supervisionado. Thomson Learning Edições, 2004. CASTRO, C.M. A Prática da Pesquisa. São Paulo, MacGraw-Hill do Brasil, 1978. ECO, V. Como se faz uma Tese. São Paulo, Perspectiva, 1977. GERARDI, L.H.O. e SILVA, B.C.N. Quantificação em Geografia, São Paulo, Difel, 1981. COMPLEMENTAR ENGEL, G.I. Estrutura e Redação de Dissertação de Tese. Curitiba, Edição do autor, 1982. HEGENBERG, L. Explicações Científicas, São Paulo, Herder/USP, 1969. SILVA, B.C.N. e SILVA, S.C.B.M. Elaboração de Projetos de Pesquisa em Geografia. Salvador, UFBa, 1986.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ / / / / /

Page 222: I – PROJETO PEDAGÓGICO

222 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA

HOR.

Laboratório de Meteorologia Sinótica 04 60

SERIAÇÃO IDEAL ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA

5o ano

2o sem Optativa p/ lic.

e Bach. 20 40

OBJETIVOS

Integrar dados meteorológicos em escala sinótica.

Interpretar cartas sinóticas, imagens de satélite e imagens de radar.

Ter visão geral dos sistemas meteorológicos mais importantes para a América do Sul.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Cartas meteorológicas e dados sinóticos. 2. Imagens de satélites meteorológicos e de radar. 3. Climatologia da troposfera da América do Sul e principais sistemas meteorológicos

reconhecidos por meio das fontes de informações. 4. Relação das nuvens com o quadro sinótico. 5. Frontogênese e ciclogênese. 6. A convecção amazônica, a zona de convergência intertropical e a zona de convergência do

Atlântico Sul. 7. A alta da Bolívia. 8. Ondas de leste. 9. Linhas de Instabilidade.

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas e práticas.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação será feita de 2 (duas) provas escritas, sendo: 1ª – prova com dez questões. 2ª – Análise de carta de sinótica.

EMENTA

1. Interpretar documentos meteorológicos. 2. Analisar principais sistemas meteorológicos da América do Sul. 3. Relacionar nuvens aos quadros sinóticos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MEDINA, M. Iniciación a la Meteorologia: Panorama actual de la ciencia del tiempo. Madri: Paraninfo, 1977. PESSOA, M.L. Telemetria e Sensoriamento Remoto com Aplicações em Hidrologia e Meteorologia. Curitiba: Finep, 1992. VIANELLO R. L.; ALVES, A. R. Meteorologia básica e aplicações. Viçosa: UFV, 1991. VIDE, J.M. y CANTOS, J.O. Tiempo y Climas Mundiales. Oikos-Tau, Barcelona 1996.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

"Climanálise 10 Anos - Edição de Comemoração" (1996, INPE/CPTEC). "Climanálise Especial - Edição de Lançamento" (1986, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). "IV Curso de Interpretação de Imagens e Análise Meteorológica", Material de Curso de Extensão Universitária (1995, Universidade do Vale do Paraíba). HASTENRATH, S. (1988) - Climate and circulation of the tropics. Atmospheric Sciences Library,

Page 223: I – PROJETO PEDAGÓGICO

223 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

Dordrecht. KOUSKY, V.E. & ELIAS, M. (1982) - Meteorologia Sinótica, Publ. INPE-2605-MD/021, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. PETTERSSEN, S. (1956) - Weather Analysis and Forecasting. McGraw-Hill. TALJAARD, J.J. (1972) - Synoptic Meteorology of the Southern Hemisphere, Meteor. Monog., 13, 139-213. American Meteorological Society.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ / / / / /

Page 224: I – PROJETO PEDAGÓGICO

224 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA

HOR.

Instrumentação e Análise em Climatologia 04 60

SERIAÇÃO IDEAL ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA

5o ano 2o sem Optativa p/ lic.

e Bach. 40 20

OBJETIVOS

Conhecer as principais técnicas empregadas para observações meteorológicas efetuadas à superfície. Dominar técnicas de pesquisa em Climatologia

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Medições de parâmetros meteorológicos fundamentais: temperatura do ar e do solo, umidade do ar, pressão atmosférica, vento, precipitação, evaporação.

2. Observações da nebulosidade e da visibilidade. 3. Erros instrumentais e de observação. 4. Redes de observação meteorológica e fontes de informação climatológica. 5. Análise de séries temporais: variabilidade, sazonalidade, magnitude, periodicidade e

tendência geral. 6. Análise espacial dos elementos e fenômenos climáticos. 7. Análise rítmica. 8. Técnicas computacionais aplicadas em Climatologia. 9. Técnicas de regionalização e classificação climáticas.

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas teóricas, práticas e visitas a estações meteorológicas e de radiossondagem.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através da entrega de um trabalho escrito e sua apresentação oral no final da disciplina.

EMENTA

1. Medições de parâmetros meteorológicos de superfície. 2. Erros instrumentais e de observação. 3. Redes de observação meteorológica e fontes de informação. 4. Análises espaciais e temporais em Climatologia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

SILVA, M.A. Meteorologia e Climatologia. Instituto Nacional de Meteorologia, 2ª ed., 2001. VIANELLO R. L.; ALVES, A. R. Meteorologia básica e aplicações. Viçosa: UFV, 1991. VIDE, J.M. y CANTOS, J.O. Tiempo y Climas Mundiales. Oikos-Tau, Barcelona 1996. WMO. Guide to Meteorological Instruments and Methods of Observation (fifth edition). World Meteorological, 1983.

Page 225: I – PROJETO PEDAGÓGICO

225 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ARLÉRY, R. et alli. Climatologie: Méthodes et pratiques. Paris: Gauthier – Villares, 1973, 434 p. STRINGER, E.T. Techniques of Climatology. San Francisco: H.H. Freeman and Company, 1972, 539 p. THORNTHWAITE, C.W. & MATHER, J.R. The water balance. New Jersey, Publications in Climatology, vol. VIII, no 1, 104 p. TROPPMAIR, H. Biogeografia e Meio Ambiente. Editora Auyts, 3a ed., Rio Claro, 1989.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ / / / / /

Page 226: I – PROJETO PEDAGÓGICO

226 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA

HOR.

Bioclimatologia 04 60

SERIAÇÃO IDEAL ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA

5o ano 1o sem Optativa p/ lic.

e Bach. 45 15

OBJETIVOS

1. Classificar e explicar o espaço geográfico climaticamente com as possíveis respostas dos seres vivos.

2. Verificar a ação do homem na modificação das condições climáticas ambientais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Objeto, campo, métodos e técnicas de Bioclimatologia e ciência correlata. 2. A noção de ritmo climático, segundo definição de Sorre. 3. As escalas taxonômicas do clima. 4. Clima e ambiente: ecossistema e geossistema. 5. Distribuição das plantas cultivadas e fatores limitantes no crescimento e desenvolvimento

dos organismos vivos. 6. O meio climático e as plantas cultivadas:

a. A influência da água no crescimento, desenvolvimento e distribuição dos organismos vivos;

b. A radiação solar e sua significância biológica; c. A temperatura do ar e do solo e seu efeito no crescimento, desenvolvimento e

distribuição das plantas. 7. Recursos climáticos. 8. Índices de conforto térmico. 9. Bioclimatologia animal.

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas teóricas, estudos dirigidos, trabalhos em grupo e seminários.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Prova 1 (Peso 1)

Prova 2 (Peso 1)

Trabalho (Peso 1) As provas e o trabalho compõem 90% da nota final. Os 10 % restantes serão atribuídos pelo professor, valorizando a participação e interesse dos alunos, e a execução das atividades extras propostas. Aos alunos que não alcançarem a média final ou queiram melhorar a nota, será aplicada uma prova final, com todo conteúdo, que substituirá a nota média das duas provas anteriores.

EMENTA

1. Objeto, campo, métodos e técnicas de Bioclimatologia e ciência correlata. 2. A noção de ritmo climático, segundo definição de Sorre. 3. As escalas taxonômicas do clima, nas análises bioclimatológicas. 4. Clima e ambiente: ecossistema e geossistema. 5. Distribuição das plantas cultivadas e fatores limitantes no crescimento e desenvolvimento

dos organismos vivos. 6. O meio climático e as plantas cultivadas.

Page 227: I – PROJETO PEDAGÓGICO

227 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

7. Recursos climáticos. 8. Índices de conforto térmico. 9. Bioclimatologia animal.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MOTA, F.S. Meteorologia Agrícola. São Paulo: Livraria Nobel S.A., 1976, 376 p. OMETTO, J.C. Bioclimatologia Vegetal. São Paulo, Editora Agronômica Ceres Ltda., 1981, 413 p. REICHART, K. A água na produção agrícola. São Paulo, McGraw-Hill do Brasil, 1978, 119 p. SILVA, R.G. Introdução à bioclimatologia animal. São Paulo: Nobel, 2000. TROPPMAIR, H. Biogeografia e meio ambiente. Rio Claro: Divisa, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BUDYKO, M.I. Climate and Life. Academic Press, New York, 1974. MONTEIRO, C.A.F. Teoria e Clima Urbano. IGEOG/USP, Série Teses e Monografias no 25, 1976, 181 p. MUNN, R.E. Biometeorological Methods. Academic Press, 1970, 331 p. SMITH, K. Principles of Applied Climatology. Londres, McGraw-Hill Limited, 1975.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ / / / / /

Page 228: I – PROJETO PEDAGÓGICO

228 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA

HOR.

Interpretação de Fotografias Aéreas e Imagens Orbitais

04 60

SERIAÇÃO IDEAL ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA

5o ano 2o sem Obrigatória p/ Bach.

e Opt. p/ Lic 30 30

OBJETIVOS

A disciplina deve propiciar ao aluno condições para a utilização básica dos aerofotogramas e das imagens de satélite para o reconhecimento dos vários componentes da superfície terrestre, tanto os de natureza física como os culturais, através de processos indutivos e dedutivos, proporcionando ainda uma análise do meio ambiente sob o aspecto espacial, temporal ou dinâmico da paisagem.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Histórico e evolução da fotointerpretação e da aerofotogrametria 2. Sistemas Fotográficos (fotografias aéreas)

2.1. Tipos de Câmeras e de Fotografias Aéreas 2.2. Filmes e Filtros 2.3. Escala e Resolução de Fotografias Aéreas 5.1.1. 2.4 Fotointerpretação

2.4.1. Elementos de Fotointerpretação 2.4.2. Visão Estereoscópica 2.4.3. Fotoíndice,Faixas, Mosaicos, Ortofotos e Mapas 2.4.4. Recobrimento Aerofotogramétrico

c) Plano de vôo d) Roteiro de Cálculo do Plano de Vôo

2.4..5 Deslocamentos nas Fotografias Aéreas : a) Deslocamento devido ao relevo e à inclinação do terreno 2.4.6 Paralaxe e Medição da Paralaxe Estereoscópica

3. Aerofotogrametria 3.1. Instrumentos aerofotogramétricos

3.2.Medidas planimétricas em uma foto aérea 3.3. Medidas altimétricas em modelos estereoscópicos

4. Aplicações práticas 4.1. O processo de criação e interpretação de overlays 4.2. Demarcação de fatos físicos 4.3. Demarcação de fatos antrópicos 4.4. Elementos de reconhecimento 4.5. Convergência de evidências e interpretação de imagem na análise do meio

ambiente 4.6. Método de interpretação de imagem 4.7. Definição do nível de detalhamento: escala 4.8. Escolha da legenda

5. Análise digital: o uso do computador no processo de extração de informações a partir de

Page 229: I – PROJETO PEDAGÓGICO

229 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

aerofotogramas e imagens 5.1. Conversão de formato analógico para digital 5.2. Georreferenciamento 5.3. Classificação de imagens

6. Cartas temáticas: hidrográficas, uso do solo urbano e rural e mapeamento da cobertura vegetal

7. Interpretação de aerofotogramas e imagens e análise de planejamento ambiental.

METODOLOGIA DE ENSINO

As aulas teóricas serão desenvolvidas através da exposição do conteúdo programático, consultas bibliográficas complementares, leitura de textos selecionados e utilização de recursos audiovisuais. Será estimulado o debate sobre cada assunto tratado, aproveitando e aprofundando o conhecimento adquirido pelo aluno. As aulas práticas serão desenvolvidas em laboratório e em campo a partir de atividades monitoradas. Serão feitas saídas de campo regionais para aplicação dos conceitos e metodologias aprendidos nas aulas.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Provas, e Trabalhos de Campo e laboratório.

EMENTA

A interpretação de imagem na análise do meio ambiente. O processo de interpretação de imagem. Método de interpretação de imagem. Aplicação prática. Os processos de obtenção de cartas temáticas através de interpretação de imagem. Cartas hidrográficas e avaliação dos recursos hídricos. Cartas de uso do solo urbano e rural. Cadastro rural e urbano. Cartas de vegetação. Interpretação de imagem e análise de planejamento ambiental.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANDERSON, P.S. Fundamentos para fotointerpretação. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Cartografia, 1982. CARVER, A.J. Fotografia aérea para planejadores do uso da terra. Brasília: MA/SNAP/SRN/CCSA, 1988. DISPERATI, A.A. Obtenção e uso de fotografias aéreas de pequeno formato. Curitiba: UFPR, FUPEF, 1991. FLORENZANO, T. G. Imagens de satelite para estudos ambientais. São Paulo: Oficina de textos, 2002. JENSEN, J.R. Sensoriamento remoto do ambiente: uma perspectiva em recursos terrestres. Tradução: EPIPHANIO, J.C.N. (coordenador)...[et al.]. São José dos Campos: Parêntese, 2009 LILLESAND, T.M.; KIEFER, R.H. Remote Sensing and Image Interpretation. 5. Ed. John Wiley & Sons, 2004. LOCH, C. A interpretação de imagens aéreas. 5. Ed. Florianópolis: Ed. da UFSC. 2008. LOCH, C., LAPOLLI, E.M. Elementos básicos da fotogrametria e sua utilização prática. 2. ed. Florianópolis: Ed. da UFSC, 1989. MOREIRA, M.A. Fundamentos do Sensoriamento Remoto e Metodologias de Aplicação. São José dos Campos, INPE, 2001, 250 p. NOVO, E.M.L.M. Sensoriamento Remoto – Princípios e Aplicações. São Paulo, Edgard Blucher Ltda., 1989, 308 p. ROCHA, J.S.M da. Manual de interpretação de aerofotogramas. 2. ed. Santa Maria: Ed. da UFSM, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AMERICAN SOCIETY OF PHOTOGRAMMETRY. Manual of Photographic Interpretation. Virginia Falls Church, 1960. AVERY, T.E. Interpretation of aerial photographs. Burgess Publishing Company, 1977. GARCIA, G.J. Sensoriamento Remoto: Princípios e Interpretação de Imagens. São Paulo:

Page 230: I – PROJETO PEDAGÓGICO

230 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

Nobel, 1986. LUEDER, D.R. Aerial Photographic Interpretation – Principles and Applications. McGraw-Hill Book Company, 1959. MARCHETTI, D.A.B. & GARCIA, G.J. Princípios de Fotogrametria e Fotointerpretação. São Paulo, Nobel, 1978, 257 p. SABINS, F.F. Remote Sensing – Principles and Interpretation. W.H. Freeman and Company, São Francisco, 1978.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ / / / / /

Page 231: I – PROJETO PEDAGÓGICO

231 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA

HOR.

Geografia do Turismo 04 60

SERIAÇÃO IDEAL ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA

5o ano

2o sem Optativa p/ lic.

e Bach. 60

OBJETIVOS

Compreender a importância do turismo como fenômeno global; Capacitar o aluno em dominar conceitos e técnicas da linguagem da Geografia do Turismo; Capacitar o aluno a reconhecer e analisar diferentes espaços turísticos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE 1. O espaço do turismo. 1.1. A Produção do Espaço Geográfico e do Turismo 1.2. As “raízes” do turismo no Brasil 1.3. Estado, Mercado e Produção do Espaço Litorâneo

1.4. Novos espaços do turismo. UNIDADE 2. Ecoturismo, agroturismo e Paisagem:

2.1. Ecoturismo, Paisagem e Geografia 2.2. O agroturismo 2.3. Jericoacoara – de Vila de Pescadores a local de turismo internacional (estudo

de caso) 2.4. Principais pólos de ecoturismo no Brasil UNIDADE 3. Outros espaços de Turismo

3.1. Turismo de negócios e eventos 3.2. Turismo de massa e circuitos do turismo

3.3. Os lugares da Geografia e do Turismo.

METODOLOGIA DE ENSINO

- Aulas expositivas; leituras, análises e discussões de textos; seminários e debates; etc..

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Seminários dirigidos e (ou) resenhas; Relatório de Trabalho de campo; Elaboração de painéis referentes ao trabalho de campo.

EMENTA

Os espaços da Geografia e do turismo: diferenças do enfoque entre a Geografia do Turismo e o Turismo; produção do espaço geográfico e os espaços do turismo; produção e o planejamento do espaço turístico; a Geografia, o Turismo e o Planejamento Sustentável; os novos espaços do turismo, a circulação das pessoas e da mercadoria.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

BOULLÓN, Roberto C. Planejamento do espaço turístico. Bauru, SP: EDUSC, 2002.

CRUZ, Rita de Cássia Ariza da. Geografias do turismo: de lugares a pseudo-lugares. São

Paulo: Roca, 2007.

Page 232: I – PROJETO PEDAGÓGICO

232 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

DUQUE, Renata Câmara MENDES, Catarina Lutero. O planejamento turístico e a

cartografia. Campinas, SP: Editora Alínea, 2006.

KRIPPENDORF. Jost. Sociologia do turismo: para uma nova compreensão da lazer e das

viagens. São Paulo: Editora Aleph, 2001.

POCHMANN, Márcio. Reestruturação produtiva: Perspectivas de desenvolvimnto local

com inclusão social. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.

PORTUGUEZ, Anderson Pereira. Agroturismo e desenvolvimento regional. São Paulo:

Editora Hucitec, 2002.

PIRES, Mário Jorge. Raízes do turismo no Brasil. Barueri, SP: Editora Manole, 2001.

RODRIGUES, Adyr Balasteri. Ecoturismo no Brasil: possibilidades e limites. São Paulo:

Contexto, 2003.

RUSCHMANN, Doris. Turismo e planejamento sustentável: a proteção do meio ambiente.

Campinas, SP: Papirus Editora, 2006.

SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal.

Rio de Janeiro: Record, 2000.

SANTOS, M. e SILVEIRA, Maria Laura da. O Brasil: território e sociedade no início do

século XXI. São Paulo: Record, 2001.

TORRE, Francisco de La. Sistemas de transporte turístico. São Paulo: Roca, 2002.

YÁZIGI, Eduardo. A alma do lugar: Turismo, planejamento e cotidiano. São Paulo:

Contexto, 2001.

COMPLEMENTAR ALMEIDA, Maria G. Turismo e Geografia. São Paulo: Hucitec, 1996.

BARRETTO, Margarita. Planejamento e Organização em Turismo. Campinas: Papirus, 1999.

CAMARGO, L. O Que é Turismo? São Paulo: Brasiliense, 1993.

DUMAZIER, J. Lazer e Cultura Popular. São Paulo: Perspectiva, 1976.

RODRIGUES, Adyr B. (org). Turismo e Geografia. São Paulo: Hucitec, 1999.

TRIGO, L.G.G. Turismo Básico. São Paulo: Senac, 1997.

URRY,J. O olhar do turista: Lazer e viagens nas sociedades contemporâneas. São Paulo: Nobel/Séc, 1996.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

/ / / / / /

Page 233: I – PROJETO PEDAGÓGICO

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CURSO DE GEOGRAFIA

UNESP – OURINHOS PROGRAMA DE ENSINO DE DISCIPLINA

CURSO DE GEOGRAFIA

DOCENTE RESPONSÁVEL:

CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CARGA

HOR.

Geografia do trabalho 04 60

SERIAÇÃO IDEAL ANUAL/SEMESTRAL OBRIG/OPTATIVA TEÓRICA PRÁTICA

5º ano 2º semestre Optativa p/ Lic e

Bach. 45 15

OBJETIVOS

Analisar o caráter estrutural do trabalho na formação das sociedades e sua dimensão espacial; Estudar as características do trabalho sob o capitalismo; Compreender as mudanças atuais no modo de produção capitalista e seus desdobramentos para a territorialidade do trabalho.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 - O trabalho como protoforma do ser social 1.1 - Trabalho e humanidade 2 - O trabalho sob o capitalismo

2.1 - Dinâmica territorial do capital e do trabalho 2.2 - Controle social e território

3 - A crise do capital e as mudanças recentes na exploração do trabalho 3.1 -Territorialidade da reestruturação produtiva e a luta de classes 3.2 - Subjetividade e estranhamento

4 - Resistências à degradação humana do trabalho capitalista 4.1 - O movimento sindical: estrutura e conjuntura 4.2 - Movimentos sociais e a luta anti-capitalista

METODOLOGIA DE ENSINO

Aulas expositivas; leituras, análises e discussões de textos; produção de textos e debates; exibição e discussão de filmes, análises de dados demográficos.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Duas Provas (peso 5);

Três papers (peso 2);

A média final será obtida através da ponderação dos dois instrumentos de avaliação, conforme a sentença: ((média das provas x 5) + (média dos papers x 2)) / 7.

EMENTA

A centralidade do trabalho; O trabalho abstrato e a acumulação flexível; Precarização material do trabalho e a subjetividade operária;

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALVES, G. O novo (e precário) mundo do trabalho. Reestruturação produtiva e crise do sindicalismo. São Paulo: Boitempo, 2000 (1ª edição).

Page 234: I – PROJETO PEDAGÓGICO

234 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

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CURSO DE GEOGRAFIA

ALVES, G. Trabalho e mundialização do capital. Londrina: Práxis, 1999. ANTUNES, R. Adeus ao trabalho?. São Paulo: Cortez, 1995. ANTUNES, R. Os sentidos do trabalho. São Paulo: Boitempo, 1999. (1ª edição) BERNARDO, J. Transnacionalização do capital e fragmentação dos trabalhadores. São Paulo: Brasiliense, 2000. (cap. 2 e 3) BIHR, A. Da grande noite à alternativa. São Paulo: Boitempo, 1998. (1ª edição) BOITO Jr., A. Política neoliberal e sindicalismo no Brasil. São Paulo: Xamã, 1999. (1ª edição) BOITO Jr., A. O sindicalismo de Estado no Brasil. Campinas: Ed. da Unicamp. São Paulo: Hucitec, 1991. BRAGA, R. A restauração do capital. Um estudo sobre a crise contemporânea. São Paulo: Xamã, 1996. (1ª edição) CARLEIAL, L.; VALLE, R. (Org.). Reestruturação produtiva e mercado de trabalho no Brasil. São Paulo: Hucitec/ABET, 1997. CHESNAIS, F. A mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996. (1ª edição) COGGIOLA, O.; KATZ, C. (Org.). Neoliberalismo ou crise do capital?. São Paulo: Xamã, 1995. COLLI, J. A trama da terceirização. Campinas: Ed. da Unicamp, 2002. (1ª edição) DIAS, E. F. A liberdade (im)possível na ordem do capital. Reestruturação produtiva e passivização. Campinas: Ed. da Unicamp, 1999 DIEESE. A situação do trabalho no Brasil. São Paulo: DIEESE, 2002. FERNANDES, B. M. MST: formação e territorialização. São Paulo: Hucitec, 1999. GONÇALVES, C. W. P. O desafio ambiental. Rio de Janeiro: Record, 2004. HARVEY, D. Condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1999. HIRATA, H. Nova divisão sexual do trabalho?. São Paulo: Boitempo, 2002. KATZ, C.; COGGIOLA, O. Neoliberalismo ou crise do capital?. São Paulo: Xamã, 1995. KUENZER, A. Z. Ensino de 2º grau. O trabalho como princípio educativo. São Paulo: Cortez, 1992. LEITE, M. P. O futuro do trabalho. Novas tecnologias e subjetividade operária. São Paulo: Scritta, 1994. LEITE, M. P. O trabalho em movimento. Reestruturação produtiva e sindicatos no Brasil. São Paulo: Papirus, 1997. LESSA, S. Trabalho e ser social. Maceió: EUFC/EDUFAL, 1997. LOJKINE, J. A classe operária em mutações. São Paulo: Oficina de livros, 1990. LOSOVSKY, D. Marx e os sindicatos: o marxismo revolucionário e o movimento sindical. São Paulo: Anita Garibaldi, 1989. MACHADO, L. R. S. Educação e divisão social do trabalho. São Paulo: Cortez; Autores Associados, 1989. MALAGUTI, M. L. Crítica à razão informal. A imaterialidade do salariado. São Paulo: Boitempo; Vitória: EDUFES, 2000. MARX, K. O Capital. São Paulo: Abril, 1984. MARX, K. A ideologia alemã. São Paulo: Hucitec, 1992. MÉSZÁROS, I. Para além do capital. São Paulo: Boitempo, Campinas: Ed. da Unicamp, 2002. MOREIRA, R. O movimento operário e a questão cidade-campo no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1985. MOREIRA, R. O círculo e a espiral. Rio de Janeiro: Cooautor, 1993. OLIVEIRA, A. U. A geografia das lutas no campo. São Paulo: Contexto, 1996. (6ª edição) OLIVEIRA, M. T. Trabalhar em casa na era do fim do emprego. São Paulo: Olho d‟água, 2001. QUAINI, M. Marxismo e Geografia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002. (3ª edição) SALAMA, P. Pobreza e exploração do trabalho na América Latina. São Paulo: Boitempo, 1999. SANTANA, M. A.; RAMALHO, J. R. Além da fábrica. São Paulo: Boitempo, 2003. SANTOS, B. S. (Org.). Trabalhar o mundo. Os caminhos do novo internacionalismo operário.

Page 235: I – PROJETO PEDAGÓGICO

235 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. THOMAZ JR., A. Por Trás dos Canaviais os (Nós) da Cana. A relação capital x trabalho e o movimento sindical dos trabalhadores na agroindústria canavieira paulista. São Paulo: AnnaBlume/FAPESP, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AGUITTON, C. O mundo nos pertence. São Paulo: Viramundo, 2002. ARRIGHI, G. O longo século XX. Dinheiro, poder e as origens de nosso tempo. Rio de Janeiro: Contraponto; São Paulo: Editora da Unesp, 1996. BEYNON, H. Trabalhando para a Ford. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. BRAVERMAN, H. Trabalho e capital monopolista. A degradação do trabalho no século XX. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987. CASTEL, R. As metamorfoses da questão social. Uma crônica do salário. Petrópolis: Vozes, 1998. (1ª edição) CATTANI, A. D. Trabalho & Autonomia. Petrópolis: Vozes, 1996. (1ª edição) CHOSSUDOVSKY, M. A globalização da pobreza. Impactos das reformas do FMI e do Banco Mundial. São Paulo: Moderna, 1999. (1ª edição) FERRETTI, C. J. et.al. (Org.). Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate multidisciplinar. Petrópolis: Vozes, 2001. FIDALGO, F.; MACHADO, L. R. S. Controle da qualidade total, uma nova pedagogia do capital. Belo Horizonte: Movimento de Cultura Marxista, 1996. FIDALGO, F. S. (Org.). Gestão do trabalho e formação do trabalhador. Belo Horizonte: Movimento de Cultura Marxista, 1996. FRIGOTTO, G. Educação e a crise do capitalismo real. São Paulo: Cortez, 1996. GOUNET, T. Fordismo e toyotismo na civilização do automóvel. São Paulo: Boitempo, 1999. GRUPPI, L. O conceito de hegemonia em Gramsci. Rio de Janeiro: Graal, 1978. JAKOBSEN, K.; MARTINS, R.; DOMBROWSKI, O. (Org.). Mapa do trabalho informal. Perfil socioeconômico dos trabalhadores informais na cidade de São Paulo. São Paulo: Fundação Perseu Abramo: CUT, 2000. JESUS, A. T. Educação e hegemonia. Campinas: Ed. da Unicamp, São Paulo: Cortez, 1989. JINKINGS, N. O mister de fazer dinheiro. Automatização e subjetividade no trabalho bancário. São Paulo: Boitempo, 1995. KAMMER, M. A dinâmica do trabalho abstrato na sociedade moderna: uma leitura a partir das barbas de Marx. Porto Alegre: Edipucrs, 1998. KON, A. Desenvolvimento regional e trabalho no Brasil. São Paulo: ABET, 1998. LAZZARATO, M.; NEGRI, A. Trabalho imaterial, formas de vida e produção de subjetividade. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. PRONI, M. W.; HENRIQUE, W. (Org.). Trabalho, mercado e sociedade: o Brasil nos anos 90. São Paulo: Editora Unesp; Campinas: Instituto de Economia da Unicamp, 2003.

ASSINATURA DO DOCENTE RESPONSÁVEL:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

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ANEXO 2

RESOLUÇÕES DA UNESP RESOLUÇÃO UNESP Nº 12, DE 10 DE ABRIL DE 2003. (Publicada no D.O.E. de 11-04-2003, Poder Executivo, Seção I, p. 59)

Dispõe sobre a criação do Curso de Geografia (Licenciatura e Bacharelado) na Unidade Diferenciada de Ourinhos.

O REITOR DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA, tendo em vista o deliberado pelo Conselho Universitário, em sessão de 29/08/02, baixa a seguinte RESOLUÇÃO:

Art 1º Fica criado o Curso de Geografia (Licenciatura e Bacharelado) na Unidade Diferenciada de Ourinhos.

Art 2º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.

__________________________________________________________________________

RESOLUÇÃO UNESP Nº 76, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2004. (Publicada no D.O.E. de 17-12-2004, Poder Executivo,Seção I, p. 38)

Estabelece a estrutura curricular do Curso de Bacharelado e Licenciatura em Geografia (ênfase em Climatologia) da Unidade Diferenciada de Ourinhos.

O REITOR DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pelo inciso IX, do artigo 24, do regimento geral, nos termos do Parecer nº 214/04-CCG, e tendo em vista o deliberado pela Câmara Central de Graduação, em sessão de 04/10/04, com fundamento no Artigo 24A, inciso II, alínea b do Estatuto, expede a seguinte RESOLUÇÃO:

Art 1º - O Currículo pleno do Curso de Geografia da Unidade Diferenciada de Ourinhos, modalidades: Bacharelado e Licenciatura (Ênfase em Climatologia), será integrado por Disciplinas Obrigatórias do Eixo de Fundamentação Geográfica comum ao Bacharelado e Licenciatura, Disciplinas Obrigatórias do Eixo Específico de Representação do Espaço comum ao Bacharelado e Licenciatura, Disciplinas Obrigatórias do Núcleo Complementar comum ao Bacharelado e Licenciatura, Disciplinas Obrigatórias do Eixo Exclusivo do Bacharelado, Disciplinas Obrigatórias do Eixo Exclusivo da Licenciatura e Disciplinas Optativas.

Art 2º - O número mínimo de horas a ser integralizado na modalidade Bacharelado será de 2715 (duas mil setecentos e quinze).

§ 1º - Das horas acima, o aluno deverá cumprir 540 (quinhentos e quarenta) horas em disciplinas optativas.

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Art 3º - O número mínimo de horas a ser integralizado na modalidade Licenciatura será de 2810 (duas mil, oitocentos e dez).

§ 1º - Das horas mencionadas no caput deste artigo serão dedicadas:

- 405 h (quatrocentos e cinco) às Práticas Pedagógicas, nas seguintes disciplinas: Políticas Educacionais, Organização e Funcionamento da Escola (75); Métodos e Técnicas de Ensino (75); Cartografia Temática (15); Pedologia (15), Geografia Econômica (15), Climatologia (15), Região, Espaço e Território (15), Geomorfologia (15), Geografia Rural (15), Geografia Urbana (15), Organização do Espaço Brasileiro (15), Geografia do Brasil (15), Geografia da População (15), Biogeografia (15), Hidrogeografia (15), Fundamentos de Sensoriamento Remoto (15), Pesquisa em Geografia (15), Organização Espacial do Mundo Contemporâneo (15) e Recursos Naturais(15).

- 405 h (quatrocentos e cinco) ao Estágio Curricular Supervisionado, na seguinte conformidade: Estágio Supervisionado I: aspectos psicológicos do desenvolvimento e da aprendizagem do escolar (60), Estágio Supervisionado II: análise da organização e do funcionamento da escola (60), Estágio Supervisionado III: planejamento, execução e avaliação do processo ensino-aprendizagem (105) e Estágio Supervisionado IV: em Geografia - regência (180).

- 200 h (duzentas) em outras formas de atividades acadêmico-científico-culturais (visitas técnicas, participação em eventos, palestras ....)

§ 2º - O aluno de Licenciatura deverá cumprir 360 (trezentas e sessenta) horas em disciplinas optativas.

Art 4º - A matrícula será feita por disciplina ou conjunto de disciplinas, obedecendo-se os pré-requisitos a serem fixados pela Unidade.

Art 5º - O número máximo de créditos a ser cumprido pelo aluno, em cada período letivo, será estabelecido pela Unidade. Art 6º - O curso terá duração mínima de 4 (quatro) anos para integralização de uma modalidade e de 5 (cinco) anos para integralização das duas modalidades, sendo que o prazo máximo para ambas as modalidades será de 7 (sete) anos. Art 7º - O elenco das Disciplinas, com as respectivas cargas horárias, constará do anexo desta Resolução. Art 8º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos às turmas ingressantes a partir de 2003. (Proc. 1893/50/02/2002).

ANEXO À RESOLUÇÃO

I – Disciplinas Obrigatórias do Eixo de Fundamentação Geográfica comum ao Bacharelado e à Licenciatura/Horas

História do Pensamento Geográfico- 60 Geografia Econômica- 60 Metodologia em Geografia- 60 Climatologia- 60

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Região, Espaço e Território- 60 Geomorfologia- 60 Computação em Geografia- 60 Estatística Aplicada à Geografia- 60 Geografia Rural- 60 Geografia Urbana- 60 Organização do Espaço Brasileiro- 60 Geografia do Brasil- 60 Geografia da População- 60 Biogeografia- 60 Hidrogeografia- 60 Fundamentos de Sensoriamento Remoto- 60 Pesquisa em Geografia- 60 Organização Espacial do Mundo Contemporâneo- 75 Recursos Naturais- 60 II – Disciplinas Obrigatórias do Eixo Específico de Representação do Espaço comum ao Bacharelado e à Licenciatura/Horas Cartografia- 60 Cartografia Temática- 60 Geoprocessameno- 60 III - Disciplinas Obrigatórias do Núcleo Complementar comum ao Bacharelado e à Licenciatura/Horas História Social e Política do Brasil- 60 Geologia- 60 Pedologia- 60 Economia- 60 Sociologia- 60 IV – Disciplinas Obrigatórias do Eixo Exclusivo do Bacharelado/Horas Climatologia Dinâmica - 60 Teoria da Paisagem - 60 Agrometeorologia - 60 Gestão de Recursos Hídricos - 60 Planejamento Urbano e Regional - 60 Interpretação de Fotografias Aéreas e Imagens Orbitais - 60 Estágio Supervisionado e Trabalho de Graduação - 180 Disciplinas Optativas (Bacharelado) - 540 V – Disciplinas Obrigatórias do Eixo Exclusivo da Licenciatura/Horas Disciplinas Pedagógicas Psicologia do Desenvolvimento - 60 Políticas Educacionais, Organização e Funcionamento da Escola - 75 Métodos e Técnicas de Ensino - 75 Outras formas de atividades acadêmico-científico-culturais - 200 Estágio Curricular Supervisionado Estágio Supervisionado I: aspectos psicológicos do desenvolvimento e da aprendizagem do escolar - 60 Estágio Supervisionado II: análise da organização e do funcionamento da escola - 60

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Estágio Supervisionado III: planejamento, execução e avaliação do processo ensino-aprendizagem - 105 Estágio Supervisionado IV: em Geografia – regência - 180 Disciplinas Optativas (Licenciatura) - 360 ____________________________________________________________________________

RESOLUÇÃO UNESP Nº 38, DE 10 DE SETEMBRO DE 2008 (publicada no D.O.E. de 11-9-2008, Poder Executivo, Seção I) Estabelece a estrutura organizacional dos Câmpus Experimentais da UNESP O Reitor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, tendo em vista o deliberado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária, em sessão de 5/8/2008, com fundamento no artigo 24, inciso VIII, do Estatuto da Unesp, baixa a seguinte resolução: I - Da Denominação e Objetivos Artigo 1º - Os Câmpus Experimentais, introduzidos pelo artigo 104A do Estatuto da Unesp, são aqueles criados em caráter transitório e experimental e em condições especiais de organização, funcionamento e financiamento, visando a atender as diretrizes estabelecidas no artigo 3º do Estatuto da Unesp. II - Da Organização Administrativa Artigo 2º - A administração de cada Câmpus Experimental terá como órgãos: I - Conselho Diretor; II - Diretoria; III - Conselhos de Cursos. § 1° - A estrutura administrativa dos Câmpus Experimentais será fixada por ato do Reitor, ouvido o Cade. § 2° - Os subquadros dos Câmpus Experimentais serão definidos por deliberação do CO, ouvido o Cade. III - Do Conselho Diretor Artigo 3º - O Conselho Diretor é o órgão colegiado deliberativo e normativo em matéria de ensino, pesquisa, extensão universitária e administração do Câmpus Experimental. Artigo 4º - O Conselho Diretor terá a seguinte composição: I - o Coordenador Executivo do Câmpus, seu presidente nato; II - o Vice-Coordenador Executivo; III - os Coordenadores dos Cursos de Graduação e os Coordenadores de Programas de Pós-Graduação stricto sensu; IV - quatro representantes docentes, professores de Carreira docente e/ou pesquisadores, com titulação mínima de Doutor; V - um representante do município nas Unidades que têm convênio com as Prefeituras; VI - representantes do corpo técnico e administrativo, na proporção de quinze por cento do total dos membros docentes; VII - representantes discentes, na proporção de quinze por cento do total dos membros docentes. § 1º - Os membros do Conselho Diretor terão os seguintes mandatos:

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CURSO DE GEOGRAFIA

I - coincidente com o exercício das respectivas funções no caso dos incisos I, II e III; II - dois anos para os representantes a que se referem os incisos IV, V e VI, permitida uma recondução; III - um ano para o representante a que se refere o inciso VII, permitida uma recondução. § 2º - Os representantes docentes e do corpo técnico-administrativo, e respectivos suplentes, serão eleitos por seus pares, em eleição convocada pelo Coordenador Executivo, de conformidade com as normas eleitorais da Unesp. § 3º - A representação discente será indicada na forma da legislação em vigor, devendo contemplar alunos da graduação e, quando houver, da pós-graduação. § 4º - O representante municipal será indicado pelo prefeito. § 5º - No cálculo do percentual referido nos incisos VI e VII será considerado o número inteiro, desprezada a fração. § 6º - O Coordenador Executivo terá direito também a voto de qualidade. § 7º - O Coordenador Executivo será substituído, em suas faltas, impedimentos e vacância, pelo Vice-Coordenador Executivo e este pelo terceiro nome indicado pelo Conselho Diretor, dentre seus membros, conforme o inciso III do artigo 6º. § 8º - Perderão seus mandatos os membros que faltarem a duas sessões consecutivas do Conselho Diretor ou a quatro alternadas, por ano de mandato, sem motivo considerado justo pelo Conselho Diretor. Artigo 5º - O Conselho Diretor reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês e, extraordinariamente, quando convocado por seu presidente ou pela maioria da totalidade de seus membros em exercício. Artigo 6º - Compete ao Conselho Diretor: I - estabelecer normas de procedimentos para a realização das eleições do Conselho Diretor, Conselhos de Curso, bem como para os cargos de Coordenador e Vice-Coordenador Executivo, a partir de consulta à comunidade acadêmica do Câmpus, observadas as disposições desta Resolução e a legislação da Unesp; II - homologar a escolha do Coordenador Executivo e do Vice-Coordenador Executivo, observadas as disposições desta Resolução e a legislação da Unesp; III - indicar o terceiro nome que substituirá o Coordenador Executivo e/ou seu Vice, quando de suas ausências simultâneas decorrentes de faltas, impedimentos e vacância; IV - aprovar, por deliberação de no mínimo dois terços da totalidade de seus membros em exercício, o Regimento das Sessões do Conselho Diretor e suas alterações; V - aprovar, por deliberação de, no mínimo, dois terços da totalidade de seus membros em exercício, o Regimento da Unidade e suas alterações, encaminhando-o ao Conselho Universitário; VI - fixar o calendário de planejamento e execução das atividades da Unidade; VII - elaborar o Calendário Escolar Anual de Atividades da Unidade, respeitadas as sugestões encaminhadas pelos Conselhos de Curso e as diretrizes estabelecidas no calendário escolar da Unesp; VIII - avaliar e aprovar projetos pedagógicos de cursos de graduação, de pós-graduação, de extensão e outros, encaminhando-os à apreciação dos colegiados superiores da Universidade; IX - avaliar e aprovar propostas de alteração ou reestruturação curricular dos cursos de graduação encaminhando-as à apreciação dos colegiados superiores da Universidade;

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X - propor à CCG, ouvido o Conselho de Curso, o número anual de vagas para os cursos de graduação e normas para o vestibular; XI - avaliar e aprovar a proposta encaminhada pelo Conselho de Curso sobre o número de vagas disponíveis para transferência; XII - avaliar, aprovar e supervisionar propostas de atividades de extensão universitária; XIII - avaliar e aprovar, anualmente, o relatório global de atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão da Unidade e a produção acadêmica dos docentes com base nos relatórios anuais e trienais; XIV - encaminhar ao Cepe o Plano Geral de Atividades e o relatório anual das atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão do Câmpus Experimental; XV - avaliar e aprovar, por maioria de seus membros em exercício, a aplicação da verba de custeio e receita própria da Unidade; XVI - conferir prêmios e propor ao Conselho Universitário a concessão de dignidades universitárias; XVII - manifestar-se sobre: a) propostas de renovação de contrato, transferência e dispensa de pessoal docente; b) pedidos de afastamento de pessoal docente, ouvidos os Conselhos de Cursos; c) doações e legados ao Câmpus Experimental; d) convênios de intercâmbio científico e cultural; e) convênios de cooperação técnico-educacional; f) relatórios e planos globais de atividades vinculados aos regimes de trabalho de docentes; g) programas de concursos para preenchimento de funções e provimento de cargos docentes; h) pedidos de revalidação de diploma de nível superior obtidos no exterior, sempre que encaminhados pelos órgãos superiores da Universidade; XVIII - deliberar sobre: a) realização de concursos para contratação de pessoal docente e normas para inscrição de candidatos, composição de comissões julgadoras e seus relatórios; b) questões específicas dos programas de pós-graduação, quais sejam: credenciamento de docentes e orientadores, número anual de vagas, alterações curriculares, aproveitamento de créditos, composição das comissões examinadoras das dissertações e teses; c) normas para estágios curriculares e trabalhos de graduação, ouvidos os Conselhos de Curso de Graduação; d) a previsão orçamentária-financeira da Unidade; e) a outorga de titulo de professor emérito a professor aposentado da Unidade que se tenha destacado na carreira; f) a realização de concursos para contratação de pessoal técnico-administrativo; XIX - homologar: a) os títulos de mestre e de doutor conferidos pela unidade; b) o resultado dos exames de seleção e qualificação dos cursos de pós-graduação; c) a escolha do Coordenador e do Vice-Coordenador de Curso de Graduação e de Pós-Graduação; d) os pareceres das comissões julgadoras de concurso de pessoal docente, com direito a rejeitá-los quanto aos aspectos legal e formal; e) o resultado do processo de transferência de alunos de graduação; f) a criação de grupos de pesquisa, quando propostos por docentes do Câmpus; XX - julgar, em grau de recurso das decisões do Conselho de Curso, o que for de sua competência;

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XXI - delegar competências por deliberação de dois terços da totalidade de seus membros em exercício; XXII - exercer outras atribuições necessárias à assessoria do Coordenador Executivo, com vistas ao bom desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão universitária, bem como das atividades administrativas. IV - Da Diretoria Artigo 7º - A Diretoria da Unidade do Câmpus Experimental será exercida pelo Coordenador Executivo, auxiliado pelo Vice-Coordenador Executivo, ambos professores de carreira e/ou pesquisadores da Unesp, portadores, no mínimo, do título de Doutor. § 1° - O Coordenador Executivo e o Vice-Coordenador serão escolhidos por meio de consulta à comunidade Universitária da Unidade conforme normas eleitorais estabelecidas, observadas as disposições transitórias e o disposto no § 2° do artigo 30 do Estatuto. § 2º - Prevalecerão, na consulta de que trata o § 1º, a votação uninominal e o peso de setenta por cento para a manifestação dos docentes em relação ao conjunto de categorias. § 3° - O mandato do Coordenador Executivo e do Vice-Coordenador será de quatro anos, vedado o exercício de mandatos consecutivos. § 4° - O Coordenador Executivo será substituído em suas faltas, impedimentos e vacância, pelo Vice-Coordenador Executivo e este pelo terceiro nome indicado pelo Conselho Diretor, conforme o inciso II do artigo 6º. § 5° - Com antecedência mínima de trinta dias do término do mandato do Coordenador Executivo e do Vice-Coordenador será escolhido o respectivo sucessor. § 6° - Na vacância da função de Coordenador Executivo ou de Vice-Coordenador Executivo proceder-se-á a nova escolha no prazo de trinta dias, conforme o parágrafo 1° deste artigo. § 7° - O Coordenador Executivo ou o Vice-Coordenador Executivo designado nas condições referidas no parágrafo 5º completará o mandato restante. § 8° - O Coordenador Executivo e o Vice-Coordenador não poderão acumular suas funções com as de Coordenador de Curso. § 9° - As normas para a realização da consulta de que trata o parágrafo 1º deste artigo serão estabelecidas pelo Conselho Diretor, atendido o disposto no parágrafo 2º do artigo 30 do Estatuto da Unesp. Artigo 8º - Ao Coordenador Executivo compete: I - administrar e representar a Unidade; II - cumprir e fazer cumprir as decisões do Conselho Diretor e zelar, no âmbito de sua competência, pela execução das normas presentes nesta Resolução e das demais normas que couberem aos Câmpus Experimentais; III - gerir os recursos orçamentários e financeiros destinados ao Câmpus Experimental, bem como os provenientes de convênios, contratos, acordos e doações, segundo as normas estabelecidas pela Unesp; IV - exercer o poder disciplinar no âmbito de sua competência; V - convocar as reuniões do Conselho Diretor; VI - fazer cumprir as deliberações do Conselho Diretor; VII - adotar, em situações especiais, medidas que se imponham em matéria de sua competência, “ad referendum” do Conselho Diretor, encaminhando-as para apreciação

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CURSO DE GEOGRAFIA

e aprovação ao Conselho Diretor na primeira reunião ordinária subseqüente à data do “ad referendum”; VIII - aprovar a escala de férias do pessoal docente e técnico-administrativo; IX - designar comissões especiais, temporárias ou permanentes, bem como grupos de trabalho, para assessoria e finalidades específicas que deverão ser homologadas pelo Conselho Diretor; X - dar posse aos Coordenadores de Curso; XI - exercer quaisquer outras atribuições que lhe forem conferidas por esta Resolução, por delegação superior ou em decorrência das atribuições do Conselho Diretor. V - Dos Conselhos de Curso de Graduação Artigo 9º - A Coordenação das atividades de ensino, pesquisa e extensão de cada um dos cursos de graduação dos Câmpus Experimentais será exercida por um Conselho de Curso, presidido pelo Coordenador de Curso. § 1° - O Coordenador de Curso será substituído, em seus impedimentos, pelo Vice-Coordenador. § 2° - Na vacância ou impedimentos destes, o Conselho de Curso deve indicar dentre seus membros os docentes responsáveis pelo exercício temporário das funções. Artigo 10 - O Conselho de Curso será composto por, no mínimo, cinco representantes do corpo docente e respectivos suplentes, professores de carreira docente e/ou pesquisadores, eleitos por seus pares, garantida a representação discente e técnico-administrativa. § 1º - O mandato dos membros será de dois anos para os representantes docentes e dos servidores técnico-administrativos e de um ano para os representantes discentes, permitida uma recondução. § 2º - O Coordenador e o Vice-Coordenador serão eleitos pelo Conselho de Curso dentre seus membros docentes e seus mandatos terão a duração de dois anos, extinguindo-se juntamente com o término dos respectivos mandatos junto ao Conselho de Curso de Graduação, permitida uma recondução sucessiva. Artigo 11 - Compete ao Conselho de Curso de Graduação: I - aprovar, por deliberação de no mínimo dois terços da totalidade de seus membros em exercício, o Regimento das Sessões do Conselho de Curso e suas alterações; II - definir, acompanhar e avaliar a proposta pedagógica do Curso, a ser submetida à apreciação do Conselho Diretor e dos colegiados superiores da Universidade, nela incluindo-se: a) a definição da estrutura curricular - de conformidade com os objetivos e o perfil dos profissionais a serem formados – dos processos de avaliação do ensino, dos mecanismos de articulação horizontal e vertical dos componentes curriculares; b) a aglutinação dos componentes curriculares em áreas ou conjunto de disciplinas, para efeito de desenvolvimento de trabalho pedagógico e de contratação de docentes; III - coordenar as ações relativas ao ensino no âmbito do curso de graduação; IV - definir e programar atividades complementares com o objetivo de enriquecer o projeto pedagógico; V - coordenar o processo de distribuição e atribuição de aulas entre os docentes do curso; VI - promover atividades que visem à reflexão sobre questões de ensino; VII - apreciar os pedidos de aproveitamento de estudos, ouvidos os professores das respectivas disciplinas;

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CURSO DE GEOGRAFIA

VIII - coordenar o processo de orientação dos alunos por ocasião da matrícula; IX - propor, ouvidos os professores do curso, diretrizes para a elaboração do horário das atividades programadas e definir o referido horário; X - realizar, anualmente, a avaliação do curso, considerando o aproveitamento dos alunos e o desempenho dos docentes; XI - realizar a avaliação, seleção e encaminhamento dos alunos candidatos a participação em programas de bolsas de estudo; XII - elaborar a proposta orçamentária do Curso e encaminhá-la à apreciação do Conselho Diretor; XIII - apreciar relatórios e planos de atividades do pessoal docente e encaminhá-los à apreciação do Conselho Diretor; XIV - constituir comissões especiais e temporárias, bem como grupos de trabalho, para assessoria e finalidades específicas; XV - elaborar propostas de alteração ou reestruturação curricular dos cursos de graduação, encaminhando-as à apreciação do Conselho Diretor; XVI - encaminhar ao Conselho Diretor o número de vagas disponíveis para transferência, obedecidas as normas da Unesp; XVII - propor normas relativas aos estágios curriculares e ao trabalho de graduação, sempre que presentes na estrutura curricular do curso, submetendo-as à apreciação do Conselho Diretor; XVIII - apreciar projetos de iniciação científica a serem submetidos às agências de fomento; XIX - elaborar as normas para transferência, obedecidas as normas fixadas pela Resolução Unesp específica; XX - coordenar as ações necessárias para a realização do processo de transferência, desde o estabelecimento das normas e elaboração do Edital, até a execução do processo, encaminhando seus resultados ao Conselho Diretor; XXI - encaminhar ao Conselho Diretor as sugestões necessárias para a elaboração do Calendário Anual de Atividades da Unidade, respeitadas as diretrizes estabelecidas no calendário escolar da Unesp; XXII - acompanhar o aproveitamento dos alunos, encaminhando soluções para eventuais problemas nesse âmbito; XXIII - propor ao Conselho Diretor alterações no número de vagas iniciais do curso e nas normas para o vestibular, quando conveniente; XXIV - elaborar, anualmente, com o auxílio do corpo docente, o relatório de atividades de ensino, de pesquisa e de extensão desenvolvidas no Curso e encaminhá-lo ao Diretor Executivo para a elaboração do Plano Geral de Atividades da Unidade; XXV - propor a realização de concursos para pessoal docente, incluindo composição das bancas examinadoras, definindo o conjunto de disciplinas do concurso, submetendo a aprovação do Conselho Diretor; XXVI - propor e apreciar propostas de projetos e de eventos de extensão universitária vinculadas às atividades de ensino de graduação; XXVII - supervisionar os Laboratórios Didáticos vinculados ao Curso; XXVIII - avaliar os pedidos de afastamento e pedidos de atividade concomitante remunerada de docentes, no âmbito de suas atribuições e de servidores técnicos e administrativos lotados na Coordenadoria de Curso, respeitadas as leis vigentes e encaminhar a manifestação ao Conselho Diretor. XXIX - exercer quaisquer outras atribuições necessárias à coordenação do trabalho pedagógico, de modo a garantir o bom desenvolvimento das atividades de ensino, de pesquisa e de extensão.

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CURSO DE GEOGRAFIA

Artigo 12 - Cabe ao Coordenador de Curso de Graduação e, nos seus impedimentos, ao Vice- Coordenador: I - presidir o Conselho de Curso de Graduação e representá-lo, quando necessário; II - cumprir e zelar pelo cumprimento das deliberações do Conselho de Curso de Graduação, previstas no artigo 11; III - convocar reunião plenária para avaliação anual das atividades do curso, propostas de alteração ou de reestruturação curricular; IV - adotar, em situações especiais, medidas que se imponham em matéria de sua competência, previstas no artigo 11, “ad referendum” do Conselho de Curso de Graduação, encaminhando-as para apreciação e aprovação ao Conselho de Curso de Graduação na primeira reunião ordinária subseqüente à data do “ad referendum”; V - exercer outras atribuições relativas à Coordenação de atividades de ensino, pesquisa e extensão no âmbito do curso de graduação. VI - Do Conselho de Programa de Pós-Graduação Artigo 13 - As Unidades que vierem a implementar programas de pós-graduação stricto sensu deverão criar Conselhos de Programa de Pós-Graduação, de conformidade com o disposto no Regimento Geral da Pós-Graduação da Unesp. VII - Do Ensino, da Pesquisa e da Extensão Artigo 14 - As atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas nos Câmpus Experimentais reger-se-ão pelo Estatuto, Regimento e Resoluções da Unesp aplicáveis às suas Unidades Universitárias. Artigo 15 - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário, mais especificamente a Resolução Unesp-51, de 22/5/2000, a Resolução Unesp-38, de 3/6/2003, e a Portaria Unesp-461, de 28/9/2005. VIII - Disposições Transitórias Artigo 1º - Para realizar a primeira eleição na Unidade Experimental, o Cepe, quando da aprovação desta Resolução, estabelecerá o calendário de realização das eleições previstas nos artigos 4º, 7º e 10. Artigo 2° - Para realizar a primeira eleição na Unidade Experimental, a elaboração das normas eleitorais para atender o disposto nos artigos 4º, 7º e 10, a coordenação do processo eleitoral e a supervisão dos trabalhos devem ser realizadas por Comissão estabelecida pela Secretaria Geral da Reitoria.

(Proc.1117/50/01/2008-Runesp).

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ANEXO 3

DELIBERAÇÃO DO CREA-SP REFERENTE À FILIAÇÃO DOS BACHARÉIS EM GEOGRAFIA DA UNESP - OURINHOS

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CURSO DE GEOGRAFIA

ANEXO 4

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA DA UNESP – CÂMPUS DE OURINHOS

PORTARIA Nº 35/2011-CEOUR

Dispõe sobre o Regulamento do estágio

supervisionado do curso de licenciatura em

Geografia do Câmpus Experimental de Ourinhos.

O Coordenador Executivo do Câmpus Experimental de Ourinhos, no uso de suas

atribuições estatutárias e regimentais, considerando a necessidade de

normatizar o estágio supervisionado do curso de licenciatura em Geografia, e

tendo em vista a aprovação pelo Conselho de Curso de Geografia em 13-10-

2011 e pelo Conselho Diretor em 20-10-2011, expede a seguinte Portaria:

ARTIGO 1º - Fica estabelecido o Regulamento do estágio supervisionado do curso de

licenciatura em Geografia do Câmpus Experimental de Ourinhos, conforme

disposto no anexo à presente Portaria.

ARTIGO 2º - Esta portaria entrará em vigor na data de sua assinatura, revogadas as

disposições em contrário.

Ourinhos, 29 de setembro de 2011.

Prof. Dr. Paulo Fernando Cirino Mourão Coordenador Executivo

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REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA DA UNESP – CÂMPUS DE OURINHOS

1 INTRODUÇÃO

O presente documento versa sobre as diretrizes que fundamentam a execução do

Estágio Supervisionado do Curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Estadual

Paulista - Câmpus Experimental de Ourinhos10. As normas que balizam sua execução são as

seguintes: as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação

Básica nos cursos de Licenciatura Plena (Resolução CNE/CP1, 2002)11; a exigência de Projeto

de Estágio conforme orientação manifesta na Resolução CNE/CP27/200112; a adequação

curricular às normas da Resolução CNE/CP 2, 2002, que estabelece a carga horária dos

cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, em curso de

licenciatura, de graduação plena; a Resolução CNE/CES 14/2002, que institui as Diretrizes

Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Geografia e a Resolução UNESP 03/2002,

que prevê um perfil comum aos cursos da Unesp, assim como a organização curricular vigente

do curso de Licenciatura em Geografia da Unesp – Câmpus Experimental de Ourinhos; e a Lei

nº 11.788 de 25 de setembro de 2008, que regulamenta a realização de estágio no Brasil.

Junto a esses apontamentos, soma-se a necessidade constante de professores e

pesquisadores discutirem o curso e o ensino de Geografia, tornando indispensável a existência

de um Projeto de Estágio que responda, política e pedagogicamente, às novas exigências da

formação do professor dessa disciplina.

O Regulamento ora apresentado está organizado na forma de um manual e pretende

atender aos dispositivos legais da execução do Estágio Supervisionado, assim como fomentar

a reflexão entre professores da área do ensino de Geografia, alunos e dirigentes escolares,

haja vista a necessidade do envolvimento desses sujeitos na elaboração de uma agenda de

permanente debate sobre o estágio como “campo de formação” de professores de Geografia.

Ao mesmo tempo, busca-se colocar o Projeto de Estágio para apreciação do conjunto de

professores do curso de Geografia da UNESP – Câmpus Experimental de Ourinhos, com o

10

Curso criado através da Resolução UNESP nº 12, de 10-04-2003, cuja estrutura curricular foi estabelecida por meio da Resolução UNESP nº 76 de 6-12-2004. 11

Art. 1º “As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, constituem-se de um conjunto de princípios, fundamentos e procedimentos a serem observados na organização institucional e curricular de cada estabelecimento de ensino e aplicam-se a todas as etapas e modalidades da educação básica” (CNE/CP 1, 2002). 12

De acordo com a resolução: “..., é preciso que exista um projeto de estágio planejado e avaliado conjuntamente pela escola de formação inicial e as escolas de campo de estágio, com objetivos e tarefas claras e que as duas instituições assumam responsabilidades e se auxiliem mutuamente, o que pressupõe relações formais entre instituições de ensino e unidades do sistema de ensino”. (CNE/CP27/2001).

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CURSO DE GEOGRAFIA

objetivo de consolidar a área de ensino como prática corrente e bem fundamentada de nossa

própria formação.

A Regulamentação do Estágio

As resoluções do Conselho Nacional de Educação, Conselho Pleno, CNE/CP1, de 18

de fevereiro de 2002, e CNE/CP2, de 19 de fevereiro de 2002, buscam regulamentar a carga

horária para os cursos de formação de professores (Licenciatura Plena) para a Educação

Básica, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais. Desta forma, ela determina

para os cursos de formação a integralização de, no mínimo, 2.800 (duas mil e oitocentas)

horas. Esta resolução apresenta duas normas fundamentais que visam requalificar a

articulação da teoria com a prática, primeiramente, ela exige o cumprimento de 400

(quatrocentas) horas como componente curricular, o que significa que a prática estará

presente, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, no conjunto de disciplinas curriculares

do Núcleo Comum e do Núcleo Específico de cada curso. A resolução CNE/CP2 (2002) prevê

que:

Art. 12. Os cursos de formação de professores em nível superior terão a sua duração definida pelo Conselho Pleno, em parecer e resolução específica sobre sua carga horária. § 1º A prática, na matriz curricular, não poderá ficar reduzida a um espaço isolado, que a restrinja ao estágio, desarticulado do restante do curso. § 2º A prática deverá estar presente desde o início do curso e permear toda a formação do professor.

Desta forma, concebe-se que a prática como componente curricular é um dos pontos

cruciais das Novas Diretrizes Curriculares Nacionais. Por outro lado, há de se reconhecer que

ainda existe uma considerável dificuldade em envolver todas as disciplinas no campo da

formação do professor.

A segunda mudança significativa diz respeito mais especificamente ao estágio,

sobretudo, aos cursos nos quais as disciplinas pedagógicas, assim como o estágio, estavam

concentradas no último ano. A resolução CNE/CP1 (2002) prevê no artigo 1º:

II – 400 (quatrocentas) horas de estágio curricular supervisionado a partir do início da

segunda metade do curso.

O parágrafo único do referido artigo assinala que os alunos que exerçam atividade

docente regular na educação básica poderão ter redução da carga horária do estágio curricular

supervisionado até o máximo de 200 (duzentas) horas.

As inovações compreendem tanto a carga horária, com aumento significativo do tempo

dedicado ao estágio curricular, quanto à estrutura dos cursos, uma vez que a indicação é para

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CURSO DE GEOGRAFIA

que ele ocorra a partir da segunda metade do curso, o que, no caso da Unesp – Câmpus

experimental de Ourinhos, se dá a partir do início do 5º termo (semestre). O objetivo é o de

propiciar ao aluno o convívio com o campo de trabalho no transcurso de sua formação, ao

mesmo tempo em permite o contato com conteúdos que possam reforçar sua identidade como

professor. Seguindo essas diretrizes, a matriz curricular procura contemplar os diferentes

momentos da formação profissional, seja na prática ou mesmo no estágio curricular obrigatório.

Tratam-se das “[...] atividades que os alunos deverão realizar durante o seu curso de formação,

junto ao campo futuro de trabalho [...]”13. O estágio, nestes termos, pode ser concebido como

um “campo de conhecimento”, tal como sugere Pimenta e Lima (2004), rompendo o espectro

dicotomizador entre teoria e prática que tinha como efeito a redução do estágio à reprodução

de modelos ideais, desligados do contexto histórico dos campos de formação.

A Lei nº 11.788 de 2008 ainda define:

Art. 1º Estágio é ato educativo supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior [...]. § 1º O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando. § 2º O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.

Os Objetivos do Estágio Supervisionado

O estágio deve possibilitar “[...] o conhecimento da realidade da escola e das escolas

(dos sistemas escolares) e suas determinações no processo ensino-aprendizagem que se dá

na sala de aula, no trabalho [...] tanto dos professores como dos estudantes.”14 Para tanto,

pretende-se:

I – Colocar o discente em contato direto com o ambiente profissional, incluindo as

dimensões pedagógicas, administrativas e políticas discutindo e refletindo sobre o seu papel na

Educação Básica e na sua profissão;

II – Proporcionar ao estagiário a reflexão e avaliação crítica sobre os conteúdos e

procedimentos teórico-metodológicos do período de formação inicial;

III – Capacitar o discente, no período de formação, para a reflexão sobre as

dificuldades, limites e desafios próprios da profissão docente na Educação Básica;

IV – Estimular a prática da pesquisa como componente da formação inicial e

permanente do professor de geografia.

13

PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática?. São Paulo: Cortez, 1994. p. 21. 14

PIMENTA (1994, p. 173).

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CURSO DE GEOGRAFIA

O Estágio Supervisionado no âmbito do Curso em Geografia

O Curso de Geografia do Câmpus Experimental de Ourinhos, criado através da

Resolução Unesp nº 12, de 10-04-2003, oferece duas opções aos alunos ingressantes: a

Licenciatura e o Bacharelado.

A modalidade Bacharelado possibilita o credenciamento do graduado junto ao CREA,

que assegura o registro profissional e sua participação no mercado de trabalho como geógrafo,

apto a desenvolver atividades de consultoria, pesquisas e projetos. Para obtenção do título de

Bacharel em Geografia, faz-se necessária a apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso

ou a realização de um Estágio Supervisionado Profissional, ambos sob a orientação de um

docente da Unidade, com carga horária de 180 horas. O número mínimo de horas a ser

integralizado na modalidade Bacharelado será de 2715 (duas mil setecentas e quinze).

A modalidade Licenciatura habilita o estudante graduado a exercer a profissão de

professor de Geografia para o ensino fundamental e médio, através do registro profissional

obtido junto ao MEC. O número mínimo de horas a ser integralizado na modalidade

Licenciatura será de 2.810 (duas mil, oitocentos e dez).

Segundo as Diretrizes Curriculares do MEC, os conteúdos básicos e complementares

do curso de Geografia organizam-se com base na seguinte estrutura curricular:

1. Núcleo específico – conteúdos referentes ao conhecimento geográfico;

2. Núcleo complementar – conteúdos considerados necessários à aquisição de

conhecimento geográfico e que podem ser oriundos de outras áreas de conhecimento, mas

não excluem os de natureza específica da Geografia;

3. Núcleo de opções livres – composto de conteúdos a serem escolhidos pelo próprio

aluno.

Assim, adequando tais diretrizes à realidade do Curso de Geografia do Câmpus

Experimental de Ourinhos propõe-se:

I- Núcleo de disciplinas de conhecimento específico, subdividido em quatro eixos:

1) eixo de fundamentação geográfica;

2) eixo de representação do espaço;

3) eixo de licenciatura;

4) eixo do bacharelado.

II- Núcleo de disciplinas complementares;

III- Núcleo de opções livres (disciplinas optativas);

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“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

IV- Núcleo de estágios e atividades complementares.

Como o presente documento tem por objetivo regulamentar as atividades de Estágio

Curricular Supervisionado do Curso de Graduação de Licenciatura em Geografia da Unesp -

Câmpus Experimental de Ourinhos, passa-se a focalizar com maior detalhe o eixo licenciatura

na sua relação com o núcleo de estágios e atividades complementares.

No eixo da licenciatura, encontram-se as disciplinas específicas que têm como objetivo

abordar os fundamentos teóricos e práticos do ensino de Geografia. Compreendendo as

disciplinas específicas, assim como 400 horas de prática, como componente curricular,

vivenciadas ao longo do curso. Neste item podem estar incluídos todos os componentes

curriculares de formação pedagógica que garantam a articulação teoria-prática e 405 horas de

Estágio Curricular Supervisionado, implementado a partir da segunda metade do curso e

vinculada aos conteúdos trabalhados nas disciplinas Psicologia do Desenvolvimento; Políticas

Educacionais, organização e funcionamento da escola; Métodos e técnicas de ensino; além da

disciplina Estágio Supervisionado em Geografia: regência, totalizando 405 horas.

A carga horária de estágios está distribuída nas disciplinas indicadas no quadro abaixo:

Quadro 01 - Estágio Curricular Supervisionado

Disciplinas H/A

Estágio Supervisionado I: aspectos psicológicos do desenvolvimento e da aprendizagem do escolar

60

Estágio Supervisionado II: análise da organização e do funcionamento da escola

60

Estágio Supervisionado III: planejamento, execução e avaliação do processo ensino-aprendizagem 105

Estágio Supervisionado em Geografia: regência 180

Total 405

O estágio na licenciatura busca possibilitar ao aluno-estagiário o domínio de

instrumentos teóricos e práticos necessários ao desempenho de suas funções.

Especificamente busca-se, através dessa prática, favorecer a vivência e promover o

desenvolvimento, no campo profissional, dos conhecimentos teóricos e práticos adquiridos no

curso, bem como, favorecer por meio da diversificação dos espaços educacionais, a ampliação

do universo cultural dos estagiários.

Para que a articulação teoria-prática se processe no âmbito do currículo, deve-se seguir

o seguinte regulamento:

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“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Artigo 1º. Para os fins do disposto neste Regulamento, considera-se Estágio Curricular

Supervisionado como um conjunto de atividades de aprendizagem profissional e de ensino sob

a forma de ações instituídas segundo a especificidade do curso, devidamente orientadas,

acompanhadas e supervisionadas pela Universidade e campos de estágio como forma de

desenvolver, associar e documentar:

I. A aplicabilidade e a construção de teorias e instrumentais de conhecimentos;

II. As competências e as habilidades para saber fazer;

III. As atitudes que repercutem no posicionamento pessoal diante das exigências sociais e

profissionais;

IV. A integração teoria/prática vivenciada e inserida em um contexto envolvendo diferentes

visões e dimensões da realidade social, econômica, política, cultural, ética e profissional.

V. A contribuição para uma maior interação Universidade/Escola através de elaboração de

projetos articulados pelas instâncias interessadas visando intervenção e integração entre

Professores das Redes Municipais e Estaduais com os Estagiários da Unesp.

Artigo 2º. O estágio deve fazer parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o

itinerário formativo do educando.

Artigo 3º. O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e

à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e

para o trabalho.

Parágrafo único - O Estágio Supervisionado obedecerá ao exposto nas Diretrizes Curriculares

Nacionais Gerais e de cada curso, ao ordenamento interno da Universidade Estadual Paulista

– Unesp e ao Projeto Político-Pedagógico do Curso de Geografia do Câmpus Experimental de

Ourinhos.

CAPÍTULO II

DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

SEÇÃO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

Artigo 4º. O Estágio Curricular Supervisionado do curso de graduação de Licenciatura em

Geografia da Universidade Estadual Paulista – Unesp, Câmpus experimental de Ourinhos, será

regido por este documento, intitulado: “Diretrizes para o Estágio Supervisionado do Curso de

Licenciatura em Geografia da Unesp – Câmpus de Ourinhos”.

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“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

Artigo 5º. O Estágio Curricular Supervisionado compreende o planejamento, a execução e a

avaliação das ações desenvolvidas no campo de estágio.

Artigo 6º. O Estágio Curricular Supervisionado do curso de Licenciatura em Geografia será

realizado a partir do 5º termo em ambos os períodos, diurno e noturno, com carga horária

correspondente a 405 horas, assim distribuídos:

I- Estágio Supervisionado I: aspectos psicológicos do desenvolvimento e da

aprendizagem do escolar, compreendendo um total de 60 horas;

II- Estágio Supervisionado II: análise da organização e do funcionamento da

escola, compreendendo um total de 60 horas;

III- Estágio Supervisionado III: planejamento, execução e avaliação do

processo ensino-aprendizagem, compreendendo um total de 105 horas;

IV- Estágio Supervisionado em Geografia: regência, compreendendo um total

de 180 horas.

Artigo 7º. O Estágio de Regência será organizado em dois semestres letivos.

Artigo 8º. A realização do Estágio Curricular Supervisionado, obrigatória a todos os estudantes

do curso de Licenciatura em Geografia, deverá ocorrer, preferencialmente, de forma individual.

SEÇÃO II DOS OBJETIVOS DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

Artigo 9º. O Estágio Curricular Supervisionado do curso de Licenciatura em Geografia tem por

objetivos:

I. Possibilitar a formação em ambiente institucional ou comunitário em geral;

II. Propiciar a interação com a realidade profissional e ambiente de trabalho;

III. Articular ensino, pesquisa e extensão;

IV. Desenvolver concepção multidisciplinar e indissociável entre teoria/prática;

V. Garantir o conhecimento, a análise e aplicação de novas tecnologias, metodologias,

sistematizações e organizações de trabalho;

VI. Possibilitar o desenvolvimento do comportamento ético e compromisso profissional,

contribuindo para o aperfeiçoamento profissional e pessoal do estagiário;

VII. Possibilitar a avaliação contínua do respectivo curso subsidiando o colegiado com

informações que permitam adaptações ou reformulações curriculares;

VIII. Promover a integração da Unesp com as escolas das redes municipais e estaduais de

ensino e demais campos de estágio;

IX. Contribuir para o aprimoramento profissional dos professores das respectivas redes, assim

como com o projeto político-pedagógico de cada escola campo de estágio.

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“JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CÂMPUS EXPERIMENTAL DE OURINHOS

CURSO DE GEOGRAFIA

SEÇÃO III DO CAMPO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

Artigo 10. Constituem campo de Estágio Curricular Supervisionado do curso de Licenciatura

em Geografia as instituições de ensino que desenvolvem atividades na Educação Básica.

Artigo 11. Podem ser considerados como campo de Estágio Curricular Supervisionado, desde

que haja acordo entre os professores coordenadores e as instituições colaboradoras, a

existência de infra-estrutura de recursos materiais e humanos e a aceitação das condições de

supervisão e avaliação dos estagiários estabelecidas pela Unesp – Câmpus Experimental de

Ourinhos:

I. As salas comunitárias de ensino profissionalizante ou de alfabetização;

II. Os grupos populacionais específicos que podem ser beneficiados com atividades integradas

entre Universidade e escolas públicas;

III. As atividades de pesquisa e extensão envolvendo a temática educacional;

IV. A elaboração de materiais de auxílio pedagógico-didático;

V. As escolas particulares comprometidas com a qualificação do processo

ensino/aprendizagem.

Artigo 12. O contato com o campo de Estágio Curricular Supervisionado será efetuado pelos

Professores Coordenadores de Estágio do Curso de Licenciatura em Geografia.

SEÇÃO IV

DA ORGANIZAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

Artigo 13. O Estágio Curricular Supervisionado compreenderá, basicamente, as seguintes

etapas:

I – Contato, discussão e elaboração do plano de estágio;

II – Observação, participação e regência;

III – Entrega de relatórios parciais e relatório final.

Artigo 14. As atividades de observação, participação e regência realizadas na escola não

poderão ultrapassar o limite de 6 (seis) horas diárias, e de 30 (trinta) horas semanais.

Artigo 15. Em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de Licenciatura

em Geografia,

§ 1º. A redução de parte de sua carga horária poderá ocorrer apenas nas disciplinas

nas quais haja estágio supervisionado, mediante comprovação de atividade docente na

Educação Básica.

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CURSO DE GEOGRAFIA

§ 2º. Para requerer redução de parte da carga horária do estágio supervisionado deverá

encaminhar ofício ao Coordenador de Estágio, com os devidos comprovantes.

Artigo 16. Os projetos e os relatórios de Estágio Curricular Supervisionado deverão ser

apresentados em conformidade às especificações homologadas pelo respectivo Conselho de

Curso, expressos nos planos das disciplinas de estágio.

SEÇÃO V DA ESTRUTURA DE TRABALHO PARA O ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO NO

ÂMBITO DO CURSO

Artigo 17. As atividades de planejamento, execução e avaliação do Estágio Curricular

Supervisionado serão desempenhadas pela Comissão Assessora de Ensino e pelo professor

titular do componente curricular.

Cabe à Comissão Assessora de Ensino:

I. Apreciar o Regulamento de Estágio do curso;

II. Fazer cumprir a legislação e normas aplicáveis aos estágios.

Artigo 18. Cabe ao professor titular do componente curricular:

I – definir, em conjunto com a Comissão Assessora de Ensino, encaminhamentos

complementares de estágio para o curso;

II – coordenar as atividades didáticas referentes ao componente curricular, bem como

promover articulações com o campo de estágio no que se refere aos aspectos pedagógicos do

estágio;

III – assessorar os acadêmicos na elaboração dos projetos e relatórios de estágio;

IV – avaliar o desempenho do acadêmico estagiário no componente curricular, atribuindo-lhe

uma nota ao final do semestre letivo.

V – acompanhar e realizar observações dos estagiários no campo de estágio, fazendo ao

menos uma observação in situ durante o semestre letivo;

VI – Apreciar proposta de realização de estágios no período de férias ou fora da cidade em que

o curso é oferecido.

VII – apresentar informações quanto ao andamento dos estágios, aos diversos órgãos da

administração acadêmica da Unesp; e

VIII – acompanhar e supervisionar todas as etapas do Estágio Curricular Supervisionado,

observando o que dispõe este Regulamento e demais normas aplicáveis.

SUBSEÇÃO I DAS OBRIGAÇÕES DO ESTAGIÁRIO

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CURSO DE GEOGRAFIA

Artigo 19. São obrigações do acadêmico estagiário:

I – entrar em contato com a entidade-campo na qual serão desenvolvidas as atividades de

estágio, munido do termo de compromisso de estágio;

II – participar de reuniões e atividades de orientação para as quais for convocado, respeitando

os horários e normas estabelecidos;

III – cumprir todas as atividades previstas para o processo de estágio, de acordo com o projeto

pedagógico do curso e o que dispõe este Regulamento;

IV – respeitar os horários e normas estabelecidos na entidade-campo, bem como seus

profissionais e alunos;

V – manter a ética no desenvolvimento do processo de estágio;

VI – cumprir as exigências do campo de estágio e as normas deste Regulamento relativas ao

Estágio Curricular Supervisionado.

SEÇÃO VIII DA AVALIAÇÃO NO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

Artigo 20. A avaliação do estágio é parte integrante da dinâmica do processo de

acompanhamento e controle do estágio, sendo feita de forma sistemática e contínua.

Artigo 21. A avaliação é feita pelo Professor responsável pela disciplina de estágio

supervisionado e pelo profissional que atua nos campos de estágio.

Artigo 22. A avaliação do estágio supervisionado deve considerar as atividades e os objetivos

da disciplina e o constante no Plano de Atividades de Estágio apresentado pelo professor

responsável pela disciplina.

Artigo 23. Para a aprovação em cada um dos componentes curriculares de Estágio Curricular

Supervisionado, o estudante deverá obter nota mínima de 5,0 e freqüência que corresponda à

fração do componente na soma da carga horária total de 405 horas.

CAPÍTULO II

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Artigo 24. O Termo de Compromisso de Estágio é o instrumento que formaliza o estágio entre

unidade concedente do campo de estágio, a unidade formadora e o estagiário, e terá duração

máxima de 2 anos.

Parágrafo único - A assinatura do Termo de Compromisso só ocorrerá após a aprovação do

Plano de Atividades de Estágio pelo Professor responsável pela disciplina do estágio.

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CURSO DE GEOGRAFIA

Artigo 25. Assinam o Termo de Compromisso de Estágio: o responsável pela Unidade

Concedente, o estagiário e o professor responsável pela disciplina do estágio.

Parágrafo único - Nenhum aluno inicia as atividades de estágio sem a assinatura do Termo de

Compromisso.

Artigo 26. O Termo de Compromisso não estabelece existência de vínculo empregatício.

Artigo 27. A Unesp – Câmpus Experimental de Ourinhos, por meio do Coordenador Executivo

do Câmpus, coloca à disposição dos cursos de licenciatura os recursos humanos e materiais

para a adequada execução das atividades previstas neste Regulamento.

Artigo 28. Os casos omissos neste documento, ora denominado “Regulamento para o Estágio

Supervisionado do Curso de Licenciatura em Geografia da Unesp – Câmpus de Ourinhos”

serão decididos pela Comissão Assessora de Ensino em consonância com professor

responsável pelo componente curricular.

Artigo 29. Este Regulamento entra em vigor após a sua aprovação pelos órgãos colegiados do

Câmpus Experimental de Ourinhos.


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